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Manual do Utilizador

Apesar de ter sido cuidadosamente revisto, não pode ser garantida a completa conformidade do
conteúdo deste manual com as características técnicas e funcionais do produto a que se refere,
dado que não pode ser excluída a presença de erros tipográficos ou outros. A informação
disponibilizada é verificada periodicamente e correcções ou explicações adicionais necessárias
serão incluídas em futuras revisões do documento.

Devido ao contínuo desenvolvimento, o conteúdo deste manual poderá ser alterado sem aviso
prévio.

Todas as correcções ou sugestões de melhoria são benvindas.


PREFÁCIO

Objectivo

Este manual descreve o funcionamento, instalação, configuração, operação e manutenção da


unidade terminal de protecção e controlo de linhas de Alta Tensão TPU L420.

Este manual destina-se a engenheiros de protecções, pessoal especializado responsável pela


instalação, configuração e comissionamento do equipamento e elementos das empresas de
transporte e distribuição de energia encarregues da sua operação.

Aplicação

A informação contida neste manual é válida para o seguinte equipamento da EFACEC Sistemas
de Electrónica S.A.:

♦ TPU L420, Edição 1, versão de firmware 5.x ou superior

Instruções de Segurança

Este manual não contempla todas as medidas de segurança requeridas para a operação do
respectivo equipamento pois podem ser necessárias medidas adicionais em circunstâncias
específicas. Contudo, todas as instruções de segurança referidas ao longo do manual devem ser
implementadas.

Qualquer intervenção relativa à instalação, comissionamento ou operação do equipamento


deverá ser efectuada apenas por pessoal técnico credenciado para o efeito.

O equipamento não deve ser utilizado para qualquer outro fim que não seja o indicado neste
manual.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Este produto encontra-se de acordo com a Directiva do Conselho 73/23/CEE, revista pela
93/68/CEE (Directiva de Baixa Tensão), bem como de acordo com a Directiva do Conselho
89/336/CEE, revista pelas 92/31/CEE e 93/68/CEE (Directiva de Compatibilidade
Electromagnética).

A conformidade é comprovada por ensaios efectuados na EFACEC, de acordo com o artigo 10.º
da Directiva do Conselho 73/23/CEE, bem como por ensaios realizados por entidades
independentes, nomeadamente o Instituto Electrotécnico Português e o Instituto das
Comunicações de Portugal, de acordo com as normas genéricas EN61000-6-2 (2005),
EN61000-6-4 (2001) e EN50263 (1999) no que respeita à Directiva de Compatibilidade
Electromagnética, e de acordo com as normas EN60950-1 (2001) e EN60255-5 (2001) no que
respeita à Directiva de Baixa Tensão.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 i
Organização

Este manual encontra-se organizado em capítulos de forma a ser mais fácil encontrar a
informação pretendida e a adaptar-se aos diversos leitores-alvo a que se destina:

♦ Capítulo 1 – Introdução: sumário das características e funcionalidades da protecção;

♦ Capítulo 2 - Instalação: instruções para a correcta montagem e execução de todas as


ligações necessárias;

♦ Capítulo 3 - Interface Homem-Máquina: guia para a utilização da interface homem-


máquina local da protecção e do programa de interface para PC;

♦ Capítulo 4 - Configuração: descrição das configurações de base e de personalização das


funcionalidades da protecção;

♦ Capítulo 5 - Comunicações: aplicação das funcões associadas às comunicações pela rede


de área local e sua configuração;

♦ Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo: descrição do princípio de funcionamento e


da parametrização e lógica associadas a cada função;

♦ Capítulo 7 - Operação: instruções para a operação da protecção enquanto permanecer em


serviço;

♦ Capítulo 8 - Comissionamento: procedimentos para o teste das diversas funcionalidades da


protecção;

♦ Capítulo 9 - Manutenção: indicação de acções correctivas e de manutenção e solução de


problemas frequentes;

♦ Capítulo 10 - Especificações Técnicas: resumo de todas as características funcionais do


equipamento;

♦ Capítulo 11 - Anexos: compilação da informação necessária à configuração da TPU L420.

Ao longo do texto, são feitas chamadas de atenção para aspectos particulares da instalação,
configuração ou operação do equipamento, com diferentes níveis de importância:

Instrução de segurança cujo não cumprimento pode colocar em risco o correcto funcionamento
da TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Instrução de segurança ou operacional cujo não cumprimento pode pôr em causa o correcto
funcionamento da TPU L420.

Informação adicional de especial interesse para uma mais fácil configuração ou utilização da
protecção, não relevante para a segurança pessoal e/ou do equipamento.

Resposta a questão frequente acerca da configuração ou operação do equipamento, para uma


rápida solução do problema.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 ii
Revisões do Manual

Revisão Data Alterações Comentários


1.0 2006-10-23 Versão inicial
2.0 2009-08-19 - Introdução da opção IEC61850.
- Actualização de dados sobre a oscilografia.
- Correcção de erros tipográficos.
- Actualização da função de Protecção de
Distância.
-Introdução no capítulo 4 da descrição da
configuração do módulo Medidas.
-Introdução do IRIG-B na descrição da
configuração do módulo Data e Hora.
-Alteração da lista de funções na versão S
(Introdução e Anexos).

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 iii
GLOSSÁRIO

A/D Analógico / Digital


BDM Background Debug Mode
BDD Base de Dados Distribuída
CPU Central Processing Unit
DNP Distributed Network Protocol
I/O Input / Output
IRIG-B Inter-Range Instrumentation Group (Módulo de Sincronização
Horária )
LAN Local Area Network (Rede de Área Local)
LCD Liquid Cristal Display
LED Light Emiting Diode
MAC Medium Access Controller
MII Medium Independent Interface
PC Personal Computer
PECL Positive Emitter Coupled Logic
PHY Physical Layer Entities
PUR 2.1 Protocolo para Unidades Remotas, utilizado nas redes de área local
da EFACEC Sistemas de Electrónica, S.A.
RS232 Protocolo série de Transmissão de Dados por cabo série DB9
RS485 Protocolo de Transmissão de Dados por bus 485 par entrançado
SCADA Supervisory Control and Data Acquisition
STP Shielded Twisted Pair
TI Transformador de Corrente
TPU Terminal Protection Unit - unidades de protecção digital de fabrico
EFACEC Sistemas de Electrónica, S.A.
TT Transformador de Tensão
UA Unidade de Aquisição
UART Universal Asynchronous Receiver/Transmitter
UC Unidade Central Redundante
URT Unidade Remota de Telecontrolo
URT500 Unidade Remota de Telecontrolo da EFACEC Sistemas de
Electrónica, S.A.
UTP Unshielded Twisted Pair
µC Microcontrolador

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 iv
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ................................................................
................................................................................................
............................................................................
............................................1
............1-1

1.1. APLICAÇÃO......................................................................................................................1-3
1.2. VERSÕES .........................................................................................................................1-4
1.3. CARACTERÍSTICAS GERAIS ..................................................................................................1-5
1.4. FUNCIONALIDADES ............................................................................................................1-7
1.5. PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO................................................................................................. 1-13

2. INSTALAÇÃO................................
INSTALAÇÃO ................................................................
................................................................................................
..............................................................................
..............................................2
..............2-1

2.1. APRESENTAÇÃO E DIMENSÕES .............................................................................................2-3


2.1.1. Caixa............................................................................................................................2-3
2.1.2. Dimensões...................................................................................................................2-7
2.2. DESCRIÇÃO DO HARDWARE ................................................................................................2-8
2.2.1. Descrição Geral............................................................................................................2-8
2.2.2. Descrição das Cartas...................................................................................................2-9
2.2.3. Configurações da Tensão de Alimentação e I/O Digital......................................... 2-24
2.3. MONTAGEM.................................................................................................................. 2-25
2.3.1. Montagem Encastrada.............................................................................................. 2-25
2.3.2. Montagem em Rack de 19’’..................................................................................... 2-27
2.4. LIGAÇÕES ..................................................................................................................... 2-29
2.4.1. Descrição dos conectores ........................................................................................ 2-31
2.4.2. Descrição dos Pinos dos Conectores....................................................................... 2-33
2.4.3. Diagrama de Ligações.............................................................................................. 2-36
2.4.4. Ligação da Alimentação ........................................................................................... 2-37
2.4.5. Ligações de Corrente e Tensão................................................................................ 2-38
2.4.6. Ligações de Entradas e Saídas Digitais.................................................................... 2-41
2.4.7. Ligações de Rede Local ............................................................................................ 2-42
2.4.8. Portas Série............................................................................................................... 2-45
2.4.9. Porta Série da Carta de Comunicações Ethernet ..................................................... 2-47

3. INTERFACE HOMEM-
HOMEM-MÁQUINA................................
MÁQUINA................................................................
..................................................................................
..................................................3
..................3-1

3.1. DESCRIÇÃO DO PAINEL FRONTAL.........................................................................................3-2


3.2. UTILIZAÇÃO DA INTERFACE LOCAL .......................................................................................3-4
3.2.1. Inicialização .................................................................................................................3-4
3.2.2. Teclas...........................................................................................................................3-6
3.2.3. Modos da Interface Local ............................................................................................3-8
3.3. FUNCIONAMENTO DA INTERFACE DE MENUS ..........................................................................3-9
3.3.1. Alteração do Valor de um Parâmetro....................................................................... 3-10
3.3.2. Passwords................................................................................................................. 3-12
3.3.3. Conteúdo dos Menus............................................................................................... 3-14
3.3.4. Outras Acções na Interface de Menus ..................................................................... 3-26
3.4. FUNCIONAMENTO DA INTERFACE DE SUPERVISÃO E COMANDO .............................................. 3-29

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3.4.1. Página de Alarmes.................................................................................................... 3-29
3.4.2. Sinóptico................................................................................................................... 3-29
3.5. UTILIZAÇÃO DO WINPROT ............................................................................................... 3-34
3.6. UTILIZAÇÃO DO WEBPROT............................................................................................... 3-39

4. CONFIGURAÇÃO ................................................................
................................................................................................
........................................................................
........................................4
........4-1

4.1. DATA E HORA ..................................................................................................................4-3


4.1.1. Sincronização Horária .................................................................................................4-3
4.1.2. Parametrização............................................................................................................4-4
4.1.3. Lógica de Automação..................................................................................................4-7
4.2. TRANSFORMADORES DE MEDIDA .........................................................................................4-8
4.2.1. Parametrização............................................................................................................4-9
4.2.2. Lógica de Automação..................................................................................................4-9
4.3. MEDIDAS...................................................................................................................... 4-11
4.3.1. Parametrização......................................................................................................... 4-11
4.3.2. Lógica de Automação............................................................................................... 4-14
4.4. ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS .......................................................................................... 4-15
4.4.1. Entradas.................................................................................................................... 4-15
4.4.2. Saídas........................................................................................................................ 4-17
4.4.3. Parametrização......................................................................................................... 4-19
4.4.4. Lógica de Automação............................................................................................... 4-23
4.5. INTERFACE LOCAL .......................................................................................................... 4-25
4.5.1. Display ...................................................................................................................... 4-25
4.5.2. Página de Alarmes.................................................................................................... 4-25
4.5.3. Sinóptico................................................................................................................... 4-26
4.5.4. Parametrização......................................................................................................... 4-32
4.5.5. Lógica de Automação............................................................................................... 4-34
4.6. LÓGICA PROGRAMÁVEL................................................................................................... 4-35
4.6.1. Variáveis Lógicas ...................................................................................................... 4-35
4.6.2. Inferência da Lógica ................................................................................................. 4-39
4.6.3. Parametrização......................................................................................................... 4-40
4.7. MODOS DE OPERAÇÃO ................................................................................................... 4-46
4.7.1. Tipos de Modos de Operação.................................................................................. 4-46
4.7.2. Parametrização......................................................................................................... 4-46
4.7.3. Lógica de Automação............................................................................................... 4-48
4.8. OSCILOGRAFIA .............................................................................................................. 4-54
4.8.1. Características .......................................................................................................... 4-54
4.8.2. Parametrização......................................................................................................... 4-54
4.8.3. Lógica de Automação............................................................................................... 4-55

5. COMUNICAÇÕES ................................................................
................................................................................................
........................................................................
........................................5
........5-1

5.1. COMUNICAÇÃO SÉRIE ........................................................................................................5-2


5.1.1. Arquitectura.................................................................................................................5-2
5.1.2. Ligação a Modem ........................................................................................................5-2
5.1.3. Parametrização............................................................................................................5-3
5.2. COMUNICAÇÃO TCP/IP....................................................................................................5-4
5.2.1. Arquitectura.................................................................................................................5-4

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5.2.2. Parametrização............................................................................................................5-4
5.2.3. Lógica de Automação..................................................................................................5-6
5.3. PROTOCOLOS SCADA ......................................................................................................5-7
5.4. BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA..............................................................................................5-9
5.5. PROTOCOLO LONWORKS................................................................................................. 5-10
5.5.1. Arquitectura Geral .................................................................................................... 5-10
5.5.2. Princípios de Funcionamento................................................................................... 5-12
5.5.3. Parametrização......................................................................................................... 5-14
5.5.4. Comunicação com o WinProt................................................................................... 5-17
5.5.5. Base de Dados Distribuída Lonworks...................................................................... 5-18
5.5.6. Lógica de Automação............................................................................................... 5-23
5.6. PROTOCOLO DNP 3.0................................................................................................... 5-25
5.6.1. Arquitectura Geral .................................................................................................... 5-25
5.6.2. Princípio de Funcionamento .................................................................................... 5-25
5.6.3. Princípios de Funcionamento................................................................................... 5-26
5.6.4. Parametrização......................................................................................................... 5-29
5.6.5. Comunicação com o WinProt................................................................................... 5-32
5.7. PROTOCOLO IEC 60870-5-104................................................................................... 5-33
5.7.1. Arquitectura.............................................................................................................. 5-33
5.7.2. Princípios de Funcionamento................................................................................... 5-34
5.7.3. Parametrização......................................................................................................... 5-37
5.7.4. Lógica de Automação............................................................................................... 5-41
5.8. BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA ETHERNET............................................................................ 5-43
5.8.1. Arquitectura.............................................................................................................. 5-43
5.8.2. Princípios de Funcionamento................................................................................... 5-43
5.8.3. Parametrização......................................................................................................... 5-45
5.8.4. Lógica de Automação............................................................................................... 5-49
5.9. PROTOCOLO IEC 61850 ............................................................................................... 5-50
5.9.1. Arquitectura.............................................................................................................. 5-50
5.9.2. Parametrização......................................................................................................... 5-50
5.9.3. Lógica de Automação............................................................................................... 5-55
5.10. PROTOCOLO SNTP...................................................................................................... 5-57
5.10.1. Arquitectura............................................................................................................ 5-57
5.10.2. Princípios de Funcionamento................................................................................. 5-57
5.10.3. Parametrização....................................................................................................... 5-57
5.10.4. Lógica de Automação ............................................................................................ 5-58

6. FUNÇÕES DE PROTECÇÃO E CONTROLO ................................................................


...................................................................
...................................6
...6-1

6.1. CARACTERÍSTICAS COMUNS................................................................................................6-5


6.1.1. Organização Modular das Funções ............................................................................6-6
6.1.2. Cenários de Parametrização .......................................................................................6-7
6.1.3. Parametrização............................................................................................................6-8
6.1.4. Lógica de Automação..................................................................................................6-8
6.2. PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA.............................................................................................. 6-11
6.2.1. Método de Operação................................................................................................ 6-11
6.2.2. Parametrização......................................................................................................... 6-18
6.2.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-24

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6.3. BLOQUEIO POR OSCILAÇÃO DE POTÊNCIA / DISPARO POR PERDA DE SINCRONISMO ................... 6-38
6.3.1. Método de Operação................................................................................................ 6-38
6.3.2. Parametrização......................................................................................................... 6-41
6.3.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-42
6.4. PROTECÇÃO DE FECHO SOBRE DEFEITO.............................................................................. 6-44
6.4.1. Método de Operação................................................................................................ 6-44
6.4.2. Parametrização......................................................................................................... 6-45
6.4.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-46
6.5. PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE FASES................................................................ 6-50
6.5.1. Método de Operação................................................................................................ 6-50
6.5.2. Parametrização......................................................................................................... 6-55
6.5.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-57
6.6. PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE TERRA............................................................... 6-61
6.6.1. Método de Operação................................................................................................ 6-61
6.6.2. Parametrização......................................................................................................... 6-63
6.6.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-65
6.7. PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE FASES ................................................................................. 6-68
6.7.1. Método de Operação................................................................................................ 6-68
6.7.2. Parametrização......................................................................................................... 6-69
6.7.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-71
6.8. PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE TERRA ................................................................................ 6-73
6.8.1. Método de Operação................................................................................................ 6-73
6.8.2. Parametrização......................................................................................................... 6-75
6.8.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-77
6.9. TELEPROTECÇÃO - DISTÂNCIA ......................................................................................... 6-79
6.9.1. Método de Operação................................................................................................ 6-79
6.9.2. Parametrização......................................................................................................... 6-84
6.9.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-86
6.10. TELEPROTECÇÃO – DIRECCIONAL DE TERRA ..................................................................... 6-94
6.10.1. Método de Operação.............................................................................................. 6-94
6.10.2. Parametrização....................................................................................................... 6-97
6.10.3. Lógica de Automação ............................................................................................ 6-98
6.11. LÓGICA DE ECO E FONTE FRACA .................................................................................. 6-103
6.11.1. Método de Operação............................................................................................ 6-103
6.11.2. Parametrização..................................................................................................... 6-105
6.11.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-106
6.12. TELEDISPARO ............................................................................................................ 6-110
6.12.1. Método de Operação............................................................................................ 6-110
6.12.2. Parametrização..................................................................................................... 6-110
6.12.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-111
6.13. PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE SEQUÊNCIA INVERSA ........................................ 6-113
6.13.1. Método de Operação............................................................................................ 6-113
6.13.2. Parametrização..................................................................................................... 6-114
6.13.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-115
6.14. RELIGAÇÃO AUTOMÁTICA ........................................................................................... 6-117
6.14.1. Método de Operação............................................................................................ 6-117

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 viii
6.14.2. Parametrização..................................................................................................... 6-120
6.14.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-121
6.15. VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO E PRESENÇA DE TENSÃO ................................................... 6-124
6.15.1. Método de Operação............................................................................................ 6-124
6.15.2. Parametrização..................................................................................................... 6-127
6.15.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-130
6.16. SUPERVISÃO DOS TT .................................................................................................. 6-135
6.16.1. Método de Operação............................................................................................ 6-135
6.16.2. Parametrização..................................................................................................... 6-136
6.16.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-138
6.17. DETECÇÃO DE LINHA DESLIGADA ................................................................................. 6-141
6.17.1. Método de Operação............................................................................................ 6-141
6.17.2. Parametrização..................................................................................................... 6-141
6.17.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-142
6.18. LOCALIZADOR DE DEFEITOS......................................................................................... 6-145
6.18.1. Método de Operação............................................................................................ 6-145
6.18.2. Parametrização..................................................................................................... 6-146
6.18.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-147
6.19. FALHA DE DISJUNTOR ................................................................................................. 6-148
6.19.1. Método de Operação............................................................................................ 6-148
6.19.2. Parametrização..................................................................................................... 6-149
6.19.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-149
6.20. SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO.......................................................................... 6-152
6.20.1. Método de Operação............................................................................................ 6-152
6.20.2. Parametrização..................................................................................................... 6-153
6.20.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-153
6.21. TRANSFERÊNCIA DE PROTECÇÕES ................................................................................. 6-154
6.21.1. Método de Operação............................................................................................ 6-154
6.21.2. Parametrização..................................................................................................... 6-155
6.21.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-155
6.22. SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DO DISJUNTOR .................................................................. 6-157
6.22.1. Método de Operação............................................................................................ 6-157
6.22.2. Parametrização..................................................................................................... 6-158
6.22.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-159
6.23. SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DOS SECCIONADORES ......................................................... 6-173
6.23.1. Método de Operação............................................................................................ 6-173
6.23.2. Parametrização..................................................................................................... 6-174
6.23.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-175

7. OPERAÇÃO................................
OPERAÇÃO ................................................................
................................................................................................
.................................................................................
.................................................7
.................7-1

7.1. MEDIDAS.........................................................................................................................7-3
7.1.1. Consultar Medidas ......................................................................................................7-3
7.1.2. Limpar Medidas...........................................................................................................7-6
7.1.3. Acesso Remoto............................................................................................................7-8
7.1.4. Exportar.................................................................................................................... 7-10
7.2. REGISTO DE EVENTOS ..................................................................................................... 7-11
7.2.1. Consultar Registos ................................................................................................... 7-11

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 ix
7.2.2. Limpar Registos........................................................................................................ 7-12
7.2.3. Acesso Remoto......................................................................................................... 7-12
7.2.4. Exportar.................................................................................................................... 7-14
7.3. LOCALIZADOR DE DEFEITOS ............................................................................................. 7-15
7.3.1. Consultar Registos ................................................................................................... 7-15
7.3.2. Limpar Registos........................................................................................................ 7-16
7.3.3. Acesso Remoto......................................................................................................... 7-16
7.3.4. Exportar.................................................................................................................... 7-17
7.4. DIAGRAMA DE CARGA .................................................................................................... 7-18
7.4.1. Consultar Registos ................................................................................................... 7-18
7.4.2. Limpar Registos........................................................................................................ 7-19
7.4.3. Acesso Remoto......................................................................................................... 7-19
7.4.4. Exportar.................................................................................................................... 7-21
7.5. OSCILOGRAFIA .............................................................................................................. 7-22
7.5.1. Acesso Remoto......................................................................................................... 7-22
7.5.2. Exportar.................................................................................................................... 7-25
7.6. INFORMAÇÃO DE HARDWARE ........................................................................................... 7-26
7.6.1. Consultar Registos ................................................................................................... 7-26
7.6.2. Exportar.................................................................................................................... 7-28
7.7. MODOS DE OPERAÇÃO ................................................................................................... 7-29
7.8. SINÓPTICO.................................................................................................................... 7-30
7.8.1. Aparelhos.................................................................................................................. 7-30
7.8.2. Comandos ................................................................................................................ 7-31
7.8.3. Medidas .................................................................................................................... 7-32
7.8.4. Parâmetros................................................................................................................ 7-32
7.9. SCREENSAVER................................................................................................................ 7-33

8. COMISSIONAMENTO ................................................................
................................................................................................
..................................................................
..................................8
..8-1

8.1. VERIFICAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................8-3


8.2. ENTRADAS ANALÓGICAS ....................................................................................................8-7
8.2.1. Ligações.......................................................................................................................8-7
8.2.2. Valor das Medidas.......................................................................................................8-7
8.3. ENTRADAS DIGITAIS ..........................................................................................................8-9
8.4. SAÍDAS DIGITAIS ............................................................................................................ 8-11
8.5. PÁGINA DE ALARMES ...................................................................................................... 8-12
8.6. INTERFACE COM A REDE DE ÁREA LOCAL ........................................................................... 8-13
8.7. FUNÇÕES DE PROTECÇÃO E CONTROLO ............................................................................. 8-15
8.8. COLOCAÇÃO EM SERVIÇO ............................................................................................... 8-16

9. MANUTENÇÃO ................................................................
................................................................................................
...........................................................................
...........................................9
...........9-1

9.1. VERIFICAÇÕES DE ROTINA...................................................................................................9-3


9.1.1. Registos .......................................................................................................................9-3
9.1.2. Menu de Sistema.........................................................................................................9-4
9.2. ACTUALIZAÇÃO DE FIRMWARE.......................................................................................... 9-13
9.3. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS............................................................................................. 9-15
9.3.1. Hardware .................................................................................................................. 9-15

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9.3.2. Software.................................................................................................................... 9-27
9.3.3. Calibração................................................................................................................. 9-28
9.4. PERGUNTAS FREQUENTES ................................................................................................ 9-32

10. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


TÉCNICAS................................
CAS................................................................
......................................................................................
......................................................10
......................10-
10-1

11. ANEXOS................................
ANEXOS................................................................
................................................................................................
....................................................................................
....................................................11
....................11-
11-1

ANEXO A. FORMA DE ENCOMENDA .......................................................................................... 11-3


ANEXO B. TABELA DE MEDIDAS ............................................................................................... 11-5
ANEXO C. TABELA DE OPÇÕES DE ENTRADAS ............................................................................ 11-9
ANEXO D. TABELA DE OPÇÕES DE SAÍDAS ............................................................................... 11-14
ANEXO E. TABELA DE OPÇÕES DE ALARMES............................................................................. 11-18

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1.1. ESTRUTURA DE HARDWARE DA TPU L420.................................................................. 1-13


FIGURA 1.2. AMOSTRAGEM E FILTRAGEM DIGITAL DOS SINAIS ANALÓGICOS......................................... 1-14

FIGURA 2.1. VISTA FRONTAL DA TPU L420....................................................................................2-4


FIGURA 2.2. VISTA TRASEIRA DA TPU L420 (ARRANJO DOS CONECTORES). ..........................................2-5
FIGURA 2.3. VISTA TRASEIRA DA TPU L420 (ARRANJO DOS CONECTORES). ..........................................2-6
FIGURA 2.4. DIMENSÕES EXTERNAS E PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DA TPU L420........................................2-7
FIGURA 2.5. ARRANJO INTERNO DAS CARTAS. ..................................................................................2-8
FIGURA 2.6. VISTA TRASEIRA DA CARTA DE TI & TT DA TPU L420 (ARRANJO DOS CONECTORES). ........ 2-10
FIGURA 2.7. VISTA TRASEIRA DA CARTA DE COMUNICAÇÕES LONWORKS DA TPU L420 (ARRANJO DOS
CONECTORES). ......................................................................................................................... 2-11
FIGURA 2.8. VISTA TRASEIRA DA CARTA DE COMUNICAÇÕES ETHERNET DA TPU L420 (ARRANJO DOS
CONECTORES). ......................................................................................................................... 2-12
FIGURA 2.9. VISTA TRASEIRA DA CARTA DE PROCESSAMENTO (CPU) DA TPU L420 (ARRANJO DOS
CONECTORES). ......................................................................................................................... 2-13
FIGURA 2.10. VISTA TRASEIRA DA CARTA DE PROCESSAMENTO (CPU) DA TPU L420 COM PIGGY-BACKS PARA
INTERFACE DE FIBRA ÓPTICA DE PLÁSTICO (ARRANJO DOS CONECTORES).............................................. 2-14
FIGURA 2.11. VISTA TRASEIRA DA CARTA DE PROCESSAMENTO (CPU) DA TPU L420 COM PIGGY-BACKS PARA
INTERFACE DE FIBRA ÓPTICA DE VIDRO (ARRANJO DOS CONECTORES). ................................................. 2-15
FIGURA 2.12. VISTA TRASEIRA DA CARTA DE PROCESSAMENTO (CPU) DA TPU L420 COM PIGGY-BACKS PARA
INTERFACE RS485 (ARRANJO DOS CONECTORES). .......................................................................... 2-16
FIGURA 2.13. VISTA TRASEIRA DA CARTA DE PROCESSAMENTO (CPU) DA TPU L420 COM PIGGY-BACKS PARA
INTERFACE RS232 (ARRANJO DOS CONECTORES). .......................................................................... 2-17
FIGURA 2.14. VISTA TRASEIRA DA CARTA DE I/O + FONTE DA TPU L420 (ARRANJO DOS CONECTORES).2-18
FIGURA 2.15. VISTA TRASEIRA DA CARTA DE EXPANSÃO 1 DA TPU L420 (ARRANJO DOS CONECTORES). 2-19
FIGURA 2.16. VISTA TRASEIRA DA CARTA DE EXPANSÃO 2 DA TPU L420 (ARRANJO DOS CONECTORES). 2-20
FIGURA 2.17. COLOCAÇÃO DAS CARTAS NA TPU L420. ............................................................... 2-22
FIGURA 2.18.COLOCAÇÃO DAS CARTAS NA TPU L420. ................................................................ 2-23
FIGURA 2.19. CORTE A EFECTUAR PARA MONTAGEM ENCASTRADA. .................................................. 2-26
FIGURA 2.20. MONTAGEM EM RACK DE 19’’. ............................................................................... 2-27
FIGURA 2.21. FRONTÃO DE 7U PARA MONTAGEM EM RACK DE 19’’................................................. 2-28
FIGURA 2.22. FRONTÃO DE 7U PARA MONTAGEM EM RACK DE 19’’................................................. 2-28
FIGURA 2.23. CONECTORES PRESENTES NA TRASEIRA DA TPU L420 (VERSÃO LONWORKS).................. 2-29
FIGURA 2.24. CONECTORES PRESENTES NA TRASEIRA DA TPU L420 (VERSÃO ETHERNET). ................... 2-30
FIGURA 2.25. DIAGRAMA GENÉRICO DE LIGAÇÕES DA TPU L420. ................................................... 2-36
FIGURA 2.26. LIGAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO DA TPU L420. ............................................................ 2-37
FIGURA 2.27. DIAGRAMA DE LIGAÇÕES DAS CORRENTES E TENSÕES (TORO)........................................ 2-39
FIGURA 2.28. DIAGRAMA DE LIGAÇÕES DAS CORRENTES E TENSÕES (MONTAGEM HOLMGREEN).............. 2-40
FIGURA 2.29 LIGAÇÕES DAS ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS DA TPU L420 (CARTA BASE)....................... 2-41
FIGURA 2.30. LIGAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO DA CARTA DE REDE LONWORKS. ...................................... 2-42

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FIGURA 2.31. LIGAÇÕES DA CARTA DE REDE ETHERNET................................................................... 2-44
FIGURA 2.32. PORTA SÉRIE PARA INTERFACE FIBRA ÓPTICA............................................................... 2-45
FIGURA 2.33. PORTA SÉRIE PARA INTERFACE RS485...................................................................... 2-46
FIGURA 2.34. PORTA SÉRIE PARA INTERFACE RS232...................................................................... 2-47

FIGURA 3.1. ASPECTO DO PAINEL FRONTAL COM A TPU L420 DESLIGADA............................................3-2


FIGURA 3.2. ASPECTO DO PAINEL FRONTAL DURANTE A INICIALIZAÇÃO DA TPU L420............................3-5
FIGURA 3.3. ASPECTO DO PAINEL FRONTAL APÓS A INICIALIZAÇÃO DA TPU L420..................................3-6
FIGURA 3.4. INTERFACE DE MENUS – ASPECTO DO MENU PRINCIPAL. ...................................................3-9
FIGURA 3.5. PROCESSO DE ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS................................................................. 3-11
FIGURA 3.6. PROCESSO DE INTRODUÇÃO DAS PASSWORDS............................................................... 3-12
FIGURA 3.7. PROCESSO DE ALTERAÇÃO DAS PASSWORDS................................................................. 3-14
FIGURA 3.8. MENU PRINCIPAL. ................................................................................................... 3-14
FIGURA 3.9. MENU MEDIDAS. .................................................................................................... 3-15
FIGURA 3.10. MENU ACEDER MEDIDAS. ...................................................................................... 3-16
FIGURA 3.11. MENU REGISTO DE EVENTOS................................................................................... 3-17
FIGURA 3.12. MENU VER REGISTO DE EVENTOS. ........................................................................... 3-17
FIGURA 3.13. MENU LOCALIZADOR DEFEITOS............................................................................... 3-18
FIGURA 3.14. MENU DEFEITO 1. ................................................................................................ 3-18
FIGURA 3.15. MENU DIAGRAMA DE CARGA.................................................................................. 3-18
FIGURA 3.16. MENU DIAGRAMA P.............................................................................................. 3-19
FIGURA 3.17. MENU SUPERVISÃO DE APARELHOS. ......................................................................... 3-19
FIGURA 3.18. MENU SUPERVISÃO DO DISJUNTOR........................................................................... 3-20
FIGURA 3.19. MENU INFORMAÇÕES (DO DISJUNTOR). .................................................................... 3-20
FIGURA 3.20. MENU LIMPAR INFORMAÇÕES (DO DISJUNTOR)........................................................... 3-21
FIGURA 3.21. MENU SUPERVISÃO SECCIONADOR ISOLAMENTO. ....................................................... 3-21
FIGURA 3.22. MENU INFORMAÇÕES (DO SECCIONADOR ISOLAMENTO). ............................................. 3-21
FIGURA 3.23. MENU FUNÇÕES DE PROTECÇÃO. ............................................................................ 3-22
FIGURA 3.24. MENU PROTECÇÃO MÁXIMO DE CORRENTE DE FASES. ................................................ 3-22
FIGURA 3.25. MENU AUTOMATISMOS. ........................................................................................ 3-23
FIGURA 3.26. MENU TRANSFERÊNCIA DE PROTECÇÕES................................................................... 3-23
FIGURA 3.27. MENU ENTRADAS E SAÍDAS. ................................................................................... 3-23
FIGURA 3.28. MENU COMUNICAÇÕES. ........................................................................................ 3-24
FIGURA 3.29. MENU INTERFACE HOMEM-MÁQUINA...................................................................... 3-24
FIGURA 3.30. MENU ACERTAR DATA E HORA............................................................................... 3-25
FIGURA 3.31. MENU INFORMAÇÕES. ........................................................................................... 3-25
FIGURA 3.32. PROCESSO DE EXECUÇÃO DE COMANDOS. ................................................................. 3-27
FIGURA 3.33. PROCESSO DE ALTERAÇÃO DA DATA......................................................................... 3-28
FIGURA 3.34. ASPECTO DO DISPLAY COM O SINÓPTICO DE EXEMPLO.................................................. 3-30
FIGURA 3.35. UTILIZAÇÃO DA TECLA SEL .................................................................................... 3-32

FIGURA 4.6. MENU PARÂMETROS (ACERTAR DATA E HORA)...............................................................4-5


FIGURA 4.7. MENU TRANSFORMADORES DE MEDIDA.........................................................................4-9
FIGURA 4.1. MENU PARÂMETROS (MEDIDA).................................................................................. 4-11
FIGURA 4.2. MENU MEDIDA 1(PARÂMETROS - MEDIDA)................................................................. 4-12

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FIGURA 4.3. MENU MEDIDA GENÉRICA 1(PARÂMETROS - MEDIDA). ................................................. 4-12
FIGURA 4.4. CONFIGURAÇÃO DA FUNÇÃO DE CONVERSÃO LINEAR. .................................................. 4-13
FIGURA 4.5. CONFIGURAÇÃO DA FUNÇÃO DE CONVERSÃO PIECEWISE LINEAR. ................................... 4-13
FIGURA 4.8. FILTRAGEM DAS ENTRADAS DIGITAIS (EXEMPLO: Nº CONFIRMAÇÕES IGUAL A 5)................... 4-16
FIGURA 4.9. VALIDAÇÃO DAS ENTRADAS DIGITAIS (EXEMPLO: Nº MÁXIMO DE MUDANÇAS DE ESTADO POR
SEGUNDO IGUAL A 5)................................................................................................................. 4-16
FIGURA 4.10. VALIDAÇÃO DAS ENTRADAS COMPLEMENTARES.......................................................... 4-17
FIGURA 4.11. MODOS DE FUNCIONAMENTO DAS SAÍDAS................................................................. 4-18
FIGURA 4.12. MENU PARÂMETROS (CARTA I/O BASE). .................................................................. 4-19
FIGURA 4.13. MENUS RELATIVOS ÀS ENTRADAS............................................................................. 4-20
FIGURA 4.14. MENUS RELATIVOS ÀS SAÍDAS.................................................................................. 4-21
FIGURA 4.15. MENU PARÂMETROS ENTRADAS DUPLAS................................................................... 4-21
FIGURA 4.16. MODOS DE VISUALIZAÇÃO DO LCD. ........................................................................ 4-25
FIGURA 4.17. MODOS DE FUNCIONAMENTO DOS ALARMES.............................................................. 4-26
FIGURA 4.18. CONFIGURAÇÃO DOS OBJECTOS DO TIPO APARELHO. .................................................. 4-27
FIGURA 4.19. CONFIGURAÇÃO DOS OBJECTOS DO TIPO COMANDO................................................... 4-29
FIGURA 4.20. CONFIGURAÇÃO DOS OBJECTOS DO TIPO PARÂMETRO................................................. 4-30
FIGURA 4.21. CONFIGURAÇÃO DOS OBJECTOS DO TIPO MEDIDA....................................................... 4-31
FIGURA 4.22. MENU CONFIGURAÇÃO DISPLAY.............................................................................. 4-32
FIGURA 4.23. MENU CONFIGURAÇÃO PÁGINA DE ALARMES............................................................. 4-33
FIGURA 4.24. ORGANIZAÇÃO DA LÓGICA DE AUTOMAÇÃO.............................................................. 4-36
FIGURA 4.25. ORGANIZAÇÃO MODULAR DA LÓGICA DE AUTOMAÇÃO. .............................................. 4-37
FIGURA 4.26. TIPOS DE VARIÁVEL LÓGICA DELAY......................................................................... 4-37
FIGURA 4.27. TIPOS DE VARIÁVEL LÓGICA TIMER E PULSE............................................................. 4-38
FIGURA 4.28. CONSTITUIÇÃO DE UMA VARIÁVEL LÓGICA................................................................. 4-38
FIGURA 4.29. ESQUEMA EXEMPLIFICATIVO DE INFERÊNCIA DA LÓGICA. ............................................... 4-40
FIGURA 4.30. CONFIGURAÇÃO DA LÓGICA DE AUTOMAÇÃO COM O WINLOGIC................................... 4-41
FIGURA 4.31. EXEMPLO DE LOOP. ............................................................................................... 4-42
FIGURA 4.32. INICIALIZAÇÃO DAS ENTRADAS DAS GATES COM VARIÁVEIS DO TIPO AND....................... 4-42
FIGURA 4.33. INICIALIZAÇÃO DAS ENTRADAS DAS GATES COM SAÍDAS NEGADAS.................................. 4-43
FIGURA 4.34. CONFIGURAÇÃO DOS DESCRITIVOS DAS VARIÁVEIS LÓGICAS COM O WINLOGIC................. 4-43
FIGURA 4.35. MENU MODOS DE OPERAÇÃO................................................................................. 4-47
FIGURA 4.36. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DOS MODOS DE OPERAÇÃO (PARTE 1).......................... 4-51
FIGURA 4.37. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DOS MODOS DE OPERAÇÃO (PARTE 2).......................... 4-52
FIGURA 4.38. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DOS MODOS DE OPERAÇÃO (PARTE 3).......................... 4-53
FIGURA 4.39. MENU PARÂMETROS (OSCILOGRAFIA)....................................................................... 4-55
FIGURA 4.40. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA OSCILOGRAFIA.................................................... 4-56

FIGURA 5.1. MENU DE CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS DA COMUNICAÇÃO SÉRIE...............................5-3


FIGURA 5.2. MENU DE CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS DA COMUNICAÇÃO ETHERNET.........................5-5
FIGURA 5.3. ARQUITECTURA TÍPICA DO SISTEMA DE PROTECÇÃO E TELECONTROLO. ................................5-7
FIGURA 5.4. ARQUITECTURA DA BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA. ............................................................5-9
FIGURA 5.5. MENU INFORMAÇÕES COMUNICAÇÃO LONWORKS, COM INFORMAÇÃO DE DEBUG............... 5-14
FIGURA 5.6. MENU DE CONFIGURAÇÃO DA LOCATION STRING......................................................... 5-14
FIGURA 5.7. MENU DE ACESSO AOS COMANDOS ENVIO SERVICE PIN E RESET NEURON CHIP................... 5-15

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FIGURA 5.8. ESTRUTURA DE DADOS DA BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA. .............................................. 5-18
FIGURA 5.9. EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO DA BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA. ....................................... 5-22
FIGURA 5.10. MENU INFORMAÇÕES COMUNICAÇÃO DNP 3.0, COM INFORMAÇÃO DE DEBUG............... 5-28
FIGURA 5.11. MENU DE CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS DO PROTOCOLO DNP 3.0. ...................... 5-29
FIGURA 5.12. MENU INFORMAÇÕES COMUNICAÇÃO IEC104, COM INFORMAÇÃO DE DEBUG................ 5-37
FIGURA 5.13. MENU DE CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS DO PROTOCOLO IEC60870-5-104........ 5-38
FIGURA 5.14. DIAGRAMA TEMPORAL DE ENVIO DA BDD PARA A REDE................................................ 5-45
FIGURA 5.15. EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO DA BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA...................................... 5-48
FIGURA 5.16. JANELA DE CONFIGURAÇÃO DE UM GRUPO DE DADOS (DATASET). ................................. 5-51
FIGURA 5.17. JANELA DE ESCOLHA DE GOCB PUBLICADO................................................................ 5-53
FIGURA 5.18. JANELA DE CONFIGURAÇÃO DE UM GRUPO DE DADOS (DATASET) DE ENTRADA ................ 5-53

FIGURA 6.1. ESTRUTURA MODULAR DE UMA FUNÇÃO.........................................................................6-6


FIGURA 6.2. MENU CONFIGURAÇÃO CENÁRIO (MÁXIMO DE CORRENTE DE FASES)..................................6-8
FIGURA 6.3. DIAGRAMA DA LÓGICA COMUM AOS VÁRIOS MÓDULOS.....................................................6-9
FIGURA 6.4. LÓGICA DE ALTERAÇÃO SIMULTÂNEA DO CENÁRIO ACTIVO EM MAIS QUE UMA FUNÇÃO........ 6-10
FIGURA 6.5. CARACTERÍSTICA DE ARRANQUE POR MÁXIMO DE CORRENTE........................................... 6-12
FIGURA 6.6. CARACTERÍSTICA DE SELECÇÃO DE DEFEITOS FASE-TERRA. ............................................. 6-13
FIGURA 6.7. CARACTERÍSTICA DE ZONA DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA............................................. 6-14
FIGURA 6.8. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE CARGA. ....................................................................... 6-15
FIGURA 6.9. CARACTERÍSTICA DIRECCIONAL.................................................................................. 6-15
FIGURA 6.10. EFEITO DA POLARIZAÇÃO CRUZADA NA CARACTERÍSTICA DIRECCIONAL........................... 6-16
FIGURA 6.11. CARACTERÍSTICA DE ALONGAMENTO DO 1º ESCALÃO.................................................. 6-16
FIGURA 6.12. ESQUEMA DE ALONGAMENTO DO 1º ESCALÃO............................................................ 6-17
FIGURA 6.13. CARACTERÍSTICA OPERACIONAL DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA.................................... 6-18
FIGURA 6.14. MENU PARÂMETROS (LINHA). ................................................................................. 6-19
FIGURA 6.15. MENU CENÁRIO 1 (DISTÂNCIA)............................................................................... 6-21
FIGURA 6.16. ARRANJO DAS FIGURAS REPRESENTATIVAS DO DIAGRAMA LÓGICO DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA.
............................................................................................................................................. 6-27
FIGURA 6.17. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA – VERSÃO R. 6-28
FIGURA 6.18. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA – VERSÃO S. 6-29
FIGURA 6.19. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA – VERSÃO D.6-30
FIGURA 6.20. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA – VERSÃO R. 6-31
FIGURA 6.21. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA – VERSÃO S. 6-32
FIGURA 6.22. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA – VERSÃO D.6-33
FIGURA 6.23. PARTE 3 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA – VERSÃO R E S.6-
34
FIGURA 6.24. PARTE 3 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA – VERSÃO D.6-35
FIGURA 6.25. PARTE 4 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA.................. 6-36
FIGURA 6.26. PARTE 5 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA.................. 6-37
FIGURA 6.27. EXEMPLO DA EVOLUÇÃO TEMPORAL DA IMPEDÂNCIA DURANTE UMA OSCILAÇÃO DE POTÊNCIA. 6-
38
FIGURA 6.28. EXEMPLO DA EVOLUÇÃO TEMPORAL DA IMPEDÂNCIA DURANTE UMA PERDA DE SINCRONISMO. .6-
39
FIGURA 6.29. CARACTERÍSTICA OPERACIONAL DO BLOQUEIO POR OSCILAÇÃO DE POTÊNCIA. ............... 6-40

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FIGURA 6.30. MENU CENÁRIO 1 (OSCILAÇÃO POTÊNCIA)............................................................... 6-42
FIGURA 6.31. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DE BLOQUEIO POR OSCILAÇÃO DE POTÊNCIA / DISPARO POR
PERDA DE SINCRONISMO. ........................................................................................................... 6-43
FIGURA 6.32. TEMPO DE ACTIVAÇÃO DA PROTECÇÃO DE FECHO SOBRE DEFEITO. ............................... 6-44
FIGURA 6.33. MENU CENÁRIO 1 (FECHO SOBRE DEFEITO). ............................................................. 6-45
FIGURA 6.34. ARRANJO DAS FIGURAS REPRESENTATIVAS DO DIAGRAMA LÓGICO DA PROTECÇÃO DE FECHO
SOBRE DEFEITO. ....................................................................................................................... 6-47
FIGURA 6.35. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE FECHO SOBRE DEFEITO. 6-48
FIGURA 6.36. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE FECHO SOBRE DEFEITO. 6-49
FIGURA 6.37. CARACTERÍSTICAS DE DISPARO DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE TEMPO INVERSO.
............................................................................................................................................. 6-53
FIGURA 6.38. CARACTERÍSTICA OPERACIONAL DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE. .................. 6-54
FIGURA 6.39. MENU CENÁRIO 1 (MÁXIMO DE CORRENTE DE FASES)................................................. 6-55
FIGURA 6.40. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE FASES – VERSÃO
R E D...................................................................................................................................... 6-58
FIGURA 6.41. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE FASES – VERSÃO
S............................................................................................................................................ 6-59
FIGURA 6.42. MENU CENÁRIO 1 (MÁXIMO DE CORRENTE DE TERRA)................................................ 6-62
FIGURA 6.43. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE TERRA –
VERSÃO R E D.......................................................................................................................... 6-65
FIGURA 6.44. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE TERRA –
VERSÃO S................................................................................................................................ 6-66
FIGURA 6.45. DEFEITOS ENTRE FASES NUMA REDE MALHADA............................................................ 6-67
FIGURA 6.46. CARACTERÍSTICA OPERACIONAL DA PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE FASES........................ 6-68
FIGURA 6.47. MENU CENÁRIO 1 (DIRECCIONAL DE FASES).............................................................. 6-69
FIGURA 6.48. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE FASES...................... 6-71
FIGURA 6.49. CARACTERÍSTICA OPERACIONAL DA PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE TERRA....................... 6-73
FIGURA 6.50. MENU CENÁRIO 1 (DIRECCIONAL DE TERRA)............................................................. 6-75
FIGURA 6.51. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE TERRA. .................... 6-77
FIGURA 6.52. LIGAÇÕES DA LÓGICA AO MÓDULO DOS CANAIS DE TELEPROTECÇÃO............................. 6-79
FIGURA 6.53. ESQUEMA REPRESENTATIVO DOS ELEMENTOS UTILIZADOS NO ESQUEMA DUTT. ............... 6-80
FIGURA 6.54. ESQUEMA REPRESENTATIVO DOS ELEMENTOS UTILIZADOS NO ESQUEMA PUTT. ................ 6-81
FIGURA 6.55. ESQUEMA REPRESENTATIVO DOS ELEMENTOS UTILIZADOS NO ESQUEMA POTT................. 6-81
FIGURA 6.56. ESQUEMA REPRESENTATIVO DOS ELEMENTOS UTILIZADOS NO ESQUEMA DCB................... 6-82
FIGURA 6.57. TEMPO DE EMISSÃO DOS ESQUEMAS DE TELEPROTECÇÃO. ............................................ 6-83
FIGURA 6.58. TEMPO DE SEGURANÇA DO ESQUEMA DCUB. ............................................................ 6-84
FIGURA 6.59. MENU CENÁRIO 1 (TELEPROTECÇÃO DISTÂNCIA)....................................................... 6-84
FIGURA 6.60. ARRANJO DAS FIGURAS REPRESENTATIVAS DO DIAGRAMA LÓGICO DA TELEPROTECÇÃO
DISTÂNCIA. ............................................................................................................................. 6-87
FIGURA 6.61. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO TELEPROTECÇÃO DISTÂNCIA – VERSÃO R E D...6-
88
FIGURA 6.62. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO TELEPROTECÇÃO DISTÂNCIA – VERSÃO S.... 6-89
FIGURA 6.63. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO TELEPROTECÇÃO DISTÂNCIA – VERSÃO R E S....6-
90
FIGURA 6.64. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO TELEPROTECÇÃO DISTÂNCIA – VERSÃO D. .. 6-91

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FIGURA 6.65. PARTE 3 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO TELEPROTECÇÃO DISTÂNCIA..................... 6-92
FIGURA 6.66. LIGAÇÕES DA LÓGICA AO MÓDULO DOS CANAIS DE TELEPROTECÇÃO............................. 6-94
FIGURA 6.67. MENU CENÁRIO 1 (TELEPROTECÇÃO DIRECCIONAL TERRA).......................................... 6-97
FIGURA 6.68. ARRANJO DAS FIGURAS REPRESENTATIVAS DO DIAGRAMA LÓGICO DA TELEPROTECÇÃO
DIRECCIONAL DE TERRA............................................................................................................. 6-99
FIGURA 6.69. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO TELEPROTECÇÃO DIRECCIONAL DE TERRA –
VERSÃO R E D.......................................................................................................................... 6-99
FIGURA 6.70. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO TELEPROTECÇÃO DIRECCIONAL DE TERRA –
VERSÃO S.............................................................................................................................. 6-100
FIGURA 6.71. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO TELEPROTECÇÃO DIRECCIONAL DE TERRA. 6-101
FIGURA 6.72. PRINCÍPIO DO ESQUEMA DE EMISSÃO DE ECO. ........................................................... 6-103
FIGURA 6.73. ESQUEMA TEMPORAL DA EMISSÃO DE ECO. .............................................................. 6-103
FIGURA 6.74. MENU CENÁRIO 1 (ECO E FONTE FRACA). .............................................................. 6-104
FIGURA 6.75. ARRANJO DAS FIGURAS REPRESENTATIVAS DO DIAGRAMA LÓGICO DA LÓGICA DE ECO E FONTE
FRACA. ................................................................................................................................. 6-106
FIGURA 6.76. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DE LÓGICA DE ECO E FONTE FRACA. ........ 6-107
FIGURA 6.77. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DE LÓGICA DE ECO E FONTE FRACA. ........ 6-108
FIGURA 6.78. RECEPÇÃO DE TELEDISPARO NUMA LINHA TERMINADA EM TRANSFORMADOR................. 6-109
FIGURA 6.79. MENU CENÁRIO 1 (TELEDISPARO).......................................................................... 6-110
FIGURA 6.80. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DE TELEDISPARO.................................................... 6-111
FIGURA 6.81. MENU CENÁRIO 1 (SEQUÊNCIA INVERSA). ............................................................... 6-113
FIGURA 6.82. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE SEQUÊNCIA
INVERSA. ............................................................................................................................... 6-115
FIGURA 6.83. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO DA RELIGAÇÃO AUTOMÁTICA. .......................................... 6-117
FIGURA 6.84. RELIGAÇÃO RÁPIDA BEM SUCEDIDA......................................................................... 6-118
FIGURA 6.85. RELIGAÇÃO RÁPIDA MAL SUCEDIDA. ....................................................................... 6-118
FIGURA 6.86. RELIGAÇÃO RÁPIDA MAL SUCEDIDA MAIS SEGUNDA RELIGAÇÃO BEM SUCEDIDA............... 6-119
FIGURA 6.87. MENU CENÁRIO 1 (RELIGAÇÃO)............................................................................ 6-120
FIGURA 6.88. DIAGRAMA LÓGICO DA RELIGAÇÃO AUTOMÁTICA. ................................................... 6-122
FIGURA 6.89. EXEMPLO DE OPERAÇÃO (CONDIÇÕES DE SINCRONISMO PRESENTES). ............................ 6-125
FIGURA 6.90. EXEMPLO DE OPERAÇÃO (CONDIÇÕES DE SINCRONISMO INEXISTENTES).......................... 6-125
FIGURA 6.91. EXEMPLO DE OPERAÇÃO (CONDIÇÕES DE SINCRONISMO PRESENTES DURANTE O TEMPO DE
COMANDO)............................................................................................................................ 6-125
FIGURA 6.92. MENU CENÁRIO 1 (VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO). ................................................ 6-128
FIGURA 6.93. ARRANJO DAS FIGURAS REPRESENTATIVAS DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO VERIFICAÇÃO DE
SINCRONISMO E PRESENÇA DE TENSÃO. ...................................................................................... 6-131
FIGURA 6.94. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DE VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO E PRESENÇA DE
TENSÃO. ............................................................................................................................... 6-132
FIGURA 6.95. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DE VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO E PRESENÇA DE
TENSÃO. ............................................................................................................................... 6-133
FIGURA 6.96. MENU SUPERVISÃO DE TT’S.................................................................................. 6-136
FIGURA 6.97. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DE SUPERVISÃO DE TT’S – VERSÃO R E D................... 6-138
FIGURA 6.98. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DE SUPERVISÃO DE TT’S – VERSÃO S......................... 6-139
FIGURA 6.99. MENU DETECÇÃO DE LINHA DESLIGADA................................................................. 6-141
FIGURA 6.100. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DETECÇÃO DE LINHA DESLIGADA........................... 6-143

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FIGURA 6.101. MENU LOCALIZADOR DEFEITOS. ......................................................................... 6-145
FIGURA 6.102. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO LOCALIZADOR DE DEFEITOS. ............................ 6-146
FIGURA 6.103. DIAGRAMA TEMPORAL DO FUNCIONAMENTO DA FALHA DE DISJUNTOR. ..................... 6-147
FIGURA 6.104. MENU CENÁRIO 1 (FALHA DISJUNTOR)................................................................. 6-148
FIGURA 6.105. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA FALHA DE DISJUNTOR...................................... 6-150
FIGURA 6.106. SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO. ............................................................... 6-151
FIGURA 6.107. DIAGRAMA TEMPORAL DO FUNCIONAMENTO DA SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO......6-
151
FIGURA 6.108. TOPOLOGIA DE SUBESTAÇÃO COM BARRAMENTO DE BYPASS..................................... 6-153
FIGURA 6.109. MENU CENÁRIO 1 (TRANSFERÊNCIA DE PROTECÇÕES)............................................. 6-154
FIGURA 6.110. DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DA TRANSFERÊNCIA DE PROTECÇÕES. ..................... 6-155
FIGURA 6.111. DIAGRAMA TEMPORAL DE FUNCIONAMENTO DA SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DO DISJUNTOR.6-
156
FIGURA 6.112. DIAGRAMA TEMPORAL DE FUNCIONAMENTO DA SUPERVISÃO DA MOLA DO DISJUNTOR. . 6-157
FIGURA 6.113. MENU CENÁRIO 1 (DISJUNTOR). ......................................................................... 6-158
FIGURA 6.114. ARRANJO DAS FIGURAS REPRESENTATIVAS DO DIAGRAMA LÓGICO DA SUPERVISÃO DE
MANOBRAS DO DISJUNTOR....................................................................................................... 6-162
FIGURA 6.115. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO DISJUNTOR– VERSÃO R E D. ............ 6-163
FIGURA 6.116. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO DISJUNTOR– VERSÃO S. .................. 6-164
FIGURA 6.117. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO DISJUNTOR– VERSÃO R................... 6-165
FIGURA 6.118. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO DISJUNTOR– VERSÃO S. .................. 6-166
FIGURA 6.119. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO DISJUNTOR– VERSÃO D................... 6-167
FIGURA 6.120. PARTE 3 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO DISJUNTOR– VERSÃO R E S. ............. 6-168
FIGURA 6.121. PARTE 3 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO DISJUNTOR– VERSÃO D................... 6-169
FIGURA 6.122. PARTE 4 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO DISJUNTOR– VERSÃO R E S. ............. 6-170
FIGURA 6.123. PARTE 4 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO DISJUNTOR – VERSÃO D.................. 6-171
FIGURA 6.124. CONFIGURAÇÃO DE PAINEL DE LINHA. .................................................................. 6-172
FIGURA 6.125. DIAGRAMA TEMPORAL DE FUNCIONAMENTO DA SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DO SECCIONADOR.
........................................................................................................................................... 6-173
FIGURA 6.126. MENU CENÁRIO 1 (SECCIONADOR ISOLAMENTO). .................................................. 6-174
FIGURA 6.127. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE TERRA................ 6-177
FIGURA 6.128. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE TERRA................ 6-178
FIGURA 6.129. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE ISOLAMENTO. ...... 6-179
FIGURA 6.130. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE ISOLAMENTO. ...... 6-180
FIGURA 6.131. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE BYPASS............... 6-181
FIGURA 6.132. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE BYPASS............... 6-182
FIGURA 6.133. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE BARRAS. ............. 6-183
FIGURA 6.134. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE BARRAS. ............. 6-184
FIGURA 6.135. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE BARRAS 1. .......... 6-185
FIGURA 6.136. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE BARRAS 1. .......... 6-186
FIGURA 6.137. PARTE 1 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE BARRAS 2. .......... 6-187
FIGURA 6.138. PARTE 2 DO DIAGRAMA LÓGICO DO MÓDULO DO SECCIONADOR DE BARRAS 2. .......... 6-188

FIGURA 7.1. MENU ACEDER MEDIDAS.............................................................................................7-4


FIGURA 7.2. MENU INFORMAÇÕES – DISJUNTOR. ..............................................................................7-6

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FIGURA 7.3. MENU INFORMAÇÕES – SECCIONADOR. .........................................................................7-6
FIGURA 7.4. MENU MEDIDAS. .......................................................................................................7-7
FIGURA 7.5. MENU LIMPAR INFORMAÇÕES – DISJUNTOR. ...................................................................7-7
FIGURA 7.6. MENU LIMPAR INFORMAÇÕES – SECCIONADOR................................................................7-8
FIGURA 7.7. WINREPORTS – JANELA DE MEDIDAS..............................................................................7-9
FIGURA 7.8. WINREPORTS – JANELA DE ALTERAÇÃO DE MEDIDAS ........................................................7-9
FIGURA 7.9. FICHEIRO EXPORTADO DO REGISTO MEDIDAS ............................................................... 7-10
FIGURA 7.10. VISUALIZAÇÃO DO REGISTO DE EVENTOS. ................................................................. 7-11
FIGURA 7.11. WINREPORTS – LISTA DE REGISTOS DE EVENTOS......................................................... 7-13
FIGURA 7.12. WINREPORTS – VISUALIZAÇÃO DOS REGISTOS DE EVENTOS. ......................................... 7-13
FIGURA 7.13. WINREPORTS – APAGAR REGISTOS DE EVENTOS......................................................... 7-14
FIGURA 7.14. FICHEIRO EXPORTADO DE UM REGISTO DE EVENTOS .................................................... 7-14
FIGURA 7.15. VISUALIZAÇÃO DO LOCALIZADOR DEFEITOS. ............................................................. 7-15
FIGURA 7.16. WINREPORTS JANELA DO LOCALIZADOR DE DEFEITOS. ................................................ 7-16
FIGURA 7.17. WINREPORTS – APAGAR LOCALIZADOR DE DEFEITOS. ................................................. 7-17
FIGURA 7.18. FICHEIRO EXPORTADO DO REGISTO LOCALIZADOR DE DEFEITOS. ................................... 7-17
FIGURA 7.19. VISUALIZAÇÃO DO DIAGRAMA DE CARGA NA INTERFACE LOCAL. .................................. 7-18
FIGURA 7.20. WINREPORTS – LISTA DE DIAGRAMAS DE CARGA........................................................ 7-19
FIGURA 7.21. WINREPORTS – VISUALIZAÇÃO DOS DIAGRAMAS DE CARGA. ........................................ 7-20
FIGURA 7.22. WINREPORTS – APAGAR DIAGRAMAS DE CARGA........................................................ 7-20
FIGURA 7.23. FICHEIRO EXPORTADO DO REGISTO DIAGRAMA DE CARGA............................................ 7-21
FIGURA 7.24. WINREPORTS – LISTA DE OSCILOGRAFIAS.................................................................. 7-23
FIGURA 7.25. WINREPORTS – VISUALIZAÇÃO DAS OSCILOGRAFIAS.................................................... 7-24
FIGURA 7.26. WINREPORTS – APAGAR OSCILOGRAFIAS. ................................................................. 7-24
FIGURA 7.27. FICHEIROS EXPORTADOS EM FORMATO COMTRADE DO REGISTO OSCILOGRAFIA.... 7-25
FIGURA 7.28. INTERFACE DO REGISTO INFORMAÇÃO DE HARDWARE ................................................. 7-27
FIGURA 7.29. FICHEIRO EXPORTADO DO REGISTO INFORMAÇÃO DE HARDWARE .................................. 7-28
FIGURA 7.30. ASPECTOS POSSÍVEIS DOS LEDS DE REGIME LOCAL / REGIME REMOTO........................... 7-29
FIGURA 7.31. ASPECTOS POSSÍVEIS DOS LEDS DE REGIME MANUAL / REGIME AUTOMÁTICO................. 7-29
FIGURA 7.32. SINÓPTICO DE EXEMPLO......................................................................................... 7-30
FIGURA 7.33. ASPECTOS DO ESTADO DO DISJUNTOR: ABERTO / FECHADO / INDEFINIDO...................... 7-31
FIGURA 7.34. ASPECTOS DA POSIÇÃO DO DISJUNTOR: EXTRAÍDO / INTRODUZIDO / POSIÇÃO INDEFINIDA.7-31
FIGURA 7.35. ASPECTOS DO ESTADO DO SECCIONADOR: ABERTO / FECHADO / INDEFINIDO................. 7-31
FIGURA 7.36. ASPECTOS DO ESTADO DO COMANDO: ESTADO 0 / ESTADO 1..................................... 7-31
FIGURA 7.37. ASPECTO DA MEDIDA............................................................................................ 7-32
FIGURA 7.38. ASPECTOS DO ESTADO DO PARÂMETRO EM MODO VISUALIZAR...................................... 7-32
FIGURA 7.39. ASPECTO DO ESTADO DO PARÂMETRO EM MODO ALTERAR. ......................................... 7-32

FIGURA 8.1. WINLOGIC – COMANDOS LÓGICOS. ..............................................................................8-9

FIGURA 9.1. MENU SISTEMA..........................................................................................................9-4


FIGURA 9.2. MENU INFORMAÇÕES DE SISTEMA.................................................................................9-5
FIGURA 9.3. MENU INFORMAÇÕES MASTER. ....................................................................................9-5
FIGURA 9.4. MENU INFORMAÇÃO DE EXCEPÇÃO – MASTER.................................................................9-6
FIGURA 9.5. MENU FRAME 1.......................................................................................................9-7

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FIGURA 9.6. MENU ESTADO COMUNICAÇÕES INTERNAS.....................................................................9-8
FIGURA 9.7. MENU LIMPAR REGISTOS EM MEMÓRIA. .........................................................................9-8
FIGURA 9.8. MENU RECUPERAR PARÂMETROS DE FÁBRICA..................................................................9-9
FIGURA 9.9. MENU TESTE DE HARDWARE..................................................................................... 9-10
FIGURA 9.10. MENU TESTE DAS ENTRADAS.................................................................................. 9-10
FIGURA 9.11. MENU CALIBRAÇÃO. ............................................................................................. 9-11
FIGURA 9.12. LOCALIZAÇÃO DO FUSÍVEL (FU1) NA CARTA BASE DE I/O + FONTE............................... 9-17
FIGURA 9.13. LOCALIZAÇÃO DO FUSÍVEL (FU1) NA CARTA DE COMUNICAÇÕES................................... 9-18
FIGURA 9.14. LOCALIZAÇÃO DO DIP-SWITCH (INT1) NA CARTA DE COMUNICAÇÕES........................... 9-19
FIGURA 9.15. LOCALIZAÇÃO DOS JUMPERS NA CARTA DE COMUNICAÇÕES ETHERNET........................... 9-22
FIGURA 9.16. LOCALIZAÇÃO DOS JUMPERS NA CARTA DE PROCESSAMENTO. ....................................... 9-24
FIGURA 9.17. LOCALIZAÇÃO DO JUMPER NA CARTA DE PIGGY-BACK PARA INTERFACE DE FIBRA ÓPTICA.... 9-25
FIGURA 9.18. LOCALIZAÇÃO DOS JUMPERS NA CARTA DE PIGGY-BACK PARA INTERFACE RS485 (REVISÃO A).9-
26
FIGURA 9.19. MENU MÁXIMO DE CORRENTE DE FASES – VALORES POR DEFEITO................................. 9-27
FIGURA 9.20. CONFIGURAÇÃO DA CARTA BASE DE ENTRADAS/SAÍDAS PARA A CALIBRAÇÃO................ 9-28
FIGURA 9.21. CALIBRAÇÃO DE FASES. ......................................................................................... 9-29
FIGURA 9.22. CALIBRAÇÃO DE NEUTROS. .................................................................................... 9-30
FIGURA 9.23. MENU CALIBRAÇÃO – RECUPERAÇÃO CALIBRAÇÃO DE FÁBRICA. ................................... 9-31

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LISTA DE TABELAS

TABELA 2.1. DESCRIÇÃO DOS CONECTORES (VERSÃO LAN LONWORKS)...............................................2-5


TABELA 2.2. DESCRIÇÃO DOS CONECTORES (VERSÃO LAN ETHERNET). ................................................2-6
TABELA 2.3.TIPOS DE CARTAS DE EXPANSÃO................................................................................. 2-20
TABELA 2.4. CONFIGURAÇÕES POSSÍVEIS PARA AS CARTAS DE I/O..................................................... 2-21
TABELA 2.5. GAMAS DE TENSÕES DE TRABALHO PARA A FONTE DE ALIMENTAÇÃO................................ 2-24
TABELA 2.6. TENSÕES DE TRABALHO E LIMIARES DE OPERAÇÃO DAS ENTRADAS DIGITAIS........................ 2-24
TABELA 2.7. BOTÕES DE COMANDO DA CARTA DE REDE LONWORKS................................................ 2-43
TABELA 2.8. LEDS DA CARTA DE REDE LONWORKS....................................................................... 2-43
TABELA 2.9. LEDS DA CARTA DE REDE ETHERNET......................................................................... 2-44
TABELA 2.10. ATRIBUIÇÃO DE PINOS DAS PORTAS SÉRIE RS485....................................................... 2-46
TABELA 2.11. ATRIBUIÇÃO DE PINOS DAS PORTAS SÉRIE RS232....................................................... 2-46
TABELA 2.12. ATRIBUIÇÃO DE PINOS DAS PORTAS SÉRIE. ................................................................. 2-47

TABELA 4.2. PARÂMETROS DA HORA. .............................................................................................4-6


TABELA 4.3. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA HORA. .............................................4-7
TABELA 4.4. PARÂMETROS DOS TRANSFORMADORES DE MEDIDA. ........................................................4-9
TABELA 4.5. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DOS TRANSFORMADORES DE MEDIDA. ..... 4-10
TABELA 4.1. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO MEDIDA............................................. 4-14
TABELA 4.6. PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS (CARTA BASE)........................................ 4-22
TABELA 4.7. PARÂMETROS DAS ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS (CARTAS DE EXPANSÃO 1 E 2). ................. 4-22
TABELA 4.8. PARÂMETROS DAS ENTRADAS COMPLEMENTARES.......................................................... 4-23
TABELA 4.9. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA CARTA BASE................................... 4-23
TABELA 4.10. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA CARTA DE EXPANSÃO 1.................. 4-24
TABELA 4.11. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA CARTA DE EXPANSÃO 2.................. 4-24
TABELA 4.12. PARÂMETROS DO DISPLAY...................................................................................... 4-33
TABELA 4.13. PARÂMETROS DA PÁGINA DE ALARMES...................................................................... 4-33
TABELA 4.14. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DOS ALARMES................................... 4-34
TABELA 4.15. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO 1 DE LÓGICA AUXILIAR........................ 4-45
TABELA 4.16. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO 2 DE LÓGICA AUXILIAR........................ 4-45
TABELA 4.17. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DE TEMPORIZADORES. ........................ 4-45
TABELA 4.18. PARÂMETROS DOS MODOS DE OPERAÇÃO. ................................................................ 4-47
TABELA 4.19. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DOS MODOS DE OPERAÇÃO................. 4-48
TABELA 4.20. PARÂMETROS DA OSCILOGRAFIA. ............................................................................ 4-55
TABELA 4.21. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA OSCILOGRAFIA. ............................ 4-56

TABELA 5.1. PARÂMETROS DA COMUNICAÇÃO SÉRIE.........................................................................5-3


TABELA 5.2. PARÂMETROS DA ETHERNET........................................................................................5-5
TABELA 5.3. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO ETHERNET.............................................5-6
TABELA 5.4. LISTA DE CAUSAS.................................................................................................... 5-11
TABELA 5.5. PARÂMETROS DO PROTOCOLO LONWORKS................................................................. 5-17

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TABELA 5.6. PARÂMETROS ASSOCIADOS À BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA............................................. 5-22
TABELA 5.7. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO LONWORKS. ....................................... 5-24
TABELA 5.8. PARÂMETROS DO PROTOCOLO DNP 3.0.................................................................... 5-32
TABELA 5.9. LISTA DE CAUSAS.................................................................................................... 5-34
TABELA 5.10. PARÂMETROS DO PROTOCOLO IEC60870-5-104.................................................. 5-41
TABELA 5.11. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO IEC104.......................................... 5-41
TABELA 5.12. PARÂMETROS DA BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA ETHERNET............................................ 5-47
TABELA 5.13. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO LONWORKS...................................... 5-49
TABELA 5.14. PARÂMETROS DO PROTOCOLO IEC61850............................................................... 5-53
TABELA 5.15. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO IEC61850. .................................... 5-55
TABELA 5.16. EXEMPLO DE PARAMETRIZAÇÃO DO PROTOCOLO SNTP............................................... 5-58
TABELA 5.17. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO ETHERNET ASSOCIADAS AO PROTOCOLO
SNTP..................................................................................................................................... 5-58

TABELA 6.1. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS COMUNS AOS VÁRIOS MÓDULOS..................................6-8
TABELA 6.2. SELECÇÃO DE LOOP POR MÁXIMO DE CORRENTE. .......................................................... 6-12
TABELA 6.3. PARÂMETROS DA LINHA........................................................................................... 6-22
TABELA 6.4. PARÂMETROS DA PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA. ............................................................. 6-22
TABELA 6.5. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DE PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA............... 6-24
TABELA 6.6. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DE BLOQUEIO POR OSCILAÇÃO DE POTÊNCIA /
DISPARO POR PERDA DE SINCRONISMO. ........................................................................................ 6-42
TABELA 6.7. PARÂMETROS DA PROTECÇÃO DE FECHO SOBRE DEFEITO.............................................. 6-46
TABELA 6.8. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO FECHO SOBRE DEFEITO......................... 6-46
TABELA 6.9. CONSTANTES DAS CURVAS DE TEMPO INVERSO SEGUNDO A NORMA CEI 60255-3........... 6-51
TABELA 6.10. CONSTANTES DAS CURVAS DE TEMPO INVERSO SEGUNDO A NORMA IEEE 37.112........... 6-51
TABELA 6.11. PARÂMETROS DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE FASES.............................. 6-55
TABELA 6.12. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE
FASES. .................................................................................................................................... 6-56
TABELA 6.13. PARÂMETROS DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE TERRA. ............................ 6-63
TABELA 6.14. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE
TERRA. ................................................................................................................................... 6-64
TABELA 6.15. PARÂMETROS DA PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE FASES................................................ 6-69
TABELA 6.16. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE FASES.6-70
TABELA 6.17. PARÂMETROS DA PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE TERRA............................................... 6-75
TABELA 6.18. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE TERRA....6-
76
TABELA 6.19. PARÂMETROS DA FUNÇÃO DE TELEPROTECÇÃO DISTÂNCIA.......................................... 6-84
TABELA 6.20. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DE TELEPROTECÇÃO DISTÂNCIA........... 6-85
TABELA 6.21. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO CANAIS DE TELEPROTECÇÃO............... 6-87
TABELA 6.22. PARÂMETROS DA FUNÇÃO DE TELEPROTECÇÃO DIRECCIONAL TERRA. ........................... 6-97
TABELA 6.23. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO TELEPROTECÇÃO DIRECCIONAL DE TERRA. .6-
98
TABELA 6.24. PARÂMETROS DA FUNÇÃO DE LÓGICA DE ECO E FONTE FRACA. ................................. 6-105
TABELA 6.25. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DE LÓGICA DE ECO E FONTE FRACA.... 6-105
TABELA 6.26. PARÂMETROS DA FUNÇÃO DE TELEDISPARO. ........................................................... 6-110

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 xxii
TABELA 6.27. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DE TELEDISPARO. ............................ 6-110
TABELA 6.28. PARÂMETROS DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE SEQUÊNCIA INVERSA......... 6-114
TABELA 6.29. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE
SEQUÊNCIA INVERSA................................................................................................................ 6-114
TABELA 6.30. PARÂMETROS DA RELIGAÇÃO AUTOMÁTICA............................................................ 6-120
TABELA 6.31. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA RELIGAÇÃO AUTOMÁTICA............ 6-121
TABELA 6.32. CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA CADA UM DOS TIPOS DE SINCRONISMO. ....................... 6-124
TABELA 6.33. PARÂMETROS DA FUNÇÃO VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO E PRESENÇA DE TENSÃO. ...... 6-128
TABELA 6.34. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DE VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO E PRESENÇA
DE TENSÃO............................................................................................................................ 6-129
TABELA 6.35. PARÂMETROS DA FUNÇÃO SUPERVISÃO DE TT’S. ..................................................... 6-136
TABELA 6.36. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO SUPERVISÃO DE TT’S. ...................... 6-137
TABELA 6.37. PARÂMETROS DA FUNÇÃO DETECÇÃO DE LINHA DESLIGADA...................................... 6-141
TABELA 6.38. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DETECÇÃO LINHA DESLIGADA........... 6-141
TABELA 6.39. PRÉ-SELECÇÃO DE LOOPS EM FUNÇÃO DAS FASES ARRANCADAS.................................. 6-144
TABELA 6.40. PARÂMETROS DO LOCALIZADOR DE DEFEITOS. ........................................................ 6-145
TABELA 6.41. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO LOCALIZADOR DE DEFEITOS.............. 6-146
TABELA 6.42. PARÂMETROS DA FALHA DE DISJUNTOR.................................................................. 6-148
TABELA 6.43. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA FALHA DE DISJUNTOR.................. 6-149
TABELA 6.44. PARÂMETROS DA SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO. ......................................... 6-152
TABELA 6.45. PARÂMETROS DA TRANSFERÊNCIA DE PROTECÇÕES.................................................. 6-154
TABELA 6.46. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA TRANSFERÊNCIA DE PROTECÇÕES.. 6-154
TABELA 6.47. PARÂMETROS DA SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DO DISJUNTOR................................... 6-158
TABELA 6.48. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DO
DISJUNTOR. ........................................................................................................................... 6-159
TABELA 6.49. PARÂMETROS DA SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DOS SECCIONADORES.......................... 6-174
TABELA 6.50. DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS LÓGICAS DO MÓDULO DA SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DO
SECCIONADOR DE ISOLAMENTO................................................................................................. 6-175

TABELA 9.1. CONFIGURAÇÕES POSSÍVEIS PARA A CARTA DE COMUNICAÇÕES....................................... 9-19


TABELA 9.2. DESCRIÇÃO DOS DIVERSOS JUMPERS DA CARTA DE COMUNICAÇÕES ETHERNET................... 9-20
TABELA 9.3. MODOS DE OPERAÇÃO HARDWARE DEFAULT POSSÍVEIS PARA OS TRANSCEIVERS TP1E FO1. 9-21
TABELA 9.4. MODOS DE OPERAÇÃO HARDWARE DEFAULT POSSÍVEIS PARA OS TRANSCEIVERS TP2 E FO2. 9-21
TABELA 9.5. MODOS DE OPERAÇÃO HARDWARE DEFAULT POSSÍVEIS PARA OS TRANSCEIVERS TP1, TP2, FO1 E
FO2....................................................................................................................................... 9-22
TABELA 9.6. DESCRIÇÃO DOS DIVERSOS JUMPERS DA CARTA DE PROCESSAMENTO................................ 9-23
TABELA 9.7. DESCRIÇÃO DOS DIVERSOS JUMPERS DA CARTA DE PIGGY-BACK PARA INTERFACE DE FIBRA ÓPTICA.
............................................................................................................................................. 9-25
TABELA 9.8. DESCRIÇÃO DOS JUMPERS DA CARTA DE PIGGY-BACK PARA INTERFACE RS485.................. 9-26
TABELA 9.9. VALORES DA CALIBRAÇÃO DE FASES. ......................................................................... 9-29
TABELA 9.10. VALORES DA CALIBRAÇÃO DE NEUTRO..................................................................... 9-30

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Capítulo

1. INTRODUÇÃO
1
Neste capítulo introduz-se a unidade terminal de protecção e controlo de linhas de Alta Tensão
TPU L420. São apresentadas as principais características do produto e o seu âmbito de
aplicação. É igualmente feita uma descrição sumária das suas várias funcionalidades e
apresentado o seu princípio básico de operação.

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Capítulo 1 - Introdução

ÍNDICE
1
1.1. APLICAÇÃO......................................................................................................................1-3
1.2. VERSÕES .........................................................................................................................1-4
1.3. CARACTERÍSTICAS GERAIS ..................................................................................................1-5
1.4. FUNCIONALIDADES ............................................................................................................1-7
1.5. PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO................................................................................................. 1-13

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Capítulo 1 - Introdução

1.1. APLICAÇÃO
1
A TPU L420 foi projectada como protecção e unidade terminal de supervisão e controlo de
linhas de Alta Tensão, para aplicação em chegadas de subestações da rede de distribuição ou
em linhas da rede de transmissão.

A TPU L420 realiza um largo leque de funções de protecção e de automação. Com uma extensa
gama de opções programáveis pelo utilizador, oferece grande precisão de regulação nas
correntes, tensões, temporizações e nas características em opção. Todas as regulações das
funções de protecção e de automação são independentes entre si, dispondo de quatro
conjuntos de parametrizações para cada função.

A possibilidade de definição de encravamentos lógicos complementares às funções de


protecção e controlo existentes, bem como a possibilidade de escolha, para além das listas de
opções definidas por defeito, de entradas, saídas e alarmes com significado lógico atribuível
acrescentam uma facilidade de configuração adicional da protecção, que pode ser aproveitada
para a adaptar às necessidades do utilizador.

A interface local da TPU L420 integra um visor gráfico onde é representado um sinóptico com o
estado de todos os aparelhos assim como as medidas afectas ao painel. Este sinóptico é
totalmente definido pelo utilizador, o que permite a sua adaptação à configuração específica do
painel onde se encontra instalada a protecção. No painel frontal existem ainda diversas teclas
funcionais que permitem uma mais fácil operação da protecção para as situações de exploração
mais frequentes.

Como unidade terminal, a TPU L420 efectua medidas precisas de todas as grandezas de uma
linha relacionadas com as correntes, tensões, potências, factores de potência, energia e
frequência, e diversas funções de monitorização de defeitos, incluindo Oscilografia e Registo
Cronológico de Acontecimentos.

A capacidade de monitorização completa das grandezas analógicas e estados digitais de um


painel permite-lhe integrar-se como Unidade Remota em Sistemas de Comando e Supervisão
da EFACEC. Para tal é disponibilizada uma interface por fibra óptica que garante, além do mais, a
comunicação horizontal entre diferentes unidades na rede de área local. Em simultâneo, são
oferecidas três portas série para ligação a um PC.

Em conjunto com a TPU L420 é fornecido um pacote de software integrado para PC para
interface com a protecção – WinProt – seja localmente ou através da rede de comunicação local.
Esta aplicação disponibiliza, entre outras funcionalidades, o acesso e alteração de todas as
parametrizações e configurações do relé e a recolha e análise detalhada dos registos produzidos
por este.

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Capítulo 1 - Introdução

1.2. VERSÕES
1
A disponibilidade de três versões diferentes da TPU L420 oferece ao utilizador flexibilidade na
escolha do relé com as funcionalidades mais adequadas a cada caso.

A versão básica do produto é a TPU L420-D, tendo como funcionalidade principal a Protecção
de Distância, complementada pela Protecção de Fecho sobre Defeito e pela possibilidade de
implementação dos mais usuais esquemas de Teleprotecção, para linhas de dois ou três
terminais. Como principais funções de reserva são disponibilizadas as Protecções de Máximo de
Corrente de Fases e Terra e a Protecção de Sequência Inversa, que pode ser usada para detectar
condições de condutor partido. As sinalizações de disparo são sempre trifásicas para todos os
tipos de defeitos. Esta versão não disponibiliza a função de Religação Automática, pelo que deve
ser utilizada apenas em aplicações pouco integradas em que existam equipamentos distintos
para realizar as funções de protecção e as funções associadas ao fecho.

A TPU L420-R dispõe adicionalmente das funções de Religação Automática e Verificação do


Sincronismo e Presença de Tensão, o que permite dispensar a utilização de equipamentos
separados para a realização destas funções. O disparo e consequente religação é, tal como para
a versão D, unicamente trifásico.

A TPU L420-S integra, para além das funções da TPU L420-D, o Bloqueio por Oscilação de
Potência/Disparo por Perda de Sincronismo e a lógica para emissão de eco e disparo por
condições de fonte fraca. Não está, no entanto, disponível a Protecção Direccional de Fases.

No Anexo A - Forma de Encomenda podem ser comparadas as diferentes versões da TPU L420
quanto às funções executadas.

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Capítulo 1 - Introdução

1.3. CARACTERÍSTICAS GERAIS


1
A unidade de protecção e controlo de saídas TPU L420 faz parte da família de protecções de
tecnologia digital TPU x420 da EFACEC Sistemas de Electrónica S.A. Todas as protecções que
integram esta família são caracterizadas por um conjunto idêntico de funcionalidades e
assentam numa plataforma base comum, que possibilita a obtenção de soluções uniformes e
altamente integradas para a protecção e automação de subestações em sistemas de energia.

♦ Arquitectura modular poderosa, constituída por carta de processamento com três


microcontroladores de 32 bit.

♦ Aquisição até um máximo de 8 grandezas analógicas, com conversão digital de 12 bit à taxa
de 40 amostras por ciclo (frequência de amostragem de 2 kHz para uma frequência nominal
de 50 Hz).

♦ Número elevado de entradas e saídas digitais para aquisição completa de todos os estados
do painel e do equipamento e para execução de comandos sobre órgãos de corte ou outras
sinalizações, respectivamente.

♦ Integração de um conjunto vasto de funções de protecção, controlo e monitorização


adequadas a cada aplicação, cobrindo as situações mais frequentes de utilização.

♦ Estrutura modular e orientada por objectos dos diversos conjuntos de parâmetros e


configurações da protecção.

♦ 4 conjuntos de parâmetros independentes para cada função de protecção e automação,


intermutáveis por lógica específica ou comando do utilizador.

♦ Possibilidade de alteração da lógica de automação programada por defeito para


implementação de encravamentos e outras condições lógicas adicionais às funções de
protecção e controlo.

♦ Editor gráfico da lógica programável e descritivos associados com possibilidade de edição,


configuração, teste e impressão da lógica directamente do esquemático sobre as gates
lógicas.

♦ Fácil e acessível visualização, alteração e teste da lógica de automação directamente a partir


do editor gráfico das gates lógicas constituintes das várias funções.

♦ Facilidade de gravação e/ou actualização do firmware da protecção.

♦ Utilização de memória flash de elevada capacidade, para armazenamento de forma não


volátil de todos os parâmetros e configurações da protecção, bem como de todos os registos
decorrentes da sua operação.

♦ Registos de oscilografias das correntes e tensões com uma frequência de amostragem de 20


amostras por ciclo e de até 40 canais digitais, com capacidade de armazenamento total de
aproximadamente um minuto e meio.

♦ Registos de eventos com selecção de variáveis lógicas e respectivos descritivos editáveis pelo
utilizador, datados com precisão de 1 milissegundo.

♦ Relógio de tempo real com bateria própria, com possibilidade de sincronização horária pela
interface com a rede de área local ou por protocolo SNTP.

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Capítulo 1 - Introdução

♦ Possibilidade de configuração dos parâmetros regionais da hora associados ao país ou zona


do globo onde a protecção está instalada.

♦ Interface local sofisticada, constituída por um display gráfico, alarmes com significado lógico
configurável pelo utilizador e teclas funcionais para mais fácil operação da protecção. 1
♦ Possibilidade de edição do sinóptico apresentado no display do painel frontal, com a
representação do estado de aparelhos e medidas.

♦ Interface por fibra óptica ou cobre em arquitecturas LonWorks ou Ethernet para completa
integração em sistemas de SCADA EFACEC, com configuração simples da informação digital
e analógica a reportar para o Centro de Comando.

♦ Interfaces do tipo piggy-back suportados pela placa de CPU, em fibra óptica, RS232 ou
RS485 para suporte do protocolo DNP 3.0 Série.

♦ Comunicação horizontal de informação lógica e outra entre unidades distintas na mesma


rede de área local, para implementação de automatismos complexos, totalmente
configurável pelo utilizador.

♦ Uma porta série frontal e duas portas traseiras para comunicação com um PC.

♦ Disponibilização de aplicação específica de interface para PC – WinProt – com funções de


parametrização, configuração e consulta de registos da protecção, comunicante por porta
série ou utilizando a rede de área local.

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Capítulo 1 - Introdução

1.4. FUNCIONALIDADES
1
Protecção de Distância

♦ Cinco zonas de medida (escalões) distintas, com temporizações independentes.

♦ Seis circuitos de medição da impedância para cada zona de medida, três para defeitos entre
fases e três para defeitos à terra.

♦ Funcionamento em paralelo (full scheme) dos 6 relés virtuais disponíveis para cada escalão.

♦ Característica operacional quadrilateral, com alcances em resistência e reactância distintos


para defeitos entre fases e defeitos à terra.

♦ Possibilidade de configuração de cada um dos escalões como não direccional, direccional


actuando para a frente (na direcção da linha) ou para trás (na direcção do barramento).

♦ Possibilidade de definição de uma inclinação da característica de operação distinta para os


escalões actuando para a frente e para os escalões actuando para trás.

♦ Polarização cruzada com as tensões das fases sãs e com a memória das tensões pré-defeito,
garantindo a correcta discriminação da direccionalidade para defeitos muito próximos.

♦ Característica de limitação de carga ajustável.

♦ Condições de arranque da função por mínimo de impedância ou por máximo de corrente,


em opção.

♦ Factores de compensação da componente homopolar distintos para cada escalão.

♦ Disparo trifásico para todos os tipos de defeitos.

Alongamento do Primeiro Escalão da Protecção de Distância

♦ Possibilidade de modificação do alcance em reactância do primeiro escalão da Protecção de


Distância em função de uma condição lógica.

♦ Utilização por defeito do Alongamento do Primeiro Escalão em coordenação com a função de


Religação Automática.

Bloqueio por Oscilação de Potência / Disparo por Perda de Sincronismo

♦ Bloqueio rápido da Protecção de Distância em situações de oscilação de potência estáveis.

♦ Bloqueio independente de cada zona da Protecção de Distância.

♦ Detecção da ocorrência de curto-circuitos durante a presença de uma oscilação de potência.

♦ Possibilidade de configuração adicional do disparo em casos de perda de sincronismo entre


partes da rede para oscilações de potência instáveis.

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Capítulo 1 - Introdução

Protecção de Fecho sobre Defeito

♦ Função de máximo de corrente não direccional, com actuação instantânea em condições de


fecho sobre defeito.
1
♦ Activação com condições de fecho manual ou para todas as operações de fecho do disjuntor.

♦ Detecção de ligação da linha pelos valores dos sinais de corrente e tensão medidos ou pela
monitorização dos contactos associados ao estado do disjuntor.

♦ Disparo trifásico e definitivo.

♦ Possibilidade de configuração de qualquer escalão da Protecção de Distância ou de Máximo


de Corrente para actuação instantânea em situações de fecho sobre defeito.

Protecção de Máximo de Corrente de Fases

♦ Escalão de limiar alto com disparo instantâneo para eliminação rápida de defeitos violentos.

♦ Escalão de limiar baixo temporizado, de tempo definido ou inverso, preparado para


coordenação cronométrica com outros elementos de protecção.

♦ Características de tempo inverso obedecendo às normas CEI e IEEE.

♦ Rearme dinâmico em opção, quando seleccionada a opção de tempo inverso.

♦ Terceiro escalão de tempo definido de gama extensa, para complemento dos dois escalões
anteriores.

♦ Funcionamento em paralelo (full scheme) dos 9 relés virtuais (3 por fase).

♦ Direccionalidade configurada para cada um dos escalões independentemente.

♦ Possibilidade de activação independente de cada escalão em permanência ou apenas para


condições de emergência em caso de bloqueio da Protecção de Distância.

Protecção de Máximo de Corrente de Terra

♦ Idêntico número de escalões e características similares às da protecção de Máximo de


Corrente de Fases.

♦ Regulações independentes das usadas para protecção contra defeitos entre fases.

♦ Funcionamento em paralelo (full scheme) dos 3 relés virtuais.

♦ Corrente residual obtida por soma interna das três correntes de fase ou directamente da
quarta entrada de corrente.

♦ Possibilidade de configuração de cada um dos escalões da protecção contra defeitos à terra


para trabalhar, em opção, com a soma das três correntes obtida internamente ou com a
corrente observada na quarta entrada de corrente.

♦ Direccionalidade configurada para cada um dos escalões independentemente.

Protecção Direccional de Fases

♦ Interacção com a protecção de Máximo de Corrente de Fases.

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Capítulo 1 - Introdução

♦ Activação da direccionalidade e selecção do sentido de operação para cada escalão de forma


independente.

♦ Característica operacional associada às tensões de polarização que garantem a maximização


da sensibilidade da função e a actuação para todo o tipo de defeitos entre fases. 1
♦ Memorização das tensões de polarização pré-defeito em caso de anulação destas.

♦ Possibilidade de definição do comportamento da função, por escalão, após o esgotamento


do tempo de memória.

Protecção Direccional de Terra

♦ Interacção com a protecção de Máximo de Corrente de Terra.

♦ Activação da direccionalidade e selecção do sentido de operação para cada escalão de forma


independente.

♦ Possibilidade de configuração de cada um dos escalões da protecção Direccional para


trabalhar, em opção, com a soma das três correntes obtida internamente ou com a corrente
observada na quarta entrada de corrente.

♦ Característica operacional assegurando a discriminação da direcção para defeitos fase-terra


em qualquer regime de neutro.

♦ Utilização da tensão residual como grandeza de polarização.

♦ Possibilidade de definição do comportamento da função, por escalão, em caso de anulação


do valor da tensão de polarização.

Esquemas de Teleprotecção para a Protecção de Distância

♦ Lógica configurada por defeito para os esquemas de teleprotecção mais usuais, tanto
permissivos como de bloqueio, nomeadamente DUTT, PUTT, POTT, POTT+DCUB e DCB.

♦ Lógica de bloqueio por condições transitórias associadas à inversão do sentido da corrente.

♦ Possibilidade de associação de qualquer escalão da Protecção de Distância por alteração da


lógica.

♦ Todos os esquemas disponíveis para aplicação em linhas de dois ou três terminais.

♦ Interface com o canal de comunicação por meio de entradas e saídas binárias ou por um
canal de comunicações dedicado.

Esquemas de Teleprotecção para a Protecção Direccional de Terra

♦ Lógica configurada por defeito para os esquemas de teleprotecção mais usuais, tanto
permissivos como de bloqueio, nomeadamente POTT, POTT+DCUB e DCB.

♦ Lógica de bloqueio por condições transitórias associadas à inversão do sentido da corrente.

♦ Possibilidade de associação de qualquer escalão da Protecção de Máximo de Corrente de


Terra Direccional por alteração da lógica.

♦ Todos os esquemas disponíveis para aplicação em linhas de dois ou três terminais.

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Capítulo 1 - Introdução

♦ Interface com o canal de comunicação por meio de entradas e saídas binárias ou por um
canal de comunicações dedicado.

Lógica de Eco e Fonte Fraca 1


♦ Complemento dos esquemas de Teleprotecção para situações de fraca sensibilidade na
detecção de defeitos.

♦ Emissão de sinal de eco permitindo o desbloqueio das protecções dos terminais remotos da
linha.

♦ Possibilidade adicional de disparo do terminal associado à fonte fraca.

♦ Validação do disparo por fonte fraca por condições de mínimo de tensão de fase (Protecção
de Distância) ou máximo de tensão homopolar (Protecção Direccioanl de Terra).

Teledisparo

♦ Lógica para recepção directa de ordens de disparo com origem em protecções externas.

♦ Possibilidade de configuração de uma temporização adicional.

Protecção de Máximo de Corrente de Sequência Inversa

♦ Escalão de limiar alto com disparo instantâneo para eliminação rápida de defeitos violentos.

♦ Escalão de tempo definido actuando em função da razão das componentes de sequência


inversa e directa das correntes.

♦ Funcionamento em paralelo (full scheme) dos 2 relés virtuais.

Supervisão dos TT

♦ Detecção de condições de avaria do circuito dos transformadores de tensão assimétricas


(protecção do circuito por fusíveis) ou simétricas (protecção do circuito por disjuntor), para
bloqueio da Protecção de Distância.

♦ Supervisão dos valores da componente homopolar e/ou inversa das correntes e tensões para
detecção de avarias assimétricas.

♦ Supervisão dos valores das tensões e das variações do valor das correntes por fase para
detecção de avarias simétricas.

♦ Condições de detecção de avarias dos transformadores de tensão após ligação da linha.

♦ Monitorização adicional do circuito dos TT por entrada binária.

Religação Automática

♦ Até 5 ciclos de religação, com parametrizações independentes por ciclo.

♦ Supervisão da manobra do disjuntor, após ordens de abertura e fecho do disjuntor.

♦ Sinalização de disparo definitivo disponível.

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Capítulo 1 - Introdução

♦ Possibilidade de configuração das condições específicas de arranque através da lógica


programável.

Verificação de Sincronismo e Presença de Tensão 1


♦ Possibilidade de selecção do sinal de tensão a comparar de entre uma das tensões fase-fase
ou fase-terra.

♦ Activação independente da permissão de fecho por Verificação de Sincronismo (LLLB) e por


Verificação da Presença de Tensão (para as condições de LLDB, DLLB, DLDB).

♦ Valor máximo de tensão e limiares associados à presença ou ausência de tensão reguláveis


pelo utilizador.

♦ Configurações independentes para comandos manuais ou comandos gerados pela Religação


Automática.

♦ Detecção de condições de sincronismo por verificação das diferenças de amplitude, fase e


frequência dos sinais de tensão.

♦ Tempo de confirmação da estabilidade das condições de sincronismo configurável.

Detecção de Linha Desligada

♦ Detecção de ausência de corrente na linha complementada, em opção, pela ausência


simultânea de tensão ou pela monitorização do estado do disjuntor.

♦ Tempo de confirmação das condições de linha desligada configurável.

Localizador de Defeitos

♦ Possibilidade de configuração das condições de arranque da função, tanto para defeitos


eliminados pela própria protecção como por outras protecções da rede.

♦ Registo da distância ao defeito e do circuito de medição da impedância associado para os


últimos 10 defeitos eliminados.

♦ Apresentação da distância calculada em ohm, quilómetros (ou milhas) e percentagem do


comprimento total da linha.

♦ Funcionamento independente relativamente à Protecção de Distância.

Falha de Disjuntor

♦ Supervisão do rearme das funções de protecção após emissão de ordem de disparo.

Supervisão do Circuito de Disparo

♦ Disponíveis entradas específicas para monitorização da continuidade do circuito de disparo


da bobina do disjuntor.

♦ Interacção com a protecção de Falha de Disjuntor, para disparo imediato desta em caso de
detecção de avaria do circuito após disparo de alguma função de protecção.

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Capítulo 1 - Introdução

Transferência de Protecções

♦ Transferência da ordem de abertura do disjuntor por actuação de funções de protecção, em


caso de fecho do seccionador de bypass ou comando do utilizador.
1
Supervisão das Manobras do Disjuntor

♦ Supervisão dos tempos de abertura e fecho do disjuntor.

♦ Supervisão do estado da mola do disjuntor.

♦ Contagem do número de manobras de abertura do disjuntor.

♦ Supervisão da soma dos quadrados das correntes cortadas por cada polo do disjuntor.

Supervisão das Manobras dos Seccionadores

♦ Disponível para um máximo de 6 seccionadores.

♦ Supervisão dos tempos de abertura e fecho do seccionador.

♦ Contagem do número de manobras de abertura de cada seccionador.

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Capítulo 1 - Introdução

1.5. PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO


1
A TPU L420 apresenta uma arquitectura de hardware preparada para o processamento digital
das entradas analógicas e para a implementação de diversos algoritmos de protecção, com a
correspondente actuação em saídas binárias. A configuração interna básica do equipamento
encontra-se apresentada esquematicamente na Figura 1.1.

Figura 1.1. Estrutura de


de hardware da TPU L420.
L420.

O sistema de aquisição e conversão analógico/digital tem por funções o isolamento galvânico


da protecção em relação ao exterior, o condicionamento dos sinais disponíveis à entrada da
protecção aos níveis admissíveis pela electrónica interna, a filtragem e amostragem dos sinais
para posterior tratamento pelos algoritmos de protecção e medida. Em cada entrada existe um
transformador de medida que assegura os dois primeiros objectivos mencionados. Para as
entradas de corrente, uma resistência de amostragem adicional permite a obtenção de um sinal

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 1-13
Capítulo 1 - Introdução

equivalente de tensão. Segue-se o filtro analógico passa-baixo dimensionado de forma a ter a


largura de banda adequada aos algoritmos de protecção.

A TPU L420 tem 4 entradas analógicas de corrente e 4 entradas analógicas de tensão. Três das
entradas de corrente destinam-se às medidas das correntes de fase. A quarta entrada de 1
corrente destina-se à medida da corrente residual da linha, podendo ser obtida pela ligação
directa a um transformador toroidal ou através da montagem Holmgreen, ou seja, pela soma
por hardware das correntes de fase.

As três primeiras entradas de tensão destinam-se à medida das tensões fase-terra. A quarta
entrada de tensão pode ser utilizada, opcionalmente, para medir directamente a tensão residual
na linha ou uma quarta tensão usada para efeitos da função de Verificação de Sincronismo e
Presença de Tensão.

Os diversos canais são multiplexados e amostrados a uma frequência de 40 amostras por ciclo,
seguindo-se uma primeira filtragem digital correspondente à média de cada par de amostras
consecutivas, da qual se obtém o conjunto de 20 amostras por ciclo para as funções de
protecção e medida e para a oscilografia.

Destas amostras são obtidos os valores da componente fundamental dos fasores dos diversos
canais, por aplicação de algoritmos de estimação adequados, que eliminam as restantes
componentes harmónicas e transitórios presentes nos sinais (Figura 1.2).

A partir dos valores dos fasores das várias grandezas amostradas são calculadas outras
grandezas de interesse, quer sejam características particulares desses sinais (a sua amplitude,
por exemplo), quer sejam grandezas derivadas das primeiras, como as respectivas
componentes simétricas, a frequência, as potências, etc. Estas grandezas são calculadas
periodicamente, com vista à sua utilização em algoritmos de protecção e medida. Para tal são
comparadas com limiares e outras características definidas pelo utilizador e lançadas
temporizações após verificação de alguma dessas condições.

Figura 1.2. Amostragem e filtragem digital dos sinais analógicos.


analógicos.

O sistema de processamento central é também responsável pela gestão das restantes interfaces
da protecção com o exterior, em particular as entradas e saídas digitais e a interface homem-
máquina local e remota, e pela gestão dos vários recursos do sistema e de toda a informação
produzida.

As entradas digitais são amostradas todos os milissegundos e sujeitas a um processo de


filtragem para eliminação de transições devidas a ruído. As saídas digitais são actuadas pela
ocorrência de determinados eventos internos à protecção, como seja a ordem de abertura dos
disjuntores por alguma função de protecção.

A gestão da interface homem-máquina compreende o refrescamento do display e dos alarmes


na interface local, a comunicação pelas portas série e a comunicação pela rede de área local com
o sistema de SCADA.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 1-14
Capítulo 1 - Introdução

Outras funções executadas são, por exemplo, a inferência da lógica de automação em função
das actuações das diversas funções e do estado das entradas, a actualização de parâmetros e
outras configurações, o registo de informações relativas a defeitos ocorridos e a gestão da
memória.
1

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 1-15
Capítulo

2. INSTALAÇÃO
2
Este capítulo descreve a construção, constituição e instalação da TPU L420. São descritos a
caixa, a constituição da TPU L420, a sua montagem, e as ligações a efectuar, bem como o seu
tipo. É feita menção ao tipo de condutores a utilizar, bem como procedimentos para efectuar
correctamente todas as ligações.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-1
Capítulo 2 - Instalação

ÍNDICE

2.1. APRESENTAÇÃO E DIMENSÕES .............................................................................................2-3


2.1.1. Caixa............................................................................................................................2-3
2.1.2. Dimensões...................................................................................................................2-7
2
2.2. DESCRIÇÃO DO HARDWARE ................................................................................................2-8
2.2.1. Descrição Geral............................................................................................................2-8
2.2.2. Descrição das Cartas...................................................................................................2-9
2.2.3. Configurações da Tensão de Alimentação e I/O Digital......................................... 2-24
2.3. MONTAGEM.................................................................................................................. 2-25
2.3.1. Montagem Encastrada.............................................................................................. 2-25
2.3.2. Montagem em Rack de 19’’..................................................................................... 2-27
2.4. LIGAÇÕES ..................................................................................................................... 2-29
2.4.1. Descrição dos conectores ........................................................................................ 2-31
2.4.2. Descrição dos Pinos dos Conectores....................................................................... 2-33
2.4.3. Diagrama de Ligações.............................................................................................. 2-36
2.4.4. Ligação da Alimentação ........................................................................................... 2-37
2.4.5. Ligações de Corrente e Tensão................................................................................ 2-38
2.4.6. Ligações de Entradas e Saídas Digitais.................................................................... 2-41
2.4.7. Ligações de Rede Local ............................................................................................ 2-42
2.4.8. Portas Série............................................................................................................... 2-45
2.4.9. Porta Série da Carta de Comunicações Ethernet ..................................................... 2-47

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-2
Capítulo 2 - Instalação

2.1. APRESENTAÇÃO E DIMENSÕES

A TPU L420 apresenta-se numa caixa proprietária de 6U de altura, para montagem encastrada
no caso de uma cela, ou para montagem num armário de 19’’. Nesta secção faz-se a descrição
da caixa e apresentam-se as suas dimensões.
2
2.1.1. CAIXA

A TPU L420 tem uma caixa proprietária com largura equivalente a cerca de meio rack, e 6U de
altura. Possui um painel frontal onde se encontra a interface local com o utilizador, e um painel
traseiro onde se encontram os conectores para ligação à instalação. O corpo da caixa não possui
quaisquer rasgos ou aberturas.

O acesso às cartas electrónicas é feito pela traseira da TPU L420, após ter sido retirado o painel
traseiro, mediante a remoção dos dez parafusos que o fixam à caixa da TPU L420. Uma vez
retirado este, ficam acessíveis as cartas electrónicas, que podem variar entre quatro e sete,
conforme a configuração em causa. Estas cartas possuem o formato normalizado duplo
Eurocard, e são interligadas por uma carta tipo Backplane, que se encontra no interior.

Toda a interface com o utilizador encontra-se disposta sobre uma carta paralela ao painel
frontal, que se encontra também ela ligada à carta de Backplane. O painel frontal, ao qual se
encontra fixada a carta que contém a interface com o utilizador, pode ser removido depois de
removidos os seis parafusos que o fixam ao corpo da caixa.

A remoção do painel frontal não permite o acesso às cartas electrónicas, apenas à interface com
o utilizador. Como tal, só deverá ser retirada para manutenção da mesma.

Antes de se aceder ao interior da TPU L420, para o que será necessário proceder à remoção da
sua tampa traseira, deverão ser desligados todos os conectores da mesma, para evitar o risco de
choque eléctrico. Este aviso também se aplica à remoção do painel frontal (interface com o
utilizador).

Qualquer intervenção no interior da TPU L420 deverá ser efectuada por pessoal técnico
credenciado para o efeito.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Na Figura 2.1., Figura 2.2. e Figura 2.3. apresentam-se, respectivamente, o painel frontal e o
painel traseiro da TPU L420. São feitas descrições genéricas em relação aos mesmos.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-3
Capítulo 2 - Instalação

Painel Frontal

Na Figura 2.1. é apresentado o painel frontal da TPU L420. A fixação da TPU L420 é efectuada
por quatro parafusos, na traseira da moldura frontal. O painel frontal encontra-se coberto por
uma película de policarbonato serigrafado, onde está disposta a interface local com o utilizador.

Desta interface constam o display gráfico, 8 LEDs de alarme programáveis, 2 LEDs indicadores
do estado de funcionamento da TPU L420 e da LAN, bem como 4 LEDs indicadores dos modos
de funcionamento.
2
Existem 4 teclas de navegação nos menus, 3 teclas para selecção e operação de aparelhos, 2
teclas para selecção de regimes de funcionamento e uma última para reconhecimento de
alarmes.

Por último, existe uma porta série frontal, tipo DB9 fêmea, para comunicação local com um
computador pessoal. Esta comunicação é, em princípio, dedicada à aplicação WinProt, o
software de interface com a TPU L420.

Para informação detalhada sobre a interface local e respectiva utilização, consulte o Capítulo 3 -
Interface Homem-Máquina.

Figura 2.1. Vista frontal da TPU L420.


L420.

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Capítulo 2 - Instalação

Painel Traseiro (versão LAN LonWorks)

Na Figura 2.2. é apresentado o painel traseiro da TPU L420. É mostrada a disposição dos
conectores traseiros, com a respectiva identificação. Na Tabela 2.1. é feita uma descrição
sumária dos conectores. São fornecidos pormenores sobre os mesmos na secção 2.4 -
Ligações.

Figura 2.2. Vista traseira da TPU L420 (arranjo dos conectores).


conectores).

Tabela 2.1. Descrição dos conectores (versão LAN LonWorks).

Conector Descrição Observações


COM1, COM2 Portas série traseiras Ver secção 2.4
FO1 Conectores para ligação à LAN (fibra Opcional
óptica)
IO1, IO2 Ligações da carta base de I/O + Fonte Ver secção 2.4
IO3, IO4 Ligações da carta de Expansão 1 Opcional, Tipo I, Tipo II ou Tipo III
IO5, IO6 Ligações da carta de Expansão 2 Opcional, Tipo I, Tipo II ou Tipo III
IRIG-B Entrada digital do sinal de sincronização Ver secção 2.4
IRIG-B
P1 Alimentação auxiliar da carta de Opcional
comunicações LonWorks
T1, T2 Entradas analógicas de corrente e Ver secção 2.4
tensão

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Capítulo 2 - Instalação

Painel Traseiro (versão LAN Ethernet)

Na Figura 2.3. é apresentado o painel traseiro da TPU L420. É mostrada a disposição dos
conectores traseiros, com a respectiva identificação. Na Tabela 2.2. é feita uma descrição
sumária dos conectores. São fornecidos pormenores sobre os mesmos na secção 2.4 -
Ligações.

Figura 2.3. Vista traseira da TPU L420 (arranjo dos conectores).


conectores).

conectores (versão LAN Ethernet).


Tabela 2.2. Descrição dos conectores

Conector Descrição Observações


COM1, COM2, Portas série traseiras Ver secção 2.4
COM4
FO1, FO2 Conectores para ligação à LAN (fibra Opcional
óptica)
IO1, IO2 Ligações da carta base de I/O + Fonte Ver secção 2.4
IO3, IO4 Ligações da carta de Expansão 1 Opcional, Tipo I, Tipo II ou Tipo III
IO5, IO6 Ligações da carta de Expansão 2 Opcional, Tipo I, Tipo II ou Tipo III
IRIG-B Entrada digital do sinal de sincronização Ver secção 2.4
IRIG-B
T1, T2 Entradas analógicas de corrente e Ver secção 2.4
tensão
TP1,TP2 Conectores para ligação à LAN (par Opcional
entrançado)

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Capítulo 2 - Instalação

2.1.2. DIMENSÕES

Figura 2.4. Dimensões externas e parafusos de fixação da TPU L420.


L420.

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Capítulo 2 - Instalação

2.2. DESCRIÇÃO DO HARDWARE

Nesta secção faz-se a descrição do hardware que constitui a TPU L420, e são apresentadas as
configurações possíveis em termos de cartas electrónicas.

2
2.2.1. DESCRIÇÃO GERAL

Na Figura 2.5. apresenta-se um diagrama simplificado da constituição da TPU L420, em que são
mostradas as cartas electrónicas constituintes. As cartas que se encontram a tracejado são
opcionais, podendo existir ou não conforme a configuração de hardware.

Figura 2.5. Arranjo interno das cartas.

A sua arquitectura é modular e multiprocessadora, sendo utilizados três processadores de 32


bit e um de 8 bit, por forma a conseguir um elevado desempenho da TPU L420. É utilizado um
sistema operativo hard real-time por forma a garantir os apertados requisitos temporais
necessários ao seu correcto funcionamento. A comunicação entre processadores é efectuada
por um bus série síncrono de alta velocidade.

A tecnologia e componentes utilizados permitem que sejam satisfeitos e ultrapassados todos os


requisitos referentes a compatibilidade electromagnética e segurança aplicáveis. Todos os sinais
que fazem interface à instalação são devidamente isolados da electrónica mais sensível, e
encontram-se fisicamente separados, uma vez que todas as ligações à instalação são feitas pela
traseira da unidade, enquanto que os sinais internos sensíveis circulam num Front-Plane, que
interliga todas as cartas e se encontra imediatamente atrás da interface local com o utilizador.

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Capítulo 2 - Instalação

2.2.2. DESCRIÇÃO DAS CARTAS

Carta de Front-End

Esta carta suporta a interface local da TPU L420. Encontra-se solidária com o painel frontal, e é
apenas acessível pela frente. Comporta o display gráfico, todos os LEDs, teclas e ainda a porta
série frontal. O display gráfico possui uma resolução de 240 x 128 pixel e é iluminado pela
retaguarda por uma lâmpada de cátodo frio. A porta série é isolada internamente por meio de 2
isoladores ópticos por questões de segurança, e também para evitar anéis de massa. Permite
comunicações de 4800 a 19200 baud.

Esta carta só deverá ser acedida para efeitos de manutenção, pois não contém qualquer tipo de
configuração acessível.

Carta de Front-Plane

A carta de Front-Plane destina-se a interligar as restantes, fornecendo suporte eléctrico e


mecânico para as mesmas. Veicula as diversas tensões de alimentação necessárias ao
funcionamento da TPU L420, bem como sinais analógicos, comunicações entre os
microcontroladores, sinais relativos ao I/O digital, e ainda os sinais para a interface local com o
utilizador. Não dispõe de qualquer tipo de configuração, e o seu acesso só é possível mediante a
desmontagem integral da TPU L420.

Carta de TI & TT

Esta carta alberga os transformadores de medida de intensidade de corrente e de tensão. No


caso da TPU L420 contém oito transformadores de medida, quatro de corrente e quatro de
tensão. Os valores nominais podem variar entre 0,04 A, 0,2 A, 1 A ou 5 A para as correntes, e
entre 100 V, 110 V, 115 V, ou 120 V para as tensões. Existem 3 transformadores para as
intensidades das correntes das fases, 1 transformador para uma quarta entrada de corrente, três
transformadores para medida das tensões das três fases e 1 transformador adicional de tensão.
Solidária a esta carta, encontra-se uma blindagem metálica, que também auxilia a sua
montagem.

Os transformadores de medida possuem uma construção especial, baseada numa blindagem


electromagnética, por forma a evitar que perturbações exteriores sejam acopladas para o
interior da unidade. Fornecem também isolamento galvânico, e permitem adaptar as grandezas
a medir à electrónica interna. Esta carta inclui também as resistências de amostragem dos
transformadores de intensidade.

Esta carta não dispõe de qualquer tipo de configuração, e o seu acesso é possível após remoção
da tampa traseira da TPU L420.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-9
Capítulo 2 - Instalação

Figura 2.6. Vista traseira da carta de TI & TT da TPU L420 (arranjo dos conectores).
conectores).

Carta de Aquisição Analógica (A/D)

Esta carta comporta toda a electrónica analógica e de conversão analógico – digital, aceitando
como entradas as saídas dos transformadores de medida da carta de TI & TT. Comporta oito
entradas analógicas, os respectivos filtros passa – baixo analógicos, multiplexer analógico,
amplificador de instrumentação, sample & hold, conversor analógico – digital com uma
resolução de 12 bit e ainda um microcontrolador que efectua a gestão da carta, bem como a
formatação das amostras para envio para a carta de processamento (CPU).

As entradas analógicas são amostradas a uma frequência de 2000 Hz, e possuem uma largura
de banda de 460 Hz. As amostras são então pré - processadas, antes de serem enviadas para a
carta de processamento (CPU) todos os milissegundos. Esta comunicação processa-se a um
ritmo de 1Mbit/s, em formato série.

Esta carta não dispõe de qualquer tipo de configuração, e o seu acesso é possível após remoção
da tampa traseira da TPU L420.

Carta de Comunicações (LonWorks)

Esta carta é opcional, e possui duas opções: com ou sem alimentação auxiliar. Suporta o
processador de comunicações LonWorks, bem como o transceiver para o meio físico, que pode
ser fibra óptica ou par entrançado. A opção com alimentação auxiliar destina-se essencialmente
à variante sobre fibra óptica, uma vez que permite a alimentação do transceiver óptico, e assim
manter fechado o anel óptico mesmo com a alimentação da TPU L420 desligada, durante acções
de manutenção efectuadas sobre esta.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-10
Capítulo 2 - Instalação

Esta carta deve ser configurada em função do tipo de transceiver utilizado, e o seu acesso é
possível após remoção da tampa traseira da TPU L420. Os pormenores para configuração da
mesma encontram-se no Capítulo 9 - Manutenção.

Figura 2.7. Vista traseira da carta de comunicações LonWorks da TPU L420 (arranjo dos
conectores).

Carta de Comunicações (Ethernet)

Esta carta é opcional, e possui duas opções: 100BaseTX Redundante e 100BaseTX + 100BaseFX
Redundantes. Pode suportar até quatro portos para o meio físico, dois para fibra óptica e dois
para par entrançado. Aceita conectores para fibra óptica do tipo SC ou ST, e RJ45 para par
entrançado (UTP ou STP, Cat.5).

Comporta um módulo de processamento de 32 bits, memória RAM e FLASH associadas para


dados de trabalho, parâmetros, firmware, etc. Possui ainda uma porta série, e uma porta de uso
reservado para descarregar firmware e efectuar o diagnóstico do módulo de processamento. Em
opção esta carta possui gestão de redundância, desta forma o módulo de processamento
monitoriza constantemente a informação de Link dos dois portos disponíveis e comuta de
porto, caso o porto seleccionado fique inactivo.

Esta carta possui diversos jumpers de configuração. O seu acesso é possível após remoção da
tampa traseira da TPU L420. Os pormenores para configuração desta carta encontram-se no
Capítulo 9 - Manutenção.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-11
Capítulo 2 - Instalação

Figura 2.8. Vista traseira da carta de comunicações Ethernet da TPU L420 (arranjo dos
conectores).

Carta de Processamento (CPU)

Esta carta efectua todo o processamento central da TPU L420. Comporta três módulos de
processamento de 32 bits, memória RAM e FLASH associadas para dados de trabalho,
parâmetros, firmware, etc.

Possui ainda uma porta série dedicada à interface local, presente no painel frontal, e três portas
de uso reservado para descarregar firmware e efectuar o diagnóstico dos módulos de
processamento. Existe ainda um relógio de tempo real, para manutenção da data e hora. Cada
microcontrolador dispõe ainda de memória RAM alimentada por bateria, bem como watchdog
dedicado. Suporta ainda duas cartas do tipo piggy-back para as portas série presentes no painel
traseiro (COM1 e COM2).

O processamento encontra-se distribuído pelos três módulos de processamento de acordo com


as funções a realizar. Os módulos estão identificados como MASTER, SLAVE1 e SLAVE2. Todas
as funções de protecção, bem como o processamento de entradas e saídas digitais e
comunicações com a LAN e interface local são geridas por esta carta.

Possui um módulo de sincronização horária IRIG-B, que recebe sinais de sincronização isolados
opticamente, que posteriormente são direccionados para o módulo de processamento SLAVE.
Desta forma a TPU L420 pode ser sincronizada a partir do sinal de sincronização horária IRIG-B.

Esta carta possui diversos jumpers de configuração. O seu acesso é possível após remoção da
tampa traseira da TPU L420. Os pormenores para configuração desta carta encontram-se no
Capítulo 9 - Manutenção.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-12
Capítulo 2 - Instalação

Figura 2.9. Vista traseira da carta de processamento (CPU) da TPU L420 (arranjo dos conectores).

Carta de piggy-back para interface de fibra óptica

Esta carta é montada na carta de processamento (CPU) através de um header macho. Deverão
para além disso ser utilizados os parafusos, espaçadores e anilhas próprios do piggy-back.

Esta carta está preparada para suportar o protocolo DNP 3.0 série, assim como a comunicação
normal com o WinProt (somente modo ponto a ponto). Permite velocidades de transmissão até
115 Kbaud.

Esta carta apresenta dois modos de operação:

♦ Modo ponto a ponto (Emissor 1→Receptor 2, Emissor 2→Receptor 1)

♦ Modo anel (Emissor 1→Receptor 2 , Emissor2→Receptor 3 ... Emissor n→Receptor 1)

Onde Emissor/Receptor representa os emissores ou receptores da placa número 1,2, ... n.

Para que o anel funcione correctamente deverão ser colocados todos os piggy-backs que
formam o “anel” no Modo de operação anel, excepto o primeiro piggy-back do grupo, que
deverá estar no Modo de operação ponto a ponto.

É fornecido isolamento galvânico dos sinais exteriores para a placa de processamento (CPU)
assim como protecção contra descargas electrostáticas.

Esta carta pode ser configurada, e o seu acesso é possível após remoção da tampa traseira da
TPU L420. Os aspectos relacionados com a manutenção desta carta encontram-se no Capítulo 9
- Configuração de HW da carta de piggy-back para interface fibra óptica.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-13
Capítulo 2 - Instalação

Carta de piggy-back para interface de fibra óptica de plástico

A carta utiliza fibra óptica de plástico de 1mm de espessura e suporta distâncias de


comunicação até 45m.

10. Vista traseira da carta de processamento (CPU) da TPU L420 com piggy-
Figura 2.10. piggy-backs para
interface de fibra óptica de plástico (arranjo dos conectores).

Carta de piggy-back para interface de fibra óptica de vidro

A carta utiliza fibra óptica de vidro de 62,5µm/125µm de espessura e suporta distâncias de


comunicação até 1700m.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-14
Capítulo 2 - Instalação

Figura 2.11. Vista traseira da carta de processamento (CPU) da TPU L420 com piggy-
11. Vista piggy-backs para
interface de fibra óptica de vidro (arranjo dos conectores).

Carta de piggy-back para interface RS485

Esta carta é montada na carta de processamento (CPU) através de um header macho. Deverão
para além disso ser usados os parafusos, espaçadores e anilhas próprios do piggy-back

Esta carta está preparada para suportar o protocolo DNP 3.0 série, assim como a comunicação
normal com o WinProt. Aceita velocidades de transmissão até 115 Kbaud.

A comunicação é feita utilizando twisted pair – cabo de par entrançado de dois fios condutores.
São utilizados conectores Phoenix Combicon de 4 pinos “macho” no piggy-back.

O piggy-back garante isolamento galvânico dos sinais, bem como protecção contra descargas
electrostáticas. O bus 485 deverá ser partilhado no máximo por 32 terminais, e o cabo deverá
possuir um comprimento inferior a 1200m.

Deverá ser configurada a opção com resistência de adaptação em situações de elevada taxa de
transmissão, ou bus 485 muito longo.

Esta carta pode ser configurada, e o seu acesso é possível após remoção da tampa traseira da
TPU L420. Os aspectos relacionados com a manutenção desta carta encontram-se no Capítulo 9
- Configuração de HW da carta de piggy-back para interface RS485.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-15
Capítulo 2 - Instalação

12. Vista traseira da carta de processamento (CPU) da TPU L420 com piggy-
Figura 2.12. piggy-backs para
interface RS485 (arranjo
(arranjo dos conectores).

Carta de piggy-back para interface RS232

Esta carta é montada na carta de processamento (CPU) através de um header macho. Deverão
para além disso ser usados os parafusos, espaçadores e anilhas próprios do piggy-back.

Esta carta está preparada para suportar o protocolo DNP 3.0 série, assim como a comunicação
normal com o WinProt. Permite velocidades de transmissão até 115 Kbaud, é isolada
opticamente, e possui protecção contra descargas electrostáticas.

Esta carta não possui qualquer configuração, o seu acesso é possível após remoção da tampa
traseira da TPU L420.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-16
Capítulo 2 - Instalação

13. Vista traseira da carta de processamento (CPU) da TPU L420 com piggy
Figura 2.13. piggy-backs para
interface RS232 (arranjo dos conectores).

Carta de I/O + Fonte

Esta carta comporta 9 entradas digitais, 6 saídas digitais (sendo uma delas utilizada como
Watchdog e uma outra possuindo contactos change-over), e ainda a fonte de alimentação que
fornece energia a toda a TPU L420. Existem diversas opções consoante a gama de tensões de
alimentação e a tensão de trabalho das entradas digitais. Estas opções encontram-se detalhadas
na secção 2.2.3 - Configurações da Tensão de Alimentação e I/O Digital, bem como no Anexo A
- Forma de Encomenda.

A fonte de alimentação é do tipo comutado, e gera tensões de +5 V, +24 V e ±15 V para,


respectivamente, lógica, saídas digitais por relé e secção analógica, fornecendo isolamento
galvânico e filtragem contra perturbações externas. Todas as entradas e saídas digitais são
isoladas galvânicamente entre si, possibilitando qualquer tipo de cablagem das mesmas.
Possuem também elevada imunidade contra perturbações externas, através de isolamento
óptico e supressão de transitórios nas entradas digitais, pelo comando dos relés das saídas por
intermédio de acopladores ópticos, e utilização de uma alimentação separada.

Esta carta não dispõe de qualquer tipo de configuração, e o seu acesso é possível após remoção
da tampa traseira da TPU L420. Os aspectos relacionados com a manutenção desta carta
encontram-se no Capítulo 9 - Manutenção.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-17
Capítulo 2 - Instalação

Figura 2.14.
14. Vista traseira da carta de I/O + Fonte da TPU L420 (arranjo dos conectores).

Cartas de I/O Expansão 1, Expansão 2

Estas duas cartas são cartas de expansão de entradas/saídas digitais, sendo opcionais. Existem
três tipos de cartas de expansão: Tipo I (9 entradas + 6 saídas), Tipo II (16 entradas) e Tipo III
(15 saídas), conforme o n.º de entradas e saídas disponíveis. As cartas de expansão Tipo I
possuem duas saídas com contactos change–over, e as Tipo III seis saídas com contactos
change–over. Pode ser feita qualquer combinação de cartas, podendo obter-se várias
combinações de entradas e saídas, até um máximo de 41 entradas e 6 saídas (5 + Watchdog),
ou 9 entradas e 36 saídas (35 + Watchdog). Estes valores têm já em conta a carta base. As
tensões de trabalho das entradas digitais deverão ser semelhantes às da Carta de I/O + Fonte
para garantir coerência no comportamento de todas elas, e encontram-se igualmente
detalhadas na secção 2.2.3.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-18
Capítulo 2 - Instalação

Figura 2.15.
15. Vista traseira da carta de Expansão 1 da TPU L420 (arranjo dos conectores).

Todas as entradas e saídas digitais são isoladas galvânicamente entre si, possibilitando qualquer
tipo de cablagem das mesmas. Possuem também elevada imunidade contra perturbações
externas, através de isolamento óptico e supressão de transitórios nas entradas digitais, e pelo
comando dos relés das saídas por intermédio de acopladores ópticos e utilização de uma
alimentação separada.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-19
Capítulo 2 - Instalação

Figura 2.16.
16. Vista traseira da carta de Expansão 2 da TPU L420 (arranjo dos conectores).
conectores).

Na Tabela 2.3. encontram-se os tipos de cartas existentes, e na Tabela 2.4. encontram-se as


várias configurações possíveis em termos de cartas de expansão e n.º de entradas e saídas
digitais disponíveis.

Estas cartas não dispõem em si de qualquer tipo de configuração, e o seu acesso é possível após
remoção da tampa traseira da TPU L420. No entanto, será necessário proceder à correcta
configuração da TPU L420, para que estas funcionem devidamente (ver Capítulo 4 -
Configuração). Os aspectos relacionados com a manutenção destas cartas encontram-se no
Capítulo 9 - Manutenção.

Tabela 2.3.Tipos de cartas de expansão.

Tipo de carta N.º de entradas digitais N.º de saídas digitais

Carta de Fonte + I/O 9 5 + Watchdog


Expansão Tipo I 9 6
Expansão Tipo II 16 --
Expansão Tipo III - 15

Para o seu correcto funcionamento, as cartas de expansão de entradas/saídas necessitam de


estar correctamente configuradas. O processo de configuração encontra-se descrito no Capítulo
4 - Configuração. Uma configuração incorrecta, para além de provocar o mau funcionamento da
TPU L420, poderá acarretar danos permanentes nas cartas de expansão e/ou na carta de
processamento.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-20
Capítulo 2 - Instalação

Qualquer intervenção no interior da TPU L420 deverá ser efectuada por pessoal técnico
credenciado para o efeito. O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o
correcto funcionamento da TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Tabela 2.4. Configurações possíveis para as cartas de I/O.

Expansão 1 Expansão 2 N.º de entradas N.º de saídas digitais


digitais

-- -- 9 5 + Watchdog 2
Expansão Tipo I -- 18 11 + Watchdog
Expansão Tipo I Expansão Tipo I 27 17 + Watchdog
Expansão Tipo I Expansão Tipo II 34 11 + Watchdog
Expansão Tipo I Expansão Tipo III 18 26 + Watchdog
Expansão Tipo II -- 25 5 + Watchdog
Expansão Tipo II Expansão Tipo I 34 11 + Watchdog
Expansão Tipo II Expansão Tipo II 41 5 + Watchdog
Expansão Tipo II Expansão Tipo III 25 20 + Watchdog
Expansão Tipo III - 9 20 + Watchdog
Expansão Tipo III Expansão Tipo I 18 26 + Watchdog
Expansão Tipo III Expansão Tipo II 25 20 + Watchdog
Expansão Tipo III Expansão Tipo III 9 35 + Watchdog

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-21
Capítulo 2 - Instalação

Colocação das Cartas (versão LAN LonWorks)

Vista traseira:

Figura 2.17.
17. Colocação das cartas na TPU L420.
L420.

 - (Posição 2) Carta de Transformadores de Medida (TI & TT).


 - (Posição 12) Carta de Aquisição Analógica (A/D).
 - (Posição 15) Carta de Comunicações LonWorks.
 - (Posição 20) Carta de Processamento (CPU).
 - (Posição 25) Carta Base de Fonte de Alimentação e Entradas/Saídas (Fonte + I/O).
 - (Posição 33 Carta de Expansão 1 (Tipo I, Tipo II ou Tipo III).
 - (Posição 38) Carta de Expansão 2 (Tipo I, Tipo II ou Tipo III).

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-22
Capítulo 2 - Instalação

Colocação das Cartas (versão LAN Ethernet)

Vista traseira:

Figura 2.18.
18.Colocação das cartas na TPU L420.
L420.

 - (Posição 2) Carta de Transformadores de Medida (TI & TT).


 - (Posição 12) Carta de Aquisição Analógica (A/D).
 - (Posição 15) Carta de Comunicações Ethernet.
 - (Posição 20) Carta de Processamento (CPU).
 - (Posição 25) Carta Base de Fonte de Alimentação e Entradas/Saídas (Fonte + I/O).
 - (Posição 33 Carta de Expansão 1 (Tipo I, Tipo II ou Tipo III).
 - (Posição 38) Carta de Expansão 2 (Tipo I, Tipo II ou Tipo III).

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Capítulo 2 - Instalação

2.2.3. CONFIGURAÇÕES DA TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO E I/O DIGITAL

É necessário garantir que foram escolhidas as opções correctas para as tensões de trabalho da
fonte de alimentação e das entradas digitais. Uma escolha incorrecta, para além de provocar um
funcionamento incorrecto, poderá danificar a TPU L420.

Deverá ser consultada a Forma de Encomenda, que se encontra no Anexo A. A forma de


encomenda encontra-se reproduzida na tampa traseira da TPU L420, na etiqueta que contém o
2
símbolo da Marcação CE.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos no equipamento.

Gamas de Tensões de Alimentação

Na Tabela 2.5. encontram-se as duas opções existentes para as gamas de funcionamento da


fonte de alimentação. Para tensões nominais de 24 V, 48 V e 60 V é utilizada uma opção de
fonte de alimentação, para tensões nominais de 110 V, 125 V, 230 V e 240 V será utilizada
outra opção de fonte de alimentação.

Tabela 2.5. Gamas de tensões de trabalho para a fonte de alimentação


alimentação..

Tensões nominais Gamas de operação Consumo

24 V / 48 V / 60 V 19 – 72 V dc 12 – 23 W
110 V / 125 V / 230 V /240 V 88 – 300 V dc 12 – 23 W
80 – 265 V ac

Tensões de Trabalho das Entradas Digitais

Existem quatro opções para a gama de tensões de trabalho das entradas digitais, por forma a
adaptar os limiares de operação destas à tensão de alimentação utilizada. A tensão de trabalho
deve ser escolhida em função da tensão nominal, por forma a garantir um limiar de operação
suficientemente elevado para evitar actuações intempestivas das entradas. As gamas e os
limiares de operação encontram-se na Tabela 2.6.

As entradas digitais só funcionarão correctamente se lhes for aplicada uma tensão contínua.
Assegure-se também que a polaridade das mesmas é a correcta, caso contrário estas não
funcionarão correctamente.

Tabela 2.6. Tensões de trabalho e limiares de operação das entradas digitais.

Tensões Gamas de Limiar de Consumo


nominais operação operação

24 V 19 – 138 V dc 19 V ± 10 % < 0,05 W (1,5 mA @ 24 V dc)


48 V 30 – 120 V dc 30 V ± 10 % < 0,1 W (1,5 mA @ 48 V dc)
110/125 V 80 – 220 V dc 80 V ± 10 % < 0,2 W (1,5 mA @ 125 V dc)
220/250 V 150 – 300 V dc 150 V ± 10 % < 0,4 W (1,5 mA @ 250 V dc)

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Capítulo 2 - Instalação

2.3. MONTAGEM

Nesta secção faz-se a descrição das opções possíveis de montagem da TPU L420. A TPU L420
tanto pode ser montada encastrada num painel, como montada num armário tipo rack de 19’’.
Existe apenas uma variante para os dois tipos de montagem. Seguidamente são fornecidas
instruções e informação relevante para cada tipo de montagem, que deverá ser de forma 2
permanente, interna e em local seco.

Deverão ser tidas em conta as condições ambientais permitidas para o seu funcionamento, que
podem ser encontradas no Capítulo 10 - Especificações Técnicas. Deverá também haver o
cuidado de ser deixado algum espaço livre em torno da TPU L420, por forma a facilitar a
circulação de ar, promovendo desta forma a dissipação do calor gerado durante o seu
funcionamento.

No caso de montagem em portas de celas ou de armários, deve ter-se o cuidado de verificar


que não existe interferência com outro equipamento ou estruturas próximas durante os
movimentos de abertura e fecho.

Por forma a assegurar um funcionamento seguro e eficaz da TPU L420, todo o manuseamento,
montagem e instalação deverão ser efectuados seguindo à risca as instruções e conselhos
presentes neste manual.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

2.3.1. MONTAGEM ENCASTRADA

Para a montagem encastrada, será necessário proceder ao corte do painel de acordo com a
Figura 2.19. São fornecidas todas as dimensões relevantes para se proceder à sua montagem. A
TPU L420 deve ser fixada por intermédio de 4 parafusos M4x10 DIN7985.

♦ Escolha o local onde vai ser montada a TPU L420, tendo em atenção os cuidados referidos
acima.

♦ Efectue o corte no painel respeitando as dimensões indicadas na Figura 2.19.

♦ Insira a TPU L420 na zona recortada do painel e aperte-a recorrendo a quatro parafusos.
Deverão ser utilizados parafusos do tipo M4x10 DIN7985, e anilhas M4 pela parte posterior.

♦ Depois de ter a TPU L420 montada no painel, deverá ser efectuada imediatamente a ligação
de terra, por questões de segurança. Esta ligação deverá estar perfeitamente funcional, antes
de se proceder a qualquer outra ligação. Ver detalhes no ponto 2.4.4.

♦ Efectue as restantes ligações na traseira da TPU L420 de acordo com o diagrama de ligações
e conforme consta na secção 0. Esta secção possui informação relevante sobre o tipo de
conectores, secção dos condutores, terminais a utilizar, etc.

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Capítulo 2 - Instalação

Figura 2.19.
19. Corte a efectuar para montagem encastrada.

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2.3.2. MONTAGEM EM RACK DE 19’’

Para a montagem em rack de 19’’, será necessário deixar um espaço de 7U para acomodação
da TPU L420. A Figura 2.20 mostra a montagem efectuada com a ajuda de um frontão próprio,
cujos planos são fornecidos (ver Figura 2.21 e Figura 2.22).

♦ Escolha o local onde vai ser montada a TPU L420, tendo em atenção os cuidados referidos
no início desta secção.
2
♦ Efectue a montagem do frontão de 7U, conforme indicado na Figura 2.20. Para fixação do
frontão, deverão ser utilizados parafusos 4 ou 8 parafusos M6x16 DIN7985.

♦ Fixe a TPU L420 recorrendo a quatro parafusos M4x10 DIN7985.

♦ Depois de ter a TPU L420 montada, deverá ser efectuada imediatamente a ligação de terra,
por questões de segurança. Esta ligação deverá estar perfeitamente funcional, antes de se
proceder a qualquer outra ligação. Ver detalhes no ponto 2.4.4.

♦ Efectue as restantes ligações na traseira da TPU L420 de acordo com o diagrama de ligações
e conforme consta na secção 2.4. Esta secção possui informação relevante sobre o tipo de
conectores, secção dos condutores, terminais a utilizar, etc.

Figura 20. Montagem em rack de 19’’.


Figura 2.20.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-27
Capítulo 2 - Instalação

21. Frontão de 7U para montagem em rack de 19’’.


Figura 2.21.

22. Frontão de 7U para montagem em rack de 19’’.


Figura 2.22.

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Capítulo 2 - Instalação

2.4. LIGAÇÕES

As tensões presentes nas ligações da TPU L420 são suficientemente elevadas para que o risco
de choque eléctrico seja elevado. Uma vez que estas tensões são perigosas, deverão ser
tomados os devidos cuidados, por forma a evitar situações que possam colocar em perigo a
integridade física do pessoal técnico. 2
O pessoal técnico deverá dispor de formação adequada na área e conhecer todas as boas
práticas no que respeita ao manuseamento de equipamento deste tipo. Deverá ter-se em
consideração o seguinte:

♦ A ligação da terra de protecção deverá ser a primeira a ser efectuada, e de uma forma
sólida, antes de se efectuar qualquer outra ligação;

♦ Qualquer ligação é susceptível de veicular tensões perigosas;

♦ Mesmo com a alimentação da unidade desligada, é possível a presença de tensões


perigosas na instalação.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

A Figura 2.23 mostra os conectores presentes na traseira da TPU L420 para a versão LAN
LonWorks e na Figura 2.24. são mostrados os conectores presentes na traseira da TPU L420
para a versão LAN Ethernet.

23. Conectores presentes na traseira da TPU L420 (versão LonWorks).


Figura 2.23.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-29
Capítulo 2 - Instalação

Figura 2.24.
24. Conectores presentes na traseira da TPU L420 (versão Ethernet).
Ethernet).

Em baixo mostram-se os diversos tipos de conectores utilizados, indicando algumas


características e conselhos sobre a sua utilização.

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Capítulo 2 - Instalação

2.4.1. DESCRIÇÃO DOS CONECTORES

Conector para as entradas analógicas de corrente e tensão (T1, T2)

Conector do tipo Phoenix HCC 4 – M. Aceita condutores desde 0,25 mm2 a 4 mm2 de secção. O
aperto efectua-se por parafuso, com o auxílio de uma chave de fenda de dimensão 0,6 x 3,5
mm. Binário de aperto: 0,5 – 0,6 Nm. Este conector possui uma patilha para retenção / remoção
do mesmo. 2

Conector para a alimentação e entradas/saídas digitais (IO1...IO6)

Conector do tipo Phoenix Front-MSTB, de 18 terminais. Aceita condutores de 0,2 mm2 a 2,5
mm2 de secção. O aperto efectua-se por parafuso, com o auxílio de uma chave de fenda de
dimensão 0,6 x 3,5 mm. Binário de aperto: 0,5 – 0,6 Nm.

Conector para alimentação opcional da carta de comunicações (P1)

Conector do tipo Phoenix Front-MSTB, de 18 terminais. Aceita condutores de 0,2 mm2 a 2,5
mm2 de secção. O aperto efectua-se por parafuso, com o auxílio de uma chave de fenda de
dimensão 0,6 x 3,5 mm. Binário de aperto: 0,5 – 0,6 Nm.

Conector para porta série em interface RS232 (COM1, COM2, COM3 e COM4)

Conector de 9 pinos tipo “D” subminiatura, fêmea. Os sinais são EIA-232 standard. Ver
descrição dos pinos utilizados, bem como dos sinais na secção 2.4.8 - Portas Série.

Conector para a porta série em interface RS485 (COM1 e COM2)

Conector do tipo Phoenix Front-MSTB, de 4 terminais. Aceita condutores de 0,2 mm2 a 2,5 mm2
de secção. O aperto efectua-se por parafuso, com o auxílio de uma chave de fenda de dimensão
0,6 x 3,5 mm. Binário de aperto: 0,5 – 0,6 Nm. Os sinais são EIA-485 standard. Ver descrição
dos pinos utilizados, bem como dos sinais na secção 2.4.8 - Portas Série.

Conectores ST para a porta série em fibra óptica de vidro (COM1 e COM2)

Conector do tipo ST para fibra óptica de vidro de 62,5µm/125µm de espessura, comprimento


de onda de 820 nm, do tipo HFBR-1414 para o emissor e do tipo HFBR-2412 para o receptor,
ambos da Agilent, para distâncias inferiores a 1700m.

Conectores para a porta série em fibra óptica de plástico (COM1 e COM2)

Conector para fibra óptica de plástico de 1mm de espessura (POF), comprimento de onda de
660 nm, do tipo HFBR-1522 para o emissor e do tipo HFBR-2522 para o receptor, ambos da
Agilent, para distâncias inferiores a 45m.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-31
Capítulo 2 - Instalação

Conectores para ligação de rede local LonWorks em fibra óptica (FO1)

Ligação à rede de área local LonWorks, utilizando fibra óptica 50/125 µm ou 62,5/125 µm. As
versões existentes utilizam conectores SMA ou ST. Ver descrição dos pinos utilizados, bem
como dos sinais na secção 5 – Ligações de Rede Local.

Terminal para ligação da terra de protecção

Terminal de aperto por parafuso, M4, para ligação da Terra de Protecção. Esta ligação é
essencial para o correcto funcionamento da TPU L420,
L420 bem como por questões de segurança. 2
Deverá ser efectuada de uma forma sólida.

Conectores ST para ligação de rede local Ethernet em fibra óptica (FO1 e FO2)

Ligação à rede de área local Ethernet, utilizando o módulo óptico HFBR-5103 ST da Agilent para
fibra óptica de vidro de 62,5µm/125µm de espessura, 2000m comprimento máximo e
comprimento de onda de 1300 nm.

Conectores SC para ligação de rede local Ethernet em fibra óptica (FO1 e FO2)

Ligação à rede de área local Ethernet, utilizando o módulo óptico HFBR-5103 SC da Agilent para
fibra óptica de vidro de 62,5µm/125µm de espessura, 2000m comprimento máximo e
comprimento de onda de 1300 nm.

Conector para ligação de rede local Ethernet em par entrançado (TP1 e TP2)

Ligação à rede de área local Ethernet em par entrançado, utilizando ficha RJ45 de 8 pinos, para
ligação à rede utilizando UTP ou STP, Cat.5. Ver descrição dos pinos utilizados, bem como dos
sinais na secção 5 – Ligações de Rede Local.

Conector para ligação do sinal de sincronização IRIG-B (IRIG-B)

Conector do tipo Phoenix Front-MSTB, de 2 terminais. Aceita condutores de 0,2 mm2 a 2,5 mm2
de secção. O aperto efectua-se por parafuso, com o auxílio de uma chave de fenda de dimensão
0,6 x 3,5 mm. Binário de aperto: 0,5 – 0,6 Nm.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-32
Capítulo 2 - Instalação

2.4.2. DESCRIÇÃO DOS PINOS DOS CONECTORES

A ordem dos pinos é a mesma que na figura, e os conectores são apresentados na posição
normal em que se encontram no painel traseiro da TPU L420, estando esta na posição vertical
normal de funcionamento.
Conector para as entradas analógicas de corrente e tensão (T1, T2)
10 Nº do Designação do pino (conector T1) Designação do pino (conector T2) 2
9
8
Pino
7
10 N/C GND
6
5 9 N/C GND
4
3
8 IN1 UD1
2 7 IN2 UD2
1
6 IA1 UA1
5 IA2 UA2
4 IB1 UB1
3 IB2 UB2
2 IC1 UC1
1 IC2 UC2
Conector para a alimentação e entradas/saídas digitais (IO1...IO6)
1
2
Nº do Designação do pino Designação do pino
3 Pino (conector IO1) (conector IO2)
4
5 1 IN1A GND
6
7
2 IN1B GND
8 3 IN2A -VIN
9
10 4 IN2B +VIN
11
5 IN3A O1A
12
13 6 IN3B O1B
14
15 7 IN4A O2A
16
8 IN4B O2B
17
18 9 IN5A O3A
10 IN5B O3B
11 IN6A O4A
12 IN6B O4B
13 IN7A O5C
14 IN7B O5B
15 IN8A O5A
16 IN8B WDC
17 IN9A WDB
18 IN9B WDA

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-33
Capítulo 2 - Instalação

Conector para alimentação opcional da carta de comunicações (P1)


1
2 Nº do Designação do pino (conector P1)
3 Pino
4
5 1 +VIN
6
2 -VIN
3 GND
4 GND
2
5 GND
6 GND
Conector para porta série em interface RS232 (COM1, COM2, COM3 e COM4)
1 Nº do Designação do pino Designação do pino Designação do pino
6
2
7
3 Pino (conector COM1 e (conector COM3) (conector COM4)
8
9
4 COM2)
5
1 N/C N/C N/C
2 RXD RXD RXD
3 TXD TXD TXD
4 N/C DTR ( * ) N/C
5 GND GND GND
6 N/C N/C N/C
7 RTS RTS RTS
8 CTS CTS CTS
9 N/C N/C Reservado
Conector para a porta série em interface RS485 (COM1 e COM2)
1
Nº do Pino Designação do pino
2
3
4 1 +485
2 N/C
3 -485
4 GNDISO
Conector para a porta série em fibra óptica de vidro (COM1 e COM2)
Designação do pino
RXD
TXD
RXD

TXD

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-34
Capítulo 2 - Instalação

Conector para a porta série em fibra óptica de plástico (COM1 e COM2)


Designação do pino

RXD
TXD
RXD

TXD
2

Conector para ligação de rede local Ethernet em fibra óptica (FO1 e FO2)
Designação do pino
TXD
TXD
RXD
RXD

Conector para ligação de rede local Ethernet em fibra óptica (FO1 e FO2)
Designação do pino
TXD
TXD
RXD RXD

Conector para ligação de rede local Ethernet em par entrançado (TP1 e TP2)
1
2 Nº do pino Designação do pino
3
1 TD+
4
5 2 TD-
6
7 3 RD+
8
4 N/C
5 N/C
6 RD-
7 N/C
8 N/C
Conector para ligação do sinal de sincronização IRIG-B (IRIG-B)
Nº do pino Designação do pino

2
2 -IRIG_B
1
1 +IRIG_B

( * ) Utilizado apenas para alimentação da interface.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-35
Capítulo 2 - Instalação

2.4.3. DIAGRAMA DE LIGAÇÕES

A Figura 2.25 apresenta o diagrama de ligações genérico para a TPU L420. Servirá de referência
para os próximos sub-capítulos, onde serão detalhados os diversos tipos de ligações e
conectores associados.

Figura 2.25.
25. Diagrama genérico de ligações da TPU L420.
L420.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-36
Capítulo 2 - Instalação

2.4.4. LIGAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO

De acordo com os regulamentos de segurança, deverá ser instalado um dispositivo apropriado


que permita ligar e desligar a alimentação da TPU L420, que deverá cortar ambos os pólos
simultaneamente.

Deverá também ser instalado um dispositivo de protecção contra sobre–intensidades, em


ambos os pólos da alimentação.
2
O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da
TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

A terra de protecção da TPU L420 deverá ser ligada directamente ao sistema de terras,
utilizando o menor percurso que seja praticável. Encontra-se identificada pelo símbolo:

Deverá ser utilizado um condutor com uma secção mínima de 4 mm2. Preferencialmente deverá
ser utilizada trança de cobre.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Depois de efectuada a ligação da terra de protecção utilizando um condutor com uma secção
mínima de 4 mm2, que deverá ser a primeira ligação a efectuar, deverão ser efectuadas as
restantes ligações de terra. Consultar os diagramas de ligação relevantes para detalhes, bem
como a Figura 2.26. Estas ligações deverão ser efectuadas com condutor de 1,5 mm2 de secção.

Os dois pólos da alimentação, depois de passarem pelo dispositivo de protecção contra sobre –
intensidades e pelo dispositivo de corte, deverão ser ligados aos terminais respectivos do
conector IO2, tendo em atenção a polaridade. Ambos os pólos são flutuantes em relação à terra,
possuindo isolamento galvânico completo.

A tensão de alimentação deverá estar dentro da gama admissível para a versão em causa –
consultar a etiqueta que se encontra na tampa traseira da TPU L420. A utilização de uma tensão
de alimentação incorrecta poderá acarretar o não funcionamento ou um funcionamento
incorrecto por parte da TPU L420, ou eventuais danos na mesma.

Figura 2.26.
26. Ligações da alimentação da TPU L420.
L420.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-37
Capítulo 2 - Instalação

2.4.5. LIGAÇÕES DE CORRENTE E TENSÃO

Os circuitos secundários dos transformadores de corrente devem ser curto-circuitados antes de


ligar ou desligar os respectivos terminais na TPU L420!

Se existirem bornes de ensaio que automaticamente curto – circuitem os circuitos secundários


dos transformadores de corrente, poderão ser colocados em posição de teste, desde que o seu
correcto funcionamento tenha sido previamente verificado.
2
O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da
TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

É imperativo verificar os valores nominais das entradas de corrente antes da colocação em


funcionamento. Os valores nominais podem ser verificados na etiqueta que se encontra na
traseira da TPU L420, e podem ser 0,04 A, 0,2 A, 1 A ou 5 A. Valores nominais incorrectos
podem acarretar o funcionamento incorrecto da unidade, e/ou danos na mesma.

O mesmo também se aplica aos valores nominais das entradas de tensão. Estes valores podem
ser 100 V, 110 V, 115 V, ou 120 V.

Deverão também ser verificados os valores de capacidade térmica admissíveis para cada um dos
valores nominais das entradas, tanto para valores em permanência, como para valores de curta
duração. Sujeitar as entradas analógicas a valores superiores aos indicados ocasionará danos
permanentes nas mesmas.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Ligações das correntes

As ligações de corrente fazem-se através do conector T1 presente na traseira da TPU L420.


Deverá ser tido em conta o diagrama de ligações genérico da Figura 2.25, bem como o
diagrama de ligações particular, apresentado na Figura 2.27 ou na Figura 2.28. As entradas de
corrente são completamente flutuantes e independentes, e dispõem de elevado isolamento
galvânico.

Em virtude dos conectores de corrente não serem auto–curtocircuitantes, deverão ser tomados
cuidados especiais no manuseamento dos mesmos. Deverá existir uma forma de curto –
circuitar os circuitos de corrente, antes de se desligarem os conectores de corrente.

É necessário verificar a correcta sequência de fases, bem como as suas polaridades. Confirmar
sempre com o diagrama de ligações particular. Junto das ligações dos transformadores de
corrente, a polaridade encontra-se marcada por um pequeno círculo a cheio.

Existem duas formas possíveis de efectuar as ligações das correntes, consoante a forma de
obtenção da quarta entrada de corrente. Esta pode ser obtida directamente de um TI toroidal
montado na saída por cabo da linha (Figura 2.27) ou, em opção, a partir da soma externa das
três correntes de fase, designada por montagem Holmgreen (Figura 2.28.).

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Capítulo 2 - Instalação

Ligações das tensões

As ligações de tensão fazem-se através do conector T2 presente na traseira da TPU L420.


Deverá ser tido em conta o diagrama de ligações genérico da Figura 2.25, bem como o
diagrama de ligações particular, apresentado na Figura 2.27 ou na Figura 2.28. As entradas de
tensão são completamente flutuantes e independentes, e dispõem de elevado isolamento
galvânico.

É necessário verificar a correcta sequência de fases, bem como as suas polaridades. Confirmar
sempre com o diagrama de ligações da Figura 2.27. Junto das ligações dos transformadores de
2
tensão, a polaridade encontra-se marcada por um pequeno círculo a cheio.

Existem duas alternativas possíveis para utilização da quarta entrada de tensão. Esta pode
corresponder, por um lado, à tensão residual obtida directamente do secundário de um
segundo conjunto de TT montados em triângulo aberto, ou em opção, a uma quarta tensão
independente das três tensões de fase, normalmente associada ao barramento, usada na função
de Verificação de Sincronismo e Presença de Tensão. Essa quarta tensão pode corresponder a
uma qualquer tensão fase-terra ou fase-fase.

Os terminais 9 e 10 do conector T2 deverão ser ligados ao ponto comum de terra na traseira da


TPU L420 (ligação da terra de protecção), para um correcto funcionamento da unidade. Deverá
ser utilizado condutor de pelo menos 2,5 mm2 de secção.

Figura 2.27.
27. Diagrama de ligações das correntes e tensões (toro).

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Capítulo 2 - Instalação

Figura 2.28.
28. Diagrama de ligações das correntes e tensões (montagem Holmgreen).

A troca de fases das correntes ou tensões origina uma medida incorrecta da sequência inversa
respectiva. A troca de fases pode ser detectada pela existência de uma medida não nula de
sequência inversa das correntes (ou tensões), da ordem de grandeza das correntes de fase (ou
das tensões de fase), para uma situação normal de carga trifásica e simétrica.

A troca de polaridades das correntes ou tensões origina uma medida incorrecta da sequência
homopolar respectiva (soma das três correntes ou soma das três tensões). A troca de
polaridades pode ser detectada pela existência de uma medida não nula da soma das três
correntes (ou tensões), da ordem de grandeza das correntes de fase (ou das tensões de fase),
para uma situação normal de carga trifásica e simétrica.

A medida de frequência é obtida a partir do valor da sequência directa das tensões. A troca de
fases ou polaridades das tensões origina uma medida incorrecta da frequência e pode ser
detectada pela existência de uma medida de frequência de valor nulo.

A troca de fases ou polaridades, ou a não correspondência das fases das correntes e das
tensões origina uma medida incorrecta das potências activa e reactiva e do factor de potência,
bem como dos contadores de energia e pode conduzir a actuações incorrectas das protecções

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Capítulo 2 - Instalação

Direccionais de Fases e Terra e da Protecção de Distância.

2.4.6. LIGAÇÕES DE ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS

É necessário assegurar a correcta polaridade das entradas digitais, caso contrário estas não
funcionarão. É necessário também verificar que a opção em termos de tensão de trabalho e 2
limiar de operação das mesmas se encontra de acordo com a tensão de controlo utilizada.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

A TPU L420 possui entradas digitais que podem variar em número entre 9 e 41, consoante a
configuração escolhida em termos de cartas de expansão de entradas/saídas digitais. As
entradas possuem elevado isolamento galvânico, sendo completamente independentes entre si.
É também necessário garantir que a sua tensão de trabalho (e respectivo limiar de operação)
estão de acordo com a tensão de controlo utilizada. Ver a Tabela 2.6. e a secção 2.2.3 -
Configurações da Tensão de Alimentação e I/O Digital.

Em termos de saídas digitais, o seu número pode também variar entre 5 e 35 (além da saída
dedicada ao Watchdog), consoante a configuração em termos de cartas de entradas/saídas. Ver
a secção 2.2.3 – Configurações da Tensão de Alimentação e I/O Digital, para mais detalhes. Os
contactos das saídas são secos, e completamente independentes entre si, existindo contactos
normalmente abertos e do tipo change-over, conforme se pode ver no diagrama de ligações.
Ver também a Figura 2.29, onde se mostram as entradas e saídas de uma carta base.

Figura 2.29 Ligações das entradas e saídas digitais da TPU L420 (carta base).
base).

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Capítulo 2 - Instalação

2.4.7. LIGAÇÕES DE REDE LOCAL

Carta de Rede LonWorks

A TPU L420 pode ser equipada com uma carta de comunicações para ser inserida numa rede
LonWorks, podendo coexistir com outras unidades que partilhem o mesmo protocolo. O meio
físico utilizado é a fibra óptica de vidro Multimodo dos tipos 50/125 µm ou 62,5/125 µm. A
taxa de comunicação usada é de 1,25 Mbps, e os conectores utilizados são do tipo ST (em 2
equipamentos mais antigos poderão existir ainda conectores do tipo SMA). O comprimento de
onda utilizado é de 880 nm.

Os conectores para fibra óptica são fornecidos com capas protectoras para evitar a entrada de
pó e contaminação dos componentes ópticos. Podem ser removidas facilmente puxando-as
para fora.

Opcionalmente, poderá ser utilizada a variante par entrançado (twisted pair), que possui no
entanto a desvantagem de apresentar uma menor imunidade a perturbações electromagnéticas.

Alimentação Auxiliar para Carta de Rede LonWorks

No caso de uma carta de comunicações com alimentação auxiliar, existe também um conector
para ligação da referida alimentação (ver Figura 2.25, secção 2.4 –Ligações). Esta alimentação
deverá ser separada da alimentação da TPU L420, uma vez que se destina a evitar que o anel
óptico seja aberto quando se desliga a alimentação desta. Os cuidados a observar nestas
ligações são os mesmos que foram indicados na secção 2.4.4 - Ligação da Alimentação.

A ligação de terra deve ser efectuada em primeiro lugar, utilizando condutor de 1,5 mm2 de
secção. Consultar os diagramas de ligação relevantes para detalhes, bem como a Figura 2.30.
Para tal, basta utilizar apenas um dos terminais 3,4,5 ou6 do conector P1.

Os dois pólos da alimentação (terminais 1 e 2 do conector P1), depois de passarem por um


dispositivo de protecção contra sobre–intensidades e por um dispositivo de corte (que deve ser
independente do da alimentação principal da TPU L420), deverão ser ligados aos terminais
respectivos do conector P1, tendo em atenção a polaridade. Ambos os pólos são flutuantes em
relação à terra, possuindo isolamento galvânico completo.

A tensão de alimentação deverá estar dentro da gama admissível para a versão em causa –
consultar a etiqueta que se encontra na tampa traseira da TPU L420. A utilização de uma tensão
de alimentação incorrecta poderá acarretar o não funcionamento ou um funcionamento
incorrecto por parte da TPU L420, ou eventuais danos na mesma.

30. Ligações da alimentação da carta de rede LonWorks.


Figura 2.30.

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Capítulo 2 - Instalação

Os terminais e condutores de alimentação da carta de rede LonWorks (quando existir), veiculam


tensões perigosas. Deverão ser tomadas precauções para evitar situações que possam pôr em
causa a integridade física do pessoal técnico.

O pessoal técnico deverá dispor de formação adequada na área e conhecer todas as boas
práticas no que respeita ao manuseamento de equipamento deste tipo.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento. 2
LEDs e Botões de Comando da Carta de Rede LonWorks

No painel traseiro da TPU L420 com carta de comunicação LonWorks existem ainda quatro LEDs
para sinalização do estado da ligação à rede que são descritos na Tabela 2.8. e dois botões de
comando cujas funções são descritas na Tabela 2.7. Tanto os LEDs como os botões de comando
são visíveis no painel traseiro da TPU L420 com a carta de comunicações instalada.

Tabela 2.7. Botões de comando da Carta de Rede LonWorks.

Botão de Comando Função

SERV Envio de mensagem de Service Pin


RST Execução de reset ao Neuron Chip

Tabela 2.8. LEDs da Carta de Rede LonWorks.

LED Cor Função

TPU PWR Vermelho TPU L420 com alimentação


LAN PWR Vermelho Carta de LonWorks com alimentação
RST Amarelo Sinalização de reset ao Neuron Chip
SERV Amarelo Sinalização de envio de mensagem de Service Pin

Carta de Rede Ethernet

A TPU L420 pode ser equipada com uma carta de comunicações Fast Ethernet (100Mbps) para
ser inserida numa rede Ethernet, com opção de gestão da redundância, podendo coexistir com
outras unidades que partilhem os mesmos protocolos.

A carta comporta um módulo de processamento de 32 bits, ao qual está associada uma porta
série (COM4). Este módulo de processamento implementa a stack TCP/IP.

A redundância é conseguida mediante a utilização de dois portos em cobre ou cobre + fibra (2 x


100BaseTX ou 2 x 100BaseTX + 100BaseFX). A variante cobre utiliza conectores RJ45, e cabo
UTP ou STP Cat.5.

É suportada fibra óptica de vidro Multimodo do tipo 62,5/125 µm, ou 50/125 µm como
alternativa, sendo os conectores utilizados do tipo ST (SC a pedido). O comprimento de onda
utilizado é de 1300 nm, e as fibras deverão ter comprimento inferior a 2000m.

Os conectores para fibra óptica são fornecidos com capas protectoras para evitar a entrada de
pó e contaminação dos componentes ópticos, podendo ser removidas facilmente.

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Capítulo 2 - Instalação

2
Figura 2.31. de rede Ethernet.
31. Ligações da carta de

LEDs da Carta de Rede Ethernet

No painel traseiro da TPU L420 com carta de comunicação Ethernet existem ainda vários LEDs
de para sinalização do estado da ligação à rede Ethernet que são descritos na Tabela 2.9. Os
LEDs externos são visíveis no painel traseiro da TPU L420 com a carta de comunicações
colocada na caixa, os internos só serão visíveis com a carta retirada da caixa e servem apenas
para diagnóstico.

Tabela 2.9. LEDs da Carta de Rede Ethernet.

LED Cor Transceiver Indicação Visibilidade

TX1 Verde TP1, FO1 Transmissão de pacotes Externo


RX1 Verde Recepção de pacotes
LNK1 Verde Estado da ligação (Link) à rede
COL1 Vermelho Colisão de pacotes
FDX1 Amarelo Modo Full Duplex Interno
LDEV Verde TP1 , FO1 Descodificação do endereço base para o Interno
TP2 , FO2 Base Address Register activa
TX2 Verde TP2, FO2 Transmissão de pacotes Externo
RX2 Verde Recepção de pacotes
LNK2 Verde Estado da ligação (Link) à rede
COL2 Vermelho Colisão de pacotes
FDX2 Amarelo Modo Full Duplex Interno

Inicialização da Carta de Rede Ethernet

Ao ligar a TPU L420 a carta de comunicação Ethernet iniciará uma sequência de auto-testes para
verificar se estão reunidas as condições para iniciar o seu funcionamento.

Os auto-testes englobam um conjunto extenso de verificações ao funcionamento do Hardware


da placa que permitem validar o seu bom estado antes de iniciar o funcionamento normal. No
caso de ocorrer uma falha nos auto-testes o processo é reiniciado.

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Capítulo 2 - Instalação

2.4.8. PORTAS SÉRIE

A TPU L420 possui três portas série – uma frontal (COM3) e duas traseiras (COM1 e COM2).
Todas as portas série possuem isolamento galvânico e protecção contra descargas
electrostáticas. A TPU L420 é fornecida com capas protectoras nas três portas série, com vista à
protecção destas contra pó e outros agentes ambientais.

As velocidades máximas de transmissão permitidas pela TPU são definidas pela carta de
processamento, e são de 19200 baud para a porta frontal bem como para cada uma das portas 2
traseiras. Em caso de dúvida ou alteração do firmware, poderá verificar no menu
Comunicações > Comunicação Série > Parâmetros qual o baud rate máximo que a TPU
suporta para cada uma das portas série.

Porta série frontal (COM3)

A porta série frontal é RS232 é dedicada à comunicação com o WinProt – aplicação que corre
em ambiente Windows, para configuração, parametrização, recolha de dados e actualização do
firmware da TPU L420.

Portas série traseiras

As portas série traseiras podem ser utilizadas para comunicação com o WinProt. Podem
também ser utilizadas também para suporte de protocolos de comunicação série. Existem três
tipos de interface de comunicação para as portas série traseiras: fibra óptica, RS485 ou RS232.

Interface fibra óptica (COM1 e COM2)

Existem duas opções em fibra óptica, fibra óptica de plástico para (ligações inferiores a 45 m) ou
fibra óptica de vidro para (ligações até 2000 m). Este tipo de portas pode ser utilizado numa
configuração ponto a ponto, ou em anel.

O máximo baud rate suportado é de 19200 baud. Para detalhes sobre outras possíveis
configurações destas portas, consultar o Capítulo 9 - Manutenção.

São fornecidas capas protectoras para os conectores, com vista à protecção destes contra pó e
outros agentes ambientais.

Figura 2.32.
32. Porta série para interface fibra óptica.

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Capítulo 2 - Instalação

Interface RS485 (COM1 e COM2)

Este tipo de interface destina-se a permitir a ligação das unidades a um bus RS485. O máximo
baud rate suportado é de 19200 baud. Para detalhes sobre outras configurações possíveis
destas portas, consultar o Capítulo 9 - Manutenção. Esta interface série possui isolamento
galvânico e imunidade contra descargas electrostáticas.

Tabela 2.10.
10. Atribuição de pinos das portas série RS485.

TPU L420 DTE (Data Terminal Equipment) 2


+485 (1) +485 (1)
N/C (2) N/C (2)
-485 (3) -485 (3)
GND_ISO (4) Opcional (4)

Figura 2.33.
33. Porta série para interface RS485.

Interface RS232 (COM1 e COM2)

A Tabela 2.11 ilustra a atribuição de pinos dos conectores das portas série. O cabo a utilizar
deverá ser do tipo “transparente”, pino a pino. Para detalhes sobre outras possíveis utilizações
destas portas, consultar o Capítulo 9 - Manutenção.

Tabela 2.11.
11. Atribuição de pinos das portas série RS232.

TPU L420 DTE (Data Terminal Equipment)


N/C (1) DCD (1)
RXD (2) RXD (2)
TXD (3) TXD (3)
DTR (4) ( * ) DTR (4)
GND (5) GND (5)
N/C (6) DSR (6)
RTS (7) RTS (7)
CTS (8) CTS (8)
N/C (9) RI (9)

( * ) Não utilizado como sinal de comunicação.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-46
Capítulo 2 - Instalação

Figura 2.34.
34. Porta série para interface RS232.

2.4.9. PORTA SÉRIE DA CARTA DE COMUNICAÇÕES ETHERNET

A carta de comunicações Ethernet possui uma porta série RS232 (COM4) situada no painel
traseiro da TPU L420. É fornecida uma capa protectora, com vista à protecção desta porta série
contra pó e outros agentes ambientais.

Esta porta pode ser utilizada para comunicação com a aplicação WinProt. Para detalhes sobre
outras possíveis utilizações da mesma, consultar o Capítulo 9 - Manutenção.

A Tabela 2.12. ilustra a atribuição de pinos do conector desta porta série. O cabo a utilizar
deverá ser do tipo “transparente”, pino a pino.

Tabela 2.12.
12. Atribuição de pinos das portas série.

TPU L420 DTE (Data Terminal Equipment)


TxD (2) RxD (2)
RxD (3) TxD (3)
RTS (7) RTS (7)
CTS (8) CTS (8)
GND (5) GND (5)
Reservado (9) RI (9)

Esta porta série traseira (COM4) não possui isolamento galvânico. Deverão ser tomadas as
devidas precauções aquando da utilização desta porta.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


carta de comunicações Ethernet, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 2-47
Capítulo

3. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
3
Após a leitura deste capítulo será possível colocar a TPU L420 em serviço, verificar o correcto
funcionamento das suas funções e analisar a informação produzida para análise.

A informação contida neste capítulo permitirá ainda adquirir os conhecimentos necessários para
alterar as parametrizações de todas as funções de protecção, automatismo e configurações da
TPU L420.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-1
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

ÍNDICE

3.1. DESCRIÇÃO DO PAINEL FRONTAL.........................................................................................3-2


3.2. UTILIZAÇÃO DA INTERFACE LOCAL .......................................................................................3-4
3.2.1. Inicialização .................................................................................................................3-4
3.2.2. Teclas...........................................................................................................................3-6
3.2.3. Modos da Interface Local ............................................................................................3-8
3.3. FUNCIONAMENTO DA INTERFACE DE MENUS ..........................................................................3-9
3.3.1. Alteração do Valor de um Parâmetro....................................................................... 3-10
3
3.3.2. Passwords................................................................................................................. 3-12
3.3.3. Conteúdo dos Menus............................................................................................... 3-14
3.3.4. Outras Acções na Interface de Menus ..................................................................... 3-26
3.4. FUNCIONAMENTO DA INTERFACE DE SUPERVISÃO E COMANDO .............................................. 3-29
3.4.1. Página de Alarmes.................................................................................................... 3-29
3.4.2. Sinóptico................................................................................................................... 3-29
3.5. UTILIZAÇÃO DO WINPROT ............................................................................................... 3-34
3.6. UTILIZAÇÃO DO WEBPROT............................................................................................... 3-39

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-1
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

3.1. DESCRIÇÃO DO PAINEL FRONTAL

O painel frontal de uma TPU L420 tem o seguinte aspecto:

Figura 3.1. Aspecto do painel frontal com a TPU L420 desligada.


desligada.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-2
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

A interface Homem-Máquina Local da TPU L420 é constituída pelos seguintes elementos:

LEDs de Estado

O LED identificado com ON tem um funcionamento pulsante indicando que a TPU L420 está em
funcionamento.

O LED identificado com LAN indica o estado actual das comunicações da TPU L420 com a LAN.

Display Gráfico

No display são apresentados o sinóptico e a página de alarmes, ou os menus da TPU L420,


dependendo do modo da Interface.

LEDs de Alarmes
3
Estão associados à página de alarmes apresentando o estado actual de cada um dos alarmes
definidos.

Tecla CLR

A actuação sobre esta tecla permite fazer o reconhecimento dos alarmes activos na página de
alarmes.

Teclas de Navegação

Estas teclas permitem fazer a navegação nos menus e páginas de sinópticos, bem como
alteração dos parâmetros.

Teclas e LEDs de Modo

As teclas de modo e respectivos LEDs, permitem alterar rapidamente o Modo de Funcionamento


da TPU L420. O modo de funcionamento associado a cada tecla é configurável.

Teclas Funcionais

As teclas funcionais permitem seleccionar objectos existentes no sinóptico e actuar sobre eles.

Porta Série Frontal

Utilizada para a comunicação com o software de interface: WinProt.

LEDs de Estado

O LED identificado com ON tem um funcionamento pulsante indicando que a TPU L420 está em
funcionamento.

O LED identificado com LAN indica o estado actual das comunicações da TPU L420 com a LAN.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-3
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

3.2. UTILIZAÇÃO DA INTERFACE LOCAL

3.2.1. INICIALIZAÇÃO

Ao ligar a TPU L420 o display ficará iluminado e a unidade iniciará uma sequência de auto-
testes para verificar se estão reunidas as condições para iniciar o seu funcionamento.

Os auto-testes englobam um conjunto extenso de verificações ao funcionamento do hardware


da unidade que permitem validar o seu bom estado antes de iniciar o funcionamento normal da
3
unidade.

Durante estes testes a saída de watchdog da TPU L420 permanecerá no seu estado inactivo,
sinalizando que esta ainda não se encontra em funcionamento normal.

No caso de ocorrer uma falha nos auto-testes o processo é reiniciado.

Estes auto-testes incluem:

♦ Testes aos Microprocessadores: registos internos, endereçamento, operações lógicas e


operações aritméticas;

♦ Testes à RAM interna dos Microprocessadores;

♦ Testes à RAM externa dos Microprocessadores;

♦ Testes à validade do código de Boot e Normal, através da verificação do checksum;

♦ Testes à validade dos parâmetros das funções, através da verificação do checksum.

Se a TPU L420 possuir uma carta de comunicações Ethernet, os auto-testes já descritos serão
não só feitos aos processadores MASTER, SLAVE1 e SLAVE 2 da carta de processamento (CPU),
como também incluirão o processador SLAVE3 da carta de comunicações Ethernet. Neste caso
serão ainda adicionados os seguintes auto-testes relacionados somente com a placa de
comunicações Ethernet.

♦ Testes aos registos do MAC

♦ Testes à RAM externa do MAC

♦ Testes aos registos dos PHY’s

♦ Testes de loopback interno no MAC

♦ Testes de loopback interno nos PHY’s

Os auto-testes têm uma duração de alguns segundos. Durante esse tempo o painel frontal
deverá apresentar o aspecto da Figura 3.2.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-4
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

EFACEC Sistemas de Electrénica, S.A.


Self-Tests Running...

Figura 3.2. Aspecto do painel frontal durante


durante a inicialização da TPU L420.
L420.

O display gráfico deverá apresentar a mensagem de teste, e todos os LEDs do painel frontal
deverão ficar permanentemente acesos, excepto o LED ON, que deverá ter um funcionamento
pulsante.

Após a conclusão de todos os auto-testes a TPU L420 passará a apresentar a interface de


fábrica, apresentada na Figura 3.3. , e a saída de watchdog passará ao estado activo.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-5
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Figura 3.3. Aspecto do painel frontal após a inicialização da TPU L420.


L420.

3.2.2. TECLAS

As teclas existentes no painel frontal da TPU L420 têm as seguintes funções:

Interface de Supervisão e Comando

Alterar a página visível do sinóptico.

Interface de Menus

Deslocar a barra de selecção, no sentido ascendente.


Percorrer as listas de opções, no sentido ascendente.
Incrementar o valor de um parâmetro em alteração.
Interface de Supervisão e Comando

Alterar a página visível do sinóptico.

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Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Interface de Menus

Deslocar a barra de selecção, no sentido descendente.


Percorrer as listas de opções, no sentido descendente.
Decrementar o valor de um parâmetro em alteração.
Interface de Supervisão e Comando

Passar para a Interface de Menus.

Interface de Menus

Avançar para o menu seleccionado;


Iniciar e concluir o processo de alteração de um parâmetro.
Confirmar a alteração do valor de um parâmetro.
Interface de Supervisão e Comando 3
Passar para a Interface de Menus.

Interface de Menus

Recuar para o menu anterior.


Interromper o processo de alteração de um parâmetro.
Cancelar a alteração do valor de um parâmetro.
Interface de Supervisão e Comando

Seleccionar objectos existentes no sinóptico visível. Pressionando várias vezes esta tecla serão
seleccionados sequencialmente todos os objectos do sinóptico sobre os quais é possível dar
ordens.

Interface de Menus

Passar para a Interface de Supervisão e Comando.

Interface de Supervisão e Comando

Executar a ordem associada à tecla 1, para o objecto seleccionado.

Interface de Menus

Não tem função.

Interface de Supervisão e Comando

Executar a ordem associada à tecla 0, para o objecto seleccionado.

Interface de Menus

Não tem função.

Interface de Supervisão e Comando e Interface de Menus

Reconhecer os alarmes activos na página de alarmes. Se o estado lógico das variáveis presentes
na página de alarmes estiver inactivo os LEDs correspondentes serão apagados.

Interface de Supervisão e Comando e Interface de Menus

Comutar o Modo de Operação configurado na tecla F1.

Interface de Supervisão e Comando e Interface de Menus

Comutar o Modo de Operação configurado na tecla F2

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-7
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Interface de Supervisão e Comando

Alterar a página visível do sinóptico.

Interface de Menus

Deslocar a barra de selecção, no sentido ascendente.


Percorrer as listas de opções, no sentido ascendente.
Incrementar o valor de um parâmetro em alteração.

A interacção com o teclado tem as seguintes particularidades:

♦ Se forem pressionadas duas teclas simultaneamente não é reconhecida nenhuma delas;

♦ Se uma tecla for pressionada repetidamente de forma muito rápida não é reconhecida;
3
♦ Mantendo uma tecla continuamente pressionada a acção associada será repetida.

♦ Se o tempo de tratamento da informação associada à actuação de uma tecla for muito longo
é inibida a aceitação de novas teclas enquanto a acção anterior não for completada, por uma
questão de segurança.

3.2.3. MODOS DA INTERFACE LOCAL

A Interface Local pode funcionar em dois modos distintos: a Interface de Supervisão e Comando
e a Interface de Menus.

Na Interface de Supervisão e Comando é possível:

♦ Visualizar os descritivos da página de alarmes;

♦ Visualizar o sinóptico configurado para a TPU L420;

♦ Seleccionar e actuar sobre os objectos existentes no sinóptico;

♦ Alterar Modos de Operação;

♦ Reconhecer alarmes activos na Página de Alarmes.

Na Interface de Menus é possível:

♦ Consultar a informação disponibilizada localmente pela TPU L420: Medidas, Registo


Cronológico de Acontecimentos, Diagramas de Carga;

♦ Consultar as informações relativas aos vários aparelhos monitorizados;

♦ Parametrizar todas as funções de Protecção, Automatismo e Supervisão existentes na TPU


L420;

♦ Parametrizar todas as Configurações da TPU L420: Transformadores de Medida, Entradas e


Saídas, Página de Alarmes, etc.

♦ Alterar Modos de Operação;

♦ Reconhecer alarmes activos na Página de Alarmes.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-8
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

3.3. FUNCIONAMENTO DA INTERFACE DE


MENUS

A TPU L420 dispõe de uma interface amigável para parametrização das suas funções, utilizando
menus.

Ao entrar na Interface de Menus o display apresentará o seguinte conteúdo:

Menu Principal
Medidas
Medida
Registo de Eventos
3
Localizador de Defeitos
Diagrama de Carga
Supervisão de Aparelhos
Modos de Operação
Funções de Protecção
Automatismos
Entradas e Saídas
Comunicações
Interface Homem-Máquina
Transformadores de Medida
¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 3.4. Interface de Menus – Aspecto do Menu Principal.

A Interface de Menus é constituída pelos seguintes elementos:


Menu Principal
Medidas
Registo de Eventos
Diagrama de Carga
Supervisão de Aparelhos
Regime de Funcionamento
Identificação do menu
Funções de Protecção
Automatismos
Configuração de SCADA
Entradas e Saídas
Interface Homem-Máquina
Transformadores de Medida

Na primeira linha do display é apresentada a identificação do menu actual, fornecendo uma


Acertar Data e Hora
¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

referência ao utilizador enquanto navega pelos menus.


Menu Principal
Medidas
Registo de Eventos
Diagrama de Carga
Supervisão de Aparelhos
Regime de Funcionamento
Conteúdo do menu
Funções de Protecção
Automatismos
Configuração de SCADA
Entradas e Saídas
Interface Homem-Máquina
Transformadores de Medida
Acertar Data e Hora
¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar
Nas linhas 3 a 14 são apresentados os vários objectos que compõem o menu. Estes objectos
podem ser outros menus, parâmetros de funções, medidas, ...
Menu Principal
Medidas
Registo de Eventos
Diagrama de Carga
Supervisão de Aparelhos
Regime de Funcionamento
Linha de Instruções
Funções de Protecção
Automatismos
Configuração de SCADA
Entradas e Saídas
Interface Homem-Máquina
Transformadores de Medida
Acertar Data e Hora
¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar
Nesta linha são apresentadas as acções possíveis ao utilizador, no menu actual.
Menu Principal
Medidas
Registo de Eventos
Diagrama de Carga
Supervisão de Aparelhos
Regime de Funcionamento
Barra de Selecção
Funções de Protecção
Automatismos
Configuração de SCADA
Entradas e Saídas
Interface Homem-Máquina
Transformadores de Medida

Corresponde à linha do menu que aparece com a cor invertida em relação ao resto do display.
Acertar Data e Hora
¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

A barra de selecção identifica qual é o objecto que será acedido ao pressionar a tecla .

A interacção com a Interface de Menus apenas utiliza as 4 teclas de navegação, simplificando a


utilização.

As teclas e permitem deslocar a barra de selecção para o item a aceder. Existem menus
que são compostos por diversas páginas pelo que, ao chegar à linha inicial ou final no conteúdo
do menu é possível prosseguir para a página anterior ou para a página seguinte,
respectivamente.

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Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Actuando na tecla acede-se ao menu seleccionado. A tecla permite recuar para o


menu anterior.

3.3.1. ALTERAÇÃO DO VALOR DE UM PARÂMETRO

Para alterar um parâmetro o procedimento a seguir é:

♦ Aceder à Interface de Menus Menu Principal


Medidas
Medida
utilizando as teclas ou Registo de Eventos
Localizador de Defeitos
. Diagrama de Carga
Supervisão de Aparelhos
Modos de Operação
Funções de Protecção
3
Automatismos
Entradas e Saídas
Comunicações
Interface Homem-Máquina
Transformadores de Medida
¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

♦ Aceder ao menu com o Menu Principal


parâmetro a alterar utilizando Medida
Registo de Eventos
as teclas , e . Localizador de Defeitos
Diagrama de Carga
Supervisão de Aparelhos
Modos de Operação
Funções de Protecção
Automatismos
Entradas e Saídas
Comunicações
Interface Homem-Máquina
Transformadores de Medida
¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Transformadores de Medida
Parâmetros
Valores por Defeito

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

♦ Colocar a barra de selecção Parâmetros


sobre o parâmetro a alterar I1N/I2N TI Fases: 100.000
I1N/I2N TI Neutro: 100.000
com e e pressionar a U1N/U2N TT Fases: 100.000
Atribuição TT 4: TENSÃO RESIDUAL
U1N/U2N TT 4: 100.000
tecla .

¤/¥ alterar; E aceitar; C cancelar

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Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

♦ No caso de o parâmetro
seleccionado fazer parte de Inserir
Insira Password
Password Scada:§000000
Scada:§000000
Antiga:§000000
uma função protegida por _
password é necessário inseri-
la.

O processo completo de
introdução de uma password é
descrito em 3.3.2.
¤/¥ alterar; E aceitar; C cancelar

Parâmetros
♦ Pressionar para iniciar a
alteração do parâmetro. A
I1N/I2N TI
I1N/I2N TI
Fases: 100.000
Neutro: 100.000 3
linha com o parâmetro U1N/U2N TT Fases: 100.000
Atribuição TT 4: TENSÃO RESIDUAL
seleccionado passa a piscar e o U1N/U2N TT 4: 100.000
valor poderá ser alterado

utilizando as teclas e .
Em qualquer instante pode

pressionar-se para ¤/¥ alterar; E aceitar; C cancelar

concluir, ou para cancelar Parâmetros


a alteração.
I1N/I2N TI Fases: 100.000
I1N/I2N TI Neutro: 100.000
U1N/U2N TT Fases: 200.000
100.000
Atribuição TT 4: TENSÃO RESIDUAL
U1N/U2N TT 4: 100.000

¤/¥ alterar; E aceitar; C cancelar

♦ Após confirmar a alteração, Parâmetros


CONFIRMAR ALTERAÇÕES ?
pressionar a tecla até ser
apresentada no display a
mensagem com o pedido de
confirmação.

♦ Pressionar para

confirmar ou para
¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar
cancelar.

Figura 3.5. Processo de alteração de parâmetros.

Sempre que é feita uma alteração à parametrização de uma função, a TPU L420 faz um pedido
de confirmação ao operador para que as alterações sejam validadas. Se esse pedido de
confirmação não for atendido, isto é, se não forem confirmadas as alterações, os parâmetros
retomam os valores originais.

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Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Durante as alterações de parâmetros as funções que os utilizam continuam a utilizar o conjunto


de dados válidos mais recente. Quando é feita a confirmação dos novos parâmetros as funções
passam a utilizá-los assim que estejam em condições de fazer essa actualização.

3.3.2. PASSWORDS

Na filosofia de segurança adoptada para as parametrizações da TPU L420 qualquer utilizador


pode visualizar todas as informações. No entanto, a alteração de valores está condicionada à
introdução da password correcta.

A TPU L420 possui três níveis de segurança aos quais estão associadas três passwords definidas
de fábrica na TPU L420:
L420
3
♦ Password de Protecções: 000000. A introdução desta password é necessária para alterar
os parâmetros das funções de protecção da TPU L420.

♦ Password de Scada: 000001. A introdução desta password é necessária para alterar os


parâmetros das funções de automatismo e supervisão, e as configurações da TPU L420.

♦ Password de Sistema: 097531. Após a introdução desta password surgirá um novo item
no Menu Principal: Menu Sistema. O conteúdo e utilização deste menu está descrito no
Capitulo 7 - Operação.

Inserir uma Password

Para inserir uma password o procedimento a seguir é:

♦ Aceder ao menu Inserir Menu Principal


Informações
Password e carregar em . Inserir Password

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

♦ Alterar cada um dos Menu Principal


Informações
algarismos com as teclas , Inserir Password:§000000
Acertar Data e Hora
0

, confirmando cada um

deles com a tecla .

¤/¥ alterar; E aceitar; C cancelar

Figura 3.6. Processo de introdução das passwords.

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Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Alterar uma Password

Para alterar uma password o procedimento a seguir é:

♦ Inserir a password a alterar tal Menu Principal


como descrito acima. Informações
Inserir Password:§000000
Acertar Data e Hora 0

¤/¥ alterar; E aceitar; C cancelar


3
♦ Após a introdução da Menu Principal
password surgirá um novo Informações
item no menu principal: Inserir Password
Alterar Password
Alterar Password. Seleccionar

este item e carregar em .

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

♦ Seleccionar a password a Alterar Password


alterar com a barra de selecção Password Protecções
Password Scada
e carregar . Password Sistema

Nota: neste menu só são


apresentadas as passwords que
tenham sido previamente
inseridas.

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

♦ Inserir em primeiro lugar a Password Protecções


password antiga alterando Insira Password
Inserir PasswordAntiga:§000000
Antiga:§000000
_0
cada um dos algarismos com

as teclas , , validando-

os um a um com a tecla .

¤/¥ alterar; E aceitar; C cancelar

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Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

♦ Finalmente, inserir a nova Password Protecções


password da mesma forma Insira Password Antiga: ******
que anteriormente. Insira Nova Password:§000000
0

Após a confirmação do último


algarismo a nova password entra
imediatamente em efeito.

¤/¥ alterar; E aceitar; C cancelar

Figura 3.7. Processo de alteração das passwords.

3
3.3.3. CONTEÚDO DOS MENUS

A TPU L420 está equipada com uma interface de configuração amigável, utilizando menus. Para
simplificar a utilização desses menus todos os conjuntos de parâmetros e informações estão
agrupados por funcionalidades.

Ao aceder à Interface de Menus será apresentado o Menu Principal. O conteúdo deste menu
ocupa mais do que uma página sendo necessário mudar de página para aceder a todo o
conteúdo.

A partir deste menu é possível aceder a todos os outros através dos itens respectivos.
Menu Principal

Medida
Registo de Eventos
Localizador de Defeitos
Diagrama de Carga
Supervisão de Aparelhos
Modos de Operação
Funções de Protecção
Automatismos
Entradas e Saídas
Comunicações
Interface Homem-
Homem-Máquina
Transformadores de Medida

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar
Menu Principal

Linha
Acertar Data e Hora
Informações
Inserir Password
Alterar Password
Menu Sistema

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.8. Menu Principal.

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Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Medidas

O menu Medidas permite aceder às medidas analógicas existentes na TPU L420, quer as que
estão directamente disponíveis nas entradas analógicas, quer as que são calculadas
internamente. Permite ainda fazer a limpeza dos valores máximos das correntes de fase.
Medida
Medida

Aceder Medidas
Limpar Contador de Energia Emitida
Limpar Contador de Energia Reac Emitida
Limpar Contador de Energia Recebida
Limpar Contador de Energia Reac Recebida
Limpar Registo de Potência Máxima
Limpar Registo de Corrente Máxima
Parâmetros
Valores por Defeito

3
¤/¥ mover cursor;
cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.9. Menu Medidas.

Para visualizar os valores das medidas em tempo real é necessário entrar no sub-menu Aceder
Medidas.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-15
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Medida
Aceder Medidas
Aceder Medidas

Corrente IA = 0.000 A
Corrente IB = 0.000 A
Corrente IC = 0.000 A
Corrente Inversa = 0.000 A
Corrente IN Soma = 0.000 A
Corrente IN = 0.000 A
Tensão UA = 0.000 kV
Tensão UB = 0.000 kV
Tensão UC = 0.000 kV
Tensão Inversa = 0.000 kV
Tensão UN = 0.000 kV
Tensão UAB = 0.000 kV

¤/¥ mudar página;


página; C cancelar
Aceder Medidas

Tensão UBC = 0.000 kV


Tensão UCA = 0.000 kV
Frequência
Pot Activa
=
=
0.000 Hz
0.000 kW
3
Pot Reactiva = 0.000 kVAr
Factor Potência = 1.000 ind
Tensão UN = 0.000 kV
Tensão U4
U4 = 0.000 kV
Frequência U4
U4 = 0.000 Hz
Dif Tensão = 0.000 kV
Dif Frequência = 0.000 Hz
Dif Fase = 0.000º
000º

¤/¥ mudar página;


página; C cancelar
Aceder Medidas

Resistência Loop AB = <E>


Resistência Loop BC = <E>
Resistência Loop CA = <E>
Resistência Loop AO = <E>
Resistência Loop BO = <E>
Resistência Loop CO = <E>
Reactância Loop AB = <E>
Reactância Loop BC = <E>
Reactância Loop CA = <E>
Reactância Loop AO = <E>
Reactância Loop BO = <E>
Reactância Loop CO = <E>

¤/¥ mudar página;


página; C cancelar
Aceder Medidas

Medida Genérica 1 = 0.000


Medida Genérica 2 = 0.000
Medida Genérica 3 = 0.000
Medida Genérica 4 = 0.000
Medida Genérica 5 = 0.000
Medida Genérica 6 = 0.000
Medida Genérica 7 = 0.000
Medida Genérica 8 = 0.000
E Activa Emitida = 0.0000000 MWh
E Reac Emitida = 0.0000000 MVArh
E Activa Recebida = 0.0000000 MWh
E Reac REcebida = 0.0000000 MVArh

¤/¥ mudar página;


página; C cancelar
Aceder Medidas

Pot Máxima = 0.00000 MW 15-


15-07 05:
05:19
Corrente Máxima = 0.00000 kA 15-
15-07 04:
04:33

¤/¥ mudar página;


página; C cancelar

Figura 3.10.
10. Menu Aceder Medidas.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-16
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Este menu tem várias páginas devido à grande quantidade de medidas disponibilizadas pela

TPU L420. A transição entre as páginas é feita utilizando as teclas e .

Para limpar os valores máximos das correntes de fase, registados pela TPU L420, é necessário
seleccionar o item desejado, e dar a ordem de limpeza de forma análoga à descrita em 3.3.4.

Registo de Eventos

Os eventos registados durante o funcionamento da TPU L420 estão associados a transições de


estado das gates da lógica de automação.
Registo de Eventos
Registo de Eventos

Ver Registo de Eventos


Limpar Registo de Eventos
3
Parâmetros
Valores por Defeito

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 3.11.
11. Menu Registo de Eventos.

Para consultar o registo de eventos local é necessário aceder ao menu Ver Registo de Eventos.
Registo de Eventos
Ver Registo de Eventos
Ver Registo de Eventos

-2003-03-18 16:08:26,772
Desligação Protecção - 0->1
-2003-03-18 16:08:32,000
Ligação Protecção - 0->1
-2003-03-18 16:08:32,003
Lógica Transform Medida - Alteração
-2003-03-18 16:08:32,004
Lógica Hora Local - Alteração
-2003-03-18 16:08:32,014
Entrada Genérica 16 - 0->1
-2003-03-18 16:08:32,039
Saída Genérica 13 - 0->1

¤/¥ mudar página; C cancelar

Figura 3.12.
12. Menu Ver Registo de Eventos.

Uma vez que a dimensão desses registos é normalmente elevada, na Interface Local apenas é
apresentado o conjunto dos 256 eventos mais recentes.

A informação respeitante a cada evento é composta por:

♦ Data de ocorrência do evento, com resolução ao milissegundo;

♦ Descrição do evento;

♦ Descrição da transição ocorrida.

Os eventos estão ordenados por ordem cronológica ascendente. Para navegar pelas várias

páginas são utilizadas as teclas e .

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-17
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Localizador Defeitos

A unidade TPU L420 tem um automatismo de localização de defeitos. Os últimos 10 defeitos


registados podem ser consultados neste menu.
Localizador Defeitos
Localizador Defeitos

Parâmetros
Valores por Defeito
Informações
Limpar Informações

¤/¥ mover cursor;


cursor ; E aceitar;
aceitar; C cancelar
3

Figura 3.13.
13. Menu Localizador Defeitos.

Para consultar os defeitos registados é necessário aceder ao menu Informações->Defeito x.


Localizador Defeitos
Informações
Defeito 1
Defeito 1

Data Defeito:
Defeito: 2001-
2001-01-
01-01 00:
00:00:
00:00,
00,000
Validade:
Validade: INVÁLIDO
Loop Defeito:
Defeito: INDISPONIVEL
Distância Defeito = 0.000%
000%
Distância Defeito = 0.000 km
Distância Defeito = 0.000 milha
Resist secundário = 0.000 ohm
Resist primário = 0.000 ohm
React secundário = 0.000 ohm
React primário = 0.000 ohm
Resist Defeito = 0.000 ohm
Desvio padrão = 0.000 ohm

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.14.
14. Menu Defeito 1.

Diagrama de Carga

A TPU L420 regista a evolução das grandezas analógicas com mais interesse.
Diagrama de Carga
Diagrama de Carga

Diagrama P
Diagrama Q
Limpar Diagramas de Carga
Parâmetros
Valores por Defeito

¤/¥ mudar página; E aceitar; C cancelar

Figura 3.15.
15. Menu Diagrama de Carga.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-18
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Para consultar um diagrama de carga é necessário aceder ao menu Diagrama de Carga e


escolher uma das grandezas registadas.
Diagrama de Carga
Diagrama P
Diagrama P

2003-03-12 10:30 P=-0.000 kW


2003-03-12 10:45 P=-0.000 kW
2003-03-12 11:00 P=-0.000 kW
2003-03-12 11:15 P=-0.000 kW
2003-03-12 11:30 P=-0.000 kW
2003-03-12 11:45 P=-0.000 kW
2003-03-12 12:00 P=-0.000 kW
2003-03-12 12:15 P=-0.000 kW
2003-03-12 12:30 P=-0.000 kW
2003-03-12 12:45 P=-0.000 kW
2003-03-12 13:00 P=-0.000 kW
2003-03-12 13:15 P=-0.001 kW

¤/¥ mudar página; C cancelar


3
Figura 3.16.
16. Menu Diagrama P.

Para cada uma das grandezas são registados valores médios de 15 minutos. Na Interface de
Menus é possível visualizar os registos correspondentes às últimas 24 horas.

A informação respeitante a cada valor registado é composta por:

♦ Data em que foi calculado o valor, com resolução ao minuto;

♦ Valor médio da grandeza;

♦ Unidade da grandeza.

Os valores médios registados estão ordenados por ordem cronológica ascendente. Para navegar

pelas várias páginas são utilizadas as teclas e .

Supervisão de Aparelhos

A TPU L420 permite fazer a supervisão de um grande número de aparelhos de comando e


manobra.

Para consultar a informação sobre um aparelho é necessário aceder ao menu Supervisão de


Aparelhos e escolher um dos aparelhos disponíveis.
Supervisão de Aparelhos
Supervisão de Aparelhos

Supervisão de TT'
TT's
Detecção Linha Desligada
Disjuntor
Falha Disjuntor
Seccionador Terra
Seccionador Isolamento
Seccionador Bypass
Seccionador Barras
Seccionador Barras 1
Seccionador Barras 2

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.17.
17. Menu Supervisão de Aparelhos.

Ao aceder ao menu associado à supervisão de um disjuntor será apresentado um menu com o


seguinte aspecto.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-19
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Supervisão de Aparelhos
Disjuntor
Disjuntor

Parâmetros
Informações
Valores por Defeito

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 3.18.
18. Menu Supervisão do Disjuntor.
3
Neste menu é possível aceder aos menus de parametrização dos vários cenários da função de
supervisão Cenário 1 a Cenário 4, escolher qual o cenário activo através do item Configuração
Cenário e consultar as informações disponíveis para este aparelho.

Para os disjuntores a informação disponível é:

♦ Número de manobras de abertura;

♦ Soma das correntes cortadas, por fase;

♦ Estado do alarme de máximo de correntes cortadas.

Supervisão de Aparelhos
Disjuntor
Informações
Informações

Manobras Disjuntor = 0
Disparos Disjuntor = 0
I Cort A Disjuntor = 0.000 kA
I Cort B Disjuntor = 0.000 kA
I Cort C Disjuntor = 0.000 kA
Soma I²
I² A Disjuntor = 0.000 kA²
kA²
Soma I²
I² B Disjuntor = 0.000 kA²
kA²
Soma I²
I² C Disjuntor = 0.000 kA²
kA²
Estado Alarme Manobras:
Manobras: OFF
Estado Alarme I²
I²: OFF
Limpar Informações

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.19.
19. Menu Informações (do Disjuntor).

No menu Limpar Informações o utilizador pode fazer a limpeza dos diversos registos
guardados pela TPU, escolhendo o item desejado e executando a ordem correspondente.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-20
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Supervisão de Aparelhos
Disjuntor
Informações
Limpar Informações
Limpar Informações

Limpar Número de Manobras


Limpar Número de Disparos
Limpar I Cortada Fase A
Limpar I Cortada Fase B
Limpar I Cortada Fase C
Limpar Soma I²
I² Fase A
Limpar Soma I²
I² Fase B
Limpar Soma I²
I² Fase C

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.20.
20. Menu Limpar Informações (do Disjuntor). 3
Ao aceder ao menu associado à supervisão de um seccionador será apresentado um menu com
o seguinte aspecto.
Supervisão de Aparelhos
Seccionador Isolamento
Seccionador Isolamento

Parâmetros
Informações
Valores por Defeito

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 3.21.
21. Menu Supervisão Seccionador Isolamento.

O conteúdo e funções disponíveis neste menu é idêntico ao da supervisão dos disjuntores.

Para os seccionadores a informação disponível é:

♦ Número de manobras de abertura.


Supervisão de Aparelhos
Seccionador Isolamento
Informações
Informações

Manobras Secc Isol = 0


Estado Alarme Manobras: OFF
Limpar Informações

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 3.22.
22. Menu Informações (do Seccionador Isolamento).

Acedendo ao item Limpar Informações, o utilizador pode fazer a limpeza do número de


manobras de abertura registados para o seccionador em causa.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-21
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Modos de Operação

O menu Modos de Operação permite consultar e parametrizar os Modos de Operação da TPU


L420.

Funções de Protecção

Este menu apresenta todas as funções de protecção existentes na TPU L420. O seu conteúdo
depende da forma de encomenda da unidade.
Funções de Protecção
Funções de Protecção

Distância
Oscilação de Potência
Fecho sobre Defeito
Máximo de Corrente de Fases
Máximo de Corrente de Terra
3
Direccional de Terra
Teleprotecção Distância
Teleprotecção Direccional Terra
Eco e Fonte Fraca
Teledisparo

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.23. Menu Funções de Protecção.

Para cada uma das funções existe um menu de parametrização com o seguinte aspecto:
Funções de Protecção
Máximo de Corrente de Fases
Máximo de Corrente de Fases

Cenário 1
Cenário 2
Cenário 3
Cenário 4
Configuração Cenário
Valores por Defeito

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.24.
24. Menu Protecção Máximo de Corrente de Fases.

Neste menu é possível aceder aos menus de parametrização dos vários cenários da função de
protecção Cenário 1 a Cenário 4 e escolher qual o cenário activo através do item Configuração
Cenário.

Automatismos

Este menu apresenta todas as funções de automatismo existentes na TPU L420.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-22
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Automatismos
Automatismos

Religação
Verificação de Sincronismo
Transferência de Protecções

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.25.
25. Menu Automatismos.

3
Para cada uma das funções existe um menu de parametrização com o seguinte aspecto:
Automatismos
Transferência de Protecções
Transferência de Protecções

Cenário 1
Cenário 2
Cenário 3
Cenário 4
Configuração Cenário
Valores por Defeito

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 3.26.
26. Menu Transferência de Protecções.

Neste menu é possível aceder aos menus de parametrização dos vários cenários da função de
automatismo Cenário 1 a Cenário 4 e escolher qual o cenário activo através do item
Configuração Cenário.

Entradas e Saídas

O menu Entradas e Saídas permite aceder à configuração de todas as cartas de entradas e


saídas digitais da TPU L420. Permite ainda configurar o tempo de complementaridade entre
entradas duplas. É possível também consultar o estado das entradas.
Entradas e Saídas
Entradas e Saídas

Carta I/
I/O Base
Carta I/
I/O Expansão 1
Carta I/
I/O Expansão 2
Entradas Duplas
Estado das Entradas

¤/¥ mover cursor;


cursor ; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.27.
27. Menu Entradas e Saídas.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-23
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Comunicações

Neste menu estão disponíveis as configurações das comunicações da unidade, incluindo a


configuração do protocolo de comunicação com o sistema de SCADA e a configuração das
portas série. O seu conteúdo depende da forma de encomenda da unidade.
Comunicações
Comunicações

Comunicação Série
Ethernet
IEC104
IEC104

3
¤/¥ mover cursor;
cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.28.
28. Menu Comunicações.

Interface Homem-Máquina

Neste menu estão disponíveis as configurações da página de alarmes apresentada na Interface


de Supervisão e Comando, e também as configurações de visualização do écran gráfico da TPU
L420.
Interface Homem-Máquina
Interface Homem-Máquina

Alarmes
Display
Oscilografia

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 3.29.
29. Menu Interface Homem-
Homem-Máquina.

Transformadores de Medida

Neste menu podem parametrizar-se as relações de transformação dos transformadores de


medida ligados às entradas analógicas da TPU L420.

Linha

Neste menu podem-se alterar os parâmetros da Linha. Estes parâmetros são necessários para o
funcionamento do localizador de defeitos.

Acertar Data e Hora

O menu Acertar Data e Hora permite consultar e alterar a data e hora actual da TPU L420, e
também aceder ao menu de parametrização da mudança de hora de Inverno / hora de Verão.

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Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Acertar Data e Hora


Acertar Data e Hora

Data : 2003-03-14
Hora : 19:45:06
Parâmetros
Valores por Defeito

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 3.30.
30. Menu Acertar Data e Hora.

3
Informações

No menu Informações é possível consultar as definições do firmware da TPU L420.

As informações apresentadas neste menu devem estar de acordo com a forma de encomenda
da TPU L420 e com a etiqueta de identificação existente no painel posterior. O número de série
deverá também estar concordante com o apresentado na caixa.
Informações
Informações

Versão Firmware
Número de Série:
Série: 901740
Equipamento:
Equipamento: TPU L420
L420-
420-Ed1
Ed1-S-V3.3
-5A-1A-120V
120V-120V
120V-50Hz
50Hz-
Hz-X-X-X-ETH-
ETH-X-X-PT

¤/¥ mudar página;


página; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 3.31.
31. Menu Informações.

As informações disponíveis para a unidade são:

♦ Tipo de Equipamento;

♦ Número de Série do firmware;

♦ Valores nominais da TPU L420 e número de elementos disponíveis. Por exemplo: o item TI
Fase : 5.00 (3) indica que a unidade tem Transformadores de Intensidade associados às
fases, com corrente nominal de 5 A, em número de 3.

♦ A versão do firmware de todos os microcontroladores da TPU L420, pode ser consultada


acedendo ao item Versão Firmware e escolhendo o microcontrolador pretendido. Todas as
versões de código de BOOT e de código NORMAL devem ser iguais em todos os
microcontroladores, para cada um dos tipos.

Inserir Password

Seleccionando este item e pressionando a tecla será iniciado o processo de introdução de


passwords da forma descrita em 3.3.2.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-25
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Alterar Password

Este item só é apresentado no menu quando for inserida uma password válida. Acedendo ao
menu Alterar Password será possível fazer a configuração das passwords de acordo com o
processo descrito em 3.3.2.

Menu Sistema

Este item só é apresentado no menu quando for inserida a Password de Sistema. Acedendo
Neste menu estão disponíveis algumas acções especiais, que são descritas na sua totalidade no
Capitulo 7 - Operação.

3.3.4. OUTRAS ACÇÕES NA INTERFACE DE MENUS 3


Além das parametrizações e introdução de passwords a Interface de Menus permite também
executar outras acções sobre a TPU. Como exemplo pode citar-se a limpeza dos registos de
valores máximos de grandezas analógicas, ou a limpeza do Registo Cronológico de
Acontecimentos apresentado na Interface de Menus.

Tal como para a confirmação das parametrizações, sempre que o utilizador pretende executar
uma acção disponível na Interface de Menus, a TPU L420 faz um pedido de confirmação ao
operador para que a execução da acção seja confirmada. Se esse pedido de confirmação não for
atendido a TPU não executa nenhuma acção e volta a apresentar o menu anterior.

Para ilustrar a execução deste tipo de acções apresenta-se o procedimento para realizar a
limpeza do Registo Cronológico de Acontecimentos mais recente:

♦ Aceder ao menu onde se Menu Principal


encontra a acção pretendida Medida
Registo de Eventos
utilizando as teclas , e Localizador de Defeitos
Diagrama de Carga
Supervisão de Aparelhos
. Modos de Operação
Funções de Protecção
Automatismos
Entradas e Saídas
Comunicações
Interface Homem-Máquina
Transformadores de Medida
¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

♦ Colocar a barra de selecção Registo de Eventos


sobre o item pretendido com Ver Registo de Eventos
Limpar Registo de Eventos
e , e pressionar a tecla Parâmetros
Valores por Defeito
.

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

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Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

♦ No caso de a acção
seleccionada estar protegida Inserir
Insira Password
Password Scada:§000000
Scada:§000000
Antiga:§000000
por password é necessário _
inseri-la.

O processo completo de
introdução de uma password é
descrito em 3.3.2.

¤/¥ alterar; E aceitar; C cancelar

♦ Pressionar para confirmar a Limpar Registo de Eventos


CARREGUE ENTER PARA LIMPAR !
execução , ou para 3
cancelar.

¤/¥ mudar página; E aceitar; C cancelar

Figura 3.32.
32. Processo
Processo de execução de comandos.

Outra acção possível de executar na Interface de Menus é a alteração da data e hora da


protecção. O procedimento para alterar a data é apresentado de seguida.

♦ Aceder ao menu Acertar Menu Principal


Data e Hora e carregar em Linha
Acertar Data e Hora
. Informações
Inserir Password

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

♦ Colocar a barra de selecção Acertar Data e Hora


Data:§2003-03-14
2003
sobre o item Data com e Hora: 20:27:09
Parâmetros
e pressionar a tecla . Valores por Defeito
A parte da data
correspondente ao ano passa a
piscar e o valor poderá ser
alterado utilizando as teclas

e . A qualquer altura ¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

pode pressionar-se para

concluir, ou para cancelar


a alteração.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-27
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Acertar Data e Hora


♦ No caso de pressionar a
Data:§2003-03-14
03
parte da data correspondente Hora: 20:27:09
ao mês passa a piscar e o valor Parâmetros
Valores por Defeito
pode ser alterado utilizando as

teclas e . Em qualquer
instante pode pressionar-se

para concluir, ou
para cancelar a alteração. ¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

3
Acertar Data e Hora
♦ No caso de pressionar a
Data:§2003-03-14
14
parte da data correspondente Hora: 20:27:09
ao dia passa a piscar e o valor Parâmetros
Valores por Defeito
pode ser alterado utilizando as

teclas e . Em qualquer
instante pode pressionar-se

para concluir, ou
para cancelar a alteração. ¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

A partir do momento em que se Acertar Data e Hora

pressiona a data da protecção Data: 2003-03-14


Data:§2003-03-14
Hora: 20:27:09
fica alterada. Parâmetros
Valores por Defeito

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 3.33.
33. Processo de alteração da data.

O procedimento é semelhante no caso de alteração da hora, sendo necessário alterar a hora,


minutos e segundos.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-28
Capítulo 3 - Interface Homem-
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3.4. FUNCIONAMENTO DA INTERFACE DE


SUPERVISÃO E COMANDO

A Interface de Supervisão e Comando é constituída por dois elementos:

♦ Página de alarmes, constituída pelos LEDs de alarmes e descritivos de identificação


associados, apresentados no display gráfico;

♦ Sinóptico, apresentado no display gráfico, permite representar de forma gráfica a


configuração do painel a que a TPU L420 está associada, os estados dos aparelhos e ainda a 3
definição de objectos para acesso simplificado a funções e configurações da TPU L420.

A Interface de Supervisão e Comando é a interface por defeito da TPU L420. Após algum tempo
sem ser pressionada qualquer tecla a TPU L420 passa automaticamente para esta interface,
apagando ao mesmo tempo a lâmpada de iluminação do display gráfico.

Para aceder à Interface de Supervisão e Comando a partir da Interface de Menus é necessário

carregar na tecla .

A passagem para a Interface de Supervisão e Comando pode ser feita a partir de qualquer menu.
Quando ocorre a transição de interface a TPU L420 regista qual o menu, ou página do sinóptico,
em que se encontra nesse momento e se o utilizador decidir voltar à mesma interface será
apresentado o menu, ou página de sinóptico, em que se encontrava.

3.4.1. PÁGINA DE ALARMES

A página de alarmes é constituída por 8 LEDs, a que podem ser associadas variáveis lógicas que
traduzem eventos ocorridos durante o funcionamento da TPU L420.

Esses eventos podem ser arranques ou disparos de funções de protecção, estado actual de
automatismos e bloqueios, etc. No Anexo E - Tabela de Opções de Alarmes apresentam-se
todas as hipóteses de configuração possível para os LEDs da página de alarmes.

Os descritivos correspondentes às sinalizações lógicas associadas a cada um dos alarmes são


apresentados no display gráfico permitindo um visualização rápida do seu significado.

O processo de configuração e utilização está descrito no Capitulo 7 - Operação.

3.4.2. SINÓPTICO

Podem ser definidas até duas páginas com sinópticos. A escolha de qual é a página apresentada
no display gráfico é realizada através das teclas e, apresentando a TPU L420 a Interface de
Supervisão e Comando.

A configuração do sinóptico só pode ser realizada utilizando o programa WinProt, mais


concretamente o módulo WinMimic.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-29
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

A utilização do sinóptico descrita de seguida é baseada num sinóptico de exemplo que pode
facilmente ser configurado pelo utilizador a partir da livraria que acompanha a instalação do
programa e da leitura do Manual de Utilizador do WinProt.

Após o envio do sinóptico para a TPU L420 a Interface de Supervisão e Comando ficará com o
seguinte aspecto:

1234567890123456789012345678901234567890 3

34. Aspecto do display


Figura 3.34. display com o sinóptico de exemplo.

Neste exemplo podem identificar-se todos os objectos que constituem o sinóptico:

Objecto Estático

Este objecto corresponde normalmente ao esquema unifilar do painel a que está associada a
TPU L420.
L420 Não é possível interagir com este objecto.

Objecto Aparelho

Os objectos do tipo aparelho podem servir para monitorizar estados de aparelhos ou de


qualquer outra sinalização lógica interna da TPU L420. De acordo com a configuração o seu
estado pode ser dinâmico, variando a representação de acordo com o estado actual das
sinalizações lógicas a ele associadas. Com a configuração adequada também podem ter acções

associadas que serão executadas através das teclas e .

Objecto Comando

Estes objectos têm como função principal a alteração de estados de bloqueios lógicos. Com a
configuração adequada também podem ter acções associadas que serão executadas através das

teclas e .

Objecto Parâmetro

A utilização dos objectos do tipo Parâmetro pode ter duas vertentes. Em modo Visualizar
permite apresentar no Interface de Supervisão e Comando o valor de qualquer parâmetro das
funções de protecção, automatismo ou configuração, existentes na TPU L420. Em modo Alterar

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-30
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

é possível alterar os parâmetros de qualquer função para valores pré-definidos, actuando sobre

as teclas e .

Objecto Medida

Todas as medidas analógicas disponíveis na TPU L420 podem ser visualizadas na Interface de
Supervisão e Comando.

Da mesma forma os contadores de manobras dos aparelhos podem ser apresentados no


0.000 Sinóptico para uma rápida consulta.

A actualização das medidas e contadores é feita automaticamente, da mesma forma que para o
Menu de Medidas na Interface de Menus. O valor é actualizado sempre que ocorre uma
alteração superior à precisão garantida pela TPU L420 para essa grandeza.
3
Não é possível interagir com este objecto.

Linha de Informação

Na linha inferior da Interface de Supervisão e Comando é apresentada a seguinte informação:


1234567890123456789012345678901234567890

♦ Descrição dos objectos seleccionados, de acordo com a configuração feita com o WinMimic;

♦ Informação relativa às acções executadas com as teclas e .

Seleccionar um objecto

Para actuar sobre um objecto existente no sinóptico é necessário em primeiro lugar seleccioná-

lo. Isso é conseguido actuando na tecla da forma descrita a seguir.

♦ Carregando a primeira vez na

tecla será seleccionado o


primeiro aparelho, ou comando,
sobre o qual seja possível dar
ordens, existente na página actual
do sinóptico. No caso de exemplo
será o Disjuntor.

Quando um aparelho é seleccionado a


área ocupada pela figura
correspondente será representada em
cor invertida.

Na linha de informação será


apresentada a descrição do aparelho.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-31
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

♦ Carregando de novo na tecla


será seleccionado o próximo
aparelho, ou comando, sobre o
qual seja possível dar ordens na
página actual do sinóptico.

Carregando repetidamente na tecla


serão seleccionados todos os
aparelhos e comandos da página
actual.

Na linha de informações serão


apresentadas as descrições
correspondentes a cada um deles.
3
.
.
.

Figura 3.35.
35. Utilização
Utilização da tecla SEL

O processo de selecção de objectos no sinóptico tem algumas particularidades:

♦ Quando fica seleccionado o último objecto da página actual, carregando novamente em


a selecção desaparece.

♦ A selecção também desaparece se:

1.1. Houver actuação sobre as teclas ou ;

1.2. A página visível do sinóptico for alterada com as teclas ou ;

1.3. Houver passagem para a Interface de Menus com as teclas ou .

♦ A selecção é sempre cíclica, isto é, será sempre iniciada num mesmo objecto e terminará
sempre num outro objecto definido na página actual.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-32
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Actuar sobre um objecto

Para actuar sobre um objecto são utilizadas as teclas e . A acção desencadeada


depende do tipo de objecto.

No caso do objecto Aparelho a cada uma das teclas está associado o envio de um impulso
lógico (transição 0∏1∏0) para uma gate da lógica de automação, de acordo com a configuração
realizada com o WinMimic.

Para o objecto Comando não existe diferença entre as teclas e , para qualquer um dos
estados. Ao seleccionar o objecto, carregando em qualquer uma destas teclas é enviada a
sinalização (0∏1 ou 1∏0), associada a esse estado.

Quando o utilizador decide fazer o envio da ordem esta pode estar bloqueada, de acordo com a
3
configuração do objecto. Nesse caso, a ordem não será enviada, e será apresentada na linha de
informação a mensagem Comando Bloqueado !!.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-33
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

3.5. UTILIZAÇÃO DO WINPROT

A utilização da aplicação de interface com a TPU L420, WinProt, é o processo mais amigável para
executar todas as acções de parametrização e configuração da TPU L420, bem como para
consultar todos os registos produzidos por esta.

Além das acções disponíveis na Interface Homem-Máquina Local, com o WinProt é possível
realizar outras operações, nomeadamente:

♦ Parametrizar a lógica de automação;

♦ Editar os descritivos associados a todas as variáveis lógicas;

♦ Simular a actuação da protecção;

♦ Desenhar o sinóptico;

♦ Recolher e visualizar todos os Registos Cronológicos de Acontecimentos armazenados na


TPU;

♦ Recolher e visualizar as osciloperturbografias registadas;

♦ Recolher e visualizar os diagramas de carga em formato gráfico.

♦ Realizar testes de comissionamento.

♦ Actualizar o firmware.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-34
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Para utilizar o WinProt com a TPU L420 são necessários alguns procedimentos prévios para
recolher informação da unidade para a base de dados do WinProt, de forma a permitir a
utilização de todas as suas funcionalidades.

Seguindo passo a passo as instruções seguintes será possível actualizar toda a informação
necessária sobre a TPU L420 para a base de dados do WinProt. A partir desse momento o
utilizador poderá configurar as diversas funções da TPU e consultar a informação produzida por
esta.

Iniciar o WinProt

Após a instalação do programa WinProt, aceder ao menu Iniciar do Windows e clicar em


WinProt.exe Programas -> WinProt 4 -> WinProt 4.

Ao iniciar o programa será pedida a identificação de utilizador e respectiva password. Deverá ser 3
inserido um utilizador apropriado às perpissões pretendidas.

Comunicações

A comunicação série habitual com a TPU L420 é feita utilizando um cabo série vulgarmente
designado por “transparente” ou “directo”, equipado com uma ficha do tipo DB9 macho numa
extremidade, e uma ficha DB9 fêmea na outra que é ligada ao conector COM3 do painel frontal.

Pode-se também utilizar as portas série traseiras desde que estas não estejam ocupadas com
protocolos de comunicações específicos, como por exemplo o DNP3.0. Essas portas podem ser
do tipo RS232, Rs485 ou fibra óptica de plástico ou vidro. A comunicação com o WinProt faz-se
em RS232 pelo que nos outros casos é preciso usar conversores para ligar ao PC.

Se a TPU L420 tiver uma carta de comunicações Ethernet, pode ainda comunicar com o WinProt
via TCP/IP ou pela porta série da carta de Ethernet.

No menu do programa WinProt clicar em Comunicações -> Configurar Comunicações -


>Subestação -> TPU x420 de onde pode escolher um dos seguintes tipos de comunicação:

♦ Porta Série: Utilizado para comunicação por protocolo série. Deverá configurar-se o
endereço, porto, taxa de transmissão , bits de dados , bits de terminação e a paridade para
esta interface de comunicação.

♦ DNP3.0: Utilizado na comunicação por protocolo DNP 3.0.. Deverá configurar-se o


Endereço da TPU e o Endereço da UC para este interface de comunicação, pode-se colocar
directamente o IP local.

♦ Lonworks: Utilizado para configurar a comunicação com a rede local Lonworks. Deverá
configurar-se a Location String e o Endereço da UC (Unidade Central) para este interface de
comunicação, pode-se colocar directamente o IP local.

♦ TCP/IP: Utilizado para configurar a comunicação com a rede local Ethernet. Deverá
configurar-se o Endereço da UC para este interface de comunicação.

Adicionar a TPU L420 à base de dados

Na janela principal do WinProt clicar no link Ferramentas para gestão da base de dados.
dados Será
iniciado o módulo de gestão das unidades da base de dados do WinProt.

♦ Clicar em Adicionar Unidade.

♦ Na janela Adicionar Unidade clicar em Obter da Protecção. O programa deverá receber a


informação da TPU L420 e preencher todos os campos da janela, excepto a Descrição da

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-35
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

Protecção.

♦ Inserir no campo Descrição da Protecção o nome a utilizar como identificação da TPU na


base de dados. Por exemplo: TPU L420 EXEMPLO.

♦ Clicar em Adicionar, para a informação ser guardada na base de dados.

♦ Clicar em OK para sair da Gestão da Base de Dados.

Configuração Lógica e Descritivos do RCA

Na janela principal do WinProt clicar no link do módulo de edição lógica. Será iniciado o módulo
WinLogic. Este módulo permite configurar a lógica de automação e os descritivos do Registo
Cronológico de Acontecimentos.

♦ Na lista de unidades seleccionar a unidade TPU L420 EXEMPLO. 3

♦ Clicar no botão na barra de tarefas para receber a lista de módulos lógicos


existentes na TPU.

♦ Associado à unidade escolhida deverá surgir a lista de todos os módulos lógicos existentes
na TPU.

♦ Na lista de unidades seleccionar de novo a unidade TPU L420 EXEMPLO e clicar no botão

♦ Na janela de comunicações escolher sucessivamente Módulos, Seleccionar Todos e OK. A


partir deste momento o WinLogic irá actualizar para a base de dados toda a lógica de
automação e descritivos do RCA existentes na TPU.

Parâmetros das Funções

Na janela principal do WinProt clicar no link de módulo de parametrização das. Será iniciado o
módulo WinSettings. Este módulo permite configurar os parâmetros das funções de protecção,
dos automatismos e as configurações da TPU L420.

♦ Na lista de unidades seleccionar a unidade TPU L420 EXEMPLO.

♦ Clicar no botão na barra de tarefas para receber a lista de módulos lógicos


existentes na TPU.

♦ Associado à unidade escolhida deverá surgir a lista de todas as funções existentes na


unidade.

♦ Na lista de unidades seleccionar de novo a unidade TPU L420 EXEMPLO e clicar no botão

♦ Na janela de comunicações escolher sucessivamente Funções, Seleccionar Todos e OK. A


partir deste momento o WinSettings irá actualizar para a base de dados todas as funções
incluindo gamas, bibliotecas e parâmetros.

Sinóptico

Na janela principal do WinProt clicar no link do módulo de configuração do sinóptico. Será

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-36
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

iniciado o módulo WinMimic. Este módulo permite desenhar o sinóptico que é apresentado na
Interface de Supervisão e Comando.

♦ Na lista de unidades seleccionar a unidade TPU L420 EXEMPLO.

♦ Clicar no botão na barra de tarefas para receber os dados do sinóptico da TPU L420.
Esta operação é necessária para actualizar a base de dados relativamente às dimensões do
sinóptico, número máximo de aparelhos, etc.

♦ Associado à unidade escolhida deverá surgir o item Sinóptico. Clicando neste item o
utilizador terá acesso à janela de configuração do Sinóptico.

Registos
3
Na janela principal do WinProt clicar no link do módulo de recolha e análise de registos. Será
iniciado o módulo WinReports. Com este módulo é possível consultar toda a informação
adquirida e produzida pela TPU L420.

♦ Na lista de unidades seleccionar a unidade TPU L420 EXEMPLO.

♦ Clicar no botão na barra de tarefas para receber a informação sobre os tipos de


registos disponíveis na TPU.

♦ Associado à unidade escolhida deverão surgir os itens Medidas, Diagramas Carga, Registo
Eventos, Oscilografia e Informação Hardware. Seleccionando cada um destes itens e

clicando no botão será possível ao utilizador receber e visualizar os diferentes tipos


de registos existentes na unidade.

Teste da Protecção

Na janela principal do WinProt clicar no link do módulo de teste da unidade. Será iniciado o
módulo WinTest. Com este módulo é possível realizar testes de comissionamento na TPU L420.

♦ Na lista de unidades seleccionar a unidade TPU L420 EXEMPLO.

♦ Configure a amplitude, fase e frequência de cada sinal do teste, utilizando os popup menus,

clique no botão para iniciar a simulação.

♦ Enquanto a simulação se encontra a decorrer existem quatro situações em que esta é

finalizada: com o botão , quando o trigger estiver activado e ocorrer a transição


configurada, caso ocorra um erro de comunicações ou quando o tipo de sinal a simular
corresponder a um impulso e finalizar o intervalo de tempo configurado.

Actualizar Firmware

Na janela principal do WinProt clicar no link do módulo de actualização de firmware. Será iniciado
o módulo WinCode responsável pelo processo de actualização do firmware da TPU L420.

• Seleccione o ficheiro S Record (S19) respectivo ao processador para o qual


pretende descarregar o firmware.

• Seleccione a protecção TPU L420 EXEMPLO. para configurar.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-37
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

• Inicie o processo de descarregamento do firmware para as flashs do processador


pressionando o botão Descarregar.
Descarregar

• Caso seja necessário actualizar o firmware dos restantes processadores repita o


processo para cada processador da protecção. (MASTER,SLAVE1 e SLAVE2)

• No final verifique se existiu algum problema na gravação efectuando a operação


Reiniciar a Protecção.

Para ter uma descrição mais completa sobre o programa de interface WinProt e os seus módulos
constituintes deverá ser consultado o Manual WinProt 4.00. 3

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-38
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

3.6. UTILIZAÇÃO DO WEBPROT

As unidades de protecção e controlo EFACEC podem disponibilizar um servidor Web embebido,


WebProt, que permite consultar não só os vários registos e funções da unidade como também
alterar a parametrização actual, sem que para isso seja necessário uma aplicação especial.

O servidor WebProt pode ser acedido a partir de um browser, como, por exemplo, o Internet
Explorer.

Com o WebProt é possível realizar operações como:

♦ Consultar informação geral da unidade como tipo, forma de encomenda, descrição geral,
tipo de registos, versão e número de série;

♦ Consultar a lista de medidas disponíveis e alterar as medidas alteráveis;

♦ Consultar a lista de diagramas de carga disponíveis na unidade e aceder a cada um deles;

♦ Consultar a lista de registos de eventos disponíveis na unidade e aceder a cada um deles;

♦ Consultar a lista de oscilografias disponíveis na unidade e aceder a cada uma delas;

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-39
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

♦ Consultar a lista de defeitos registados pela unidade e aceder a cada um deles;

♦ Consultar a lista de funções da unidade;

♦ Para cada uma das funções, consultar a parametrização actual e, perante uma password de
acesso alterar essa parametrização;

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-40
Capítulo 3 - Interface Homem-
Homem-Máquina

♦ Aceder directamente ao email de suporte;

♦ Aceder directamente à página web da EFACEC;

♦ Consultar o número de acessos anteriores, via WebProt, à unidade;

♦ Imprimir a informação apresentada.

Para iniciar o WebProt são necessárias algumas configurações prévias do Internet Explorer.

Configurações do Internet Explorer

Aceder ao menu Tools->Internet Options, selecionar a Tab General e em Check for newer
versions of stored pages seleccionar a opção Every visit to the page.
3
Aceder ao menu Tools->Internet Options, selecionar a Tab Connections e clicar em LAN
Settings, clicar em Advanced e na combo box Exceptions adicionar o endereço ip da unidade.

Iniciar o WebProt

Para aceder à página inical do WebProt basta configurar o browser correctamente (como descrito
no ponto anterior) e inserir na barra de endereços: http:\\ seguido do IP da unidade.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 3-41
Capítulo

4. CONFIGURAÇÃO
4
Neste capítulo é explicada a configuração das diversas interfaces da TPU L420, tanto a das
entradas analógicas como a das entradas e saídas digitais e a da interface homem-máquina
local. São também descritas outras configurações de base necessárias ao correcto
funcionamento das funções de protecção e controlo, como a data e hora da protecção e a
utilização da lógica programável. A configuração da interface com a rede de área local é
reservada para um capítulo próprio.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-1
Capítulo 4 - Configuração

ÍNDICE

4.1. DATA E HORA ..................................................................................................................4-3


4.1.1. Sincronização Horária .................................................................................................4-3
4.1.2. Parametrização............................................................................................................4-4
4.1.3. Lógica de Automação..................................................................................................4-7
4.2. TRANSFORMADORES DE MEDIDA .........................................................................................4-8
4.2.1. Parametrização............................................................................................................4-9
4.2.2. Lógica de Automação..................................................................................................4-9
4.3. MEDIDAS...................................................................................................................... 4-11
4.3.1. Parametrização......................................................................................................... 4-11
4.3.2. Lógica de Automação............................................................................................... 4-14
4.4. ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS .......................................................................................... 4-15
4
4.4.1. Entradas.................................................................................................................... 4-15
4.4.2. Saídas........................................................................................................................ 4-17
4.4.3. Parametrização......................................................................................................... 4-19
4.4.4. Lógica de Automação............................................................................................... 4-23
4.5. INTERFACE LOCAL .......................................................................................................... 4-25
4.5.1. Display ...................................................................................................................... 4-25
4.5.2. Página de Alarmes.................................................................................................... 4-25
4.5.3. Sinóptico................................................................................................................... 4-26
4.5.4. Parametrização......................................................................................................... 4-32
4.5.5. Lógica de Automação............................................................................................... 4-34
4.6. LÓGICA PROGRAMÁVEL................................................................................................... 4-35
4.6.1. Variáveis Lógicas ...................................................................................................... 4-35
4.6.2. Inferência da Lógica ................................................................................................. 4-39
4.6.3. Parametrização......................................................................................................... 4-40
4.7. MODOS DE OPERAÇÃO ................................................................................................... 4-46
4.7.1. Tipos de Modos de Operação.................................................................................. 4-46
4.7.2. Parametrização......................................................................................................... 4-46
4.7.3. Lógica de Automação............................................................................................... 4-48
4.8. OSCILOGRAFIA .............................................................................................................. 4-54
4.8.1. Características .......................................................................................................... 4-54
4.8.2. Parametrização......................................................................................................... 4-54
4.8.3. Lógica de Automação............................................................................................... 4-55

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-2
Capítulo 4 - Configuração

4.1. DATA E HORA

A configuração da data e hora na protecção é fundamental para a correcta datação dos eventos
reportados pela TPU L420. É também necessária para datar as alterações dos conjuntos de
parametrizações e os restantes registos produzidos pela protecção. O processo implementado
garante a precisão da datação efectuada, além de permitir mecanismos de sincronização horária
para assegurar a igualdade das datas entre diferentes unidades.

4.1.1. SINCRONIZAÇÃO HORÁRIA

A actualização da data e hora internas à protecção é distinta consoante esta é uma:

♦ Sincronização interna quando a protecção não se encontra integrada numa rede de área
local; 4
♦ Sincronização por Protocolo SCADA quando o sinal de sincronização é imposto pelo
sistema de SCADA;

♦ Sincronização por SNTP quando a sincronização é feita através do protocolo SNTP.

♦ Sincronização por IRIG-B quando a sincronização é feita através de um sinal de IRIG-B.

Sincronização Interna (RTC)

Quando a TPU L420 funciona isoladamente de qualquer rede de comunicação, a datação dos
eventos é feita autonomamente. Nesta situação não é possível, obviamente, assegurar a
sincronização entre unidades distintas.

A data e hora actuais podem ser configuradas na TPU L420 directamente a partir da sua
interface local, como descrito no Capítulo 3 – Interface Homem-Máquina.

A grande precisão do relógio interno permite obter uma datação de eventos com resolução de 1
ms. Um relógio de tempo real (RTC) garante que, mesmo desligando a protecção, a hora
continua a ser actualizada, de forma que períodos de desligação e arranque da unidade não
tenham efeitos graves na datação efectuada. O erro introduzido nessa situação é inferior a 1 s.

A datação dos eventos registados pela TPU L420 é sempre feita na hora local do país ou zona do
globo onde está instalada. Para tal, é possível parametrizar o desvio do respectivo fuso horário
relativamente à referência dada pela hora GMT (Greenwich Mean Time), bem como o dia e hora
do início e fim do período de Verão, de acordo com as disposições legais em vigor. Com esses
dados configurados, a protecção encarrega-se automaticamente das mudanças de hora durante
o seu período de funcionamento.

Sincronização por Protocolo SCADA

Na situação em que a TPU L420 está integrada numa rede de área local, a hora é imposta por
esta. A protecção recebe periodicamente um sinal de sincronização horária, previsto no
protocolo de comunicações, que garante a datação síncrona dos eventos em todas as unidades
da subestação. Alterações efectuadas à data na interface local não têm efeito.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-3
Capítulo 4 - Configuração

A data e hora continuam, no entanto, a ser refrescadas no RTC, de forma a que, após uma
desligação temporária da protecção, mesmo retirando a ligação à rede de comunicação, a hora
continua a ser aproximadamente correcta, com um erro máximo de 1 s.

A hora difundida na rede LAN pode ser a hora local ou estar referida à hora GMT. Porque o sinal
de sincronização só é recebido com uma periodicidade de alguns segundos, esta última opção é
preferível pois permite que a mudança para hora de Verão (ou a sua complementar) seja
considerada no preciso instante em que esta ocorre.

Se a rede emitir a hora relativa ao meridiano GMT, devem ser parametrizados na protecção
todos os dados relativos ao fuso horário e às mudanças ao longo do ano, fazendo esta a
conversão de hora GMT para hora local.

Se o sinal horário difundido na rede estiver já em hora local, incluindo as duas mudanças de
hora durante o ano, então a mudança automática da hora na protecção não deve ser
configurada, ficando a rede encarregue dessa função.
4

Sincronização por SNTP

Em alternativa às mensagens recebidas do SCADA, a sincronização horária da TPU L420 pode


ser implementada por protocolo SNTP. O modo de funcionamento da actualização interna da
data e hora na protecção é idêntico ao referido no ponto anterior.

Sincronização por IRIG-B

Por vezes é importante que unidades que não estão ligadas em rede estejam sincronizadas
entre si. Neste caso a sincronização pode ser feita recorrendo a um servidor de tempo
distribuidor de um sinal IRIG-B. O modo de funcionamento da actualização interna da data e
hora na protecção é idêntico aos pontos anteriores.

4.1.2. PARAMETRIZAÇÃO

O parâmetro Sincronização permite a selecção da fonte de sincronismo, de entre as opções


INTERNA (sem sincronização exterior), SNTP ou SCADA.

Para configurar o fuso horário local e as mudanças de horário de Inverno para horário de Verão
e vice-versa, devem ser parametrizados os dados apresentados de seguida.

A diferença horária entre a hora local e a hora no meridiano GMT durante o período de Inverno
pode ser positiva, se a hora local se encontrar em avanço relativamente à hora GMT (zonas a
Este deste meridiano), ou negativa, se estiver em atraso (zonas a Oeste). Para tal deve ser
configurado o parâmetro Offset Hora Inverno> Sinal como POSITIVO ou NEGATIVO. Os
parâmetros Offset Hora Inverno> Horas, Offset Hora Inverno> Minutos e Offset Hora
Inverno> Segundos indicam, respectivamente, o número de horas, minutos e segundos de
diferença.

Para o desvio horário durante o período de Verão, a configuração é semelhante. O parâmetro


Offset Hora Verão> Sinal indica se a hora local se encontra em avanço (POSITIVO) ou atraso
(NEGATIVO) relativamente à hora GMT. Os parâmetros Offset Hora Verão> Horas, Offset Hora

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-4
Capítulo 4 - Configuração

Verão> Minutos e Offset Hora Verão> Segundos quantificam esse desvio. Por norma, o
horário de Verão está uma hora em avanço relativamente à hora de Inverno.
Acertar Data e Hora
Parâmetros
Parâmetros

Sincronização: INTERNA
Offset Inverno> Sinal: POSITIVO
Offset Inverno> Horas: 0
Offset Inverno> Minutos: 0
Offset Inverno> Segundos: 0
Offset Verão> Sinal: POSITIVO
Offset Verão> Horas: 1
Offset Verão> Minutos: 0
Offset Verão> Segundos: 0
Hora Verão> Estado: ON
Hora Verão> Formato: DIA DA SEMANA
Hora Verão> Dia Ano: 90

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Parâmetros

Hora Verão> Dia Semana: DOMINGO


Hora Verão> Semana: 5
Hora Verão> Mês: MARCO
Hora Verão> Hora: 1
Hora Verão> Minuto: 0
Hora Verão> Segundo: 0
Fim Hora Verão> Estado: ON 4
Fim Hora Verão> Formato: DIA DA SEMANA
Fim Hora Verão> Dia Ano: 300
Fim Hora Verão> Dia Semana: DOMINGO
Fim Hora Verão> Semana: 5
Fim Hora Verão> Mês: OUTUBRO

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Parâmetros

Fim Hora Verão> Hora: 1


Fim Hora Verão> Minuto: 0
Fim Hora Verão> Segundo: 0

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 4.6. Menu Parâmetros (Acertar Data e Hora).

O conjunto de dados relativo ao Início da Hora de Verão permite parametrizar o instante da


mudança da hora de Inverno para hora de Verão. Um conjunto de parâmetros similar permite
configurar a mudança de hora complementar, correspondente ao fim da hora de Verão.
Tomando como exemplo a primeira destas mudanças, o parâmetro Hora Verão> Estado indica
se esta está activa. Há duas possibilidades de parametrização, cuja opção é feita no parâmetro
Hora Verão> Formato Data: DIA DO ANO ou DIA DA SEMANA.

Na primeira hipótese, fica activo o parâmetro Hora Verão> Dia do Ano que indica o dia em que
a hora muda: o seu valor está compreendido entre 1 e 366, sendo 1 o dia 1 de Janeiro e 366 o
dia 31 de Dezembro. Para evitar a alteração deste parâmetro nos anos bissextos, o dia 28 de
Fevereiro corresponde sempre ao 59º dia do ano e o dia 1 de Março ao valor 61,
independentemente de haver ou não dia 29 de Fevereiro. O dia do ano 60 é convertido
automaticamente para o dia 61 nos anos não bissextos.

Na segunda hipótese, a data de mudança da hora é indicada por um dia de uma semana, a que
correspondem os parâmetros Hora Verão> Dia da Semana (de DOMINGO a SÁBADO), Hora
Verão> Semana (de 1 a 5) e Hora Verão> Mês (de JANEIRO a DEZEMBRO). Semana 1 significa a
primeira ocorrência do dia escolhido no mês indicado, semana 2 a segunda ocorrência e assim

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-5
Capítulo 4 - Configuração

por diante. Semana 5 indica a última ocorrência desse mesmo dia no mês (pode ser, de facto, a
quinta mas também pode ser a quarta se nesse ano e mês apenas houver quatro dias da
semana iguais ao escolhido).

Independentemente da opção escolhida, devem ser parametrizados os dados Hora Verão>


Horas, Hora Verão> Minutos e Hora Verão> Segundos, que indicam o momento do dia em
que a hora avança ou recua.

A parametrização por defeito corresponde aos dados de Portugal continental. A hora de Inverno
é coincidente com a hora GMT (desvio de 0 horas, 0 minutos e 0 segundos), enquanto que no
Verão, há um avanço de uma hora (diferença positiva de 1 hora, 0 minutos e 0 segundos). A
mudança para o horário de Verão acontece à 1 hora da manhã do último domingo de Março de
cada ano: 1 hora, 0 minutos e 0 segundos do domingo da 5ª semana (ou 4ª) do mês de Março.
O horário de Verão termina também à 1 hora da manhã, no último domingo do mês de
Outubro: 1 hora, 0 minutos e 0 segundos do domingo da 5ª semana, (ou 4ª) do mês de
Outubro. A parametrização destas mudanças está pois activa e é em função do dia da semana.

Para qualquer outro país do Mundo, os mesmos parâmetros devem ser configurados de acordo
com as disposições legais sobre a hora em vigor. 4
Tabela 4.2. Parâmetros da hora.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 1


Sincronização INTERNA / SNTP / INTERNA
SCADA / IRIG-B
Offset Inverno> Sinal POSITIVO / NEGATIVO POSITIVO
Offset Inverno> Horas 0..14 h 0
Offset Inverno> Minutos 0..59 min 0
Offset Inverno> Segundos 0..59 s 0
Offset Verão> Sinal POSITIVO / NEGATIVO POSITIVO
Offset Verão> Horas 0..14 h 1
Offset Verão> Minutos 0..59 min 0
Offset Verão> Segundos 0..59 s 0
Hora Verão> Estado OFF / ON ON
Hora Verão> Formato DIA DO ANO / DIA DA DIA DA
SEMANA SEMANA
Hora Verão> Dia Ano 1..366 dia 90
Hora Verão> Semana 1..5 sem 5
Hora Verão> Dia Semana DOMINGO / SEGUNDA / dia DOMINGO
TERCA / QUARTA /
QUINTA / SEXTA /
SÁBADO
Hora Verão> Mês JANEIRO / FEVEREIRO mês MARÇO
/ MARÇO / ABRIL / MAIO
/ JUNHO / JULHO /
AGOSTO / SETEMBRO /
OUTUBRO /
NOVEMBRO /
DEZEMBRO
Hora Verão> Hora 0..23 h 1

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-6
Capítulo 4 - Configuração

Hora Verão> Minuto 0..59 min 0


Hora Verão> Segundo 0..59 s 0
Fim Hora Verão> Estado OFF / ON ON
Fim Hora Verão> Formato DIA DO ANO / DIA DA DIA DA
SEMANA SEMANA
Fim Hora Verão> Dia Ano 1..366 dia 300
Fim Hora Verão> Semana 1..5 sem 5
Fim Hora Verão> Dia Semana DOMINGO / SEGUNDA / dia DOMINGO
TERCA / QUARTA /
QUINTA / SEXTA /
SÁBADO
Fim Hora Verão> Mês JANEIRO / FEVEREIRO mês OUTUBRO
/ MARÇO / ABRIL / MAIO
/ JUNHO / JULHO /
AGOSTO / SETEMBRO /
OUTUBRO /
NOVEMBRO /
DEZEMBRO
4
Fim Hora Verão> Hora 0..23 h 1
Fim Hora Verão> Minuto 0..59 min 0
Fim Hora Verão> Segundo 0..59 s 0

4.1.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Relativamente à configuração da data e hora da protecção estão disponíveis algumas variáveis


lógicas que permitem indicar ao utilizador no Registo de Eventos acontecimentos associados às
mudanças de horário manuais ou automáticas. Para além das variáveis indicadas na Tabela 4.3
estão também disponíveis as variáveis associadas à mudança de parâmetros, lógica ou
descritivos (ver Capítulo 6.1).

Tabela 4.3. Descrição das variáveis lógicas do módulo da hora.

Id Nome Descrição

3584 Início Hora Verão Indicação do instante de mudança da hora de


Inverno para hora de Verão
3585 Fim Hora Verão Indicação do instante de mudança da hora de
Verão para hora de Inverno
3586 Hora MMI Indicação da alteração da hora actual na interface
local da protecção
3587 Ligação Unidade Indicação da hora de ligação da protecção
3588 Desligação Unidade Indicação da hora de desligação da protecção

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-7
Capítulo 4 - Configuração

4.2. TRANSFORMADORES DE MEDIDA

A configuração dos transformadores de medida diz respeito exclusivamente às ligações da carta


de entradas analógicas. A TPU L420 permite configurar a relação de transformação do
transformador de corrente (TI) ou de tensão (TT) ligado a cada uma das entradas de corrente ou
tensão, respectivamente, por grupos de entradas.

I nom, prim (TI )


n(TI ) = (4.1)
I nom ,sec (TI )

U nom , prim (TT )


n(TT ) = (4.2)
U nom ,sec (TT )

A configuração dos transformadores de medida é necessária para a correcta apresentação das


medidas em valores primários na interface local e remota da TPU L420. Os valores observados 4
nas entradas da protecção (secundário do TI ou TT) são multiplicados pela relação de
transformação parametrizada de modo a obter os correspondentes valores no primário.

As funções de protecção não são afectadas por esta configuração, pois os limiares operacionais
respectivos são parametrizados em valores por unidade da corrente (ou tensão) nominal da
entrada analógica associada. A única excepção é a função de Protecção de Distância. A relação
de transformação dos TI e TT é necessária para compensar os valores das impedâncias, se estes
forem referidos ao primário.

Se as relações de transformação dos TI e TT não forem correctamente configuradas, a função de


protecção de distância pode actuar indevidamente em situações de defeito.

De forma a aumentar a sensibilidade das funções de protecção, pode ser escolhido um valor
nominal para as entradas de corrente diferente (inferior) do valor nominal do secundário do TI
respectivo. Isto pode ser particularmente útil para a quarta entrada de corrente, se se pretender
observar correntes de defeito de valor bastante reduzido.

Por exemplo, escolher um valor nominal de 0,2A para um TI com o secundário de 1A permite
aumentar 5 vezes a sensibilidade dessa entrada. Deve ter-se em conta que as regulações das
funções de protecção deverão ser multiplicadas, neste caso, por 5 relativamente aos valores
pretendidos. A regulação de um limiar operacional para 0,1 pu (10% de 0,2A) corresponde
efectivamente a um valor real de 0,2 pu (2%) relativamente aos TI da subestação.

Por outro lado, deve ter-se em conta que, ao aumentar a sensibilidade da entrada, o valor
máximo de corrente admissível também é inferior (no exemplo referido, 5 vezes).

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-8
Capítulo 4 - Configuração

4.2.1. PARAMETRIZAÇÃO

Devem ser regulados 4 parâmetros, correspondentes aos 4 grupos de entradas analógicas


disponíveis, que podem ser ajustados no menu da TPU L420:
Transformadores de Medida
Parâmetros
Parâmetros

I1N/I2N TI Fases: 100.000


I1N/I2N TI Neutro: 100.000
U1N/U2N TT Fases: 100.000
Atribuição TT 4: TENSÃO RESIDUAL
U1N/U2N TT 4: 100.000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 4.7. Menu Transformadores de Medida.


4
O parâmetro I1N/I2N TI Fases é a relação de transformação dos três TI de fase montados na
linha; o parâmetro U1N/U2N TT Fases é a relação de transformação dos três TT de fase. O
parâmetro I1N/I2N TI Neutro é a relação de transformação do(s) TI associado(s) à quarta
entrada de corrente: no caso de ser um TI toroidal que mede o valor da corrente residual, é a
relação desse transformador; no caso de uma montagem Holmgreen, o valor do parâmetro deve
ser igual à relação dos TI de fase I1N/I2N TI Fases. O parâmetro U1N/U2N TT 4 é a relação de
transformação do TT ligado à quarta entrada de tensão. O significado desta entrada pode ser
configurado no parâmetro Atribuição TT 4, de entre as opções TT RESIDUAL (medida da soma
das três tensões de fase) ou TT BARRA (medida da tensão de uma fase de um barramento, por
exemplo).

Tabela 4.4. Parâmetros dos transformadores de medida.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 1


I1N/I2N TI Fases 1..10000 100
I1N/I2N TI Neutro 1..10000 100
U1N/U2N TT Fases 1..10000 100
Atribuição TT 4 TENSÃO RESIDUAL / TENSÃO
TENSÃO BARRA RESIDUAL
U1N/U2N TT 4 1..10000 100

4.2.2. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

O módulo lógico associado aos transformadores de medida é composto por várias variáveis que
indicam o estado dos transformadores de tensão. Estas entradas permitem até dois conjuntos
de TT monitorizados por entradas binárias que não têm forçosamente de corresponder aos TT
cuja tensão é medida nas entradas analógicas da TPU L420. Estão também disponíveis as
variáveis associadas à mudança de parâmetros, lógica ou descritivos (ver Capítulo 6.1).

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-9
Capítulo 4 - Configuração

Tabela 4.5. Descrição das variáveis lógicas do módulo dos transformadores de medida.
medida.

Id Nome Descrição

4352 TT 1 Desligado Entrada associada ao TT 1 desligado


4353 TT 1 Ligado Entrada associada ao TT 1 ligado
4354 TT 1 Extraído Entrada associada ao TT 1 extraído
4355 TT 1 Introduzido Entrada associada ao TT 1 introduzido
4356 TT 2 Desligado Entrada associada ao TT 2 desligado
4357 TT 2 Ligado Entrada associada ao TT 2 ligado
4358 TT 2 Extraído Entrada associada ao TT 2 extraído
4359 TT 2 Introduzido Entrada associada ao TT 2 introduzido
4360 Estado do TT 1 Estado do TT 1 resultante das duas entradas TT 1
Desligado / Ligado
4361 Posição do TT 1 Posição do TT 1 resultante das duas entradas TT
1 Extraído / Introduzido
4362 Estado do TT 2 Estado do TT 2 resultante das duas entradas TT 2 4
Desligado / Ligado
4363 Posição do TT 2 Posição do TT 2 resultante das duas entradas TT
2 Extraído / Introduzido

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-10
Capítulo 4 - Configuração

4.3. MEDIDAS

A TPU L420 regista os valores de diversas grandezas analógicas, quer directamente a partir das
suas entradas de tensão e corrente quer calculando valores derivados dessas grandezas. São
também registados valores de grandezas discretas, tais como os contadores de manobras dos
aparelhos. Existem ainda 8 medidas genéricas cujo valor é obtido a partir de outras medidas
usando funções de conversão configuráveis.

Todas estas medidas podem ser utilizadas nos 8 comparadores analógicos existentes na
unidade e configuráveis no módulo Medida.

4.3.1. PARAMETRIZAÇÃO

A parametrização dos comparadores analógicos e das medidas genéricas pode ser feita quer no 4
menu Medida, quer pelo WinSettings na função Medida.

Existem 8 comparadores analógicos e 8 medidas genéricas identificados no menu de


parametrização das medidas por Medida 1..8 e Medida Genérica 1..8 respectivamente.

Figura 4.1. Menu Parâmetros (Medida).

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-11
Capítulo 4 - Configuração

Medida
Parâmetros
Medida 1
Medida 1

Med 1> Config:


Config: Nada Atribuído
Med 1> Estado Alr Alto:
Alto: OFF
Med 1> Estado Alr Baixo:
Baixo: OFF
Med 1> Limiar Alto:
Alto: 0.000
Med 1> Limiar Baixo:
Baixo: 0.000

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 4.2. Menu Medida 1(Parâmetros - Medida).

Em cada comparador analógico são configurados os seguintes parâmetros:

♦ Med n> Config: Medida que será monitorizada;

♦ Med n> Estado Alr Alto: Indica se deve ou não ser gerado um alarme quando o limite 4
superior é ultrapassado;

♦ Med n> Estado Alr Baixo: Indica se deve ou não ser gerado um alarme quando o limite
inferior é ultrapassado;

♦ Med n> Limiar Alto: Valor acima do qual é gerado um alarme;

♦ Med n> Limiar Baixo: Valor abaixo do qual é gerado um alarme.


Medida
Parâmetros
Medida Generica 1
Medida Generica 1

Med Gen 1> Medida 1: Nada Atribuído


Med Gen 1> Medida 2: Nada Atribuído
Med Gen 1> Fun Conversão:
Conversão: DIRECTA
Med Gen 1> Parâmetro 1: 0.000
Med Gen 1> Parâmetro 2: 0.000
Med Gen 1> Parâmetro 3: 0.000
Med Gen 1> Parâmetro 4: 0.000
Med Gen 1> Parâmetro 5: 0.000
Med Gen 1> Parâmetro 6: 0.000
Med Gen 1> Parâmetro 7: 0.000
Med Gen 1> Parâmetro 8: 0.000
Med Gen 1> Num Params:
Params: 0

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 4.3. Menu Medida Genérica 1(Parâmetros - Medida).


Medida).

As medidas genéricas podem ser obtidas usando diversas funções de conversão. Tendo os
parâmetros significados específicos para cada função.

♦ Med Gen n> Medida 1: Identificador de uma das medidas da unidade;

♦ Med Gen n> Medida 2: Identificador da segunda medida da unidade (usado apenas quando
a função de conversão é Multiplicação ou soma);

♦ Med Gen n> Parâmetro 1..8: Utilizados pelas funções de conversão (p1..p8);

♦ Med n> Num Params: Número de parâmetros utilizados pela função de conversão;

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Capítulo 4 - Configuração

Funções de Conversão

As funções de conversão suportadas para as medidas genéricas são: Directa, Linear, Piecewise
Linear , Multiplicação e Soma.

Directa

Quando a função de conversão é do tipo Directa, o valor da medida configurada é mapeada


directamente no valor da medida genérica correspondente, o que resulta na função de
conversão f ( x ) = x .

Linear

Para o caso em que a função de conversão é Linear são usados os primeiros quatro parâmetros.
( p 4 − p 2)
A função de conversão utilizada é f ( x) = m × x + b , em que m= ,
( p3 − p1)
b = p 2 − p1 × m e p1, p2, p3 e p4 correspondem aos primeiros quatro parâmetros.

Figura 4.4. Configuração da Função de Conversão Linear.


Linear.

Pie
Piecewise Linear

Quando a função de conversão é do tipo Piecewise Linear, o valor da medida configurada é


convertida pela aplicação de várias funções lineares definidas por um número de pontos. O
número de pontos a utilizar corresponde a metade do número de parâmetros configurados.

Figura 4.5. Configuração da Função de Conversão Piecewise Linear.


Linear.

Multiplicação

Para a função de conversão do tipo Multiplicação, a medida genérica é o resultado da


multiplicação das medidas configuradas tendo em conta o primeiro parâmetro, isto é
f ( x) =m1 ×m2 × p1 .

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Capítulo 4 - Configuração

Soma

Para a função de conversão do tipo Soma, a medida genérica é o resultado da soma das
medidas configuradas, cada uma delas afectada de um factor de escala configurado nos dois
primeiros parâmetros, isto é f ( x ) = m1 × p1 + m2 × p 2 .

4.3.2. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Relativamente ao módulo Medida, existem algumas variáveis associadas, nomeadamente os


alarmes gerados pelos comparadores analógicos.

Tabela 4.1. Descrição das variáveis lógicas do módulo Medida.

Id Nome Descrição

9472 Medida 1 Alarme Alto Indicação de que a medida monitorizada está


acima do limiar alto
4
... ...
9479 Medida 8 Alarme Alto
9480 Medida 1 Alarme Baixo Indicação de que a medida monitorizada está a
baixo do limiar baixo
... ...
9487 Medida 8 Alarme Baixo
9488 Supervisão Medida 1 Indicação de supervisão de medida em serviço ou
fora de serviço
... ...
9495 Supervisão Medida 8

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Capítulo 4 - Configuração

4.4. ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS

A par das entradas analógicas, as entradas e saídas digitais (ou binárias) são a outra interface
importante com o sistema de energia. As entradas digitais permitem obter estados dos
aparelhos de corte associados ao painel, bem como o estado de outros alarmes ou contactos
auxiliares. As saídas binárias por seu lado permitem efectuar comandos sobre esses mesmos
órgãos ou reportar para o exterior outras sinalizações de interesse. Para que a protecção actue
correctamente, é fundamental que a configuração das entradas e saídas digitais corresponda
exactamente às ligações efectuadas.

A TPU L420 tem 9 entradas e 6 saídas binárias de base, podendo este número ser expandido
com cartas de expansão próprias, num máximo de 2 cartas. Estão disponíveis três tipos de
cartas de expansão – um de 16 entradas, um de 9 entradas e 6 saídas e outro de 15 saídas– os
quais podem ser utilizados em qualquer combinação, como descrito no Capítulo 2 - Instalação.
4
4.4.1. ENTRADAS

Entradas Físicas e Lógicas

As opções de cartas de entradas e saídas disponíveis permitem um máximo de 41 entradas


numa mesma unidade de protecção, todas isoladas entre si. Estas são as entradas físicas pois
correspondem a contactos efectivamente existentes.
+ - Todas as entradas binárias são de atribuição lógica programável. Isto significa que o significado
IN x
de cada contacto pode ser escolhido de entre um conjunto de opções disponíveis. Essas opções
são as entradas lógicas, que correspondem a variáveis lógicas que podem ser utilizadas pelas
funções de protecção e controlo, afectar a lógica de encravamentos ou simplesmente servir para
monitorizar estados do sistema de energia.

Não há restrições à atribuição de entradas lógicas a cada um dos contactos físicos. Deve-se,
porém, ter em conta que, ao atribuir a mesma variável lógica a mais do que uma entrada física,
podem ser gerados estados internos inconsistentes se estas estiverem discordantes. Esta
situação deve ser evitada.

A lista de entradas lógicas cobre as utilizações mais frequentes, em particular os estados


associados aos diversos aparelhos de corte e seccionamento. Essa lista pode ser consultada no
Anexo C - Tabela de Opções de Entradas.

A acrescentar a essa lista existem disponíveis variáveis lógicas genéricas (tantas quantas o
número máximo de entradas possível), sem significado atribuído por defeito. Estas entradas
genéricas podem ser configuradas pelo utilizador para representar estados lógicos não
contemplados nas opções anteriores. Estas variáveis podem servir apenas para supervisão
desses estados mas podem também ter implicações na restante lógica de automação. Para isso
deve ser utilizada a ferramenta de configuração da lógica disponibilizada pelo WinProt (ver
Capítulo 4.6 - Lógica Programável).

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Capítulo 4 - Configuração

Validação das Entradas

A TPU L420 efectua vários mecanismos de validação das transições das entradas.

Sobre cada entrada binária é efectuada uma filtragem digital para eliminar batimentos próprios
dos contactos ou ruído proveniente do equipamento de potência. Só são consideradas as
transições se a entrada permanecer no novo estado pelo menos durante um tempo mínimo
(que corresponde a um número de confirmações parametrizável, efectuadas ao ritmo de uma
em cada milisegundo).

O mecanismo de filtragem não afecta a correcta datação do início de cada transição de estado.

Entrada

t
1ms

T
Estado
T
4
Figura 4.8. Filtragem das entradas digitais (exemplo: nº confirmações igual a 5).

Existe também um número máximo de transições por segundo admissível para cada entrada,
como ilustrado na Figura 4.9. Ultrapassado este número, todas as transições posteriores não
são consideradas e uma sinalização de alarme é gerada. Esta avaria é cancelada se as alterações
de estado da entrada pararem e esta permanecer estável durante um segundo.

...
Entrada

1s 1s

...
Estado

...
Invalidade

Figura 4.9. Validação das entradas digitais (exemplo: nº máximo de mudanças de estado por
segundo igual a 5).

As entradas lógicas complementares (por exemplo, disjuntor aberto e disjuntor fechado) têm
uma validação adicional: as duas entradas simples não poderão estar no mesmo estado por
mais do que um tempo máximo, parametrizável, ao fim do qual será activada uma sinalização
de estado inválido. O estado da variável dupla permanece no valor em que estava antes da
invalidade. Esta situação termina se as duas entradas simples voltarem a estar em estados
complementares. O tempo de complementaridade é único para todos os pares de entradas
lógicas.

Se apenas estiver configurada uma das duas entradas, esta validação não tem efeito e a variável
de estado é completamente definida pela variável simples. Por exemplo, se apenas estiver
configurada a entrada correspondente a disjuntor fechado, o estado do disjuntor será aberto se
a entrada estiver no nível 0 e fechado se estiver no nível 1. No caso de apenas estar configurada
a entrada correspondente a disjuntor aberto, a situação será a oposta.

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Capítulo 4 - Configuração

Estado 0

Estado 1

Estado Duplo

T. complem
Invalidade

Figura 4.10.
10. Validação das entradas complementares.

4.4.2. SAÍDAS

Saídas Físicas e Lógicas


OUT x
4
A B As opções de cartas de entradas e saídas disponíveis permitem um máximo de 36 saídas numa
mesma unidade, todas isoladas entre si. Essas são as saídas físicas pois correspondem a
contactos efectivamente existentes.

A sexta saída da carta base tem significado fixo e é actuada pelo watchdog interno em caso de
falha da protecção. Este contacto é duplo (change-over) e é colocado no estado normal de
funcionamento apenas após a verificação dos auto-testes iniciais. Além disso, são consideradas
como causas para a actuação do watchdog erros graves tais como:

♦ Erros no acesso à memória não volátil, que impedem a actualização de parâmetros e outros
registos;

♦ Falha de comunicações com o microprocessador da carta de conversão analógico/digital,


que afecta a obtenção das amostras das grandezas analógicas;

♦ Falha de comunicações entre os microprocessadores internos, que pode implicar perda de


funcionalidades;

♦ Esgotamento dos recursos do sistema.

As restantes saídas binárias são de atribuição lógica programável. Isto significa que o significado
de cada contacto pode ser escolhido de entre um conjunto de opções disponíveis. Essas opções
são as saídas lógicas, que correspondem a variáveis lógicas actualizadas pelas funções de
protecção e controlo, ou pela lógica de automação.

Não há restrições à atribuição de saídas lógicas a cada um desses contactos físicos. Em


particular, pode ser atribuída a mesma variável a diferentes saídas físicas, sendo todas actuadas
em simultâneo.

Duas das saídas disponibilizadas pela TPU L420 na carta base (uma das quais o watchdog) e em
cada uma das cartas de expansão de tipo 1 são duplas (change-over). Nas cartas de tipo 3 (15
saídas), o número destes contactos duplos é igual a seis. Estas saídas visam fornecer uma
solução para encravamentos lógicos que impliquem contactos normalmente fechados,

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Capítulo 4 - Configuração

dispensando por isso relés auxiliares. Com duas cartas de expansão do tipo 1 estarão
disponíveis 5 contactos normalmente fechados, para além do do watchdog.

A lista de saídas lógicas cobre as utilizações mais frequentes, em particular os comandos sobre
os órgãos associados ao painel e os disparos das funções de protecção. Essa lista pode ser
consultada no Anexo D - Tabela de Opções de Saídas.

A acrescentar a essa lista existem disponíveis variáveis lógicas genéricas (tantas quantas o
número máximo de saídas possível), sem significado atribuído por defeito. Estas saídas
genéricas podem ser configuradas pelo utilizador para gerar sinalizações para o exterior não
contempladas nas opções anteriores, por exemplo, combinações lógicas delas. Para isso deve
ser utilizada a ferramenta de configuração da lógica disponibilizada pelo WinProt (ver Capítulo
4.6 - Lógica Programável).

Tipos de Saídas

As saídas podem ser configuradas como sendo de um de dois tipos: sinalização ou impulso.

♦ Como sinalização, o contacto de saída segue exactamente o estado da variável lógica que lhe 4
está atribuída: a saída é actuada quando a variável transita para o estado lógico 1, e rearma
quando esta transita para o estado 0. Este tipo pode ser utilizado, por exemplo, nas
sinalizações de arranque das funções de protecção.

♦ As saídas definidas como impulsivas são actuadas também quando a variável respectiva
transita para 1; mas neste caso, permanecem activas durante um tempo fixo,
parametrizável, independentemente do estado da variável que lhes deu origem. Este tipo
deve ser utilizado, em particular, para os comandos de abertura e fecho dos aparelhos de
corte e seccionamento.

SINALIZAÇÃO

Variável

Saída

IMPULSO

Variável

Saída

T comando T comando

Figura 4.11.
11. Modos de funcionamento das saídas.

As saídas atribuídas a comandos de abertura e fecho dos órgãos de corte e seccionamento


devem ser configuradas como impulsos de duração superior ao tempo de abertura do contacto
auxiliar localizado no próprio aparelho. Este cuidado destina-se a impedir que seja o contacto
da protecção a abrir o circuito fortemente indutivo, o que poderia causar elevadas sobretensões
e resultar em danos no equipamento.

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Capítulo 4 - Configuração
Configuração

Independentemente da configuração particular, as operações sobre os contactos de saída são


monitorizadas em permanência: é verificada a actuação efectiva dos contactos de saída após a
emissão de comandos pela presença de tensão nas respectivas bobinas; além disso, todas as
operações são bloqueadas se houver tensão nas bobinas na ausência de comandos em curso
pois isso pode significar o risco de comandos intempestivos sobre o equipamento de energia.
Todos os erros de operação detectados são sinalizados pela TPU L420.

4.4.3. PARAMETRIZAÇÃO

A parametrização das entradas e saídas digitais é feita para cada carta individualmente, sendo
idêntica para todas.

O parâmetro Estado indica se a respectiva carta está AUSENTE ou PRESENTE. O parâmetro Tipo
permite a escolha da configuração particular da carta de entre as duas opções possíveis (para as
cartas de expansão). O seu valor deve corresponder exactamente à configuração física existente
na protecção, antes de serem utilizadas as entradas e saídas configuradas. Para a carta base,
4
estas duas configurações são fixas e correspondem à única opção possível.
Entradas e Saídas
Carta I/O Base
Parâmetros
Parâmetros

Estado: PRESENTE
Tipo: 9I + 5O
Entradas
Saídas

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 4.12.
12. Menu Parâmetros (Carta I/O Base).

O procedimento correcto de adição de uma carta de expansão a uma protecção, ou de


substituição de uma carta existente por uma de tipo diferente, deve consistir nos seguintes
passos:

♦ Configurar a carta de expansão pretendida para AUSENTE.

♦ Desligar a protecção.

♦ Introduzir a nova carta ou substituir a já existente pela nova.

♦ Ligar a protecção.

♦ Introduzir os parâmetros correctos, de acordo com a nova configuração de Hardware.

Cada entrada física tem três parâmetros configuráveis. O enésimo parâmetro E[n]> Config é a
correspondência com a variável lógica interna e pode ser escolhido de entre uma lista de opções

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Capítulo 4 - Configuração

pré-definida, onde estão incluídas as entradas genéricas. Escolhendo a opção NADA ATRIBUIDO,
a entrada respectiva não é utilizada. O parâmetro E[n]> T Confirmação é o número exigido de
confirmações para que seja considerada válida a transição de uma dada entrada. O parâmetro
E[n]> Max Trans/Segundo é o número máximo de transições por segundo que se admite para
uma dada entrada, número que se for excedido dá origem a uma sinalização de invalidade.
Entradas e Saídas
Carta I/O Base
Parâmetros
Entradas
Configuração Lógica
Configuração Lógica

E1> Config: Nada Atribuído


E2> Config: Nada Atribuído
E3> Config: Nada Atribuído
E4> Config: Nada Atribuído
E5> Config: Nada Atribuído
E6> Config: Nada Atribuído
E7> Config: Nada Atribuído
E8> Config: Nada Atribuído
E9> Config: Nada Atribuído

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar 4


Tempo de Confirmação
Tempo de Confirmação

E1> T Confirmação: 20
E2> T Confirmação: 20
E3> T Confirmação: 20
E4> T Confirmação: 20
E5> T Confirmação: 20
E6> T Confirmação: 20
E7> T Confirmação: 20
E8> T Confirmação: 20
E9> T Confirmação: 20

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Máximo Transições/Segundo
Máximo Transições/Segundo

E1> Max Trans/Segundo: 5


E2> Max Trans/Segundo: 5
E3> Max Trans/Segundo: 5
E4> Max Trans/Segundo: 5
E5> Max Trans/Segundo: 5
E6> Max Trans/Segundo: 5
E7> Max Trans/Segundo: 5
E8> Max Trans/Segundo: 5
E9> Max Trans/Segundo: 5

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 4.13.
13. Menus relativos às entradas.

Cada saída física (excepto o watchdog) tem também três parâmetros configuráveis. O parâmetro
S[n]> Config é a correspondência com a variável lógica interna, tal como para as entradas, e
pode ser escolhido de entre uma lista de opções pré-definida, onde estão incluídas as saídas
genéricas. A opção NADA ATRIBUIDO corresponde à não utilização dessa saída. O parâmetro
S[n]> Operação deve ser configurado como SINALIZAÇÃO se se pretender na saída uma réplica
do estado da variável definida no parâmetro anterior ou IMPULSO se se pretender que o contacto
permaneça actuado por um tempo fixo. Esse tempo deve ser definido no parâmetro S[n]> T
Impulso.

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Capítulo 4 - Configuração

Entradas e Saídas
Carta I/O Base
Parâmetros
Saídas
Configuração Lógica
Configuração Lógica

S1> Config: Nada Atribuído


S2> Config: Nada Atribuído
S3> Config: Nada Atribuído
S4> Config: Nada Atribuído
S5> Config: Nada Atribuído

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Operação
Operação

S1> Operação: SINALIZACAO


S2> Operação: SINALIZACAO
S3> Operação: SINALIZACAO
S4> Operação: SINALIZACAO
S5> Operação: SINALIZACAO

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Tempo de Impulso
Tempo de Impulso

S1> T Impulso: 0.120


S2> T Impulso: 0.120
S3> T Impulso: 0.120
S4> T Impulso: 0.120
S5> T Impulso: 0.120

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 4.14.
14. Menus relativos às saídas.

O parâmetro Tempo Validação diz respeito ao tempo máximo que as entradas simples
complementares podem estar no mesmo estado. É válido para todos os pares de entradas
lógicas complementares, mas só para aqueles em que ambas as entradas estejam configuradas.
Entradas e Saídas
Entradas Duplas
Parâmetros
Parâmetros

Tempo Validação: 10.000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 4.15.
15. Menu Parâmetros Entradas Duplas.

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Capítulo 4 - Configuração

Tabela 4.6. Parâmetros das entradas e saídas digitais (carta base).

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 1


Estado PRESENTE PRESENTE
Tipo 9I + 5O 9I + 5O
E1> Config
E1> T Confirmação 1..128 ms 20
E1> Max Trans/Segundo 1..255 5
...
E9> Config
E9> T Confirmação 1..128 ms 20
E9> Max Trans/Segundo 1..255 5
S1> Config
S1> Operação IMPULSO /
SINALIZAÇÃO
SINALIZAÇÃO 4
S1> T Impulso 0,02..5 s 0,12
...
S5> Config
S5> Operação IMPULSO / SINALIZAÇÃO
SINALIZAÇÃO
S5> T Impulso 0,02..5 s 0,12

Tabela 4.7. Parâmetros das entradas e saídas digitais (cartas de expansão 1 e 2).

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 1


Estado AUSENTE / PRESENTE AUSENTE
Tipo 9I + 6O / 16I / 15O 16I
E1> Config
E1> T Confirmação 1..128 ms 20
E1> Max Trans/Segundo 1..255 5
...
E16> Config
E16> T Confirmação 1..128 ms 20
E16> Max Trans/Segundo 1..255 5
S1> Config
S1> Operação IMPULSO / SINALIZAÇÃO
SINALIZAÇÃO
S1> T Impulso 0,02..5 s 0,12
...
S15> Config
S15> Operação IMPULSO / SINALIZAÇÃO

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Capítulo 4 - Configuração

SINALIZAÇÃO
S15> T Impulso 0,02..5 s 0,12

Tabela 4.8. Parâmetros das entradas complementares.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 1


Tempo Validação 1..30 s 10

4.4.4. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Cada uma das cartas de entradas e saídas digitais tem associado um módulo lógico, constituído
por diversas variáveis. Essa lista está preparada para cartas com um máximo de 16 entradas e 8
saídas, embora algumas dessas variáveis possam não ter significado, função da configuração de
4
hardware existente. Para saber mais detalhes sobre as possibilidades de configuração da lógica,
ver o Capítulo 4.6 - Lógica Programável.

Tabela 4.9. Descrição das variáveis


variáveis lógicas do módulo da carta base.

Id Nome Descrição

4864 Entrada Genérica 1 Variáveis lógicas sem significado atribuído por


defeito, configuráveis como entradas em qualquer
... ... carta de E/S
4895 Entrada Genérica 32
4896 Estado Entrada 1 C Base Estado da entrada física correspondente (sem
tensão ou com tensão aplicada)
... ...
4904 Estado Entrada 9 C Base
4905 Validade Entrada 1 C Base Validade do estado da entrada física, dependente
do número de transições detectadas por segundo
... ...
4913 Validade Entrada 9 C Base
4914 Saída Genérica 1 Variáveis lógicas sem significado atribuído por
defeito, configuráveis como saídas em qualquer
... ... carta de E/S
4929 Saída Genérica 16
4930 Saída 1 Carta Base Estado do contacto da saída física (aberto ou
fechado)
... ...
4934 Saída 5 Carta Base
4935 Erro Saída 1 C Base Informação de erro de operação ao executar um
comando sobre a saída correspondente
... ...
4939 Erro Saída 5 C Base
4940 Erro de HW Carta IO Base Estado (operacional ou avariado) da carta

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-23
Capítulo 4 - Configuração

Tabela 4.10.
10. Descrição das variáveis lógicas do módulo da carta de expansão 1.

Id Nome Descrição

5120 Estado Entrada 1 C Exp1 Estado da entrada física correspondente (sem


tensão ou com tensão aplicada)
... ...
5135 Estado Entrada 16 C Exp1
5136 Validade Entrada 1 C Exp1 Validade do estado da entrada física, dependente
do número de transições detectadas por segundo
... ...
5151 Validade Entrada 16 C Exp1
5152 Saída 1 Carta Expansão 1 Estado do contacto da saída física (aberto ou
fechado)
... ...
5166 Saída 15 Carta Expansão 1
5167 Erro Saída 1 Carta Exp 1 Informação de erro de operação ao executar um
comando sobre a saída correspondente
... ...
5181 Erro Saída 15 Carta Exp 1
4
5182 Erro de HW Carta IO Exp1 Estado (operacional ou avariado) da carta

Tabela 4.11.
11. Descrição das variáveis lógicas do módulo da carta de expansão 2.

Id Nome Descrição

5376 Estado Entrada 1 C Exp2 Estado da entrada física correspondente (sem


tensão ou com tensão aplicada)
... ...
5391 Estado Entrada 16 C Exp2
5392 Validade Entrada 1 C Exp2 Validade do estado da entrada física, dependente
do número de transições detectadas por segundo
... ...
5407 Validade Entrada 16 C Exp2
5408 Saída 1 Carta Expansão 2 Estado do contacto da saída física (aberto ou
fechado)
... ...
5422 Saída 15 Carta Expansão 2
5423 Erro Saída 1 Carta Exp 2 Informação de erro de operação ao executar um
comando sobre a saída correspondente
... ...
5437 Erro Saída 15 Carta Exp 2
5438 Erro de HW Carta IO Exp2 Estado (operacional ou avariado) da carta

As variáveis correspondentes a entradas e saídas lógicas genéricas encontram-se no módulo da


carta base pois esta está presente em todas as possíveis configurações de hardware. Estas
variáveis podem, no entanto, ser atribuídas a contactos de qualquer uma das cartas de entradas
e saídas.

Para além das variáveis indicadas nas tabelas anteriores, estão disponíveis para cada carta as
variáveis associadas à mudança de parâmetros, lógica ou descritivos (ver Capítulo 6.1).

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Capítulo 4 - Configuração

4.5. INTERFACE LOCAL

A informação disponível na interface homem-máquina local da TPU L420 pode ser configurada
da forma mais conveniente para o utilizador. Esta configuração compreende a página de
alarmes associada aos LEDs do painel frontal e o sinóptico representado no display.

4.5.1. DISPLAY

O display gráfico da TPU L420 permite dois tipos de ajuste para facilitar a visualização: modo de
visualização e ajuste do contraste.

O ajuste do contraste permite ter um brilho mais ou menos intenso do display. Aconselha-se a
manter a luminosidade no limite mínimo que permita garantir uma visualização confortável, por
forma a evitar um desgaste acelerado do LCD. 4
Existem dois modos de visualização possíveis: caracteres brancos em fundo negro ou caracteres
negros em fundo branco. A escolha entre uma e outra é condicionada apenas pela preferência
do utilizador.

Menu Principal Menu Principal


Medida Medida
Registo de Eventos Registo de Eventos
Diagrama de Carga Diagrama de Carga
Supervisão de Aparelhos Supervisão de Aparelhos
Modos de Operação Modos de Operação
Funções de Protecção Funções de Protecção
Automatismos Automatismos
Entradas e Saídas Entradas e Saídas
Comunicações Comunicações
Interface Homem-Máquina Interface Homem-Máquina
Transformadores de Medida Transformadores de Medida
Acertar Data e Hora Acertar Data e Hora
¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar ¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura
Figura 4.16.
16. Modos de visualização do LCD.

4.5.2. PÁGINA DE ALARMES

A página de alarmes corresponde aos 8 LEDs do lado esquerdo do display da protecção, a que
podem ser associadas variáveis lógicas que traduzem eventos ocorridos durante o
funcionamento da TPU L420.

Esses eventos podem ser arranques ou disparos de funções de protecção, o estado actual de
automatismos e bloqueios, etc… No Anexo E - Tabela de Opções de Alarmes apresentam-se
todas as hipóteses de configuração possíveis para os LEDs da página de alarmes.

Esta lista de opções inclui variáveis sem significado lógico atribuído por defeito. Esses alarmes
genéricos podem ser configurados pelo utilizador para representar sinalizações não
contempladas nas opções anteriores, por exemplo, combinações lógicas delas. Para isso deve
ser utilizada a ferramenta de configuração da lógica disponibilizada pela TPU L420 (ver Capítulo
4.6 - Lógica Programável).

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-25
Capítulo 4 - Configuração

Os descritivos correspondentes às sinalizações lógicas associadas a cada um dos alarmes são


apresentados no display gráfico quando este apresenta a Interface de Supervisão e Comando,
permitindo uma visualização rápida do seu significado. Cada descritivo está limitado a 20
caracteres. Pode ser editado utilizando o módulo WinSettings do WinProt. A edição do
descritivo não pode ser feita na interface local.

Pode também ser configurada a forma como se comportam os vários alarmes relativamente às
transições de estado da variável lógica associada. Existem duas hipóteses de configuração:

♦ Sinalização: quando configurado como sinalização o estado do LED reflecte directamente o


estado da variável lógica, ou seja, estará aceso quando esta tiver o valor lógico 1 e apagado
na situação contrária. Deve ser usado para representar, por exemplo, o estado de bloqueio
de automatismos.

♦ Alarme: os LEDs da página de alarmes configurados desta forma ficarão acesos assim que a
variável lógica associada passar ao estado lógico 1, mantendo-se acesos mesmo que o seu
estado lógico passe para o valor 0. Para reconhecer - “apagar” – os LEDs acesos na página de

alarmes é necessário pressionar a tecla . Nessa situação, todos os alarmes cuja variável
lógica associada tenha o valor lógico 0 serão apagados. Esta configuração é a mais adequada
4
para representar o disparo de funções de protecção, pois a sinalização permanece activa
após o defeito até que seja reconhecida pelo operador.

SINALIZAÇÃO

Variável

Alarme

ALARME

Variável

Alarme

Figura 4.17.
17. Modos de funcionamento dos alarmes.

4.5.3. SINÓPTICO

A TPU L420 permite representar no display frontal, de forma gráfica, informação associada ao
equipamento de potência, adquirida nas entradas analógicas e digitais ou pela rede de área
local. Esta interface disponibiliza igualmente uma forma fácil de operação desse equipamento,
bem como a execução de outros comandos sobre a protecção.

O sinóptico representado no display da protecção pode ser totalmente definido pelo utilizador,
de forma a adaptá-lo à configuração específica da subestação e à informação que se pretende
visualizar. Esta configuração só pode ser executada utilizando o módulo WinMimic do WinProt.

O sinóptico é constituído por duas partes distintas: uma parte estática e outra dinâmica. Esta
última compreende objectos de quatro tipos: aparelhos, comandos, parâmetros e medidas.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-26
Capítulo 4 - Configuração

Sinóptico Estático

A informação gráfica estática do sinóptico não depende de estados de variáveis ou medidas da


protecção. Serve para representar componentes associados, por exemplo, a barramentos,
linhas, transformadores, ligações por cabo entre o equipamento e os órgãos de corte, bem
como aparelhos de corte e seccionamento não monitorizados. A parte estática pode incluir
também texto diverso como a identificação do painel ou das medidas.

A configuração da parte estática corresponde à definição de um bitmap com o desenho destes


componentes. Este bitmap pode ter uma ou duas páginas, cada uma delas com o tamanho
reservado para o sinóptico no display da protecção (120 × 128 pixel).

Objectos do Tipo Aparelho

Os objectos do tipo Aparelho servem, em primeiro lugar, para representar o estado de órgãos
de corte e seccionamento, cuja representação depende do estado de variáveis lógicas internas.
Os aparelhos podem ser comandáveis ou não. Estes objectos podem ser utilizados também
para representar variáveis não associadas a aparelhos e executar outro tipo de comandos.
4

Figura 4.18.
18. Configuração dos objectos do tipo Aparelho.

Os parâmetros associados a este tipo de objecto são os seguintes (exemplifica-se com um


objecto representando o disjuntor):

♦ X, Y: dimensão horizontal e vertical do desenho do aparelho.

♦ Bitmap Estado 0: desenho correspondente ao valor lógico 0 da variável Estado.

♦ Bitmap Estado 1: desenho correspondente ao valor lógico 1 da variável Estado.

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Capítulo 4 - Configuração

♦ Bitmap Estado Indefinido00: desenho correspondente ao valor lógico 1 da variável Estado


Indefinido 00, independentemente do valor lógico da variável Estado.

♦ Bitmap Estado Indefinido11: desenho correspondente ao valor lógico 1 da variável Estado


Indefinido 11, independentemente do valor lógico da variável Estado.

♦ Bitmap Background Estado 0: desenho correspondente ao valor lógico 0 da variável


Estado Background.

♦ Bitmap Background Estado 1: desenho correspondente ao valor lógico 1 da variável


Estado Background.

♦ Bitmap Background Estado Indefinido: desenho correspondente ao valor lógico 1 da


variável Estado Background Indefinido, independentemente do valor lógico da variável
Estado Background.

♦ Módulo: módulo lógico a que pertencem todas as variáveis que definem os estados e
operações sobre o aparelho..

♦ Estado: variável lógica que representa o estado do aparelho (por exemplo, disjuntor aberto 4
ou fechado) e que define qual dos bitmaps associados ao estado é visualizado em cada
momento.

♦ Estado Indefinido00: variável lógica que é activada quando o estado do disjuntor é


considerado inválido (ambas as entradas com o valor lógico 0). Nesta situação o desenho
associado ao estado é o correspondente ao Bitmap Estado Indefinido00.

♦ Estado Indefinido11: variável lógica que é activada quando o estado do disjuntor é


considerado inválido (ambas as entradas com o valor lógico 1). Nesta situação o desenho
associado ao estado é o correspondente ao Bitmap Estado Indefinido11.

♦ Estado Background: variável lógica que define o desenho apresentado em fundo, na zona
reservada ao objecto. Este estado pode ser associado a informação adicional sobre o
aparelho como, por exemplo, a posição do órgão (se está introduzido ou extraído).

♦ Estado Back. Indefinido: variável lógica equivalente ao Estado Indefinido, mas associada
ao desenho representado em fundo.

♦ Comando Tecla 0: variável lógica que é activada quando o objecto está seleccionado e é

premida a tecla . Uma utilização frequente é como comando local de abertura do órgão.
O comando é impulsivo, ou seja, a variável é colocada no valor lógico Nível e em seguida no
nível complementar, o inverso de Nível.

♦ Comando Tecla 1: variável lógica que é activada quando o objecto está seleccionado e é

premida a tecla (por exemplo, o comando local de fecho do órgão). O comando é tal
como o anterior impulsivo.

♦ Bloqueio Comando Tecla 0: variável lógica que quando no valor lógico 1 indica o bloqueio

do comando associado à tecla (continuando o exemplo, o bloqueio de abertura local do


disjuntor). Na situação de bloqueio, a ordem não é enviada, sendo apresentada na linha de
informação a mensagem Comando Bloqueado !!.

♦ Bloqueio Comando Tecla 1: variável lógica que quando no valor lógico 1 indica o bloqueio

do comando associado à tecla (bloqueio de fecho local do disjuntor). Na situação de

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-28
Capítulo 4 - Configuração

bloqueio, a ordem não é enviada, sendo apresentada na linha de informação a mensagem


Comando Bloqueado !!.

♦ Nível: valor lógico indicado pelo utilizador na configuração.

♦ Validade: qualquer das variáveis anteriores pode ser definida ou não em opção habilitando o
campo de validade respectivo (por exemplo, podem não ser definidos bloqueios para os
comandos executados).

♦ Descritivo: texto que aparece na linha de instruções quando o aparelho está seleccionado e
que o permite identificar.

A posição do objecto é automaticamente definida pela sua localização em relação ao bitmap da


parte estática.

Objectos do Tipo Comando

Os objectos do tipo Comando permitem impor o estado de variáveis lógicas internas


directamente a partir do sinóptico da protecção. Os parâmetros associados a este tipo de 4
objecto são:

Figura 4.19.
19. Configuração dos objectos do tipo Comando.

♦ X, Y: dimensão horizontal e vertical do desenho do objecto.

♦ Bitmap Estado 0: desenho correspondente ao valor lógico 0 da variável Estado.

♦ Bitmap Estado 1: desenho correspondente ao valor lógico 1 da variável Estado.

♦ Estado: variável lógica (e respectivo módulo) que representa o estado do objecto e que
define qual dos bitmaps associados ao estado é visualizado em cada momento. A alteração
do valor desta variável deve estar associada directa ou indirectamente às variáveis definidas
pelo parâmetro Comando.

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Capítulo 4 - Configuração

♦ Tipo de Comando: caracterização do tipo de comando: impulso ou sinalização.

♦ Comando: variável lógica (e respectivo módulo) cujo estado é alterado quando o objecto está

seleccionado e é premida uma das teclas ou , se a variável Estado estiver no nível


lógico correspondente ao comando. A variável de comando é colocada no valor lógico
indicado pelo utilizador na configuração.

♦ Comando Activo: variável lógica (e respectivo módulo) que impede a visualização e


consequente execução do comando se não estiver no nível lógico indicado.

♦ Validade: qualquer das variáveis anteriores pode ser definida ou não em opção habilitando o
campo de validade respectivo (por exemplo, pode não ser definida uma variável para colocar
o comando activo).

♦ Identificação: texto que aparece na linha de instruções quando o objecto está seleccionado
e que o permite identificar..

A posição do objecto é automaticamente definida pela sua localização em relação ao bitmap da


parte estática. 4
Objectos do Tipo Parâmetro

Os objectos do tipo Parâmetro servem para visualizar ou alterar o valor de parâmetros da


protecção. Em modo de alteração, a sua selecção é possível. Em modo de visualização não
podem ser seleccionados mas reflectem dinamicamente o valor mais actual do parâmetro
configurado. Os parâmetros associados a este tipo de objecto são indicados em seguida.

Figura 4.20.
20. Configuração dos objectos do tipo Parâmetro.

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Capítulo 4 - Configuração

♦ X, Y: dimensão horizontal e vertical do desenho do objecto (válido apenas se o Modo de


Funcionamento for Alterar).

♦ Bitmap : desenho correspondente ao objecto, se o seu Modo de Funcionamento for Alterar.


No caso do Modo de Funcionamento ser Visualizar, é representado no display da protecção o
valor do parâmetro configurado.

♦ Modo de Funcionamento: selecção da aplicação do objecto: alteração ou visualização do


valor de um parâmetro.

♦ Função: módulo a que pertence o parâmetro a alterar ou visualizar.

♦ Parâmetro: parâmetro a alterar ou visualizar. O parâmetro identificado pelos três dados

anteriores, depois de seleccionado, pode ser alterado premindo uma das teclas ou ,
desde que o Modo de Funcionamento seja Alterar.

♦ Tipo: tipo de parâmetro a alterar ou visualizar. O parâmetro pode ser de um de três tipo:
byte, short ou float. É possível seleccionar também, em opção, se se pretende alterar o valor
do parâmetro relativamente a um cenário específico, ao cenário activo nesse instante ou 4
todos os cenários em simultâneo.

♦ Valor: valor que se pretende impor ao parâmetro quando for executado o comando de
alteração (válido apenas se o Modo de Funcionamento for Alterar).

♦ Identificação: texto que aparece na linha de instruções quando o objecto está seleccionado
e que o permite identificar (válido apenas se o Modo de Funcionamento for Alterar).

Tal como para os objectos anteriores, a posição do objecto é automaticamente definida pela sua
localização em relação ao bitmap da parte estática.

Objectos do Tipo Medida

Os objectos do tipo Medida servem para visualizar o valor de medidas no sinóptico. Não podem
0.000 ser seleccionados mas reflectem dinamicamente o valor mais actual da medida configurada. Os
parâmetros associados a este tipo de objecto são:

Figura 4.21.
21. Configuração dos objectos do tipo Medida.

♦ Medida: medida a mostrar no sinóptico, escolhida de entre as opções disponibilizadas pela


TPU L420; esta lista inclui medidas analógicas e contadores, tanto internos como recebidos
através da rede de área local. É indicada a unidade em que cada medida é visualizada.

♦ Factor de Escala: factor multiplicativo do valor da medida para visualização no display. Por
defeito este factor é unitário, estando a unidade ajustada aos valores normalmente
observados para cada grandeza; para representação de valores muito pequenos ou muito

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Capítulo 4 - Configuração

elevados, é aconselhada a alteração deste factor de escala para um valor conveniente, de


preferência uma potência de 10.

A posição do objecto é automaticamente definida pela sua localização em relação ao bitmap da


parte estática.

4.5.4. PARAMETRIZAÇÃO

Em relação às características do display, o brilho deste será tão mais intenso quanto maior for o
valor do parâmetro Contraste. O parâmetro Inverse Video define se no display são
representadas letras pretas em fundo branco (valor OFF) ou o contrário (valor ON). É ainda
possível definir o tempo sem ser pressionada nenhuma tecla antes da unidade passar para
screensaver no parâmetro Screensaver. Estes parâmetros podem ser ajustados no menu da
TPU L420 indicado na Figura 4.22.
Interface Homem-Máquina
Display
Parâmetros
Parâmetros 4
Contraste: 20
Video Inverso: OFF
Screensaver: 60

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 4.22.
22. Menu Configuração Display.

A página de alarmes tem três tipos de parâmetros: para cada alarme deve ser escolhida a
configuração lógica e o respectivo modo de funcionamento, para além do descritivo associado.

Quanto à configuração lógica, o parâmetro Al[n]> Config deve ser escolhido de entre uma lista
de opções fornecida e que, além dos casos mais frequentemente utilizados, disponibiliza
alarmes genéricos de significado lógico atribuído pelo utilizador. A opção NADA ATRIBUÍDO
corresponde à não utilização desse alarme na interface local.

O modo de funcionamento de cada Alarme (parâmetro Al[n]> Operação), pode ser escolhido de
entre as duas opções disponíveis, ALARME ou SINALIZAÇÃO. O parâmetro Al[n]> Descritivo é
uma frase com 20 caracteres no máximo e só pode ser editado utilizando o WinSettings.

Para associar estados lógicos aos LEDs da página de alarmes é necessário aceder ao menu da
TPU L420:

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Capítulo 4 - Configuração

Interface Homem-Máquina
Alarmes
Parâmetros
Configuração Lógica
Configuração Lógica

Al1> Config: Nada Atribuído


Al2> Config: Nada Atribuído
Al3> Config: Nada Atribuído
Al4> Config: Nada Atribuído
Al5> Config: Nada Atribuído
Al6> Config: Nada Atribuído
Al7> Config: Nada Atribuído
Al8> Config: Nada Atribuído

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Modo de Operação
Modo de Operação

Al1> Operação: ALARME


Al2> Operação: ALARME
Al3> Operação: ALARME
Al4> Operação: ALARME
Al5> Operação: ALARME
Al6> Operação: ALARME
Al7> Operação: ALARME
Al8> Operação: ALARME 4

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 4.23.
23. Menu Configuração Página de Alarmes.

O sinóptico da protecção só pode ser editado utilizando o módulo WinMimic do programa de


interface para PC WinProt.
WinProt Para tal, deve ser consultado o manual do utilizador desta aplicação.

12. Parâmetros do display.


Tabela 4.12.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 1


Contraste 10..31 20
Screensaver 1..60 min 60
Video Inverso OFF / ON OFF

Tabela 4.13.
13. Parâmetros da página de alarmes.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 1


Al1> Config
Al1> Operação ALARME / SINALIZAÇÃO ALARME
Al1> Descritivo ' '..'ÿ'
...
Al8> Config
Al8> Operação ALARME / SINALIZAÇÃO ALARME
Al8> Descritivo ' '..'ÿ'

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Capítulo 4 - Configuração

4.5.5. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

O módulo dos alarmes disponibiliza um conjunto de variáveis possíveis de serem configuradas


na interface local e cujo significado lógico pode ser atribuído utilizando a ferramenta de
programação da lógica (ver o Capítulo 4.6 - Lógica Programável).

Tabela 4.14.
14. Descrição das variáveis lógicas do módulo dos alarmes.

Id Nome Descrição

6912 Alarme Genérico 1 Variáveis lógicas sem significado atribuído por


defeito, configuráveis como alarmes
... ...
6919 Alarme Genérico 8

Para além das variáveis indicadas na tabela anterior, estão disponíveis também as variáveis
associadas à mudança de parâmetros, lógica ou descritivos (ver Capítulo 6.1).
4
Os módulos associados ao sinóptico e às propriedades do display apenas disponibilizam as
variáveis lógicas relativas à alteração destes três conjuntos de dados.

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Capítulo 4 - Configuração

4.6. LÓGICA PROGRAMÁVEL

Nos capítulos anteriores foram feitas já várias referências à lógica de automação disponibilizada
pela TPU L420. Esta lógica é completamente programável e, além das tradicionais funções
lógicas (OR e AND) possibilita a implementação de temporizações, atrasos ou outras
combinações lógicas.

Esta flexibilidade de parametrização pode ser utilizada para configurar encravamentos


adicionais às funções de protecção e controlo ou quaisquer outras condições lógicas mais
complexas.

4.6.1. VARIÁVEIS LÓGICAS

A estrutura elementar em que assenta a lógica de automação da TPU L420 é a variável lógica, 4
também designada de gate. A cada gate corresponde o estado interno de uma determinada
variável, relacionada com uma função de protecção, com uma função de monitorização ou
controlo, com estados relativos ao funcionamento da própria unidade, etc… Todos os estados
representados pelas diversas variáveis lógicas são estados binários, ou seja, só podem estar
num de dois níveis lógicos: nível 0 ou nível 1.

Organização

A lógica de automação que define os diversos encravamentos executados e restantes funções


lógicas consiste numa rede de variáveis lógicas interligadas. Em relação à sua localização nessa
rede, as variáveis lógicas podem ser entradas, saídas ou variáveis intermédias.

O estado das variáveis lógicas de entrada é definido por processos externos à própria lógica,
que impõem o valor destas no nível lógico 0 ou 1. A sua origem pode estar relacionada com:

♦ Entradas físicas: as variáveis lógicas atribuídas a entradas físicas são activadas ou


desactivadas pela mudança de estado do respectivo contacto.

♦ Funções de protecção e controlo: as diversas funções de protecção e controlo geram


alterações de estado em várias gates como resultado da sua operação.

♦ Comandos do utilizador: a imposição de estados (bloqueios, por exemplo) bem como a


execução de comandos (alteração de dados, controlo de aparelhos) pelo utilizador também
condicionam estados lógicos.

♦ Variáveis da rede de área local: outra possível origem para a alteração de estado da lógica
é a recepção de sinalizações provenientes de outras unidades em rede.

As variáveis lógicas de saída são as que resultam do processo de inferência da lógica de


automação e são repercutidas em alguma interface com o exterior. Podem, em certos casos,
corresponder às próprias variáveis de entrada. O seu estado pode reflectir-se em:

♦ Saídas físicas: determinando a operação dos contactos de saída em função do estado


dessas variáveis lógicas.

♦ Sinalizações para a rede de área local: enviando para outras unidades de protecção na
rede de comunicações o estado dessas variáveis.

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Capítulo 4 - Configuração

♦ Sinalizações para funções de protecção e controlo: definindo condições específicas de


funcionamento das funções implementadas.

Entre umas e outras, podem existir diferentes níveis de variáveis lógicas auxiliares ou
intermédias, cujo estado é definido pelo das variáveis dos níveis anteriores e, em última análise,
pelo das variáveis de entrada e se repercute no estado das variáveis a elas ligadas e,
consequentemente, no estado das variáveis de saída (Figura 4.24).
Entradas Variáveis intermédias Saídas

TIMER

Figura 4.24.
24. Organização da lógica de automação.

Esta rede de variáveis lógicas está por sua vez dividida em subconjuntos mais elementares, cada
um deles associado a um determinado módulo da TPU L420. Estes módulos podem ser:

♦ Funções de protecção: funções de elevada prioridade que actuam tendo em vista a


minimização das consequências de defeitos no sistema de energia.

♦ Funções de controlo e monitorização: funções de mais baixa prioridade cujo principal


objectivo é restabelecer as condições de operação normal do sistema de energia ou
optimizar o seu funcionamento, bem como supervisionar os diversos equipamentos.

♦ Outras configurações: necessárias ao funcionamento da unidade de protecção e em geral


associadas a componentes ou interfaces desta.

Cada um destes módulos é constituído por um conjunto de gates cujo número varia de módulo
para módulo e que representa a lógica associada a essa função ou componente. Os módulos
existentes são fixos para cada variante da TPU L420 e cada um deles pode ter um máximo de
256 variáveis. Cada variável lógica é identificada pelo módulo a que pertence e pelo seu índice
(número de ordem interno ao módulo). A identificação para o exterior de cada variável é obtida
pela expressão:

id = nº módulo × 256 + índice (4.3)

O estado das variáveis representadas pode reflectir-se noutras variáveis do mesmo ou de outros
módulos. Em cada módulo pode ser feito, tal como para a lógica global, um agrupamento das
diferentes gates em variáveis de entrada (as que são impostas pela própria função ou as cujo
estado é função de variáveis de outros módulos), variáveis de saída (as que são usadas pela
função ou por outros módulos) ou variáveis internas ao módulo. Esta organização está
representada na Figura 4.25.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-36
Capítulo 4 - Configuração

Módulo 1 Módulo 3

...
...

Módulo 4

Módulo 2
...
...

Figura 4.25.
25. Organização modular da lógica de automação.
automação. 4

Tipos

As variáveis lógicas da TPU L420 são de um de quatro tipos possíveis:

OR ♦ OR: o estado da variável é a disjunção lógica das suas entradas.

♦ AND: o estado da variável é a conjunção lógica das suas entradas.


AND
♦ DELAY: é uma variável lógica activada, após um intervalo de tempo, se a entrada se
DELAY
mantiver activa.

♦ TIMER: o estado da variável corresponde a um impulso de duração configurável, activado


TIMER pela transição do OU lógico das entradas da gate para o nível lógico 1. O impulso é de
duração fixa independentemente do estado posterior das entradas.

♦ PULSE: esta variável funciona de maneira semelhante à anterior, mas o estado da saída
PULSE
permanece a 1 apenas enquanto o OU lógico das entradas permanecer a 1, por um tempo
máximo definido previamente.

DELAY

Entrada

Saída

T comando T comando

Figura 4.26.
26. Tipos de variável lógica DELAY.

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Capítulo 4 - Configuração

TIMER

Entrada

Saída

T comando T comando

PULSE

Entrada

Saída

T comando

Figura 4.27.
27. Tipos de variável lógica TIMER e PULSE.

4
Constituição

Cada variável corresponde a uma porta lógica com 8 entradas e 8 saídas, tal como representado
na Figura 4.28. As entradas e saídas permitem definir ligações entre a variável dada e outras
gates, de forma a construir condições lógicas de operação da protecção.

Tipo

Temporização

Estado Entrada 1 Ligação Saída 1

Estado Entrada 2 Ligação Saída 2

Estado Entrada 3 Ligação Saída 3

Estado Entrada 4 Ligação Saída 4

Estado Entrada 5 Ligação Saída 5

Estado Entrada 6 Ligação Saída 6

Estado Entrada 7 Ligação Saída 7

Estado Entrada 8 Ligação Saída 8

Interfaces

Figura 4.28.
28. Constituição de uma variável lógica.

A estrutura de cada variável lógica consiste num conjunto de campos onde é armazenada toda a
informação referente à gate. Esta informação pode ser dividida em dois tipos distintos: uma
parte estática e outra dinâmica.

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Capítulo 4 - Configuração

A parte estática não varia durante a operação normal da TPU L420. Apenas pode ser alterada
durante a configuração da lógica. Consiste em:

♦ Tipo de variável: deve corresponder a um dos quatro tipos mencionados: OR, AND, DELAY,
TIMER, ou PULSE.

♦ Configuração das saídas: identifica as ligações de cada uma das saídas da variável a outras
variáveis; cada ligação é completamente definida pelo módulo e índice interno da variável de
destino, bem como pelo número da entrada respectiva dessa gate; em opção, a saída pode
ser negada, ou seja, esta pode ser activada quando a variável tiver o nível lógico 0.

♦ Estado inicial de cada uma das oito entradas da Variável Lógica: este campo deve estar
compatível com o tipo de variável lógica (se por exemplo a variável lógica for um AND, as
entradas livres deverão estar activas) e com as ligações a essa variável lógica.

♦ Temporização: tempo associado à variável, se esta for do tipo DELAY, TIMER ou PULSE (a
temporização da gate é parametrizada no WinSettings).

♦ Apresentação do Evento no Registo de Eventos: indica se as alterações de estado da


variável devem ser registadas no Registo Cronológico de Acontecimentos. 4
A parte dinâmica da informação respeitante a cada gate corresponde aos campos que são
alterados durante o funcionamento da protecção:

♦ Estado lógico das entradas: representa o nível lógico actual de cada uma das oito entradas
da gate.

♦ Estado lógico da variável: é o estado actual da gate, reflectido nas respectivas saídas e
resultante do estado de cada uma das suas entradas e do tipo de variável.

♦ Validade: este campo informa quanto à validade do estado lógico da variável; causas
possíveis para a invalidade deste estado são, por exemplo, para variáveis lógicas associadas
ao estado de órgãos de corte e seccionamento, a não complementaridade das entradas
simples associadas (por exemplo, disjuntor aberto e disjuntor fechado).

♦ Causa: este campo diz respeito à causa da última alteração do estado da variável; esta
informação é relevante em particular para a variável relativa ao estado do disjuntor, em que
interessa saber, para além do facto de estar aberto ou fechado, qual a origem do último
comando de abertura ou fecho.

4.6.2. INFERÊNCIA DA LÓGICA

Um aspecto a ter em conta na definição da lógica de automação específica para uma dada
aplicação é a forma como esta é inferida, ou seja, como o estado de todas as variáveis é definido
em cada instante. O mecanismo utilizado é do tipo event-driven, o que significa que a lógica é
resolvida de trás para a frente, de acordo com as ligações definidas, sempre que há uma
transição de estado de alguma das variáveis de entrada, e não ciclicamente como noutros
autómatos tradicionais.

Assim, sempre que uma variável mudar de estado lógico essa alteração repercute-se nas
variáveis às quais está ligada, o que é o mesmo que dizer nas entradas das variáveis lógicas
apontadas pelas suas oito saídas. O estado de cada uma dessas gates é, por sua vez, definido
pelo tipo de gate e pelo estado das suas oito entradas, sendo inferido após a transição de
estado ocorrida. Se este mudar e esta gate estiver, por sua vez, ligada a outras, para cada uma
destas é actualizado o estado da entrada associada a essa ligação e o processo retomado para a

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-39
Capítulo 4 - Configuração

nova variável lógica. Este processo recursivo é repetido até não haver mais transições de estado
ou mais ligações.

Este mecanismo é exemplificado com o seguinte esquema lógico simplificado, em que se indica
o nível lógico inicial de cada uma das variáveis e das suas entradas:
1 Gate 1 (OR) Gate 2 (OR)
Gate 3 (AND)
0

0 0
0

Gate 4 (OR)

Figura 4.29.
29. Esquema exemplificativo de inferência da lógica.

Começa-se por admitir que ocorre uma alteração de estado da variável ligada à primeira entrada
da gate 1. Supõe-se que esta passa para o nível lógico 1. Como esta variável é do tipo OR e o 4
seu estado só depende dessa entrada, conclui-se sobre a alteração de estado lógico da variável
para o nível lógico 1. Esta gate está ligada a duas variáveis, nas quais se vai repercutir esta
alteração.

Em primeiro lugar, o estado da primeira entrada da variável lógica 2 muda para o nível 1. Esta
variável muda por sua vez de estado pois é um OR e todas as suas entradas estavam a 0 antes
da transição. Esta alteração de estado reflecte-se por sua vez na variável 3. Esta porém não
transita de estado pois é do tipo AND e necessita de todas as entradas a 1 para ser activada. Por
sua vez a variável 2 também não está ligada a mais nenhuma gate.

O processo de inferência continua então com a inferência das transições de estado relativas à
segunda ligação da gate 1, que liga à primeira entrada da gate 4. O novo estado das entradas
desta gate define um estado idêntico ao que existia anteriormente. Como não há mais
alterações de estado nem mais ligações, o mecanismo pára aqui.

Este processo de inferência da lógica de automação tem como principal vantagem a sua grande
eficiência, permitindo, com poucas operações lógicas, actualizar rapidamente o estado de toda a
lógica de automação definida.

4.6.3. PARAMETRIZAÇÃO

A lógica de automação não pode ser configurada na interface local da TPU L420. Para tal, deve
ser utilizada a ferramenta de edição da lógica disponibilizada pelo WinProt, no módulo
WinLogic (Figura 4.30).

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-40
Capítulo 4 - Configuração

Figura 4.30.
30. Configuração da lógica de automação com o WinLogic.

Com esta aplicação podem ser configurados todos os campos que constituem as diversas
variáveis lógicas disponíveis.

Por defeito, a TPU L420 disponibiliza uma lógica de automação de fábrica completamente
operacional que permite a actuação das diversas funções de protecção, controlo e supervisão. A
descrição dessa lógica pode ser encontrada, para cada função, no Capítulo 6 - Funções de
Protecção e Controlo.

As ligações entre as variáveis são definidas sempre na variável em que essa ligação tem origem,
definindo-se, para cada uma das suas 8 saídas, a gate a que vai ligar. Esta é completamente
definida pelo módulo a que pertence e pelo índice interno dentro desse módulo, a que se junta
a entrada em que vai ser feita a ligação. Cada saída pode ser negada independentemente das
restantes.

A partir da lógica de fábrica podem ser acrescentadas ligações em saídas não utilizadas,
eliminadas ligações existentes ou alteradas as variáveis configuradas. Devem, no entanto, ser
tomados alguns cuidados na construção das novas ligações de forma que o conjunto se
mantenha coerente e realize as funções pretendidas.

Ao proceder à edição das ligações lógicas devem ser tomados os seguintes cuidados:

♦ As alterações de estado com origem externa à lógica de automação (ou seja, as alterações
de estado das variáveis de entrada), impõem directamente o estado da primeira entrada
dessa gate. Não pode, portanto, ser ligada nenhuma outra variável a essa entrada reservada,
pois corre-se o risco do estado definido não coincidir com o imposto externamente e serem
gerados, assim, estados inconsistentes.

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Capítulo 4 - Configuração

♦ Não pode haver duas variáveis lógicas distintas, ou duas saídas da mesma variável, ligadas à
mesma entrada de uma dada gate. Tal como no ponto anterior, podem ser provocados,
nesta situação, estados inconsistentes na lógica pois, para essa entrada, será sempre válida a
última transição ocorrida.

♦ Devem ser evitados loops fechados na lógica que provoquem ciclos infinitos de mudanças
de estado das mesmas variáveis. O exemplo mais simples, só com uma gate, é representado
na Figura 4.31, em que é indicado o estado inicial das entradas. Nessa situação, o processo
recursivo de inferência da lógica de automação será executado indefinidamente, mudando o
estado da variável de 0 para 1 e vice-versa, até que a protecção o páre para evitar o
esgotamento dos recursos do sistema. Tal situação é indesejável e deve ser evitada.
1
0

31. Exemplo de loop.


Figura 4.31.
4

O estado inicial das 8 entradas de cada gate deve ser também correctamente configurado, de
acordo com a lógica definida. Para tal, o estado lógico de cada entrada deve estar de acordo
com o estado da gate que lhe está ligada.

A maior parte das variáveis é inicializada com o estado 0 (em geral, todas as variáveis de entrada
da lógica), o que implica que muitas das entradas serão também inicializadas com o estado 0.
De igual modo, para as variáveis do tipo OR, as entradas não utilizadas devem ser inicializadas
com o estado 0 de modo a não interferirem na lógica. Existem, no entanto, algumas excepções:

♦ As entradas não utilizadas das variáveis do tipo AND devem ser inicializadas com o valor
lógico 1, para que seja possível mudar o estado da variável em função das restantes
entradas.

1 
1 
1 
0 1 
1 
1 

32. Inicialização das entradas das gates com variáveis do tipo AND.
Figura 4.32.

♦ As saídas negadas de variáveis com o estado inicial 0 estão no nível lógico 1. Por essa razão,
as entradas das variáveis a que estejam ligadas devem ser inicializadas também com o nível
1. Esta situação é representada na Figura 4.33, onde se pode ver que o estado inicial das
duas entradas da gate 1 é diferente consoante a ligação correspondente está negada ou não.
Para a gate 2, o estado inicial da única entrada é 0 porque corresponde a uma ligação
negada de uma variável cujo estado inicial é 1.

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Capítulo 4 - Configuração

0
Gate 1 (OR) Gate 2 (OR)
0

 0
1

33. Inicialização das entradas das gates com saídas negadas.


Figura 4.33.

Para além do tipo de gate, das ligações de cada uma das oito saídas e do estado inicial das
entradas, deve ser definido se as transições lógicas da variável de 0->1 e/ou de 1->0 devem
ficar registadas no Registo Cronológico de Acontecimentos

A configuração de cada variável lógica inclui ainda o descritivo associado. A alteração dos
descritivos em nada influencia o funcionamento interno da protecção; apenas modifica o texto
apresentado ao utilizador. Os descritivos configuráveis pelo utilizador são: 4
♦ Descritivo da gate: nome da variável lógica, utilizado, por exemplo, no Registo Cronológico
de Acontecimentos, na parametrização de Entradas, Saídas e Alarmes ou na configuração do
sinóptico.

♦ Descritivo da Transição de Estado de 0 -> 1: descritivo complementar do anterior e que é


visualizado no Registo Cronológico de Eventos sempre que se processa uma transição do
estado lógico da gate de 0 para 1.

♦ Descritivo da Transição de Estado de 1 -> 0: descritivo complementar do da gate que é


visualizado no Registo Cronológico de Eventos sempre que se processa uma transição do
estado lógico da gate de 1 para 0.

Figura 4.34.
34. Configuração dos descritivos
descritivos das variáveis lógicas com o WinLogic.

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Capítulo 4 - Configuração

Qualquer alteração da lógica de automação implementada no WinLogic e enviada para a


protecção, só é válida depois da unidade ser reinicializada.

As alterações efectuadas aos descritivos das variáveis reflectem-se automaticamente no Registo


Cronológico de Acontecimentos.

Alguns conjuntos adicionais de variáveis lógicas auxiliares estão disponíveis para tornar mais
fácil a edição da lógica.

Para as variáveis temporizadoras do tipo TIMER ou PULSE, existe a configuração adicional do


tempo associado, introduzido em dezenas de milisegundos (a temporização mínima possível é
de 0,01 s). As variáveis do tipo TIMER ou PULSE, num total de 16, estão agrupadas num módulo
específico. Algumas têm funções atribuídas por defeito, mas as restantes podem ser utilizadas
na elaboração de lógica adicional.

Uma facilidade disponibilizada pela TPU L420 é a existência de variáveis auxiliares associadas a 4
entradas, saídas e sinalizações de alarme lógicas, sem significado atribuído e, por isso,
completamente genéricas para a aplicação que se pretenda. Permitem configurar entradas,
saídas e alarmes com variáveis lógicas não previstas nas listas por defeito.

Para configurar uma entrada genérica devem ser seguidos os seguintes passos:

♦ Utilizando o WinLogic, seleccionar uma entrada genérica ainda não utilizada e configurar as
ligações das saídas dessa gate a outras variáveis ou alterar as suas interfaces, de acordo com
os efeitos pretendidos para a nova variável.

♦ Modificar os descritivos associados à entrada genérica para nomes mais adequados.

♦ Configurar uma entrada física de uma das cartas para a entrada genérica escolhida (o nome
editado pelo utilizador aparecerá na lista de entradas do WinSettings se as alterações no
WinLogic já tiverem sido gravadas e na protecção se já tiverem sido enviadas para esta).

♦ Reinicializar a protecção para que a alteração feita na lógica seja válida.

Para configurar uma saída genérica devem ser seguidos os seguintes passos:

♦ Utilizando o WinLogic, implementar as combinações de variáveis necessárias para


implementar a lógica pretendida e efectuar a ligação a uma saída genérica ainda não
utilizada.

♦ Modificar os descritivos associados à variável genérica para nomes mais adequados.

♦ Configurar uma saída física de uma das cartas para a saída genérica escolhida.

♦ Reinicializar a protecção para que a alteração feita na lógica seja válida.

Para configurar um alarme genérico devem ser seguidos os seguintes passos:

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Capítulo 4 - Configuração

♦ Utilizando o WinLogic, implementar as combinações de variáveis necessárias para


implementar a lógica pretendida e efectuar a ligação a um alarme genérico ainda não
utilizado.

♦ Modificar os descritivos associados à variável genérica para nomes mais adequados.

♦ Configurar um alarme da interface local para o alarme genérico escolhido.

♦ Reinicializar a protecção para que a alteração feita na lógica seja válida.

Para outros encravamentos lógicos específicos da aplicação para os quais sejam necessárias
variáveis adicionais que não estejam directamente associadas a entradas, saídas ou alarmes
existem dois módulos auxiliares, compostos por 64 variáveis sem significado atribuído nem
ligações definidas por defeito, que podem ser configuradas como do tipo OR ou AND.

Tabela 4.15.
15. Descrição das variáveis lógicas do módulo 1 de lógica auxiliar.

Id Nome Descrição 4
256 Gate 1 Lógica Auxiliar 1 Variáveis do tipo OR ou AND disponíveis para
lógica auxiliar
... ...
319 Gate 64 Lógica Auxiliar 1

Tabela 4.16.
16. Descrição das variáveis lógicas do módulo 2 de lógica auxiliar.

Id Nome Descrição

512 Gate 1 Lógica Auxiliar 2 Variáveis do tipo OR ou AND disponíveis para


lógica auxiliar
... ...
575 Gate 64 Lógica Auxiliar 2

Tabela 4.17.
17. Descrição das variáveis lógicas do módulo de temporizadores.

Id Nome Descrição

3328 Timer 1 Variáveis do tipo TIMER ou PULSE utilizadas na


lógica definida por defeito ou disponíveis para
... ... lógica auxiliar
3351 Timer 24

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Capítulo 4 - Configuração

4.7. MODOS DE OPERAÇÃO

Um caso particular de utilização da lógica é o dos Modos de Operação do painel. Estes regimes
são extremamente importantes para definir o modo de operação das funções de protecção e
controlo e o bloqueio dos comandos de abertura e fecho dos aparelhos de corte e
seccionamento.

4.7.1. TIPOS DE MODOS DE OPERAÇÃO

Os modos de funcionamento básicos suportados pela TPU L420 são três:

♦ Regime Local/Remoto (L/R): este regime de funcionamento define o comportamento da


protecção face aos comandos recebidos do Sistema de Supervisão e Comando. Quando em
modo Local, todas as operações remotas são inibidas. 4
♦ Regime Manual/Automático (M/A): este modo de funcionamento diz respeito a todos os
automatismos executados pela TPU L420. Quando em modo Manual todos os automatismos
são bloqueados. Este modo é fundamental para realizar operações de manutenção do
sistema com este em serviço.

♦ Regime Normal/Emergência (N/E): o regime Emergência refere-se ao funcionamento do


sistema em condições especiais. Em modo Emergência todos os encravamentos lógicos de
abertura e fecho dos disjuntores pelo utilizador são inibidos, permitindo a operação livre
deste. O regime Normal corresponde à situação normal de exploração do equipamento.

Além destes Modos de Operação, é disponibilizado ainda o Regime de Exploração para o qual
existem três opções (Normal, Especial A ou Especial B).

Por defeito, o regime Especial de Exploração A, ao contrário do Regime Normal, caracteriza-se


pela actuação instantânea da Protecção de Máximo de Corrente de fases. Em regime A a função
de Protecção de Máximo de Corrente para defeitos fase-terra tem também actuação
instantânea.

Associadas a cada um dos regimes estão disponíveis duas entradas lógicas para disparo da
protecção em caso de detecção externa de defeitos fase-terra: a sinalização de disparo
temporizado do detector de terras externo provoca o disparo em regime Especial A; a
sinalização de disparo instantâneo provoca o disparo em regime Especial B.

O Regime de Painel em Ensaio é outro regime de funcionamento da TPU L420. Não tem
funcionalidade atribuída podendo esta, porém, ser definida pelo utilizador por configuração da
lógica associada.

Existem ainda dois modos de operação genéricos, cujo significado pode ser atribuído livremente
pelo utilizador por configuração da lógica.

4.7.2. PARAMETRIZAÇÃO

A mudança de regime de funcionamento é equivalente à alteração de qualquer outro parâmetro


da protecção e o estado mais actual de cada um dos tipos de regime fica guardado em memória

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Capítulo 4 - Configuração

não volátil, não se perdendo mesmo se a protecção for desligada. Esta mudança pode ser feita
na interface local, utilizando o WinProt ou a partir do Sistema de Supervisão e Comando.

A interface local disponibiliza duas teclas funcionais, e , que permitem proceder à


alteração de alguns modos de operação de forma imediata. O significado dessas teclas pode ser
configurado pelo utilizador, de entre os modos existentes. Os outros regimes podem ser
alterados nos menus.

Em opção, a alteração de qualquer um dos modos de operação pode ser feita por meio de
entradas binárias, ligadas a selectores externos à protecção.
Modos de Operação
Parâmetros
Parâmetros

Modo Manual/Automático: MANUAL


Modo Local/Remoto: LOCAL
Modo Normal/Emergência: NORMAL
Modo de Exploração: NORMAL
4
Modo Genérico 1: OFF
Modo Genérico 2: OFF
Modo Ensaio: OFF
Tecla de Modo 1: L/R
Tecla de Modo 2: M/A

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 4.35.
35. Menu Modos de Operação.

O estado do modo de funcionamento utilizado pela TPU L420 é o OU lógico das duas opções
anteriores (parâmetro ou entrada), pelo que apenas uma delas deve ser usada de cada vez, por
forma a evitar estados inconsistentes.

Tabela 4.18.
18. Parâmetros dos modos de operação.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 1


Modo Manual/Automático MANUAL / MANUAL
AUTOMÁTICO
Modo Local/Remoto LOCAL / REMOTO LOCAL
Modo Normal/Emergência NORMAL / NORMAL
EMERGÊNCIA
Modo de Exploração NORMAL / ESPECIAL A NORMAL
/ ESPECIAL B
Modo Genérico 1 OFF / ON OFF
Modo Genérico 2 OFF / ON OFF
Modo Ensaio OFF / ON OFF
Tecla de Modo 1 L/R / M/A / N/E / GEN 1 / L/R

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Capítulo 4 - Configuração

GEN 2 / ENSAIO
Tecla de Modo 2 L/R / M/A / N/E / GEN 1 / M/A
GEN 2 / ENSAIO

4.7.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

As variáveis lógicas associadas ao módulo dos modos de operação estão agrupadas em diversos
grupos, de acordo com as diferentes formas de alteração dos regimes. Estas formas são
basicamente duas: por entradas binárias ou por mudança de um parâmetro.

Relativamente aos modos de operação L/R, M/A e N/E, as entradas associadas são 6, em
grupos de duas variáveis complementares (Regime Local e Regime Remoto, por exemplo). O
resultado da combinação destes pares é acessível em variáveis específicas que são os modos de
operação determinados pelas entradas. Por outro lado, existe uma variável relativa a cada um
dos modos de operação com o estado resultante da configuração do parâmetro associado.
4
A sinalização de cada um dos modos de operação disponível para as restantes funções de
automação e visualizada na interface local é o OU lógico das duas variáveis anteriores (a
dependente das entradas e a refrescada por parametrização).

O princípio da lógica associada ao Regime de Exploração e ao Painel em Ensaio é idêntico.

O Regime de Exploração tem associadas três entradas (Regime Normal, Especial A e Especial B).
Existem também três variáveis, associadas a cada uma destas opções, refrescadas por alteração
dos parâmetros. As três sinalizações finais são o OU lógico das variáveis alteradas por entradas
e por parametrização respectivas.

A lógica implementada para o Regime de Exploração impede que em simultâneo estejam activas
duas sinalizações distintas, o que podia acontecer se, por exemplo, por entradas estivesse
seleccionada a opção de Regime Especial A e por parametrização a opção de Regime Normal. A
solução implementada define que a opção de Regime de Exploração A é mais prioritária que a
de Regime Normal e que a de Regime de Exploração B é mais que qualquer das outras duas.

Associadas ao Regime de Painel em Ensaio existem também três variáveis: a entrada, a


associada ao parâmetro e a sinalização com o OU lógico das duas anteriores.

Tabela 4.19.
19. Descrição das variáveis lógicas do módulo dos modos de operação.

Id Nome Descrição

10240 Modo Operação Local Regime local (entrada)


10241 Modo Operação Remoto Regime remoto (entrada)
10242 Modo Operação Manual Regime manual (entrada)
10243 Modo Operação Automático Regime automático (entrada)
10244 Modo Operação Normal Regime normal (entrada)
10245 Modo Operação Emergência Regime emergência (entrada)
10246 Modo Exploração Normal Sinalização de Regime de Exploração Normal
10247 Modo Exploração Especial A Sinalização de Regime de Exploração Especial A
10248 Modo Exploração Especial B Sinalização de Regime de Exploração Especial B
10249 Modo Oper Gener 1 Inactivo Modo genérico 1 inactivo (entrada)

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Capítulo 4 - Configuração

10250 Modo Oper Gener 1 Activo Modo genérico 1 activo (entrada)


10251 Modo Oper Gener 2 Inactivo Modo genérico 2 inactivo (entrada)
10252 Modo Oper Gener 2 Activo Modo genérico 2 activo (entrada)
10253 Modo Operação Ensaio Regime de painel em ensaio (entrada)
10254 Modo Operação L/R Sinalização de Regime de funcionamento Local
ou Remoto
10255 Modo Operação M/A Sinalização de Regime de funcionamento Manual
ou Automático
10256 Modo Operação N/E Sinalização de Regime de funcionamento Normal
ou Emergência
10257 Modo Operação Genérico 1 Sinalização de Modo Genérico 1
10258 Modo Operação Genérico 2 Sinalização de Modo Genérico 2
10259 Modo Operação L/R IHM Regime de funcionamento Local ou Remoto
(dado)
10260 Modo Operação M/A IHM Regime de funcionamento Manual ou Automático
(dado)
4
10261 Modo Operação N/E IHM Regime de funcionamento Normal ou Emergência
(dado)
10262 Modo Explor Normal IHM Regime de Exploração Normal (dado)
10263 Modo Explor Especial A IHM Regime de Exploração Especial A (dado)
10264 Modo Explor Especial B IHM Regime de Exploração Especial B (dado)
10265 Modo Oper Genérico 1 IHM Modo Genérico 1 (dado)
10266 Modo Oper Genérico 2 IHM Modo Genérico 1 (dado)
10267 Modo Operação Ensaio IHM Regime de painel em ensaio (dado)
10268 Modo Operação L/R E/S Variável resultante das entradas complementares
Regime Local e Regime Remoto
10269 Modo Operação M/A E/S Variável resultante das entradas complementares
Regime Manual e Regime Automático
10270 Modo Operação N/E E/S Variável resultante das entradas complementares
Regime Normal e Regime Emergência
10271 Modo Explor Normal E/S Regime de Exploração Normal (entrada)
10272 Modo Explor Especial A E/S Regime de Exploração Especial A (entrada)
10273 Modo Explor Especial B E/S Regime de Exploração Especial B (entrada)
10274 Modo Oper Genérico 1 E/S Variável resultante das entradas complementares
relativas ao Modo Genérico 1
10275 Modo Oper Genérico 2 E/S Variável resultante das entradas complementares
relativas ao Modo Genérico 2
10276 Modo Operação Ensaio E/S Variável resultante das entradas relativas ao
Regime de Painel em Ensaio
10277 Modo Op Blq Alter L/R IHM Bloqueio da alteração do Regime Local/Remoto
na interface local
10278 Modo Op Blq Alter M/A IHM Bloqueio da alteração do Regime Manual/
Automático na interface local
10279 Modo Op Blq Alter N/E IHM Bloqueio da alteração do Regime Normal/
Emergência na interface local
10280 Modo Oper Blq Alter M1 IHM Bloqueio da alteração do Modo Genérico 1 na
interface local

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Capítulo 4 - Configuração

10281 Modo Oper Blq Alter M2 IHM Bloqueio da alteração do Modo Genérico 2 na
interface local
10282 Modo Oper Blq Alter PE IHM Bloqueio da alteração do Regime de Painel em
Ensaio na interface local
10283 Modo Oper Disparo Inst DTR Entrada associada ao disparo instantâneo do
detector de terras externo à protecção
10284 Modo Oper Disparo Temp DTR Entrada associada ao disparo temporizado do
detector de terras externo à protecção
10285 Modo Oper Disparo Protec Ordem de disparo resultante do regime de
exploração e das funções de protecção activas

Adicionalmente às variáveis referidas na Tabela 4.19, estão disponíveis as variáveis associadas à


alteração de parâmetros, lógica e descritivos, tal como explicado no Capítulo 6.1. Existe também
um conjunto de variáveis auxiliares utilizadas na lógica interna ao módulo.

As ligações a variáveis exteriores ao módulo variam ligeiramente consoante a versão da TPU


L420. 4

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Capítulo 4 - Configuração

10259> 10288>
Modo Operação L/R 10254> Modo Operação Gate
IHM Modo Operação L/R 1
OR OR OR

O1 I1 O1 I1 O1 48928>Regime L/R Seccionad Terra

O2 I2 O2 41798>Regime L/R Disjuntor I2 O2 49184>Regime L/R Secc Isolamento

I3 O3 O3
10268>
10240> Modo Operação L/R
O4 49952>Regime L/R Secc Bypass
Modo Operação Local E/S
OR AND O5

O1 I1 O1
O6 50720>Regime L/R Seccionad Barra

O2 I2 O2
O7 50976>Regime L/R Secc Barra 1

I3
O8 51232>Regime L/R Secc Barra 2
10241>
Modo Operação
Remoto
OR

O1

O2

10261> 10290>
Modo Operação N/E
IHM
OR
10256>
Modo Operação N/E
OR
Modo Operação Gate
3
OR
4
O1 I1 O1 I1 O1 48929>Regime N/E Seccionad Terra

O2 I2 O2 41800>Regime N/E Disjuntor I2 O2 49185>Regime N/E Secc Isolamento

I3 O3 O3
10244> 10270>
Modo Operação Modo Operação N/E O4 49953>Regime N/E Secc Bypass
Normal E/S
OR AND O5

O1 I1 O1 O6 50721>Regime N/E Seccionad Barra

O2 I2 O2 O7 50977>Regime N/E Secc Barra 1

I3 O8 51233>Regime N/E Secc Barra 2

10245>
Modo Operação
Emergência
OR

O1

O2

10267> 10253>
Modo Operação Modo Operação
Ensaio IHM Ensaio
OR OR

O1 I1 O1

O2 I2

I3

10276>
Modo Operação
Ensaio E/S
OR

O1

O2

Figura 4.36.
36. Diagrama lógico do módulo dos modos de operação (parte 1).

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-51
Capítulo 4 - Configuração

10260> 10289>
Modo Operação M/A 10255> Modo Operação Gate
IHM Modo Operação M/A 2
OR OR OR

O1 I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2 41799>Regime M/A Disjuntor I2

I3 O3 38676>Bloqueio Religação
10242> 10269>
Modo Operação Modo Operação M/A O4
Manual E/S
OR AND

O1 I1 O1

O2 I2 O2

I3
10243>
Modo Operação
Automático
OR

O1

O2

10266> 10258>
10265> 10257>
Modo Oper Genérico 2 Modo Operação
Modo Oper Genérico 1 Modo Operação
IHM Genérico 2
IHM Genérico 1
OR OR
OR OR
O1 I1 O1
O1 I1 O1

O2 I2
O2 I2

I3
I3
10249> 10251> 10275>
10274>
Modo Oper Gener 2 Modo Oper Genérico 2
Modo Oper Gener 1 Modo Oper Genérico 1
Inactivo
OR
E/S
AND
Inactivo
OR
E/S
AND 4
O1 I1 O1
O1 I1 O1

O2 I2 O2
O2 I2 O2

I3
I3

10250> 10252>
Modo Oper Gener 1 Modo Oper Gener 2
Activo Activo
OR OR

O1 O1

O2 O2

10277>
10286>
Modo Op Blq Alter L/R 10280>
Dados Modo
IHM Modo Oper Blq Alter
Operação
OR M1 IHM
OR
OR
I1 O1
O1
I1 O1

10278>
Modo Op Blq Alter M/A 10287>
IHM 10281>
Lógica Modo
Modo Oper Blq Alter
OR Operação
M2 IHM
OR
I1 O1 OR
O1
I1 O1

10279>
Modo Op Blq Alter N/E 10282>
IHM Modo Oper Blq Alter
OR PE IHM
OR
I1 O1
I1 O1

Figura 4.37.
37. Diagrama lógico do módulo dos modos de operação (parte 2).

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-52
Capítulo 4 - Configuração

10262>
Modo Explor Normal
IHM
OR

O1
10291> 10246> 10293>
O2 Modo Operação Gate Modo Exploração Modo Operação Gate
4 Normal 6
OR AND AND
10271>
Modo Explor Normal I1 O1 I1 O1 I1 O1
E/S
OR I2 O2 I2 O2 I2

O1 I3 I3

O2 I4

10263>
Modo Explor Especial
A IHM 10294>
OR Modo Operação Gate
7
10292>
O1 AND
Modo Operação Gate
5 10247> 10285>
O2 I1 O1 Modo Oper Disparo
OR Modo Exploração
Especial A Protec
15640>Protecção MI Fases I2 O2 OR
I1 O1 AND
10272>
16392>Protecção MI Terra I3 I1 O1 41805>Gate 1 Disjuntor
Modo Explor Especial I2 O2 I1 O1
A E/S
I4 I2 O2
OR I3 O3 I2 O2

O1 I3 O3 I3

10295> I4
O2
Modo Operação Gate
10284> 8 I5
Modo Oper Disparo AND
10264> Temp DTR
Modo Explor Especial OR I1 O1
B IHM
O1 I2 O2
OR
10248>
O1 Modo Exploração O2 I3
Especial B
O2 OR
10296>
I1 O1 Modo Operação Gate
9
10273> I2 O2 AND
Modo Explor Especial
B E/S
OR

O1
I3 O3

O4 10283>
Modo Oper Disparo
I1

I2
O1

O2
4
Inst DTR I3
O2 OR

O1

O2

Figura 4.38.
38. Diagrama lógico do módulo dos modos de operação (parte 3).

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-53
Capítulo 4 - Configuração

4.8. OSCILOGRAFIA

A função de Oscilografia permite registar, na ocorrência de determinados acontecimentos, a


forma de onda dos sinais nas entradas analógicas da TPU L420. Esta função de monitorização é
extremamente importante para caracterizar os incidentes ocorridos no sistema de energia e,
numa análise posterior, verificar a correcta actuação da protecção.

4.8.1. CARACTERÍSTICAS

A função de Oscilografia é, a par com o Registo Cronológico de Acontecimentos, uma das


ferramentas disponibilizadas pela TPU L420 para análise de defeitos ou outras perturbações no
sistema de energia. Enquanto no Registo Cronológico é possível aceder à sequência de eventos
lógicos detectados ou produzidos pela protecção, a Oscilografia permite analisar a informação
analógica correspondente. 4
As características das oscilografias registadas pela TPU L420 são fixas. São registados os sinais
nas 4 entradas analógicas de corrente e nas 4 entradas analógicas de tensão, com uma
frequência de amostragem de 20 amostras por ciclo da harmónica fundamental das grandezas.
Podem também ser registados até 40 canais digitais, cuja correspondência com variáveis lógicas
internas da TPU L420 é configurada pelo utilizador.

As condições que definem a gravação de novos registos são, no entanto, completamente


configuráveis pelo utilizador, com a ferramenta de programação da lógica (ver Capítulo 4.6 -
Lógica Programável), tal como descrito adiante.

A dimensão da oscilografia é variável e completamente definida pelas condições lógicas


configuradas. A gravação começa quando alguma das condições para arranque da função é
activada e termina quando todas rearmam. São guardados igualmente um tempo
parametrizável das formas de onda dos sinais anteriores ao arranque da gravação (tempo pré-
defeito) e um tempo parametrizável após o rearme desta (tempo pós-defeito). A dimensão do
registo não ultrapassa nunca, contudo, uma duração máxima, também parametrizável pelo
utilizador.

Os registos oscilográficos são guardados em memória não volátil para permitir o seu
armazenamento na protecção enquanto não forem recolhidos para um PC. No total, é possível
memorizar um número de oscilografias equivalente a aproximadamente um minuto e meio.

As oscilografias podem ser visualizadas num PC em qualquer instante, usando para isso o
módulo WinReports do WinProt.

Para isso podem ser obtidas através da porta série frontal da protecção, ou remotamente através
da rede de área local. Mais informações sobre a visualização das oscilografias pode ser obtida
no Capítulo 7.5 - Oscilografia.

4.8.2. PARAMETRIZAÇÃO

O parâmetro T Pré-Defeito especifica a duração dos sinais anterior ao arranque da oscilografia,


que ainda é gravada no registo. O parâmetro T Pós-Defeito é equivalente mas para a duração
dos sinais posterior ao defeito. A duração máxima do registo é parametrizada em T Máximo.

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Capítulo 4 - Configuração

Interface Homem-Máquina
Oscilografia
Parâmetros
Parâmetros

T Pré-Defeito: 100
T Pós-Defeito: 60
T Máximo: 1000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 4.39.
39. Menu Parâmetros (Oscilografia).

Tabela 4.20.
20. Parâmetros da oscilografia.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 - 1


4
T Pré-Defeito 0..200 (50 Hz), s 100
0..240 (60 Hz)
T Pós-Defeito 0..1000 (50 Hz), s 60
0..1200 (60 Hz)
T Máximo 0..1000 (50 Hz), s 1000
0..1200 (60 Hz)

4.8.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

A lógica associada à oscilografia refere-se às condições lógicas que definem a gravação de um


novo registo. Essas condições dividem-se em dois grupos:

♦ as sinalizações que provocam a gravação de uma oscilografia enquanto permanecerem


activas (caso das funções de protecção, por exemplo, em que se pretende um registo
oscilográfico desde o arranque ao rearme da função);

♦ as que originam a gravação de uma oscilografia por um tempo determinado (nunca superior
a 1 segundo), definido por um TIMER da lógica auxiliar (caso dos comandos de fecho do
disjuntor, em que se pretende obter um registo relativo ao intervalo de tempo
imediatamente posterior à execução da ordem).

Estas diversas condições são reunidas numa variável lógica utilizada pela função para definir o
instante de início e fim da gravação.

Para além das condições referidas (arranque das funções de protecção e comando de fecho do
disjuntor) é também disponibilizada, por defeito, uma entrada lógica que permite iniciar a
gravação de uma oscilografia por ordem do utilizador ou devido a um evento externo à
protecção. As oscilografias associadas a esta entrada têm uma duração máxima definida pelo
TIMER.

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Capítulo 4 - Configuração

Tabela 4.21.
21. Descrição
Descrição das variáveis lógicas do módulo da oscilografia.

Id Nome Descrição

8704 Gravação Oscilografia Entrada que provoca a gravação de oscilografia


8705 Arranque Temp Oscilografia Condições lógicas de arranque da gravação de
oscilografia (por tempo fixo)
8706 Gate 1 Arranq Oscilografia Primeiro conjunto de condições lógicas de
arranque da gravação de oscilografia (sem
temporização associada)
8707 Gate 2 Arranq Oscilografia Segundo conjunto de condições lógicas de
arranque da gravação de oscilografia (sem
temporização associada)
8708 Oscilografia Variável que reúne todas as condições lógicas
anteriores de início de gravação de oscilografia
8709 Canal Digital 1 Oscilog Canais digitais de oscilografia, com significado
atribuído pelo utilizador
... ...
8748 Canal Digital 40 Oscilog
4
8705>
8704> Arranque Temp
Gravação Oscilografia Oscilografia
OR OR

O1 I1 O1 3328>Timer 1

O2 41761>Cmd Fecho Disjuntor I2 O2

I3

8708>
8706> Oscilografia
Gate 1 Arranq OR
Oscilografia
OR 3328>Timer 1 I1 O1

30263>Protecção Distância I1 O1 I2

31257>Protecção Fecho Defeito I2 O2 I3

32514>Teledisparo I3 I4

15640>Protecção MI Fases I4

16392>Protecção MI Terra I5

I6

8707>
Gate 2 Arranq
Oscilografia
OR

I1 O1

O2

Figura 4.40.
40. Diagrama lógico do módulo da oscilografia.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 4-56
Capítulo

5. COMUNICAÇÕES
5
Neste capítulo são descritas as diversas interfaces de comunicação suportadas pela TPU L420
tais como RS232, RS485, ligações em fibra óptica, Ethernet, Lonworks, etc.. Suportados sobre
estas interfaces físicas, estão disponíveis diversos protocolos de comunicação para ligação a
sistemas SCADA como o IEC 61850, IEC60870-5-104, DNP3.0, Lonworks, etc.. Estão também
disponíveis protocolos para comunicação horizontal entre as diversas unidades TPU L420 tais
como o GOOSE, a Base de Dados Distribuída Lonworks e Base de Dados Distribuída Ethernet.
Para cada um deles são apresentadas as principais características de funcionamento e
explicadas as formas de parametrização de cada um dos parâmetros configuráveis, juntamente
com os respectivos valores por defeito e gamas de regulação.

É também descrito neste capítulo a sincronização horária através do protocolo SNTP.

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Capítulo 5 - Comunicações

ÍNDICE

5.1. COMUNICAÇÃO SÉRIE ........................................................................................................5-2


5.1.1. Arquitectura.................................................................................................................5-2
5.1.2. Ligação a Modem ........................................................................................................5-2
5.1.3. Parametrização............................................................................................................5-3
5.2. COMUNICAÇÃO TCP/IP....................................................................................................5-4
5.2.1. Arquitectura.................................................................................................................5-4
5.2.2. Parametrização............................................................................................................5-4
5.2.3. Lógica de Automação..................................................................................................5-6
5.3. PROTOCOLOS SCADA ......................................................................................................5-7
5.4. BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA..............................................................................................5-9
5.5. PROTOCOLO LONWORKS................................................................................................. 5-10
5.5.1. Arquitectura Geral .................................................................................................... 5-10
5.5.2. Princípios de Funcionamento................................................................................... 5-12
5.5.3. Parametrização......................................................................................................... 5-14
5.5.4. Comunicação com o WinProt................................................................................... 5-17 5
5.5.5. Base de Dados Distribuída Lonworks...................................................................... 5-18
5.5.6. Lógica de Automação............................................................................................... 5-23
5.6. PROTOCOLO DNP 3.0................................................................................................... 5-25
5.6.1. Arquitectura Geral .................................................................................................... 5-25
5.6.2. Princípio de Funcionamento .................................................................................... 5-25
5.6.3. Princípios de Funcionamento................................................................................... 5-26
5.6.4. Parametrização......................................................................................................... 5-29
5.6.5. Comunicação com o WinProt................................................................................... 5-32
5.7. PROTOCOLO IEC 60870-5-104................................................................................... 5-33
5.7.1. Arquitectura.............................................................................................................. 5-33
5.7.2. Princípios de Funcionamento................................................................................... 5-34
5.7.3. Parametrização......................................................................................................... 5-37
5.7.4. Lógica de Automação............................................................................................... 5-41
5.8. BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA ETHERNET............................................................................ 5-43
5.8.1. Arquitectura.............................................................................................................. 5-43
5.8.2. Princípios de Funcionamento................................................................................... 5-43
5.8.3. Parametrização......................................................................................................... 5-45
5.8.4. Lógica de Automação............................................................................................... 5-49
5.9. PROTOCOLO IEC 61850 ............................................................................................... 5-50
5.9.1. Arquitectura.............................................................................................................. 5-50
5.9.2. Parametrização......................................................................................................... 5-50
5.9.3. Lógica de Automação............................................................................................... 5-55
5.10. PROTOCOLO SNTP...................................................................................................... 5-57
5.10.1. Arquitectura............................................................................................................ 5-57
5.10.2. Princípios de Funcionamento................................................................................. 5-57
5.10.3. Parametrização....................................................................................................... 5-57
5.10.4. Lógica de Automação ............................................................................................ 5-58

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Capítulo 5 - Comunicações

5.1. COMUNICAÇÃO SÉRIE

5.1.1. ARQUITECTURA

Todas as unidades de protecção e controlo EFACEC disponibilizam uma porta série frontal e
pelo menos duas portas traseiras. Quando a unidade está equipada com carta Ethernet, o
número de portas traseiras aumenta para três. Estas portas série destinam-se à comunicação
com o WinProt, excepto a COM1 que está reservada para a Teleprotecção.

As portas série traseiras identificadas como COM 1 e COM 2 suportam conectores RS232,
conectores RS485, conversores de RS232 para fibra óptica de vidro ou para fibra óptica de
plástico. A parametrização destas portas é independente do tipo de conector usado e a troca de
tipo de conector não implica a actualização do firmware da unidade.

Através da utilização dos vários tipos de conversores, poderão ser construídas diversas
arquitecturas para comunicação série com a TPU L420, nomeadamente:
5
 Rede em anel, utilizando conversores ópticos.

 Rede com um barramento RS485, ultizando conversores RS485.

 Ligação ponto a ponto com conversores RS232.

5.1.2. LIGAÇÃO A MODEM

As unidades de protecção e controlo EFACEC suportam uma ligação via Modem com o WinProt.
Para isso é necessário um Modem do lado do PC onde o WinProt é executado e um outro
Modem do lado da unidade. Ambos os Modems devem ser configurados de forma a serem
compatíveis em termos de comunicação, tendo em conta que o echo de caracteres tem de estar
desactivado assim como o flow control e RTS. A sequência de escape configurada deverá ser
‘+++’.

O Modem do lado da unidade deve ser previamente configurado enquanto que o Modem do
lado do PC é configurado pelo WinProt na janela de Comunicações indicando a String de
Inicialização pretendida. É também necessário indicar a porta série a utilizar, o baudrate, os
comandos de inicialização e finalização de uma ligação e o tempo inactividade após o qual a
ligação deverá ser encerrada.

A ligação via Modem entre o WinProt e uma unidade é estabelecida na primeira vez que o
WinProt tenta comunicar com essa mesma unidade utilizando o Modem como protocolo de
comunicação activo. Assim que a ligação é estabelecida é partilhada pelos vários módulos e
passa a existir um icon na barra de tarefas do Windows mostrando que esta está activa.

Por outro lado, uma ligação com uma unidade pode ser encerrada pelo WinProt em duas
situações: quando nada é recebido da unidade durante o intervalo de tempo configurado na
janela de configuração dos parâmetros do Modem ou usando o popup menu, accionado com o

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Capítulo 5 - Comunicações

botão do lado direito do rato sobre o icon da barra de tarefas do Windows correspondente à
ligação com essa unidade.

5.1.3. PARAMETRIZAÇÃO

A configuração das portas série disponibilizadas pela TPU L420 pode ser feita no WinSettings ou
na unidade através do menu Comunicações > Comunicação Série > Parâmetros.
Comunicações
Comunicação Série
Parâmetros
Parâmetros

Endereço Série : 0
COM Frontal> Baudrate: 4800
COM Traseira 2 > Baudrate: 4800
COM Traseira 3 > Baudrate: 4800

; E aceitar; C cancelar
¤ / ¥ mover cursor

Figura 5.1. Menu de configuração dos parâmetros da Comunicação Série. 5

Tabela 5.1. Parâmetros da Comunicação Série.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito


Endereço Série 0 .. 32767 - 0
COM Frontal> Baudrate 4800 .. 19200 baud 4800
COM Traseira 2> Baudrate 4800 .. 19200 baud 4800
COM Traseira 3> Baudrate 4800 baud 4800

Um dos parâmetros da comunicação série corresponde ao Endereço Série. Este parâmetro


permite identificar a unidade quando esta se encontra numa rede RS485 ou numa rede de fibra
óptica. O valor configurado deverá, por isso, ser único na rede. O Endereço Série pode ser
parametrizado com valores entre 0 e 32767.

É igualmente necessário indicar o Baudrate para cada uma das portas. Todas as portas
permitem baudrates entre 4800 e 19200 baud à excepção da porta série da carta de Ethernet
que, quando existe, apenas permite um baudrate de 4800 baud. Por defeito, o Baudrate
configurado para todas as portas, é de 4800 baud.

Quando a unidade está a executar código BOOT o Baudrate é de 38400 baud para todas as
portas à excepção da porta frontal em que o baudrate é de 19200 baud..

Para que o WinProt comunique com uma unidade por porta série é necessário configurar, no
WinProt, o protocolo série como protocolo activo para essa unidade.

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Capítulo 5 - Comunicações

5.2. COMUNICAÇÃO TCP/IP

5.2.1. ARQUITECTURA

A TPU L420 pode ser disponibilizada com uma com carta Ethernet para comunicação via TCP/IP.
Esta carta serve de base a diversos protocolos disponibilizados pela TPU L420, tais como a
ligação directa ao WinProt através de TCP (até 4 ligações simultâneas), a ligação a sistemas de
SCADA através do protocolo IEC 60870-5-104 ou ainda para comunicação horizontal entre
unidades através de UDP.

A carta Ethernet disponibilizada tem uma velocidade de comunicação de 100 Mbps,


possibilitando um elevado desempenho em termos comunicativos. Em termos de opções são
possíveis duas configurações para a carta de Ethernet ambas com dois portos de comunicação,
nomeadamente:

Opção 100Base TX Redundante

Esta opção da carta de Ethernet disponibiliza dois portos redundantes com interface cobre. Em 5
cada instante apenas um dos portos está activo mesmo que existam ligações válidas em ambos
os portos. O porto 1 é preferencial relativamente ao porto 2, isto é, se em ambos os portos
existir uma ligação válida, o porto utilizado é o porto 1.

A activação de um porto é feita nas seguintes situações:

♦ Quando em nenhum dos portos se verifica uma ligação válida e esta passa a existir num dos
portos, o porto correspondente é activado;

♦ Quando em nenhum dos portos se verifica uma ligação válida e esta passa a existir em
ambos os portos, o porto 1 é activado;

Opção 100Base FX Redundante

Esta opção disponibiliza dois portos redundantes cada um deles com interface redundante em
cobre e em fibra óptica. Em cada instante apenas um dos dois portos está activo mesmo
quando existem ligações válidas em todos os portos.

Tal como na opção anterior, o porto 1 é preferencial relativamente ao porto 2. No arranque da


unidade a interface em fibra é preferida face à interface em cobre.

A activação de um porto é feita nas mesmas situações indicadas na opção anterior. Não sendo
detectado link em nenhum porto, a interface configurada vai alternando entre cobre e fibra.

5.2.2. PARAMETRIZAÇÃO

A configuração dos parâmetros da carta Ethernet pode ser feita no WinSettings ou na unidade
através do menu Comunicações > Ethernet > Parâmetros.

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Capítulo 5 - Comunicações

Comunicações
Ethernet
Parâmetros
Parâmetros

Endereço IP:
IP: 192.
192. 1. 1. 1
Máscara de Subrede:
Subrede: 255.
255.255.
255.255.
255.0
Gateway:
Gateway: 192.
192. 1. 1. 1
IP Servidor SNTP:
SNTP: 192.
192. 1. 1. 1
IP Servidor SNTP 2: 192.
192. 1. 1. 1
Tempo Pedidos Servidor:
Servidor: 300
Variação Máxima:
Máxima: 500
Número Mínimo Pacotes SNTP:
SNTP: 5
Timeout Servidor:
Servidor: 300
Modo Funcionamento:
Funcionamento: MULTICAST
Tempo de Repetição da BDD:
BDD: 0.100
Tempo de Refrescamento da BDD:
BDD: 1.000

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar
Parâmetros

Tempo Falha de Unidade da BDD:


BDD: 10.
10.000

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 5.2. Menu de configuração dos parâmetros da comunicação Ethernet. 5


Tabela 5.2. Parâmetros da Ethernet.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Endereço IP 1.1.1.1 .. 254.254.254.254 - 192.1.1.1


Máscara de Subrede 0.0.0.0 .. 255.255.255.255 - 255.255.255.0
Gateway 1.1.1.1 .. 254.254.254.254 - 192.1.1.1

Um dos parâmetros a configurar corresponde ao Endereço Ip. Este parâmetro permite


identificar a unidade quando esta se encontra numa rede TCP/IP. O valor configurado deverá,
por isso, ser único. Cada campo do Endereço IP pode ser parametrizado com valores entre 1 e
254. Não é possível configurar endereços de loopback (127.xxx.xxx.xxx). Por defeito o
Endereço IP é 192.1.1.1.

É igualmente necessário indicar a Máscara de Subrede. Por defeito, a Máscara de Subrede


configurada é 255.255.255.0. Cada campo da Máscara de Subrede pode ser parametrizado
com valores entre 0 e 255. Tal como no parâmetro anterior, também não é permitido configurar
para este parâmetro endereços de loopback.

O último parâmetro necessário à comunicação do WinProt com a unidade via TCP/IP é o Default
Gateway. Este parâmetro é necessário quando se pretende aceder a unidades que não
pertençam à mesma subrede. Cada campo do Default Gateway, tal como acontece para o
Endereço IP, pode ser parametrizado com valores entre 1 e 254, não sendo permitidos
endereços de loopback. O valor de fábrica do parâmetro Default Gateway é 192.1.1.1.

Quanto ao endereço MAC da carta Ethernet pode ser visualizado na unidade através do menu
Comunicações > Ethernet > Ver Endereço MAC. Este endereço é único e é guardado no
código BOOT do microcontrolador da carta de Ethernet.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 5-5
Capítulo 5 - Comunicações

5.2.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Associada à comunicação por TCP/IP existe um conjunto de variáveis lógicas no módulo


Ethernet, que traduzem informação relativa ao estado da comunicação.

Tabela 5.3. Descrição das variáveis lógicas do módulo Ethernet.

Id Nome Descrição

8192 Estado Comunicação Indica o estado da comunicação.


8193 Restart Carta Ethernet Sempre que a carta de Ethernet arranca, é
enviado um comando impulsional para esta gate.
8194 Porto 1 - 100 BaseTX O estado desta gate fica activo quando o porto 1
está activo e a interface configurada corresponde
à interface em cobre.
8195 Porto 1 - 100 BaseFX O estado desta gate fica activo quando o porto 1
está activo e a interface configurada corresponde
à interface em fibra óptica.
8196 Porto 2 - 100 BaseTX O estado desta gate fica activo quando o porto 2
está activo e a interface configurada corresponde
à interface em cobre.
8197 Porto 2 - 100 BaseFX O estado desta gate fica activo quando o porto 2
está activo e a interface configurada corresponde 5
à interface em fibra óptica.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 5-6
Capítulo 5 - Comunicações

5.3. PROTOCOLOS SCADA

Para além das funções de protecção e controlo intrínsecas à unidade, a TPU L420 possibilita a
ligação a uma rede de área local e assim a interligação a sistemas de supervisão e controlo locais
à subestação ou a centros de comando remotos. Dependendo da versão da unidade, esta pode
disponibilizar um de três quatro protocolos diferentes de interacção com sistemas de SCADA:

♦ IEC60870-
IEC60870-5-104 – Disponível em unidades na versão ETH.

♦ Lonworks – Disponível em unidades na versão LON.

♦ DNP 3.0 – Disponível em unidades na versão DNP.

♦ IEC61850 – Disponível na versão 850.

A arquitectura base do sistema de protecção e controlo local baseia-se numa ou duas unidades
centrais, ligadas a uma rede de área local que integra as várias unidades de protecção e
controlo. A ligação a uma rede de área local permite também a ligação a uma unidade
concentradora de informação que serve de ponte para o sistema de supervisão e controlo da
rede. Este nível de hierarquia está para além do âmbito desta descrição, podendo basear-se em
diversas infra-estruturas de rede (rádio, fibra óptica , linha telefónica, etc.), e em diferentes 5
protocolos de comunicação.

HMI
WinProt 4
Protection Engineering Acesso Remoto
WinProt 4 WinProt 4
GPS

TPU
Unidade
Central
Controlo LonWorks
(1.25Mbps)
TPU
Mode
Impress
TPU
Switch UAC
RS232
Ethernet 100Mbps
IEC 60870-5-104

RS485 –
WinProt 4

TPU TPU TPU TPU UAC TPU

Figura 5.3. Arquitectura típica do sistema de protecção e telecontrolo.

As funcionalidades associadas à ligação ao sistema de SCADA através de uma LAN, permitem à


TPU L420 a execução de um conjunto de operações usuais em unidades terminais integradas
em sistemas de supervisão e controlo, nomeadamente:

♦ Envio de informação lógica para o sistema de supervisão e controlo (sinalizações digitais


simples e sinalizações digitais duplas);

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 5-7
Capítulo 5 - Comunicações

♦ Envio de informação analógica para o sistema de supervisão e controlo (medidas,


contadores, etc.);

♦ Envio de informação de configuração para o sistema de supervisão e controlo


(parametrizações, tabelas, etc.);

♦ Recepção de controlos do sistema de supervisão e controlo (comandos impulsionais,


comandos permanentes, comandos analógicos, etc.);

♦ Recepção de informação de sincronização horária, de uma unidade de sincronização


integrada no sistema de supervisão e controlo.

O mecanismo de sincronização horária pode basear-se em informação enviada directamente


por uma unidade de sincronização (com um sistema GPS integrado), ou indirectamente a partir
da unidade concentradora local e apresenta uma precisão de 1 ms.

Para que as unidades sejam sincronizadas pelo protocolo é necessário que no menu Acertar
Data e Hora > Parâmetros o parâmetro Sincronização esteja configurado com o valor SCADA.

Em todas as unidades com protocolo de interacção com sistemas de SCADA, o led LAN no
painel frontal indica o estado da comunicação.

O device profile para os protocolos IEC60870-5-104 e DNP 3.0 assim como documentação
relativa ao protocolo IEC61850 pode ser consultado em anexo.
5

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Capítulo 5 - Comunicações

5.4. BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA

Além das funcionalidades já apresentadas, a TPU L420 aproveita a infra-estrutura de rede para
executar outro tipo de funções, destinadas principalmente à execução de funções de automação
distribuídas, ou seja, baseadas na interacção directa com outras unidades. Esta funcionalidade
consiste na comunicação horizontal entre diferentes unidades, através de uma base de dados
distribuída associada a cada unidade.

Sincronização

Telecontrolo

5
Base de Dados
Distribuída

Figura 5.4. Arquitectura da base de dados distribuída.

A base de dados distribuída é uma funcionalidade disponível em todas as unidades da gama


420, cujo objectivo principal é a transmissão rápida de informação entre unidades inseridas na
mesma LAN. Este mecanismo permite a troca de informação entre quaisquer unidades de
protecção e controlo da gama 420, desde que ligadas na mesma rede de área local.

O principal campo de aplicação desta funcionalidade é a realização de automação distribuída


entre as várias unidades pertencentes ao mesmo sistema. Esta automação poderá ir desde a
substituição de soluções baseadas em cablagem, como por exemplo a transferência de disparo
das protecções e a aceleração de protecções, ou funções de controlo que usem informação
externa, como é o caso da regulação automática de tensão, o controlo varimétrico ou outras.

As unidades da gama 420 disponibilizam duas plataformas distintas para a base de dados
distribuída. Uma delas é implementada sobre o protocolo Lonworks e a outra é implementada
sobre UDP. Ambas serão explicada em detalhe neste capítulo.

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Capítulo 5 - Comunicações

5.5. PROTOCOLO LONWORKS

5.5.1. ARQUITECTURA GERAL

A arquitectura base do sistema de protecção e controlo local, baseia-se numa ou duas unidades
centrais, ligadas a uma rede de área local, com uma topologia em anel de fibra óptica ou par
entrançado e que integra as várias unidades de protecção ligadas em rede. Este sistema poderá
conter no máximo 60 unidades ligadas no mesmo anel.

A topologia da rede em anel permite um funcionamento correcto se uma das ligações se


quebrar. O funcionamento geral do sistema com o anel aberto apresenta no entanto um
problema se mais uma das ligações se quebrar, conduzindo à existência de ilhas compostas por
algumas unidades, isoladas do restante sistema.

A rede de área local é baseada numa rede em anel com um meio de comunicação em fibra
5
óptica de vidro com conectores do tipo SMA ou ST. A taxa de comunicação é de 1.25 Mb/s. O
protocolo de rede é baseado no protocolo LONTALK, sobre o qual são depois implementadas as
camadas de mais alto nível, definidas numa variante do protocolo PUR 2.1. Este protocolo é por
isso também implementado ao nível da Unidade Central da EFACEC e é proprietário da EFACEC
Sistemas de Electrónica S.A..

Tipos de Entidades

Estão definidas as seguintes entidades na TPU L420:

♦ Variáveis digitais - Estas variáveis correspondem a sinalizações lógicas da unidade.

♦ Medidas analógicas - Correspondem a todas as medidas processadas na unidade,


incluindo as que são calculadas. São enviadas em formato de vírgula flutuante.

♦ Contadores - Associados a medidas do tipo inteiro, existentes na unidade. São enviadas em


formato inteiro.

♦ Tabelas - Correspondem a estruturas de dados, registos, etc., que podem ter dimensão
variável sendo enviadas ou recebidas da unidade.

♦ Controlos - Normalmente são controlos gerados no centro de comando com vista a realizar
uma operação na unidade.

♦ Parâmetros – Correspondem aos parâmetros de todas as funções disponibilizadas pela


unidade.

Atributos das Entidades

Todas as entidades definidas podem ser recebidas ou enviadas para a TPU L420. A transmissão
destas possui normalmente um conjunto de atributos que melhor caracterizam a entidade.

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Capítulo 5 - Comunicações

Esses atributos dependem do tipo de entidade e são criados e processados automaticamente


pela unidade. Estão definidos os seguintes atributos:

♦ Validade - Indica se a variável está válida ou não, ou seja, se o valor enviado deve ser
processado como um valor correcto ou não.

♦ Valor - Indica o valor da entidade, dependendo como tal do tipo de entidade associada. Se
for uma sinalização digital contém o estado lógico, se for uma medida ou um contador
contém o valor respectivo e se for um controlo contém o estado ou valor associado ao
controlo.

♦ Causa - Indica a causa que levou à transmissão da entidade. No caso de variáveis lógicas,
este atributo representa a causa da transição de estado lógico. Normalmente é usado para
melhor caracterizar mudanças de estado do disjuntor, em que é muito útil saber a causa
associada à manobra, numa única mensagem. As causas definidas são:

Tabela 5.4. Lista de causas.

Id Descrição

0 Nenhuma causa associada


1 Alteração de estado
2 Alteração de validade
5
3 Por pedido
7 Por temporização
128 Comando local externo (betoneira)
129 Comando local pela TPU
130 Comando remoto
131 Comando pelos automatismos
132 Comando pelas protecções

No caso das medidas analógicas a causa de transmissão é configurada no WinSettings, através


dos parâmetros da função Lonworks. As causas definidas para o envio das medidas são:

♦ Envio cíclico das medidas, após uma temporização configurável;

♦ Envio por jitter, ou seja, só quando a alteração do valor ultrapassar uma banda definida;

♦ Envio por ciclo mais jitter, conjugando as duas anteriores.

Em termos de controlos lógicos a dar sobre a unidade, estes podem ser de dois tipos distintos:

♦ Controlos Impulsionais - São controlos que são enviados apenas com o estado lógico a 1. É
a protecção a responsável pela geração de uma transição com estado lógico a 1 e depois
outra transição com estado lógico a 0. Este funcionamento permite que comandos de
manobra de órgãos apenas precisem de um comando vindo da Unidade Central.

♦ Controlos Permanentes - São controlos que são enviados com um determinado estado
lógico. A unidade apenas é responsável pela geração de uma transição com esse estado
lógico. Este tipo de controlo é adequado para executar encravamentos a partir de centros de
supervisão e controlo remotos.

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Capítulo 5 - Comunicações

Os parâmetros, tal como os controlos lógicos, podem ser de dois tipos distintos:

♦ Parâmetros Digitais - São parâmetros de funções que apenas podem assumir dois estados:
ON ou OFF.

♦ Parâmetros Analógicos - São parâmetros associados aos dados das funções.

5.5.2. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

O correcto funcionamento em termos da ligação da unidade à rede de área local implica as


seguintes condições:

♦ Possuir uma ou mais unidades de protecção com carta de comunicação do tipo Lonworks;

♦ Possuir uma unidade central a correr num PC local;

♦ Possuir toda a infra-estrutura de ligações entre as unidades e a unidade central a correr no


PC, nomeadamente a ligação do anel através de fibra óptica;

♦ Configurar correctamente todas as unidades ligadas em rede;

♦ Configurar correctamente a base de dados da unidade central.

Uma vez reunidas todas estas condições, a inicialização e configuração da rede é feita durante o
5
processo de arranque da unidade central. Só após o arranque desta e a correcta configuração de
cada unidade, se poderá proceder à normal operação do sistema.

Apesar dos mecanismos de configuração da base de dados da unidade central não ser do
âmbito deste documento, é fundamental que esta verifique os seguintes requisitos:

♦ Esteja definido um nó correspondente ao endereço da unidade.

♦ Todas as entidades digitais definidas na base de dados estejam a ser enviadas pela unidade.

♦ Todas as medidas definidas na base de dados estejam correctamente configuradas para


serem enviadas pela unidade.

♦ Todos os contadores definidos na base de dados estejam correctamente configurados para


serem enviados pela unidade.

A operação do sistema consiste essencialmente no envio e recepção de dados entre os dois


extremos do sistema: as unidades terminais de protecção e controlo e o centro de supervisão e
comando, local ou remoto. Este funcionamento implica um conjunto de configurações que
fazem parte do sistema de SCADA e não da unidade. Exemplos disso são o sinóptico que
engloba toda a subestação e que normalmente está na unidade central, ou num posto remoto.

No que diz respeito à recepção de informação, o operador poderá dar controlos à unidade,
englobando-se neste caso todos os comandos sobre os órgãos manobráveis, comandos para
efectuar encravamentos ou comandos associados a acções de teleparametrização. Em termos
de envio de informação gerada pela unidade, esta será essencialmente informação analógica,
usualmente as medidas do painel, eventos lógicos associados a transições de estado e
informação do seu próprio estado. Toda a informação é recebida e processada na unidade

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Capítulo 5 - Comunicações

central, que se encarregará de a armazenar, visualizar e formatar convenientemente para


retransmissão de acordo com os protocolos de hierarquia superior.

Mecanismos contra Falhas nas Comunicações

As falhas de comunicação podem dever-se a várias causas diferentes, que variam desde a falha
da infra-estrutura de hardware da rede, até à falha das próprias unidades. Estão por isso
definidos mecanismos que minimizam as consequências destas falhas, nomeadamente:

♦ Resincronização da unidade - Sempre que é detectada uma falha de comunicação com


uma unidade, a unidade central procede à sua resincronização, logo que esta arranca. A
resincronização consiste basicamente na inicialização da carta de rede e no refrescamento
de toda a informação da base de dados associada à unidade falhada, de modo a ter em
permanência uma imagem coerente de toda a informação da unidade.

♦ Pedido de Controlo Geral- O pedido de controlo geral consiste na interrogação de uma


unidade com vista a obter o estado actual de toda a informação respectiva definida na base
de dados da unidade central.

♦ Armazenamento temporário na unidade - Para evitar situações de falhas temporárias, que


não alterem o estado de sincronização da unidade, a unidade tem a capacidade de
armazenar temporariamente os eventos gerados, sejam estes analógicos ou digitais,
podendo mais tarde transmiti-los. 5
♦ Protocolo orientado à ligação - Outro mecanismo importante tem a ver com o protocolo
usado para a transmissão de mensagens. Para garantir que todas as mensagens são
entregues correctamente, o protocolo está concebido para ser orientado à ligação, ou seja,
com confirmação de mensagem entregue.

É possível consultar um conjunto de informação associada ao estado da comunicação, através


do menu de Comunicações > Lonworks > Informações ou através do módulo do WinReports,
no registo Informação de Hardware. Esta informação contém o número de mensagens
repetidas, o número de erros, entre outros dados.

Mecanismos de Debug

Para aceder ao funcionamento da unidade, enquanto unidade terminal do sistema de SCADA, a


TPU L420 dispõe de um conjunto de menus, onde é possível visualizar em tempo real o estado
da comunicação da unidade. Além destes menus, a própria unidade central disponibiliza uma
funcionalidade de trace das comunicações, onde é possível acompanhar toda a informação
enviada e recebida das várias unidades em rede. Esta informação abrange um conjunto
detalhado de informação do estado da comunicação interna com a carta de rede e desta com a
unidade central, nomeadamente:

 Estado da comunicação com a rede.

 Estado interno da carta de rede.

 Número de mensagens de sincronização.

 Número de mensagens repetidas.

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Capítulo 5 - Comunicações

Comunicações
LonWorks
Informações
Informações

Estado Comunicações: ON
Mensagens Erradas: 0
Mensagens Repetidas: 22
Limpar Contadores Mensagens
Reset do Neuron Chip
Enviar Service Pin

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 5.5. Menu Informações Comunicação Lonworks, com informação de debug.

5.5.3. PARAMETRIZAÇÃO

Os parâmetros do protocolo Lonworks podem ser configurados e consultados no WinSettings na


função Lonworks. A Location String pode também ser consultada e configurada no menu da
unidade.
5
A parametrização das funcionalidades de SCADA disponíveis na unidade implicam em primeiro
lugar a definição do endereço da unidade. Esta informação é feita configurando o parâmetro
Location String. Este parâmetro deve assumir o mesmo valor que o correspondente definido na
unidade central e deve ser único na rede.

Deverá ter-se também em atenção que os dois primeiros dígitos da Location String deverão
conter um número entre 00 e 60, por exemplo 029999, uma vez que esses dois dígitos
definem o endereço para as outras unidades inseridas na mesma rede, e portanto são
indispensáveis para a comunicação horizontal entre unidades.
Comunicações
LonWorks
Parâmetros
Parâmetros

Location String: 029999

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 5.6. Menu de Configuração da Location String.


String.

Caso a carta de rede não esteja correctamente configurada, deverá ser executado o processo de
configuração da carta de rede, através da aplicação LoadNodes, fornecida com a unidade
central. Esta aplicação permite configurar o próprio firmware da carta de rede, incluindo o
endereço.

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Capítulo 5 - Comunicações

A configuração do endereço de rede da unidade, quando é feita pela primeira vez, necessita que
seja feita uma operação de identificação da carta de rede, nomeadamente da identificação do
microcontrolador da carta de rede, o Neuron ID. Esta identificação é própria de cada carta e
única no contexto global e é adquirida através de duas formas distintas:

♦ Usando o botão que está acessível na traseira da unidade denominado SERV.

♦ Usando a interface local da unidade, através do menu Comunicações > Lonworks >
Informações > Enviar Service Pin.

♦ É ainda possível reiniciar as comunicações, através do botão que está acessível na traseira
da unidade denominado RST ou através do menu reiniciar as comunicações. Para isso
deverá seleccionar o menu Comunicações > Lonworks > Informações > Reset do
Neuron Chip.

Comunicações
LonWorks
Informações
Informações

Estado Comunicações: ON
Mensagens Erradas: 0
Mensagens Repetidas: 22
Limpar Contadores Mensagens
Reset do Neuron Chip
Enviar Service Pin
5

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 5.7. Menu de acesso aos comandos Envio Service Pin e Reset Neuron Chip.

Medidas e Contadores

A parametrização das medidas e contadores a reportar para SCADA é feita no WinSettings. Esta
é a única forma de parametrizar o envio de medidas e contadores, uma vez que não existe
nenhuma forma de o fazer através dos menus locais da unidade. A TPU L420 permite o envio
máximo de 16 medidas e 8 contadores.

O envio de medidas para SCADA pode ser definido de acordo com os seguintes critérios e em
separado para cada uma das medidas definidas na TPU L420, através do parâmetro Medida n >
Envio, em que n corresponde ao índice da medida:

♦ Se o envio for do tipo cíclico o utilizador deverá definir o tempo de ciclo associado,
configurando para isso o parâmetro Medida n > Tempo.

♦ Se o envio for do tipo jitter, é possível definir o jitter associado, configurando para isso os
parâmetros Medida n > Jitter. O jitter configurado corresponde à percentagem do valor
nominal da medida cuja variação deve ser reportada caso seja superior a esse valor, por
exemplo, para uma medida cujo valor nominal é de 1A, parametrizando o jitter com o valor
20 %, a medida só é reportada se a diferença entre o último valor enviado para SCADA e o
valor actual for superior a 0,20 A.

♦ Caso o envio seja provocado por ciclo e por jitter, o utilizador deverá configurar os dois
parâmetros, Medida n > Tempo e Medida n > Jitter.

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Capítulo 5 - Comunicações

Tal como as medidas, o envio de contadores para SCADA também pode ser definido de acordo
com vários critérios e em separado para cada um dos contadores definidos na unidade, através
do parâmetro Medida (Int ) n > Envio, em que n corresponde ao índice do contador:

♦ Se o envio for do tipo cíclico o utilizador deverá definir o tempo de ciclo associado,
configurando para isso o parâmetro Medida (Int ) n > Tempo.

♦ Se o envio for do tipo jitter, no caso dos contadores, como a sua variação está limitada a
valores discretos, não é possível configurar o parâmetro Jitter, o seu valor é sempre 1.

♦ Caso o envio seja provocado por ciclo e por jitter, o utilizador deverá configura o parâmetro
Medida (Int ) n > Tempo.

Sinalizações Digitais

A parametrização das sinalizações lógicas simples enviadas para LAN deverá ser feita no
módulo de configuração WinSettings, pertencente à aplicação WinProt. Para activar o envio para
LAN de uma sinalização lógica simples, basta seleccionar o módulo e a gate pretendida. Esta é a
única forma de parametrizar o envio de sinalizações simples, uma vez que não existe nenhuma
forma de o fazer através dos menus locais da unidade. A unidade permite a parametrização
máxima de 128 sinalizações digitais simples.

A parametrização das sinalizações duplas enviadas para LAN deverá também ser feita no 5
WinSettings. Para activar o envio para LAN de uma sinalização dupla, basta seleccionar o módulo
e a gate pretendida. O estado reportado para SCADA irá corresponder ao estado da gate
seleccionada juntamente com o estado da gate seguinte. Por exemplo, se a gate Disjuntor
Aberto do módulo Disjuntor for configurada como sinalização dupla, o estado reportado para
LAN corresponderá à combinação do estado da gate Disjuntor Aberto com o estado da gate
seguinte, neste caso, a gate Disjuntor Fechado. O bit menos significativo do estado reportado
para SCADA corresponderá ao estado da gate Disjuntor Aberto enquanto que o bit
imediatamente à esquerda corresponderá ao estado da gate Disjuntor Fechado.

Em relação à validade, uma sinalização dupla passa para a inválida se pelo menos uma das
digitais simples, que a ela estão associadas, passar a inválida. Para as sinalizações duplas não
são suportadas associações causais.

A unidade permite a parametrização máxima de 16 sinalizações digitais duplas.

Controlos

A configuração dos controlos recebidos na TPU L420 é, tal como o envio de sinalizações para
SCADA, efectuada no módulo WinSetings. Para isso basta indicar no parâmetro Comando n o
módulo e a gate pretendida e no parâmetro Comando n > Tipo o tipo pretendido, IMPULSO ou
SINALIZAÇÃO. É possível configurar um máximo de 32 Controlos.

A configuração de comandos do tipo IMPULSO destina-se a permitir que comandos simples,


recebidos do sistema de supervisão e controlo, sejam processados na unidade como comandos
impulsivos, ou seja, com o estado lógico a variar automaticamente para 1 e depois para 0. Um
exemplo típico são as ordens de abertura do disjuntor.

A configuração de sinalizações remotas tem como principal aplicação a possibilidade de definir


encravamentos remotos, efectuados através de controlos provenientes do sistema de supervisão
e controlo local ou remoto.

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Capítulo 5 - Comunicações

Parâmetros

A teleparametrização tem como principal objectivo possibilitar a configuração remota dos vários
parâmetros da unidade.

A configuração dos parâmetros recebidos na TPU L420 é, tal como as entidades anteriores,
efectuada no módulo WinSetings. Para isso basta indicar no parâmetro Parâmetro n a função e
o parâmetro pretendido. É possível configurar um máximo de 64 Parâmetros. Estes parâmetros
podem ser interpretados na unidade central como parâmetros analógicos ou parâmetros digitais
dependendo da configuração efectuada.

A alteração dos vários dados é feita parâmetro a parâmetro, sendo a sua verificação e validação
da responsabilidade da unidade. Aos centros de supervisão e controlo cabe apenas indicar a
identificação do parâmetro e o respectivo valor. Significa isto que sempre que se deseje mudar
uma função que contenha vários parâmetros isso corresponde a um conjunto de alterações de
valores e respectivo envio de mensagens.

Em termos funcionais, há várias hipóteses possíveis: a unidade central pode querer saber o
estado actual do parâmetro antes de o alterar; pode simplesmente alterá-lo ou pode apenas
querer consultá-lo.

Tabela 5.5. Parâmetros do protocolo LonWorks.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito 5


Location String 000000 .. 999999 - 011000
Medida n Medidas definidas na TPU L420 - Nada Atribuído
Medida n > Envio OFF / TEMPO / JITTER / - OFF
TEMPO+JITTER
Medida n > Tempo 1 .. 60 s 5
Medida n > Jitter 0.5 ... 100 % 0.5
Medida (Int) n Contadores definidos na TPU L420 - Nada Atribuído
Medida (Int) n > Envio OFF / TEMPO / JITTER / - OFF
TEMPO+JITTER
Medida (Int) n > Tempo 1 .. 60 s 5
Sinalização n Gates definidas na unidade -
Sinalização Dupla n Gates definidas na unidade -
Comando n Gates definidas na unidade -
Parâmetro n Parâmetros definidos na unidade -

5.5.4. COMUNICAÇÃO COM O WINPROT

As unidades de protecção e controlo na versão LON suportam a comunicação com o WinProt


através de uma ligação ao Scanner Lonworks EFACEC.

Para que o WinProt comunique com uma unidade por Lonworks é necessário que a unidade
esteja correctamente configurada na rede local assim como o PC onde reside o WinProt. No
WinProt é preciso indicar a Location String da unidade com que se pretende comunicar e o
endereço da unidade central. É também necessário configurar o protocolo Lonworks como
protocolo activo para essa unidade.

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Capítulo 5 - Comunicações

5.5.5. BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA LONWORKS

A base de dados distribuída, tal como o nome indica, é a forma que cada unidade tem para
disponibilizar a sua informação na rede, necessária noutras unidades, e em simultâneo, para
aceder à informação de outras unidades, ou seja, a outras bases de dados distribuídas.

Este mecanismo de comunicação horizontal já foi implementado nas unidades da anterior


geração (TPU x410), com a mesma filosofia. Devido a isso, há total compatibilidade na troca de
informação pela base de dados distribuída entre unidades das gamas 410 e 420.

A base de dados distribuída tem como base um conjunto de variáveis de rede, definidas no
protocolo Lontalk. Estas variáveis de rede têm uma dimensão de 32 bytes, mas apenas 23 deles
contêm informação útil. Os restantes são usados pelo sistema. A informação colocada nesta
estrutura de dados divide-se em três tipos principais:

♦ Sinalizações digitais: podem ser transmitidas até 64 sinalizações digitais, usando-se para
isso os 8 primeiros bytes da estrutura da base de dados distribuída. A sinalização é
representada ao bit, representando cada um deles o estado lógico de cada uma das 64
sinalizações digitais.

♦ Medidas analógicas: podem ser transmitidas até 3 medidas do tipo float, ocupando 4 bytes
cada uma.
5
♦ Contadores: podem ainda ser transmitidos até 3 contadores, ocupando cada um 1 byte.

A estrutura da base de dados é fixa podendo o utilizador configurar toda a informação


transmitida, quer sejam entidades digitais, analógicas ou contadores, como se pode ver a
seguir:
LSB MSB

Digitais (8 bytes)

Medida 1 (4 bytes)

Medida 2 (4 bytes)

Medida 3 (4 bytes)

Contador 1 (1 byte) Contador 2 (1 byte)

Contador 3 (1 byte)

Figura 5.8. Estrutura de dados da Base de Dados Distribuída.

Princípios de Funcionamento

A base de dados distribuída assenta em três princípios chave:

♦ Cada base de dados distribuída é colocada na rede sob a forma de broadcast. A unidade
emissora não necessita de saber quais as unidades que vão consumir informação, porque
todas a recebem.

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Capítulo 5 - Comunicações

♦ É da responsabilidade das unidades receptoras decidirem qual a informação a tratar, sendo


feita aí a parametrização das bases de dados em que estão interessadas.

♦ Por fim, o mecanismo de refrescamento da base de dados distribuída consiste na


retransmissão, por parte de cada nó emissor, sempre que a informação associada é alterada
ou após este refrescamento, periodicamente com um período definido na base de dados da
unidade central.

Destes princípios base podem tirar-se as seguintes conclusões:

♦ Cada unidade pode ser um nó emissor e simultaneamente um nó receptor.

♦ Cada nó receptor pode receber todas as bases de dados distribuídas, excepto a sua.

♦ A parametrização da informação a receber é sempre feita do lado das unidades receptoras,


tendo em conta o que as unidades emissoras estão a transmitir em cada momento.

♦ A parametrização da informação a enviar é feita nas unidades emissoras.

♦ Mesmo que uma unidade entre em funcionamento muito tempo após as restantes, acaba
por ser refrescada com a informação actualizada das restantes, sem que para isso seja
necessário ocorrer alteração de dados destas.

Interacção com a Unidade Central 5


A funcionalidade da base de dados distribuída não necessita que a unidade central esteja a
correr. No entanto é estritamente necessário que corra pelo menos uma vez, para efectuar os
bindings das variáveis de rede, as quais são usadas para o suporte das bases de dados
distribuídas. Uma vez inicializada a rede, a unidade central pode ser desligada.

Após a desligação da unidade central, todas as unidades que se adicionarem à rede não têm a
base de dados distribuída a funcionar correctamente. Isto aplica-se também a desligações e
ligações das unidades que estavam em rede. Em ambos os casos deverá ser reinicializada a
unidade central.

Mecanismos contra Falha das Comunicações

A questão dos mecanismos de recuperação contra falha de comunicações deve ser analisada
tendo em conta que cada unidade pode ser emissora e receptora de bases de dados
distribuídas.

 Falha da Unidade Emissora

A falha de uma unidade emissora é detectada na unidade receptora pela carta de rede. O
processo de detecção consiste na verificação do envio periódico da base de dados distribuída
pelos nós emissores. Se o nó emissor passar mais de três vezes o tempo de retransmissão da
base de dados distribuída, cada nó receptor dá a unidade emissora como falhada, que coloca os
dados de fábrica na informação que estava a receber da unidade que falhou. Se estava a receber
sinalizações digitais estas são colocadas com estado lógico 0. Se estava a receber medidas ou
contadores estes são colocados a 0. Caso seja uma falha temporária, logo que se restabeleçam
as comunicações a protecção será refrescada com a informação correcta. Estão disponíveis 60
sinalizações no módulo Lonworks [Falha da Unidade 1 da Bdd .. Falha da Unidade 60 da
Bdd], activadas sempre que uma unidade emissora em que a unidade receptora está
interessada é dada como falhada.

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Capítulo 5 - Comunicações
Comunicações

 Falha da Unidade Receptora

A falha da unidade receptora em nada interfere com as unidades emissoras. No entanto esta
falha pode dever-se por exemplo a um problema no canal de comunicações afectando só esta
unidade. O procedimento usado para estes casos é o mesmo que é usado quando a unidade
emissora falha, ou seja, são colocados todos os valores por defeito. De notar que a unidade
receptora pode não distinguir se foi uma falha da unidade emissora ou se apenas foi ela que se
desligou da rede.

No caso de desligação da rede e posterior ligação é necessário que a unidade central esteja a
funcionar devidamente para que a unidade envie e receba correctamente a base de dados
distribuída. Caso contrário, a unidade que se ligou não funcionará bem em termos de emissão e
de recepção de bases de dados distribuídas.

Mecanismos de Análise em Tempo Real

A TPU L420 disponibiliza em tempo real um conjunto de informação sobre o estado de toda a
informação recebida através da base de dados distribuída. Esta informação consiste no estado
das variáveis lógicas e nos valores das medidas e contadores recebidos da base de dados
distribuída.

É possível consultar através do módulo de edição lógica, WinLogic, o estado lógico de cada uma
das 128 variáveis lógicas, recebidas através da base de dados distribuída. Para isso deverá 5
consultar-se o estado das gates [Da Bdd: Var Genérica 1 . . Da Bdd: Var Genérica 128] do
módulo Lonworks. Estas gates, por sua vez, podem ser ligadas a quaisquer outras gates.

É também possível consultar o valor de cada uma das medidas e contadores recebidos através
da base de dados distribuída. Para isso deverá utilizar-se o módulo de recolha e análise de
registos, WinReports, e consultar o valor das medidas e contadores referentes à base de dados
distribuída.

Parametrização

A parametrização da base de dados distribuída consiste na definição da informação digital e


analógica a receber e a transmitir na base de dados distribuída. Esta informação deve ter em
conta as necessidades das restantes unidades de protecção ou aquisição definidas na rede e é
feita no módulo de parametrização de funções, WinSettings, e os parâmetros relativos à base de
dados distribuída encontram-se na função Lonworks.

 Sinalizações Digitais a Enviar

A parametrização das 64 sinalizações digitais a enviar para a rede é feita exclusivamente através
do WinSettings indicando o módulo e a gate pretendida, para cada uma das sinalizações a
enviar, para os parâmetros Para Bdd> Sinalização 1 . . Para Bdd> Sinalização 64.

 Sinalizações Digitais a Receber

A parametrização das sinalizações lógicas a receber tem em conta a existência de 128 variáveis
lógicas no módulo Lonworks, que podem ser actualizadas a partir de qualquer unidade de
protecção. Para cada uma delas deverá ser definida a unidade de protecção de origem e a
posição nessa base de dados. A unidade de origem corresponde aos dois primeiros dígitos da
Location String dessa unidade e afecta o parâmetro Da Bdd>Sinalização n – Unidade, n varia

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Capítulo 5 - Comunicações

de 1 a 128. A posição na base de dados corresponde à ordem do bit na base de dados e é


configurada através do parâmetro Da Bdd>Sinalização n - Índice, n varia de 1 a 128.

 Medidas Analógicas a Enviar

A parametrização das medidas enviadas consiste na definição das 3 medidas possíveis de enviar
através da base de dados distribuída. A escolha destas é feita a partir de uma lista de todas as
medidas definidas e calculadas na unidade. É portanto possível transmitir qualquer medida à
escolha do utilizador, numa de 3 possíveis posições. Esta parametrização é feita através do
parâmetro Para Bdd> Medida n onde n varia de 1 a 3 e contém a identificação da medida a
enviar..

O envio das medidas está sujeito à precisão da unidade, ou seja, sempre que a unidade detectar
a alteração de uma medida, esta também é refrescada através da base de dados distribuída,
sendo o jitter a própria precisão interna do sistema de medida da unidade. Esta funcionalidade
tem interesse na implementação de funções que dependam de informação analógica externa,
como é o caso de funções como o controlo varimétrico de baterias de condensadores.

 Medidas Analógicas a Receber

A configuração das medidas analógicas é feita de forma análoga à das sinalizações digitais.
Estão definidas na lista de medidas possíveis na protecção um conjunto de medidas que podem 5
ser recebidas da base de dados distribuída, num total de 20 medidas, algumas delas já com um
significado, como é o caso de potências reactivas. Este tipo de medidas são importantes pois
podem ser usadas para funções internas da unidade e daí a sua definição. Por exemplo, as
potências reactivas podem ser usadas na TPU C420 no automatismo do Controlo Varimétrico.

Para cada delas é possível definir a unidade emissora e a medida respectiva (das 3 medidas
enviadas pelas unidades emissoras), definindo os parâmetros Da Bdd> Medida n – Unidade e
Da BDD> Medida n - Índice, n varia de 1 a 20.

 Contadores a Enviar

Os contadores são parametrizados, tal como as medidas a partir de uma lista de contadores
disponíveis na unidade, através do parâmetro Para BDD> Contador n onde n varia de 1 a 3 e
contém a identificação do contador a enviar. Os contadores transmitidos na base de dados
distribuída são bytes (valores entre 0 e 255) e têm um jitter de 1 unidade. Assim, sempre que
mudam de valor, são logo transmitidos para a rede.

 Contadores a Receber

Os contadores seguem a mesma filosofia das medidas. Existe um conjunto de contadores


predefinido, num total de 10, que podem ser configurados em separado para serem
actualizados a partir de uma unidade à escolha e do contador respectivo (dos 3 contadores
possíveis), definindo os parâmetros Da BDD> Contador n - Unidade e Da BDD> Contador n -
Índice, n varia de 1 a 10.

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Capítulo 5 - Comunicações

Tabela 5.6. Parâmetros associados à base de dados distribuída.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Da Bdd> Sinalização n – Unidade 0..60 - 0


Da Bdd> Sinalização n – Índice 1..64 - 1
Da Bdd> Medida n – Unidade 0..60 - 0
Da Bdd> Medida n – Índice 1..3 - 1
Da Bdd> Contador n – Unidade 0..60 - 0
Da Bdd> Contador n – Índice 1..3 - 1
Para Bdd> Sinalização n Sinalizações -
definidas na unidade
Para Bdd> Medida n Medidas definidas na - NADA
unidade ATRIBUÍDO
Para Bdd> Contador n Contadores definidos - NADA
na unidade ATRIBUÍDO

Exemplo de Configuração

O seguinte exemplo de aplicação tem como objectivo ter uma melhor percepção do
funcionamento e forma de parametrização da base de dados distribuída. Assim o sistema é
constituído por 3 unidades emissoras e receptoras com as LS 010000, 020000 e 600000. 5
Pretende-se ter o seguinte funcionamento:

♦ A unidade 01 deverá saber o estado do Bloqueio Selectividade Lógica da unidade 60.

♦ A unidade 02 deverá conhecer o estado do disjuntor e a potência reactiva observada pela


unidade 01.

♦ A unidade 60 deverá conhecer a posição do regulador de tomadas observada pela unidade


01.

URT

T T
U
P U
P
S3 S3
0
0 UU
0
0 UU
== ==
IrI r==
r r2
2 I rIr==
rr2
2
220
220 0 0AA
2 2202200 0AA
2
2
KK 2
KK
VV VV

60 kV

LAN

T T
U
P U
P
S3 S3
0
0 UU
0
0 UU
= ==
IrI r==
r r2 I rIr=r=r
2 22
220
220 02 0AA 220220 0AA
02
2
KK 2
KK

TPU 02
VV VV

Estado Disjuntor
Potência Activa
Bloqueio Select Tomada
Lógica Comutador

15 kV
T T T T
U
P U
P U
P U
P
S3 S3 S3 S3
0
0 UU
0
0 UU
0
0 UU
0
0 UU
IrI r==
r==
r IrIr==
r==
r =
r=
IrI r==r =
r=
IrIr==r
22 22 22 22
220
220 020AA 220
220 020AA 220
220 0AA
02 220
220 0AA
02
2
KK 2
KK 2
KK 2
KK
VV VV VV VV

TPU 60 TPU 01

Figura 5.9. Exemplo de configuração da base de dados distribuída.

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Capítulo 5 - Comunicações

Configuração da Unidade 010000

♦ No WinSettings configurar, na função Lonworks, o parâmetro Para Bdd> Sinalização 64


com Disjuntor no campo Valor e Estado do Disjuntor no campo Valor2.

♦ Configurar a Sinalização 1 recebida da Bdd a ser actualizada da unidade 60 com o índice 1.


Para isso, configurar o parâmetro Da Bdd> Sinalização 1 - Unidade com o valor 60 e o
parâmetro Da Bdd> Sinalização 1 - Índice com o valor 1.

♦ Configurar Para Bdd> Medida 20 com a Potência Reactiva.

♦ Configurar Para Bdd> Contador 1 com a Posição Comutador Tomadas.

Configuração da Unidade 020000

♦ No WinSettings configurar, na função Lonworks, a Sinalização 1 recebida da Bdd a ser


actualizada da unidade 01 com o índice 64. Para isso, configurar o parâmetro Da Bdd>
Sinalização 1 - Unidade com o valor 01 e o parâmetro Da Bdd> Sinalização 1 - Índice
com o valor 64.

♦ Configurar a medida Potência Reactiva da Bdd a ser actualizada da unidade 01 posição 64.
Para isso, configurar o parâmetro Da Bdd> Medida 2 - Unidade com o valor 01 e o
parâmetro Da Bdd> Medida 2 - Índice com o valor 20. 5
Configuração da Unidade 600000

♦ No WinSettings configurar, na função Lonworks, o parâmetro Para Bdd> Sinalização 1 com


Protecção de Sobrecorrente no campo Valor e Bloqueio Selectividade Lógica no campo
Valor2.

♦ Configurar o contador Tomada do Regulador Bdd a ser actualizada da unidade 01 posição 1.


Para isso, configurar o parâmetro Da Bdd> Contador 1 - Unidade com o valor 01 e o
parâmetro Da Bdd> Contador 1 - Índice com o valor 1.

5.5.6. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Associada ao protocolo Lonworks existe um módulo constituído por um conjunto de variáveis


lógicas, destinadas ao envio e recepção de sinalizações lógicas. Estas sinalizações dividem-se
em dois grandes grupos. O primeiro grupo é constituído por 5 variáveis lógicas que traduzem
informação relativa ao protocolo Lonworks.

O segundo grupo de variáveis lógicas refere-se às variáveis associadas à base de dados


distribuída. É constituído por 60 variáveis lógicas para efeitos de sinalização de unidades de
protecção falhadas e 128 variáveis que são actualizadas através da recepção de bases de dados
de outras unidades.

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Capítulo 5 - Comunicações

Tabela 5.7. Descrição das variáveis lógicas do módulo Lonworks.

Id Nome Descrição

7936 Carta Comunicação LAN Esta sinalização indica o estado, Avariada ou


Operacional, da carta de Lonworks.
7937 Estado Comunicação LAN Esta gate traduz, tal como o led LAN, o estado da
comunicação com a unidade central.
7938 Comando Inválido LAN Sempre que é recebido um comando inválido da
rede, é enviado um comando impulsional para
esta gate.
7939 Bloq. Comandos Remotos LAN Quando esta sinalização está activa, os
comandos recebidos da LAN são ignorados.
7940 Perda de Informação LAN Sempre que é registada perda de informação, no
envio ou recepção de mensagens da rede, é
enviado um comando impulsional para esta gate.
7941 Da Bdd: Var Genérica 1 128 Sinalizações que são actualizadas a partir
das bases de dados recebidas de outras
... ... unidades.
8068 Da Bdd: Var Genérica 128
8069 Falha da Unidade 1 da Bdd Sinalizações que são activadas sempre que uma
unidade emissora que está a ser recebida é dada
... ... como falhada.
8128 Falha da Unidade 60 da Bdd 5

Adicionalmente às sinalizações referidas na Tabela 5.7, estão também disponíveis as variáveis


correspondentes à alteração de parâmetros e lógica da função.

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5.6. PROTOCOLO DNP 3.0

A TPU L420, na versão DNP, possibilita a ligação a uma rede de área local, baseada numa rede
DNP 3.0, e assim a interligação a sistemas de supervisão e controlo locais à subestação ou a
centro de comando remotos.

5.6.1. ARQUITECTURA GERAL

A arquitectura base do sistema de protecção e controlo local baseia-se numa ou duas unidades
centrais, ligadas a uma rede de área local, com uma interface série numa topologia em anel de
fibra óptica ou uma topologia RS485.

5.6.2. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

O protocolo de rede DNP3.0 é baseado num protocolo série. Sendo assim, nas unidades com
esta versão de firmware, a porta série identificada como COM 1 está exclusivamente alocada ao
protocolo.
5
A rede de área local pode, por isso, ser implementada numa topologia em anel de fibra óptica
de plástico ou de vidro, ou pode basear-se numa interface RS485, dependendo do conector
utilizado para a COM 1. Em ambos os casos, a taxa de comunicação é configurável e pode
assumir valor entre 4800 baud e 19200 baud.

Tipos de Entidades

De acordo com o protocolo DNP3.0 estão definidas as seguintes entidades na TPU L420:

♦ Variáveis digitais – Estas variáveis correspondem a sinalizações lógicas existentes na


protecção;

♦ Medidas Analógicas – Correspondem a todas as medidas processadas na protecção,


incluindo as que são calculadas. São enviadas em formato de vírgula flutuante;

♦ Contadores – Associados a medidas do tipo inteiro, existentes na protecção. São enviadas


em formato inteiro;

♦ Controlos – Normalmente são controlos gerados no centro de comando com vista a realizar
uma operação na protecção;

♦ Parâmetros – Correspondem aos parâmetros de todas as funções disponibilizadas pela


unidade;

♦ Ficheiros – Todas a informação trocada entre o programa de configuração de unidades,


WinProt, e a unidade têm por base o mecanismo de transferência de ficheiros previsto pelo
protocolo.

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Capítulo 5 - Comunicações

Atributos das Entidades

Todas as entidades definidas podem ser enviadas ou recebidas para a TPU L420. A transmissão
destas possui normalmente um conjunto de atributos que melhor caracterizam a entidade.
Estes atributos dependem do tipo de entidade e são criados e processados automaticamente
pela unidade. Estão definidos os seguintes atributos:

♦ Validade – Indica se a variável está válida ou não, ou seja, se o valor enviado deve ser
processado com um valor correcto ou não.

♦ Valor – Indica o valor da entidade, dependendo como tal do tipo de entidade associada. Se
for uma sinalização digital contém o estado lógico, se for uma medida ou um contador
contém o valor respectivo e se for um controlo contém o estado ou valor associado ao
controlo.

No caso das medidas analógicas a causa de transmissão é configurada no WinSettings, através


dos parâmetros da função DNP. As causas definidas para o envio das medidas são:

♦ Envio cíclico das medidas, após uma temporização configurável;

♦ Envio por jitter, ou seja, só quando a alteração do valor ultrapassar uma banda definida;

♦ Envio por ciclo mais jitter, conjugando as duas anteriores.

Em termos de controlos lógicos a dar sobre a unidade, estes podem ser de dois tipos distintos:
5
♦ Controlos Impulsionais - São controlos que são enviados apenas com o estado lógico a 1. É
a protecção a responsável pela geração de uma transição com estado lógico a 1 e depois
outra transição com estado lógico a 0. Este funcionamento permite que comandos de
manobra de órgãos apenas precisem de um comando vindo da Unidade Central.

♦ Controlos Permanentes - São controlos que são enviados com um determinado estado
lógico. A unidade apenas é responsável pela geração de uma transição com esse estado
lógico. Este tipo de controlo é adequado para executar encravamentos a partir de centros de
supervisão e controlo remotos.

Os parâmetros, tal como os controlos lógicos, podem ser de dois tipos distintos:

♦ Parâmetros Digitais - São parâmetros de funções que apenas podem assumir dois estados:
ON ou OFF.

♦ Parâmetros Analógicos - São parâmetros associados aos dados das funções.

5.6.3. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

O correcto funcionamento em termos da ligação da unidade à rede de área local implica as


seguintes condições:

♦ Possuir uma ou mais unidades de protecção com verão de firmware DNP;

♦ Possuir uma unidade central a correr num PC local;

♦ Possuir toda a infra-estrutura de ligações entre as unidades e a unidade central a correr no


PC;

♦ Configurar correctamente todas as unidades ligadas em rede;

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Capítulo 5 - Comunicações

♦ Configurar correctamente a base de dados da unidade central.

Uma vez reunidas todas estas condições, a inicialização e configuração da rede é feita durante o
processo de arranque da unidade central. Só após o arranque desta e a correcta configuração de
cada unidade, se poderá proceder à normal operação do sistema.

Apesar dos mecanismos de configuração da base de dados da unidade central não ser do
âmbito deste documento, é fundamental que esta verifique os seguintes requisitos:

♦ Esteja definido um nó correspondente ao endereço da unidade.

♦ A unidade deve estar correctamente configurada na unidade central quer a nível de


aplicação quer a nível lógico.

♦ Todas as entidades digitais definidas na base de dados estejam a ser enviadas pela unidade.

♦ Todas as medidas definidas na base de dados estejam correctamente configuradas para


serem enviadas pela unidade.

♦ Todos os contadores definidos na base de dados estejam correctamente configurados para


serem enviados pela unidade.

5
A operação do sistema consiste essencialmente no envio e recepção de dados entre os dois
extremos do sistema: as unidades terminais de protecção e controlo e o centro de supervisão e
comando, local ou remoto. Este funcionamento implica um conjunto de configurações que
fazem parte do sistema de SCADA e não da unidade. Exemplos disso são o sinóptico que
engloba toda a subestação e que normalmente está na unidade central, ou num posto remoto.

No que diz respeito à recepção de informação, o operador poderá dar controlos à unidade,
englobando-se neste caso todos os comandos sobre os órgãos manobráveis, comandos para
efectuar encravamentos ou comandos associados a acções de teleparametrização. Em termos
de envio de informação gerada pela unidade, esta será essencialmente informação analógica,
usualmente as medidas do painel, eventos lógicos associados a transições de estado e
informação do seu próprio estado. Toda a informação é recebida e processada na unidade
central, que se encarregará de a armazenar, visualizar e formatar convenientemente para
retransmissão de acordo com os protocolos de hierarquia superior.

Mecanismos contra Falhas nas Comunicações

As falhas de comunicação podem dever-se a várias causas diferentes, que variam desde a falha
da infra-estrutura de hardware da rede, até à falha das próprias unidades. Estão por isso
definidos mecanismos que minimizam as consequências destas falhas, nomeadamente:

♦ Resincronização da unidade - Sempre que é detectada uma falha de comunicação com


uma unidade, a unidade central procede à sua resincronização, logo que esta arranca. A
resincronização consiste basicamente na inicialização do protocolo DNP 3.0 e no
refrescamento de toda a informação da base de dados associada à unidade falhada, de
modo a ter em permanência uma imagem coerente de toda a informação da unidade.

♦ Pedido de Controlo Geral- O pedido de controlo geral consiste na interrogação de uma


unidade com vista a obter o estado actual de toda a informação respectiva definida na base
de dados da unidade central.

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Capítulo 5 - Comunicações

♦ Pedido de Entidades de Classe 1 – O pedido de informações de entidades de classe 1


consiste na interrogação de uma unidade com vista a obter os eventos associados às
entidades de classe 1.

♦ Pedido de Entidades de Classe 2 – O pedido de informações de entidades de classe 1


consiste na interrogação de uma unidade com vista a obter os eventos associados às
entidades de classe 2.

♦ Pedido de Entidades de Classe 3 – O pedido de informações de entidades de classe 1


consiste na interrogação de uma unidade com vista a obter os eventos associados às
entidades de classe 3.

♦ Armazenamento temporário na unidade - Para evitar situações de falhas temporárias, que


não alterem o estado de sincronização da unidade, a unidade tem a capacidade de
armazenar temporariamente os eventos gerados, sejam estes analógicos ou digitais,
podendo mais tarde transmiti-los.

♦ Protocolo orientado à ligação - Outro mecanismo importante tem a ver com o protocolo
usado para a transmissão de mensagens. Para garantir que todas as mensagens são
entregues correctamente, o protocolo está concebido para ser orientado à ligação, ou seja,
com confirmação de mensagem entregue.

5
É possível consultar um conjunto de informação associada ao estado da comunicação, através
do menu de Comunicações > DNP 3.0 > Informações ou através do módulo do WinReports,
no registo Informação de Hardware. Esta informação contém o número de mensagens
repetidas, o número de erros, entre outros dados.

Mecanismos de Debug

Para aceder ao funcionamento da unidade, enquanto unidade terminal do sistema de SCADA, a


TPU L420 dispõe de um conjunto de menus, onde é possível visualizar em tempo real o estado
da comunicação da unidade, nomeadamente:
Comunicações
DNP 3.0
Informações
Informações

Estado Comunicações:
Comunicações: ON
Mensagens Erradas:
Erradas: 0
Mensagens Repetidas:
Repetidas: 8
Limpar Contadores Mensagens

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 5.10.
10. Menu Informações Comunicação DNP 3.0, com informação de debug.

Além destes menus, a própria unidade central disponibiliza uma funcionalidade de trace das
comunicações, onde é possível acompanhar toda a informação enviada e recebida das várias

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Capítulo 5 - Comunicações

unidades em rede. Esta informação abrange um conjunto detalhado de informação do estado da


comunicação interna com a carta de rede e desta com a unidade central.

5.6.4. PARAMETRIZAÇÃO

A parametrização das funcionalidades de SCADA disponíveis na unidade implicam em primeiro


lugar a definição do endereço da unidade. Esta informação é feita configurando o parâmetro
Endereço DNP. Este parâmetro deve assumir o mesmo valor que o correspondente definido na
unidade central e deve ser único na rede. Pode ser parametrizado com valores entre 0 e 32767 e
por defeito o seu valor é 2. É também necessário indicar o Endereço Master DNP que
corresponde ao endereço da unidade central na rede. Este endereço, tal como o anterior, pode
assumir valores entre 0 e 32767 e o seu valor por defeito é 1. Estes parâmetros podem ser
configurados e consultados no menu na unidade ou utilizando o WinSettings.
Comunicações
DNP 3.0
Parâmetros
Parâmetros

Endereço DNP:
DNP: 2
Endereço Master DNP:
DNP: 1

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 5.11.
11. Menu de Configuração dos parâmetros do protocolo DNP 3.0.

Existem um outro conjunto de parâmetros que apenas pode ser configurado no WinSettings na
função DNP 3.0. Um destes parâmetros corresponde à Confirmação Link. Este parâmetro pode
ser parametrizado com NUNCA ou ALGUMAS VEZES, sendo o primeiro o seu valor por defeito. O
parâmetro Timeout Link pode assumir valores entre 0 e 32767 milisegundo. O seu valor por
defeito é de 3000 milisegundos. Reenvios Link é o próximo parâmetro a configurar para o
protocolo DNP 3.0. Pode ser parametrizado com valores entre 0 e 255 e o seu valor pode feito é
2. O parâmetro seguinte é Confirmação Aplicação. Pode ser parametrizado com ON ou OFF
sendo OFF o seu valor de fábrica. O parâmetro Timeout Comunicação corresponde ao
intervalo após o qual a unidade deve considerar falha na comunicação, com a unidade central,
caso nada tenha sido recebido. Este intervalo de tempo pode ser parametrizado com valores
entre 0 e 32767 segundos e o seu valor por defeito é de 60 segundos. O parâmetro seguinte
corresponde a Reporte por Excepção. O seu valor pode ser configurado com ON ou OFF e
indica se os eventos devem ser reportados imediatamente para SCADA ou não, ou seja, se o seu
valor for ON os eventos são imediatamente reportados para SCADA, caso contrário os eventos
só são reportados quando a unidade central interrogar a unidade com um pedido de eventos da
classe a que estes pertencem. O seu valor por defeito é OFF. Numa rede em anel este parâmetro
deverá estar configurado com o seu valor de fábrica. O parâmetro Classe Sinalizações indica a
classe a que pertencem as sinalizações. Pode ser configurado com NENHUMA, CLASSE 1,
CLASSE 2 ou CLASSE 3, sendo o primeiro valor o seu valor por defeito. O parâmetro Classe
Medidas é equivalente ao parâmetro anterior mas desta vez indica em que classe devem ser
reportadas as medidas e contadores.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 5-29
Capítulo 5 - Comunicações

Medidas e Contadores

A parametrização das medidas e contadores a reportar para SCADA é feita no WinSettings. Esta
é a única forma de parametrizar o envio de medidas e contadores, uma vez que não existe
nenhuma forma de o fazer através dos menus locais da unidade. A TPU L420 permite o envio
máximo de 16 medidas e 8 contadores.

O envio de medidas para SCADA pode ser definido de acordo com os seguintes critérios e em
separado para cada uma das medidas definidas na TPU L420, através do parâmetro Medida n >
Envio, em que n corresponde ao índice da medida:

♦ Se o envio for do tipo cíclico o utilizador deverá definir o tempo de ciclo associado,
configurando para isso o parâmetro Medida n > Tempo.

♦ Se o envio for do tipo jitter, é possível definir o jitter associado, configurando para isso os
parâmetros Medida n > Jitter. O jitter configurado corresponde à percentagem do valor
nominal da medida cuja variação deve ser reportada caso seja superior a esse valor, por
exemplo, para uma medida cujo valor nominal é de 1A, parametrizando o jitter com o valor
20 %, a medida só é reportada se a diferença entre o último valor enviado para SCADA e o
valor actual for superior a 0,20 A.

♦ Caso o envio seja provocado por ciclo e por jitter, o utilizador deverá configurar os dois
parâmetros, Medida n > Tempo e Medida n > Jitter.
5
Tal como as medidas, o envio de contadores para SCADA também pode ser definido de acordo
com vários critérios e em separado para cada um dos contadores definidos na unidade, através
do parâmetro Medida (Int ) n > Envio, em que n corresponde ao índice do contador:

♦ Se o envio for do tipo cíclico o utilizador deverá definir o tempo de ciclo associado,
configurando para isso o parâmetro Medida (Int ) n > Tempo.

♦ Se o envio for do tipo jitter, no caso dos contadores, como a sua variação está limitada a
valores discretos, não é possível configurar o parâmetro Jitter, o seu valor é sempre 1.

♦ Caso o envio seja provocado por ciclo e por jitter, o utilizador deverá configura o parâmetro
Medida (Int ) n > Tempo.

Sinalizações Digitais

A parametrização das sinalizações lógicas simples enviadas para LAN deverá ser feita no
módulo de configuração WinSettings, pertencente à aplicação WinProt. Para activar o envio para
LAN de uma sinalização lógica simples, basta seleccionar o módulo e a gate pretendida. Esta é a
única forma de parametrizar o envio de sinalizações simples, uma vez que não existe nenhuma
forma de o fazer através dos menus locais da unidade. A unidade permite a parametrização
máxima de 128 sinalizações digitais simples.

A parametrização das sinalizações duplas enviadas para LAN deverá também ser feita no
WinSettings. Para activar o envio para LAN de uma sinalização dupla, basta seleccionar o módulo
e a gate pretendida. O estado reportado para SCADA irá corresponder ao estado da gate
seleccionada juntamente com o estado da gate seguinte. Por exemplo, se a gate Disjuntor
Aberto do módulo Disjuntor for configurada como sinalização dupla, o estado reportado para
LAN corresponderá à combinação do estado da gate Disjuntor Aberto com o estado da gate
seguinte, neste caso, a gate Disjuntor Fechado. O bit menos significativo do estado reportado
para SCADA corresponderá ao estado da gate Disjuntor Aberto enquanto que o bit
imediatamente à esquerda corresponderá ao estado da gate Disjuntor Fechado.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 5-30
Capítulo 5 - Comunicações

Em relação à validade, uma sinalização dupla passa para a inválida se pelo menos uma das
digitais simples, que a ela estão associadas, passar a inválida.

A unidade permite a parametrização máxima de 16 sinalizações digitais duplas.

Controlos

As unidade de protecção e controlo EFACEC suportam todo o tipo de controlos digitais simples
definidos no protocolo DNP 3.0.

A configuração dos controlos recebidos na TPU L420 é, tal como o envio de sinalizações para
SCADA, efectuada no módulo WinSetings. Para isso basta indicar no parâmetro Comando n o
módulo e a gate pretendida. É possível configurar um máximo de 32 Controlos.

A configuração de comandos do tipo IMPULSO destina-se a permitir que comandos simples,


recebidos do sistema de supervisão e controlo, sejam processados na unidade como comandos
impulsivos, ou seja, com o estado lógico a variar automaticamente para 1 e depois para 0. Um
exemplo típico são as ordens de abertura do disjuntor.

A configuração de sinalizações remotas tem como principal aplicação a possibilidade de definir


encravamentos remotos, efectuados através de controlos provenientes do sistema de supervisão
e controlo local ou remoto.
5
Parâmetros

A teleparametrização tem como principal objectivo possibilitar a configuração remota dos vários
parâmetros da unidade.

A configuração dos parâmetros recebidos na TPU L420 é, tal como as entidades anteriores,
efectuada no módulo WinSetings. Para isso basta indicar no parâmetro Parâmetro n a função e
o parâmetro pretendido e no campo Parâmetro n > Tipo o tipo de parâmetro pretendido:
DIGITAL ou ANALÓGICO. É possível configurar um máximo de 64 Parâmetros. Estes parâmetros
podem ser interpretados na unidade central como parâmetros analógicos ou parâmetros digitais
dependendo da configuração efectuada.

Os parâmetros do tipo DIGITAL devem ser apenas usados para parâmetros com apenas dois
valores possíveis: ON e OFF.

Os parâmetros do tipo ANALÓGICO podem ser usados para todo o tipo de parâmetros (byte,
short ou float).

A alteração dos vários dados é feita parâmetro a parâmetro, sendo a sua verificação e validação
da responsabilidade da unidade. Aos centros de supervisão e controlo cabe apenas indicar a
identificação do parâmetro e o respectivo valor. Significa isto que sempre que se deseje mudar
uma função que contenha vários parâmetros isso corresponde a um conjunto de alterações de
valores e respectivo envio de mensagens.

Em termos funcionais, há várias hipóteses possíveis: a unidade central pode querer saber o
estado actual do parâmetro antes de o alterar; pode simplesmente alterá-lo ou pode apenas
querer consultá-lo.

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Capítulo 5 - Comunicações

Tabela 5.8. Parâmetros do protocolo DNP 3.0.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Endereço DNP 0 .. 32767 - 0


Endereço Master DNP 0 .. 32767 - 1
Confirmação de Link NUNCA / ALGUMAS VEZES - NUNCA
Timeout Link 0 .. 32767 ms 3000
Reenvios Link 0 .. 255 - 2
Confirmação Aplicação ON / OFF - OFF
Timeout Aplicação 0 .. 32767 ms 5000
Timeout Comunicação 0 .. 32767 s 60
Reporte por Excepção ON / OFF - OFF
Sincronização do Master 0 .. 300 s 10
Classe Sinalizações NENHUMA / CLASSE 1 / - NENHUMA
CLASSE 2 / CLASSE 3
Classe Medidas NENHUMA / CLASSE 1 / - NENHUMA
CLASSE 2 / CLASSE 3
Medida n Medidas definidas na TPU L420 - Nada Atribuído
5
Medida n > Envio OFF / TEMPO / JITTER / - OFF
TEMPO+JITTER
Medida n > Tempo 1 .. 60 s 5
Medida n > Jitter 0.5 ... 100 % 0.5
Medida (Int) n Contadores definidos na TPU L420 - Nada Atribuído
Medida (Int) n > Envio OFF / TEMPO / JITTER / - OFF
TEMPO+JITTER
Medida (Int) n > Tempo 1 .. 60 s 5
Sinalização n Gates definidas na unidade -
Sinalização Dupla n Gates definidas na unidade -
Comando n Gates definidas na unidade -
Parâmetro n Parâmetros definidos na unidade -
Parâmetro n > Tipo ANALÓGICO / DIGITAL - ANAALÓGICO

5.6.5. COMUNICAÇÃO COM O WINPROT

As unidade de protecção e controlo na versão DNP suportam a comunicação com o WinProt


através de uma ligação ao Scanner DNP EFACEC.

Para que o WinProt comunique com uma unidade por DNP é necessário que a unidade esteja
correctamente configurada na rede local assim como o PC onde reside o WinProt. Dado que a
comunicação da unidade com o WinProt tem por base a transferência de ficheiros, é necessário
que toda a configuração associada esteja correctamente efectuada na unidade central. Do lado
do WinProt é preciso indicar o Endereço da Unidade com que se pretende comunicar e o
endereço da unidade central. É também necessário configurar o protocolo DNP 3.0 como
protocolo activo para essa unidade.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 5-32
Capítulo 5 - Comunicações

5.7. PROTOCOLO IEC 60870-5-104

5.7.1. ARQUITECTURA

Na versão ETH, a TPU L420 possibilita a ligação a uma rede de área local, baseada numa rede
Ethernet, e assim a interligação a sistemas de supervisão e controlo locais à subestação ou a
centro de comando remotos. A rede de área local é baseada numa rede TCP/IP, com interface
em cobre ou fibra óptica com conectores do tipo ST ou SC. A taxa de comunicação é de
100Mb/s.

As unidades de protecção e controlo EFACEC têm total compatibilidade com sistemas em que o
protocolo de rede corresponde ao protocolo IEC60870-5-104.

Tipos de Entidades

De acordo com o protocolo IEC60870-5-104, estão definidas as seguintes entidades:

♦ Variáveis Digitais – Estas variáveis correspondem a sinalizações lógicas existentes na 5


unidade;

♦ Medidas Analógicas – Correspondem a todas as medidas processadas na unidade,


incluindo as que são calculadas. São enviadas em formato de vírgula flutuante;

♦ Contadores – Associados a medidas do tipo inteiro, existentes na unidade. São enviadas em


formato inteiro;

♦ Controlos – Correspondem a controlos gerados no centro de comando com vista a realizar


uma operação na unidade;

♦ Parâmetros – Correspondem aos parâmetros de todas as funções disponibilizadas pela


unidade.

Atributos das Entidades

Todas as entidades definidas podem ser recebidas ou enviadas para a TPU L420. A transmissão
destas possui um conjunto de atributos que melhor caracterizam a entidade. Estes atributos
dependem do tipo de entidade e são criados e processados automaticamente pela unidade.
Estão definidos os seguintes atributos:

♦ Validade – Indica se a variável está valida ou não, ou seja, se o valor enviado deve ser
processado como um valor correcto ou não.

♦ Valor – Indica o valor da entidade, dependendo como tal do tipo de entidade associada. Se
for uma sinalização digital contém o estado lógico, se for uma medida ou contador contém o
valor respectivo, se for um controlo (comando ou parâmetro) contêm o estado ou o valor
associado ao controlo.

♦ Causa – Indica a causa que levou à transmissão da entidade. No caso de variáveis lógicas,
este atributo representa a causa da transição de estado lógico. Normalmente é usada para

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Capítulo 5 - Comunicações

melhor caracterizar mudanças de estado do disjuntor, em que é muito útil saber a causa
associada à manobra, numa única mensagem. As causa definidas em sistemas EFACEC são:

Tabela 5.9. Lista de causas.

Id Descrição
0 Nenhuma causa associada
1 Alteração de estado
2 Alteração de validade
3 Overflow
4 Underflow
5 Por temporização
16 Causa Indeterminada
17 Comando pelos automatismos
18 Comando manual
19 Comando pelas protecções

No caso das medidas analógicas a causa de transmissão é configurada no WinSettings, através


dos parâmetros da função IEC104. As causas definidas para o envio das medidas são:
5
♦ Envio cíclico das medidas, após uma temporização configurável;

♦ Envio por jitter, ou seja, só quando a alteração do valor ultrapassar uma banda definida;

♦ Envio por ciclo mais jitter, conjugando as duas anteriores.

Em termos de controlos lógicos a dar sobre a unidade, estes podem ser de dois tipos distintos:

♦ Controlos Impulsionais - São controlos que são enviados apenas com o estado lógico a 1. É
a unidade a responsável pela geração de uma transição com estado lógico a 1 e depois outra
transição com estado lógico a 0. Este funcionamento permite que comandos de manobra de
órgãos apenas precisem de um comando vindo da unidade central.

♦ Controlos Permanentes - São controlos que são enviados com um determinado estado
lógico. A unidade apenas é responsável pela geração de uma transição com esse estado
lógico. Este tipo de controlo é adequado para executar encravamentos a partir de centros de
supervisão e controlo remotos.

Os parâmetros, tal como os controlos lógicos, podem ser de dois tipos distintos:

♦ Parâmetros Digitais - São parâmetros de funções que apenas podem assumir dois estados:
ON ou OFF.

♦ Parâmetros Analógicos - São parâmetros associados aos dados das funções.

5.7.2. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

O correcto funcionamento em termos da ligação da unidade à rede de área local implica as


seguintes condições:

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Capítulo 5 - Comunicações

♦ Possuir uma ou mais unidades com carta de comunicação Ethernet;

♦ Possuir uma unidade central a correr num PC local;

♦ Possuir toda a infra-estrutura de ligações entre as unidades de protecção e controlo e a


unidade central a correr no PC, nomeadamente a ligação de todas as unidades à rede;

♦ Configurar correctamente todas as unidades ligadas em rede;

♦ Configurar correctamente a unidade central.

Uma vez reunidas todas estas condições, a inicialização e configuração da rede é feita durante o
processo de arranque da unidade central. Só após o arranque desta e a correcta configuração de
cada unidade, se poderá proceder à normal operação do sistema.

Apesar dos mecanismos de configuração da unidade central não ser do âmbito deste
documento, é fundamental que esta verifique os seguintes requisitos:

♦ Esteja definida uma unidade com o Endereço IP da TPU L420 na unidade central.

♦ É também necessário que a unidade e a unidade central estejam configuradas na mesma


rede.
5
♦ A parametrização das temporizações feita na unidade deve ser igual à parametrização feita
para essa unidade mas na unidade central.

♦ A unidade deve estar correctamente configurada na unidade central quer a nível de


aplicação quer a nível lógico.

♦ O endereço comum, para as unidade de protecção e controlo EFACEC, tem a dimensão de 2


bytes. É definido como sendo os dois últimos bytes do endereço IP da unidade, por
exemplo, para uma unidade com o endereço IP 172.16.2.56, o endereço comum será
2*256+56=568.

♦ O porto de ligação à unidade central definido para as unidades EFACEC é 2404.

♦ O endereço de origem está presente nas mensagens trocadas entre as unidades e a unidade
central.

♦ O endereço dos objectos, para as unidades EFACEC, tem a dimensão de 3 bytes.

♦ Todas as entidades digitais definidas na base de dados estejam a ser enviadas pela unidade.

♦ Todas as medidas definidas na base de dados estejam correctamente configuradas para


serem enviadas pela unidade.

♦ Todos os contadores definidos na base de dados estejam correctamente configurados para


serem enviados pela unidade.

♦ Todos os parâmetros definidos na base de dados têm de ter uma entidade associada
configurada na unidade central, para consulta do seu valor.

♦ Os parâmetros digitais têm associado uma sinalização com o endereço 3*256+offset do


parâmetro, em que offset varia entre 1 e 64.

♦ Os parâmetros analógicos têm uma medida associada em que o endereço é obtido da

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Capítulo 5 - Comunicações

mesma forma que no caso dos parâmetros digitais.

A operação do sistema consiste essencialmente no envio e recepção de dados entre os dois


extremos do sistema: as unidades terminais de protecção e controlo e o centro de supervisão e
comando, local ou remoto. Este funcionamento tem por detrás um conjunto de configurações e
definições que fazem parte do sistema de SCADA e não da unidade. Exemplos disso são o
sinóptico que engloba toda a subestação e que normalmente está na unidade central, ou num
posto remoto.

No que diz respeito à recepção de informação, o operador poderá dar controlos à unidade,
englobando-se neste caso todos os comandos sobre os órgãos manobráveis, comandos para
efectuar encravamentos ou comandos associados a acções de teleparametrização. Em termos
de envio de informação gerada pela unidade, esta será essencialmente informação analógica,
usualmente as medidas do painel, eventos lógicos associados a transições de estado e
informação do seu próprio estado. Toda a informação é recebida e processada na unidade
central, que se encarregará de a armazenar, visualizar e formatar convenientemente para
retransmissão de acordo com os protocolos de hierarquia superior.

Mecanismos contra Falhas nas Comunicações

As falhas de comunicação podem dever-se a várias causas diferentes, que variam desde a falha 5
da infra-estrutura de hardware da rede, até à falha das próprias unidades. Estão por isso
definidos mecanismos que minimizam as consequências destas falhas, nomeadamente:

♦ Resincronização da unidade - Sempre que é detectada uma falha de comunicação com


uma unidade, a unidade central procede à sua resincronização, logo que esta arranca. A
resincronização consiste basicamente na inicialização do protocolo e no refrescamento de
toda a informação da base de dados associada à protecção falhada, de modo a ter em
permanência uma imagem coerente de toda a informação da protecção. A resincronização
pode também ser efectuada periodicamente de acordo com a temporização definida na
unidade central.

♦ Pedido de Controlo Geral- O pedido de controlo geral consiste na interrogação de uma


unidade com vista a obter o estado actual de toda a informação respectiva definida na
unidade central. O pedido de controlo geral é efectuado durante a sincronização ou
resincronização de uma unidade, sempre que, por qualquer motivo, há perda de informação
transmitida ou ainda de acordo com a temporização configurada na unidade central.

♦ Armazenamento temporário na unidade - Para evitar situações de falhas temporárias, que


não alterem o estado de sincronização da unidade, esta tem a capacidade de armazenar
temporariamente os eventos gerados, sejam estes analógicos ou digitais, podendo mais
tarde transmiti-los.

♦ Protocolo orientado à ligação - Outro mecanismo importante tem a ver com o protocolo
usado para a transmissão de mensagens. Dado que o protocolo IEC60870-5-104 é
suportado numa rede TCP/IP, a própria plataforma TCP/IP encarrega-se de gerir todo o
mecanismo de retransmissão de mensagens quando são detectadas falhas na comunicação.

É possível consultar um conjunto de informação associada ao estado da comunicação, através


do menu de Comunicações > IEC104 > Informações ou através do módulo do WinReports, no

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registo Informação de Hardware. Esta informação contém o número de mensagens repetidas, o


número de erros, entre outros dados.

Mecanismos de Debug

Para aceder ao funcionamento da protecção, enquanto unidade terminal do sistema de SCADA,


a TPU L420 dispõe de um conjunto de menus, onde é possível visualizar em tempo real o
estado da comunicação da unidade, nomeadamente:
Comunicações
IEC104
IEC104
Informações
Informações

Estado Comunicações:
Comunicações: ON
Mensagens Erradas:
Erradas: 0
Limpar Contadores Mensagens

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar 5
12. Menu Informações Comunicação IEC104, com informação de debug.
Figura 5.12.

Além destes menus, a própria Unidade Central disponibiliza uma funcionalidade de trace das
comunicações, onde é possível acompanhar toda a informação enviada e recebida das várias
unidades em rede. Esta informação abrange um conjunto detalhado de informação do estado da
comunicação interna com a carta de rede e desta com unidade central.

5.7.3. PARAMETRIZAÇÃO

Os parâmetros do protocolo IEC 60870-5-104 podem ser configurados e consultados no


WinSettings na função IEC104.

A parametrização das funcionalidades de SCADA disponíveis na unidade implicam em primeiro


lugar a parametrização da rede. Os parâmetros associados à configuração da rede,
nomeadamente Endereço IP, Máscara de Subrede e Default Gateway, podem ser
consultados e configurados no menu da unidade, em Comunicações > Ethernet >
Parâmetros, ou no WinSettings na função Ethernet. O Endereço IP deve assumir o mesmo
valor que o correspondente definido na unidade central e deve ser único na rede.

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Capítulo 5 - Comunicações

Comunicações
IEC104
IEC104
Parâmetros
Parâmetros

Tempo Estabelecimento Ligação:


Ligação: 30.
30.000
Tempo Envio APDUs:
APDUs: 15.
15.000
Tempo Confirm Msg ACK:
ACK: 10.
10.000
Tempo Confirm Msg Teste:
Teste: 20.
20.000
Diferença Sequência Msg:
Msg: 12
APDUs após último ACK:
ACK: 8

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 5.13. IEC60870-


13. Menu de Configuração dos parâmetros do protocolo IEC60870 -5-104.

Temporizadores

A parametrização dos temporizadores associados ao protocolo IEC60870-5-104 pode ser feita


no WinSettings ou na unidade em Comunicações > IEC104 > Parâmetros. A parametrização
dos temporizadores efectuada na unidade tem de estar coerente com a parametrização feita
para os mesmos temporizadores na unidade central.

Um dos temporizadores corresponde ao Tempo de Estabelecimento da Ligação e pode ser


5
configurado com valores entre 1 e 255 segundos. Por defeito este temporizador está
configurado com 30 segundos.

Um outro temporizador, Tempo Envio APDUs, corresponde ao tempo de envio ou teste de


APDUs. Pode ser configurado com valores entre 1 e 255 segundo e o seu valor por defeito é de
15 segundos.

O parâmetro Tempo Confirm Msg ACK corresponde a uma temporização de confirmação de


mensagens de acknowledges, quando não são recebidas mensagens de dados, pode ser
parametrizada com valores entre 1 e 255 segundos. Por defeito o valor configurado é de 10
segundos. Este temporizador deve ser parametrizado com um valor superior ao temporizador
anterior.

O último temporizador, Tempo Confirm Msg Teste, corresponde ao tempo para envio de
frames de teste após um período em que nada é enviado. Este tempo pode assumir valores
entre 1 e 255 segundos e o seu valor por defeito é de 20 segundos.

Parâmetros de Sistema

Um dos parâmetros associados ao protocolo IEC60870-5-104 corresponde à diferença máxima


de APDUs de formato I, no número da sequência recebida, para que seja enviada a variável de
estado. Este parâmetro, Diferença Sequência Msg, pode ser configurado com valores entre 1e
32767 ADPUs e o seu valor por defeito é de 12 APDUs.

O outro parâmetro de sistema corresponde ao número de APDUs de formato I recebidos entre


envio de mensagens de acknowledge. Este parâmetro, APDUs após último ACK, pode assumir
valores entre 1 e 32767 APDUs e o seu valor por defeito é de 8 APDUs. O valor configurado para
este parâmetro não deve ser superior a dois terços do valor configurado para o parâmetro
anterior.

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Capítulo 5 - Comunicações

A parametrização dos parâmetros de sistema pode ser feita, tal como no caso dos
temporizadores, no WinSettings ou na unidade em Comunicações > IEC104 > Parâmetros. A
parametrização efectuada na unidade tem igualmente de estar coerente com a parametrização
feita para os mesmos parâmetros na unidade central.

Medidas e Contadores

A parametrização das medidas e contadores a reportar para SCADA é feita no WinSettings. Esta
é a única forma de parametrizar o envio de medidas e contadores, uma vez que não existe
nenhuma forma de o fazer através dos menus locais da unidade. A TPU L420 permite o envio
máximo de 16 medidas e 8 contadores.

O envio de medidas para SCADA pode ser definido de acordo com os seguintes critérios e em
separado para cada uma das medidas definidas na TPU L420, através do parâmetro Medida n >
Envio, em que n corresponde ao índice da medida:

♦ Se o envio for do tipo cíclico o utilizador deverá definir o tempo de ciclo associado,
configurando para isso o parâmetro Medida n > Tempo.

♦ Se o envio for do tipo jitter, é possível definir o jitter associado, configurando para isso o
parâmetros Medida n > Jitter. O jitter configurado corresponde à percentagem do valor
nominal da medida cuja variação deve ser reportada caso seja superior a esse valor, por
exemplo, para uma medida cujo valor nominal é de 1A, parametrizando o jitter com o valor 5
20%, a medida só é reportada se a diferença entre o último valor enviado para SCADA e o
valor actual for superior a 0,20 A.

♦ Caso o envio seja provocado por ciclo e por jitter, o utilizador deverá configurar os dois
parâmetros, Medida n > Tempo e Medida n > Jitter.

Tal como as medidas, o envio de contadores para SCADA também pode ser definido de acordo
com vários critérios e em separado para cada um dos contadores definidos na unidade, através
do parâmetro Medida (Int ) n > Envio, em que n corresponde ao índice do contador:

♦ Se o envio for do tipo cíclico o utilizador deverá definir o tempo de ciclo associado,
configurando para isso o parâmetro Medida (Int )n > Tempo.

♦ Se o envio for do tipo jitter, no caso dos contadores, como a sua variação está limitada a
valores discretos, não é possível configurar o parâmetro Jitter, o seu valor é sempre 1.

♦ Caso o envio seja provocado por ciclo e por jitter, o utilizador deverá configurar o parâmetro
Medida (Int ) n > Tempo.

Sinalizações Digitais

A parametrização das sinalizações lógicas simples enviadas para LAN deverá ser feita no
módulo de configuração WinSettings, pertencente à aplicação WinProt. Para activar o envio para
LAN de uma sinalização lógica simples, basta seleccionar o módulo e a gate pretendida. Esta é a
única forma de parametrizar o envio de sinalizações simples, uma vez que não existe nenhuma
forma de o fazer através dos menus locais da protecção. A unidade permite a parametrização
máxima de 128 sinalizações digitais simples.

A parametrização das sinalizações duplas enviadas para LAN deverá também ser feita no
WinSettings. Para activar o envio para LAN de uma sinalização dupla, basta seleccionar o módulo
e a gate pretendida. O estado reportado para SCADA irá corresponder ao estado da gate
seleccionada juntamente com o estado da gate seguinte. Por exemplo, se a gate Disjuntor

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Capítulo 5 - Comunicações

Aberto do módulo Disjuntor for configurada como sinalização dupla, o estado reportado para
LAN corresponderá à combinação do estado da gate Disjuntor Aberto com o estado da gate
seguinte, neste caso, a gate Disjuntor Fechado. O bit menos significativo do estado reportado
para SCADA corresponderá ao estado da gate Disjuntor Aberto enquanto que o bit
imediatamente à esquerda corresponderá ao estado da gate Disjuntor Fechado.

Em relação à validade, uma sinalização dupla para a inválida se pelo menos uma das digitais
simples, que a ela estão associadas, passar a inválida. Para as sinalizações duplas não são
suportadas associações causais. A unidade permite a parametrização máxima de 16
sinalizações digitais duplas.

Controlos

As unidades EFACEC suportam todo o tipo de controlos digitais simples definidos no protocolo
IEC60870-5-104.

A configuração dos controlos recebidos na TPU L420 é, tal como o envio de sinalizações para
SCADA, efectuada no módulo WinSetings. Para isso basta indicar no parâmetro Comando n o
módulo e a gate pretendida. É possível configurar um máximo de 32 Controlos.

O tipo de controlo (IMPULSO ou SINALIZAÇÃO) é definido do lado da unidade central. A


configuração de comandos do tipo IMPULSO destina-se a permitir que comandos simples,
recebidos do sistema de supervisão e controlo, sejam processados na unidade como comandos 5
impulsivos, ou seja, com o estado lógico a variar automaticamente para 1 e depois para 0. Um
exemplo típico são as ordens de abertura do disjuntor.

A configuração de sinalizações remotas tem como principal aplicação a possibilidade de definir


encravamentos remotos, efectuados através de controlos provenientes do sistema de supervisão
e controlo local ou remoto.

Parâmetros

A teleparametrização tem como principal objectivo possibilitar a configuração remota dos vários
parâmetros da unidade.

A teleparametrização, sendo uma funcionalidade genérica, tem como princípio base a alteração
dos dados das várias funções da unidade parâmetro a parâmetro, sendo a sua verificação e
validação da responsabilidade da unidade. Aos centros de supervisão e controlo cabe apenas
indicar a identificação do parâmetro e o respectivo valor.

A configuração dos parâmetros recebidos na TPU L420 é, tal como as entidades anteriores,
efectuada no módulo WinSetings. Para isso basta indicar no parâmetro Parâmetro n a função e
o parâmetro pretendido e no campo Parâmetro n > Tipo o tipo de parâmetro pretendido:
DIGITAL ou ANALÓGICO. É possível configurar um máximo de 64 Parâmetros.

Os parâmetros do tipo DIGITAL devem ser apenas usados para parâmetros com apenas dois
valores possíveis: ON e OFF. Este tipo de parâmetro é consultado na unidade central como uma
entidade digital com o endereço 3*256+offset do parâmetro, em que offset varia entre 1 e 64.

Os parâmetros do tipo ANALÓGICO podem ser usados para todo o tipo de parâmetros (byte,
short ou float) e são visualizados na unidade central como medidas também com o endereço
3*256+offset do parâmetro.

A actualização do valor dos parâmetros, na unidade central, é feita nos pedidos de controlo
geral.

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Capítulo 5 - Comunicações

Tabela 5.10.
10. Parâmetros do protocolo IEC60870-
IEC60870-5-104.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Tempo Estabelecimento Ligação 1 .. 255 s 30


Tempo Envio APDUs 1 .. 255 s 15
Tempo Confirm Msg ACK 1 .. 255 s 10
Tempo Confirm Msg Teste 1 .. 255 s 20
Diferença Sequência Msg 1 .. 32767 APDU 12
APDUs após último ACK 1 .. 32767 APDU 8
Medida n Medidas definidas na unidade - Nada Atribuído
Medida n > Envio OFF / TEMPO / JITTER / - OFF
TEMPO+JITTER
Medida n > Tempo 1 .. 60 s 5
Medida n > Jitter 0.5 ... 100 % 0.5
Medida (Int) n Contadores definidos na TPU - Nada Atribuído
L420
Medida (Int) n > Envio OFF / TEMPO / JITTER / - OFF
TEMPO+JITTER
Medida (Int) n > Tempo 1 .. 60 s 5
5
Sinalização n Gates definidas na unidade -
Sinalização Dupla n Gates definidas na unidade -
Comando n Gates definidas na unidade -
Parâmetro n Parâmetros definidos na -
unidade

5.7.4. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Associada ao protocolo IEC60870-5-104 existe um módulo constituído por um conjunto de


variáveis lógicas que traduzem informação relativa ao protocolo.

Tabela 5.11.
11. Descrição das variáveis lógicas do módulo IEC104.
IEC104.

Id Nome Descrição

10496 Estado Comunicação IEC104 Esta gate traduz, tal como o led LAN, o estado da
comunicação com a unidade central.
10497 Comando Inválido IEC104 Sempre que é recebido um comando inválido da
rede, é enviado um comando impulsional para
esta gate.
10498 Bloq. Comandos Remotos IEC104 Quando esta sinalização está activa, os
comandos recebidos da LAN são ignorados.
10499 Perda de Informação IEC104 Sempre que é registada perda de informação, no
envio ou recepção de mensagens da rede, é
enviado um comando impulsional para esta gate.
10500 Restart Protocolo IEC104 Sempre que é feita uma inicialização ao protocolo
é enviado um comando impulsional para esta
gate.

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Capítulo 5 - Comunicações

Adicionalmente às sinalizações referidas na Tabela 5.7, estão também disponíveis as variáveis


correspondentes à alteração de parâmetros e lógica da função.

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5.8. BASE DE DADOS DISTRIBUÍDA ETHERNET

5.8.1. ARQUITECTURA

As unidades da gama 420, quando equipadas com carta Ethernet, suportam a troca de
informação na rede, tendo como base o protocolo UDP e segundo uma filosofia de base de
dados distribuída. Este mecanismo de comunicação horizontal foi também implementado, em
unidades com versão LON mas tendo como base o protocolo Lontalk. Sendo assim, não existe
compatibilidade entre estas duas plataformas.

A base de dados distribuída tem como base os objectos definidos no protocolo IEC60870-5-
104 e permite uma rede máxima de 100 unidades. A informação transmitida e recebida divide-
se em três tipos principais:

♦ Sinalizações digitais: podem ser transmitidas até 64 e recebidas até 128 sinalizações
digitais;

♦ Medidas analógicas: podem ser transmitidas até 8 e recebidas até 20 medidas do tipo
float;
5
♦ Contadores: podem ser transmitidos até 4 e recebidos até 10 contadores do tipo short.

A estrutura da base de dados transmitida para a rede é dependente do número de entidades


configuradas para transmissão.

5.8.2. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

A base de dados distribuída assenta em quatro princípios base:

♦ A base de dados distribuída Ethernet é difundida na rede através de pacotes UDP.

♦ Cada base de dados distribuída é colocada na rede sob a forma de broadcast para o porto
49152. A unidade emissora não necessita de saber quais as unidades que vão consumir
informação, porque todas a recebem;

♦ É da responsabilidade das unidades receptoras decidirem qual a informação a tratar, sendo


feita aí a parametrização das bases de dados em que estão interessadas;

♦ Por fim, o mecanismo de refrescamento da base de dados consiste na retransmissão, por


parte do nó emissor, sempre que a informação associada é alterada e periodicamente de
acordo com um intervalo de tempo definido no parâmetro Tempo de Refrescamento da
BDD.

Destes princípios base podem tirar-se as seguintes conclusões:

♦ Cada unidade pode ser um nó emissor e simultaneamente um nó receptor;

♦ Cada nó receptor pode receber todas as bases de dados distribuídas, excepto a sua;

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Capítulo 5 - Comunicações

♦ A teleparametrização da informação a receber é sempre feita do lado das unidades


receptoras, tendo em conta o que as unidades emissoras estão a transmitir em cada
momento;

♦ A parametrização da informação a enviar é feita nas unidades emissoras;

♦ Mesmo que uma unidade entre em funcionamento muito tempo após as restantes, acaba
por ser refrescada com a informação actualizada das restantes, sem que para isso seja
necessário ocorrer alteração de dados destas.

Interacção com a Unidade Central

A base de dados distribuída Ethernet, ao contrário da base de dados distribuída Lonworks, não
tem qualquer tipo de interacção com a unidade central, podendo as unidades funcionar sem
esta.

Mecanismo contra Falhas das Comunicações

A questão dos mecanismos de recuperação contra falha de comunicações deve ser analisada
tendo em conta que cada unidade pode ser emissora e receptora de bases de dados
distribuídas.

A falha de uma unidade emissora é detectada na unidade receptora pela carta de rede. O 5
processo de detecção consiste na verificação do envio periódico da base de dados distribuída
pelos nós emissores. Se o nó emissor passar mais do que a temporização definida em Tempo
de Falha de Unidade da BDD sem transmitir, cada nó receptor dá a unidade emissora como
falhada. Esta por sua vez é responsável por colocar os dados de fábrica na informação que
estava a receber da unidade que falhou. Se estava a receber sinalizações digitais estas são
colocadas com o estado lógico 0. Se estava a receber medidas ou contadores estes são
colocados a 0. Caso seja uma falha temporária, logo que se restabeleçam as comunicações a
unidade será refrescada com a informação correcta.

A falha da unidade receptora em nada interfere com as unidades emissoras. No entanto esta
falha pode dever-se por exemplo a um problema no canal de comunicações afectando só esta
unidade. O procedimento usado para estes casos é o mesmo que é usado quando a unidade
emissora falha, ou seja, são colocados todos os valores por defeito. De notar que a unidade
receptora pode não distinguir se foi uma falha da unidade emissora ou se apenas foi ela que se
desligou da rede.

Mecanismos de Análise em Tempo Real

A TPU L420 disponibiliza em tempo real um conjunto de informação sobre o estado de toda a
informação recebida através da base de dados distribuída. Esta informação consiste no estado
das variáveis lógicas e nos valores das medidas e contadores recebidos da base de dados
distribuída.

É possível consultar através do módulo de edição lógica, WinLogic, o estado de cada uma das
128 variáveis lógicas, recebidas através da base de dados distribuída. Para isso deverá
consultar-se o estado das gates [Da Bdd: Var Genérica 1 . . Da Bdd: Var Genérica 128] do
módulo Ethernet. Estas gates, por sua vez, podem ser ligadas a quaisquer outras gates.

É também possível consultar o valor de cada uma das medidas e contadores recebidos através
da base de dados distribuída. Para isso deverá utilizar-se o módulo de recolha e análise de

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Capítulo 5 - Comunicações

registos, WinReports, e consultar o valor das medidas e contadores referentes à base de dados
distribuída.

5.8.3. PARAMETRIZAÇÃO

A parametrização da base de dados distribuída consiste na parametrização das temporizações


associadas à transmissão e recepção de informação e na definição da informação digital e
analógica a receber e a transmitir na base de dados distribuída. Esta informação deve ter em
conta as necessidades das restantes unidades de protecção ou aquisição definidas na rede.

A parametrização é feita no módulo de parametrização de funções, WinSettings, e os


parâmetros relativos à base de dados distribuída encontram-se na função Ethernet.

Deverá ter-se em atenção que o Endereço IP da unidade corresponde à identificação da


unidade na base de dados distribuída.

Temporizações

Um dos temporizadores associados à base de dados distribuída Ethernet corresponde ao


Tempo de Repetição da BDD. Este parâmetro pode ser configurado com valores entre os 0.01
e 1 segundo e corresponde ao tempo de repetição, utilizado pelas unidades emissoras, para
retransmissão após uma alteração na base de dados, por forma a evitar que as unidades
5
receptoras percam a nova base de dados.

É também necessário configurar o Tempo de Refrescamento da BDD com um valor entre os


0.1 e os 60 segundos. As unidade emissoras, enviam periodicamente, de acordo com o valor
configurado para este parâmetro, a sua base de dados para a rede.

O último temporizador está associado às falhas de unidade. Se durante uma intervalo de tempo
superior ao valor configurado, em Tempo de Falha de Unidade da BDD, nada for recebido de
uma unidade, a unidade receptora deve dar essa unidade como unidade falhada. Este parâmetro
pode assumir valores entre os 0.1 e os 60 segundos.

Tempo de Refrescamento da Bdd

Tempo de Repetição da Bdd

Alteração na Bdd

Figura 5.14.
14. Diagrama Temporal de envio da Bdd para a rede.

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Capítulo 5 - Comunicações

Sinalizações Digitais a Enviar

A parametrização das 64 digitais a enviar para a rede é feita exclusivamente através do


WinSettings indicando o módulo e a gate pretendida, para cada uma das sinalizações a enviar,
para os parâmetros [Para Bdd> Sinalização 1 . . Para Bdd> Sinalização 64]. Consoante o
estado lógico de cada uma destas 64 gates, assim vai ser o estado das entidades da estrutura da
base de dados distribuída. Esta filosofia permite que uma variável lógica seja o resultado de uma
expressão lógica, implementada previamente com ligações entre gates.

Sinalizações Digitais a Receber

A parametrização das sinalizações lógicas a receber tem em conta a existência de 128 variáveis
lógicas no módulo Ethernet, que podem ser actualizadas a partir de qualquer unidade. Para cada
uma delas deverá ser definida a unidade de origem e a posição nessa base de dados. A unidade
de origem corresponde ao Endereço IP dessa unidade e afecta o parâmetro Da Bdd>
Sinalização n – Unidade onde n varia de 1 a 128. Este parâmetro pode variar entre 0 e 255. A
posição na base de dados corresponde ao endereço do objecto na base de dados e é
configurada através do parâmetro Da Bdd> Sinalização n – Índice onde n varia de 1 a 128.
Este parâmetro pode variar entre 0 e 255.

Medidas Analógicas a Enviar


5
A parametrização das medidas enviadas consiste na definição das 8 medidas possíveis de enviar
através da base de dados distribuída. A escolha destas é feita através de uma lista de todas as
medidas definidas e calculadas na unidade. É portanto possível transmitir qualquer medida à
escolha do utilizador, numa de 8 possíveis posições. Esta parametrização é feita através do
parâmetro Para Bdd> Medida n onde n varia de 1 a 8 e contém a identificação da medida a
enviar.

O envio das medidas está sujeito à precisão da unidade, ou seja, sempre que a unidade detectar
a alteração de uma medida, esta também é refrescada através da base de dados distribuída,
sendo o jitter a própria precisão interna do sistema de medida da unidade. Esta funcionalidade
tem interesse na implementação de funções que dependam de informação analógica externa,
como é o caso de funções como o controlo varimétrico de baterias de condensadores.

Medidas Analógicas a Receber

A configuração das medidas analógicas é feita de forma análoga à das sinalizações digitais.
Estão definidas na lista de medidas possíveis na protecção um conjunto de medidas que podem
ser recebidas da base de dados distribuída, num total de 20 medidas, algumas delas já com um
significado, como é o caso de potências reactivas. Este tipo de medidas são importantes pois
podem ser usadas para funções internas da unidade e daí a sua definição. Por exemplo, as
potências reactivas podem ser usadas na TPU C420 no automatismo do Controlo Varimétrico.

Para cada delas é possível definir a unidade emissora e a medida respectiva (das 8 medidas
enviadas pelas unidades emissoras), definindo os parâmetros Da Bdd> Medida n – Unidade e
Da BDD> Medida n – Índice, onde n varia de 1a 20.

Contadores a Enviar

Os contadores são parametrizados, tal como as medidas a partir de uma lista de contadores
disponíveis na unidade, através do parâmetro Para BDD> Contador n, onde n varia de 1a 4 e

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Capítulo 5 - Comunicações

contem a identificação do contador a enviar. Os contadores têm um jitter de 1 unidade. Assim,


sempre que mudam de valor, são logo transmitidos para a rede.

Contadores a Receber

Os contadores seguem a mesma filosofia das medidas. Existe um conjunto de contadores


predefinido, num total de 10, que podem ser configurados em separado para ser actualizados a
partir de uma unidade à escolha e do contador respectivo (dos 4 contadores possíveis),
definindo os parâmetros Da BDD> Contador n - Unidade e Da BDD> Contador n - Índice,
onde n varia de 1a 10.

Tabela 5.12.
12. Parâmetros da base de dados distribuída Ethernet.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito


Tempo de Repetição da BDD 0.01. .1 segundo 0.1
Tempo de Refrescamento da BDD 0.1..60 segundo 0.1
Tempo Falha de Unidade da BDD 0.1..60 segundo 1
Da Bdd> Sinalização n – Unidade 0.0.0.0..255.255.255.255 - 0.0.0.0
Da Bdd> Sinalização n – Índice 1..255 - 1
Da Bdd> Medida n – Unidade 0.0.0.0..255.255.255.255 - 0.0.0.0
Da Bdd> Medida n – Índice 1..8 - 1
5
Da Bdd> Contador n – Unidade 0.0.0.0..255.255.255.255 - 0.0.0.0
Da Bdd> Contador n – Índice 1..4 - 1
Para Bdd> Sinalização n Sinalizações definidas na -
unidade
Para Bdd> Medida n Medidas definidas na - NADA
unidade ATRIBUÍDO
Para Bdd> Contador n Contadores definidos na - NADA
unidade ATRIBUÍDO

Exemplo de Configuração

O seguinte exemplo de aplicação tem como objectivo ter uma melhor percepção do
funcionamento e forma de parametrização da base de dados distribuída. Assim o sistema é
constituído por 3 unidades emissoras e receptoras com os Endereços IP 172.16.2.56,
172.16.2.57 e 172.16.2.58.

Pretende-se ter o seguinte funcionamento:

♦ A unidade 172.16.2.56 deverá saber o estado do Bloqueio Selectividade Lógica da unidade


172.16.2.58.

♦ A unidade 172.16.2.57 deverá conhecer o estado do disjuntor e a potência reactiva


observada pela unidade 172.16.2.56.

♦ A unidade 172.16.2.58 deverá conhecer a posição do regulador de tomadas observada pela


unidade 172.16.2.56.

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Capítulo 5 - Comunicações
Comunicações

URT

T T
U
P U
P
S3 S3
0
0 UU
0
0 UU
r2=
IrIr== r
2 r2=
IrIr== r
2
220
220 00AA 220
220 00AA
K2
2K K2
2K
VV VV

60 kV

LAN

T T
U
P U
P
S3 S3
0
0 UU
0
0 UU
= =r=
IrIr==
r2r2 IrIr==
r2 2
220
220 0 0
2AA 220
220 0 0
2AA
2K
K 2K
K

TPU 02
VV VV

Estado Disjuntor
Potência Activa
Bloqueio Select Tomada
Lógica Comutador

15 kV
T T T T
U
P U
P U
P U
P
S3 S3 S3 S3
0
0 UU
0
0 UU
0
0 UU
0
0 UU
IrIr====
r2r2 IrIr====
r2r2 =
r2=
IrIr== r2 =
r2=
IrIr== r2
220
220 0 0AA 220
220 0 0AA 220
220 0 0AA 220
220 0 0AA
K2
2 K K2
2 K K2
2 K K2
2 K
VV VV VV VV

TPU 60 TPU 01

Figura 5.15.
15. Exemplo de configuração da base de dados distribuída. 5
Configuração da Unidade 172.16.2.56

♦ No WinSettings configurar, na função Lonworks, o parâmetro Para Bdd> Sinalização 64


com Disjuntor no campo Valor e Estado do Disjuntor no campo Valor2.

♦ Configurar a Sinalização 1 recebida da Bdd a ser actualizada da unidade 172.16.2.58 com o


índice 1. Para isso, configurar o parâmetro Da Bdd> Sinalização 1 - Unidade com o valor
172.16.2.58 e o parâmetro Da Bdd> Sinalização 1 - Índice com o valor 1.

♦ Configurar Para Bdd> Medida 8 com a Potência Reactiva.

♦ Configurar Para Bdd> Contador 1 com a Posição Comutador Tomadas.

Configuração da Unidade 172.16.2.57

♦ No WinSettings configurar, na função Lonworks, a Sinalização 1 recebida da Bdd a ser


actualizada da unidade 172.16.2.56 com o índice 64. Para isso, configurar o parâmetro Da
Bdd> Sinalização 1 - Unidade com o valor 172.16.2.56 e o parâmetro Da Bdd>
Sinalização 1 - Índice com o valor 64.

♦ Configurar a medida Potência Reactiva da Bdd a ser actualizada da unidade 172.16.2.56


posição 8. Para isso, configurar o parâmetro Da Bdd> Medida 2 - Unidade com o valor
172.16.2.56 e o parâmetro Da Bdd> Medida 2 - Índice com o valor 8.

Configuração da Unidade 172.16.2.58

♦ No WinSettings configurar, na função Lonworks, o parâmetro Para Bdd> Sinalização 1 com


Protecção de Sobrecorrente no campo Valor e Bloqueio Selectividade Lógica no campo
Valor2.

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♦ Configurar o contador Tomada do Regulador Bdd a ser actualizada da unidade 172.16.2.56


posição 1. Para isso, configurar o parâmetro Da Bdd> Contador 1 - Unidade com o valor
172.16.2.56 e o parâmetro Da Bdd> Contador 1 - Índice com o valor 1.

5.8.4. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Associada à base de dados distribuída Ethernet existe no módulo Ethernet um conjunto de


variáveis lógicas, destinadas ao envio e recepção de sinalizações lógicas. Estas sinalizações
dividem-se em dois grandes grupos.

O primeiro grupo de variáveis lógicas refere-se às variáveis associadas à base de dados


distribuída. É constituído por 128 variáveis que são actualizadas através da recepção de bases
de dados de outras unidades.

O segundo grupo é constituído por 2 variáveis lógicas que permitem o bloqueio da recepção
e/ou envio da Base de Dados Distribuída.

Tabela 5.13.
13. Descrição das variáveis lógicas do módulo Lonworks.

Id Nome Descrição

8198 Da Bdd: Var Genérica 1 128 Sinalizações que são actualizadas a partir
das bases de dados recebidas de outras 5
... ... unidades.
8325 Da Bdd: Var Genérica 128
8326 Bloqueio Recepção Bdd Quando esta sinalização está activa a unidade
ignora as mensagens recebidas da bdd.
8327 Bloqueio Emissão Bdd Quando esta sinalização está activa a unidade
não transmite a sua bdd para a rede.

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5.9. PROTOCOLO IEC 61850

5.9.1. ARQUITECTURA

Na versão 850, a TPU L420 possibilita a ligação a uma rede de área local baseada numa rede
Ethernet, e assim a interligação a sistemas de supervisão e controlo locais à subestação ou a
centros de comando remotos. A rede de área local é suportada numa rede TCP/IP, com interface
cobre ou fibra óptica com conectores do tipo ST ou SC. A taxa de comunicação é de 100Mb/s.

As unidades de protecção e controlo EFACEC são totalmente integráveis em sistemas que sigam
a arquitectura IEC 61850.

O documento de conformidade (PICS – Protection Implementation Conformance Statement)


contém uma descrição dos serviços implementados pela unidade.

Modelo de Dados

A definição do modelo de dados da TPU L420 encontra-se, de acordo com parte 6 da norma, 5
descrito em linguagem SCL no ficheiro ICD correspondente, fornecido com a unidade.

5.9.2. PARAMETRIZAÇÃO

Os parâmetros de protocolo IEC 61850 podem ser configurados e consultados no WinSettings


na função IEC 61850.

A parametrização das funcionalidades de SCADA disponíveis na unidade implicam em primeiro


lugar a parametrização da rede, nomeadamente Endereço IP, Máscara de Subrede e Default
Gateway, podem ser consultados e configurados no menu da unidade, em Comunicações >
Ethernet > Parâmetros, ou no WinSettings na função Ethernet.

Parâmetro Nome do IED

Este parâmetro é genérico a toda a aplicação IEC 61850, sendo importante quer para a
comunicação com clientes IEC 61850 quer para a comunicação entre unidades através de
mensagens GOOSE. O Nome do IED permite identificar o servidor no sistema e juntamente com
o nome do Logical Device ( LD ) perfaz o nome do domínio (IEC 61850 – 8 – 1). Este identificador
deve ser único no sistema e só pode usar caracteres do seguinte set de caracteres: ( "A" | "a" | "B"
| "b" | "C" | "c" | "D" | " d" | " E" | "e" | "F" | "f" | "G" | "g" | "H" | "h" | "I" | "i" | "J" | "j" | "K" | "k” | "L" | "l"
| "M" | "m" | "N" | "n" | "O" | "o" | "P" | "p" | "Q" | "q" | "R" | "r" | "S" | "s" | "T" | "t" | "U" | "u" | "V" | "v" |
"W" | "w" | "X" | "x" | "Y" | "y" | "Z" | "z" | "_" | "0" | "1" | "2" | "3" | "4" | "5" | "6" | "7" | "8" | "9" ).

Parâmetros Relativos a Comandos

Os parâmetros Tipo Comandos e Timeout Selecção definem valores por defeito genéricos para
todos os comandos do servidor. Estes valores depois podem ser alterados para cada comando
em particular através dos serviços de write do próprio protocolo. O Tipo Comandos define a

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Capítulo 5 - Comunicações

máquina de estados a seguir para dar um comando e o Timeout Selecção é o tempo máximo
que um comando do tipo SBO fica seleccionado.

Parametrização do nó GGIO

Os parâmetros GGIO SPCx e GGIO DPCx permitem configurar variáveis lógicas de sistema
fazendo-as corresponder a objectos do nó genérico GGIO existente na unidade.

Report Control Blocks

A unidade tem 4 Buffered Report Control Blocks (BRCB) e 2 Unbuffered Report Control Blocks
(URCB). Para a sua configuração no WinSettings apenas é preciso configurar a lista de variáveis
do dataset associado. Podem ser configuradas quaisquer variáveis com Functional Constraints
(FC) igual a ST (estados de variáveis), MX (medidas) ou SP (parâmetros).

Figura 5.16.
16. Janela de configuração de um grupo de dados (DataSet).

A janela de parametrização de grupos de dados permite exportar/importar as variáveis


configuradas para um ficheiro de texto para facilitar a interacção com outras ferramentas para
configuração do resto do sistema.

Publicação de Mensagens GOOSE

Os parâmetros necessários para a publicação de mensagens GOOSE (Generic Object Oriented


Substation Event) são a curva de retransmissão (igual para todos os GOOSE publicados pela
unidade) e os dados relativos a cada aplicação GOOSE publicada.

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Capítulo 5 - Comunicações

A curva de retransmissão tem 1 parâmetro para indicar o nº de pontos da curva e 16


parâmetros com a configuração dos tempos para cada ponto. Uma curva de retransmissão
adequada deve ter temporizações cada vez mais elevadas, sendo o último ponto válido utilizado
como tempo de refrescamento.

Para cada GoCB (GOOSE Control Block) existe uma série de parâmetros a configurar. O Nome
do Dataset é o nome do grupo de dados associado ao GoCB. A Prioridade da mensagem
permite separar mensagens de conteúdo mais crítico do restante tráfego da rede. Quanto mais
elevado for o valor do parâmetro mais prioritária será a mensagem. O VID (Virtual ID) permite
definir uma rede virtual própria para as mensagens GOOSE.

A utilização de virtual LANs está dependente de os restantes dispositivos de rede as suportarem,


e estes devem ser configurados de acordo com estes parâmetros. No caso dos restantes
dispositivos de rede não suportarem o uso de virtual LAN, os parâmetros Prioridade e VID são
ignorados.

O APPID(Application
APPID ID) é um identificador que permite destinguir a aplicação. Deve ser único
para cada GoCB do sistema e as unidades receptoras devem ser configuradas de acordo.

Por fim é preciso configurar também o conteúdo do dataset. Este parâmetro é do mesmo tipo
que os parâmetros dos reports e configura-se numa janela idêntica. Quando este parâmetro é
reconfigurado, o WinSettings verifica que unidades configuradas na mesma base de dados são
subscritoras desta aplicação GOOSE e actualiza-as automaticamente.
5
O nome dos GoCB publicados pela unidade não é fixo e vai de Publish1 a Publish8.

Subscrição de Mensagens GOOSE

Os parâmetros associados à subscrição de mensagens GOOSE permitem identificar a mensagem


que se quer subscrever e configurar os dados de processo que irão reflectir os valores
recebidos. No Nome do GoCB deve ser configurada a referência, ou seja, todo o path do nome
do controlo. No caso da emissora ser uma unidade X420 da EFACEC, os nomes dos GoCB vão
de Publish1 a Publish8 sendo portanto o path [NomeIED]LD/LLN0$GO$Publish1...8. No Nome
do Dataset também deve ser configurada uma referência (ex:
[NomeIED]LD/LLN0$[NomeDataset]) . Os parâmetros VID e APPID têm o mesmo significado que
nos GOOSE de Saída e devem corresponder aos valores da mensagem correspondente. Por fim,
é preciso fazer a correspondência entre a informação que está a ser transmitida e dados de
processo que vão receber essa informação no parâmetro Configuração do Dataset Dataset.
et Esta
configuração é feita no WinSettings em janela própria . Primeiro é preciso identificar a
mensagem que se quer subscrever indicando a unidade publicadora e o GoCB pretendido ou
indicando que se trata de uma unidade externa à base de dados.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 5-52
Capítulo 5 - Comunicações

Figura
Figura 5.17.
17. Janela de escolha de GoCB publicado.

Ao carregar em OK, os parâmetros Nome do GoCB, GoCB, Nome do Dataset,


Dataset, VID e APPID são
preenchidos automaticamente com os dados correspondentes da publicadora. E aparece a
janela de configuração da correspondência dos dados.

Figura 5.18.
18. Janela de configuração de um grupo de dados (DataSet) de entrada

A janela de configuração de GOOSE de entrada, permite fazer corresponder os índices das


variáveis configuradas no dataset publicado a dados de processo da unidade subscritora. A lista
com a configuração pode ser exportada \ importada em formato próprio.

Tabela 5.14.
14. Parâmetros do protocolo IEC61850.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Nome do IED até 8 caracteres (FROM ( "A" - IED01


| "a" | "B" | "b" | "C" | "c" | "D" |
" d" | " E" | "e" | "F" | "f" | "G" |
"g" | "H" | "h" | "I" | "i" | "J" | "j"
| "K" | "k” | "L" | "l" | "M" | "m" |
"N" | "n" | "O" | "o" | "P" | "p" |
"Q" | "q" | "R" | "r" | "S" | "s" |
"T" | "t" | "U" | "u" | "V" | "v" |
"W" | "w" | "X" | "x" | "Y" | "y" |
"Z" | "z" | "_" | "0" | "1" | "2" |
"3" | "4" | "5" | "6" | "7" | "8" |
"9" ))
Tipo Comandos ESTADO APENAS / - DIRECTO SEG.
DIRECTO SEG. NORMAL / NORMAL
SBO SEG. NORMAL /
DIRECTO SEG. ACRESCIDA
/ SBO SEG. ACRESCIDA
Timeout Selecção 20 .. 1000 ms 100
Tempo Confirm Msg Teste 1 .. 255 s 20

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Capítulo 5 - Comunicações

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

GGIO SPC n Gates definidas na unidade -


APDUs após último ACK 1 .. 32767 APDU 8
BRCBxx Máx. 32 variáveis da lista de -
“Named Variables”
URCBxx Máx. 32 variáveis da lista de -
“Named Variables”
Curva Retr> Num Pontos 1 .. 16 - 5
Curva Retr> T1 0 .. 86400000 ms 50
Curva Retr> T2 0 .. 86400000 ms 100
Curva Retr> T3 0 .. 86400000 ms 200
Curva Retr> T4 0 .. 86400000 ms 400
Curva Retr> T5 0 .. 86400000 ms 1000
Curva Retr> T6..16 0 .. 86400000 ms 0
GoOutn> Nome do DataSet até 65 caracteres (FROM ( -
"A" | "a" | "B" | "b" | "C" | "c" |
"D" | " d" | " E" | "e" | "F" | "f" |
"G" | "g" | "H" | "h" | "I" | "i" |
"J" | "j" | "K" | "k” | "L" | "l" |
"M" | "m" | "N" | "n" | "O" | "o" |
"P" | "p" | "Q" | "q" | "R" | "r" |
5
"S" | "s" | "T" | "t" | "U" | "u" |
"V" | "v" | "W" | "w" | "X" | "x" |
"Y" | "y" | "Z" | "z" | "_" | "0" |
"1" | "2" | "3" | "4" | "5" | "6" |
"7" | "8" | "9" ))
GoOutn> Prioridade 4 .. 7 - 4
GoOutn> VID 0 .. 4095 - 0
GoOutn> APPID 0 .. 16383 - 0
GoOutn> Config DataSet Máx. 20 variáveis da lista de -
“Named Variables”
GoInn> Nome do GoCB até 65 caracteres (FROM ( -
"A" | "a" | "B" | "b" | "C" | "c" |
"D" | " d" | " E" | "e" | "F" | "f" |
"G" | "g" | "H" | "h" | "I" | "i" |
"J" | "j" | "K" | "k” | "L" | "l" |
"M" | "m" | "N" | "n" | "O" | "o" |
"P" | "p" | "Q" | "q" | "R" | "r" |
"S" | "s" | "T" | "t" | "U" | "u" |
"V" | "v" | "W" | "w" | "X" | "x" |
"Y" | "y" | "Z" | "z" | “$” | "_" |
"0" | "1" | "2" | "3" | "4" | "5" |
"6" | "7" | "8" | "9" ))

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 5-54
Capítulo 5 - Comunicações

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

GoInn> Nome do DataSet até 65 caracteres (FROM ( -


"A" | "a" | "B" | "b" | "C" | "c" |
"D" | " d" | " E" | "e" | "F" | "f" |
"G" | "g" | "H" | "h" | "I" | "i" |
"J" | "j" | "K" | "k” | "L" | "l" |
"M" | "m" | "N" | "n" | "O" | "o" |
"P" | "p" | "Q" | "q" | "R" | "r" |
"S" | "s" | "T" | "t" | "U" | "u" |
"V" | "v" | "W" | "w" | "X" | "x" |
"Y" | "y" | "Z" | "z" | “$” | "_" |
"0" | "1" | "2" | "3" | "4" | "5" |
"6" | "7" | "8" | "9" ))
GoInn> VID 0 .. 4095 - 0
GoInn> APPID 0 .. 16383 - 0
GoInn> Configuração do GoCBs publicados existentes -
DataSet no sistema.

5.9.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Associada ao protocolo IEC61850 existe um módulo constituído por um conjunto de variáveis


lógicas que traduzem informação relativa ao protocolo. 5

Tabela 5.15.
15. Descrição das variáveis lógicas
lógicas do módulo IEC61850.

Id Nome Descrição

10752 Clientes Ligados Esta gate indica se existem clientes IEC61850


ligados.
10753 Erros no Pedido Sempre que é recebido um pedido inválido da
rede, é enviado um comando impulsional para
esta gate.
10754 Bloqueio SCADA Quando esta sinalização está activa, as
sinalizações para LAN não são enviadas.
10755 Bloq Cmd Remotos IEC61850 Quando esta sinalização está activa, os
comandos vindos da LAN são ignorados.
10756 Bloqueio Emissão Goose Quando esta sinalização está activa, as
mensagens GOOSE não são enviadas para a
rede.
10757 Bloqueio Recepção Goose Quando esta sinalização está activa, as
mensagens GOOSE recebidas são ignoradas.
10758 Recepcao Goose Falhada Se houver falhas na recepção das mensagens
GOOSE, esta gate será sinalizada.
10759 Emissora Goose 1 Falhada Estas gates indicam que não estão a ser
.. recebidas mensagens da emissora
10798 .. correspondente.
Emissora Goose 40 Falhada

10799 Dados IEC 61850 Indica que houve alteração de dados do módulo
IEC 61850
10800 Lógica IEC 61850 Indica que houve alteração de lógica do módulo
IEC 61850

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Capítulo 5 - Comunicações

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Capítulo 5 - Comunicações

5.10. PROTOCOLO SNTP

5.10.1. ARQUITECTURA

As unidades de protecção e controlo EFACEC permitem a sincronização horária por SNTP


quando integradas numa rede com um servidor SNTP/NTP.

5.10.2. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

A sincronização horária por SNTP assenta nos seguintes princípios :

♦ A unidade funciona apenas como cliente;

♦ A unidade pode funcionar em modo UNICAST (faz um pedido ao servidor e aguarda a


resposta deste) ou modo MULTICAST (recebe broadcasts do servidor);

♦ Toda a parametrização, do lado da unidade, necessária ao protocolo SNTP é feita na função 5


Ethernet, utilizando o WinSettings, ou directamente na interface local da unidade no menu
Comunicações;

♦ A unidade, como cliente, prevê a existência de um segundo servidor de backup, caso o


servidor principal falhe.

5.10.3. PARAMETRIZAÇÃO

A parametrização da sincronização por SNTP, tal como já foi referido, pode ser feita no módulo
de parametrização de funções, WinSettings, ou na interface local da unidade.

Todos os parâmetros relativos ao SNTP encontram-se na função Ethernet à excepção do


parâmetro Sincronização,
Sincronização que se encontra na função Data e Hora e que permite escolher a fonte
de sincronismo da unidade. Para que a sincronização seja feita por SNTP é necessário que este
parâmetro seja configurado com o valor SNTP.

Identificação do Servidor SNTP/NTP

Um dos parâmetros necessários à sincronização por SNTP é o parâmetro IP Servidor SNTP.


SNTP Este
parâmetro corresponde ao endereço ip do servidor SNTP/NTP a utilizar.

É também possível parametrizar um servidor de backup utilizado para isso o parâmetro IP


Servidor SNTP 2.
2 Quando a unidade não conseguir estabelecer ligação com o servidor
SNTP vai tentar ligar-se ao servidor de backup.
configurado em Ip Servidor SNTP,

Caso não exista um servidor de backup, o parâmetro IP Servidor SNTP 2 deverá ser configurado
com o endereço ip do servidor principal configurado em IP Servidor SNTP.
SNTP

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Capítulo 5 - Comunicações

Protocolo SNTP

Um dos parâmetros associados ao protocolo SNTP corresponde ao parâmetro Tempo Pedidos


Servidor. Este parâmetro pode ser configurado com valores entre os 1 e os 1440 minutos e
Servidor
corresponde ao tempo entre pedidos efectuados ao servidor SNTP/NTP.

É também necessário configurar o parâmetro Variação


Variação Máxima,
Máxima com um valor entre 1 e 1000
milisegundos. Este parâmetro indica a variação máxima entre o relógio da unidade e o relógio
do servidor.

O parâmetro Número Mínimo Pacotes indica o número mínimo de respostas recebidas do


servidor para que a unidade actualize o seu relógio. Pode assumir valores entre 1 e 25.

Um outro parâmetro está associado a falhas do servidor SNTP/NTP. Se durante um intervalo de


tempo superior ao valor configurado em Timeout Servidor não for recebida resposta do
servidor, a unidade regista o servidor como falhado e tenta a comunicação com o servidor de
backup. Se por outro lado, a unidade também não conseguir estabelecer ligação com este
servidor, volta a tentar o servidor principal e o ciclo repete-se até encontrar um servidor válido.
O parâmetro Timeout Servidor pode ser parametrizado com valores entre 1 e 3600 segundos.

O último parâmetro associado ao SNTP é o parâmetro Modo Funcionamento.


Funcionamento Este parâmetro
permite seleccionar o modo de funcionamento da unidade, como cliente SNTP, entre UNICAST e
MULTICAST.
5
Exemplo de Configuração

Tabela 5.16.
16. Exemplo de parametrização do protocolo SNTP.

Parâmetro UNICAST MULTICAST

Tempo Pedidos Servidor 1m 5m


Variação Máxima 0,1 ms 0,5 ms
Número Mínimo Pacotes SNTP 1 5
Timeout Servidor 15 s 300 s

5.10.4. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Associadas à sincronização horária por SNTP existem, no módulo Ethernet, duas variáveis
lógicas que traduzem o estado do servidor SNTP principal e o estado do servidor SNTP de
backup.

Tabela 5.17.
17. Descrição das variáveis lógicas do módulo Ethernet associadas ao protocolo SNTP.

Id Nome Descrição

8328 Estado Servidor SNTP Indica o estado da comunicação com o Servidor


SNTP.
8329 Estado Servidor SNTP 2 Indica o estado da comunicação com o Servidor
SNTP 2.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 5-58
Capítulo

6. FUNÇÕES DE PROTECÇÃO E
6
CONTROLO

Neste capítulo são descritas as diversas funções de protecção e controlo disponíveis na TPU
L420. Para cada uma delas são apresentadas as principais características de funcionamento e
descritos o método de operação e âmbito de aplicação. São explicadas as diferentes
características operacionais e o significado de cada um dos parâmetros configuráveis,
juntamente com os respectivos valores por defeito e gamas de regulação. Os esquemas lógicos
associados por defeito a cada função são também analisados.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

ÍNDICE

6.1. CARACTERÍSTICAS COMUNS................................................................................................6-5


6.1.1. Organização Modular das Funções ............................................................................6-6
6.1.2. Cenários de Parametrização .......................................................................................6-7
6.1.3. Parametrização............................................................................................................6-8
6.1.4. Lógica de Automação..................................................................................................6-8
6.2. PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA.............................................................................................. 6-11
6.2.1. Método de Operação................................................................................................ 6-11
6.2.2. Parametrização......................................................................................................... 6-18
6.2.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-24
6.3. BLOQUEIO POR OSCILAÇÃO DE POTÊNCIA / DISPARO POR PERDA DE SINCRONISMO ................... 6-38
6.3.1. Método de Operação................................................................................................ 6-38
6.3.2. Parametrização......................................................................................................... 6-41
6.3.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-42
6.4. PROTECÇÃO DE FECHO SOBRE DEFEITO.............................................................................. 6-44
6.4.1. Método de Operação................................................................................................ 6-44
6.4.2. Parametrização......................................................................................................... 6-45
6.4.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-46
6.5. PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE FASES................................................................ 6-50
6.5.1. Método de Operação................................................................................................ 6-50
6.5.2. Parametrização......................................................................................................... 6-54
6
6.5.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-56
6.6. PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE TERRA............................................................... 6-60
6.6.1. Método de Operação................................................................................................ 6-60
6.6.2. Parametrização......................................................................................................... 6-62
6.6.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-64
6.7. PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE FASES ................................................................................. 6-67
6.7.1. Método de Operação................................................................................................ 6-67
6.7.2. Parametrização......................................................................................................... 6-68
6.7.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-70
6.8. PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE TERRA ................................................................................ 6-72
6.8.1. Método de Operação................................................................................................ 6-72
6.8.2. Parametrização......................................................................................................... 6-74
6.8.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-76
6.9. TELEPROTECÇÃO - DISTÂNCIA ......................................................................................... 6-78
6.9.1. Método de Operação................................................................................................ 6-78
6.9.2. Parametrização......................................................................................................... 6-83
6.9.3. Lógica de Automação............................................................................................... 6-85
6.10. TELEPROTECÇÃO – DIRECCIONAL DE TERRA ..................................................................... 6-93
6.10.1. Método de Operação.............................................................................................. 6-93
6.10.2. Parametrização....................................................................................................... 6-96
6.10.3. Lógica de Automação ............................................................................................ 6-97
6.11. LÓGICA DE ECO E FONTE FRACA .................................................................................. 6-102
6.11.1. Método de Operação............................................................................................ 6-102

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.11.2. Parametrização..................................................................................................... 6-104


6.11.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-105
6.12. TELEDISPARO ............................................................................................................ 6-109
6.12.1. Método de Operação............................................................................................ 6-109
6.12.2. Parametrização..................................................................................................... 6-109
6.12.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-110
6.13. PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE SEQUÊNCIA INVERSA ........................................ 6-112
6.13.1. Método de Operação............................................................................................ 6-112
6.13.2. Parametrização..................................................................................................... 6-113
6.13.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-114
6.14. RELIGAÇÃO AUTOMÁTICA ........................................................................................... 6-116
6.14.1. Método de Operação............................................................................................ 6-116
6.14.2. Parametrização..................................................................................................... 6-119
6.14.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-120
6.15. VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO E PRESENÇA DE TENSÃO ................................................... 6-123
6.15.1. Método de Operação............................................................................................ 6-123
6.15.2. Parametrização..................................................................................................... 6-126
6.15.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-129
6.16. SUPERVISÃO DOS TT .................................................................................................. 6-134
6.16.1. Método de Operação............................................................................................ 6-134
6.16.2. Parametrização..................................................................................................... 6-135
6.16.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-137
6.17. DETECÇÃO DE LINHA DESLIGADA ................................................................................. 6-140
6.17.1. Método de Operação............................................................................................ 6-140
6.17.2. Parametrização..................................................................................................... 6-140 6
6.17.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-141
6.18. LOCALIZADOR DE DEFEITOS......................................................................................... 6-144
6.18.1. Método de Operação............................................................................................ 6-144
6.18.2. Parametrização..................................................................................................... 6-145
6.18.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-146
6.19. FALHA DE DISJUNTOR ................................................................................................. 6-147
6.19.1. Método de Operação............................................................................................ 6-147
6.19.2. Parametrização..................................................................................................... 6-148
6.19.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-148
6.20. SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO.......................................................................... 6-151
6.20.1. Método de Operação............................................................................................ 6-151
6.20.2. Parametrização..................................................................................................... 6-152
6.20.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-152
6.21. TRANSFERÊNCIA DE PROTECÇÕES ................................................................................. 6-153
6.21.1. Método de Operação............................................................................................ 6-153
6.21.2. Parametrização..................................................................................................... 6-154
6.21.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-154
6.22. SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DO DISJUNTOR .................................................................. 6-156
6.22.1. Método de Operação............................................................................................ 6-156
6.22.2. Parametrização..................................................................................................... 6-157
6.22.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-158
6.23. SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DOS SECCIONADORES ......................................................... 6-172
6.23.1. Método de Operação............................................................................................ 6-172

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-3
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.23.2. Parametrização..................................................................................................... 6-173


6.23.3. Lógica de Automação .......................................................................................... 6-174

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-4
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.1. CARACTERÍSTICAS COMUNS

A TPU L420 integra diversas funções de protecção e controlo de linhas de Alta Tensão, algumas
de base e outras fornecidas em opção. Estas são indicadas de seguida, juntamente com o
respectivo número ANSI quando existente:

♦ Protecção de Distância (21/21N);

♦ Bloqueio por Oscilação de Potência / Disparo por Perda de Sincronismo (78) - em opção;

♦ Protecção de Fecho sobre Defeito (50HS);

♦ Protecção de Máximo de Corrente de Fases (50/51);

♦ Protecção de Máximo de Corrente de Terra (50/51N);

♦ Protecção Direccional de Fases (67) - em opção;

♦ Protecção Direccional de Terra (67N);

♦ Esquemas de Teleprotecção para a Protecção de Distância (85/21);

♦ Esquemas de Teleprotecção para a Protecção Direccional de Terra (85/67N);

♦ Lógica de Eco e Fonte Fraca (27WI) - em opção;

♦ Teledisparo;

♦ Protecção de Máximo de Corrente de Sequência Inversa (46) - em opção; 6


♦ Supervisão dos TT;

♦ Religação Automática (79) - em opção;

♦ Verificação de Sincronismo e de Presença de Tensão (25) - em opção;

♦ Detecção de Linha Desligada;

♦ Localizador de Defeitos;

♦ Falha de Disjuntor (62BF);

♦ Supervisão do Circuito de Disparo do Disjuntor (62);

♦ Transferência de Protecções (43);

♦ Supervisão das Manobras do Disjuntor;

♦ Supervisão das Manobras dos Seccionadores.

Todas estas funções têm características particulares que serão detalhadas nos próximos
capítulos. Nesta secção são analisadas as características comuns às várias funções quanto à sua
parametrização e à lógica de automação.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-5
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.1.1. ORGANIZAÇÃO MODULAR DAS FUNÇÕES

Todas as protecções da gama x420 têm uma estrutura idêntica, modular e orientada por
objectos. Essa arquitectura garante uma interface uniforme com o exterior para todos os
produtos dessa gama, o que permite, em particular, a existência de uma só aplicação de
interface para PC – WinProt – para todas elas.

Cada uma das funções de protecção e controlo corresponde a um módulo distinto, cuja
existência numa dada protecção depende do seu tipo e da versão considerada. Os restantes
módulos estão associados às restantes configurações, associadas, por exemplo, a componentes
de hardware (ver Capítulo 4 - Configuração).

Por sua vez, uma determinada protecção corresponde a um conjunto de diversos módulos, que
podem ser funções de protecção, funções de controlo ou outras configurações. O conjunto de
módulos varia com o tipo da protecção; porém, módulos idênticos em protecções distintas
apresentam uma estrutura semelhante.

A informação associada à identificação da protecção pode ser integralmente recebida pelo


WinProt, incluindo a lista de módulos existentes, as gamas de regulação, as listas de opções e o
dicionário com os termos usados nessas opções, bem como o conjunto das variáveis lógicas.

Cada módulo é composto por:

♦ Parâmetros: regulações das características operacionais e outros dados necessários à


operação de cada função; associados aos parâmetros estão os respectivos valores por
defeito e as gamas de regulação, que incluem os limites máximos e mínimos admissíveis e
as listas de opções, nos casos em que estas existem.

♦ Lógica de Automação: características das diversas variáveis lógicas, como o tipo, estado
inicial das entradas ou interfaces, bem como definição das ligações de cada uma das saídas a 6
outras variáveis.

♦ Descritivos das Variáveis Lógicas: nome das variáveis lógicas e das suas transições, tal
como aparecem no Registo Cronológico de Acontecimentos e nas listas de opções.

Módulo

Parâmetros
Valores por defeito
Gamas
Lógica de Automação
Descritivos

Algoritmo
Rotinas de conversão
de dados

Figura 6.1. Estrutura modular de uma função.

Os parâmetros podem ser alterados tanto na interface local da protecção como utilizando a
aplicação WinProt (módulo WinSettings). Pode também ser utilizada a ferramenta de
teleparametrização da URT500 se se pretender alterá-los a partir do Centro de Comando.

A lógica e os descritivos das variáveis só podem ser alterados utilizando o WinProt (módulo
WinLogic).

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-6
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Os valores por defeito e as gamas de regulação associadas aos parâmetros não podem ser
alteradas, servindo apenas para consulta.

6.1.2. CENÁRIOS DE PARAMETRIZAÇÃO

Cada uma das funções de protecção e automação tem 4 conjuntos de parâmetros distintos
(cenários). Os restantes módulos associados a configurações apenas têm um conjunto de
parâmetros.

Os 4 conjuntos de parâmetros permitem considerar regulações distintas para uma dada função.
Dos 4 cenários apenas um está activo em cada instante, ou seja, não é utilizado pela função
mais que um conjunto de regulações em simultâneo.

O cenário activo pode ser modificado de duas formas distintas:

♦ por comando do utilizador através da interface homem-máquina local ou remota;

♦ por condições lógicas específicas, definidas utilizando o WinLogic.

A primeira das opções garante, independentemente se a parametrização foi local ou remota,


que apenas um dos cenários possa estar activo em cada instante. Contudo, as condições lógicas
definidas pelo utilizador não garantem que não haja dois conjuntos de parâmetros distintos
activados em simultâneo. Para tal, basta que as condições lógicas de mais do que um cenário
estejam activas.

A TPU L420 implementa prioridades distintas para os diversos cenários de tal forma que apenas
um deles esteja activo em cada instante: o Cenário 1 é o cenário por defeito, o Cenário 2 é mais 6
prioritário que o Cenário 1, o Cenário 3 é mais prioritário que qualquer deles, e assim
sucessivamente.

O cenário activo pode não corresponder ao definido pela parametrização se houver um cenário
mais prioritário activado por condições lógicas.

Por defeito, o cenário activo é regulado independentemente para cada função, de forma a que as
condições lógicas associadas à mudança de cenário possam ser diferentes para cada função.

Por edição da lógica de automação pode, no entanto, se assim for desejado, garantir-se a
alteração simultânea do cenário activo em mais que uma função.

Após a alteração do cenário por parametrização ou após a actualização dos parâmetros da


função, estes são imediatamente guardados em memória não volátil.

No entanto, para evitar incoerências no funcionamento, se a função já estiver em operação


nesse instante (por exemplo, se uma função de protecção tiver arrancado), os seus dados de
trabalho continuam a ser os anteriores à alteração. Nessa situação, as novas regulações só
passam a ser consideradas pela função quando esta voltar ao repouso.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-7
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.1.3. PARAMETRIZAÇÃO

Para cada função de protecção ou controlo (e apenas para estas) está disponível o parâmetro
Cenário, que permite a alteração do cenário activo pelo utilizador na interface local ou remota.
Exemplifica-se, na Figura 6.2, para a função de Máximo de Corrente de Fases.

De cada um dos conjuntos de parâmetros específicos de cada função, tal como indicados nos
capítulos seguintes, existem quatro conjuntos exactamente idênticos, correspondentes aos
quatro cenários disponíveis.
Funções de Protecção
Máximo de Corrente de Fases
Configuração Cenário
Configuração Cenário

Cenário Actual: 1

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.2. Menu Configuração Cenário (Máximo de Corrente de Fases).

6.1.4. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Todos os módulos correspondentes a funções de protecção ou controlo apresentam uma lógica


6
de mudança de cenário activo semelhante, independentemente da função. Esta lógica permite
implementar o mecanismo de prioridades dos diferentes conjuntos de regulações mencionado
anteriormente. Existem também, por módulo, variáveis lógicas associadas à alteração dos
conjuntos de dados da função, e uma variável lógica que indica se esta está activa ou não.

Na tabela seguinte, são identificadas essas variáveis, em que <Função> deve ser substituído,
para cada caso, pelo nome da função de protecção ou automação respectiva.

Tabela 6.1. Descrição das variáveis lógicas comuns aos vários módulos.

Nome Descrição

Dados <Função> Sinalização indicando a alteração dos parâmetros da função


Lógica <Função> Sinalização indicando a alteração da lógica de automação
da função
Estado <Função> Sinalização produzida pela função indicando se está em
serviço (parâmetro Estado regulado com o valor ON) ou fora
de serviço
Lógica Cen 1 <Função> Variáveis que reúnem as condições lógicas que permitem a
activação de um dado cenário; não definem directamente o
... cenário activo pois este depende das prioridades relativas
Lógica Cen 4 <Função> dos conjuntos de parâmetros

Cenário 1 <Função> Sinalização indicando se o respectivo cenário está activo,


tendo em conta as prioridades associadas; em cada
... instante, apenas uma das 4 variáveis deste tipo tem o valor
Cenário 2 <Função> lógico 1

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-8
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Apenas devem ser usadas as entradas 2 a 8 de cada uma das variáveis Lógica Cen 1 <Função>
a Lógica Cen 4 <Função> para definir condições lógicas de activação desse cenário, pois a
primeira entrada está reservada para a activação do cenário pelo utilizador (mudança de
parâmetros).

32528>
Lógica Cen 4 32524>
<Função> Cenário 4 <Função>
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 32527>
Lógica Cen 3
O3 32518>
<Função>
Dados <Função>
OR
O4 OR
O1
O5 O1
I2 O2
32523>
O3 Cenário 3 <Função>
AND 32519>
O4 Lógica <Função>
I1 O1 OR

I2 O1
32526>
Lógica Cen 2
I3
<Função>
OR
32520>
O1 Estado<Função>
32522>
OR
I2 O2 Cenário 2 <Função>
AND O1
O3
I1 O1

I2

32525>
I3
Lógica Cen 1
<Função>
I4
OR
32521>
O1
Cenário 1 <Função>
AND
I2 O2
I1 O1

I2

I3

I4

I5

6
Figura 6.3. Diagrama da lógica comum aos vários módulos.

A partir do esquema anterior pode ser implementada uma lógica de alteração simultânea do
cenário activo em mais que uma função. Para tal, basta considerar condições de mudança de
cenário em apenas uma das funções e ligar as respectivas sinalizações de activação dos cenários
às variáveis de activação dos cenários equivalentes na segunda função, desta à terceira, e assim
sucessivamente.

Deve ser regulado o Cenário 1 como cenário actual na parametrização de todas as funções
excepto, eventualmente, na primeira função, que define o cenário das restantes.

Este processo é exemplificado na Figura 6.4 para o caso mais simples que é o de duas funções e
dois cenários (em que se tem em conta que o Cenário 1 é o activado por defeito).

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-9
Capítulo 6 - Funções
Funções de Protecção e Controlo

32528>
Lógica Cen 4 32524>
Teledisparo Cenário 4 Teledisparo
OR AND

O1 I1 O1
32526>
Lógica Cen 2 32522>
I2 O2 I2
Teledisparo Cenário 2 Teledisparo

O3 OR AND

O1 I1 O1
O4

I2 O2 I2

O3
32527>
Lógica Cen 3
Teledisparo
32525>
OR
Lógica Cen 1
O1 Teledisparo
OR
I2 O2 32521>
32523> O1 Cenário 1 Teledisparo
Cenário 3 Teledisparo AND
I2 O2
AND
I1 O1
I1 O1
I2
I2
I3
I3

Figura 6.4. Lógica de alteração simultânea do cenário activo em mais que uma função.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.2. PROTECÇÃO DE DISTÂNCIA

A Protecção de Distância é a função de protecção principal presente na TPU L420. Aplica-se


tanto a curto-circuitos entre fases como a curto-circuitos à terra. As suas características de
sensibilidade e precisão na localização do defeito, de forma relativamente independente do
perfil de geração e carga, tornam-na uma função adequada para a protecção de linhas,
nomeadamente em redes malhadas de Alta ou Muito Alta Tensão.

6.2.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

A Protecção de Distância utiliza as medidas das tensões e correntes nas três fases para obter
uma estimativa da impedância directa da linha, desde o local de medida até ao ponto de defeito.
A medida da impedância de defeito é proporcional, para curto-circuitos na linha protegida, à
distância ao defeito, sendo relativamente insensível às variações da potência de curto-circuito na
rede a montante, pelo que constitui em geral um princípio de protecção adequado.

A TPU L420 considera em simultâneo a medida da impedância nos 6 loops de defeito possíveis,
três fase-fase (AB, BC e CA) e três fase-terra (A0, B0 e C0).

Para os loops de defeito entre fases, a medida da impedância directa corresponde à seguinte
expressão (tomando como exemplo o loop BC):

VB − VC
Z BC = (6.1)
I B − IC
6
Para os loops de defeito fase-terra, a expressão a considerar é outra (no exemplo, para os
curto-circuitos entre a fase A e a terra):

VA
Z A0 = (6.2)
I A + k0 I 0

em que I0 é a soma das três correntes de fase e k0 um factor de compensação calculado a partir
do valor das impedâncias directa (Zd) e homopolar (Z0) da linha a proteger:

1 Z 
k 0 =  0 − 1 (6.3)
3  Zd 

O algoritmo da Protecção de Distância é executado em paralelo para os 6 loops de defeito (full-


scheme), sendo seleccionado em cada instante o loop ou loops mais adequados em função do
tipo de curto-circuito observado. O mecanismo de selecção de loop prevê a adaptação do
comportamento da função a defeitos evolutivos no tempo.

A função disponibiliza 5 zonas de protecção (escalões) totalmente independentes, permutáveis


entre si, de característica poligonal. Cada zona pode ser usada como escalão de disparo normal,
ou apenas para utilização da respectiva sinalização de arranque, sem gerar ordens de abertura
do disjuntor. Qualquer escalão pode ser usado em interacção com outras funções, tais como
esquemas de Teleprotecção (ver Capítulo 6.9 - Teleprotecção - Distância).

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Arranque e Selecção de Loop

A TPU L420 executa uma selecção criteriosa do loop ou loops de defeito mais adequados a cada
situação: desta forma previne-se, por um lado, a actuação incorrecta da protecção com medidas
de impedância de loops que não correspondem ao curto-circuito observado; por outro lado, é
apresentada uma identificação correcta da fase ou fases afectadas e do tipo de curto-circuito.

O arranque da função pode ser determinado, em opção, por um critério de máximo de corrente
ou de mínimo de impedância. Por este último critério, a Protecção de Distância arranca se a
impedância medida para os loops seleccionados entrar dentro da característica (descrita adiante)
de algum dos escalões activos.

O critério de máximo de corrente permite activar um passo adicional no algoritmo: a função


começa por avaliar as correntes nas fases para detectar se existe um defeito e para seleccionar
um ou mais loops; se este primeiro passo falhar (por exemplo, por o defeito ser muito resistivo
e as correntes terem um valor reduzido), recorre-se à selecção por mínimo de impedância.

Para o arranque por máximo de corrente são considerados dois limiares distintos com os quais
são comparadas as correntes nas três fases. Para haver arranque pelo menos uma das correntes
tem de ser superior ao limiar mais alto (Iarr1). O limiar mais baixo (Iarr2) permite determinar as
restantes fases envolvidas no defeito e seleccionar o loop adequado, com segurança garantida
pela banda morta entre os dois limiares. O resultado deste processo está descrito na Tabela 6.2.

Tabela 6.2. Selecção de loop por máximo de corrente.

Fases (I > I arr1) Fases (I > I arr2) Fases (I < I arr2) Loop seleccionado

A B, C - AB, BC, CA
B C, A -
C A, B - 6
A B C AB
B A C
B C A BC
C B A
C A B CA
A C B
A - B, C A0
B - C, A B0
C - A, B C0

Iarr1

Iarr2

Figura 6.5. Característica de arranque por máximo de corrente.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Optando pelo arranque por mínimo de impedância, em primeiro lugar são distinguidos os
defeitos envolvendo a terra (fase-terra ou fase-fase-terra). Esta distinção é feita tendo em conta
as medidas da corrente e tensão homopolares. Pelo primeiro critério, um defeito à terra é
sinalizado se a corrente residual for superior a um limiar especificado. Para garantir actuações
correctas em linhas com carga elevada, a característica da corrente residual é estabilizada pela
medida da componente inversa das correntes (Figura 6.6) que, numa situação de curto-circuito
à terra, toma aproximadamente o mesmo valor da componente residual. Pelo segundo critério,
um defeito à terra é sinalizado se a tensão residual for superior a um limiar pré-definido.

Os dois critérios complementam-se: em função das características da rede (por exemplo da


forma de ligação do neutro à terra) poderá haver uma maior preponderância da corrente ou da
tensão homopolar em caso de defeito. Os dois critérios são independentes e combinados por
meio de um ou lógico. A detecção de defeitos à terra pela medida da tensão homopolar pode
ser desactivada.

I0

α
I0 op

Iinv

Figura 6.6. Característica de selecção de defeitos fase-


fase-terra.

Em função do resultado anterior, é de seguida seleccionado o loop de defeito que se adapte 6


melhor às tensões e correntes observadas. Em particular, as medidas de impedância nos vários
loops são comparadas de forma a ter uma imagem correcta do tipo de curto-circuito presente.

A expressão da impedância de cada loop só é avaliada se a corrente ou correntes associadas


forem superiores a um limiar mínimo configurável. Este limiar corresponde à sensibilidade
máxima da Protecção de Distância.

Característica Operacional

Cada zona de actuação da Protecção de Distância é definida por meio de uma característica
poligonal tal como a apresentada na Figura 6.7. Esta característica é definida em função dos
respectivos alcances em resistência e reactância e de um ângulo.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

X
Xn

Rn R

Figura 6.7. Característica de zona da Protecção de Distância.

Tanto o alcance em resistência como em reactância podem ser parametrizados de forma


distinta para os loops fase-fase e para os loops fase-terra. Esta funcionalidade permite: no caso
da reactância, definir margens de segurança maiores no alcance das zonas relativas a defeitos
fase-terra (mais sujeitas a erros nos valores parametrizados); no caso da resistência, acomodar
resistências de defeito maiores também para os loops fase-terra, pois estas também são mais
frequentes para este tipo de curto-circuitos.

O ângulo que define a orientação da característica deve ser, em geral, idêntico ao ângulo da
impedância da linha. Opcionalmente, podem ser parametrizados ângulos distintos para os
6
escalões actuando para a frente e para trás, o que permite adaptar a característica global de
actuação da Protecção de Distância a equipamentos distintos localizados em cada um dos
sentidos (exemplo, duas linhas com características diferentes, uma linha e um cabo, uma linha e
um transformador).

Adicionalmente às 5 zonas de protecção obedecendo à característica anterior, é possível definir


uma zona de carga para encravamento da actuação da Protecção de Distância. Esta característica
define uma zona do plano das impedâncias para a qual a actuação da função é bloqueada,
mesmo que intersecte algum dos 5 escalões. A zona de carga é definida a partir de um valor de
resistência e de um ângulo, tal como apresentado na Figura 6.8. Deve ser parametrizada de
forma a conter todos os possíveis valores de impedância de carga para situações de exploração
normal da linha. Esta característica é bidireccional, prevendo transferência de energia na linha
tanto num sentido como no outro.

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Rl
R

Figura 6.8. Característica da zona de carga.

Direccionalidade

Cada uma das zonas de actuação da Protecção de Distância pode ser parametrizada como
direccional ou não direccional, sendo que no primeiro caso pode ser escolhido o sentido de
actuação (para a frente, na direcção da linha, ou para trás, na direcção do barramento).

A característica operacional não direccional é a apresentada na secção anterior. No caso do


escalão ser complementado com direccionalidade, essa zona de medida é restringida por meio
de duas rectas, tal como apresentado na Figura 6.9. Os ângulos α1 e α2 são parametrizáveis e
idênticos para os 5 escalões.

X 6

α2 frente

α1
R

trás

Figura 6.9. Característica direccional.

Na avaliação da direccionalidade do curto-circuito não são utilizadas as tensões associadas ao


loop respectivo porque estas podem, por um lado, tomar valores muito baixos se o defeito for
muito próximo e, por outro, estar distorcidas pela presença de transitórios que dificultam a
medida do sinal. Para obviar a estes problemas, a TPU L420 utiliza a memória pré-defeito da
tensão ou tensões das fases sãs (polarização cruzada) para determinar a direcção do defeito nos
instantes iniciais a seguir ao aparecimento deste. Se o defeito permanecer por mais de um
segundo, a memória das tensões é cancelada e o valor actual da tensão nas fases sãs utilizado
na característica direccional. Se nessa situação a tensão de polarização for nula (defeito trifásico
simétrico no início da linha) a direcção é automaticamente seleccionada como sendo para a
frente.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

A escolha particular da polarização para a característica direccional corresponde no plano das


impedâncias a um deslocamento desta numa direcção ou noutra consoante o sentido detectado
para o defeito. Este deslocamento está representado na Figura 6.10, sendo ZL a impedância da
linha, Zs a impedância equivalente a montante e ZR a impedância equivalente do sistema no
outro extremo da linha. Desta forma, dois defeitos perto da localização da unidade, mas um
imediatamente antes e outro imediatamente depois, são correctamente discriminados.

X defeito para X defeito para


a frente trás

ZL+ZR

Zs R
ZL+ZR

R
Zs

Figura 6.10.
10. Efeito da polarização cruzada na característica direccional.
direccional.

Alongamento do 1º Escalão

A primeira zona da Protecção de Distância tem uma particularidade adicional que a distingue
das restantes: a possibilidade do seu alcance em reactância ser alongado em certas condições
(Figura 6.11). O alcance do escalão quando este está alongado pode ser parametrizado de 6
forma distinta para defeitos entre fases e para defeitos à terra.

X
X'1

X1

R1 R

Figura 6.11.
11. Característica
Característica de alongamento do 1º escalão.

A funcionalidade de alongamento do 1º escalão está configurada de fábrica para ser usada em


interacção com a Religação Automática. Para tal, a sinalização de religação pronta (função em

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

serviço, não bloqueada e preparada para execução do primeiro ciclo de religação) é recebida
pela Protecção de Distância.

Os parâmetros habituais para o alcance normal e alongado são, por exemplo, 80% e 120% da
reactância da linha, respectivamente. O alcance quando o escalão está alongado deve cobrir
toda a linha com uma margem de segurança suficiente.

Se a sinalização de religação pronta estiver activa, o escalão passa a trabalhar com o alcance
alongado, actuando instantaneamente para qualquer defeito na linha. Uma vez aberto o
disjuntor, o alcance da zona deve recuar para o valor normal, antes de ser executada a religação.
Se o defeito permanecer, o escalão já só actuará na zona normal de protecção.

Desta forma, garante-se actuação instantânea da Protecção de Distância para todos os defeitos
na linha, sem recorrer a esquemas de Teleprotecção que exigem comunicação entre os vários
extremos da linha. Há o risco da protecção abrir o disjuntor para curto-circuitos localizados for
da linha, e por isso este esquema só é usado em interacção com a religação rápida de forma a
garantir que a desligação desnecessária do equipamento não é definitiva e dura o menor tempo
possível.

Escalão normal Escalão alongado

Escalão alongado Escalão normal

Figura 6.12.
12. Esquema de alongamento do 1º escalão.
escalão. 6

Disparo

A característica operacional da Protecção de Distância, combinando as 5 zonas de actuação, a


zona de encravamento por carga e a configuração da direccionalidade é, por exemplo, para uma
configuração típica, como a indicada na Figura 6.13. Nesta configuração, os três primeiros
escalões são direccionais actuando para a frente, o quarto actua para defeitos para trás, e o
quinto está parametrizado como não direccional. Conseguem-se desta forma as três zonas de
protecção típicas de um esquema de Protecção de Distância clássico, uma zona de reserva para
os defeitos a montante (por exemplo, no barramento) e uma quinta zona de arranque que
engloba as restantes.

Cada escalão da Protecção de Distância tem um tempo operacional configurável, de forma


distinta, para defeitos entre fases e defeitos à terra. Cada zona pode ser configurada para não
emitir comando de disparo mas apenas para sinalizar o arranque respectivo. No caso de estar
configurado o disparo, este é sempre trifásico.

Se seleccionado o arranque por máximo de corrente, e as condições associadas às correntes de


fase forem satisfeitas, estará disponível um nível adicional de actuação, por máximo de corrente,
com uma temporização também configurável.

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Zona 3

Zona 2

Zona 1

Zona 4

Zona 5

Figura 6.13.
13. Característica operacional da Protecção de Distância.

6.2.2. PARAMETRIZAÇÃO

Para uma actuação correcta da Protecção de Distância é necessário parametrizar, além dos
dados relativos à função propriamente dita: 6
♦ as relações de transformação dos transformadores de corrente e tensão;

♦ os dados relativos à linha a proteger.

Os parâmetros Tensão Nominal e Potência Nominal caracterizam a linha protegida. Não são
necessários para a actuação da Protecção de Distância. O parâmetro Valores Impedância
define se todos os restantes parâmetros associados a impedâncias, seja nos dados da linha ou
da Protecção de Distância, são configurados em ohm relativos ao primário ou ao secundário dos
TI e TT primários da subestação. A relação entre valores primários e secundários é função das
relações de transformação dos TI e TT e calculada de forma automática pela TPU L420:

nTT
Z primário = Z sec undário (6.4)
nTI

Os parâmetros indicados de seguida são importantes para a função de Localizador de Defeitos


(ver Capítulo 6.18): o comprimento da linha, em km ou milhas (Comprimento (km) e
Comprimento (milhas)), a selecção de qual dos parâmetros anteriores deve ser considerado
(Unidade Comprimento) e a reactância e ângulo da impedância da linha (Reactância Linha e
Ângulo Linha). A Protecção de Distância não tem em conta estas configurações.

Por último, os parâmetros da linha incluem o factor k0 (6.3) de compensação no cálculo da


impedância directa para curto-circuitos à terra. Este factor é um número complexo e é
introduzido em módulo e argumento. São considerados três factores distintos, em função do
escalão, de forma a considerar possíveis características da linha a proteger e dos equipamentos

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

a montante e jusante desta: um para o 1º escalão (ko Esc1> Amplitude e ko Esc1> Ângulo),
um para os restantes escalões configurados para actuar para a frente ou como não direccionais
(ko Frente> Amplitude e ko Frente> Ângulo), e um terceiro para os escalões diferentes do
primeiro configurados para actuar para trás (ko Trás> Amplitude e ko Trás> Ângulo).
Linha
Parâmetros
Parâmetros

Tensão Nominal: 60.000


Potência Nominal: 20.000
Valores Impedância: SECUNDARIO
Unidade Comprimento: KM
Comprimento (km): 100.000
Comprimento (milhas): 62.100
Reactância Linha: 5.000
Ângulo Linha: 80.000
Ko Esc1> Amplitude: 1.000
Ko Esc1> Ângulo: 0.000
Ko Frente> Amplitude: 1.000
Ko Frente> Ângulo: 0.000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Parâmetros

Ko Trás> Amplitude: 1.000


Ko Trás> Ângulo: 0.000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.14.
14. Menu Parâmetros (Linha).

A Protecção de Distância inclui um conjunto de parâmetros comuns aos vários escalões.


6
O limiar de sensibilidade máxima da Protecção de Distância é regulado no parâmetro I Min.
Deve ser garantido que todos os defeitos para os quais se pretende que a Protecção de Distância
actue originem correntes com valores superiores.

Os ângulos que definem a inclinação das características operacionais são Ângulo Distância
Frente (para os escalões não direccionais ou direccionais actuando para a frente) e Ângulo
Distância Trás (para os escalões direccionais actuando para trás). Estes parâmetros podem ser
iguais ou distintos e adaptados, caso não seja pretendida outra regulação, à fase da impedância
da linha e da impedância a montante, respectivamente.

Ângulo 1 e Ângulo 2 são os ângulos que definem a inclinação das rectas da característica
direccional. Em geral, não necessitarão de alteração relativamente aos valores de fábrica.

A distinção entre defeitos à terra e defeitos entre fases é efectuada mediante as seguintes
regulações. Def Terra I0> Iop e Def Terra I0> Declive são respectivamente o valor mínimo e o
declive da característica da componente residual em função da componente inversa. A detecção
por tensão residual pode ser activada em Def Terra U0> Estado e o limiar associado é Def
Terra U0> Uop. A detecção de defeitos à terra pelo critério de tensão só deve ser activado,
regra geral, no caso de neutros não solidamente ligados à terra.

A zona de encravamento por carga é definida por dois parâmetros: Zona Carga> R é o valor
mínimo de resistência e deve ser inferior à resistência definida pelas condições de maior carga
da linha; Zona Carga> Ângulo deve ser superior ao maior ângulo que a impedância de carga
pode assumir.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

O arranque por máximo de corrente deverá ser activado alterando para ON o valor do parâmetro
Arranque MI> Estado. Se este parâmetro estiver configurado com o valor OFF, o arranque da
Protecção de Distância será apenas por mínimo de impedância. Os dois limiares de corrente
associados são Arranque MI> Iarr1 e Arranque MI> Iarr2. O primeiro limiar deverá ser maior
que o segundo e ambos superiores à máxima corrente de carga esperada. Arranque MI> Top é
o tempo de disparo associado ao arranque por máximo de corrente: se a protecção arrancar por
esta condição, mas a impedância calculada não entrar dentro de nenhuma zona de protecção, a
função acabará por disparar ao fim desta temporização. O seu valor deve ser superior ao tempo
operacional de todas as zonas de protecção.

De seguida explicam-se os parâmetros associados ao primeiro escalão (Escalão 1) da


Protecção de Distância. Os restantes escalões (Escalão 2, Escalão 3, Escalão 4 e Escalão 5)
têm um conjunto de parâmetros idêntico e com o mesmo significado.

Em Escalão 1> Estado a zona de protecção deve ser activada. Se Escalão 1> Disparo tiver o
valor ON o escalão emitirá uma ordem de abertura do disjuntor ao fim do tempo configurado,
se tiver o valor OFF apenas emitirá o arranque quando a impedância entrar dentro da
característica operacional. No parâmetro Escalão 1> Sentido pode ser configurado se o escalão
é direccional actuando para defeitos para a frente (FRENTE), para trás (TRAS) ou é não direccional
(NAO DIRECCIONAL).

Os alcances em reactância do escalão para defeitos entre fases e defeitos à terra são Escalão 1>
X Fase-Fase e Escalão 1> X Fase-Terra, respectivamente. Para o alcance em resistência, os
parâmetros equivalentes são Escalão 1> R Fase-Fase e Escalão 1> R Fase-Terra. A
reactância deve ser parametrizada em função da reactância da linha, contabilizando uma
margem de segurança para acomodar os erros inerentes aos cálculos, aos transformadores e à
protecção; a resistência em função da resistência de defeito máxima que se pretende detectar,
sem interferir com valores de impedância de carga.

O tempo de actuação do escalão é também distinto para defeitos entre fases e defeitos à terra e
6
regulado em Escalão 1> Top Fase-Fase e Escalão 1> Top Fase-Terra.

O Escalão 1 tem, adicionalmente aos restantes escalões, a possibilidade de ser alongado. Para
tal deve ser activado o parâmetro Along Esc 1> Estado. Os alcances em reactância quando o
escalão está alongado são, respectivamente para defeitos entre fases e defeitos à terra, Along
Esc 1> X Fase-Fase e Along Esc 1> X Fase-Terra.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Funções de Protecção
Distância
Cenário 1
Cenário 1

I Min: 0.400
Ângulo Distância Frente: 80.000
Ângulo Distância Trás: 80.000
Ângulo 1: 30.000
Ângulo 2: 20.000
Def Terra Io> Iop: 0.200
Def Terra Io> Declive: 20.000
Def Terra Uo> Estado: ON
Def Terra Uo> Uop: 0.100
Zona Carga > R: 2.000
Zona Carga > Ângulo: 30.000
Arranque MI> Estado: OFF

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Cenário 1

Arranque MI> Iarr1: 4.000


Arranque MI> Iarr2: 3.000
Arranque MI> Top: 2.000
Escalão 1> Estado: OFF
Escalão 1> Disparo: ON
Escalão 1> Sentido: FRENTE
Escalão 1> X Fase-Fase: 0.800
Escalão 1> X Fase-Terra: 0.800
Escalão 1> R Fase-Fase: 0.400
Escalão 1> R Fase-Terra: 0.400
Escalão 1> Top Fase-Fase: 0.000
Escalão 1> Top Fase-Terra: 0.000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Cenário 1

Escalão 2> Estado: OFF


Escalão 2> Disparo: ON
Escalão 2> Sentido: FRENTE
Escalão 2> X Fase-Fase: 1.200
Escalão 2> X Fase-Terra: 1.200
Escalão 2> R Fase-Fase: 0.600
Escalão 2> R Fase-Terra: 0.600
Escalão 2> Top Fase-Fase: 0.500
Escalão 2> Top Fase-Terra: 0.500
Escalão 3> Estado: OFF
Escalão 3> Disparo: ON
Escalão 3> Sentido: FRENTE

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Cenário 1

Escalão
Escalão
3>
3>
X Fase-Fase: 2.000
X Fase-Terra: 2.000
6
Escalão 3> R Fase-Fase: 1.000
Escalão 3> R Fase-Terra: 1.000
Escalão 3> Top Fase-Fase: 1.000
Escalão 3> Top Fase-Terra: 1.000
Escalão 4> Estado: OFF
Escalão 4> Disparo: ON
Escalão 4> Sentido: TRAS
Escalão 4> X Fase-Fase: 1.600
Escalão 4> X Fase-Terra: 1.600
Escalão 4> R Fase-Fase: 0.800

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Cenário 1

Escalão 4> R Fase-Terra: 0.800


Escalão 4> Top Fase-Fase: 0.500
Escalão 4> Top Fase-Terra: 0.500
Escalão 5> Estado: OFF
Escalão 5> Disparo: ON
Escalão 5> Sentido: NAO DIRECCIONAL
Escalão 5> X Fase-Fase: 2.400
Escalão 5> X Fase-Terra: 2.400
Escalão 5> R Fase-Fase: 1.200
Escalão 5> R Fase-Terra: 1.200
Escalão 5> Top Fase-Fase: 1.500
Escalão 5> Top Fase-Terra: 1.500

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Cenário 1

Along Esc 1> Estado: OFF


Along Esc 1> X Fase-Fase: 1.200
Along Esc 1> X Fase-Terra: 1.200

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.15.
15. Menu Cenário 1 (Distância).

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Tabela 6.3. Parâmetros da linha.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 - 1


Tensão Nominal 1,00..1000.0 kV 60,0
Potência Nominal 1,00..1000.0 MVA 20,0
Valores Impedância PRIMARIO / - SECUNDARIO
SECUNDARIO
Unidade Comprimento KM / MILHAS - KM
Comprimento (km) 1,00..1000.0 km 100,0
Comprimento (milhas) 0,65..650,0 milha 62,1
Reactância Linha 0,05 / In..500,0 / In ohm 5,00 / In
Ângulo Linha 30,0..90,0 º 80,0
Ko Esc1> Amplitude 0,00..4,00 - 1,00
Ko Esc1> Ângulo -180,0..180,0 º 0,00
Ko Frente> Amplitude 0,00..4,00 - 1,00
Ko Frente> Ângulo -180,0..180,0 º 0,00
Ko Tras> Amplitude 0,00..4,00 - 1,00
Ko Tras> Ângulo -180,0..180,0 º 0,00

Tabela 6.4. Parâmetros da Protecção de Distância.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito


6
Cenário Actual 1..4 - 1
I Min 0,20..4,00 pu 0,40
Ângulo Distância Frente 30,0..90,0 º 80,0
Ângulo Distância Trás 30,0..90,0 º 80,0
Ângulo 1 0,00..60,0 º 30,0
Ângulo 2 0,00..60,0 º 20,0
Def Terra Io> Iop 0,10..4,00 pu 0,20
Def Terra Io> Declive 10,0..100,0 % 20,0
Def Terra Uo> Estado OFF / ON - ON
Def Terra Uo> Uop 0,005..0,80 pu 0,10
Zona Carga> R 0,05 / In..500,0 / In pu 10,0 / In
Zona Carga> Ângulo 10,0..60,0 º 30,0
Arranque MI> Estado OFF / ON - OFF
Arranque MI> Iarr1 0,20..10,0 pu 4,00
Arranque MI> Iarr2 0,20..10,0 pu 3,00
Arranque MI> Top 0,00..60,0 s 2,00
Escalão 1> Estado OFF / ON - OFF
Escalão 1> Disparo OFF / ON - ON
Escalão 1> Sentido FRENTE / TRAS / NAO - FRENTE
DIRECCIONAL
Escalão 1> X Fase-Fase 0,05 / In..500,0 / In ohm 4,00 / In

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-22
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Escalão 1> X Fase-Terra 0,05 / In..500,0 / In ohm 4,00 / In


Escalão 1> R Fase-Fase 0,05 / In..500,0 / In ohm 2,00 / In
Escalão 1> R Fase-Terra 0,05 / In..500,0 / In ohm 2,00 / In
Escalão 1> Top Fase-Fase 0,00..60,0 s 0,00
Escalão 1> Top Fase-Terra 0,00..60,0 s 0,00
Escalão 2> Estado OFF / ON - OFF
Escalão 2> Disparo OFF / ON - ON
Escalão 2> Sentido FRENTE / TRAS / NAO - FRENTE
DIRECCIONAL
Escalão 2> X Fase-Fase 0,05 / In..500,0 / In ohm 6,00 / In
Escalão 2> X Fase-Terra 0,05 / In..500,0 / In ohm 6,00 / In
Escalão 2> R Fase-Fase 0,05 / In..500,0 / In ohm 3,00 / In
Escalão 2> R Fase-Terra 0,05 / In..500,0 / In ohm 3,00 / In
Escalão 2> Top Fase-Fase 0,00..60,0 s 0,50
Escalão 2> Top Fase-Terra 0,00..60,0 s 0,50
Escalão 3> Estado OFF / ON - OFF
Escalão 3> Disparo OFF / ON - ON
Escalão 3> Sentido FRENTE / TRAS / NAO - FRENTE
DIRECCIONAL
Escalão 3> X Fase-Fase 0,05 / In..500,0 / In ohm 10,0 / In
Escalão 3> X Fase-Terra 0,05 / In..500,0 / In ohm 10,0 / In
Escalão 3> R Fase-Fase 0,05 / In..500,0 / In ohm 5,00 / In
Escalão 3> R Fase-Terra 0,05 / In..500,0 / In ohm 5,00 / In
6
Escalão 3> Top Fase-Fase 0,00..60,0 s 1,00
Escalão 3> Top Fase-Terra 0,00..60,0 s 1,00
Escalão 4> Estado OFF / ON - OFF
Escalão 4> Disparo OFF / ON - ON
Escalão 4> Sentido FRENTE / TRAS / NAO - TRAS
DIRECCIONAL
Escalão 4> X Fase-Fase 0,05 / In..500,0 / In ohm 8,00 / In
Escalão 4> X Fase-Terra 0,05 / In..500,0 / In ohm 8,00 / In
Escalão 4> R Fase-Fase 0,05 / In..500,0 / In ohm 4,00 / In
Escalão 4> R Fase-Terra 0,05 / In..500,0 / In ohm 4,00 / In
Escalão 4> Top Fase-Fase 0,00..60,0 s 0,50
Escalão 4> Top Fase-Terra 0,00..60,0 s 0,50
Escalão 5> Estado OFF / ON - OFF
Escalão 5> Disparo OFF / ON - ON
Escalão 5> Sentido FRENTE / TRAS / NAO - NAO
DIRECCIONAL DIRECCIONAL
Escalão 5> X Fase-Fase 0,05 / In..500,0 / In ohm 12,0 / In
Escalão 5> X Fase-Terra 0,05 / In..500,0 / In ohm 12,0 / In
Escalão 5> R Fase-Fase 0,05 / In..500,0 / In ohm 6,00 / In
Escalão 5> R Fase-Terra 0,05 / In..500,0 / In ohm 6,00 / In
Escalão 5> Top Fase-Fase 0,00..60,0 s 1,50

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-23
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Escalão 5> Top Fase-Terra 0,00..60,0 s 1,50


Along Esc 1> Estado OFF / ON - OFF
Along Esc 1> X Fase-Fase 0,05 / In..500,0 / In ohm 6,00 / In
Along Esc 1> X Fase-Terra 0,05 / In..500,0 / In ohm 6,00 / In

6.2.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

O módulo da função de Protecção de Distância disponibiliza as sinalizações de arranque


discriminadas por: escalão e loop de defeito, escalão, loop, fases envolvidas, direcção (frente ou
trás). São também disponibilizadas sinalizações referentes ao disparo de cada escalão e geral da
função, bem como as relativas às interacções com as funções de Protecção de Fecho sobre
Defeito, Religação Automática e Bloqueio por Oscilação de Potência (quando disponíveis).

Tabela 6.5. Descrição das variáveis lógicas do módulo de Protecção de Distância.

Id Nome Descrição

30208 Zona 1 Distância Loop A Sinalizações de arranque do 1º escalão


discriminadas por loop
... ...
(sinalizações produzidas pela função)
30213 Zona 1 Distância Loop CA
30214 Zona 2 Distância Loop A Sinalizações de arranque do 2º escalão
discriminadas por loop
… ...
(sinalizações produzidas pela função)
30219 Zona 2 Distância Loop CA
30220 Zona 3 Distância Loop A Sinalizações de arranque do 3º escalão 6
discriminadas por loop
... ...
(sinalizações produzidas pela função)
30225 Zona 3 Distância Loop CA
30226 Zona 4 Distância Loop A Sinalizações de arranque do 4º escalão
discriminadas por loop
... ...
(sinalizações produzidas pela função)
30231 Zona 4 Distância Loop CA
30232 Zona 5 Distância Loop A Sinalizações de arranque do 5º escalão
discriminadas por loop
... ...
(sinalizações produzidas pela função)
30237 Zona 5 Distância Loop CA
30238 Arranq MI Distância Fase A Sinalizações de arranque por máximo de
intensidade discriminadas por fase
... ...
(sinalizações produzidas pela função)
30240 Arranq MI Distância Fase C
30241 Zona 1 Protecção Distância Sinalizações de arranque discriminadas por
escalão. Inclui a sinalização do 1º escalão
... ... alongado.
30246 Zona 5 Protecção Distância
30247 Arranque MI Distância Sinalização de arranque geral por máximo de
intensidade.
30248 Protec Distância Loop A Sinalizações de arranque discriminadas por loop.
... ...
30253 Protec Distância Loop CA

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30254 Protec Distância Fase A Sinalizações de arranque discriminadas por fase.


… …
30256 Protec Distância Fase C
30257 Prot Distância Terra Sinalização de defeito à terra.
30258 Prot Distância A 1f Sinalizações de arranque monofásico
discriminadas por fase.
… …
30260 Prot Distância C 1f
30261 Prot Distância 1f Sinalização de arranque monofásico.
30262 Prot Distância 3f Sinalização de arranque trifásico.
30263 Protecção Distância Arranque da função.
30264 Arranque Dir Frente Loop A Sinalizações de arranque com defeito detectado
na direcção FRENTE discriminadas por loop.
... ...
30269 Arranque Dir Frente Loop CA
30270 Arranque Dir Trás Loop A Sinalizações de arranque com defeito detectado
na direcção TRÁS discriminadas por loop.
... ...
30275 Arranque Dir Trás Loop CA
30276 Arranque Dir Frente Distância Sinalização de arranque com defeito detectado na
direcção FRENTE.
30277 Arranque Dir Trás Distância Sinalização de arranque com defeito detectado na
direcção TRÁS.
30278 Tempo Zona 1 Distância Sinalizações de fim de temporização
discriminadas por escalão. Inclui o 1º escalão
... ... alongado.
30283 Tempo Zona 5 Distância (sinalizações produzidas pela função) 6
30284 Tempo MI Distância Sinalização de fim de temporização associada ao
arranque por máxima intensidade.
(sinalizações produzidas pela função)
30285 Disp Zona 1 Distância A Sinalizações de disparo associadas ao 1º escalão
discriminadas por fase e trifásico.
... ...
30288 Disp Zona 1 Distância 3f
30289 Disp Zona 1 Along Dist A Sinalizações de disparo associadas ao 1º escalão
alongado discriminadas por fase e trifásico.
... ...
30292 Disp Zona 1 Along Dist 3f
30293 Disp Zona 2 Distância A Sinalizações de disparo associadas ao 2º escalão
discriminadas por fase e trifásico.
... ...
30296 Disp Zona 2 Distância 3f
30297 Disp Zona 3 Distância A Sinalizações de disparo associadas ao 3º escalão
discriminadas por fase e trifásico.
... ...
30300 Disp Zona 3 Distância 3f
30301 Disp Zona 4 Distância A Sinalizações de disparo associadas ao 4º escalão
discriminadas por fase e trifásico.
... ...
30304 Disp Zona 4 Distância 3f
30305 Disp Zona 5 Distância A Sinalizações de disparo associadas ao 5º escalão
discriminadas por fase e trifásico.
... ...
30308 Disp Zona 5 Distância 3f

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-25
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

30309 Disparo Zona 1 Distância Sinalizações de disparo discriminadas por


escalão.
... ...
30314 Disparo Zona 5 Distância
30315 Disparo Distância A (1f) Sinalizações de disparo discriminadas por fase.
... ...
30317 Disparo Distância C (1f)
30318 Disparo Distância 1f Sinalização de disparo monofásico.
30319 Disparo Distância 3f Sinalização de disparo trifásico.
30320 Disparo Prot Distância Disparo da função.
30321 Modo Disp Zona 1 Distância Sinalizações do tipo de disparo (trifásico ou
mono+trifásico) discriminadas por escalão.
... ...
30325 Modo Disp Zona 5 Distância
30326 Prot Distância Fech Def Recebe sinalização de arranque da protecção
distância para ser associada à protecção de
Fecho sobre Defeito.
30327 Disp Distância Fecho Def Sinaliza o disparo da função por fecho sobre
defeito.
30328 Along Local Zona 1 Distânc Sinaliza a permissão do alongamento do 1º
escalão por interacção com a Religação
Automática.
30329 Estado Along Local Zona 1 Sinaliza a habilitação do alongamento do 1º
escalão.
(Sinalização produzida pela função)
30330 Alongamento Zona 1 Distânc Sinalização do alongamento do 1º escalão.
30331 Bloq Zona 1 Dist Osc Pot Bloqueio por oscilação de potência de cada um 6
dos escalões.
... ...
30335 Bloq Zona 5 Dist Osc Pot
30336 Bloqueio Prot Distânc MMI Bloqueio da função pela interface local.
30337 Bloqueio Prot Distânc LAN Bloqueio da função pela interface remota.
30338 Bloqueio Prot Distância Sinaliza o bloqueio da função.

Adicionalmente estão também disponíveis as variáveis correspondentes à alteração de


parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates associadas à lógica dos
cenários e à activação da função. Existem também algumas variáveis lógicas auxiliares usadas
na lógica interna do módulo.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-26
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Parte 1 Parte 3 Parte 5

Figura 6.17 – versão R Figura 6.23 – versão R e S Figura 6.26

Figura 6.18 – versão S Figura 6.24 – versão D

Figura 6.19 – versão D

Parte 2 Parte 4

Figura 6.20 – versão R Figura 6.25

Figura 6.21 – versão S

Figura 6.22 – versão D

Figura 6.16.
16. Arranjo das figuras representativas
representativas do diagrama lógico da Protecção de Distância.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-27
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

30208> 30241>
Zona 1 Distância Loop 30345> Zona 1 Protec
A Gate 1 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30209>
O2 Zona 1 Distância Loop I2 O2 I2 O2 38656>Corrente Religação
B
OR I3 O3 I3 O3

O1 I4 I4
30210>
O2 Zona 1 Distância Loop I5
C
OR I6
30211>
Zona 1 Distância Loop O1 I7
AB 30242>
O2 Zona 1 Along
OR
Distância
O1 AND
30212>
O2 Zona 1 Distância Loop I1 O1
BC
I2 O2 38656>Corrente Religação
OR

O1 I3 O3

30213>
O2 I4
Zona 1 Distância Loop
CA
OR

O1

O2
30214> 30243>
Zona 2 Distância Loop 30346> Zona 2 Protec
A Gate 2 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30215>
O2 Zona 2 Distância Loop I2 O2 I2 O2
B
OR I3 I3

O1 I4
30216>
O2 Zona 2 Distância Loop I5
C
OR I6
30217>
Zona 2 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30218>
O2 Zona 2 Distância Loop
BC
OR

O1
30219>
O2 Zona 2 Distância Loop
CA
OR 30263>
Protecção Distância
O1
OR

O2 I1 O1 31501>Arranque Prot Superv TT


30220> 30244>
Zona 3 Distância Loop 30347> Zona 3 Protec I2 O2 8706>Gate 1 Arranq Oscilografia
A Gate 3 Prot Distância Distância
OR OR AND I3 O3

O1 I1 O1 I1 O1 I4
30221>
O2 Zona 3 Distância Loop I2 O2 I2 O2 I5
B
OR I3 I3 I6

O1 I4 I7
30222>
O2 Zona 3 Distância Loop I5 I8
C
OR I6
30223>
Zona 3 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30224>
O2 Zona 3 Distância Loop
BC
OR

O1

O2
30225>
Zona 3 Distância Loop
CA
OR
6
O1

O2
30226> 30245>
Zona 4 Distância Loop 30348> Zona 4 Protec
A Gate 4 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30227>
O2 Zona 4 Distância Loop I2 O2 I2 O2
B
OR I3 I3

O1 I4
30228>
O2 Zona 4 Distância Loop I5
C
OR I6
30229>
Zona 4 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30230>
O2 Zona 4 Distância Loop
BC
OR

O1
30231>
O2 Zona 4 Distância Loop
CA
OR

O1

O2
30232> 30246>
Zona 5 Distância Loop 30349> Zona 5 Protec
A Gate 5 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30233>
O2 Zona 5 Distância Loop I2 O2 I2 O2
B
OR I3 I3

O1 I4
30234>
O2 Zona 5 Distância Loop I5
C
OR I6
30235>
Zona 5 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30236>
O2 Zona 5 Distância Loop
BC
OR

O1
30237>
O2 Zona 5 Distância Loop
CA
OR

O1

O2

Figura 6.17.
17. Parte 1 do diagrama lógico do módulo da Protecção de Distância – Versão R.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-28
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

30208> 30241>
Zona 1 Distância Loop 30350> Zona 1 Protec
A Gate 1 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30209>
O2 Zona 1 Distância Loop I2 O2 I2 O2 38656>Corrente Religação
B
OR I3 O3 I3 O3

O1 I4 I4
30210>
O2 Zona 1 Distância Loop I5
C
OR I6
30211>
Zona 1 Distância Loop O1 I7
AB 30242>
O2 Zona 1 Along
OR
Distância
O1 AND
30212>
O2 Zona 1 Distância Loop I1 O1
BC
I2 O2 38656>Corrente Religação
OR

O1 I3 O3
30213>
O2 I4
Zona 1 Distância Loop
CA
OR

O1

O2
30214> 30243>
Zona 2 Distância Loop 30351> Zona 2 Protec
A Gate 2 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30215>
O2 Zona 2 Distância Loop I2 O2 I2 O2
B
OR I3 I3

O1 I4
30216>
O2 Zona 2 Distância Loop I5
C
OR I6
30217>
Zona 2 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30218>
O2 Zona 2 Distância Loop
BC
OR

O1
30219>
O2 Zona 2 Distância Loop
CA
OR 30263>
Protecção Distância
O1
OR

O2 I1 O1
30220> 30244>
Zona 3 Distância Loop 30352> Zona 3 Protec I2 O2
A Gate 3 Prot Distância Distância
OR OR AND I3 O3

O1 I1 O1 I1 O1 I4 O4
30221>
O2 Zona 3 Distância Loop I2 O2 I2 O2 I5
B
OR I3 I3 I6

O1 I4 I7
30222>
O2 Zona 3 Distância Loop I5 I8
C
OR I6
30223>
Zona 3 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30224>
O2 Zona 3 Distância Loop
BC
OR

6
O1
30225>
O2 Zona 3 Distância Loop
CA
OR

O1

O2
30226> 30245>
Zona 4 Distância Loop 30353> Zona 4 Protec
A Gate 4 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30227>
O2 Zona 4 Distância Loop I2 O2 I2 O2
B
OR I3 I3

O1 I4
30228>
O2 Zona 4 Distância Loop I5
C
OR I6
30229>
Zona 4 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30230>
O2 Zona 4 Distância Loop
BC
OR

O1
30231>
O2 Zona 4 Distância Loop
CA
OR

O1

O2
30232> 30246>
Zona 5 Distância Loop 30354> Zona 5 Protec
A Gate 5 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30233>
O2 Zona 5 Distância Loop I2 O2 I2 O2
B
OR I3 I3

O1 I4
30234>
O2 Zona 5 Distância Loop I5
C
OR I6
30235>
Zona 5 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30236>
O2 Zona 5 Distância Loop
BC
OR

O1
30237>
O2 Zona 5 Distância Loop
CA
OR

O1

O2

Figura 6.18.
18. Parte 1 do diagrama lógico do módulo da Protecção de Distância – Versão S.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

30208> 30241>
Zona 1 Distância Loop 30350> Zona 1 Protec
A Gate 1 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30209>
O2 Zona 1 Distância Loop I2 O2 I2 O2
B
OR I3 O3 I3

O1 I4 I4
30210>
O2 Zona 1 Distância Loop I5
C
OR I6
30211>
Zona 1 Distância Loop O1 I7
AB 30242>
OR O2 Zona 1 Along
Distância
O1 AND
30212>
O2 Zona 1 Distância Loop I1 O1
BC
I2 O2
OR

O1 I3
30213>
O2 Zona 1 Distância Loop I4
CA
OR

O1

O2
30214> 30243>
Zona 2 Distância Loop 30351> Zona 2 Protec
A Gate 2 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30215>
O2 Zona 2 Distância Loop I2 O2 I2 O2
B
OR I3 I3

O1 I4
30216>
O2 Zona 2 Distância Loop I5
C
OR I6
30217>
Zona 2 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30218>
O2 Zona 2 Distância Loop
BC
OR

O1
30219>
O2 Zona 2 Distância Loop
CA
OR 30263>
Protecção Distância
O1 OR

O2 I1 O1 31501>Arranque Prot Superv TT


30220> 30244>
Zona 3 Distância Loop 30352> Zona 3 Protec I2 O2 8706>Gate 1 Arranq Oscilografia
A Gate 3 Prot Distância Distância
OR OR AND I3 O3

O1 I1 O1 I1 O1 I4
30221>
O2 Zona 3 Distância Loop I2 O2 I2 O2 I5
B
OR I3 I3 I6

O1 I4 I7
30222>
O2 Zona 3 Distância Loop I5 I8
C
OR I6
30223>
Zona 3 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30224>
O2 Zona 3 Distância Loop
BC
OR

O1
30225>
6
O2 Zona 3 Distância Loop
CA
OR

O1

O2
30226> 30245>
Zona 4 Distância Loop 30353> Zona 4 Protec
A Gate 4 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30227>
O2 Zona 4 Distância Loop I2 O2 I2 O2
B
OR I3 I3

O1 I4
30228>
O2 Zona 4 Distância Loop I5
C
OR I6
30229>
Zona 4 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30230>
O2 Zona 4 Distância Loop
BC
OR

O1
30231>
O2 Zona 4 Distância Loop
CA
OR

O1

O2
30232> 30246>
Zona 5 Distância Loop 30354> Zona 5 Protec
A Gate 5 Prot Distância Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30233>
O2 Zona 5 Distância Loop I2 O2 I2 O2
B
OR I3 I3

O1 I4
30234>
O2 Zona 5 Distância Loop I5
C
OR I6
30235>
Zona 5 Distância Loop O1 I7
AB
OR O2

O1
30236>
O2 Zona 5 Distância Loop
BC
OR

O1
30237>
O2 Zona 5 Distância Loop
CA
OR

O1

O2

Figura 6.19.
19. Parte 1 do diagrama lógico do módulo
módulo da Protecção de Distância – Versão D.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-30
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

30238>
Arranq MI Distância 30355> 30247>
Fase A Gate 6 Prot Distância Arranque MI Distância
OR OR AND
O1 I1 O1 I1 O1
30239>
O2 Arranq MI Distância I2 O2 I2 O2
Fase B
OR I3 I3

O1 I4
30240>
O2 Arranq MI Distância
Fase C
OR
O1
O2

30331>
Bloq Zona 1 Dist Osc
Pot
OR
I1 O1
30328> 30330>
Along Local Zona 1 Alongamento Zona 1
Distânc Distânc
AND OR
30332>
38677>Religação Pronta I1 O1 I1 O1 Bloq Zona 2 Dist Osc
Pot
I2 O2 I2 O2 OR
30329>
Estado Along Local I3 O3 I1 O1
Zona 1
OR
O1

O2 30333>
Bloq Zona 3 Dist Osc
Pot
OR
I1 O1
30336>
Bloqueio Prot Distânc 30338>
MMI Bloqueio Prot Distância
OR OR 30334>
Bloq Zona 4 Dist Osc
O1 I1 O1 Pot
30337> OR
O2 Bloqueio Prot Distânc I2 O2
LAN I1 O1
OR 31498>Sinalização Avaria TTI3 O3

O1 I4 O4

O2 O5

O6 30335>
Bloq Zona 5 Dist Osc
O7 Pot
OR
O8
30357> I1 O1
Gate 8 Prot Distância
OR
I1 O1
I2 O2

O3
30257>
Prot Distância Terra O4
OR
O1

30248>
Protec Distância Loop 30258>
A Prot Distância A 1f
OR AND

6
O1 I1 O1
O2 I2 O2

O3 I3 O3
O4

O5
30249>
Protec Distância Loop O6
B
OR O7

O1 O8

O2 30259>
Prot Distância B 1f
O3
AND
I1 O1

I2 O2
30250>
Protec Distância Loop I3 O3
C
OR O4
O1 O5
O2 O6
O3 O7

O8

30260>
30251> 30254>
Protec Distância Loop Protec Distância Fase Prot Distância C 1f
AB A AND
OR OR I1 O1
O1 I1 O1 33280>Loop A Localiz Defeitos
I2 O2
O2 I2 O2 I3 O3
O3 I3 O4
O4 I4
O5
O6
30252> 30255>
Protec Distância Loop Protec Distância Fase O7
BC B
OR OR O8 30261>
O1 I1 O1 33281>Loop B Localiz Defeitos Prot Distância 1f
OR
O2 I2 O2
I1 O1
O3 I3
I2
O4 I4
30356> 30262> I3
Gate 7 Prot Distância Prot Distância 3f
OR AND I4
30253> 30256>
Protec Distância Loop Protec Distância Fase I1 O1 I1 O1
CA C
OR OR I2 O2 I2 O2
O1 I1 O1 33282>Loop C Localiz Defeitos I3 O3
O2 I2 O2 I4 O4
O3 I3 O5
O4 I4 O6
O7

Figura 6.20.
20. Parte 2 do diagrama lógico do módulo da Protecção de Distância – Versão R.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-31
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

30238>
Arranq MI Distância 30355> 30247>
Fase A Gate 6 Prot Distância Arranque MI Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30239>
O2 Arranq MI Distância I2 O2 I2 O2
Fase B
OR I3 I3

O1 I4
30240>
O2 Arranq MI Distância
Fase C
OR

O1

O2

30331>
Bloq Zona 1 Dist Osc
Pot
OR

30978>Bloqueio Osc Pot Esc1 Dist I1 O1

30328> 30330>
I2
Along Local Zona 1 Alongamento Zona 1
Distânc Distânc
AND OR
30332>
38677>Religação Pronta I1 O1 I1 O1 Bloq Zona 2 Dist Osc
Pot
I2 O2 I2 O2 OR
30329>
Estado Along Local I3 O3 30979>Bloqueio Osc Pot Esc2 Dist I1 O1
Zona 1
I2
OR

O1

O2 30333>
Bloq Zona 3 Dist Osc
Pot
OR

30980>Bloqueio Osc Pot Esc3 Dist I1 O1

30336>
I2
Bloqueio Prot Distânc 30338>
MMI Bloqueio Prot Distância
OR OR 30334>
Bloq Zona 4 Dist Osc
O1 I1 O1 Pot
30337>
OR
O2 Bloqueio Prot Distânc I2 O2
LAN 30981>Bloqueio Osc Pot Esc4 Dist I1 O1
OR 31498>Sinalização Avaria TT I3 O3
I2
O1 I4 O4

O2 O5

O6 30335>
Bloq Zona 5 Dist Osc
O7 Pot
OR
O8
30357> 30982>Bloqueio Osc Pot Esc5 Dist I1 O1
Gate 8 Prot Distância
OR I2

I1 O1

I2 O2

O3
30257>
Prot Distância Terra O4 32256>Ausência Actuação Distanc
OR
O5
O1

30248>
Protec Distância Loop 30258>
A Prot Distância A 1f
OR AND

O1

O2

O3
I1

I2

I3
O1

O2

O3
6
O4

O5
30249>
Protec Distância Loop O6
B
O7
OR

O1 O8

O2
30259>
Prot Distância B 1f
O3
AND

I1 O1

I2 O2
30250>
Protec Distância Loop I3 O3
C
OR O4

O1 O5

O2 O6

O3 O7

O8

30260>
30251> 30254>
Prot Distância C 1f
Protec Distância Loop Protec Distância Fase
AB A AND

OR OR I1 O1

O1 I1 O1 33280>Loop A Localiz Defeitos


I2 O2

O2 I2 O2
I3 O3

O3 I3
O4

O4 I4
O5

O6
30252> 30255>
Protec Distância Loop Protec Distância Fase O7
BC B
OR OR O8
30261>
Prot Distância 1f
O1 I1 O1 33281>Loop B Localiz Defeitos
OR
O2 I2 O2
I1 O1
O3 I3
I2
O4 I4
30356> 30262> I3
Gate 7 Prot Distância Prot Distância 3f
OR AND I4
30253> 30256>
Protec Distância Loop Protec Distância Fase
I1 O1 I1 O1
CA C
OR OR I2 O2 I2 O2

O1 I1 O1 33282>Loop C Localiz Defeitos


I3 O3

O2 I2 O2
I4 O4

O3 I3
O5

O4 I4
O6

O7

Figura 6.21.
21. Parte 2 do diagrama lógico do módulo da Protecção de Distância – Versão S.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-32
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

30238>
Arranq MI Distância 30355> 30247>
Fase A Gate 6 Prot Distância Arranque MI Distância
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
30239>
O2 Arranq MI Distância I2 O2 I2 O2
Fase B
OR I3 I3

O1 I4
30240>
O2 Arranq MI Distância
Fase C
OR

O1

O2

30331>
Bloq Zona 1 Dist Osc
Pot
OR

I1 O1

30328> 30330>
Along Local Zona 1 Alongamento Zona 1
Distânc Distânc
AND OR
30332>
I1 O1 I1 O1 Bloq Zona 2 Dist Osc
Pot
I2 O2 I2 O2 OR
30329>
Estado Along Local I3 O3 I1 O1
Zona 1
OR

O1

O2 30333>
Bloq Zona 3 Dist Osc
Pot
OR

I1 O1

30336>
Bloqueio Prot Distânc 30338>
MMI Bloqueio Prot Distância
OR OR 30334>
Bloq Zona 4 Dist Osc
O1 I1 O1 Pot
30337>
OR
O2 Bloqueio Prot Distânc I2 O2
LAN I1 O1
OR 31498>Sinalização Avaria TT I3 O3

O1 I4 O4

O2 O5

O6 30335>
Bloq Zona 5 Dist Osc
O7 Pot
OR
O8
30357> I1 O1
Gate 8 Prot Distância
OR

I1 O1

I2 O2

O3
30257>
Prot Distância Terra O4
OR

O1

30248>
Protec Distância Loop 30258>
A Prot Distância A 1f
OR AND

O1

O2
I1

I2
O1

O2
6
O3 I3 O3

O4

O5
30249>
Protec Distância Loop O6
B
O7
OR

O1 O8

O2 30259>
Prot Distância B 1f
O3
AND

I1 O1

I2 O2
30250>
Protec Distância Loop I3 O3
C
OR O4

O1 O5

O2 O6

O3 O7

O8

30260>
30251> 30254>
Prot Distância C 1f
Protec Distância Loop Protec Distância Fase
AB A AND

OR OR I1 O1

O1 I1 O1 33280>Loop A Localiz Defeitos


I2 O2

O2 I2 O2
I3 O3

O3 I3
O4

O4 I4
O5

O6
30252> 30255>
Protec Distância Loop Protec Distância Fase O7
BC B
OR OR O8
30261>
O1 I1 O1 33281>Loop B Localiz Defeitos Prot Distância 1f
OR
O2 I2 O2
I1 O1
O3 I3
I2
O4 I4
30356> 30262> I3
Gate 7 Prot Distância Prot Distância 3f
OR AND I4
30253> 30256>
Protec Distância Loop Protec Distância Fase
I1 O1 I1 O1
CA C
OR OR I2 O2 I2 O2

O1 I1 O1 33282>Loop C Localiz Defeitos


I3 O3

O2 I2 O2
I4 O4

O3 I3
O5

O4 I4
O6

O7

Figura 6.22.
22. Parte 2 do diagrama lógico do módulo da Protecção
Protecção de Distância – Versão D.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-33
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Distância
OR
30285>
O1 Disp Zona 1 Distância
A
O2 AND

O3 I1 O1

O4 I2 O2

O5 I3 O3

I4

30286>
Disp Zona 1 Distância
B
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3

I4

30287>
Disp Zona 1 Distância
C
AND

I1 O1

I2 O2
30288>
I3 O3 Disp Zona 1 Distância
3f
I4 AND

I1 O1
30309>
30353> I2 O2 Disparo Zona 1
30321>
Gate 9 Prot Distância Distância
Modo Disp Zona 1
OR I3 O3 OR
Distância
OR I1 O1 I1 O1 38657>Disparo Corrente Religação

O1
I2 O2 I2 O2

O2
I3 I3

O3
I4
30289>
O4 Disp Zona 1 Along Dist
I5
A
O5 AND

O6 I1 O1

O7 I2 O2

O8 I3 O3

I4

30290>
Disp Zona 1 Along Dist
B
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3

I4

30291>
Disp Zona 1 Along Dist
C
AND

I1 O1

I2 O2
30292>
I3 O3 Disp Zona 1 Along Dist
3f
I4 AND

I1 O1

30354> I2 O2 30310>
Gate 10 Prot Distância Disp Zona 1 Along Dist
30279>
OR I3 O3 OR
Tempo Zona 1 Along
Dist I1 O1 I1 O1 38657>Disparo Corrente Religação
OR

6
I2 O2 I2 O2
O1
I3 I3
O2
I4
O3
I5
O4

O5

30280>
Tempo Zona 2
Distância
OR
30293>
O1 Disp Zona 2 Distância
A
O2 AND

O3 I1 O1

O4 I2 O2

O5 I3 O3

I4

30294>
Disp Zona 2 Distância
B
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3

I4

30295>
Disp Zona 2 Distância
C
AND

I1 O1

I2 O2
30296>
I3 O3 Disp Zona 2 Distância
3f
I4 AND

I1 O1
30311>
30355> I2 O2 Disparo Zona 2
Gate 11 Prot Distância Distância
OR I3 O3 OR

I1 O1 I1 O1

30322> I2 O2 I2
Modo Disp Zona 2
Distância I3 I3
OR
I4
O1
I5
O2

O3

O4

O5

Figura 6.23.
23. Parte 3 do diagrama lógico do módulo da Protecção de Distância – Versão R e S.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-34
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

30278>
Tempo Zona 1
Distância
OR
30285>
O1 Disp Zona 1 Distância
A
O2 AND

O3 I1 O1

O4 I2 O2

O5 I3 O3

I4

30286>
Disp Zona 1 Distância
B
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3

I4

30287>
Disp Zona 1 Distância
C
AND

I1 O1

I2 O2
30288>
I3 O3 Disp Zona 1 Distância
3f
I4 AND

I1 O1
30309>
30353> I2 O2 Disparo Zona 1
30321>
Gate 9 Prot Distância Distância
Modo Disp Zona 1
OR I3 O3 OR
Distância
OR I1 O1 I1 O1

O1
I2 O2 I2

O2
I3 I3

O3
I4
30289>
O4 Disp Zona 1 Along Dist
I5
A
O5 AND

O6 I1 O1

O7 I2 O2

O8 I3 O3

I4

30290>
Disp Zona 1 Along Dist
B
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3

I4

30291>
Disp Zona 1 Along Dist
C
AND

I1 O1

I2 O2
30292>
I3 O3 Disp Zona 1 Along Dist
3f
I4 AND

30279>
30354>
Gate 10 Prot Distância
I1

I2
O1

O2 30310>
Disp Zona 1 Along Dist
6
OR I3 O3 OR
Tempo Zona 1 Along
Dist I1 O1 I1 O1
OR
I2 O2 I2
O1
I3 I3
O2
I4
O3
I5
O4

O5

30280>
Tempo Zona 2
Distância
OR
30293>
O1 Disp Zona 2 Distância
A
O2 AND

O3 I1 O1

O4 I2 O2

O5 I3 O3

I4

30294>
Disp Zona 2 Distância
B
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3

I4

30295>
Disp Zona 2 Distância
C
AND

I1 O1

I2 O2
30296>
I3 O3 Disp Zona 2 Distância
3f
I4 AND

I1 O1
30311>
30355> I2 O2 Disparo Zona 2
Gate 11 Prot Distância Distância
OR I3 O3 OR

I1 O1 I1 O1

30322> I2 O2 I2
Modo Disp Zona 2
Distância I3 I3
OR
I4
O1
I5
O2

O3

O4

O5

Figura 6.24.
24. Parte 3 do diagrama lógico do módulo da Protecção de Distância – Versão D.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-35
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

30281>
Tempo Zona 3
Distância
OR
30297>
O1 Disp Zona 3 Distância
A
O2 AND

O3 I1 O1

O4 I2 O2

O5 I3 O3

I4

30298>
Disp Zona 3 Distância
B
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3

I4

30299>
Disp Zona 3 Distância
C
AND

I1 O1

I2 O2
30300>
I3 O3 Disp Zona 3 Distância
3f
I4 AND

30323> I1 O1 30312>
Modo Disp Zona 3 30356> Disparo Zona 3
Distância Gate 12 Prot Distância I2 O2 Distância
OR OR OR
I3 O3
O1 I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2 I2

O3 I3 I3

O4 I4

O5 I5

30282>
Tempo Zona 4
Distância
OR 30301>
Disp Zona 4 Distância
O1 A
AND
O2
I1 O1
O3
I2 O2
O4
I3 O3
O5
I4

30302>
Disp Zona 4 Distância
B
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3

I4

30303>
Disp Zona 4 Distância
C
AND

I1 O1

I2

I3
O2

O3
30304>
Disp Zona 4 Distância
3f
6
I4 AND

I1 O1
30324> 30313>
Modo Disp Zona 4 30357> I2 O2 Disparo Zona 4
Distância Gate 13 Prot Distância Distância
OR OR I3 O3 OR

O1 I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2 I2

O3 I3 I3

O4 I4

O5 I5

30283>
Tempo Zona 5
Distância
OR 30305>
Disp Zona 5 Distância
O1 A
AND
O2
I1 O1
O3
I2 O2
O4
I3 O3
O5
I4

30306>
Disp Zona 5 Distância
B
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3

I4

30307>
Disp Zona 5 Distância
C
AND

I1 O1

I2 O2
30308>
I3 O3 Disp Zona 5 Distância
3f
I4 AND

I1 O1

30325> 30314>
I2 O2
Modo Disp Zona 5 30358> Disparo Zona 5
Distância Gate 14 Prot Distância Distância
I3 O3
OR OR OR

O1 I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2 I2

O3 I3 I3

O4 I4

O5 I5

Figura 6.25.
25. Parte 4 do diagrama lógico do módulo da Protecção de Distância.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-36
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

30315>
Disparo Distância A
(1f)
OR

I1 O1

I2 O2

I3

I4

I5

I6

I7

30316>
Disparo Distância B
(1f)
OR

I1 O1

I2 O2

I3

I4

I5

I6

I7

30317>
Disparo Distância C
(1f)
OR

I1 O1

I2 O2

I3
30318>
I4 Disparo Distância 1f
OR
I5
I1 O1
I6
I2 O2
I7
I3
30320>

I4 Disparo Prot Distância


30319> OR
Disparo Distância 3f
OR I1 O1 33284>Arranque Loc Defeitos

I1 O1 I2 O2

I2 O2 41730>Ordem Abert Disjunt Protec I3

I3 O3 41984>Sin Arranque Falha Disjunt

I4 O4

I5

I6

I7

I8

30284>
Tempo MI Distância
OR

O1

O2

30326> 30327>
Prot Distância Fecho Disp Distância Fecho
Def Def
OR AND

6
I1 O1 I1 O1

O2 31256>Estado Fecho Defeito I2 O2

I3

30264> 30270>
Arranq Dir Frente Arranq Dir Trás Loop
Loop A A
OR OR

O1 O1

O2 O2

30265> 30271>
Arranq Dir Frente Arranq Dir Trás Loop
Loop B B
OR OR

O1 O1

O2 O2

30266> 30276> 30272>


30277>
Arranq Dir Frente Arranq Dir Frente Arranq Dir Trás Loop
Arranq Dir Trás
Loop C Distânc C
Distância
OR OR OR
OR
O1 I1 O1 O1
I1 O1

O2 I2 O2
I2

I3
I3
30267> 30273>
I4
Arranq Dir Frente Arranq Dir Trás Loop I4
Loop AB AB
I5
OR OR I5

I6
O1 O1 I6

I7
O2 O2 I7

30268> 30274>
Arranq Dir Frente Arranq Dir Trás Loop
Loop BC BC
OR OR

O1 O1

O2 O2

30269> 30275>
Arranq Dir Frente Arranq Dir Trás Loop
Loop CA CA
OR OR

O1 O1

O2 O2

Figura 6.26.
26. Parte 5 do diagrama lógico do módulo da Protecção de Distância.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-37
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.3. BLOQUEIO POR OSCILAÇÃO DE POTÊNCIA /


DISPARO POR PERDA DE SINCRONISMO

Existem acontecimentos como o disparo de uma linha após a eliminação de um defeito, uma
mudança de carga ou uma mudança topológica de rede que podem originar a perda de um
ponto de funcionamento estável para um novo balanço de trânsito de potência – estabilidade
transitória. A transição é caracterizada por trânsito de potência oscilatório com duração de
vários segundos, tempo esse fortemente dependente da capacidade das fontes de geração se
ajustarem à nova situação.

A variação das impedâncias de fase que acompanha a oscilação de potência pode ser detectada
por funções de protecção cujo príncipio de funcionamento é baseado na medida de
impedâncias tal como na Protecção de Distância. O bloqueio por oscilação de potência é
responsável por impedir a actuação intempestiva da Protecção de Distância em situações de
oscilações estáveis, enquanto que o disparo por perda de sincronismo determina a desligação
controlada da linha em casos de instabilidade do sistema de energia.

6.3.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

Pode haver situações, fortemente dependentes das impedâncias da rede, do perfil de tensão da
rede e do comportamento dinâmico dos geradores, que provoquem oscilações de potência
estáveis de grande amplitude, que podem entrar na característica operacional da Protecção de
Distância, provocando em ultima instância, o seu disparo intempestivo. Esse comportamento 6
indesejável pode ser evitado através de um mecanismo de bloqueio da protecção de Distância
quando detectadas condições de oscilação de potência.

Zona 3

Zona 2

Zona 1 Zona de carga inicial

Nova zona de carga

Zona 4

Zona 5

Figura 6.27.
27. Exemplo da evolução temporal da impedância durante uma oscilação de potência.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-38
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

A oscilação de potência pode ser muito grave, levando à perda de sincronismo entre partes da
rede, caracterizada por uma diferença de frequências entre as partes envolvidas, o que provoca
o aparecimento de correntes de grande amplitude (em alguns casos comparáveis ao de um
defeito trifásico franco) e tensões de amplitude muito baixa. Neste caso, se não forem tomadas
acções correctivas, levam a consequências catastróficas como a perda total da rede.

Zona 3

Zona 2

Zona de carga inicial


Zona 1

Zona 4

Zona 5

6
Figura 6.28.
28. Exemplo da evolução temporal da impedância durante uma perda de sincronismo.

O módulo de Bloqueio por Oscilação de Potência e Disparo por Perda de Sincronismo da TPU
L420 é capaz de detectar com eficácia situações de Oscilação de Potência e bloquear o arranque
de qualquer escalão da Protecção de Distância, e caso haja detecção de perda de sincronismo,
pode originar o disparo correspondente.

Este módulo permite a avaliação trifásica ou bifásica (em situações de pólo aberto), possuindo
mecanismos eficazes na detecção de oscilações de potência e de defeito, permitindo a inibição
do bloqueio da Protecção de Distância se for detectado um defeito durante o transitório.

Característica Operacional

A oscilação de potência é, por natureza, um acontecimento trifásico equilibrado caracterizado


por uma variação temporal lenta das impedâncias de fase. É na monitorização da variação
termporal das impedâncias que a TPU L420 avalia a presença de oscilação de potência, sendo o
início da monitorização condicionada pela entrada das impedâncias instantâneas na
caracteristica exterior.

A característica deste módulo é construída automaticamente em função dos alcances máximos


da característica operacional da Protecção de Distância, constituindo dois polígonos: um interno,
usado para o disparo por perda de sincronismo; outro externo que abrange o anterior e que
delimita a zona de avaliação para detecção de Oscilação de Potência.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-39
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

A característica da função Bloqueio por Oscilação de Potência e Disparo por Perda de


Sincronismo não é parametrizável.

∆Z

Zona 3

Zona 2

Zona 1

∆Z

Zona 4

Zona 5

Figura 6.29.
29. Característica Operacional do Bloqueio por Oscilação de Potência.
6
Tal como foi afirmado, a oscilação de potência é um acontecimento trifásico; pode contudo
ocorrer durante o funcionamento bifásico da rede (por exemplo, com um pólo aberto). O
módulo Bloqueio por Oscilação de Potência está preparado para avaliações trifásicas e bifásicas,
possuindo um limiar interno de corrente para a distinção da avaliação. Se a amplitude de todas
as correntes for acima do limiar, a avaliação é trifásica; se a uma das fases for abaixo do limiar, a
avaliação é bifásica; se a amplitude de duas ou três fases for inferior ao limiar de corrente, a
função fica desabilitada. O limiar de corrente é 0,2 pu.

Detecção de Oscilações de Potência e de Defeitos

Em todo o instante de tempo, após a entrada das impedâncias na característica exterior, são
calculadas para todas as fases e para cada uma das componentes resistiva e reactiva:

♦ as impedâncias médias de fase considerando as últimas quatro medidas de impedâncias;

♦ as diferenças entre as médias actuais e as médias no instante anterior;

♦ a evolução temporal das diferenças calculadas;

♦ as diferenças dos valores de impedâncias entre fases.

Baseando-se nos resultados dos cálculos descritos são aplicados critérios de avaliação
dependentes da posição instantânea das impedâncias de fase, da sua continuidade e do seu
sentido, associados ainda a mecanismos de segurança e de estabilidade da avaliação.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-40
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Se todas as impedâncias das fases monitorizadas apresentarem variações lentas típicas de uma
situação de estabilidade transitória e se cumprirem todos os critérios de continuidade e simetria,
a função conclui que se trata de uma oscilação de potência.

Como a função fica activa, mesmo após ter detectado uma oscilação de potência, se um dos
critérios não for cumprido para pelo menos uma das fases, garante-se que qualquer defeito que
surja durante o transitório possa ser detectado, mesmo que não apresente as variações bruscas
de impedâncias.

Detecção de Perda de Sincronismo

A perda de sincronismo é o resultado de um transitório que se torna instável, caracterizado por


uma diferença de ângulos crescente entre as partes de rede assíncronas, provocado por uma
diferença de frequências na rede.

Este fenómeno é facilmente reconhecível quando as impedâncias passam pelo centro eléctrico
do sistema, ou seja, quando as partes assíncronas estão em oposição de fase. A partir deste
ponto, é praticamente impossivel a restauração de um novo ponto de estabilidade e o ângulo
entre as áreas assíncronas continuará a aumentar passando em cada ciclo de escorregamento
pelo eixo das reactâncias.

Na TPU L420, durante uma oscilação de potência, se as impedâncias das fases monitorizadas
passarem pelo eixo das reactâncias ainda antes do primeiro ciclo de escorregamento estar
completo, é detectada a perda de sincronismo. Se a permissão de disparo por perda de
sincronismo estiver activa, o disparo dá-se quando as impedâncias saírem da característica
interior.

6.3.2. PARAMETRIZAÇÃO 6
A activação do Bloqueio por Oscilação de Potência e Disparo por Perda de Sincronismo é
conseguida mudando o parâmetro Estado para ON, permitindo a detecção e geração no registo
de eventos das condições de oscilação de potência e de perda de sincronismo detectadas.

A possibilidade de bloqueio da Protecção de Distância é selectivo por escalão, pelos parâmetros


Bloqueio Zona 1 Distância a Bloqueio Zona 5 Distância o que permite, por exemplo, o
bloqueio dos escalões de alcance maior e o disparo do 1º escalão porque as correntes
envolvidas durante o transitório podem ser gravosas para a linha protegida explorada em
sobrecarga.

A activação do parâmetro Disparo Perda Sincronismo permite o disparo do módulo, se


detectada essa condição, no momento em que as impedâncias saiam da característica interior.

Em situações de oscilação de potência, se as impedâncias saírem da característica exterior, o


bloqueio continuará activo durante um tempo definido no parâmetro Tempo Rearme, o que
evita arranque e rearmes sucessivos se o ponto de estabilidade ficar próximo da fronteira da
característica exterior.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Funções de Protecção
Oscilação Potência
Cenário 1
Cenário 1

Estado: OFF
Bloqueio Zona 1 Distância: OFF
Bloqueio Zona 2 Distância: OFF
Bloqueio Zona 3 Distância: OFF
Bloqueio Zona 4 Distância: OFF
Bloqueio Zona 5 Distância: OFF
Disparo Perda Sincronismo: OFF
Tempo Rearme: 1.000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.30.
30. Menu Cenário 1 (Oscilação Potência).
Potência).

6.3.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

O módulo de Bloqueio por Oscilação de Potência / Disparo por Perda de Sincronismo


disponibiliza, para além das sinalizações de bloqueio da Protecção de Distância, discriminadas
por escalão, e disparo por perda de sincronismo, sinalizações referentes à detecção dos
fenómenos associados.

Tabela 6.6. Descrição das variáveis lógicas do módulo de Bloqueio por Oscilação de Potência /
Disparo por Perda de Sincronismo.

Id Nome Descrição

30976 Oscilação Potência Sinalização de detecção de Oscilação de


Potência (sinalização produzida pela função)
6
30977 Bloqueio por Osc Potência Sinalização de bloqueio por Oscilação de
Potência
30978 Bloqueio Osc Pot Esc1 Dist Sinalização do bloqueio selectivo por escalão
... ...
30982 Bloqueio Osc Pot Esc5 Dist
30983 Perda de Sincronismo Sinalização de detecção de Perda de Sincronismo
(sinalização produzida pela função)
30984 Permissão Disp Perda Sinc Sinalização de permissão de disparo por Perda de
Sincronismo (sinalização produzida pela função
de acordo com o parâmetro correspondente)
30985 Disparo Perda Sincronismo Sinalização de disparo por Perda de Sincronismo

30986 Bloqueio Osc Potência MMI Bloqueio da função pela interface local.
30987 Bloqueio Osc Potência LAN Bloqueio da função pela interface remota.
30988 Bloqueio Oscil Potência Sinaliza o bloqueio da função.

Adicionalmente estão também disponíveis as variáveis correspondentes à alteração de


parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates associadas à lógica dos
cenários e à activação da função.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

30978>
Bloqueio Osc Pot Esc1
30977> Dist
30976> Bloqueio por Osc AND
Oscilação Potência Potência
OR AND O1 30331>Bloq Zona 1 Dist Osc Pot

O1 I1 O1 I2 O2

O2 I2 O2 I3

I3 O3

O4
30979>
O5 Bloqueio Osc Pot Esc2
30984>
Dist
Permissão Disp Perda
O6 AND Sinc
OR
O1 30332>Bloq Zona 2 Dist Osc Pot

O1
I2 O2

I3

30987> 30988> 30980>


30983>
Bloqueio Osc Potência Bloqueio Oscil Bloqueio Osc Pot Esc3
Perda de Sincronismo
LAN Potência Dist
OR
OR OR AND
O1
O1 I1 O1 O1 30333>Bloq Zona 3 Dist Osc Pot

O2 I2 O2 I2 O2

I3 I3

30985>
Disparo Perda
Sincronismo
30986> 30981>
OR
Bloqueio Osc Potência Bloqueio Osc Pot Esc4
MMI Dist
O1 41805>Gate 1 Disjuntor
OR AND

O2
O1 O1 30334>Bloq Zona 4 Dist Osc Pot

O2 I2 O2
30990>
I3 Lógica Oscilação
Potência
OR

O1
30982>
Bloqueio Osc Pot Esc5
Dist
AND

30989>
O1 30335>Bloq Zona 5 Dist Osc Pot
Dados Oscilação
Potência
I2 O2
OR

I3
O1

30991>
Estado Oscilação
Potência
6
OR

O1

Figura 6.31.
31. Diagrama lógico do módulo de Bloqueio por Oscilação de Potência / Disparo por Perda de Sincronismo.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.4. PROTECÇÃO DE FECHO SOBRE DEFEITO

A protecção de Fecho Sobre Defeito é uma protecção rápida para eliminação instantânea de
defeitos detectados após ligação da linha, em particular a ligação da linha com o seccionador de
terra fechado.

Pode possuir um princípio de funcionamento semelhante ao da protecção de Máximo de


Corrente, embora seja possível associar esta função a outras funções de protecção para disparo
instantâneo.

6.4.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

A Protecção de Fecho Sobre Defeito é uma função cuja habilitação está condicionada
temporalmente. O seu funcionamento é iniciado no momento em que a linha é dada como
desligada e termina após um tempo configurável após a ligação da linha.

Estado da linha

Estado Fecho sobre Defeito

Tempo Activação

Figura 6.32.
32. Tempo de activação da Protecção de Fecho sobre Defeito. 6
O método de operação da Protecção de Fecho Sobre Defeito complementa a Protecção de
Distância, permitindo o disparo instântaneo para eliminação de defeitos persistentes no
momento de uma religação automática ou manual, mesmo quando o defeito ocorre fora do
primeiro escalão da Protecção de Distância.

Desta forma, um defeito é eliminado rapidamente, quando detectado no momento da ligação


da linha, onde a ligação pode ser resultado de um comando manual ou da religação automática
e o defeito provocado pelo seccionador de terra fechado na altura da ligação da linha ou por um
defeito persistente.

A função de Protecção de Fecho Sobre Defeito possui dois critérios distintos para a
determinação do momento de ligação da linha: condições externas e internas. As condições
internas têm como base a sinalização gerada pela função de Detecção de Linha Desligada (ver
Capítulo 6.17 - Detecção de Linha Desligada), activando a função desde o momento em que a
linha deixa de ser considerada ligada. Quando seleccionada a avaliação por condições externas,
a função fica activa quando o estado do disjuntor está aberto e simultaneamente é dado um
comando de fecho sobre esse órgão de corte.

É possível associar a Protecção de Fecho sobre Defeito apenas aos comandos manuais de fecho
e impedir a sua activação durante os comandos automáticos de religação:

♦ para as condições internas de activação, isso pode ser alcançado parametrizando um tempo
de detecção da linha desligada (ver Capítulo 6.17) superior ao tempo de isolamento da

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

religação rápida;

♦ para as condições externas de activação, isso pode ser alcançado associando por lógica à
Protecção de Fecho sobre Defeito apenas os comandos manuais de fecho.

Esta função possui inerentemente um escalão de máxima intensidade de actuação instantânea,


que tem a vantagem de não depender da memória das tensões a qual pode não existir no caso
da linha ter estado desligada algum tempo. É também possível, por alteração da lógica de
fábrica, associar a habilitação da Protecção de Fecho sobre Defeito a outras funções de
protecção, em particular, ao arranque de qualquer escalão da Protecção de Distância.

Para associar as condições de activação da Protecção de Fecho sobre Defeito a um escalão da


Protecção de Distância, basta ligar à gate 30326> Prot Distância Fecho Def o arranque do
escalão que se pretende que tenha actuação instantânea após a ligação da linha.

6.4.2. PARAMETRIZAÇÃO

Os parâmetros da Protecção de Fecho Sobre Defeito estão organizados em dois conjuntos


distintos, um referente ao modo de funcionamento da função e outro referente aos parâmetros
limiares para detecção de defeito.

O estado da função é definido pelo parâmetro Estado, e o método para inicialização da


temporização é configurável no parâmetro Critério. No critério externo, a função espera pelo 6
estado aberto do disjuntor e, simultaneamente, pelo comando de fecho de disjuntor; no critério
interno, a função de detecção da ligação da linha fica atribuída à função de Detecção de Linha
Desligada.

O tempo em que a função fica habilitada após a ligação da linha é configurável no parâmetro T
Activação.

A capacidade da função originar arranques e disparos está dependente do parâmetro MI>


Estado, sendo o limiar de arranque configurado em MI> Iop acima do qual a função actua. Este
parâmetro deverá ser superior à maior corrente de carga resultante da ligação da linha.

Funções de Protecção
Fecho sobre Defeito
Cenário 1
Cenário 1

Estado: OFF
Critério: EXTERNO
T Activação: 0.500
MI> Estado: ON
MI> Iop: 2.000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.33.
33. Menu Cenário 1 (Fecho Sobre Defeito).

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Tabela 6.7. Parâmetros da Protecção de Fecho Sobre Defeito.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..4 - 1


Estado OFF / ON - OFF
Critério EXTERNO / INTERNO - EXTERNO
T Activação 0.04..60.00 s 0.50
MI> Estado OFF / ON - ON
MI> Iop 0,2..40,0 pu 2,0

6.4.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

As sinalizações do módulo da Protecção de Fecho sobre Defeito estão organizadas em dois


grupos: as que dizem respeito às condições de activação da função e as que estão associadas ao
escalão de máximo de corrente.

As condições de activação da função estão discriminadas em condições internas e externas, e


por fase. A lógica de fábrica implementa de raíz a activação e desactivação da função de
protecção em função das condições seleccionadas e da temporização parametrizada.

Também os arranques de disparos do escalão de máximo de corrente da função estão


discriminados por fase. Estas sinalizações combinam-se por lógica com o estado de activação
da função. 6
Tabela 6.8. Descrição das variáveis lógicas do módulo Fecho Sobre Defeito.

Id Nome Descrição

31232 Activ Externa Fech Def A Sinalizações de activação externa discriminadas


por fase.
... ...
31234 Activ Externa Fech Def C
31235 Activ Intern Fech Def A Sinalizações de activação interna discriminadas
por fase.
... ...
31237 Activ Intern Fech Def C
31238 Activ Fecho Defeito Fase A Sinalizações de activação da função
discriminadas por fase.
... ...
31240 Activ Fecho Defeito Fase C
21241 Cancel Activ Fecho Def A Sinalizações de cancelamento da activação
discriminadas por fase.
... ...
21243 Cancel Activ Fecho Def C
31244 Estado Fecho Def Fase A Sinalizações do estado da função discriminadas
por fase.
... ...
31246 Estado Fecho Def Fase C

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

21247 Fecho Defeito Fase A Actuação do elemento de máxima intensidade da


função discriminadas por fase (sinalizações
... ... produzidas pela função)
31249 Fecho Defeito Fase C
31250 Arranque Fecho Def Fase A Arranques do elemento de máxima intensidade da
função discriminadas por fase.
... ...
31252 Arranque Fecho Def Fase C
31253 Disparo Fecho Def Fase A Disparo do elemento de máxima intensidade da
função discriminadas por fase.
... ...
31255 Disparo Fecho Def Fase C
31256 Estado Fecho Defeito Sinalização de estado da função. A ligação a
outros módulos externos de protecção permite a
sua associação ao fecho sobre defeito.
31257 Protecção Fecho Defeito Arranque da função.
31258 Disparo Fecho Defeito Disparo da função.
31259 Cmd Fecho Disj em Curso Sinalização de comando de fecho do disjuntor em
curso.
31260 Estado Disj Fecho Defeito Sinalização do estado do disjuntor.
31261 Bloqueio Fecho Defeito MMI Bloqueio da função por interface local.
31262 Bloqueio Fecho Defeito LAN Bloqueio da função por interface remota.
31263 Bloqueio Prot Fecho Defeit Sinalização de bloqueio geral da função.
31264 Critério Activ Fecho Def Sinalização do tipo de critério de activação.

Adicionalmente estão também disponíveis as variáveis correspondentes à alteração de 6


parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates associadas à lógica dos
cenários e à activação da função.

Parte 1 Parte 2

Figura 6.35 Figura 6.36

Figura 6.34.
34. Arranjo das figuras representativas do diagrama lógico da Protecção de Fecho
Sobre Defeito.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

31232> 31238>
Activ Externa Fech 31276> Activ Fecho Defeito 31278>
Def A Gate 1 Fecho Defeito Fase A Gate 3 Fecho Defeito
AND AND OR OR

I1 O1 I1 O1 I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2 I2 O2 I2 O2

I3 I3 I3 I3 O3

31235> 31241>
Activ Interna Fech Def 31277> Cancel Activ Fecho 31279>
A Gate 2 Fecho Defeito Def A Gate 4 Fecho Defeito
OR AND OR AND

11788>Sin Linha Desligada I1 O1 I1 O1 O1 I1 O1

11785>Sin Linha Desligada Fase A I2 O2 I2 O2 O2 I2 O2

I3 I3 I3

31233> 31239>
Activ Externa Fech 31280> Activ Fecho Defeito 31282>
Def B Gate 5 Fecho Defeito Fase B Gate 7 Fecho Defeito
AND AND OR OR

I1 O1 I1 O1 I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2 I2 O2 I2 O2

I3 I3 I3 I3 O3

31236> 31242>
Activ Interna Fech Def 31281> Cancel Activ Fecho 31283>
B Gate 6 Fecho Defeito Def B Gate 8 Fecho Defeito
OR AND OR AND

11788>Sin Linha Desligada I1 O1 I1 O1 O1 I1 O1

11786>Sin Linha Desligada Fase B I2 O2 I2 O2 O2 I2 O2

I3 I3 I3

31234> 31240>
Activ Externa Fech 31284> Activ Fecho Defeito 31286>
Def C Gate 9 Fecho Defeito Fase C Gate 11 Fecho Defeito
AND AND OR OR

I1 O1 I1 O1 I1 O1 I1 O1

I2

I3
O2 I2

I3
O2 I2

I3
O2 I2

I3
O2

O3
6
31237> 31243>
Activ Interna Fech Def 31285> Cancel Activ Fecho 31287>
C Gate 10 Fecho Defeito Def C Gate 12 Fecho Defeito
OR AND OR AND

31259> 11788>Sin Linha Desligada I1 O1 I1 O1 O1 I1 O1


Cmd Fecho Disj em
Curso 11787>Sin Linha Desligada Fase C I2 O2 I2 O2 O2 I2 O2
OR
I3 I3 I3
O1 31288>
Gate 13 Fecho Defeito
O2 OR

I1 O1

55586>Cmd Fecho Manual Vrf Sincr I2 O2

I3 O3

O4

31264>
Critério Activ Fecho
Def
OR
31260>
Estado Disj Fecho O1
Defeito
OR O2

41775>Estado Disjuntor I1 O1 O3

I2 O2 O4

O3 O5

O4 O6

O7

Figura 6.35.
35. Parte 1 do diagrama lógico do módulo da Protecção de Fecho Sobre Defeito.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

31250> 31253>
31247> Arranque Fecho Def Disparo Fecho Def
Fecho Defeito Fase A Fase A Fase A
OR AND OR

O1 I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2 I2 O2

I3 O3

31244>
Estado Fecho Def
Fase A
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3
31257>
I4 Protecção Fecho
Defeito
OR

I1 O1 31501>Arranque Prot Superv TT

I2 O2 8706>Gate 1 Arranq Oscilografia

I3 O3

I4

31258>
31251> 31254> Disparo Fecho Defeito
31248> Arranque Fecho Def Disparo Fecho Def OR
Fecho Defeito Fase B Fase B Fase B
OR AND OR I1 O1 41730>Ordem Abert Disjunt Protec

O1 I1 O1 I1 O1 I2 O2 41984>Sin Arranque Falha Disjunt

O2 I2 O2 I2 O2 I3 O3

I3 O3 I4

31245>
Estado Fecho Def
Fase B
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3

I4

31252> 31255>
31249> Arranque Fecho Def Disparo Fecho Def
Fecho Defeito Fase C Fase C Fase C
OR AND OR

O1 I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2 I2 O2

I3 O3

31246>
Estado Fecho Def

6
Fase C
AND

I1 O1

I2 O2

I3 O3

I4

31256>
Estado Fecho Defeito
OR

I1 O1 30327>Disp Distância Fecho Def

I2 O2

I3

I4

31267>
Estado Prot Fecho
Defeito
OR

O1

O2

O3

O4

31261> 31263>
Bloqueio Fecho Bloqueio Prot Fecho
Defeito MMI Defeit
OR OR

O1 I1 O1
31262>
O2 Bloqueio Fecho I2 O2
Defeito LAN
OR I3 O3

O1 O4

O2

Figura
Figura 6.36.
36. Parte 2 do diagrama lógico do módulo da Protecção de Fecho Sobre Defeito.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.5. PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE


FASES

A Protecção de Máximo de Corrente de Fases não é, por norma, a principal função contra curto-
circuitos aplicada em linhas de Alta Tensão. A extrema simplicidade do seu princípio de
funcionamento não garante a protecção eficaz contra defeitos entre fases em redes malhadas
de transmissão. É, no entanto, vulgarmente usada como protecção de reserva da Protecção de
Distância.

6.5.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

O princípio de operação da Protecção de Máximo de Corrente de Fases é extremamente simples


e baseia-se na diferença do valor da amplitude das correntes nas fases numa situação de carga
e numa situação de curto-circuito trifásico ou bifásico. Nesta última situação as correntes
tomam valores muito elevados, dado que as resistências de defeito são normalmente baixas, o
que possibilita a actuação segura da protecção acima de um limiar parametrizado.

Em redes de transmissão, em que a topologia é malhada para as situações mais frequentes de


exploração, este critério não é suficiente e não assegura a protecção eficaz da linha respectiva e
a reserva das protecções dos troços a jusante. Em particular, a dependência das correntes de
curto-circuito da potência de curto-circuito da rede a montante e a possibilidade de alteração
do seu sentido em função da localização do defeito dificultam ou impossibilitam a coordenação
deste tipo de protecções. 6
A Protecção de Máximo de Corrente de Fases pode, no entanto, desempenhar um importante
papel como função de emergência ou como protecção de reserva da Protecção de Distância. Na
primeira situação, a função será apenas activada no caso de ser detectada uma avaria no circuito
dos TT (ver Capítulo 6.16 - Supervisão dos TT). A Protecção de Distância, que nessa ocorrência
tem necessariamente de ser bloqueada, pode assim ser substituída por uma outra função, cuja
actuação não depende do valor dos sinais de tensão.

Em alternativa, a Protecção de Máximo de Corrente de Fases pode ser utilizada como protecção
de reserva, activada em permanência e funcionando independentemente de outras funções de
protecção. Nesta situação, deverá em geral ser configurada com uma temporização superior à
da Protecção de Distância, de forma a possibilitar a actuação selectiva desta. Esta utilização da
Protecção de Máximo de Corrente de Fases pode também corresponder à exploração da linha
com os TT ainda indisponíveis.

No total, são disponibilizados 9 relés virtuais, em três conjuntos correspondentes a três níveis
de actuação, cujo algoritmo é executado em paralelo (full-scheme).

Máximo de Corrente de Limiar Alto com Disparo Instantâneo

A função de Protecção de Máximo de Corrente de limiar alto destina-se, em regra, a uma


protecção muito rápida, em que a coordenação selectiva é obtida regulando o valor do limiar de
operação (protecção amperimétrica).

A selectividade é conseguida regulando este escalão para um limiar superior à máxima corrente
de defeito externa ao troço a proteger, de forma a garantir que este não é retirado de serviço

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-50
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

para curto-circuitos fora da zona de protecção. Perde-se, porém, sensibilidade para defeitos
internos, ficando reservado apenas para defeitos a partir de uma certa amplitude.

Este escalão pode ser regulado para uma actuação instantânea, em particular no caso da
protecção ser utilizada como função de emergência. É também possível programar uma
temporização selectiva.

Máximo de Corrente de Limiar Baixo de Tempo Definido/Inverso

A função de Protecção de Máximo de Corrente de limiar baixo oferece maior sensibilidade a


defeitos internos do que o escalão anterior e para coordenação selectiva usa um escalonamento
de temporizações (protecção cronométrica). Na TPU L420 estão disponíveis as opções de
temporização constante e de tipo inverso. Nesta última opção, a obediência a normas
internacionais garante a compatibilidade entre equipamentos de diversos tipos e fabricantes. As
normas consideradas são a CEI 60255-3 e a IEEE 37.112.

Para a opção obedecendo à norma CEI, as características tempo-corrente seguem a expressão


genérica (6.5), com as constantes definidas na Tabela 6.9:

a ⋅ TM
t op [s ] = (6.5)
(I cc I >) − 1
b

Tabela 6.9. Constantes das curvas de tempo inverso


inverso segundo a norma CEI 60255-
60255-3.

Curva a b A

NI 0,14 0,02 16,86


MI 13,5 1 29,7
EI 80,0 2 80,0 6
LI 120 1 264

Para a opção obedecendo à norma IEEE, as características tempo-corrente seguem a expressão


genérica (6.6), com as constantes definidas na Tabela 6.10:

 c 
t op [s ] =  + e TM (6.6)
 ( I I > )d − 1 
 cc 

Tabela 6.10.
10. Constantes
Constantes das curvas de tempo inverso segundo a norma IEEE 37.112.

Curva c d e A

NI 0,103 0,02 0,228 9,7


MI 39,22 2 0,982 43,2
EI 56,40 2 0,243 58,2
LI 56,143 1 21,8592 133,1

Qualquer das normas disponibiliza quatro opções de curva: Normalmente Inversa (NI), Muito
Inversa (MI), Extremamente Inversa (EI) e Inversa de Tempo Longo (LI). As respectivas
características estão representadas na Figura 6.37.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

CEI 60255-3: Normalmente Inversa CEI 60255-3: Muito Inversa

CEI 60255-3: Extremamente Inversa CEI 60255-3: Inversa de Tempo Longo

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

IEEE 37.112: Normalmente Inversa IEEE 37.112: Muito Inversa

IEEE 37.112: Extremamente Inversa


IEEE 37.112: Inversa de Tempo Longo

Figura 6.37.
37. Características de disparo da Protecção de Máximo de Corrente de tempo inverso.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Tanto para a opção de tempo constante como para a opção de tempo inverso, o limiar
operacional deve ser regulado para um valor superior à máxima corrente de carga,
considerando o possível pico de corrente observado durante a ligação devido à carga fria e uma
margem adicional de segurança. Um factor de rearme de 4% na opção de tempo constante
assegura a necessária estabilidade de operação.

No caso particular das curvas de tempo inverso, o arranque da protecção dá-se para um valor
1,2 vezes superior ao parametrizado, de modo a evitar as imprecisões inerentes ao tempo de
actuação para valores de corrente de curto-circuito perto do valor operacional. Deste modo,
estas curvas já incluem por natureza uma margem de segurança de 20%.

O tempo de actuação é fixo na opção de tempo definido. As curvas de tempo inverso permitem,
pelo contrário, uma diminuição do tempo de operação à medida que a corrente de defeito
aumenta, adaptando-se mais naturalmente às características térmicas do equipamento. A
coordenação, neste caso, pode ser conseguida por ajuste do factor de escala (TM - Time
Multiplier).

Escolhendo a opção de curva Extremamente Inversa, a variação do tempo de disparo com a


corrente de defeito é mais acentuada enquanto que com a curva Normalmente Inversa essa
variação é mínima. Em contrapartida, a dependência do tempo de operação relativamente à
potência de curto-circuito a montante é também maior para as curvas Extremamente Inversas.

A TPU L420 garante a precisão das curvas de tempo inverso para toda a gama de regulação e
para correntes de defeito entre 1,5 e 20 vezes o valor operacional, de acordo com as
especificações das normas a que obedece. A norma CEI 60255-3 só especifica a precisão para
correntes de defeito entre 2 e 20 vezes o limiar operacional. Em relação à norma IEEE C37.112, a
gama definida varia entre 1,5 e 20 vezes esse limiar.

Máximo de Corrente Universal de Tempo Definido 6


A TPU L420 executa, em paralelo e de forma independente das funções anteriores, uma terceira
função de Protecção de Máximo de Corrente com temporização constante. As características
desta função são idênticas às da protecção de limiar baixo de tempo definido.

As extensas gamas de regulação desta função (denominada de protecção universal de tempo


definido) permitem diversas utilizações:

♦ como limitador do tempo de actuação da protecção de limiar baixo de tempo inverso, para
situações de baixa potência de curto-circuito em que os tempos de actuação desta função
podem ter acréscimos importantes;

♦ como segundo escalão de protecção de limiar alto.

A utilização desta função em conjunto com as duas anteriores, de acordo com os dois exemplos
de utilização descritos, permite obter para a Protecção de Máximo de Corrente de Fases uma
característica de actuação global como a indicada na Figura 6.38.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Exemplo de utilização da protecção universal Exemplo de utilização da protecção universal


como limitador dos tempos de actuação. como segundo escalão de limiar alto.

Figura 6.38.
38. Característica operacional da Protecção de Máximo de Corrente.

6.5.2. PARAMETRIZAÇÃO

Os parâmetros da Protecção de Máximo de Corrente de Fases estão agrupados em três


conjuntos independentes, um para cada um dos escalões.

A protecção de limiar alto deve ser activada alterando o valor do parâmetro Amp> Estado de 6
OFF para ON.

O parâmetro Amp> Iop é o valor de corrente acima do qual este escalão actua. Deve ser
regulado para um valor superior à maior corrente de curto-circuito externo ao troço a proteger,
de forma a actuar apenas para defeitos na zona de protecção respectiva.

O tempo entre o aparecimento do defeito e a actuação da protecção de limiar alto é definido


pelo parâmetro Amp> Top. O seu valor pode ser feito nulo se se pretender uma actuação tão
rápida quanto possível. No caso de haver um bloqueio por selectividade lógica, esta
temporização deve ser ajustada para um valor superior ao tempo garantido de recepção dessa
sinalização.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Funções de Protecção
Máximo de Corrente de Fases
Cenário 1
Cenário 1

Amp> Estado: OFF


Amp> Iop: 2.000
Amp> Top: 0.000
Def/Inv> Estado: OFF
Def/Inv> Operação: TEMPO DEFINIDO
Def> Iop: 0.500
Def> Top: 0.040
Inv> Norma: C.E.I
Inv> Curva: NI
Inv> Iop: 0.500
Inv> TM: 0.050
Univ> Estado: OFF

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Cenário 1

Univ> Iop: 0.500


Univ> Top: 0.040

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.39.
39. Menu Cenário 1 (Máximo de Corrente de Fases).

Para activar o escalão de limiar baixo, o parâmetro Def/Inv> Estado deve ser parametrizado
com o valor ON. O parâmetro Def/Inv> Operação permite escolher o modo de funcionamento
de entre as duas opções possíveis: TEMPO DEFINIDO ou TEMPO INVERSO.

Escolhida a opção de TEMPO DEFINIDO, os parâmetros a ajustar são dois: Def> Iop e Def> Top. 6
O primeiro é o valor de corrente acima do qual a protecção actua e que deve ser regulado tendo
em conta a máxima corrente de carga; o segundo é o tempo operacional respectivo.

Com a opção de TEMPO INVERSO, devem ser regulados vários parâmetros: Inv> Norma permite
escolher a norma a que a curva de tempo inverso obedece (CEI ou IEEE) e Inv> Curva o tipo de
curva (NI, MI, EI ou LI).

O parâmetro Inv> Iop define o ponto da curva de tempo inverso em que o tempo de disparo é
infinito. Deve ter-se em atenção, no entanto, que o valor da corrente que provoca actuação da
protecção é 120% daquele. O tempo de operação não é parametrizado pois é função da corrente
de defeito. Em sua substituição deve ser parametrizado o dado Inv> TM. Este factor de escala
permite ajustar os tempos operacionais do escalão cronométrico.

Quanto ao escalão universal, os parâmetros são idênticos aos do escalão de limiar baixo de
tempo definido. O parâmetro Univ> Estado indica se a função está activa, Univ> Iop é o valor
de corrente acima do qual esta actua, enquanto que Univ> Top define o tempo de disparo. A
sua regulação deve ser coordenada com a dos outros dois escalões de acordo com um dos dois
exemplos apresentados ou segundo outro critério definido pelo utilizador.

Tabela 6.11.
11. Parâmetros da Protecção de Máximo de Corrente
Corrente de Fases.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..4 1


Amp> Estado OFF / ON OFF
Amp> Iop 0,2..40 pu 2

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo
Controlo

Amp> Top 0..60 s 0


Def/Inv> Estado OFF / ON OFF
Def/Inv> Operação TEMPO DEFINIDO / TEMPO
TEMPO INVERSO DEFINIDO
Def> Iop 0,2..20 pu 0,5
Def> Top 0,04..300 s 0,04
Inv> Iop 0,2..20 pu 0,5
Inv> TM 0,05..1,5 s 0,05
Inv> Norma C.E.I. / I.E.E.E. C.E.I.
Inv> Curva NI / MI / EI / LI NI
Univ> Estado OFF / ON OFF
Univ> Iop 0,2..40 pu 0,5
Univ> Top 0,04..300 s 0,04

6.5.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Do módulo da Protecção de Máximo de Corrente de Fases fazem parte todas as sinalizações de


arranque e disparo desta função, discriminadas por escalão (limiar alto, limiar baixo e universal)
e por fase. Estas variáveis são então agrupadas por escalão e condicionadas à existência de
bloqueios impostos pelo utilizador ou por outras variáveis lógicas.

Um caso particular é o bloqueio por selectividade lógica, a que corresponde uma variável que
pode ser configurada numa entrada física ou a que pode ser ligada uma variável recebida da 6
rede de área local. Por defeito, este bloqueio está ligado ao bloqueio análogo da protecção de
terra. O bloqueio por selectividade lógica só afecta, por defeito, o escalão de limiar alto.

Tabela 6.12.
12. Descrição das variáveis lógicas do módulo da Protecção de Máximo de Corrente de
Fases.

Id Nome Descrição

15616 Protec MI Temp Def Fase A Sinalizações de arranque do escalão de limiar


baixo de tempo definido discriminadas por fase
… ... (sinalizações produzidas pelas funções)
15618 Protec MI Temp Def Fase C
15619 Disparo MI Temp Def Fase A Sinalizações de disparo do escalão de limiar baixo
de tempo definido discriminadas por fase
... ... (sinalizações produzidas pelas funções)
15621 Disparo MI Temp Def Fase C
15622 Protec MI Temp Inv Fase A Sinalizações de arranque do escalão de limiar
baixo de tempo inverso discriminadas por fase
... ... (sinalizações produzidas pelas funções)
15624 Protec MI Temp Inv Fase C
15625 Disparo MI Temp Inv Fase A Sinalizações de disparo do escalão de limiar baixo
de tempo inverso discriminadas por fase
... ... (sinalizações produzidas pelas funções)
15627 Disparo MI Temp Inv Fase C
15628 Protec MI Universal Fase A Sinalizações de arranque do escalão universal de
tempo definido discriminadas por fase
... ... (sinalizações produzidas pelas funções)
15630 Protec MI Universal Fase C

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

15631 Disparo MI Univers Fase A Sinalizações de disparo do escalão universal de


tempo definido discriminadas por fase
... ... (sinalizações produzidas pelas funções)
15633.. Disparo MI Univers Fase C
15634 Protec MI Amperim Fase A Sinalizações de arranque do escalão de limiar alto
discriminadas por fase (sinalizações produzidas
... ... pelas funções)
15636 Protec MI Amperim Fase C
15637 Disparo MI Amperim Fase A Sinalizações de disparo do escalão de limiar alto
discriminadas por fase (sinalizações produzidas
... ... pelas funções)
15639 Disparo MI Amperim Fase C
15640 Protecção MI Fases Arranque da função
15641 Protec MI Cronom Fases Arranque do escalão de limiar baixo
15642 Protec MI Amperim Fases Arranque do escalão de limiar alto
15643 Protec MI Universal Fases Arranque do escalão universal
15644 Disparo Prot MI Fases Disparo da função
15645 Disparo MI Cronom Fases Disparo do escalão de limiar baixo
15646 Disparo MI Amperim Fases Disparo do escalão de limiar alto
15647 Disparo MI Universal Fases Disparo do escalão universal
15648 Bloqueio MI Fases MMI Bloqueio da função pela interface local
15649 Bloqueio MI Fases LAN Bloqueio da função pela interface remota
15650 Bloqueio Protec MI Fases Condições de bloqueio da função
15651 Bloq Select Lógica MI Fase Bloqueio por selectividade lógica recebido numa
entrada ou pela rede de área local
6
Adicionalmente às sinalizações referidas na Tabela 6.12, estão também disponíveis as variáveis
correspondentes à alteração de parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates
associadas à lógica dos cenários e à activação da função. Existe também um conjunto de
variáveis auxiliares utilizadas na lógica interna ao módulo.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-58
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

15616>
Protec MI Temp Def
Fase A
OR

O1
15617>
O2 Protec MI Temp Def
Fase B
OR
15663> 15641>
O1 Gate 1 Max Intens Protec MI Cronom
15618> Fases Fases
O2 Protec MI Temp Def OR AND
Fase C
OR I1 O1 I1 O1
15622>
Protec MI Temp Inv O1 I2 O2 17927>Prot MI Fases Crono Direc I2 O2
Fase A
OR O2 I3 O3 17923>Disp MI Fases Crono Direc I3

O1 I4 I4
15623>
O2 Protec MI Temp Inv I5
Fase B
OR I6

O1 I7
15624>
O2 Protec MI Temp Inv
Fase C
OR

O1

O2

15628> 15664> 15643>


Protec MI Universal Gate 2 Max Intens Protec MI Universal
Fase A Fases Fases
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
15629>
Protec MI Universal
O2 I2 O2 17928>Prot MI Fases Univ Direc I2 O2
Fase B
OR I3 O3 17925>Disp MI Fases Univ Direc I3

O1
I4 I4
15630>
O2 Protec MI Universal
Fase C 15640>
OR Protecção MI Fases
OR
15634> O1 15665> 15642>
Protec MI Amperim Gate 3 Max Intens Protec MI Amperim I1 O1 8706>Gate 1 Arranq Oscilografia
Fase A O2 Fases Fases
OR OR AND I2 O2 31501>Arranque Prot Superv TT

O1 I1 O1 I1 O1 I3 O3 10294>Modo Operação Gate 7


15635>
O2 Protec MI Amperim I2 O2 17926>Prot MI Fases Amper Direc I2 O2 I4 O4
Fase B
OR I3 O3 17921>Disp MI Fases Amper Direc I3

O1 I4 I4
15636>
O2 Protec MI Amperim
Fase C
OR
15619>
O1
Disparo MI Temp Def
Fase A
O2
OR

O1
15620>
O2 Disparo MI Temp Def
Fase B
OR
15666> 15645>
O1 Gate 4 Max Intens Disparo MI Cronom
15621> Fases Fases
O2 Disparo MI Temp Def OR AND
Fase C
OR I1 O1 I1 O1
15625>
Disparo MI Temp Inv O1 I2 O2 I2 O2
Fase A
OR O2 I3 17923>Disp MI Fases Crono Direc I3

6
O1 I4 I4
15626>
O2 Disparo MI Temp Inv I5
Fase B
OR I6

O1 I7
15627>
O2 Disparo MI Temp Inv
Fase C
OR
15631> 15667> 15647>
Disparo MI Univers O1 Gate 5 Max Intens Disparo MI Universal
Fase A Fases Fases
OR O2 OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
15632>
O2 Disparo MI Univers I2 O2 I2 O2
Fase B
OR I3 17925>Disp MI Fases Univ Direc I3

O1 I4 I4
15633>
O2 Disparo MI Univers 15644>
Fase C Disparo Prot MI Fases
OR OR
15637> 15668> 15646>
Disparo MI Amperim O1 Gate 6 Max Intens Disparo MI Amperim I1 O1 41805>Gate 1 Disjuntor
Fase A Fases Fases
OR O2 OR AND I2 O2 41984>Sin Arranque Falha Disjunt

O1 I1 O1 I1 O1 I3 O3
15638>
O2 Disparo MI Amperim I2 O2 I2 O2 I4
Fase B
OR I3 I3

O1 I4 17921>Disp MI Fases Amper Direc I4


15639>
O2 Disparo MI Amperim I5
Fase C
OR

O1
15650>
15648> Bloqueio Protec MI
O2
Bloqueio MI Fases MMI Fases
OR OR

O1 I1 O1
15649>
O2 Bloqueio MI Fases I2 O2
LAN
OR I3 O3

O1 O4

O2 O5

O6

O7

15651>
Bloq Select Lógica MI
Fase
OR

I1 O1

O2 16403>Bloq Select Lógica MI Terr

O3

Figura 6.40.
40. Diagrama lógico do módulo da Protecção de Máximo
Máximo de Corrente de Fases – Versão R e D.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-59
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

15616>
Protec MI Temp Def
Fase A
OR

O1
15617>
O2 Protec MI Temp Def
Fase B
OR
15663> 15641>
Gate 1 Max Intens Protec MI Cronom
O1
15618> Fases Fases
O2 Protec MI Temp Def OR AND
Fase C
I1 O1 I1 O1
OR
15622>
Protec MI Temp Inv O1 I2 O2 I2 O2
Fase A
OR O2 I3 I3

O1 I4
15623>
O2 Protec MI Temp Inv I5
Fase B
OR I6

O1 I7
15624>
O2 Protec MI Temp Inv
Fase C
OR

O1

O2

15628> 15664> 15643>


Protec MI Universal Gate 2 Max Intens Protec MI Universal
Fase A Fases Fases
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
15629>
Protec MI Universal
O2 I2 O2 I2 O2
Fase B
OR I3 I3

O1
I4
15630>
O2 Protec MI Universal
Fase C 15640>
OR Protecção MI Fases
OR
O1
15634> 15665> 15642>
Protec MI Amperim Gate 3 Max Intens Protec MI Amperim I1 O1 8706>Gate 1 Arranq Oscilografia
Fase A O2 Fases Fases
OR OR AND I2 O2 31501>Arranque Prot Superv TT

O1 I1 O1 I1 O1 I3 O3 10294>Modo Operação Gate 7


15635>
O2 Protec MI Amperim I2 O2 I2 O2 I4 O4 32257>Ausência Actuação MI Fases
Fase B
OR I3 I3 O5

O1 I4
15636>
Protec MI Amperim
O2
Fase C
OR
15619>
O1
Disparo MI Temp Def
Fase A
O2
OR

O1
15620>
O2 Disparo MI Temp Def
Fase B
OR
15666> 15645>
O1 Gate 4 Max Intens Disparo MI Cronom
15621> Fases Fases
O2 Disparo MI Temp Def OR AND
Fase C
OR I1 O1 I1 O1
15625>
Disparo MI Temp Inv O1 I2 O2 I2 O2
Fase A
OR O2 I3 I3

O1 I4

O2
15626>
Disparo MI Temp Inv
Fase B
OR
I5

I6
6
O1 I7
15627>
O2 Disparo MI Temp Inv
Fase C
OR
15631> 15667> 15647>
Disparo MI Univers O1 Gate 5 Max Intens Disparo MI Universal
Fase A Fases Fases
OR O2 OR AND

O1 I1 O1 I1 O1
15632>
O2 Disparo MI Univers I2 O2 I2 O2
Fase B
OR I3 I3

O1 I4
15633>
O2 Disparo MI Univers 15644>
Fase C Disparo Prot MI Fases
OR OR
15637> 15668> 15646>
Disparo MI Amperim O1 Gate 6 Max Intens Disparo MI Amperim I1 O1 41805>Gate 1 Disjuntor
Fase A Fases Fases
OR O2 OR AND I2 O2 41984>Sin Arranque Falha Disjunt

O1 I1 O1 I1 O1 I3 O3
15638>
O2 Disparo MI Amperim I2 O2 I2 O2 I4
Fase B
OR I3 I3

O1 I4 I4
15639>
O2 Disparo MI Amperim
Fase C
OR

O1
15650>
15648> Bloqueio Protec MI
O2
Bloqueio MI Fases MMI Fases
OR OR

O1 I1 O1
15649>
O2 Bloqueio MI Fases I2 O2
LAN
OR I3 O3

O1 O4

O2 O5

O6

O7 32257>Ausência Actuação MI Fases

O8

15651>
Bloq Select Lógica MI
Fase
OR

I1 O1

O2 16403>Bloq Select Lógica MI Terr

O3

Figura 6.41.
41. Diagrama lógico do módulo da Protecção de Máximo de Corrente de Fases – Versão S.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-60
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.6. PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE DE


TERRA

De forma equivalente à Protecção de Máximo de Corrente para defeitos entre fases, a Protecção
de Máximo de Corrente de Terra serve em primeiro lugar como protecção de reserva à
Protecção de Distância, para defeitos à terra em linhas de Alta Tensão. No entanto, graças à sua
sensibilidade elevada, desempenha frequentemente um papel importante, em particular quando
complementada com direccionalidade e quando aplicada em esquemas de Teleprotecção.

6.6.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

A Protecção de Máximo de Corrente de Terra apresenta uma elevada sensibilidade a defeitos


pois baseia-se no valor da componente homopolar da corrente, que é praticamente nula numa
situação normal de carga, à parte o desequilíbrio provocado pelas assimetrias das linhas. Ao
contrário da Protecção de Máximo de Corrente contra defeitos entre fases, não é necessário
considerar a corrente de carga que circula em cada uma das fases.

Se o neutro estiver ligado solidamente à terra, como é usual em redes de Alta Tensão, a corrente
de defeito toma valores extremamente elevados. No caso de existir uma impedância limitadora
(resistência ou reactância), a corrente de defeito é limitada a valores mais reduzidos, mas ainda
suficientemente elevados. Para resistências de defeito elevadas, no entanto, torna-se necessário
dispor de uma protecção sensível que detecte correntes de defeito de valor reduzido.

Assim, apesar da Protecção de Distância ser normalmente a principal função de protecção 6


também contra defeitos à terra, por ser mais fácil controlar o seu alcance, a Protecção de
Máximo de Corrente pode ser utilizada com vantagem como função complementar de maior
sensibilidade, ou mesmo como a protecção principal contra defeitos à terra. Nestas situações é
normalmente utilizada juntamente com um critério direccional (ver Capítulo 6.8 - Protecção
Direccional de Terra) e, eventualmente, integrada num esquema de Teleprotecção, de forma a
discriminar correctamente defeitos dentro e fora da zona de actuação.

Numa aplicação como protecção de reserva, a Protecção de Máximo de Corrente pode


eventualmente ser bloqueada em caso de arranque da Protecção de Distância, deixando a esta
última a tarefa de discriminação adequada da localização do defeito e correspondente actuação.

Para além de funcionar como protecção de reserva, a Protecção de Máximo de Corrente de Terra
pode em alternativa funcionar apenas em situação de emergência, em caso de avaria do circuito
dos TT, tal como a Protecção de Máximo de Corrente de Fases.

A grandeza efectivamente utilizada pela função é a corrente residual, que é o triplo da corrente
homopolar e é facilmente obtida por soma das três correntes de fase:

I res = I A + I B + I C (6.7)

A TPU L420 está preparada para observar a corrente residual na linha na sua quarta entrada de
corrente, obtida quer pela ligação do elemento neutro das entradas de corrente das fases, quer
a partir de um transformador toroidal da linha. Porém, a TPU L420 realiza também internamente
o cálculo da corrente residual na linha, directamente a partir da soma virtual das três correntes
de fase.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

A TPU L420 permite, para cada um dos três elementos de protecção contra defeitos à terra, a
selecção da origem da corrente residual observada. Tal permite conjugar a observação de
correntes de defeito fase-terra elevadas aproveitando a extensa gama de funcionamento dos TI
das fases com a sensibilidade elevada a defeitos muito resistivos proporcionada pelo TI toroidal.
A sensibilidade pode ser ainda aumentada escolhendo para a quarta entrada de corrente um
valor nominal mais reduzido que o valor nominal do secundário do TI.

No total, são disponibilizados 3 relés virtuais, correspondentes a três níveis de actuação, cujo
algoritmo é executado em paralelo (full-scheme).

Máximo de Corrente de Limiar Alto com Disparo Instantâneo

A função de Protecção de Máximo de Corrente de limiar alto destina-se, em regra, a uma


protecção muito rápida para eliminação rápida de defeitos à terra a partir de uma certa
amplitude (protecção amperimétrica).

Este escalão pode ser regulado para uma actuação instantânea, em particular no caso da
protecção ser utilizada como função de emergência. É também possível programar uma
temporização selectiva.

Máximo de Corrente de Limiar Baixo de Tempo Definido/Inverso

A função de Protecção de Máximo de Corrente de limiar baixo oferece maior sensibilidade a


defeitos internos do que o escalão anterior e para coordenação selectiva usa um escalonamento
de temporizações (protecção cronométrica). Na TPU L420 estão disponíveis, tal como para a
protecção contra defeitos entre fases, as opções de temporização constante e de tipo inverso.

Nesta última opção, a obediência a normas internacionais garante a compatibilidade entre


equipamentos de diversos tipos e fabricantes. As normas consideradas são a CEI 60255-3 e a 6
IEEE 37.112. As expressões genéricas seguidas para cada uma das normas são as indicadas no
capítulo 6.5, para os diferentes tipos de curvas: Normalmente, Muito e Extremamente Inversa e
Inversa de Tempo Longo. As respectivas características estão representadas na Figura 6.37.

O limiar operacional pode ser regulado para um valor relativamente baixo, de acordo com a
precisão assegurada pela protecção e pelos TI. Um factor de rearme de 4% na opção de tempo
constante assegura a necessária estabilidade de operação. As curvas de tempo inverso
contemplam já uma margem adicional de 20%, pois o arranque da protecção dá-se para um
valor 1,2 vezes superior ao parametrizado.

O tempo de actuação é fixo na opção de tempo definido. As curvas de tempo inverso permitem,
pelo contrário, uma diminuição do tempo de operação à medida que a corrente de defeito
aumenta, sendo a coordenação conseguida, neste caso, por ajuste do factor de escala. A TPU
L420 garante a precisão das curvas de tempo inverso para toda a gama de regulação e para
correntes de defeito entre 1,2 e 20 vezes o valor operacional.

Máximo de Corrente Universal de tempo definido

A TPU L420 executa, em paralelo e de forma independente das funções anteriores, uma terceira
função de Protecção de Máximo de Corrente com temporização constante. As características
desta função são idênticas às da protecção de limiar baixo de tempo definido.

As extensas gamas de regulação desta função (denominada de protecção universal de tempo


definido) permitem diversas utilizações, em combinação com os dois escalões anteriores.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.6.2. PARAMETRIZAÇÃO

Os parâmetros da Protecção de Máximo de Corrente de Terra estão agrupados em três


conjuntos independentes, um para cada um dos escalões.

A protecção de limiar alto deve ser activada alterando o valor do parâmetro Amp> Estado de
OFF para ON. Deve ser escolhida igualmente a origem da medida de corrente homopolar a usar,
por regulação do parâmetro Amp> Origem I0: este pode ser definido como TRANSF EXTERNO
se a corrente a usar for a medida na 4ª entrada ou SOMA INTERNA se se optar pela soma das
três correntes de fase obtida por software.

O parâmetro Amp> Iop é o valor de corrente acima do qual este escalão actua. Deve ser
regulado para um valor elevado, que indique claramente a presença de um defeito na linha. O
tempo entre o aparecimento do defeito e a actuação da protecção de limiar alto é definido pelo
parâmetro Amp> Top. O seu valor pode ser feito nulo se se pretender uma actuação tão rápida
quanto possível. No caso de haver um bloqueio por selectividade lógica, esta temporização deve
ser ajustada para um valor superior ao tempo garantido de recepção dessa sinalização.
Funções de Protecção
Máximo de Corrente de Terra
Cenário 1
Cenário 1

Amp> Estado: OFF


Amp> Origem I0: TRANSF EXTERNO
Amp> Iop: 0.500
Amp> Top: 0.000
Def/Inv> Estado: OFF
Def/Inv> Operação: TEMPO DEFINIDO
Def/Inv> Origem I0: TRANSF EXTERNO
Def> Iop: 0.200
Def> Top: 0.040
Inv> Norma: C.E.I
Inv> Curva: NI
Inv> Iop: 0.200

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


6
Cenário 1

Inv>
Inv > TM: 0.050
Univ> Estado: OFF
Univ> Origem I0: TRANSF EXTERNO
Univ> Iop: 0.200
Univ> Top: 0.040

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.42.
42. Menu Cenário 1 (Máximo de Corrente de Terra).

Para activar o escalão de limiar baixo, o parâmetro Def/Inv> Estado deve ser parametrizado
com o valor ON. O parâmetro Def/Inv> Operação permite escolher o modo de funcionamento
de entre as duas opções possíveis: TEMPO DEFINIDO ou TEMPO INVERSO. Deve ser escolhida
igualmente a origem da medida de corrente homopolar a usar, por regulação do parâmetro
Def/Inv> Origem I0, tal como para o escalão de limiar alto.

Escolhida a opção de TEMPO DEFINIDO, os parâmetros a ajustar são dois: Def> Iop e Def> Top.
O primeiro é o valor de corrente acima do qual a protecção actua; o segundo é o tempo
operacional respectivo.

Com a opção de TEMPO INVERSO, devem ser regulados vários parâmetros: Inv> Norma permite
escolher a norma a que a curva de tempo inverso obedece (CEI ou IEEE) e Inv> Curva o tipo de
curva (NI, MI, EI ou LI).

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

O parâmetro Inv> Iop define o ponto da curva de tempo inverso em que o tempo de disparo é
infinito. Deve ter-se em atenção, no entanto, que o valor da corrente que provoca actuação da
protecção é 120% daquele. O tempo de operação não é parametrizado pois é função da corrente
de defeito. Em sua substituição deve ser parametrizado o dado Inv> TM. Este factor de escala
permite ajustar os tempos operacionais do escalão cronométrico.

Quanto ao escalão universal, os parâmetros são idênticos aos do escalão de limiar baixo de
tempo definido. O parâmetro Univ> Estado indica se a função está activa, Univ> Iop é o valor
de corrente acima do qual esta actua, enquanto que Univ> Top define o tempo de disparo. A
sua regulação deve ser coordenada com a dos outros dois escalões de acordo com um critério
definido pelo utilizador.

Existe adicionalmente o parâmetro Univ> Origem I0, que permite escolher se este escalão
trabalha com o valor da 4ª entrada de corrente (opção TRANSF EXTERNO) ou com a corrente
residual obtida com a soma virtual das correntes de fase (opção SOMA INTERNA).

Todas as correntes operacionais são reguladas em valores por unidade do valor nominal das
respectivas entradas de corrente: se a opção escolhida for a soma das três correntes de fase, o
valor nominal de referência é o das entradas de fase; se a opção escolhida for a 4ª entrada de
corrente, o valor nominal é o desta entrada.

Tabela 6.13.
13. Parâmetros da Protecção de Máximo de Corrente de Terra.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..4 1


Amp> Estado OFF / ON OFF
Amp> Origem I0 TRANSF EXTERNO / TRANSF
SOMA INTERNA EXTERNO
Amp> Iop 0,1..40 pu 0,5 6
Amp> Top 0..60 s 0
Def/Inv> Estado OFF / ON OFF
Def/Inv> Origem I0 TRANSF EXTERNO / TRANSF
SOMA INTERNA EXTERNO
Def/Inv> Operação TEMPO DEFINIDO / TEMPO
TEMPO INVERSO DEFINIDO
Def> Iop 0,1..20 pu 0,2
Def> Top 0,04..300 s 0,04
Inv> Iop 0,1..20 pu 0,2
Inv> TM 0,05..1,5 0,05
Inv> Norma C.E.I. / I.E.E.E. C.E.I.
Inv> Curva NI / MI / EI /LI NI
Univ> Estado OFF / ON OFF
Univ> Origem I0 TRANSF EXTERNO / TRANSF
SOMA INTERNA EXTERNO
Univ> Iop 0,1..40 pu 0,2
Univ> Top 0,04..300 s 0,04

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.6.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Do módulo da Protecção de Máximo de Corrente de Terra fazem parte todas as sinalizações de


arranque e disparo produzidas pela função, discriminadas por escalão (limiar alto, limiar baixo e
universal). As sinalizações a utilizar noutras funções ou em saídas binárias são obtidas destas
condicionando-as a bloqueios definidos pelo utilizador.

Um caso particular é o bloqueio por selectividade lógica, a que corresponde uma variável que
pode ser configurada numa entrada física ou a que pode ser ligada uma variável recebida da
rede de área local. Por defeito, o bloqueio por selectividade lógica da protecção correspondente
contra defeitos entre fases está ligado a esta gate, pelo que a variável a configurar como entrada
será a da protecção de fases. O bloqueio por selectividade lógica só afecta, por defeito, o escalão
de limiar alto.

Tabela 6.14.
14. Descrição das variáveis lógicas do módulo da Protecção de Máximo de Corrente de
Terra.

Id Nome Descrição

16384 Protec MI Temp Def Terra Sinalização de arranque do escalão de limiar


baixo de tempo definido (produzida pela função)
16385 Disparo MI Temp Def Terra Sinalização de disparo do escalão de limiar baixo
de tempo definido (produzida pela função)
16386 Protec MI Temp Inv Terra Sinalização de arranque do escalão de limiar
baixo de tempo inverso (produzida pela função)
16387 Disparo MI Temp Inv Terra Sinalização de disparo do escalão de limiar baixo
de tempo inverso (produzida pela função)
16388 Protec MI Universal Terra Sinalização de arranque do escalão universal de
tempo definido (produzida pela função) 6
16389.. Disparo MI Universal Terra Sinalização de disparo do escalão universal de
tempo definido (produzida pela função)
16390 Protec MI Amperim Terra Sinalização de arranque do escalão de limiar alto
(produzida pela função)
16391 Disparo MI Amperim Terra Sinalização de disparo do escalão de limiar alto
(produzida pela função)
16392 Protecção MI Terra Arranque da função
16393 Protec MI Terra Cronom Arranque do escalão de limiar baixo
16394 Protec MI Terra Universal Arranque do escalão universal
16395 Protec MI Terra Amperim Arranque do escalão de limiar alto
16396 Disparo Protec MI Terra Disparo da função
16397 Disparo MI Terra Cronom Disparo do escalão de limiar baixo
16398 Disparo MI Terra Universal Disparo do escalão universal
16399 Disparo MI Terra Amperim Disparo do escalão de limiar alto
16400 Bloqueio MI Terra MMI Bloqueio da função pela interface local
16401 Bloqueio MI Terra LAN Bloqueio da função pela interface remota
16402 Bloqueio Prot MI Terra Condições de bloqueio da função
16403 Bloq Select Lógica MI Terr Bloqueio por selectividade lógica recebido numa
entrada ou pela rede de área local

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Adicionalmente às sinalizações referidas na Tabela 6.14, estão também disponíveis as variáveis


correspondentes à alteração de parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates
associadas à lógica dos cenários e à activação da função. Existe também um conjunto de
variáveis auxiliares utilizadas na lógica interna ao módulo.
16384> 16415> 16393>
Protec MI Temp Def Gate 1 Max Intens Protec MI Terra
Terra Terra Cronom
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2 18695>Prot MI Terra Crono Direc I2 O2

I3 O3 18691>Disp MI Terra Crono Direc I3


16386>
Protec MI Temp Inv I4
Terra
OR

O1

O2

16392>
16388> 16394> Protecção MI Terra
Protec MI Universal Protec MI Terra OR
Terra Universal
OR AND I1 O1 8706>Gate 1 Arranq Oscilografia

O1 I1 O1 I2 O2 31501>Arranque Prot Superv TT

O2 18696>Prot MI Terra Univ Direc I2 O2 I3 O3 32027>Defeito Trás TP Dir Terra

O3 18693>Disp MI Terra Univ Direc I3 I4 O4 33283>Loop N Localiz Defeitos

I4 O5 10294>Modo Operação Gate 7

O6

16390> 16395>
Protec MI Amperim Protec MI Terra
Terra Amperim
OR AND

O1 I1 O1

O2 18694>Prot MI Terra Amper Direc I2 O2

O3 18689>Disp MI Terra Amper Direc I3

I4

16385> 16416> 16397>


Disparo MI Temp Def Gate 2 Max Intens Disparo MI Terra
Terra Terra Cronom
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2 I2 O2

I3 18691>Disp MI Terra Crono Direc I3


16387>
Disparo MI Temp Inv
I4
Terra
OR

O1

O2
16389> 16398>
16396>
Disparo Protec MI
Terra
6
Disparo MI Universal Disparo MI Terra OR
Terra Universal
OR AND I1 O1 41730>Ordem Abert Disjunt Protec

O1 I1 O1 I2 O2 33284>Arranque Loc Defeitos

O2 I2 O2 I3 O3 41984>Sin Arranque Falha Disjunt

18693>Disp MI Terra Univ Direc I3 I4 O4

I4

16391> 16399>
Disparo MI Amperim Disparo MI Terra
Terra Amperim
OR AND
16400>
Bloqueio MI Terra MMI O1 I1 O1
OR
O2 I2 O2
O1
I3
O2
18689>Disp MI Terra Amper Direc I4

16401> I5
Bloqueio MI Terra LAN
16402>
OR Bloqueio Prot MI Terra
OR
O1

I1 O1
O2

I2 O2

I3 O3

O4

O5

O6

O7

16403>
Bloq Select Lógica MI
Terr
OR

15651>Bloq Select Lógica MI Fase I1 O1

I2 O2

Figura 6.43.
43. Diagrama lógico do módulo da Protecção de Máximo de Corrente de Terra – Versão R e D.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

16384> 16415> 16393>


Protec MI Temp Def Gate 1 Max Intens Protec MI Terra
Terra Terra Cronom
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2 18695>Prot MI Terra Crono Direc I2 O2

I3 O3 18691>Disp MI Terra Crono Direc I3


16386>
Protec MI Temp Inv I4
Terra
OR

O1

O2

16392>
16388> 16394> Protecção MI Terra
Protec MI Universal Protec MI Terra OR
Terra Universal
OR AND I1 O1 8706>Gate 1 Arranq Oscilografia

O1 I1 O1 I2 O2 31501>Arranque Prot Superv TT

O2 18696>Prot MI Terra Univ Direc I2 O2 I3 O3 32027>Defeito Trás TP Dir Terra

O3 18693>Disp MI Terra Univ Direc I3 I4 O4 33283>Loop N Localiz Defeitos

I4 O5 10294>Modo Operação Gate 7

O6 32258>Ausência Actuação MI Terra

O7

16390> 16395>
Protec MI Amperim Protec MI Terra
Terra Amperim
OR AND

O1 I1 O1

O2 18694>Prot MI Terra Amper Direc I2 O2

O3 18689>Disp MI Terra Amper Direc I3

I4

16385> 16416> 16397>


Disparo MI Temp Def Gate 2 Max Intens Disparo MI Terra
Terra Terra Cronom
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2 I2 O2

I3 18691>Disp MI Terra Crono Direc I3


16387>
Disparo MI Temp Inv
I4
Terra
OR

O1
16396>
O2 Disparo Protec MI
16389> 16398> Terra
Disparo MI Universal Disparo MI Terra OR
Terra Universal
OR AND I1 O1 41730>Ordem Abert Disjunt Protec

O1 I1 O1 I2 O2 33284>Arranque Loc Defeitos

O2 I2 O2 I3 O3 41984>Sin Arranque Falha Disjunt

18693>Disp MI Terra Univ Direc I3 I4 O4

I4

16391> 16399>
6
Disparo MI Amperim Disparo MI Terra
Terra Amperim
OR AND
16400>
Bloqueio MI Terra MMI O1 I1 O1
OR
O2 I2 O2
O1
I3
O2
18689>Disp MI Terra Amper Direc I4

16401> I5
Bloqueio MI Terra LAN
16402>
OR Bloqueio Prot MI Terra
OR
O1
I1 O1
O2
I2 O2

I3 O3

O4

O5

O6

O7 32258>Ausência Actuação MI Terra

O8

16403>
Bloq Select Lógica MI
Terr
OR

15651>Bloq Select Lógica MI Fase I1 O1

I2 O2

Figura 6.44.
44. Diagrama lógico do módulo da Protecção de Máximo de Corrente de Terra – Versão S.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.7. PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE FASES

O critério associado à Protecção de Máximo de Corrente de Fases aplicado isoladamente pode


não ser suficiente para discriminar correctamente as situações de defeito internas e externas à
zona de protecção. A TPU L420 disponibiliza para esse efeito a Protecção Direccional de Fases,
que complementa a função anterior adicionando à informação de amplitude das correntes a
correspondente informação de fase.

6.7.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

O critério simples da Protecção de Máximo de Corrente não é aplicável em redes em que haja
dois sentidos possíveis para a corrente de curto-circuito devido à existência de mais de um
ponto por onde possa ser alimentado o defeito. Isto acontece, por exemplo, em redes
malhadas. Tal como exemplificado na Figura 6.45, a protecção da linha 1 é sensível tanto a
defeitos na linha protegida, como na linha ao lado, devido ao gerador localizado no seu
extremo.

Linha 2 Linha 2

~ ~
Linha 1 Linha 1

~ ~ 6
Figura 6.45.
45. Defeitos entre fases numa rede malhada.

Pode, no entanto, verificar-se pela figura que o sentido da corrente é diferente consoante o
defeito é interno ou externo à zona de protecção associada à unidade da linha 1. Esse princípio
permite a aplicação com sucesso da direccionalidade como critério adicional para obter a
selectividade pretendida.

A Protecção Direccional de Fases pode assim ser necessária para complementar a Protecção de
Máximo de Corrente de Fases, em particular se se utilizar esta última como função de reserva
funcionando independentemente da Protecção de Distância.

Na TPU L420, a Protecção Direccional interage intimamente com a Protecção de Máximo de


Corrente, sendo a sua função a de bloqueio do disparo desta no caso do defeito não ser na
direcção pretendida.

O sentido da corrente de curto-circuito é determinado pela estimação da relação de fase entre


cada uma das correntes e uma tensão de polarização adequada. A TPU L420 utiliza como
tensão de polarização, para uma dada corrente de fase, a tensão composta entre as duas outras
fases. Com esta opção é seleccionada a tensão que menos probabilidades tem de se anular na
ocorrência de um curto-circuito envolvendo uma dada fase, maximizando assim a sensibilidade
da protecção.

A escolha anterior corresponde ao esquema tradicional de implementação de uma Protecção


Direccional com uma montagem de 90º e traduz-se na característica operacional representada
na Figura 6.46.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

UR

IR
α
UST

UT US

Zona de não operação do relé


(direcção: frente)

Figura 6.46.
46. Característica operacional da Protecção
Protecção Direccional de Fases.

A aplicação deste critério é equivalente ao cálculo de uma potência. O seu valor é calculado para
cada um dos pares de corrente-tensão referidos, sendo depois obtido o somatório
correspondente à potência trifásica. É esta última grandeza que é comparada com a
característica operacional e determina a actuação da Protecção Direccional para qualquer uma
das fases.

O ângulo de potência máxima é seleccionável entre 30º e 60º. Para o esquema utilizado esta
gama compreende todos os valores que esse ângulo pode tomar de modo que a protecção
discrimine correctamente todos os possíveis defeitos trifásicos ou bifásicos.

Uma banda morta com um ângulo de 5º assegura a estabilidade da operação da Protecção


Direccional.

O bloqueio pela função direccional pode ser atribuído a cada um dos escalões de Máximo de 6
Corrente contra defeitos entre fases (limiar alto, limiar baixo e universal) de forma independente.
Também pode ser configurado independentemente para cada um dos escalões anteriores o
sentido de actuação respectivo.

Na ocorrência de um defeito trifásico muito próximo, as tensões são praticamente anuladas,


impossibilitando a sua utilização para determinação da direcção. Nesse caso, a TPU L420 usa
para os cálculos a efectuar os valores das tensões anteriores a esse defeito, mantidas em
memória durante um tempo aproximado de 2,5 segundos.

Após o esgotamento dessa temporização, e mantendo-se as condições de tensão nula, a


decisão da função direccional deixa de corresponder à determinada pela característica
operacional e passa a depender unicamente da regulação definida pelo utilizador. Duas opções
são possíveis: inibição do critério direccional, permitindo-se o disparo da Protecção de Máximo
de Corrente se for este o caso ou bloqueio desta função enquanto o defeito persistir. O limiar
para verificação das condições de anulação das tensões é fixo e igual a 1% da tensão nominal.

O comportamento da Protecção Direccional em caso de anulação das tensões é regulado


independentemente para cada um dos escalões de Máximo de Corrente.

6.7.2. PARAMETRIZAÇÃO

A Protecção Direccional é regulada independentemente para cada um dos escalões de Máximo


de Corrente de Fases.

O parâmetro Amp> Estado permite activar a direccionalidade do escalão de limiar alto,


enquanto que o parâmetro Amp> Direcção define qual o sentido de actuação da função. Este

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

sentido pode ser regulado para permitir actuações para a FRENTE (na direcção da linha) ou para
trás (na direcção do barramento). Para que esta correspondência esteja correcta é necessário
que as ligações das tensões e correntes estejam feitas como o indicado no Capítulo 2.4.5 -
Ligações de Corrente e Tensão.

A actuação da função em caso de falta da grandeza de polarização (tensão composta) por um


tempo superior ao de memória do seu valor é regulado no parâmetro Amp> Op Umin: este
pode ser definido como NÃO DIRECCIONAL se for permitida a actuação da Protecção de Máximo
de Corrente nessa situação independentemente do critério direccional ou como BLOQUEIO se se
bloquear permanentemente a actuação da protecção.

De igual modo existem, para o escalão de limiar baixo, os parâmetros Def/Inv> Estado,
Def/Inv> Direcção e Def/Inv> Op Umin e, para o escalão universal, os parâmetros Univ>
Estado, Univ> Direcção e Univ> Op Umin.

O parâmetro Ângulo Caract é o ângulo de binário máximo da característica direccional e é


comum a todos os escalões da Protecção de Máximo de Corrente de Fases.
Funções de Protecção
Direccional de Fases
Cenário 1
Cenário 1

Ângulo Caract: 45.000


Amp> Estado: OFF
Amp> Direcção: FRENTE
Amp> Op Umin: NÃO DIRECCIONAL
Def/Inv> Estado: OFF
Def/Inv> Direcção: FRENTE
Def/Inv> Op Umin: NÃO DIRECCIONAL
Univ> Estado: OFF
Univ> Direcção: FRENTE
Univ> Op Umin: NÃO DIRECCIONAL

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


6
Figura 6.47.
47. Menu Cenário 1 (Direccional de Fases).

Tabela 6.15.
15. Parâmetros da Protecção Direccional de Fases.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..4 1


Ângulo Caract 30..60 º 45
Amp> Estado OFF / ON OFF
Amp> Direcção FRENTE / TRÁS FRENTE
Amp> Op Umin NÃO DIRECCIONAL / NÃO
BLOQUEIO DIRECCIONAL
Def/Inv> Estado OFF / ON OFF
Def/Inv> Direcção FRENTE / TRÁS FRENTE
Def/Inv> Op Umin NÃO DIRECCIONAL / NÃO
BLOQUEIO DIRECCIONAL
Univ> Estado OFF / ON OFF
Univ> Direcção FRENTE / TRÁS FRENTE
Univ> Op Umin NÃO DIRECCIONAL / NÃO
BLOQUEIO DIRECCIONAL

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-70
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.7.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Às variáveis de arranque de cada um dos escalões estão ligados, por defeito, os arranques dos
correspondentes escalões da Protecção de Máximo de Corrente de Fases. É durante o período
de tempo em que estas variáveis estão activadas que a Protecção Direccional executa o seu
algoritmo para determinação dos sentidos das correntes.

As sinalizações de permissão de disparo são o resultado da operação da Protecção Direccional.


Depois de condicionadas a possíveis bloqueios específicos da função, as variáveis resultantes
habilitam directamente a actuação (arranque e disparo) da função de Máximo de Corrente.

Tabela 6.16.
16. Descrição das variáveis lógicas do módulo da Protecção Direccional de Fases.

Id Nome Descrição

17920 Perm Disp Amper Fases Dir Sinalização de permissão de disparo direccional
do escalão de limiar alto (produzida pela função)
17921 Disp MI Fases Amper Direc Permissão de disparo direccional do escalão de
limiar alto (sujeito a bloqueio)
17922 Perm Disp Crono Fases Dir Sinalização de permissão de disparo direccional
do escalão de limiar baixo (produzida pela função)
17923 Disp MI Fases Crono Direc Permissão de disparo direccional do escalão de
limiar baixo (sujeito a bloqueio)
17924 Perm Disp Univ Fases Dir Sinalização de permissão de disparo direccional
do escalão universal (produzida pela função)
17925 Disp MI Fases Univ Direc Permissão de disparo direccional do escalão
universal (sujeito a bloqueio)
17926 Prot MI Fases Amper Direc Condições de arranque do escalão direccional de
limiar alto 6
17927 Prot MI Fases Crono Direc Condições de arranque do escalão direccional de
limiar baixo
17928 Prot MI Fases Univ Direc Condições de arranque do escalão direccional
universal
17929 Bloqueio Dir Fases MMI Bloqueio da função pela interface local
17930 Bloqueio Dir Fases LAN Bloqueio da função pela interface remota
17931 Bloqueio Prot Dir Fases Condições de bloqueio da função

Adicionalmente, estão também disponíveis as variáveis correspondentes à alteração de


parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates associadas à lógica dos
cenários e à activação da função.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

17920> 17921>
17926>
Perm Disp Amper Disp MI Fases Amper
Prot MI Fases Amper
Fases Dir Direc
Direc
OR AND
OR

O1 I1 O1 15642>Protec MI Amperim Fases


15665>Gate 3 Max Intens Fases I1 O1

O2 I2 O2 15646>Disparo MI Amperim Fases


I2

I3 O3

17922> 17923>
Perm Disp Crono Disp MI Fases Crono
Fases Dir Direc
OR AND 17927>
Prot MI Fases Crono
O1 I1 O1 15641>Protec MI Cronom Fases Direc
OR
O2 I2 O2 15645>Disparo MI Cronom Fases
15663>Gate 1 Max Intens Fases I1 O1
I3 O3
I2

17924> 17925>
Perm Disp Univ Fases Disp MI Fases Univ
Dir Direc
OR AND
17928>
O1 I1 O1 15643>Protec MI Universal Fases Prot MI Fases Univ
Direc
O2 I2 O2 15647>Disparo MI Universal Fases OR

I3 O3 15664>Gate 2 Max Intens Fases I1 O1

I2
17929> 17931>
Bloqueio Dir Fases Bloqueio Prot Dir
MMI Fases
OR OR

O1 I1 O1

O2 I2 O2

I3 O3

17930> O4
Bloqueio Dir Fases
LAN
OR

O1

O2

Figura 6.48.
48. Diagrama lógico do módulo da Protecção Direccional de Fases.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.8. PROTECÇÃO DIRECCIONAL DE TERRA

De um modo independente da Protecção Direccional de Fases, a TPU L420 realiza a Protecção


Direccional de Terra, em complemento da Protecção de Máximo de Corrente contra defeitos à
terra. Esta função permite discriminar correctamente os defeitos na direcção da linha protegida
dos defeitos externos na outra direcção, utilizando a informação de fase da corrente residual de
curto-circuito.

6.8.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

Em caso de utilização da Protecção de Máximo de Corrente de Terra de forma independente da


Protecção de Distância, como função complementar ou mesmo como função de protecção
principal contra defeitos à terra, é vulgar a utilização de um critério direccional adicional.

A Protecção de Máximo de Corrente, regulada por norma de forma a aumentar a sensibilidade


na detecção deste tipo de defeitos, não permite discriminar por si só os defeitos internos e
externos à linha a proteger. Nessa situação pode ser utilizada com sucesso a correspondente
informação da fase, relativamente a uma referência comum. Na TPU L420 essa referência é a
tensão residual, ou seja, a soma das três tensões fase-terra.

O complemento direccional é também necessário se esta função for usada, à semelhança da


Protecção de Distância, em esquemas de Teleprotecção (ver Capítulo 6.9 - Teleprotecção). Neste
caso, são em geral preferíveis esquemas envolvendo escalões regulados para sobrealcance
(como o POTT), visto ser em geral difícil regular a Protecção de Máximo de Corrente de forma a
ser sensível apenas a defeitos na linha a proteger.
6
No caso de um defeito na direcção da linha, a corrente residual estará em atraso relativamente à
tensão residual, de um ângulo que será igual à fase da impedância homopolar do sistema vista
do ponto de defeito. Por outro lado, no caso do defeito ser na direcção oposta, a corrente estará
sensivelmente em oposição de fase relativamente à corrente de defeito da situação anterior.
Estas considerações são válidas tanto para regimes com ligação sólida do neutro à terra como
para regimes com impedância limitadora no neutro.

A aplicação destes critérios constitui o princípio de funcionamento da Protecção Direccional de


Terra, que opera independentemente da Protecção de Máximo de Corrente, sendo a sua função
a de bloqueio do disparo desta no caso do defeito não ser na direcção pretendida. A medida da
potência homopolar é equivalente à medida da relação de fase da corrente de defeito com a
tensão residual.

A TPU L420 implementa uma característica operacional como a representada na Figura 6.49,
que é válida para todos os regimes de neutro referidos.

O ângulo de potência máxima (relativamente à diferença de fase entre a corrente residual e o


simétrico da tensão residual) é seleccionável entre -90º e 90º.

Para um regime de neutro sólido, a gama de ângulos a utilizar de preferência é a compreendida


entre -90º e 0º. O ângulo de potência máxima da característica operacional deve ser ajustado,
para cada situação, ao valor da impedância homopolar do sistema de modo a garantir a
discriminação dos defeitos ocorridos em cada um dos sentidos.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

α U0
I0

Zona de não operação do relé


(direcção: frente)

Figura 6.49.
49. Característica operacional da Protecção Direccional de Terra.

Uma banda morta com um ângulo de 7º assegura a estabilidade da operação da Protecção


Direccional.

O bloqueio pela função direccional pode ser atribuído a cada um dos escalões de Máximo de
Corrente contra defeitos à terra (limiar alto, limiar baixo e universal) de forma independente.
Também pode ser configurado independentemente para cada um dos escalões anteriores o
sentido de actuação respectivo.

A origem da corrente residual pode ser escolhida, tal como para a Protecção de Máximo de
Corrente, de entre duas opções: a corrente medida na quarta entrada de corrente, obtida de um
transformador toroidal ou de uma montagem Holmgreen, ou a soma das três correntes de fase
calculada internamente por software. 6
Também a tensão residual usada para polarização da característica pode ser obtida de uma de
duas origens possíveis: ou por soma vectorial interna dos valores das três tensões de fase ou
directamente da 4ª entrada de tensão, no caso desta estar ligada a um segundo núcleo dos TT,
montado em triângulo aberto. Esta última opção, no caso de estar disponível, é normalmente
preferível por tornar a Protecção Direccional de Terra independente da Protecção de Distância
em termos das tensões utilizadas.

A tensão residual tem, para defeitos com resistência relativamente baixa, um valor
suficientemente alto para polarização da característica; mas à medida que a resistência de
defeito aumenta, o seu valor diminui, mais significativamente quando existe uma impedância
limitadora no neutro. A partir de um certo valor da resistência de defeito, deixa de haver
condições para determinação do sentido da corrente.

Enquanto se mantiverem as condições de tensão nula, a decisão da função direccional deixa de


corresponder à determinada pela característica operacional e passa a depender unicamente da
regulação definida pelo utilizador. Duas opções são possíveis: inibição do critério direccional,
permitindo-se o disparo da Protecção de Máximo de Corrente se for este o caso ou bloqueio
desta função enquanto o defeito persistir. O limiar para verificação das condições de anulação
da tensão residual é parametrizável pelo utilizador.

O comportamento da Protecção Direccional em caso de anulação das tensões é regulado


independentemente para cada um dos escalões de Máximo de Corrente.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.8.2. PARAMETRIZAÇÃO

A Protecção Direccional é regulada independentemente para cada um dos escalões de Máximo


de Corrente de Terra.

O parâmetro Amp> Estado permite activar a direccionalidade do escalão de limiar alto,


enquanto que o parâmetro Amp> Direcção define qual o sentido de actuação da função. Este
sentido pode ser regulado para permitir actuações para a FRENTE (na direcção da linha) ou para
trás (na direcção do barramento). Para que esta correspondência esteja correcta é necessário
que as ligações das tensões e correntes estejam feitas como o indicado no Capítulo 2.4.5 -
Ligações de Corrente e Tensão.

A corrente residual utilizada no algoritmo é definida no parâmetro Amp> Origem I0, podendo
corresponder à 4ª entrada de corrente (opção TRANSF EXTERNO) ou à soma vectorial das três
correntes de fase feita internamente à protecção (opção SOMA INTERNA). Em geral, será idêntica
à utilizada pelo escalão correspondente da Protecção de Máximo de Corrente de Terra.

A actuação da função em caso de falta da grandeza de polarização (tensão residual) é regulado


no parâmetro Amp> Op Umin: este pode ser definido como NÃO DIRECCIONAL se for permitida
a actuação da Protecção de Máximo de Corrente nessa situação independentemente do critério
direccional ou como BLOQUEIO se se bloquear permanentemente a actuação da protecção.

De igual modo existem, para o escalão de limiar baixo, os parâmetros Def/Inv> Estado,
Def/Inv> Direcção, Def/Inv> Origem I0 e Def/Inv> Op Umin, e para o escalão universal, os
parâmetros Univ> Estado, Univ> Sentido, Univ> Origem I0 e Univ> Op Umin.

O parâmetro Ângulo Caract é o ângulo de binário máximo da característica direccional e é


comum a todos os escalões da Protecção de Máximo de Corrente de Terra. O parâmetro Lim
Polarização também é comum a todos os escalões e é o limiar mínimo de tensão de
polarização abaixo do qual a decisão da Protecção Direccional de Terra deixa de obedecer à
6
característica definida e é função unicamente da regulação dos parâmetros Amp> Op Umin,
Def/Inv> Op Umin e Univ> Op Umin. O limiar da tensão de polarização é regulado em valores
por unidade da tensão residual nominal (triplo da tensão nominal fase-terra).

A tensão residual usada para polarização pode corresponder à 4ª entrada de tensão (opção
TRANSF EXTERNO) ou à soma vectorial das três tensões de fase feita internamente à protecção
(opção SOMA INTERNA). Essa configuração deve ser feita no parâmetro Origem U0. No caso da
4ª entrada de tensão ter atribuído outro significado que não o de tensão residual, a Protecção
Direccional de Terra utilizará a soma das três tensões de fase, independentemente do valor
desse parâmetro.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Funções de Protecção
Direccional de Terra
Cenário 1
Cenário 1

Origem U0: SOMA INTERNA


Ângulo Caract: 0.000
Lim Polarização: 0.010
Amp> Estado: OFF
Amp> Origem I0: TRANSF EXTERNO
Amp> Direcção: FRENTE
Amp> Op Umin: BLOQUEIO
Def/Inv> Estado: OFF
Def/Inv> Origem I0: TRANSF EXTERNO
Def/Inv> Direcção: FRENTE
Def/Inv> Op Umin: BLOQUEIO
Univ> Estado: OFF

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Cenário 1

Univ> Origem I0: TRANSF EXTERNO


Univ> Direcção: FRENTE
Univ> Op Umin: BLOQUEIO

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.50.
50. Menu Cenário 1 (Direccional de Terra).

Tabela 6.17.
17. Parâmetros da Protecção Direccional de Terra.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..4 1 6


Origem U0 TRANSF EXTERNO / SOMA
SOMA INTERNA INTERNA
Ângulo Caract 0..90 º 0
Lim Polarização 0,005..0,8 pu 0,01
Amp> Estado OFF / ON OFF
Amp> Origem I0 TRANSF EXTERNO / TRANSF
SOMA INTERNA EXTERNO
Amp> Direcção FRENTE / TRÁS FRENTE
Amp> Op Umin NÃO DIRECCIONAL / BLOQUEIO
BLOQUEIO
Def/Inv> Estado OFF / ON OFF
Def/Inv> Origem I0 TRANSF EXTERNO / TRANSF
SOMA INTERNA EXTERNO
Def/Inv> Direcção FRENTE / TRÁS FRENTE
Def/Inv> Op Umin NÃO DIRECCIONAL / BLOQUEIO
BLOQUEIO
Univ> Estado OFF / ON OFF
Univ> Origem I0 TRANSF EXTERNO / TRANSF
SOMA INTERNA EXTERNO
Univ> Direcção FRENTE / TRÁS FRENTE
Univ> Op Umin NÃO DIRECCIONAL / BLOQUEIO
BLOQUEIO

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.8.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Às variáveis de arranque de cada um dos escalões estão ligados, por defeito, os arranques dos
correspondentes escalões da Protecção de Máximo de Corrente de Terra. É durante o período de
tempo em que estas variáveis estão activadas que a Protecção Direccional executa o seu
algoritmo para determinação dos sentidos das correntes.

As sinalizações de permissão de disparo são o resultado da operação da Protecção Direccional.


Depois de condicionadas a possíveis bloqueios específicos da função, as variáveis resultantes
habilitam directamente a actuação (arranque e disparo) da função de Máximo de Corrente.

Tabela 6.18.
18. Descrição das variáveis lógicas do módulo da Protecção Direccional de Terra.

Id Nome Descrição

18688 Perm Disp Amper Terra Dir Sinalização de permissão de disparo direccional
do escalão de limiar alto (produzida pela função)
18689 Disp MI Terra Amper Direc Permissão de disparo direccional do escalão de
limiar alto (sujeito a bloqueio)
18690 Perm Disp Crono Terra Dir Sinalização de permissão de disparo direccional
do escalão de limiar baixo (produzida pela função)
18691 Disp MI Terra Crono Direc Permissão de disparo direccional do escalão de
limiar baixo (sujeito a bloqueio)
18692 Perm Disp Univ Terra Dir Sinalização de permissão de disparo direccional
do escalão universal (produzida pela função)
18693 Disp MI Terra Univ Direc Permissão de disparo direccional do escalão
universal (sujeito a bloqueio)
18694 Prot MI Terra Amper Direc Condições de arranque do escalão direccional de
limiar alto 6
18695 Prot MI Terra Crono Direc Condições de arranque do escalão direccional de
limiar baixo
18696 Prot MI Terra Univ Direc Condições de arranque do escalão direccional
universal
18697 Bloqueio Dir Terra MMI Bloqueio da função pela interface local
18698 Bloqueio Dir Terra LAN Bloqueio da função pela interface remota
18699 Bloqueio Prot Dir Terra Condições de bloqueio da função

Adicionalmente, estão também disponíveis as variáveis correspondentes à alteração de


parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates associadas à lógica dos
cenários e à activação da função.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-77
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

18688> 18689>
Perm Disp Amper Disp MI Terra Amper
Terra Dir Direc 18694>
OR AND Prot MI Terra Amper
Direc
O1 I1 O1 16395>Protec MI Terra Amperim
OR

O2 I2 O2 16399>Disparo MI Terra Amperim 16390>Protec MI Amperim Terra I1 O1

I3 O3 I2

18690> 18691>
Perm Disp Crono Terra Disp MI Terra Crono
Dir Direc
18695>
OR AND
Prot MI Terra Crono
Direc
O1 I1 O1 16393>Protec MI Terra Cronom
OR
O2 I2 O2 16397>Disparo MI Terra Cronom
16415>Gate 1 Max Intens Terra I1 O1
I3 O3
I2

18692> 18693>
Perm Disp Univ Terra Disp MI Terra Univ
Dir Direc
OR AND 18696>
Prot MI Terra Univ
O1 I1 O1 16394>Protec MI Terra Universal Direc
OR
O2 I2 O2 16398>Disparo MI Terra Universal
16388>Protec MI Universal Terra I1 O1
I3 O3
I2

18697>
Bloqueio Dir Terra MMI
OR
18699>
O1
Bloqueio Prot Dir Terra

O2 OR

I1 O1

I2 O2

18698> I3 O3
Bloqueio Dir Terra LAN
OR O4

O1

O2

Figura 6.51.
51. Diagrama
Diagrama lógico do módulo da Protecção Direccional de Terra.
6

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-78
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.9. TELEPROTECÇÃO - DISTÂNCIA

A Protecção de Distância clássica, baseada em escalonamento temporal para cada zona


protegida acarreta uma considerável diferença temporal entre o primeiro e o segundo escalão;
uma vez que o primeiro escalão não cobre todo o comprimento da linha, fica uma porção em
cada extremidade da linha que é coberta pelo segundo escalão. Assim, um defeito nessas
zonas, com o esquema de Protecção de Distância clássico, é eliminado em segundo escalão o
que pode originar graves consequências na estabilidade do sistema, no sucesso da religação e
na qualidade de energia.

A Protecção de Distância associada a esquemas de Teleprotecção permite uma detecção eficaz


de defeito e uma eliminação rápida. Isto é conseguido através da partilha de informação por um
canal de comunicação entre as unidades em cada uma das extremidades da linha. Em caso de
falha de comunicação alguns esquemas de teleprotecção garantem o disparo após uma
temporização de segurança.

6.9.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

A TPU L420 disponibiliza um módulo de Teleprotecção associado à Protecção de Distância


preparado de fábrica para a implementação dos esquemas de teleprotecção mais comuns:
DUTT, PUTT, POTT, POTT+DCUB e DCB.

O módulo de Teleprotecção de Distância está preparado para configurações de linhas de 2 ou 3


terminais e possui mecanismos de bloqueio associados aos esquemas POTT e POTT+DCUB no
evento de serem detectadas condições transitórias após eliminação de defeitos externos à linha
6
protegida.

A interface da Teleprotecção Distância com um sistema de comunicação exterior é garantida


quer por entradas/saídas digitais quer pelo módulo de Canais de Teleprotecção que implementa
uma interface eléctrica (RS232 ou RS485) ou uma interface óptica.

O princípio de funcionamento deste módulo está intrinsecamente ligado à Protecção de


Distância e ao módulo Canais de Teleprotecção. Genericamente, para a utilização de qualquer
esquema de teleprotecção disponível, este módulo é informado do estado dos escalões da
Protecção de Distância e da informação da(s) unidade(s) remota(s) recebida pela interface com o
sistema de comunicação exterior.

Considerando que a interface com o sistema de comunicação exterior é implementado através


do módulo Canais de Teleprotecção, qualquer esquema de teleprotecção terá as seguintes
ligações lógicas:

♦ dos arranques dos escalões da protecção de Distância às respectivas portas lógicas que
estejam associadas ao esquema no módulo Teleprotecção Distância;

♦ da porta lógica representativa da emissão de sinalização do módulo de Teleprotecção


Distância para uma das portas de variáveis a serem enviadas pelo canal de teleprotecção;

♦ das portas lógicas representativas das variáveis recebidas através do módulo Canal de
Teleproteccção e que representam estados lógicos do estado do módulo da Teleprotecção
de Distância na unidade remota.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-79
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Caso a interface com o sistema de comunicação exterior seja concretizada via entradas e saídas
digitais, então as ligações com o módulo Canais de Teleprotecção indicadas nos pontos
anteriores são substituídas pelas respectivas variáveis digitais configuráveis nas cartas de I/O da
unidade.

Utilizando a interface via Canais de Teleprotecção, numa linha de 2 terminais, dever-se-á ligar a
porta lógica 31770> Canal 1 Emissão TP Dist a uma porta Para Canais TP: Var X.

A unidade remota deverá ter uma ligação lógica entre a porta De Canal 1 TP: Var X e a porta
31772> Canal 1 Recepção TP Dist. A emissão na unidade remota deverá ser concretizada
através da ligação da sua porta lógica 31770> Canal 1 Emissão TP Dist a uma porta Para
Canais TP: Var Y.

A unidade local deverá ter uma ligação lógica entre a porta De Canal 1 TP: Var Y e a sua porta
31772 > Canal 1 Recepção TP Dist.

Unidade Local Unidade Remota

Teleprotecção Canais Canais Teleprotecção


Distância Teleprotecção Teleprotecção Distância
Canal 1 Para canais TP: De Canal 1 TP: Canal 1
Emissão Var X Sistema de Var X Recepção
Comunicação

Canal 1 De canais TP: Para canais TP: Canal 1


Recepção Var Y Var Y Emissão

Figura 6.52.
52. Ligações da lógica ao módulo dos Canais de Teleprotecção.

6
Se se utilizar as entradas e saídas digitais como interface com o sistema de comunicação e
considerando uma linha de 2 terminais, deverá atribuir-se à porta lógica 31770> Canal 1
Emissão TP Dist uma saída digital, escolhendo essa porta lógica na lista de parâmetros
disponível na carta de I/O. A recepção deverá ser atribuída a uma entrada digital, escolhendo na
lista de parâmetros da carta a variável 31772> Canal 1 Recepção TP Dist.

As atribuições indicadas no parágrafo anterior aplicam-se também à unidade remota.

Para configurações de linha de 3 terminais, além das ligações indicadas no parágrafo anterior,
deverá atribuir-se uma saída digital referente à porta lógica 31771> Canal 2 Emissão TP Dist.
A recepção deverá ser atribuída a uma entrada digital, escolhendo na lista de parâmetros da
carta de I/O a variável 31773> Canal 2 Recepção TP Dist.

Nas configurações de linhas de 3 terminais, a interface com o sistema de comunicação exterior


só pode ser concretizada via entradas/saídas digitais.

Qualquer escalão da Protecção de Distância poderá ser usado como elemento de arranque para
o módulo de Teleprotecção, desde que o alcance da característica operacional seja concordante
com o esquema de teleprotecção escolhido.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

DUTT – Direct Underreaching Transfer Trip

O esquema DUTT usa um elemento de sub-alcance da protecção de Distância para disparo


local e sinaliza a unidade na extremidade da linha que por sua vez inicia o disparo instantâneo
sem qualquer condicionamento lógico, ou seja, inicia o disparo mesmo sem detectar o defeito.

Tipicamente, na configuração de linha de 2 terminais, os elementos de sub-alcance são


parametrizados para cobrir cerca de 80% da extensão da linha. No caso da linha de 3 terminais,
os alcances também deverão ser de cerca de 80% na direcção da secção de linha mais curta mas
para além do ponto de bifurcação.

No caso de detecção de um defeito por uma unidade numa extremidade de uma linha de 3
terminais, o sinal de emissão é enviado para ambas as outras extremidades.

Elemento Sub-Alcance

Elemento Sub-Alcance

Figura 6.53.
53. Esquema representativo dos elementos utilizados no esquema DUTT.

Como exemplo, a preparação lógica do esquema DUTT utilizando o disparo do 1º escalão da


protecção de Distância, deverá consistir na ligação da porta lógica 30309> Disparo Zona 1
Distância à porta 31744> Zona Sub DUTT TP Dist. 6

PUTT – Permissive Underreaching Transfer Trip

No esquema PUTT são necessários elementos de sub-alcance e de sobre-alcance. O elemento


de sub-alcance origina o disparo do disjuntor local e envia um sinal de permissão de disparo
para a unidade na outra extremidade que dá ordem de disparo se o seu elemento de sobre-
alcance detectar o defeito. O uso do elemento de sobre-alcance para avaliação da existência de
defeito, evita o disparo intempestivo pela presença de ruído no canal de comunicação.

Tipicamente, na configuração de linha de 2 terminais, os elementos de sobre-alcance são


parametrizados para cobrir cerca de 120% da extensão da linha e os elementos de sub-alcance,
cerca de 80%. No caso da linha de 3 terminais, os alcances dos elementos de sobre-alcance
também deverão ser de cerca de 120% na direcção da secção de linha mais longa e os
elementos de sub-alcance, cerca de 80% mas para além do ponto de bifurcação da linha.

No caso de detecção de um defeito por uma unidade numa extremidade de uma linha de 3
terminais, o sinal de emissão é enviado para ambas as outras extremidades.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-81
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Elemento Sobre-Alcance
Elemento Sub-Alcance

Elemento Sub-Alcance
Elemento Sobre-Alcance

Figura 6.54.
54. Esquema representativo dos elementos utilizados no esquema PUTT.

Como exemplo, a preparação lógica do esquema PUTT utilizando o disparo do 1º escalão da


protecção de Distância como elemento de sub-alcance e o arranque do 2º escalão como
elemento de sobre-alcance, deverá consistir na ligação das portas lógicas:

♦ da 30309> Disparo Zona 1 Distância à 31745> Zona Sub PUTT TP Dist.

♦ da 30243> Zona 2 Protec Distancia à 31746> Zona Sobre PUTT TP Dist.

POTT – Permissive Overreaching Transfer Trip

No esquema POTT é utilizado um elemento de sobre-alcance, iniciando o disparo se os


elementos de sobre-alcance de ambas as unidades detectarem o defeito.

Tipicamente, na configuração de linha de 2 terminais, os elementos de sobre-alcance são


6
parametrizados para cobrir cerca de 120% da extensão da linha. No caso da linha de 3
terminais, os alcances dos elementos de sobre-alcance também deverão ser de cerca de 120%
na direcção da secção de linha mais longa.

A este esquema está ainda associado um mecanismo de bloqueio por detecção de condições
transitórias provocadas pela eliminação de defeitos externos, que será descrito na sua secção
específica.

Nas configurações de rede onde uma das extremidades seja ligada a uma rede fraca, um curto-
circuito na linha pode não ser detectado nessa extremidade pela protecção de Distância. A TPU
L420 possui um módulo Lógica de Eco e Fonte Fraca (descrito no Capítulo 6.11 - Lógica de Eco
e Fonte Fraca) que pode ser associado ao esquema POTT, e que garante o disparo instantâneo
mesmo quando o defeito não é detectado.

Elemento Sobre-Alcance

Elemento Sobre-Alcance

Figura 6.55.
55. Esquema representativo dos elementos utilizados no esquema POTT.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-82
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Como exemplo, a preparação lógica do esquema POTT utilizando o arranque do 2º escalão da


protecção de Distância, deverá consistir na ligação da porta lógica 30243> Zona 2 Protec
Distancia à porta 31747> Zona Sobre POTT TP Dist.

DCUB - Directional Comparison Unblocking

Nas linhas onde a comunicação entre unidades seja implementada através de PLC – Power Line
Carrier - a ocorrência de um defeito pode inviabilizar a transmissão efectiva de transferência de
disparo. Nesses casos, existe a possibilidade de associar ao esquema POTT um mecanismo de
desbloqueio, DCUB, que previne a ausência de disparo instantâneo em caso de ausência de
canal de comunicação. Neste esquema, existe o envio contínuo de um sinal de guarda pelas
unidades remotas; em caso de falha do sinal, e se existir defeito, a lógica permite o desbloqueio
e o consequente disparo.

A preparação lógica do esquema POTT+DCUB é, no que diz respeito à atribuição dos elementos
de sobre-alcance, igual ao esquema POTT.

Em adição, o sinal de guarda (porta 31774> Canal 1 Monitor TP Dist) deverá ser configurado
numa entrada da protecção ou recebido numa das variáveis do módulo Canais de
Teleprotecção.

DCB - Directional Comparison Blocking


6
O esquema DCB faz uso de elementos de sobre-alcance e direccional (direcção trás) da
Protecção de Distância. O elemento direccional desencadeia o bloqueio quando o defeito não
ocorre na linha, situação que o elemento de sobre-alcance da unidade na outra extremidade
pode detectar. Se uma unidade detectar um defeito exterior, envia a sinalização de bloqueio
para a outra unidade. A unidade remota pode dar origem a disparo após uma temporização de
coordenação se não receber a sinalização de bloqueio.

Elemento
Direccional
Elemento Sobre-Alcance

Elemento Sobre-Alcance
Elemento
Direccional

Figura 6.56.
56. Esquema representativo dos elementos utilizados no esquema DCB.

Como exemplo, para a preparação lógica do esquema DCB, assumindo que os escalões 2 e 4
são, respectivamente, os elementos de sobre-alcance e direccional (direcção trás), as ligações
lógicas a efectuar são:

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo
Controlo

♦ da 30243 – Zona 2 Protec Distancia à 31749> Zona Sobre DCB TP Dist;

♦ da 30245 – Zona 4 Protec Distancia à 31748> Zona Trás DCB TP Dist.

Bloqueio por Condições Transitórias

Associado aos esquemas POTT e POTT+DCUB, existe a possibilidade de implementar um


mecanismo de bloqueio por detecção de condições transitórias provocadas pela eliminação de
um defeito fora da linha protegida, ou pela eliminação de um defeito numa linha paralela. O
princípio base consiste em monitorizar o arranque de escalões de direccionalidade trás após a
detecção de um defeito externo.

Como exemplo, a preparação lógica da funcionalidade de bloqueio por detecção de condições


transitórias associado ao esquema POTT, assumindo que o escalão 4 está com a direcção trás,
consistirá na ligação da porta 30245> Zona 4 Protec Distancia à 31784> Defeito Trás TP
Dist. Em alternativa, poderá ser ligada à mesma variável a porta lógica 30277> Arranq Dir Trás
Distância.

6.9.2. PARAMETRIZAÇÃO

O estado e o tipo de esquema do módulo Teleprotecção Distância são definidos,


respectivamente, pelos parâmetros Estado e Esquema. 6
O parâmetro Config Linha permite a selecção do tipo de configuração da linha: de 2 ou 3
terminais.

A duração do sinal de emissão da Teleprotecção Distância é parametrizado no parâmetro T


Emissão, definindo quanto tempo fica activa a emissão após o rearme do elemento que
desencadeou o arranque da Teleprotecção Distância. O controlo sobre a duração do sinal de
emissão permite compensar possiveis alterações na duração do sinal provocadas pelo sistema
de comunicação exterior, garantindo um tempo mínimo de transmissão.

Arranque Teleprotecção
Distância

Emissão Teleprotecção
Distância
Tempo emissão

Figura 6.57.
57. Tempo de emissão dos esquemas de Teleprotecção.

O tempo de bloqueio associado ao esquema DCB, que garante o disparo local temporizado e
coordenado na situação de detecção de um defeito fora da linha por uma unidade remota e em
que o sinal de bloqueio é perdido, é definido no parâmetro DCB> T Bloqueio.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Os parâmetros temporais associados ao esquema POTT+DCUB são acedidos nos parâmetros


DCUB> T Segurança, DCUB> T Bloqueio e DCUB> T Falha. O primeiro parâmetro, DCUB> T
Segurança, define um tempo de segurança para inibição do disparo instantâneo após a perda
de sinal de guarda. Após a expiração desse tempo, se o defeito for detectado, a unidade gera o
disparo instantâneo. O tempo definido em DCUB> T Bloqueio determina o intervalo de tempo
desde a perda do sinal de guarda onde a Teleprotecção Distância pode gerar o disparo
instantâneo; após a expiração do tempo, a permissão de disparo instantâneo é bloqueada. Se o
sinal de guarda não aparecer após o tempo definido em DCUB> T Falha é gerada sinalização
de falha no canal de comunicação e a permissão de disparo instantâneo é inibida até
restabelecimento do sinal de guarda.

Detecção Defeito

Disparo Teleprotecção
Distância

Tempo segurança

Figura 6.58.
58. Tempo de segurança do esquema DCUB.

A funcionalidade de bloqueio por detecção de estado transitório possui dois parâmetros: Bloq
Trans> T Confirm e Bloq Trans> T Bloqueio. Se um defeito for detectado no sentido trás,
durante um tempo mínimo definido em Bloq Trans> T Confirm, é gerado bloqueio da emissão
e disparo associados ao esquema POTT. Em caso de mudança de direcção do defeito para a 6
frente, esse bloqueio permanece activo durante o tempo definido em Bloq Trans> T Bloqueio.

Funções de Protecção
Teleprotecção Distância
Cenário 1
Cenário 1

Estado: OFF
Esquema: DUTT
Config Linha: 2 TERMINAIS
T Emissão: 0.050
DCB> T Bloqueio: 0.100
DCUB> T Segurança: 0.030
DCUB> T Bloqueio: 0.100
DCUB> T Falha: 10.000
Bloq Trans> T Confirm: 0.040
Bloq Trans> T Bloqueio: 0.100

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.59.
59. Menu Cenário 1 (Teleprotecção Distância).

Tabela 6.19.
19. Parâmetros
Parâmetros da função de Teleprotecção Distância.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..4 - 1


Estado OFF / ON - OFF

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Esquema DUTT / PUTT / POTT / - DUTT


POTT+DCUB / DCB
Config Linha 2 TERMINAIS / 3 . 2 TERMINAIS
TERMINAIS
T Emissão 0.00..10.00 s 0.05
DCB> T Bloqueio 0.02..10.00 s 0.10
DCUB> T Segurança 0.02..10.00 s 0.03
DCUB> T Bloqueio 0.02..10.00 s 0.10
DCUB> T Falha 0.05..60.00 s 10.0
Bloq Trans> T Confirm 0.02..10.00 s 0.04
Bloq Trans> T Bloqueio 0.02..10.00 s 0.10

6.9.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

A TPU L420 disponibiliza na lógica de fábrica do módulo de Teleprotecção associada à


Protecção de Distância uma implementação de base para os vários esquemas considerados.
Para que estes esquemas possam operar correctamente basta efectuar as ligações lógicas
descritas acima aos módulos da Protecção de Distância e dos Canais de Teleprotecção.

Tabela 6.20. Teleprotecção


20. Descrição das variáveis lógicas do módulo de Teleprotecção Distância.

Id Nome Descrição

31744 Zona Sub DUTT TP Dist Recebe sinalização de arranque de escalão a


associar ao esquema DUTT. 6
31745 Zona Sub PUTT TP Dist Recebem sinalizações de arranque dos escalões
a associar ao esquema PUTT.
31746 Zona Sobre PUTT TP Dist
31747 Zona Sobre POTT TP Dist Recebe sinalização de arranque de escalão a
associar ao esquema POTT.
31748 Zona Tras DCB TP Dist Recebem sinalizações de arranque dos escalões
a associar ao esquema DCB.
31749 Zona Sobre DCB TP Dist
31750 Tempo Zona DCB TP Dist Sinalização de esgotamento de tempo associado
ao esquema DCB (produzida pela função).
31751 Emissão TP Dist DUTT Sinalização de emissão discriminada por
esquema de Teleprotecção.
... ...
31754 Emissão TP Dist DCB
31755 Recepção TP Dist DUTT Sinalização de recepção discriminada por
esquema de Teleprotecção.
... ...
31759 Recepção TP Dist DCB
31760 Disparo TP Dist DUTT Sinalização de disparo discriminada por esquema
de Teleprotecção.
... ...
31763 Disparo TP Dist DCB
31764 Emissão TeleProt Dist Sinalização de emissão global.
31765 Disparo TeleProt Dist A Sinalização de disparo monofásico da função
discriminado por fase.
… …
31767 Disparo TeleProt Dist C

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

31768 Disparo TeleProt Dist 3f Sinalização de disparo trifásico.


31769 Disparo TeleProt Dist Disparo da função.
31770 Canal 1 Emissão TP Dist Sinalizações de emissão discriminadas por canal
31771 Canal 2 Emissão TP Dist (sinalizações produzidas pela função).
31772 Canal 1 Recepção TP Dist Sinalizações de recepção discriminadas por
canal.
31773 Canal 2 Recepção TP Dist
31774 Canal 1 Monitor TP Dist Sinalizações de monitorização discriminadas por
canal.
31775 Canal 2 Monitor TP Dist
31776 Sinal Canal 1 TP Dist Sinalizações de actividade nos canais (esquema
DCUB).
31777 Sinal Canal 2 TP Dist
31778 Desbloq Canal 1 TP Dist Sinalizações de desbloqueio dos canais
(sinalizações produzidas pela função).
31779 Desbloq Canal 2 TP Dist
31780 Bloq Canal 1 TP Dist Sinalizações de bloqueio dos canais (sinalizações
produzidas pela função).
31781 Bloq Canal 2 TP Dist
31782 Falha Canal 1 TP Dist Sinalizações de falha discriminadas por canais
(sinalizações produzidas pela função).
31783 Falha Canal 2 TP Dist
31784 Defeito Trás TP Dist Recebe sinalização de arranque de escalão com
direcção TRAS.
31785 Bloq Transitório TP Dist Sinalização de bloqueio do esquema POTT.
31786 Configur Linha TP Dist Sinalização indicativa do número de terminais da
linha.
31787 Estado DUTT TP Dist Sinalização dos estados dos esquemas.
... …
6
31791 Estado DCB TP Dist
31792 Bloqueio TP Distância MMI Bloqueio da função pela interface local.
31793 Bloqueio TP Distância LAN Bloqueio da função pela interface remota.
31794 Bloqueio TP Distância Sinalização do bloqueio da função

Adicionalmente estão também disponíveis as variáveis correspondentes à alteração de


parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates associadas à lógica dos
cenários e à activação da função.

As funções de Teleprotecção fazem uso do módulo Canais de Teleprotecção, que disponibiliza


um conjunto de variáveis lógicas genéricas, para emissão e recepção de sinalizações entre
unidades em extremos opostos da linha. A atribuição de significado a essas sinalizações é feita
por ligação dessas variáveis a outras portas lógicas de qualquer módulo da TPU L420. Estão
disponíveis 8 variáveis distintas para envio e 8 variáveis para recepção.

O estado actualizado das sinalizações a transmitir é transmitido periodicamente para verificação


do estado do canal, ou imediatamente quando há uma alteração de valor lógico de alguma das
variáveis. A sinalização de falha dos canais é activada quando a protecção deixa de receber a
mensagem periódica da unidade remota ou recebe a mensagem com erros.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-87
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Tabela 6.21.
21. Descrição das variáveis lógicas do módulo Canais de Teleprotecção.

Id Nome Descrição

12288 Do Canal 1 TP: Var 1 Sinalizações recebidas do 1º canal de


teleprotecção.
... ...
12295 Do Canal 1 TP: Var 8
12296 Do Canal 2 TP: Var 1 Sinalizações recebidas do 2º canal de
teleprotecção.
... ...
12303 Do Canal 2 TP: Var 8
12304 Para Canais TP: Var 1 Sinalizações enviadas para os canais de
teleprotecção.
... ...
12311 Para Canais TP: Var 8
12312 Falha Canal 1 TP Sinalização de falha dos canais de teleprotecção.
12313 Falha Canal 2 TP

Parte 1 Parte 2

Figura 6.61 – versão R e D Figura 6.63 – versão R e S

Figura 6.62 - versão S Figura 6.64 – versão D

Parte 3

Figura 6.65

Figura 6.60.
60. Arranjo das figuras representativas do diagrama lógico da Teleprotecção Distância.
6

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-88
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

31772>
Canal 1 Recepção TP
Dist
OR
31807> 31757>
O1 Gate 2 TeleProt Recepção 1 TP Dist
Distância POTT
I2 O2 OR AND

O3 I1 O1 I1 O1

O4 I2 O2 I2 O2

O5 I3 I3
31778>
Desbloq Canal 1 TP
O6
Dist
OR

O1

31776> O2
Sinal Canal 1 TP Dist
31774> AND
Canal 1 Monitor TP Dist
OR I1 O1
31780> 31782>
O1 I2 Bloq Canal 1 TP Dist Falha Canal 1 TP Dist
OR OR
I2 O2 I3
O1 O1
I4
O2

6
31773> 31806>
Canal 2 Recepção TP Gate 1 TeleProt
Dist Distância
OR AND
31808> 31758> 31809>
O1 I1 O1 Gate 3 TeleProt Recepção 2 TP Dist Gate 4 TeleProt
Distância POTT Distância
I2 O2 I2 O2 OR AND OR

O3 I3 O3 I1 O1 I1 O1 I1 O1

O4 I2 O2 I2 O2 I2 O2

O5 I3 I3 I3
31779>
Desbloq Canal 2 TP
Dist
OR

O1

31777> O2
Sinal Canal 2 TP Dist
31775> AND
Canal 2 Monitor TP Dist
OR I1 O1
31781> 31783>
O1 I2 Bloq Canal 2 TP Dist Falha Canal 2 TP Dist
OR OR
I2 O2 I3
O1 O1
I4
O2
I5

31786>
Configur Linha TP Dist
OR

O1

O2

O3

O4

31790>
Estado DCUB TP Dist
OR

O1

O2

O3

Figura 6.61.
61. Parte 1 do diagrama lógico do módulo Teleprotecção
Teleprotecção Distância – Versão R e D.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-89
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

31772>
Canal 1 Recepção TP
Dist
OR
31807> 31757>
O1 Gate 2 TeleProt Recepção 1 TP Dist
Distância POTT
I2 O2 OR AND

O3 I1 O1 I1 O1

O4 I2 O2 I2 O2 32259>Rec POTT Dist Eco

O5 I3 I3 O3
31778>
Desbloq Canal 1 TP
O6 Dist
OR

O1

31776> O2
Sinal Canal 1 TP Dist
31774> AND
Canal 1 Monitor TP Dist
OR I1 O1
31780> 31782>
O1 I2 Bloq Canal 1 TP Dist Falha Canal 1 TP Dist
OR OR
I2 O2 I3
O1 O1
I4
O2

31773>
Canal 2 Recepção TP
Dist
31806>
Gate 1 TeleProt
Distância
6
OR AND
31808> 31758> 31809>
O1 I1 O1 Gate 3 TeleProt Recepção 2 TP Dist Gate 4 TeleProt
Distância POTT Distância
I2 O2 I2 O2 OR AND OR

O3 I3 O3 I1 O1 I1 O1 I1 O1

O4 I2 O2 I2 O2 I2 O2

O5 I3 I3 I3 O3
31779>
Desbloq Canal 2 TP
Dist
OR

O1

31777> O2
Sinal Canal 2 TP Dist
31775> AND
Canal 2 Monitor TP Dist
OR I1 O1
31781> 31783>
O1 I2 Bloq Canal 2 TP Dist Falha Canal 2 TP Dist
OR OR
I2 O2 I3
O1 O1
I4
O2
I5

31786>
Configur Linha TP Dist
OR

O1

O2

O3

O4

31790>
Estado DCUB TP Dist
OR

O1

O2

O3

Figura 6.62.
62. Parte 1 do diagrama lógico do módulo Teleprotecção Distância – Versão S.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-90
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

31744>
Zona Sub DUTT TP 31751>
Dist Emissão TP Dist DUTT
OR AND

I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2

I3

I4
31755>
Recepção TP Dist
DUTT
OR 31760>
Disparo TP Dist DUTT
I1 O1 AND

I2 O2 I1 O1

I3 I2 O2

I3

31787> I4
Estado DUTT TP Dist
OR

O1

O2

O3

31745>
Zona Sub PUTT TP 31752>
Dist Emissão TP Dist PUTT
OR AND

I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2

31770>
I3
31764> Canal 1 Emissão TP
Emissão TeleProt Dist Dist
I4
OR OR
31746>
Zona Sobre PUTT TP I1 O1 O1
Dist
OR I2

I1 O1 I3

O2 I4

I5
31771>
31761>
Canal 2 Emissão TP
31756> Disparo TP Dist PUTT
Dist
Recepção TP Dist AND
OR
PUTT
OR I1 O1
O1

I1 O1 I2 O2

I2 O2 I3

I3 I4

I5

31788>
Estado PUTT TP Dist
OR

O1

O2 31765>
31769> Disparo TeleProt Dist
O3 Disparo TeleProt Dist A
OR AND

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2
31747>
Zona Sobre POTT TP 31753> I3 O3
Dist Emissão TP Dist POTT
OR AND I4 O4

I1 O1 I1 O1 I5 O5

O2 I2 O2

6
O3 I3 31766>
Disparo TeleProt Dist B
I4 AND

I5 I1 O1

I2

31762>
Disparo TP Dist POTT
AND

I1 O1

I2 O2

31767>
I3
Disparo TeleProt Dist C
AND
31789> I4
Estado POTT TP Dist I1 O1
I5
OR
I2
O1 I6

O2 I7

O3

31768>
31748> 31754> Disparo TeleProt Dist
Zona Tras DCB TP Dist Emissão TP Dist DCB 3f
OR AND AND

I1 O1 I1 O1 I1 O1 41730>Ordem Abert Disjunt Protec

O2 I2 O2 I2 O2 41984>Sin Arranque Falha Disjunt

I3 O3 38656>Corrente Religação

I4 O4 38657>Disparo Corrente Religação

31749>
O5
Zona Sobre DCB TP
Dist
OR

I1 O1 31750>
Tempo Zona DCB TP
Dist
OR

O1
31763>

O2 Disparo TP Dist DCB


31759> AND
Recepção TP Dist DCB
OR I1 O1

I1 O1 I2 O2

I2 O2 I3

I3 I4

I5

31791>
Estado DCB TP Dist
OR

O1

O2

O3

Figura 6.63.
63. Parte 2 do diagrama lógico do módulo Teleprotecção Distância – versão R e S.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

31744>
Zona Sub DUTT TP 31751>
Dist Emissão TP Dist DUTT
OR AND

I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2

I3

I4
31755>
Recepção TP Dist
DUTT
OR 31760>
Disparo TP Dist DUTT
I1 O1 AND

I2 O2 I1 O1

I3 I2 O2

I3

31787> I4
Estado DUTT TP Dist
OR

O1

O2

O3

31745>
Zona Sub PUTT TP 31752>
Dist Emissão TP Dist PUTT
OR AND

I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2
31770>
I3 31764> Canal 1 Emissão TP
Emissão TeleProt Dist Dist
I4
OR OR
31746>
Zona Sobre PUTT TP I1 O1 O1
Dist
OR I2

I1 O1 I3

O2 I4

I5
31771>
31761>
Canal 2 Emissão TP
31756> Disparo TP Dist PUTT
Dist
Recepção TP Dist AND
OR
PUTT
OR I1 O1 O1

I1 O1 I2 O2

I2 O2 I3

I3 I4

I5

31788>
Estado PUTT TP Dist
OR

O1

O2 31765>
31769> Disparo TeleProt Dist
O3 Disparo TeleProt Dist A
OR AND

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2
31747>
Zona Sobre POTT TP 31753> I3 O3
Dist Emissão TP Dist POTT
OR AND I4 O4

I1 O1 I1 O1 I5 O5

O2 I2 O2

6
O3 I3 31766>
Disparo TeleProt Dist B
I4 AND

I5 I1 O1

I2

31762>
Disparo TP Dist POTT
AND

I1 O1

I2 O2
31767>
I3
Disparo TeleProt Dist C
AND
31789> I4
Estado POTT TP Dist I1 O1
I5
OR
I2
O1 I6

O2 I7

O3

31768>
31748> 31754> Disparo TeleProt Dist
Zona Tras DCB TP Dist Emissão TP Dist DCB 3f
OR AND AND

I1 O1 I1 O1 I1 O1 41730>Ordem Abert Disjunt Protec

O2 I2 O2 I2 O2 41984>Sin Arranque Falha Disjunt

I3 O3

I4
31749>
Zona Sobre DCB TP
Dist
OR

I1 O1 31750>
Tempo Zona DCB TP
Dist
OR

O1
31763>
O2 Disparo TP Dist DCB
31759> AND
Recepção TP Dist DCB
OR I1 O1

I1 O1 I2 O2

I2 O2 I3

I3 I4

I5

31791>
Estado DCB TP Dist
OR

O1

O2

O3

Figura 6.64.
64. Parte 2 do diagrama lógico do módulo Teleprotecção Distância – versão D.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-92
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

31792>
Bloqueio TP Distânc 31794>
MMI Bloqueio TP Distância
OR OR

O1 I1 O1

O2 I2 O2

I3 O3

O4

31793> O5
Bloqueio TP Distânc
LAN O6
OR
O7
O1
O8
O2

31785>
31784> Bloq Transitório TP
Defeito Trás TP Dist Dist
OR OR

I1 O1 O1

O2

O3

Figura 6.65.
65. Parte 3 do diagrama lógico do módulo Teleprotecção Distância.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-93
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.10. TELEPROTECÇÃO – DIRECCIONAL DE


TERRA

A utilização de protecção Direccional de Terra é um complemento da protecção de Distância


para detecção de defeitos à terra, especialmente quando o neutro da rede não está solidamente
ligado.

A utilização de esquemas de Teleprotecção associados à protecção Direccional de Terra


apresenta as vantagens apresentadas nos esquemas de Teleprotecção associados à protecção
de Distância, ou seja, garante o disparo imediato nas extremidades da linha protegida,
minimizando as consequências de tempos de eliminação longos provocados por
escalonamentos temporais de coordenação. Adicionalmente, os esquemas de Teleprotecção
garantem a actuação da Protecção Direccional de Terra apenas para defeitos na linha protegida,
evitando as dificuldades associadas à coordenação do alcance desta função.

6.10.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

A TPU L420 disponibiliza um módulo de Teleprotecção associado à protecção Direccional de


Terra, preparado de fábrica para a implementação dos esquemas de teleprotecção mais
comuns: POTT, POTT+DCUB e DCB.

Tal como o módulo de Teleprotecção Distância, o módulo Teleprotecção Direccional de Terra


está preparado para configurações de linha de 2 ou 3 terminais e possui mecanismos de
bloqueio associados aos esquemas POTT e POTT+DCUB no evento de serem detectadas 6
condições transitórias após eliminação de defeitos externos à linha protegida.

A interface da Teleprotecção Direccional de Terra com um sistema de comunicação exterior é


garantida quer por entradas/saídas digitais quer pelo módulo Canais Teleprotecção que
implementa uma interface eléctrica (RS232 ou RS485) ou uma interface óptica.

Em semelhança com a Teleprotecção Distância, o princípio de funcionamento da Teleprotecção


Direccional de Terra está intrinsecamente ligado à protecção Direccional de Terra e à interface
com o sistema de comunicação exterior, seja via I/O digital ou via módulo Canais Teleprotecção.

Genericamente para a utilização de qualquer esquema de teleprotecção disponível, a


Teleprotecção Direccional de Terra é informada do estado dos escalões associados da Protecção
Direccional de Terra e da informação que envia e recebe via interface de comunicação da(s)
unidade(s) remota(s).

Considerando que a interface com o sistema de comunicação exterior é implementado através


do módulo Canais de Teleprotecção, qualquer esquema de teleprotecção deste módulo terá as
seguintes ligações lógicas:

♦ dos arranques dos escalões da protecção Direccional de Terra às respectivas portas lógicas
que estejam associadas ao esquema no módulo Teleprotecção Direccional de Terra;

♦ da porta lógica representativa da emissão de sinalização do módulo de Teleprotecção


Direccional de Terra para uma das portas de variáveis a serem enviadas pelo canal de
teleprotecção;

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-94
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

♦ das portas lógicas representativas das variáveis recebidas através do módulo Canais de
Teleproteccção e que representam estados lógicos do estado do módulo da Teleprotecção
Direccional de Terra na unidade remota.

Caso a interface com o sistema de comunicação exterior seja concretizada via entradas e saídas
digitais, então as ligações com o módulo Canais de Teleprotecção indicadas nos pontos
anteriores são substituídas pelas respectivas variáveis digitais configuráveis nas cartas de I/O da
unidade.

Utilizando a interface via Canais de Teleprotecção, numa linha de 2 terminais, dever-se-á ligar a
porta lógica 32013> Canal 1 Emissão TP DirT a uma porta Para Canais TP: Var X.

A unidade remota deverá ter uma ligação lógica entre a porta De Canal 1 TP: Var X e a porta
32015> Canal 1 Recepc TP DirT. A emissão na unidade remota deverá ser concretizada
através da ligação da sua porta lógica 32013> Canal 1 Emissão TP DirT a uma porta Para
Canais TP: Var Y.

A unidade local deverá ter uma ligação lógica entre a porta De Canal 1 TP: Var Y e a sua porta
32015> Canal 1 Recepc TP DirT.

Unidade Local Unidade Remota

Teleprotecção Canais Canais Teleprotecção


Direccional Terra Teleprotecção Teleprotecção Direccional Terra
Canal 1 Para canais TP: De Canal 1 TP: Canal 1
Emissão Var X Sistema de Var X Recepção
Comunicação

Canal 1 De canais TP: Para canais TP: Canal 1


Recepção Var Y Var Y Emissão

6
Figura 6.66.
66. Ligações da lógica ao módulo dos Canais de Teleprotecção.

Se se utilizar as entradas e saídas digitais como interface com o sistema de comunicação e


considerando uma linha de 2 terminais, deverá atribuir-se à porta lógica 32013> Canal 1
Emissão TP DirT uma saída digital, escolhendo essa porta lógica na lista de parâmetros
disponível na carta de I/O. A recepção deverá ser atribuída a uma entrada digital, escolhendo na
lista de parâmetros da carta a variável 32015> Canal 1 Recepção TP DirT. As atribuições
indicadas no parágrafo anterior aplicam-se também à unidade remota.

Para configurações de linha de 3 terminais, além das ligações indicadas no parágrafo anterior,
deverá atribuir-se uma saída digital referente à porta lógica 32014> Canal 2 Emissão TP DirT.
A recepção deverá ser atribuída a uma entrada digital, escolhendo na lista de parâmetros da
carta de I/O a variável 32016> Canal 2 Recepção TP DirT.

Nas configurações de linhas de 3 terminais, a interface com o sistema de comunicação exterior


só pode ser concretizado via entradas/saídas digitais.

Qualquer escalão da Protecção de Máximo de Corrente Direccional de Terra poderá ser usado
como elemento de arranque para o módulo de Teleprotecção Direccional de Terra.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

POTT – Permissive Overreaching Transfer Trip

No esquema POTT, o arranque de um escalão da protecção Direccional de Terra e a recepção


da sinalização do arranque na unidade remota inicia o disparo instantâneo.

Tipicamente, na configuração de linha de 2 ou 3 terminais, as parametrizações dos escalões


associados aos esquemas POTT das protecções Direccional de Terra devem ser tal que
permitam a detecção de todos os tipos de defeitos à terra um pouco para além da linha
protegida.

A este esquema está ainda associado um mecanismo de bloqueio por detecção de condições
transitórias provocadas pela eliminação de defeitos externos, que será descrito na sua secção
específica.

Tal como no módulo de Teleprotecção Distância, este módulo possui a possibilidade de se


associar ao módulo Lógica de Eco e Fonte Fraca, garantindo o disparo instantâneo mesmo
quando o defeito não é detectado devido às condições de funcionamento da rede.

Como exemplo, a preparação lógica do esquema POTT utilizando o arranque do escalão


universal da protecção Direccional de Terra, deverá consistir na ligação da porta lógica 18693>
Disp MI Terra Univ Direc à porta 32000>Zona POTT TP Dir Terra.

DCUB - Directional Comparison Unblocking

Nas linhas onde a comunicação entre unidades seja implementada através de PLC – Power Line
Carrier, a ocorrência de um defeito pode inviabilizar a transmissão efectiva de transferência de 6
disparo. Nesses casos, existe a possibilidade de associar ao esquema POTT um mecanismo de
desbloqueio, DCUB, que previne a ausência de disparo instantâneo em caso de ausência de
canal de comunicação. Neste esquema, existe o envio contínuo de um sinal de guarda pelas
unidades remotas; em caso de falha do sinal, e se existir defeito, a lógica permite o desbloqueio
e o consequente disparo.

A preparação lógica do esquema POTT+DCUB é, no que diz respeito à atribuição dos elementos
da protecção Direccional de Terra, igual ao esquema POTT.

Em adição, o sinal de guarda (porta 32017> Canal 1 Monitor TP Dir Ter) deverá ser
configurado numa entrada da protecção ou recebido numa das variáveis do módulo Canais de
Teleprotecção.

DCB - Directional Comparison Blocking

O esquema DCB faz uso de dois elementos direccionais orientados em direcções opostas da
Protecção Direccional de Terra. O elemento direccional TRÁS desencadeia o bloqueio quando o
defeito não ocorre na linha, situação que o elemento direccional FRENTE da unidade na outra
extremidade pode detectar. Se uma unidade detectar um defeito exterior, envia a sinalização de
bloqueio para a outra unidade. A unidade remota pode dar origem a disparo após uma
temporização de coordenação se não receber a sinalização de bloqueio.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-96
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Como exemplo, para a preparação lógica do esquema DCB, assumindo que os escalões
cronométrico e universal são, respectivamente, os elementos direccionais FRENTE e TRÁS, as
ligações lógicas a efectuar são:

♦ da 18691> Disp MI Terra Crono Direc à 32002> Zona Frente DCB TP DirT;

♦ da 18693> Disp MI Terra Univ Direc à 32001> Zona Trás DCB TP DirT.

Bloqueio por Condições Transitórias

Associados aos esquemas POTT e POTT+DCUB, existe a possibilidade de implementar um


mecanismo de bloqueio por detecção de condições transitórias provocadas pela eliminação de
um defeito fora da linha protegida, ou pela eliminação de um defeito eliminado numa linha
paralela.

Como exemplo, a preparação lógica da funcionalidade de bloqueio por detecção de condições


transitórias associado ao esquema POTT, assumindo que o escalão universal está com a
direcção trás, consistirá na ligação da porta 18693> Disp MI Terra Univ Direc à 32027>
Defeito Trás TP Dir Terra.

6.10.2. PARAMETRIZAÇÃO
6
O estado e o tipo de esquema do módulo Teleprotecção Direccional de Terra são definidos,
respectivamente, nos parâmetros Estado e Esquema.

O parâmetro Config Linha permite a selecção do tipo de configuração da linha: de 2 ou 3


terminais.

A duração do sinal de emissão da Teleprotecção Direccional de Terra é parametrizado em T


Emissão, definindo quanto tempo fica activa a emissão após o rearme do elemento que
desencadeou o arranque da Teleprotecção Direccional de Terra. O controlo sobre a duração do
sinal de emissão permite compensar possíveis alterações na duração do sinal provocadas pelo
sistema de comunicação exterior e garantir um tempo mínimo de transmissão.

O tempo de bloqueio associado ao esquema DCB, que garante o disparo local temporizado e
coordenado na situação de detecção de um defeito fora da linha por uma unidade remota e em
que o sinal de bloqueio é perdido, é definido no parâmetro DCB> T Bloqueio.

Os parâmetros temporais associados ao esquema POTT+DCUB são acedidos nos parâmetros


DCUB> T Segurança, DCUB> T Bloqueio e DCUB> T Falha. O primeiro parâmetro, DCUB> T
Segurança, define um tempo de segurança para inibição do disparo instantâneo após a perda
de sinal de guarda. Após a expiração desse tempo, se o defeito for detectado, a unidade gera o
disparo instantâneo. O tempo definido em DCUB> T Bloqueio determina o intervalo de tempo
desde a perda do sinal de guarda onde a Teleprotecção Direccional de Terra pode gerar o
disparo instantâneo; após a expiração do tempo, a permissão de disparo instantâneo é
bloqueada. Se o sinal de guarda não aparecer após o tempo definido em DCUB> T Falha é
gerada sinalização de falha no canal de comunicação e a permissão de disparo instantâneo é
inibida até restabelecimento do sinal de guarda.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-97
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

A funcionalidade de bloqueio por detecção de estado transitório possui dois parâmetros: Bloq
Trans> T Confirm e Bloq Trans> T Bloqueio. Se um defeito for detectado no sentido trás,
durante um tempo mínimo definido em Bloq Trans> T Confirm, é gerado bloqueio da emissão
e disparo associados ao esquema POTT. Em caso de mudança de direcção do defeito para a
frente, esse bloqueio permanece activo durante o tempo definido em Bloq Trans> T Bloqueio.
Funções de Protecção
Teleprotecção Direccional Terra
Cenário 1
Cenário 1

Estado: OFF
Esquema: POTT
Config Linha: 2 TERMINAIS
T Emissão: 0.050
DCB> T Bloqueio: 0.100
DCUB> T Segurança: 0.030
DCUB> T Bloqueio: 0.100
DCUB> T Falha: 10.000
Bloq Trans> T Confirm: 0.040
Bloq Trans> T Bloqueio: 0.100

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.67.
67. Menu Cenário 1 (Teleprotecção Direccional Terra).

Tabela 6.22.
22. Parâmetros
Parâmetros da função de Teleprotecção Direccional Terra.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..4 - 1


Estado OFF / ON - OFF
Esquema POTT / POTT+DCB / - POTT 6
DCUB
Config Linha 2 TERMINAIS / 3 . 2 TERMINAIS
TERMINAIS
T Emissão 0.00..10.00 s 0.05
DCB> T Bloqueio 0.02..10.00 s 0.10
DCUB> T Segurança 0.02..10.00 s 0.03
DCUB> T Bloqueio 0.02..10.00 s 0.10
DCUB> T Falha 0.05..60.00 s 10.0
Bloq Trans> T Confirm 0.02..10.00 s 0.04
Bloq Trans> T Bloqueio 0.02..10.00 s 0.10

6.10.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

A TPU L420 disponibiliza na lógica de fábrica do módulo de Teleprotecção associada à


Protecção Direccional de Terra uma implementação de base para os vários esquemas
considerados. Para que estes esquemas possam operar correctamente basta efectuar as ligações
lógicas descritas acima aos módulos da Protecção Direccional de Terra e dos Canais de
Teleprotecção.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-98
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Tabela 6.23.
23. Descrição das variáveis
variáveis lógicas do módulo Teleprotecção Direccional de Terra.

Id Nome Descrição

32000 Zona POTT TP Dir Terra Recebe sinalização de arranque do escalão a


associar ao esquema POTT.
32001 Zona Tras DCB TP Dir Terra Recebem sinalizações de arranque dos escalões
a associar ao esquema DCB.
32002 Zona Frente DCB TP Dir Terra
32003 Tempo Zona DCB TP Dir Terra Sinalização de esgotamento de tempo associado
ao esquema DCB (produzida pela função).
32004 Emissão TP Dir Terra POTT Sinalização de emissão discriminada por
esquema de Teleprotecção.
32005 Emissão TP Dir Terra DCB
32006 Recepção 1 TP Dir Terra POTT Sinalização de recepção discriminada por
esquema de Teleprotecção.
… …
32008 Recepção TP Dir Terra DCB
32009 Disparo TP Dir Terra POTT Sinalização de disparo discriminada por esquema
de Teleprotecção.
32010 Disparo TP Dir Terra DCB
32011 Emissão TeleProt Dir Terra Sinalização de emissão global.
32012 Disparo TeleProt Dir Terra Disparo da função.
32013 Canal 1 Emiss TP Dir Terra Sinalizações de emissão discriminadas por canal
32014 Canal 2 Emiss TP Dir Terra (sinalizações produzidas pela função).
32015 Canal 1 Recepç TP Dir Terr Sinalizações de recepção discriminadas por
canal.
32016 Canal 2 Recepç TP Dir Terr
32017 Canal 1 Monitor TP Dir Ter Sinalizações de monitorização discriminadas por
canal.
32018 Canal 2 Monitor TP Dir Ter 6
32019 Sinal Canal 1 TP Dir Ter Sinalizações de actividade nos canais (esquema
DCUB).
32020 Sinal Canal 2 TP Dir Ter
32021 Desbloq Canal 1 TP Dir Ter Sinalizações de desbloqueio dos canais
(sinalizações produzidas pela função).
32022 Desbloq Canal 2 TP Dir Ter
32023 Bloq Canal 1 TP Dir Terra Sinalizações de bloqueio dos canais (sinalizações
produzidas pela função).
32024 Bloq Canal 2 TP Dir Terra
32025 Falha Canal 1 TP Dir Terra Sinalizações de falha discriminadas por canais
(sinalizações produzidas pela função).
32026 Falha Canal 2 TP Dir Terra
32027 Defeito Trás TP Dir Terra Recebe sinalização de arranque de escalão com
direcção TRAS.
32028 Bloq Transit TP Dir Terra Sinalização de bloqueio do esquema POTT.
32029 Configur Linha TP Dir Terr Sinalização indicativa do número de terminais da
linha.
32030 Estado POTT TP Dir Terra Sinalização dos estados dos esquemas.
... ...
32032 Estado DCB TP Dir Terra
32033 Bloqueio TP Dir Terra MMI Bloqueio da função pela interface local.
32034 Bloqueio TP Dir Terra LAN Bloqueio da função pela interface remota.
32035 Bloqueio TP Dir Terra Sinalização do bloqueio da função

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-99
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Adicionalmente estão também disponíveis as variáveis correspondentes à alteração de


parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates associadas à lógica dos
cenários e à activação da função.

Parte 1 Parte 2

Figura 6.69 – versão R e D Figura 6.71

Figura 6.70 - versão S

Figura 6.68.
68. Arranjo das figuras representativas do diagrama lógico da Teleprotecção
Direccional
Direccional de Terra.

32015> 32048> 32006>


Canal 1 Recepç TP Dir Gate 2 TeleProt Dir Recepção 1 TP Dir Ter
Terr Terra POTT
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2 I2 O2

O3 I3 I3
32021>
Desbloq Canal 1 TP Dir
O4 Ter
OR

O1
32019>
Sinal Canal 1 TP Dir O2
32017> Terra
Canal 1 Monitor TP Dir AND
Ter
OR I1 O1 32023> 32025>
Bloq Canal 1 TP Dir Falha Canal 1 TP Dir
O1 I2 Terra Terra
OR OR
I2 O2 I3
O1 O1
I4
O2

6
32016> 32047> 32049> 32007> 32050>
Canal 2 Recepç TP Dir Gate 1 TeleProt Dir Gate 3 TeleProt Dir Recepção 2 TP Dir Ter Gate 4 TeleProt Dir
Terr Terra Terra POTT Terra
OR AND OR AND OR

O1 I1 O1 I1 O1 I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2 I2 O2 I2 O2 I2 O2

O3 I3 O3 I3 I3 I3
32022>
Desbloq Canal 2 TP Dir
Ter
OR

O1

O2

32020>
Sinal Canal 2 TP Dir 32024> 32026>
32018> Terra Bloq Canal 2 TP Dir Falha Canal 2 TP Dir
Canal 2 Monitor TP Dir AND Terra Terra
Ter OR OR
OR I1 O1
O1 O1
O1 I2
O2
I2 O2 I3

I4

I5

32029>
Configur Linha TP Dir
Terr
OR

O1

O2

O3

O4

32031>
Estado DCUB TP Dir
Terra
OR

O1

O2

O3

Figura 6.69.
69. Parte 1 do diagrama lógico do módulo Teleprotecção Direccional de Terra – Versão R e D.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-100
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

32015> 32048> 32006>


Canal 1 Recepç TP Dir Gate 2 TeleProt Dir Recepção 1 TP Dir Ter
Terr Terra POTT
OR OR AND

O1 I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2 I2 O2 32261>Rec POTT Dir Terra Eco

O3 I3 I3 O3
32021>
Desbloq Canal 1 TP Dir
O4 Ter
OR

O1
32019>
Sinal Canal 1 TP Dir O2
32017> Terra
Canal 1 Monitor TP Dir AND
Ter
OR I1 O1 32023> 32025>
Bloq Canal 1 TP Dir Falha Canal 1 TP Dir
O1 I2 Terra Terra
OR OR
I2 O2 I3
O1 O1
I4
O2

32016> 32047> 32049> 32007> 32050>


Canal 2 Recepç TP Dir Gate 1 TeleProt Dir Gate 3 TeleProt Dir Recepção 2 TP Dir Ter Gate 4 TeleProt Dir
Terr Terra Terra POTT Terra
OR AND OR AND OR

O1 I1 O1 I1 O1 I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2 I2 O2 I2 O2 I2 O2

O3 I3 O3 32022> I3 I3 I3 O3
Desbloq Canal 2 TP Dir
Ter
OR

O1

O2

32020>
Sinal Canal 2 TP Dir 32024> 32026>
32018> Terra Bloq Canal 2 TP Dir Falha Canal 2 TP Dir
Canal 2 Monitor TP Dir AND Terra Terra
Ter OR OR
OR I1 O1
O1 O1
O1 I2
O2
I2 O2 I3

I4

I5

32029>
Configur Linha TP Dir
Terr
OR

O1

O2

O3

O4

32031>
Estado DCUB TP Dir
Terra
OR

O1

O2

O3 6
Figura 6.70.
70. Parte 1 do diagrama lógico do módulo Teleprotecção Direccional de Terra – Versão S.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-101
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

32027> 32028>
Defeito Trás TP Dir Bloq Transit TP Dir
Terra Terra
AND OR

16392>Protecção MI Terra I1 O1 O1

I2 O2

I3 O3

32000>
Zona POTT TP Dir
Terra 32004>
OR Emissão TP Dir Terra
POTT
I1 O1 AND

O2 I1 O1

O3 I2 O2

O4 I3
32011> 32013>
Emissão TeleProt Dir Canal 1 Emiss TP Dir
I4
Terra Terra

I5 OR OR

I1 O1 O1

32009>
I2
Disparo TP Dir Terra
POTT
I3
AND

I1 O1

I2 O2
32014>
I3 Canal 2 Emiss TP Dir
Terra
32030>
Estado POTT TP Dir I4 OR
Terra
I5 O1
OR

O1 I6

O2 I7

O3

32001> 32005>
Zona Tras DCB TP Dir Emissão TP Dir Terra
Terra DCB
OR AND

I1 O1 I1 O1 32012>
Disparo TeleProt Dir
O2 I2 O2 Terra
OR
I3
I1 O1 41730>Ordem Abert Disjunt Protec
I4

32002> I2 O2 41984>Sin Arranque Falha Disjunt


Zona Frent DCB TP Dir
Terr I3 O3
OR

I1 O1 32003>
Tempo Zona DCB TP
Dir Terr
OR

O1 32010>
Disparo TP Dir Terra
32008> O2 DCB
Recepção TP Dir Terra AND
DCB
OR I1 O1

I1 O1 I2 O2

I2 O2 I3

I3

32032>
I4

I5
6
Estado DCB TP Dir
Terra
OR

O1

O2

O3

32033>
Bloqueio TP Dir Terra 32035>
MMI Bloqueio TP Dir Terra
OR OR

O1 I1 O1

O2 I2 O2

I3 O3

O4

32034> O5
Bloqueio TP Dir Terra
LAN
OR

O1

O2

Figura 6.71.
71. Parte 2 do diagrama lógico do módulo Teleprotecção
Teleprotecção Direccional de Terra.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-102
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.11. LÓGICA DE ECO E FONTE FRACA

O esquema de Teleprotecção POTT baseia-se na detecção do defeito pelas protecções de todos


os extremos da linha e, por essa razão, está sujeito a bloquear totalmente, bastando para isso
que uma das unidades não consiga detectar a presença do curto-circuito. Tal pode acontecer se
a potência de curto-circuito for relativamente reduzida a montante dessa protecção por estar
afastada de um ponto de geração (fonte fraca).

O módulo funcional agora descrito permite, em certas condições, desbloquear a operação das
protecções que vêem o defeito (lógica de emissão de eco) e, adicionalmente, provocar o próprio
disparo do disjuntor associado à unidade que está bloqueada (disparo por fonte fraca).

6.11.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

Numa situação em que um dos extremos da linha está ligado a um ponto de geração fraco, a
contribuição desse extremo para a alimentação de um curto-circuito nessa linha é reduzida, o
que se traduz por pequenos valores da corrente de defeito e perfis de tensão ao longo da linha
relativamente constantes e reduzidos, independentemente da localização do curto-circuito. Tal
traduz-se numa redução da sensibilidade da Protecção de Distância e dificuldade na localização
do defeito. Também a Protecção de Máximo de Corrente Direccional de Terra pode sofrer uma
redução da sua sensibilidade, em particular a defeitos resistivos.

De forma a impedir a ausência de actuação das protecções nestas situações, em particular


quando são usados esquemas de Teleprotecção como o POTT (ou POTT + DCUB), que
bloqueiam se uma das protecções não detectar a presença do curto-circuito, a TPU L420
6
disponibiliza lógica de eco e lógica de disparo por fonte fraca. O modo de funcionamento pode
ser seleccionado de entre duas possibilidades: apenas emissão do eco ou ambas as
funcionalidades (emissão de eco e disparo por fonte fraca).

O módulo funcional agora descrito interage com as funções de Teleprotecção associadas às


Protecções de Distância e Direccional de Terra, complementando-as. A lógica implementada é
executada de forma independente para cada uma destas funções de protecção.

Lógica de Emissão de Eco

As condições para emissão de eco são as seguintes: recepção de uma sinalização do outro
extremo da linha relativa ao esquema POTT, indicando que a protecção remota detectou um
defeito; e em simultâneo ausência de arranque da função de protecção local, indicando que não
foi detectado, em particular, um defeito para trás. Nessas condições pode concluir-se com
alguma segurança que o defeito é na linha e a protecção que não arrancou pode emitir um sinal
de eco, devolvido às protecções remotas para que estas possam abrir os respectivos disjuntores.
Para que este princípio funcione, é necessário que a função de protecção local esteja activa e não
bloqueada e que haja pelo menos um escalão dessa função actuando para trás.

A lógica de eco é executada de forma independente para a Protecção de Distância e para a


Protecção Direccional de Terra. No caso da Protecção de Distância, a ausência de operação é
detectada pelo não arranque desta função ou, no caso de avaria dos transformadores de tensão,
pelo não arranque da função de Máximo de Corrente de Fases de emergência.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-103
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo
Controlo

Emissão do esquema POTT

Devolução do eco

Figura 6.72.
72. Princípio do esquema de emissão de eco.

O sinal de eco é emitido após uma temporização de confirmação parametrizável, para prevenir a
hipótese do arranque da protecção ocorrer atrasado. No caso particular do disjuntor local estar
aberto, situação na qual o arranque da função de protecção nunca poderá ocorrer, a actuação
das protecções remotas pode ser desbloqueada imediatamente e, por isso, o sinal de eco é
emitido sem ser contado o tempo de confirmação.

Se for registado o arranque da protecção antes de ser enviado o sinal de eco, a emissão deste já
não ocorre, mesmo que a protecção rearme entretanto. Este funcionamento previne a emissão
de um eco inútil após o disparo e abertura do disjuntor, em situações em que o defeito foi
eliminado normalmente.

O sinal de eco tem uma duração configurável pelo utilizador. A emissão de um novo eco após a
emissão do anterior é impedida durante um tempo de rearme também configurável, de forma a
dar tempo à sinalização de recepção do POTT ser cancelada e impedir a repetição desnecessária
de sinais de eco.

Recepção POTT

Sinal Eco

Tconfirm Temissão Trearme


6

Figura 6.73.
73. Esquema temporal da emissão de eco.

Utilizando a interface do módulo Canais de Teleprotecção, para transmitir o sinal de eco


associado à Protecção de Distância, deverá ligar-se a porta lógica 32266> Sinal Eco Dist a uma
porta Para Canais TP: Var X. Para o sinal de eco associado à Protecção Direccional de Terra a
porta lógica a ligar é a 32268> Sinal Eco Dir Terra.

Estas variáveis poderão também ser atribuídas a saídas digitais, no caso da comunicação utilizar
o sistema de I/O digital.

Lógica de Disparo por Fonte Fraca

A lógica de eco apresentada acima permite desbloquear a actuação das protecções remotas de
um esquema POTT na situação da protecção local não detectar o defeito mas não garante que
essa protecção actue; a operação da protecção localizada junto à fonte fraca em geral só é
possível após os restantes disjuntores da linha terem aberto e haver uma redistribuição das
correntes de curto-circuito, o que acarreta um tempo de eliminação do defeito longo.

A activação da lógica de disparo por fonte fraca em adição à lógica anterior permite acelerar o
disparo dessa protecção, mesmo que ela não observe directamente o curto-circuito. O princípio

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-104
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

é semelhante ao da emissão de eco (recepção da sinalização da unidade remota e ausência de


arranque da função de protecção); adicionalmente é requerido que a protecção detecte a
presença do defeito pelos efeitos deste nas tensões. No caso da Protecção de Distância é
utilizada uma detecção por mínimo de tensão nas fases, para a Protecção Direccional de Terra é
usado o máximo de tensão homopolar. A actuação do mínimo de tensão é supervisionada pelo
estado dos TT.

Para a Protecção de Distância, o disparo por fonte fraca é estendido ao esquema PUTT, pois
neste caso a protecção também pode estar sujeita a ficar bloqueada e precisar de aguardar pelo
disparo sequencial das protecções remotas.

À semelhança da emissão do eco, uma temporização de confirmação parametrizável é tida em


conta para prevenir a hipótese do arranque da protecção ocorrer atrasado; esta temporização
não é considerada se o disjuntor estiver aberto.

6.11.2. PARAMETRIZAÇÃO

O parâmetro Estado define o modo de operação da função: se está inactiva (OFF), se executa a
emissão de eco (ECO) ou se, além de emitir eco, permite o disparo por condições de fonte fraca
(ECO+DISPARO).

A temporização T Confirm é utilizada pela função como tempo mínimo de espera antes de
emitir o sinal de eco ou comandar a abertura do disjuntor, para confirmação do não arranque
das funções de protecção. O parâmetro T Emissão controla a duração do sinal de eco enviado
para a protecção remota. T Rearme é o tempo mínimo depois de emitido um sinal de eco antes
de poder ser enviado um novo sinal.

Para a função de disparo por fonte fraca existem os limiares adicionais de mínimo de tensão U 6
Min, quando associada à Protecção de Distância, e de máximo de tensão residual U0 Max,
quando associada à Protecção Direccional de Terra. Para esta última, pode ainda ser escolhida a
origem da medida de tensão residual pelo parâmetro Origem U0 entre a quarta entrada de
tensão (TRANSF EXTERNO) e a soma das três tensões de fase (SOMA INTERNA). Se a quarta
entrada de tensão tiver outro significado alocado sem ser o de tensão residual, este parâmetro
não é tido em conta e a função opera com a soma das três tensões de fase em qualquer caso.
Funções de Protecção
Eco e Fonte Fraca
Cenário 1
Cenário 1

Estado: OFF
T Confirm: 0.050
T Emissão: 0.050
T Rearme: 0.030
U Min: 0.500
Origem U0: TRANSF EXTERNO
U0 Max: 0.100

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.74.
74. Menu Cenário 1 (Eco e Fonte Fraca).

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Tabela 6.24.
24. Parâmetros da Função de Lógica de Eco e Fonte Fraca.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário 1..4 - 1
Estado OFF / ECO / ECO + - OFF
DISPARO
T Confirm 0,02..10,0 s 0,05
T Emissão 0,00..10,0 s 0,05
T Rearme 0,02..1,00 - 0,03
U Min 0,20..1,00 pu 0,50
Origem U0 TRANSF EXTERNO / - TRANSF
SOMA INTERNA EXTERNO
U0 Max 0,05..0,80 pu 0,10

6.11.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

A TPU L420 disponibiliza na lógica de fábrica do módulo de Lógica de Eco e Fonte Fraca uma
implementação de base para os dois modos de funcionamento (eco e disparo), discriminada por
Protecção de Distância e Protecção Direccional de Terra. Para que estes esquemas possam
operar correctamente basta efectuar as ligações lógicas descritas acima ao módulo dos Canais
de Teleprotecção.

Tabela 6.25.
25. Descrição
Descrição das variáveis lógicas do módulo de Lógica de Eco e Fonte Fraca.

Id Nome Descrição
6
32256 Ausência Actuação Distanc Recebe sinalização de não actuação da protecção
de Distância.
32257 Ausência Actuação MI Fases Recebe sinalização de não actuação da protecção
de Máximo de Corrente de Fases.
32258 Ausência Actuação MI Terra Recebe sinalização de não actuação da protecção
de Máximo de Corrente de Terra.
32259 Rec POTT Dist Eco Recepção de sinalização dos esquemas de
teleprotecção.
... ...
32261 Rec POTT Dir Terra Eco
32262 Cond F Fraca Dist Condições para emissão de eco e disparo por
fonte fraca detectadas (Distância).
32263 Cond Disp F Fraca Dist
32264 Cond F Fraca Dir Terra Condições para emissão de eco e disparo por
fonte fraca detectadas (Direccional de Terra).
32265 Cond Disp F Fraca Dir Terr
32266 Sinal Eco Dist Sinalizações de eco e fonte fraca, após tempo de
confirmação (Distância).
32267 Sin Disp F Fraca Dist
32268 Sinal Eco Dir Terra Sinalizações de eco e fonte fraca, após tempo de
confirmação (Direccional de Terra).
32269 Sin Disp F Fraca Dir Terr
32270 Min U Fase A F Fraca Sinalizações de arranque por mínimo de tensão
(discriminadas por fase).
... ...
32272 Min U Fase C F Fraca

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

32273 Max U Residual F Fraca Sinalização de arranque por máximo de tensão


residual.
32274 Disparo F Fraca Dist Fas A Disparo por fonte fraca para a Protecção de
Distância (discriminado por fase).
... ...
32276 Disparo F Fraca Dist Fas C
32277 Disparo F Fraca Distancia Disparo por fonte fraca para a Protecção de
Distância.
32278 Disparo F Fraca Dir Terra Disparo por fonte fraca para a Protecção
Direccional de Terra.
32279 Estado Disj Eco/F Fraca Sinalização de estado de disjuntor.
32280 Bloqueio Eco/F Fraca MMI Bloqueio da função pela interface local.
32281 Bloqueio Eco/F Fraca LAN Bloqueio da função pela interface remota.
32582 Bloqueio Eco/F Fraca Sinalização de bloqueio geral da função.

Adicionalmente estão também disponíveis as variáveis correspondentes à alteração de


parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates associadas à lógica dos
cenários e à activação da função.

Parte 1 Parte 2

Figura 6.76 Figura 6.77

Figura 6.75.
75. Arranjo das figuras representativas do diagrama lógico da Lógica de Eco e Fonte
6
Fraca.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

32262>
Cond F Fraca Dist
32259> AND
Rec POTT Dist Eco
AND O1

31757>Recepção 1 TP Dist POTT I1 O1 I2

31809>Gate 4 TeleProt Distância I2 O2 I3

I3 O3 I4

O4 I5

32305> I6
Gate 11 Eco/F Fraca
32260> OR
Rec PUTT Dist Eco
OR I1 O1

31756>Recepção TP Dist PUTT I1 O1 I2 O2

I2 O2 I3 O3

32256>
Ausência Actuação 32295> 32296>
Distanc Gate 1 Eco/F Fraca Gate 2 Eco/F Fraca
AND OR OR

30263>Protecção Distância I1 O1 I1 O1 I1 O1

30341>Estado Prot Distância I2 O2 I2 O2 I2 O2

30357>Gate 8 Prot Distância I3 I3 O3 I3 O3

31498>Sinalização Avaria TT I4 O4

I5 O5 32297> 32298>
Gate 3 Eco/F Fraca Gate 4 Eco/F Fraca
OR AND

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2
32257>
Ausência Actuação MI I3 I3
Fases
AND

15640>Protecção MI Fases I1 O1
32263>
Cond Disp F Fraca Dist
15654>Estado Prot Max Int Fases I2 O2
AND
15650>Bloqueio Protec MI Fases I3
I1 O1
31498>Sinalização Avaria TT I4
I2
I5
I3

I4

32299>
I5
Gate 5 Eco/F Fraca
OR

I1 O1

I2 O2
32279>
Estado Disj Eco/F
I3 O3
Fraca
OR

41822>Gate 18 Disjuntor I1 O1
32300> 32301>
Gate 6 Eco/F Fraca Gate 7 Eco/F Fraca
I2
OR AND

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3 I3

32264>
32261>
Rec POTT Dir Terra
Eco
AND
Cond F Fraca Dir Terra
AND

O1
6
32006>Recepção 1 TP Dir Ter POTT I1 O1 I2

32050>Gate 4 TeleProt Dir Terra I2 O2 I3

I3 O3 I4

O4 I5

32258> I6
Ausência Actuação MI 32302>
Terra Gate 8 Eco/F Fraca
AND OR

16392>Protecção MI Terra I1 O1 I1 O1

16406>Estado Prot Max Int Terra I2 O2 I2 O2

16402>Bloqueio Prot MI Terra I3 O3 I3 O3

I4 O4

32303> 32304>
Gate 9 Eco/F Fraca Gate 10 Eco/F Fraca
OR AND

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3 I3

32265>
Cond Disp F Fraca Dir
Terr
AND
32285>
I1 O1
Estado Emissão Eco
OR I2

O1
I3

O2
I4

O3
I5

O4

O5
32280>
Bloqueio Eco/F Fraca 32282>
MMI Bloqueio Eco/F Fraca
OR OR

O1 I1 O1

O2 I2 O2

I3 O3

O4
32281>
Bloqueio Eco/F Fraca O5
LAN
OR

O1

O2

Figura 6.76.
76. Parte 1 do diagrama lógico do módulo de Lógica de Eco e Fonte Fraca.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-108
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

32266>
Sinal Eco Dist
OR

O1
32274> 32277>
Disparo F Fraca Dist Disparo F Fraca
Fas A Distancia
AND OR

I1 O1 I1 O1 41805>Gate 1 Disjuntor

I2 O2 I2 O2

I3 I3
32270>
Min U Fase A F Fraca
I4
OR

O1

32267> 32306> O2
Sin Disp F Fraca Dist Gate 12 Eco/F Fraca 32275>
OR AND Disparo F Fraca Dist
Fas B
O1 I1 O1 AND

O2 I2 O2 I1 O1

31498>Sinalização Avaria TT I3 O3 I2 O2

I4 O4 I3
32271>
Min U Fase B F Fraca
OR

O1

O2
32276>
Disparo F Fraca Dist
Fas C
AND

I1 O1

I2 O2

I3
32272>
Min U Fase C F Fraca
OR

O1

O2
32269> 32278>
Sin Disp F Fraca Dir Disparo F Fraca Dir
Terr Terra
OR AND

O1 I1 O1 41805>Gate 1 Disjuntor

O2 I2 O2

I3

I4
32273>
Max U Residual F
Fraca
OR

O1

32286> O2
Estado Disparo F
Fraca
OR

O1

O2

O3

6
32268>
Sinal Eco Dir Terra
OR

O1

Figura 6.77.
77. Parte 2 do diagrama lógico do módulo
módulo de Lógica de Eco e Fonte Fraca.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.12. TELEDISPARO

Em complemento dos esquemas de Teleprotecção apresentados anteriormente, a TPU L420


disponibiliza um módulo funcional preparado para a recepção directa de sinalizações de disparo
com origem nas protecções do outro extremo da linha. Esta funcionalidade é necessária, por
exemplo, para linhas terminadas directamente num transformador, sem disjuntor associado
nesse extremo: nesta situação, a protecção recebe sinalizações de disparo das unidades
remotas que protegem o transformador e é responsável pela eliminação do defeito.

6.12.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

A sinalização de teledisparo deve ser recebida, à semelhança dos esquemas de Teleprotecção,


numa entrada binária ou via o módulo de Canais de Teleprotecção. Opcionalmente, pode ser
programada uma temporização entre a recepção da ordem de teledisparo e o execução do
comando de abertura do disjuntor. Podem ser também definidas condições lógicas locais de
encravamento da manobra de abertura.
T
U
P
S3
0
0
22
UU
==
I rIr==
r r2
2
2 20
0
0
K2
2
0
AA
K
Sinal de teledisparo
VV

Figura 6.78.
78. Recepção de Teledisparo numa linha terminada em transformador.
6

Para receber a sinalização de teledisparo utilizando a interface dos Canais de Teleprotecção


deverá existir uma ligação lógica entre uma porta De Canal 1 TP: Var X e a porta 32512>
Canal Teledisparo.

Se se utilizar as entradas e saídas digitais como interface com o sistema de comunicações,


deverá atribuir-se à porta lógica 32512> Canal Teledisparo uma entrada digital.

6.12.2. PARAMETRIZAÇÃO

A função de Teledisparo é activada pela mudança do parâmetro Estado de OFF para ON. O
parâmetro Top define a temporização que medeia a recepção da ordem de teledisparo e a
emissão do comando de abertura do disjuntor.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-110
Capítulo 6 - Funções de Protecção
Protecção e Controlo

Funções de Protecção
Teledisparo
Cenário 1
Cenário 1

Estado: OFF
Top: 0.050

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura
Figura 6.79.
79. Menu Cenário 1 (Teledisparo).

Tabela 6.26.
26. Parâmetros da função de Teledisparo.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..4 - 1


Estado OFF / ON - OFF
Top 0.00..10.00 s 0.05

6.12.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO


6
O módulo de Teledisparo permite a execução dos comandos de abertura do disjuntor por
recepção de uma sinalização no Canal de Teledisparo, e o bloqueio desses mesmos comandos.

Tabela 6.27.
27. Descrição das variáveis lógicas do módulo de Teledisparo.

Id Nome Descrição

32512 Canal Teledisparo Gate alocada para receber a sinalização de


teledisparo.
32513 Tempo Teledisparo Sinalização de fim de temporização.
32514 Teledisparo Disparo da função.
32515 Bloqueio Teledisparo MMI Bloqueio da função pela interface local.
32516 Bloqueio Teledisparo LAN Bloqueio da função pela interface remota.
32517 Bloqueio Teledisparo Sinalização de bloqueio geral da função.

Adicionalmente estão também disponíveis as variáveis correspondentes à alteração de


parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates associadas à lógica dos
cenários e à activação da função.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-111
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

32512> 32513> 32514>


Canal Teledisparo Tempo Teledisparo Teledisparo
OR OR AND

O1 O1 I1 O1 41730>Ordem Abert Disjunt Protec

I2 O2 I2 O2 41984>Sin Arranque Falha Disjunt

I3 O3 8706>Gate 1 Arranq Oscilografia

O4

32515>
Bloqueio Teledisparo 32517>
MMI Bloqueio Teledisparo
OR OR

O1 I1 O1

O2 I2 O2

I3

32516>
Bloqueio Teledisparo
LAN
OR

O1

O2

Figura 6.80.
80. Diagrama lógico do módulo de Teledisparo.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-112
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.13. PROTECÇÃO DE MÁXIMO DE CORRENTE


DE SEQUÊNCIA INVERSA

A TPU L420 disponibiliza, em opção, a Protecção de Máximo de Corrente de Sequência Inversa.


Em conjunto com as restantes protecções de Máximo de Corrente, esta função permite obter
uma protecção eficaz e completa contra todos os tipos de curto-circuitos que podem ocorrer,
ampliando o campo de aplicação da unidade a outras situações de defeito como, por exemplo, a
detecção de condutores partidos.

6.13.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

Com a excepção dos defeitos trifásicos simétricos, relativamente raros e para os quais a
Protecção de Máximo de Corrente fornece uma protecção eficaz, todos os outros tipos de
defeitos originam em maior ou menor grau uma assimetria do sistema trifásico de correntes,
que se manifesta pelo aparecimento em percentagens mais ou menos significativas de outras
componentes para além da directa.

À semelhança da componente homopolar, utilizada para a detecção de defeitos envolvendo a


terra, a componente inversa das correntes pode também ser usada como critério para detecção
de defeitos assimétricos, em particular para defeitos bifásicos para os quais a Protecção de
Máximo de Corrente de Terra não pode ser aplicada. A utilização da Protecção de Sequência
Inversa pode incrementar a sensibilidade da protecção para este tipo de curto-circuitos.

No entanto, a aplicação principal desta função é a detecção de outro tipo de defeitos: a falta de 6
fase ou os condutores partidos. Nestas situações pode não haver contacto com o solo ou, no
caso de haver, a resistência de defeito, característica do tipo de solo em que o condutor caia,
pode ser extremamente elevada, razões pelas quais a Protecção contra defeitos à terra
utilizando a componente homopolar das correntes pode ser ineficaz. Esta protecção será ainda
fortemente dependente do regime de neutro.

Pelo contrário, a componente inversa é em geral suficientemente elevada para permitir a


detecção deste tipo de situações, possibilitando a aplicação de uma Protecção de Máximo de
Corrente trabalhando com o valor desta componente.

São disponibilizados 2 relés virtuais, correspondentes a dois níveis de actuação, cujo algoritmo é
executado em paralelo (full-scheme).

Máximo de Corrente de Limiar Alto de Sequência Inversa

A função de Protecção de Máximo de Corrente de Sequência Inversa de limiar alto destina-se,


em regra, a uma protecção muito rápida para eliminação rápida de defeitos assimétricos a partir
de uma certa amplitude (protecção amperimétrica). A protecção actua quando a sequência
inversa das correntes ultrapassa um limiar especificado.

Embora seja usual pretender-se uma actuação instantânea da protecção, é também possível
programar uma temporização selectiva. Essa característica pode ser importante se houver
encravamentos lógicos.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-113
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Máximo de Corrente de Razão de Sequências Inversa e Directa

A TPU L420 executa, em paralelo e de forma independente da função anterior, uma segunda
função de Protecção de Máximo de Corrente de Sequência Inversa com temporização constante.
Este escalão é distinto do anterior, apresentando a particularidade de actuar em função da
percentagem de componente inversa relativamente à respectiva componente directa das
correntes.

O valor de corrente inversa acima do qual a protecção actua é assim função do limiar definido
bem como da corrente que circula nos TI. Para limiares de operação reduzidos e correntes de
pequena amplitude, a componente inversa correspondente à actuação da protecção pode tomar
valores muito pequenos, abaixo da precisão de medida da TPU L420. Por esta razão, a
sensibilidade desta função é limitada a 10% do valor nominal das entradas de corrente de fase.

Exemplificando, para uma razão das sequências inversa e directa parametrizada de 20% e uma
componente directa de 100% do valor nominal, será necessária uma corrente inversa de 20% do
valor nominal. Para metade da componente directa, a actuação dar-se-á quando a corrente
inversa for pelo menos de 10%. Para valores inferiores da corrente directa, a função actuará com
o mesmo valor de 10% da corrente nominal, não se tendo em conta a razão parametrizada.

6.13.2. PARAMETRIZAÇÃO

Os parâmetros da Protecção de Máximo de Corrente de Sequência Inversa estão agrupados em


dois conjuntos independentes, um para cada um dos escalões.

A protecção de limiar alto deve ser activada alterando o valor do parâmetro Amp> Estado de
OFF para ON.

O parâmetro Amp> Iop é o valor da componente inversa de corrente acima do qual este escalão
6
actua. O tempo entre o aparecimento do defeito e a actuação da protecção de limiar alto é
definido pelo parâmetro Amp> Top. O seu valor pode ser feito nulo se se pretender uma
actuação tão rápida quanto possível. No caso de haver um bloqueio por selectividade lógica,
esta temporização deve ser ajustada para um valor superior ao tempo garantido de recepção
dessa sinalização.
Funções de Protecção
Sequência Inversa
Cenário 1
Cenário 1

Amp> Estado: OFF


Amp> Iop: 0.500
Amp> Top: 0.000
Razão Inv/Dir> Estado: OFF
Razão Inv/Dir> Razão: 0.200
Razão Inv/Dir> Top: 0.040

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.81.
81. Menu Cenário 1 (Sequência Inversa).

Quanto ao escalão de razão das sequências inversa e directa de corrente, os parâmetros


disponíveis são: o parâmetro Inv/Dir > Estado que indica se a função está activa; o parâmetro
Inv/Dir > Razão que é o valor da percentagem de sequência inversa de corrente, relativamente à
correspondente sequência directa, acima do qual a função actua; e o parâmetro Inv/Dir > Top
que define o tempo de disparo.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Tabela 6.28.
28. Parâmetros da Protecção de Máximo de Corrente de Sequência Inversa.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..4 1


Amp> Estado OFF / ON OFF
Amp> Iop 0,1..40 pu 0,5
Amp> Top 0..60 s 0
Razão Inv/Dir> Estado OFF / ON OFF
Razão Inv/Dir> Razão 0,2..1 % 0,2
Razão Inv/Dir> Top 0,04..300 s 0,04

6.13.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Do módulo da Protecção de Máximo de Corrente de Sequência Inversa fazem parte todas as


sinalizações de arranque e disparo desta função, discriminadas por escalão (limiar alto e razão
de sequências inversa e directa). Estas variáveis são então condicionadas à existência de
bloqueios impostos pelo utilizador ou por outras variáveis lógicas.

Um caso particular é o bloqueio por selectividade lógica, a que corresponde uma variável que
pode ser configurada numa entrada física ou a que pode ser ligada uma variável recebida da
rede de área local. O bloqueio por selectividade lógica só afecta, por defeito, o escalão de limiar
alto.

Tabela 6.29.
29. Descrição das variáveis lógicas do módulo da Protecção de Máximo de Corrente de 6
Sequência Inversa.

Id Nome Descrição

23296 Protec Seq Inv Temp Def Sinalização de arranque do escalão de limiar
baixo de tempo definido (produzida pela função)
23297 Disparo Seq Inv Temp Def Sinalização de disparo do escalão de limiar baixo
de tempo definido (produzida pela função)
23298 Protec Seq Inv Temp Inv Sinalização de arranque do escalão de limiar
baixo de tempo inverso (produzida pela função)
23299 Disparo Seq Inv Temp Inv Sinalização de disparo do escalão de limiar baixo
de tempo inverso (produzida pela função)
23300 Protec Seq Inv Amperim Sinalização de arranque do escalão de limiar alto
(produzida pela função)
23301 Disparo Seq Inv Amperim Sinalização de disparo do escalão de limiar alto
(produzida pela função)
23302 Protec Razão Seq Inv/Dir Sinalização de arranque do escalão de razão
inversa / directa (produzida pela função)
23303 Disparo Razão Seq Inv/Dir Sinalização de disparo do escalão de razão
inversa / directa (produzida pela função)
23304 Protecção Seq Inversa Arranque da função
23305 Protec Seq Inversa Cronom Arranque do escalão de limiar baixo
23306 Protec Seq Inversa Amperim Arranque do escalão de limiar alto
23307 Protec Seq Inversa/Directa Arranque do escalão de razão inversa / directa
23308 Disparo Protec Seq Inversa Disparo da função

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

23309 Disparo Seq Inversa Cronom Disparo do escalão de limiar baixo


23310 Disparo Seq Inversa Amper Disparo do escalão de limiar alto
23311 Disparo Seq Inversa/Direct Disparo do escalão de razão inversa / directa
23312 Bloqueio Seq Inversa MMI Bloqueio da função pela interface local
23313 Bloqueio Seq Inversa LAN Bloqueio da função pela interface remota
23314 Bloqueio Prot Seq Inversa Condições de bloqueio da função
23315 Bloq Select Lógica Seq Inv Bloqueio por selectividade lógica recebido numa
entrada ou pela rede de área local

Adicionalmente às sinalizações referidas na Tabela 6.29, estão também disponíveis as variáveis


correspondentes à alteração de parâmetros, lógica ou descritivos da função, bem como as gates
associadas à lógica dos cenários e à activação da função.
23296>
Protec Seq Inv Temp
Def
OR
23305>
O1 23327> Protec Seq Inversa
Gate 1 Seq Inversa Cronom
O2 OR AND

I1 O1 I1 O1

23298>
I2 O2 I2 O2
Protec Seq Inv Temp
Inv
I3 I3
OR

O1 23304>
23300> 23306> Protecção Seq Inversa
O2 Protec Seq Inv Protec Seq Inversa OR
Amperim Amperim
OR AND I1 O1 8706>Gate 1 Arranq Oscilografia

O1 I1 O1 I2 O2 31501>Arranque Prot Superv TT

O2 I2 O2 I3 O3

I3 I4

23302> 23307>
Protec Razão Seq Protec Seq
Inv/Dir Inversa/Directa
OR AND

O1 I1 O1

O2 I2 O2
23297>
Disparo Seq Inv Temp I3
Def
OR

O1
23328>
Gate 2 Seq Inversa
23309>
Disparo Seq Inversa
Cronom
6
OR AND
O2
I1 O1 I1 O1

23299>
I2 O2 I2 O2
Disparo Seq Inv Temp
Inv
I3 I3
OR

O1 23308>
Disparo Protec Seq
O2 23301> 23310> Inversa
Disparo Seq Inv Disparo Seq Inversa OR
Amperim Amper
OR AND I1 O1 41805>Gate 1 Disjuntor

O1 I1 O1 I2 O2 41984>Sin Arranque Falha Disjunt

O2 I2 O2 I3 O3

I3 I4

I4

23303> 23311>
Disparo Razão Seq Disparo Seq
Inv/Dir Inversa/Direct
OR AND

O1 I1 O1

O2 I2 O2
23312>
Bloqueio Seq Inversa I3
MMI
OR
23314>
O1 Bloqueio Prot Seq
Inversa
O2 OR

I1 O1
23313>
Bloqueio Seq Inversa I2 O2
LAN
OR I3 O3

O1 O4

O2 O5

O6

O7

23315>
Bloq Select Lógica
Seq Inv
OR

O1

O2

Figura 6.82.
82. Diagrama lógico do módulo da Protecção de Máximo de Corrente de Sequência Inversa.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.14. RELIGAÇÃO AUTOMÁTICA

A função de Religação Automática tem como principal objectivo a reposição em serviço da linha
após a eliminação de defeitos temporários ou intermitentes, habituais em redes aéreas. A TPU
L420 permite a execução de até cinco ciclos de religação completamente configuráveis, quer em
termos de parâmetros quer em termos de lógica de encravamentos.

6.14.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

O princípio de funcionamento da função de Religação Automática consiste na desligação


temporária de uma linha após a detecção de um defeito e respectivo isolamento durante um
tempo determinado. Segue-se depois a ordem de reposição tendo como base a probabilidade
de o defeito se ter extinguido entretanto.

Desde a abertura do disjuntor até à ordem de fecho decorre um tempo de isolamento que visa
dar tempo à extinção do defeito. Após esse tempo a função de Religação dá ordem de fecho do
disjuntor. Uma vez executada a ordem, se o defeito se tiver extinguido decorrerá um tempo de
bloqueio tendo em vista a confirmação de ausência de defeito. Se pelo contrário, após o fecho
do disjuntor o defeito se mantiver a religação passará ao próximo ciclo se estiver configurado,
caso contrário deixará o disjuntor aberto sinalizando disparo definitivo.

A TPU L420 disponibiliza um conjunto de cinco ciclos de religação completamente


independentes, em termos de configuração, ou seja com tempos de isolamento e tempos de
confirmação diferentes associados a cada ciclo. As ordens de disparo correspondentes a cada
um dos ciclos são sempre dadas por alguma função de protecção.
6

Algoritmo da Função

As acções executadas pela Religação Automática podem ser resumidas numa sequência de
estados onde a transição entre estes é desencadeada por um conjunto de acontecimentos, cuja
parametrização pode ser alterada na lógica programável associada à função. Esta sequência de
estados está resumida na Figura 6.83 e é explicada de seguida.

No estado REPOUSO, a função de Religação terá duas hipóteses possíveis. Se o disjuntor estiver
aberto na altura do início da função esta passará para o estado DISJ_FECHADO. Se o disjuntor
estiver fechado a função irá para o estado ARRANQUE.

No estado DISJ_FECHADO a função esperará indefinidamente pela transição de estado do


disjuntor para fechado. Se ocorrer esta transição a função passará ao estado BLOQUEIO.

O estado de BLOQUEIO tem como objectivo confirmar que após um fecho com origem externa
à função de Religação, não será desencadeado um ciclo de religação. Assim, mesmo que após
um fecho de disjuntor, as funções de Protecção de Máximo de Corrente actuem, a Religação
Automática não irá efectuar a sequência normal de religação, mas apenas esperará que estas
funções de protecção rearmem. Portanto, esgotado o tempo de bloqueio do ciclo 1 sem
qualquer arranque das funções de protecção a função passará para o REPOUSO, caso contrário
a função irá para o estado de REARME_PROT.

O estado REARME_PROT é alcançado sempre que ocorrer algum arranque das funções de
protecção e só se sairá deste estado para o repouso quando todas as funções rearmarem.

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Capítulo 6 - Funções
Funções de Protecção e Controlo

Voltando atrás, o estado de ARRANQUE tem como objectivo detectar a actuação das funções
de protecção. Se tal acontecer, a função de Religação passará directamente ao estado de
REARME.

Atingido o estado REARME, a Religação Automática esperará que todas as funções de


protecção rearmem. Se as funções tiverem rearmado sem ter sido dada ordem de abertura do
disjuntor, a função passará ao estado de REPOUSO, caso contrário o algoritmo prosseguirá
para o estado ISOLAMENTO.

No estado ISOLAMENTO, se o disjuntor passar para estado fechado por uma causa externa à
função de Religação, esta interromperá a sequência normal e passará para o estado BLOQUEIO.
Se pelo contrário nada ocorrer e se esgotar o tempo de isolamento configurado para o ciclo em
curso, a Religação dará ordem de fecho do disjuntor e passará ao estado DISJ_FECHADO.

Se durante o estado DISJ_FECHADO, o disjuntor não mudar de estado, a manobra é


considerada mal sucedida e a função passará ao estado REPOUSO. Caso contrário a função
passará ao próximo estado CONFIRMACAO.
D REPOUSO

Disj Fechado?

DISJ_FECHADO ARRANQUE

ArranqueProtecçõesCorrente
DisjuntorFechado

BLOQUEIO DISPARO_REARME 6
Fim Temporização

ArranqueProtecçõesCorrente Disparo ProtecçõesCorrente

REARME_PROT DISJ_ABERTO

RearmeProtecçõesCorrente

DisjuntorAberto

ISOLAMENTO
RearmeProtecçõesCorrente

Ordem Religação

DISJ_FECHADO

Fim Temporização

Disjuntor Fechado

CONFIRMACAO

Fim Temporização

ArranqueProtecçõesCorrente

Figura 6.83.
83. Sequência de operação da Religação Automática.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

O estado CONFIRMACAO visa verificar se o defeito que originou a abertura do disjuntor se


mantém após o fecho do disjuntor. Se o defeito se tiver extinguido e esgotado o tempo de
bloqueio do ciclo em curso, a função passará ao REPOUSO. Se por outro lado, o defeito
reaparecer dentro do tempo de bloqueio e caso existam mais ciclos definidos a função passará
para um novo ciclo voltando ao estado REARME. Se não existirem mais ciclos definidos a
função apenas esperará que as funções de protecção rearmem produzindo a sinalização de
disparo definitivo, e passará ao estado REARME_PROT.

Exemplos de Operação

De forma a exemplificar a actuação do automatismo de Religação, apresentam-se de seguida


alguns diagramas temporais, associados a funcionamentos típicos da função.

O primeiro caso corresponde a um ciclo de religação rápida bem sucedido e pode ser observado
na Figura 6.84. Após o arranque das funções de protecção e passado o tempo de operação
respectivo é dada a ordem de abertura do disjuntor. A ordem de fecho é dada passado Tisol
desde a abertura efectiva do disjuntor. Depois de fechado o disjuntor, é contado o tempo de
bloqueio Tconfirm, findo o qual a função passa ao repouso porque o defeito não reapareceu.

Arranque Prot

Cmd Abertura

Cmd Fecho

Tdisp Tisol Tconfirm


6
Figura 6.84.
84. Religação rápida bem sucedida.

O segundo exemplo, descrito na Figura 6.85 corresponde a uma religação rápida mal sucedida.
Após o fecho do disjuntor pela religação rápida e durante o tempo de bloqueio, um novo defeito
surge - as protecções arrancam – pelo que o automatismo da Religação Automática depreende
que seja o mesmo defeito e que este não tenha sido eliminado. Por isso aguarda o tempo
operacional da protecção, e caso o defeito se mantenha passado esse tempo é dada ordem de
abertura definitiva ao disjuntor.

Arranque Prot

Cmd Abertura

Cmd Fecho

Tdisp Tisol Tconfirm

Top

Figura 6.85.
85. Religação rápida mal sucedida.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

No próximo exemplo, assuma-se agora que estavam configurados dois ciclos de religação.
Após a abertura efectiva do disjuntor (depois da primeira tentativa de religação), é contado o
tempo de isolamento do segundo ciclo Tisol_l passado o qual é dada nova ordem de fecho ao
disjuntor. Novamente é contado o tempo de bloqueio Tconfirm de modo a confirmar que o
defeito foi eliminado.

Arranque Prot

Cmd Abertura

Cmd Fecho

Tdisp Tisol Tconfirm Tisol_l

Top

Figura 6.86.
86. Religação rápida mal sucedida mais segunda religação bem sucedida.

6.14.2. PARAMETRIZAÇÃO

Para activar a função de Religação Automática, o parâmetro Estado deve ser parametrizado com
o valor ON. A seguir deve ser escolhido o número máximos de ciclos que podem ser executados
em sequência pela função. Para isso deve ser configurado o parâmetro Número Ciclos.

O parâmetro Top Disjuntor deverá ser configurado tendo em conta os tempos associados à 6
manobra do disjuntor, quer de abertura ou fecho. Deverá por isso ser um valor superior ao
maior tempo de manobra do disjuntor. Se o disjuntor não mudar de estado durante este tempo,
após uma ordem da função de religação, este será dado como avariado para a função de
Religação.

Associados a cada um dos cinco ciclos possíveis da Religação Automática, existe um conjunto
de parâmetros semelhantes.

O parâmetro Ciclo n> T Isolamento deverá ser configurado com o tempo de isolamento
pretendido, tendo em conta o tempo estimado de extinção do defeito. O parâmetro Ciclo n> T
Bloqueio diz respeito à temporização que decorre após a ordem de fecho do disjuntor pela
função de Religação Automática para confirmação da existência ou não do defeito. Se após este
tempo surgir um defeito será considerado um novo defeito.

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Automatismos
Religação
Cenário 1
Cenário 1

Estado: OFF
Num de Ciclos: 2
Top Disjuntor: 0.300
Ciclo 1> T Isolamento: 0.300
Ciclo 1> T Bloqueio: 5.000
Ciclo 2> T Isolamento: 15.000
Ciclo 2> T Bloqueio: 5.000
Ciclo 3> T Isolamento: 15.000
Ciclo 3> T Bloqueio: 5.000
Ciclo 4> T Isolamento: 15.000
Ciclo 4> T Bloqueio: 5.000
Ciclo 5> T Isolamento: 15.000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Cenário 1

Ciclo 5> T Bloqueio: 5.000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.87.
87. Menu Cenário 1 (Religação).

Tabela 6.30.
30. Parâmetros da Religação Automática.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito 6


Cenário Actual 1..4 1
Estado OFF / ON OFF
Num Ciclos 1..5 2
Top Disjuntor 0,05..60 s 0,3
Ciclo 1> T Isolamento 0,1..60 s 0,3
Ciclo 1> T Bloqueio 1..60 s 5
Ciclo 2> T Isolamento 0,1..60 s 15
Ciclo 2> T Bloqueio 1..60 s 5
Ciclo 3> T Isolamento 0,1..60 s 15
Ciclo 3> T Bloqueio 1..60 s 5
Ciclo 4> T Isolamento 0,1..60 s 15
Ciclo 4> T Bloqueio 1..60 s 5
Ciclo 5> T Isolamento 0,1..60 s 15
Ciclo 5> T Bloqueio 1..60 s 5

6.14.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

As condições de arranque da função baseiam-se nos arranques das diversas funções de


protecção e também no estado do disjuntor. Em qualquer dos casos o arranque da função

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

depende das condições de bloqueio definidas. Por defeito apenas o Regime Manual bloqueia a
função de Religação.

As condições de rearme da função baseiam-se no rearme dos disparos de todas as funções de


protecção, não sendo, no entanto bloqueado o rearme da função, uma vez que o algoritmo
desta já está em execução.

Por fim de referir as ligações ao módulo do Disjuntor, quer no caso da ordem de abertura quer
na ordem de fecho. Ambas as ordens serão depois encravadas pelas condições de bloqueio
definidas nesse módulo.

Tabela 6.31.
31. Descrição das variáveis lógicas do módulo da Religação Automática.

Id Nome Descrição

38656 Corrente Religação Condições de arranque das funções de protecção


38657 Disparo Corrente Religação Condições de disparo das funções de protecção
38658 Estado Disjuntor Religação Imagem do estado do disjuntor
38659 Início Religação Automatic Condição de arranque da função
38660 Fim Religação Automática Condição de rearme da função
38661 Fecho Disjuntor Religação Condição para bloqueio da ordem de religação
38662 Religação Automática Sinalização da função em curso
38663 Religação Rápida Sinalização de ciclo rápido em curso
38664 Religação Lenta Sinalização de ciclo lento em curso
38665 Religação Confirmação Sinalização de função em tempo de confirmação
38666 Religação Ciclo 1 Sinalização de cada um dos 5 ciclos de religação
em curso
... ... 6
38670 Religação Ciclo 5
38671 Abert Disjuntor Religação Comando de abertura do disjuntor dado pela
Religação
38672 Fecho Disjuntor Religação Comando de fecho do disjuntor dado pela
Religação
38673 Disparo Definitivo Religac Sinalização de disparo definitivo
38674 Bloqueio Religação MMI Condições gerais de bloqueio local da função
38675 Bloqueio Religação LAN Condições gerais de bloqueio remoto da função
38676 Bloqueio Religação Condições gerais de bloqueio da função
38677 Religação Pronta Sinalização de religação pronta (activa, em
repouso e não bloqueada)

Além das variáveis referidas na Tabela 6.31 estão também disponíveis as sinalizações
correspondentes à alteração de parâmetros, lógica ou descritivos, bem como as gates
associadas à lógica dos cenários e à activação da função. Existem também variáveis auxiliares
utilizadas na lógica interna ao módulo.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

38658> 38659>
Estado Disjuntor 38689> Início Religação
Religação Gate 1 Religação Automatic
OR OR AND

41806>Gate 2 Disjuntor I1 O1 I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2 I2

O3 I3 I3

38656>
Corrente Religação
OR

30241>Zona 1 Protec Distância I1 O1

30242>Zona 1 Along Distância I2 O2

31768>Disparo TeleProt Dist 3f I3 O3


38660>
Fim Religação
I4 Automática
OR
38657>
Disparo Corrente I1 O1
Religação
OR I2

30309>Disparo Zona 1 Distância I1 O1 I3

30310>Disp Zona 1 Along Dist I2 O2 I4

31768>Disparo TeleProt Dist 3f I3


38674>
Bloqueio Religação I4
MMI
OR

O1

O2

38676>
38675> Bloqueio Religação
Bloqueio Religação OR
LAN
OR I1 O1

O1 I2 O2

O2 10255>Modo Operação M/A I3 O3

I4
38677>
Religação Pronta
AND
6
38661>
38666> Fecho Disjuntor O1 30328>Along Local Zona 1 Distânc
Religação Ciclo 1 Religação
OR OR I2 O2

O1 I1 O1 I3

O2 I4

38667> 38662>
Religação Ciclo 2 Religação Automática 38671>
Abert Disjuntor
OR OR
Religação
O1 O1 OR

O1 41731>Ordem Abert Disjunt Autom

O2
38668> 38663>
Religação Ciclo 3 Religação Rápida
OR OR

O1 O1 38672>
Fecho Disjuntor
Religação
OR
38669> 38664>
Religação Ciclo 4 Religação Lenta O1 41755>Cmd Fecho Disjuntor Autom
OR OR
O2
O1 O1

38665> 38673>
38670> Religação Disparo Definitivo
Religação Ciclo 5 Confirmação Religac
OR OR OR

O1 O1 O1

Figura 6.88.
88. Diagrama
Diagrama lógico da Religação Automática.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.15. VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO E


PRESENÇA DE TENSÃO

O fecho de um disjuntor entre duas partes da rede em carga pode acarretar graves
consequências de estabilidade se existirem diferenças significativas nas tensões, frequências e
fases entre as redes.

O módulo de Verificação de Sincronismo e de Presença de Tensão condiciona os comandos de


fecho do disjuntor, avaliando se todas as condições são aceitáveis, de acordo com os diferentes
tipos de sincronismo.

Uma vez que os comandos podem ser de origem manual ou automática, o módulo de
Verificação de Sincronismo possui dois elementos de verificação independentes e que
funcionam em simultâneo, possibilitando diferentes parâmetros de acordo com o tipo de
comando de fecho.

6.15.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

A Verificação de Sincronismo e Presença de Tensão é uma função que só actua quando é dado
um comando de fecho de disjuntor, embora caracterize continuamente o estado da linha e da
barra através da avaliação das medidas de tensão e frequência.

O módulo utiliza a medida de uma das tensões da linha e a medida da tensão na barra, sendo
necessário parametrizar a 4ª entrada de tensão da TPU L420 de acordo. Não há restrições 6
quanto à montagem do transformador de tensão na barra, podendo esta ser obtida de qualquer
tensão simples ou composta. A alocação do tipo de medida na linha é feita automaticamente,
indicando-se apenas qual a fase ou fases de onde se faz a medida na barra. Construtivamente,
os transformadores de tensão podem ter diferentes relações de transformação, uma vez que a
função permite a compensação em amplitude. É também possível a compensação de fase,
situação particularmente útil se existir um transformador na linha.

As medidas de tensões e de frequências são continuamente comparadas com valores limiares


parametrizáveis, para a caracterização da linha e da barra:

• Linha ou Barra viva (em tensão);

• Linha ou Barra morta (em vazio);

• Tensão acima de um valor máximo na Linha ou Barra ;

• Frequência abaixo de um valor mínimo na Linha ou Barra;

• Frequência acima de um valor máximo na Linha ou Barra.

Tipos de Verificação de Sincronismo

A Verificação de Sincronismo permite 5 tipos de condições de verificação, em função da


presença ou não de tensão na barra e na linha:

• LLLB – linha viva e barra viva;

• LLDB – linha viva e barra morta;

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

• DLLB – linha morta e barra viva;

• DLDB – linha morta e barra morta;

• Release.

A Tabela 6.32 resume as condições necessárias a verificar para cada tipo de sincronismo.

Tabela 6.32.
32. Condições necessárias para cada um dos tipos de sincronismo.

LLLB LLDB DLLB DLDB Release

Linha U > Uviva U > Uviva

U < Umax U < Umax U < Umorta U < Umorta

f > fmin f > fmin TT linha ok TT linha ok


Dif U < dif Uop Sem
f < fmax f < fmax qualquer
Dif fase < dif fase_op
tipo de
Barra U > Uviva U > Uviva
Dif freq < dif freq_op verificação
U < Umax U < Umorta U < Umax U < Umorta

f > fmin TT barra ok f > fmin TT barra ok

f < fmax f < fmax

O modo LLLB necessita de verificações adicionais das diferenças de tensão, frequência e fase 6
entre a barra e a linha, para que se minimizem os transitórios após o fecho do disjuntor.

Uma vez satisfeitas todas as condições associadas a um dado tipo de verificação (LLLB, LLDB,
DLLB, DLDB), é aguardado um tempo configurável de confirmação da estabilidade dessas
condições, findo o qual é sinalizada a presença de condições de sincronismo para execução de
manobras de fecho.

O modo release, se activado, sobrepõe-se aos restantes tipos de verificação de sincronismo e de


presença de tensão, permitindo a execução instantânea de comandos de fecho do disjuntor.

Modo de Operação Manual/Automático

A função de Verificação de Sincronismo dispõe de dois elementos distintos, cada um com o seu
conjunto de parâmetros, que constituem os modos de operação Manual e Automático. Assim é
possível ter parâmetros distintos e alguns tipos de verificação de sincronismo activados para um
modo de operação e outros (ou os mesmos) para o outro modo de operação.

Na TPU L420, o modo Manual condiciona o fecho ordenado por comandos remotos, locais e
externos; o modo Automático condiciona o fecho ordenado pela religação automática.

Um comando de fecho de disjuntor é traduzido num pedido de fecho que activa a verificação
durante um tempo parametrizável – Tempo de Comando. Se as condições de sincronismo já
estiverem satisfeitas, a permissão de fecho é lançada e é sinalizado o sucesso do comando
(Figura 6.89); se as condições não estiverem satisfeitas, e expirada a temporização associada ao
pedido, o comando de fecho não é concretizado e é sinalizado o insucesso do comando (Figura
6.90). Se durante a temporização associada ao pedido de fecho as condições de sincronismo
ficarem satisfeitas, é lançado um tempo de confirmação parametrizável para garantir a

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

estabilidade das condições; findo o tempo de confirmação e se o pedido ainda estiver activo, é
dada a permissão de fecho (Figura 6.91).

Pedido Fecho

Sinc em Validação

Sincronismo OK

Permiss Fech

Cmd Fecho

Figura 6.89.
89. Exemplo de operação (condições de sincronismo presentes).

Pedido Fecho

Sinc em Validação
Tempo Comando

Sincronismo OK

Permiss Fech

Cmd Fecho
6

Figura
Figura 6.90.
90. Exemplo de operação (condições de sincronismo inexistentes).

Pedido Fecho

Sinc em Validação

Sincronismo OK

Tempo Confirmação
Permiss Fech

Cmd Fecho

Figura 6.91.
91. Exemplo de operação
operação (condições de sincronismo presentes durante o tempo de
comando).

Os tempos de confirmação e de comando podem ser distintos para os dois modos de operação
Manual/Automático.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.15.2. PARAMETRIZAÇÃO

A função de Verificação de Sincronismo e Presença de Tensão fica activa alterando o parâmetro


Estado de OFF para ON.

Quando a função de Verificação de Sincronismo e Presença de Tensão está OFF, todos os


comandos de fecho do disjuntor (manuais ou automáticos são bloqueados). Para permitir os
comandos de fecho a função deve ser activada e os tipos de verificação de sincronismo
pretendidos (ou o modo release) seleccionados.

Existem três parâmetros para configuração e ajuste da medida de tensão da barra. O parâmetro
Tensão Barra define se a medida da tensão da barra é uma tensão simples ou composta e
quais as fases envolvidas; por exemplo, se o transformador de tensão fizer a medida da tensão
composta das fases B e C, então dever-se-á mudar o parâmetro de Tensão Barra para BC. A
compensação em amplitude deverá ser feita se os transformadores tiverem diferentes relações
de transformação, alterando-se o parâmetro Razão U Barra/Linha; por exemplo, se a relação
de transformação do transformador da barra for de 100:1 e a do da linha 120:1, então o
parâmetro Razão U Barra/Linha deverá tomar o valor 1,2. A compensação de fases do
transformador da barra deverá ser feita alterando o parâmetro Ângulo U Barra.

Para uma actuação correcta da função de Verificação de Sincronismo e Presença de Tensão, a 4ª


entrada de tensão da TPU L420 deve ter o significado de TENSÃO BARRA atribuído.
6
O parâmetro Udead define o limiar de tensão abaixo do qual a linha ou barra é dada como
morta (sem tensão). A linha ou barra é dada como viva (com tensão) se a medida de tensão for
superior ao valor definido no parâmetro Ulive. O valor definido no parâmetro Umax define o
nível de tensão acima do qual já não é possível o fecho do disjuntor para sincronismos do tipo
LLLB, LLDB ou DLLB.

Os valores definidos nos parâmetros Fmin e Fmax definem, respectivamente, os valores


mínimo e máximo de frequência aceitáveis para sincronismos que envolvam elementos em
tensão (LLLB, LLDB ou DLLB).

Existem dois conjuntos de parâmetros iguais entre si, referentes ao Modo Manual e ao Modo
Automático. Os tipos de verificação de sincronismo no Modo Manual são habilitados mudando o
parâmetro de OFF para ON de Manual> LLLB, Manual> LLDB, Manual> DLLB e
Manual>DLDB. Para o Modo Automático, os parâmetros são Automático> LLLB, Automático>
LLDB, Automático> DLLB e Automático>DLDB.

Caso se pretenda que o comando de fecho de disjuntor não seja condicionado pela actuação da
Verificação de Sincronismo num dos modos, dever-se-á alterar o parâmetro Manual> Release
ou Automático> Release de acordo com o modo correspondente.

O modo Release, embora seja um parâmetro, pode ser activado logicamente. Assim, podem ser
construidos esquemas lógicos em que o modo Release seja habilitado temporariamente para
determinados comandos de fecho, sem necessidade de se alterar o parâmetro.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Se o modo Release estiver activo por parâmetro, nenhum dos outros tipos de verificação de
sincronismo estarão funcionais.

Na verificação do tipo LLLB, são avaliadas as diferenças de tensão, de frequência e de fase entre
a barra e a linha. Os valores limiares são definidos nos parâmetros Manual> Dif Tensão,
Manual> Dif Freq e Manual> Dif Fase para o modo Manual, e Automático> Dif Tensão,
Automático> Dif Freq e Automático> Dif Fase para o modo Automático.

Os tipos de verificação de sincronismo são independentes entre o Modo Manual e o Modo


Automático. Assim, é possível parametrizar o tipo LLLB em ambos os modos com parâmetros
distintos.

A temporização associada à confirmação de sincronismo após satisfação das condições


necessárias é definida, para o modo Manual e Automático, nos parâmetros Manual> Tempo
Confirm e Automático> Tempo Confirm.

A duração do comando de fecho que determina o tempo de espera pelo cumprimento das
condições de sincronismo é alterável nos parâmetros Manual> Tempo Comando e
Automático> Tempo Comando para os modos Manual e Automático respectivamente.

O tempo operacional associado à Supervisão da Manobra do Disjuntor deverá ser maior do que 6
o tempo de comando da Verificação de Sincronismo. Assim, garante-se que não aparecerá a
sinalização de avaria de manobra enquanto a Verificação de Sincronismo espera durante o
tempo de comando pelas condições de sincronismo.

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Automatismos
Verificação de Sincronismo
Cenário 1
Cenário 1

Estado: OFF
Tensão Barra: A
Razão U Barra/Linha: 1.000
Ângulo U Barra: 0.000
Udead: 0.200
Ulive: 0.800
Umax: 1.100
Fmin: 47.000
Fmax: 53.000
Manual> LLLB: OFF
Manual> LLDB: OFF
Manual> DLLB: OFF

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Cenário 1

Manual> DLDB: OFF


Manual> Release: OFF
Manual> Dif Tensão: 0.050
Manual> Dif Freq: 0.100
Manual> Dif Fase: 10.000
Manual> Tempo Confirm: 0.100
Manual> Tempo Comando: 1.000
Automático> LLLB: OFF
Automático> LLDB: OFF
Automático> DLLB: OFF
Automático> DLDB: OFF
Automático> Release: OFF

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Cenário 1

Automático> Dif Tensão: 0.050


Automático> Dif Freq: 0.100
Automático> Dif Fase: 10.000
Automático> Tempo Confirm: 0.100
Automático> Tempo Comando: 1.000

6
¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.92.
92. Menu
Menu Cenário 1 (Verificação de Sincronismo).

Tabela 6.33.
33. Parâmetros da função Verificação de Sincronismo e Presença de Tensão.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..4 - 1


Estado OFF / ON - OFF
Razão U Barra/Linha 0.1..10.00 - 1.00
Ângulo U Barra -180.0..180.0 º 0.00
Udead 0.05..0.80 pu 0.20
Ulive 0.20..1.20 pu 0.80
Umax 0.50..1.50 pu 1.10
Fmin 47.00..50.00 Hz 47.00
Fmax 50.00..53.00 Hz 53.00
Manual> LLLB OFF / ON - OFF
Manual> LLDB OFF / ON - OFF
Manual> DLLB OFF / ON - OFF

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Manual> DLDB OFF / ON - OFF


Manual> Release OFF / ON - OFF
Manual> Dif Tensão 0.01..0.50 pu 0.05
Manual> Dif Freq 0.02..4.00 Hz 0.10
Manual> Dif Fase 2.00..60.00 º 10.00
Manual> Tempo Confirm 0.00..60.00 s 0.10
Manual> Tempo Comando 0.00..600.00 s 1.00
Automático> LLLB OFF / ON - OFF
Automático> LLDB OFF / ON - OFF
Automático> DLLB OFF / ON - OFF
Automático> DLDB OFF / ON - OFF
Automático> Release OFF / ON - OFF
Automático> Dif Tensão 0.01..0.50 pu 0.050
Automático> Dif Freq 0.02..4.00 Hz 0.10
Automático> Dif Fase 2.00..60.00 º 10.00
Automático> Tempo Confirm 0.00..60.00 s 0.10
Automático> Tempo Comando 0.00..600.00 s 1.00

6.15.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

O módulo da função de Verificação de Sincronismo e Presença de Tensão gera sinalizações 6


discriminadas relativas ao estado da tensão (amplitude e frequência) da linha e da barra, bem
como à diferença de amplitude, fase e frequência entre ambas as tensões.

A existência das condições de sincronismo para os diversos tipos de sincronismo possíveis


(LLLB, LLDB, DLLB e DLDB) é obtida por lógica, tanto para o modo Manual como para o modo
Automático.

Os pedidos de comando de fecho (tanto manuais, como da religação) são recebidos por lógica
e, depois de combinados com a informação das condições de sincronismo ou de release de
comandos, são sinalizadas pela função os comandos de fecho e o sucesso ou insucesso da
manobra.

Tabela 6.34.
34. Descrição das variáveis lógicas do módulo de Verificação de Sincronismo e
Presença de Tensão.

Id Nome Descrição

55552 Tensão Linha Morta Sinalizações referentes à caracterização da


tensão da linha.
... ...
55554 Tensão Max Linha
55555 Freq Min Linha Sinalizações referentes à caracterização da
frequência da linha.
55556 Freq Max Linha
55557 Tensão Barra Morta Sinalizações referentes à caracterização da
tensão da barra.
... ...
55559 Tensão Max Barra

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55560 Freq Min Barra Sinalizações referentes à caracterização da


frequência da barra.
55561 Freq Max Barra
55562 Dif Tensão OK Cmd Manual Sinalizações referentes às diferenças de tensão,
de frequência e de fase – modo Manual.
… …
55564 Dif Fase OK Cmd Manual
55565 Dif Tensão OK Cmd Autom Sinalizações referentes às diferenças de tensão,
de frequência e de fase – modo Automático.
... ...
55567 Dif Fase OK Cmd Autom
55568 Sincroniz LLLB Sinaliza o cumprimento das condições para cada
tipo de verificação.
... ...
55571 Sincroniz DLDB
55572 Cond Sinc Cmd Manual Sinaliza as condições síncronas para o modo
Manual e Automático.
55573 Cond Sinc Cmd Automático
55574 Sinc Manual em Validação Sinaliza a verificação de sincronismo pela função
para o modo Manual e Automático. Associado ao
55575 Sinc Autom em Validação tempo de comando.
55576 Sincronismo Cmd Manual Sinaliza as condições síncronas após o tempo de
confirmação, para o modo Manual e Automático.
55577 Sincronismo Cmd Automático
55578 Permiss Cmd Man Não Sinc Não apicáveis na TPU L420.
55579 Permiss Cmd Aut Não Sinc
55580 Perm Fecho Man Sem Verific Sinaliza a permissão de fecho sem qualquer tipo
de verificação – modo Release – para o modo
55581 Perm Fecho Aut Sem Verific Manual e Automático.
55582 Pedido Fecho Manual Sinc Sinalização de pedido de comando de fecho de
disjuntor, para o modo Manual e Automático.
6
55583 Pedido Fecho Autom Sinc
55584 Permiss Fecho Manual Sinc Sinalização de permissão de fecho do disjuntor
após validação dos tipos de verificação, para o
55585 Permiss Fecho Autom Sinc modo Manual e Automático.
55586 Cmd Fecho Manual Vrf Sincr Sinalização de comando de fecho de disjuntor,
para o modo Manual e Automático.
55587 Cmd Fecho Autom Vrf Sincro
55588 Cmd Fecho Man Bem Sucedida Sinalização do sucesso da verificação e comando
de fecho, para o modo Manual.
55589 Cmd Fecho Man Mal Sucedida
55590 Cmd Fecho Aut Bem Sucedida Sinalização do sucesso da verificação e comando
de fecho, para o modo Automático.
55591 Cmd Fecho Aut Mal Sucedida
55592 Insucesso Cmd Man Dif Tens Sinalizações das razões de insucesso da
verificação no modo LLLB – modo Manual, após
... ... tempo de comando.
55594 Insucesso Cmd Man Dif Fase
55595 Insucesso Cmd Aut Dif Tens Sinalizações das razões de insucesso da
verificação no modo LLLB – modo Automático,
... ... após tempo de comando.
55597 Insucesso Cmd Aut Dif Fase
55598 Estado TT Linha Verif Sinc Sinalizações dos estados dos transformadores de
tensão da linha e barra.
55599 Estado TT Barra Verif Sinc
55600 Modo LLLB Cmd Manual Sinalizações dos estados dos tipos de verificação
– modo Manual.
... ...
55603 Modo DLDB Cmd Manual

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55604 Modo LLLB Cmd Automatico Sinalizações dos estados dos tipos de verificação
– modo Automático.
... ...
55607 Modo DLDB Cmd Automatico
55608 Bloqueio Verif Sincron MMI Condições gerais de bloqueio local da função
55609 Bloqueio Verif Sincron LAN Condições gerais de bloqueio remoto da função
55610 Bloqueio Verif Sincronismo Condições gerais de bloqueio da função

Além das variáveis referidas na Tabela 6.34 estão também disponíveis as sinalizações
correspondentes à alteração de parâmetros, lógica ou descritivos, bem como as gates
associadas à lógica dos cenários e à activação da função. Existem também variáveis auxiliares
utilizadas na lógica interna ao módulo.

Parte 1 Parte 2

Figura 6.94 Figura 6.95

Figura 6.93.
93. Arranjo das figuras representativas do diagrama lógico do módulo Verificação de
Sincronismo e Presença de Tensão.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

55562>
55565>
Dif Tensão OK Cmd
Dif Tensão OK Cmd
Manual
Autom
OR
OR
O1
O1

O2
O2

O3
O3

55552>
Tensão Linha Morta
OR

O1 55566>
55563>
Dif Freq OK Cmd Dif Freq OK Cmd
O2 Autom
Manual
OR OR
O3
O1 O1

55553> O2 O2
Tensão Linha Viva
OR O3 O3

O1

O2

O3

55564> 55567>
Dif Fase OK Cmd Dif Fase OK Cmd
Manual Autom
55554>
OR OR
Tensão Max Linha
OR
O1 O1

O1
O2 O2

O2
O3 O3

O3

55556>
Freq Max Linha 55622>
OR Gate 1 Verif
Sincronismo
O1
55568> AND
Sincroniz LLLB
O2
AND I1 O1

O3
I1 O1 I2 O2
55600>
I2 O2 Modo LLLB Cmd I3
Manual
55555> I3 O3 OR I4
Freq Min Linha
OR I4 O4 O1 I5 55623>
Gate 2 Verif
O1 I5 O5 O2 I6 Sincronismo
AND
O2 I6 O6
I1 O1
O3 I7 O7
I2 O2
I8 O8 55604>
Modo LLLB Cmd I3
Automatico
OR I4

O1 I5
55557>
Tensão Barra Morta
O2 I6
OR

O1

O2

O3

55558>
55601>
Modo LLDB Cmd
55624>
Gate 3 Verif
55572>
Cond Sinc Cmd Manual
OR
6
Tensão Barra Viva Manual Sincronismo
OR OR AND I1 O1

O1 O1 I1 O1 I2
55569>
O2 Sincroniz LLDB O2 I2 O2 I3
AND
O3 I3 I4
I1 O1
I5
I2 O2
55625>
I3 O3 Gate 4 Verif
55605> Sincronismo
55559>
Modo LLDB Cmd AND
Tensão Max Barra I4
Automatico
OR
OR I1 O1
I5
O1
O1 I2 O2
I6
O2
O2 I3
I7
O3

55602> 55626>
Modo DLLB Cmd Gate 5 Verif
Manual Sincronismo
55560> OR AND
Freq Min Barra
O1 I1 O1
OR

O1 O2 I2 O2

O2 I3
55570>
Sincroniz DLLB
O3 AND
55573>
I1 O1 Cond Sinc Cmd
Automático
55561> I2 O2 OR
55627>
Freq Max Barra
Gate 6 Verif I1 O1
OR I3 O3
55606> Sincronismo
O1 Modo DLLB Cmd AND I2
I4
Automatico
OR I1 O1 I3
O2 I5

O1 I2 O2 I4
O3 I6

O2 I3 I5
I7
55598>
Estado TT Linha Verif
Sinc
55603> 55628>
OR
Modo DLDB Cmd Gate 7 Verif
Manual Sincronismo
4360>Estado do TT 1 I1 O1
OR AND
I2 O2
O1 I1 O1
O3 55571>
O2 I2 O2
Sincroniz DLDB
AND I3
55599>
Estado TT Barra Verif I1 O1
Sinc
OR I2 O2 55629>
Gate 8 Verif
4362>Estado do TT 2 I1 O1 I3 O3 55607> Sincronismo
Modo DLDB Cmd AND
I2 O2 I4 Automatico
OR I1 O1
O3 I5
O1 I2 O2

O2 I3

Figura 6.94.
94. Parte 1 do diagrama lógico do módulo de Verificação de Sincronismo e Presença de Tensão.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-133
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

55589> 55582>
Cmd Fecho Man Mal Pedido Fecho Manual 55586>
Sucedida Sinc Cmd Fecho Manual Vrf
OR OR Sincr
OR
55574>
O1 41757>Gate Fecho Disjunt Local I1 O1
Sinc Manual em
O1 41761>Cmd Fecho Disjuntor
41758>Gate Fecho Disjunt Remoto I2 Validação
O2
OR O2 31288>Gate 13 Fecho Defeito
O3 41760>Gate Fecho Disjunt Externo I3
O1
O3
55592> I4
O4
Insucesso Cmd Man
Dif Tens
AND 55576> 55584>
Sincronismo Cmd Permiss Fecho Manual
I1 O1 Manual Sinc 55588>
OR OR Cmd Fecho Man Bem
I2
Sucedida
O1 I1 O1 OR
I3
O2 I2 O1
I4
I3
55578>
55593> Permiss Cmd Man Não I4
Insucesso Cmd Man Sinc
Dif Freq OR
AND
O1
I1 O1
O2
I2

I3
55580>
I4 Perm Fecho Man Sem
Verific
OR
55594>
Insucesso Cmd Man O1
Dif Fase
AND I2 O2

I1 O1

I2

I3
55591>
Cmd Fecho Aut Mal I4
Sucedida
OR
55583> 55575>
O1 Pedido Fecho Autom Sinc Autom em 55587>
Sinc Validação Cmd Fecho Autom Vrf
O2 OR OR Sincro
OR
O3 55595> 41759>Gate Fecho Disjunt Autom I1 O1 O1
Insucesso Cmd Aut Dif O1 41761>Cmd Fecho Disjuntor
O4 Tens I2
AND O2
55577> 55585>
I1 O1 Sincronismo Cmd Permiss Fecho Autom
Automático Sinc
I2 OR OR 55590>
Cmd Fecho Aut Bem
I3 O1 I1 O1
Sucedida
I4 OR
O2 I2
O1
I3
55596>
55579>
Insucesso Cmd Aut Dif I4
Permiss Cmd Aut Não
Freq

I1
AND

O1
Sinc
OR

O1
6
I2
O2

I3

I4 55581>
Perm Fecho Aut Sem
Verific
OR
55597>
Insucesso Cmd Aut Dif O1
Fase
AND I2 O2

I1 O1

I2

I3

I4

55608> 55610>
Bloqueio Verif Sincron Bloqueio Verif
MMI Sincronismo
OR OR

O1 I1 O1

O2 I2

I3

55609>
Bloqueio Verif Sincron
LAN
OR

O1

O2

Figura 6.95.
95. Parte 2 do diagrama lógico do módulo de Verificação de Sincronismo e Presença de Tensão.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.16. SUPERVISÃO DOS TT

Uma falha nos circuitos dos transformadores de tensão pode ter forte impacto nas protecções
ou automatismos que dependem da medida de tensão para o seu funcionamento, levando à
origem de disparos intempestivos ou a comportamentos erróneos.

A função de Supervisão dos TT tem como objectivo a detecção de falhas nos circuitos dos
transformadores de tensão e a sinalização da ordem de bloqueio das funções de protecção cuja
operação é dependente da medida da tensão, evitando comportamentos indesejados.

Na TPU L420, a Supervisão dos TT condiciona o funcionamento da protecção de Distância,


evitando disparos intempestivos durante a falha dos transformadores de tensão.

6.16.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

Esta função possui métodos criteriosos para a distinção e detecção de falhas assimétricas e
simétricas, sendo a sua avaliação contínua para garantir o bloqueio rápido de funções, mesmo
se forem funções de protecção de disparo instantâneo.

Por defeito, na TPU L420, a Supervisão dos TT condiciona o funcionamento da Protecção de


Distância, sendo possível, por edição da lógica programável, não só o bloqueio dessa protecção,
mas também a habilitação da Protecção de Máximo de Corrente como função de emergência.
6

Detecção de Falhas Assimétricas

A falha de um ou dois circuitos dos transformadores de tensão, quando estes estão protegidos,
por exemplo, por fusíveis, provoca uma assimetria no sistema trifásico de tensões, aparecendo
uma forte componente homopolar e inversa das tensões.

O desequilíbrio das tensões sem o aparecimento das mesmas componentes no sistema trifásico
das correntes é o principio de detecção de falhas assimétricas da Supervisão dos TT, sendo
possível avaliar as componentes homopolar e inversa, ou apenas uma delas.

Na avaliação simultânea das componentes homopolar e inversa, basta que a tensão de uma
delas ultrapasse o limiar respectivo e ambas as componentes da corrente sejam reduzidas para
que se possa gerar a falha, tal como está indicado na seguinte formulação lógica.

(U 0 > U 0,op ∨ U inv > U inv ,op ) ∧ I 0 < I 0,op ∧ I inv < I inv ,op (6.8)

Na avaliação de uma só componente, homopolar ou inversa, o bloqueio é activado se a tensão


estiver acima do limiar definido e a corrente abaixo do limiar correspondente.

Avaliação da componente homopolar: U 0 > U 0,op ∧ I 0 < I 0,op (6.9)

Avaliação da componente inversa: U inv > U inv ,op ∧ I inv < I inv ,op (6.10)

Para maior segurança de operação, é ainda avaliada a amplitude das correntes, sendo necessário
que a corrente em pelo menos uma das fases seja superior a um limiar configurado, garantido-

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-135
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

se que a ausência das componentes homopolar e inversa não seja confundida com a ausência
de carga.

Uma temporização é iniciada após a detecção e sinalização de falha assimétrica, podendo ser
cancelada com o aparecimento de componente homopolar e/ou inversa das correntes. Se as
condições se mantiverem após a expiração da temporização, o bloqueio passa a permanente,
independente da amplitude das correntes residual e inversa, sendo apenas cancelado quando as
tensões voltarem a formar um sistema simétrico.

Detecção de Falhas Simétricas – Linha Ligada

A diminuição da amplitude das tensões nas três fases não é indicativo suficiente para
determinar uma falha simétrica nos TTs, pois pode ser confundido pela presença de um defeito
próximo. Por essa razão, a Supervisão dos TT além de avaliar continuamente a amplitude das
tensões, avalia simultaneamente a variação das amplitudes das correntes. Assim, se a
diminuição das amplitudes das tensões for inferior a um valor limiar parametrizável e se não
houver uma variação significativa da corrente em nenhuma das fases, também parametrizável, é
originada a ordem de bloqueio. O bloqueio é mantido até as três tensões serem restabelecidas.

U A < U min ∧ U B < U min ∧ U C < U min ∧ ∆I A < ∆I op ∧ ∆I B < ∆I op ∧ ∆I C < ∆I op (6.11)

À semelhança do critério anterior, é exigido também que a corrente em pelo menos uma das
fases seja superior a um limiar configurado, para não confundir esta situação com a ausência de
carga.

Detecção de Falhas Simétricas – Após Ligação da Linha

O critério anterior não é suficiente para detectar falhas dos TT após a ligação da linha, pois neste
caso há variação da amplitude da corrente, devendo ser complementado com outro critério. Em 6
particular se os TT estiverem do lado da linha, a situação é particularmente difícil de detectar.

A Supervisão dos TT ao ser informada da ligação da linha, avalia a amplitude das tensões que,
se for inferior a um limiar parametrizável e se, simultaneamente, não existir nenhum arranque
das funções de protecção, emite a ordem de bloqueio após um tempo configurável.

Detecção de Falhas – Monitorização do Disjuntor dos TT

Adicionalmente aos critérios anteriores, a TPU L420 disponibiliza o bloqueio por monitorização
directa em entradas binárias do estado do disjuntor do circuito dos transformadores de tensão.

6.16.2. PARAMETRIZAÇÃO

Os parâmetros da Supervisão dos TT estão organizados de acordo com o tipo de supervisão:


contra falhas assimétricas por avaliação da componente homopolar e inversa, contra falhas
simétricas em situações de linha ligada e após ligação, e por monitorização do estado do
disjuntor do circuito dos transformadores de tensão.

A detecção de falhas assimétricas por avaliação da componente homopolar é activada alterando


o valor de Sup Assim> Uo/Io de OFF para ON. Os parâmetros Sup Assim> Uo e Sup Assim>
Io definem os valores limiares de tensão e de corrente homopolar. O valor limiar da tensão a
parametrizar deverá ser inferior ao valor da tensão homopolar na situação de perda de uma
fase. O valor limiar de corrente homopolar deverá ser inferior à menor corrente homopolar de
defeito para a qual se pretende sensibilidade.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-136
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

A activação da avaliação da componente inversa é feita através da alteração de Sup Assim>


Uinv/Iinv de OFF para ON. Sup Assim> Uinv e Sup Assim> Iinv definem os valores limiares de
tensão e de corrente inversa. O funcionamento e directrizes para a parametrização são
semelhantes aos descritos no caso de avaliação da componente homopolar.

O parâmetro Sup 3f> Estado define o estado da detecção de falhas simétricas. O parâmetro
Sup 3f> U3f define o valor limiar de tensão e Sup 3f> Var I a variação máxima de corrente. A
parametrização do valor limiar de tensão deve ser adequado ao valor de variação máxima de
corrente com o objectivo de, com a queda de tensão, não ser interpretado como um defeito
próximo.

A detecção de falhas simétricas após a ligação da linha é activada pelo parâmetro Sup 3f
Ligação> Estado. O valor limiar de tensão é o já definido no parágrafo anterior Sup 3f> U3f .
Associado a esta funcionalidade existe o parâmetro Sup 3f Ligação> T Bloqueio, que define a
temporização de segurança até à geração do sinal de bloqueio, desde o momento em que a
linha fica ligada e as tensões abaixo do limiar.

A supervisão do estado do disjuntor dos TT é condicionada pelo parâmetro Sup Disj> Estado e
que permite a sinalização imediata de bloqueio se o disjuntor dos TT abrir.

O limiar de corrente mínima para a qual se avalia a ausência de corrente de carga é definida no
parâmetro I Min. Se todas as correntes de fase permanecerem abaixo deste valor limiar, não se
pode concluir sobre a falha dos TTs. O seu valor parametrizado deverá ser inferior ao valor
mínimo de corrente de carga.
Supervisão de Aparelhos
Supervisão de TT's
Parâmetros
Parâmetros

Sup Assim> Uo/Io: OFF


Sup Assim> Uo: 0.200
Sup
Sup
Assim> Io: 0.200
Assim> Uinv/Iinv: OFF
6
Sup Assim> Uinv: 0.200
Sup Assim> Iinv: 0.200
Sup Assim> T Bloqueio: 10.000
Sup 3f> Estado: OFF
Sup 3f> U3f: 0.050
Sup 3f> Var I: 0.100
Sup 3f Ligação> Estado: OFF
Sup 3f Ligação> T Bloqueio: 1.000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Parâmetros

Sup Disj> Estado: OFF


I Min: 0.200

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.96.
96. Menu Supervisão de TT’s.

Tabela 6.35.
35. Parâmetros da função Supervisão de TT’s.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 - 1

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-137
Capítulo 6 - Funções de Protecção
Protecção e Controlo

Sup Assim> Uo/Io OFF / ON - OFF


Sup Assim> Uo 0,05 .. 0,50 pu 0,20
Sup Assim> Io 0,10 .. 1,00 pu 0,20
Sup Assim> Uinv/Iinv OFF / ON - OFF
Sup Assim> Uinv 0,05 .. 0,80 pu 0,20
Sup Assim> Iinv 0,10 .. 1,00 pu 0,20
Sup Assim> T Bloqueio 0,05 .. 60,00 s 10,0
Sup 3f> Estado OFF / ON - OFF
Sup 3f> U3f 0,005 .. 1,00 pu 0,05
Sup 3f> Var I 0,10 .. 1,00 pu 0,10
Sup 3f Ligação> Estado OFF / ON - OFF
Sup 3f Ligação> T Bloqueio 0,05 .. 60,00 s 1,00
Sup Disj> Estado OFF / ON - OFF
I Min 0,10 .. 1,00 pu 0,20

6.16.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Do módulo da Protecção de Máximo de Corrente de Fases fazem parte todas as sinalizações de


bloqueio por supervisão dos TTs, discriminadas por tipo de supervisão. Estas variáveis são então
condicionadas à existência de bloqueios impostos pelo utilizador ou por outras variáveis lógicas.

Tabela 6.36.
36. Descrição das variáveis lógicas do módulo Supervisão
Supervisão de TT’s. 6
Id Nome Descrição
31488 Superv TT Monofásica Arranque da sinalização de falha assimétrica
(sinalização produzida pela função).
31489 Superv TT Monofásica Temp Sinalização de falha assimétrica após tempo de
bloqueio (sinalização produzida pela função).
31490 Superv TT Trifásica Arranque da sinalização de falha simétrica
(sinalização produzida pela função).
31491 Superv TT Ligação Linha Arranque da sinalização de falha na altura da
ligação da linha (sinalização produzida pela
função).
31492 Superv Estado Disjuntor TT Arranque da sinalização de falha por
monitorização do disjuntor dos TT (sinalização
produzida pela função).
31493 Avaria TT Monofásica Sinalização de falha assimétrica.
31494 Avaria TT Monofásica Temp Sinalização de falha assimétrica após tempo de
bloqueio.
31495 Avaria TT Trifásica Sinalização de falha simétrica.
31496 Avaria TT Ligação Linha Sinalização de falha após ligação da linha.
31497 Avaria TT Estado Disjuntor Sinalização de falha por monitorização do
disjuntor dos TT.
31498 Sinalização Avaria TT Sinalização geral de falha dos TT.
31499 Polo Aberto Superv TT Sinalização de pólo aberto do disjuntor.
31500 Estado Linha Superv TT Sinalização do estado de linha.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-138
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

31501 Arranque Prot Superv TT Sinalização de arranque de protecções.


31502 Estado Disjuntor TT Sinalização do estado do disjuntor dos TT.
31503 Bloqueio Superv TT MMI Bloqueio da função por interface local.
31504 Bloqueio Superv TT LAN Bloqueio da função por interface remota.
31505 Bloqueio Supervisão TT Sinalização de bloqueio geral da função.

Adicionalmente estão também disponíveis as variáveis correspondentes à alteração de


parâmetros, lógica ou descritivos da função.

31499> 31488> 31493>


Polo Aberto Superv TT Superv TT Monofásica Avaria TT Monofásica
OR OR AND

I1 O1 O1 I1 O1

O2 I2 O2

I3

31500> 31489> 31494>


Estado Linha Superv Superv TT Monofásica Avaria TT Monofásica
TT Temp Temp
OR OR AND

11788>Sin Linha Desligada I1 O1 O1 I1 O1

I2 O2 I2

I3

31501>
Arranque Prot Superv 31490> 31495>
TT Superv TT Trifásica Avaria TT Trifásica
OR OR AND
31498>
30263>Protecção Distância I1 O1 O1 I1 O1 Sinalização Avaria TT
OR
31257>Protecção Fecho Defeito I2 O2 I2 O2
I1 O1 30333>Bloqueio Prot Distância
15640>Protecção MI Fases I3 I3
I2 O2 33285>Avaria TT Loc Defeitos
16392>Protecção MI Terra I4
31491> 31496> I3 O3
23304>Protecção Seq Inversa I5 Superv TT Ligação Avaria TT Ligação
Linha Linha I4
I6 OR AND
I5
O1 I1 O1

O2 I2 O2

I3

31502>
31492>
Superv Estado
31497>
Avaria TT Estado
6
Estado Disjuntor TT Disjuntor TT Disjuntor
OR OR AND

4360>Estado do TT 1 I1 O1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

31503> 31505>
Bloqueio Superv TT Bloqueio Supervisão
MMI TT
OR OR

O1 I1 O1

O2 I2 O2

31504> I3 O3
Bloqueio Superv TT
LAN O4
OR
O5
O1
O6
O2

31506> 31507> 31508>


Dados Supervisão TT Lógica Supervisão TT Estado Supervisão TT
OR OR OR

O1 O1 O1

Figura 6.97.
97. Diagrama lógico do módulo de Supervisão de TT’s – Versão R e D.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-139
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

31499> 31488> 31493>


Polo Aberto Superv TT Superv TT Monofásica Avaria TT Monofásica
OR OR AND

I1 O1 O1 I1 O1

O2 I2 O2

I3

31500> 31489> 31494>


Estado Linha Superv Superv TT Monofásica Avaria TT Monofásica
TT Temp Temp
OR OR AND

11788>Sin Linha Desligada I1 O1 O1 I1 O1

I2 O2 I2

I3

31501>
Arranque Prot Superv 31490> 31495>
TT Superv TT Trifásica Avaria TT Trifásica
OR OR AND
31498>
30263>Protecção Distância I1 O1 O1 I1 O1 Sinalização Avaria TT
OR
31257>Protecção Fecho Defeito I2 O2 I2 O2
I1 O1 30338>Bloqueio Prot Distância
15640>Protecção MI Fases I3 I3
I2 O2 33285>Avaria TT Loc Defeitos
16392>Protecção MI Terra I4
31491> 31496> I3 O3 32256>Ausência Actuação Distanc
I5 Superv TT Ligação Avaria TT Ligação
Linha Linha I4 O4 32257>Ausência Actuação MI Fases
OR AND
I5 O5 32306>Gate 12 Eco/F Fraca
O1 I1 O1
O6
O2 I2 O2

I3

31492> 31497>
31502> Superv Estado Avaria TT Estado
Estado Disjuntor TT Disjuntor TT Disjuntor
OR OR AND

4360>Estado do TT 1 I1 O1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

31503> 31505>
Bloqueio Superv TT Bloqueio Supervisão
MMI TT
OR OR

O1 I1 O1

O2 I2 O2

31504> I3 O3
Bloqueio Superv TT
LAN O4
OR
O5
O1
O6
O2

6
31506> 31507> 31508>
Dados Supervisão TT Lógica Supervisão TT Estado Supervisão TT
OR OR OR

O1 O1 O1

Figura 6.98.
98. Diagrama lógico do módulo de Supervisão de TT’s – Versão S.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-140
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.17. DETECÇÃO DE LINHA DESLIGADA

A Detecção de Linha Desligada é uma função auxiliar que reporta o estado da linha às funções
de protecção e de automação que dessa informação dependem. Na TPU L420, em particular, a
função de Detecção de Linha Desligada condiciona o funcionamento da função de protecção de
Fecho Sobre Defeito.

6.17.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

O método de detecção do estado da linha baseado unicamente na comparação da amplitude da


corrente com um valor limiar pode ser insuficiente para uma avaliação eficaz, principalmente
quando a corrente mínima de carga pode assumir uma pequena amplitude. Por essa razão, a
função de Detecção de Linha Desligada complementa a avaliação da medida de corrente com
informação adicional, a medida da tensão ou o estado do disjuntor, implementando dois
métodos distintos.

O critério baseado na medida trifásica das correntes e tensões, usado apenas se os


transformadores de tensão estiverem localizados na linha, compara as amplitudes da corrente e
tensão com valores limiares parametrizáveis. Se ambas as medidas nas três fases em simultâneo
forem inferiores aos respectivos valores limiares, a linha é dada como desligada.

Quando o estado do disjuntor é reportado na unidade terminal, pode ser usado o critério
baseado na medida de corrente e no estado do disjuntor, onde a linha é determinada como
desligada quando as amplitudes das correntes das fases forem inferiores ao limiar e,
simultaneamente, o disjuntor estiver aberto.
6
Para aumentar a segurança de qualquer um dos critérios, a linha é dada como desligada após
um tempo de confirmação das condições associadas a cada critério.

6.17.2. PARAMETRIZAÇÃO

O estado da função de Detecção de Linha Desligada é controlado pelo parâmetro Estado e o


método é definido pelo parâmetro Critério, tendo por opções I+U, onde a avaliação é baseada
nas medidas de correntes e tensões, ou I+DISJUNTOR, baseada na avaliação das medidas de
corrente e do estado do disjuntor.

Os parâmetros Imin e Umin definem respectivamente os valores limiares mínimos de corrente e


tensão, sendo ambos usados quando o critério escolhido é I+U. Para o critério I+DISJUNTOR, só
o parâmetro Imin é utilizado pela função. O valor de Imin a parametrizar, em qualquer um dos
critérios, deverá ser inferior ao valor mínimo de corrente de carga.

O parâmetro T Confirmação define o tempo de segurança para confirmação das condições


respeitantes ao critério seleccionado e que antecede a origem do novo estado da linha.

O critério I+U só deve ser seleccionado se os transformadores estiverem montados na linha.

O critério I+DISJUNTOR só deve ser seleccionado se o estado do disjuntor for reportado na


unidade.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-141
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Supervisão de Aparelhos
Detecção Linha Desligada
Parâmetros
Parâmetros

Estado: OFF
Critério: I+U
Imin: 0.100
Umin: 0.200
T Confirmação: 0.200

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.99.
99. Menu Detecção de Linha Desligada.

Tabela 6.37.
37. Parâmetros da função Detecção de Linha Desligada.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 - 1


Estado OFF / ON - OFF
Critério I + U / I + DISJUNTOR - I+U
Imin 0,10 .. 1,00 pu 0,10
Umin 0,05 .. 1,00 pu 0,20
T Confirmação 0,04 .. 1,00 s 0,20 6

6.17.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

O módulo da função de Detecção de Linha Desligada disponibiliza a sinalização relativa ao


estado (ligado ou desligado) da linha, bem como as sinalizações discriminadas por fase, e por
sinal de tensão e corrente.

Tabela 6.38.
38. Descrição das variáveis lógicas do módulo Detecção Linha Desligada.

Id Nome Descrição
11776 Corrente Linha Fase A Sinalizações associadas à medida de corrente na
linha, discriminadas por fase.
... ...
11778 Corrente Linha Fase C
11779 Tensão Linha Fase A Sinalizações associadas à medida de tensão na
linha, discriminadas por fase.
... ...
11781 Tensão Linha Fase C
11782 Estado Linha Fase A Estado da linha, discriminadas por fase.
... ...
11784 Estado Linha Fase C

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-142
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

11785 Sin Linha Desligada Fase A Sinalizações de linha desligada, discriminadas pro
fase.
... ...
11787 Sin Linha Desligada Fase C
11788 Sin Linha Desligada Sinalização de linha desligada.
11789 Sin Fase Desligada Sinalização de fase desligada.
11790 Estado Polo A Disj DLD Sinalizações do estado do polo do disjuntor,
discriminadas por fases.
... ...
11792 Estado Polo C Disj DLD
11793 Estado Disj Det Lin Deslig Sinalização do estado do disjuntor.
11794 Bloqueio Det Linh Desl MMI Condições gerais de bloqueio local da função.
11795 Bloqueio Det Linh Desl LAN Condições gerais de bloqueio remoto da função.
11796 Bloqueio Det Linha Deslig Condições gerais de bloqueio da função.
11797 Operação Det Linha Deslig Sinalização do critério de operação da função.

Adicionalmente estão também disponíveis as variáveis correspondentes à alteração de


parâmetros, lógica ou descritivos da função.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-143
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

11776> 11788>
Corrente Linha Fase A Sin Linha Desligada
OR AND

O1 I1 O1 31235>Activ Interna Fech Def A

I2 O2 31236>Activ Interna Fech Def B

I3 O3 31237>Activ Interna Fech Def C


11777>
Corrente Linha Fase B I4 O4 31500>Estado Linha Superv TT
OR
I5 O5
O1

11785>
11778> 11782> Sin Linha Desligada 11789>
Corrente Linha Fase C Estado Linha Fase A Fase A Sin Fase Desligada
OR OR AND OR

O1 O1 I1 O1 I1 O1

O2 I2 O2 31235>Activ Interna Fech Def A I2

O3 I3 O3 I3

11779> I4 I4
Tensão Linha Fase A
OR

O1
11786>
11783> Sin Linha Desligada
Estado Linha Fase B Fase B
OR AND

11780> O1 I1 O1
Tensão Linha Fase B
O2 I2 O2 31236>Activ Interna Fech Def B
OR

O1 O3 I3 O3

I4

11781> 11787>
Tensão Linha Fase C 11784> Sin Linha Desligada
OR Estado Linha Fase C Fase C
OR AND
O1
O1 I1 O1

O2 I2 O2 31237>Activ Interna Fech Def C

O3 I3 O3

I4

11797>
Operação Det Linha

6
11790>
Deslig
Estado Polo A Disj DLD
OR
OR
O1
I1 O1

O2
I2

O3
11793>
O4
Estado Disj Det Lin
Deslig
OR 11791>
Estado Polo B Disj DLD
41775>Estado Disjuntor I1 O1 OR

I2 O2 I1 O1

11794> 11796> O3 I2
Bloqueio Det Linh Desl Bloqueio Det Linha
MMI Deslig O4
OR OR

O1 I1 O1
11795> 11792>
O2 Bloqueio Det Linh Desl I2 O2 Estado Polo C Disj DLD
LAN OR
OR I3 O3
I1 O1
O1 O4
I2
O2 O5

11798> 11799> 11800>


Dados Det Linha Lógica Det Linha Estado Det Linha
Desligada Desligada Desligada
OR OR OR

O1 O1 O1

Figura
Figura 6.100.
100. Diagrama lógico do módulo Detecção de Linha Desligada.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-144
Capítulo 6 - Funções
Funções de Protecção e Controlo

6.18. LOCALIZADOR DE DEFEITOS

A localização rápida de um curto-circuito após este ter sido eliminado é crucial, pois a
disponibilidade de uma linha é influenciada pelo tempo de localização do defeito e consequente
reparação.

A TPU L420 possui um módulo para a localização rápida e precisa de um curto-circuito logo
após este ter sido eliminado pelas Protecções de Distância e/ou de Máximo de Corrente de
Terra. Os resultados referentes ao defeito mais recente estão disponíveis para serem enviados
para SCADA, podendo ser acedidos remotamente e sem a obrigação de consulta local na
unidade.

6.18.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

Na TPU L420, o Localizador de Defeitos é uma função independente de qualquer outra função
de protecção, embora a sua operação seja, na lógica de fábrica, desencadeada pelo disparo das
Protecções de Distância e de Máximo de Corrente de Terra.

O Localizador de Defeitos recebe continuamente a sinalização das fases arrancadas remetidas


via lógica pela Protecção de Distância (A, B e C) e a sinalização de arranque da Protecção de
Máximo de Corrente de Terra (N), até ao momento do disparo, onde inicia os cálculos referentes
a esse defeito.

A Tabela 6.39 ilustra a pré-selecção de loops em função das fases arrancadas.


6
Tabela 6.39. Pré-selecção de loops em função das fases arrancadas.
39. Pré-

Fases arrancadas A, B e C AeB BeC Ce A A B C N -

AB AB BC CA A B C A AB

Loops de defeito BC
BC AB AB CA B
possíveis
CA
CA CA BC BC C

O loop de defeito final seleccionado pelo Localizador de Defeitos é, de entre os possíveis para
cada caso, aquele que apresentar um valor de impedância calculada mais ajustada a uma
imagem de um defeito na linha. Os cálculos das impedâncias são executados sobre uma janela
temporal dos sinais de corrente e tensão determinada em função do instante de emissão do
sinal de disparo, de forma a evitar tanto quanto possível os transitórios presentes nos sinais nos
instantes seguintes ao aparecimento do curto-circuito ou durante a abertura do disjuntor. O
processamento estatístico dos resultados garante uma elevada precisão dos valores finais
apresentados, com um erro garantido inferior a 2% para sinais sinusoidais.

São guardados em memória não-volátil os registos dos últimos 10 defeitos ocorridos. Além da
data e hora precisa do defeito, os resultados registados são:

• Loop de defeito;

• Validade do resultado;

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-145
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

• Distância ao defeito (em km, em milhas e em percentagem);

• Resistência de defeito ( em Ω secundários);

• Reactância e resistência ( em Ω primários e secundários);

• Desvio padrão da reactância ( em Ω secundários).

Tal como a Protecção de Distância, o algoritmo de cálculo do Localizador de Defeitos faz as


compensações necessárias para curto-circuitos fase-terra, utilizando o factor ko do primeiro
escalão definido nos parâmetros da Linha (ver Capítulo 6.2 - Protecção de Distância).

O cálculo do Localizador de Defeitos é condicionado pela função de Supervisão dos TT’s: em


caso de falha dos circuitos dos transformadores de tensão, o Localizador de Defeitos regista o
defeito com resultado de inválido.

6.18.2. PARAMETRIZAÇÃO

O parâmetro Estado deve ser posto a ON quando se pretender activar o Localizador de


Defeitos.

Os parâmetros referentes à linha deverão ser acedidos no menu de Linha (ver Capítulo 6.2 -
Protecção de Distância).

Para uma operação correcta do Localizador de Defeitos é necessário parametrizar os dados


respeitantes à linha protegida.

Sem estes parâmetros correctamente configurados, os resultados apresentados podem não ser 6
precisos.

Localizador Defeitos
Parâmetros
Parâmetros

Estado: ON

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.101.
101. Menu Localizador Defeitos.

Tabela 6.40.
40. Parâmetros do Localizador de Defeitos.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Estado OFF / ON - ON

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-146
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.18.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

As sinalizações das fases arrancadas permitem à função Localizador de Defeitos seleccionar o


loop de defeito correcto para medição da distância ao defeito. A sinalização de arranque indica
quando esses cálculos devem ser executados.

Tabela 6.41.
41. Descrição das variáveis lógicas do módulo Localizador
Localizador de Defeitos.

Id Nome Descrição

33280 Loop A Localiz Defeitos Sinalizações de fases arrancadas.


... ...
33283 Loop N Localiz Defeitos
33284 Arranque Loc Defeitos Arranque do Localizador de Defeitos.
33285 Avaria TT Loc Defeitos Sinalização de avaria do transformador de tensão.
33286 Cálculo Válido Loc Def Sinalização de cálculo válido.
33287 Cálculo Inválido Loc Def Sinalização de cálculo inválido.

33284> 33286>
Arranque Loc Defeitos Cálculo Válido Loc Def
OR OR

30320>Disparo Prot Distância I1 O1 O1

16396>Disparo Protec MI Terra I2

I3

33280> 33287> 33288>


Loop A Localiz
Defeitos
OR
Cálculo Inválido Loc
Def
OR
Dados Localiz
Defeitos
OR
6
30254>Protec Distância Fase A I1 O1 O1 O1

I2

33281> 33289>
Loop B Localiz Lógica Localiz
Defeitos Defeitos
OR OR

30255>Protec Distância Fase B I1 O1 O1

I2

33282>
Loop C Localiz
Defeitos
OR

30256>Protec Distância Fase C I1 O1

I2

33283> 33285> 33290>


Loop N Localiz Avaria TT Loc Estado Localiz
Defeitos Defeitos Defeitos
OR OR OR

16392>Protecção MI Terra I1 O1 31498>Sinalização Avaria TT I1 O1 O1

I2 I2

Figura 6.102.
102. Diagrama lógico do módulo do Localizador de Defeitos.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-147
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.19. FALHA DE DISJUNTOR

A Falha de Disjuntor é uma função de importância crítica, frequentemente utilizada, que permite
a actuação rápida das protecções de reserva no caso de um defeito não eliminado pelo(s)
disjuntor(es) mais próximo(s) do ponto onde ocorreu o curto-circuito. A TPU L420 disponibiliza
esta funcionalidade para o disjuntor da linha.

6.19.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

Uma hipótese normalmente considerada no projecto de coordenação de protecções é a


existência de uma ou mais formas de protecção de reserva, que garantam a eliminação do
defeito no caso de uma falha no sistema principal de protecção (relé, disjuntor e cablagens). As
protecções de reserva devem estar coordenadas temporalmente ou de outra forma com a
protecção principal, para impedir disparos intempestivos daquelas.

Adicionalmente, ou em alternativa, a Falha de Disjuntor permite reconhecer situações de falha


no sistema de protecção que podem ser devidas efectivamente à não operação do disjuntor mas
também a outras causas, como a incorrecta ligação ou configuração do circuito de disparo ou a
avaria deste. A medida implementada nestas situações é equivalente à actuação de uma função
de protecção de reserva e corresponde à eliminação do defeito por abertura de um disjuntor a
montante, mais próximo da geração.

A Falha de Disjuntor arranca com uma ordem de disparo de uma qualquer função de protecção.
Após essa ordem, é iniciada uma temporização suficiente para a actuação do disjuntor, a
eliminação do defeito e o consequente rearme de todas as funções de protecção. Se este rearme
6
não ocorrer antes de terminada essa temporização, indicando a impossibilidade de operação do
disjuntor em tempo útil, a sinalização de disparo da Falha de Disjuntor é gerada.

A sinalização de falha é cancelada após o rearme de todas as funções de protecção.

Arranque Prot.

Disparo Prot.

Falha Disjuntor

Top Top

Figura 6.103.
103. Diagrama temporal do funcionamento da Falha de Disjuntor.

A sinalização de Falha de Disjuntor deve estar configurada numa saída física e esse contacto
ligado directamente ao circuito de disparo de um disjuntor a montante ou, em opção, a uma
entrada de uma unidade de protecção de reserva. Esta informação pode também ser transmitida
pela rede de área local, se bem que esta hipótese não deva ser escolhida por fazer depender
uma função crítica do bom funcionamento das comunicações entre as unidades e introduzir um
tempo de atraso adicional associado a estas.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Na ocorrência de um disparo da Falha de Disjuntor, a porção do sistema de energia que é


isolada do resto da rede é maior que a mínima possível, o que conduz na prática a uma perda
de selectividade, obtida em troca de uma garantia de segurança de funcionamento.

6.19.2. PARAMETRIZAÇÃO

Para activar a função Falha de Disjuntor, o parâmetro Falha Disj> Estado deve ser
parametrizado com o valor ON.

O parâmetro Falha Disj> Top representa o tempo desde que a ordem de disparo do disjuntor é
gerada pela protecção até à emissão da sinalização de Falha de Disjuntor, se entretanto não
ocorrer o rearme das funções de protecção. Deve ser regulado para um valor superior ao tempo
garantido de abertura do disjuntor somado ao maior tempo de rearme das funções de
protecção activas.
Automatismos
Falha Disjuntor
Parâmetros
Parâmetros

Falha Disj> Estado: OFF


Falha Disj> Top: 0.200
Sup Circ Disparo> Estado: OFF
Sup Circ Disparo> T Confirm: 0.200

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

6
Figura 6.104.
104. Menu Cenário 1 (Falha Disjuntor).

Os parâmetros associados à função de Falha de Disjuntor aparecem juntamente com os da


respectiva função de Supervisão do Circuito de Disparo, descrita no capítulo seguinte.

Tabela 6.42.
42. Parâmetros da Falha de Disjuntor.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 1


Falha Disj> Estado OFF / ON OFF
Falha Disj> Top 0,05..10 s 0,2

6.19.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

As condições de arranque da Falha de Disjuntor, normalmente disparos das funções de


protecção, são reunidas numa variável própria. Esta variável é sujeita a um possível bloqueio
definido pelo utilizador antes de ser utilizada pela função. Ao fim da temporização programada
é produzido o disparo da função, o qual pode ser também bloqueado.

A lógica da Falha de Disjuntor inclui também a da função de Supervisão do Circuito de Disparo


descrita no capítulo seguinte. Esta função arranca quando, com o disjuntor fechado, a variável
associada à entrada de supervisão transitar para o estado 0. O arranque é também condicionado

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

à habilitação da função. No caso de esgotada a temporização respectiva, a correspondente


sinalização de avaria é gerada.

A lógica desta função interage com a da função anterior: a sinalização de avaria produz,
juntamente com a de arranque da Falha de Disjuntor, um disparo imediato desta última.

Tabela 6.43.
43. Descrição das variáveis lógicas do módulo da Falha de Disjuntor.

Id Nome Descrição

41984 Sin Arranque Falha Disjunt Condições de arranque da falha de disjuntor


41985 Protecção Falha Disjuntor Sinalização de arranque da falha de disjuntor
(sujeita a bloqueio)
41986 Disparo Falha Disjuntor Sinalização de disparo da falha de disjuntor
(produzida pela função)
41987 Sin Disparo Falha Disjunt Disparo da falha de disjuntor (sujeito a bloqueio)
41988 Bloqueio Falha Disjuntor Condições de bloqueio da função de falha de
disjuntor
41989 Supervisão Bobine Disjunt Estado do circuito de disparo do disjuntor,
acessível numa entrada
41990 Estado Disjunt Supervisão Estado do disjuntor para utilização pela função de
supervisão do circuito de disparo
41991 Arranque Avaria Sup Bobine Condições de arranque da função de supervisão
do circuito de disparo
41992 Bloqueio Supervisão Bobine Condições de bloqueio da função de supervisão
do circuito de disparo
41993 Avaria Supervisão Bobine Sinalização de avaria do circuito de disparo

6
Além das variáveis referidas na Tabela 6.43, estão também disponíveis as sinalizações
correspondentes à alteração de parâmetros, lógica ou descritivos, bem como as gates
associadas à lógica dos cenários e à activação da função. Existem também variáveis auxiliares
utilizadas na lógica interna ao módulo.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

41996>
Estado Falha Disjuntor
OR
41985>
O1 Protecção Falha
41984> Disjuntor
Sin Arranque Falha O2 AND
Disjunt
OR I1 O1

30319>Disparo Distância 3f I1 O1 I2

31258>Disparo Fecho Defeito I2 O2 I3

16396>Disparo Protec MI Terra I3 O3 I4

31768>Disparo TeleProt Dist 3f I4

23308>Disparo Protec Seq Inversa I5

32514>Teledisparo I6

15644>Disparo Prot MI Fases I7


41998> 41997>
32012>Disparo TeleProt Dir Terra I8 Gate 2 Falha Disjuntor Gate 1 Falha Disjuntor
AND OR

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2
41993>
41986>
Avaria Supervisão I3 I3
Disparo Falha
Bobine
Disjuntor
OR
OR
O1
O1

O2
O2

41988> 41987>
Bloqueio Falha Sin Disparo Falha
Disjuntor Disjunt
OR AND

I1 O1 I1 O1

O2 I2

O3 I3

41989>
Supervisão Bobine
Disjunt
OR 41994>
Dados Falha Disjuntor
O1 OR

O2 O1

41991>
Arranque Avaria Sup
41990> Bobine
Estado Disjunt AND 41995>
Supervisão Lógica Falha Disjuntor
OR I1 O1
OR

41806>Gate 2 Disjuntor I1 O1 I2 O1

I2 O2 I3

I4

41992>
Bloqueio Supervisão
Bobine

6
OR

I1 O1

O2

Figura 6.105.
105. Diagrama
Diagrama lógico do módulo da Falha de Disjuntor.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.20. SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO

Em interacção próxima com a Falha de Disjuntor, a TPU L420 implementa a Supervisão do


Circuito de Disparo do disjuntor. Esta funcionalidade permite discriminar melhor situações de
avaria e consequente falha de futuras operações sobre o aparelho de corte.

6.20.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

Uma das razões para a não operação do disjuntor após uma ordem de disparo é uma avaria no
circuito que liga o contacto de saída da protecção à bobina respectiva. A função de Falha de
Disjuntor descrita anteriormente contempla esta situação. Porém, é possível implementar um
esquema adicional de supervisão que permite tratar este caso de forma especial e mais
eficientemente.

Para tal, a continuidade do circuito de disparo deve ser monitorizada em permanência numa
entrada binária configurada para o efeito. Em situação normal, o estado desse contacto deve
coincidir com o estado do disjuntor, salvo nos períodos de transição, em que poderão estar
discordantes momentaneamente.

Comando + Entrada supervisão


_ circuito disparo
abertura

Disjuntor

Figura 6.106.
106. Supervisão do Circuito de Disparo.

A função de Supervisão do Circuito de Disparo arranca quando, com o disjuntor fechado, é


detectada uma descontinuidade do circuito. Se, após uma temporização programada, esta
situação se mantiver sem mudança de estado do disjuntor, é considerada a existência de uma
avaria e produzida uma sinalização de alarme.

Estado Circuito

Estado Disjuntor

Avaria Circuito

Tempo Tempo

Figura 6.107.
107. Diagrama temporal do funcionamento da Supervisão do Circuito de Disparo.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

A sinalização de avaria é cancelada assim que o disjuntor mude para o estado aberto ou se a
entrada de supervisão voltar a indicar a continuidade do circuito.

Enquanto estas condições permanecerem válidas, não é garantido o sucesso de nenhuma


operação de abertura do disjuntor. Por esta razão, a TPU L420, em caso de avaria do circuito de
disparo, condiciona a operação da função de Falha de Disjuntor: se ocorrer uma ordem de
disparo de alguma das funções de protecção, a falha de disjuntor é de imediato sinalizada, sem
ser efectuada a temporização associada, para que o defeito seja eliminado o mais rapidamente
possível.

6.20.2. PARAMETRIZAÇÃO

Para activar a função de supervisão do circuito de disparo do disjuntor, o parâmetro Sup Circ
Disparo> Estado deve ser parametrizado com o valor ON.

O parâmetro Sup Circ Disparo> T Confirm representa o tempo máximo que a entrada de
supervisão pode estar a zero com o disjuntor fechado, sem ser sinalizada a avaria do circuito. O
seu valor deve ser suficiente para permitir que a discordância transitória dos estados durante as
operações normais do disjuntor não dêem origem a esta sinalização.

A regulação destes parâmetros é feita conjuntamente com a função de Falha de Disjuntor.

Tabela 6.44.
44. Parâmetros da Supervisão do Circuito de Disparo.
Disparo.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 1


Sup Circ Disparo> Estado OFF / ON OFF
Sup Circ Disparo> T Confirm 0,05..10 s 0,2
6

6.20.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

A lógica associada à Supervisão do Circuito de Disparo pode ser consultada no Capítulo 6.19,
relativo à Falha de Disjuntor.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.21. TRANSFERÊNCIA DE PROTECÇÕES

A transferência das ordens de disparo é uma funcionalidade importante em subestações cuja


topologia permita o recurso a um disjuntor de reserva durante períodos de indisponibilidade do
disjuntor associado ao painel. A TPU L420 disponibiliza, por defeito, um automatismo de
transferência de protecções para o disjuntor de linha.

6.21.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

Diversas subestações apresentam uma topologia semelhante à indicada na Figura 6.108. Tal
configuração permite proceder à manutenção do disjuntor da linha sem perder por isso
selectividade na operação das protecções.

B byp
BI

Sbar
Dint
Sbyp

SisoI

108. Topologia de subestação com barramento de bypass.


Figura 6.108.

Nessa situação, os seccionadores de isolamento (Sisol) e de barras (Sbar) estão abertos, para
garantir que as acções de manutenção são feitas em segurança, ao mesmo tempo que o
seccionador de bypass (Sbyp) está fechado e liga directamente o equipamento ao barramento de
bypass. Este barramento está ligado ao barramento de serviço pelo disjuntor interbarras (Dint). É
este o disjuntor que deverá passar a abrir no caso de um defeito no equipamento cujas ordens
de disparo estão transferidas.

Esta configuração pressupõe que, de entre os diversos equipamentos que podem ser ligados ao
mesmo barramento de bypass, apenas um disjuntor está indisponível de cada vez, pois o
disjuntor interbarras serve de reserva a todos eles.

A Transferência de Protecções apenas afecta as ordens de disparo das funções de protecção.


Estas passam a actuar directamente sobre o disjuntor interbarras. Os comandos manuais de
abertura não são transferidos para que seja possível manobrar o disjuntor em manutenção.

A TPU L420 activa automaticamente a Transferência de Protecções se o respectivo seccionador


de bypass estiver fechado. Esta função pode também ser activada pelo utilizador por mudança
de um parâmetro na interface local ou remota.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-154
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.21.2. PARAMETRIZAÇÃO

O parâmetro Estado deve ser posto a ON quando se pretender activar a transferência das
ordens de disparo das protecções para o disjuntor interbarras, independentemente do estado
do seccionador de bypass.
Automatismos
Transferência de Protecções
Cenário 1
Cenário 1

Estado: OFF

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.109.
109. Menu Cenário 1 (Transferência de Protecções).

Tabela 6.45.
45. Parâmetros da Transferência de Protecções.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..4 1


Estado OFF / ON OFF
6

6.21.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

Na variável de estado da função é sinalizada a activação da transferência dos disparos para o


disjuntor interbarras. Esta pode ser activada pelo parâmetro definido pelo utilizador ou pelo
fecho do seccionador de bypass respectivo. Um bloqueio da função com condições definidas
pelo utilizador está disponível.

O comando do disjuntor interbarras pode ser configurado numa saída, sendo activado se
houver o disparo de uma função de protecção.

Tabela 6.46.
46. Descrição das variáveis lógicas do módulo da Transferência de Protecções.
Protecções.

Id Nome Descrição

40960 Disparo Transfer Protecção Disparo das funções de protecção


40961 Cmd Transfer Protecções Comando de abertura do disjuntor interbarras por
transferência de protecções
40962 Estado Transfer Protecções Estado da transferência de protecções, activado
pelo fecho do seccionador de bypass ou por
comando do utilizador
40963 Bloqueio Transfer Protec Condições de bloqueio da função

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Estão também disponíveis as sinalizações correspondentes à alteração de parâmetros, lógica ou


descritivos, bem como as gates associadas à lógica dos cenários e à activação da função.

40960>
Disparo Transfer
Protecção
OR

41735>Gate Abert Disjunt Protec I1 O1

I2 O2

40961>
Cmd Transfer
40966> 40975> 40962> Protecções
Automat Transfer Gate 1 Transferência Estado Transfer AND
Protec Prot Protecções
OR OR AND I1 O1

O1 I1 O1 I1 O1 I2

O2 49946>Estado Secc Bypass I2 O2 I2 O2 41764>Bloq Cmd Fecho Disj Autom I3

I3 I3 O3

40963>
Bloqueio Transfer
Protec
OR

I1 O1

O2

Figura 6.110.
110. Diagrama lógico do módulo da Transferência de Protecções.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-156
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo
Controlo

6.22. SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DO


DISJUNTOR

A TPU L420 oferece, para o disjuntor da linha, funções de supervisão das respectivas manobras,
ao mesmo tempo que disponibiliza informação adicional sobre a sua operação e implementa
uma lógica de comando e controlo completa deste órgão de corte.

6.22.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

Para além das funções de automação associadas ao disjuntor já descritas, a TPU L420 executa a
supervisão das manobras desse aparelho. Esta função permite fazer o controlo da operação do
órgão e sinalizar diferentes tipos de avarias.

A supervisão das manobras tem por objectivo a monitorização da correcta execução dos
comandos dados sobre o disjuntor.

Para o correcto funcionamento da função de supervisão das manobras devem ser configuradas
e cabladas as entradas correspondentes ao estado do aparelho (a de disjuntor fechado, a de
disjuntor aberto ou ambas). Devem também ser configurados e ligados aos circuitos de abertura
e fecho os respectivos comandos.

6
Após a emissão de um comando de abertura ou fecho, é contado um tempo findo o qual, se
não tiver ocorrido a mudança esperada de estado do aparelho, é emitida uma sinalização de
avaria da manobra. Podem ser parametrizados tempos distintos para as manobras de abertura e
fecho. As sinalizações de avaria são canceladas com a mudança de estado do disjuntor.

Cmd Abertura

Cmd Fecho

Estado Disjuntor

Avaria Man Abert

Avaria Man Fecho

Tman fecho Tman abertura

Figura 6.111.
111. Diagrama temporal de funcionamento da supervisão das manobras
manobras do disjuntor.

É também disponibilizada a supervisão da respectiva mola, cujo estado pode ser configurado
para estar acessível numa entrada binária. Esta funcionalidade pressupõe que após uma ordem
de disparo, há um tempo admissível para que se dê o rearme da mola. Se o tempo em que o
contacto de mola frouxa permanece activo exceder um valor parametrizado pelo utilizador uma

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-157
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

sinalização de avaria da mola será produzida. Esta sinalização é cancelada assim que a mola
rearme.

Mola Frouxa

Avaria Mola

Tmola Tmola

Figura 6.112.
112. Diagrama temporal de funcionamento da supervisão da mola do disjuntor.

São ainda registados um contador com o número de manobras de abertura e outro apenas com
o número de disparos com origem em funções de protecção. Os comandos com origem externa
à protecção (por exemplo, aqueles com origem directamente no próprio aparelho) são também
considerados no contador de manobras. São também calculadas as correntes cortadas por cada
pólo do disjuntor, e as somas dos respectivos quadrados são acumuladas em memória não
volátil.

Esta informação é importante para avaliar a utilização de um determinado disjuntor e os


esforços a que foi submetido, daí concluindo a probabilidade deste vir a operar incorrectamente
nas próximas manobras e a necessidade de proceder à sua manutenção.

Com esse fim em vista, a TPU L420 gera uma sinalização de alarme quando o somatório das
correntes cortadas por algum dos pólos do disjuntor atingir um limiar máximo especificado nos
dados da função. É também gerada uma sinalização de alarme quando o número de manobras
de abertura iguala um valor especificado.

6.22.2. PARAMETRIZAÇÃO 6
Para activar a função de supervisão das manobras do disjuntor, o parâmetro Sup Disj> Estado
deve ser parametrizado com o valor ON.

Os parâmetros Sup Disj> T Abertura e Sup Disj> T Fecho indicam o tempo máximo permitido
para cada uma destas manobras. Se, após a emissão de uma ordem de abertura ou fecho, a
respectiva temporização esgotar antes da correcta mudança de estado do aparelho, será
sinalizada a avaria de manobra. Estes tempos devem ser regulados para valores superiores aos
tempos de abertura e fecho do disjuntor, respectivamente, contando igualmente com o tempo
de confirmação das entradas binárias onde é monitorizado o estado do órgão.

O parâmetro Sup Mola> Estado permite activar a função de supervisão da mola do disjuntor se
for parametrizado com o valor ON.

O parâmetro Sup Mola> T Confirm está associado a esta função: se o contacto de mola frouxa
estiver activo durante um tempo superior ao regulado, a correspondente sinalização de avaria
será gerada. Este tempo deve ter em conta o tempo máximo garantido de rearme da mola do
disjuntor após uma manobra de disparo.

O máximo admissível para as correntes cortadas pelo disjuntor pode ser definido regulando o
parâmetro Sup Disj> Alarme I2. Assim que o somatório dos quadrados das correntes cortadas
exceder este limite em qualquer um dos pólos, a sinalização de alarme respectiva será gerada. O
parâmetro equivalente para o número máximo de manobras do disjuntor é Sup Disj> Alarme
Manobras.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-158
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Supervisão de Aparelhos
Disjuntor
Parâmetros
Parâmetros

Sup Disj> Estado: OFF


Sup Disj> T Abertura: 0.100
Sup Disj> T Fecho: 0.100
Sup Disj> Alarme Manobras: 1000
Sup Disj> Alarme I²: 100.000
Sup Mola> Estado: OFF
Sup Mola> T Confirm: 0.100

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.113.
113. Menu Cenário 1 (Disjuntor).

Tabela 6.47.
47. Parâmetros da Supervisão das Manobras do Disjuntor.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito


Cenário Actual 1..1 1
Sup Disj> Estado OFF / ON OFF
Sup Disj> T Abertura 0,05..60 s 0,1
Sup Disj> T Fecho 0,05..60 s 0,1
Sup Disj> Alarme Manobras 1..25000 1000
Sup Disj> Alarme I² 1..99999 kA² 100
Sup Mola> Estado OFF / ON OFF 6
Sup Mola> T Confirm 0,05..60 s 0,1

6.22.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

O módulo associado ao disjuntor inclui a lógica de comando de abertura e fecho do órgão. Para
cada uma destas manobras são disponibilizadas variáveis lógicas às quais devem ser ligadas as
diversas ordens de abertura e fecho. Estas ordens estão organizadas de acordo com a sua
causa. Esta pode ser:

♦ Ordem das Protecções: comandos com origem em funções de protecção;

♦ Ordem dos Automatismos: comandos com origem em funções de automação;

♦ Comando Local: comando dado pelo utilizador com origem na interface local (por exemplo,
pelas teclas funcionais);

♦ Comando Remoto: comando dado pelo utilizador com origem na interface remota (rede de
área local);

♦ Comando Externo: comando manual recebido numa entrada da protecção, normalmente


dado numa botoneira no próprio aparelho.

A causa associada a funções de protecção só está disponível por defeito a comandos de


abertura. Estas causas têm uma correspondência directa com aquelas que fazem parte do
protocolo de comunicações com o sistema de SCADA (ver Capítulo 5 - Comunicações).

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-159
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

A divisão das diversas ordens pela causa associada permite considerar condições de bloqueio
diferentes para cada uma delas. Essas condições podem ser específicas para uma dada causa ou
gerais a todas as manobras de um dado tipo.

Para os comandos manuais é considerada a hipótese de um bypass aos bloqueios activos no


caso de se verificarem determinadas condições definidas pelo utilizador. Por defeito, essas
condições referem-se unicamente ao Regime Normal/Emergência.

As diversas ordens de abertura do disjuntor, depois de condicionadas aos respectivos bloqueios,


ligam a variáveis de comando que podem ser configuradas em saídas da protecção.

Está disponível uma variável de comando associada exclusivamente a disparos de funções de


protecção e outra para as restantes causas (abertura por funções de controlo ou comando
manual). Esta opção permite considerar circuitos distintos de disparo e abertura do disjuntor,
com as respectivas ordens configuradas em contactos distintos.

Está também disponível uma variável de comando geral de abertura do disjuntor, que deve ser
utilizada no caso do circuito de disparo ser único.

Em relação ao comando de fecho, dado que não pode ter origem em funções de protecção,
apenas existe uma variável para todas as possíveis ordens e que pode ser configurada num
contacto de saída.

Para além das variáveis directamente relacionadas com os comandos de abertura e fecho são
consideradas neste módulo diversas outras gates.

Por um lado estão disponíveis diversas variáveis que podem ser configuradas como entradas e 6
que correspondem às diversas sinalizações relativas ao aparelho que podem ser monitorizados,
tais como os contactos associados ao estado e à posição do órgão, os níveis de fuga de SF6, o
estado da mola ou a falta de tensão contínua do painel. Estão também disponíveis entradas
associadas a comandos como ordens de disparo de funções de protecção externas, comandos
executados directamente no disjuntor ou sinalizações de arco interno na cela para abertura do
disjuntor.

Por outro lado consideram-se as diversas sinalizações geradas pela TPU L420 associadas às
funções de supervisão das manobras de abertura e fecho, da mola do disjuntor e do somatório
dos quadrados das correntes cortadas.

Tabela 6.48.
48. Descrição das variáveis lógicas do módulo da Supervisão das Manobras do
Disjuntor.

Id Nome Descrição

41728 Ordem Abert Disjunt Local Condições de ordem de abertura do disjuntor para
cada uma das 5 causas
... ...
41732 Ordem Abert Disjunt Extern
41733 Gate Abert Disjunt Local Ordem de abertura do disjuntor associada a cada
uma das causas (considerando possível bloqueio)
... ...
41737 Gate Abert Disjunt Extern
41738 Cmd Abert Disjunt Protec Comando de abertura do disjuntor quando a
causa associada é relativa a protecções

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-160
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

41739 Cmd Abert Disjunt Controlo Comando de abertura do disjuntor quando a


causa associada não é relativa a protecções
41740 Cmd Abertura Disjuntor Comando de abertura geral do disjuntor
41741 Bloq Cmd Abert Disj Local Condições de bloqueio de abertura para cada
uma das 5 causas de abertura
... ...
41745 Bloq Cmd Abert Disj Extern
41746 Bloq Cmd Abert Disjuntor Condições gerais de bloqueio de abertura
41747 Permissão Abert Disj Local Permissão de comandos de abertura para cada
uma das causas associadas a comandos
... ... manuais, resultante da ausência do bloqueio
41749 Permissão Abert Disj Exter respectivo ou de condições de bypass activas

41750 Bypass Bloq Abert Local Condições de bypass aos bloqueios de abertura
para as causas associadas a comandos manuais
... ...
41752 Bypass Bloq Abert Externa
41753 Cmd Fecho Disjuntor Local Condições de ordem de fecho do disjuntor para
cada uma das 4 causas
... ...
41756 Cmd Fecho Disjuntor Extern
41757 Gate Fecho Disjunt Local Ordem de fecho do disjuntor associada a cada
uma das causas (considerando possível bloqueio)
... ...
41760 Gate Fecho Disjunt Externo
41761 Cmd Fecho Disjuntor Comando de fecho geral do disjuntor
41762 Bloq Cmd Fecho Disj Local Condições de bloqueio de fecho para cada uma
das 4 causas de fecho
... ...
41765 Bloq Cmd Fecho Disj Extern 6
41766 Bloq Cmd Fecho Disjuntor Condições gerais de bloqueio de fecho
41767 Permissão Fecho Disj Local Permissão de comandos de fecho para cada uma
das causas associadas a comandos manuais,
... ... resultante da ausência de bloqueio respectivo ou
41769 Permissão Fecho Disj Exter de condições de bypass activas

41770 Bypass Bloq Fecho Local Condições de bypass aos bloqueios de fecho para
as causas associadas a comandos manuais
... ...
41772 Bypass Bloq Fecho Externa
41773 Disjuntor Aberto Entrada associada ao disjuntor aberto
41774 Disjuntor Fechado Entrada associada ao disjuntor fechado
41775 Estado Disjuntor Estado do disjuntor resultante das duas entradas
Disjuntor Aberto / Fechado
41776 Estado Indefinido Disjunt Invalidade do estado do disjuntor
41777 Disjuntor Extraído Entrada associada ao disjuntor extraído
41778 Disjuntor Introduzido Entrada associada ao disjuntor introduzido
41779 Posição Disjuntor Posição do disjuntor resultante das duas entradas
Disjuntor Extraído / Introduzido
41780 Posição Indefinida Disjunt Invalidade da posição do disjuntor
41781 Disparo Externo Disjuntor Entrada associada a uma sinalização de disparo
externa à protecção
41782 Ligar Disjuntor TPL Entrada associada a uma ordem externa de fecho
por botoneira

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-161
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

41783 Desligar Disjuntor TPL Entrada associada a uma ordem externa de


abertura por botoneira
41784 Comando Disjuntor Inibido Entrada associada ao bloqueio de comando do
disjuntor (regime local nível 0, comandos apenas
permitidos no próprio órgão)
41785 Fuga SF6 Nível 1 Disjuntor Entrada associada ao 1º nível de fuga de SF6
41786 Fuga SF6 Nível 2 Disjuntor Entrada associada ao 2º nível de fuga de SF6
41787 Mola Frouxa Disjuntor Entrada associada ao estado da mola do disjuntor
41788 Falta CC Disjuntor Entradas associadas à falta de alimentação em
tensão contínua do painel
41789 Falta CC Motor
41790 Arco Interno CB Entradas associadas a arcos internos nos
compartimentos da parte móvel, do motor ou da
... ... caixa de fim de cabo
41792 Arco Interno CCFC
41793 Avaria Mola Frouxa Disjunt Sinalização de avaria da mola do disjuntor
41794 Avaria Abertura Disjuntor Sinalização de avaria de manobra de abertura
41795 Avaria Fecho Disjuntor Sinalização de avaria de manobra de fecho
41796 Avaria Manobra Disjuntor Sinalização de avaria de manobra
41797 Alarme Máximo I² Disjuntor Sinalização de máximo do somatório das
correntes cortadas
41798 Regime L/R Disjuntor Regimes de funcionamento do painel para
comando do disjuntor
... ...
41800 Regime N/E Disjuntor
41801 Alarme Max Manobras Disj Sinalização de máximo do número de manobras
de abertura
41815 Estado Disjuntor 11 Estado indefinido do disjuntor (entradas de
6
disjuntor aberto e disjuntor fechado ambas a 1)
41816 Estado Disjuntor 00 Estado indefinido do disjuntor (entradas de
disjuntor aberto e disjuntor fechado ambas a 0)

Além das variáveis referidas na Tabela 6.48, estão também disponíveis as sinalizações
correspondentes à alteração de parâmetros, lógica ou descritivos, bem como as gates
associadas à lógica dos cenários e à activação da função. Existem também variáveis auxiliares
utilizadas na lógica interna ao módulo.

As ligações a variáveis exteriores ao módulo lógico associado ao disjuntor têm ligeiras variantes
consoante a versão da TPU L420.

Parte 1 Parte 2

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-162
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Figura 6.115 – versão R e D Figura 6.117 - versão R

Figura 6.116 – versão S Figura 6.118 - versão S

Figura 6.119 – versão D

Parte 3 Parte 4

Figura 6.120 – versão R e S Figura 6.122 – Versão R e S

Figura 6.121 – versão D Figura


Figura 6.123 – Versão D

Figura 6.114.
114. Arranjo das figuras representativas do diagrama lógico da Supervisão de
Manobras do Disjuntor.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-163
Capítulo 6 - Funções de Protecção
Protecção e Controlo

41781>
Disparo Externo
Disjuntor 41730>
OR Ordem Abert Disjunt
Protec
41805> O1 OR
Gate 1 Disjuntor
OR O2 I1 O1

15644>Disparo Prot MI Fases I1 O1 I2 O2

23308>Disparo Protec Seq Inversa I2 O2 30319>Disparo Distância 3f I3

41735>
10285>Modo Oper Disparo Protec I3 31258>Disparo Fecho Defeito I4
Gate Abert Disjunt
Protec
41790> I4 16396>Disparo Protec MI Terra I5
Arco Interno CB AND

OR I5 31768>Disparo TeleProt Dist 3f I6


I1 O1

O1 I6 32012>Disparo TeleProt Dir Terra I7


I2 O2

O2 I7 32514>Teledisparo I8
41791> 41743> I3 O3 40960>Disparo Transfer Protecção
Arco Interno CPM I8 Bloq Cmd Abert Disj
Protec O4
OR
OR
O1
I1 O1
O2 41731> 41736>
41792> I2 O2
Ordem Abert Disjunt Gate Abert Disjunt
Arco Interno CCFC
Autom Autom
OR
OR AND
O1
38671>Abert Disjuntor Religação I1 O1 I1 O1
O2
I2 O2 I2 O2

I3

41785>
Fuga SF6 Nível 1 41744>
Disjuntor Bloq Cmd Abert Disj
OR Autom 41728> 41733>
OR Ordem Abert Disjunt Gate Abert Disjunt
O1
Local Local
I1 O1
OR AND

I2 O2 I1 O1 I1 O1
41786> 41746>
Fuga SF6 Nível 2 Bloq Cmd Abert I3 O2 I2 O2
Disjuntor Disjuntor
OR OR I3
41741> 41747>
O1 I1 O1 Bloq Cmd Abert Disj Permissão Abert Disj
Local Local
O2 I2 O2 OR OR

I3 O3 I1 O1 I1 O1

O4 I2 O2 I2 O2
41784>
Comando Disjuntor O5 I3
41750>
Inibido
O6 Bypass Bloq Abert
OR Local

O1 OR
41729>
I1 O1
I2 O2 Ordem Abert Disjunt
Remoto
I2 O2
O3 OR

I1 O1
41742>
41799> Bloq Cmd Abert Disj O2
Regime M/A Disjuntor Remoto 41734>
OR OR Gate Abert Disjunt
41748> Remoto
10255>Modo Operação M/A I1 O1 I1 O1 Permissão Abert Disj AND
Remot
I2 O2 I2 O2 OR I1 O1

O3 I3 I1 O1 I2 O2

I2 O2 I3
41751>
Bypass Bloq Abert I3
41798> Remota
Regime L/R Disjuntor OR
OR
I1 O1
10254>Modo Operação L/R I1

I2
O1

O2
I2 O2 41783>
Desligar Disjuntor TPL
OR
41732>
Ordem Abert Disjunt
Extern
OR
6
O3
O1 I1 O1
41745>
Bloq Cmd Abert Disj
O2 I2 O2
Extern
OR

I1 O1
41737>
41800> Gate Abert Disjunt
I2 O2
Regime N/E Disjuntor 41749> Extern
OR Permissão Abert Disj AND
41752> Exter
10256>Modo Operação N/E I1 O1 Bypass Bloq Abert OR I1 O1
Externa
I2 O2 OR I1 O1 I2 O2

O3 I1 O1 I2 O2 I3

O4 I2 O2 I3

O5

O6

O7

Figura 6.115.
115. Parte 1 do diagrama
diagrama lógico do módulo do Disjuntor–
Disjuntor– versão R e D.
D.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-164
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

41781>
Disparo Externo
Disjuntor 41730>
Ordem Abert Disjunt
OR
Protec
41805> O1 OR
Gate 1 Disjuntor
OR O2 I1 O1

15644>Disparo Prot MI Fases I1 O1 I2 O2

30985>Disparo Perda Sincronismo I2 O2 30319>Disparo Distância 3f I3

41735>
10285>Modo Oper Disparo Protec I3 31258>Disparo Fecho Defeito I4
Gate Abert Disjunt
Protec
41790> 32277>Disparo F Fraca Distancia I4 16396>Disparo Protec MI Terra I5
AND
Arco Interno CB
OR 32278>Disparo F Fraca Dir Terra I5 31768>Disparo TeleProt Dist 3f I6
I1 O1

O1 I6 32012>Disparo TeleProt Dir Terra I7


I2 O2

O2 I7 32514>Teledisparo I8
I3 O3 40960>Disparo Transfer Protecção
41791> 41743>
Arco Interno CPM I8 Bloq Cmd Abert Disj
O4
OR Protec
OR
O1
I1 O1
O2 41731> 41736>
41792> I2 O2
Ordem Abert Disjunt Gate Abert Disjunt
Arco Interno CCFC
Autom Autom
OR
OR AND
O1
38671>Abert Disjuntor Religação I1 O1 I1 O1
O2
I2 O2 I2 O2

I3

41785>
Fuga SF6 Nível 1 41744>
Disjuntor Bloq Cmd Abert Disj
OR Autom
41728> 41733>
OR Ordem Abert Disjunt Gate Abert Disjunt
O1
Local Local
I1 O1
OR AND

I2 O2 I1 O1 I1 O1
41786> 41746>
I3
Fuga SF6 Nível 2 Bloq Cmd Abert O2 I2 O2
Disjuntor Disjuntor
OR OR I3
41741> 41747>
O1 I1 O1 Bloq Cmd Abert Disj Permissão Abert Disj
Local Local
O2 I2 O2 OR OR

I3 O3 I1 O1 I1 O1

O4 I2 O2 I2 O2
41784>
Comando Disjuntor O5 I3
41750>
Inibido
O6 Bypass Bloq Abert
OR
Local
OR
O1
41729>
I1 O1
I2 O2 Ordem Abert Disjunt
Remoto
I2 O2
O3 OR

I1 O1
41742>
41799> Bloq Cmd Abert Disj O2
Regime M/A Disjuntor Remoto 41734>
OR OR Gate Abert Disjunt
41748> Remoto
10255>Modo Operação M/A I1 O1 I1 O1 Permissão Abert Disj AND
Remot
I2 O2 I2 O2 OR I1 O1

O3 I3 I1 O1 I2 O2

I2 O2 I3
41751>
Bypass Bloq Abert I3
Remota
41798>
Regime L/R Disjuntor OR
OR
I1 O1
10254>Modo Operação L/R I1

I2
O1

O2
I2 O2 41783>
Desligar Disjuntor TPL
OR
41732>
Ordem Abert Disjunt
Extern
OR
6
O3
O1 I1 O1
41745>
Bloq Cmd Abert Disj
O2 I2 O2
Extern
OR

I1 O1
41737>
41800> Gate Abert Disjunt
I2 O2
Regime N/E Disjuntor 41749> Extern
OR Permissão Abert Disj AND
41752> Exter
10256>Modo Operação N/E I1 O1 Bypass Bloq Abert OR I1 O1
Externa
I2 O2 OR I1 O1 I2 O2

O3 I1 O1 I2 O2 I3

O4 I2 O2 I3

O5

O6

O7

Figura 6.116.
116. Parte 1 do diagrama
diagrama lógico do módulo do Disjuntor–
Disjuntor– versão S.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-165
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

41738>
41807> Cmd Abert Disjunt
Gate 3 Disjuntor Protec
AND OR

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3 I3

41808>
Gate 4 Disjuntor
AND

I1 O1

I2 O2

I3

41740>
Cmd Abertura
Disjuntor
41811>
Gate 7 Disjuntor OR
OR
41809> I1 O1
I1 O1 Gate 5 Disjuntor
AND I2

I2 O2
I1 O1 I3
I3 O3
I2 O2
I4
I3
I5
41814> 41775>
Gate 10 Disjuntor Estado Disjuntor
41773> 41812> OR AND
Disjuntor Aberto Gate 8 Disjuntor 41739>
OR AND I1 O1 I1 O1 Cmd Abert Disjunt
Controlo
O1 I1 O1 I2 O2 I2 O2 41810> OR
Gate 6 Disjuntor
O2 I2 O2 I3 I3 O3 AND I1 O1

O3 I3 O4 I1 O1 I2 O2

O4 O5 I2 O2 I3

O5 O6 I3
41813>
Gate 9 Disjuntor O7 11793>Estado Disj Det Lin Deslig
AND
O8 31260>Estado Disj Fecho Defeito
41774> I1 O1
Disjuntor Fechado
OR I2 O2

O1 I3
41806>
O2 Gate 2 Disjuntor
OR
O3
41776>
I1 O1 41990>Estado Disjunt Supervisão
41815> Estado Indefinido
O4
Estado Disjuntor 11 Disjunt
I2 O2 49159>Bloq Cmd Abert Secc Isol
O5 AND OR
O3 49171>Bloq Cmd Fecho Secc Isol
I1 O1 I1 O1
O4 49927>Blq Cmd Abert Secc Bypass
I2 O2 I2
O5 49939>Blq Cmd Fecho Secc Bypass
I3 I3
O6 48903>Bloq Cmd Abert Secc Terra

41816> O7 48915>Bloq Cmd Fecho Secc Terra


Estado Disjuntor 00
AND O8 38658>Estado Disjuntor Religação

I1 O1

I2 O2

I3

6
Figura 6.117.
117. Parte 2 do diagrama lógico do módulo do Disjuntor–
Disjuntor– versão R.

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Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

41738>
41807> Cmd Abert Disjunt
Gate 3 Disjuntor Protec
AND OR

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3 I3

41808>
Gate 4 Disjuntor
AND

I1 O1

I2 O2

I3

41740>
Cmd Abertura
Disjuntor
41811>
Gate 7 Disjuntor OR
OR
41809> I1 O1
I1 O1 Gate 5 Disjuntor
AND I2
I2 O2
I1 O1 I3

I3 O3
I2 O2
I4
I3
I5
41814> 41775>
Gate 10 Disjuntor Estado Disjuntor
41773> 41812> OR AND
Disjuntor Aberto Gate 8 Disjuntor 41739>
OR AND I1 O1 I1 O1 Cmd Abert Disjunt
Controlo
O1 I1 O1 I2 O2 I2 O2 41810> OR
Gate 6 Disjuntor
O2 I2 O2 I3 I3 O3 AND I1 O1

O3 I3 O4 I1 O1 I2 O2

O4 O5 I2 O2 I3

O5 O6 I3
41813>
Gate 9 Disjuntor O7
AND
O8
41774> I1 O1
Disjuntor Fechado
OR I2 O2

O1 I3
41806>
O2 Gate 2 Disjuntor
OR
O3
41776>
I1 O1 41990>Estado Disjunt Supervisão
41815> Estado Indefinido
O4
Estado Disjuntor 11 Disjunt
I2 O2 49159>Bloq Cmd Abert Secc Isol
O5 AND OR
O3 49171>Bloq Cmd Fecho Secc Isol
I1 O1 I1 O1

O4 49927>Blq Cmd Abert Secc Bypass


I2 O2 I2
O5 49939>Blq Cmd Fecho Secc Bypass
I3 I3
O6 48903>Bloq Cmd Abert Secc Terra

41816>
O7 48915>Bloq Cmd Fecho Secc Terra
Estado Disjuntor 00
AND O8 38658>Estado Disjuntor Religação

I1 O1

I2 O2
41822>
I3 Gate 18 Disjuntor
OR

I1

I2
O1

O2
11793>Estado Disj Det Lin Deslig

31260>Estado Disj Fecho Defeito


6
O3 32279>Estado Disj Eco/F Fraca

O4

Figura 6.118.
118. Parte 2 do diagrama lógico do módulo do Disjuntor–
Disjuntor– versão S.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-167
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

41738>
41807> Cmd Abert Disjunt
Gate 3 Disjuntor Protec
AND OR

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3 I3

41808>
Gate 4 Disjuntor
AND

I1 O1

I2 O2

I3

41740>
Cmd Abertura
Disjuntor
41811>
Gate 7 Disjuntor OR
OR
41809> I1 O1
I1 O1 Gate 5 Disjuntor
AND I2

I2 O2
I1 O1 I3
I3 O3
I2 O2
I4
I3
I5
41814> 41775>
Gate 10 Disjuntor Estado Disjuntor
41773> 41812> OR AND
Disjuntor Aberto Gate 8 Disjuntor 41739>
OR AND I1 O1 I1 O1 Cmd Abert Disjunt
Controlo
O1 I1 O1 I2 O2 I2 O2 41810> OR
Gate 6 Disjuntor
O2 I2 O2 I3 I3 O3 AND I1 O1

O3 I3 O4 I1 O1 I2 O2

O4 O5 I2 O2 I3

O5 O6 I3
41813>
Gate 9 Disjuntor O7 11793>Estado Disj Det Lin Deslig
AND
O8 31260>Estado Disj Fecho Defeito
41774> I1 O1
Disjuntor Fechado
OR I2 O2

O1 I3
41806>
O2 Gate 2 Disjuntor
OR
O3
41776>
I1 O1 41990>Estado Disjunt Supervisão
41815> Estado Indefinido
O4
Estado Disjuntor 11 Disjunt
I2 O2 49159>Bloq Cmd Abert Secc Isol
O5 AND OR
O3 49171>Bloq Cmd Fecho Secc Isol
I1 O1 I1 O1
O4 49927>Blq Cmd Abert Secc Bypass
I2 O2 I2
O5 49939>Blq Cmd Fecho Secc Bypass
I3 I3
O6 48903>Bloq Cmd Abert Secc Terra

41816> O7 48915>Bloq Cmd Fecho Secc Terra


Estado Disjuntor 00
AND O8

I1 O1

I2 O2

I3

6
Figura 6.119.
119. Parte 2 do diagrama lógico do módulo do Disjuntor–
Disjuntor– versão D.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-168
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

41755>
Cmd Fecho Disjuntor
Autom
OR

38672>Fecho Disjuntor Religação I1 O1

I2 O2

41759>
Gate Fecho Disjunt
41764> Autom
Bloq Cmd Fecho Disj AND
Autom
OR I1 O1 55583>Pedido Fecho Autom Sinc

I1 O1 I2 O2

I2 O2 I3

I3

I4

40962>Estado Transfer Protecções I5


41753> 41757>
I6 Cmd Fecho Disjuntor Gate Fecho Disjunt
Local Local
OR AND
41766>
I1 O1 I1 O1 55582>Pedido Fecho Manual Sinc
Bloq Cmd Fecho
Disjuntor 41762> 41767>
O2 I2 O2
OR Bloq Cmd Fecho Disj Permissão Fecho Disj
Local Local
I3
I1 O1 OR OR

41787> I2 O2 I1 O1 I1 O1
Mola Frouxa Disjuntor
I3 O3 I2 O2 I2 O2
OR

O1 O4 41770> I3
Bypass Bloq Fecho
O2 O5 Local
OR

I1 O1

I2 O2

41754> 41758>
Cmd Fecho Disjuntor Gate Fecho Disjunt
Remoto Remoto
OR AND

I1 O1 I1 O1 55582>Pedido Fecho Manual Sinc


41763> 41768>
Bloq Cmd Fecho Disj O2 Permissão Fecho Disj I2 O2
Remoto Remot
OR OR I3

I1 O1 I1 O1

I2 O2 41771> I2 O2
Bypass Bloq Fecho
I3 Remota I3
OR

I1 O1

I2 O2

41756> 41760>
41782> Cmd Fecho Disjuntor Gate Fecho Disjunt
Ligar Disjuntor TPL
OR

O1
Extern

I1
OR

O1
Externo

I1
AND

O1 55582>Pedido Fecho Manual Sinc


6
O2 41765> I2 O2 41769> I2 O2
Bloq Cmd Fecho Disj Permissão Fecho Disj
Extern Exter I3
OR OR

I1 O1 I1 O1
41772>
I2 O2 Bypass Bloq Fecho I2 O2
Externa
OR I3

I1 O1

I2 O2

41822> 41823> 41824>


Gate 18 Disjuntor Gate 19 Disjuntor Gate 20 Disjuntor
OR OR OR

I1 O1 I1 O1 I1 O1

Figura 6.120.
120. Parte 3 do diagrama lógico do módulo do Disjuntor–
Disjuntor– versão R e S.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-169
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

41755>
Cmd Fecho Disjuntor
Autom
OR

I1 O1

O2

41759>
Gate Fecho Disjunt
41764> Autom
Bloq Cmd Fecho Disj AND
Autom
OR I1 O1

I1 O1 I2 O2

I2 O2 I3

I3

I4

40962>Estado Transfer Protecções I5


41753> 41757>
I6 Cmd Fecho Disjuntor Gate Fecho Disjunt
Local Local
OR AND
41766>
I1 O1 I1 O1
Bloq Cmd Fecho
Disjuntor 41762> 41767>
O2 I2 O2 31288>Gate 13 Fecho Defeito
OR Bloq Cmd Fecho Disj Permissão Fecho Disj
Local Local
I3 O3
I1 O1 OR OR

41787> I2 O2 I1 O1 I1 O1
Mola Frouxa Disjuntor
I3 O3 I2 O2 I2 O2
OR

O4 41770> I3
O1
Bypass Bloq Fecho
O5 Local
O2
OR

I1 O1

I2 O2

41754> 41758>
Cmd Fecho Disjuntor Gate Fecho Disjunt
Remoto Remoto
OR AND

I1 O1 I1 O1
41763> 41768>
Bloq Cmd Fecho Disj O2 Permissão Fecho Disj I2 O2 31288>Gate 13 Fecho Defeito
Remoto Remot
I3 O3
OR OR

I1 O1 I1 O1

I2 O2 41771> I2 O2
Bypass Bloq Fecho
I3 Remota I3
OR

I1 O1

I2 O2

41756> 41760>
41782>
Ligar Disjuntor TPL
OR
Cmd Fecho Disjuntor
Extern
OR
Gate Fecho Disjunt
Externo
AND
6
O1 I1 O1 I1 O1

O2 41765> I2 O2 41769> I2 O2 31288>Gate 13 Fecho Defeito


Bloq Cmd Fecho Disj Permissão Fecho Disj
Extern Exter I3 O3
OR OR

I1 O1 I1 O1
41772>
I2 O2 Bypass Bloq Fecho I2 O2
Externa
OR I3

I1 O1

I2 O2

41822> 41823> 41824>


Gate 18 Disjuntor Gate 19 Disjuntor Gate 20 Disjuntor
OR OR OR

I1 O1 I1 O1 I1 O1

Figura 6.121.
121. Parte 3 do diagrama lógico do módulo do Disjuntor
Disjuntor–
juntor– versão D.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-170
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

41819> 41779>
Gate 15 Disjuntor Posição Disjuntor
41777> 41817> OR AND
Disjuntor Extraído Gate 13 Disjuntor
OR AND I1 O1 I1 O1

41761> O1 I1 O1 I2 O2 I2 O2
Cmd Fecho Disjuntor
OR O2 I2 O2 I3 I3

55587>Cmd Fecho Autom Vrf Sincro I1 O1 8705>Arranque Temp Oscilografia O3 I3

55586>Cmd Fecho Manual Vrf Sincr I2 O2 O4

I3 O5

41818>
Gate 14 Disjuntor
41778> AND
Disjuntor Introduzido
OR I1 O1

O1 I2 O2

O2 I3

41788> O3 41780>
Falta CC Disjuntor 41820> Posição Indefinida
OR O4 Gate 16 Disjuntor Disjunt
AND OR
O1 O5
I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2

41789> I3 I3
Falta CC Motor
OR
41821>
O1 Gate 17 Disjuntor
AND

41793> I1 O1
Avaria Mola Frouxa
Disjunt I2 O2
OR
I3
O1

41797>
Alarme Máximo I²
Disjuntor
OR

O1

41801>
Alarme Max Manobras 41802>
Disj Dados Disjuntor

OR OR

O1 O1

41803>
Lógica Disjuntor
OR

O1

41804>
Estado Automat
Disjuntor
OR

O1

6
41794> 41796>
Avaria Abertura Avaria Manobra
Disjuntor Disjuntor
OR OR

O1 I1 O1

O2 I2
41795>
Avaria Fecho Disjuntor I3
OR

O1

O2

Figura 6.122.
122. Parte 4 do diagrama lógico do módulo do Disjuntor–
Disjuntor– versão R e S.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-171
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

41819> 41779>
Gate 15 Disjuntor Posição Disjuntor
41777> 41817> OR AND
Disjuntor Extraído Gate 13 Disjuntor
OR AND I1 O1 I1 O1

41761> O1 I1 O1 I2 O2 I2 O2
Cmd Fecho Disjuntor
OR O2 I2 O2 I3 I3

I1 O1 8705>Arranque Temp Oscilografia O3 I3

I2 O2 O4

I3 O5

I4 41818>
Gate 14 Disjuntor
I5 41778> AND
Disjuntor Introduzido
OR I1 O1

O1 I2 O2

O2 I3

41788> O3 41780>
Falta CC Disjuntor 41820> Posição Indefinida
OR O4 Gate 16 Disjuntor Disjunt
AND OR
O1 O5
I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2

41789> I3 I3
Falta CC Motor
OR
41821>
O1 Gate 17 Disjuntor
AND

41793> I1 O1
Avaria Mola Frouxa
Disjunt I2 O2
OR
I3
O1

41797>
Alarme Máximo I²
Disjuntor
OR

O1

41801>
Alarme Max Manobras 41802>
Disj Dados Disjuntor

OR OR

O1 O1

41803>
Lógica Disjuntor
OR

O1

41804>
Estado Automat
Disjuntor
OR

O1

6
41794> 41796>
Avaria Abertura Avaria Manobra
Disjuntor Disjuntor
OR OR

O1 I1 O1

O2 I2
41795>
Avaria Fecho Disjuntor I3
OR

O1

O2

Figura 6.123.
123. Parte 4 do diagrama lógico do módulo do Disjuntor – versão D.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-172
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

6.23. SUPERVISÃO DAS MANOBRAS DOS


SECCIONADORES

À semelhança do que é feito para o disjuntor, também para os diversos seccionadores


associados a um painel de linha a TPU L420 disponibiliza funções de supervisão das manobras.
Completando essas funções, está implementada por defeito uma lógica de comando completa
de cada um dos seccionadores.

6.23.1. MÉTODO DE OPERAÇÃO

A TPU L420 permite a supervisão de um máximo de seis seccionadores associados ao painel de


linha. Uma configuração máxima prevista é, por exemplo, a indicada na Figura 6.124. São
considerados:

♦ Seccionador de terra (Sterr): faz a ligação à terra do equipamento (linha), quando o


respectivo disjuntor está desligado;

♦ Seccionador de isolamento (SIsol): faz a ligação entre o equipamento e o respectivo


disjuntor;

♦ Seccionador de bypass (Sbyp): faz a ligação directa do equipamento ao barramento de


bypass;

♦ Seccionadores de barra (Sbar, Sbar1, Sbar2): fazem a ligação entre o disjuntor e um dado 6
barramento.

B byp
B II
BI

Sbar1 Sbar2

Sbar Sbyp

SisoI

Sterr

Figura 6.124.
124. Configuração de painel de linha.

São, no entanto, possíveis outras configurações. O seccionador de bypass deve manter o seu
significado lógico devido à interacção existente com a transferência dos disparos das
protecções.

Para cada um dos seccionadores, é executada em opção a supervisão das manobras.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-173
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Para o correcto funcionamento da função de supervisão das manobras, devem ser configuradas
e cabladas as entradas correspondentes ao estado do aparelho (a de seccionador fechado, a de
seccionador aberto ou ambas). Devem também ser configurados e ligados aos circuitos de
abertura e fecho os respectivos comandos.

Após a emissão de um comando de abertura ou fecho, é contado um tempo findo o qual, se


não tiver ocorrido a mudança de estado correcta do aparelho, é emitida uma sinalização de
avaria da manobra. Podem ser parametrizados tempos distintos para as manobras de abertura e
fecho. Na situação em que sejam monitorizados em simultâneo os contactos correspondentes a
seccionador aberto e fechado, a temporização pára assim que se detectar a transição de uma
das duas entradas (situação em que o órgão fica em estado indefinido, o que indica que iniciou
a manobra). As sinalizações de avaria são canceladas com a mudança de estado do seccionador.

Cmd Abertura

Cmd Fecho

Estado Seccionador

Avaria Man Abert

Avaria Man Fecho

Tman fecho Tman abertura


6
Figura 6.125.
125. Diagrama temporal de funcionamento da supervisão das manobras do
seccionador.

A informação do número de manobras de abertura é disponibilizada pela TPU L420. Esta


informação também é refrescada se forem detectados comandos sobre o seccionador externos
à protecção (por exemplo, directamente no próprio aparelho).

6.23.2. PARAMETRIZAÇÃO

Para activar a função de supervisão das manobras de um dado seccionador, o parâmetro


Estado deve ser parametrizado com o valor ON.

Os parâmetros T Abertura e T Fecho indicam o tempo máximo permitido para cada uma
destas manobras. Se, após a emissão de uma ordem de abertura ou fecho, a respectiva
temporização esgotar antes da correcta mudança de estado do aparelho, será sinalizada a avaria
de manobra. Estes tempos devem ser regulados para valores superiores aos tempos de abertura
e fecho do seccionador, respectivamente, contando igualmente com o tempo de confirmação
das entradas binárias onde é monitorizado o estado do órgão.

O máximo admissível para o número de manobras do seccionador pode ser definido regulando
o parâmetro Alarme Manobras.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-174
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Supervisão de Aparelhos
Seccionador Isolamento
Parâmetros
Parâmetros

Estado: OFF
T Abertura: 0.100
T Fecho: 0.100
Alarme Manobras: 1000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 6.126.
126. Menu Cenário 1 (Seccionador Isolamento).
Isolamento).

Este conjunto de parâmetros é idêntico para cada um dos seccionadores monitorizados pela
TPU L420.

Tabela 6.49.
49. Parâmetros da Supervisão das Manobras dos Seccionadores.

Parâmetro Gama Unidade Valor defeito

Cenário Actual 1..1 1


Estado OFF / ON OFF
T Abertura 0,05..60 s 0,1
T Fecho 0,05..60 s 0,1
Alarme Manobras 1..25000 1000

6.23.3. LÓGICA DE AUTOMAÇÃO

O módulo associado a cada seccionador inclui a lógica de comando de abertura e fecho do


órgão. Para cada uma destas manobras são disponibilizadas variáveis lógicas às quais devem
ser ligadas as diversas ordens de abertura e fecho. Comparativamente com o disjuntor são
consideradas apenas duas causas por defeito:

♦ Comando Local: comando dado pelo utilizador com origem na interface local (por exemplo,
pelas teclas funcionais);

♦ Comando Remoto: comando dado pelo utilizador com origem na interface remota (rede de
área local).

São consideradas condições de bloqueio específicas a cada uma das origens dos comandos,
bem como condições de bloqueio gerais a todas as manobras de um dado tipo.

É considerada ainda a hipótese de um bypass aos bloqueios activos no caso de se verificarem


determinadas condições definidas pelo utilizador. Por defeito, essas condições referem-se
unicamente ao Regime Normal/Emergência.

As diversas ordens de abertura do seccionador, depois de condicionadas aos respectivos


bloqueios, ligam a variáveis de comando que podem ser configuradas em saídas da protecção.
Existem duas: uma de abertura e uma de fecho.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-175
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

Para além das variáveis directamente relacionadas com os comandos de abertura e fecho são
consideradas neste módulo outras gates. Estas podem ser variáveis associadas a entradas
físicas, como os contactos associados ao estado do órgão ou a inibição de comandos não locais;
ou podem ser sinalizações geradas pela função de supervisão das manobras de abertura e
fecho.

Tabela 6.50.
50. Descrição das variáveis lógicas do módulo da Supervisão das Manobras do
Seccionador de Isolamento.

Id Nome Descrição
49152 Cmd Abert Sec Isol Local Condições de ordem de abertura do seccionador
para cada uma das 2 causas
49153 Cmd Abert Sec Isol Remoto
49154 Gate Abert Sec Isol Local Ordem de abertura do seccionador associada a
cada uma das causas (considerando possível
49155 Gate Abert Sec Isol Remot bloqueio)
49156 Cmd Abertura Secc Isol Comando de abertura geral do seccionador
49157 Bloq Cmd Abert SecIsol Loc... Condições de bloqueio de abertura para cada
uma das 2 causas de abertura
49158 Bloq Cmd Abert SecIsol Rem
49159 Bloq Cmd Abert Secc Isol Condições gerais de bloqueio de abertura
49160 Perm Abert Sec Isol Local Permissão de comandos de abertura para cada
uma das causas, resultante da ausência do
49161 Perm Abert Sec Isol Remota bloqueio respectivo ou de condições de bypass
activas
49162 Byp Blq Abert Sec Isol Loc Condições de bypass aos bloqueios de abertura
para cada uma das causas
49163 Byp Blq Abert Sec Isol Rem
49164 Cmd Fecho Sec Isol Local Condições de ordem de fecho do seccionador
49165 Cmd Fecho Sec Isol Remoto
para cada uma das 2 causas 6
49166 Gate Fecho Sec Isol Local Ordem de fecho do seccionador associada a cada
uma das causas (considerando possível bloqueio)
49167 Gate Fecho Sec Isol Remot
49168 Cmd Fecho Secc Isolamento Comando de fecho geral do seccionador
49169 Bloq Cmd Fecho S Isol Loc Condições de bloqueio de fecho para cada uma
das 2 causas de fecho
49170 Bloq Cmd Fecho S Isol Rem
49171 Bloq Cmd Fecho Secc Isol Condições gerais de bloqueio de fecho
49172 Perm Fecho Sec Isol Local Permissão de comandos de fecho para cada uma
das causas, resultante da ausência de bloqueio
49173 Perm Fecho Sec Isol Remota respectivo ou de condições de bypass activas
49174 Byp Blq Fecho Sec Isol Loc Condições de bypass aos bloqueios de fecho para
cada uma das causas
49175 Byp Blq Fecho Sec Isol Rem
49176 Secc Isolamento Aberto Entrada associada ao seccionador aberto
49177 Secc Isolamento Fechado Entrada associada ao seccionador fechado
49178 Estado Secc Isolamento Estado do seccionador resultante das duas
entradas Seccionador Aberto / Fechado
49179 Estado Indef Sec Isolament Invalidade do estado do seccionador
49180 Comando Secc Isol Inibido Entrada associada ao bloqueio de comando do
seccionador (regime local nível 0, comandos
apenas permitidos no próprio órgão)
49181 Avaria Manob Abert S Isol Sinalização de avaria de manobra de abertura
49182 Avaria Manob Fecho S Isol Sinalização de avaria de manobra de fecho

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-176
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

49183 Avaria Manobra Secc Isol Sinalização de avaria de manobra


49184 Regime L/R Secc Isolamento Regimes de funcionamento do painel para
comando do seccionador
49185 Regime N/E Secc Isolamento
49186 Alarme Max Manob Secc Isol Sinalização de máximo do número de manobras
de abertura
49193 Estado 11 Seccionador Isol Estado indefinido do disjuntor (entradas de
disjuntor aberto e disjuntor fechado ambas a 1)
49194 Estado 00 Seccionador Isol Estado indefinido do disjuntor (entradas de
disjuntor aberto e disjuntor fechado ambas a 0)

Além das variáveis referidas na Tabela 6.50, estão também disponíveis as sinalizações
correspondentes à alteração de parâmetros, lógica ou descritivos, bem como as gates
associadas à lógica dos cenários e à activação da função. Existem também variáveis auxiliares
utilizadas na lógica interna ao módulo.

A lista anterior, exemplificada para o caso do seccionador de isolamento, é idêntica para todos
os seccionadores.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-177
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

48896> 48898>
Cmd Abert Sec Terra Gate Abert Sec Terra
Local Local
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

48903> 48901> 48904>


Bloq Cmd Abert Secc Bloq Cmd Abert S Perm Abert SecTerra
Terra Terra Loc Local
OR OR OR

I1 O1 I1 O1 I1 O1 48900>
Cmd Abertura Secc
41806>Gate 2 Disjuntor I2 O2 I2 O2 I2 O2 Terra
OR
I3 O3 I3
48906> I1 O1
Byp Blq Abert
SecTerra Loc I2
OR
I3
I1 O1

I2 O2

48897> 48899>
Cmd Abert Sec Terra Gate Abert Sec Terra
Remoto Remot
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

48902>
Bloq Cmd Abert S
48928> Terra Rem
Regime L/R Seccionad OR
Terra
OR I1 O1 48905>
Perm Abert SecTerra
I1 O1 I2 O2 Remota
OR
10288>Modo Operação Gate 1 I2 O2 I3
I1 O1
I3 O3
I2 O2
48907>
Byp Blq Abert I3
SecTerra Rem
OR

I1 O1

48924> I2 O2
Comando Secc Terra
Inibido
OR

O1
48908> 48910>
Cmd Fecho Sec Terra Gate Fecho Sec Terra
I2 O2
48929> Local Local
Regime N/E Seccionad OR AND
O3
Terra
OR O1 I1 O1

I1 O1 I2 O2 I2 O2

10290>Modo Operação Gate 3 I2 O2 I3

I3 O3

O4
48913>
O5 Bloq Cmd Fecho S
Terra Loc
48916>
OR
Perm Fecho SecTerra
Local
I1 O1
OR 48912>
Cmd Fecho Secc
I2 O2
I1 O1 Terra

6
OR
I2 O2
I1 O1
I3
I2
48918>
Byp Blq Fecho I3
SecTerra Loc
OR

I1 O1

I2 O2

48909> 48911>
Cmd Fecho Sec Terra Gate Fecho Sec Terra
Remoto Remot
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

48915>
Bloq Cmd Fecho Secc
Terra 48914> 48917>
OR Bloq Cmd Fecho S Perm Fecho SecTerra
Terra Rem Remota
I1 O1 OR OR

41806>Gate 2 Disjuntor I2 O2 I1 O1 I1 O1

I3 O3 I2 O2 I2 O2

I3 I3

48919>
Byp Blq Fecho
48931> SecTerra Rem
Dados Seccionador OR
Terra
OR I1 O1

O1 I2 O2

48932>
Lógica Seccionador
Terra
48925>
OR
Avaria Manob Abert S
O1 Terra
OR

O1 48927>
48933>
Avaria Manobra Secc
Estado Autom Secc
O2 Terra
Terra
OR
OR
I1 O1
O1
48926>
I2
Avaria Manob Fecho S
Terra
I3
OR
48930>
Alarme Max Manob O1
Sec Terra
OR O2

O1

Figura 6.127.
127. Parte 1 do diagrama lógico do módulo do Seccionador de Terra.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-178
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

48936> 48922>
Gate 3 Seccionador Estado Seccionador
48934> Terra Terra
48920> Gate 1 Seccionador OR AND
Secc Terra Aberto Terra
OR AND I1 O1 I1 O1

O1 I1 O1 I2 O2 I2 O2

O2 I2 O2 I3 I3

O3 I3

O4 48935>
Gate 2 Seccionador
O5 Terra
AND

I1 O1
48921>
Secc Terra Fechado I2 O2
OR
I3
O1

O2

O3
48923>
O4
48937> Estado Indef Sec
Estado 11 Secc Terra Terra
O5
AND OR

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2

I3 I3

48938>
Estado 00 Secc Terra
AND

I1 O1

I2 O2

I3

Figura 6.128.
128. Parte 2 do diagrama lógico do módulo do Seccionador de Terra.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-179
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

49152> 49154>
Cmd Abert Sec Isol Gate Abert Sec Isol
Local Local
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

49159> 49157> 49160>


Bloq Cmd Abert Secc Bloq Cmd Abert Perm Abert Sec Isol
Isol SecIsol Loc Local
OR OR OR

I1 O1 I1 O1 I1 O1 49156>
Cmd Abertura Secc
41806>Gate 2 Disjuntor I2 O2 I2 O2 I2 O2 Isol
OR
I3 O3 I3
49162> I1 O1
Byp Blq Abert Sec Isol
Loc I2
OR
I3
I1 O1

I2 O2

49153> 49155>
Cmd Abert Sec Isol Gate Abert Sec Isol
Remoto Remot
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

49158>
Bloq Cmd Abert
49184> SecIsol Rem
Regime L/R Secc OR
Isolamento
OR I1 O1 49161>
Perm Abert Sec Isol
10288>Modo Operação Gate 1 I1 O1 I2 O2 Remota
OR
I2 O2 I3
I1 O1
O3
I2 O2
49163>
Byp Blq Abert Sec Isol I3
Rem
OR

I1 O1

49180> I2 O2
Comando Secc Isol
Inibido
OR

O1
49164> 49166>
Cmd Fecho Sec Isol Gate Fecho Sec Isol
I2 O2
49185> Local Local
Regime N/E Secc OR AND
O3
Isolamento
OR O1 I1 O1

10290>Modo Operação Gate 3 I1 O1 I2 O2 I2 O2

I2 O2 I3

O3

O4
49169>
O5 Bloq Cmd Fecho S Isol
Loc
49172>
OR
Perm Fecho Sec Isol
Local
I1 O1
OR 49168>
Cmd Fecho Secc
I2 O2
I1 O1 Isolamento

6
OR
I2 O2
I1 O1
I3
I2
49174>
Byp Blq Fecho Sec I3
Isol Loc
OR

I1 O1

I2 O2

49165> 49167>
Cmd Fecho Sec Isol Gate Fecho Sec Isol
Remoto Remot
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

49171>
Bloq Cmd Fecho Secc
Isol 49170> 49173>
OR Bloq Cmd Fecho S Isol Perm Fecho Sec Isol
Rem Remota
I1 O1 OR OR

41806>Gate 2 Disjuntor I2 O2 I1 O1 I1 O1

I3 O3 I2 O2 I2 O2

I3 I3

49175>
Byp Blq Fecho Sec
49187> Isol Rem
Dados Seccionador OR
Isol
OR I1 O1

O1 I2 O2

49188>
Lógica Seccionador
Isol
49181>
OR
Avaria Manob Abert S
O1 Isol
OR

O1 49183>
Avaria Manobra Secc
49189>
O2 Isol
Estado Autom Sec Isol
OR
OR
I1 O1
O1
49182>
I2
Avaria Manob Fecho S
Isol
I3
OR
49186>
Alarme Max Manob O1
Secc Isol
OR O2

O1

Figura 6.129.
129. Parte 1 do diagrama lógico do módulo do Seccionador de Isolamento.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-180
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

49192> 49178>
Gate 3 Seccionador Estado Secc
49176> 49190> Isol Isolamento
Secc Isolamento Gate 1 Seccionador OR AND
Aberto Isol
OR AND I1 O1 I1 O1

O1 I1 O1 I2 O2 I2 O2

O2 I2 O2 I3 I3

O3 I3

O4 49191>
Gate 2 Seccionador
O5 Isol
AND

49177> I1 O1
Secc Isolamento
Fechado I2 O2
OR
I3
O1

O2

O3
49193> 49179>
O4
Estado 11 Estado Indef Sec
Seccionador Isol Isolament
O5
AND OR

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2

I3 I3

49194>
Estado 00
Seccionador Isol
AND

I1 O1

I2 O2

I3

Figura 6.130.
130. Parte 2 do diagrama lógico do módulo do Seccionador de Isolamento.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-181
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

49920> 49922>
Cmd Abert Sec Gate Abert Sec Bypas
Bypass Local Local
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

49927> 49925> 49928>


Blq Cmd Abert Secc Blq Cmd Abert Perm Abert SecBypas
Bypass SecBypas Loc Local
OR OR OR

I1 O1 I1 O1 I1 O1 49924>
Cmd Abertura Secc
41806>Gate 2 Disjuntor I2 O2 I2 O2 I2 O2 Bypass
OR
I3 O3 I3
49930> I1 O1
Byp Blq Abert
SecBypas Loc I2
OR
I3
I1 O1

I2 O2

49921> 49923>
Cmd Abert Sec Bypas Gate Abert Sec Bypas
Remoto Remot
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

49926>
Blq Cmd Abert
49952> SecBypas Rem
Regime L/R Secc OR
Bypass
OR I1 O1 49929>
Perm Abert SecBypas
10288>Modo Operação Gate 1 I1 O1 I2 O2 Remota
OR
I2 O2 I3
I1 O1
O3
I2 O2
49931>
Byp Blq Abert I3
SecBypas Rem
OR

I1 O1

49948> I2 O2
Comando Secc Bypas
Inibido
OR

O1
49932> 49934>
Cmd Fecho Sec Gate Fecho Sec
I2 O2
49953> Bypass Local Bypas Local
Regime N/E Secc OR AND
O3
Bypass
OR O1 I1 O1

10290>Modo Operação Gate 3 I1 O1 I2 O2 I2 O2

I2 O2 I3

O3

O4
49937>
O5 Blq Cmd Fecho
SecBypas Loc
49940>
OR
Perm Fecho SecBypas
Local
I1 O1
OR 49936>
Cmd Fecho Secc
I2 O2
I1 O1 Bypass

6
OR
I2 O2
I1 O1
I3
I2
49942>
Byp Blq Fecho I3
SecBypas Loc
OR

I1 O1

I2 O2

49933> 49935>
Cmd Fecho Sec Bypas Gate Fecho Sec
Remoto Bypas Remot
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

49939>
Blq Cmd Fecho Secc
Bypass 49938> 49941>
OR Blq Cmd Fecho Perm Fecho SecBypas
SecBypas Rem Remota
I1 O1 OR OR

41806>Gate 2 Disjuntor I2 O2 I1 O1 I1 O1

I3 O3 I2 O2 I2 O2

I3 I3

49943>
Byp Blq Fecho
49955> SecBypas Rem
Dados Seccionador OR
Bypass
OR I1 O1

O1 I2 O2

49956>
Lógica Seccionador
Bypass
49949>
OR
Avaria Manob Abert S
O1 Bypas
OR

O1 49951>
49957>
Avaria Manobra Secc
Estado Autom Sec
O2 Bypass
Bypass
OR
OR
I1 O1
O1
49950>
I2
Avaria Manob Fecho S
Bypas
I3
OR
49954>
Alarme Max Manob O1
Sec Bypas
OR O2

O1

131. Parte 1 do diagrama lógico do módulo do Seccionador de Bypass.


Figura 6.131.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-182
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

49960>
Gate 3 Seccionador 49946>
49958> Bypass Estado Secc Bypass
49944> Gate 1 Seccionador OR AND
Secc Bypass Aberto Bypass
OR AND I1 O1 I1 O1

O1 I1 O1 I2 O2 I2 O2 40975>Gate 1 Transferência Prot

O2 I2 O2 I3 I3 O3

O3 I3

O4 49959>
Gate 2 Seccionador
O5 Bypass
AND

I1 O1
49945>
Secc Bypass Fechado I2 O2
OR
I3
O1

O2

O3
49961> 49947>
O4
Estado 11 Secc Estado Indef Sec
Bypass Bypass
O5
AND OR

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2

I3 I3

49962>
Estado 00 Secc
Bypass
AND

I1 O1

I2 O2

I3

132. Parte 2 do diagrama lógico do módulo do Seccionador de Bypass.


Figura 6.132.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-183
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

50688> 50690>
Cmd Abert Sec Barra Gate Abert Sec Barra
Local Local
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

50695> 50693> 50696>


Blq Cmd Abert Secc Blq Cmd Abert Perm Abert SecBarra
Barra SecBarra Loc Local
OR OR OR

I1 O1 I1 O1 I1 O1 50692>
Cmd Abertura Secc
I2 O2 I2 O2 I2 O2 Barra
OR
O3 I3
50698> I1 O1
Byp Blq Abert
SecBarra Loc I2
OR
I3
I1 O1

I2 O2

50689> 50691>
Cmd Abert Sec Barra Gate Abert Sec Barra
Remoto Remot
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

50694>
Blq Cmd Abert
50720> SecBarra Rem
Regime L/R Seccionad OR
Barra
OR I1 O1 50697>
Perm Abert SecBarra
10288>Modo Operação Gate 1 I1 O1 I2 O2 Remota
OR
I2 O2 I3
I1 O1
O3
I2 O2
50699>
Byp Blq Abert I3
SecBarra Rem
OR

I1 O1

50716> I2 O2
Comando Secc Barra
Inibido
OR

O1
50700> 50702>
Cmd Fecho Sec Barra Gate Fecho Sec Barra
I2 O2
50721> Local Local
Regime N/E Seccionad OR AND
O3
Barra
OR O1 I1 O1

10290>Modo Operação Gate 3 I1 O1 I2 O2 I2 O2

I2 O2 I3

O3

O4
50705>
O5 Blq Cmd Fecho
SecBarra Loc
50708>
OR
Perm Fecho SecBarra
Local
I1 O1
OR 50704>
Cmd Fecho Secc
I2 O2
I1 O1 Barra

6
OR
I2 O2
I1 O1
I3
I2
50710>
Byp Blq Fecho I3
SecBarra Loc
OR

I1 O1

I2 O2

50701> 50703>
Cmd Fecho Sec Barra Gate Fecho Sec Barra
Remoto Remot
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

50707>
Blq Cmd Fecho Secc
Barra 50706> 50709>
OR Blq Cmd Fecho Perm Fecho SecBarra
SecBarra Rem Remota
I1 O1 OR OR

I2 O2 I1 O1 I1 O1

O3 I2 O2 I2 O2

I3 I3

50711>
Byp Blq Fecho
50723> SecBarra Rem
Dados Seccionador OR
Barra
OR I1 O1

O1 I2 O2

50724>
Lógica Seccionador
Barra
50717>
OR
Avaria Manob Abert S
O1 Barra
OR

O1 50719>
50725>
Avaria Manobra Secc
Estado Autom Sec
O2 Barra
Barra
OR
OR
I1 O1
O1
50718>
I2
Avaria Manob Fecho S
Barra
I3
OR
50722>
Alarme Max Manobras O1
SecBar
OR O2

O1

Figura 6.133.
133. Parte 1 do diagrama lógico do módulo do Seccionador de Barras.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-184
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

50728> 50714>
Gate 3 Seccionador Estado Seccionador
50712> 50726> Barra Barra
Seccionador Barra Gate 1 Seccionador OR AND
Aberto Barra
OR AND I1 O1 I1 O1

O1 I1 O1 I2 O2 I2 O2

O2 I2 O2 I3 I3

O3 I3

O4 50727>
Gate 2 Seccionador
O5 Barra
AND

50713> I1 O1
Seccionador Barra
Fechado I2 O2
OR
I3
O1

O2

O3
50715>
O4
50729> Estado Indef Secc
Estado 11 Secc Barra Barra
O5
AND OR

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2

I3 I3

50730>
Estado 00 Secc Barra
AND

I1 O1

I2 O2

I3

Figura 6.134.
134. Parte 2 do diagrama lógico do módulo do Seccionador
Seccionador de Barras.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-185
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

50944> 50946>
Cmd Abert SecBar 1 Gate Abert SecBar 1
Local Local
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

50951> 50949> 50952>


Bloq Cmd Abert Sec Bloq Cmd Abert Perm Abert SecBarr1
Barra 1 SecBar1 Loc Local
OR OR OR

I1 O1 I1 O1 I1 O1 50948>
Cmd Abertura Secc
I2 O2 I2 O2 I2 O2 Barra 1
OR
O3 I3
50954> I1 O1
Byp Blq Abert
SecBarr1 Loc I2
OR
I3
I1 O1

I2 O2

50945> 50947>
Cmd Abert SecBar 1 Gate Abert SecBar 1
Remoto Remot
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

50950>
Bloq Cmd Abert
50976> SecBar1 Rem
Regime L/R Secc OR
Barra 1
OR I1 O1 50953>
Perm Abert SecBarr1
10288>Modo Operação Gate 1 I1 O1 I2 O2 Remota
OR
I2 O2 I3
I1 O1
O3
I2 O2
50955>
Byp Blq Abert I3
SecBarr1 Rem
OR

I1 O1

50972> I2 O2
Comando SecBar 1
Inibido
OR

O1
50956> 50958>
Cmd Fecho SecBar 1 Gate Fecho SecBar 1
I2 O2
50977> Local Local
Regime N/E Secc OR AND
O3
Barra 1
OR O1 I1 O1

10290>Modo Operação Gate 3 I1 O1 I2 O2 I2 O2

I2 O2 I3

O3

O4
50961>
O5 Bloq Cmd Fecho
SecBar1 Loc
50964>
OR
Perm Fecho SecBarr1
Local
I1 O1
OR 50960>
Cmd Fecho Secc
I2 O2
I1 O1 Barra 1

6
OR
I2 O2
I1 O1
I3
I2
50966>
Byp Blq Fecho I3
SecBarr1 Loc
OR

I1 O1

I2 O2

50957> 50959>
Cmd Fecho SecBar 1 Gate Fecho SecBar 1
Remoto Remoto
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

50963>
Bloq Cmd Fecho Sec
Barra 1 50962> 50965>
OR Bloq Cmd Fecho Perm Fecho SecBarr1
SecBar1 Rem Remota
I1 O1 OR OR

I2 O2 I1 O1 I1 O1

O3 I2 O2 I2 O2

I3 I3

50967>
Byp Blq Fecho
50979> SecBarr1 Rem
Dados Seccionador OR
Barra 1
OR I1 O1

O1 I2 O2

50980>
Lógica Seccionador
Barra 1
50973>
OR
Avaria Manob Abert
O1 SecBar1
OR

O1 50975>
50981>
Avaria Manobra Sec
Estado Autom Secc
O2 Barra 1
Barra 1
OR
OR
I1 O1
O1
50974>
I2
Avaria Manob Fecho
SecBar1
I3
OR
50978>
Alarme Max Manob O1
Sec Bar 1
OR O2

O1

Figura 6.135.
135. Parte 1 do diagrama lógico do módulo do Seccionador de Barras 1.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-186
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

50984> 50970>
Gate 3 Seccionador Estado Seccionador
50968> 50982> Barra 1 Barra1
Seccionador Barra1 Gate 1 Seccionador OR AND
Aberto Barra 1
OR AND I1 O1 I1 O1

O1 I1 O1 I2 O2 I2 O2

O2 I2 O2 I3 I3

O3 I3

O4 50983>
Gate 2 Seccionador
O5 Barra 1
AND

50969> I1 O1
Seccionador Barra1
Fechado I2 O2
OR
I3
O1

O2

O3
50985> 50971>
O4
Estado 11 Secc Barra Estado Indef Secc
1 Barra 1
O5
AND OR

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2

I3 I3

50986>
Estado 00 Secc Barra
1
AND

I1 O1

I2 O2

I3

Figura 6.136.
136. Parte 2 do diagrama lógico do módulo do Seccionador de Barras 1.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-187
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

51200> 51202>
Cmd Abert SecBar 2 Gate Abert SecBar 2
Local Local
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

51207> 51205> 51208>


Blq Cmd Abert Secc Blq Cmd Abert SecBar Perm Abert SecBarr2
Barra 2 2 Loc Local
OR OR OR

I1 O1 I1 O1 I1 O1 51204>
Cmd Abertura Secc
I2 O2 I2 O2 I2 O2 Barra 2
OR
O3 I3
51210> I1 O1
Byp Blq Abert
SecBarr2 Loc I2
OR
I3
I1 O1

I2 O2

51201> 51203>
Cmd Abert SecBar 2 Gate Abert SecBar 2
Remoto Remoto
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

51206>
Blq Cmd Abert SecBar
51232> 2 Rem
Regime L/R Secc OR
Barra 2
OR I1 O1 51209>
Perm Abert SecBarr2
10288>Modo Operação Gate 1 I1 O1 I2 O2 Remota
OR
I2 O2 I3
I1 O1
O3
I2 O2
51211>
Byp Blq Abert I3
SecBarr2 Rem
OR

I1 O1

51228> I2 O2
Comando SecBarra 2
Inibido
OR

O1
51212> 51214>
Cmd Fecho SecBar 2 Gate Fecho SecBar 2
I2 O2
51233> Local Local
Regime N/E Secc OR AND
O3
Barra 2
OR O1 I1 O1

10290>Modo Operação Gate 3 I1 O1 I2 O2 I2 O2

I2 O2 I3

O3

O4
51217>
O5 Blq Cmd Fecho
SecBar 2 Loc
51220>
OR
Perm Fecho SecBarr2
Local
I1 O1
OR 51216>
Cmd Fecho Secc
I2 O2
I1 O1 Barra 2

6
OR
I2 O2
I1 O1
I3
I2
51222>
Byp Blq Fecho I3
SecBarr2 Loc
OR

I1 O1

I2 O2

51213> 51215>
Cmd Fecho SecBar 2 Gate Fecho SecBar 2
Remoto Remoto
OR AND

O1 I1 O1

I2 O2 I2 O2

I3

51219>
Blq Cmd Fecho Secc
Barra 2 51218> 51221>
OR Blq Cmd Fecho Perm Fecho SecBarr2
SecBar 2 Rem Remota
I1 O1 OR OR

I2 O2 I1 O1 I1 O1

O3 I2 O2 I2 O2

I3 I3

51223>
Byp Blq Fecho
51235> SecBarr2 Rem
Dados Seccionador OR
Barra 2
OR I1 O1

O1 I2 O2

51236>
Lógica Seccionador
Barra 2
51229>
OR
Avaria Manob Abert
O1 SecBar2
OR

O1 51231>
51237>
Avaria Manobra Sec
Estado Autom Secc
O2 Barra 2
Barra 2
OR
OR
I1 O1
O1
51230>
I2
Avaria Manob Fecho
SecBar2
I3
OR
51234>
Alarme Max Manob O1
Sec Bar 2
OR O2

O1

Figura 6.137.
137. Parte 1 do diagrama lógico do módulo do Seccionador de Barras 2.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-188
Capítulo 6 - Funções de Protecção e Controlo

51240> 51226>
Gate 3 Seccionador Estado Seccionador
51224> 51238> Barra 2 Barra 2
Seccionador Barra2 Gate 1 Seccionador OR AND
Aberto Barra 2
OR AND I1 O1 I1 O1

O1 I1 O1 I2 O2 I2 O2

O2 I2 O2 I3 I3

O3 I3

O4 51239>
Gate 2 Seccionador
O5 Barra 2
AND

51225> I1 O1
Seccionador Barra2
Fechado I2 O2
OR
I3
O1

O2

O3
51241> 51227>
O4
Estado 11 Secc Barra Estado Indef Secc
2 Barra 2
O5
AND OR

I1 O1 I1 O1

I2 O2 I2

I3 I3

51242>
Estado 00 Secc Barra
2
AND

I1 O1

I2 O2

I3

Figura 6.138.
138. Parte 2 do diagrama lógico do módulo do Seccionador de Barras 2.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 6-189
Capítulo

7. OPERAÇÃO
7
Este capítulo descreve de forma detalhada a operação de todas as funções desempenhadas pela
TPU L420.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-1
Capítulo 7 - Operação

ÍNDICE

7.1. MEDIDAS.........................................................................................................................7-3
7.1.1. Consultar Medidas ......................................................................................................7-3
7.1.2. Limpar Medidas...........................................................................................................7-6
7.1.3. Acesso Remoto............................................................................................................7-8
7.1.4. Exportar.................................................................................................................... 7-10
7.2. REGISTO DE EVENTOS ..................................................................................................... 7-11
7.2.1. Consultar Registos ................................................................................................... 7-11
7.2.2. Limpar Registos........................................................................................................ 7-12
7.2.3. Acesso Remoto......................................................................................................... 7-12
7.2.4. Exportar.................................................................................................................... 7-14
7.3. LOCALIZADOR DE DEFEITOS ............................................................................................. 7-15
7.3.1. Consultar Registos ................................................................................................... 7-15
7.3.2. Limpar Registos........................................................................................................ 7-16
7.3.3. Acesso Remoto......................................................................................................... 7-16
7.3.4. Exportar.................................................................................................................... 7-17
7.4. DIAGRAMA DE CARGA .................................................................................................... 7-18
7.4.1. Consultar Registos ................................................................................................... 7-18
7.4.2. Limpar Registos........................................................................................................ 7-19
7.4.3. Acesso Remoto......................................................................................................... 7-19
7.4.4. Exportar.................................................................................................................... 7-21
7.5. OSCILOGRAFIA .............................................................................................................. 7-22
7.5.1. Acesso Remoto......................................................................................................... 7-22
7.5.2. Exportar.................................................................................................................... 7-25
7.6. INFORMAÇÃO DE HARDWARE ........................................................................................... 7-26
7
7.6.1. Consultar Registos ................................................................................................... 7-26
7.6.2. Exportar.................................................................................................................... 7-28
7.7. MODOS DE OPERAÇÃO ................................................................................................... 7-29
7.8. SINÓPTICO.................................................................................................................... 7-30
7.8.1. Aparelhos.................................................................................................................. 7-30
7.8.2. Comandos ................................................................................................................ 7-31
7.8.3. Medidas .................................................................................................................... 7-32
7.8.4. Parâmetros................................................................................................................ 7-32
7.9. SCREENSAVER................................................................................................................ 7-33

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-2
Capítulo 7 - Operação

7.1. MEDIDAS

A TPU L420 regista os valores de diversas grandezas analógicas, quer directamente a partir das
suas entradas de tensão e corrente quer calculando valores derivados dessas grandezas. São
também registados valores de grandezas discretas, tais como os contadores de manobras dos
aparelhos.

Os valores das medidas analógicas apresentados no display são actualizados em tempo real
sempre que ocorre alteração dos valores superior ao limiar de precisão da TPU L420. No caso
das grandezas discretas a actualização é feita sempre que há alteração do seu valor. A
actualização é realizada da mesma forma para todas as medidas apresentadas no Interface de
Menus e para todas as que estejam configuradas no sinóptico apresentado na Interface de
Supervisão e Comando.

7.1.1. CONSULTAR MEDIDAS

As medidas obtidas a partir das entradas analógicas e suas derivadas são apresentadas no
menu Aceder Medidas.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-3
Capítulo 7 - Operação

Medida
Aceder Medidas
Aceder Medidas

Corrente IA = 0.000 A
Corrente IB = 0.000 A
Corrente IC = 0.000 A
Corrente Inversa = 0.000 A
Corrente IN Soma = 0.000 A
Corrente IN = 0.000 A
Tensão UA = 0.000 kV
Tensão UB = 0.000 kV
Tensão UC = 0.000 kV
Tensão Inversa = 0.000 kV
Tensão UN = 0.000 kV
Tensão UAB = 0.000 kV

¤/¥ mudar página;


página; C cancelar
Aceder Medidas

Tensão UBC = 0.000 kV


Tensão UCA = 0.000 kV
Frequência = 0.000 Hz
Pot Activa = 0.000 kW
Pot Reactiva = 0.000 kVAr
Factor Potência = 1.000 ind
Tensão UN = 0.000 kV
Tensão U4
U4 = 0.000 kV
Frequência U4
U4 = 0.000 Hz
Dif Tensão = 0.000 kV
Dif Frequência = 0.000 Hz
Dif Fase = 0.000º
000º

¤/¥ mudar página;


página; C cancelar
Aceder Medidas

Resistência Loop AB = <E>


Resistência Loop BC = <E>
Resistência Loop CA = <E>
Resistência Loop AO = <E>
Resistência Loop BO = <E>
Resistência Loop CO = <E>
Reactância Loop AB = <E>
Reactância Loop BC = <E>
Reactância Loop CA = <E>
Reactância Loop AO = <E>
Reactância Loop BO = <E>
Reactância Loop CO = <E>

¤/¥ mudar página;


página; C cancelar
Aceder Medidas

Medida Genérica 1 = 0.000


Medida Genérica 2
Medida Genérica 3
=
=
0.000
0.000
7
Medida Genérica 4 = 0.000
Medida Genérica 5 = 0.000
Medida Genérica 6 = 0.000
Medida Genérica 7 = 0.000
Medida Genérica 8 = 0.000
E Activa Emitida = 0.0000000 MWh
E Reac Emitida = 0.0000000 MVArh
E Activa Recebida = 0.0000000 MWh
E Reac REcebida = 0.0000000 MVArh

¤/¥ mudar página;


página; C cancelar
Aceder Medidas

Pot Máxima = 0.00000 MW 15-


15-07 05:
05:19
Corrente Máxima = 0.00000 kA 15-
15-07 04:
04:33

¤/¥ mudar página;


página; C cancelar

Figura 7.1. Menu Aceder Medidas.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-4
Capítulo 7 - Operação

A TPU L420 calcula e apresenta o valor eficaz da harmónica fundamental das seguintes
grandezas, obtidas a partir das entradas analógicas:

♦ Correntes de Fase: Corrente IA, Corrente IB, Corrente IC.

♦ Corrente de Neutro: Corrente IN.

♦ Tensões Simples: Tensão UA, Tensão UB, Tensão UC.

♦ Tensão Residual: Tensão UN.

♦ Tensão na 4ª entrada: Tensão.

Internamente é calculado ainda o valor eficaz das seguintes grandezas:

♦ Corrente Inversa da Componente Fundamental do Secundário: Corrente Inversa.

♦ Harmónica fundamental da soma vectorial das correntes de fase: Corrente IN Soma.

♦ Tensão Inversa da Componente Fundamental de Tensão: Tensão Inversa.

♦ Harmónica fundamental da soma vectorial das tensões: Tensão UN Soma.

♦ Tensões Compostas: Tensão UAB, Tensão UBC, Tensão UCA.

♦ Frequência das tensões: Frequência.

♦ Potência Activa: Potência Activa.

♦ Potência Reactiva: Potência Reactiva.

♦ Factor de Potência: Factor Potência.

♦ Impedâncias nos 6 circuitos de medida: Impedância AB, Impedância BC, Impedância CA,
Impedância A0, Impedância B0, Impedância C0.

A TPU L420 mantém um registo dos valores das seguintes grandezas analógicas: 7
♦ Contagem de Energia Activa Emitida: E Activa Emitida.

♦ Contagem de Energia Reactiva Emitida: E React Emitida.

♦ Contagem de Energia Activa Recebida: E Activa Recebida.

♦ Contagem de Energia Reactiva Recebida: : E React Recebida.

A TPU L420 mantém ainda um registo dos valores máximos das seguintes grandezas
analógicas, incluindo o instante de ocorrência:

♦ Máxima Potência Activa: Potência Máxima.

♦ Máxima Corrente de Fase: Corrente Máxima.

As medidas que dizem respeito aos disjuntores são apresentadas dos menu Informações
relativo ao disjuntor supervisionado.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-5
Capítulo 7 - Operação

Supervisão de Aparelhos
Disjuntor
Informações
Informações

Manobras Disjuntor = 0
Disparos Disjuntor = 0
I Cort A Disjuntor = 0.000 kA
I Cort B Disjuntor = 0.000 kA
I Cort C Disjuntor = 0.000 kA
Soma I²
I² A Disjuntor = 0.000 kA²
kA²
Soma I²
I² B Disjuntor = 0.000 kA²
kA²
Soma I²
I² C Disjuntor = 0.000 kA²
kA²
Estado Alarme Manobras:
Manobras: OFF
Estado Alarme I²
I²: OFF
Limpar Informações

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 7.2. Menu Informações – Disjuntor.

As medidas apresentadas são:

♦ Número de manobras de abertura executadas pelo aparelho.

♦ Número de disparos executados pelo aparelho, com origem em funções de protecção.

♦ Valor eficaz da corrente cortada por fase relativa à última manobra de abertura: A, B, C.

♦ Soma do quadrado do valor eficaz das correntes cortadas por fase: A, B, C.

As medidas que dizem respeito aos seccionadores são apresentadas dos menu Informações
relativo a cada seccionador supervisionado.
Supervisão de Aparelhos
Seccionador Isolamento
Informações
Informações

Manobras Secc Isol = 0


Estado Alarme Manobras: OFF
Limpar Informações

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 7.3. Menu Informações – Seccionador.

As medidas apresentadas são:

♦ Número de manobras de abertura executadas pelo aparelho.

7.1.2. LIMPAR MEDIDAS

Na Interface de Menus da TPU L420 é possível também limpar o valor de todas as medidas de
tipo cumulativo. Isto corresponde efectivamente a alterar essas medidas para o valor zero,
sendo que a partir desse momento continuam a incrementar como habitualmente.

Ilustra-se de seguida a forma de fazer a limpeza das medidas de tipo cumulativo da TPU L420.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-6
Capítulo 7 - Operação

Medidas de Energia e Valores Máximos


Medida
Medida

Aceder Medidas
Limpar Contador de Energia Emitida
Limpar Contador de Energia Reac Emitida
Limpar Contador de Energia Recebida
Limpar Contador de Energia Reac Recebida
Limpar Registo de Potência Máxima
Limpar Registo de Corrente Máxima
Parâmetros
Valores por Defeito

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 7.4. Menu Medidas.

Neste menu, seleccionado o item pretendido e executando a ordem correspondente, é possível


fazer a limpeza das seguintes medidas:

♦ Contagem de Energia Activa Emitida.

♦ Contagem de Energia Reactiva Emitida.

♦ Contagem de Energia Activa Recebida.

♦ Contagem de Energia Reactiva Recebida

♦ Máxima Potência Activa.

♦ Máxima Corrente de Fase.

A datação associada às medidas de máximos passará a registar o instante em que foi realizada a
limpeza, até ser feita uma nova actualização do seu valor.

Medidas do Disjuntor 7
Supervisão de Aparelhos
Disjuntor
Informações
Limpar Informações
Limpar Informações

Limpar Número de Manobras


Limpar Número de Disparos
Limpar I Cortada Fase A
Limpar I Cortada Fase B
Limpar I Cortada Fase C
Limpar Soma I²
I² Fase A
Limpar Soma I²
I² Fase B
Limpar Soma I²
I² Fase C

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 7.5. Menu Limpar Informações – Disjuntor.

Neste menu, seleccionado o item pretendido e executando a ordem correspondente, é possível


fazer a limpeza das seguintes medidas:

♦ Número de manobras de abertura executadas pelo aparelho.

♦ Número de disparos executados pelo aparelho, com origem em funções de protecção.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-7
Capítulo 7 - Operação

♦ Valor eficaz da corrente cortada por fase relativa à última manobra de abertura: A, B, C.

♦ Soma do quadrado do valor eficaz das correntes cortadas por fase: A, B, C.

Medidas dos Seccionadores


Supervisão de Aparelhos
Seccionador Isolamento
Informações
Limpar Informações
Limpar Informações

Limpar Número de Manobras

¤/¥ mudar página; E aceitar; C cancelar

Figura 7.6. Menu Limpar


Limpar Informações – Seccionador.

Neste menu, seleccionado o item pretendido e executando a ordem correspondente, é possível


fazer a limpeza das seguintes medidas:

♦ Número de manobras de abertura executadas pelo aparelho.

O processo é análogo para a limpeza das medidas associadas aos outros seccionadores
supervisionados pela TPU L420.

7.1.3. ACESSO REMOTO


7
Todas as medidas analógicas e grandezas discretas existentes na TPU L420 podem ser
consultadas remotamente.

Utilizando o WinReports, escolhendo o item Medidas relativo à unidade que se pretende


consultar e clicando em Receber é apresentada uma janela com todas as medidas existentes na
TPU L420.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-8
Capítulo 7 - Operação

Figura 7.7. WinReports – Janela de Medidas.

Ao contrário do interface local esta janela não é actualizada em tempo real, apresentado apenas
os valores das medidas no instante em que foi feito o pedido à unidade.

Todas as medidas cujo valor é possível alterar na TPU também podem ser alteradas utilizando o
WinReports. Essas medidas estão identificadas na coluna Change com a indicação Yes. Fazendo
duplo clique sobre as linhas correspondentes. surgirá uma janela onde poderá ser introduzido o 7
valor pretendido para a medida.

Figura 7.8. WinReports – Janela de Alteração de Medidas

Pode ser introduzido o valor 0, reproduzindo a acção executada na Interface de Menus, ou


qualquer outro valor. Este processo é, portanto, mais flexível.

Este registo pode ser monitorizado em tempo real possuindo para isso um botão de Actualizar,
cuja função consiste em actualizar os valores de cada grandeza.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-9
Capítulo 7 - Operação

7.1.4. EXPORTAR

O utilizador poderá ainda Imprimir a lista de valores assim como Exportar a informação para
um ficheiro .xls à sua escolha.

Figura 7.9. Ficheiro exportado do registo Medidas


Medidas

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-10
Capítulo 7 - Operação

7.2. REGISTO DE EVENTOS

7.2.1. CONSULTAR REGISTOS

A TPU L420 regista todas as transições lógicas das gates que constituem a lógica de automação,
desde que estejam configuradas para tal.

No Interface de Menus é possível consultar os 256 eventos mais recentes, acedendo ao menu
Registo de Eventos.
Registo de Eventos
Registo de Eventos

Ver Registo de Eventos


Limpar Registo de Eventos
Parâmetros
Valores por Defeito

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Registo de Eventos
Ver Registo de Eventos
Ver Registo de Eventos

-2003-03-12 10:38:00,289
Desligação Protecção - 0->1
-2003-03-12 10:38:13,000
Ligação Protecção - 0->1
-2003-03-12 10:38:13,009
Lógica Transform Medida - Alteração
-2003-03-12 10:38:13,012
Lógica Hora Local
-2003-03-12 10:38:13,021
- Alteração
7
Entrada Genérica 16 - 0->1
-2003-03-12 10:38:13,046
Saída Genérica 13 - 0->1

¤/¥ mudar página; C cancelar

Figura 7.10.
10. Visualização do Registo de Eventos.

Os eventos estão ordenados por ordem cronológica ascendente. Para navegar pelas várias

páginas são utilizadas as teclas e .

A TPU L420 acumula os eventos em memória RAM até existir um conjunto de 256 eventos.
Quando isso se verifica, ou quando decorram mais de 5 minutos sem ocorrer nenhum novo
evento, é guardado em memória não volátil um registo contendo os eventos existentes em
memória RAM que ainda não tenham sido guardados.

Quando o conteúdo do registo de eventos em RAM atingir os 256, os novos eventos que surjam
substituem os mais antigos e são também guardados em memória RAM. Este registo é
designado por Registo de Eventos mais Recente e é o seu conteúdo que é apresentado no
Interface de Menus.

A descrição do evento e da transição ocorrida é configurável através do WinProt. A forma de


realizar essa configuração é descrita no Manual de Utilizador do WinProt.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-11
Capítulo 7 - Operação

7.2.2. LIMPAR REGISTOS

Para facilitar a consulta do registo de eventos, por exemplo durante o comissionamento, é


possível limpar o conteúdo do registo de eventos apresentado no Interface de Menus. Para isso
apenas é necessário seleccionar o item Limpar Registo de Eventos e dar a ordem
correspondente.

Esta forma de limpeza do registo de eventos não apaga efectivamente esse registo, apenas
impede que seja apresentado no Interface de Menus. Quando o utilizador dá a ordem de
limpeza, todos os eventos que ainda não estejam armazenados em memória não volátil serão
agrupados e armazenados num registo de menor dimensão. A partir deste momento apenas é
possível consultá-los utilizando o WinReports.

7.2.3. ACESSO REMOTO

Todos os Registos de Eventos armazenados na TPU L420, seja o Registo Mais Recente sejam os
registos guardados em memória não–volátil, podem ser consultados remotamente.

Utilizando o WinReports, escolhendo o item Registos Eventos relativo à unidade que se


pretende consultar e clicando em Receber, é apresentada uma janela com todos os registos de
eventos existentes na TPU L420.

Cada Registo de Eventos poderá conter no máximo 256 eventos, sendo a sua dimensão variável.
A informação visualizada, em particular os descritivos, pode ser configurada através do módulo
de configuração lógica - WinLogic - e consiste no seguinte:

♦ Data e Hora do evento: data e hora de ocorrência do evento na protecção, com uma
precisão do ms;

♦ Módulo lógico: nome do módulo lógico associado ao acontecimento;

♦ Evento: descritivo da variável lógica associada ao evento; 7


♦ Estado lógico: descrição da transição de estado lógico.

Além desta informação, está sempre disponível a protecção de origem, a data e hora de inicio
do registo e a sua dimensão.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-12
Capítulo 7 - Operação

Figura 7.11.
11. WinReports – Lista de Registos de Eventos.

Escolhendo um dos registos da lista e clicando de novo em Receber será apresentado o


conteúdo do registo.

Figura 7.12.
12. WinReports – Visualização dos Registos de Eventos.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-13
Capítulo 7 - Operação

Na interface remota é também possível apagar o registo mais recente, ou qualquer um dos
registos guardados em memória.

Para apagar qualquer um dos registos basta seleccioná-lo e clicar em Apagar. Surgirá a janela
com as opções de apagar.

Figura 7.13.
13. WinReports – Apagar Registos de Eventos.

O utilizador pode escolher entre apagar o registo apenas na unidade, apagar apenas na base de
dados do WinProt, ou em ambas.

7.2.4. EXPORTAR

Tal como no registo das Medidas, cada Registo de Eventos pode ser visualizado, impresso ou
exportado para um ficheiro à escolha do utilizador para mais tarde ser analisado.

Figura 7.14.
14. Ficheiro exportado de um Registo de Eventos

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-14
Capítulo 7 - Operação

7.3. LOCALIZADOR DE DEFEITOS

7.3.1. CONSULTAR REGISTOS

A unidade TPU L420 tem um automatismo de localização de defeitos. Os resultados da


localização de um defeito são guardados em registos que podem ser consultados quer através
dos menus quer remotamente através do WinProt. Ficam registados os últimos 10 defeitos.
Localizador Defeitos
Informações
Informações

Defeito Mais Recente 0


Defeito 1
Defeito 2
Defeito 3
Defeito 4
Defeito 5
Defeito 6
Defeito 7
Defeito 8
Defeito 9
Defeito 10

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar
Localizador Defeitos
Informações
Defeito 1
Defeito 1

Data Defeito:
Defeito: 2001-
2001-01-
01-01 00:
00:00:
00:00,
00,000
Validade:
Validade : INVÁLIDO
Loop Defeito:
Defeito: INDISPONIVEL
Distância Defeito = 0.000%
000%
Distância Defeito = 0.000 km
Distância Defeito = 0.000 milha
Resist secundário = 0.000 ohm
Resist primário = 0.000 ohm
React secundário = 0.000 ohm
React primário
Resist Defeito
= 0.000 ohm
= 0.000 ohm
7
Desvio padrão = 0.000 ohm

¤/¥ mover cursor;


cursor; E aceitar;
aceitar; C cancelar

Figura 7.15.
15. Visualização do Localizador Defeitos.

Para cada defeito detectado, é registado:

♦ Data Defeito: Data em que ocorreu o defeito

♦ Validade: Indica se os restantes dados do registo são válidos ou não.

♦ Loop Defeito: Indica qual o tipo de defeito ocorrido.

♦ Distância Defeito: A distância ao defeito é indicada em % do comprimento da linha, em km e


em milhas.

♦ Resist secundário: Valor de resistência em valores do secundário.

♦ Resist primário: Valor de resistência em valores do primário.

♦ React secundário: Valor de reactância em valores do secundário.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-15
Capítulo 7 - Operação

♦ React primário: Valor de reactância em valores do primário.

♦ Resist Defeito: Valor da resistência de defeito.

7.3.2. LIMPAR REGISTOS

É possível limpar a informação registada pelo Localizador de Defeitos. Para isso existe um item
no menu do Localizador de Defeitos chamado Limpar Informações que repõe os dados de
fábrica das informações do Localizador de Defeitos, marcando todos os defeitos como inválidos.

7.3.3. ACESSO REMOTO

As informações guardadas pelo Localizador de defeitos podem ser consultadas remotamente.


Utilizando o WinReports, escolhendo o item Localizador Defeitos relativo à unidade que se
pretente consultar e clicando em receber, aparece uma janela com os últimos defeitos
registados.

Figura 7.16.
16. WinReports Janela do Localizador de Defeitos.

Na interface remota é também possível apagar os defeitos registados. Para o fazer basta
seleccionar o item Localizador Defeitos e clicar em Apagar. Surgirá a janela com as opções de
apagar.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-16
Capítulo 7 - Operação

Figura 7.17.
17. WinReports – Apagar Localizador de
de Defeitos.

O utilizador pode escolher entre apagar o registo apenas na unidade, apagar apenas na base de
dados do WinProt, ou em ambas.

7.3.4. EXPORTAR

Tal como no registo das Medidas, o registo do Localizador de Defeito pode ser visualizado,
impresso ou exportado para um ficheiro à escolha do utilizador para mais tarde ser analisado.

Figura 7.18.
18. Ficheiro exportado do registo Localizador de Defeitos.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-17
Capítulo 7 - Operação

7.4. DIAGRAMA DE CARGA

7.4.1. CONSULTAR REGISTOS

A TPU L420 regista a evolução da Potência Activa e da Potência Reactiva.

Para cada uma das grandezas são registados os valores médios a cada 15 minutos.

No Interface de Menus é possível consultar estes registos, em formato numérico, acedendo ao


menu Diagrama de Carga e escolhendo a grandeza desejada.
Diagrama de Carga
Diagrama de Carga

Diagrama P
Diagrama Q
Limpar Diagramas de Carga
Parâmetros
Valores por Defeito

¤/¥ mudar página; E aceitar; C cancelar

Diagrama de Carga
Diagrama P
Diagrama P

2003-03-12 10:30 P=-0.000 kW


2003-03-12 10:45 P=-0.000 kW
2003-03-12 11:00 P=-0.000 kW
2003-03-12 11:15 P=-0.000 kW
2003-03-12 11:30 P=-0.000 kW
2003-03-12 11:45 P=-0.000 kW
2003-03-12
2003-03-12
12:00
12:15
P=-0.000
P=-0.000
kW
kW 7
2003-03-12 12:30 P=-0.000 kW
2003-03-12 12:45 P=-0.000 kW
2003-03-12 13:00 P=-0.000 kW
2003-03-12 13:15 P=-0.001 kW

¤/¥ mudar página; C cancelar

Figura 7.19.
19. Visualização do Diagrama de Carga na Interface Local.

Os valores registados estão ordenados por ordem cronológica ascendente. Para navegar pelas

várias páginas são utilizadas as teclas e .

Os diagramas de carga são guardados pela TPU L420 em memória RAM até serem atingidas as
24:00 de cada dia. Quando isso se verifica é guardado em memória não volátil um registo com
os valores das últimas 24 horas, ou aqueles que tenham sido acumulados desde que a unidade
foi ligada se esta ainda não esteve em funcionamento durante 24 horas.

Os novos valores que forem guardados substituem aqueles que se verificaram 24 horas antes e
são também guardados em memória RAM. Este registo é designado por Diagrama de Carga
mais Recente e é o seu conteúdo que é apresentado no Interface de Menus.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-18
Capítulo 7 - Operação

7.4.2. LIMPAR REGISTOS

Para facilitar a consulta do diagrama de carga, por exemplo durante o comissionamento, é


possível limpar o conteúdo dos diagramas de carga apresentados no Interface de Menus. Para
isso apenas é necessário seleccionar no menu Diagrama de carga o item Limpar Diagramas de
Carga e dar a ordem correspondente.

Esta forma de limpeza do diagrama de carga não apaga efectivamente os registos, apenas
impede que sejam apresentados no Interface de Menus. Quando o utilizador dá a ordem de
limpeza, todos os registos que ainda não estejam armazenados em memória não volátil serão
agrupados e armazenados num registo de menor dimensão. A partir deste momento apenas é
possível consultá-los utilizando o WinReports.

7.4.3. ACESSO REMOTO

Todos os Diagramas de Carga armazenados na TPU L420, seja o Diagrama mais Recente sejam
os diagramas guardados em memória não–volátil, podem ser consultados remotamente.

Utilizando o WinReports, escolhendo o item Diagramas Carga relativo à unidade que se


pretende consultar e clicando em Receber, é apresentada uma janela com todos os diagramas
de carga existentes na TPU L420.

Figura 7.20.
20. WinReports – Lista de Diagramas de Carga.

Escolhendo um dos diagramas da lista e clicando de novo em Receber será apresentado o


conteúdo do registo.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-19
Capítulo 7 - Operação

Figura 7.21.
21. WinReports – Visualização dos Diagramas de Carga.

Além do diagrama em si são apresentadas informações adicionais sobre a evolução das


grandezas. Essas informações são o valor mínimo, médio e máximo, para cada uma das
grandezas registadas.

Na interface remota é possível também apagar o Diagrama Mais Recente, ou qualquer um dos
diagramas guardados em memória.
7
Para apagar qualquer um dos diagramas basta seleccioná-lo e clicar em Apagar. Surgirá a janela
com as opções de apagar.

Figura 7.22.
22. WinReports – Apagar Diagramas de Carga.

O utilizador pode escolher entre apagar o diagrama apenas na unidade, apagar apenas na base
de dados do WinProt, ou em ambas.

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Capítulo 7 - Operação

7.4.4. EXPORTAR

Tal como noutros registos, cada diagrama de carga pode ser visualizado, impresso ou
exportado para um ficheiro à escolha do utilizador para mais tarde ser analisado.

Figura 7.23.
23. Ficheiro exportado do registo Diagrama de Carga

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Capítulo 7 - Operação

7.5. OSCILOGRAFIA

As oscilografias são registadas pela TPU L420 sempre que ocorra algum dos eventos
configurados para provocar a gravação de uma oscilografia. Essa configuração é realizada
através da lógica de automação, tal como descrito no Capítulo 4.6 - Lógica Programável.

A partir do instante que ocorra um dos eventos configurados, a TPU L420 faz a recolha e
tratamento dos valores amostrados para todas as grandezas analógicas e para os canais digitais
configurados, e a construção dos registos de oscilografia a guardar em memória não volátil. São
recolhidas as amostras correspondentes à ocorrência do evento, e também as amostras
necessárias para garantir que o registo inclui um tempo pré-ocorrência e pós-ocorrência.

O conjunto completo das amostras que constituem um registo de oscilografia são guardados
transitoriamente em memória RAM. Assim que haja disponibilidade para fazer a gravação em
memória não volátil as oscilografias acumuladas em memória RAM serão gravadas
definitivamente.

Existe sempre uma cópia em RAM da última oscilografia gerada desde que a TPU L420 foi
ligada.

Com a configuração de fábrica, as oscilografias são geradas pelos seguintes eventos:

♦ Arranque das Funções de Funções de Protecção

♦ Ordens de Fecho dos Disjuntores

Não é possível visualizar as oscilografias na Interface Local devido às limitações do display


gráfico.

7.5.1. ACESSO REMOTO 7


Todas as Oscilografias armazenadas na TPU L420, seja a Oscilografia mais Recente sejam as
oscilografias guardadas em memória não–volátil, podem ser consultados remotamente.

Utilizando o WinReports, escolhendo o item Oscilografias relativo à unidade que se pretende


consultar e clicando em Receber, é apresentada uma janela com todos as oscilografias
existentes na TPU L420.

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Capítulo 7 - Operação

Figura 7.24.
24. WinReports – Lista de Oscilografias.

Escolhendo uma das oscilografias da lista e clicando de novo em Receber será apresentado o
conteúdo da oscilografia.

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Capítulo 7 - Operação

Figura 7.25.
25. WinReports
WinReports – Visualização das Oscilografias.

Além da oscilografia si são apresentados os valores das amostras, e instantes de ocorrência,


para cada uma das grandezas registadas.

Na interface remota é possível também apagar a Oscilografia Mais Recente, ou qualquer uma
das oscilografias guardadas em memória.

Para apagar qualquer uma das oscilografias basta seleccioná-la e clicar em Apagar. Surgirá a 7
janela com as opções de apagar.

Figura 7.26.
26. WinReports – Apagar Oscilografias.

O utilizador pode escolher entre apagar o registo apenas na unidade, apagar apenas na base de
dados do WinProt, ou em ambas.

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Capítulo 7 - Operação

7.5.2. EXPORTAR

O utilizador tem ainda à disposição as operações normais para os registos como seja a
impressão e a exportação. Esta exportação é, no entanto, diferente da dos restantes registos. O
seu formato segue a norma COMTRADE - IEEE Standard Common Format for Transient
Data Exchange de modo a possibilitar a sua visualização noutras aplicações que se baseiem
neste formato (por exemplo malas de ensaios).

Para isso são gerados os dois ficheiros associados aos formato COMTRADE, nomeadamente, o
ficheiro de configuração - nome.cfg, que contém a configuração geral de todos os canais
representados (factores de escala, relação de transformação, frequência, etc), e o ficheiro de
dados - nome.dat, que contém o valor das amostras de cada um dos canais definidas no
ficheiro anterior.

Figura 7.27.
27. Ficheiros exportados em formato COMTRADE do registo Oscilografia

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Capítulo 7 - Operação

7.6. INFORMAÇÃO DE HARDWARE

Por último o relé pode disponibilizar o registo com Informação de Hardware. Em semelhança
com a Medida, quer em termos de armazenamento quer em termos de visualização, este registo
contém um conjunto variado e específico de informação intrínseca ao estado interno da
protecção, nomeadamente:

♦ Número de Resets e data do último reset;

♦ Estado das comunicações entre os vários microcontroladores;

♦ Número de erros de comunicações;

♦ Estado da comunicação;

♦ Estado das entradas e saídas;

♦ Estado dos recursos;

♦ Frame de excepção actual;

♦ Frames de excepção, com informação detalhada para cada frame;

7.6.1. CONSULTAR REGISTOS

Esta informação é representada numa interface gráfica para mais fácil interpretação. No entanto,
é imprescindível o conhecimento do funcionamento interno da protecção para analisar toda a
informação. Nesta medida este registo é mais um registo de sistema destinado a técnicos
especializados, que pretendam saber o estado interno dos vários componentes da protecção.

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Capítulo 7 - Operação

28. Interface do registo Informação de Hardware


Figura 7.28.

Este registo, tal como os restantes pode ser visualizado, impresso ou exportado para um
ficheiro de texto à escolha do utilizador.

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7.6.2. EXPORTAR

7
29. Ficheiro exportado do registo Informação de Hardware
Figura 7.29.

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Capítulo 7 - Operação

7.7. MODOS DE OPERAÇÃO

A TPU L420 tem disponíveis vários Modos de Operação que condicionam o funcionamento das
suas funções de protecção e automatismos.

Os vários modos de operação existentes na TPU L420 podem ser alterados através dos menus
na interface local, ou através do WinProt com o módulo WinSettings. Alguns dos modos podem
ainda ser alterados através das entradas digitais.

Existem na interface local duas teclas de modo com leds associados que podem ser
configuradas com qualquer um dos modos existentes. Pressionando a tecla o modo que lhe
está associado comuta entre os seus dois estados possíveis.

Se a tecla F1 estiver associada ao modo local remoto, os LEDs adquirem o seguinte aspecto:

Tecla F1: associada à comutação do regime de funcionamento entre Regime Local e Regime
Remoto.
LOCAL LOCAL
REMOTO REMOTO

30. Aspectos possíveis dos LEDs de Regime Local / Regime Remoto.


Figura 7.30.

Apresenta-se um outro exemplo agora com a tecla F2 e o modo Manual /Automático

Tecla F2: associada à comutação do regime de funcionamento entre Regime Manual e Regime
Automático.
MANUAL MANUAL
AUTO AUTO
7
31. Aspectos possíveis dos LEDs de Regime Manual / Regime Automático.
Figura 7.31.

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Capítulo 7 - Operação

7.8. SINÓPTICO

A TPU L420 permite visualizar o estado de aparelhagem a ela associada, bem como o estado de
variáveis lógicas internas ou o valor actual de parâmetros das funções da unidade.

Relativamente à aparelhagem é também possível o envio de ordens de manobra directamente a


partir do sinóptico.

Para realizar estas funções é necessário que seja parametrizado na unidade um sinóptico com
todas as informações necessárias. É também necessário que estejam configuradas as entradas e
saídas digitais associadas à aparelhagem a monitorizar e/ou comandar.

A forma de realizar todas as parametrizações necessárias é descrita no capítulo Configuração.

Após o envio de todas as parametrizações necessárias para a TPU L420 o sinóptico


representado na Interface de Supervisão e Comando poderá ter o seguinte aspecto.

Figura 7.32.
32. Sinóptico de Exemplo.

7.8.1. APARELHOS

Os aparelhos são representados por bitmaps que ilustram os seus estados. Existe um máximo
de 7 bitmaps definidos por aparelho que são apresentados de acordo com o estado lógico de
gates da lógica de automação a eles associadas.

A monitorização dos aparelhos e realizada através de entradas digitais cujo estado lógico
condiciona o valor lógico das gates associadas ao estado dos aparelhos. A actualização do
sinóptico é realizada em tempo real sempre que ocorra uma transição do seu estado.

No caso dos disjuntores as informações usualmente apresentadas são o estado e a posição.

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Capítulo 7 - Operação

Figura 7.33.
33. Aspectos do estado do disjuntor: Aberto / Fechado / Indefinido.

Figura 7.34.
34. Aspectos da posição do disjuntor: Extraído / Introduzido / Posição Indefinida.

Em relação aos seccionadores, normalmente apenas é visualizado o estado, sendo necessários


apenas três bitmaps para representar todos os estados possíveis.

Figura 7.35.
35. Aspectos do estado do seccionador: Aberto / Fechado / Indefinido.

Para enviar ordens de manobra para os diversos aparelhos o procedimento a seguir é o


seguinte:

♦ Utilizando a tecla seleccionar o aparelho sobre o qual se pretende dar a ordem. Para
facilitar a identificação do aparelho na linha inferior será apresentado um descritivo do
aparelho seleccionado;

♦ Para enviar uma Ordem de Fecho Pressionar a tecla ;

♦ Para enviar uma Ordem de Abertura Pressionar a tecla .

7.8.2. COMANDOS 7
Os objectos do tipo comando são representados através de dois bitmaps, cada um deles
associado aos estados de uma gate lógica. Além disso é possível condicionar o aparecimento do
objecto no display ao estado lógico de qualquer outra gate da lógica de automação.

De acordo com o estado lógico da gate de estado e da gate de activação é possível ter três
estados possíveis: comando invisível, comando associado ao estado lógico 1e comando
associado ao estado lógico 0.

Figura 7.36.
36. Aspectos do estado do comando: Estado 0 / Estado 1.

A cada comando está associado o envio de uma sinalização lógica para uma gate da lógica de
automação. Para executar a ordem associada ao comando o procedimento a seguir é:

♦ Utilizando a tecla seleccionar o comando sobre o qual se pretende dar a ordem. Para
facilitar a identificação do comando na linha inferior será apresentado um descritivo do
comando seleccionado;

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Capítulo 7 - Operação

♦ Para enviar a sinalização pressionar a tecla ou a tecla .

7.8.3. MEDIDAS

As medidas analógicas e grandezas discretas apresentadas no sinóptico são actualizadas em


tempo real com os valores das grandezas configuradas.

Figura 7.37.
37. Aspecto da Medida.

Ocorrerá uma alteração do valor apresentado sempre que a alteração do valor da grandeza
ultrapasse o limiar de precisão do relé para essa medida.

7.8.4. PARÂMETROS

A utilização dos objectos do tipo Parâmetro assume dois aspectos distintos: a visualização de
parâmetros e a alteração de parâmetros.

Quando o objecto está configurado para visualização o seu comportamento é análogo aos
objectos de medida. É apresentado o valor actual do parâmetro configurado, sendo a sua
actualização realizada sempre que ocorrer uma alteração dos parâmetros da função
correspondente.

Figura 7.38.
38. Aspectos do estado do parâmetro em modo Visualizar.

No caso da utilização para envio de parâmetros o funcionamento é idêntico ao dos aparelhos e 7


comandos.

Figura 7.39.
39. Aspecto do estado do parâmetro em modo Alterar.

Para executar a ordem de envio do parâmetro é necessário executar os seguintes passos:

♦ Utilizando a tecla seleccionar o parâmetro que se pretende enviar. Para facilitar a


identificação do parâmetro na linha inferior será apresentado um descritivo de cada um dos
objectos seleccionados;

♦ Para enviar o parâmetro pressionar a tecla ou a tecla .

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-32
Capítulo 7 - Operação

7.9. SCREENSAVER

Com o objectivo de reduzir o desgaste da lâmpada que ilumina o LCD e reduzir o consumo total
do equipamento, a TPU L420 está equipada com uma função de screensaver. Este screensaver
tem como função desligar automaticamente a lâmpada que ilumina o display se decorrerem
aproximadamente 5 minutos sem ter sido pressionada qualquer tecla.

Pressionando qualquer uma das teclas o modo screensaver será abandonado e a lâmpada volta
a estar ligada.

Quando a TPU L420 passa ao modo screensaver transita automaticamente para o Interface de
Supervisão e Comando e anula todas as permissões associadas às passwords entretanto
inseridas..

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 7-33
Capítulo

8. COMISSIONAMENTO
8
Neste capitulo descrevem-se os procedimentos necessários para realizar o comissionamento da
TPU L420.

É descrito também o procedimento correcto para colocar a TPU L420 em serviço.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-1
Capítulo 8 - Comissionamento

ÍNDICE

8.1. VERIFICAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................8-3


8.2. ENTRADAS ANALÓGICAS ....................................................................................................8-7
8.2.1. Ligações.......................................................................................................................8-7
8.2.2. Valor das Medidas.......................................................................................................8-7
8.3. ENTRADAS DIGITAIS ..........................................................................................................8-9
8.4. SAÍDAS DIGITAIS ............................................................................................................ 8-11
8.5. PÁGINA DE ALARMES ...................................................................................................... 8-12
8.6. INTERFACE COM A REDE DE ÁREA LOCAL ........................................................................... 8-13
8.7. FUNÇÕES DE PROTECÇÃO E CONTROLO ............................................................................. 8-15
8.8. COLOCAÇÃO EM SERVIÇO ............................................................................................... 8-16

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-2
Capítulo 8 - Comissionamento

8.1. VERIFICAÇÕES INICIAIS

Para realizar o comissionamento de uma TPU L420 é essencial ter um conhecimento


aprofundado acerca do funcionamento e configuração da unidade, através da leitura atenta
deste manual e da restante documentação relativa ao equipamento.

Chama-se novamente a atenção para os aspectos mais importantes relativos à segurança do


equipamento e das pessoas.

Antes de se aceder ao interior da TPU L420, para o que será necessário proceder à remoção da
sua tampa traseira, deverão ser desligados todos os conectores da mesma, para evitar o risco de
choque eléctrico. Este aviso também se aplica à remoção do painel frontal (interface com o
utilizador).

Mesmo com a unidade desligada, é possível a existência de níveis de tensão perigosos nos
circuitos das fontes de alimentação. Depois de desligar a alimentação é aconselhável aguardar
pelo menos 60 segundos para que os condensadores de armazenamento de energia se
descarreguem!

O corpo humano adquire com facilidade cargas electrostáticas que podem facilmente danificar
as cartas electrónicas! Deverão ser tomadas as devidas precauções aquando do manuseamento
das cartas. Evitar tocar directamente nos componentes ou conectores!

O uso de uma pulseira anti-estática é aconselhável. Caso contrário, toque primeiro numa
superfície ligada à terra, para dissipar eventuais cargas estáticas.

Para o seu correcto funcionamento, as cartas de expansão de entradas/saídas necessitam de


estar correctamente configuradas. O processo de configuração encontra-se descrito no Capítulo
4 - Configuração. Uma configuração incorrecta, para além de provocar o mau funcionamento da
TPU L420, poderá acarretar danos permanentes nas cartas de expansão e/ou na carta de
8
processamento.

É necessário assegurar a correcta polaridade das entradas digitais, caso contrário estas não
funcionarão. É necessário também verificar que a opção em termos de tensão de trabalho e
limiar de operação das mesmas se encontra de acordo com a tensão de controlo utilizada.

As tensões presentes nas ligações da TPU L420 são suficientemente elevadas para que o risco
de choque eléctrico seja elevado. Uma vez que estas tensões são perigosas, deverão ser
tomados os devidos cuidados, por forma a evitar situações que possam colocar em perigo a
integridade física do pessoal técnico.

O pessoal técnico deverá dispor de formação adequada na área e conhecer todas as boas
práticas no que respeita ao manuseamento de equipamento deste tipo. Deverá ter-se em
consideração o seguinte:

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-3
Capítulo 8 - Comissionamento

♦ A ligação da terra de protecção deverá ser a primeira a ser efectuada, e de uma forma
sólida, antes de se efectuar qualquer outra ligação;

♦ Qualquer ligação é susceptível de veicular tensões perigosas;

♦ Mesmo com a alimentação da unidade desligada, é possível a presença de tensões


perigosas na instalação.

De acordo com os regulamentos de segurança, deverá ser instalado um dispositivo apropriado


que permita ligar e desligar a alimentação da TPU L420, que deverá cortar ambos os pólos
simultaneamente.

Deverá também ser instalado um dispositivo de protecção contra sobre–intensidades, em


ambos os pólos da alimentação.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

A terra de protecção da TPU L420 deverá ser ligada directamente ao sistema de terras,
utilizando o menor percurso que seja praticável. Encontra-se identificada pelo símbolo:

Deverá ser utilizado um condutor com uma secção mínima de 4 mm2. Preferencialmente deverá
ser utilizada trança de cobre.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Os circuitos secundários dos transformadores de corrente devem ser curto-circuitados


antes de ligar ou desligar os respectivos terminais na TPU L420!
8
Se existirem bornes de ensaio que automaticamente curto – circuitem os circuitos secundários
dos transformadores de corrente, poderão ser colocados em posição de teste, desde que o seu
correcto funcionamento tenha sido previamente verificado.

Todos os testes que sejam realizado com os equipamentos a proteger em serviço implicam que,
tanto aos terminais da TPU L420, como na própria instalação estejam presentes valores de
tensão e corrente extremamente perigosos para as pessoas. Neste situação deve proceder-se
com o maior cuidado na realização dos testes.

É imperativo verificar os valores nominais das entradas de corrente antes da colocação em


funcionamento. Os valores nominais podem ser verificados na etiqueta que se encontra na
traseira da TPU L420, e podem ser 0,04 A, 0,2 A, 1 A ou 5 A. Valores nominais incorrectos

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-4
Capítulo 8 - Comissionamento

podem acarretar o funcionamento incorrecto da unidade, e/ou danos na mesma.

O mesmo também se aplica aos valores nominais das entradas de tensão. Estes valores podem
ser 100 V, 110 V, 115 V, ou 120 V.

Deverão também ser verificados os valores de capacidade térmica admissíveis para cada um dos
valores nominais das entradas, tanto para valores em permanência, como para valores de curta
duração.

Sujeitar as entradas analógicas a valores superiores aos indicados ocasionará danos


permanentes nas mesmas. Durante os testes de comissionamento em caso algum se devem
aplicar nas entradas valores das grandezas superiores aos limites indicados, mesmo numa
situação transitória.

A troca de fases das correntes ou tensões origina uma medida incorrecta da sequência inversa
respectiva. A troca de fases pode ser detectada pela existência de uma medida não nula de
sequência inversa das correntes (ou tensões), da ordem de grandeza das correntes de fase (ou
das tensões de fase), para uma situação normal de carga trifásica e simétrica.

A troca de polaridades das correntes ou tensões origina uma medida incorrecta da sequência
homopolar respectiva (soma das três correntes ou soma das três tensões). A troca de
polaridades pode ser detectada pela existência de uma medida não nula da soma das três
correntes (ou tensões), da ordem de grandeza das correntes de fase (ou das tensões de fase),
para uma situação normal de carga trifásica e simétrica.

A medida de frequência é obtida a partir do valor da sequência directa das tensões. A troca de
fases ou polaridades das tensões origina uma medida incorrecta da frequência e pode ser
detectada pela existência de uma medida de frequência de valor nulo.

A troca de fases ou polaridades, ou a não correspondência das fases das correntes e das
tensões origina uma medida incorrecta das potências activa e reactiva e do factor de potência,
bem como dos contadores de energia e pode conduzir a actuações incorrectas das protecções
Direccionais de Fases e Terra e da Protecção de Distância.

Os terminais e condutores de alimentação da carta de rede LonWorks (quando existir), veiculam 8


tensões perigosas. Deverão ser tomadas precauções para evitar situações que possam pôr em
causa a integridade física do pessoal técnico.

O pessoal técnico deverá dispor de formação adequada na área e conhecer todas as boas
práticas no que respeita ao manuseamento de equipamento deste tipo.

Qualquer intervenção no interior da TPU L420 deverá ser efectuada por pessoal técnico
credenciado para o efeito.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-5
Capítulo 8 - Comissionamento

Antes de iniciar o comissionamento de uma TPU L420, deve ser registada a seguinte informação
acerca da unidade:

♦ Modelo de protecção testado, de acordo com o formato no formulário de encomenda que


acompanha os data-sheets. Exemplo TPU L420-Ed1-S-5A-5A-120V-120V-60Hz-D-2-2-
ETH2-0-0-PT.

♦ Versão do código BOOT, no formato [Versão].[Release].

♦ Versão do código NORMAL, no formato [Versão].[Release].

♦ Número de série do software, tal como aparece no menu Informações.

♦ Número de série do hardware, indicado na caixa da unidade.

Se durante os testes de comissionamento se verificar a existência de algum problema esta


informação deverá ser reportada para a EFACEC Sistemas de Electrónica, S. A., para se proceder
à identificação e correcção desse problema.

Todos os testes de comissionamento deverão ser executados de acordo com as normas de


segurança do equipamento e descritas neste manual. Devem também respeitar todas as normas
relativas às instalações onde a TPU L420 é utilizada.

As pessoas responsáveis pelos testes de comissionamento devem ter um conhecimento


profundo de todas estas normas de segurança, da operação de todos os equipamentos
envolvidos no processo de comissionamento e da utilização dos equipamentos de teste. É
aconselhável possuir também um conhecimento sólido acerca dos princípios de funcionamento
de todas as funções de protecção e controlo a testar.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-6
Capítulo 8 - Comissionamento

8.2. ENTRADAS ANALÓGICAS

8.2.1. LIGAÇÕES

Este teste tem como objectivo verificar se as ligações externas e internas e os valores nominais
dos transformadores de medida estão correctos e de acordo com o firmware da TPU. Devem ser
executados os seguintes pontos, sendo todos os valores de tensão e corrente a injectar
correspondentes a valores no secundário:

♦ No menu da protecção Transformadores de Medida verificar que as relações de


transformação dos TI’s e TT’s estão todas configuradas para um valor de 100.0. Introduzir a
password de SCADA se necessário e não esquecer de confirmar as alterações no fim. Em
alternativa, pode utilizar-se utilizar o WinSettings para efectuar estas configurações.

♦ Injectar corrente de valor nominal em cada fase separadamente e verificar a correcta


atribuição de cada grandeza pela protecção através do menu Ver Medidas.

♦ Injectar um sistema trifásico de correntes nas três fases simultaneamente. Verificar que o
valor da corrente homopolar obtida por soma interna e que o valor da corrente inversa são
aproximadamente nulos. Em caso negativo pode existir uma troca na sequência de fases das
correntes.

♦ Aplicar tensão de valor nominal em cada fase separadamente e verificar a correcta atribuição
de cada grandeza pela protecção através do menu Ver Medidas.

♦ Aplicar um sistema trifásico de tensões nas três fases simultaneamente. Verificar que o valor
da tensão homopolar obtida por soma interna e que o valor da tensão inversa são
aproximadamente nulos. Em caso negativo pode existir uma troca na sequência de fases das
tensões.

♦ Injectar corrente de valor nominal na entrada da corrente de neutro e verificar a sua correcta
atribuição pela protecção através do menu Ver Medidas.

♦ Injectar tensão de valor nominal na quarta entrada de tensão e verificar a sua correcta 8
atribuição pela protecção através do menu Ver Medidas.

Se for detectado algum erro durante estes testes pode ser necessário verificar as ligações dos
conectores da TPU L420, confrontando-os com o esquema de ligações adequado à unidade. Se
se verificar que o problema é interno à TPU L420 será necessária uma intervenção por parte de
uma pessoa da EFACEC Sistemas de Electrónica, S. A., devidamente credenciada para o efeito.

8.2.2. VALOR DAS MEDIDAS

A verificação dos valores das medidas destina-se a verificar a precisão das medidas. Devem ser
executados os seguintes pontos:

♦ Injectar corrente em todas as fases simultaneamente, de acordo com sistemas trifásicos e


simétricos, para vários valores de amplitude, e verificar se os valores das correntes
apresentados no menu Ver Medidas estão dentro da precisão especificada para a unidade.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-7
Capítulo 8 - Comissionamento

♦ Aplicar tensões em todas as fases simultaneamente, de acordo com sistemas trifásicos e


simétricos, para vários valores de amplitude, e verificar se os valores das tensões e
frequência apresentados no menu Ver Medidas estão dentro da precisão especificada para a
unidade.

♦ Aplicar correntes e tensões em todas as fases simultaneamente, de acordo com sistemas


trifásicos e simétricos, para vários valores de amplitude, e verificar se os valores das
potências apresentados no menu Ver Medidas estão dentro da precisão especificada para a
unidade.

♦ Injectar corrente na entrada da corrente de neutro, para vários valores de amplitude, e


verificar se os valores da corrente apresentados no menu Ver Medidas estão dentro da
precisão especificada para a unidade.

♦ Injectar tensão na quarta entrada de tensão, para vários valores de amplitude, e verificar se
os valores da tensão apresentados no menu Ver Medidas estão dentro da precisão
especificada para a unidade.

Se for detectado algum erro de precisão das medidas durante estes testes pode ser necessário
repetir o processo de calibração da TPU L420. Esse processo está descrito no Capítulo 9.3.3 -
Calibração.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-8
Capítulo 8 - Comissionamento
Comissionamento

8.3. ENTRADAS DIGITAIS

Para verificar o correcto funcionamento das entradas digitais será utilizada a ferramenta de
comandos lógicos do módulo WinLogic.

Este teste permite confirmar se a TPU L420 reflecte correctamente as transições de estado das
entradas sobre as variáveis lógicas associadas.

Se existirem condições lógicas que provoquem actuação directa das saídas a partir de estados
lógicos nas entradas (disparos externos, por exemplo), a realização deste teste pode dar origem
à actuação efectiva das saídas da TPU. Se não se desejar que essa actuação provoque, por
exemplo, o envio de ordens de manobra de aparelhos, devem desligar-se os conectores das
saídas digitais correspondentes, na parte posterior da TPU.

Em primeiro lugar deve iniciar-se o programa WinLogic e seleccionar a TPU L420 a comissionar
e, de seguida, no menu Ferramentas iniciar o aplicativo Comandos Lógicos.

8
Figura 8.1. WinLogic – Comandos Lógicos.

Cada uma das entradas digitais configuradas na TPU L420 deverá ser testada da seguinte forma:

♦ Na janela Comandos Lógicos, configurar o Módulo e a Variável correspondentes à


configuração lógica da entrada que se pretende testar.

♦ Forçar o estado lógico 1 na entrada digital que se pretende testar, seja directamente aos
terminais de ligação correspondentes na TPU, seja na régua de bornes do painel.

♦ Clicar no botão Obter Estado e verificar que o Estado Lógico Actual é 1. Caso as transições de
estado estejam a ser enviadas para o Registo de Eventos, pode também verificar-se o
correcto funcionamento da entrada dessa forma.

♦ Forçar o estado lógico 0 na entrada digital que se pretende testar, seja directamente aos
terminais de ligação correspondentes na TPU seja na régua de bornes do painel.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-9
Capítulo 8 - Comissionamento

♦ Clicar no botão Obter Estado e verificar que o Estado Lógico Actual é 0. Tal como acima pode
também verificar-se o funcionamento da entrada digital através do Registo de Eventos.

É possível realizar um teste mais básico ao nível das entradas digitais, utilizando o teste de
hardware disponível no Menu Sistema. Para mais informações consultar o Capítulo 9.1.2 - Menu
de Sistema.

Uma vez que este processo força efectivamente o estado lógico das gates existentes na lógica
de automação, é imperativo reiniciar a TPU L420 após a conclusão deste teste, para evitar
estados lógicos inconsistentes na lógica de automação. Estas inconsistências podem provocar
erros de funcionamento da unidade.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-10
Capítulo 8 - Comissionamento

8.4. SAÍDAS DIGITAIS

Para verificar o correcto funcionamento das saídas digitais será utilizada a ferramenta de
comandos lógicos do módulo WinLogic.

Este teste permite confirmar se as saídas digitais são efectivamente actuadas quando ocorre
uma transição de estado da variável lógica associada.

A realização deste teste dá origem à actuação efectiva das saídas da TPU. Se não se desejar que
essa actuação provoque, por exemplo, o envio de ordens de manobra de aparelhos, devem
desligar-se os conectores das saídas digitais correspondentes, na parte posterior da TPU.

Em primeiro lugar deve iniciar-se o programa WinLogic e seleccionar a TPU L420 a comissionar
e, de seguida, no menu Ferramentas iniciar o aplicativo Comandos Lógicos.

Durante a realização deste teste o Tipo de Comando deverá estar sempre configurado como
Impulso, e com o Estado Lógico 1.

Cada uma das saídas digitais configuradas na TPU L420 deverá ser testada da seguinte forma:

♦ Na janela Comandos Lógicos configurar o Módulo e a Variável correspondentes à


configuração lógica da saída que se pretende testar.

♦ Clicar no botão Enviar.

♦ Verificar se houve actuação da saída.

A verificação da actuação da saída pode ser feita por inspecção directa ou analisando o Registo
de Eventos. No caso da saída estar configurada como Sinalização, verificar se ocorreu um
comando imediatamente seguido por um rearme. Se estiver configurada como Impulso,
verificar através do Registo de Eventos que o Tempo de Comando parametrizado foi cumprido.

Está disponível um teste mais básico sobre as saídas digitais, para mais informações consultar o 8
Capítulo 9.1.2 - Menu de Sistema.

Uma vez que este processo força efectivamente o estado lógico das gates existentes na lógica
de automação, é imperativo reiniciar a TPU L420 após a conclusão deste teste, para evitar
estados lógicos inconsistentes na lógica de automação. Estas inconsistências podem provocar
erros de funcionamento da unidade.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-11
Capítulo 8 - Comissionamento

8.5. PÁGINA DE ALARMES

Para verificar o correcto funcionamento da página de alarmes será utilizada a ferramenta de


comandos lógicos do módulo WinLogic.

Este teste permite confirmar se os alarmes configurados na Página de Alarmes são


correctamente activados quando ocorre uma transição de estado da variável lógica associada.

Se existirem alarmes cuja configuração lógica corresponde a variáveis lógicas que provoquem
actuação das saídas (situação mais comum), a realização deste teste pode dar origem à
actuação efectiva das saídas da TPU. Se não se desejar que essa actuação provoque, por
exemplo, o envio de ordens de manobra de aparelhos, devem desligar-se os conectores das
saídas digitais na parte posterior da TPU.

Em primeiro lugar deve iniciar-se o programa WinLogic e seleccionar a TPU L420 a comissionar
e, de seguida, no menu Ferramentas iniciar o aplicativo Comandos Lógicos.

Durante a realização deste teste o Tipo de Comando deverá estar sempre configurado como
Impulso, e com o Estado Lógico 1.

Cada um dos alarmes existentes na Página de Alarmes TPU L420 deverá ser testado da seguinte
forma:

♦ Na janela Comandos Lógicos configurar o Módulo e a Variável correspondentes à


configuração lógica do alarme que se pretende testar.

♦ Clicar no botão Enviar.

♦ Verificar se houve actuação do LED associado ao alarme.

No caso do alarme estar configurado como Sinalização, verificar se o LED correspondente


acendeu e apagou logo de seguida. Se estiver configurado como Alarme, verificar se o LED se
mantém aceso após o envio do comando lógico. Neste último caso verificar também que
8

carregando na tecla o LED apaga.

Está disponível um teste mais básico sobre os alarmes, para mais informações consultar o
Capítulo 9.1.2 - Menu de Sistema.

Uma vez que este processo força efectivamente o estado lógico das gates existentes na lógica
de automação, é imperativo reiniciar a TPU L420 após a conclusão deste teste, para evitar
estados lógicos inconsistentes na lógica de automação. Estas inconsistências podem provocar
erros de funcionamento da unidade.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-12
Capítulo 8 - Comissionamento

8.6. INTERFACE COM A REDE DE ÁREA LOCAL

Se a TPU L420 não estiver integrada numa Rede Local, ou essa funcionalidade não for utilizada,
não será necessária a execução dos procedimentos descritos neste capítulo para comissionar o
equipamento.

Antes de colocar a TPU L420 em serviço, devem testar-se as diferentes funcionalidades


disponíveis no que se refere à sua interacção com o SCADA.

Os procedimentos agora descritos são exemplificados para uma rede Lonworks, e por isso estes
ensaios estão intimamente ligados ao protocolo usado (LonTalk). Para uma rede Ethernet, os
procedimentos serão equivalentes, mas de acordo com o protocolo aplicável nesse caso. Para os
efectuar é necessário ter pelo menos duas protecções ligadas em rede entre si e a uma Unidade
Central. A configuração da rede pode ser em anel fechado ou aberto.

Para a realização destes testes é necessário ter conhecimentos relativos à utilização e


configuração da URT500, sendo essencial a leitura dos seus manuais de instalação,
configuração e utilização. Estes manuais podem ser obtidos a partir da EFACEC Sistemas de
Electrónica, S. A.

A verificação do estado das comunicações com a unidade é feita através URT, utilizando a
função Diagnóstico do Scanner LONWORKS.

Os testes a realizar são os seguintes:

♦ Verificar que a Location String configurada na protecção coincide com a da base de dados da
URT500 e que a protecção está a funcionar correctamente com código em modo NORMAL.

♦ Arrancar a URT500. Esperar algum tempo até ser feito o reset ao Neuron Chip da protecção e
verificar que a comunicação com a URT500 é estabelecida correctamente, que a protecção
envia no início todas as sinalizações e medidas parametrizadas na base de dados e que
passa a ter o Controlo Geral OK.

♦ Verificar o correcto estabelecimento das comunicações entre o WinProt e a unidade, através 8


da LAN.

♦ Verificar que a hora da unidade é correctamente actualizada a partir da URT500.

♦ Forçar o aparecimento de todos os tipos de erros enviados pelo relé para a URT500, e
verificar que todos aparecem correctamente identificados. Esses erros são: problemas na
carta de entradas analógicas, problemas nas cartas de entradas/saídas digitais, configuração
da protecção inválida e problemas internos à protecção.

♦ Verificar que o envio de sinalizações digitais da TPU L420 para a URT500 é feito de forma
correcta.

♦ Verificar que o envio de medidas analógicas da TPU L420 para a URT500 é feito de forma
correcta.

♦ Verificar que o envio de medidas discretas (contadores) da TPU L420 para a URT500 é feito
de forma correcta.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-13
Capítulo 8 - Comissionamento

♦ Verificar que o envio de controlos digitais da URT500 para a TPU L420 é feito de forma
correcta.

♦ Verificar que o envio de controlos de teleparametrização da URT500 para a TPU L420 é feito
de forma correcta.

♦ Verificar que o funcionamento da Base de Dados Distribuída é correcto, ao nível das


sinalizações digitais, medidas analógicas e contadores.

Existem funções de controlo que utilizam a Base de Dados Distribuída como elemento
integrante no seu funcionamento. Para testar estas funções será porventura necessária a leitura
da documentação relativa a outras unidades da gama 420. Toda essa documentação pode ser
obtida a partir da EFACEC Sistemas de Electrónica, S. A.

O teste de funções que utilizam a Base de Dados Distribuída deve ser sempre precedido de uma
leitura atenta dos princípios de funcionamento e da configuração necessária para a utilizar, em
todas as unidades envolvidas.

Os problemas mais frequentes que surgem neste tipo de funções têm simplesmente a ver com
erros de parametrização.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-14
Capítulo 8 - Comissionamento

8.7. FUNÇÕES DE PROTECÇÃO E CONTROLO

O teste a realizar às funções de protecção e controlo existentes na TPU L420 durante o


comissionamento dependem, por um lado, da própria versão da unidade a testar e, por outro,
da utilização e configuração da própria unidade na aplicação em causa.

Desta forma, em virtude das infinitas variantes possíveis para execução dos testes, apresenta-se
apenas um guia de procedimentos para os executar.

Para realizar qualquer teste às funções de protecção e controlo devem ser desabilitadas todas as
outras funções do relé que possam actuar devido à execução do teste sobre a função em causa.
Embora isto não seja obrigatório nem afecte de forma alguma o funcionamento das diversas
funções, facilitará consideravelmente a interpretação e verificação dos resultados dos testes,
nomeadamente ao nível do Registo de Eventos.

Durante os testes, para permitir uma rápida visualização do funcionamento da função, podem
ser configurados os alarmes e saídas digitais a ela associados.

Após estes procedimentos iniciais o processo deverá ser conduzido da seguinte forma:

♦ Verificar que é possível configurar todos os parâmetros associados à função e que as gamas
de regulação destes obedecem às especificações da protecção. Verificar em particular se a
parametrização que será utilizada em serviço é correctamente enviada para a unidade e que
o funcionamento neste caso corresponde ao esperado.

♦ Verificar, para as funções de protecção, que os valores de arranque e rearme correspondem


aos parametrizados, de acordo com a precisão definida para a função.

♦ Verificar, para as funções de controlo, que as condições de actuação, funcionamento e


inibição correspondem às definidas neste manual.

♦ Verificar, para as todas as funções, que os tempos de actuação correspondem aos


parametrizados, de acordo com a precisão definida para a função.

♦ Verificar, para todas as funções, que as sinalizações registadas no Registo de Eventos estão
correctas, e traduzem correctamente a sequência de funcionamento. Se for necessária mais 8
informação além da apresentada deve configurar-se a lógica de automação do relé para
enviar as sinalizações em falta. A forma de realizar esta configuração está descrita no
Capítulo 4.6 - Lógica Programável.

♦ Verificar a correcta actuação dos alarmes associados à função.

♦ Se a actuação da função deve provocar a gravação de oscilografias, verificar a correcta


geração e conteúdo das mesmas.

♦ Verificar a correcta actuação das saídas digitais associadas à função.

Cada um dos testes realizados deverá ser documentado por forma a registar as condições de
testes e os seus resultados. Numa situação em que seja detectado um problema esta
informação será de grande valia para a sua correcção.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-15
Capítulo 8 - Comissionamento

8.8. COLOCAÇÃO EM SERVIÇO

Após a realização de todos os testes de comissionamento, e antes da colocação em serviço da


TPU L420 devem ser realizadas algumas verificações finais.

Em primeiro lugar deve verificar-se se todas as ligações da TPU estão correctas: alimentação,
entradas e saídas digitais, entradas analógicas, ligações de massa e ligações de comunicação
com a rede local.

De seguida deve confirmar-se que todas as parametrizações da TPU L420 estão de acordo com
o que é pretendido para o seu funcionamento normal. É necessária especial atenção para as
funções que podem ter sido alteradas durante o processo de comissionamento.

Além das parametrizações das funções de protecção e automação devem verificar-se com
atenção as configurações da TPU L420, especialmente as relacionadas com as Entradas e Saídas
Digitais. Deve verificar-se também se a configuração lógica está correcta.

Se a TPU L420 não estiver ligada a uma rede local de comunicações que garanta a sincronização
horária, deve acertar-se a data e hora da unidade acedendo ao menu Acertar Data e Hora.

CLR
Se existirem alarmes activos na Página de Alarmes deve pressionar-se a tecla . No caso de
existirem alarmes que permaneçam activos mesmo após a actuação sobre a tecla, deve
confirmar-se se essa situação é normal (caso de bloqueios, por exemplo).

Para evitar que exista confusão na recolha futura de registos devem limpar-se todos os registos
produzidos durante os ensaios e antes da colocação da TPU L420 em serviço. Para realizar esta
operação deve seguir-se o seguinte procedimento:

♦ No menu Registo de Eventos seleccionar o item Limpar Registo de Eventos e executar a


ordem associada.

♦ No menu Diagrama de Carga seleccionar o item Limpar Diagramas de Carga e executar a


ordem de limpeza de cada um dos diagramas de carga armazenados pela TPU L420.

♦ Inserir a Password de Sistema: 097531;


8
♦ Aceder ao Menu Sistema e, dentro deste, ao menu Calibração. Verificar que a indicação
Transf. Medida Calibrados está no estado ON. Em caso negativo é necessário realizar a
Calibração do relé de acordo com o processo descrito no Capítulo 9.3.3 - Calibração.

♦ Aceder ao Menu Sistema e, dentro deste, ao menu Limpar Registos em Memória;

♦ Aceder sucessivamente aos itens deste menu e dar a ordem de limpeza de todos os registos
armazenados em memória;

De seguida devem inserir-se todas as passwords definidas de fábrica:

♦ Password de Protecções: 000000.

♦ Password de SCADA: 000001.

♦ Password de Sistema: 097531.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-16
Capítulo 8 - Comissionamento

Uma vez inseridas todas as passwords deve aceder-se ao menu Alterar Password e executar a
alteração de todas as passwords para valores diferentes dos existentes de fábrica. As novas
passwords devem ser registadas e guardadas em local seguro.

A alteração das passwords visa garantir a segurança dos dados existentes na TPU L420, uma
vez que as passwords de fábrica estão registadas na documentação que acompanha as
unidades, incluindo este manual, pelo que qualquer pessoa pode ter acesso a elas.

A EFACEC Sistemas de Electrónica, S. A. não se responsabiliza por falhas de operação do


equipamento devidas a erros de parametrização.

Se as novas passwords definidas forem esquecidas é possível recuperar os valores de fábrica,


mediante a intervenção de uma pessoa credenciada da EFACEC Sistemas de Electrónica, S. A.

Se não houver a certeza de que a base de dados do WinProt está actualizada com os dados mais
recentes configurados na TPU L420 deve fazer-se uma actualização dos dados da TPU para os
vários módulos do WinProt.

A partir deste momento a TPU L420 estará pronta para entrar em serviço, bastando para isso
aceder ao Menu Sistema e executar a ordem de Reset da Protecção.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 8-17
Capítulo

9. MANUTENÇÃO
9
Este capítulo descreve os procedimentos a realizar para garantir um funcionamento eficiente da
TPU L420 durante toda a sua vida útil.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-1
Capítulo 9 - Manutenção

ÍNDICE

9.1. VERIFICAÇÕES DE ROTINA...................................................................................................9-3


9.1.1. Registos .......................................................................................................................9-3
9.1.2. Menu de Sistema.........................................................................................................9-4
9.2. ACTUALIZAÇÃO DE FIRMWARE.......................................................................................... 9-13
9.3. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS............................................................................................. 9-15
9.3.1. Hardware .................................................................................................................. 9-15
9.3.2. Software.................................................................................................................... 9-27
9.3.3. Calibração................................................................................................................. 9-28
9.4. PERGUNTAS FREQUENTES ................................................................................................ 9-32

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-2
Capítulo 9 - Manutenção

9.1. VERIFICAÇÕES DE ROTINA

9.1.1. REGISTOS

Durante o seu funcionamento normal a TPU L420 guarda diversos tipos de registos em
memória não-volátil.

De acordo com o tipo de informação existem dois processos distintos de fazer o


armazenamento desses registos: registos acumulados e registos actualizados.

Registos Acumulados

Os registos do tipo acumulado são:

♦ Oscilografias;

♦ Registos de Eventos;

♦ Diagramas de Carga.

Estes registos estão associados à história de funcionamento da unidade pelo que serão
armazenados novos registos à medida que forem gerados.

O espaço reservado em memória para a gravação deste tipo de registos é partilhado entre todos
eles. Quando se chegar a uma situação em que já não existe espaço disponível para gravar um
novo registo, entretanto produzido, a TPU L420 executa automaticamente um processo de
limpeza da memória, sendo apagado um conjunto dos registos mais antigos até aí existentes.
Garante-se desta forma uma coerência no tempo dos registos armazenados em memória não
volátil.

Sempre que ocorra uma limpeza automática de memória é inevitável a perda de informação. No
entanto, está prevista uma dimensão mínima de espaço disponível para cada um dos tipos de
registos, garantindo que em caso algum serão apagadas todas as informações em memória
para cada um dos tipos.

Para evitar a perda de informação histórica dos registos produzidos durante o funcionamento da
TPU L420, é essencial que seja feita uma recolha de todos os registos para a base de dados do
WinProt, utilizando o módulo WinReports. Esta recolha deverá ser periódica e pode ser realizada
quer através das portas série existentes, quer através da LAN, quando a unidade está integrada
9
numa rede local. Após a realização deste processo, os registos ficam garantidamente
disponíveis para consulta posterior.

Após a conclusão deste processo, utilizando o WinReports, podem ser apagados todos os
registos existentes na memória da TPU L420. Isto é aconselhável por duas razões. Em primeiro
lugar diminui o risco de ocorrer um esgotamento do espaço disponível na memória até que seja
feita nova recolha de registo e, em segundo lugar, facilita uma posterior actualização da base de
dados uma vez que a dimensão da lista de registos a receber será menor.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-3
Capítulo 9 - Manutenção

Registos Actualizados

Os registos do tipo actualizado são:

♦ Contador de Manobras do Disjuntor;

♦ Somatório das Correntes Cortadas por Fase do Disjuntor;

♦ Contadores de Manobras dos Seccionadores.

A informação contida nestes registos não necessita de ser acumulada ao longo do tempo, uma
vez que apenas interessa conhecer os seus valores actuais.

Por este facto o armazenamento destes registos é realizado numa outra zona de memória,
independente da utilizada para os registos acumulados.

A cada nova actualização os valores destes registos serão guardados em memória não volátil,
substituindo os valores anteriores.

9.1.2. MENU DE SISTEMA

O Menu de Sistema é um menu que não está normalmente acessível. A sua apresentação e o
acesso ao seu conteúdo implica que seja inserida a Password de Sistema, 097531, após o que
surgirá mais um item no Menu Principal: Menu Sistema. Seleccionado este novo item e
carregando em será apresentado o menu.
Menu Sistema
Menu Sistema

Informações de Sistema
Limpar Registos em Memória
Recuperar Parâmetros de Fábrica
Limpar Erro de Dados
Testes de Hardware
Calibração
Reiniciar a Protecção

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.1. Menu Sistema.

Neste menu estão disponíveis diversas informações que permitem verificar o estado de
funcionamento do software da TPU L420.
9
Além das informações existem menus que contém comandos especiais executados pela TPU
L420, relacionados com a gestão de registos e parâmetros em memória, testes de hardware e
calibração.

Informações de Sistema

As informações de sistema apresentam o estado de funcionamento de elementos internos da


TPU L420, tais como o estado da memória ou funcionamento das comunicações.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-4
Capítulo 9 - Manutenção

Menu Sistema
Informações de Sistema
Informações de Sistema

Informações MASTER
Informações SLAVE #1
Informações SLAVE #2
Informações SLAVE #3

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.2. Menu Informações de Sistema.

Acedendo a cada um dos itens deste menu é apresentada a informação correspondente a cada
um dos microcontroladores da TPU L420.
Menu Sistema
Informações de Sistema
Informações MASTER
Informações MASTER

Informação de Excepção
Estado Comunicações Internas
Estado FLASH CODIGO : 1
Erros Gravar CODIGO : 0
Erros Apagar CODIGO : 0
Estado FLASH MEMORIA : 1
Erros Gravar MEMORIA : 0
Erros Apagar MEMORIA : 0
Estado RAM Interna : 1
Erro de Parâmetros : 0
Entradas Avariadas: 0000000000000000
Saídas Avariadas : 000000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Informações MASTER

Recursos Esgotados : 0
Índice Ocupação : 7651
Tempo Amostragem: 410
Recursos Disponíveis: 500
Recursos Mínimos : 440

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.3. Menu Informações Master.

A informação disponível neste menu é a seguinte: 9


♦ Estado FLASH CÓDIGO: indica se a memória flash que contém o código está a funcionar
correctamente.

♦ Erros Gravar CÓDIGO: número acumulado de erros de gravação de dados na flash de


código.

♦ Erros Apagar CÓDIGO: número acumulado de erros de operações de apagar a flash de


código.

♦ Estado FLASH MEMÓRIA: indica se a memória flash que contém os dados e registos está a
funcionar correctamente.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-5
Capítulo 9 - Manutenção

♦ Erros Gravar MEMÓRIA: número acumulado de erros de gravação de dados na flash de


Memória.

♦ Erros Apagar MEMÓRIA: número acumulado de erros de operações de apagar a flash de


Memória.

♦ Estado RAM INTERNA: indica se a memória RAM, interna ao microcontrolador, está a


funcionar correctamente.

♦ Erro de Parâmetros: indica se ocorreram situações de conjuntos de parâmetros errados


detectados na inicialização da unidade.

♦ Entradas Avariadas: indica quais as entradas da carta de entradas e saídas digitais


associada a esse microcontrolador que estão dadas como inválidas.

♦ Saídas Avariadas: indica quais as saídas da carta de entradas e saídas digitais associada a
esse microcontrolador que estão com falha de actuação.

♦ Recursos Esgotados: indica se ocorreram situações de excesso de ocupação de CPU desde


que a TPU foi ligada.

♦ Índice Ocupação: indica qual o índice de ocupação actual de CPU.

♦ Tempo Amostragem: indica qual o tempo de amostragem que foi utilizado para determinar
o índice de ocupação de CPU.

♦ Recursos Disponíveis: indica qual o número de recursos livres para comunicação entre
tarefas.

♦ Recursos Mínimos: indica qual o valor mínimo de recursos livres para comunicação entre
tarefas desde que a TPU foi ligada.

Existem ainda mais dois itens no menu que permitem aceder a informação mais especifica
acerca do funcionamento da TPU L420.

Informação de Excepção

O menu Informação de Excepção contém informação acerca de erros graves, ocorridos


durante o funcionamento da TPU L420, que provocaram a reinicialização do microcontrolador.
Menu Sistema
Informações de Sistema
Informações MASTER
Informação de Excepção
Informação de Excepção

Contador de Resets: 238


Data do Último Reset: 2001-01-01
9
Hora do Último Reset: 00:00:12
FRAME 1
FRAME 2
FRAME 3
FRAME 4
Limpar Informação de Excepção

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.4. Menu Informação de Excepção – Master.

A informação disponível neste menu é a seguinte:

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-6
Capítulo 9 - Manutenção

♦ Contador de Resets: número acumulado de reinicializações devidas a erros, executadas


pelo microcontrolador.

♦ Data do Último Reset: data em que ocorreu a última reinicialização.

♦ Hora do Último Reset: hora em que ocorreu a última reinicialização.

Os itens FRAME 1 a FRAME 4 contêm informação de debug, recolhida após a detecção do erro
de funcionamento pelo firmware da TPU L420. São guardados quatro conjuntos de informações
correspondentes aos quatro erros mais recentes.

Esta informação permitirá à assistência técnica da EFACEC Sistemas de Electrónica S.A. identificar
a causa do erro e proceder à sua correcção.
Menu Sistema
Informações de Sistema
Informações MASTER
Informação de Excepção
FRAME 1
FRAME 1

0x00: 07D3 030A 0B26 0E5D


0x08: 01E7 4010 0000 0078
0x10: 0000 0010 0E84 0010
0x18: 10CC 0000 0000 0000
0x20: 0000 0000 0000 0000
0x28: 0000 0000 0000 0000
0x30: 0000 FFFF 0000 0000
0x38: 0000 0000 0000 0000
0x40: 0000 0000 0000 0000
0x48: 0000 0000 0000 0000
0x50: 0000 39C2 0013 B494
0x58: 0000 0000 0000 0000

¤/¥ mudar página; C cancelar


FRAME 1

0x60: 0000 0000 0000 0000


0x68: 0000 0000 12B6 12B6
0x70: 0201 0101 0000 1204
0x78: 0010 0E30 0000 0000
0x80: 0000 0000 0000 0000
0x88: 0000 0000 0000 0000
0x90: 0000 0000 0000 0000
0x98: 0000 0000 0000 0000

¤/¥ mudar página; C cancelar

Figura 9.5. Menu FRAME 1.

Executando a ordem associada ao item Limpar Informação de Excepção é apagada toda a


informação de sistema respeitante ao microcontrolador, voltando os contadores de erros ao
valor 0.
9
Para todos os microcontroladores existe um conjunto análogo de menus e informações.

Estado Comunicações Internas

Este menu apresenta a informação acerca do estado das comunicações entre os diversos
microcontroladores da unidade.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-7
Capítulo 9 - Manutenção

Menu Sistema
Informações de Sistema
Informações MASTER
Estado Comunicações Internas
Estado Comunicações Internas

SLAVE #1: ON Erros: 63


SLAVE #2: ON Erros: 47
ADC : ON Erros: 236
RTC : ON Erros: 0
Limpar Erros Comunicações

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.6. Menu Estado Comunicações Internas.

É apresentado o estado actual e o número acumulado de erros ocorridos nas comunicações


entre o microcontrolador correspondente ao menu actual, e todos os periféricos com os quais
pode comunicar.

Executando a ordem associada ao item Limpar Erros Comunicações os contadores de erros


de comunicações voltam a ter o valor 0.

Limpar Registos em Memória

Para facilitar a limpeza dos registos armazenados na TPU L420, por exemplo após a conclusão
dos testes de comissionamento, está disponível o menu Limpar Registos em Memória.
Menu Sistema
Limpar Registos em Memória
Limpar Registos em Memória

Limpar Diagramas de Carga


Limpar Oscilografias
Limpar Medidas
Limpar Registo de Eventos

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.7. Menu Limpar Registos em Memória.


Memória.

Acedendo a cada um dos itens do menu e executando a ordem correspondente serão apagados
9
os registos do tipo correspondente:

♦ Diagramas de Carga: serão apagados todos os registos guardados em memória não volátil,
mantendo-se no entanto todos os valores acumulados nos diagramas de carga mais
recentes em memória RAM, acessíveis na Interface de Menus.

♦ Oscilografias: serão apagados todos os registos guardados em memória não volátil,


mantendo-se no entanto a oscilografia mais recente, guardada em memória RAM.

♦ Medidas: serão apagadas todas as medidas e contadores guardados em memória não


volátil: valores máximos das grandezas analógicas, registo das correntes cortadas pelos

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-8
Capítulo 9 - Manutenção

disjuntores (por fase), número de manobras de disjuntores e número de manobras de


seccionadores.

♦ Registos de Eventos: serão apagados todos os registos guardados em memória não volátil,
mantendo-se no entanto em memória RAM todos os eventos correspondentes ao registo de
eventos mais recente, acessível na Interface de Menus.

Após a conclusão do processo de limpeza deixarão de existir registos do tipo escolhido


guardados em memória não volátil. Se já tiver sido pedida uma lista de registos com o
WinReports deixará de ser possível recebê-los, à excepção dos registos mais recentes. Deverão
ser feitos novos pedidos das listas de registos em memória.

Recuperar Parâmetros de Fábrica

Para facilitar a recuperação das parametrizações de fábrica de TPU L420, por exemplo após a
conclusão dos testes de comissionamento, está disponível o menu Recuperar Parâmetros de
Fábrica.
Menu Sistema
Recuperar Parâmetros de Fábrica
Recuperar Parâmetros de Fábrica

Dados de fábrica
Lógica de fábrica
Strings de fábrica

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.8. Menu Recuperar Parâmetros de Fábrica.

A recuperação de parâmetros de fábrica por este processo implica obrigatoriamente a


recuperação simultânea dos parâmetros de todas as funções da TPU L420. Para recuperar
parâmetros de funções específicas ver Recuperação de parâmetros de fábrica no Capítulo 9.1 -
Verificações de Rotina.
9

Acedendo a cada um dos itens do menu e executando a ordem correspondente serão


recuperados os parâmetros do tipo correspondente:

♦ Dados de Fábrica: serão recuperados os dados de fábrica de todas as Funções de


Protecção, Automatismos e Configurações da TPU L420. Todas essas funções serão
actualizadas com os novos dados assim que estejam em condições para tal.

♦ Lógica de Fábrica: serão recuperadas as configurações da lógica de automação de fábrica


de todas as Funções de Protecção, Automatismos e Configurações da TPU L420. Para que a
unidade passe a utilizar esta nova configuração lógica é necessário reiniciar a protecção.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-9
Capítulo 9 - Manutenção

♦ Strings de Fábrica: serão recuperados os descritivos associados às gates da lógica de


automação, definidos de fábrica para todas as Funções de Protecção, Automatismos e
Configurações da TPU L420. A actualização dos descritivos será feita imediatamente na
Interface de Menus pelo que, acedendo ao menu Ver Registo de Eventos, poderá ser
visualizado o Registo de Eventos mais recente já com os descritivos actualizados.

A recuperação de parâmetros de fábrica da lógica de automação não se reflecte imediatamente


no funcionamento da TPU L420. Para que essa alteração tenha efeito é necessário reiniciar a
unidade.

Limpar Erro de Dados

Este menu permite apagar a indicação de erro de parâmetros anteriormente activada durante
uma reinicialização da unidade.

Testes de Hardware

Estão disponíveis funções de teste ao hardware da TPU L420 que permitem verificar o correcto
funcionamento das cartas de entradas e saídas digitais.
Menu Sistema
Testes de Hardware
Testes de Hardware

Teste das Entradas


Teste das Saídas
Teste dos LEDs
Teste do LCD

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.9. Menu Teste de Hardware.

Teste das Entradas

Ao aceder ao menu Teste das Entradas será possível visualizar o estado de todas as entradas
digitais da TPU L420.
Menu Sistema
Testes de Hardware
Teste das Entradas
9
Teste das Entradas

Carta Base: 000000000


Carta Exp1: 0000000000000000
Carta Exp2: 0000000000000000

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.10.
10. Menu Teste das Entradas.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-10
Capítulo 9 - Manutenção

Para cada uma das cartas é apresentado o estado actual de cada uma das entradas, refrescado a
cada segundo.

Teste das Saídas

Seleccionando o item Teste das Saídas e executando o comando associado será iniciado o
teste às saídas digitais.

Este teste irá actuar todas as saídas digitais das cartas existentes na TPU L420, e configuradas
como presentes. As saídas de todas as cartas serão sucessivamente actuadas, com intervalos de
aproximadamente 1 segundo entre saídas da mesma carta.

A verificação da correcta actuação das saídas pode ser feita consultando o Registo de Eventos.

O teste das saídas provoca a actuação efectiva dos contactos dos relés das saídas. Antes de
executar o teste é aconselhável verificar as cablagens das saídas digitais para as bobines de
comando da aparelhagem estão desligadas, caso contrário podem ser executadas manobras
indesejadas sobre a aparelhagem de corte e comando.

Teste dos LEDs

Seleccionando este item e executando o comando associado será iniciado o teste aos LEDs do
frontão. Todos os LEDs do frontão ficarão permanentemente acesos durante 2 segundos,
voltando em seguida ao seu estado normal.

Este teste permite verificar facilmente se algum dos LEDs do frontão está fundido.

Teste do LCD

Seleccionando este item e executando o comando associado será iniciado o teste ao LCD. Todos
os pixels do LCD ficarão permanentemente no estado ON durante 2 segundos, voltando em
seguida a ser apresentada a Interface de Menus.

Este teste permite verificar facilmente se algum dos pixels do LCD está avariado.

Calibração

O menu Calibração permite consultar o estado da calibração da TPU L420, iniciar um novo
processo de calibração ou recuperar as calibrações de fábrica.
Menu Sistema
Calibração
Calibração
9
Transf. de Medida Calibrados: ON
Nova Calibração (Fases)
Nova Calibração (Neutros)
Recuperar Calibração de Fábrica

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.11.
11. Menu Calibração.

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Capítulo 9 - Manutenção

Na linha Transf. de Medida Calibrados é apresentado o estado actual da calibração: OFF ou


ON. Todas as TPU L420 são calibradas após o fabrico, durante o processo de testes finais, pelo
que o estado normal desta informação é o estado ON.

É possível recuperar a calibração por defeito da TPU L420 executando a ordem associada ao
item Recuperar Calibração de Fábrica. Esta é a única forma de recuperar os dados de fábrica
da calibração.

Acedendo aos itens Nova Calibração (Fases) e Nova Calibração (Neutro) o utilizador pode
iniciar um novo processo de calibração da TPU L420.

A calibração afecta directamente o funcionamento da unidade. Se o processo de calibração for


mal executado pode conduzir a falhas graves.

O procedimento correcto a utilizar na calibração da TPU L420 está descrito na secção 9.1. Este
procedimento só deve ser executado por pessoas com formação adequada.

Reset da Protecção

Executando o comando associado ao item Reset da Protecção, a TPU L420 será imediatamente
reiniciada.

Reiniciando a TPU L420 por este processo, a gravação em memória não-volátil dos registos que
ainda se encontrem em RAM depende do tipo de registos:

♦ Os eventos que ainda não tenham sido guardados em memória não volátil são guardados
antes da protecção reiniciar.

♦ Os valores do diagrama de carga que ainda não tenham sido guardados em memória não
volátil serão perdidos. Para evitar isto é necessário executar o comando Limpar Diagramas
de Carga, no menu Diagrama de Carga.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-12
Capítulo 9 - Manutenção

9.2. ACTUALIZAÇÃO DE FIRMWARE

A TPU L420 permite, em conjunto com o programa de interface para PC WinProt, a realização de
actualizações ao seu firmware utilizando a comunicação pela porta série.

Sempre que seja necessário fazer a actualização do firmware de uma TPU deverá ser feito um
pedido à EFACEC Sistemas de Electrónica, S. A., mencionando os seguintes dados:

♦ Forma de encomenda completa da unidade.

♦ Versão actual do firmware da unidade.

O código a gravar nas protecções será disponibilizado em ficheiros no formato ZIP, que contêm
os ficheiros com o firmware propriamente dito e ainda um ficheiro com o nome firmware.id,
que contém informações adicionais acerca desse código.

Quando necessário, a EFACEC Sistemas de Electrónica, S. A. fornecerá também informações


adicionais eventualmente necessárias para executar correctamente a actualização do firmware.

Cada um desses ficheiros no formato ZIP terá um nome igual ao da forma de encomenda do
relé.

O firmware a gravar está contido em três ficheiros no formato S-Record da Motorola, cada um
deles destinado a um dos microcontroladores existentes na carta de CPU e designados por
MASTER, SLAVE 1 e SLAVE 2. No caso da unidade prever comunicações Ethernet, existe um
ficheiro adicional a gravar denominado SLAVE3.

O ficheiro firmware.id contém informação sucinta acerca dos ficheiros de firmware, com as
seguintes informações:

♦ Type – Especifica completamente o tipo de unidade a que se destina, no mesmo formato em


que essa identificação é realizada na forma de encomenda.

Por exemplo: TPU L420-Ed1-R-5A-5A-120V-120V-50Hz-D-2-2-ETH2-0-0-PT

Os campos preenchidos com X indicam que o firmware é adequado a qualquer uma das
opções existentes no formulário de encomenda, para esse campo.

♦ Version – No formato [Versão].[Release], indica a versão e release do firmware;

♦ Release Date – Data em que a versão de firmware foi disponibilizada;


9
♦ Release Notes – Informações adicionais respeitantes ao firmware.

Deverão ser gravados os três ficheiros de firmware seguindo os procedimentos descritos no


Manual de Utilizador do WinProt. Após a conclusão do processo a TPU L420 deverá ser
reiniciada.

A gravação de firmware deverá ser realizada apenas por pessoas credenciadas para o efeito pela
EFACEC Sistemas de Electrónica, S. A.

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-13
Capítulo 9 - Manutenção

Durante o processo de actualização de firmware, a TPU L420 funciona num modo especial em
que não desempenha nenhuma das suas funções de protecção e automatismos. A sua
inoperacionalidade enquanto unidade de protecção é assinalada pela saída Watchdog, que
estará sempre no estado 0 durante todo o processo.

Durante o processo de gravação é essencial garantir que a alimentação da TPU L420 não é
interrompida.

Se isso ocorrer existe a possibilidade do firmware da unidade ficar corrompido e, desta forma,
passar a um estado que invalida o funcionamento normal da unidade.

Na situação mais comum a TPU L420 reiniciará o seu funcionamento utilizando a versão de
firmware que tinha antes de se ter iniciado o processo de gravação, bastando executar de novo
esse processo para fazer a actualização.

Em casos mais graves existe a possibilidade da TPU L420 não conseguir reiniciar o seu
funcionamento normal, situação esta que é assinalada pela saída Watchdog, que nunca passará
ao estado 1. Neste caso será necessário contactar a EFACEC Sistemas de Electrónica, S. A. para
que seja realizada uma intervenção correctiva na unidade.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-14
Capítulo 9 - Manutenção

9.3. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

9.3.1. HARDWARE

As intervenções a nível do hardware deverão limitar-se ao absolutamente necessário. Estas


intervenções poderão compreender a troca de cartas, troca do fusível da fonte de alimentação
ou reconfiguração de cartas (jumpers e/ou switches).

Qualquer reparação ou modificação que incida sobre o hardware só deverá ser efectuada por
pessoal especializado. Deverão ser tomadas as devidas precauções aquando da remoção ou
inserção de cartas electrónicas, nomeadamente ao nível da protecção contra descargas
electrostáticas. As cartas só deverão ser removidas ou inseridas com a TPU L420 completamente
desligada da instalação.

Não deverá ser efectuada nenhuma alteração ao hardware da TPU L420 que acarrete alterações
nas próprias cartas, incluindo trabalhos de soldadura.

O corpo humano adquire com facilidade cargas electrostáticas que podem facilmente danificar
as cartas electrónicas! Deverão ser tomadas as devidas precauções aquando do manuseamento
das cartas. Evitar tocar directamente nos componentes ou conectores!

O uso de uma pulseira anti-estática é aconselhável. Caso contrário, toque primeiro numa
superfície ligada à terra, para dissipar eventuais cargas estáticas.

Desmontagem da TPU L420

Sempre que for necessário desmontar a TPU L420 tendo em vista a remoção, inserção ou troca
de cartas electrónicas, deverão ser seguidos os seguintes passos:

♦ Deve ser preparada uma área de trabalho onde serão colocadas as cartas a remover/inserir.
A superfície deverá possuir características anti-estáticas, ou então deverá ser usado um
tapete anti-estático.

♦ Deverá ser desligada a alimentação da TPU L420 (ambos os pólos!), bem como a da carta de
comunicações, caso exista. A terra de protecção deverá ser a última ligação a remover!
9
♦ Deverão ser desligados todos os cabos de comunicação, incluindo os conectores TP1 e TP2 e
cabos de fibra óptica, caso existam. Quanto a estes últimos, deverão ser tomadas
precauções no sentido de não danificar as fibras ópticas.

♦ Deverão ser desligados os conectores IO1 a IO6, e P1 e IRIG-B (caso existam). Para tal
desapertar os parafusos presentes nas extremidades dos mesmos com a ajuda de uma
chave de fendas de dimensão 0,6 x 3,5 mm, e retirar os conectores, puxando-os para fora.

♦ Antes de desligar os conectores T1 e T2, os circuitos de corrente deverão ser curto-


circuitados pelos meios disponíveis para o efeito (normalmente, caixa de secura). Se os
circuitos de corrente forem abertos em carga, antes de serem curto-circuitados, tal

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-15
Capítulo 9 - Manutenção

facto poderá resultar na destruição dos mesmos, bem como em danos pessoais. Para
desligar os conectores T1 e T2, deverá ser puxada para fora a patilha vermelha, e
depois o corpo do conector.

♦ Remover a última ligação presente, que deverá ser a terra de protecção. Poder-se-á
então remover a tampa traseira da TPU L420, mediante o desaperto dos dez parafusos
que a fixam ao corpo da unidade, com o auxílio de uma chave do tipo Philips, pequena.

♦ As cartas são removidas puxando-as para fora, tendo o cuidado de não forçar nenhum
componente presente nas mesmas. A carta de processamento (CPU) necessitará de um
esforço maior, em virtude dos conectores usados pela mesma.

♦ As cartas removidas deverão ser colocadas sobre a superfície anti-estática previamente


mencionada. As cartas deverão ser manuseadas com cuidado, por forma a evitar qualquer
tipo de dano.

Montagem da TPU L420

Para montar de novo a TPU L420, deverão ser seguidos os seguintes passos:

♦ Assegure-se de que todas as cartas se encontram devidamente encaixadas, e na posição


correcta (ver secção 2.2 - Descrição do Hardware para pormenores).

♦ Colocar a tampa traseira da TPU L420, mediante o aperto dos dez parafusos que a fixam ao
corpo da unidade, com o auxílio de uma chave do tipo Philips, pequena.

♦ Efectuar a ligação da terra de protecção, que deverá ser a primeira a ser efectuada,
por questões de segurança.

♦ Deverão então ser ligados os conectores IO1 a IO6, IRIG-B e P1 (caso existam). Para tal,
encaixar os mesmos nas respectivas posições, e apertar os parafusos presentes nas
extremidades dos mesmos com a ajuda de uma chave de fendas de dimensão 0,6 x 3,5
mm.

♦ Deverão ser ligados todos os cabos de comunicação, incluindo os conectores TP1 e TP2 e
cabos de fibra óptica, caso existam. Quanto a estes últimos, deverão ser tomadas
precauções no sentido de não danificar as fibras ópticas.

♦ Ligar os conectores T1 e T2, com os circuitos de corrente ainda curto-circuitados pelos


meios disponíveis para o efeito (normalmente, caixa de secura), assegurando-se da sua
correcta colocação e encaixe. Se os circuitos de corrente forem abertos antes da
correcta ligação do conector T1, tal facto poderá resultar na destruição dos circuitos
de corrente, bem como em danos pessoais. Só depois do conector devidamente ligado
é que os circuitos de corrente devem ser restabelecidos.
9
♦ Deverá ser ligada a alimentação da TPU L420 e a da carta de comunicações, caso exista.

A troca das cartas de TI&TT, A/D e/ou Processamento (CPU) pode acarretar alterações no
funcionamento da unidade, além de obrigarem a um novo processo de calibração!

Substituição do fusível da alimentação (carta base)

Existem dois fusíveis de protecção na entrada da alimentação da TPU L420. Este fusível
encontra-se na carta base de I/O + Fonte (conectores IO1 e IO2). Para proceder à sua
substituição, deverão ser seguidos os seguintes passos:

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-16
Capítulo 9 - Manutenção

♦ Desmontar a TPU L420 conforme descrito anteriormente.

♦ Retirar a carta base de I/O + Fonte, e colocá-la sobre a superfície anti-estática mencionada
anteriormente.

♦ A localização dos fusíveis encontra-se indicada na Figura 9.12Retirar a tampa plástica


protectora. Remover o fusível defeituoso, e substituí-lo por um T3,15AH 250 V (para Opção
19-72 V dc:) ou T1,25AH 250 V (para Opção 80-265 V ac / 88-300 V dc), com as
dimensões de 5 x 20 mm. Confirmar cuidadosamente a sua característica (T), bem como os
valores de tensão e corrente. Colocar novamente a tampa plástica protectora.

♦ Inserir a carta base de I/O + Fonte na TPU L420, assegurando-se de que ela fica
correctamente encaixada.

♦ Voltar a montar a TPU L420, conforme descrito anteriormente.

Figura 9.12.
12. Localização do fusível (FU1) na carta base de I/O + Fonte.

Substituição do fusível da carta de comunicações com alimentação


auxiliar

Existe também um fusível de protecção na entrada da alimentação da carta de rede LonWorks 9


com alimentação auxiliar, caso esta carta exista. Para proceder à sua substituição, deverão ser
seguidos os seguintes passos:

♦ Desmontar a TPU L420 conforme descrito anteriormente.

♦ Retirar a carta de comunicações LonWorks, e colocá-la sobre a superfície anti-estática


mencionada anteriormente.

♦ A localização do fusível encontra-se indicada na Figura 9.13Retirar a tampa plástica


protectora. Remover o fusível defeituoso, e substituí-lo por um do tipo T1A 250V, com as
dimensões de 5 x 20 mm. Confirmar cuidadosamente a sua característica (T), bem como os
valores de tensão e corrente. Colocar novamente a tampa plástica protectora.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-17
Capítulo 9 - Manutenção

♦ Inserir a carta de comunicações LonWorks na TPU L420, assegurando-se de que ela fica
correctamente encaixada.

♦ Voltar a montar a TPU L420, conforme descrito anteriormente.

Durante a substituição de fusíveis, e mesmo com a unidade desligada, é possível a existência de


níveis de tensão perigosos nos circuitos das fontes de alimentação. É aconselhável aguardar
pelo menos 60 segundos para que os condensadores de armazenamento de energia se
descarreguem!

Figura 9.13.
13. Localização
Localização do fusível (FU1) na carta de comunicações.

Configuração de HW da carta de comunicações LonWorks

A carta de comunicações LonWorks, contém um dip-switch para configuração do tipo de


transceiver utilizado, bem como da fonte do sinal de reset para o processador de comunicações
(Neuron chip). Para ter acesso a esta carta, deve ser tido em consideração o procedimento
descrito na secção Desmontagem da TPU L420 .

A Figura 9.14 mostra a localização do dip-switch de configuração. A posição de cada um dos


interruptores é indicada a cheio, e mostra a configuração por defeito. Esta configuração não 9
deverá ser alterada, caso contrário o correcto funcionamento da carta poderá ser posto em
causa. Qualquer alteração à configuração só deverá ser efectuada por pessoal técnico da Efacec
Sistemas de Electrónica, S.A. A Tabela 9.1 contém a descrição dos oito interruptores, e
novamente a configuração por defeito para um transceiver de fibra óptica.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-18
Capítulo 9 - Manutenção

14. Localização do dip-


Figura 9.14. dip-switch (INT1) na carta de comunicações.

Tabela 9.1. Configurações possíveis para a carta de comunicações.

Int. Sinal Descrição Estado por defeito


N.º
FO-10 TP/XF-1250
Fibra Óptica Par Entrançado
1.25Mbps 1.25Mbps

1 XID0 Identificador # 0 do tipo de transceiver. OFF ON


2 XID1 Identificador # 1 do tipo de transceiver. OFF ON
3 XID2 Identificador # 2 do tipo de transceiver. OFF OFF
4 XID3 Identificador # 3 do tipo de transceiver. ON OFF
5 XID4 Identificador # 4 do tipo de transceiver. ON OFF
6 -- Não utilizado. OFF OFF
7 N_RST Sinal de reset do Neuron chip ON ON
específico.
8 TPU_RST Sinal de reset do Neuron chip comum OFF OFF
ao da TPU L420.

Desmontagem da carta de piggy-back da carta de CPU


9
Existem três tipos de cartas de piggy-back para comunicação série ou por protocolo DNP 3.0
Série. Para proceder à sua substituição, deverão ser seguidos os seguintes passos:

♦ Desmontar a TPU L420 conforme descrito em Desmontagem da TPU L420. Retirar a carta de
CPU, e colocá-la sobre a superfície anti-estática mencionada anteriormente.

♦ Desapertar ambos os parafusos que fixam a carta da piggy-back à carta de CPU. Retirar os
espaçadores, anilhas e porcas. Desencaixar o header macho da carta de piggy-back do
conector fêmea da carta de CPU.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-19
Capítulo 9 - Manutenção

♦ Remover a carta de piggy-back original, e substituí-la pela nova, com os shunts


correctamente colocados nos jumpers e com as características de comunicação necessárias.

♦ Fixar a carta utilizando os parafusos e anilhas mencionados. Colocar os espaçadores nos


parafusos e encaixar o piggy-back no conector fêmea da carta de CPU.

♦ Inserir a carta de CPU na TPU L420, assegurando-se de que ela fica correctamente
encaixada.

♦ Voltar a montar a TPU L420, conforme descrito em Montagem da TPU L420.

Caso os piggy-backs sejam montados incorrectamente poderão ocorrer danos na carta


de CPU e/ou na carta de piggy-back.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Qualquer montagem ou desmontagem de cartas de piggy-back da carta de processamento


(CPU) deverá ser efectuada por pessoal técnico credenciado para o efeito.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Configuração de HW da carta de comunicações Ethernet

A carta de comunicações Ethernet da TPU L420 contém diversos jumpers de configuração. Para
ter acesso a esta carta, deve ser tido em consideração o procedimento descrito na secção
Desmontagem da TPU L420.

A Tabela 9.2 contém a descrição das funções dos diversos jumpers, enquanto que a Figura
9.15mostra a localização dos mesmos.

O modo de comunicação da carta de Ethernet pode ser definido por software através de
instruções próprias do CPU, ou por hardware durante o arranque da TPU L420.

Assim a configuração dos jumpers PP4, PP5, PP6, PP8 e PP9 define o modo de comunicação da
carta. Na Tabela 9.3, Tabela 9.4 e Tabela 9.5 são descritas as configurações de pinos possíveis
para os diversos modos de operação carregados por hardware durante o arranque da carta de
Ethernet.

Por defeito a carta virá com o modo de operação 100BASE-X Full Duplex para todos os 9
transceivers de cobre e fibra, e sem o modo exclusivo de fibra óptica.

Qualquer alteração à configuração dos jumpers só deverá ser efectuada por pessoal técnico da
Efacec Sistemas de Electrónica, S.A.

Tabela 9.2. Descrição dos diversos jumpers da carta de comunicações Ethernet.

Jumper Sinal Descrição Estado


Associado por
defeito

PP1 +5V Alimentação para conversor externo. Disponibiliza no pino Aberto


9 da ficha D9 +5V através de fusível FU1 para alimentação

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-20
Capítulo 9 - Manutenção

de um conversor externo. Corrente máxima de 100 mA.


PP2 /OE2 Reservado. Aberto
PP3 /OE1 Reservado. Aberto
PP4 AN1 Modo de Auto Negotiation do PHY1. Aberto
PP5 AN0 Modo de Auto Negotiation do PHY1. Pinos 2-3
PP6 AN0 Modo de Auto Negotiation do PHY2. Pinos 2-3
PP7 RESET Activação do Reset por hardware. Aberto
PP8 FXEN Fiber Enable para o PHY1 e PHY2. Aberto
PP9 AN1 Modo de Auto Negotiation do PHY2. Aberto
PP10 WDI Activação do Watchdog por hardware. Activa o Watchdog Fechado
do módulo de processamento.
PP11 /WE1 Reservado. Aberto
PP13 INTR0 Reservado. Pinos 1-2
PP14 /OE3 Reservado. Aberto
PP15 AUISEL Reservado. Pinos 2-3

Tabela 9.3. Modos de operação hardware default possíveis para os transceivers TP1e FO1.

PHY Transceiver Jumper Descrição do Modo de Operação Via Auto


Negotiation
PP4 PP5

1 TP1 1-2 Aberto 10BASE-T Half Duplex Não


FO1 2-3 Aberto 10BASE-T Full Duplex
Aberto 1-2 100BASE-X Half Duplex
Aberto 2-3 100BASE-X Full Duplex
Aberto Aberto All Capable Sim
1-2 1-2 10BASE-T Half / Full Duplex
1-2 2-3 100BASE-TX Half / Full Duplex
2-3 1-2 10BASE-T /100BASE-TX Half Duplex
2-3 2-3 10BASE-T Half Duplex

Tabela 9.4. Modos de operação hardware default possíveis para os transceivers TP2 e FO2.

PHY Transceiver Jumper Descrição do Modo de Operação Via Auto 9


Negotiation
PP9 PP6

2 TP2 1-2 Aberto 10BASE-T Half Duplex Não


FO2 2-3 Aberto 10BASE-T Full Duplex
Aberto 1-2 100BASE-X Half Duplex
Aberto 2-3 100BASE-X Full Duplex
Aberto Aberto All Capable Sim
1-2 1-2 10BASE-T Half / Full Duplex
1-2 2-3 100BASE-TX Half / Full Duplex

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-21
Capítulo 9 - Manutenção

2-3 1-2 10BASE-T /100BASE-TX Half Duplex


2-3 2-3 10BASE-T Half Duplex

Tabela 9.5. Modos de operação hardware default possíveis para os transceivers TP1, TP2, FO1 e
FO2.

PHY Transceiver Jumper Pinos de Descrição do Modo de Operação


Shunt
1 TP1 PP8 Fechado 100 BASE-FX Operation (apenas fibra óptica)
2 TP2 Aberto Modo Normal
FO1 PP15 1-2 Reservado
FO2 2-3 Modo Normal

15. Localização dos jumpers na carta de comunicações Ethernet.


Figura 9.15.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-22
Capítulo 9 - Manutenção

O pessoal técnico deverá dispor de formação adequada na área e conhecer todas as boas
práticas no que respeita ao manuseamento de equipamento deste tipo.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

O corpo humano adquire com facilidade cargas electrostáticas que podem facilmente danificar
as cartas electrónicas! Deverão ser tomadas as devidas precauções aquando do manuseamento
das cartas. Evitar tocar directamente nos componentes ou conectores!

O uso de uma pulseira anti-estática é aconselhável. Caso contrário, toque primeiro numa
superfície ligada à terra, para dissipar eventuais cargas estáticas.

Não deverá colocar o lado da solda desta carta sobre uma superfície metálica ou condutora, por
forma a evitar curto circuitos entre componentes, e/ou descarga involuntária da bateria (BT1).

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Configuração de HW da carta de processamento (CPU)

A carta de processamento (CPU) da TPU L420 contém diversos jumpers de configuração. Para
ter acesso a esta carta, deve ser tido em consideração o procedimento descrito na secção
Desmontagem da TPU L420 .

A Tabela 9.6 contém a descrição das funções dos diversos jumpers, enquanto que a Figura 9.16
mostra a localização dos mesmos.

Qualquer alteração à configuração dos jumpers só deverá ser efectuada por pessoal técnico da
Efacec Sistemas de Electrónica, S.A.

Tabela 9.6. Descrição dos diversos jumpers da carta de processamento.

Jumper Descrição Estado por defeito

PP1, PP2, Reservados Aberto


PP3, PP4,
PP5, PP6
PP13, PP14; Reservados Aberto
PP15 9
PP16 Reservado Aberto
PP7, PP8, Activação do Watchdog por hardware. Activa o Watchdog Fechado
PP10 dos módulos de processamento
PP9, PP11, Activação do Reset por hardware Aberto
PP12

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-23
Capítulo 9 - Manutenção

16. Localização dos jumpers na carta de processamento.


Figura 9.16.

Existem três tipos de cartas piggy-back: que podem ser instalados nas posições COM1 e COM2:
interface RS232, interface RS485 e fibra óptica, quer de vidro, quer de plástico.

Estas cartas contém diversos jumpers de configuração. Para ter acesso a estas cartas, deve ser 9
tido em consideração o procedimento descrito na secção Desmontagem da carta de piggy-back
da carta de CPU

Qualquer alteração à montagem das cartas de piggy-back só deverá ser efectuada por pessoal
técnico da Efacec Sistemas de Electrónica, S.A.

O pessoal técnico deverá dispor de formação adequada na área e conhecer todas as boas
práticas no que respeita ao manuseamento de equipamento deste tipo.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-24
Capítulo 9 - Manutenção

O corpo humano adquire com facilidade cargas electrostáticas que podem facilmente danificar
as cartas electrónicas! Deverão ser tomadas as devidas precauções aquando do manuseamento
das cartas. Evitar tocar directamente nos componentes ou conectores!

O uso de uma pulseira anti-estática é aconselhável. Caso contrário, toque primeiro numa
superfície ligada à terra, para dissipar eventuais cargas estáticas.

Não deverá colocar o lado da solda desta carta sobre uma superfície metálica ou condutora, por
forma a evitar curto circuitos entre componentes, e/ou descargas involuntárias das baterias (BT1
a BT4).

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Configuração de HW da carta de piggy-back para interface fibra óptica

As cartas piggy-back para interface de fibra óptica de plástico ou vidro pertencentes à carta de
processamento (CPU) da TPU L420 contêm um jumper de configuração. Para ter acesso a esta
carta de piggy-back, deve ser tido em consideração o procedimento descrito na secção
Desmontagem da carta de piggy-back da carta de CPU.

A Tabela 9.7 contém a descrição das funções do jumper, enquanto que a Figura 9.17 mostra a
localização dos mesmos.

Qualquer alteração à configuração do jumper só deverá ser efectuada por pessoal técnico da
Efacec Sistemas de Electrónica, S.A.

Tabela 9.7. Descrição dos diversos jumpers da carta de piggy-


piggy-back para interface de fibra
óptica.

Jumper Pinos de Descrição do Modo de Operação


Shunt

PP1 1-2 Ligação em anel (RING)


2-3 Ligação ponto a ponto (NORM)

17. Localização do jumper na carta de piggy-


Figura 9.17. piggy-back para interface de fibra óptica.

O pessoal técnico deverá dispor de formação adequada na área e conhecer todas as boas
práticas no que respeita ao manuseamento de equipamento deste tipo.

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Capítulo 9 - Manutenção

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

Configuração de HW da carta de piggy-back para interface RS485

A carta piggy-back para interface RS485 contem um jumper de configuração. Para ter acesso a
esta carta, deve ser tido em consideração o procedimento descrito na secção Desmontagem da
carta de piggy-back da carta de CPU.

A Tabela 9.8 contém a descrição das funções dos jumpers, enquanto que a Figura 9.18 ilustra a
localização dos mesmos.

O modo de operação com terminação paralela de 120 Ω do bus 485 torna-se necessário para
taxas de transmissão elevadas ou em situações com cabos de transmissão longos. Como regra
geral para uma boa implementação do bus 485, a taxa de transmissão (em bps) multiplicada
pelo comprimento do cabo (em metros) não deverá exceder o valor 108..

Qualquer alteração às configuração dos jumpers só deverão ser efectuadas por pessoal técnico
da Efacec Sistemas de Electrónica, S.A.

Tabela 9.8. Descrição dos jumpers


jumpers da carta de piggy-
piggy-back para interface RS485.

Jumper Pinos de Descrição do Modo de Operação


Shunt
PP1 Aberto Terminação de bus 485 sem adaptação da linha.
Fechado Terminação de bus 485 com adaptação da linha de 120Ω.
PP2 Aberto Terminação de bus 485 sem terminação Open-Line Fail Safe.
Fechado Terminação fail safe no bus 485.
PP3 Aberto Terminação de bus 485 sem terminação Open-Line Fail Safe.
Fechado Terminação fail safe no bus 485.

18. Localização dos jumpers na carta de piggy-


Figura 9.18. piggy-back para interface RS485 (revisão A).

O pessoal técnico deverá dispor de formação adequada na área e conhecer todas as boas

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-26
Capítulo 9 - Manutenção

práticas no que respeita ao manuseamento de equipamento deste tipo.

O não cumprimento destas disposições poderá colocar em risco o correcto funcionamento da


TPU L420, e eventuais danos pessoais e/ou no equipamento.

9.3.2. SOFTWARE

Recuperação de parâmetros de fábrica

A TPU L420 permite recuperar em qualquer altura os parâmetros de fábrica das funções de
protecção, automatismo e configuração.

Esta funcionalidade é útil quando se pretende fazer uma alteração extensa das parametrizações
do relé, e garante que os conjuntos de parâmetros passam a conter valores conhecidos.

De referir ainda que, no caso dos dados das funções, a recuperação dos valores de fábrica
implica que a função passe automaticamente para o estado Fora de Serviço. Além disso o
cenário activo passa a ser o Cenário 1.

Existem duas possibilidades de recuperação dos parâmetros de fábrica: a recuperação total e a


recuperação por função.

A recuperação total é executada através do menu de sistema tal como descrito em Recuperar
Parâmetros de Fábrica. Este processo pode ser executado para os dados, lógica e strings de
fábrica de forma independente.

A recuperação por função apenas é possível para os dados. Não existe a mesma possibilidade
para a lógica e as strings de fábrica uma vez que é obrigatório garantir a coerência da lógica de
automação da unidade, bem como das strings dos vários módulos.

Para recuperar um conjunto de dados específico é necessário introduzir a Password de


Sistema: 097531.

Após a introdução da password será apresentado um novo item em cada um dos menus de
parametrização das funções da TPU L420: Valores por Defeito.
Funções de Protecção
Protecção Máximo Corrente de Fases
Protecção Máximo Corrente de Fases

Cenário 1
Cenário 2
Cenário 3
Cenário 4
Configuração Cenário
Valores por Defeito 9

¤/¥ mudar página; E aceitar; C cancelar

Figura 9.19.
19. Menu Máximo de Corrente de Fases – Valores por Defeito.

Seleccionando este item e executando a ordem associada os valores de fábrica serão


recuperados.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-27
Capítulo 9 - Manutenção

9.3.3. CALIBRAÇÃO

A calibração permite à TPU L420 recolher informação sobre o hardware responsável pela
conversão analógico/digital das grandezas. Essa informação é utilizada para compensar as não-
linearidades e desvios do valor nominal introduzidos por esses elementos nas medidas das
várias grandezas.

Sempre que seja substituída a Carta de TI & TT, a Carta de A/D ou a carta de CPU, quer por
avaria quer por necessidade de alteração das opções disponíveis é necessário realizar uma nova
calibração.

Para executar a calibração da TPU L420 são necessárias configurações especificas da Carta Base
de Entradas e Saídas.
Entradas e Saídas
Carta I/O Base
Parâmetros
Saídas
Configuração Lógica
Configuração Lógica

S1> Config: Comando Fecho Calibração


S2> Config: Nada Atribuído
S3> Config: Nada Atribuído
S4> Config: Nada Atribuído
S5> Config: Nada Atribuído

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Operação
Operação

S1> Operação: IMPULSO


S2> Operação: SINALIZACAO
S3> Operação: SINALIZACAO
S4> Operação: SINALIZACAO
S5> Operação: SINALIZACAO

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar


Tempo de Impulso
Tempo de Impulso 9
S1> T Impulso: 0.120
S2> T Impulso: 0.120
S3> T Impulso: 0.120
S4> T Impulso: 0.120
S5> T Impulso: 0.120

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.20.
20. Configuração da Carta Base de Entradas/Saídas para a Calibração.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-28
Capítulo 9 - Manutenção

As configurações estão ilustradas na Figura 9.20 tal como podem ser consultadas na Interface
de Menus da TPU L420.

A configuração pode ser feita directamente na TPU L420. É necessário inserir a password de
SCADA e confirmar as alterações no final. Em alternativa, pode utilizar-se o módulo WinSettings
do WinProt para efectuar estas configurações.

O processo de calibração consiste em injectar valores conhecidos das grandezas analógicas nas
entradas correspondentes, com uma sequência pré-definida.

O controlo dessa sequência é realizado automaticamente pela própria unidade. À medida que
vai concluindo o cálculo dos factores de compensação actua sobre a saída digital indicando que
deve ser aplicado o próximo conjunto de valores das grandezas analógicas.

O processo pode tornar-se automático utilizando uma mala de ensaios com capacidade de
definição de sequências.

Calibração de Fases

Deverão ser injectados sistemas trifásicos de tensões e correntes, com a frequência


fundamental, nas entradas analógicas da TPU L420 correspondentes às fases. O estado inicial
corresponde a aplicar tensões e correntes com um valor eficaz de 0.00 p.u.

De seguida deverá ser iniciado o processo de calibração de fases executando o comando


correspondente no Menu Calibração.
Menu Sistema
Calibração
Calibração

Transf. de Medida Calibrados: ON


Nova
Nova Calibração
Calibração (Fases)
(Fases)
Nova Calibração (Neutros)
Recuperar Calibração de Fábrica

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.21.
21. Calibração de Fases.

A partir deste momento, a cada nova actuação da saída 1 da Carta Base devem ser injectados os
valores indicados na Tabela Tabela 9.9.
9
Tabela 9.9. Valores da Calibração de Fases.

Estado Valor Eficaz das Valor Eficaz das


Tensões Simples [V] Correntes [p.u.]

Estado Inicial 0,00 0,00


Estado #1 3,00 0,05
Estado #2 38,00 0,20
Estado #3 38,00 0,70
Estado #4 38,00 1,20
Estado #5 64,00 0,20

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-29
Capítulo 9 - Manutenção

Estado #6 64,00 0,70


Estado #7 64,00 1,20
Estado #8 110,00 0,20
Estado #9 110,00 0,70
Estado #10 110,00 1,20
Estado #11 125,00 2,00

Os valores estão apresentados em p.u., relativamente aos valores nominais dos TI’s e TT’s. Os
valores absolutos a aplicar aos TI’s e TT’s obtidos multiplicando estes pelos valores nominais
respectivos.

Calibração de Neutros

Deverão ser injectadas tensões e correntes, com a frequência fundamental, nas entradas
analógicas da TPU L420 correspondentes à corrente de neutro e quarta entrada de tensão. O
estado inicial corresponde a aplicar as correntes com um valor eficaz de 0.00 p.u.

De seguida deverá ser iniciado o processo de calibração de neutros executando o comando


correspondente no Menu Calibração.
Menu Sistema
Calibração
Calibração

Transf. de Medida Calibrados: ON


Nova Calibração (Fases)
Nova Calibração (Neutros)
Recuperar Calibração de Fábrica

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.22.
22. Calibração de Neutros.

A partir deste momento, a cada nova actuação da saída 1 da Carta Base devem ser injectados os
valores indicados na Tabela Tabela 9.10.

Tabela 9.10.
10. Valores da Calibração de Neutro.

Estado Valor Eficaz da Tensão Valor Eficaz da Corrente


9
[V] [p.u.]

Estado Inicial 0,00 0,00


Estado #1 3,00 0,05
Estado #2 38,00 0,20
Estado #3 64,00 0,70
Estado #4 110,00 1,20
Estado #5 125,00 2,00

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-30
Capítulo 9 - Manutenção

Os valores estão apresentados em p.u., relativamente à corrente nominal dos TI’s. Os valores
absolutos a aplicar ao TI de neutro são obtidos multiplicando estes pela corrente nominal
respectiva.

Recuperação da Calibração de Fábrica

Na eventualidade de ocorrer algum problema com a calibração é possível voltar a utilizar os


valores de calibração definidos por defeito.

Para isso basta executar o comando existente no menu Calibração.


Menu Sistema
Calibração
Calibração

Transf. de Medida Calibrados: ON


Nova Calibração (Fases)
Nova Calibração (Neutros)
Recuperar Calibração de Fábrica

¤/¥ mover cursor; E aceitar; C cancelar

Figura 9.23.
23. Menu Calibração – Recuperação Calibração de Fábrica.

Após a conclusão do processo de recuperação deverá ser apresentada a indicação Transf. de


Medida Calibrados: OFF.

Ao recuperar a calibração de fábrica deixa de ser garantida a precisão da medida indicada no


datasheet. Por isto, após a recuperação dos dados de fábrica deve ser sempre realizado um
novo processo de calibração.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-31
Capítulo 9 - Manutenção

9.4. PERGUNTAS FREQUENTES

Alterei a lógica de automação utilizando o WinLogic, enviei-a correctamente para a


protecção, mas as alterações não parecem ter sido actualizadas. Qual é o problema?

Para as alterações à lógica de automação terem efeito, o relé tem que ser reinicializado após o
envio dos novos dados. Para o fazer existem duas opções:

Opção 1 - na TPU:

♦ Inserir a Password de Sistema: 097531.

♦ Dar a ordem de Reset da Protecção com a tecla "E" e confirmar essa ordem novamente
com a tecla "E".

Opção 2 - no WinLogic:

♦ No menu Comunicações clicar em Reset da TPU.

Preciso de alterar a Location String de uma TPU. Como devo fazê-lo? É necessário fazer
reset à protecção?

Para alterar a Location String de qualquer protecção da gama X420 apenas é necessário
executar o seguinte procedimento:

♦ Alterar a Location String no menu Configuração de SCADA > Configuração de Hardware


> Parâmetros.

♦ No Menu Configuração de SCADA > Configuração de Hardware > Informações dar a


ordem Reset do Neuron Chip.

Nota: este processo apenas funciona se o Neuron Chip estiver sincronizado com a TPU, o que se
pode verificar através da informação Neuron Status: 0x1* no menu Informações. Não é
necessário desligar a LAN ou a URT.

A base de dados distribuída implementada nas TPU x420 é compatível com o que foi
implementado nas TPU das gerações anteriores?

A arquitectura actualmente implementada permite a difusão de sinalizações digitais, 9


representadas ao bit, medidas analógicas e contadores. É compatível com as unidades da
geração anterior, TPU x410, mas não com gerações anteriores a esta.

Posso configurar o sistema para falar com duas unidades diferentes, por exemplo uma
TD420 e uma S420?

Sim. Entre todas as unidades da família da x420 a estrutura da base de dados distribuída é
exactamente a mesma: 64 entidades digitais, 3 medidas e 3 contadores.

É possível configurar qualquer uma das unidades para enviar ou receber informações através da

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-32
Capítulo 9 - Manutenção

BDD para qualquer uma das outras.

Na configuração das protecções de máximo de intensidade homopolar, qual é a corrente


nominal a que se refere o "p.u." indicado no WinProt?

Os "p.u." são sempre referidos à corrente nominal da origem escolhida para a corrente
homopolar.

Para o transformador externo, essa entrada de corrente é a do TI auxiliar. Para a soma é a dos TI
de fase, porque é a partir deles que é feita a soma das correntes.

Por exemplo: para uma TPU com TI de fase = 5A e TI de neutro = 1A, o valor nominal vai ser
igual a: 1A para a origem externa, e 5A no caso da soma interna das correntes de fase.

Como posso limpar facilmente todos os registos criados durante os testes a uma
protecção?

A forma mais rápida de fazer a limpeza é a seguinte:

Na TPU:

♦ Inserir a Password de Sistema: 097531.

♦ Entrar no menu Menu Sistema > Limpar Registos em Memória

♦ Seleccionar cada um dos tipos de registos, dar a ordem de limpeza com a tecla "E" e
confirmar essa ordem novamente com a tecla "E".

A TPU L420 não funciona. O que posso fazer?

Para solucionar este problema devem verificar-se os seguinte:

♦ Verificar se as ligações da alimentação estão bem executadas, consultando o esquema de


ligações.

♦ Verificar se a alimentação está ligada e a fornecer a tensão de alimentação correcta.

♦ Verificar se o fusível da fonte de alimentação interna da unidade não está fundido.

9
Não consigo que a TPU L420 fique com a flag CG OK da URT500 no estado ON. Qual é o
problema?

Para a TPU L420 ficar com o CG OK a ON é necessário que esteja configurada para enviar todas
as entidades que estão configuradas na base de dados da URT500 para serem recebidas dessa
unidade.

Deve confirmar-se na base de dados da URT500 quais as entidades a enviar e depois confirmar
se a unidade está efectivamente a enviá-las.

No caso de não estarem a ser enviadas algumas das entidades digitais esperadas pode dar-se o

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-33
Capítulo 9 - Manutenção

caso de não ter sido ainda reinicializada após o envio dos dados da lógica de automação.

Não esquecer que as alterações aos dados da lógica só passam a ter efeito após a reinicialização
da TPU.

Não consigo comunicar com a TPU L420 pela LAN. O que se passa?

Para comunicar através da LAN é necessário que todos os elementos da rede estejam
correctamente configurados. Devem analisar-se os seguintes aspectos:

♦ Verificar se a base de dados da URT500 contém a configuração correcta para comunicar


com a unidade.

♦ Verificar se a Location String atribuída à unidade está coerente na base de dados da URT500
e na própria TPU.

♦ Verificar se o Neuron Chip está correctamente configurado. Caso contrário é necessário


executar o programa LoadNodes para o configurar.

♦ Verificar se o número de série na base de dados do WinProt está de acordo com o da TPU.

As medidas das correntes apresentadas pela TPU L420 estão erradas. Como corrigir
isto?

As medidas das correntes executadas pela TPU L420 dependem de diversos factores, incluindo
o próprio erro inerente ao cálculo dos valores das grandezas.

No caso de esses erros estarem claramente acima da precisão especificada para a unidade isso
pode dever-se a uma das seguintes causas:

♦ A TPU não está correctamente calibrada, não conseguindo por isso fazer as correcções
necessárias aos valores das medidas. Para corrigir isto é necessário calibrar novamente a
TPU.

♦ O firmware gravado não está de acordo com a carta de transformadores existente na


unidade. Deve confirmar-se se a informação apresentada no menu Informações
corresponde exactamente à carta de transformadores existente e se a frequência para a qual
o firmware está preparado corresponde à frequência de trabalho.

♦ A relação de transformação dos transformadores de medida configurada na TPU não está


correcta. 9
♦ Para as medidas das correntes diferenciais verificar ainda se a configuração dos valores
nominais do transformador (tensões nominais e grupo de ligações) está correcta.

Não consigo comunicar com a TPU L420 pela porta série. O que se passa?

Para comunicar através da porta série é necessário:

♦ Verificar se a configuração da porta série está de acordo com o definido para a porta série
utilizada. Para determinar qual a configuração correcta consultar o Manual de Utilizador do

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-34
Capítulo 9 - Manutenção

WinProt.

♦ Verificar se o cabo utilizado é o adequado. Deve ser utilizado um cabo série transparente
com fichas D9.

♦ Verificar se o número de série na base de dados do WinProt está de acordo com o da TPU.

A TPU L420 não regista as transições das entradas digitais nem consegue actuar sobre
as saídas digitais de uma carta de expansão. Qual é o problema?

Para identificar e corrigir este problema é necessário:

♦ Verificar que a gama de tensão aplicada nas entradas digitais corresponde à tensão de
operação das entradas da carta.

♦ Verificar a polaridade das ligações das entradas.

♦ Verificar que a carta de expansão está correctamente montada na TPU.

♦ Verificar que a configuração do tipo de carta está de acordo com a carta montada.

♦ Verificar que a carta está configurada como PRESENTE.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 9-35
Capítulo

10. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


10
Neste capítulo são apresentadas em detalhe todas as características técnicas e funcionais da
unidade de protecção e controlo de linhas de Alta Tensão TPU L420.

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 10-
10-1
Capítulo 10 - Especificações Técnicas

Entradas analógicas de corrente Frequência 50 Hz / 60 Hz


Corrente nominal 1A/5A
Capacidade térmica 5 A / 15 A permanentes
50 A / 200 A durante 1 s
Corrente nominal da 4ª entrada 5 A / 1 A / 0,2 A / 0,04 A
Capacidade térmica 15 A / 5 A / 1,5 A / 0,5 A permanentes
200 A / 50 A / 10 A / 4 A durante 1 s
Consumo < 0,25 VA @ In

Entradas analógicas de tensão Frequência 50 Hz / 60 Hz


Tensão nominal (composta) 100 / 110 / 115 / 120 V
Sobretensão 1,5 Un permanentes; 2,5 Un durante 10 s
Consumo < 0,25 VA @ Un

Alimentação auxiliar Gamas disponíveis 24 Vdc (19 - 72 Vdc)


48 Vdc (19 - 72 Vdc)
110 / 125 Vac/dc (88 - 300 Vdc/80 - 265 Vac)
220 / 240 Vac/dc (88 - 300 Vdc/80 - 265 Vac)
Consumo 12 a 30 W / 20 a 60 VA
Ripple na tensão dc auxiliar < 12%

Entradas binárias Tensões nominais 24 V (19 ... 138) V dc


48 V (30 ... 120) V dc
110/125 V (80 ... 220) V dc
220/250 V (150…300) V dc
Consumo de corrente 24 V < 0,05 W (1,5 mA @ 24 V dc)
48 V < 0,1 W (1,5 mA @ 48 V dc)
110/125 V < 0,2 W (1,5 mA @ 125 V dc)
220/250 V < 0,4 W (1,5 mA @ 250 V dc)
Tempo de confirmação das mudanças de estado 1 .. 128 ms
Número máximo de transições por segundo 1 .. 255
Tempo de validação das entradas duplas 1 .. 60 s

Saídas binárias Tensão nominal 250 V ac / dc


Corrente em permanência 5A
Poder de fecho 1 s @ 10 A; 0,2 s @ 30 A
Poder de corte dc : 1/0,4/0,2 A @ 48/110/220 V; L/R < 40 ms
ac : 1250 VA (250 V / 5 A); cosϕ > 0,4
Tensão entre contactos abertos 1 kV rms 1 min
Modo de funcionamento Impulso / Sinalização
Duração do impulso 0,02 .. 5 s

Interfaces Comunicativas Lonworks Tipo de fibra Óptica de vidro multimodo


50/125 µm ou 62,5/125 µm
Comprimento de onda 880 nm ou 1320 nm
Conector ST
Distância máxima 30 km
Ethernet Tipo de fibra Óptica de vidro multimodo
50/125 µm ou 62,5/125 µm
Comprimento de onda 1300 nm
Conector ST (SC em opção)
Distância máxima 2 km
Piggy-back óptico com fibra de Tipo de fibra Óptica de vidro multimodo
vidro 50/125 µm ou 62,5/125 µm
Comprimento de onda 820 nm
Conector ST 10
Distância máxima 1,7 km
Piggy-back óptico com fibra de Tipo de fibra Óptica de plástico (POF)
plástico 1 mm
Comprimento de onda 650 nm
Distância máxima 45 m

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 10-
10-1
Capítulo 10 - Especificações
Especificações Técnicas

Ensaios de isolamento Rigidez dieléctrica CEI 60255-5 2,5 kV ac 1 min 50 Hz


3 kV dc 1 min (alimentação)
Onda de choque CEI 60255-5 5 kV 1,2/50 µs, 0,5 J
Resistência de isolamento CEI 60255-5 > 100 MΩ @ 500 V dc

EMC - Ensaios de imunidade Onda oscilatória amortecida CEI 60255-22-1 Classe III 2,5 kV modo comum
1 MHz EN 61000-4-12 1 kV modo diferencial
Descarga electrostática EN 61000-4-2 8 kV contacto; 15 kV ar
EN 60255-22-2 Classe IV
Campo electromagnético EN 61000-4-3 80 MHz–1000 MHz; 10 V/m; 80% AM
900 ± 5 MHz; 10V/m; 50%; 200Hz
Transitórios rápidos EN 61000-4-4 4 kV 5/50 ns
CEI 60255-22-4 Classe IV
Ondas de choque EN 61000-4-5 4/2 kV (alimentação)
2/1 kV (I/O)
Perturbações RF conduzidas EN 61000-4-6 10 V rms, 150 kHz–80 MHz
@ 1 kHz 80% am
Campo magnético a 50/60Hz EN 61000-4-8 30 A/m cont; 300 A/m 3 s
Variações na tensão de EN 61000-4-11 10 ms @ 70%; 100 ms @ 40%
alimentação ac CEI 60255-11 1 s @ 40%; 5 s @ 0%
Interrupções na tensão de EN 61000-4-11 5, 10, 20, 50, 100 e 200 ms
alimentação CEI 60255-11

EMC - Ensaios de emissão Emissão radiada EN 55011; EN 55022 30 – 1000 MHz classe A
Emissão conduzida EN 55011; EN55022 0,15 – 30 MHz classe A

Marcação CE EMC – Imunidade EN 61000-6-2 : 2001


EN 50263 : 1999
EMC – Emissão EN 61000-6-4 : 2001
EN 50263 : 1999
Directiva de Baixa Tensão EN 60950-1 : 2001
CEI 60255-5 : 2000

Ensaios mecânicos Ensaios de vibração (sinusoidal) CEI 60255-21-1 Classe II


Ensaios de choque e bump CEI 60255-21-2 Classe II
Ensaios sísmicos CEI 60255-21-3 Classe II

Ensaios ambientais Gama de temperaturas de funcionamento - 10ºC a + 60ºC


Gama de temperaturas de armazenamento - 25ºC a + 70ºC
Ensaio de frio, CEI 60068-2-1 - 10ºC, 72h
Ensaio de calor, CEI 60068-2-2 + 60ºC, 72h
Ensaio de nevoeiro salino, CEI 60068-2-11 96h
Ensaio de calor húmido, CEI 60068-2-78 + 40ºC, 93% RH, 96h
Ensaio de temperaturas de armazenamento, - 25ºC
CEI 60068-2-48 + 70ºC
Estanquecidade segundo EN 60529, face frontal, IP54
montagem encastrada
Estanquecidade segundo EN 60529, face traseira IP20

Condições ambientais Humidade relativa 10 a 90%


Temperatura - 10 ºC a 60 ºC, 40ºC húmidos

Peso 8 Kg

Parâmetros da Linha Valores de impedância Primário / Secundário


Unidade de comprimento Quilómetro / Milha
Comprimento da linha 1,0 .. 1000,0 (km) / 0,65..650,0 (milha)
10
Reactância da linha 0,05 .. 500,00 Ω (In=1 A) / 0.01 .. 100.00 Ω (In=5 A)
Ângulo da linha 30,0 .. 90,0 º
Amplitude de Ko frente, trás e de 1º escalão 0,0 .. 4,0 (parâmetros independentes)
Ângulo de Ko frente, trás e de 1º escalão -180,0 .. 180,0 (parâmetros independentes)

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10-2
Capítulo 10 - Especificações Técnicas

Protecção de Distância Número de escalões 5 independentes


Característica operacional Poligonal
Modo de arranque Impedância / Máximo de Corrente
Alcance reactância loops fase-fase 0,05 .. 500,00 Ω (In=1 A) / 0.01 .. 100.00 Ω (In=5 A)
Alcance resistência loops fase-fase 0,05 .. 500,00 Ω (In=1 A) / 0.01 .. 100.00 Ω (In=5 A)
Alcance reactância loops fase-terra 0,05 .. 500,00 Ω (In=1 A) / 0.01 .. 100.00 Ω (In=5 A)
Alcance resistência loops fase-terra 0,05 .. 500,00 Ω (In=1 A) / 0.01 .. 100.00 Ω (In=5 A)
Alcance react. esc1 alongado loops fase-fase 0,05 .. 500,00 Ω (In=1 A) / 0.01 .. 100.00 Ω (In=5 A)
Alcance react. esc1 alongado loops fase-terra 0,05 .. 500,00 Ω (In=1 A) / 0.01 .. 100.00 Ω (In=5 A)
Temporização loops fase-fase 0,0 .. 60,0 s (independente por escalão)
Temporização loops fase-terra 0,0 .. 60,0 s (independente por escalão)
Ângulo características direcção – Frente 30,0 .. 90,0 º
Ângulo características direcção – Trás 30,0 .. 90,0 º
Ângulos característica direccional 0,0 .. 60,0º
Resistência mínima – Zona de carga 0,05 .. 500,00 Ω (In=1 A) / 0.01 .. 100.00 Ω (In=5 A)
Ângulo – Zona de carga 10.0 .. 60.0 º
Corrente mínima operacional 0,20 .. 4,0 pu
Corrente homopolar mínima para selecção loop FT 0,10 .. 4,00 pu
Tensão homopolar mínima para selecção loop FT 0,005 .. 0,80 pu
Correntes operacionais – Arranque por MI 0,20 .. 10,00 pu
Temporização – Arranque por MI 0,00 .. 60,00 s
Tempo mínimo de actuação < 35 ms ( com SIR =1 e Xdef < 0,75 Xop)
Precisão temporal 3%±10ms
Precisão da impedância 5% de Zn
Factor de rearme – Impedância 1,05
Factor de rearme – Máximo de corrente 0,96
Factor de rearme – Máximo de corrente homopolar 0,96
Factor de rearme – Máximo de tensão homopolar 0,96

Bloqueio/Disparo por Oscilação de Bloqueio por Oscilação de Potência Independente por escalão da protecção Distância
Potência Tempo de rearme 0,1 .. 10 s
Disparo por Perda de Sincronismo Activo/Inactivo

Protecção de Fecho sobre Defeito Tempo de activação 0,04 .. 60,0 s


Corrente operacional 0,20 .. 40,0 pu
Precisão da corrente 3% (mínimo 3% In)
Tempo mínimo de actuação < 30 ms
Factor de rearme 0.96

Protecção de Máximo de Corrente de Corrente operacional 0,2 .. 40 pu


Limiar Alto para defeitos entre fases Temporização 0 .. 60 s
Tempo mínimo de actuação 30 ms (com I ≥ 2 Iop)
Precisão temporal ± 10 ms
Precisão da corrente 5% (mínimo 3% In)
Factor de rearme 0,95
Tempo máximo de rearme 30 ms

Protecção de Máximo de Corrente de Curvas NI, MI, EI da norma CEI


Limiar Baixo de tempo definido/ NI, MI, EI da norma IEEE
inverso para defeitos entre fases Corrente operacional 0,2 .. 20 pu
Temporização 0,04 .. 300 s
Regulação do TM 0,05 .. 1,5
Precisão temporal ± 10 ms (tempo definido)
3% ou ± 10 ms (tempo inverso)
Precisão da corrente 3% (mínimo 3% In)
Valor de arranque da protecção de tempo inverso 1,2 Iop
Factor de rearme
Tempo máximo de rearme estático
0,96
30 ms
10
Protecção de Máximo de Corrente Corrente operacional 0,2 .. 40 pu
Universal de tempo definido para Temporização 0,04 .. 300 s
defeitos entre fases Precisão temporal ± 10 ms
Precisão da corrente 3% (mínimo 3% In)
Factor de rearme 0,96
Tempo máximo de rearme 30 ms

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10-3
Capítulo 10 - Especificações Técnicas

Protecção de Máximo de Corrente de Corrente operacional 0,1 .. 40 pu


Limiar Alto para defeitos fase-terra Temporização 0 .. 60 s
Tempo mínimo de actuação 30 ms (com I ≥ 2 Iop)
Precisão temporal ± 10 ms
Precisão da corrente 5% (mínimo 3% In)
Factor de rearme 0,95
Tempo máximo de rearme 30 ms

Protecção de Máximo de Corrente de Curvas NI, MI, EI da norma CEI


Limiar Baixo de tempo definido/ NI, MI, EI da norma IEEE
inverso para defeitos fase-terra Corrente operacional 0,1 .. 20 pu
Temporização 0,04 .. 300 s
Regulação do TM 0,05 .. 1,5
Precisão temporal ± 10 ms (tempo definido)
3% ou ± 10 ms (tempo inverso)
Precisão da corrente 3% (mínimo 3% In)
Valor de arranque da protecção de tempo inverso 1,2 Iop
Factor de rearme 0,96
Tempo máximo de rearme estático 30 ms

Protecção de Máximo de Corrente Corrente operacional 0,1 .. 40 pu


Universal de tempo definido para Temporização 0,04 .. 300 s
defeitos fase-terra Precisão temporal ± 10 ms
Precisão da corrente 3% (mínimo 3% In)
Factor de rearme 0,96
Tempo máximo de rearme 30 ms

Protecção Direccional de Fases Relações de fase disponíveis 30º .. 60º (frente/trás)


Memória em caso de colapso de tensão 2,5 s

Protecção Direccional de Terra Relações de fase disponíveis -90º .. 90º (frente/trás)


Tensão residual mínima 0,005 .. 0,8 pu

Teledisparo Temporização 0,0 .. 10,0 s


Precisão temporal ± 10 ms

Teleprotecção Distância Esquemas DUTT / PUTT / POTT / POTT + DCUB / DCB


Configuração de linha 2 terminais / 3 terminais
Tempo de emissão 0,0 .. 10,0 s
Tempo de bloqueio – DCB 0,02 .. 10,0 s
Tempo de segurança – DCUB 0,02 .. 10,0 s
Tempo de bloqueio – DCUB 0,02 .. 10,0 s
Tempo de falha – DCUB 0,05 .. 0,0s
Tempo de confirmação – Bloqueio transitório 0,02 .. 10,0 s
Tempo de bloqueio – Bloqueio transitório 0,02 .. 10,0 s
Precisão temporal ± 10 ms

Teleprotecção Direccional de Terra Esquemas POTT / POTT + DCUB / DCB


Configuração de linha 2 terminais / 3 terminais
Tempo de emissão 0,0 .. 10,0 s
Tempo de bloqueio – DCB 0,02 .. 10,0 s
Tempo de segurança – DCUB 0,02 .. 10,0 s
Tempo de bloqueio – DCUB 0,02 .. 10,0 s
Tempo de falha – DCUB 0,05 .. 60,0s
Tempo de confirmação – Bloqueio transitório 0,02 .. 10,0 s
Tempo de bloqueio – Bloqueio transitório 0,02 .. 10,0 s 10
Precisão temporal ± 10 ms

Lógica de Eco e Fonte Fraca Modo de operação Eco / Eco + Disparo


Tempo de confirmação 0,02 .. 10,0 s
Tempo de emissão do eco 0,0 .. 10,0 s
Tensão operacional (distância) 0,20 .. 1 pu (VREF = VFASE-TERRA)
Tensão operacional (direccional de terra) 0,05 .. 0,8 pu (VREF = VRESIDUAL)
Precisão da tensão 2%
Precisão temporal ± 10 ms

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10-4
Capítulo 10 - Especificações Técnicas

Protecção de Máximo de Corrente de Corrente operacional 0,1 .. 10 pu


Sequência Inversa de Limiar Alto Temporização 0 .. 60 s
Tempo mínimo de actuação 30 ms (com I ≥ 2 Iop)
Precisão temporal ± 10 ms
Precisão da corrente 5% (mínimo 3% In)
Factor de rearme 0,95
Tempo máximo de rearme 30 ms

Protecção de Máximo de Corrente de Curvas NI, MI, EI da norma CEI


Sequência Inversa de Limiar Baixo de NI, MI, EI da norma IEEE
tempo definido/ inverso Corrente operacional 0,1 .. 5 pu
Temporização 0,04 .. 300 s
Regulação do TM 0,5 .. 15
Precisão temporal ± 10 ms (tempo definido)
3% ou ± 10 ms (tempo inverso)
Precisão da corrente 3% (mínimo 3% In)
Valor de arranque da protecção de tempo inverso 1,2 Iop
Factor de rearme 0,96
Tempo máximo de rearme estático 30 ms

Religação Automática Número máximo de ciclos 5


Tempo de isolamento 0,1 .. 60 s
Tempo de bloqueio 1 .. 60 s
Tempo de manobra do disjuntor 0,05 .. 60 s

Supervisão de Transformadores de Modo de detecção de falhas assimétricas Componente homopolar e/ou inversa
Tensão Tensão homopolar operacional 0,05 .. 0,50 pu
Corrente homopolar operacional 0,10 .. 1,00 pu
Tensão inversa operacional 0,05 .. 0,80 pu
Corrente inversa operacional 0,10 .. 1,00 pu
Tensão trifásica operacional 0,005 .. 1,00 pu
Variação de corrente operacional 0,10 .. 1,00 pu
Tempo bloqueio após ligação da linha 0,05 .. 60 ,0 s
Corrente mínima 0,10 .. 1,00 pu
Precisão da corrente 3% (de In)
Precisão da tensão 2% (de Un)
Precisão temporal ± 10 ms

Verificação de Sincronismo e de Modo de operação Manual / Automático (independentes)


Presença de Tensão Tipo de verificação OFF / LLLB / DLLB / LLDB / DLDB / Release
(independente para cada modo de operação)
Origem tensão de barra A / B / C / AB / BC / CA
Razão de tensão barra/linha 0,10 .. 10,0 pu
Ângulo tensão barra -180,0 .. 180,0 º
Limiar para ausência de tensão 0,05 .. 0,80 pu
Limiar para presença de tensão 0,20 .. 1,20 pu
Tensão máxima 0,50 .. 1,50 pu
Frequência mínima 47,0 .. 50,0 Hz (freq nominal = 50Hz)
57,0 .. 60,0 Hz (freq nominal = 60Hz)
Frequência máxima 50,0 .. 53,0 Hz (freq nominal = 50Hz)
60,0 .. 63,0 Hz (freq nominal = 60Hz)
Diferença de tensão 0,01 .. 0,50 pu (independente para cada modo)
Diferença de frequência 0,02 .. 4,00 Hz (independente para cada modo)
Diferença de fase 2,00 .. 60,0 º (independente para cada modo)
Tempo de comando 0,0 .. 600,0 s (independente para cada modo
Tempo de confirmação 0,0 .. 60,0 s (independente para cada modo) 10
Precisão temporal ± 10 ms
Precisão da tensão 0,5%
Precisão da frequência 20 mHz
Precisão do ângulo 2º

Protecção contra Falha de Disjuntor Temporização 0,05 .. 10 s


Tempo de confirmação de avaria circuito disparo 0,05 .. 10 s

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10-5
Capítulo 10 - Especificações Técnicas

Detecção de Linha Desligada Critério de detecção Corrente e Tensão/Corrente e Estado de Disjuntor


Corrente mínima operacional 0,10 .. 1,00 pu
Tensão mínima operacional 0,05 .. 1,00 pu
Tempo de confirmação 0,04 .. 1,00 s
Precisão da corrente 3%
Precisão da tensão 2%
Precisão temporal ± 10 ms

Supervisão da Manobra de Aparelhos Tempo de confirmação de abertura 0,05 .. 60 s


Tempo de confirmação de fecho 0,05 .. 60 s

Precisão da Medida Correntes 0,5 % In


Tensões 0,5 % Vn
Potências 1 % Sn
Frequência 0,05 % fn
Impedâncias 1 % Zn

Registo Cronológico de Eventos Resolução 1 ms


Número máximo de eventos por registo 256
Número de eventos registados > 28000

Oscilografia Frequência de amostragem 1000 Hz


Tempo total registado 60 s

Localizador de Defeitos Precisão 2 % (Comprimento linha), mínimo 0,1Ω (sec)


Número máximo de defeitos registados 10 (em memória não volátil)

Comparadores Analógicos Parâmetros configuráveis Valor Limiar Alto


Valor Limiar Baixo
Precisão temporal 1s

Diagrama de Carga Grandezas P, Q


Tempo total registado 1 mês

Sincronização SNTP Número de servidores SNTP 2


Tempos pedidos servidor 1 .. 1440 min
Variação máxima 1 .. 1000 ms
Número mínimo pacotes 1 .. 25
Timeout servidor 1 .. 3600 s
Modo funcionamento Multicast/Unicast

10

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10-6
Capítulo

11. ANEXOS
11
Nos anexos apresentados de seguida podem ser encontradas informações complementares às
dos capítulos anteriores, como as versões e forma de encomenda da TPU L420. É também
disponibilizada toda a informação necessária à configuração da protecção, incluindo as bases de
dados de medidas e as listas de opções de entradas, saídas e alarmes.

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11-1
Capítulo 11 - Anexos

ÍNDICE

ANEXO A. FORMA DE ENCOMENDA .......................................................................................... 11-3


ANEXO B. TABELA DE MEDIDAS ............................................................................................... 11-5
ANEXO C. TABELA DE OPÇÕES DE ENTRADAS ............................................................................ 11-9
ANEXO D. TABELA DE OPÇÕES DE SAÍDAS ............................................................................... 11-14
ANEXO E. TABELA DE OPÇÕES DE ALARMES............................................................................. 11-18

11

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11-2
Capítulo 11 - Anexos

Anexo A. FORMA DE ENCOMENDA

Na tabela seguinte apresenta-se a lista de funções disponíveis em cada uma das três versões da
TPU L420.

VERSÃO

FUNÇÕES DISPONIVEIS L420 – D L420 – R L420 – S

Protecção de Distância (21/21N) ♦ ♦ ♦


Bloqueio/Disparo por Oscilação de Potência (78) ♦
Protecção de Fecho sobre Defeito (50HS) ♦ ♦ ♦
Protecção de Máximo de Corrente de Fases (50/51) ♦ ♦ ♦
Protecção de Máximo de Corrente de Terra (50/51N) ♦ ♦ ♦
Protecção Direccional de Fases (67) ♦ ♦
Protecção Direccional de Terra (67N) ♦ ♦ ♦
Esquemas de Teleprotecção para Protecção de Distância (85/21) ♦ ♦ ♦
Esquemas de Teleprotecção para Prot. Direccional de Terra (85/67N) ♦ ♦ ♦
Lógica de Eco e Fonte Fraca (27WI) ♦
Teledisparo ♦ ♦ ♦
Protecção de Sequência Inversa (46) ♦ ♦ ♦
Religação Automática (79) ♦ ♦
Verificação de Sincronismo e de Presença de Tensão (25) ♦ ♦
Supervisão de Transformadores de Tensão ♦ ♦ ♦
Falha de Disjuntor (62BF) ♦ ♦ ♦
Supervisão do Circuito de Disparo (62) ♦ ♦ ♦
Transferência de Protecções (43) ♦ ♦ ♦
Detecção de Linha Desligada ♦ ♦ ♦
Supervisão das Manobras dos Aparelhos ♦ ♦ ♦
Lógica Programável ♦ ♦ ♦
Automação Distribuída ♦ ♦ ♦
Oscilografia ♦ ♦ ♦
Registo Cronológico de Eventos ♦ ♦ ♦
Localizador de Defeitos ♦ ♦ ♦
Comparadores Analógicos ♦ ♦ ♦
Diagrama de Carga ♦ ♦ ♦

Na próxima página encontra-se a forma de encomenda da TPU L420, incluindo as diversas


opções seleccionáveis. Por exemplo:

TPU L420-R-Ed1-5A-1A-100V-100V-50Hz-D-1-2-ETH2-0-1-PT

indica que é uma protecção TPU L420, edição 1, versão R, com TI de fases de valor nominal 5A,
valor nominal da 4ª entrada de corrente igual a 1A, TT de fase de valor nominal 100V (tensão
composta) e TT da 4ª entrada de tensão de 100V, todas as entradas com frequência nominal
igual a 50Hz, preparada para operar com uma tensão de alimentação de 220/250V (opção D),
com a primeira carta de expansão de entradas/saídas de tipo 1 (9 entradas e 6 saídas) e a
segunda carta de expansão de tipo 1 (9 entradas e 6 saídas), com carta de comunicações do
tipo Ethernet Interface Cobre Isolada + Fibra Óptica, redundante (2 x 100BaseTX + 2 x
100BaseFX) (ETH2), interface da porta série 1 RS232 e da porta série 2 RS485 e interface
homem-máquina em Português.

11

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11-3
Capítulo 11 - Anexos

TPU L420 – Ed1 - - - - - - - - - - - - -


Versão
TPU L420 – D D
TPU L420 – R R
TPU L420 – S S

Valor nominal das entradas de corrente de fase


1A 1A
5A 5A

Valor nominal da 4ª entrada de corrente


0,04 A 0,04A
0,2 A 0,2A
1A 1A
5A 5A

Valor nominal das entradas de tensão (VCOMPOSTA)


100 V 100V
110 V 110V
115 V 115V
120 V 120V

Valor nominal da 4ª entrada de tensão (VCOMPOSTA)


100 V 100V
110 V 110V
115 V 115V
120 V 120V

Frequência
50 Hz 50Hz
60 Hz 60Hz

Valor nominal da tensão de alimentação


24 Vdc A
48 Vdc B
110/125 Vdc/Vac C
220/240 Vdc/Vac D

Carta de Expansão I/O 1


Ausente 0
Tipo 1 - 9 Entradas + 6 Saídas 1
Tipo 2 - 16 Entradas 2
Tipo 3 - 15 Saídas 3

Carta de Expansão I/O 2


Ausente 0
Tipo 1 - 9 Entradas + 6 Saídas 1
Tipo 2 - 16 Entradas 2
Tipo 3 - 15 Saídas 3

Protocolos de Comunicação
Nenhum 0
DNP 3.0 Série DNP
Lonworks com interface óptica sem alimentação própria LON1
Lonworks com interface óptica com alimentação própria LON2
Lonworks com interface cobre sem alimentação própria LON3
Lonworks com interface cobre com alimentação própria LON4
CEI 60870-5-104 sobre Ethernet 100BaseTx redundante ETH1
CEI 60870-5-104 sobre Ethernet 100BaseFx redundante ETH2
CEI 61850 sobre Ethernet 100BaseTx redundante 850T
CEI 61850 sobre Ethernet 100BaseFx redundante 850F

Interface Porta Série 1


RS 232 (por defeito) 0
RS 485 1
Fibra Óptica de Plástico 2
Fibra Óptica de Vidro 3

Interface Porta Série 2


RS 232 (por defeito) 0
RS 485 1
Fibra Óptica de Plástico 2
Fibra Óptica de Vidro 3

Língua
Português PT
Inglês UK
Francês FR
Espanhol ES
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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 11-
11-4
Capítulo 11 - Anexos

Anexo B. TABELA DE MEDIDAS

Na tabela de medidas são apresentadas as informações relativas a todas as medidas disponíveis


internamente na TPU L420. Esta informação deverá ser utilizada para realizar a configuração da
base de dados da URT500 sempre que se pretendam receber medidas da TPU através da LAN.

Descreve-se de seguida o conteúdo dos campos da tabela.

Campo Descrição

Identificador Identificador interno da medida.


Descritivo Interno Descritivo interno da medida.
Descritivo Interface Descritivo associado à medida que é apresentada ao
utilizador.
Descrição da Medida Descrição do conteúdo da medida.

11

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 11-
11-5
Capítulo 11 - Anexos
Identificador

Descritivo Interno Descritivo Interface Descrição da Medida

Medidas (floats)

1 idIA Corrente IA Corrente Fase A


2 idIB Corrente IB Corrente Fase B
3 idIC Corrente IC Corrente Fase C
4 idII Corrente Inversa Corrente Inversa
5 idI03 Corrente IN Soma Corrente Residual por soma
6 idIMAX Corrente Máxima Ponta de Corrente
37 idI0 Corrente IN Corrente de neutro
43 idUA Tensão UA Tensão Simples Fase A
44 idUB Tensão UB Tensão Simples Fase B
45 idUC Tensão UC Tensão Simples Fase C
46 idUI Tensão Inversa Tensão Inversa
47 idU03 Tensão UN Soma Tensão Homopolar por soma
48 idUAB Tensão UAB Tensão Composta Fases AB
49 idUBC Tensão UBC Tensão Composta Fases BC
50 idUCA Tensão UCA Tensão Composta Fases CA
51 idFREQ Frequência Frequência
52 idPA Pot Activa Fase A Potência Activa Fase A
53 idQA Pot Reactiva Fase A Potência Reactiva Fase A
54 idPB Pot Activa Fase B Potência Activa Fase B
55 idQB Pot Reactiva Fase B Potência Reactiva Fase B
56 idPC Pot Activa Fase C Potência Activa Fase C
57 idQC Pot Reactiva Fase C Potência Reactiva Fase C
58 idPACT Potência Activa Potência Activa Trifásica
59 idPREACT Potência Reactiva Potência Reactiva Trifásica
60 idFPOT Factor de Potência Factor de Potência
61 idPMAX Potência Máxima Ponta de Potência Activa
62 idENERG E Activa Emitida Contagem de Energia Activa Emitida
63 idENREACT E React Emitida Contagem de Energia Reactiva Emitida
64 idENERG_REVERSE E Activa Recebida Contagem de Energia Activa Recebida
65 idENREACT_REVERSE E React Recebida Contagem de Energia Reactiva Recebida
112 idU0 Tensão UN Tensão de neutro
113 idU4 Tensão U4 4ª Tensão (ex Barra)
114 idFREQ4 Frequência U4 Frequência da 4ª tensão
115 idUDIF Dif Tensão Diferença de Tensão
116 idFDIF Dif Frequência Diferença de Frequência
117 idPHDIF Dif Fase Diferença de Fase
146 idSUMIA_D Soma I² A Disjuntor Soma I² cortados Fase A (disjuntor)
147 idSUMIB_D Soma I² B Disjuntor Soma I² cortados Fase B (disjuntor)
148 idSUMIC_D Soma I² C Disjuntor Soma I² cortados Fase C (disjuntor)
187 idICORTA_D I Cort A Disjuntor Corrente cortada Fase A (disjuntor)
188 idICORTB_D I Cort B Disjuntor Corrente cortada Fase B (disjuntor)
189 idICORTC_D I Cort C Disjuntor Corrente cortada Fase C (disjuntor)
211 idRAB Resistência Loop AB Resitência para um Loop AB
212 idRBC Resistência Loop BC Resitência para um Loop BC
213 idRCA Resistência Loop CA Resitência para um Loop CA
11
214 idRAO Resistência Loop AO Resitência para um Loop AO

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11-6
Capítulo 11 - Anexos
Identificador

Descritivo Interno Descritivo Interface Descrição da Medida


215 idRBO Resistência Loop BO Resitência para um Loop BO
216 idRCO Resistência Loop CO Resitência para um Loop CO
217 idXAB Reactância Loop AB Reactância para um Loop AB
218 idXBC Reactância Loop BC Reactância para um Loop BC
219 idXCA Reactância Loop CA Reactância para um Loop CA
220 idXAO Reactância Loop AO Reactância para um Loop AO
221 idXBO Reactância Loop BO Reactância para um Loop BO
222 idXCO Reactância Loop CO Reactância para um Loop CO
223 idLD_DISTANPERCET Distância Def (%) Distância ao defeito (%)
224 idLD_DISTANKM Distância Def (km) Distância ao defeito (km)
225 idLD_DISTANMILE Distância Def(milha) Distância ao defeito (milha)
226 idLD_RESITPRIM Resist Primário Resistência (valores de primário)
227 idLD_RESISTSECUN Resist Secundário Resitência (valores de secundário)
228 idLD_REACTPRIM React Primário Reactância (valores de primário)
229 idLD_REACTSECUN React Secundário Reactância (valores de secundário)
230 idLD_RESISTDEF Resist Defeito Resistência de defeito
232 idGENERIC1 Medida Genérica 1 Medida obtida a partir de outras medidas
233 idGENERIC2 Medida Genérica 2 Medida obtida a partir de outras medidas
234 idGENERIC3 Medida Genérica 3 Medida obtida a partir de outras medidas
235 idGENERIC4 Medida Genérica 4 Medida obtida a partir de outras medidas
236 idGENERIC5 Medida Genérica 5 Medida obtida a partir de outras medidas
237 idGENERIC6 Medida Genérica 6 Medida obtida a partir de outras medidas
238 idGENERIC7 Medida Genérica 7 Medida obtida a partir de outras medidas
239 idGENERIC8 Medida Genérica 8 Medida obtida a partir de outras medidas

Medidas (shorts)

4099 idNUMMANOB_D Número de Manobras Número de Manobras do Disjuntor


4107 idNUMMANOB_SECTERR Número de Manobras Número de Manobras do Seccionador de Terra
4108 idNUMMANOB_SECISOL Número de Manobras Número de Manobras do Seccionador de
Isolamento
4111 idNUMMANOB_SECBYP Número de Manobras Número de Manobras do Seccionador Bypass
4114 idNUMMANOB_SECBAR Número de Manobras Número de Manobras do Seccionador Barras
4115 idNUMMANOB_SECBAR1 Número de Manobras Número de Manobras do Seccionador Barras 1
4116 idNUMMANOB_SECBAR2 Número de Manobras Número de Manobras do Seccionador Barras 2
4122 idNUMDISP_D Disparos Disjuntor Número de disparos do Disjuntor

Medidas BDD (floats)

256 idPACT_BDD_2 Medida 1 BDD Medida Genérica 1 da BDD


257 idPREACT_BDD_2 Medida 2 BDD Medida Genérica 2 da BDD
258 idPACT_BDD_3 Medida 3 BDD Medida Genérica 3 da BDD
259 idPREACT_BDD_3 Medida 4 BDD Medida Genérica 4 da BDD
260 idPACT_BDD_4 Medida 5 BDD Medida Genérica 5 da BDD
261 idPREACT_BDD_4 Medida 6 BDD Medida Genérica 6 da BDD
262 idPACT_BDD_5 Medida 7 BDD Medida Genérica 7 da BDD
263 idPREACT_BDD_5 Medida 8 BDD Medida Genérica 8 da BDD
264 idPACT_BDD_6 Medida 9 BDD Medida Genérica 9 da BDD
265 idPREACT_BDD_6 Medida 10 BDD Medida Genérica 10 da BDD
266 idUAB_BDD_2 Medida 11 BDD Medida Genérica 11 da BDD
11
267 idUAB_BDD_3 Medida 12 BDD Medida Genérica 12 da BDD

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11-7
Capítulo 11 - Anexos
Identificador

Descritivo Interno Descritivo Interface Descrição da Medida


268 idUAB_BDD_4 Medida 13 BDD Medida Genérica 13 da BDD
269 idUAB_BDD_5 Medida 14 BDD Medida Genérica 14 da BDD
270 idUAB_BDD_6 Medida 15 BDD Medida Genérica 15 da BDD
271 idMEDIDA_BDD_1 Medida 16 BDD Medida Genérica 16 da BDD
272 idMEDIDA_BDD_2 Medida 17 BDD Medida Genérica 17 da BDD
273 idMEDIDA_BDD_3 Medida 18 BDD Medida Genérica 18 da BDD
274 idMEDIDA_BDD_4 Medida 19 BDD Medida Genérica 19 da BDD
275 idMEDIDA_BDD_5 Medida 20 BDD Medida Genérica 20 da BDD

Medidas BDD (shorts)


4352 idTOMADA_BDD_2 Contador 1 BDD Contador Genérico 1 da BDD
4353 idTOMADA_BDD_3 Contador 2 BDD Contador Genérico 2 da BDD
4354 idTOMADA_BDD_4 Contador 3 BDD Contador Genérico 3 da BDD
4355 idTOMADA_BDD_5 Contador 4 BDD Contador Genérico 4 da BDD
4356 idTOMADA_BDD_6 Contador 5 BDD Contador Genérico 5 da BDD
4357 idCONTADOR_BDD_1 Contador 6 BDD Contador Genérico 6 da BDD
4358 idCONTADOR_BDD_2 Contador 7 BDD Contador Genérico 7 da BDD
4359 idCONTADOR_BDD_3 Contador 8 BDD Contador Genérico 8 da BDD
4360 idCONTADOR_BDD_4 Contador 9 BDD Contador Genérico 9 da BDD
4361 idCONTADOR_BDD_5 Contador 10 BDD Contador Genérico 10 da BDD

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11-8
Capítulo 11 - Anexos

Anexo C. TABELA DE OPÇÕES DE ENTRADAS

Na tabela de opções de entradas são apresentadas as informações relativas a todas as opções


disponíveis para a configuração lógica das entradas digitais da TPU L420.

Descreve-se de seguida o conteúdo dos campos da tabela.

Campo Descrição
Identificador Identificador interno da gate lógica associada à entrada.
Corresponde ao apresentado nos esquemas da lógica de
fábrica.
Descritivo Descritivo de fábrica que identifica a gate, apresentado no
Registo de Eventos sempre que ocorra uma transição de
estado da entrada.
Este descritivo é também apresentado no menu de
configuração lógica das entradas.

Nota: os valores apresentados nas tabelas seguintes correspondem à configuração de fábrica da


TPU L420, sendo possível alterar alguns deles utilizando as ferramentas do WinProt.

11

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11-9
Capítulo 11 - Anexos

Identificador Descritivo

Transformadores de Medida

4352 TT 1 Desligado
4353 TT 1 Ligado
4354 TT 1 Extraído
4355 TT 1 Introduzido
4356 TT 2 Desligado
4357 TT 2 Ligado
4358 TT 2 Extraído
4359 TT 2 Introduzido

Carta de IO Base

4864 Entrada Genérica 1


4865 Entrada Genérica 2
4866 Entrada Genérica 3
4867 Entrada Genérica 4
4868 Entrada Genérica 5
4869 Entrada Genérica 6
4870 Entrada Genérica 7
4871 Entrada Genérica 8
4872 Entrada Genérica 9
4873 Entrada Genérica 10
4874 Entrada Genérica 11
4875 Entrada Genérica 12
4876 Entrada Genérica 13
4877 Entrada Genérica 14
4878 Entrada Genérica 15
4879 Entrada Genérica 16
4880 Entrada Genérica 17
4881 Entrada Genérica 18
4882 Entrada Genérica 19
4883 Entrada Genérica 20
4884 Entrada Genérica 21
4885 Entrada Genérica 22
4886 Entrada Genérica 23
4887 Entrada Genérica 24
4888 Entrada Genérica 25
4889 Entrada Genérica 26
4890 Entrada Genérica 27
4891 Entrada Genérica 28
4892 Entrada Genérica 29
4893 Entrada Genérica 30
4894 Entrada Genérica 31
4895 Entrada Genérica 32
11

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11-10
Capítulo 11 - Anexos

Identificador
Descritivo

Oscilografia
8704 Gravação Oscilografia

Modos de Operação

10240 Modo Operação Local


10241 Modo Operação Remoto
10242 Modo Operação Manual
10243 Modo Operação Automático
10244 Modo Operação Normal
10245 Modo Operação Emergência
10249 Modo Oper Gener 1 Inactivo
10250 Modo Oper Gener 1 Activo
10251 Modo Oper Gener 2 Inactivo
10252 Modo Oper Gener 2 Activo
10271 Modo Explor Normal E/S
10272 Modo Explor Especial A E/S
10273 Modo Explor Especial B E/S
10276 Modo Operação Ensaio E/S
10283 Modo Oper Disparo Inst DTR
10284 Modo Oper Disparo Temp DTR

Máximo de Corrente de Fases

15651 Bloq Select Lógica MI Fase

Máximo de Corrente de Terra

16403 Bloq Select Lógica MI Terr

Fecho Sobre Defeito

31259 Estado Disj Fecho Defeito

Teleprotecção Distância

31772 Canal 1 Recepção TP Dist


31773 Canal 2 Recepção TP Dist
31774 Canal 1 Monitor TP Dist
31775 Canal 2 Monitor TP Dist

Teleprotecção Direccional Terra

32015 Canal 1 Recepç TP Dir Terr


32016 Canal 2 Recepç TP Dir Terr
32017 Canal 1 Monitor TP Dir Ter
32018 Canal 2 Monitor TP Dir Ter

Teledisparo 11
32512 Canal Teledisparo

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11-11
Capítulo 11 - Anexos

Identificador
Descritivo

Disjuntor

41773 Disjuntor Aberto


41774 Disjuntor Fechado
41777 Disjuntor Extraído
41778 Disjuntor Introduzido
41781 Disparo Externo Disjuntor
41782 Ligar Disjuntor TPL
41783 Desligar Disjuntor TPL
41784 Comando Disjuntor Inibido
41785 Fuga SF6 Nível 1 Disjuntor
41786 Fuga SF6 Nível 2 Disjuntor
41787 Mola Frouxa Disjuntor
41788 Falta CC Disjuntor
41789 Falta CC Motor
41790 Arco Interno CB
41791 Arco Interno CPM
41792 Arco Interno CCFC

Falha de Disjuntor

41989 Supervisão Bobine Disjunt

Seccionador de Terra

48920 Secc Terra Aberto


48921 Secc Terra Fechado
48924 Comando Secc Terra Inibido

Seccionador de Isolamento

49176 Secc Isolamento Aberto


49177 Secc Isolamento Fechado
49180 Comando Secc Isol Inibido

Seccionador de Bypass

49944 Secc Bypass Aberto


49945 Secc Bypass Fechado
49948 Comando Secc Bypas Inibido

Seccionador de Barras

50712 Seccionador Barra Aberto


50713 Seccionador Barra Fechado
50716 Comando Secc Barra Inibido

Seccionador de Barras 1

50968 Seccionador Barra1 Aberto 11


50969 Seccionador Barra1 Fechado

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11-12
Capítulo 11 - Anexos

Identificador
Descritivo
50972 Comando SecBar 1 Inibido

Seccionador de Barras 2

51224 Seccionador Barra2 Aberto


51225 Seccionador Barra2 Fechado
51228 Comando SecBarra 2 Inibido

11

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11-13
Capítulo 11 - Anexos

Anexo D. TABELA DE OPÇÕES DE SAÍDAS

Na tabela de opções de saídas são apresentadas as informações relativas a todas as opções


disponíveis para a configuração lógica das saídas digitais da TPU L420.

Descreve-se de seguida o conteúdo dos campos da tabela.

Campo Descrição

Identificador Identificador interno da gate lógica associada à saída.


Corresponde ao apresentado nos esquemas da lógica de
fábrica.
Descritivo Descritivo de fábrica que identifica a gate, apresentado no
Registo de Eventos sempre que ocorra uma transição de
estado da saída.
Este descritivo é também apresentado no menu de
configuração lógica das saídas.

Nota: os valores apresentados nas tabelas seguintes correspondem à configuração de fábrica da


TPU L420, sendo possível alterar alguns deles utilizando as ferramentas do WinProt.

11

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 11-
11-14
Capítulo 11 - Anexos

Identificador
Descritivo

Carta de IO Base

4914 Saída Genérica 1


4915 Saída Genérica 2
4916 Saída Genérica 3
4917 Saída Genérica 4
4918 Saída Genérica 5
4919 Saída Genérica 6
4920 Saída Genérica 7
4921 Saída Genérica 8
4922 Saída Genérica 9
4923 Saída Genérica 10
4924 Saída Genérica 11
4925 Saída Genérica 12
4926 Saída Genérica 13
4927 Saída Genérica 14
4928 Saída Genérica 15
4929 Saída Genérica 16

Calibração

9728 Comando Fecho Calibração

Máximo de Corrente de Fases


15640 Protecção MI Fases
15641 Protec MI Cronom Fases
15642 Protec MI Amperim Fases
15643 Protec MI Universal Fases
15644 Disparo Prot MI Fases
15645 Disparo MI Cronom Fases
15646 Disparo MI Amperim Fases
15647 Disparo MI Universal Fases

Máximo de Corrente de Terra


16392 Protecção MI Terra
16393 Protec MI Terra Cronom
16394 Protec MI Terra Universal
16395 Protec MI Terra Amperim
16396 Disparo Protec MI Terra
16397 Disparo MI Terra Cronom
16398 Disparo MI Terra Universal
16399 Disparo MI Terra Amperim

Distância

30241 Zona 1 Protec Distância


30242 Zona 1 Along Distância
30243 Zona 2 Protec Distância 11
30244 Zona 3 Protec Distância

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11-15
Capítulo 11 - Anexos

Identificador
Descritivo
30345 Zona 4 Protec Distância
30346 Zona 5 Protec Distância
30347 Arranque MI Distância
30263 Protecção Distância
30309 Disparo Zona 1 Distância
30310 Disp Zona 1 Along Dist
30311 Disparo Zona 2 Distância
30312 Disparo Zona 3 Distância
30313 Disparo Zona 4 Distância
30314 Disparo Zona 5 Distância
30320 Disparo Prot Distância

Oscilação de Potência

30976 Oscilação Potência


30983 Perda de Sincronismo
30985 Disparo Perda Sincronismo

Fecho sobre Defeito

31257 Protecção Fecho Defeito


31258 Disparo Fecho Defeito

Supervisão de TT's

31498 Sinalização Avaria TT

Teleprotecção Distância

31764 Emissão TeleProt Dist


31769 Disparo TeleProt Dist
31770 Canal 1 Emissão TP Dist
31771 Canal 2 Emissão TP Dist

Teleprotecção Direccional Terra

32011 Emissão TeleProt Dir Terra


32012 Disparo TeleProt Dir Terra
32013 Canal 1 Emiss TP Dir Terra
32014 Canal 2 Emiss TP Dir Terra

Eco e Fonte Fraca

32266 Sinal Eco Dist


32268 Sinal Eco Dir Terra
32277 Disparo F Fraca Distancia
32278 Disparo F Fraca Dir Terra

Teledisparo

32514 Teledisparo 11

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11-16
Capítulo 11 - Anexos

Identificador
Descritivo

Transferência de Protecções

40961 Cmd Transfer Protecções

Disjuntor

41738 Cmd Abert Disjunt Protec


41739 Cmd Abert Disjunt Controlo
41740 Cmd Abertura Disjuntor
41761 Cmd Fecho Disjuntor

Falha de Disjuntor

41985 Protecção Falha Disjuntor


41987 Sin Disparo Falha Disjunt
41993 Avaria Supervisão Bobine

Seccionador de Terra

48900 Cmd Abertura Secc Terra


48912 Cmd Fecho Secc Terra

Seccionador de Isolamento

49156 Cmd Abertura Secc Isol


49168 Cmd Fecho Secc Isolamento

Seccionador de Bypass

49924 Cmd Abertura Secc Bypass


49936 Cmd Fecho Secc Bypass

Seccionador de Barras

50692 Cmd Abertura Secc Barra


50704 Cmd Fecho Secc Barra

Seccionador de Barras 1

50948 Cmd Abertura Secc Barra 1


50960 Cmd Fecho Secc Barra 1

Seccionador de Barras 2

51204 Cmd Abertura Secc Barra 2


51216 Cmd Fecho Secc Barra 2

Verificação de Sincronismo

55584 Permiss Fecho Manual Sinc


55585 Permiss Fecho Autom Sinc
11
55586 Cmd Fecho Manual Vrf Sincr
55587 Cmd Fecho Autom Vrf Sincro

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 11-
11-17
Capítulo 11 - Anexos

Anexo E. TABELA DE OPÇÕES DE ALARMES

Na tabela de opções de alarmes são apresentadas as informações relativas a todas as opções


disponíveis para a configuração lógica dos alarmes existentes na página de alarmes da TPU
L420.

Descreve-se de seguida o conteúdo dos campos da tabela.

Campo Descrição

Identificador Identificador interno da gate lógica associada ao alarme.


Corresponde ao apresentado nos esquemas da lógica de
fábrica.
Descritivo Descritivo de fábrica que identifica a gate, apresentado no
Registo de Eventos sempre que ocorra uma transição de
estado do alarme.
Este descritivo é também apresentado no menu de
configuração lógica dos alarmes.

Nota: os valores apresentados nas tabelas seguintes correspondem à configuração de fábrica da


TPU L420, sendo possível alterar alguns deles utilizando as ferramentas do WinProt.

11

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 11-
11-18
Capítulo 11 - Anexos

Identificador Descritivo

Teste da Unidade
3072 Operação Unidade Teste

Alarmes
6912 Alarme Genérico 1
6913 Alarme Genérico 2
6914 Alarme Genérico 3
6915 Alarme Genérico 4
6916 Alarme Genérico 5
6917 Alarme Genérico 6
6918 Alarme Genérico 7
6919 Alarme Genérico 8

Medida
9472 Medida 1 Alarme Alto
9473 Medida 2 Alarme Alto
9474 Medida 3 Alarme Alto
9475 Medida 4 Alarme Alto
9476 Medida 5 Alarme Alto
9477 Medida 6 Alarme Alto
9478 Medida 7 Alarme Alto
9479 Medida 8 Alarme Alto
9480 Medida 1 Alarme Baixo
9481 Medida 2 Alarme Baixo
9482 Medida 3 Alarme Baixo
9483 Medida 4 Alarme Baixo
9484 Medida 5 Alarme Baixo
9485 Medida 6 Alarme Baixo
9486 Medida 7 Alarme Baixo
9487 Medida 8 Alarme Baixo

Modos de Operação
10246 Modo Exploração Normal
10247 Modo Exploração Especial A
10248 Modo Exploração Especial B
10253 Modo Operação Ensaio
10254 Modo Operação L/R
10255 Modo Operação M/A
10256 Modo Operação N/E
10257 Modo Operação Genérico 1
10258 Modo Operação Genérico 2

Detecção Linha Desligada


11785 Sin Linha Desligada Fase A
11786 Sin Linha Desligada Fase B
11787 Sin Linha Desligada Fase C 11
11788 Sin Linha Desligada
11789 Sin Fase Desligada

TPU L420 Edição 1 - Manual do Utilizador,


Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 11-
11-19
Capítulo 11 - Anexos

Identificador
Descritivo
11796 Bloqueio Det Linha Deslig

Canais de Teleprotecção
12312 Falha Canal 1 TP
12313 Falha Canal 2 TP

Máximo de Corrente de Fases


15644 Disparo Prot MI Fases
15645 Disparo MI Cronom Fases
15646 Disparo MI Amperim Fases
15647 Disparo MI Universal Fases
15650 Bloqueio Protec MI Fases

Máximo de Corrente de Terra


16396 Disparo Protec MI Terra
16397 Disparo MI Terra Cronom
16398 Disparo MI Terra Universal
16399 Disparo MI Terra Amperim
16402 Bloqueio Prot MI Terra

Sequência Inversa

23308 Disparo Protec Seq Inversa


23309 Disparo Seq Inversa Cronom
23310 Disparo Seq Inversa Amper
23311 Disparo Seq Inversa/Direct
23314 Bloqueio Prot Seq Inversa

Distância
30309 Disparo Zona 1 Distância
30310 Disp Zona 1 Along Dist
30311 Disparo Zona 2 Distância
30312 Disparo Zona 3 Distância
30313 Disparo Zona 4 Distância
30314 Disparo Zona 5 Distância
30320 Disparo Prot Distância
30338 Bloqueio Prot Distância

Oscilação de Potência
30976 Oscilação Potência
30983 Perda de Sincronismo
30985 Disparo Perda Sincronismo

Fecho sobre Defeito


31258 Disparo Fecho Defeito
31263 Bloqueio Prot Fecho Defeit

11

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Utilizador, Rev. 2, Nº ASDV06000620 Agosto 2009 11-
11-20
Capítulo 11 - Anexos

Identificador
Descritivo

Supervisão de TT's
31498 Sinalização Avaria TT
31505 Bloqueio Supervisão TT

Teleprotecção Distância
31769 Disparo TeleProt Dist
31772 Canal 1 Recepção TP Dist
31773 Canal 2 Recepção TP Dist
31774 Canal 1 Monitor TP Dist
31775 Canal 2 Monitor TP Dist
31782 Falha Canal 1 TP Dist
31783 Falha Canal 2 TP Dist
31785 Bloq Transitório TP Dist
31794 Bloqueio TP Distância

Teleprotecção Direccional Terra


32012 Disparo TeleProt Dir Terra
32015 Canal 1 Recepç TP Dir Terr
32016 Canal 2 Recepç TP Dir Terr
32017 Canal 1 Monitor TP Dir Ter
32018 Canal 2 Monitor TP Dir Ter
32025 Falha Canal 1 TP Dir Terra
32026 Falha Canal 2 TP Dir Terra
32028 Bloq Transit TP Dir Terra
32035 Bloqueio TP Dir Terra

Eco e Fonte Fraca


32266 Sinal Eco Dist
32268 Sinal Eco Dir Terra
32277 Disparo F Fraca Distancia
32278 Disparo F Fraca Dir Terra
32282 Bloqueio Eco/F Fraca

Teledisparo
32512 Canal Teledisparo
32514 Teledisparo
32517 Bloqueio Teledisparo

Religação

38662 Religação Automática


38663 Religação Rápida
38664 Religação Lenta
38665 Religação Confirmação
38666 Religação Ciclo 1
38667 Religação Ciclo 2
38668 Religação Ciclo 3
11
38669 Religação Ciclo 4
38670 Religação Ciclo 5

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11-21
Capítulo 11 - Anexos

Identificador
Descritivo
38673 Disparo Definitivo Religac
38676 Bloqueio Religação
38677 Religação Pronta

Disjuntor
41785 Fuga SF6 Nível 1 Disjuntor
41786 Fuga SF6 Nível 2 Disjuntor
41793 Avaria Mola Frouxa Disjunt
41796 Avaria Manobra Disjuntor
41797 Alarme Máximo I² Disjuntor
41801 Alarme Max Manobras Disj

Falha de Disjuntor
41987 Sin Disparo Falha Disjunt
41993 Avaria Supervisão Bobine

Seccionador de Terra
48927 Avaria Manobra Secc Terra
48930 Alarme Max Manob Sec Terra

Seccionador de Isolamento
49183 Avaria Manobra Secc Isol
49186 Alarme Max Manob Secc Isol

Seccionador de Bypass
49951 Avaria Manobra Secc Bypass
49954 Alarme Max Manob Sec Bypas

Seccionador de Barras
50719 Avaria Manobra Secc Barra
50722 Alarme Max Manobras SecBar

Seccionador de Barras 1
50975 Avaria Manobra Sec Barra 1
50978 Alarme Max Manob Sec Bar 1

Seccionador de Barras 2
51231 Avaria Manobra Sec Barra 2
51234 Alarme Max Manob Sec Bar 2

Verificação de Sincronismo
55574 Sinc Manual em Validação
55575 Sinc Autom em Validação
55576 Sincronismo Cmd Manual
55577
55580
Sincronismo Cmd Automático
Perm Fecho Man Sem Verific
11
55581 Perm Fecho Aut Sem Verific

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11-22
Capítulo 11 - Anexos

Identificador
Descritivo
55584 Permiss Fecho Manual Sinc
55585 Permiss Fecho Autom Sinc
55610 Bloqueio Verif Sincronismo

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ÍNDICE REMISSIVO

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