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Módulo
Genérico

A SUA SOLUÇÃO EM ENERGIA

MANUAL de
Instalação, Operação
e Manutenção
1
Módulo Genérico

MANUAL de
Instalação, Operação
e Manutenção
SUMÁRIO
7
Boas Vindas

9
1. Atendimento e identificação

11
2. Segurança

17
3. Apresentação do Equipamento

23
4. Transporte, Recebimento,
Armazenamento e Desembalagem

27
5. Instalação

33
6. Garantia, Entrega Técnica
e Revisão Obrigatória

39
7. Operação

41
8. Manutenção, lubrificação, conservação
e diagnósticos de falhas

53
9. Glossário
MENSAGEM DE BOAS-VINDAS AO CLIENTE

Parabéns!

Você acaba de adquirir um produto com a qualidade STEMAC,


empresa líder na fabricação e comercialização de grupos gera-
dores e certificada com a ISO 9001. Os equipamentos STEMAC
são submetidos a rigorosos testes para garantir aos nossos clientes
produtos com a maior confiabilidade.

Este manual contém as informações de instalação, operação e


manutenção necessárias para você operar o grupo gerador corre-
tamente e com segurança assim como canais STEMAC para buscar
as informações que sejam necessárias. Leia com atenção.
Atendimento
e Identificação 1

1. Atendimento e identificação

Prezado cliente, número 0300 789 38 00. Ao entrar em contato


conosco, tenha em mãos o nº do motor e/ou ge-
Ao adquirir produtos STEMAC você passa a rador e garanta um atendimento ágil e a maior
contar com serviços personalizados de nossa Di- vida útil ao seu equipamento.
visão de Serviços e Peças (DSP):
Atendimento

1.1 Canal Nacional de Serviços e Peças


Telefone: 0300 7893800
Tarifação: Custo de ligação local

1.2 Objetivos
Disponibilizar aos clientes STEMAC um canal
exclusivo para o acesso a solicitações de serviços
e peças, onde pode ser obtido atendimento para
solicitações de informações técnicas, serviços de
Entrega Técnica: primeira partida do grupo entrega técnica dos equipamentos, manutenções
gerador realizada nas dependências do cliente, exe- corretivas, preventivas, compra de peças e con-
cutada por técnicos da STEMAC, garantindo segu- tratação de serviços.
rança e perfeito funcionamento dos equipamentos.

Manutenção Preventiva: : serviço ofereci- 1.3 Informações


do pela STEMAC de forma planejada de acordo
com a necessidade de cada cliente, onde desen- Esclarecimento sobre cada uma das cinco op-
volvemos módulos de atendimentos programa- ções disponíveis:
dos e periódicos que garantem a confiabilidade e a) Solicitar atendimento técnico: utilizar para a so-
disponibilidade dos equipamentos. licitação de informações técnicas sobre os gru-
pos geradores, solicitações serviços de entrega
Manutenção Corretiva: a STEMAC oferece técnica, manutenção corretiva e preventiva;
a seus clientes serviço de telediagnose com técni- b) Informações sobre o atendimento: utilizar
cos especializados que através do Canal Nacio- para obter informações sobre a programa-
nal de Serviços e Peças, identificam e solucionam ção dos serviços solicitados. Necessariamen-
eventuais falhas, encaminhando para atendimen- te deverá ter existido um contato prévio do
to em campo quando necessário. cliente onde foi solicitado o serviço e gerado
protocolo Ordem de Serviço (OS);
A STEMAC disponibilizou uma linha exclusiva c) Comprar serviços e peças: utilizar para a
para você solicitar atendimento técnico e com- compra exclusiva de peças e contratos de
prar peças para seu grupo gerador, através no manutenção preventiva;

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Atendimento
1 e Identificação

d) Registrar critica ou sugestões através do ca-


nal de atendimento ao cliente (SAC), telefone
0800 7023800;
e) Falar com atendentes: telefonistas.

1.4 Identificação
Quando o cliente necessitar obter informação
ou solicitar atendimento é importante para agili-
zar a identificação ter em mãos dados do equipa-
mento (número do motor, gerador, ST ou CNPJ).

1.5 Fluxo de serviço


Esclarecer ao cliente sobre os fluxos do atendi-
mento e procedimentos para equipamentos em:
a) Garantia c/ônus: será enviada tabela técni-
ca ao cliente com os custos de deslocamento
e despesas para aprovação previa antes do
atendimento;
b) Pós garantia: será enviado orçamento ao
cliente com os custos do atendimento para
aprovação prévia antes do atendimento;
c) Preventiva: será executado atendimento e em
caso de necessidade de substituição de peças
será encaminhado ao cliente orçamento para
aprovação.

1.6 Protocolos de atendimento


Orientação sobre os registros de atendimento:
a) Nº do chamado: registro do atendimento
efetuado pelo call center , deve ser solicitado
pelo cliente e utilizado em caso de novo con-
tato enquanto estiver tratando sobre o mes-
mo assunto, agilizando assim o acesso ao
histórico de informações que foram passadas
previamente;
b) Nº da EDV: registro da solicitação de Orça-
mento;
c) Nº da OS: registro de uma Ordem de
serviço;
d) Nº do RAT: registro do relatório de Serviços.

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Segurança
2

2. Segurança

Nas instalações e serviços em eletricidade, devem órgãos competentes e, na falta destas, as


ser observadas no projeto, execução, operação, ma- normas internacionais vigentes, em especial
nutenção, reforma e ampliação, as normas técnicas quanto à blindagem, estanqueidade, isola-
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, mento e aterramento.
na falta destas, as normas internacionais vigentes.

2.2 Serviços
2.1 Instalações
2.2.1 Proteção do trabalhador
2.1.1 Proteção contra o risco de contato
• No desenvolvimento de serviços em instala-
• Todas as partes das instalações elétricas de- ções elétricas, devem ser previstos Sistemas
vem ser projetadas e executadas de modo de Proteção Coletiva - SPC, através de isola-
que seja possível prevenir, por meios segu- mento físico de áreas, sinalização, aterramen-
ros, os perigos de choque elétrico e todos os to provisório e outros similares, nos trechos
outros tipos de acidentes. onde os serviços estão sendo desenvolvidos.
• As partes de instalações elétricas a serem • Quando, no desenvolvimento dos serviços,
operadas, ajustadas ou examinadas, devem os sistemas de proteção coletiva forem insu-
ser dispostas de modo a permitir um espaço ficientes para o controle de todos os riscos
suficiente para trabalho seguro. de acidentes pessoais, devem ser utilizados
• As partes das instalações elétricas, não cober- Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC e
tas por material isolante, na impossiblida-de Equipamentos de Proteção Individual - EPI,
de se conservarem distâncias que evitem con- tais como varas de manobra, escadas, de-
tatos casuais, devem ser isoladas por obstácu- tectores de tensão, cintos de segurança, ca-
los que ofereçam, de forma segura, resistência pacetes e luvas, observadas as prescrições
a esforços mecânicos usuais. previstas nas normas técnicas oficiais estabe-
• Toda instalação ou peça condutora que não lecidas pelos órgãos competentes e, na falta
faça parte dos circuitos elétricos, mas que, destas, as normas internacionais vigentes.
eventualmente, possa ficar sob tensão, deve • As ferramentas manuais utilizadas nos servi-
ser aterrada, desde que esteja em local aces- ços em instalações elétricas devem ser eletri-
sível a contatos. camente isoladas, merecendo especiais cui-
• O aterramento das instalações elétricas de- dados as ferramentas e outros equipamentos
vem ser executado obedecendo às normas destinados a serviços em instalações elétricas
técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos sob tensão.
competentes e, na falta destas, as normas in-
ternacionais vigentes. 2.2.2 Procedimentos
• As instalações elétricas que estejam em con-
tato direto ou indiretas com a água e que Os grupos geradores não devem operar com
possam permitir fuga de corrente devem ser carga muito abaixo da sua capacidade nominal,
projetadas e executadas, obedecendo às sob risco de trazer danos ao motor e também re-
normas técnicas oficiais estabelecidas pelos duzir sua vida útil.

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2 Segurança

Os motores diesel são projetados e seus com- • Toda ocorrência, não programada, em instala-
ponentes internos normalmente dimensionados ções elétricas sob tensão deve ser comunicada
para condições de carga próximas da nominal, ao responsável por essas instalações, para que
ocasião em que seus sistemas internos atingem sejam tomadas as medidas cabíveis.
temperaturas cujas dilatações térmicas permitem • É proibido acesso e permanência de pesso-
vedações mais eficientes, como é o caso dos anéis as não autorizadas em ambientes próximos a
de vedação dos cilindros do motor. Com cargas partes das instalações elétricas que ofereçam
reduzidas, os sistemas de água de arrefecimento, riscos de danos às pessoas e às próprias ins-
óleo lubrificante e outros, trabalham em tempera- talações.
turas mais baixas, caracterizando uma anomalia • Os serviços de manutenção ou reparo em
às condições do equipamento. partes de instalações elétricas que não es-
Muito embora dar-se ênfase de que cargas in- tejam sob tensão, só podem ser realizados
feriores a 30% são proibitivas, outras cargas re- quando as mesmas estiverem liberadas.
duzidas, mesmo que superiores a indicada, igual- • Entende-se por instalação elétrica liberada
mente podem implicar nos seguintes problemas : para estes serviços, aquela cuja ausência de
• maior consumo específico de óleo lubrificante tensão pode ser constatada com dispositivos
• maior consumo específico de óleo combustível específicos para esta finalidade.
• surgimento de óleo na tubulação de gases de • Para garantir a ausência de tensão no circui-
descarga to elétrico, durante todo o tempo necessário
• desgaste prematuro de anéis e espelhamento para o desenvolvimento destes serviços, os
de camisas dispositivos de comando devem estar sina-
Os riscos de problemas e intensidade dos des- lizados e bloqueados, bem como o circuito
gastes no motor, estarão diretamente associados elétrico aterrado.
ao tempo de operação que o grupo gerador ficar • Os serviços de manutenção e/ou reparos em
submetido a estas condições de baixa carga. partes de instalações elétricas, sob tensão, só
Em particular, além de danos ao motor, a ope- podem ser executados por profissionais qua-
ração com baixa carga também pode provocar lificados, devidamente treinados, em cursos
acúmulo de óleos não queimados pelo motor no especializados, com emprego de ferramentas
interior do silencioso da tubulação de gases de des- e equipamentos especiais. Observar os re-
carga. Esta situação pode trazer risco de explosão quisitos tecnológicos e as prescrições previs-
ao silencioso, caso o motor passe a operar com tas nas normas técnicas oficiais estabelecidas
cargas elevadas e consequentes altas temperaturas pelos órgãos competentes e, na falta destas,
no interior desse acessório. as normas internacionais vigentes.
• As instalações elétricas devem ser inspecio-
• Durante a construção ou reparo de instalações nadas por profissionais qualificados, desig-
elétricas ou obras de construção civil, próximas nados pelo responsável pelas instalações
de instalações sob tensão, devem ser tomados elétricas nas fases de execução, operação,
cuidados especiais quanto ao risco de contatos manutenção, reforma e ampliação.
eventuais e de indução elétrica. • Devem ser colocadas placas de aviso, inscri-
• Quando forem necessários serviços de ma- ções de advertência, bandeirolas e demais
nutenção em instalações elétricas sob tensão, meios de sinalização que chamem a atenção
estes deverão ser planejados e programados, quanto ao risco das instalações elétricas sob
determinando-se todas as operações que en- tensão, sujeitas a risco de contato durante os
volvam riscos de acidente, para que possam trabalhos de reparação, ou sempre que for
ser estabelecidas as medidas preventivas ne- julgado necessário.
cessárias.

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Segurança
2
• Os espaços dos locais de trabalho, situados máveis que monitoram a performance do
nas vizinhanças de partes elétricas expostas, equipamento. Em caso de funcionamento
não devem ser utilizados como passagem. irregular do equipamento, automaticamente
• É proibido guardar objetos estranhos próximo ocorrerá seu desligamento.
às partes condutoras da instalação. • Os equipamentos manuais são providos de
• Devem ser utilizados cordões elétricos ali- Botões de Parada ou Chave, que deverão ser
mentados por transformador de segurança prontamente acionados por pessoal respon-
ou por tensão elétrica não superior a 24 volts sável em casos de emergência.
quando da realização de serviços em locais
úmidos ou encharcados, bem como quan-
do o piso oferecer condições propícias para 2.4 Equipamentos de Proteção
condução de corrente elétrica. Individual (EPI)
Devem ser utilizados quando da instalação, en-
2.3 Situações de emergência tre-ga técnica, limpeza, manutenção ou movimen-
ta-ção do(s) grupo(s) gerador(es), seja por parte do
• Os equipamentos automáticos são providos cliente ou de funcionário STEMAC os equipamen-
de Botoeira/Botão de Emergência e deverão tos de proteção aplicáveis a cada situ-ação. Suge-
ser prontamente acionados, por pessoal res- rido o demonstrativo abaixo, (Tabela 1)
ponsável em casos de emergência.
• Os equipamentos automáticos também são
providos de controladores lógicos progra-

EPI - Equipamento Técnico Técnico Mecânico


Limpeza Manutenção Movimentação
de Proteção Individual Eletrônico ou Técnico Operador
Capacete 1 1
Óculos de proteção incolor 1 1 1 1
Proteção auricular tipo concha 1 1 1 1
Proteção auricular tipo plug (silicone) 1 1
Luvas para eletricidade 1
Luvas de cobertura 1
Luvas de vaqueta 1 1 1 1
Luvas de malha com garra 1 1 1 1 1
Luvas de silicone para limpeza 1 1 1 1
Creme dermoprotetor 1 1 1 1 1
Sapatos de proteção 1 1 1 1 1
Cinto de segurança 1 1 1
Máscara descartável 1 1 1 1

Tabela 1

13
2 Segurança

2.5 Etiquetas de Identificação


2.5.1 Etiquetas de identificação para trans-
porte, instalação ou movimentação de
equipamento

Verificar no equipamento a presença das eti-


quetas ver Figuras 1, 2, 3, 4 e 5.
Quando disponível
alça de içamento

Considerações:
• O equipamento (grupo gerador) não pode
ser içado pela alça do gerador ou pelo motor
(Figura 1);
• Somente içar o equipamento conforme pre-
visto no Capítulo 4 deste manual;
• Qualquer outra forma de içamento pode da-
nificar o equipamento, bem como trazer risco
à segurança.

Figura 2

2.5.2 Etiquetas de identificação de instalação


e entrega técnica

Figura 1 • Atentar no equipamento (grupo gerador) o


correto aterramento antes de acionar o equi-
pamento (Figura 3);
• Quando da movimentação do equipamen- • O aterramento do equipamento (grupo gera-
to (grupo gerador) observar a ilustração de dor) deve estar conforme previsto no Capítu-
como proceder (Figura 2). lo 4 deste manual;
• A não observância do aterramento pode da-
nificar o equipamento, bem como trazer risco
à segurança e risco de vida.

• Etiqueta lacre do equipamento (grupo gerador)


(Figura 4);
• Somente um técnico da STEMAC, no mo-
mento da entrega técnica, poderá romper a
mesma.

• Atentar no equipamento (grupo gerador) a


presença da etiqueta ao lado (Figura 5);

14
Segurança
2

Figura 3 Figura 5

No caso de motores Volvo é colada a inden-


tificação (Figura 6). Para todos os motores
deve ser consultado o manual do fabricante.

Figura 4

• O circuito de comando somente deverá ser Figura 6


interligado pelos técnicos da STEMAC duran-
te entrega técnica, conforme Capítulo 6 deste
manual; 2.5.3 Etiquetas de identificação
• A não observância da entrega técnica por de ligação do gerador e condição
técnicos da STEMAC podem trazer risco de de recebimento de motor
vida assim como a perda da garantia.
• Ligações do gerador conforme tensão do
• Etiqueta de advertência sobre a utilização do Equipamento (grupo gerador) (Figura 7).
anticorrosivo conforme manual do fabricante.

15
2 Segurança

Figura 7

• Atentar no equipamento (grupo gerador) a


presença da etiqueta ao lado fixada do motor
(Figura 8);
• Em alguns casos, o motor é fornecido SEM
o óleo lubrificante, devendo o mesmo ser
abastecido quando da instalação/entrega
técnica;
• A não observância à presença de óleo lubrifi-
cante no motor e, a partida do mesmo nessas
condições, pode danificar o motor.

Figura 8

16
Apresentação
do equipamento 3

3. Apresentação
de Equipamentos

3.1 Linha de Grupos Geradores STEMAC


Diesel - 60 Hz

Hyundai
Standby Prime Motor Grupo Gerador
Dimensões (mm) Consumo comb.
kVA kWe kVA kWe Modelo CV Nº Cil. Massa (Kg) (l/h)
100% carga
C L A

20 16 18 14,4 D4BB-G1 28 4 1442 984 1300 512 5,7


33 26 30 24 D4BB-G2 45 4 1542 984 1300 530 5,9

MWM
Standby Prime Motor Grupo Gerador
Dimensões (mm) Consumo comb.
kVA kWe kVA kWe Modelo CV Nº Cil. Massa (Kg) (l/h)
100% carga
C L A

40 32 37 30 D229-3 50 3 1541 1021 1421 693 9,4


55 44 50 40 D229-4 67 4 1778 1024 1400 863 11,6
75 60 68 54 D229-5 99 6 2040 1267 1494 1091 15,6
81 65 78 62 D229-6 99 6 2040 1267 1494 1139 17,8
105 84 100 80 4.10T 132 4 2025 1267 1506 1020 23,5
110 88 100 80 MS4.1TA 136 4 1907 1250 1484 1088 22,7
115 92 106 84 TD229EC-6 137 6 2333 1267 1426 1267 25,1
150 120 141 113 6.10T 180 6 2335 1267 1672 1571 31
180 144 167 134 6.10TCA 215 6 2486 1267 1672 1659 34,8
230 184 210 168 6.12TCA 318 6 2584 1419 1725 1563 47,4
260 208 240 192 6.12TCA 318 6 2710 1419 1725 1713 52

Scania
Standby Prime Motor Grupo Gerador
Dimensões (mm) Consumo comb.
kVA kWe kVA kWe Modelo CV Nº Cil. Massa (Kg) (l/h)
100% carga
C L A

305 244 290 232 DC9 65A 428 5 2983 1762 1810 2300 61,4
360 288 331 264 DC9 65C 428 5 2983 1762 1810 2595 69,9
460 368 434 347 DC12 60A 552 6 3151 1762 2011 2688 87,2
500 400 456 364 DC12 53A 605 6 3295 1762 2011 2707 91,5
635 508 600 480 DC16 46A 839 8V 3415 1803 1980 3370 125,8
700 560 635 508 DC16 46A 838 8V 3410 1803 1980 3510 134,6

MTU / Mercedes-Benz
Standby Prime Motor Grupo Gerador
Dimensões (mm) Consumo comb.
kVA kWe kVA kWe Modelo CV Nº Cil. Massa (Kg) (l/h)
100% carga
C L A

140 112 125 100 OM366-A 175 6 2206 1267 1406 1175 29,9
165 132 150 120 OM366-LA 209 6 2260 1267 1516 1400 33,4
290 232 260 208 OM447-A 320 6 2800 1485 1929 2185 56,7
380 304 345 276 OM447-LA505 545 6 2888 1762 2096 2775 68,6

17
Apresentação
3 do equipamento

MTU
Standby Prime Motor Grupo Gerador
Dimensões (mm) Consumo comb.
kVA kWe kVA kWe Modelo CV Nº Cil. Massa (Kg) (l/h)
100% carga
C L A

325 500 570 456 10V1600625 763 10V 3487 1844 2062 4520 115,4
750 600 687 550 12V1600G20S 908 12V 3324 1790 2025 4382 142,4
1000 800 920 736 12V2000G85 1210 12V 3993 1717 2160 6500 199,2
1145 916 1038 830 16V2000G45 1373 16V 4412 1830 2172 8734 221,8
1260 1008 1140 912 16V2000G85 1516 16V 4721 1830 2547 9190 243,6
1500 1200 1360 1088 18V2000G85 1781 18V 5140 2110 2658 9680 284,5

Volvo
Standby Prime Motor Grupo Gerador
Dimensões (mm) Consumo comb.
kVA kWe kVA kWe Modelo CV Nº Cil. Massa (Kg) (l/h)
100% carga
C L A

500 400 455 364 TAD1242GE 610 6 3102 1762 1783 3175 99,4
564 451 506 405 TAD1640GE 671 6 3243 1560 2110 3350 105,8
642 514 570 456 TAD1641GE 768 6 3243 1560 2110 3370 122,1
687 550 625 500 TAD1642GE 821 6 3243 1560 2110 3390 135,5
757 605 687 550 TWD1643GE 917 6 3300 1810 2090 4350 146,2

Cummins
Standby Prime Motor Grupo Gerador
Dimensões (mm) Consumo comb.
kVA kWe kVA kWe Modelo CV Nº Cil. Massa (Kg) (l/h)
100% carga
C L A

52 42 46 37 4B3.9-G2 69 4 1704 1024 1331 735 12,8


81 65 74 60 4BT3.9-G4 100 4 1771 1267 1409 1007 17,4
115 92 106 85 4BT3.9-G4 147 4 2233 1267 1426 1190 24
142 114 131 105 6BT5.9-G6 173 6 2137 1267 1466 1106 29
170 136 153 122 6BTA5.9-G3 209 6 2137 1267 1446 1215 36
200 160 180 144 6CTA8.3-G1 243 6 2458 1407 1550 1766 39,5
230 184 210 168 6CTA8.3-G2 281 6 2458 1407 1550 1766 48
260 208 232 186 6CTAA8.3-G1 322 6 2720 1472 1550 1764 52
360 288 325 260 NT855-G6 441 6 2980 1762 1833 2912 74
380 304 345 276 NTA855-G2 471 6 2986 1762 1833 3098 79
450 360 405 324 NTA855-G3 542 6 2986 1762 1833 3098 87
500 400 456 365 NTA855-G5 605 6 3160 1762 1875 3200 100
625 500 569 455 QSX15-G9 762 6 3351 1860 2002 3740 117,8
750 600 681 545 VTA28-G5 913 12V 3831 1745 2283 7149 154
1000 800 900 720 QSK23-G3 1217 6 4300 2040 2260 7880 189
1250 1000 1125 900 QST30-G4 1512 12V 4413 2040 2585 7973 240
1563 1250 1375 1100 KTA50-G3 1876 16V 5422 2236 2486 11435 310
1941 1553 1600 1280 KTA59-G9 2250 16V 5455 2236 2565 11553 330
2500 2000 2250 1800 QSK60-G6 2964 16V 6091 2494 3116 15875 466

Perkins
Standby Prime Motor Grupo Gerador
Dimensões (mm) Consumo comb.
kVA kWe kVA kWe Modelo CV Nº Cil. Massa (Kg) (l/h)
100% carga
C L A

750 600 680 544 2806A-E18TAG3 923 6 3246 1773 2116 4350 151,8

18
Apresentação
do equipamento 3
Mitshubishi
Standby Prime Motor Grupo Gerador
Dimensões (mm) Consumo comb.
kVA kWe kVA kWe Modelo CV Nº Cil. Massa (Kg) (l/h)
100% carga
C L A

1000 800 875 700 S12A2-PTA 1156 12V 4150 1875 2490 8090 193,6
1275 1020 1165 932 S12H-PTA 1523 12V 4812 2000 2832 10600 244,5
1515 1212 1375 1100 S12R-PTA 1795 16V 6171 2986 2859 11010 285,6
2040 1632 1850 1480 S26R-PTA 2380 16V 5182 2340 2870 12400 374
2500 2000 2275 1820 S16R-PTAA2 2923 16V 5950 2392 3410 17190 450,4

FPT
Standby Prime Motor Grupo Gerador
Dimensões (mm) Consumo comb.
kVA kWe kVA kWe Modelo CV Nº Cil. Massa (Kg) (l/h)
100% carga
C L A

140 112 170 100 NEF45-TM5 170 4 2170 1120 1370 1200 26,3
220 176 268 160 NEF67-TM5 268 6 2670 1180 1430 1470 40,1

MAN

Dimensões (mm) Rotação


Modelo Nº Cil. kWe kVA Massa (Kg)
(rpm)
C L A

5L 21/31 5 950 1188 5829 1750 3183 21,5 900


6L 21/31 6 1254 1568 6314 1750 3183 23,7 900
7L 21/31 7 1463 1829 6639 1750 3183 25,9 900
8L 21/31 8 1672 2090 7274 1750 3289 28,5 900
9L 21/31 9 1881 2350 7779 1750 3289 30,9 900
6L 32/40 6 2895 3619 9755 2715 4510 75,0 720
7L 32/40 7 3380 4225 10285 2715 4510 79,0 720
8L 32/40 7 3860 4825 11035 2715 4780 87,0 720
9L 32/40 9 4345 5341 11565 2715 4780 91,0 720
12V 32/40 12 5820 7275 11045 3365 4850 101,1 720
14V 32/40 14 6790 8488 11710 3365 4850 113,0 720
16V 32/40 16 7760 9700 12555 3730 5245 126,0 720
18V 32/40 18 8730 10913 13185 3730 5245 138,0 720
6L 32/44 CR 6 3242 4053 10738 2490 4768 71,0 720
7L 32/44 CR 7 3783 4729 11268 2490 4768 78,0 720
8L 32/44 CR 8 4323 5404 11798 2573 4955 84,0 720
9L 32/44 CR 9 4864 6080 12328 2573 4955 91,0 720
10L 32/44 CR 10 5404 6755 12588 2573 4955 97,0 720
12V 32/44 CR 12 6518 8148 11338 4260 5014 117,0 720
14V 32/44 CR 14 7605 9506 11968 4260 5014 131,0 720
16V 32/44 CR 16 8691 10864 12598 4260 5014 144,0 720
18V 32/44 CR 18 9778 12223 13228 4260 5014 159,0 720
20V 32/44 CR 20 10864 13580 13858 4260 5014 172,0 720

Soluções integradas

Motobombas STEMAC - equipadas de motor diesel,


acoplada a bomba, além de painel de controle micropro-
cessado. Aplicadas para combate a incêncio (projetadas
conforme normas internacionais NFPA), irrigação, sanea-
mento e uso industrial.

19
Apresentação
3 do equipamento

Filtros Peco - os filtros e separadores para gases e líqui-


dos empregam alta tecnologia, proporcionando excelentes
resultados na remoção de contaminantes e uma ampla apli-
cação na indústria petrolífera, plantas de gás, estações de
compressão e equipamentos industriais.

Filtros AFIC - os filtros da Absolute Filtration, oferecem as


últimas inovações tecnológicas em sistemas de filtragem de
água produzida. A linha Hydroflow com filtros da casaca de
nozes como meio filtrante, que remove mais de 98% dos con-
taminantes e a linha Flowguard de filtros com retrolavagem.

Motores a óleo pesado Mitsubishi - utilizados pelo


mercado de Geração Distribuida de Energia, são largamente
empregados no segmento industrial e localidades isoladas da
rede elétrica. A linha de grupos geradores STEMAC, conta
com equipamentos de 3.750 a 5.880 kW, construídos dentro
dos mais elevados padrões de qualidade e tecnologia.

UPS Diesel Hitec - no-break dinâmico à diesel que dis-


ponibiliza energia ininterrupta, além de proteção contra sur-
tos de tensão, distorção harmônica, quedas de tensão, rádio-
interferência e correção de fator de potência. Disponíveis nas
potências de 500 a 2200 kVA.

Banco de cargas resistivas STEMAC - possibilita um


teste seguro de capacidade e performance sob carga de equi-
pamentos, tais como: grupos geradores, no-breaks, transfor-
madores, entre outros. As cargas podem ser monofásicas ou
trifásicas atendendo aos níveis de tensões 440/380/220V
bastando adequar as interligações.

20
Apresentação
do equipamento 3
Grupos Geradores a Gás

Potência 60 Hz
Nº Rotação Cilindradas
Série Modelo Contínuo1 Intermitente2 Cilindros (RPM) (Litros)
kW kVA kW kVA
VSG 11GSI3 140 188 160 200 6L 1800 11
VGF 18GL 4
305 381 315 394 6L 1800 18
VGF 24GSID 375 469 410 513 8L 1800 24
VGF 24GL 4
406 508 425 531 8L 1800 24
VGF 36GSID 560 700 620 775 12V 1800 36
VGF 36GL4 615 769 645 806 12V 1800 36
VGF 48GL4 830 1038 860 1075 16V 1800 48
VHP 3604GSI 600 750 650 813 6L 1200 58 Os grupos geradores STEMAC, equi-
VHP
VHP
7100G
5904GSI
725
980
906
1225
810
1080
1013
1350
12V
12V
1200
1200
116
95
pados com motores a gás Waukesha,
VHP
VHP
5904LT5
7100GL
1075
1100
1344
1375
1075
1210
1344
1513
12V
12V
1200
1200
95
116
produzem energia limpa na geração de
VHP 7100GSI 1100 1375 1350 1688 12V 1200 116 eletricidade e térmicos. A versatilidade
VHP 7104GSI 1200 1500 1300 1625 12V 1200 116
VHP 9500GL 1400 1750 1540 1925 16V 1200 154 destes motores permite aplicação em
VHP
APG
9500GSI
APG1000 5
1475
1100
1844
1375
1824
110
2281
1375
16V
16V
1200
1800
154
48
compressores, bombas e nos mais diver-
APG AGP20005 2800 3500 1860 2325 12V 1200 110 sos tipos de acionamentos mecânicos.
APG AGP30005 2800 3500 2800 3500 18V 1200 164
AT-GL 12V-27GL 2000 2500 2200 2750 12V 900 214
AT-GL 16V-27GL 2960 3100 3875 3775 16V 900 285

NOTAS: As potências acima são baseadas em Gás Natural com PCI: 8.500 kcal/Nm2,
condições ISO 3046/1 e refrigeração por trocador de calor (exceto para itens
conforme nota 3).

1. Potência Contínua para trabalho 24/24h com capacidade de sobrecarga de


10% durante 2h a cada 24h (exceto para itns conforme as notas 4 e 5).
2. Potência Intermitente limitada em 3500h/ano, sem possibilidade de sobrecarga.
3. Potência para refrigeração por radiador montado junto ao motor.
4. Potência Contínua para trabalho 24/24h com capacidade de sobrecarga de
5% durante 2h a cada 24h.
5. Sobrecarga não disponível.

Motores diesel de média rotação


Potências
Continua - 60 Hz Emergência - 60 Hz
Modelo
kWe kVA kWe kVA
8V228 1240 1550 1364 1705
12V288 1880 2350 2068 2585
16V228 2500 3125 2750 3437
12V250 2600 3250 2860 3575
16V250 3460 4325 3806 4757

Potências
Modelo 8V228 12V228 16V228 12V250 16V250
Número de cilindros 8 12 16 12 16
Disposição dos cilindros
Aspiração
V - 45º
Turbo/Aftercooler
V - 45º
Turbo/Aftercooler
V - 45º
Turbo/Aftercooler
V - 45º
Turbo/Aftercooler
V - 45º
Turbo/Aftercooler
A linha de grupos geradres de média
Ciclo 4 tempos 4 tempos 4 tempos 4 tempos 4 tempos rotação da STEMAC, utiliza motores GE
de baixo consumo de combustível e re-
Diâmetro x Curso (mm) 228.6 c 266.7 228.6 x 266.7 228.6 x 266.7 250 x 320 250 x 320
Cilindrada Total (L) 87,6 131,4 175,2 188,40 251,20
Taxa de Compressão
Potência Contínua (KW) 900 RPM
15.7:1
1308
15.7:1
1962
15.7:1
2616
16.8:1
2726
16.8:1
3632
duzido nível de emissões. São três ver-
Potência Máxima (KW) 900 RPM 1438 2158 2877 2998 3997 sões com injeção eletrônica de 8, 12 e
Dimensões do Motor 16 cilíndros, com potências entre 1753
Comprimento (mm)
Largura (mm)
3298
1734
4136
1734
4975
1734
4154
1708
4988
1708
e 5955 HP, próprios para geração de
Altura (mm) 2555 2555 2555 2717 2717 energia.
Massa (kg) 13469 18788 22038 20185 24400

21
Apresentação
3 do equipamento

3.2 Especificações Técnicas


3.2.1 Especificações Técnicas

As especificações dos principais componentes


do grupo gerador encontram-se nos manuais es-
pecíficos de cada componente (motor, gerador,
controlador).
A principal aplicação de um grupo gerador é o
fornecimento de energia. Os regimes de trabalho
podem ser:
Intermitente/Standy-by (Emergência): Aplicado
em locais onde há fornecimento de energia elé-
trica pela concessionária, trabalhando até 300 h/
ano não admitindo sobrecarga Contínua/prime
(Horário de ponta): Aplicado em locais onde há
fornecimento de energia elétrica pela concessio-
nária, trabalhando até 1000 h/ano não admitin-
do sobrecarga Básica/Base Power: Aplicado em
locais onde há fornecimento de energia elétrica
pela concessionária, trabalhando por tempo ili-
mitado, não admitindo sobrecarga.

3.2.2 Convenção Lado Direito e Lado Esquerdo

Já foi esclarecido que para Grupos Geradores


é usual a denominação frente e atrás.
Em conseqüência, lado esquerdo e direito são
considerados do ponto de vista de quem se en-
contra atrás do gerador, de frente para ele.

22
Transporte
Recebimento, Armazenamento e Desembalagem 4

4. Transporte, Recebimento,
Armazenamento e
Desembalagem

4.1 Transporte 4.2 Recebimento


Responsabilidades, quem transporta: Inspeção da carga antes de descarregar:
o transporte dos Grupos Geradores(GMG’s) po- Inspeção da carga antes de descarregar: quan-
derá ser realizado pela STEMAC ou pelo cliente, do o transporte é realizado pela STEMAC, no
conforme acertado na negociação.Quando o momento da entrega o motorista irá realizar uma
transporte for realizado pela STEMAC, este po- inspeção visual do estado do GMG em conjunto
derá ser diretamente com caminhão próprio ou com o responsável pelo recebimento do clien-
terceirizado, por uma transportadora que aten- te. Devem ser confirmados os componentes do
da as necessidades de transporte dos produtos GMG que está sendo entregue de acordo com o
STEMAC. descrito na Nota Fiscal. Em caso de verificação
Fixação sobre o caminhão: os GMG’s são de alguma diferença em componentes deverá ser
fixados sobre a carroceria do caminhão por cin- contatado com a STEMAC para averiguação e
tas, catracas, tirantes, tacos, etc., de modo que tomada de providências. Em caso de constatação
fique totalmente fixo e se respeitando o espaça- de avarias deverá ser anotado o problema veri-
mento necessário para não ocorrer avarias no ficado no canhoto da Nota Fiscal e o motorista
transporte. deverá registrar.
Requisitos do caminhão: que esteja em perfeitas
condições para rodar. Para acomodar e fixar de
modo correto e seguro os GMG’s, existe a neces- 4.3 Descarregamento
sidade de o veículo ter seu assoalho de madeira
para poder fixar os tacos que servem como travas Cuidados ao descarregar: ao descarregar
para não permitindo o deslocamento dos equipa- o GMG será necessário a utilização de caminhão
mentos ao serem transportados. munck, guindaste ou empilhadeira.
Demais cuidados no transporte: o trans-
porte dos GMG’s e acessórios deverá sempre Para tanto, deve-se ter alguns cuidados, como:
ser feito com proteção às intempéries do tempo
com a utilização de lonas sobre os equipamen- verificarar o peso do equipamento e capaci-

tos, podendo ficar sem enlonamento apenas os dade de carga do veículo;
conteineres, os quais apenas poderão ser emba- verificar condições gerais de funcionamento

lados com plástico-bolha. Um cuidado especial do veículo;
deve-se ter com os Quadros de Comando, por se utilizar operador habilitado e com disponibi-

tratar de equipamento com componentes eletro- lidade integral para o serviço;
eletrônicos sensíveis. verificar se as sapatas do veículo estão firme-

Seguro: quando o transporte for de responsa- mente apoiadas;
bilidade da STEMAC a carga fica completamen- verificar as condições de cabos de aço, cin-

te segurada, porém quando transportada pelo tas e cordas.
cliente o seguro fica a critério do mesmo.

23
Transporte
4 Recebimento, Armazenamento e Desembalagem

verificar etiquetas ilustrativas para descarre-



gamento figuras

Deve-se utilizar os olhais de içamento das car-


gas, quando for aplicado, para fixação dos cabos
do munck ou guindaste.
Os GMG’s que são montados em conteineres
possuem local específico na sua base, onde de-
vem ser fixados os cabos de aço do guincho ou
onde deve ser suspenso pelos garfos da empilha-
deira. Em caso de içamento com cintas, devem
ser utilizadas cintas duplas entrelaçadas e tam-
bém espaçadores para evitar danos na carena-
gem externa.
Os GMG’s menores vêm instalados sobre um
chassi que possui etiquetas indicativas dos pon-
tos para içamento e/ou introdução dos garfos da
empilhadeira.
Nos GMG’s de maior dimensão deverá ser utili-
zado roletes nas bases para prender os cabos ou Quando disponível
alça de içamento

cintas para içamento. Também deve ser verificada


a necessidade de espaçadores para os cabos ou
cintas não danificar nenhum componente perifé-
rico do grupo, ou carenagem externa, no caso
específico de conteineres:

• Atentar no equipamento (Grupo Gerador) a


presença da etiqueta ao lado.
• O equipamento (Grupo Gerador) não pode
ser içado pela alça do gerador ou pelo mo-
tor;
• Somente içar o Equipamento conforme pre-
visto neste capítulo.
• Qualquer outra forma de içamento pode da-
nificar o equipamento, bem como trazer risco
à segurança.
• Quando da movimentação do equipamen- 4.4 Armazenamento
to (Grupo Gerador) observar a ilustração de
como proceder a mesma, conforme etiqueta Cuidados no armazenamento até a ins-
ao lado. talação: sempre que o GMG tiver que ficar por al-
gum período de tempo armazenado na proprieda-
de do cliente, em local diferente da sua instalação
final, manter o mesmo coberto, livre de umidade
e poeira, preferencialmente em ambientes fecha-
dos. Na inexistência de local adequado descrito
anteriormente, o cliente deve providenciar imedia-

24
Transporte
Recebimento, Armazenamento e Desembalagem 4
tamente após descarga, o enlonamento dos equi- Destinação do material de embalagem:
pamentos e acessórios de modo a se ter proteção após a desembalagem, os materiais remanescen-
às intempéries do tempo e impregnação de poeira. tes (plástico, madeira, etc.) devem ser devidamen-
Apenas os conteineres podem ficar sem enlona- te encaminhados para destinação final de resídu-
mento, os quais apenas poderão ser embalados os, conforme política adotada pelo Cliente. Um
com plástico-bolha. Um cuidado especial e redo- cuidado redobrado deve ser feito com as emba-
brado deve-se ter com os Quadros de Comando, lagens de madeira, que ao serem desmontadas,
por se tratar de equipamento com componentes podem ficar com pregos ou grampos expostos,
eletro-eletrônicos sensíveis às intempéries do tem- lascas ou felpas de madeira. A recomendação
po. No caso dos equipamentos ficarem instalados é pela remoção completa de pregos e grampos,
em locais onde estão ou estarão sendo executadas bem como de lascas ou felpas de madeira, de
obras civis, além dos cuidados descritos acima, os modo a não trazer riscos de segurança.
equipamentos devem ficar devidamente protegidos
de caliças, entulhos e áreas de circulação de ma-
terial, de forma a não danificar os equipamentos.
Casos onde fique comprovado o não cumprimen-
to dos devidos cuidados de armazenamento por
parte do cliente, a garantia do equipamento pode
ser afetada, bem como eventuais custos de conser-
tos serem de responsabilidade do cliente.
Observar nos manuais específicos cuidados
com relação a longos períodos de inatividade.
Após 90 dias de armazenamento o grupo é
considerado como ativação. Neste caso serão
realizadas na Entrega técnica as verificações de
óleo, bateria, gerador, etc. Estes custos serão por
conta do cliente.

4.5 Desembalagem
Que tipo de embalagem é usada: que tipo
de embalagem é usada: o GMG pode ser embala-
do por uma camada de plástico bolha, filme plás-
tico, normalmente somente nos itens que possuem
superfície com pintura de acabamento, incluindo os
atenuadores de ruído. Os Quadros de Comando
são transportados embalados com plástico-bolha e
geralmente com embalagem de madeira externa.
Como desembalar: somente removendo o
plástico-bolha manualmente e retirando a estru-
tura de madeira.
Com que ferramentas: não há necessida-
de de ferramentas para retirar o plástico-bolha e
para retirar a base de madeira deve ser utilizado
um pé-de-cabra.

25
Instalação
Instalação
5

5. Instalação

Esse capítulo detalha as condições mínimas a cliente, e este deve contratar empresa de enge-
serem observadas e seguidas conforme aplicabi- nharia civil.
lidade, pelos Instaladores (contratados pelo clien- O piso estruturado servirá para o assentamento
te) ou pelos próprios Clientes, quando da instala- do grupo gerador em sala ou em conteiner, para
ção do Grupo ou Grupos Geradores. Em caso de receber os esforços estáticos e dinâmicos deste.
dúvidas por parte do Instalador, a STEMAC deve A área estruturada (reforçada) deverá ser maior
sempre ser contatada e questionada de forma a que a base metálica do grupo gerador em todas
esclarecer e dar a devida orientação técnica. O suas extremidades em no mínimo 150mm.
não seguimento das condições mínimas descritas Atentar na execução do piso para e existência
a seguir, conforme sua aplicabilidade, pode com- ou não de canaletas para acondicionamento das
prometer o funcionamento dos equipamentos. interligações elétricas, ou tubulações de diesel.
Nesses casos, a STEMAC não se responsabiliza Em instalações de Grupos Geradores sobre la-
pelo não cumprimento e possível mal funciona- jes pré-existentes, deverá ser adotado pelo clien-
mento do Grupo ou Grupos Geradores, uma vez te o mesmo critério, avaliando com empresa de
caracterizado o problema de instalação por parte engenharia civil se a estrutura da laje comporta
de Instaladores (contratados pelo cliente). os esforços estáticos e dinâmicos gerados pelo
equipamento. Avaliar a necessidade de reforços
estruturais e ainda a instalação de amortecedo-
5.1 Construção Civil (adequações civis res de vibração, ou niveladores.
conforme layout)
5.1.1 Estudo do solo 5.1.4 Nivelamento do piso

Obrigatório, a cargo do cliente. Este serviço O piso a ser instalado o equipamento deve es-
deve ser efetuado por uma empresa de engenha- tar perfeitamente nivelado, instalações que não
ria civil. cumpram com o nivelamento pode causar danos
ao equipamento
5.1.2 Fundações
5.1.5 Bacia de Contenção para Tanque
Obrigatório. Pode ser fundação por estaca, por Principal e Recipientes Diários do
vigas normais, “radier”. Este projeto é a cargo do consumo de combustível
cliente e deve ser executado por uma empresa de
engenharia civil. Obrigatório. As dimensões das bacias depen-
dem da capacidade do tanque e porte do grupo
5.1.3 Piso estruturado gerador. Devem ser impermeabilizadas e com dre-
no. A responsabilidade na execução é do cliente,
Obrigatório. Em concreto, do tipo armado, que deve contratar empresa de engenharia civil.
não armado, etc., deve ser definido pela em- A bacia de contenção, se instalada ao tempo,
presa contratada para execução da civil consi- deverá ser dotada de um dreno na
derando as características apontadas no layout sua parte inferior (normalmente fechado), e este
STEMAC. A responsabilidade na execução é do deverá ser tubulado á uma Caixa Separadora de

27
5 Instalação

Água e Óleo – C.S.A.O. de responsabilidade do a entrada de água, e com respiro sobre a tampa
cliente. (curva 180º). Deverão ser instaladas tubulações
Separadora de Água e Óleo – C.S.A.O. de metálicas ou em PVC rígido para alta temperatu-
responsabilidade do cliente. Essas bacias deve- ra com bitola imediatamente superior a saída do
rão ter suas paredes internas impermeabilizadas motor para interligação do cárter do motor até a
através de pintura com tinta base EPÓXI AMIDA. caixa coletora.
Segue uma sugestão de procedimento:
5.1.9 Recomendações gerais antes do início
• 01 demão 50µ de SHERILE CLEAR SUMARÉ, da instalação:
ou similar.
• 03 demãos 120µ de PHENICOM ACABA- • O instalador deve inspecionar cuidadosa-
MENTO SUMARÉ, ou similar. mente o local de montagem, tendo em mãos
o layout de instalação;
5.1.6 Lajes de cobertura: • Verificar se os equipamentos e acessórios for-
necidos estão de acordo com o indicado em
Obrigatório para sala atenuada. O concreto projeto;
pode ser do tipo armado, ou pré-moldado, am- • Não é permitido que o instalador ou opera-
bos deverão ser devidamente calculados para dor use qualquer tipo de ferramenta improvi-
receber a sustentação das tubulações de escapa- sada ou inadequada ao serviço;
mento e silenciosos. A responsabilidade na exe- • Todos os equipamentos devem permanecer
cução é do cliente, que deve contratar empresa cobertos e protegidos durante a execução
de engenharia civil. dos serviços.

5.1.7 Abertura de aspiração e exaustão:


5.2 Instalação Elétrica
Obrigatório. O projeto, porém, depende de
cada fornecimento em particular. Seguir orienta- 5.2.1 Acondicionamentos:
ções do layout de instalação. A responsabilidade
na execução é do cliente, que deve contratar em- • Leitos
presa de engenharia civil. • Eletrocalhas - lisas ou perfuradas
Em salas atenuadas as aberturas destinadas à • Canaletas no piso - com tampas
instalação dos atenuadores de ruídos deverão • Eletrodutos - PVC ou metálicos
ser executadas previamente, com dimensões de
no mínimo 50 mm maiores que as dimensões 5.2.2 Interligação de Força - Baixa Tensão:
dos atenuadores, conforme indicado no layout.
O acabamento junto destas aberturas deverá ser • Conforme norma NBR 5410.
executado após a instalação dos atenuadores, • Deverá ser utilizado conector do tipo YA (bar-
não podendo haver folgas entre a alvenaria e os ril longo, duplo aperto). Não é permitido uso
caixilhos metálicos dos mesmos. de terminais tipo sapata.
• O terminal de neutro de cada gerador deve
5.1.8 Caixa coletora para respiro do cárter: ser interligado à barra de neutro da USCA
ou do QTA, através de cabos de força para
Obrigatória. A responsabilidade de execução é neutros dimensionados conforme projeto es-
do cliente que deve contratar empresa de enge- pecífico.
nharia civil para executar caixa de alvenaria im-
permeabilizada, com tampa vedada para evitar

28
Instalação
5
5.2.3 Interligações de comando: tendo um único ponto de saída localizado na
carcaça do gerador, que deverá ser interliga-
Para interligação dos cabos de comando, se- do à barra de terra dentro da sala.
guir projetos elétricos - Diagramas de •A barra de terra da USCA deverá ser interliga-
Interligação de Comando. da à barra de terra da sala através de condu-
• Acondicionamentos: eletroduto metálico fle- tor específico para o terra, não podendo ser
xível SEALTUBO. utilizado o condutor de neutro.
• Cabo reserva.
• Cabos de comunicação: conforme projeto 5.2.5. Interligação de Força - Média Tensão
específico (CAN, Fibra ótica, RS 232, RS 485,
Ethernet). • Conforme norma NBR-14039.
• O terminal de neutro de cada gerador deve
NOTA ser conectado a barra de terra (equipotencia-
lização, item 5.2.4 - Aterramento) através de
O cliente não deve conectar cabos de comando, cabos de força para neutro conforme projeto
apenas acondicioná-lo, identificá-los com anilhas.
específico.

5.2.4 Elétrica - Aterramento: 5.3 Mecânica-sistema de


escapamento
• Deve ser instalado uma barra de cobre (barra
de equipotencialização) na sala (s) do(s) Gru- Isolamento Térmico... .Necessidade; em
po (s) Gerador (s), o mais próximo possível, salas com pé direito muito baixo, onde o esca-
que será conectada ao ponto de aterramento pamento fique a uma altura que ofereça risco ao
disponibilizado pelo cliente. toque pelo operadores, ou em salas muito peque-
• Todas as interligações do sistema de aterra- nas, reduzindo a dissipação de calor para o am-
mento devem ser executadas utilizando-se biente melhorando o conforto térmico. Material:
cabos de cobre nu ou isolados (na cor verde), Manta de lã de rocha com arame, e acabamento
conforme especificado em tabela. em alumínio liso.
• Leitos, eletrocalhas, cabos blindados e ele- Passagem da Tubulação pela Alvena-
trodutos metálicos devem ter suas blindagens ria. Obrigatório... . Realizar abertura de diâme-
aterradas nas suas extremidades . tro maior que a bitola do escapamento, preen-
• O sealtubo, utilizado para acondicionar os cher espaço entre alvenaria e tubulação em lã de
cabos de comando, deve ser aterrado em rocha, e acabamento em flange bi-partido insta-
uma de suas extremidades. lados na área interna e externa da sala, permitin-
• A impedância máxima admitida para a ma- do a dilatação da tubulação e evitando calor na
lha de aterramento do cliente é de 10 ohms. alvenaria. OBS: O mesmo deve ser considerado
• A proteção contra descargas atmosféricas- para passagem da tubulação pelo teto, lajes, ou
SPDA: é a cargo do cliente. Este serviço deve telhados, considerando trabalho de funilaria por
ser efetuado por uma empresa especializada. empresa especializada de modo a evitar a entra-
• As carcaças dos painéis elétricos, tanques da de água da chuva.
metálicos, ventiladores e eletrobombas, se-
NOTA
rão aterrados na barra de terra da sala.
• Estarão conectados ao grupo gerador o es- Em tubulações de escapamento com comprimento
capamento, o caixilho metálico dos atenua- acima do padrão é indicado o emprego de juntas de
dores e a base metálica do grupo gerador, expansão a cada 15m de trecho reto.

29
5 Instalação

Silenciosos: os silenciosos utilizam fibra de 99Preparação da superfície: limpeza mecâni-


vidro como material fonoabsorvente, portanto ca - SP3.
durante sua instalação deve-se evitar qualquer 99Primer: aplicar 1 x 20 µm de silicato de zin-
tipo de solda em seus corpos. Monte o silencioso co, refêrencia Zinc Clad BR SP Sumaré, ou
o mais próximo possível do motor para manter similar.
sua eficiência e durabilidade. Preferencialmente 99Acabamento: aplicar 1 x 15 µm de alumí-
monte-os na posição horizontal, observando-se nio silicone referência Sumaterm 400 alu-
seu correto nivelamento. Para perfeita vedação mínio Sumaré, ou similar.
entre flanges de acoplamento e tubulação, utilize
juntas de amianto grafitadas. • Passagem da tubulação pela alvenaria: Con-
Catalisador: para manter sua eficiência, deve forme projeto Stemac ou responsabilidade
ser montado o mais próximo possível do motor e do cliente.
antes do silencioso. Instalados preferencialmen- • Ponteiras: utilizar tampas oscilantes para ter-
te na posição horizontal, observando-se o nive- minações na vertical e corte chanfrado 45°
lamento correto dos mesmos e para a perfeita na horizontal.
vedação entre os flanges de acoplamento utilize
juntas de amianto grafitadas. Por questões de ir-
radiação de calor, o catalisador pode necessitar 5.4 Mecânica - Sistema Diesel:
de isolamento térmico.
Segmento elástico: utilizado para evitar a Acondicionamento: pode ser acondiciona-
propagação das vibrações geradas pelo funcio- do em canaletas ou fixados sobre o piso. Con-
namento do grupo gerador, o mesmo é acopla- templar sempre proteção mecânica dos tubos ou
do diretamente no coletor de gases do motor. O mangueira.
segmento elástico deve ser em inox, e tem como
finalidade compensar os movimentos relativos (vi- Tipos de interligação utilizados no sistema die-
brações) e expansões térmicas, o segmento elás- sel:
tico é montado tracionado 15mm em relação a
sua posição de descanso. 99Tubos de aço ASTM A53, A160 SCH 40,
ou tubo de aço preto DIN2440
NOTA 99Aplicação: Para todos os GMG’s em para-
lelos ou GMG’s singelos acima de
O segmento elástico deve ser montado sobre o 99500kVA.
coletor do motor tracionado 15mm em relação a sua
posição de descanso. 99Conexões roscáveis do mesmo material, ou
união por solda
99Mangueiras translúcidas
99Mangotes Aeroquip e Goodyear GOG
• Flanges: os flanges deverão ser adquiridos e/
ou confeccionados com base nos silencio- • Mangueira Translúcida.
sos, segmento elásticos, e de acordo com as 99 Aplicação: Para todos os GMG’s singelos
características da tubulação adquirida. até 500kVA ( inclusive ).
• Isolamento térmico de tubulações: conforme
projeto Stemac ou responsabilidade do cliente. • Mangotes Aeroquip e Goodyear GOG.
• Sustentações: conforme desenhos de instala- 99 Aplicação: Para interligação entre a Tubu-
ção com base no projeto de instalação ou lação metálica e o motor, de modo à evitar
responsabilidade do cliente. vibrações.
• Pintura: conforme procedimento padrão:

30
Instalação
5
NOTA • Nível entre motor e tanque:

É terminantemente proibido o uso de tubulação 99Recipientes Diário de Consumo.


galvanizada, esta reage com o diesel e impregnando
os filtros do motor. Os reservatórios que alimentam diretamente o
grupo gerador devem obdecer as alturas reco-
mendadas abaixo:
• Pintura:
Nível A = nível da bomba injetora
99Preparação da superfície: limpeza mecâni- Nível B = nível de saída de alimentação do
ca manual. recipiente diário de consumo
99Sistema de pintura: aplicar uma demão úni- Nível C = nível máximo de óleo do recipien-
ca de SUMASTIC 90 Alumínio - SUMARÉ te diário de consumo
ou similar, com espessura de película seca Nível D = nível dos cabeçotes do motor
de 100 µ. As ferragens deverão receber o
mesmo tratamento.

Tabelas de Alturas Manométricas tanques Diários


Motor Altura
MWM Preferencialmente com nível “A” entre níveis “B” e “C”
Cummins linhas N, Q, V e K Com nível “C” até 1,5m acima do nível “A”. Com nível “B” acima do nível “A”.
Mercedes Com nível “C” até 1,5m acima do nível “A”. Com nível “B” até 1m abaixo do nível “A”.
Mitsubishi Com nível “C” até 2m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1m abaixo do nível “A”.
Perkins Com nível “C” até 4m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1,8m abaixo do nível “A”.
Volvo Com nível “C” até 1,5m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1,5m abaixo do nível “A”.
Daewoo Com nível “C” até 1m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1m abaixo do nível “A”.
Hyundai Com nível “C” até 1m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1m abaixo do nível “A”.
MTU Com nível “C” até 1m acima do nível “A”. Com o nível “B” até 1m abaixo do nível “A”.

Para instalações em que o tanque diário será instalado em altura superior aos limites acima expostos, deverá ser utilizado
um “float tank” para a redução das pressões de linha, conforme figura abaixo.

Em instalações de GMG´s em paralelo e/ou STR faz se necessário à elevação da base do tanque diário de forma a manter
a bomba injetora afogada.
31
5 Instalação

Nas instalações em que um tanque principal alimenta por gravidade um tanque diário ou float tank, os respiros destes de-
vem ser prolongados até uma latura no mínimo igual à do respiro do primeiro, de modo a evitarem-se transbordamentos em
caso de falha das torneiras bóias

• Tipos de tanque (principal):


• Tipos de abastecimento (entre tanque princi-
99Subterrâneo: devem ser instalados aten- pal e tanques diários):
dendo a norma NBR 13781 com todos os
periféricos ecológicos da mesma maneira 99Abastecimento por Eletrobomba: no
que a forma construtiva deve atender a nor- abastecimento por eletrobomba, sempre
ma NBR 13785 (para tanque jaquetado). tenha instalado nos Recipientes Diários de
Atenção para legislação local. Consumo, chave bóia NA/NB para coman-
99Aéreo: devem ser instalados com base dar o acionamento e a parada de eletro-
na norma NBR 17505-1. O tanque aéreo bomba e mais válvula solenóide na linha
principal pode alimentar os tanques diários de abastecimento ( entrada de alimentação
por gravidade ou por meio de eletrobom- externa recipiente diário de consumo). Ins-
ba. A forma construtiva destes tanques deve tale a eletrobomba o mais próximo possível
atender a norma NBR 17505-2 do tanque principal, diminuindo ao máxi-
99De modo a atender as normas de seguran- mo a distância de sucção.
ça prescritas na norma NBR 17505-1, os
tanques de combustível devem ser circun- Em instalações que se empregam eletrobombas
dados por uma mureta de contenção im- MINOR modelo BJE ou fabricante de Bombas
permeabilizada de altura tal, que permita modelo FBE, as mesmas deverão ser locadas o
armazenar todo volume destes em caso de mais próximo dos tanques principais, de modo a
vazamento. Para tanto, a execução desta permitir um preferencial trabalho de recalque e
deverá considerar o volume do tanque e não de sucção. Em instalações alimentadas por
o volume ocupado pelos apoios (pés) dos eletrobomba deve possuir a presença de uma
tanques. tubulação de retorno de diesel do tanque diário
para o tanque principal (ladrão), prevenindo as-
Tipos de Recipientes Diário de Consumo: sim um transbordamento por eventual falha da
99Aéreos; auto - portantes ou skid na base chave-bóia. Deve ser prevista nos tanques aére-
dos Grupos Geradores os a instalação de visores de nível, para permitir

32
Instalação
5
inspeções visuais. Esta tubulação deverá ter no • Atenuação de ruídos: o sistema de tratamen-
mínimo duas vezes o diâmetro da tubulação de to acústico destina-se a redução dos níveis
alimentação dos tanques diários de ruído, gerados com o funcionamento dos
O sistema de alimentação deve ter a tubulação grupos geradores, a fim de atender as nor-
dimensionada respeitando a vazão e a perda de mas que regulamentam os níveis permitidos.
carga admitida pela eletrobomba dimensionada. A STEMAC fornece projeto e instala o sistema
completo de tratamento acústico, sendo eles
99Abastecimento por gravidade: neste dois modelos:
abastecimento o tanque principal deverá
ser elevado de modo a manter o abasteci- 99Atenuadores de Ruído tipo Células Verticais
mento natural por gravidade. É fundamen- - ACV
tal elevar o suspiro dos tanques diários ao 99Atenuadores de Ruído tipo Veneziana Acús-
mesmo nível da altura máxima do suspiro tica - VA
do tanque principal assim prevenindo um
transbordamento por eventual falha da
torneira-bóia. É importante salientar que a
torneira bóia admite no máximo 8 mCA.
Para recipientes diário de consumo Skid
na base dos Grupos Geradores obrigató-
riamente deve ser instalada chave bóia ou
sensor de nível e válvula solenóide.

• Respiro de cárter: executar seu prolonga-


mento para área externa a sala dos grupos
geradores. Deve ser construída caixa coleto-
ra de óleo em sua extremidade.
• Filtros diesel: recomendamos a utilização
de filtro separador de água e óleo na linha de
alimentação diesel devido a desconhecermos
a as características do diesel adquirido para
consumo dos grupos geradores de modo a
aumentar a vida útil dos filtros dos motores.

5.5 Diversos
• Amortecimento de vibrações:
99Calços niveladores - Vibrastop: é in-
dicado para nivelamento do grupo gerador
em caso de pisos existentes que não este-
jam perfeitamente nivelados.
99Amortecedores de vibração - Gerb
ou Vibrashoc: indicados para aplicações
em grupos geradores que estejam instala-
dos sobre lajes e/ou salas geminadas.

33
5 Instalação

34
Garantia
Entrega Técnica e Revisão Obrigatória 6

6. Garantia, Entrega Técnica


e Revisão Obrigatória

6.1 Termo de Garantia STEMAC o equipamento esteja instalado conforme detalha-


do no manual de instruções do produto, em condi-
Cobertura ções normais de uso e operação, de acordo com
regime de funcionamento estabelecido no ato da
Esta garantia cobre exclusivamente equipamen- compra (emergência ou stand by, contínuo em ho-
tos novos dentro dos limites do que foi fornecido rário de ponta, contínuo Base Power).
pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES, tais
como: motores, geradores, quadros de coman- NOTA
do, quadros de transferências, contêineres, carre-
tas, bombas hidráulicas, tanques de combustível, A STEMAC S/A grupos geradores reserva-se
ao direito de modificar as especificações e/
baterias, silenciosos e seus componentes. Redes ou introduzir aperfeiçoamentos nos projetos e
hidráulicas, redes de combustível, redes elétricas, configurações de seus produtos, em qualquer
redes de escape, isolamento térmico e isolamento época, sem incorrer na obrigação de aplicá-los em
acústico estarão cobertos sempre que fornecidos e produtos anteriormente vendidos.
instalados pela STEMAC S/A GRUPOS GERADO-
RES. No caso de instalação sob responsabilidade
do Cliente, todos os itens devem estar instalados Limitações a Garantia
em conformidade com as normas da STEMAC e
respectivos fabricantes. Esta garantia não se aplica aos defeitos ou fa-
lhas advindas de acidentes, descargas atmosféri-
Prazo de validade cas, descargas elétricas, falta ou falha de aterra-
mento, ambientes inadequados (ácidos, maresia,
O prazo de validade da garantia se estende alta umidade, etc), aplicação de líquido de arre-
pelo período de 12 (doze) meses a partir da En- fecimento fora das especificações do manual do
trega Técnica (primeiro funcionamento do equi- fabricante do motor, maus tratos ou negligência
pamento), desde que esta seja solicitada até 90 do operador, não observância das normas de
(noventa) dias da data da Nota Fiscal de embar- manutenção e instalação, prática incorreta de
que do equipamento e executada pela STEMAC armazenagem e utilização de componentes e/ou
S/A GRUPOS GERADORES. acessórios não recomendados e homologados
Caso não ocorra a situação citada acima, a pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES.
garantia passa a ter um prazo de validade de 12 A STEMAC S/A GRUPOS GERADORES não se
(doze) meses a partir da data da entrega do equi- responsabiliza por perdas do tipo lucro cessante,
pamento. multas, aluguel de equipamento e quaisquer ou-
tros tipos de perdas pessoais ou financeiras.
Garantia Básica No caso específico de garantia dos motores e
geradores, a garantia é concedida ou negada
A Garantia Básica aplica-se exclusivamente ao conforme descrito nos manuais específicos de ga-
escopo do fornecimento da STEMAC S/A GRUPOS rantida dos fabricantes dos motores e geradores,
GERADORES. É limitada a defeitos de fabricação cujos manuais são entregues juntamente com o
de materiais, peças, acessórios e redes, desde que grupo gerador.

35
Garantia
6 Entrega Técnica e Revisão Obrigatória

Fica a cargo do cliente a leitura detalhada e a deixa o equipamento apto para star-up / en-
responsabilidade de seguimento das recomen- trega técnica.
dações dos fabricantes, sob pena de perda da
garantia. Além disso, nos casos de manuten- Obs.1: Cabe ao cliente coordenar com a ins-
ções durante o período de garantia, o Cliente taladora contratada, o preenchimento do check-
deve seguir exatamente os procedimentos que list de instalação.
constam nos respectivos manuais dos fabrican-
tes. Em caso de dúvidas referentes a garantia, c) O check-list da instalação deve ser enviado a
a STEMAC pode ser contatada pelo número filial Stemac, via fax ou e-mail.
0300 789 38 00. d) Além de enviar o check-list para filial, o clien-
A garantia perderá seu efeito se o equipamen- te deve entrar em contato com a matriz Ste-
to e/ou seus acessórios tiverem sido alterados ou mac (POA-RS), pelo fone 0300 7893800,
reparados por mão-de-obra não autorizada pela para solicitar start-up.
STEMAC S/A GRUPOS GERADORES.
Não estão cobertas por esta garantia peças ou A Matriz entra em contato com a filial Stemac
produtos considerados itens de manutenção ou para dar encaminhamento a execução da Entre-
reposição rotineira tais como: filtros, correias, ga Técnica, mediante abertura da ordem de ser-
mangueiras, fusíveis, lâmpadas, óleo lubrifican- viço, considerando sempre que a instalação está
te, líquido de arrefecimento, etc., exceto quando completa e o check-list corretamente preenchido.
sua substituição for à falha recorrente coberta em
garantia. Obs.2: A Stemac reserva-se o prazo de 15 dias,
A garantia é considerada nas oficinas STEMAC a contar do envio do check-list de instalação, para
S/A GRUPOS GERADORES, nos respectivos fa- a realização do start-up / entrega técnica.
bricantes ou na sua Rede Autorizada. Portanto,
não cobre as despesas de deslocamento, estadia e) A Matriz aciona a filial que agenda a execu-
e alimentação dos nossos técnicos durante o pe- ção da entrega técnica propriamente dita.
ríodo de manutenção nem despesas de transporte
e seguro do equipamento, a menos que seja esta- Obs.3: Se o técnico Stemac chegar na insta-
belecido em contrário contratualmente. lação e encontrar não conformidades, a Stemac
reserva-se o direito de cobrar nova visita*.
Obs. 1: Quando a instalação do grupo gera- Obs. 4: Para o start-up, as condições de tensão
dor é de responsabilidade da Stemac, há melho- e carga devem estar de acordo com o estabeleci-
res condições de acompanhamento do serviço e do. Do contrário, a Stemac também reserva-se o
por esta razão, não existe a necessidade de soli- direito de cobrar nova visita.
citar star-up / entrega técnica.
Obs. 2: O procedimento de start-up consiste Para casos onde não houverem condições de
de uma verificação geral na Instalação e em se- atendimento aos requisitos e/ou efetuar as alte-
guida o acionamento do grupo gerador. rações no mesmo dia.

6.1.1 Instalação não Stemac:

a) O cliente contrata uma empresa de sua pre-


ferência para efetuar a instalação.
b) Após a instalação, deve ser contatado o call
center e preenchido o check-list para entre-
ga técnica ou check-list de Instalação o que

36
Garantia
Entrega Técnica e Revisão Obrigatória 6
NOTA É item de restrição de garantia a não observân-
cia dos limites de potência elétrica do GMG esti-
•C
 aso o start-up seja feito nos primeiros 90 dias pulados pelos fabricantes do motor e do gerador.
(a contar da data da nota fiscal ou expedição da
fábrica), a garantia passa a contar a partir da Este limite deverá ser adequado ao funcionamen-
data de execução do start-up. to do GMG, de acordo com os regimes PRIME,
BASE POWER ou STANDY BY conforme o caso,
• S e, porém, a solicitação do start-up for feita após descritos no capítulo 8 deste manual.
os 90 dias, a Entrega Técnica é denominada de
“Ativação do Equipamento” e o início da garantia
Para grupos geradores usados, revisados e co-
passa a considerar o dia em que ocorreu o mercializados pela Stemac, o prazo de validade
desembarque junto ao cliente. é de 6 meses, ou diferente deste, se formalizado
em contrato.
•N
 este caso, é necessário que se observem com
rigor as recomendações do capítulo 5 deste
NOTA
manual, no que se refere a correta armazenagem
do equipamento.
O cumprimento da data acordada para finalização
da entrega técnica (instalação e funcionamento do
equipamento) está condicionado a adequação e
ATENÇÃO ajustes de outros equipamentos quando estes forem
de responsabilidade de terceiros.
Se o equipamento for acionado pela primeira vez
(start-up) por pessoa não autorizada STEMAC, fica
sujeito a perda da garantia se for comprovado que
a falha tenha sido gerada por tal atitude.
6.2 Instruções gerais
O que é feito na Entrega Técnica?

1- Verificação geral da instalação, interligações, etc.


6.2.1 O presente manual:
2- Condições do motor: níveis de óleo e água,
sistema de alimentação de combustível, etc. • Deve ser mantido sempre conservado e pró-
3- Execução dos testes de funcionamento, nas ximo ao Grupo Gerador.
condições de tensão e carga previstas no • No caso de Grupos Geradores operando no
projeto.
Obs.: Os dados destes testes serão repassados mesmo local e em paralelo, é entregue um só
para o relatório de serviço. manual para os mesmos.
4- Start-up: o técnico irá colocar o Grupo Gerador
em funcionamento. OBS: Para manter o controle, os números de
5- Preenchimento do cartão de identificação,
explicação do seu objetivo, como e quando
série do equipamento são registrados.
utilizá-lo.
No caso de diversos grupos geradores instalados
num mesmo local, é normal estes possuírem um
É de responsabilidade do proprietário a corre- outro número de identificação seqüencial, bem vi-
ta operação e a manutenção do equipamento , sível. Tal numeração é registrada e servirá de iden-
conforme especificado no manual de operações tificação em check-list de Entrega Técnica.
e manutenção.
Nos componentes com garantia do fornecedor, 6.2.2 O presente manual:
o laudo decisório sobre cobertura em garantia, A documentação de controle é composta pela
será emitido pelo fornecedor. Por exemplo, forne- seguinte documentação, conforme aplicabilidade:
cedores de baterias, turbo comprressores, moto-
res, bombas injetoras, geradores, etc. 99Fichas de identificação;
99Relatórios de assistência;

37
Garantia
6 Entrega Técnica e Revisão Obrigatória

99Check-list de Instalação; NOTA


99Check-list de entrega técnica;
99Relatórios de planilha dedicada; Todas as instruções deve ser repassadas com o
manual em mãos.

6.3 Termo de Garantia STEMAC A nível geral:

A Entrega Técnica é efetuada por um técnico 99Utilização do Manual: apresente a estru-


STEMAC, da Divisão de Serviços e Peças - DSP. turação em Módulos e os índices de cada
O agendamento da Entrega Técnica depende Módulo.
da forma com que foi instalado o grupo gera- 99Apresente também, o manual de compo-
dor: nentes fornecidos por terceiros.
99Identificação do equipamento (números de
6.3.1 Equipamento com instalação STEMAC série): ver capítulo 2 do presente Módulo.
99Formas e procedimentos de atendimento
O agendamento é feito pelo Departamento ao Cliente: ver capítulo 2 do presente Mó-
ADCON/INSTALAÇÕES após ser acionado pelo dulo.
cliente. A Adcon/Instalações aciona uma empre- 99Falar do canal de atendimento 0300 789-
sa instaladora credenciada STEMAC para a ins- 3800:
talação e monitora constantemente o andamento 99Qual o canal que deve ser utilizado na URA
do serviço. para cada tipo de solicitação.
Ao final, a instaladora preenche o check-list de 99Quais os dados que o cliente deve ter em
instalação (ou check-list para Entrega Técnica) e mãos.
o encaminha a filial STEMAC da região. 99Esclarecer que o cliente sempre deve solici-
A filial designa um técnico para fazer a Entrega tar o protocolo para a atendente.
Técnica. 99Condições de Garantia e Revisões: ver ca-
pítulo 7 do presente Módulo.
ATENÇÃO
99Regras de segurança: ver capítulo 3 do pre-
sente Módulo.
Antes de iniciar a Entrega Técnica, o entregador 99Características da máquina: ver capítulo 4
deve definir, juntamente com o cliente: do presente Módulo.
99Operação: ver capítulo 8 do presente Mó-
1- Os participantes da Entrega Técnica;
dulo e os demais Módulos pertinentes a
2- O representante titular do cliente para
quaisquer contatos da STEMAC sobre o(s) cada sistema.
Grupo(s) Gerador(es) em questão. 99Identificar todos os controles.
99Instruir sobre a operação do equipamento,
Obs. 1: As informações “1 e 2” devem constar ou seja, familiarizar-se com os comandos.
no check-list de Entrega Técnica. No caso
do representante , devem constar também as
99Procedimento para iniciar e finalizar a ope-
respectivas formas de contato: fone e email. ração.
Obs. 2: O check-list de Entrega Técnica só 99Explicar a importância de observar os limi-
tem valor se for devidamente assinado pelo tes de alcance e carga.
“representante titular do cliente” e pelo técnico
99Manutenção: ver capítulo 9 do presente
que efetuou a Entrega.
Módulo e os demais Módulos pertinentes a
cada sistema.
Orientações repassadas ao cliente 99Cronograma de Manutenção Periódica.
99Lubrificantes e aditivos recomendados.

38
Garantia
Entrega Técnica e Revisão Obrigatória 6
99Pontos de lubrificação e a importância da Controles da Revisão:
mesma.
99Cuidados especiais com o Grupo Gera- Após a revisão, o Técnico faz um relatório onde
dor. constam, entre outros dados:
99A correta conservação do sistema de arre- 99As peças trocadas;
fecimento: uso de aditivo e trocas periódi- 99Os fluídos trocados;
cas do líquido de arrefecimento. 99Comentários técnicos.
99Alertar sobre os itens que mais afetam a
vida útil do equipamento. Obs. 2: O relatório de assitência técnica (RAT)
99Cuidados gerais para a conservação do deve ser devidamente assinado pelo “represen-
Grupo Gerador, em especial, para perío- tante titular do cliente” e pelo técnico que efetuou
dos inativos. a revisão.

Controles da Entrega Técnica: Vias do relatório de Assistência técnica (RAT)


devem ter o seguinte destino:
Após a Entrega, o Técnico preenche o check-list 1ª via: para matriz da STEMAC (POA - RS),
de Entrega Técnica. onde é lançada no sistema e arquivada.
Ao final, o check-list deve ser devidamente assi- 2ª via: cliente (permanece dentro do manual).
nado pelo “representante titular do cliente” e pelo 3ª via: para a filial ou o técnico que efetuou a
técnico que efetuou a revisão. revisão.
Vias do check-list / destino:
1ª via: para matriz da STEMAC (POA - RS),
onde é lançada no sistema e arquivada.
2ª via: cliente (permanece dentro do manual).
3ª via: para a filial ou o técnico que efetuou a
revisão.

6.4 Revisão Obrigatória


A revisão deve ser efetuada conforme manual
do fabricante de acordo com o equipamento ad-
quirido, de preferência, na semana que antecede
o término do período de garantia - 250 horas ou
6 meses, o que ocorrer primeiro.

O que é feito na Revisão Obrigatória:


99Troca de óleo e filtros (todos);
99Inspeção geral;
99Teste de funcionamento;
99Estado geral.

39
Operação
7

7. Operação

7.1 Regimes de Operação tes por um período ilimitado de tempo, respeitan-


do-se os intervalos de manutenção determinados
De acordo com o definido e especificado no pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES. Neste
momento da venda do(s) Grupo(s) Gerador(es), regime não há necessidade de reserva de potên-
a partir da necessidade identificada, bem como cia ou potência de sobrecarga.
aceite do Cliente, o enquadramento do produto Obs: Estes regimes de potências são baseados
é feito em um dos seguintes Regimes de Opera- nas normas ISO 8528.
ção: Posteriormente a Entrega Técnica realizada pela
STEMAC S/A GRUPOS GERADORES, caso o re-
Intermitente (Stand-by Power): gime de operação utilizado pelo Cliente seja alte-
rado e diferente do regime definido e especifica-
Grupos geradores classificados neste regime do, na proposta de venda, o mesmo passa a ser
são disponíveis para suprimento de energia por item de restrição da garantia conforme previsto
todo tempo de duração na falta da rede comer- no capítulo 8 - Item 8.1 - Termo de Garantia STE-
cial. Não admite sobrecarga. Este regime deve ser MAC (Limitações a Garantia). Exceções poderão
utilizado em locais supridos por rede comercial ocorrer desde de que acordadas e oficializadas
confiável. Grupos geradores classificados neste pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES.
regime são dimensionados para operar com car-
gas variáveis por um período de até 300 horas/
ano, respeitando-se os intervalos de manutenção 7.2 Acionamento e Operação
determinados pela STEMAC S/A GRUPOS GERA-
DORES. Todas as verificações e testes iniciais de opera-
ção devem obrigatoriamente ser executados por
Contínua (Prime Power): Técnicos da STEMAC no momento da Entrega
Técnica, conforme descrito no capítulo 7 deste
Grupos geradores classificados neste regime manual.
são disponíveis para acionamento das cargas va- No momento da Entrega Técnica serão repas-
riáveis por um período de até 1000 horas/ano, sadas todas as informações quanto à forma de
respeitando-se os intervalos de manutenção de- operação e cuidados com o Grupo Gerador, in-
terminados pela STEMAC S/A GRUPOS GERA- clusive sendo comentados os modos de operação
DORES. São indicados para uso em situações (Manual ou Automático), dependendo do pedido
onde as faltas de energia da rede comercial são comercial, através dos manuais específicos que
programadas, tais como horários de ponta. Neste são entregues juntamente com o equipamento.
regime não há necessidade de reserva de potên- Excepcionalmente caso a Entrega Técnica não
cia ou potência de sobrecarga. seja efetuada por Técnico da STEMAC, o acio-
namento e operação somente deve ocorrer por
Básica (Base-Power): pessoal técnico capacitado para tal, com supor-
te técnico da STEMAC. Seja através dos manu-
Grupos geradores classificados neste regime são ais de operação específicos do Grupo Gerador
disponíveis para acionamento de cargas constan- ou pelo atendimento técnico através do número

41
7 Operação

0300 789 38 00. Ao entrar em contato conosco, 7.4 Riscos na Operação


tenha em mãos o nº do motor e/ou gerador e
garanta um atendimento ágil. Os grupos geradores não devem operar com
carga muito abaixo da sua capacidade nominal,
sob risco de trazer danos ao motor e também re-
7.3 Modos de Operação duzir sua vida útil.
Os motores diesel são projetados e seus com-
Os Grupos Geradores dependendo do modelo ponentes internos normalmente dimensionados
adquirido, conforme pedido comercial, pode ser para condições de carga próximas da nominal,
do tipo Manual ou Automático. ocasião em que seus sistemas internos atingem
No caso de Controle Manual, toda operação temperaturas cujas dilatações térmicas permitem
é iniciada, controlada e encerrada manualmen- vedações mais eficientes, como é o caso dos anéis
te através de operador capacitado. Existem al- de vedação dos cilindros do motor. Com cargas
gumas proteções, que automaticamente podem reduzidas, os sistemas de água de arrefecimento,
agir e encerrar a operação, de modo a proteger óleo lubrificante e outros, trabalham em tempera-
o Grupo Gerador contra danos operacionais que turas mais baixas, caracterizando uma anomalia
poderiam trazer danos graves ao equipamento e/ às condições do equipamento.
ou instalações. Muito embora dar-se ênfase de que cargas in-
No caso de Controle Automático, toda opera- feriores a 30% são proibitivas, outras cargas re-
ção pode ser iniciada, controlada e encerrada au- duzidas, mesmo que superiores a indicada, igual-
tomaticamente através de Controladores Lógicos mente podem implicar nos seguintes problemas :
Programáveis específicos da STEMAC. Nos casos • maior consumo específico de óleo lubrificante
de partidas automáticas (Horário de Ponta, Falta • maior consumo específico de óleo combustível
de Luz, Operações de Grupos em Paralelo, etc.) • surgimento de óleo na tubulação de gases de
este tipo de controle é o utilizado. Existem uma descarga
série de proteções que automaticamente podem • desgaste prematuro de anéis e espelhamento
agir e encerrar a operação de modo a proteger de camisas
o Grupo Gerador contra danos operacionais que Os riscos de problemas e intensidade dos des-
poderiam trazer danos graves ao equipamento e/ gastes no motor, estarão diretamente associados
ou instalações. Em caso de necessidade, todos ao tempo de operação que o grupo gerador ficar
os Controladores permitem fazer o controle e submetido a estas condições de baixa carga.
operação no modo Manual, através de operador Em particular, além de danos ao motor, a ope-
capacitado. ração com baixa carga também pode provocar
Tanto no caso de modo de operação Manual acúmulo de óleos não queimados pelo motor no
ou Automático, no momento da Entrega Técnica interior do silencioso da tubulação de gases de des-
o modo de funcionamento é repassado pelo Téc- carga. Esta situação pode trazer risco de explosão
nico da STEMAC. Junto com a entrega do Grupo ao silencioso, caso o motor passe a operar com
Gerador são entregues manuais específicos que cargas elevadas e consequentes altas temperaturas
detalham passo a passo da operação, de acordo no interior desse acessório.
com o tipo de equipamento adquirido pelo clien-
te, seja manualmente ou através de controlador
lógico programável.

42
Manutenção
lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas 8

8. Manutenção, lubrificação,
conservação e diagnósticos
de falhas

O objetivo da manutenção é garantir operacio- Nacional de Serviços e Peças STEMAC (sempre


nalidade do grupo gerador em condições apro- de posse do numero de Série motor ou gerador)
priadas, que além de proporcionar um melhor conforme descrito no capítulo 2 deste manual.
desempenho e rendimento ao equipamento, tam- Obs. As informações especificas de manuten-
bém evita a incidência de falhas. ção de cada equipamento estarão contidas nos
Além das recomendações e orientações da STE- manuais respectivos do motor e gerador.
MAC, o Cliente deve cumprir com o descrito nos
Manuais específicos da garantia dos fabricantes Plano de Manutenção
dos motores e geradores, cujos manuais são en- Verificação e Tarefas de Diária 250h ou 1500h ou 4500h
Manutenção a Executar 6 meses 18 meses
tregues juntamente com o Grupo Gerador. Fica a
cargo do Cliente a leitura detalhada e a respon- SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
sabilidade de seguimento das recomendações Verificar vazamentos
dos fabricantes, sob pena de perda da garantia
e/ou danos irreparáveis. Além disso, nos casos Verificar nível de óleo lubrificante

de manutenções durante o período de garantia, o Trocar o óleo lubrificante do motor


Cliente deve seguir exatamente os procedimentos
que constam nos respectivos manuais dos fabri- Trocar o elemento do filtro de óleo

cantes. Em caso de dúvidas referentes à garan- Trocar o elemento do filtro de óleo


lubrificante
tia a STEMAC pode ser contatada pelo número
Trocar o elemento do filtro desvio
0300 789 38 00. óleo (By-Pass)
Para efeito de procedimento classificamos a Verificar o nível de óleo do
regulador hidráulico
manutenção em dois tipos distintos, manutenção
preventiva e manutenção corretiva. Anotas a pressão do lubrificante

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

8.1 Manutenção Preventiva Verificar vazamentos

Verificar trincas na tubulação de


combustível
Consiste na verificação periódica das condições
Drenar água ou sedimentos do
do equipamento, seguindo recomendações do tanque e filtros de combustível
fabricante, de forma a manter uma boa condição Trocar o elemento do filtro de
combustível
de funcionamento.
Verificar a pressão da bomba de
Na tabela figura 9.1.1., apresentamos o plano combustível
de manutenções preventivas e respectiva periodi- SISTEMA DE ARREFECIMENTO
cidade de execução, que atende a toda a linha de
grupos geradores diesel da STEMAC. Verificações Verificar nível do refrigarante

conforme aplicabilidade de modelo do Grupo Trocar elemento do filtro anti-


corrosivo
Gerador.
Em caso de dúvidas, entrar em contato o Canal Limpar o radiacor externamente

43
Manutenção
8 lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas

Verificação e Tarefas de 250h ou 1500h ou Verificação e Tarefas de 250h ou 1500h ou


Diária 4500h Diária 4500h
Manutenção a Executar 6 meses 18 meses Manutenção a Executar 6 meses 18 meses

Recondicionar e/ou substituir


SISTEMA DE ADMINSSÃO DE AR amortecedor de vibrações
Recondicionar e/ou substituir o
Verificar e limpar filtro de ar
compressor de ar
Recondicionar e/ou substituir a
Limpar o pó da cuba do filtro
bomba d’ágtua
Verificar o indicador de restrição (se Recondicionar e/ou substituir o cubo
houver) do ventilador
Verificar conexão de ar entre AFC e Recondicionar e/ou substituir a polia
coletor de admissão tensora

Drenar a água dos tanques de ar GERADORES SÍNCRONOS


Observar ruídos estranos com o
Examinar a tubulação de ar
gerador em movimento

Trocar o elemento do filtro de ar Inspecionar a ventilação (fluxo de ar)

Examinar a folga axial do tubo


Verificar resistência de isolamento
compressor
Limpar a turbina e o difusor do Verificar e reapertar os parafusos e
turbo compressor terminais de ligação

Reapertar os coletores de admissão Verificar níveis de vibração e ruído

OUTRAS MANUTENÇÕES Inspecionar rolamentos

Verificar articulações externas de Limpar o gerador interna e


comando externamente
Verificar nível de eletrólito na bateria Inspecionar o funcionamento e ligações dos acessórios
e aperto dos (resistência de aquecimento e detectores de temperatura
Observar ruídos estranos com motor
Inspecionar os diodos
em movimento
Verificar todas as sinalizações e
Inspecionar veristores (se houver)
presença de alerme sonoro
Examinar as condições de Lubrificar os rolamentos
funcionamento do retificador (vide manual do fabricante)
Examinar as condições de Trocar os rolamentos
funcionamento do sistema de pré- (vide manual do fabricante)
aquecimento
Revisão completa do gerador
Verificar tensão das correias

Limpar ou substituir elemento do


respiro do cárter 8.1.1. Recomendações
Verificar conexões elétricas do
sistema
Limpeza
Verificar e testar sensores do grupo
gerador

Ajustar injetores e válvulas Em casos onde o Grupo Gerador ficar exposto


à intempérie, a carenagem do grupo deve ser lim-
Inspecionar a polia tensora da
bomba d’água pa, mensalmente, de forma a evitar o acúmulo de
Examinar a parte elétrica óleo, poeira, maresia ou umidade na sua parte
externa.
Verificar folga axial do virabrequim Os detritos impregnados de óleo, maresia, poeira
Limpar e calibrar os injetores ou umidade podem ser limpos com pano embebido
em solvente adequado (não reagente com a pintu-
Limpar e calibrar a bomba de
combustível ra), álcool ou produto de limpeza leve (multiuso).
Recondicionar e/ou substituir o Também, em seu interior, os geradores devem
turbo compressor
ser mantidos limpos, isentos de poeira, detritos e

44
Manutenção
lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas 8
óleos. Para limpá-los, deve-se utilizar escova ou de “água limpa”, com anti-congelante e/ou adi-
pano de algodão, limpos. Se a poeira não for tivos anti-oxidantes. As proporções e referências
abrasiva, deve-se empregar um jateamento de ar para cada parcela destes componentes, são en-
comprimido, soprando a sujeira da tampa defle- contradas nos Manuais de Manutenção, especí-
tora e eliminando todo o acúmulo de pó contido ficos para cada tipo de motor e acompanham
nas pás do ventilador e da carcaça. os respectivos equipamentos. Quanto à “água
Os detritos impregnados de óleo ou umidade limpa”, deve ser observado que a qualidade da
podem ser limpos com pano embebido em sol- mesma é de suma importância para a vida útil
vente adequado ou em álcool. dos motores, tanto em instalações de motores
Nos casos dos escapamentos de Grupos Ge- com radiadores, como com trocadores de calor
radores em Contêineres, a tampa oscilante deve e torres de arrefecimento.
permanecer com livre movimento, isento de oxi- Excessivos níveis de cálcio e magnésio na água,
dações e lubrificada no seu eixo de movimento. contribuem para o aparecimento de incrustações
Quando não em operação, a tampa oscilante e o excesso de cloretos e/ou sulfatos, causa pro-
deve tampar a extremidade do tubo de escapa- blemas de corrosão.
mento que fica na área externa do Contêiner. A A água de refrigeração deve ser abrandada ou
não observância dessa questão pode trazer danos desmineralizada em qualquer enchimento ou re-
irreparáveis ao motor caso haja entrada de água posição do sistema.
pelo escape (calço hidráulico no motor).
A não observância das questões de limpeza po- A qualidade da água deve respeitar os limites
dem com o tempo trazer danos ao Grupo Gera- abaixo:
dor que podem restringir à Garantia da STEMAC,
conforme descrito no capítulo 8 deste manual Cálcio (Ca)..............................Menos de 1 ppm
Magnésio (Mg).........................Menos de 1 ppm
Motor Diesel Dureza Total (CaCO3)..............Menos de 1 ppm
Cloretos................................Menos de 25 ppm
Água de Arrefecimento Sulfatos.................................Menos de 25 ppm

Os motores diesel para serviço pesado requerem No circuito externo de água (lado das torres de
uma mistura refrigerante balanceada, constituída arrefecimento), a água de refrigeração deverá ter
de água potável, anticongelante e aditivos suple- no mínimo a qualidade abaixo:
mentares, deve ser consultado manual da fabrican-
te que é fornecido juntamente com este manual. PH:..................................................entre 6 e 9
Sulfatos:.............................máximo 15 mg/ litro
NOTA Cloretos:.............................máximo 50 mg/litro
Enxofre:............................. 100 ppm como SO4
Ao fazer qualquer serviço de manutenção no motor, Manganês:.........................máximo 0,5 mg/litro
que exija a drenagem do sistema de arrefecimento,
sempre descartar a mistura refrigerante removida. Cálcio:....... máximo 200 mg/litro como CaCO3
Sólidos em suspensão:..........máximo 50 mg/litro

O reaproveitamento do refrigerante poderá in- Obs.: As instalações com trocadores de calor


troduzir contaminantes no sistema e / ou resultar refrigerados por água salgada (embarcações e
em uma super concentração de agentes químicos plataformas marítimas), estão desobrigadas ao
e subseqüentes falha em componentes do siste- atendimento das recomendações acima, exceto
ma. O líquido refrigerante para arrefecimento para sólidos em suspensão.
dos motores, deve ser composto por uma mistura

45
Manutenção
8 lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas

Óleos lubrificantes • Verifique se os cabos de interligação estão


dimensionados adequadamente, levando-se
Conforme especificado na manuais específicos em conta a corrente (A) e a distância;
• Verifique se os terminais dos cabos estão cor-
Indicação de Óleos Lubrificantes retamente fixados às barras terminais, e na
PETROBRÁS MOBIL ATLANTIC IPIRANGA SHELL
posição correta;
• Verifique se os terminais estão corretamente
Lubrax Delvac Ultramo Rimula
MD 400 1400 Super Super Turbo
Brutus T5
Super MV fixados aos cabos;
Lubrax • Verifique se as barras de ligações e barras
Extra Turbo
terminais não apresentam defeitos de nique-
lação e se estão convenientemente protegi-
Combustível das com graxa protetora;
• Verifique se os recipientes não apresentam
• Abastecer o reservatório de combustível com avarias devido a choque mecânico, isto é,
óleo diesel de boa qualidade isento de água recipientes plásticos trincados;
e impurezas; • Verifique se as roscas das porcas e dos pólos
• Abrir o registro de saída do reservatório e não apresentam avarias (amassadas, oxida-
certificar que o combustível chega até o fil- das, etc.);
tro de entrada no motor. Caso necessário, • Nos elementos em recipientes plásticos, o
desconectar a mangueira do filtro e baixar a nível do eletrólito deve ser entre as marcas
mesma até o combustível fluir pela extremi- máximo e mínimo (aproximadamente 10mm
dade; abaixo do nível máximo);
• Antes do primeiro funcionamento é conve- • Verifique se a densidade está na faixa certa,
niente sangrar a linha de combustível. entre 1.260 e 1.250g/cm³ ,na temperatura
• Observar limpeza da tubulação e do tanque de 27°C;
• Verifique limpeza geral.
Filtros
NOTA
•Utilizar sempre os filtros originais recomenda-
dos pelo fabricante. As baterias não necessitam de ensaio de
capacidade, visto que possuem certificado de
garantia do fabricante.
Bateria chumbo-ácida

• Verificar o nível de eletrólito e completá-lo se Relação de Instrumentos Necessários


necessário, utilizando somente água destilada;
• Verificar o aperto correto dos terminais de ca- • Densímetro de vidro com chupeta de borra-
bos. cha para sucção, e dotado de escala 1200-
1300g/cm3;
Baterias com elementos em recipientes • Multímetro para medição de tensão das ba-
plásticos: terias;
• Termômetro para medição da temperatura
• Verifique se existe espaçamento de 5 (cinco) ambiente, com coluna interna de álcool e es-
milímetros entre os elementos; cala 0ºC à 60°C.
• Verifique se as barras de ligação e as barras
terminais estão fixadas corretamente aos pó-
los dos elementos;

46
Manutenção
lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas 8
Ventilação

Má ventilação incorre em aumento de tempera-


tura que ocasiona menor rendimento do gerador
e possibilita danos no isolamento.

Disco de Retificadores

É aconselhável periodicamente examinar se os


terminais estão com bom contato e se não há pa-
rafusos soltos, ou falta de amarração dos lides
da excitatriz. Examinar cuidadosamente as soldas
dos diodos retificadores.

Sensores
SENSOR Faixa de ajuste Valor ajustado

Pressostato de baixa 0,5 à 3,0 kgf/cm2 1,0 kgf/cm2


pressão de oléo lubrificante
Termostato de temperatura
20º à 120º C 50º C
de pré-aquecimento
Termostato de corte da 96º à 98º C 97,2º C
água de arrefecimento

Sensor de sobrevelocidade 1850 a 2000 rpm 1950 rpm

Gerador Síncrono

Enrolamentos

Remover o pó, sujeiras e graxas acumuladas


sobre os enrolamentos utilizando jato de ar, pano
ou pincel.
O jato de ar deve, sempre que possível, ser
substituído por aspirador de pó. Observar para
que o jato de ar não seja muito forte para evitar
danos no isolamento dos enrolamentos. Para
melhor remoção de sujeiras e graxas, lavar os
enrolamentos com pincel ou pano embebido
em diluente G.E. - 1001 ou G.E. 1002. Para a
secagem utilizar jato de ar e elevação de tem-
peratura.

47
Manutenção
8 lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas

A renovação da lubrificação deve ser feita:

99A cada três (3) anos para geradores de


emergência;
99A cada dois (2) anos para geradores que
funcionam oito (8) horas por dia;
99A cada um (1) ano para geradores de regi-
me contínuo de funcionamento.
99Para lubrificação adequada é necessário:
Rolamentos 99Limpar bem com pano ou pincel as pro-
ximidades dos orifícios de lubrificação e
Para efetuar a limpeza dos rolamentos deve-se remover os bujões de entrada e saída de
desmontar o gerador e sem retirar os rolamentos graxa;
do eixo, retirar o excesso de graxa e lavá-los com 99Desobstruir os orifícios de eventuais depósi-
diluente G.E. 1001 ou 1002, até ficarem comple- tos de graxa endurecida e montar pinos de
tamente limpos. lubrificação tipo “Alemite” nos orifícios de
Depois de secos, colocar algumas gotas de óleo entrada de graxa;
mineral leve e em seguida, lubrificá-los com gra- 99Adicionar graxa de qualidade aprovada,
xa nova, que deve ser forçada entre as esferas. por meio de pistola ou engraxadeira ma-
Os alojamentos dos mancais devem ser igual- nual, até que a graxa nova comece a sair
mente limpos, lavados e lubrificados, colocando- pelo orifício de saída, indicando a expulsão
se graxa até ¼ de sua capacidade, no máximo. total da graxa usada. Não usar graxa em
Todas as operações devem ser efetuadas dentro demasia. O excesso de graxa é mais pre-
da mais rigorosa limpeza e imediatamente antes judicial do que a falta de graxa, para os
de se montar o gerador. O controle da tempera- rolamentos. Recomenda-se graxa das se-
tura num mancal também faz parte da manuten- guintes características, para a lubrificação:
ção de rotina. penetração trabalhada - 300/320 (ASTM);
A sobrelevação de temperatura não deverá ul- ponto de escorrimento - acima de 138º;
trapassar os 60ºC, medido no anel externo do óleo mineral - não menor de 79%; base de
rolamento. A temperatura poderá ser controlada sabão - sódio ou lítio; alcalinidade livre -
permanentemente com termômetros, colocados 0,3% ou menos; água - 0,2% ou menos,
do lado de fora do mancal, ou com termoele- ácido livre-nenhuma.
mentos embutidos. As temperaturas de alarme e
desligamento para mancais de rolamento, po- Ensaio de Resistência de Isolação
dem ser ajustadas, respectivamente, para 90ºC
e 100ºC. Com o regulador de tensão e ligações da caixa
do gerador desconectados, aplicar o Megger, re-
Lubrificação gistrando os valores da resistência de isolamento.

O gerador com rolamentos de esferas é forne- Resistência de Isolamento


cido com lubrificação suficiente para o funciona-
mento inicial de um período determinado, depen- Antes de ligar o gerador após um longo período
dendo do regime de serviço. parado, deve-se medir a resistência de isolamen-
to dos enrolamentos à carcaça e, entre os mes-

48
Manutenção
lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas 8
mos. Para a medida, utiliza-se um megôhmetro
de magneto de 500 Volts (tipo Megger). O valor

1+ tensão nominal (em Megohm)


Ri =
1000

mínimo da resistência de isolamento à 40ºC pode


ser calculado pela seguinte fórmula:
Ri = Resistência de Isolamento

Ainda pode ser encontrado na tabela abaixo:

a) Resistência de isolamento com Megohms, de


acordo com a temperatura; ( ver tabela)
b) Se este valor não for alcançado, durante a
medição, significa que o gerador absorveu Limpeza
em seu enrolamento umidade durante a ar-
mazenagem; • A carcaça deve ser mantida limpa, sem acú-
c) Quando a resistência de isolamento estiver mulo de óleo ou poeira na sua parte externa,
baixa, indicando que os enrolamentos estão para facilitar a troca de calor com o meio;
úmidos, deve-se proceder a uma secagem, • Também, em seu interior, os geradores de-
que pode ser feita em estufas, a uma tempe- vem ser mantidos limpos, isentos de poeira,
ratura de 100ºC ou colocando-se em curto- detritos e óleos. Para limpá-los, deve-se uti-
circuito os terminais do alternador, fazendo-o lizar escova ou pano de algodão, limpos. Se
funcionar em corrente nominal. Para o último a poeira não for abrasiva, deve-se empregar
método, tenha muito cuidado com o controle um jateamento de ar comprimido, soprando
da temperatura do gerador. a sujeira da tampa defletora e eliminando
todo o acúmulo de pó contido nas pás do
TEMPERATURA 220V 380V 440V
ventilador e da carcaça;
• Os detritos impregnados de óleo ou umidade
5ºC 47 82 94 podem ser limpos com pano embebido em
15ºC 22 38 44
solvente adequado ou em álcool;
• Os bornes limpos, sem oxidação, em perfei-
25ºC 5 8,5 10 tas condições mecânicas e sem depósitos de
45ºC 2,2 3,8 4,4
pós nos espaços vazios.

55ºC 1 1,7 2 Em ambiente agressivo, recomenda-se o uso de


65ºC 0,5 0,8 1
geradores com proteção IP(W)55.

75ºC 0,2 0,7 0,5 Unidade de Supervisão (Usca)


75ºC 0,2 0,7 0,5
Retificador de Baterias (Grupos Automáticos)
85ºC 0,1 0,17 0,2 Tem como função, manter as baterias de par-
tida e comando do GMG em um nível de carga
desejável.

49
Manutenção
8 lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas

Este retificador é destinado a carga de acumu- 8.2.1 Diagnóstico de Falhas


ladores do tipo chumbo-ácido.
Uma comutação da tensão de carga permite a É chamado diagnóstico de falhas o estudo or-
carga de uma bateria de 12Vcc, bem como de ganizado do problema e o método planejado de
uma bateria de 24Vcc. A comutação é feita atra- investigação e correção da falha. Na tabela 02
vés de uma chave deslizante na parte frontal. A informamos alguns dos problemas mais comuns
comutação de CARGA para FLUTUAÇÃO e vice- que o operador poderá ter que enfrentar durante
versa é efetuada através da medição de transi- a vida útil de um motor e possíveis verificações e
tórios característicos de corrente, com a conse- ações corretivas.
qüente redução ou elevação da tensão de saída.
A máxima corrente de carga disponível é de 10 A. 8.2.2 Verificar antes de começar a desmontar
Os retificadores possuem um relé de sinalização, o motor ou componentes
com um contato de comutação, e um LED para
a indicação das funções. Os seguintes estados de A causa da maioria das avarias poderá não
falha são sinalizados: estar somente numa determinada peça, mas na
relação que existe no funcionamento entre uma
• Atuação da proteção da alimentação; peça e outra. Por exemplo, o consumo excessivo
• Atuação da proteção no lado da saída, por de combustível poderá não ser devido à má re-
inversão de polaridade, sobretensão ou falha gulagem da bomba de combustível, mas sim ao
no conversor; entupimento parcial do filtro de ar, a uma obstru-
• As entradas e saídas são realizadas por meio ção no sistema de escapamento, causando con-
de conector H15 conforme DIN 41612. A trapressão excessiva. Inúmeras vezes um motor é
carcaça é adequada tanto para montagem totalmente desmontado na procura da causa de
em rack de 19”, bem como em chapas de uma determinada falha, sendo que a evidência é,
montagem, em painéis. às vezes, destruída durante a desmontagem, por
falta de atenção. Antes de desmontar qualquer
coisa, reverificar novamente a possibilidade de
8.2 Manutenção Corretiva uma causa simples que tenha passado desper-
cebida.
Consiste na eliminação de quaisquer tipos de
defeitos relacionados aos equipamentos. Para
proceder a uma boa manutenção corretiva é re-
comendado que sua execução seja por técnicos
de manutenção, onde a leitura dos manuais téc-
nicos é extremamente importante para auxiliar na
manutenção de eventuais defeitos que venham a
ocorrer, e em caso de duvidas, entrar em contato
o Canal Nacional de Serviços e Peças (sempre
de posse do numero de Serie motor ou gerador)
conforme descrito no Capítulo 2 deste manual,
para obter maiores informações de como proce-
der para a solução efetiva do defeito.

50
Manutenção
lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas 8
DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS
Baixa rotação de partida 01-02-03-04
Motor não pega 01-05-06-07-08-09-10-12-13-14-18-19-20-22-31-33 -65
Motor custa a pegar 05-07-08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-24-29-31-32-33 -65
Falta de potência 08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-23-24-25-26-27-31-32-33-59-61-62
Motor falhando 08-09-10-12-13-14-18-19-20-25-26-28-29-30-32
Consumo excessivo de combustível 11-13-14-18-19-20-22-23-24-25-27-28-29-31-32-33-62
Fumaça preta 11-13-14-18-19-20-22-24-25-27-28-29-31-32-33-59
Fumaça branco-azulada 04-18-19-20-25-27-31-33-34-44-60
Baixa pressão de óleo 04-35-36-37-38-39-41-42-43-57
Motor com batidas internas 14-18-19-22-26-28-29-31-33-35-44-45-58
Funcionamento irregular 07-08-09-10-11-12-13-14-20-21-23-26-28-29-30-33-44-58
Vibração excessiva 13-14-20-23-25-26-29-30-33-44-46-47-48
Alta pressão de óleo 04-37-40
Superaquecimento 11-13-14-18-19-24-25-44-49-50-51-52-53-56
Excessiva pressão no cárter 25-31-33-34-44-54
com possíveis vazamentos de óleo
Baixa compressão 11-19-25-28-32-33-34-45-58
Motor pega e morre 10-11-12-
Motor dispara 07-13-
Alto consumo de óleo lubrificante 04-16-17-20-31-33-34-54-63-64
Água misturada ao óleo lubrificante 15-25-57

DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS


01 Bateria com carga baixa Carregar ou substituir
02 Mal contato nas conexões elétricas Limpar e reapertar
03 Motor de partida defeituoso Consertar
04 Óleo lubrificante de viscosidade inadequada Substituir o óleo
05 Baixa rotação de partida Verificar conexões, baterias e motor de partida
06 Falta de combustível Abastecer o tanque
Verificar a liberdade de cabos/solenóide cremalheira da
07 Estrangulador de combustível defeituoso
bomba injetora
08 Tubo de alimentação de combustível obstruído Limpar o sistema
09 Bomba alimentadora de combustível defeituosa Reparar a bomba
10 Filtros de combustível obstruídos Limpar ou substitui-los
11 Restrição no sistema de admissão de ar Desobstruir o sistema ou limpar o elemento do filtro de ar
12 Ar no sistema de combustível Sangrar o sistema
13 Bomba injetora defeituosa Enviar a um posto de serviço
14 Injetores defeituosos ou incorretos Verificar o tipo de injetores ou corrigí-los
Vazamento pelos anéis de vedação das camisas do
15 Substituir
cilindro
16 Assentamento irregular dos anéis Substituir

51
Manutenção
8 lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas

DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS


17 Nível elevado de óleo no cárter Substituir
18 Bomba injetora fora do ponto Corrigir o ponto de injeção da bomba
Sincronismo das engrenagens do eixo comando de
19 Corrigir sincronismo
válvulas incorreto
20 Baixa compressão Medir compressão e corrigir falha
21 Respiro do tanque de combustível obstruído Limpar ou substituir
22 Combustível inadequado Substituir
23 Acelerador preso ou com movimento limitado Liberar ou regular as ligações do acelerador
24 Escapamento obstruído Limpar canos, silencioso, etc.
25 Vazamento na junta do cabeçote Substituir a junta e verificar as causas do vazamento
Verificar sistema de arrefecimento, ponto do motor e
26 Superaquecimento
condições de operação e instalação
27 Motor demasiadamente frio Verificar válvula termostática
28 Folga das válvulas incorreta Regular folga de válvulas
29 Válvulas presas Corrigir operação das válvulas
30 Tubos de alta pressão incorretos Substituir
31 Desgaste dos cilindros Corrigir e substituir
32 Válvulas e sedes de válvulas queimadas Recondicionar ou substituir
33 Anéis queimados, gastos ou presos Substituir
34 Hastes e guias de válvulas desgastadas Substituir
35 Mancais danificados ou gastos Substituir
36 Nível baixo de óleo no cárter Completar
Instrumento indicador de pressão (manômetro)
37 Substituir
deficiente
38 Bomba de óleo lubrificante com desgaste interno Substituir ou recondicionar.
Válvula de alívio de pressão da bomba de óleo travada
39 Liberar e corrigir defeito
aberta
Válvula de alívio de pressão da bomba de óleo travada
40 Liberar e corrigir defeito
fechada
41 Mola da válvula de alívio de pressão quebrada Substituir
Tubo de sucção da bomba de óleo combustível
42 Corrigir
defeituoso
43 Filtro de óleo lubrificante entupido Substituir elemento
44 Pistão engripado Reparar cilindros
Altura do pistão em relação a face usinada do bloco
45 Usar pistões adequados
incorreta
46 Ventilador danificado Substituir
47 Coxins de suportação do motor defeituoso Substituir/corrigir montagem
48 Carcaça do volante ou volante desalinhado Alinhar
49 Válvula termostática defeituosa Substituir
Restrição nas galerias de água/camisas de cilindro
50 Limpar o sistema
com crostas

52
Manutenção
lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas 8
DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS
51 Correias do ventilador frouxas Tensionar
52 Radiador entupido externa ou internamente Limpar
53 Bomba de água defeituosa Reparar ou substituir
54 Tubo de respiro do cárter entupido Limpar
55 Vazamento no intercambiador de óleo lubrificante Corrigir
56 Falta de água no sistema de arrefecimento Completar nível
57 Peneira do tubo de sucção da bomba de óleo entupida Limpar
58 Mola da válvula quebrada Substituir
59 Turboalimentador danificado ou necessitando limpeza Reparar ou limpar
Vazamento pelos retentores de óleo do
60 Substituir retentores
turboalimentador
Coletor de escape ligado ao turboalimentador,
61 Substituir juntas
vazando pela junta
62 Pressão de sobrealimentação de ar baixa Verificar turboalimentador/corrigir vazamentos
63 Vazamentos externos (juntas, retentores, etc.) Corrigir
64 Ângulo de inclinação do motor inadequado Corrigir
Verificar baterias de partida e bateria do comando
65 Comando resseta na partida
substituir

8.3 Peças de Reposição qualquer tipo de anormalidade do sistema e de


seus componentes.
Solicite à Divisão de Serviços e Peças da STE- Além destes testes, devem ser observados, com
MAC um “kit” de peças de manutenção para relativa freqüência, todos os pontos de barramen-
1500 horas. De imediato, enviaremos lista suges- to, cabos, fiação, módulos em geral que apresen-
tiva para pronto fornecimento. tem qualquer anormalidade de mau contato. A
existência de coloração escura por aquecimento,
NOTA aspecto de carbonização, bolhas nas pinturas,
são indícios visuais da existência de mau contato.
Quando solicitar um kit de peças, identifique A verificação de sinais de oxidação de contatos
o equipamento, devido a constantes trocas de
referências do fabricante. em conectores tipo “plug-in” integram, também,
Ex.: Motor *** Modelo *** uma adequada inspeção visual.
Gerador *** Modelo *** A inspeção visual pode ser complementada
pelo tato (exame manual de peças soltas, isola-
ção, carbonizada etc.), outras vezes pelo olfato e
até mesmo pela audição.
8.4 Inspeção Visual O pessoal encarregado de determinado equi-
pamento deve acostumar-se a seu ruído normal,
Deve ser feita, com bastante freqüência (o que é a tal ponto que, vários tipos de anomalias (peças
facilitado pelos dispositivos de testes existentes),a soltas, irregularidades como oscilações ou assi-
verificação do perfeito estado das sinalizações metrias, etc.) possam ser percebidas facilmente.
óticas (lâmpadas), para garantia de que estas
sinalizações estejam sempre aptas a indicarem

53
Manutenção
8 lubrificação, conservação e diagnósticos de falhas

8.5 Freqüência de Manutenção 8.5.3 Manutenção Trimestral

A manutenção pode ser executada diária, se- • Fazer um reaperto geral em todos os parafu-
manal, mensal e trimestral, bastando para isto sos que contenham ligações elétricas;
que sejam executadas todas as operações neces- • Verificar a precisão de ajuste dos sensores,
sárias. A seguir, a título de recomendação, apre- bem como da sua atuação;
sentaremos um roteiro de execução. • Verificar ajustes dos temporizadores em geral;
• Testar todos os sobressalentes;
8.5.1 Manutenção Semanal • Testar o sistema de sinalização e comando
por interrupção de fusível, usando um fusível
• Inspeção visual, principalmente no que diz de alarme queimado como simulador.
respeito aos contatos dos relés;
• Examinar as condições das baterias de parti- NOTA
da dos GMG`s, verificando o nível do eletró-
lito, o aperto dos terminais de conexão dos Fazer o GMG funcionar, manual ou
automaticamente, pelo menos duas vezes por mês,
cabos e a tensão por elemento, com o retifi- de preferência com carga, comprovando assim o
cador desligado; bom funcionamento do mesmo.
• Examinar as condições de funcionamento do Examinar durante o funcionamento do GMG, a
retificador; temperatura dos relés, contatores, transformadores, etc.
• Verificação de todas as sinalizações e alarme
sonoro;
• Examinar as condições de funcionamento do
sistema de pré-aquecimento, observando a
temperatura, com o motor parado;
• Verificação de funcionamento das chaves
seletoras, checando a área de contato das
mesmas.

8.5.2 Manutenção Mensal

• Verificação de componentes;
• Inspeção visual, principalmente no que diz
respeito aos contatos dos relés;
• Examinar possíveis chamuscamentos nos
contatos auxiliares dos relés, assim como dos
disjuntores do circuito de força, trocando-os
quando a superfície de contato não apresen-
tar mais condições de trabalho;
• Examinar os conectores de interligação inter-
na e externa, observando qualquer mal con-
tato que por ventura possa surgir;
• Retirar a poeira acumulada na parte interna
do quadro usando, de preferência, aspirador
de pó com ponteira plástica e um pequeno
pincel isento de óleos, tintas, graxas, etc.

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