Você está na página 1de 148

Aplicação em gerador de

energia

MANUAL DE
REPARAÇÕES
EXCELÊNCIA TECNOLÓGICA

CURSOR 8 - 13

Edição Setembro 2009 - Versão 3


Serie CURSOR 8-13

ADVERTÊNCIA

A presente documentação constitui somente um suporte didático.


Pela natureza e constante evolução do produto, algum conteúdo desta publicação
poderá estar desatualizado.

Para intervenções e reparações referir-se ao manual de reparações.

A FPT declina de qualquer responsabilidade por erros eventuais de omissão caudados por
operações ou intervenções erradas nos motores.

DOCUMENTAÇÃO DIDÁTICA NÃO SUJEITA A ATUALIZAÇÕES

3
ÍNDICE página

CODIFICAÇÃO TÉCNICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6
CODIFICAÇÃO COMERCIAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
RELAÇÃO ENTRE CODIFICAÇÃO TÉCNICA E COMERCIAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
DADOS TÉCNICOS DO MOTOR CURSOR 8. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
DADOS TÉCNICOS DO MOTOR CURSOR 13. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
DETALHES DO MOTOR CURSOR 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
DETALHES DO MOTOR CURSOR 13. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
COMPONENTES PRINCIPAIS DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24
SISTEMA DE INJEÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
COMANDO DE DISTRIBUIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .48
LUBRIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
ARREFECIMENTO DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59
SUPERALIMENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .62
LAYOUT DOS CIRCUITOS DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
REGULAGENS ESPECÍFICAS DOS MOTORES CURSOR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .68
PARTE ELÉTRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
INSTALAÇÃO ELÉTRICA - ESQUEMA EM BLOCOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .76
CENTRAL DA INTERFACE DO MOTOR COM QUADRO MANUAL - AUTOMÁTICO . . . . . . .78
PRINCIPAIS COMPONENTES ELÉTRICOS NO MOTOR PARA QUADRO MANUAL –
AUTOMÁTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .84
PRINCIPAIS COMPONENTES ELÉTRICOS NO MOTOR CURSOR 8. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
PRINCIPAIS COMPONENTES ELÉTRICOS NO MOTOR CURSOR 13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .86
SISTEMA EDC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
DIAGNOSE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .108
DADOS E FOLGAS DE MONTAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .120
ESQUEMA ELÉTRICO DO GRUPO GERADOR GE CURSOR 250E. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .126
ESQUEMA ELÉTRICO DO GRUPO GERADOR GE CURSOR 300E/350E/400E. . . . . . . . . . . 136
FIAÇÃO ELÉTRICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .146
Serie CURSOR 8-13

CODIFICAÇÃO TÉCNICA

6
Serie CURSOR 8-13

CODIFICAÇÃO COMERCIAL

G-DRIVE

 
 
2 para 200 kW




S = standard
B = Marítimo
G = Gás
 
 

E = Eletrônico
M = Mecânico
R = Regulador eletrônico
 

A = Natural
S = Sobrealimentado
T = Sobrealimentado com intercooler ar/ar
W = sobrealimentado com intercooler ar/água
 
 
 

Litros por cilindrada > 10 litros
Litros X 10 por cilindrada < 10 litros
Número de cilindros por VETOR
Para NEF o primeiro número é também o nº cilindros






GENSET

    


 
E = Eletrônico
M = Mecânico
R = Regulador eletrônico

  



 


  
GE = Aberto
GS = Insonorizado
GB = Marítimo
GG = Gás

7
Serie CURSOR 8-13

RELAÇÃO ENTRE CODIFICAÇÃO TÉCNICA E COMERCIAL

CODIFICAÇÃO TÉCNICA CODIFICAÇÃO COMERCIAL


F2BE0685A*B301 BCursor 78 TE2A
F3BE0685C*B001 BCursor 13 TE2A
GENSET
F3BE0685B*B001 BCursor 13 TE2A
F3BE0685A*B001 BCursor 13 TE3A
F2BE0685A*B301 GE Cursor 78 250E
F3BE0685C*B001 GE Cursor 13 300E
GENSET
F3BE0685B*B001 GE Cursor 13 350E
F3BE0685A*B001 GE Cursor 13 400E

DADOS TÉCNICOS DO MOTOR CURSOR 8

Tipo F2B

Diesel a 4 tempos
Ciclo de alimentação Sobrealimentação com after
de injeção cooler
Direta

Número de cilindros 6 em linha

Diâmetro mm 115

Curso mm 125

Cilindrada total cm2 7790

Taxa de compressão 16 ± 0.8

Mercado Europa
Potênciaa máxima 234.8 (319,2)
kW (CV) 1500 / 50 Hz
gin/min (Hertz)

8
Serie CURSOR 8-13

1494,5 (152,28)
1500

257,3 (249,9)
1800 / 60 Hz

1365,2 (139,1)
1800

DADOS TÉCNICOS DO MOTOR CURSOR 8

Tipo F2B

DISTRIBUIÇÃO
Início antes do P.M.S. A 17°
Após P.M.I B 31°

Início antes do P.M.S. C 48°


Após P.M.I D 9°

Para controle de fasamento


-
-
De funcionamento
0,40÷0,50
0,40÷0,50
Mediante bomba de
alimentação – filtros
ALIMENTAÇÃO
Com injetoresPDE 30 de regulagem
Injeção tipo Bosch eletrônica. Injetores – bomba
comandadas pela árvore comando de
válvulas

Pulverizador tipo DLLA 143P894

9
Serie CURSOR 8-13

Ordem de ignição 1–4–2–6–3–5

Pressão de injeção bar 1500

SOBRELIMENTAÇÃO
Holset HX40W
Turbocompressor tipo:

Forçada mediante bomba de


LUBRIFICAÇÃO engrenagens, válvula limitadora
de pressão, filtro de óleo

Pressão de óleo com motor quente


(100 °C ± 5 °C):
em rotação mínima bar
4
em rotação máxima bar
5

REFRIGERAÇÃO Com liquido

Comando bomba d’água:


Mediante correia
Termostato:
início da abertura: -

10
Serie CURSOR 8-13

DADOS TÉCNICOS DO MOTOR CURSOR 13

F3BE0685
Tipo
C*B001 E*001 A*B001

Diesel 4 tempos Diesel 4 tempos Diesel 4 tempos


Ciclo de alimentação de Sobrealimentado Sobrealimentado Sobrealimentado
injeção com aftercooler com aftercooler com aftercooler
Direta Direta Direta

Número de cilindros 6 em linha 6 em linha 6 em linha

Diâmetro mm 135

Curso mm 150

Cilindrada
12880
total cm³

Taxa de compressão 16,5 ± 0.8

Mercado Europa
Potência máxima 295 (420) 345 (469) 400 (544)
kW (CV) 1500 / 50 Hz 1500 / 50 Hz 1500 / 50 Hz
giri/min (Hertz)

Mercado Europa
Potência máxima 1879 (191,4) 2198 (223,9) 2548 (259,6)
kW (CV) 1500 1500 1500
giri/min (Hertz)

Mercado Europa
Potência máxima - - 420 (571,2)
kW (CV) - - 1800 / 60 Hz
giri/min (Hertz)

Mercado Europa
Potência máxima - - 2229,5 (227,18)
kW (CV) - - 1800
giri/min (Hertz)

11
Serie CURSOR 8-13

F3BE0685
Tipo
C*B001 C*B001 C*B001

DISTRIBUIÇÃO

Início antes do P.M.S. A 19°


Após o P.M.I B 36°

Início antes do P.M.S. C 50°


Após o P.M.I D 9°

Para controle de fasamento

De funcionamento

Mediante bompa de
ALIMENTAÇÃO alimentação – filtros

Com injetor PDE de regulagem eletrônica.


Injeção tipo Bosch Injteores - bomba comandada por comando de
cames.

Pulverizador tipo -

Ordem de ignição 1–4–2–6–3–5

Pressão de injeção bar 1500

12
Serie CURSOR 8-13

F3BE0685
Tipo
C*B001 C*B001 C*B001

SOBREALIMENTAÇÃO
Holset HX60W
Turbocompressor tipo:

Forçada mediante bomba de engrenagens,


LUBRIFICAÇÃO
valvula limitadora de pressão, filtro óleo
Pressão óleo com motor quente
(100 °C ± 5 °C):

marcha lenta mínima bar 4

marcha lenta máxima bar 5


REFRIGERAÇÃO Com liquido

Comando bomba d’água: Mediante correia

Termostato:
80
Início da bpertura °c

13
Serie CURSOR 8-13

DETALHES DO MOTOR CURSOR 8

Vista lateral esquerda (cursor 8)

1. Filtro e válvula blow by


2. Coletor de descarga
3. Sensor do virabrequim
4. Filtro de óleo
5. Suporte filtro óleo com trocador de calor
6. Bomba dágua
7. Turbocompressor

14
Serie CURSOR 8-13

Vista lateral direita (cursor 8)

1. Pré-filtro combustível
2. Sensor de temperatura e de pressão no coletor de admissão
3. Alternador
4. Central eletrônica
5. Motor de partida
6. Bomba de alimentação do combustível
7. Sensor do comando de distribuição
8. Bomba para substituição do óleo do motor
9. Filtro de combustível

15
Serie CURSOR 8-13

Vista frontal (CURSOR 8)

1. Descarga
2. Coletor de escapamento
3. Bomba d’água
4. Tensor automático
5. Alternador

16
Serie CURSOR 8-13

Vista traseira (CURSOR 8)

1. Filtro combustível
2. Bomba para substituição do óleo do motor
3. Tampa de distribuição com filtro e válvula blow by
4. Janela para aplicação da ferramenta de rotação do volante do motor
5. Furo de inspeção para posicionamento do volante do motor durante o fasamento
6. Volante
7. Atudador wastegate

17
Serie CURSOR 8-13

Vista superior (CURSOR 8)

1. Bocal de introdução do óleo do motor


2. Turbocompressor
3. Coletor de escape
4. Vareta medidora do óleo do motor
5. Coletor de admissão

18
Serie CURSOR 8-13

DETALHES DO MOTOR CURSOR 13

Vista lateral esquerda (cursor 13)

1. Filtro e válvula blow by


2. Coletor de escape
3. Sensor virabrequim
4. Filtros de óleo
5. Suporte filtro óleo com trocador de calor
6. Bomba d’água
7. Turbocompressor

19
Serie CURSOR 8-13

Vista superior (CURSOR 13)

1. Pré-filtro combustível
2. Alternador
3. Bomba para substituição do óleo do motor
4. Central eletrônica
5. Motor de partida
6. Bomba de alimentação de combustível
7. Filtro combustível
8. Bomba para substituição do óleo do motor
9. Sensor de temperatura e de pressão sobre o coletor de admissão

20
Serie CURSOR 8-13

Vista frontal (CURSOR 13)

1. Turbocompressor
2. Bomba d’água
3. Tensor automático
4. Alternador

21
Serie CURSOR 8-13

Vista posterior (CURSOR 13)

1. Tampa de distribuição com filtro e válvula blow by


2. Bomba de alimentação de combustível
3. Janela para aplicação da ferramenta de rotação do volante do motor
4. Furo de inspeção para posicionamento do volante do motor durante o fasamento
5. Filtros de óleo
6. Volante

22
Serie CURSOR 8-13

Vista superior (CURSOR 13)

1. Bocal para substituição do óleo do motor


2. Turbocompressor
3. Coletor de escape
4. Vareta medidora de óleo do motor
5. Coletor de admissão

23
Serie CURSOR 8-13

COMPONENTES PRINCIPAIS DO MOTOR

Bloco e camisas dos cilindros

A estrutura é constituída pelo bloco e pelo chamado sub-bloco “costurado”; a vedação entre o
bloco e o sub-bloco é assegurada por uma camada de vedante.
As sedes dos munhões são usinadas com as duas partes do bloco acopladas.

No bloco são montadas, em banho, as camisas dos cilindros que são intercambiáveis e
retiráveis.
A vedação de água é realizada mediante 3 anéis de borracha montados na parte inferior das
camisas dos cilindros.
A saliência das camisas dos cilindros é regulável utilizando apropriados calços fornecidos de
reposição. A particular tecnologia com a qual é realizado o acabamento interno das camisas,
unida à estrutura de camisa e bloco que não permite deformações da mesma, permite obter
um consumo de óleo do motor excepcionalmente contido.
O diâmetro interno das camisas é selecionado na origem em duas classes de tolerância:
classe A e classe B.
Na fábrica, a cada camisa é acoplado um pistão de classe correspondente.

24
Serie CURSOR 8-13

Visando permitir um intervalo de manutenção mais estendido, o resfriamento das camisas


dos cilindros do Cursor 13 é otimizado, com uma circulação diferente da água em função das
zonas quentes e frias das camisas.

Controle da saliência

Controlar a saliência aplicando a ferramenta apropriada (2) e apertando o parafuso (1) no


torque de 170 Nm (Cursor 8) ou 225 Nm (Cursor 13).
Medir, mediante comparador (3), se a saliência da camisa dos cilindros em relação ao plano
de apoio dos cabeçotes, é de 0,035 ÷ 0,065 mm (Cursor 8) ou 0,045 ÷ 0,075 (Cursor 13);
em caso contrário, substituir o anel de regulagem escolhendo entre aqueles disponíveis de
reposição com calço adequado.
Substituir sempre os anéis de vedação de água.

25
Serie CURSOR 8-13

Árvore de manivelas

A árvore de manivelas é de aço, com contrapesos integrais.


Os munhões e moentes são endurecidos com têmpera a indução.
É suportada por casquilhos, o último dos quais, em proximidade do volante do motor, tem os
encostos laterais integrados.
A disposição das manivelas desta árvore realiza uma ordem de combustão diferente daquela
típica dos motores FPT tradicionais com 6 cilindros em linha.

Ordem de combustão dos motores Cursor 1 – 4 – 2 – 6 – 3 – 5

Os munhões e moentes da árvore e os casquilhos são selecionados em 3 classes de tolerância


no calço, com uma diferença de 1 centésimo de mm de uma classe para a outra.
Na fase de revisão, é necessário escolher cuidadosamente a classe dos casquilhos a serem
montados em cada munhão e moente, com o objetivo de conter a folga radial dentro dos
limites prescritos.
Esta operação está descrita mais adiante, no capítulo apropriado.

A. Mancal dianteiro
B. Engrenagem de comando da distribuição (lado traseiro)

Os casquilhos do mancal fixo e de biela do Cursor 13 são reforçados mecanicamente através


de difusão de pó cerâmico no material anti-fricção, com o objetivo de atender ao objetivo de
maior durabilidade.

26
Serie CURSOR 8-13

Seleção dos casquilhos

A seleção dos casquilhos consiste em cruzar nas apropriadas tabelas os dados verificados
nas marcações presentes no bloco, na árvore de manivelas e nas bielas.

As marcações apresentam a classe de tolerância resultante da usinagem mecânica:


- das sedes dos casquilhos do mancal fixo do bloco
- dos munhões e moentes da árvore de manivelas
- das sedes dos casquilhos das bielas.

O objetivo desta operação é conter a folga radial da árvore de manivelas dentro de limites
muito restritos, a fim de reduzir a rumorosidade.

As setas indicam as zonas onde são feitas as marcações

27
Serie CURSOR 8-13

Seleção dos casquilhos do mancal fixo e de biela

Esta operação permite identificar o tipo de casquilho a ser montado em cada um dos munhões
e moentes da árvore (os casquilhos podem ser também de classe diferente de um munhão/
moente ao outro.

Em função de sua espessura, os casquilhos de reposição são classificados em duas classes


de tolerância, identificadas por uma marca de cor (vermelha ou verde). Naturalmente, além da
cor, são caracterizados por número de reposição diferente para as várias classes de tolerância
e para as várias majorações.

As duas classes de espessura possuem entre si uma diferença de 0,01 mm. A figura ilustra
as características dos casquilhos disponíveis de reposição, na medida padrão (STD) e nas
majorações admitidas (+0,127, + 0,254, + 0,508 mm).

Verificação preliminar dos dados para a seleção

A seleção dos casquilhos consiste essencialmente em verificar alguns dados estampados na


árvore de manivelas, bloco e biela, e cruzá-los nas tabelas apropriadas.

Para cada um munhão e moente da árvore de manivelas, devem ser feitas as seguintes
operações:

Munhões
- verificar a classe de diâmetro da sede no bloco
- verificar a classe de diâmetro do munhão
- usar a relativa tabela para determinar a classe de casquilhos a montar

Moentes
- verificar a classe de diâmetro da sede na biela
- verificar a classe de diâmetro do moente
- usar a relativa tabela para determinar a classe de casquilhos a montar

28
Serie CURSOR 8-13

Casquilho de biela (munhões/moentes com diâmetro nominal)

29
Serie CURSOR 8-13

Casquilho do mancal fixo (munhões/moentes com diâmetro nominal)

30
Serie CURSOR 8-13

Seleção da classe de diâmetro das sedes no bloco (munhões/moentes com


diâmetro nominal)

Na parte dianteira do bloco, nas posições indicadas (figura no alto) estão marcadas duas
séries de dígitos:
- um número de quatro dígitos que representa o número de acoplamento do bloco com o
respectivo sub-bloco.
- Os sete dígitos que se seguem, tomados individualmente, representam a classe de diâmet-
ro de cada sede.
- As possíveis classes são 1, 2 ou 3.

31
Serie CURSOR 8-13

Seleção da classe de diâmetro dos munhões e moentes

- Na árvore de manivelas, na posição indicada pela seta (figura no alto) estão marcadas três
séries de dígitos;
- o primeiro número, de cinco dígitos, representa o número de série da árvore.
- abaixo deste número, à esquerda, uma série de seis dígitos se refere aos moentes e é
precedida por um dígito isolado: o dígito isolado indica o estado dos moentes )1= STD, 2=
0,127), os outros seis dígitos, tomados individualmente, representam a classe de diâmetro
de cada um dos moentes ao qual se referem (figura abaixo)
- a série de sete dígitos, à direita, refere-se aos munhões e é precedida por um dígito isolado;
o dígito isolado indica o estado dos munhões (1=STD, 2= 0,127), os outros sete dígitos,
tomados individualmente, representam a classe de diâmetro de cada um dos munhões ao
qual se referem (figura abaixo).

32
Serie CURSOR 8-13

33
Serie CURSOR 8-13

Seleção dos casquilhos do mancal fixo (munhões/moentes com diâmetro


nominal)

Após verificar, para cada munhão, a classe de diâmetro da sede no bloco e a classe de diâmetro
do munhão, cruzam-se estes dados na tabela, obtendo, no ponto de cruzamento, o tipo de
casquilhos adotados.

34
Serie CURSOR 8-13

Seleção dos casquilhos do mancal fixo (munhões/moentes retificados)

Se os munhões/moentes tiverem sido retificados, o procedimento até aqui descrito não pode ser
aplicável. Neste caso, é necessário certificar-se de que o novo diâmetro dos munhões/moentes
seja aquele indicado na tabela e montar o único tipo de casquilhos previstos para a diminuição em
objeto.

35
Serie CURSOR 8-13

36
Serie CURSOR 8-13

Seleção dos casquilhos de biela (munhões/moentes com diâmetro nominal)

O corpo da biela, na posição A, possui três marcações:


1) Letra indicadora da classe de peso
2) Número indicador da seleção do diâmetro da sede do casquilho da cabeça da biela

CLASSE F2B F3B


1 77,000 ÷ 77,010 mm 94,000 ÷ 94,010 mm
2 77,011 ÷ 77,020 mm 94,011 ÷ 94,020 mm
3 77,021 ÷ 77,030 mm 94,021 ÷ 94,030 mm

3) Números de acoplamento capa-biela

VISTA “A”

37
Serie CURSOR 8-13

Vermelho

Vermelho

Vermelho Vermelho

Vermelho Vermelho

38
Serie CURSOR 8-13

Selezione semicuscinetti di biella (perni rettificati)

Qualora i perni siano stati rettificati la procedura fin qui descritta non può essere applicata.
In questo caso, occorre verificare (per ognuna delle minorazioni) in quale campo di tolleranza
si colloca il nuovo diametro dei perni di biella e montare i semicuscinetti individuati in base
alla relativa tabella.

Vermelho/preto

Verde/preto

Verde/preto Verde/preto Verde/preto

Verde/preto Verde/preto Verde/preto

Vermelho/preto Verde/preto Verde/preto

Vermelho/preto Verde/preto Verde/preto

Vermelho/preto Vermelho/preto Vermelho/preto

Vermelho/preto Vermelho/preto Vermelho/preto

Vermelho

Vermelho Vermelho Vermelho

Vermelho Vermelho Vermelho

Vermelho Vermelho

Vermelho Vermelho

39
Serie CURSOR 8-13

Vermelho

Vermelho
Vermelho

Vermelho Vermelho
Vermelho Vermelho

40
Serie CURSOR 8-13

Anéis de vedação da árvore de manivelas

Os anéis de vedação dianteiro e traseiro são do tipo “Rotostat” de encaixe.


São constituídos por uma chapa (C) encaixada diretamente na árvore de manivelas, por
uma borda de vedação (B) e por um corpo externo (A) encaixado na apropriada sede da
tampa dianteira ou da capa de cobertura do volante do motor.

Este tipo de guarnição oferece a vantagem de realizar a vedação na chapa (no ponto D),
e, portanto, não é influenciada pelas oscilações radiais da árvore. Para a desmontagem ou
remontagem de tais guarnições, é necessário utilizar as ferramentas específicas.

A Parte encaixada na tampa


B Borda de vedação
C Parte encaixada na árvore
D Zona da vedação axial

41
Serie CURSOR 8-13

Bielas

Do tipo com corte oblíquo, são estampadas em aço, com brochagem nas superfícies de
acoplamento entre a haste e capa.
Na biela estão estampados os dados relativos à classe de peso, à classe de seleção do
diâmetro da sede dos casquilhos, e os números de acoplamento da haste e capa.

Vista A

1. Letra indicadora da classe de peso

2. Letra indicadora da classe de seleção


das sede dos casquilhos

3. Números de acoplamento biela - capa

Pistões

Os pistões são equipados com três anéis elásticos: o primeiro, de vedação, com seção
trapezoidal; o segundo, de vedação, em unha; o terceiro, raspador de óleo.
São em liga de alumínio de forma elipsoidal; na cabeça do pistão está construída a câmara
de combustão de alta turbulência.
Para reduzir a contaminação do óleo do motor nos motores, foi adotada a nova câmara de
combustão. Além disto, o novo pistão permite também uma melhor distribuição das cargas,
maior durabilidade e confiabilidade e reduzir as intervenções de manutenção.

42
Serie CURSOR 8-13

Seção do bloco com correto posicionamento da biela - pistão

1. Conjunto biela - pistão

2. Zona de estampagem na cabeça do pistão


do ideograma de posição de montagem e
classe de seleção

3. Zona de estampagem na biela

43
Serie CURSOR 8-13

Árvore da distribuição

A árvore da distribuição gira sobre 7 suportes integrais (sem mancal removível) colocados
no cabeçote e munidos de buchas.
Para cada cilindro existem 3 excêntricos de comando:

A COMANDO DAS VÁLVULAS DE ASPIRAÇÃO


I COMANDO DO INJETOR DA BOMBA
S COMANDO DAS VÁLVULAS DE DESCARGA

44
Serie CURSOR 8-13

Comando das válvulas e injetor da bomba

comando das válvulas de aspiração

comando das válvulas de descarga

comando do injetor - bomba

45
Serie CURSOR 8-13

SISTEMA DE INJEÇÃO

É constituído principalmente de três partes:


A) Eletroválvula
B) Êmbolo
C) Pulverizador

Estas três partes NÃO são substituíveis individualmente e NÃO são revisáveis.
O bombeador, acionado mecanicamente a cada ciclo do balancim, comprime o combustível
contido na câmara de envio.
O pulverizador, pela constituição e funcionamento análogos aos dos injetores tradicionais,
é aberto pelo combustível em pressão e o injeta, finamente pulverizado, na câmara de
combustão.
Uma eletroválvula, controlada diretamente pela central eletrônica, determina, com base no
sinal de comando, as modalidades de envio.
Uma caixa injetora aloja a parte inferior do injetor da bomba no cabeçote.

46
Serie CURSOR 8-13

Injetor da bomba

Princípio de funcionamento

A) Enchimento

B) Injeção

C) Fim de envio e refluxo

N.B.
As figuras representam uma indicação meramente esquemática do princípio de
funcionamento.
Na realidade, o desenho dos componentes e o percurso dos fluxos de óleo diesel são
diferentes.

47
Serie CURSOR 8-13

COMANDO DA DISTRIBUIÇÃO

Válido com relação à representação, mas diferente pelas dimensões entre o Cursor 8 - 13
A árvore da distribuição é comandada por um conjunto de engrenagens helicoidais em
cascata, colocada na parte traseira do motor.
A engrenagem intermediária superior (B) é montada em um suporte regulável, com o objetivo
de assegurar a correta folga com a engrenagem (A), cuja posição é influenciada pelas
tolerâncias de espessura da guarnição do cabeçote.
O centro de rotação de todas as outras é fixo, determinado pela usinagem mecânica.
As engrenagens da distribuição não são identificadas com marcações ou números, como
nos motores
As engrenagens da distribuição não são identificadas com marcações ou números, como
nos motores tradicionais, uma vez que não é requerida a tradicional colocação em fase de
todas as engrenagens, mas somente a fasagem entre a árvore da distribuição e a árvore de
manivelas.

A Engrenagem da árvore da distribuição


B Engrenagem intermediária superior
C Engrenagens intermediários inferiores
D Engrenagem da árvore de manivelas
E Engrenagem da bomba de óleo

Comando da distribuição

1. Biela regulável
2. Engrenagem intermediária
3. Parafusos de fixação
4. Bomba de óleo

48
Serie CURSOR 8-13

Volante do motor

Um pino de centragem permite montar o volante na árvore de manivelas em uma só posição


obrigatória.
O volante do motor, além de desenvolver as funções tradicionais (massa balanceadora,
suporte para a coroa dentada de partida e superfície de fricção), funciona também como
roda fônica para o sensor ligado à central eletrônica.
Para tanto, existem 54 furos, subdivididos em 3 distintos setores de 18 furos cada. Cada um
destes setores é combinado com um par de moentes (1 – 6, 2 – 5, 3 – 4).
A eletrônica não requer a presença de marcações particulares nos furos, mas em alguns
destes (A, B, C, D da figura à direita) são feitas marcas para permitir que o mecânico possa
efetuar determinadas regulagens e colocação em fase.
Um furo de cada setor (A, B, C, figura à direita) é identificado com uma marca, um outro furo
de um só dos setores (D, figura à direita) é identificado com duas marcas.
A posição angular do volante, a cada instante, é “lida” pela central EDC por meio do sensor a
indução (posicionado em 1, figura à esquerda), enquanto os furos identificados pelas marcas
devem se coincidir alternativamente, durantes as operações de regulagem e colocação
em fase mecânicas, com o furo de inspeção (2, figura à esquerda) existente na tampa do
volante.

N.B.

A figura evidencia os furos identificados pelas marcas em um volante do motor Cursor 8.


Conforme as versões do Cursor os furos identificados pelas marcas podem ser diferentes
daqueles indicados na figura.
Aqui não são ilustradas as várias soluções existentes, uma vez que para o mecânico não
essencial saber para cada versão quais são os furos marcados, mas deve somente utilizá-los
como referência visual através da janela de inspeção durante as regulagens e a colocação
em fase, como será ilustrado durante este curso.

49
Serie CURSOR 8-13

Regulagem da posição da sede do sensor do volante

A sede do sensor do volante é feita em uma


plaqueta cujos furos de fixação são
ovalados.

Em caso de dúvidas sobre seu correto


posicionamento, ou devendo substituir a
capa do volante ou a plaqueta, regular sua
posição como segue:

Posicionar o pistão do cilindro nº 1


exatamente no PMS.

Com os parafusos de fixação da plaqueta


porta-sensor afrouxados, introduzir a
ferramenta 99360612 na sede do sensor.

Deslocar ligeiramente a plaqueta porta-


sensor até que a extremidade da ferramenta
(1) se introduza exatamente no furo do
volante abaixo.

Apertar os parafusos até provocar o


rompimento da cabeça dos mesmos.

50
Serie CURSOR 8-13

LUBRIFICAÇÃO

A lubrificação é por circulação forçada obtida mediante bomba de engrenagens.


A bomba é comandada, mediante engrenagens, pela árvore de manivelas.

Na bomba existe uma válvula de segurança:

A válvula de sobrepressão do óleo está situada no bloco, lado esquerdo.

No circuito da lubrificação estão colocados um trocador de calor e o filtro/s do óleo.

No corpo do trocador de calor está alojado o termostato do óleo.

No suporte do filtro existem:


- a válvula de by-pass do filtro de óleo
- o transmissor de pressão para o manômetro
- o interruptor de baixa pressão para a luz espia
- o transmissor de temperatura do óleo
- o sinalizador de entupimento do filtro

51
Serie CURSOR 8-13

Óleo em queda
Óleo sob pressão

A - Detalhe

Versão motor CURSOR 8

52
Serie CURSOR 8-13

Versão motor CURSOR 13

53
Serie CURSOR 8-13

Esquema de lubrificação do óleo do motor

1. Envio ao turbocompressor
1a. Retorno do turbocompressor
2. Válvula de by-pass do filtro do óleo (2 bar)
3. Termostato
4. Válvula de sobrepressão (5 bar)
5. Válvula de segurança (10 bar) na bomba de óleo
6. Bomba de óleo
7. Árvore de manivelas
8. Conexões da lubrificação dos rolamentos das engrenagens
9. Pulverizadores dos pistões
10. Cabeçote

54
Serie CURSOR 8-13

Cárter

O cárter de óleo tem um novo tipo de fixação ao bloco, suspenso elasticamente.


A borda do cárter (1) permanece fechada dentro de uma espessa guarnição de borracha em
“C” (4), e o conjunto é contido e suportado por um elemento em alumínio (3) fixado ao bloco
através dos parafusos (2).
Esta solução permite evitar rumorosidade e melhora a vedação, mesmo necessitando de
um número inferior de parafusos em relação ao sistema tradicional.
Uma outra vantagem é que não é necessário substituir a guarnição a cada desmontagem.

55
Serie CURSOR 8-13

Filtro de óleo

Trata-se de uma nova geração de filtros que permitem uma filtragem muito cuidadosa uma
vez que estão aptos a reter uma mior quantidade de partículas, de dimensões reduzidas
em comparação àquelas retidas pelos filtros tradicionais com elemento filtrante em papel. O
filtro é constituído das seguintes partes:

• Enrolamento externo em espiral


Os elementos filtrantes estão estritamente envolvidos por uma espiral, de modo que
cada dobra esteja solidamente fixada à espiral em relação às outras. Isto significa uma
utilização uniforme do elemento mesmo nas condições mais severas que poderiam ser
as partidas a frio com fluidos em elevada viscosidade e os picos de fluxo. Isto garante
também uma distribuição uniforme do fluxo através de todo o comprimento do elemento
filtrante, com a consequente otimização da perda de carga e de sua durabilidade em
trabalho.
• Suporte à montante
Para otimizar a distribuição do fluxo e rigidez do elemento filtrante, é equipado com um
exclusivo suporte constituído de uma robusta rede em nylon e de material sintético de
elevada resistência
• Elemento filtrante
Composto de fibras inorgânicas inertes, ligadas com resina de fabricação exclusiva a
uma estrutura com poros progressivos, o elemento é fabricado exclusivamente conforme
precisos procedimentos e rigorosos controles de qualidade.
• Suporte a jusante
Um suporte ao elemento filtrante e uma robusta rede de nylon conferem ao elemento
uma posterior resistência, particularmente oportuna durante as partidas a frio e longos
períodos de utilização. Os desempenhos do filtro permanecem constantes e confiáveis
por toda sua duração operativa e de elemento a elemento, independentemente das
variações das condições de trabalho.
• Partes estruturais
Os O-ring dos quais é provisto o elemento filtrante garantem uma perfeita vedação entre
si mesmo e o invólucro, eliminando os riscos de by-pass e e mantêm constantes os
desempenhos do filtro. Fundos resistentes à corrosão e um robusto núcleo metálico
interno completam a estrutura do elemento filtrante.

A adoção destes dispositivos de alta filtragem permite:


- reduzir os desgastes dos componentes do motor ao longo do tempo;
- manter os desempenhos / características do óleo e alongar os intervalos de substituição

56
Serie CURSOR 8-13

Detalhes da bomba de óleo e do grupo trocador de calor - filtro (Cursor 8)A

A Sinalizador de entupimento do filtro do óleo D Interruptor de baixa pressão do óleo


B Transmissor de temperatura do óleo E Válvula de by-pass do filtro
C Transmissor de pressão do óleo F Termostato

57
Serie CURSOR 8-13

Detalhes da bomba de óleo e do grupo trocador de calor - filtro (Cursor 13)

SEÇÃO B-B

58
Serie CURSOR 8-13

ARREFECIMENTO DO MOTOR

A instalação de arrefecimento do motor é do tipo a circulação forçada com circuito


fechado.

É constituída principalmente dos seguintes componentes:


- um reservatório de expansão não fornecido (pela FPT);
- um trocador de calor para resfriar o óleo de lubrificação;
- uma bomba de água do tipo centrífuga incorporada no bloco do motor;
- ventilador não fornecido;
- um termostato de duas vias que regula a circulação do líquido de arrefecimento.

Funcionamento

A bomba de água acionada através de uma correia poli-V pela árvore de manivelas envia o
líquido de arrefecimento no bloco e com maior intensidade no cabeçote.
Quando a temperatura do líquido atinge e ultrapassa a temperatura de funcionamento
provoca a abertura do termostato e deste o líquido é canalizado ao radiador e resfriado pelo
ventilador.

Motor CURSOR 8

Água na saída do termostato

Água em circulação no motor

Água na entrada da bomba

59
Serie CURSOR 8-13

Motor CURSOR 13

Água na saída do termostato


Água em circulação no motor
Água na entrada da bomba

60
Serie CURSOR 8-13

Detalhes da bomba d’água e do termostato

Motor frio
Água em circulação no motor

1 - Para o reservatório de expansão


2 - Para o by pass
3 - Do cabeçote

Motor quente
Água na saída do termostato

1 - Para o reservatório de expansão


2 - Do cabeçote
3 - Para o radiador

61
Serie CURSOR 8-13

SUPERALIMENTAÇÃO

O sistema de superalimentação é constituído de:


- um filtro de ar
- um turbocompressor wastegate.

VERSÃO MOTOR CURSOR 8

Ar de admissão

Ar-comprimido quente

Ar-comprimido frio

Descarga

Turbocompressor

O turbocompressor é dotado de válvula wastegate.. A válvula wastegate tem a função


de limitar a velocidade de rotação da turbina. Quando intervém abre o tubo de by-pass,
entre o coletor de descarga e a saída da turbina. Parcialmente os gases de descarga não
atravessam a turbina.

62
Serie CURSOR 8-13

VERSÃO MOTOR CURSOR 13

Ar de admissão

Ar-comprimido quente

Ar-comprimido frio

Descarga

Turbocompressor HX60W

O turbocompressor é dotado de válvula wastegate. A válvula wastegate tem a função de


limitar a velocidade de rotação da turbina. Quando intervém abre o tubo de by-pass, entre o
coletor de descarga e a saída da turbina e parte dos gases não atravessam a mesma.

63
Serie CURSOR 8-13

LAYOUT DOS CIRCUITOS DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

A alimentação é obtida mediante bomba de alimentação, filtro e pré-filtro de combustível, 6


injetores-bomba comandados pela árvore da distribuição através de balancins e pela central
eletrônica.
A pressão do combustível dentro do cabeçote é regulada por uma válvula calibrada em
3,5 bar colocada no retorno em direção à bomba de alimentação, enquanto uma válvula
calibrada em 0,2 ÷ 0,3 bar no retorno ao reservatório impede o esvaziamento do cabeçote
com o motor desligado.

VERSÃO MOTOR CURSOR 8

Ar de admissão

Ar-comprimido quente

Ar-comprimido frio

Descarga

1. Injetores da bomba
2. Válvula reguladora de pressão (início de abertura 5 bar)
3. Bomba de alimentação
4. Pré-filtro de combustível da bomba de esgotamento
4. Válvula de recirculação de combustível dos injetores integrada na bomba de alimentação (início
de abertura 0,2 bar)
5. Válvula de sobrepressão para retorno de combustível ao reservatório (início de abertura 0,2 bar)
6. Conexão
7. Central
8. Trocador de calor
9. Filtro de combustível
10. Pré-filtro sedimentador de combustível com bomba de esgotamento

A. Chegada de combustível dos injetores


B. Retorno de combustível ao reservatório
C. Entrada de combustível dos injetores na bomba de alimentação.

64
Serie CURSOR 8-13

VERSÃO MOTOR CURSOR 13

Circuito de retorno

Circuito de envio

1. Filtro de combustível
2 Válvula de recirculação de combustível dos injetores integrada na bomba
. de alimentação (início de abertura 3,5 bar)
3. Bomba de alimentação
4. Válvula de sobrepressão para retorno de combustível ao reservatório (início de abertura 0,2 bar)
5. Válvula reguladora de pressão (início de abertura 5 bar)
6. Pré-filtro de combustível com bomba de esgotamento
7. Conexão
8. Central
9. Trocador de calor
10. Injetores da bomba.

A. Chegada de combustível dos injetores


B. Retorno de combustível ao reservatório
C. Entrada de combustível dos injetores na bomba de alimentação.

65
Serie CURSOR 8-13

Esquema de alimentação

1. Sensor de temperatura
2. Válvula de sangria
3. Filtro secundário de combustível
4. Válvula by-pass (0,3 ÷ 0,4 bar)
5. Bomba de alimentação de combustível
6. Válvula integrada (3,4 ÷ 3,8 bar)
7. Válvula limitadora de pressão (5 ÷ 5,8 bar)
8. Reservatório de combustível
9. Bomba de esgotamento
10. Filtro primário de combustível
11. Válvula de não retorno (abertura 0,1 bar)
12. Aquecedor
13. Central eletrônica
14. Conexão de retorno de combustível com válvula incorporada (0,2 ÷ 0,3 bar)
15. Injetores-bomba
16. Bomba elétrica de combustível

66
Serie CURSOR 8-13

Eliminação de ar do circuito de combustível

Agir nos parafusos de sangria ligando-os com tubinhos apropriados para defluir os
resíduos de sangria em adequados recipientes.
1 = situado no suporte do pré-filtro
2 = situado no suporte do filtro (no motor)
4 = situado na parte dianteira ou traseira/lateral do cabeçote.

Bombar com a bombinha manual (3), situada no pré-filtro, até a saída de combustível sem
ar pelo parafuso (1). Apertar o parafuso (1) e continuar a sangria da instalação, através
da bombinha (3), até a saída de combustível pelo parafuso (2). Apertar o parafuso (2)
e terminar a fase de sangria, continuando a bombar até a saída de combustível pelo
parafuso (4) situado na parte dianteira do cabeçote. Apertar o parafuso (4).

De modo particular, evitar que o combustível, saindo dos parafusos de sangria


no cabeçote, possa impregnar as correias de comando do ventilador, bomba
d’água, alternador e compressor do condicionador, danificando-as.

67
Serie CURSOR 8-13

REGULAGENS ESPECÍFICAS DOS MOTORES CURSOR

Montagem da distribuição e regulagem da folga das engrenagens

A) Montar no cabeçote a árvore da distribuição, orientando-a como na figura, e fixar o


suporte traseiro (1).
B) Com o calibre 99395215 Cursor 8, 99395218, 99395219 Cursor 13 (1) regular a correta
posição da biela (3) e em seguida travar o parafuso (2).
C) Montar a engrenagem de transmissão superior (1) completa com o cubo, apertar os
parafusos (2) no torque prescrito.
D) Montar anéis de vedação novos (1, 2, 3) nos injetores
E) Montar os injetores e apertar os parafusos dos suportes (1) de fixação no torque prescrito.
Ligar os cabos dos injetores (4) e apertar os parafusos de fixação nas eletroválvulas no
torque prescrito utilizando a chave de fenda dinamométrica (3).
F) Aplicar as pontes de comando das válvulas e montar o eixo dos balancins completo,
utilizando a ferramenta 99360558 Cursor 8 e 99360553 Cursor 13, após afrouxar ao
máximo todos os parafusos de regulagem.
G) Apertar os parafusos do eixo dos balancins no torque prescrito.
H) Montar a engrenagem de comando na árvore da distribuição, certificando-se de que os
parafusos de fixação estejam posicionados ao centro dos furos ovalados existentes na
própria engrenagem.

68
Serie CURSOR 8-13

69
Serie CURSOR 8-13

Colocação em fase da árvore da distribuição

A colocação em fase da árvore da distribuição é de fundamental importância.


Consiste, essencialmente, em garantir uma precisa posição angular da árvore da distribuição
dentro da engrenagem de comando.

A) Girar a árvore de manivelas colocando o pistão n° 1 no PMS em fase de fim


de compressão.
Colocar um comparador de base magnética (1) com a haste posicionada no rolo (2) do
e o CURSOR 8 e com cerca de 6mm para o CURSOR 13.
Girando a árvore de manivelas no sentido contrário ao sentido normal de rotação até que
o ponteiro do comparador atinja o valor mínimo além do qual não pode mais descer.
Zerar o comparador.
Girar a árvore de manivelas no sentido normal, até que no comparador se leia o valor de
elevação adequado apresentado na tabela.

Cursor 8 4,90 ± 0,05 mm


Cursor 13 5,31± 0,05 mm

B) Verificar visualmente se pela janela de inspeção inferior está visível o furo marcado com
uma marca. Introduzir o pino 99360612 na sede do sensor: a sua extremidade deve
inserir-se livremente no furo do volante abaixo, correspondente ao PMS do cilindro n° 1.
Em outras palavras, a árvore da distribuição estará em fase quando, com o pistão n° 1
no PMS ao final de compressão, o valor lido no comparador for de 4,90 ± 0,05 mm para
Cursor 8 e de 4,44 ± 0,05 mm e de 5,31 ± 0,05 mm para o Cursor 13.

70
Serie CURSOR 8-13

Se a árvore da distribuição não resultar em fase, proceder como segue:

- Retirar a ferramenta da sede do sensor.


- Girar a árvore de manivelas no sentido contrário ao sentido normal de rotação até que o
ponteiro do comparador atinja o valor mínimo além do qual não pode mais descer.
Zerar o comparador.
- Girar a árvore de manivelas no sentido normal, até que no comparador se leia o valor de
elevação anteriormente descrito.
- Afrouxar os parafusos (2) que fixam a engrenagem (1) à árvore da distribuição.
- Deslocar levemente a árvore de manivelas, até que a extremidade da ferramenta consiga
entrar no furo abaixo.
- Apertar no valor prescrito os 4 pasrafusos que fixam a engrenagem à árvore da
distribuição.
- Retirar a ferramenta da sede do sensor e controlar novamente a exatidão da fase, repetindo
as operações descritas nos pontos A - B.

71
Serie CURSOR 8-13

Colocação em fase da roda fônica da árvore da distribuição

A colocação em fase da roda fônica da árvore da distribuição permite à central eletrônica


reconhecer, através do sensor, em qual dos cilindros chega a injeção de combustível.

A. Girar a árvore de manivelas colocando o pistão do cilindro n° 1, em fase de compressão,


no PMS. Girar, no sentido contrário ao sentido normal de rotação, de cerca de 1/4 de
volta.
Girar novamente a árvore de manivelas no sentido normal de rotação até que, observando
no furo de inspeção sob a capa do volante, apareça o furo sinalizado com duas marcas.
Introduzir o pino 99360612 na sede do sensor do volante.
B. A extremidade deste pino deve entrar no furo abaixo.

C. Nesta posição, a ferramenta tipo garfo 99360613, através da sede do sensor da árvore
da distribuição, deve centrar exatamente o dente de reconhecimento do cilindro n° 1 da
roda fônica.

Em outras palavras, a roda fônica da árvore da distribuição estará em fase quando, com
o volante do motor na posição angular de 54° antes do PMS do pistão n° 1 na fase de
compressão, o dente de reconhecimento da roda fônica coincidir exatamente com a
posição determinada pela ferramenta 99360613.

Se a roda fônica não resultar em fase, é necessário afrouxar os 4 parafusos que a fixam à
engrenagem e corrigir sua posição angular através dos furos ovalados.

72
Serie CURSOR 8-13

Regulagem da folga das válvulas e pré-carga dos injetores

Agindo no parafuso de regulagem de cada balancim, é necessário assegurar:


- a prescrita folga de funcionamento entre a tampa do balancim e ponte de comando do par
de válvulas.
- o prescrito posicionamento do êmbolo dentro do injetor - bomba (pré-carga do êmbolo).

ATENÇÃO
Neste motor, diferentemente dos motores tradicionais, para executar estas regulagens é
obrigatório seguir a sequência descrita na tabela.

A. Posições da árvore de manivelas


B. Cilindros nos quais regular a folga de válvulas
C. Cilindros com válvulas em balanceamento
D. Cilindros nos quais regular a pré-carga do injetor

- Posicionar a árvore de manivelas como indicado na coluna A


- Procurar a exata posição de PMS, verificando visualmente se da janela de inspeção
inferior está visível o furo sinalizado por uma marca e introduzindo a ferramenta 9960612
na sede do sensor do volante e no furo do volante abaixo
- Regular a folga de todas as válvulas do cilindro indicado na coluna B
Folga CURSOR 8 = 0,40 ± 0,05 )asíração e descarga)
Folga CURSOR 13 = 0,40 ± 0,05 (aspiração) e 0,60 ± 0,05 (descarga)
A folga se regula com as modalidades usuais, verificando-a com um espessímetro
- Regular a pré-carga do injetor do cilindro indicado na coluna D, operando como
segue:
apertar o parafuso de regulagem do balancim de comando do injetor até que o êmbolo
chegue ao fim de curso; em seguida desapertar os parafusos de regulagem de 1/2 ÷
3/4 de volta e apertar a contraporca de travamento.
- Retirar a ferramenta 99360612 e dar uma rotação de 120º na árvore de manivelas (no
sentido normal de rotação) e repetir a sequencia como indicado na linha seguinte da
tabela.

73
Serie CURSOR 8-13

ORDEM DE IGNIÇÃO: 1 – 4 – 2 – 6 – 3 – 5

A B C D
Partida e rotação Regulagem da Balancim do Regulagem de pre-
no sentido horário folga de válvula do cilindro nº carga do injetor do
cilindro nº cilindro nº
CIL. 1 – 6 1 6 5
PMS
+ 120° 4 3 1
+ 120° 2 5 4
+ 120° 6 1 2
+ 120° 3 4 6
+ 120° 5 2 3

Para executar corretamente as regulagens é obrigatório seguir a sequencia


indicada na tabela, verificando a cada fase de rotação a exatidão do
posicionamento por meio do pino 99360612.

SE NÃO FOR EXECUTADO CORRETAMENTE O PROCEDIMENTO INDICADO, PODEM


SE VERIFICAR MAL FUNCIONAMENTOS DO MOTOR.

74
Serie CURSOR 8-13

PARTE ELÉTRICA

1 Conector de ligação (J2) da caixa da interface com o chicote do motor


2 Conector de ligação entre a caixa da interface e o quadro de controle
3 - 4 Conectores de ligação da central EDC (A-B)

75
Serie CURSOR 8-13

INSTALAÇÃO ELÉTRICA - ESQUEMA EM BLOCOS

LINHA CAN

76
Serie CURSOR 8-13

LEGENDA

1. Relé de inserimento do pré-aquecimento (quadro AUTOMÁTICO/MANUAL)


2. Luz espia Blink-Code (quadro AUTOMÁTICO/MANUAL)
3. Interruptores stop/start (quadro AUTOMÁTICO/MANUAL)
4. Relé da resistência de pré-aquecimento do filtro de combustível (quadro AUTOMÁTICO/
MANUAL)
5. Multistate switch (quadro AUTOMÁTICO/MANUAL)
6. Interruptor Blink-Code (quadro AUTOMÁTICO/MANUAL)
7. Conector de diagnósticos (quadro AUTOMÁTICO/MANUAL)
8. Comutador com chave (quadro AUTOMÁTICO/MANUAL)
9. Quadro manual - automático
10. Central de interface do motor - quadro manual automático
11. Sensores da instrumentação no quadro automático/manual:
TPAC Transmissor de presença de água no filtro de combustível
TBLA - Transmissor de baixo nível da água do motor
TPO - Pressostato da pressão de óleo do motor
TBPO - Pressostato do baixo nível de óleo do motor
TTA - Transmissor da temperatura da água do motor
TCE - Transmissor da sinalização de combustível exaurido (optio)
TBLC - Bóia do nível de combustível
TS - Termostato do aquecimento da água do motor
TATA - Termostato da alta temperatura da água do motor
12. Eletroinjetores
13. Luz espia de sinalização do pré - pós aquecimento inserido
14. Relé para inserção do pré - pós aquecimento
15. Resistência do pré - pós aquecimento
16. Sensor do volante
17. Sensor da distribuição
18. Sensor da pressão de superalimentação
19. Sensor da temperatura do combustível
20. Sensor da temperatura do ar de superalimentação
21. Sensor da temperatura do líquido de arrefecimento do motor

77
Serie CURSOR 8-13

CENTRAL DA INTERFACE DO MOTOR COM QUADRO MANUAL - AUTOMÁTICO

K1. Relé de alimentação com chave inserida (+ 15)


K2. Relé do sinal de fase de partida
K3. Relé de partida
K4. Relé para acionamento da resistência de aquecimento do filtro de combustível
JP1. Jumper para seleção da frequencia (ponte em 1-2 = 50 Hz - ponte em 2 - 3 = 60 Hz)
JP2. Jumper para seleção do modo de funcionamento (ponte em 1-2= diagnósticos - ponte em 2-3=
trabalho)
JP3. Jumper para seleção de ligação do sinalizador de partida a frio (1-2=conectado - 2-3=
desconectado)
JP4. Jumper para seleção da função aquecimento da partida a frio (1-2= conectado - 2-3=
desconectado)
JP5.
JP6. Não utilizados
JP8. Não utilizados
BP1. Interruptor para solicitação de sinalização blink-code
LD1. Led de sinalização do blink-code
F1. Fusível de proteção de 10A da partida do motor
F2. Fusível de proteção de 3A do diagnóstico
F3. Fusível de proteção de 20A da resistência de aquecimento do filtro de combustível
F4. Fusível de proteção de 30A da central eletrônica
F5. Fusível de proteção de 10A do quadro de controle
F6. Fusível de proteção de 5A do inserimento + 15 na ECU
F7. Não utilizados
F8. Não utilizados
F9. Não utilizados
J1. Conector para ligações de potência
J2. Conector da interface com a central do motor
J3. Conector da interface com o quadro de controle
J7. Conector da interface com o quadro de controle
J9. Conector da interface com o quadro de controle
J10. Conector de diagnósticos.

78
Serie CURSOR 8-13

PIN OUT

CONECTOR J1 na caixa da interface do motor - quadro de contrtole para alimentações de Potência

PIN Descrição Código do cabo


1 Ao terminal 50 do motor de partida 8888
2 Positivo da central EDC (pino 3 e 4) 7155
3 Negativo da bateria - 31 -31
Positivo da bateria para alimentação do alternador e motor
4 + 30
de partida + 30
Ao termostato do aquecedor do filtro de combustível (em
5 5592
função do cliente)
6 Livre -

79
Serie CURSOR 8-13

CONECTOR J2 na caixa da interface do motor - quadro de controle para ligações da central


eletrônica EDC

PIN Descrição Código do cabo


Positivo sob chave (+ 15) para alimentação da central eletrônica
1 7731
EDC (pino 15)
2 Ponte com pino 12 - -
Sinal do pressostato de baixa pressão do óleo do motor para
3 5571
sinalização ótica no quadro (ao conector J3 pino 3)
Sinal do transmissor de temperatura da água do motor para o
4 5552
termômetro no quadro de controle (ao conector J3 pino 2)
Sinal do termostato da alta temperatura da água do motor
5 para sinalização ótica no quadro de controle (ao conector J7 5523
pino 1)
Sinal do transmissor de combustível exaurido (opcional) (ao
6 5556
conector J7 pino 8)
Sinal da bóia do nível de combustível para sinalização ótica no
7 5555
quadro de controle (ao conector J7 pino 7)
Positivo do transmissor de presença de água no filtro de
8 7777
combustível
Sinal do transmissor de presença de água no filtro de
9 combustível para sinalização ótica no quadro (ao conector J3 5530
pino 10)
Negativo do transmissor de presença de água no filtro de
10 0000
combustível 0000
11 Ponte com pino 42 - -
12 Ponte com pino 2 - -
13 Livre - -
14 Livre - -
15 Livre - -
16 Livre - -
17 Positivo do transmissor de baixo nível da água do motor 7777
Sinal do transmissor do baixo nível da água do motor para
18 sinalização ótica no quadro de controle (ao conector J3 pino 5527
8)
19 Negativo do transmissor do baixo nível da água do motor 0000
De D+ do alternador para sinalização ótica de falta de recarga
20 7756
da bateria no quadro de controle (ao conector J3 pino 7)
21 Livre - -
Negativo da central EDC (pino 6) para o indicador ótico “
22 5535
BLINK-CODE”
23 Positivo da central EDC (pino 3 e 4) 7155
24 Livre - ponte com o pino 9 do conector J9 -
25 Do módulo de resistências à central EDC (pino 25) 0021

80
Serie CURSOR 8-13

PIN Descrição Código do cabo


Ao conector de diagnósticos (linha L - pino A da central
26 11968
EDC (pino 24)
Ao conector de diagnósticos (linha K - pino B) da central
27 2298
EDC (pino 13)
Ao conector de diagnósticos (sinal da fase do motor - pino 23)
28 9932
da central EDC (pino 9)
Negativo da central EDC (pino 6) para o indicador ótico
29 5535
“BLINK-CODE”
30 Livre - -
Sinal do pressostato da pressão de óleo do motor para o
31 5507
manômetro no quadro de controle (ao conector J3 pino 4)
Sinal do termostato do aquecedor da água do motor (ao
32 7152
conector J7 pino 6)
Negativo do transmissor de combustível exaurido (opt), para a
33 0000
bóia do nível de combustível e termostato do aquecedor
34 Livre - -
35 Livre - ponte com o pino 6 do conector J9 -
36 Livre - -
37 Livre - -
38 Livre - ponte com o pino 11 do conector 13 -
39 Livre - -
Negativo do relé de aquecimento do óleo diesel da central
40 0155
EDC (pino 27)
41 Livre - -
42 Ponte com o pino 11 -
43 Livre - -
44 Ponte com o pino 47 -
45 Livre - ponte com o pino 5 do conector J9 -
46 Positivo da central EDC (pino 3 e 4) 7155
47 Ponte com o pino 44 -
Negativo da sinalização ótica do pré-aquecimento da central
48 5553
eletrônica EDC (pino 18)
49 Positivo da central EDC (pino 3 e 4) 7155
Negativo do relé de inserção do pré-aquecimento da central
50 0094
EDC (pino 10)
51 Livre - -
52 Livre - -
53 Do módulo de resistências à central EDC (pino 28) 5120
Ao conector de diagnósticos (sinal de giros do motor - pino 28)
54 5584
da central EDC (pino 5)
Ao conector de diagnósticos (linha CANL - pino 22) da central
55 6109
EDC (pino 11)
Ao conector de diagnósticos (linha CANH - pino 21) da central
56 6108
EDC (pino 12)

81
Serie CURSOR 8-13

CONECTOR J3 dentro da caixa da interface do motor para sinais ao quadro de controle

PIN Descrição Código do cabo


1 Livre - -
Do transmissor de temperatura da água do motor para sinal
2 -
ao termômetro no quadro de controle
Do pressostato da baixa pressão de óleo do motor para
3 -
sinalização ótica no quadro de controle
Do pressostato de pressão do óleo do motor para sinal ao
4 -
manômetro no quadro de controle
5 Livre - -
6 Ao comutador sob chave (+ 50) no quadro de controle -
Do alternador para sinalização ótica de recarga das baterias
7 -
no quadro de controle
Do trasnsmissor de baixo nível da água do motor para
8 -
sinalização ótica no quadro de controle
9 Ao quadro de controle para comando de desligamento -
Do transmissor de presença de água no filtro de combustível
10 -
para sinalização ótica no quadro de controle
11 Livre - -
12 Livre - -

CONECTOR J17 dentro da caixa da interface do motor para sinais ao quadro de controle

PIN Descrição Código do cabo


Do termostato da alta temperatura da água do motor (conector
1 -
J2 - pino 5) para sinalização ótica no quadro de controle
2 Linha CAN L ao quadro de controle -
3 Positivo para alimentação do quadro de controle -
4 Negativo para alimentação do quadro de controle -
5 Linha CAN H ao quadro de controle -
Do termostato do aquecedor da água do motor (conector J2 -
6 -
pino 32) ao quadro de controle
Do transmissor do nível de combustível (conector J2 - pino 7)
7 -
para sinalização ótica no quadro de controle
Do transmissor de combustível exaurido (opt) (conector J2 -
8 -
pino 6)

82
Serie CURSOR 8-13

CONECTOR J9 dentro da caixa da interface do motor

PIN Descrição Código do cabo


Sinalização de partida a frio (opcional) se jumper JP3 colocado
1 -
em 1 - 2
Sinalização de partida a frio (opcional) se jumper JP3 colocado
2 -
em 1 - 2
Relé do aquecedor para partida a frio (opcional) se jumper
3 -
JP4 colocado em 1 - 2
Relé do aquecedor para partida a frio (opcional) se jumper
4 -
JP4 colocado em 1 - 2
5 Livre - -
6 Livre - -
7 Controle temperatura líquido refrigeração da ECU (Max 65mA) -
8 Sinalização da baixa pressão de óleo da ECU (Max 60mA) -
9 Sinalização temperatura líquido refrigeração da ECU (Max 60mA) -
10 Controle da pressão do óleo da ECU (Max 65mA) -

CONECTOR J10 conector de diagnósticos

PIN Descrição Código do cabo


1 Linha L central EDC 1198
2 Linha K central EDC 2298
21 Linha can H 6108
22 Linha can L 6109
23 Sinal da fase do motor 9932
28 Sinal da rotação do motor 5584

83
Serie CURSOR 8-13

PRINCIPAIS COMPONENTES DO MOTOR PARA QUADRO MANUAL –


AUTOMATICO

1. Transmissor da temperatura da água do motor


2. Termostato do aquecedor da água do motor
3. Resistência para aquecimento do filtro de combustível
4. Termostato do aquecimento do filtro de combustível
5. Transmissor do baixo nível de água do motor
6. Transmissor de presença de água no filtro de combustível
7. Transmissor do baixo nível de combustível / Transmissor de combustível exaurido
8. Transmissor da pressão de óleo do motor
9. Transmissor da baixa pressão de óleo do motor
10. Transmissor da alta temperatura da água do motor

84
Serie CURSOR 8-13

PRINCIPAIS COMPONENTES ELÉTRICOS NO MOTOR CURSOR 8

A. Resistência para pré-aquecimento do motor


B. Interruptor de sinalização do filtro de combustível entupido
C. Sensor de temperatura do combustível
D. Sensor de giros do motor na árvore da distribuição
E. Motor de partida
F. Sensor de temperatura do ar de entrada no motor
G. Alternador
H. Sensor de pressão da superalimentação
I. Compressor do condicionador
L. Central EDC (MS6.2)
M. Conector no cabeçote do motor para ligação com as eletroválvulas dos injetores
N. Sensor de temperatura da água para a EDC (MS6.2)
O. Sensor de temperatura da água
P. Transmissor da pressão de óleo
Q. Sensor de giros do motor no volante
R. Transmissor da baixa pressão do óleo.

85
Serie CURSOR 8-13

PRINCIPAIS COMPONENTES ELÉTRICOS NO MOTOR CURSOR 13

A. Resistência para pré-aquecimento do motor


B. Sensor de presença de água no filtro de óleo diesel entupido
C. Sensor de temperatura do combustível
D. Sensor de giros do motor na árvore da distribuição
E. Motor de partida
F. Sensor da temperatura do ar de entrada no motor
G. Alternador
H. Sensor de pressão da superalimentação
I. Compressor do condicionador
L. Central EDC (MS6.2)
M. Conector no cabeçote do motor para ligação com as eletroválvulas dos injetores
N. Sensor da temperatura da água para a EDC (MS6.2)
O. Sensor da temperatura da água
P. Transmissor da pressão do óleo
Q. Sensor de giros do motor no volante
R. Transmissor da baixa pressão do óleo.

86
Serie CURSOR 8-13

SISTEMA EDC

A central eletrônica EDC 7 gerencia as seguintes funções principais:

Injeção do combustível
Autodiagnósticos

Permite também:

Interface com o sistema de diagnósticos

Dosagem do combustível

A dosagem do combustível é calculada em função de:

- carga
- giros do motor
- quantidade do ar introduzido.

O resultado pode ser corrigido em função:

- da temperatura da água

ou para evitar

- rumorosidade
- fumosidade
- sobrecargas
- superaquecimentos

O envio pode ser modificado em caso de : inconvenientes graves que acarretem a redução
de carga ou parada do motor.
A central, após determinar a massa de ar introduzido medindo seu volume e a temperatura,
calcula a correspondente massa de combustível a injetar no cilindro envolvido (mg por envio)
considerando também a temperatura do combustível.
A massa de combustível assim calculada é primeiramente convertida em volume (mm³ por
envio), e em seguida em graus de manivela, ou seja, em duração da injeção.

Correção da vazão com base na temperatura da água

A frio, o motor encontra maiores resistências em seu funcionamento: os atritos mecânicos


são elevados, o óleo ainda está muito viscoso, as várias folgas ainda não estão otimizadas
Além disto, o combustível injetado tende a condensar-se nas superfícies metálicas ainda
frias.
Com o motor frio a dosagem de combustível é maior do que com o motor quente.

87
Serie CURSOR 8-13

Correção da vazão para evitar rumorosidade, fumosidade ou sobrecargas

A central apresenta em seu interior particulares programas de correção da vazão que utiliza
ao verificar-se um incremento de fumosidade, rumorosidade ou de sobrecarga.

De-rating

Em caso de superaquecimento do motor, a injeção é modificada, diminuindo a vazão em


medida variável, proporcionalmente à temperatura atingida pelo líquido de arrefecimento.

Controle eletrônico do avanço do motor

O avanço é oportunamente corrigido:


- com base na temperatura da água
e para obter:
- redução das emissões, rumorosidade e sobrecargas

Na partida é posicionado um avanço elevado em função da temperatura da água. O feed-


back do instante de início de envio é fornecido pela variação de impedância da eletroválvula
do injetor.

Partida do motor

Nos primeiros giros de arraste do motor, ocorre a sincronização dos sinais de fase e de
reconhecimento do cilindro n° 1 (sensor do volante e sensor da árvore da distribuição).
A vazão de partida é colocada exclusivamente com base na temperatura da água através
de um mapeamento apropriado.
Quando a central verifica um número de giros e uma aceleração do volante tais a poder
considerar o motor em funcionamento e não mais arrastado pelo motor de partida, estabiliza
a vazão nos valores de trabalho.

88
Serie CURSOR 8-13

Partida a frio (em função do cliente)

Se mesmo somente um dos três sensores de temperatura (água, ar ou combustível) registrar


uma temperatura inferior a 10°C, é ativado o pré-pós-aquecimento.
Ao acionar a chave da ignição se acende a luz espia de pré-aquecimento e permanece acesa
por um período variável em função da temperatura (enquanto a resistência na entrada do
coletor de aspiração aquece o ar), e em seguida lampeja. Neste ponto pode-se dar partida
no motor.
Com o motor em movimento a luz espia se apaga, enquanto a resistência continua a ser
alimentada por um certo tempo (variável), efetuando o pós-aquecimento. Se com a luz espia
lampejante o motor não der partida dentro de 20 ÷ 25 segundos (tempo de desatenção),
a operação é anulada para não descarregar inutilmente as baterias. A curva de pré-
aquecimento é variáveltambém em função da voltagem da bateria.

Partida a quente (em função do cliente)

Se as temperaturas de referência ultrapassarem todas os 10°C, ao acionamento da chave


de ignição a luz espia se acende por cerca de 2 seg para um breve teste, e em seguida se
apaga. Neste ponto pode-se dar partida no motor.

Run Up

Ao acionamento da chave de ignição, a central transfere na memória principal as informações


memorizadas no ato do anterior desligamento do motor (ver After run), e efetua um diagnóstico
do sistema.

After Run

A cada desligamento do motor através da chave, a central permanece ainda alimentada por
alguns segundos pelo relé principal. Isto permite ao microprocessador transferir alguns dados
da memória principal (do tipo volátil) a uma memória não volátil, cancelável e reescrevível
(Eeprom), de modo a torná-los disponíveis para a sucessiva partida (ver Run Up).

Estes dados consistem essencialmente em:


- colocações várias (marcha lenta do motor, etc.)
- calibragens de alguns componentes
- memória de defeitos.

O procedimento dura alguns segundos, tipicamente de 2 a 7 (depende da quantidade de


dados a serem salvos), e em seguida a ECU corta a excitação do relé principal.

89
Serie CURSOR 8-13

ATENÇÃO

É muito importante que este procedimento não seja interrompido, por exemplo, desligando
o motor através do corta bateria, ou desligando o corta bateria antes que sejam passados
pelo menos 10 segundos após o desligamento do motor.
Se isto acontecer, a funcionalidade do sistema permanece assegurada até ao quinto
desligamento incorreto (mesmo não consecutivo) e em seguida é memorizado um erro na
memória de defeitos e na partida seguinte o motor funciona com desempenhos degradados
enquanto a luz espia EDC permanecer acesa.
Repetidas interrupções do procedimento, de fato, podem levar à danificação da central.

Procura de sincronização

Se vier a faltar o sinal do sensor da árvore de cames, a central ainda consegue reconhecer
os cilindros nos quais injetar o combustível.
Se isto ocorrer quando o motor já estiver em movimento, a sucessão das combustões já foi
adquirida, pelo qual a central continua a sequencia na qual já está sincronizada.
Se isto ocorrer com o motor parado, a central energiza somente uma eletroválvula. No
máximo dentro de 2 giros da árvore de manivelas, naquele cilindro ocorrerá uma injeção,
pelo qual a central não deverá fazer outro que sincronizar-se na ordem de combustão e dar
partida no motor.
Para reduzir o número de conexões, o comprimento dos cabos de ligação com os injetores
e de consequencia as interferências no sinal transmitido, a central é montada diretamente
no motor mediante um trocador de calor que permite seu resfriamento, utilizando coxins
elásticos que reduzem as vibrações transmitidas pelo motor.

A central está ligada ao chicote mediante dois conectores de 35 pólos:


- conector “A” para os componentes presentes no motor
- conector “B” para os componentes presentes a bordo.

Internamente existe um sensor de pressão do ambiente utilizado para melhorar posteriormente


a gestão do sistema de injeção.

A central, mesmo oferecendo a possibilidade de um “blink-code” para um diagnóstico


preliminar, está equipada com um sistema de autodiagnósticos muito avançado apto a
reconhecer e memorizar, em função das condições ambientais, as eventuais anomalias do
tipo intermitente ocorridas no sistema durante o seu funcionamento assegurando sua mais
correta e confiável intervenção compensativa.

Tem interface com outros sistemas eletrônicos de bordo presentes mediante a linha CAN
(Controller Area Network).

90
Serie CURSOR 8-13

PRINCIPAIS COMPONENTES ELÉTRICOS DO SISTEMA EDC 7

CÓDIGO
REF. DESCRIÇÃO
COMPONENTE
1 86163 Sensor de temperatura do líquido de refrigeração
2 78247 Eletroinjetor
3 86167 Sensor de pressão RAIL
4 86166 Sensor de temperatura/pressão ar
5 08000 Motor de partida
6 48042 Sensor da engrenagem do comando
7 47042 Sensor da temperatura combustivel
8 86160 Centralina eletrônica EDC7
9 48036 Sensor do virabrequim
10 44043 Transmissor do nivel de óleo do motor
11 420130 Sensor de pressão/temperatura do óleo do motor
12 61121 Resistência para pré-pós aquecimento
13 78013 Eletroválvula reguladora de pressão

91
Serie CURSOR 8-13
CENTRAL ELETRÔNICA EDC 7

Está montada sobre o motor direto no corpo do intercambiador de calor para permitir seu
arrefecimento, utilizando coxins elásticos que reduzem as vibrações transmitidas pelo
motor.
É alimentada por um fusivel de 20 A posicionado no compartimento das baterías.
O relé principal, normalmente usado para alimentar o sistema, se encontra no interior da
própria centralina.

A- Conector dos injetores


B- Conector da cabina
C- Conector dos sensores

92
Serie CURSOR 8-13

Conector dos injetores - A

PIN ECU COR DOS CABOS FUNÇÃO


1 -
2 -
3 RU Injetor cilindro 2
4 WP Injetor cilindro 3
5 W Injetor cilindro 4
6 RW Injetor cilindro 2
7 - Massa
8 - Massa
9 RG Injetor cilindro 1
10 UN Injetor cilindro 6
11 UG Injetor cilindro 5
12 WR Injetor cilindro 3
13 RY Injetor cilindro 1
14 W Injetor cilindro 4
15 UO Injetor cilindro 6
16 UY Injetor cilindro 5

Legenda cores

B preto
R vermelho
U azul
W branco
P celeste
G verde
N marrom
Y amarelo
O laranja
93
Serie CURSOR 8-13

Conector lado da cabina - B

PIN PINO PASSA-


CABO FUNÇÃO
ECU PAREDE
1 8150 - Positivo direto da bateria
2 0087 E38 Negativo para relé de aquecimento do filtro diesel
3 0000 - Massa
Positivo para eletroválvula do freio motor\relé de coman-
4 8885 -
do\resistência de pré-pós aquecimento
6 5552 B16 Comando para instrumento temperatura refrigeração
7 8150 - Positivo direto da bateria
Positivo para sensor embreagem/pulsador Blink code /
8 7777 E39 interruptor freio motor, pulsadores CRUISE CONTROL,
pulsador do Limitador de velocidade
9 0000 - Massa
11 9966 - Negativo para eletroválvula freio motor
12 8150 - Positivo direto da bateria
13 8150 - Positivo direto da bateria
14 0000 - Massa
15 0000 - Massa
16 0094 - Negativo p\ relé comando/resist. pré-pós aquecimento
Negativo para pulsadores partida/parada no comparti-
19 0150 B1
mento motor
20 8037 B3 Positivo do comutador da chave em fase de partida (+50)
21 8159 - Positivo interruptor freio motor
22 9024 E35 Comando do seletor freio motor posição pedal freio
26 9968 B22 Sinal do interruptor limitador de velocidade programavel
27 0157 B6 Positivo do pulsador blink code
28 5535 B7 Positivo para lâmpada piloto confirmação EDC
Sinal para lâmpada piloto confirmação limitador velocidade
29 6672 B20
programavel aplicado
30 1198 B10 Línha L para conector de diagnosis 30 polos (pin 1)
31 2298 B9 Línha K para conector de diagnosis 30 polos (pin 2)
36 8837 E29 Positivo para relé aquecimento filtro combustivel
37 8888 - Positivo para motor de partida

94
Serie CURSOR 8-13

PIN PINO PASSA-


CABO FUNÇÃO
ECU PAREDE
38 9025 E36 Positivo do seletor freio motor acelerador desaplicado
39 8051 B2 Positivo do comutador de chave +15
40 0027 E37 Negativo da centralina ABS para exclusão do freio motor
41 9907 B4 Negativo do interruptor freio de estacionamento aplicado
42 6666 B5 Positivo do interruptor da cabina destravada
43 8892 - Negativo do interruptor cambio em neutro
44 9905 - Negativo do pulsador de parada no compartimento motor
Negativo do pulsador de parada no compartimento do
45 9906 -
motor
Negativo para lâmpada piloto confirmação pre-aqueci-
46 5553 B19
mento aplicado
Negativo para lâmpada piloto confirmação freio motor
47 6627 B21
aplicado
48 5198 B11 Sincronização motor para conector de diagnosis (pin 23)
Sinal PWM para tacômetro eletrônico, conector de diag-
49 5519 B12
nosis (pin 28)
50 0158 B33 Negativo do interruptor acelerador pressionado
55 5158 B35 Positivo para sensor de posição pedal acelerador
56 0066 B14 Massa tacógrafo
59 8155 E33 Positivo do pulsador “RESUME” Cruise Control
60 8154 E31 Positivo do pulsador “OFF” Cruise Control
62 0160 B23 Negativo do sensor de embreagem
Negativo para lâmpada piloto confirmação baixa
63 5503 B17
pressão óleo motor
64 0535 B8 Negativo para lâmpada piloto EDC
Negativo para lâmpada piloto alta temperatura líquido ar-
65 5528 B15
refecimento
66 5507 B18 Sinal para indicador de pressão do óleo do motor
72 0159 B32 Positivo do interruptor acelerador pressionado
73 0159 B32 Positivo do interruptor acelerador pressionado
74 5155 B13 Sinal velocidade veículo (D3 tacógrafo)
76 8158 - Positivo do interruptor pedal freio secundario
77 5502 - Sinal do interruptor segundo limitador de velocidade
79 8157 E34 Positivo do pulsador “SET” + Cruise Control
80 8153 B31 Positivo do interruptor pedal freio primário
81 0157 B34 Negativo para sensor de posição pedal acelerador
83 5157 B36 Sinal do sensor de posição pedal acelerador

95
Serie CURSOR 8-13

Conector dos sensores - C

PIN COR DO
FUNÇÃO
ECU CABO
2 - -
4 - -
5 NW Negativo para regulador de pressão
7 NP Positivo para regulador de pressão
9 PY Positivo para sensor temperatura pressão óleo motor
10 NY Positivo para sensor pressão temperatura ar
12 GY Positivo para sensor pressão rail
17 YR Negativo para sensor temperatura combustivel
18 YN Negativo para sensor temperatura líquido arrefecimento
19 PN Negativo para sensor temperatura pressão óleo motor
20 GN Negativo para sensor pressão rail
21 N Positivo para sensor pressão / temperatura ar
23 U Sensor do eixo de comando
24 U Sensor do virabrequim
25 R Sensor do virabrequim
27 GO Sinal de sensor pressão rail
28 NG Sinal del sensor pressão ar
29 UO Sinal de temperatura ar
30 R Sensor do eixo de comando
31 - -
32 - -
33 PO Sinal do sensor temperatura óleo motor
34 YU Positivo do sensor temperatura diesel
35 PG Sinal do sensor pressão óleo motor
36 YO Positivo do sensor temperatura líquido arrefecimento

96
Serie CURSOR 8-13
CENTRAL DE INTERCONEXÃO

REF. DESCRIÇÃO
1 Porta-fusíveis reserva
2 Tomada de corrente
3 Porta-fusíveis
4 Conector de diagnose 30 polos
5 Pulsador teste EDC
6 Body Controller
7 Cigarra indicadora de direção-alerta
8 UCI

97
Serie CURSOR 8-13
CENTRAL DE FUSÍVEIS

FUS. AMP. DESCRIÇÃO


1 5A Espelhos elétricos
2 5A Módulos óticos - instrumentos - 15 alternador - cabina destravada
3 5A Tacógrafo (A1) – interr. Luzes de emergência

5 5A EDC (pin 39)


6 5A Conector Reboque – Conector Instaladores
7 10A Luzes de direção
8 10A Acendedor – plafons – Lava-faróis – trava central – abertura teto
9 10A Luzes marcha ré
10 10A Luzes alta/baixa
11 10A Luzes alta/baixa
12 10A Avisador acústico
13 10A Limpador-pára-brisas, limpador dos faróis (pulsador)
14 20A Pára-brisas térmico condicionador
15 10A Luzes de freio
16 20A Levantador de vidros elétricos
17 10A Espelhos retrovisores térmicos
18 10A Luz anti-neblina traseira
19 10A Luzes de posição
20 10A Luzes de posição – limpador dos faróis

98
Serie CURSOR 8-13
PASSA-PAREDE

REF. FUNÇÕES PRINCIPAIS


A Opcional
B EDC 7
C Lanternas traseiras - limpador pára-brisas
D Câmbio automático (Opc.)
E Lanternas dianteiras – sensores freios – EDC7
F

99
Serie CURSOR 8-13

Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento do motor

É um sensor do tipo N.T.C. e está posicionado no coletor de saída de água do cabeçote do


lado esquerdo do motor.
Verifica o valor de temperatura do líquido líquido de refrigeração para as diversas lógicas
de funcionamento com o motor quente ou frio, identificando as exigências de enriqueci-
mento de injeção com o motor frio ou a necessidade de reduzir a quantidade de combus-
tível com o motor quente.
É ligado à central eletrônica nos pinos 16 /26

PINO COR DO CABO


Pin 15 do EDC (Conector dos sensores - C) K
Pin 26 do EDC (Conector dos sensores - C) Y

Sensor de temperatura do combustível

É exatamente igual ao anterior e está montado na região de saída do filtro de combustível.


Fornecido pela BOSCH
Torque máximo de aperto, 36 Nm.

PINO COR DO CABO


Pin 18 do EDC (Conector dos sensores - C) O\B
Pin 35 do EDC (Conector dos sensores - C) W\R

100
Serie CURSOR 8-13

Sensor de giros do volante do motor

É um sensor do tipo indutivo colocado sobre o volante do motor.


Gera sinais obtidos graças às linhas de fluxo magnético que se fecham através dos dentes
do próprio volante. O número total de dentes é 64 (três seções de 18 dentes cada uma).
A central eletrônica utiliza este sinal para obter a rotação do motor.

Características:
Fornecedor: BOSCH
Torque de aperto: 8 ± 2 Nm
Resistência 880 ÷ 920 Ohm

PINO COR DO CABO


Pin 19 do EDC (Conector dos sensores - C) B
Pin 23 do EDC (Conector dos sensores - C) W

Sensor do eixo de comando

Similar ao anterior, do tipo indutivo, está posicionado sobre o eixo de comando. Possui 6
dentes, mais 1 de fase.
O sinal gerado é utilizado pela central eletrônica para saber a fase de injeção.
Embora seja elétricamente igual ao sensor do volante, não pode ser trocado por este porque
possui forma distinta.

Características:
Fornecedor: BOSCH
Torque de aperto: 8 ± 2 Nm
Resistência 880 ÷ 920 Ohm

PINO COR DO CABO


Pin 9 do EDC (Conector dos sensores - C) W
Pin 10 do EDC (Conector dos sensores - C) R
101
Serie CURSOR 8-13

Sensor de pressão e temperatura do óleo do motor

É um componente similar ao sensor de temperatura e pressão do ar. Está posicionado no


bloco do motor. O sinal é enviado à central eletrônica que por sua vez o envia ao painel de
instrumentos.

Pin (EDC) 24/C - 32/C Alimentação


Pin (EDC) 27/C Temperatura
Pin (EDC) 28/C Pressão

Resistência para aquecimento do ar

É uma resistência de ~ 0,7 Ohm posicionada entre o cabeçote e o coletor de


admissão, utilizada para aquecer o ar na operação de pré-pós aquecimento.
quando o contato é ativado, se um dos sensores: temperatura-água, ar ou
combustível registra um valor inferior a 10° C, a central eletrônica ativa o pré-
pós aquecimento e acende a luz correspondente no painel por um período de
tempo variável em função da temperatura.
Se com a luz piscando o motor não dá partida em 20 ou 25 segundos que é o
tempo de desativação do aquecedor, a operação é anulada para que a bateria
não seja descarregada inutilmente.

102
Serie CURSOR 8-13

Sensor de temperatura e pressão do ar

Montado sobre o coletor de admissão, mede o fluxo de ar que passa pelo coletor e que
serve para calcular a quantidade exata de combustível a ser injetada em cada ciclo.
A tensão de saída é proporcional à pressão ou à temperatura detectada pelo sensor.

Alimentação: 5 V
Pin (EDC) 25/C - 33/C Alimentação
Pin (EDC) 36/C Temperatura
Pin (EDC) 34/C Pressão

Sensor de pressão do combustível no Common Rail

Montado em uma extremidade do Common Rail, mede a pressão de combustível existente


permitinda à central eletrônica conhecer a pressão de injeção.
O valor da pressão de injeção é utilizado para controlar a mesma pressão e para determinar
a duração do sinal de injeção.

Alimentação: 5 V
Pin (EDC)
12C - 13C - 14C.

103
Serie CURSOR 8-13

Alternador
(Para tipo: F2CE9684A - F2CE9684B - F2CE9684C*E001 - F2CE9684D - F2CE9684L)

Fornecedor LEECE - NEVILLE

Características técnicas 12V - 185A

(Para tipo: F2CE9684H)

Fornecedor LEECE - NEVILLE

Características técnicas 24V - 100A

(Para tipos: F2CE9684C*E002 - F2CE9684E)

Fornecedor ISKRA

Características técnicas 12V - 120A

104
Serie CURSOR 8-13

Motor de partida

Fornecedor DENSO
Tipo 2280005641
Instalação elétrica 24 Volt
Potência nominal 4,5 Kw

105
Serie CURSOR 8-13

Injetor da bomba

A eletroválvula é do tipo N.A.


A resistência da bobina é de ~ 0,56 ÷ 0,57 Ohm.
A corrente máxima de trabalho é de ~ 12 ÷ 15 A.
A central eletrônica, com base na corrente absorvida pela eletroválvula, está apta a
estabelecer se a injeção ocorreu de modo correto ou se existem problemas de natureza
mecânica, tipo endurecimentos ou outros.
A mesma estará apta a verificar o erro nos injetores SOMENTE com o motor em movimento
ou na fase de partida.

Estão ligados à central eletrônica com um positivo comum a grupos de três injetores:
injetor cilindro 1 - 2 - 3 ao pino A 24
injetor cilindro 4 - 5 - 6 ao pino A 25.

Individualmente os injetores estão ligados à central entre os pinos:


A24 / A35 injetor do cilindro 1
A24 / A34 injetor do cilindro 2
A24 / A33 injetor do cilindro 3
A25 / A26 injetor do cilindro 4
A25 / A28 injetor do cilindro 5
A25 / A27 injetor do cilindro 6

Os injetores estão ligados à central mediante o conector “ST - E” montado na parte dianteira
do motor com um cabo cruzado (malha) de modo a evitar eventuais problemas devidos a
interferências eletromagnéticas e, consequentemente, NÃO é necessário absolutamente
efetuar junções ou reparações no mesmo.

PIN-OUT CONECTORE ST – E

Pino Cabo FUNÇÃO Pino IVECO Pino Cabo FUNÇÃO Pino IVECO
Comando injetor 1 Comando injetor 1
Alimentação injetor 1 Comando injetor 2
Comando injetor 2
Alimentação injetor 2
Comando injetor 3 Comando injetor 3
Alimentaçãlo injetor 3 Alimentação injetores 1/2/3
Comando injetor 4 Comando injetor 4
Alimentação injetor 4 Comando injetor 5
Comando injetor 5
Alimentação injetor 5
Comando injeção 6 Comando injeção 6
Alimentação injetor 6 Alimentação injetor 4/5/6

106
Serie CURSOR 8-13

VISTA LADO JUNÇÃO COM CONECTOR DO CHICOTE DO MOTOR

107
Serie CURSOR 8-13

DIAGNÓSTICOS

Premissa

Um bom diagnóstico se coloca em prática com a experiência adquirida em anos de


experiência e frequentando cursos de preparação.
Quando o usuário reclama de um mau rendimento ou anomalias de funcionamento, as suas
indicações devem ser tomadas em justa consideração obtendo destas úteis informações
que servirão para orientar a nossa intervenção.
Após proceder à constatação da existência da anomalia, é recomendável dar prosseguimento
às operações de procura de defeitos com a decodificação dos dados de autodiagnósticos da
unidade central eletrônica do sistema EDC.
Os contínuos testes de eficiência dos componentes a esta conectados e a verificação do
funcionamento de todo o sistema executada periodicamente durante o funcionamento,
oferecem um importante direcionamento de diagnóstico, tornado disponível pela
decodificação dos códigos de “erro/anomalia” emitidos com lampejos pela lâmpada espia
de avaria: o “blink-code” (onde previsto).
Deve ser considerado que a interpretação das indicações dadas pelo blink-code não são
suficientes para a segura resolução das anomalias presentes.
Com o uso de instrumentos computadorizados FPT é também possível estabelecer uma
comunicação bi-direcional com a unidade central com a qual não somente decodificar os
códigos de erro, mas também direcionar pesquisa em sua memória para obter posteriores
informações necessárias para chegar à origem da anomalia.
Toda vez que se reclamar de um inconveniente e for constatada sua existência, é necessário
proceder à interrogação da unidade eletrônica através de uma das vias indicadas e proceder
depois à pesquisa diagnóstica com provas e medições através das quais obter um quadro
das condições de funcionamento e identificar as reais causas da anomalia.
No caso da unidade eletrônica não fornecer indicações, se deverá proceder com a experiência
adotando modalidades diagnósticas tradicionais.
Para suprir em parte a falta de experiência dos reparadores neste novo sistema, publicamos
nas páginas seguintes um GUIA PARA A PROCURA DE DEFEITOS.
O guia é constituído de três partes distintas:
- Blink-Codde, cuida das anomalias identificadas pela central, principalmente de natureza
elétrica ou eletrônica;
- guia ao diagnóstico com o tester de mão PT-01. Ferramenta com código FPT 8093731;
- guia ao diagnóstico sem blink code, organizado por sintomas, descreve as possíveis
anomalias não reconhecidas pela central eletrÔnica. frequentemente de natureza mecânica
ou hidráulica.

NOTA

Todo tipo de intervenção na central deve ser feita por pessoal especializado e devidamente
autorizado pela FPT.
Qualquer intervenção não autorizada causa a perda da garantia de assistência.

108
Serie CURSOR 8-13

Diagnósticos com blink code

Representa a informação que a central fornece ao operador (mediante lampejos codificados)


das eventuais anomalias no sistema. A luz espia de teste blink code e o interruptor de solicitação
de sinalização do blink code estão integrados na caixa da interface (se prevista).

1. Central da interface do motor - quadro manual automático


2. Luz espia do blink code
3. Interruptor de ativação do Blink Code

109
Serie CURSOR 8-13

Comportamento da luz espia de teste EDC

Após girar o seletor com chave em “ON” a luz espia EDC se acende; sucessivamente, se
não for encontrada nenhuma anomalia, a luz espia deve apagar-se.
Conforme a presença ou não de anomalias, a luz espia pode assumir os seguintes
comportamentos:

Luz espia apagada


1. Nenhuma anomalia
2. Anomalia leve
não provoca desempenhos degradados
defeito verificável com o BLINK CODE e instrumentação diagnóstica

Luz espia acesa fixa


1. Anomalia grave
guasto rilevabile con BLINK CODE o strumentazione diagnostica
defeito detectável com o BLINK CODE ou instrumentação diagnóstica

Luz espia lampejante


2. Anomalia muito grave
Em muitos casos, desligamento do motor.
defeito detectável com o BLINK CODE, ou instrumentação diagnóstica

Ativação / leitura do BLINK CODE


A ativação do código de lampejo é feita apertando o interruptor BLINK CODE situado dentro
da caixa da interface.
O BLINK CODE identifica uma anomalia por vez sem distinguir entre anomalias presentes
ou intermitentes; para visualizar todos os códigos na memória é necessário ativar mais
vezes a tecla BLINK Code.
O código é composto de dois dígitos e é visualizado com lampejos lentos seguidos de
lampejos velozes.
Se não existirem defeitos no sistema, a luz espia EDC não dará nenhuma informação e se
acenderá somente uma vez.
Toda vez que se girar o seletor a chave em “ON”, a luz espia EDC deverá acender-se; se
isto não ocorrer, verificar o chicote e a luz espia.

IMPORTANTE

As operações de retirada e recolocação da central devem ser feitas com o pólo positivo da
bateria desligado.

110
Serie CURSOR 8-13

Diagnósticos mediante Blink code

Possíveis Provas ou
Blink Luz espia
Possível causa anomalias intervenções Notas
Code ECD
correlatas recomendadas
Sensor
Diagnóstico ativo
temperatura Maior Ausência de
resistência de
líquido de rumorosidade de proteção do
pré-aquecimento.
refrigeração combustão superaqueci-
2.1 Apagada Leitura de parâmetros
defeituoso. devido ao avanço mento, valor de
Verificar chicote,
Excessivo tempo da injeção substituição =
conexões,
de partida em elevado. 0 °C.
componente.
condição de frio
Se o sensor
sinaliza uma
Sensor de temperatura inferior
Leitura de Valor de
temperatatura àquela real, o erro
parâmetros. Verificar substituição =
2.2 Apagada do ar de não é memorizado
chicote, conexões, 20 °C
superalimenta- e o motor atinge
componente.
ção defeituoso. desempenhos
melhores, mas com
fumosidade negra.
Ausência de
correção da
vazão da injeção,
Sensor de Leitura de
mas o
temperatura do parâmetros. Verificar
2.3 Apagada motorista não
combustível chicote, conexões,
percebe.
defeituoso componente.
Valor de
substituição =
30 °C
Leitura de
Redução de Valor de
parâmetros. Se em
Sensor de pressão potência. substituição.
marcha lenta se lê o
de Fumosidade negra Cursor 8 = 1600
2.4 Acesa fixa valor de substituição a
superalimentação significativa em mbar,
avaria é
defeituoso. condições Cursor 10 = 2800
confirmada.
transitórias mbar

Contatar Help Desk


Sensor da pressão para a eventual
2.5 Apagada ambiental substituição da central,
defeituoso. porque o sensor é
integrado na mesma.
Tensão da bateria EDC trabalha
Possíveis
muito baixa ou com
problemas de pré-
3.5 Apagada defeito no Teste das baterias. valor substitutivo
aquecimento
reconhecimento de 28
e partida.
da tensão.
Problema no
Engine test (se
circuito de injeção Se o defeito for
defeito presente)
no Cilindro X. intermitente,
Verificar componente,
Redução de às vezes o motor
5.x Acesa fixa chicotes, conexões
velocidade do vai bem, às vezes
(também cabo no
motor não.
cabeçote).
e o motor funciona
com 5 cilindros.

111
Serie CURSOR 8-13

Leitura da
Sensor do
memória
volante A partida do
de defeitos com
defeituoso. motor pode
instrumento
6.1 Acesa fixa Redução de necessitar de
de diagnósticos.
velocidade mais tempo que
Verificar chicote,
do motor o normal.
conexões,
e potência.
componente.
Leitura da
memória de
Sensor da árvore
A partida do defeitos com
da distribuição.
motor pode instrumento
Redução da
6.2 Acesa fixa necessitar de de diagnósticos.
velocidade
mais tempo que Verificar
do motor
o normal. chicote,
e potência.
conexões,
componente.
Roda fônica Desligar o
Redução da
da árvore da conector do
potência com
distribuição sensor da árvore
motor
girou por da distribuição.
funcionando
afrouxamento Se o motor parte,
(6.1 - 6.2) Acesa fixa (após a
dos parafusos. mesmo utilizando
intervenção
Motor não parte mais tempo que
recomendada ao
ou se desliga o normal, a roda
lado).
e não parte fônica está
novamente. defasada.
O motor atingiu) Leitura da
(em arraste) as memória
condições de de defeitos para
6.4 Lampejo
excesso de giros ter confirmação
por um do excesso de
motivo qualquer. giros do motor.
Não é possível
nenhum
diagnóstico.
Central EDC Contatar
Poderia também
defeituosa. HelpDesk para a
9.1 Lampejo não ter sido
O motor pára ou substituição
memorizado este
não parte. da central.
erro, depende
das condições
da central.
Defeito na
Memória de
central (memória Contatar
defeitos perdida,
EEprom). Help Desk para
possível somente
9.2 Acesa fixa Redução da a eventual
diagnóstico de
velocidade substituição da
defeitos
do motor e central.
presentes.
potência
Relé principal
Alimentação de
defeituoso ou
potência EDC
travado na O defeito será
permanece Verificar
posição fechada. memorizado
ativada após ter chicote,
9.1 Lampejo Luz espia EDC somente após a
a chave em OFF, conexões,
fica acesa sucessiva
perigo de componente.
girando a chave partida.
descarga da
em OFF mas
bateria.
o motor pára.

112
Serie CURSOR 8-13

Alimentação
ECU
interrompida
muitas vezes (5
Verificar main
vezes) O problema se
relé, chicote e
Relé principal resolve por si
conexões.
defeituoso no sucessivo
Perguntar sobre
ou desligamento procedimento de
eventuais hábitos
9.5 Acesa fixa do motor desligamento e
do motorista
mediante memorização
ao desligamento
interruptor de dos dados
do motor não
desligamento da efetuado
pela
bateria. Redução corretamente.
chave.
da velocidade
máxima
do motor e
potência.
É um
procedimento de
teste dentro da
central para o
Falhas nos controle dos
testes de estados de Contatar Help
desligamento na potência. Desk para a
9.6 Acesa fixa ECU. Redução Poderia eventual
da velocidade memorizar substituição da
do motor outros erros central.
e potência. relativos,
nos vários
estados
de potência dos
atuadores.

113
Serie CURSOR 8-13

Diagnósticos com pt 01

Com o tester de mão PT-01 é possível efetuar diagnósticos e interrogar a central eletrônica
EDC.
O PR-01 foi projetado e realizado para garantir requisitos de robustez e praticidade que
o tornam particularmente idôneo para utilização em campo na oficina e em ambiente
industrial.
O instrumento é ligado à central do motor através de um único cabo que permite tanto a
alimentação do tester como o diálogo com a central.
A ligação do instrumento de mão PT-01 para permitir a comunicação com a central EDC é
garantida pelo conector de 19 pólos de diagnósticos integrado na caixa da interface.

PT-01

Conector de ligação com a tomada de diagnósticos


1. Led de sinalização da comunicação entre o instrumento-central e de correta alimentação
2. Luz espia USB
3. Luz espia da porta serial
4. Conector para alimentação (alimentar somente para atualização SW com porta serial).
5.

114
Serie CURSOR 8-13

Funções principais

NOTA:
Antes de ligar o tester à central, verificar os dizeres na própria central para selecionar o
software correto do instrumento.

Através do menu tem-se acesso rápido a diversas funções:

- leitura identificativa da central eletrônica;


- leitura da memória de defeitos e relativas condições ambientais;
- cancelamento da memória de defeitos;
- leitura dos parâmetros de funcionamento;
- leitura dos parâmetros de estado;
- diagnóstico ativo (ativação do relé da partida térmica, luz espia EDC, etc.)

Parâmetros mensuráveis

- giros do motor;
- avanço da injeção;
- tensão da bateria;
- posição do acelerador;
- pressão de superalimentação;
- temperatura do ar de superalimentação;
- temperatura do líquido líquido de refrigeração;
- temperatura do combustível;
- temperatura do óleo;
- pressão do óleo;
- envio de combustível;

115
Serie CURSOR 8-13

Diagnósticos por sintomas

Possível causa Provas ou controles


Anomalia sinalizada Notas
(*) = se presente na aplicação recomendados
Controlar e recarregar a
bateria. Se necessário
Bateria descarregada ou
substituir a bateria.
danificada.
Controlar a eficiência do
alternador.
Limpar, examinar e apertar
Conexão aos terminais as porcas dos terminais
da bateria corroídos da bateria. Substituir os
ou afrouxados. terminais e as porcas se
excessivamente corroídos.
Motor de partida Reparar ou substituir o
defeituoso. motor de partida.
Verificação da integridade
Relé principal não
do fusível. Verificação do
funciona.
relé com diagnóstico ativo.
Retirar as tubulações e
limpá-las com um jato de
ar comprimido. Desmontar
Depósitos ou água Fazer sempre a sangria
e limpar a bomba injetora.
no reservatório de da instalação de
Eliminar a presença de
combustível. alimentação.
água no reservatório do
O motor não parte. combustível e fazer o
reabastecimento.
Reserva de combustível
Efetuar o abastecimento.
insuficiente.
Revisar ou substituir as
bombas de alimentação.
Falta de alimentação.
Verificar a vedação do
ramal de aspiração.
Controlar as tubulações
Bolhas de ar nas para verificar a causa
tubulações de passagem da presença de ar, e a
de combustível. bomba de alimentação;
eliminar o ar;
Verificar eficiência
Bomba de alimentação
controlando a pressão
ineficiente.
de entrada no filtro.
Verificar se estão
Pré-filtro - filtro de
entupidos; substituir se
combustível ineficientes.
necessário.
Válvula de retorno de Se estiver travada aberta,
combustível ineficiente. substitui-la.
Entupimento da instalação
Substituir o combustível
de alimentação por
por outro adequado
O motor não parte nas formação de cristais
às baixas temperaturas.
baixas temperaturas de parafina devido ao uso
Substituir os filtros de
de combustível
combustível.
inadequado.

116
Serie CURSOR 8-13

Diagnósticos por sintomas

Possível causa Provas ou controles


Anomalia sinalizada Notas
(*) = se presente na aplicação recomendados
Termostato em avaria. Substituir
Incrustação nos vãos de Efetuar uma eficiente
passagem de líquido lavagem. Seguir às
de arrefecimento no normas quanto ao tipo de
cabeçote e no grupo desencrustador que se
cabeçote. utiliza.
Para equipamentos
Tensão insufiuciente na
Verificar e ajustar a tensão dotados de tensor
correia de comando da
da correia automásticoajustar o
bomba d’água
dispositivo.
Nível excessivamente Abastecer o radiador com
O motor esquenta baixo do líquido de líquido de refrigeração
excessivamente refrigeração retornado ao nível previsto.
Executar uma lavagem
cuidadosa, verificar a
Radiador com defeito
existência de vazamento, e
ventualmente subistituí-lo
Ventilador com defeito Substituí-lo
Limpar o filtro de ar e se Consumo excessivo de
Filtro de ar obstruído
necessário substituí-lo combustível
Verificar a pressão
Guarnição do cabeçote
do circuito de água e
ineficiente.
substituir a guarnição
Pode-se verificar o
gripamento do bombeador
de um injetor ou um
vazamento de
Injetores ineficientes. combustível pelo O-Ring.
Executar o Engine Test
com o PT-01 e proceder
conforme instruções
visualizadas.
Folga das válvulas Regular a folga das
ineficiente. válvulas
Folga inexata entre Fazer o controle da
Falta potência ao motor e excêntricos da árvore folga e uma exata
o funcionamento da distribuição e válvulas. regulagem.
é irregular.
Efetuar uma cuidadosa
Impurezas ou água no Executar sempre a
limpeza fazer um novo
sistema de alimentação e sangria da instalação de
abastecimento de
injeção. alimentação
combustível.
Turbocompressor Substituir o grupo
defeituoso. completo.
Limpar o filtro ou substituí- Excessivo consumo de
Filtro de ar obstruído.
lo. combustível.
Circuito dos gases de Eliminar os vazamentos no
descarga ineficiente. coletor de descarga.
Verificar a instalação de
Temperaturas elevadas
arrefecimento.
O motor denuncia Defeituoso funcionamento
Substituir os injetores.
batimentos anormais dos injetores.

117
Serie CURSOR 8-13

Possível causa Provas ou controles


Anomalia sinalizada Notas
(*) = se presente na aplicação recomendados
Desmontar as tubulações,
limpá-las e substituir
Tubulações de
aquelas que
combustível obstruídas.
eventualmente estejam
fortemente amassadas.
Batimentos na árvore Retificar os munhões e
de manivelas causa moentes da árvore
excessiva folga de um de manivelas e
ou mais casquilhos do montar munhões/moentes
munhão ou do moente ou menorados. Substituir os
elevada folga de escora. semianéis de escora.
Árvore de manivelas Verificar o alinhamento
desbalanceada. da árvore de manivelas.
Substituir os parafusos
Afrouxamento dos
afrouxados e apertar todos
parafusos de fixação do
os parafusos no torque
volante.
prescrito.
Desalinhamento das
Substituir as bielas.
bielas.
O motor denuncia Rumorosidade nos pinos
batimentos anormais. dos pistões por excessiva Substituir o pino do pistão
folga nos cubos do pistão e/ou o pistão e a bucha da
e na bucha da biela. biela. Substituir as buchas
Buchas livres na sede na por outras novas.
biela.
Regular a folga entre
excêntricos da árvore
da distribuição e válvulas
e verificar se não existem
Distribuição rumorosa.
molas quebradas, não
exista folga das válvulas
e guias das válvulas,
válvulas e sedes.
Motor funciona com cinco
cilindros pelo gripamento
de um êmbolo de injetor Substituir o injetor.
ou pela errada regulagem Regular a folga das
dos balancins de comando válvulas.
do injetor com impacto
do bombeador no
pulverizador.
Filtro de ar entupido ou Limpar ou substituir o Excessivo consumo
deteriorado. elemento filtrante. de combustível.
Perda de compressão
no motor devido a: anéis
elásticos colados ou Revisar o motor ou limitar
gastos; desgaste das as intervenções
O motor emite fumaça de
camisas dos cilindros; nas partes envolvidas.
maneira anormal.
válvulas deterioradas ou
Fumosidade negra ou
mal reguladas.
cinza escuro.
Tubos de injeção de
diâmetro interno
Verificar as condições das
inadequado, extremidades
extremidades ou das
dos tubos amassadas por
conexões; eventualmente
causa de repetidos
substituir os tubos.
travamentos

118
Serie CURSOR 8-13

Possível causa Provas ou controles


Anomalia sinalizada Notas
(*) = se presente na aplicação recomendados
Injetores defeituosos Substituir os injetores.
Passagem de óleo dos
anéis dos pistões causada
por anéis colados ou Revisar o motor. Pressão de óleo reduzida.
gastos, ou por desgaste
das paredes das camisas.
Óleo do motor que passa
através das guias das
válvulas de aspiração,
Recondicionar o cabeçote. Pressão de óleo reduzida.
após desgaste das
guias ou das hastes das
Fumosidade azul, cinza válvulas.
azulada, cinza tendente Motor muito frio
ao branco (termostato travado Substituir o termostato.
ou ineficiente).
Instalação de lubrificação
Substituir o
do turbocompressor
turbocompressor.
ineficiente.
Guarnição do cabeçote Retífica do cabeçote e
ineficiente. substituição da guarnição.
Sangrar a instalação
Água no combustível.
de alimentação.
Capas dos injetores
Substituir as capas.
gastas.
Rotação de marcha lenta
Regular.
muito baixa.
Retirar as tubulações e
limpar com um
Impurezas ou água nas jato de ar comprimido. Executar sempre a
tubulações do Eliminar a presença sangria da instalação de
combustível. de água no reservatório do alimentação.
combustível e fazer o
reabastecimento.
Desmontar e, se
Entupimento do filtro
necessário,
de combustível.
substituí-lo.
ou se as conexões das
mesmas estiverem
frouxas. Substituir
os componentes
desgastados, e em
Presença de ar no seguida eliminar o ar das
sistema de alimentação tubulações e executar a
e de injeção. desaeração da bomba
de injeção e do filtro de
O motor pára combustível, retirando
os tampões e acionando
manualmente a bomba de
espera.
Folga anormal entre Regular a folga
excêntricos da árvore substituindo os calços de
da distribuição e válvulas. regulagem.
Substituir as válvulas,
Válvulas queimadas,
repassar ou substituir
corroídas ou rompidas.
as sedes no cabeçote.

119
Serie CURSOR 8-13

DADOS E FOLGAS DE MONTAGEM

120
Serie CURSOR 8-13

121
Serie CURSOR 8-13

122
Serie CURSOR 8-13

123
Serie CURSOR 8-13

124
Serie CURSOR 8-13

125
Serie CURSOR 8-13

ESQUEMA ELÉTRICO DO CONJUNTO GERADOR GE CURSOR 250E


Esquema elétrico dos princípios

126
Serie CURSOR 8-13

Legenda dos componentes

BAT Bateria de partida 12V


M Motor de partida
G Alternador de carga das baterias
RFC Resistência para aquecimento do filtro de combustível
TRFC Termostato do aquecedor do filtro de combustível
TPAC Transmissor da presença de água no filtro de combustível
TPAC Transmissor de baixo nível da água do motor
TPO Pressostato da pressão de óleo do motor
TBPO Pressostato do baixo nível de óleo do motor
TTA Transmissor de temperatura da água do motor
TCE Transmissor da sinalização de combustível exaurido (option)
TBLC Bóia do nível de combustível
TS Termostato do aquecedor da água do motor
EDC Central eletrônica da gestão do motor
TATA Termostato da alta temperatura da água do motor
SI Caixa da interface quadro de controle - motor

Ideogramas de função para o quadro de controle

TERMÔMETRO DE SINALIZAÇÃO DA TEMPERATURA DA


ÁGUA DO MOTOR

SINALIZAÇÃO ÓTICA DA BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR

MANÔMETRO DA SINALIZAÇÃO DA PRESSÃO DE ÓLEO DO MOTOR

PARTIDA DO MOTOR (+50)

SINALIZAÇÃO ÓTICA DA FALTA DE RECARGA DA BATERIA

SINALIZAÇÃO ÓTICA DO BAIXO NÍVEL DA ÁGUA DO MOTOR

POSITIVO DA CHAVE INSERIDA (+15)

SINALIZAÇÃO ÓTICA DA PRESENÇA DE ÁGUA NO FILTRO DE


COMBUSTÍVEL

SINALIZAÇÃO ÓTICA DA ALTA TEMPERATURA DA ÁGUA DO MOTOR

LINHA VAN

ALIMENTAÇÃO DO QUADRO DE CONTROLE

PRÉ-AQUECIMENTO DO MOTOR

SINALIZAÇÃO ÓTICA DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL

SINALIZAÇÃO ÓTICA DE COMBUSTÍVEL EXAURIDO (OPCIONAL)

127
Serie CURSOR 8-13

Conjunto gerador com quadro manual PGM1

128
Serie CURSOR 8-13

Legenda

Quadro manual PGM1


CDA Comutador de partida
F1 Fusível de 2A
F2 Fusível de 2A
F3 Fusível de 2A
F4 Fusível retardado de 20A
T1 - T2 - T3 Transformadores amperimétricos
H1 Sirene eletrônica 12 - 24 Vcc
JL Conector do motor
JM Conector do motor
K1 Relé
P1 Amperímetro
P2 Amperímetro
P3 Amperímetro
P4 Voltímetro
P5 Frequencímetro
P6 Contador de horas
P7 Instrumento de sinalização da pressão de óleo do motor
P8 Termômetro de sinalização da temperatura da água do motor
PE Interruptor stop de emerência
S1 Comutador amperimétrico
BA Bobina de abertura do interruptor
QG Interruptor

Conjunto gerador

BAT Bateria de partida 12V


M Motor de partida
G Alternador de carga das baterias
RFC Resistência para aquecimento do filtro de combustível
TRFC Termostato do aquecedor do filtro de combustível
TPAC Transmissor da presença de água no filtro de combustível
TBLA Transmissor do baixo nível da água do motor
TPO Pressostato da pressão de óleo do motor
TBPO Pressotato do baixo nível de óleo do motor
TTA Transmissor da temperatura da água do motor
TCE Transmissor da sinalização de combustível exaurido (opcional)
TBLC Bóia do nível de combustível
TS Termostato do aquecedor da água do motor
EDC Central eletrônica da gestão do motor
TATA Termostato da alta temperatura da água do motor
SI Caixa da interface quadro de controle - motor

129
Serie CURSOR 8-13

Conjunto gerador com quadro automático PG804

130
Serie CURSOR 8-13

Legenda

Quadro manual PG804


B Cigarra
CB Carga da bateria
F1 - F8 Fusíveis secionáveis 230 Vac
F9 - F10 Fusíveis 12 - 24 Vcc
T1 - T2 - T3 Transformadores amperimétricos
J1 Conector do interruptor
J2 Conector do interruptor
JL Conector do motor
JM Conector do motor
JV Conector da seleção de tensão
K1 Relé de desligamento
K2 Relé de partida
KS Relé de acionamento do aquecedor da água
PE Interruptor de emergência
R1 Resistência de limitação da corrente TBPO
SE Seletor de segurança
XU Caixa de bornes do usuário
BA Bobina de abertura do interruptor
QG Interruptor

Conjunto gerador

BAT Bateria de partida 12V


M Motor de partida
G Alternador de carga das baterias
RFC Resistência para aquecimento do filtro de combustível
TRFC Termostato do aquecedor do filtro de combustível
TPAC Transmissor da presença de água no filtro de combustível
TBLA Transmissor do baixo nível de água do motor
TPO Pressotato da pressão de óleo do motor
TBPO Pressostato do baixo nível de óleo do motor
TTA Transmissor da temperatura da água do motor
TCE Transmissor da sinalização de combustível exaurido (opcional)
TBLC Bóia do nível de combustível
TS Termostato do aquecedor da água do motor
EDC Central eletrônica da gestão do motor
TATA Termostato da alta temperatura da água do motor
SI Caixa da interface quadro de controle - motor

131
Serie CURSOR 8-13

Conjunto gerador com quadro manual Compact Mage

132
Serie CURSOR 8-13

Legenda

Quadro manual Compact Mage


H1 Cigarra
F1 - F2 Fusíveis secionáveis 230 Vac
T1 - T2 - T3 Transformadores amperimétricos
J1 Conector do interruptor
J2 Conector do interruptor
JL Conector do motor
JM Conector do motor
JV Conector da seleção de tensão
K1 Relé de partida
K2 Relé de acionamento do aquecedor da água
S1 Interruptor de emergência
S2 Seletor de ligação do quadro
XU Caixa de bornes do usuário
D1 Diodo para sinalização de carga da bateria
R1 Resistência para sinalização de carga da bateria
BA Bobina de abertura do interruptor
QG Interruptor

Conjunto gerador

BAT Bateria de partida 12V


M Motor de partida
G Alternador de carga das baterias
RFC Resistência para aquecimento do filtro de combustível
TRFC Termostato do aquecedor do filtro de combustível
TPAC Transmissor da presença de água no filtro de combustível
TBLA Transmissor do baixo nível de água do motor
TPO Pressotato da pressão de óleo do motor
TBPO Pressostato do baixo nível de óleo do motor
TTA Transmissor da temperatura da água do motor
TCE Transmissor da sinalização de combustível exaurido (opcional)
TBLC Bóia do nível de combustível
TS Termostato do aquecedor da água do motor
EDC Central eletrônica da gestão do motor
TATA Termostato da alta temperatura da água do motor
SI Caixa da interface quadro de controle - motor

133
Serie CURSOR 8-13

Conjunto gerador com quadro automático Compact Mage

134
Serie CURSOR 8-13

Legenda

Quadro automático Compact Mage


H1 Cigarra
F1 - F2 Fusíveis secionáveis 230 Vac
T1 - T2 - T3 Transformadores amperimétricos
J1 Conector do interruptor
J2 Conector do interruptor
JL Conector do motor
JM Conector do motor
JV Conector da seleção de tensão
K1 Relé de partida
K2 Relé de acionamento do aquecedor da água
S1 Interruptor de emergência
S2 Seletor de ligação do quadro
XU Caixa de bornes do usuário
D1 Diodo para sinalização de carga da bateria
R1 Resistência para sinalização de carga da bateria
BA Bobina de abertura do interruptor
QG Interruptor

Conjunto gerador

BAT Bateria de partida 12V


M Motor de partida
G Alternador de carga das baterias
RFC Resistência para aquecimento do filtro de combustível
TRFC Termostato do aquecedor do filtro de combustível
TPAC Transmissor da presença de água no filtro de combustível
TBLA Transmissor do baixo nível de água do motor
TPO Pressotato da pressão de óleo do motor
TBPO Pressostato do baixo nível de óleo do motor
TTA Transmissor da temperatura da água do motor
TCE Transmissor da sinalização de combustível exaurido (opcional)
TBLC Bóia do nível de combustível
TS Termostato do aquecedor da água do motor
EDC Central eletrônica da gestão do motor
TATA Termostato da alta temperatura da água do motor
SI Caixa da interface quadro de controle - motor

135
Serie CURSOR 8-13

ESQUEMA ELÉTRICO DO CONJUNTO GERADOR GE CURSOR


300E/350E/400E
Esquema elétrico dos princípios

136
Serie CURSOR 8-13
Legenda dos componentes

BAT Bateria de partida 12V


M Motor de partida
G Alternador de carga das baterias
RFC Resistência para aquecimento do filtro de combustível
TRFC Termostato do aquecedor do filtro de combustível
TPAC Transmissor da presença de água no filtro de combustível
TPAC Transmissor de baixo nível da água do motor
TPO Pressostato da pressão de óleo do motor
TBPO Pressostato do baixo nível de óleo do motor
TTA Transmissor de temperatura da água do motor
TCE Transmissor da sinalização de combustível exaurido (option)
TBLC Bóia do nível de combustível
TS Termostato do aquecedor da água do motor
EDC Central eletrônica da gestão do motor
TATA Termostato da alta temperatura da água do motor
SI Caixa da interface quadro de controle - motor

Ideogramas de função para o quadro de controle

TERMÔMETRO DE SINALIZAÇÃO DA TEMPERATURA DA


ÁGUA DO MOTOR

SINALIZAÇÃO ÓTICA DA BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR

MANÔMETRO DA SINALIZAÇÃO DA PRESSÃO DE ÓLEO DO MOTOR

PARTIDA DO MOTOR (+50)

SINALIZAÇÃO ÓTICA DA FALTA DE RECARGA DA BATERIA

SINALIZAÇÃO ÓTICA DO BAIXO NÍVEL DA ÁGUA DO MOTOR

POSITIVO DA CHAVE INSERIDA (+15)

SINALIZAÇÃO ÓTICA DA PRESENÇA DE ÁGUA NO FILTRO DE


COMBUSTÍVEL

SINALIZAÇÃO ÓTICA DA ALTA TEMPERATURA DA ÁGUA DO MOTOR

LINHA VAN

ALIMENTAÇÃO DO QUADRO DE CONTROLE

PRÉ-AQUECIMENTO DO MOTOR

SINALIZAÇÃO ÓTICA DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL

SINALIZAÇÃO ÓTICA DE COMBUSTÍVEL EXAURIDO (OPCIONAL)

137
Serie CURSOR 8-13

Conjunto gerador com quadro manual PGM1

138
Serie CURSOR 8-13

Legenda

Quadro manual PGM1


CDA Comutador de partida
F1 Fusível de 2A
F2 Fusível de 2A
F3 Fusível de 2A
F4 Fusível retardado de 20A
T1 - T2 - T3 Transformadores amperimétricos
H1 Sirene eletrônica 12 - 24 Vcc
JL Conector do motor
JM Conector do motor
K1 Relé
P1 Amperímetro
P2 Amperímetro
P3 Amperímetro
P4 Voltímetro
P5 Frequencímetro
P6 Contador de horas
P7 Instrumento de sinalização da pressão de óleo do motor
P8 Termômetro de sinalização da temperatura da água do motor
PE Interruptor stop de emerência
S1 Comutador amperimétrico
BA Bobina de abertura do interruptor
QG Interruptor

Conjunto gerador

BAT Bateria de partida 12V


M Motor de partida
G Alternador de carga das baterias
RFC Resistência para aquecimento do filtro de combustível
TRFC Termostato do aquecedor do filtro de combustível
TPAC Transmissor da presença de água no filtro de combustível
TBLA Transmissor do baixo nível da água do motor
TPO Pressostato da pressão de óleo do motor
TBPO Pressotato do baixo nível de óleo do motor
TTA Transmissor da temperatura da água do motor
TCE Transmissor da sinalização de combustível exaurido (opcional)
TBLC Bóia do nível de combustível
TS Termostato do aquecedor da água do motor
EDC Central eletrônica da gestão do motor
TATA Termostato da alta temperatura da água do motor
SI Caixa da interface quadro de controle - motor

139
Serie CURSOR 8-13

Conjunto gerador com quadro automático PG804

140
Serie CURSOR 8-13

Legenda

Quadro manual PG804


B Cigarra
CB Carga da bateria
F1 - F8 Fusíveis secionáveis 230 Vac
F9 - F10 Fusíveis 12 - 24 Vcc
T1 - T2 - T3 Transformadores amperimétricos
J1 Conector do interruptor
J2 Conector do interruptor
JL Conector do motor
JM Conector do motor
JV Conector da seleção de tensão
K1 Relé de desligamento
K2 Relé de partida
KS Relé de acionamento do aquecedor da água
PE Interruptor de emergência
R1 Resistência de limitação da corrente TBPO
SE Seletor de segurança
XU Caixa de bornes do usuário
BA Bobina de abertura do interruptor
QG Interruptor

Conjunto gerador

BAT Bateria de partida 12V


M Motor de partida
G Alternador de carga das baterias
RFC Resistência para aquecimento do filtro de combustível
TRFC Termostato do aquecedor do filtro de combustível
TPAC Transmissor da presença de água no filtro de combustível
TBLA Transmissor do baixo nível de água do motor
TPO Pressotato da pressão de óleo do motor
TBPO Pressostato do baixo nível de óleo do motor
TTA Transmissor da temperatura da água do motor
TCE Transmissor da sinalização de combustível exaurido (opcional)
TBLC Bóia do nível de combustível
TS Termostato do aquecedor da água do motor
EDC Central eletrônica da gestão do motor
TATA Termostato da alta temperatura da água do motor
SI Caixa da interface quadro de controle - motor

141
Serie CURSOR 8-13

Conjunto gerador com quadro manual Compact Mage

142
Serie CURSOR 8-13

Legenda

Quadro manual Compact Mage


H1 Cigarra
F1 - F2 Fusíveis secionáveis 230 Vac
T1 - T2 - T3 Transformadores amperimétricos
J1 Conector do interruptor
J2 Conector do interruptor
JL Conector do motor
JM Conector do motor
JV Conector da seleção de tensão
K1 Relé de partida
K2 Relé de acionamento do aquecedor da água
S1 Interruptor de emergência
S2 Seletor de ligação do quadro
XU Caixa de bornes do usuário
D1 Diodo para sinalização da carga da bateria
R1 Resistência para sinalização da carga da bateria
BA Bobina de abertura do interruptor
QG Interruptor

Conjunto gerador

BAT Bateria de partida 12V


M Motor de partida
G Alternador de carga das baterias
RFC Resistência para aquecimento do filtro de combustível
TRFC Termostato do aquecedor do filtro de combustível
TPAC Transmissor da presença de água no filtro de combustível
TBLA Transmissor do baixo nível de água do motor
TPO Pressotato da pressão de óleo do motor
TBPO Pressostato do baixo nível de óleo do motor
TTA Transmissor da temperatura da água do motor
TCE Transmissor da sinalização de combustível exaurido (opcional)
TBLC Bóia do nível de combustível
TS Termostato do aquecedor da água do motor
EDC Central eletrônica da gestão do motor
TATA Termostato da alta temperatura da água do motor
SI Caixa da interface quadro de controle - motor

143
Serie CURSOR 8-13

Conjunto gerador com quadro automático Compact Mage

144
Serie CURSOR 8-13

Legenda

Quadro automático Compact Mage


H1 Cigarra
F1 - F2 Fusíveis secionáveis 230 Vac
T1 - T2 - T3 Transformadores amperimétricos
J1 Conector do interruptor
J2 Conector do interruptor
JL Conector do motor
JM Conector do motor
JV Conector da seleção de tensão
K1 Relé de partida
K2 Relé de acionamento do aquecedor da água
S1 Interruptor de emergência
S2 Seletor de ligação do quadro
XU Caixa de bornes do usuário
D1 Diodo para sinalização da carga da bateria
R1 Resistência para sinalização da carga da bateria
BA Bobina de abertura do interruptor
QG Interruptor

Conjunto gerador

BAT Bateria de partida 12V


M Motor de partida
G Alternador de carga das baterias
RFC Resistência para aquecimento do filtro de combustível
TRFC Termostato do aquecedor do filtro de combustível
TPAC Transmissor da presença de água no filtro de combustível
TBLA Transmissor do baixo nível de água do motor
TPO Pressotato da pressão de óleo do motor
TBPO Pressostato do baixo nível de óleo do motor
TTA Transmissor da temperatura da água do motor
TCE Transmissor da sinalização de combustível exaurido (opcional)
TBLC Bóia do nível de combustível
TS Termostato do aquecedor da água do motor
EDC Central eletrônica da gestão do motor
TATA Termostato da alta temperatura da água do motor
SI Caixa da interface quadro de controle - motor

145
Serie CURSOR 8-13

ESQUEMAS DA FIAÇÃO E CHICOTES


Chicotes da caixa de interface do motor GE CURSOR 250E

31/+30/50. Motor de partida


B+/44. Alternador
EDC. Central eletrônica de comando do motor
TPAC. Trasmissor de presença de água no filtro de combustível
TPO. Pressostato pressão do óleo do motor
TBPO. Pressostato baixo nível de óleo do motor
TATA. Termostato alta temperatura da água do motor
TTA. Trasmissor de temperatura da água do motor
TS. Termostato para fervimento da água do motor
TBLA. Trasmissor de baixo nível de água do motor
TBLC. Bóia para nível de combustível
TCE. Trasmissor de sinalização de combustível na reserva
(opcional)
RFC. Resistência para aquecimento do filtro de combustível
TRFC. Termostato de aquecimento do filtro de combustível
J1/J2.Conector da caixa de interface
146
Serie CURSOR 8-13

Chicotes da caixa de interface do motor GE CURSOR 300E/350E/400E

31/+30/50. Motor de partida


B+/44. Alternador
EDC. Central eletrônica de comando do motor
TPAC. Trasmissor da presença de água no filtro de combustível
TPO. Pressostato pressão de óleo do motor
TBPO. Pressostato baixo nível de óleo do motor
TATA. Termostato alta temperatura da água no motor
TTA. Trasmissor da temperatura da água do motor
TS. Termostato para fervimento da água do motor
TBLA. Trasmissor do baixo nível de água do motor
TBLC. Boia do nível de combustível
TCE. Trasmissor de sinalizaçãop da reserva de combustível (opcional)
J1/J2. Conector da caixa de interface

147
Serie CURSOR 8-13

Chicotes do quadro de comando e da caixa de interface do motor GE CURSOR


250E/300E/350E/400E

COMPONENTES:

JM/JL. Conector da junção com o quadro de comando


JB1/JB2. Conectores de junção da linha com o quadro de co-
mando
CAN - JC. Conector intrno para a linha do quadro de comando
CAN - J3/J7. Conectores de junção com a caixa de interface
P1/P2. Passador.

148

Você também pode gostar