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INTRODUÇÃO
AO
APOIO
MARÍTIMO
1
Introdução ao Apoio Marítimo
INTRODUÇÃO
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO
Apresentação 5
EMBARCAÇÕES
1. Sistema de Propulsão 13
2. Arranjos de Convés 15
A. Manuseio de Espias (LH) 16
B. Supridor (Supply Vessel) 16
C. PSV (Platform Supply Vessel) 16
D. Reboque e Manuseio de Âncoras - AHTS (Anchor Handling and Towing Supply) 17
E. Apoio a Mergulho - DSV (Diving Support Vessel) 19
F. Balsa de Serviços (Barge) 20
G. Lançamento de Linhas - PLV (Pipe Laying Vessel) 20
H. Navio de Estimulação de Poços de Petróleo - WSV (Well Stimulation Vessel) 21
I. Navio de Pesquisa Sísmica - RV (Research Vessel) 21
UNIDADES
1. Fixas 22
A. Plataforma Auto-elevatória (Jack up) 22
B. Plataforma Fixa - Jaqueta 24
2. Móveis 24
A. Plataformas Semi-submersíveis - SS 24
B. Navios-sonda - NS (Drilling Ship) 25
C. FPSO (Floating Production, Storage and Offloading) 25
D. Unidade Alojamento / Flotel 26
E. Embarcação / Unidade Guindaste / Construção 27
F. Navio de Apoio à Perfuração (Drilling Tender) 27
3. Especiais 28
A. Plataforma de Pernas Tencionadas - TLP (Tension Leg Platform) 28
B. Spar 28
O PORTO
1. Administração 29
2. Operações 29
3. Base 29
4. Terminal de Imbetiba - Macaé 29
5. Segurança 30
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Introdução ao Apoio Marítimo
ANEXOS
ANEXO I SS GLOMAR CELTIC SEA 32
ANEXO II PA GLOMAR HIGH ISLAND 33
ANEXO III AHTS 34
ANEXO IV PIPE LAYING VESSEL 35
ANEXO V PLATFORM SUPPLY VESSEL 36
ANEXO VI NS GLOMAR C. R. RUIGS 37
ANEXO VII CABLE 1 - BARGE 38
ANEXO VIII GLOSSÁRIO DE EMBARCAÇÕES ESPECIAIS NA ATIVIDADE DE APOIO
MARÍTIMO 39
ANEXO IX FOTOS 42
ANEXO X MAPA DE PORTOS DA REGIÃO SUDESTE - MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES 44
ANEXO XI TIPOS DE EMBARCAÇÕES DE APOIO MARÍTIMO 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 53
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Introdução ao Apoio Marítimo
PREFÁCIO
A indústria do petróleo exige uma contínua atualização de todos os seus agentes. É uma atividade
dinâmica, onde os limites devem ser sempre superados.
Cada vez mais, esta indústria ganha importância em nosso país, quer seja no nível de exigência de
qualificação da mão-de-obra, quer seja na geração de empregos. A quebra do monopólio de exploração e
de produção da Petrobras traz novas empresas para o mercado brasileiro. A reboque, os armadores
deverão apresentar índices operacionais cada vez melhores. Ao invés de haver somente contratos de longa
duração (2, 4, 10 anos), o contrato tipo “spot” (curta duração) passará a ser uma constante.
Este estudo tem o objetivo de servir de ferramenta para um melhor conhecimento das operações
de apoio marítimo (apoio às unidades de produção e exploração em alto-mar). Ele foi realizado tomando
como base a teoria existente. Somou-se então a experiência do autor como Comandante de embarcações
supridoras, de estimulação de poços de petróleo, de reboque e manuseio de âncoras e também como
Controlador de lastro e como Supervisor de lastro (Barge Engineer) em plataformas semi-submersíveis.
Este estudo deverá sofrer sempre atualizações. É necessária a participação de todos os envolvidos,
visando à melhoria contínua, através de críticas e sugestões.
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Introdução ao Apoio Marítimo
Apresentação
Na segunda metade do século XV, teve início a expansão marítima dos povos da
Europa, liderada pelos portugueses, aos quais se juntaram, imediatamente, espanhóis e quase
um século mais tarde, ingleses, holandeses e franceses. A corrida pelo descobrimento de
novas terras começou com grande impulso, estimulada pelo gênio de Henrique “O Navegador”,
e em pouco tempo transformou-se num estrondo; criou impérios coloniais, expandiu o comércio
e gerou riquezas, em escala nunca vista até então.
O intenso uso do mar pelo comércio das nações, através de quatro séculos, deu origem
a uma arte marinheira, com tecnologia e embarcações próprias, lentamente aperfeiçoadas pela
vida em severas condições do meio ambiente em que operam os homens do mar.
A atividade conhecida no jargão da indústria mundial de petróleo, como de Offshore,
ocupa um capítulo relativamente recente na história marítima dos povos, mas nem por isso de
pequena importância.
A indústria de petróleo nasceu em terra, nos Estados Unidos, mais ou menos na
segunda metade do século XIX. No correr do século XX, cresceu com vigor, buscando fontes
de óleo no Oriente Médio, principalmente, mas também na América Central e no norte da
América do Sul.
Mas a história do petróleo, em especial no Oriente Médio, é marcada por uma sucessão
de crises políticas entre os países que possuem petróleo em seu subsolo e as grandes
potências que lideram a indústria e o comércio de petróleo no mundo.
Por isso, desde 1920, alguns milhares de poços já vinham sendo perfurados ao longo
da costa norte da Europa, numa tentativa de encontrar soluções para a economia do petróleo,
diante de fatores negativos da política.
Os primeiros resultados foram decepcionantes, mas a política tem uma característica
peculiar: ao mesmo tempo em que se constitui em fator de grande perturbação, fornece o
incentivo para viabilizar projetos que nos primeiros embates são marcados por frustração.
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Introdução ao Apoio Marítimo
A crise de Suez em 1956 e mais tarde a criação da OPEP - com seus dois choques de
petróleo em 1973 e 1979 - viabilizaram a tecnologia de produção de petróleo offshore, no Mar
do Norte e em outras regiões marítimas do planeta.
Quando se abria a década de 70 deste século, a produção de petróleo no Brasil atingia
cerca de 170 barris por dia, uma produção muito pequena para atender às necessidades de um
país em expansão. A PETROBRÁS voltou-se para o mar. Desde então, a produção neste
ambiente cresceu e hoje alcança cerca de 80% do total da produção do petróleo extraído do
território brasileiro.
Operando embarcações e equipamentos altamente especializados nacionais e
estrangeiros, a PETROBRÁS desenvolveu uma extraordinária capacitação. Hoje detém o
recorde de produção em águas profundas, produzindo em lâmina d’água de mais de 1.300
metros, na Bacia de Campos, onde já foram localizadas jazidas de petróleo e gás, entre 1.800
e 2.800 metros, nos campos de Marlim, Albacora e Roncador.
Este o motivo que nos leva a compilar algumas informações preliminares para o
conhecimento desta atividade, com o propósito de nos familiarizar com o trabalho dessa nova
categoria de homens do mar - os operadores offshore, a bordo de estruturas de perfuração e
produção, e de embarcações especializadas no apoio à indústria de petróleo.
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Introdução ao Apoio Marítimo
Nos anos seguintes, com o aumento da atividade, não só na costa de Sergipe, mas
também nas de Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará, a Petrobras decidiu desenvolver
projetos próprios de plataformas que atendessem às características de desenvolvimento dos
campos. Este esforço resultou em 3 projetos de plataformas fixas distintos, conhecidas como
plataformas de 1ª, 2ª e 3ª famílias.
A plataforma de 1ª família era similar às plataformas fixas iniciais desenhada para ter
até 6 poços de produção e podiam ser instaladas em lâmina d'água de até 60 m; se necessário
com um pequeno módulo para acomodação de pessoal.
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Introdução ao Apoio Marítimo
Plataforma Fixa
As plataformas de concreto, que tiveram largo uso no Mar do Norte, têm uso limitado na
área offshore brasileira em pequenas lâminas d'água.
Como na fase inicial, a plataforma era posicionada sobre um poço produtor usando uma
árvore de BOP de superfície, enquanto um segundo poço submarino era colocado em
produção através de uma árvore "molhada", a uma profundidade de água recorde de 189
metros. Da árvore submarina, a produção fluía para a Penrod-72 através de um sistema flexível
livre de linhas de escoamento e riser, que incluía um umbilical de controle para comunicação
entre a árvore e a plataforma. O óleo processado dos dois poços era transportado através de
uma linha de escoamento e riser flexíveis até uma monobóia ancorada por um sistema de
pernas em catenária, Catenary Anchor Leg Mooring (CALM). Uma segunda linha de
escoamento e riser flexíveis era conectada entre a Penrod-72 e a Sedco-135D, o que
proporcionava uma capacidade de produção contínua.
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Introdução ao Apoio Marítimo
Uma evolução natural deste sistema foi a completa conversão das plataformas semi-
submersíveis de perfuração em unidades flutuantes de produção, que tem sido mundialmente
seguido, depois desta primeira experiência de sucesso.
A concepção não voltou a ser utilizada pela Petrobras por problemas técnicos e
econômicos particulares do projeto. Contudo, contornados os problemas e eliminados os
aspectos pioneiros, mostrou-se perfeitamente viável. Paralelamente, um programa de
implantação de um sistema definitivo de produção foi desenvolvido. O programa compreendeu
o projeto, fabricação, transporte, instalação e montagem de 7 plataformas fixas de aço, de
grande porte, e o projeto, fabricação e lançamento de aproximadamente de 500 km de dutos
rígidos no mar e 500 km em terra, para escoamento de óleo e gás.
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Introdução ao Apoio Marítimo
• Plataformas Centrais. Tipo fixa de aço, cravadas por estacas, com 8 pernas, para
perfuração e produção de poços, equipadas com plantas completas de processo da
produção, sistema de tratamento e compressão de gás, sistemas de segurança e
utilidades e acomodação de pessoal. A capacidade de produção dessas plataformas
varia de 15.000 a 32.000 m3/dia de óleo (95.000 a 200.000 bpd).
Pólo Nordeste
A partir de 1984, a Bacia de Campos começou a mostrar seu completo potencial, com a
descoberta de campos gigantes em águas profundas que, à época, variavam de 300 a mais de
1.000 metros de lâmina d'água.
• Instalação de 6 templates;
• Perfuração e completação de 120 poços, com ESP;
• Instalação de 5 plataformas satélites de produção e 1 sistema central com duas
plataformas geminadas, uma para a planta de processo e outra para utilidades (Pargo
1A e Pargo 1B);
• Lançamento de 70 km de linhas de escoamento e 50 km de cabos elétricos de força
submarinos.
Águas Profundas
Em 1984, o campo de Albacora foi descoberto seguido por: Marimbá (1985), Marlim
(1985), Marlim Sul (1987), Marlim Leste (1987), Barracuda (1989), Caratinga (1989) e
Roncador (1996). Esses campos estão situados em lâminas d'água superiores a 300 metros
(profundidades limite para o uso de mergulhadores na instalação, operação e manutenção) e
demandaram o desenvolvimento de tecnologia pioneira para serem postos em produção.
• O campo de Marimbá, localizado em lâminas d'água que variam entre 350 e 650
metros, pode ser considerado um verdadeiro laboratório onde a tecnologia de produção
em águas profundas com sistema flutuante de produção com semi-submersível, foi
testada e colocada em produção.
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Introdução ao Apoio Marítimo
produtor, a 1.709 metros de lâmina d’água. À época, este poço estabeleceu o recorde mundial
de lâmina d’água para completação submarina.
Para o bloco de Marlim Leste, está prevista conexão de um poço daquela área a alguma
das unidades instaladas no complexo de Marlim para levantamento de dados para o futuro
desenvolvimento.
A produção desses 2 sistemas será exportada através das plataformas fixas PNA-1
(gás) e PNA-2 (óleo).
Os Recordes
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Introdução ao Apoio Marítimo
Esse sistema, que vem produzindo mais de 20.000 bpd, é composto pelo navio Seillean,
um FPSO de posicionamento dinâmico, localizado diretamente sobre o poço produtor em
lâmina d’água de 1.853 metros, ligado à árvore de natal, instalada pelo próprio navio, por um
riser vertical rígido pioneiro no mundo, sendo que ambos foram especialmente projetados para
profundidades de até 2.000 metros.
Além de tais recordes, cabe destacar o fato de ser o único FPSO de posicionamento
dinâmico em uso no mundo e a unidade desse tipo operando na maior lâmina d’água.
Esse sistema entrou em operação no final de 1999, sendo depois substituído pelo
sistema definitivo composto pela unidade semi-submersível Spirit of Columbus (P-36),
convertida para unidade de produção no Canadá, que repassava a produção de 21 poços para
um FSO (P-47 – convertida a partir do navio Eastern Strength); a unidade de produção estava
ancorada a 1.360 metros de LDA e o FSO a 815 metros. O sistema deveria atingir um pico de
produção de 180.000 bpd em 2002.
Por esses motivos, a tendência ao uso de UCS tem aumentado ultimamente, já que
essas unidades:
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Introdução ao Apoio Marítimo
Conclui-se que nestes anos de atividades offshore, a produção no mar tornou-se vital
para o Brasil, passando a responder por cerca de 80% do total produzido no país no início de
1999, ou seja: cerca de 1 milhão de bpd provenientes de 74 plataformas fixas e 23 flutuantes.
Nesse período, a Petrobras instalou, ainda, mais de 300 árvores de natal submarinas, 40
manifolds submarinos e 5.000 km de linhas flexíveis, rígidas e umbilicais de controle.
Espera-se aumento significativo nas atividades nos próximos dois anos, com a
instalação de 12 novas unidades flutuantes de produção e mais de 180 árvores de natal, 6
manifolds e 1.900 km de linhas e umbilicais.
Embarcações
1. Sistemas de Propulsão
O segundo recurso foi o bow thruster (impelidor lateral de proa). A palavra inglesa
“thruster” significa impelidor auxiliar (lateral) enquanto a palavra “propeller” tem o significado
voltado à propulsão principal. Este recurso consiste de um hélice de passo variável colocado
dentro de um tubulão (tubo kort), que desloca a proa para boreste ou bombordo, de acordo
com o sentido da descarga.
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Introdução ao Apoio Marítimo
O quarto recurso foi o stern thruster (impelidor lateral de popa). Este impelidor fica
localizado a ré, próximo aos hélices com a finalidade de melhorar o deslocamento lateral a ré.
Stern Bow
Thruster Superestrutura Thruster
Tubo
Kort
Leme
Convés
Principal
Guincho de
Reboque e
Manuseio
de Âncoras
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Introdução ao Apoio Marítimo
Joystick
2. Arranjo de Convés
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Introdução ao Apoio Marítimo
B. Supridor (Supply Vessel): Embarcação com o convés principal liberado voltado para o
transporte de carga geral e suprimento. Possui tomada de descarga de granéis líquidos e
sólidos na parte de ré do convés principal nos dois bordos, onde são conectados os
mangotes das unidades. Por ser o primeiro tipo de embarcação a ser utilizado no Apoio
Marítimo, não exige muita capacidade de manobra para águas rasas (abaixo de 100
metros) e sem muita influência de vento e corrente. Possui alta capacidade de
armazenamento de líquidos (água e óleo diesel). Os silos (normalmente 6) armazenam boa
quantidade de granéis sólidos: cimento, baritina ou bentonita, materiais estes usados como
base para a lama de completação (fluido que serve para controlar a pressão na coluna de
perfuração). Alguns supridores têm sido adaptados para operações específicas tais como o
transporte de óleo diesel e granéis sólidos (silos).
Supridor
C. PSV (Platform Supply Vessel): Tipo de supridor com projeto otimizado para enfrentar
condições meteorológicas adversas (mar e tempo acima da escala 5 beaufort). Este projeto
utiliza borda livre alta e capacidade de manobra com recursos de última geração
(posicionamento dinâmico-DP). Para melhor enfrentar as condições adversas, a
embarcação possui dimensões acima das consideradas normais para um supridor.
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Introdução ao Apoio Marítimo
Unidade
Pendentes Rebocador
Catenária
Monkey
Face
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Introdução ao Apoio Marítimo
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Introdução ao Apoio Marítimo
Manutenção Subaquática
19
Introdução ao Apoio Marítimo
Balsa de Serviços
Balsa de Serviços
20
Introdução ao Apoio Marítimo
21
Introdução ao Apoio Marítimo
Unidades
1. Fixas
ser posicionado, normalmente, em uma lâmina d’água de até 100 metros. É considerada
fixa durante a operação por estar apoiada diretamente no fundo.
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Introdução ao Apoio Marítimo
2. Móveis
24
Introdução ao Apoio Marítimo
Navio-sonda
25
Introdução ao Apoio Marítimo
26
Introdução ao Apoio Marítimo
Unidade Guindaste
27
Introdução ao Apoio Marítimo
3. Especiais
B. Spar – Plataforma com uma única coluna (normalmente de concreto) e apoio no leito
submarino através de sapatas ou estaiamento por cabos.
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Introdução ao Apoio Marítimo
Plataforma Spar
O Porto
1. Administração
2. Operações
3. Base
4. Terminal de Imbetiba
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Introdução ao Apoio Marítimo
5. Segurança
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Introdução ao Apoio Marítimo
Anexos
ANEXO I
Detalhes da plataforma semi-submersível GLOMAR CELTIC SEA
ANEXO II
Detalhes da plataforma auto-elevatória GLOMAR HIGH ISLAND
ANEXO III
Detalhes de Navio de Reboque e Manuseio de Âncoras (AHTS)
ANEXO IV
Detalhes de Navio de Lançamento de Linhas
ANEXO V
Detalhes de Navio de Apoio a Plataformas (PSV)
ANEXO VI
Detalhes do Navio-sonda Glomar C. R. Luigs
ANEXO VII
Detalhes da balsa de serviços CABLE 1
ANEXO VIII
Glossário de embarcações especiais na atividade de apoio marítimo
ANEXO IX
Fotos
ANEXO X
Mapa de Portos da Região Sudeste - Ministério dos Transportes
ANEXO XI
Definições da Petrobras quanto aos Tipos de Embarcações de Apoio Marítimo
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Introdução ao Apoio Marítimo
Propulsion:
Four Kamewa variable pitch azimuthing thrusters each driven by a 3,218 hp DC motor
Two Kamewa fixed pitch azimuthing thrusters each driven by a 2,883 hp DC motor
Cranes (Guindastes):
Two Seatrax Model B032 with 140 ft boom, 85 st at 40 ft
32
Introdução ao Apoio Marítimo
Cranes (Guindastes):
Three Marathon LeTourneau, with 100 ft booms rated at 50 st at 24 ft radius
33
Introdução ao Apoio Marítimo
AHTS
34
Introdução ao Apoio Marítimo
35
Introdução ao Apoio Marítimo
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Introdução ao Apoio Marítimo
Cranes (Guindastes):
Two Seatrax Model 6032 with 140 ft boom, rated at 48 st at 50 ft
Two Seatrax Model 7228 with 120 ft boom, rated at 76.7 st at 50 ft
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Introdução ao Apoio Marítimo
CABLE 1 - Barge
ESPECIFICAÇÕES GERAIS
Com instalações completas para diferentes tipos de serviço "offshore", a "CABLE 1" inclui
equipamentos tais como:
Um sistema de 8 pontos de sustentação de alta eficiência,
um guindaste de 54 t,
camarotes confortáveis para mais de 80 pessoas,
acima de 1.000 m2 de área disponível no convés,
um sistema de alimentação elétrica de 3 MW a partir de 6 geradores...
DIMENSÕES
Comprimento 91.5 m
Boca 27.5 m
Pontal 6.0 m
Calado Máximo 4.5 m
- Diversos Equipamentos instalados na Balsa
- uma estação de mergulho para 200 m
- uma ponte rolante de 22 x 35 x x14 m. Ela atende ao manuseio de duas máquinas de aterro
de 50 t cada.
1-CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
1.1 REGISTRO
-Tipo Balsa de Serviço para Águas Profundas
-Bandeira St Vincent & the Grenadines
-Construtor Howaldtswerke-Deutsche werft AG. KIEL
-Data de lançamento 1976
-Instalação da Planta 1983 at SERRA shipyards - TOULON
-Classificação BV + l 3/3 Deep Sea NF Special Service
-Arqueação Bruta 5678
1.2 DIMENSÕES
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Introdução ao Apoio Marítimo
Drilling Barge - barge equipped for drilling Balsa de Perfuração - balsa equipada para
operations in smooth seas. Normally not operações de perfuração em mar calmo.
equipped with own propulsion machinery. Max. Normalmente não é equipada com máquinas
Drilling depth approximately 150 meters. para propulsão próprias. A lâmina d'água
máxima para perfuração é de 150 metros.
Drilling Rig - drilling tower with turntable and Plataforma de Perfuração - torre de perfuração
mud pumping system. May be installed on an com mesa rotativa e sistema de bombeio de
offshore rig or placed on a fixed or floating lama. Pode ser instalada em uma plataforma
offshore installation like a drill ship. offshore ou em uma instalação fixa ou flutuante
como um navio-sonda.
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Introdução ao Apoio Marítimo
Drillship - ship equipped with drilling rig and its Navio-sonda - navio equipado com sonda de
own propulsion machinery. Kept in position by perfuração e sua própria instalação de máquinas.
Dynamic Positioning Equipment. Operating in Mantém sua posição por meio de Equipamento
waters with a maximum depth of 2,000 meters. de Posicionamento Dinâmico. Opera em lâmina
d'água de 2.000 metros.
Drilling Tender - ship serving drilling installations Navio de Apoio à Perfuração - navio de apoio
which are depending on a ship or a barge for às instalações de perfuração que dependem de
storage, accommodation, etc. uma embarcação ou balsa para armazenamento,
acomodações, etc.
Offshore service vessels - common term for Embarcações de Serviço Offshore - termo
specialized vessels used during the exploration, genérico para as embarcações especializadas
development and production phases of oil and utilizadas durante as fases de exploração,
gas finds at sea. desenvolvimento e produção de óleo e gás
encontrados no mar.
Production Ship - specialized ship pumping oil Navio de Produção - navio especializado que
through flexible pipelines from the seabed. bombeia óleo através de linhas flexíveis do fundo
mar.
Production Unit - platform equipped for the Unidade de Produção - plataforma equipada
production of oil and gas. para a produção de óleo e gás.
Seismic ship - vessel mapping geological Navio Sísmico - navio para mapeamento de
structures in the seabed by firing air guns estruturas geológicas no fundo do mar pelo
transmitting sound waves into the bottom of the disparo de canhões a ar transmitindo ondas
sea. The echo of the shot is captured by listening sonoras na direção do fundo do mar. O eco do
devices/hydrophones being towed behind the disparo é capturado por dispositivos de
vessel. escuta/hidrofones que são rebocados atrás da
embarcação.
A seismic ship provides data which is an intrinsic Um navio sísmico fornece dados que são uma
part of the material determining if and when a test parte intrínseca do material determinante se e
drilling should be initiated. quando um teste de perfuração poderá ser
iniciado.
40
Introdução ao Apoio Marítimo
Supply ship - vessel transporting stores and Navio Supridor - embarcação para o transporte
equipment to drilling rigs or installations being de artigos e equipamento para plataformas de
built or in the production phase. Often called perfuração ou instalações sendo construídas ou
Straight Supply, or Platform Supply Vessel em fase de produção. Normalmente
(PSV). denominadas simplesmente de Supridor, ou
Navio de Suprimento a Plataformas (PSV).
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Introdução ao Apoio Marítimo
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Introdução ao Apoio Marítimo
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Introdução ao Apoio Marítimo
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Introdução ao Apoio Marítimo
SV 300 Suprimento (Mini-Supridor), BHP Instalado até 2000, comprimento até 40m.
PSV 1000 Suprimento, BHP Instalado acima de 3500, com TPB em torno de 1000T (*).
PSV 1500 Suprimento, BHP Instalado acima de 3500, com TPB em torno de 1500T.
PSV 3000 Suprimento de grande porte e manobrabilidade, com TPB em torno de 3000T.
(*) - Aguadeiro
- Oleeiro
- Graneleiro
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Introdução ao Apoio Marítimo
EMP Empurrador
AHTS 7000 II FiFi II, Vazão Sistema: de 7200 até 9600 m³/h
AHTS 9000 II FiFi II, Vazão Sistema: de 7200 até 9600 m³/h
AHTS 12000 III FiFi III, Vazão Sistema: acima de 9600 m³/h
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Introdução ao Apoio Marítimo
SUPRIDOR (SV/PSV)
Devido ao avanço para áreas cada vez mais distantes e profundas, teve início a
construção de embarcações supridoras detentoras de maiores dimensões e capacidades,
incluindo o aumento da potência motora, necessário face ao maior deslocamento destas,
objetivando dotá-las da potência necessária para vencer as péssimas condições climáticas de
modo a garantir o cumprimento da missão de abastecimento. Estas embarcações supridoras
de grande capacidade e de melhor desempenho são conhecidas pelas siglas PS (pipe supply),
PSV (platform supply vessel) ou PC (pipe carrier).
Embora um supridor possa ser também identificado pela ausência de rolo de popa,
embarcações dotadas de guincho para reboque e manuseio foram, no decorrer do tempo,
tornando-se obsoletas para tais funções e transformando-se em supridores, embora mantendo
o equipamento de reboque original.
Foi também criada a classe de supridores tipo PSV 1000, que possui maior potência e
capacidades internas do que a do tipo SV 1000.
Com as embarcações PSV 1000, visa-se garantir que o suprimento se fará mesmo em
condições mais adversas de mar, sendo este tipo de embarcação indicado para atividades
específicas como óleo (OD), água (AG) ou granel (GR).
Cabe salientar que o supridor tipo SV 1000, atua numa faixa intermediária entre o SV e
o PSV, este último uma embarcação de grandes dimensões e maior custo diário.
Exemplos:
47
Introdução ao Apoio Marítimo
Podemos considerar este tipo, como o da embarcação mais versátil por executar as
tarefas de grande porte que são: reboques de longa duração das unidades móveis marítimas e
manuseio dos sistemas de ancoragem de semi-submersíveis em grandes profundidades.
Devido ao seu grande deslocamento, possui boa capacidade de armazenamento e de
suprimento de granéis sólidos e líquidos, aliados a uma boa capacidade de carga de convés
tanto em peso quanto em área disponível.
A força de tração estática (bollard pull) longitudinal tem sido mantida na faixa de 140 à
160 tm e a potência da embarcação situando-se em até 16000 BHP, não incluindo os sistemas
laterais de propulsão cujo somatório já alcança 4000 BHP. Entretanto, novas embarcações
estão sendo construídas com bollard pull de até 230 tm e potência superior a 18000 BHP.
Exemplos:
Na Bacia de Campos, pelo fato da navegação ser realizada a uma distância de até 100
milhas da costa, as embarcações convencionais não propiciam o nível de conforto exigido e a
sua velocidade não é elevada.
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Introdução ao Apoio Marítimo
As embarcações convencionais (mono casco -P2) ficam portanto restritas aos locais e
regiões nas quais a demanda é reduzida (comparando-se à Bacia de Campos), bem como, em
percursos situados próximos à costa e de curta duração tais como as regiões de Aracaju, Natal
e Fortaleza.
Exemplos:
Com a implantação do sistema FPSO na Bacia de Campos, uma nova classe de TS’s
foi especificada em razão dos grandes navios petroleiros que lá estarão sendo instalados.
Possuem como diferença básica o bollard pull, a bitola e o comprimento do cabo de reboque
em detrimento das capacidades de suprimento.
Exemplos:
49
Introdução ao Apoio Marítimo
Pela sua versatilidade, aliada ao seu menor custo, podem ser utilizadas para suprimento
de granéis líquidos, carga de convés, transbordo de pessoal entre as plataformas, além da
função de embarcação “stand by”.
Exemplos:
As UT 750 atuam hoje tanto na Bacia Potiguar, quanto na Bacia do Espírito Santo e
Bacia de Campos, tornando-se uma opção mais barata do que as embarcações do tipo LH
1200, quando necessárias para funções de pequenos suprimentos, transporte de pessoal entre
unidades marítimas e salvaguarda (“stand by”).
Exemplos:
Uma embarcação do tipo AHT deve possuir grande capacidade de manobra por causa
de sua elevada potência em relação ao seu pequeno deslocamento, quando comparada ao
AHTS, além da alta velocidade de operação de seu guincho de manuseio.
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Introdução ao Apoio Marítimo
Este tipo de embarcação não é mais empregado pela Petrobras em sua frota, pois são
utilizadas embarcações AHTS especificadas para a operação com a balsa de lançamento
(com maior velocidade de seu guincho de manuseio), permitindo uma melhor utilização quando
disponibilizada das operações com a BGL-l.
Exemplos:
AHT: Osa Rotterdam, Maersk Breaker, Maersk Blower, EI Tigre Grande 11.
Possui maior potência instalada para propulsão do que a existente nos supridores
comuns a fim de garantir o bombeamento do produto à unidade marítima mesmo em condições
desfavoráveis de mar, de modo a não exigir que outra embarcação com maior potência e taxa
de afretamento tenha que ser deslocada para tal faina.
Exemplo:
As embarcações do tipo DSV, operadas pelo E&P, são dotadas de todo o equipamento
necessário ao apoio, preparação, lançamento e a recuperação das equipes de mergulho
quando em serviços de reparos e/ou inspeção de linhas submarinas. De grande deslocamento,
possuem amplas acomodações e compartimentos necessários à tripulação e às equipes de
mergulho e de técnicos para operação dos equipamentos de ROV e de supervisão dos
serviços. Possuem oficinas e equipamentos necessários às operações de mergulho saturado
tais como: câmaras hiperbáricas, “moon pool” para lançamento e recolhimento do sino de
mergulho, recargas de cilindros para mergulho, guindastes com lanças telescópicas com
capacidade para movimentação de cargas pesadas, heliponto para helicópteros médios ou
pesados, enfermarias e acomodações que permitem o recolhimento e atendimento de elevado
número de náufragos ou acidentados.
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Introdução ao Apoio Marítimo
Exemplos:
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Introdução ao Apoio Marítimo
Referências Bibliográficas
- Dictionary of Nautical Words and Terms, Captain A. G. W. Miller, 4ª Edição - Revisada, 1998.
- Classificação das Embarcações por Tipo e Funções Principais - E&P-Petrobras, Cláudio Roberto
Fayad, Revisão Abril 2000.
Copidesque
O Autor
Marcos M. da Silveira
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