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FICHA TÉCNICA

Calypso 
Insecticida sistémico contra diversas pragas em várias culturas

Formulação/Composição
Suspensão concentrada (SC) com 480 g/L ou 40,4% (p/p) de tiaclopride

O Calypso é um insecticida sistémico pertencente ao grupo químico dos neonicotinoides


à base de tiaclopride e que actua por contacto e ingestão. Actua no sistema nervoso dos
insectos como antagonista do receptor nicotínico da acetilcolina.

UTILIZAÇÕES, DOSES/CONCENTRAÇÕES, ÉPOCAS E CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

Não efectuar mais de dois tratamentos com Calypso para todas as finalidades por
cultura/ciclo cultural. Se for necessário efectuar outro tratamento para qualquer uma das
finalidades, deve-se recorrer a um produto fitofarmacêutico com base em substâncias
activas pertencentes a outros grupos químicos e com diferentes modos de acção.

MODO DE PREPARAÇÃO DA CALDA


Colocar metade da água necessária no depósito do pulverizador. Agitar bem a
embalagem do produto até este ficar homogéneo. Juntar a quantidade
adequada de produto e completar o volume de água, mantendo a agitação.

MODO DE APLICAÇÃO
Calibrar correctamente o equipamento para o volume de calda gasto por ha, de acordo
com o débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho (distância
entrelinhas), com especial cuidado na uniformidade da distribuição da calda.
A quantidade de produto e o volume de calda devem ser adequados à área de aplicação,
respeitando as concentrações indicadas.

Débitos aconselhados: Morangueiro: 500 L/ha; batateira: 700 L/ha; restantes culturas:
1000 L/ha.
PRECAUÇÕES TOXICOLÓGICAS, ECOTOXICOLÓGICAS E AMBIENTAIS

Nocivo por ingestão ou inalação.


Pode provocar uma reacção alérgica cutânea.
Pode provocar sonolência ou vertigens.
Suspeito de provocar cancro.
Pode afectar a fertilidade. Pode afetar o nascituro.
Muito tóxico para os os organismos aquáticos com efeitos duradouros.
Ficha de segurança fornecida a pedido.

Perigo

Pedir instruções específicas antes da utilização.


Evitar respirar as poeiras/fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.
Não comer, beber ou fumar durante a utilização deste produto.
Utilizar apenas ao ar livre ou em locais bem ventilados.
Usar luvas de protecção/vestuário de protecção/protecção ocular/protecção facial.
Em caso de exposição ou de indisposição: contacte um CENTRO DE INFORMAÇÃO
ANTIVENENOS ou um médico.
Eliminar o conteúdo/embalagem em local adequado à recolha de resíduos perigosos.
Não contaminar a água com este produto ou com a sua embalagem.
Para protecção dos organismos aquáticos respeitar uma zona não pulverizada de 10 m
em ameixeira, cerejeira, macieira, pereira e pessegueiro em relação às águas de
superfície. Para as restantes culturas, para protecção dos organismos aquáticos, não
aplicar em terrenos agrícolas adjacentes a águas de superfície.

Intervalo de segurança: 3 dias em morangueiro, meloeiro (ar livre), framboesa, amora,


groselheira e mirtilo; 14 dias em ameixeira, amendoeira, aveleira, castanheiro,
damasqueiro, figueira, nogueira, cerejeira, macieira, oliveira, pereira, pera nashi,
marmeleiro e pessegueiro; 21 dias em batateira.

Em caso de intoxicação, contactar o Centro de Informação Antivenenos.


Tel.: 808 250 143

FT: 21215

NOTA: As informações contidas nesta Ficha Técnica não dispensam a leitura


atenta do rótulo da embalagem.
Época e condições de aplicação
Cultura Finalidade Concentração Dose (Máx. 2 aplicações por cultura e ciclo cultural)
(ml/hl) (ml/ha)

ameixeira afídeo-farinhento
(Hyalopterus pruni) 15-20 ml/hl 150-200 Aplicar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
ml/ha
bichado-das-
ameixas (Cydia 25 ml/hl 250 Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos
funebrana) ml/ha Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios
larvares. Aplicação em pós-floração.

carocho-negro ou
cabeça-de-prego
(Capnodis Ao aparecimento dos adultos. Repetir se necessário.
tenebrionis)
cochonilhas 25 ml/hl 250
(Eulecanium spp., ml/ha Ao aparecimento das ninfas jovens após a sua
Parthenolecanium eclosão. Repetir se necessário.
corni)
hoplocampa
(Hoplocampa 15 ml/hl 150 Queda das pétalas e se houve ataque no ano anterior.
minuta) ml/ha Repetir se necessário.

piolho-castanho-da-
ameixeira
(Brachycaudus
spp.) 15-20 150-200 Aplicar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
piolho-verde (Myzus ml/hl ml/ha
persicae)

traça-oriental
(Grapholita 25 250 Ao aparecimento da praga. Repetir se necessário.
molesta) ml/hl ml/ha Aplicação em pós-floração.

amendoeira afídeo farinhento


(Hyalopterus pruni), 25 250
afídeo verde ml/hl ml/ha Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
(Brachycaudus
amygdalinum)

anarsia (Anarsia 25 250 Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos


lineatella) ml/hl ml/ha Agrícolas ou com base no voo dos adultos capturados
em armadilha sexual. Repetir se necessário.

antónomos
(Anthonomus 25 250 Tratar ao aparecimento da praga. Repetir se
amygdali) ml/hl ml/ha necessário.

bichado (Cydia 25 250 Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos


pomonella) ml/hl ml/ha Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios
larvares.

piolho-negro-do-
pessegueiro 15 150
(Brachycaudus ml/hl ml/ha Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
persicae)

traça-oriental 25 250 Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos


(Grapholita ml/hl ml/ha Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios
molesta) larvares.

amora afídeos (Aphis sp.)


25 250 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
ml/hl ml/ha
cochonilhas
(Coccus 25 250 Ao aparecimento das ninfas jovens após a sua
hesperidum) ml/hl ml/ha eclosão. Repetir se necessário.
lagartas-
desfoliadoras
(Spodoptera 25 250 Tratar a partir da abertura dos gomos antes do
littoralis, ml/hl ml/ha aparecimento da 1ª flor, em presença da praga.
Spodoptera exigua,
Chrysodeixis
chalcites)
aveleira afídeos (Corylobium
avellanae, Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
Myzocallis coryli)
25 250
ml/hl ml/ha
balanino (Curculio Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos
nucum) Agrícolas. Tratar ao aparecimento dos adultos. Repetir
se necessário 14 dias depois.

batateira

30 ml/hl
Esta
epitrix (Epitrix concentração é 150 Aplicar o produto ao aparecimento dos primeiros
similaris) para ml/ha adultos. Repetir se necessário.
um volume de
calda de 500
L/ha.

14-21 ml/hl
Esta
escaravelho concentração é 100-150
(Leptinotarsa para ml/ha Aplicar o produto ao aparecimento das primeiras
decemlineata) um volume de larvas. Repetir se necessário.
calda de 700
L/ha.

castanheiro
afídeos (Myzocallis 25 250 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
castanicola) ml/hl ml/ha

balanino (Curculio 25 250 Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos


elephas) ml/hl ml/ha Agrícolas. Tratar ao aparecimento dos adultos. Repetir
se necessário 14 dias depois.

bichado (Cydia 25 250 Pulverizar ao aparecimento da praga, em Agosto-


splendana) ml/hl ml/ha Setembro, quando o fruto está em crescimento.

cerejeira afídeos ou piolho-


negro-da-cerejeira 20 200 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
(Myzus cerasi) ml/hl ml/ha

carocho-negro ou
cabeça-de-prego Ao aparecimento dos adultos. Repetir se necessário.
(Capnodis
tenebrionis)
25 250
mineira-sinuosa ml/hl ml/ha Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos
(Lyonetia clerkella) Agrícolas. Privilegiar as aplicações à 2ª geração que
são as mais prejudiciais para o calibre e qualidade do
fruto. Repetir se necessário.
mosca-da-cereja 25 250 Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos
(Rhagoletis cerasi) ml/hl ml/ha Agrícolas. Aplicar 5 dias após o início do voo
(posicionamento ovicida-larvicida precoce).

traça-da-cereja
(Cheimatobia 25 250 Ao aparecimento da praga. Repetir se necessário.
brumata) ml/hl ml/ha

damasqueiro afídeos
(alperceiro) (Brachycaudus 25 250 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
prunicola, ml/hl ml/ha Aplicação em pós-floração.
Hyalopterus pruni)

Intervir na presença de rebentos minados na 1ª


anársia (Anarsia 25 250 geração depois da identificação da anarsia. Nas
lineatella) ml/hl ml/ha gerações seguintes posicionar o Calypso 8-10 dias
após o pico de voo. Controla simultaneamente a traça
oriental e afídeos. Aplicação em pós-floração.

Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos


bichado (Cydia sp.) 25 250 Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios
ml/hl ml/ha larvares. Aplicação em pós-floração.

carocho-negro ou
cabeça-de-prego 25 250 Ao aparecimento dos adultos. Repetir se necessário.
(Capnodis ml/hl ml/ha
tenebrionis)
cochonilhas
(Parthenolecanium 25 250 Ao aparecimento das ninfas jovens após a sua
corni) ml/hl ml/ha eclosão. Repetir se necessário.

figueira
mosca-negra-do- 25 250
figo (Lonchaea ml/hl ml/ha Ao aparecimento da praga. Repetir se necessário.
aristella)

framboesa
25 250
afídeos (Aphis sp.) ml/hl ml/ha Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.

lagartas-
desfoliadoras
(Helicoverpa 25 250 Tratar a partir da abertura dos gomos antes do
armigera, ml/hl ml/ha aparecimento da 1ª flor. Repetir se necessário.
Spodoptera
littoralis)
groselheira
afídeos (Aphis sp.) 20 200 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
ml/hl ml/ha
macieira afídeos (Aphis
gossypii, Aphis
spiraecola,
Macrosiphum 25 250 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
euphorbiae, Myzus ml/hl ml/ha
persicae,
Rhopalosiphum
insertum)
antónomos ou
gorgulho-da-folha- 25 250 Podem ser necessários 2 tratamentos antes de
da-macieira ml/hl ml/ha aparecer a 1ª flor.
(Anthonomus
pomorum)
Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos
bichado (Cydia 20 200 Agrícolas. Na sua ausência tratar em zonas de
pomonella) ml/hl ml/ha ocorrência da praga após aparecerem os primeiros
frutos. Em tratamentos no cedo a temperatura
crepuscular deve ser superior a 15ºC.

cochonilha-vírgula 25 250 Ao aparecimento das ninfas jovens após a sua


(Lepidosaphis ulmi) ml/hl ml/ha eclosão. Repetir se necessário.

hiponomeuta
(Yponomeuta 25 250 Ao aparecimento da praga. Repetir se necessário.
malinellus) ml/hl ml/ha

hoplocampa
(Hoplocampa 25 250 Ao aparecimento das larvas jovens após a sua
testudinea) ml/hl ml/ha eclosão. Repetir se necessário.

lagartas-mineiras-
das-folhas
(Stigmella malella,
Leucoptera 25 250 Ao aparecimento da praga. Repetir se necessário.
malifoliella, ml/hl ml/ha
Phyllonorycter
blancardella)
piolho-cinzento
(Dysaphis 20 200 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
plantaginea) ml/hl ml/ha
piolho-verde ou
afídeo verde (Aphis 20 200 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
pomi) ml/hl ml/ha

marmeleiro
afídeos (Aphis 20 200 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
pomi) ml/hl ml/ha

Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos


bichado-da-fruta 25 250 Agrícolas. Na sua ausência tratar em zonas de
(Cydia pomonella) ml/hl ml/ha ocorrência da praga após aparecerem os primeiros
frutos. Em tratamentos no cedo a temperatura
crepuscular deve ser superior a 15ºC.

hoplocampa
(Hoplocampa 25 250 Ao aparecimento das larvas jovens após a sua
brevis) ml/hl ml/ha eclosão. Repetir se necessário.

lagartas-mineiras-
das-folhas
(Lyonetia clerkella,
Leucoptera Intervenção à queda das pétalas em função dos danos
malifoliella, 25 250 observados no ano anterior e dos níveis económicos
Phyllonorycter ml/hl ml/ha de ataque.
blancardella,
Phyllonorycter
corylifoliella)
meloeiro afídeos (Aphis
(ar livre) gossypii, Myzus 20 200 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
persicae) ml/hl ml/ha
moscas-brancas
(Trialeurodes 20 200 Ao aparecimento da praga. Repetir se necessário.
vaporariorum, ml/hl ml/ha
Bemisia tabaci)
mirtilo
afídeos (Aphis spp.) 25 250 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
ml/hl ml/ha

cochonilhas (Iceria
purchasi) 25 250 Ao aparecimento das ninfas jovens após a sua
ml/hl ml/ha eclosão. Repetir se necessário.

morangueiro

40 ml/hl
afídeos Esta 200
(Chaetosiphon concentração é ml/ha Aplicar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
fragaefolli) para
um volume de
calda de 500
L/ha.

mosca-branca
(Trialeurodes 25 250 Ao aparecimento da praga. Repetir se necessário.
vaporariorum) ml/hl ml/ha

nogueira
Aplicar ao início do voo dos adultos. Com acção
bichado (Cydia 25 250 ovicida e larvicida. O tratamento à 1ª geração do
pomonella) ml/hl ml/ha bichado permite controlar simultaneamente afídeos e
ninfas jovens de cochonilhas. Repetir se necessário.

cochonilhas
(Lecanium corni, 25 250 Ao aparecimento das ninfas jovens após a sua
Lepidosaphes ml/hl ml/ha eclosão. Repetir se necessário.
beckii)

piolho-da-nogueira
(Chromaphis 25 250 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
juglandicola) ml/hl ml/ha

oliveira
Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos
mosca-da-azeitona 20-25 200-250 Agrícolas. Na sua ausência aplicar o produto quando
(Bactrocera oleae) ml/hl ml/ha se observarem as primeiras posturas. Se necessário
repetir 21 dias depois.

pereira e afídeos (Aphis


pera nashi pomi, Longiunguis 20 200 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
pyrarius, Dysaphis ml/hl ml/ha
pyri)
antónomos
(Anthonomus pyri) 25 250 Tratar em presença da praga. Podem ser necessários
ml/hl ml/ha 2 tratamentos antes de aparecer a 1ª flor.

Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos


bichado-da-fruta 20 200 Agrícolas. Na sua ausência tratar em zonas de
(Cydia pomonella) ml/hl ml/ha ocorrência da praga após aparecerem os primeiros
frutos. Em tratamentos no cedo a temperatura
crepuscular deve ser superior a 15ºC.

hoplocampa
(Hoplocampa 25 250 Ao aparecimento das larvas jovens após a sua
brevis) ml/hl ml/ha eclosão. Repetir se necessário.
lagartas-mineiras-
das-folhas
(Lyonetia clerkella,
Leucoptera 25 250 Intervenção à queda das pétalas em função dos danos
malifoliella, ml/hl ml/ha observados no ano anterior e dos níveis económicos
Phyllonorycter de ataque.
blancardella,
Phyllonorycter
corylifoliella)

psila (Cacopsylla 20 200 Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário.


pyri) ml/hl ml/ha

pessegueiro afídeos
(Brachycaudus
persicae, 15-20 150-200 Aplicar ao início dos ataques. Repetir se necessário.
Brachycaudus ml/hl ml/ha
prunicola,
Hyalopterus pruni,
Myzus persicae)

Intervir na presença de rebentos minados na 1ª


anarsia (Anarsia 25 250 geração depois da identificação da anarsia. Nas
lineatella) ml/hl ml/ha gerações seguintes posicionar o Calypso 8-10 dias
após o pico de voo. Controla simultaneamente a traça
oriental e afídeos. Aplicação em pós-floração.

Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos


bichado (Cydia 25 250 Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios
funebrana) ml/hl ml/ha larvares. Aplicação em pós-floração. Repetir se
necessário.
carocho-negro ou
cabeça-de-prego 25 250 Ao aparecimento dos adultos. Repetir se necessário.
(Capnodis ml/hl ml/ha
tenebrionis)

Aplicar ao início dos ataques, posicionado 5 a 7 dias


traça-oriental-do- 25 250 após o pico de voo. Renovar a aplicação 10-12 dias
pessegueiro ml/hl ml/ha depois ou menos no caso de forte pressão da praga.
(Grapholita Controla simultaneamente a anársia. Aplicação em
molesta) pós-floração.

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