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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS


AA

ANO LXIV - Nº 163 - SÁBADO, 19 DE SETEMBRO DE 2009 - BRASÍLIA-DF


MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
(Biênio 2009/2010)

PRESIDENTE MICHEL TEMER – PMDB-SP

1º VICE-PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

2º VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS MAGALHÃES


NETO – DEM-BA

1º SECRETÁRIO RAFAEL GUERRA – PSDB-MG

2º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

3º SECRETÁRIO ODAIR CUNHA – PT-MG

4º SECRETÁRIO NELSON MARQUEZELLI – PTB-SP

1º SUPLENTE MARCELO ORTIZ – PV-SP

2º SUPLENTE GIOVANNI QUEIROZ – PDT-PA

3º SUPLENTE LEANDRO SAMPAIO – PPS-RJ

4º SUPLENTE MANOEL JUNIOR – PSB-PB


CONGRESSO NACIONAL

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos
termos do parágrafo único do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XX VIII do art. 48 do Regimento Interno
do Senado Federal, promulgo o seguinte
DECRETO LEGISLATIVO Nº 644, DE 2009(*)

Aprova o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da


República Federativa do Brasil e o Governo da República da Gâmbia, assinado em Brasília, em
9 de agosto de 2005.

O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República
Federativa do Brasil e o Governo da República da Gâmbia assinado em Brasília, em 9 de agosto de 2005.
Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-
tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do
art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, 18 de setembro de 2009. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

(*) O texto do Acordo acima citado está publicado no DSF de 24-6-2009.

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos
termos do parágrafo único do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XX VIII do art. 48 do Regimento Interno
do Senado Federal, promulgo o seguinte
DECRETO LECISLATIVO Nº 645, DE 2009(*)

Aprova o texto atualizado da Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida


Humana no Mar.

O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º Fica aprovado o texto atualizado da Convenção Internacional pan Salvaguarda da Vida Huma-
na no Mar.
Parágrafo Único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam
resultar em revisão da referida Convenção, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos
do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio
nacional.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, 18 de setembro de 2009. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

(*) O texto da Convenção acima citado está publicado no DSF de 24-6-2009.


51358  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos
termos do parágrafo único do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48 do Regimento Interno
do Senado Federal, promulgo o seguinte
DECRETO LECISLATIVO Nº 646, DE 2009(*)

Aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e


o Governo do Reino da Suécia sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte de De-
pendentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Estocol-
mo, em 11 de setembro de 2007.

O Congresso Nacional decreta:


Art. 10 Fica aprovado o texto do Acordo entre o Governo da República
Federativa do Brasil e o Governo do Reino da Suécia sobre o Exercício de Atividades Remuneradas
por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico celebrado em Estocolmo,
em 11 de setembro de 2007.
Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam
resultar em revisão do referido Acordo bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do
inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio
nacional.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, 18 de setembro de 2009. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

(*) O texto do Acordo acima citado está publicado no DSF de 24-6-2009.

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos
termos do parágrafo único do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48 do Regimento Interno
do Senado Federal, promulgo o seguinte
DECRETO LEGISLATIVO Nº 647, DE 2009(*)

Aprova o texto do Memorando de Entendimento entre o Governo da Repúbli-


ca Federativa do Brasil e o Governo do Reino da Dinamarca sobre Cooperação nas Áreas de
Energias Renováveis e Eficiência Energética, celebrado em Copenhague, em 13 de setembro
de 2007.

O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º Fica aprovado o texto do Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa
do Brasil e o Governo do Reino da Dinamarca sobre Cooperação nas Áreas de Energias Renováveis e Eficiência
Energética, celebrado em Copenhague, em 13 de setembro de 2007.
Parágrafo Único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam
resultar em revisão do referido Memorando, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos
do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio
nacional.
Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, 18 de setembro de 2009. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

(*) 0 texto do Memorando acima citado está publicado no DSF de 24-6-2009.


Setembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 51359

CÂMARA DOS DEPUTADOS


SUMÁRIO

SEÇÃO I
1 – ATA DA 248ª SESSÃO DA CÂMARA de 2008 – Associação de Difusão Comunitária de
DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 3ª SESSÃO Novo Destino, no muncípio de Santa Rita do Novo
LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU- Destino -GO; 5 – Portaria nº 1.101, de 23 de de-
RA, EM 18 DE SETEMBRO DE 2009 zembro de 2008 – Associação Cultural de Radio-
* Inexistência de quorum regimental para difusão Comunitária de Mimoso de Góias – GO, no
abertura da sessão Município de Mimoso de Góias -GO; 6 – Portaria nº
I – Abertura da sessão 1.103, de 23 dezembro de 2008 – Associação de
II – Leitura e assinatura da ata da sessão Desenvolvimento Comunitário e Cultural de Bra-
anterior gança – ASDEGAB, no Município de Bragança-PA;
III – Leitura do expediente 7 – Portaria nº 1.106, de 23 de dezembro de 2008
MENSAGENS – Associação “Josefa de Medeiros Lira”, no Muni-
cípio de Cruzeta-RN; 8 – Portaria nº 1.107, de 23
Nº 722/2009 – do Poder Executivo – Submete de dezembro de 2008 -Associação Comunitária de
à apreciação do Congresso Nacional, acompanhado Boa Vista do Incra – ICBVI, no Município de Boa
de Exposição de Motivos do Senhor Ministro das Vista do Incra – RS; 9 – Portaria nº 1.108, de 23
Comunicações, o ato constante do Decreto de 10 de dezembro de 2008 – Associação Comunitária
de junho de 2009, publicado no Diário Oficial da FM, no Município de Osório -RS; 10 – Portaria nº
União do dia 12 do mesmo mês e ano, que decla- 1.109, de 23 de dezembro de 2008 -Associação
ra perempta a concessão outorgada à Sociedade Comunitária Ferraria, no Município de Campo Largo
Rádio Dourados Ltda., para explorar, serviço de ra- – PR; 11 – Portaria nº 1.114, de 23 de dezembro de
diodifusão sonora em ondas tropicais no Município 2008 – Associação Rádio Comunitária de Taquari,
de Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul........ 51364 no Município de Taquari-RS; 12 – Portaria nº 1.115,
Nº 725/2009 – do Poder Executivo – Comu- de 23 de dezembro de 2008 – ADCX – Associação
nica à Câmara dos Deputados que foi autorizada, de Difusão Comunitária de Xérem, no Município de
conforme Decreto de 10 de junho de 2009, publica- Duqe de Caxias -RJ; 13 – Portaria nº 1.116, de 23
do no Diário Oficial da União do dia 12 do mesmo de dezembro de 2008 – Associação radiodifusão
mês e ano, a transferência, para Caxias do Sul Ra- Comunitária Coronel Bicaco, no Município de Co-
diodifusão Ltda., da concessão outorgada à Trídio ronel Bicaco-RS; 14 – Portaria nº 1.117, de 23 de
Radiodifusão Ltda. explorar serviços de radiodifusão dezembro de 2008 – Clube do Livro Amigos da
sonora em ondas médias no Município de Caxias Leitura, no Município de Três de Maio – RS; 15
do Sul, Estado do Rio Grande do Sul..................... 51366 – Portaria nº 1.119, de 23 de dezembro de 2008
Nº 733/2009 – do Poder Executivo – Sub- – Associação Comunitária Teutônia, no muncípio
mete à apreciação do Congresso Nacional as au- de Teutônia – RS; 16 – Portaria nº 1.120, de 23 de
torizações às entidades abaixo relacionadas para dezembro de 2008 – Associação Comunitária São
executarem, pelo prazo de dez anos, sem direito Francisco de Assis, no Município de Abelardo Luz
de exclusividade, serviços de radiodifusão comu- – SC; 17 – Portaria nº 1.121, de 23 de dezembro
nitária, conforme os seguintes atos:1 – Portaria nº de 2008 – Associação Comunitária Beneficiente
1.091, de 23 de dezembro de 2008 – Associação de Radiodifusão de Inimutaba, no Município de
Comunitária com Ações Participantes, no Muni- Inimutaba-MG; 18 – Portaria nº 1.122, de 23 de de-
cípio de Jucas -CE; 2 – Portaria nº 1.092, de 23 zembro de 2008 – Associação Miguelina de Rádio
de dezembro de 2008 – Associação Pró – Cidada- Difusão Comunitária, no Município de São Miguel
nia_ Associação de Voluntários no Desenvolvimento das Missões -RS; 19 – Portaria nº 1.123, de 23
Humano e Difusão Cultural de Cidade ocidental, no de dezembro de 2008 – Associação Comunitária
Município de Cidade ocidental-GO; 3 – Portaria nº de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Mariana
1.098, de 23 de dezembro de 2008 – Associação Pimentel, no Município de Mariana Pimentel – RS;
Rádio Cidade FM, no Município de Caldas Novas 20 – Portaria nº 1.125, de 23 de dezembro de 2008
– GO; 4 – Portaria nº 1.099, de 23 de dezembro – Associação Comunitária de Comunicação e Cul-
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tural de Paverama, no Município de Paverama-RS; radores da Vila Amorim( AMVA), no Município de


21 – Portaria nº 1.126, de 23 de dezembro de 2008 – Corumbaíba – GO; 42 – Portaria nº 1.206, de 30 de
Associação de Proteção à Maternidade e Infância de dezembro de 2008 – ACCLTP – Associação de Co-
Governador Mangabeira, no Município de Governador municação Comunitária Liberdade de Três Palmeiras/
de Mangabeira -BA; 22 – Portaria nº 1.127, de 23 de RS, no Município de Três Palmeiras -RS; 43 – Portaria
dezembro de 2008 – União Comunitária Ativa Única, nº 1.211, de 30 de dezembro de 2008 – Associação
no Município de Paulista-PB,23 – Portaria nº 1.132, Comunitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural
de 23 de dezembro de 2008 – Associação Cultural e de Ladário – ACOLA, no Município de Ladário – MS;
Difusão Comunitária, no Município de Matina – BA; 44 – Portaria nº 1.214, de 30 de dezembro de 2008
24 – Portaria nº 1.136, de 23 de dezembro de 2008 – Associação de Amigos de Apiacás, no Município
– Associação Comunitária Amigos de Caravelas, no de Apiacás – MT; 45 – Portaria nº 1.217, de 30 de
Município de Caravelas – BA; 25 – Portaria nº 1.137, dezembro de 2008 – Associação Comunitária dos
de 23 de dezembro de 2008 – Associação de Ra- Moradores e Amigos de Oiapoque, no Município de
diodifusão Comunitária Voz Livre, no Município de Oiapoque – AP; 46 – Portaria nº 1.221, de 30 de
São Ludgero – SC; 26 – Portaria nº 1.142, de 23 de dezembro de 2008 – MEAC – Movimento Esportivo
dezembro de 2008 – Associação Cultural e Educati- Amador Coquense, no Município de Vitória do Me-
va de Sussuapara, no Município de Sussuapara -PI; arim – MA; 47 – Portaria nº 1.223, de 30 de dezem-
27 – Portaria nº 1.144, de 23 de dezembro de 2008 bro de 2008 – Associação Comunitária e Cultural do
– Associação Comunitária Cultural Mostardense, Bairro do Riacho, no Município de Barreirinhas – MA;
no Município de Mostardas – RS; 28 – Portaria nº 48 – Portaria nº 1.224, de 30 e dezembro de 2008
1.145, de 23 de dezembro de 2008 – Associação – Movimento Jovem de Pio XII – MOJOP, no Muni-
de Radiodifusão Comunitária de Magalhães Barata cípio de Pio XII – MA; 49 – Portaria nº 326, de 28 de
– ASDERACOMAB, no Município de Magalhães Ba- maio de 2009 – Associação recreativa e Esportiva
rata – PA; 29 – Portaria nº 1.147, de 23 de dezembro Grupo Manoel Marchetti, no Município de Ibirama –
de 2008 – Associação Comunitária de Radiodifusão SC; e50 – Portaria nº 366, de 26 e junho de 2009
de Dezesseis de Novembro -RS, no Município de De- – Associação Benefiientes Joaquim Cocundo, no
zesseis de Novembro-RS; 30 – Portaria nº 1.149, de Município de Bezerros – PE. ............................. 51367
23 de dezembro de 2008 – Associação Comunitária OFÍCIOS
Cultural e Recretiva de Marapanim-ASCCREM, no
Município de Marapanim-PA; 31 – Portaria nº 1.150, Nº 760/09 – Do Senhor Deputado Félix Mendon-
e 23 de dezembro de 2008 – Associação Cultural e ça, Presidente em exercício da Comissão de Finan-
Comunitária de Eldorado de Carajás, no Município ças e Tributação, encaminhando o PDC nº 1.144/08,
de Eldorado de Carajás – PA; 32 – Portaria nº 1.154, apreciado pela referida Comissão.............................. 51405
de 23 de dezembro de 2008 – Associação Comunitá- Nº 763/09 – Do Senhor Deputado Félix Men-
ria Solidariedade, no municipio de Novo Hamburgo donça, Presidente em exercício da Comissão de Fi-
– RS; 33 – Portaria nº 1.156, de 23 de dezembro nanças e Tributação, encaminhando o PL nº 3.454-
de 2008 – Fundação Froneteiras, no Município de A/08, apreciado pela referida Comissão................. 51405
Fronteiras-PI; 34 – Portaria nº 1.159, de 23 de de- Nº 234/09 – Do Senhor Deputado Severiano
zembro de 2008 – Associação Comunitária Gregório Alves, Presidente da Comissão de Relações Ex-
de Souza Mororó – Bairro Acampamento, no Município teriores e de Defesa Nacional, solicitando o enca-
de Varjota – CE; 35 – Portaria nº 1.161, de 23 de de- minhamento da Moção de Repúdio, referente às
zembro de 2008 – Associação Comunitária e Cultural ações das autoridades italianas de imigração, que
Nova Era, no Município de David Canabarrro – RS; constrangeram a Senadora Patrícia Saboya, logo
36 – Portaria nº 1.163, de 23 de dezembro de 2008 – após seu desembarque no aeroporto de Fiumicino,
Associação Comunitária de Desenvolvimento Artístico em Roma, na República Italiana. .......................... 51406
e Cultural de Oiapoque – ASCOQUE, no Município Nº 275/09 – Do Senhor Deputado Sabino Cas-
de Oiapoque – AP; 37 – Portaria nº 1.166, de 23 de telo Branco, Presidente da Comissão de Trabalho,
dezembro de 2008 – Associação Cultural e Artística de Administração e Serviço Público, comunicando
Dr. Juca Ribeiro, no Município de Sacramento – MG; a rejeição do PL nº 3.121-A/04............................... 51406
38 – Portaria nº 1.177, de 30 de dezembro de 2008 Nº 548/09 – Do Senhor Deputado Jaime Mar-
– Obra Social e Cultural Santo Antônio, no Município tins, Presidente da Comissão de Viação e Transpor-
de Caçapava-SP; 39 – Portaria nº 1.178, de 30 de tes, comunicando a rejeição do PL nº 5.171/09..... 51406
dezembro de 2008 – Instituto de Comunicação Po- Nº 93/09 – Da Senhora Deputada Bel Mes-
pular a Voz do Rinção, no Município de Bonito – MS; quita, Presidenta da CPI destinada a investigar
40 – Portaria nº 1.181, de 30 de dezembro de 2008 as causas, consequências e responsáveis pelos
– Associaç]ão dos Moradores do Bairrro da Muritiba, desaparecimentos de crianças e adolescentes no
no Município de Nazaré -BA; 41 – Portaria nº 1.182, Brasil no período de 2005 a 2007, solicitando seja
de 30 de dezembro de 2008 – Associação dos Mo- modificada a denominação da Comissão............... 51407
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QUESTÃO DE ORDEM Nº 5.937/2009 – da Srª. Gorete Pereira – “Con-


cede isenção do Imposto sobre Produtos Industria-
Nº 504/09 – Do Senhor Deputado Arnaldo
lizados – IPI para as motocicletas destinadas ao
Faria de Sá, requerendo que o PL nº 5.800/09, seja
exercício da atividade profissional de mototaxista,
devolvido ao autor................................................... 51409
mediante alteração na Lei nº 8.989, de 24 de feve-
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR reiro de 1995, nas condições que estabelece.” ..... 51420
Nº 509/2009 – da Comissão Especial desti- Nº 5.957/2009 – da Srª. Vanessa Grazziotin –
nada ao exame e a avaliação da Crise Econômico- Dispõe sobre a criação da Zona de Processamento
Financeira e, ao final, formular propostas ao Poder de Exportação (ZPE) no Município de Itacoatiara,
Executivo e ao País, especificamente no que diz no Estado do Amazonas......................................... 51421
respeito à repercussão no Comércio. – Dispõe so-
PROJETO DE RESOLUÇÃO
bre a regulação dos serviços de pagamentos, que
incluem as atividades relacionadas à emissão e Nº 204/2009 – do Sr. Onyx Lorenzoni – Altera
credenciamento de cartões de crédito e de débi- e acrescenta artigos ao Regimento Interno da Câ-
to e dos demais instrumentos de pagamento, e o mara dos Deputados, instituindo normas especiais
compartilhamento da infraestrutura de coleta e pro- para o funcionamento das Comissões Parlamenta-
cessamento de informações na execução desses res de Inquérito....................................................... 51421
serviços.................................................................. 51410
PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE
PROJETOS DE LEI
Nº 103/2009 – do Sr. Leonardo Vilela – Propõe
Nº 5.870/2009 – do Sr. Washington Luiz – que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abasteci-
Institui isenção da Contribuição para o PIS/PASEP mento e Desenvolvimento Rural fiscalize o Ministério
e da COFINS para receitas oriundas de operações do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
com peças de motocicletas e bicicletas.................. 51413 quanto ao cumprimento de acordos de importação
Nº 5.876/2009 – do Sr. Rodovalho – Altera de laticínios realizados sob os auspícios do Gover-
a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que no Brasileiro............................................................ 51423
dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio REQUERIMENTOS
ambiente, e dá outras providências........................ 51414 Nº 5.444/2009 – Do Sr. Paes Landim – Requer
Nº 5.884/2009 – do Sr. Maurício Rands – Fo- a retirada de tramitação do PL nº 4.497 de 2008....... 51423
menta a adoção de Políticas de Responsabilidade Nº 5.452/2009 – da Sra. Vanessa Grazziotin –
Socioambiental por parte das pessoas jurídicas Requer Voto de Louvor pelos 100 anos da presença
contratadas pelo Poder Público, acrescenta inciso dos Frades Capuchinhos na Região Amazônica, co-
ao art. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 memorados no dia 5 do mês de maio deste ano....... 51423
(Lei de Licitações) e dá outras providências.......... 51415
Nº 5.500/2009 – do Sr. Roberto Rocha – Re-
Nº 5.908/2009 – da Comissão Especial des- quer Voto de Louvor pelo transcurso do 153º ani-
tinada a analisar proposições legislativas que te- versário de emancipação política do Município de
nham por objetivo o combate à pirataria. – Altera a PINHEIRO, no Estado do Maranhão, comemorado
Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998, de modo
no dia 03 de setembro de 2009.............................. 51424
a aumentar a pena cominada à violação do direito
do autor de programas de computador. ................ 51416 Nº 5.501/2009 – do Sr. Roberto Rocha – Re-
quer Voto de Louvor pelo transcurso do 14º aniversá-
Nº 5.924/2009 – do Sr. Chico Alencar – Dá
rio de emancipação política do Município de OLINDA
nova redação ao art. 7º da Lei nº 9.294, de 15 de
NOVA DO MARANHÃO, no Estado do Maranhão,
julho de 1996, estabelecendo restrições à propa-
comemorado no dia 06 de setembro de 2009........ 51424
ganda de medicamentos nos veículos de comuni-
cação social............................................................ 51416 Nº 5.502/2009 – do Sr. Roberto Rocha – Re-
Nº 5.926/2009 – do Sr. Vital do Rêgo Filho quer Voto de Louvor pelo transcurso do 397º aniver-
– Altera o art. 192 da Consolidação das Leis do sário do Município de SÃO LUIS, capital do Estado
Trabalho – CLT, que dispõe sobre o exercício do do Maranhão, comemorado no dia 08 de setembro
trabalho em condições insalubres.......................... 51418 de 2009................................................................... 51424
Nº 5.932/2009 – do Sr. Guilherme Campos PRESIDENTE (Cleber Verde) – Abertura da
– Dispõe sobre a tributação do Imposto de Renda sessão.................................................................... 51424
dos valores recebidos a título de abono pecuniário IV – Pequeno Expediente
de férias.................................................................. 51419 NILSON MOURÃO (PT, AC) – Retomada do
Nº 5.934/2009 – da Srª. Perpétua Almeida – crescimento econômico brasileiro. Superação pelo
Altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, Brasil dos efeitos da crise financeira mundial. Geração
no que se refere à destinação de madeira apreen- de novos empregos formais no País. Êxito da política
dida......................................................................... 51419 econômica do Governo Luiz Inácio Lula da Silva......... 51424
51362  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

OSÓRIO ADRIANO (DEM, DF) – Defesa de de Aeronáutica S/A – EMBRAER para fabricação
distribuição equânime entre os Estados brasileiros de aeronaves tipo caça. Protesto contra a desati-
de recursos oriundos da exploração de petróleo na vação da empresa ENGESA – Engenheiros Espe-
camada pré‑sal....................................................... 51425 cializados S/A. Incongruência entre a pretendida
CLEBER VERDE (Bloco/PRB, MA) – Supe- aquisição, pelo Governo brasileiro, de aeronaves
ração pelo Brasil dos efeitos da crise financeira tipo caça e a falta de alimentação em quartéis do
mundial. Solidez da política econômica do Gover- Exército brasileiro na Amazônia. Baixos soldos dos
no Luiz Inácio Lula da Silva. Perspectiva de criação militares das Forças Armadas brasileiras. Afronta
de moeda de circulação mundial. Avanços socioe- à instituição demonstrada na utilização do Exército
conômicos do País com a exploração de petróleo no combate ao narcotráfico. Necessidade de redis-
na camada pré-sal. Importância de aprovação da cussão do papel das Forças Armadas brasileiras.
emenda oferecida ao Projeto de Lei nº 1, de 2007, Maior atenção dos governantes com a preservação
para garantia da correção dos proventos de aposen- do solo e da água. Visita do Presidente Luiz Inácio
tados e pensionistas com base no crescimento do Lula da Silva ao Estado de Roraima. Demarcação
Produto Interno Bruto – PIB. Conveniência de vota- excessiva de reservas indígenas no Estado. Re-
ção da proposta de extinção do fator previdenciário púdio ao anúncio do Presidente da República de
adotado no cálculo de aposentadorias. Utilização asfaltamento de rodovia e de construção de usina
de recursos do futuro Fundo Social para custeio da hidrelétrica na Guiana Inglesa................................ 51435
Previdência Social.................................................. 51426 RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB, DF)
V – Grande Expediente – Avaliação das políticas educacionais brasileiras.
CLEBER VERDE (Bloco/PRB, MA) – Trans- Contribuição dos programas sociais do Governo
curso do centenário de criação das escolas técni- Luiz Inácio Lula da Silva para elevação do nível de
cas federais no Estado do Maranhão e no Brasil. instrução do povo brasileiro. Congratulações ao
Retrospectiva da regulamentação do ensino pro- Governador do Estado de Pernambuco, Eduardo
fissionalizante no País. Expansão da rede federal Campos, e ao Ministro da Educação, Fernando
de ensino técnico pelo Governo Luiz Inácio Lula da Haddad, pelo desempenho na área educacional.
Silva. Excelência da gestão do Reitor do Instituto Aprovação pela Casa da proposta de emenda à
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ma- Constituição sobre redução gradativa dos percentu-
ais de Desvinculação de Receitas da União – DRU
ranhão, José Costa................................................. 51427
incidente na área educacional. Defesa de aplicação,
PRESIDENTE (Nilson Mourão) – Leitura de
nas áreas de educação, ciência e tecnologia, de
Ato da Presidência sobre o indeferimento liminar
recursos oriundos da exploração de petróleo na
da Emenda nº 3 apresentada à Medida Provisória camada pré-sal....................................................... 51438
nº 468, de 2009, em face do conteúdo alheio ao
Apresentação de proposições: COMISSÃO
texto da Medida. Encaminhamento da matéria à
DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA
publicação............................................................... 51430
NACIONAL, JOSÉ OTÁVIO GERMANO, LOBBE
MARCONDES GADELHA (Bloco/PSB, PB NETO, OSÓRIO ADRIANO, SOLANGE AMARAL,
– Como Líder) – Apoio à decisão do Comando da VICENTINHO, WILSON SANTIAGO, MARIA DO
Aeronáutica a respeito da aquisição, pelo Governo ROSÁRIO, EUDES XAVIER, LOBBE NETO, MARIA
brasileiro, de submarino de propulsão nuclear, de DO ROSÁRIO, NAZARENO FONTELES, POM-
helicópteros e de aeronaves tipo caça................... 51431 PEO DE MATTOS, SEVERIANO ALVES, WILSON
NILSON MOURÃO (PT, AC) – Convite ao SANTIAGO, JOSÉ OTÁVIO GERMANO, OSÓRIO
orador pelo Embaixador da Líbia no Brasil, Salem ADRIANO, DARCÍSIO PERONDI, LUIZ CARLOS
Ezubedi, para participação nas comemorações alu- HAULY, REBECCA GARCIA, DARCÍSIO PERON-
sivas ao 40º aniversário da Revolução Líbia e ao 1º DI, EDMILSON VALENTIM, REBECCA GARCIA,
ano da Proclamação da União Africana. Discurso JOSÉ CHAVES, COMISSÃO ESPECIAL DESTI-
proferido pelo Embaixador Salem Ezubedi por oca- NADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
sião do transcurso do 40º aniversário da Revolução EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE 2007,
Líbia........................................................................ 51431 DO SR. PAULO RENATO SOUZA, QUE “CRIA O
MARCIO JUNQUEIRA (DEM, RR) – Resul- TRIBUNAL SUPERIOR DA PROBIDADE ADMINIS-
tado positivo da realização de audiência pública TRATIVA”; PODER EXECUTIVO, OTAVIO LEITE,
em Boa Vista, Estado do Acre, pela CPI destinada ROSE DE FREITAS, MARIA DO ROSÁRIO, ROSE
à investigação de reajustes de tarifas de energia DE FREITAS, DALVA FIGUEIREDO, RODRIGO
elétrica. Confiança do orador no resultado dos tra- ROLLEMBERG, PEDRO EUGÊNIO, RODRIGO
balhos do órgão. Indicação do Ministro de Relações ROLLEMBERG, PODER EXECUTIVO................... 51443
Institucionais, José Múcio Monteiro, para o Tribunal VI – Comunicações Parlamentares
de Contas da União – TCU. Defesa do cultivo de RAUL JUNGMANN (PPS, PE e Como Líder)
cana‑de‑açúcar na região amazônica. Conveniência – Mobilização internacional Hora de Acordar Global,
de concessão de financiamento à Empresa Brasileira pela adoção por parte de líderes políticos mundiais
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51363 

de iniciativas para redução de impactos sobre o cli- Oradores: CLEBER VERDE (Bloco/PRB, MA),
ma. Contrariedade à proposta de tributação da ca- BEL MESQUITA (Bloco/PMDB, PA)........................ 51470
derneta de poupança. Apresentação pelo orador de PRESIDENTE (Cleber Verde) – Convite ao Sr.
propostas de reforma do sistema eleitoral brasileiro. Gessé Simão de Melo para composição da Mesa
Aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça
Diretora dos trabalhos............................................ 51478
e de Cidadania, de proposta sobre o funcionamento
do jogo de bingo e de máquinas caça-níqueis. Ne- Orador: MARCIO JUNQUEIRA (DEM, RR). . 51478
cessidade de transformação da política de defesa Usaram da palavra os Srs. TONI DUARTE,
do País em política de Estado, com participação Presidente da Associação Nacional dos Garimpeiros
ativa do Congresso Nacional. Considerações sobre de Serra Pelada – AGASP-Brasil; GESSÉ SIMÃO
a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da DE MELO, Presidente da Cooperativa de Mineração
Organização das Nações Unidas. Conveniência de dos Garimpeiros de Serra Pelada – COOMIGASP. 51479
envio ao Congresso Nacional, pelo Poder Executi- PRESIDENTE (Cleber Verde) – Importância da
vo, do Livro Branco da Defesa Nacional. Proposta
participação dos Deputados na Frente Parlamentar em
de realização de plebiscito sobre a atualização do
Defesa dos Garimpeiros para garantia da aprovação
capítulo constitucional relativo ao sistema político
de projetos de interesse da categoria. Agradecimento
brasileiro................................................................. 51450
aos participantes na sessão solene............................ 51484
VII – Encerramento
V – Encerramento
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-
TADO PAES LANDIM (PTB, PI e Como Líder) NO 3 – DECISÃO DO PRESIDENTE
PERÍODO DESTINADO A COMUNICAÇÕES PAR- – Arquive-se, nos termos do artigo 133 do
LAMENTARES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂ- RICD, o PL nº 3.614/08.......................................... 51485
MARA DOS DEPUTADOS Nº 238, REALIZADA EM 4 – PARECERES
10 DE SETEMBRO DE 2009 – RETIRADO PELO – Projetos de Lei nºs 3.121-B/04, 3.454-
ORADOR PARA REVISÃO: Apelo à Empresa Brasi- B/08 e 5.171-A/09; Projeto de Decreto Legis-
leira de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO lativo nº 1.144-A/08........................................ 51485
de restabelecimento da capacidade operacional do
Aeroporto de Parnaíba para realização de pousos COMISSÕES
noturnos, no Estado do Piauí, Matéria publicada 5 –ATA
pelo jornal O Globo sobre a devastação dos cerra- a) Comissão de Agricultura, Pecuária, Abas-
dos brasileiros. Maior atenção do INCRA para com tecimento e Desenvolvimento Rural, 39ª Reunião
o meio ambiente..................................................... 51467
(Audiência Pública), em 3-9-09, com notas taqui-
2 – ATA DA 249ª SESSÃO DA CÂMARA
gráficas................................................................... 51497
DOS DEPUTADOS, SOLENE, VESPERTINA, DA 3ª
SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LE- 6 – DESIGNAÇÕES
GISLATURA, EM 18 DE SETEMBRO DE 2009 a) Comissão de Agricultura, Pecuária, Abas-
I – Abertura da sessão tecimento e Desenvolvimento Rural, em 18-9-09... 51532
II – Leitura e assinatura da ata da sessão b) Comissão de Seguridade Social e Família,
anterior em 18-9-09............................................................. 51532
III – Leitura do expediente
IV – Homenagem SEÇÃO II
Transcurso do Dia do Garimpeiro................. 51469 7 – MESA
PRESIDENTE (Cleber Verde) – Composição 8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES
da Mesa Diretora dos trabalhos. Transcurso do Dia 9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO
do Garimpeiro......................................................... 51469 10 – COMISSÕES
51364  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

SEÇÃO I

Ata da 248ª Sessão, em 18 de setembro de 2009


Presidência dos Srs. Cleber Verde, Nilson Mourão,
Marcio Junqueira, Rodrigo Rollemberg, § 2º do art. 18 do RI
O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Não haven- Senhores Membros do Congresso Nacional,
do quorum regimental para abertura da sessão, nos Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado
termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguar- com o § 2º, do art. 223, da Constituição, submeto a
daremos até meia hora para que ele se complete. apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de
Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado
I – ABERTURA DA SESSÃO das Comunicações, o ato constante do Decreto de
(Às 9 horas e 30 minutos) 10 de junho de 2009, publicado no Diário Oficial da
O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Declaro União do dia 12 do mesmo mês e ano, que declara
aberta a sessão. perempta a concessão outorgada a Sociedade Rádio
Sob a proteção de Deus e em nome do povo Dourados Ltda., para explorar serviço de radiodifusão
brasileiro iniciamos nossos trabalhos. Sonora em ondas tropicais no Município de Dourados,
O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da Estado do Mato Grosso do Sul.
sessão anterior. Brasília, 4 de setembro de 2009. – Luiz Inácio
Lula da Silva.
II – LEITURA DA ATA
EM nº 637/2008-MC
O SR. NILSON MOURÃO, servindo como 2º Se-
cretário, procede à leitura da ata da sessão anteceden- Brasi1ia 21 de novembro de 2008.
te, a qual é, sem observações, aprovada. Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Passa-se 1. Submeto a apreciação de Vossa Excelência o
à leitura do expediente. incluso Processo Administrativo nº 53000.008288/2007
O SR. NILSON MOURÃO, servindo como 1º Se- de revisão de outorga da entidade denominada Socie-
cretário, procede à leitura do seguinte dade Radio Dourados Ltda., concessionária do serviço
de radiodifusão sonora em ondas tropicais, no Muni-
III – EXPEDIENTE
cípio de Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul,
MENSAGEM Nº 722, DE 2009 conforme Decreto nº 77.602, de 12 de maio de 1976 e
(Do Poder Executivo) renovada pelo Decreto nº 94.416, do l0 de junho 1987,
(Aviso no 663/2009 – C. Civil) publicado no Diário Oficial da União aos 11 de junho
do mesmo ano.
Submete a apreciação do Congresso 2. A legislação que rege a matéria atribui com-
Nacional, acompanhado de Exposição de petência a este Ministério para proceder a revisão de
Motivos do Senador Ministro das Comu- concessões permissões para a exploração de serviço
nicações, o ato constante do Decreto de de radiodifusão Sonora, com prazo de outorga prestes
10 de junho de 2009, publicado no Diário a expirar, ou já expirado, de acordo com as prescrições
Oficial da União do dia 12 do mesmo mês na Lei nº 4.117/1962, no Decreto nº 52.795/1963, na
e ano, que declara perempta a concessão Lei nº 5.785/1972 e no Decreto nº 88.066, de 26 de
outorgada a Sociedade Rádio Dourados janeiro de 1983.
Ltda., para explorar serviço de radiodifu- 3. Tendo em vista o vencimento do prazo de vi-
são sonora em ondas tropicais no Municí- gência da outorga sem o respectivo pedido de renova-
pio de Dourados, Estado do Mato Grosso ção, conforme previsto no Decreto nº 88.066 de 26 de
do Sul. janeiro de 1983, numa demonstração inequívoca de
– TVR 1597/2009 desinteresse pela concessão, submeto o anexo pro-
(As Comissões de Ciência e Tecnologia, jeto de decreto de perempção à apreciação de Vossa
Comunicação e Informática e Constituição e Excelência, nos termos do artigo 6º da Lei nº 5.785 de
Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)) 23 de junho de 1972.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51365 

4. Nessa conformidade, e em observância aos gresso Nacional, para onde solicito seja encaminha-
termos do §2º do art. 223 da Constituição Federal, do o referido ato, acompanhado do processo que lhe
esclareço que o Decreto de perempção somente pro- deu origem.
duzirá seus efeitos legais após deliberação do Con- Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa.
51366  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

MENSAGEM Nº 725, DE 2009 de 2004, que renovou a presente outorga por mais 10
(Do Poder Executivo) (dez) anos, a partir de 1º de novembro de 1993.
AVISO Nº 666/2009 – C. Civil 4. A transferência da outorga para explorar ser-
viços de radiodifusão é regida pelas disposições con-
Comunica à Câmara dos Deputados tidas no Regulamento dos Serviços de Radiodifusão,
que foi autorizada, conforme Decreto de aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 3l de outubro
10 de junho de 2009, publicado no Diário de 1963.
Oficial da União do dia 12 do mesmo mês 5. Cumpre ressaltar que os pedidos foram ana-
e ano, a transferência, para Caxias do Sul lisados pelos órgãos técnicos deste Ministério e con-
Radiodifusão Ltda., da concessão outor- siderados de acordo com as disposições legais apli-
gada a Trídio Radiodifusão Ltda., explorar cáveis, demonstrando possuir a cessionária as qua-
serviços de radiodifusão sonora em ondas lificações exigidas para a continuidade à exploração
médias no Município de Caxias do Sul, Es- do serviço.
tado do Rio Grande do Sul. 6. Nessa conformidade, e tendo em vista o dispos-
Despacho: A Comissão de Ciência e to no art. 94, item 3, alínea a, do citado Regulamento
Tecnologia, Comunicação e Informática, para dos Serviços de Radiodifusão, que atribui ao Presi-
Conhecimento. dente da República a decisão final sobre pedidos de
transferência direta de concessão, submeto o assunto
Senhores Membros do Congresso Nacional,
a consideração de Vossa Excelência.
Nos termos do art. 222, § 5º da Constituição,
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa.
alterado pela Emenda Constitucional nº 36, de 28 de
maio de 2002, comunico a Vossas Excelências que foi DECRETO DE 10 DE JUNHO DE 2009
autorizada, conforme Decreto de 10 de julho de 2009,
Transfere a concessão outorgada a
publicado no Diário Oficial da União do dia 12 do
Trídio Radiodifusão Ltda., para explorar
mesmo mês e ano, a transferência, para Caxias do Sul
serviços de radiodifusão sonora em ondas
Radiodifusão Ltda., da concessão outorgada a Trídio
médias, no Município de Caxias do Sul, Es-
Radiodifusão Ltda., explorar serviços de radiodifusão
tado do Rio Grande do Sul, para a Caxias
sonora em ondas médias no Município de Caxias do
do Sul Radiodifusão Ltda.
Sul, Estado do Rio Grande do Sul.
Brasília, 4 de setembro de 2009. – Luiz Inácio O Presidente da República, no uso das atribui-
Lula da Silva. ções que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Consti-
tuição, e nos termos do art. 94, item 3, alínea a, do
EM nº 632/2008-MC
Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado
Brasília 21 de novembro de 2008 pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, e
tendo em vista o que consta do Processo Adminis-
Excelentíssimo Senhor Presidente da Republica, trativo nº 53528.000472/99-20, decreta:
1. Submeto à consideração de Vossa Excelência Art. 1º Fica transferida para Caxias do Sul Radio-
o incluso projeto de decreto que trata da transferência difusão Ltda., a concessão outorgada a Trídio Radio-
direta da concessão outorgada a Trídio Radiodifusão difusão Ltda., pelo Decreto nº 97.983, de 24 de julho
Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em de 1989, renovada pelo Decreto de 18 de fevereiro de
ondas médias, no Município de Caxias do Sul, Estado 1997, aprovado pelo Decreto Legislativo nº 736, de 24
do Rio Grande do Sul, para a Caxias do Sul Radiodi- de agosto de 2004, para explorar serviço de radiodifu-
fusão Ltda., (Processo nº 53528.000472/99). são sonora em ondas médias, no Município de Caxias
2. A concessão ora em análise foi deferida origi- do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.
nariamente a sociedade Emissoras Reunidas Rádio Art. 2º A exploração do serviço de radiodifusão,
Cultura Ltda., pela Portaria MVOP nº 280, de 16 de cuja concessão é transferida por este decreto, reger-
abril de 1945, e posteriormente transferida à Trídio se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis
Radiodifusão Ltda., através do Decreto nº 97.983, de subsequentes e seus regulamentos.
24 de julho de 1989. Art. 3º Este decreto entra em vigor na data de
3. A mais recente renovação da concessão foi sua publicação.
deferida a entidade pelo Decreto s/nº de 18 de no- Brasília, 10 de junho de 2009; 188º da Inde-
vembro de 1993, aprovado pelo Decreto Legislativo nº pendência e 121º da República. – Helio Calixto da
736, de 2004, publicado no D.O.U do dia 25 de agosto Costa.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51367 

MENSAGEM Nº 733, DE 2009 Comunitária Ferraria, no Município de Cam-


(Do Poder Executivo) po Largo – PR;
AVISO Nº 674/2009 – C. Civil – TVR nº 1.555/2009 – Portaria nº 1.114,
de 23 de dezembro de 2008 – Associação
Submete à apreciação do Congres- Rádio Comunitária de Taquari, no Município
so Nacional as autorizações às entidades de Taquari – RS;
abaixo relacionadas para executarem, pelo – TVR nº 1.556/2009 – Portaria nº 1.115,
prazo de dez anos, sem direito de exclusivi- de 23 de dezembro de 2008 – ADCX – Asso-
dade, serviços de radiodifusão comunitária, ciação de Difusão Comunitária de Xerém,
conforme os seguintes atos: no Município de Duque de Caxias – RJ;
– TVR nº 1.545/2009 – Portaria nº 1.091, – TVR nº 1.557/2009 – Portaria nº 1.116,
de 23 de dezembro de 2008 – Associação de 23 de dezembro de 2008 – Associação
Comunitária com Ações Participantes, no Radiodifusão Comunitária Coronel Bicaco,
Município de Jucas – CE; no Município de Coronel Bicaco – RS;
– TVR nº 1.546/2009 – Portaria nº 1.092, – TVR nº 1.558/2009 – Portaria nº 1.117,
de 23 de dezembro de 2008 – Associação de 23 de dezembro de 2008 – Clube do Li-
Pró-Cidadania – Associação de Voluntários vro Amigos da Leitura, no Município de Três
no Desenvolvimento Humano e Difusão Cul- de Maio – RS;
tural de Cidade Ocidental, no Município de – TVR nº 1.559/2009 – Portaria nº 1.119,
Cidade Ocidental – GO; e 23 de dezembro de 2008 – Associação
– TVR nº 1.547/2009 – Portaria nº 1.098, Comunitária Teutônia, no Município de Teu-
de 23 de dezembro de 2008 – Associação tônia – RS;
Rádio Cidade FM, no Município de Caldas – TVR nº 1.560/2009 – Portaria nº 1.120,
Novas – GO; de 23 de dezembro de 2008 – Associação
– TVR nº 1.548/2009 – Portaria nº 1.099, Comunitária São Francisco de Assis, no
de 23 e dezembro de 2008 – Associação Município de Abelardo Luz – SC;
de Difusão Comunitária de Novo Destino, – TVR nº 1.561/2009 – Portaria nº 1.121,
no Município de Santa Rita do Novo Des- de 23 de dezembro de 2008 –Associação
tino – GO; Comunitária Beneficente de Radiodifusão
– TVR nº 1.549/2009 – Portaria nº 1.101, de Inimutaba, no Município de Inimutaba
de 23 de dezembro de 2008 – Associação – MG;
Cultural de Radiodifusão Comunitária de – TVR nº 1.562/2009 – Portaria nº 1.122,
Mimoso de Goiás– GO, no Município de de 23 de dezembro de 2008 –Associação
Mimoso de Goiás – GO; Miguelina de Rádio Difusão Comunitária,
– TVR nº 1.550/2009 – Portaria nº 1.103, no Município de São Miguel das Missões
de 23 de dezembro de 2008 – Associação – RS;
de Desenvolvimento Comunitário e Cultural – TVR nº 1.563/2009 – Portaria nº 1.132,
de Bragança – ASDEGAB, no Município de de 23 de dezembro de 2008 – Associação
Bragança – PA; Comunitária de Desenvolvimento Cultural
– TVR nº 1.551/2009 – Portaria nº 1.106, e Artístico de Mariana Pimentel, no Muni-
de 23 de dezembro de 2008 –Associação cípio de Mariana Pimentel – RS;
“Josefa de Medeiros Lira”, no Município – TVR nº 1.564/2009 – Portaria nº 1.125,
de Cruzeta – RN; de 23 de dezembro de 2008 – Associação
– TVR nº 1.552/2009 – Portaria nº 1.107, Comunitária de Comunicação e Cultural
de 23 de dezembro de 2008 – Associação de Paverama, no Município de Paverama
Comunitária de Boa Vista do Incra – ICBVI, – RS;
no Município de Boa Vista do Incra – RS; – TVR nº 1.565/2009 – Portaria nº 1.126,
– TVR nº 1.553/2009 – Portaria nº 1.108, de 23 de dezembro de 2008 – Associação
de 23 de dezembro de 2008 – Associação de Proteção à Maternidade e Infância de
Comunitária FM, no Município de Osório Governador Mangabeira, no Município de
– RS; Governador Mangabeira – BA;
– TVR nº 1.554/2009 – Portaria nº 1.109, – TVR nº 1.566/2009 – Portaria nº 1.127,
de 23 de dezembro de 2008 – Associação de 23 de dezembro de 2008 – União Comu-
51368  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

nitária Ativa Única, no Município de Pau- – Bairro Acampamento, no Município de


lista – PB; Varjota – CE;
– TVR nº 1.567/2009 – Portaria nº 1.132, – TVR nº 1.579/2009 – Portaria nº 1.161,
de 23 de dezembro de 2008 – Associação de 23 de dezembro de 2008 – Associação
Cultural e Difusão Comunitária, no Municí- Comunitária e Cultural Nova Era, no Muni-
pio de Matina – BA; cípio de David Canabarro – RS;
– TVR nº 1.568/2009 – Portaria nº 1.136, – TVR nº 1.580/2009 – Portaria nº 1.163,
de 23 de dezembro de 2008 – Associação de 23 de dezembro de 2008 – Associação
Comunitária Amigos de Caravelas, no Mu- Comunitária de Desenvolvimento Artístico
nicípio de Caravelas – BA; e Cultural de Oiapoque – ASCOQUE, no
– TVR nº 1.569/2009 – Portaria nº 1.137, município e Oiapoque – AP;
de 23 de dezembro de 2008 – Associação – TVR nº 1.581/2009 – Portaria nº 1.166,
de Radiodifusão Comunitária Voz Livre, no de 23 de dezembro de 2008 – Associação
Município de São Ludgero – SC; Cultural e Artística Dr. Juca Ribeiro, no Mu-
– TVR nº 1.570/2009 – Portaria nº 1.142, nicípio de Sacramento – MG;
de 23 de dezembro de 2008 – Associação – TVR nº 1.582/2009 – Portaria nº 1.177,
Cultural e Educativa de Sussuapara, no de 30 de dezembro de 2008 – Obra Social
Município de Sussuapara – PI; e Cultural Santo Antônio, no Município de
– TVR nº 1.571/2009 – Portaria nº 1.144, Caçapava – SP;
de 23 de dezembro de 2008 – Associação – TVR nº 1.583/2009 – Portaria nº 1.178,
Comunitária Cultural Mostardense, no Mu- de 30 de dezembro de 2008 – Instituto de
nicípio de Mostardas – RS; Comunicação Popular a Voz do Rincão, no
– TVR nº 1.572/2009 – Portaria nº 1.145, Município de Bonito – MS;
de 23 de dezembro de 2008 – Associação – TVR nº 1.584/2009 – Portaria nº 1.181,
de Radiodifusão Comunitária de Magalhães de 30 de dezembro de 2008 – Associação
Barata –ASDERACOMAB, no Município de dos Moradores do Bairro da Muritiba, no
Magalhães Barata – PA; Município de Nazaré – BA;
– TVR nº 1.573/2009 – Portaria nº 1.147, – TVR nº 1.585/2009 – Portaria nº 1.182,
de 23 de dezembro de 2008 – Associação de 30 de dezembro de 2008 – Associação
Comunitária de Radiodifusão de Dezesseis dos Moradores da Vila Amorim (AMVA), no
de Novembro – RS, no Município de Dezes- Município de Corumbaíba – GO;
seis de Novembro – RS; – TVR nº 1.586/2009 – Portaria nº 1.206,
– TVR nº 1.574/2009 – Portaria nº 1.149, de 30 de dezembro de 2008 – ACCLTP –
de 23 de dezembro de 2008 – Associação Associação e Comunicação Comunitária
Comunitária Cultural e Recreativa de Mara- Liberdade de Três Palmeiras/RS, no Muni-
panim – ASCCREM, no Município de Mara- cípio de Três Palmeiras – RS;
panim – PA; – TVR nº 1.587/2009 – Portaria nº 1.211,
– TVR nº 1.575/2009 – Portaria nº 1.150, de 30 de dezembro de 2008 – Associação
de 23 de dezembro de 2008 – Associação Comunitária de Desenvolvimento Artístico e
Cultural e Comunitária de Eldorado de Ca- Cultural de Ladário – ACOLA, no Município
rajás, no Município de Eldorado de Cara- de Ladário – MS;
jás – PA; – TVR nº 1.588/2009 – Portaria nº 1.214,
– TVR nº 1.576/2009 – Portaria nº 1.154, de 30 de dezembro de 2008 –Associação de
de 23 de dezembro de 2008 – Associação Amigos de Apiacás, no município e Apia-
Comunitária Solidariedade, no Município cás – MT;
de Novo Hamburgo – RS; – TVR nº 1.589/2009 – Portaria nº 1.217,
– TVR nº 1.577/2009 – Portaria nº 1.156, de 30 de dezembro de 2008 – Associação
de 23 de dezembro de 2008 – Fundação Comunitária dos Moradores e Amigos de
Fronteira, no Município de Fronteiras – PI; Oiapoque, no Município de Oiapoque –
– TVR nº 1.578/2009 – Portaria nº 1.159, AP;
de 23 de dezembro de 2008 – Associação – TVR nº 1.590/2009 – Portaria nº 1.221,
Comunitária Gregório de Souza Mororó de 30 de dezembro de 2008 – MEAC – Mo-
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51369 

vimento Esportivo Amador Coquense, no 7 – Portaria nº 1.106, de 23 de dezembro de 2008


Município de Vitória do Mearim – MA; – Associação “Josefa de Medeiros Lira”, no Município
– TVR nº 1.591/2009 – Portaria nº 1.223, de Cruzeta – RN;
de 30 de dezembro de 2008 – Associação 8 – Portaria nº 1.107, de 23 de dezembro de 2008
Comunitária e Cultural do Bairro do Riacho, – Associação Comunitária de Boa Vista do Incra – ICB-
no Município de Barreirinhas – MA; VI, no Município de Boa Vista do Incra – RS;
– TVR nº 1.592/2009 – Portaria nº 1.224, 9 – Portaria nº 1.108, de 23 de dezembro de
de 30 de dezembro de 2008 – Movimento 2008 – Associação Comunitária Rádio Momento FM,
Jovem de Pio XII – MOJOP, no Município no Município de Osório – RS;
de Pio XII – MA; 10 – Portaria nº 1.109, de 23 de dezembro de
– TVR nº 1.593/2009 – Portaria nº 326, 2008 – Associação de Radiodifusão Comunitária Fer-
de 28 de maio de 2009 – Associação Recre- raria, no Município de Campo Largo – PR;
ativa e Esportiva Grupo Manoel Marchetti, 11 – Portaria nº 1.114, de 23 de dezembro de
no Município de Ibirama – SC; e 2008 – Associação Rádio Comunitária de Taquari, no
– TVR nº 1.594/2009 – Portaria nº 366, Município de Taquari – RS;
de 26 de junho de 2009 – Associação Be- 12 – Portaria nº 1.115, de 23 de dezembro de
neficente Joaquim Cocundo, no Município 2008 – ADCX – Associação de Difusão Comunitária,
de Bezerros – PE. de Xerém, no Município de Duque de Caxias – RJ;
(Às Comissões de Ciência e Tecnologia, 13 – Portaria nº 1.116, de 23 de dezembro de
Comunicação e Informática e Constituição e 2008 – Associação Rádio Comunitária Coronel Bicaco,
Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)) no Município de Coronel Bicaco – RS;
14 – Portaria nº 1.117, de 23 de dezembro de
Senhores Membros do Congresso Nacional, 2008 – Clube do Livro Amigos da Leitura, no Município
Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado de Três de Maio – RS;
com o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à 15 – Portaria nº 1.119, de 23 de dezembro de
apreciação de Vossas Excelências, acompanhadas de 2008 – Associação Comunitária Teutônia, no Municí-
Exposições de Motivos do Senhor Ministro de Estado pio de Teutônia – RS;
das Comunicações, autorizações às entidades abaixo 16 – Portaria nº 1.120, de 23 de dezembro de
relacionadas para executarem, pelo prazo de dez anos, 2008 – Associação Comunitária São Francisco de As-
sem direito de exclusividade, serviços de radiodifusão sis, no município e Abelardo Luz – SC;
comunitária, conforme os seguintes atos: 17 – Portaria nº 1.121, de 23 de dezembro de 2008
1 – Portaria nº 1.091, de 23 de dezembro de 2008 – Associação Comunitária Beneficente de Radiodifusão
– Associação Comunitária com Ações Participantes, de Inimutaba, no município e Inimutaba – MG;
no Município de Jucas – CE; 18 – Portaria nº 1.122, de 23 de dezembro de 2008
2 – Portaria nº 1.092, de 23 de dezembro de – Associação Miguelina de Rádio Difusão Comunitária,
2008 – Associação Pró-Cidadania –Associação de no Município de São Miguel das Missões – RS;
Voluntários no Desenvolvimento Humano e Difusão 19 – Portaria nº 1.123, de 23 de dezembro de
Cultural de Cidade Ocidental, no Município de Cidade 2008 – Associação Comunitária de Desenvolvimento
Ocidental – GO; Cultural e Artístico de Mariana Pimentel, no Município
3 – Portaria nº 1.098, de 23 de dezembro de de Mariana Pimentel – RS;
2008 – Associação Rádio Cidade FM, no Município 20 – Portaria nº 1.125, de 23 de dezembro de 2008
de Caldas Novas – GO; – Associação Comunitária de Comunicação e Cultura
4 – Portaria nº 1.099, de 23 de dezembro de 2008 de Paverama, no Município de Paverama – RS;
– Associação de Difusão Comunitária de Novo Destino, 21 – Portaria nº 1.126, de 23 de dezembro de
no Município de Santa Rita do Novo Destino – GO; 2008 – Associação de Proteção à Maternidade e In-
5 – Portaria nº 1.101, de 23 de dezembro de 2008 fância de Governador Mangabeira, no Município de
– Associação Cultural de Radiodifusão Comunitária Governador Mangabeira – BA;
de Mimoso de Goiás – GO, no Município de Mimoso 22 – Portaria nº 1.127, de 23 de dezembro de
de Goiás – GO; 2008 – União Comunitária Ativa Única, no Município
6 – Portaria nº 1.103, de 23 de dezembro de de Paulista – PB;
2008 – Associação de Desenvolvimento Comunitário 23 – Portaria nº 1.132, de 23 de dezembro de
e Cultural de Bragança – SDEGAB, no Município de 2008 – Associação Cultural e Difusão Comunitária, no
Bragança – PA; Município de Matina – BA;
51370  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

24 – Portaria nº 1.136, de 23 de dezembro de 39 – Portaria nº 1.178, de 30 de dezembro de


2008 – Associação Comunitária Amigos de Caravelas, 2008 – Instituto de Comunicação Popular a Voz do
no Município de Caravelas – BA; Rincão, no Município de Bonito – MS;
25 – Portaria nº 1.137, de 23 de dezembro de 40 – Portaria nº 1.181, de 30 de dezembro de
2008 – Associação de Radiodifusão Comunitária Voz 2008 – Associação dos Moradores do Bairro da Muri-
Livre, no Município de São Ludgero _SC; tiba, no Município de Nazaré – BA;
26 – Portaria nº 1.142, de 23 de dezembro de 41 – Portaria nº 1.182, de 30 de dezembro de
2008 – Associação Cultural e Educativa de Sussua- 2008 – Associação dos Moradores da Vila Amorim
para, no Município de Sussuapara – PI; (AMVA), no Município de Corumbaíba – GO;
27 – Portaria nº 1.144, de 23 de dezembro de 42 – Portaria nº 1.206, de 30 de dezembro de
2008 – Associação Comunitária Cultural Mostardense, 2008 – ACCLTP – Associação de Comunicação Comu-
no Município de Mostardas – RS; nitária Liberdade de Três Palmeiras/RS, no Município
28 – Portaria nº 1.145, de 23 de dezembro de de Três Palmeiras – RS;
2008 – Associação de Radiodifusão Comunitária de 43 – Portaria nº 1.211, de 30 de dezembro de
2008 – Associação Comunitária de Desenvolvimento
Magalhães Barata – ASDERACOMAB, no Município
Artístico e Cultural de Ladário – ACOLA, no Município
de Magalhães Barata – PA;
de Ladário – MS;
29 – Portaria nº 1.147, de 23 de dezembro de
44 – Portaria nº 1.214, de 30 de dezembro de
2008 – Associação Comunitária de Radiodifusão de
2008 – Associação de Amigos de Apiacás, no Muni-
Dezesseis de Novembro – RS, no Município de De-
cípio de Apiacás – MT;
zesseis de Novembro – RS;
45 – Portaria nº 1.217, de 30 de dezembro de 2008
30 – Portaria nº 1.149, de 23 de dezembro de
– Associação Comunitária dos Moradores e Amigos de
2008 – Associação Comunitária Cultural e Recreativa Oiapoque, no Município de Oiapoque – AP;
de Marapanim – ASCCREM, no Município de Mara- 46 – Portaria nº 1.221, de 30 de dezembro de 2008
panim – PA; – MEAC – Movimento Esportivo Amador Coquense,
31 – Portaria nº 1.150, de 23 de dezembro de no Município de Vitória do Mearim – MA;
2008 – Associação Cultural e Comunitária de Eldo- 47 – Portaria nº 1.223, de 30 de dezembro de
rado dos Carajás, no Município de Eldorado dos Ca- 2008 – Associação Comunitária e Cultural do Bairro
rajás – PA; do Riacho, no Município de Barreirinhas – MA;
32 – Portaria nº 1.154, de 23 de dezembro de 48 – Portaria nº 1.224, de 30 de dezembro de
2008 – Associação Comunitária Solidariedade, no 2008 – Movimento Jovem de Pio XII –MOJOP, no Mu-
Município de Novo Hamburgo – RS; nicípio de Pio XII – MA;
33 – Portaria nº 1.156, de 23 de dezembro de 49 – Portaria nº 326, de 28 de maio de 2009
2008 – Fundação Fronteiras, no Município de Fron- – Associação Recreativa e Esportiva Grupo Manoel
teiras – PI; Marchetti, no Município de Ibirama – SC; e
34 – Portaria nº 1.159, de 23 de dezembro de 50 – Portaria nº 366, de 16 de junho de 2009 –
2008 – Associação Comunitária Gregório de Souza Associação Beneficente Joaquim Cocundo, no Muni-
Mororó – Bairro Acampamento, no Município de Var- cípio de Bezerros – PE.
jota – CE; Brasília, 4 de setembro de 2009. – Luiz Inácio
35 – Portaria nº 1.161, de 23 de dezembro de Lula da Silva, Presidente da República Federativa
2008 – Associação Comunitária e Cultural Nova Era, do Brasil.
no Município de David Canabarro – RS; EM nº 346/2009 – MC
36 – Portaria nº 1.163, de 23 de dezembro de
Brasília, 17 de março de 2009
2008 – Associação Comunitária de Desenvolvimen-
to Artístico e Cultural de Oiapoque, – ASCOQUE, no Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Município de Oiapoque – AP; 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
37 – Portaria nº 1.166, de 23 de dezembro de torga de Autorização e respectiva documentação para
2008 – Associação Cultural e Artística Dr. Juca Ribei- que a entidade Associação Comunitária com Ações
ro, no Município de Sacramento – MG; Participantes, no Município de Jucas, Estado do Ce-
38 – Portaria nº 1.177, de 30 de dezembro de ará, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em
2008 – Obra Social e Cultural Santo Antônio, no mu- conformidade com o caput do art. 223, da Constituição
nicípio e Caçapava – SP; e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51371 

2. A entidade requereu ao Ministério das Co- ográficas com latitude em 06º30’52”S e longitude em
municações sua inscrição para prestar o serviço de 39º31’44”W, utilizando a frequência de 104,9 MHz.
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
tração de receptividade da filosofia de criação desse do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das prazo de seis meses a contar da data de publicação
localidades postulantes. do ato de deliberação.
3. Como se depreende da importância da inicia- Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações sua publicação. – Hélio Costa.
permitem que as entidades trabalhem em conjunto EM nº 348/2009 – MC
com a comunidade, auxiliando não só no processo
educacional, social e cultural, mas, também servem Brasília, 17 de março de 2009
de elo à integração, por meio de informações bené-
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
populacionais.
Outorga de Autorização e respectiva documentação
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas aná-
para que a Associação Pró-Cidadania – Associação
lises técnica jurídica da petição apresentada, constando
de Voluntários no Desenvolvimento Humano e Difusão
a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o
Cultural de Cidade Ocidental, no Município de Cidade
que se conclui da documentação de origem, consubs-
Ocidental, Estado de Goiás, explorem o serviço de ra-
tanciada no Processo Administrativo nº 53100.000016-
diodifusão comunitária, em conformidade com o caput
04, que ora faço acompanhar, com a finalidade de
do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de
subsidiar os trabalhos finais.
5. Em conformidade com os preceitos constitu- fevereiro de 1998.
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
presente processo, passará a produzir efeitos legais municações sua inscrição para prestar o serviço de
somente após deliberação do Congresso Nacional, a radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
teor do § 3º, do art. 223 da Constituição Federal. manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa. tração de receptividade da filosofia de criação desse
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
PORTARIA Nº 1.091, senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 localidades postulantes.
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso 3. Como se depreende da importância da iniciativa
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso comandada por Vossa Excelência, essas ações per-
II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de mitem que as entidades trabalhem em conjunto com
Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº a comunidade, auxiliando não só no processo educa-
2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 cional, social e cultural, mas, também servem de elo à
de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta integração, por meio de informações benéficas a todos
do Processo Administrativo nº 53.100.000.016-04 e do os segmentos a todos esses núcleos populacionais.
PARECER/MC/CONJUR/MGT/Nº 0404 – 1.08/2008, 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
resolve: análises técnica e jurídica da petição apresentada,
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co- constando a inexistência de óbice legal e normativo
munitária com Ações Participantes, com sede na Rua ao pleito, o que se inclui da documentação de ori-
Manoel Venâncio Leite, s/nº, no Município de Jucas, gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
Estado do Ceará, para executar serviço de radiodifu- 53000.019951/2005, que ora faço acompanhar, com
são comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
de exclusividade. 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes, presente processo, passará a produzir efeitos legais
seus regulamentos e normas complementares. somente após deliberação do Congresso Nacional, a
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- Respeitosamente – Hélio Calixto da Costa.
51372  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

PORTARIA Nº 1.092, 3. Como se depreende da importância da inicia-


DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
O Ministro de Estado das Comunicações, no permitem que as entidades trabalhem em conjunto
uso de suas atribuições, considerando o disposto no com a comunidade, auxiliando não só no processo
inciso II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Ser- educacional, social e cultural, mas também, servem
viço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo art. de elo a integração, por meio de informações bené-
1º do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
na Lei nº 9.612 de 19 de fevereiro de 1998, e tendo populacionais.
em vista o que consta do Processo Administrativo nº 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
53000.019951/2005 e do PARECER/MC/CONJUR/ análises técnica e jurídica da petição apresentada,
DMM/Nº 0895 – 1.08/2008, resolve: constando a inexistência de óbice legal e normativo
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Pró- ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Cidadania – Associação de Voluntários no Desenvolvi- gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
mento Humano e Difusão Cultural de Cidade Ocidental, 53000.037515/2008, que ora faço acompanhar, com
com sede na SQ 16, Quadra 3, Casa 19, Município a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
de Cidade Ocidental, Estado de Goiás, para executar 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
anos, sem direito de exclusividade. presente processo, passará a produzir efeitos legais
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei somente após deliberação do Congresso Nacional, a
nº 9.612, e 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes, teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
seus regulamentos e normas complementares. Respeitosamente – Hélio Calixto da Costa.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- PORTARIA Nº 1.098,
ográficas com latitude em 16º06’16”S e longitude em DE 23 DE DEZMBRO DE 2008
47º55’38”W, utilizando a frequência de 98,1 MHz. O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodi-
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade fusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no 3 de junho de 2998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
prazo de seis meses a contar da data de publicação de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
do ato de deliberação. Administrativo nº 530000.037515/2007 e do PARECER/
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de MC/CONJUR/JSN/N 2.548 – 1.08/2008, resolve:
sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Art. 1º Outorgar autorização à Associação Rádio
Comunicações. Cidade FM, com sede à Rua 1, Quadra 3, lote 3, Se-
EM nº 119/2009 – MC tor Nossa Senhora de Fátima, no Município de Caldas
Novas, Estado de Goiás, para executar serviço de ra-
Brasília, 16 de fevereiro de 2009
diodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, direito de exclusividade.
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
Outorga de Autorização e respectiva documentação nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
para que a Associação Rádio Cidade FM, no Município seus regulamentos e normas complementares.
de Caldas Novas, Estado de Goiás, explore o serviço Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
de radiodifusão comunitária, em conformidade com o o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de ográficas com latitude em 17º39’58”S e longitude em
19 de fevereiro de 1998. 48º42’20”W, utilizando a frequência de 87,9 MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
municações sua inscrição para prestar o serviço de após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse prazo de seis meses a contar da data de publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das Art. 4º Esta portaria entra em vigor na da de sua
localidades postulantes. publicação. – Hélio Costa.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51373 

EM nº 321/2009 – MC Art. 1º Outorgar autorização à Associação de Di-


Brasília, 17 de março de 2009 fusão Comunitária de Novo Destino, com sede na Rua
Monteiro de Barros, s/nº, Centro, no município de Santa
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Rita do Novo Destino, Estado do Goiás, para executar
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez
Outorga de Autorização e respectiva documentação anos, sem direito de exclusividade.
para que a entidade Associação de Difusão Comu- Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
nitária de Novo Destino, no Município de Santa Rita nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
do Novo Destino, Estado do Goiás explore o serviço seus regulamentos e normas complementares.
de radiodifusão comunitária, em conformidade com o Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de
ográficas com latitude em 15º08’03”S e longitude em
19 de fevereiro de 1998.
49º07’07”W utilizando a frequência de 87,9 MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legas
municações sua inscrição para prestar o serviço de
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse prazo de seis meses a contar da data de publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
localidades postulantes. sua publicação. – Hélio Costa.
3. Como se depreende da importância da inicia-
EM nº 342/2009 – MC
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto Brasília, 17 de março de 2009
com a comunidade, auxiliando não só no processo
educacional, social e cultural, mas também servem Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
de elo à integração, por meio de informações bené- 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
Outorga de Autorização e respectiva documentação
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
para que a Associação Cultural de Radiodifusão Co-
populacionais.
munitária de Mimoso de Goiás – GO, no Município de
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
Mimoso de Goiás, Estado do Goiás, explore o serviço
análises técnica e jurídica da petição apresentada,
de radiodifusão comunitária, em conformidade com o
constando a inexistência de óbice legal e normativo
caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- 19 de fevereiro de 1998.
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
53000.043938/205, que ora faço acompanhar, com a municações sua inscrição para prestar o serviço de
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
5. Em conformidade com os preceitos constitu- manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do tração de receptividade da filosofia de criação desse
presente processo, passará a produzir efeitos legais braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
somente após deliberação do Congresso Nacional, a senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
teor do § 3º, do art.223, da Constituição Federal. localidades postulantes.
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa. 3. Como se depreende da importância da iniciativa
PORTARIA Nº 1.099, comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem
que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
dade, auxiliando não só no processo educacional, social
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso e cultural, mas, também serve de elo a integração, por
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso meio de informações benéficas a todos os segmentos
II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Ra- e a todos esses núcleos populacionais.
diodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análi-
de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.62, de 19 de fevereiro ses técnica e jurídica da petição apresentada, constando
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que
Administrativo nº 53000.043.938/2005e do Parecer/MC/ se conclui da documentação de origem, consubstancia-
Conjur/MGT/nº 2.207 – 1.08/2008, resolve: da no Processo Administrativo nº 53000.035793/2005,
51374  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
os trabalhos finais. municações sua inscrição para prestar o serviço de
5. Em conformidade com os preceitos constitu- radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
presente processo, passará a produzir efeitos legais tração de receptividade da filosofia de criação desse
somente após deliberação do Congresso Nacional, a braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa. localidades postulantes.
3. Como se depreende da importância da iniciativa
PORTARIA Nº 1.101,
comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso dade, auxiliando não só no processo educacional, social
de suas atribuições, considerando o disposto no inci- e cultural, mas, também, serve de elo a integração, por
so II do art. e art. 19 do Regulamento do Serviço de meio de informações benéficas a todos os segmentos
Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº e a todos esses núcleos populacionais.
2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do análises técnica e jurídica da petição apresentada,
Processo Administrativo nº 53000.035793/2005 e do Pa- constando a inexistência do óbice legal e normativo
recer/MC/Conjur/JSN/Nº 2295- 1.08/2008, resolve: ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Art. 1º Outorgar autorização a Associação Cultu- gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
ral de Radiodifusão Comunitária de Mimoso de Goiás 53000.003269/04, que ora faço acompanhar, com a
– GO, com sede a Rua 3, quadra 15, lote 3, fundos, finalidade do subsidiar os trabalhos finais.
no Município de Mimoso de Goiás, Estado do Goiás, 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.
presente processo, passará a produzir efeitos legais
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
somente após deliberação do Congresso Nacional, a
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
seus regulamentos e normas complementares.
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- PORTARIA Nº 1.103,
ográficas com latitude em 15º03’30”S e longitude em DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
48º09’39”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz. O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais de suas atribuições, considerando o disposto no inciso
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no 2.615, de 3 de junho do 1998, e na Lei nº 9.612, de 19
prazo de seis meses a contar da data de publicação de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta
do ato de deliberação. do Processo Administrativo nº 53.000.003269/04 e do
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de Parecer/MC/Conjur/RPF/Nº 0655-1.08/2008, resolve:
sua publicação. – Hélio Costa. Art. 1º Outorgar autorização a Associação de
EM nº 236/2009 – MC Desenvolvimento Comunitário e Cultural de Bragan-
Brasília, 11 de março de 2009 ça – ASDEGAB, com sede na Rodovia PA-242, Km 4,
s/nº, no Município de Bragança, Estado do Pará, para
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo pra-
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de zo de dez anos, sem direito de exclusividade.
Outorga de Autorização e respectiva documentação Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
para que a Associação de Desenvolvimento Comuni- nº 9.612, de 19 do fevereiro do 1996, leis subsequentes,
tário e Cultural de Bragança – ASDEGAB, no Muni- seus regulamentos e normas complementares.
cípio de Bragança, Estado do Pará, explore o serviço Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
de radiodifusão comunitária, em conformidade com o o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de ográficas com latitude em 01º03’43”S e longitude em
19 de fevereiro de 1998. 46º47”56W, utilizando a frequência de 104,9 MHz.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51375 

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais PORTARIA Nº 1.106,


após deliberação do Congresso Nacional, nos termos DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no de suas atribuições, considerando o disposto no inci-
prazo de seis meses a contar da data de publicação so II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de
do ato de deliberação. Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19
sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do
Comunicações. Processo Administrativo nº 53000.008412/2003 e do Pa-
EM nº 339/2009 – MC recer/MC/Conjur/JSN/Nº 2595 – 1.08/2008, resolve:
Art. 1º Outorgar autorização à Associação “Jose-
Brasília, 17 de março de 2009 fa de Medeiros Ltda.”, com sede a Rua João Lopes de
Araújo, s/nº, Centro, no Município de Cruzeta, Estado
Excelentíssimo Senhor Presidente da Republica,
do Rio Grande do Norte, para executar serviço de ra-
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de diodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem
Outorga de Autorização e respectiva documentação direito de exclusividade.
para que a Associação “Josefa de Medeiros Ltda.”, no Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
Município de Cruzeta, Estado do Rio Grande do Nor- nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
te, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em seus regulamentos e normas complementares.
conformidade com o caput do art. 223, da Constituição Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- ográficas com latitude em 06º24’36”S e longitude em
municações sua inscrição para prestar o serviço de 36º46’56”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
tração de receptividade da filosofia de criação desse do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das prazo de seis meses a contar da data de publicação
localidades postulantes. do ato de deliberação.
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
3. Como se depreende da importância da inicia-
sua publicação. – Hélio Costa.
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto EM nº 223/2009 – MC
com a comunidade, auxiliando não só no processo Brasília, 10 de março de 2009
educacional, social e cultural, mas, também servem
de elo a integração, por meio de informações bené- Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
populacionais. Outorga de Autorização e respectiva documentação
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas para que a entidade Associação Comunitária de Boa
Vista do Incra – ICRBVI, no Município de Boa Vista do
análises técnica e jurídica da petição apresentada,
Incra, Estado do Rio Grande do Sul, explore o serviço
constando a inexistência de óbice legal e nominativo
de radiodifusão comunitária, em conformidade com o
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
19 de fevereiro de 1998.
53000.008412/2003, que ora faço acompanhar, com 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. municações sua inscrição para prestar o serviço de
5. Em conformidade com os preceitos constitu- radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
presente processo, passará a produzir efeitos legais tração de receptividade da filosofia de criação desse
somente após deliberação do Congresso Nacional, a braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa localidades postulantes.
51376  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

3. Como se depreende da importância da iniciativa EM nº 302/2009 – MC


comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem Brasília, 17 do marco de 2009
que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-
dade, auxiliando não só no processo educacional, social Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
e cultural, mas, também, servem de elo a integração, por 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
meio de informações benéficas a todos os segmentos torga de Autorização e respectiva documentação para
e a todos esses núcleos populacionais. que a entidade Associação Comunitária Rádio Momento
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas FM, no Município de Osório, Estado do Rio Grande do
análises técnica e jurídica da petição apresentada, Sul, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em
constando a inexistência de óbice legal e normativo conformidade com o caput do art. 223, da Constituição
ao pleito, o que Se conclui da documentação de ori- e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
53790.001.147/2001, que ora faço acompanhar, com municações sua inscrição para prestar o serviço de
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
5. Em conformidade com os preceitos constitu- manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do tração de receptividade da filosofia de criação desse
presente processo, passará a produzir efeitos legais braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
somente após deliberação do Congresso Nacional, a senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. localidades postulantes.
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa. 3. Como se depreende da importância da inicia-
PORTARIA Nº 1.107, tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 permitem que as entidades trabalhem em conjunto
com a comunidade, auxiliando não só no processo
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de educacional, social e cultural mas, também, servem
suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do de elo a integração, por meio de informações bené-
art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodi- ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
fusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de populacionais.
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo analises técnica e jurídica da petição apresentada,
Administrativo nº 53790.001.147/2001 e do Parecer/MC/ constando a inexistência de óbice legal c normativo
Conjur/MGT/Nº 2208 – 1.08/2008, resolve: do pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Art. 1º Outorgar autorização a Associação Co- gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
munitária de Boa Vista do Incra – ICBVI, com sede 53000.002414/2006, que ora faço acompanhar, com
na Avenida Heráclides de Lima Gomes, s/n0, Centro, a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
no Município de Boa Vista do Incra, Estado do Rio 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
Grande do Sul, para executar serviço de radiodifusão cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de presente processo, passará a produzir efeitos legais
exclusividade. somente após deliberação do Congresso Nacional, a
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa.
seus regulamentos e normas complementares.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com PORTARIA Nº 1.108,
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
ográficas com latitude em 28º49’09”S e longitude em O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de
53º23’08”W, utilizando a freqüência de 107,9 MHz. suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodi-
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos fusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
prazo de seis meses a contar da data de publicação Administrativo nº 53.000.002.414/2006 e do PARECER/
do ato de deliberação. MC/CONJUR/MGT/Nº 1602- 1.08/2008, resolve:
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-
sua publicação. – Hélio Costa. munitária Rádio Momento FM, com sede na Dr. Mário
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51377 

Santo Dani, 897 – sala 304, Centro, no Município de 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
Osório, Estado do Rio Grande do Sul para executar cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez presente processo, passará a produzir efeitos legais
anos, sem direito de exclusividade. somente após deliberação do Congresso Nacional, a
Parágrafo Único. A autorização reger-se-á pela Lei teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes, Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
seus regulamentos e normas complementares.
PORTARIA Nº 1.109,
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
ográficas com latitude em 29º53’16”S e longitude em O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
50º16’29”W, utilizando a frequência de 106,3 MHz. de suas atribuições considerando o disposto no inciso
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade 2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, do 19
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no do fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta
prazo de seis meses a contar da data de publicação do Processo Administrativo nº 53000.064834/2005 e
do ato de deliberação. do Parecer/MC/CONJUR/JSN/Nº 1957 – 1.08/2008,
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de resolve:
sua publicação. – Hélio Costa. Art. 1º Outorgar autorização à Associação de
Radiodifusão Comunitária Ferraria, com sede à Rua
EM nº 233/2009 – MC
Mato Grosso, nº 8.125, Bairro Ferraria, no Município
Brasília, 10 de marco de 2009 de Campo Largo, Estado do Paraná, para executar
serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, anos, sem direito de exclusividade.
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Parágrafo Único. A autorização reger-se-á pela Lei
Outorga de Autorização e respectiva documentação nº 9.612, do 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüente,
para que a Associação de Radiodifusão Comunitária
seus regulamentos e normas complementares.
Ferraria, no Município de Campo Largo, Estado do Pa-
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
raná, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
conformidade com o caput do art. 223, da Constituição
ográficas com latitude em 25º27’38”S e longitude em
e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
49º24’OZ”W, utilizando a frequência de 98,3 MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
Art. 3º Este Mo somente produzirá efeitos legais
municações sua inscrição para prestar o serviço de
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse
prazo de seis meses a contar da data do publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
localidades postulantes.
sua publicação. – Hélio Costa.
3. Como se depreende da importância da inicia-
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações EM nº 234/2009. – MC
permitem que as entidades trabalhem em conjunto Brasília, 10 de marco de 2009
com a comunidade, auxiliando não só no processo
educacional, social e cultural mas, também, servem Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
de elo a integração, por meio de informações bené- 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos Outorga de Autorização e respectiva documentação
populacionais. para que a Associação Rádio Comunitária de Taqua-
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas ri, localizada no Município de Taquari, Estado do Rio
análises técnica e jurídica da petição apresentada, Grande do Sul, explore o serviço de radiodifusão co-
constando a inexistência de óbice legal e normativo munitária, em conformidade com o caput do art. 223,
ao pleito, o que só conclui da documentação de ori- da Constituição Federal e a Lei nº 9.612, de 19 de fe-
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº vereiro de 1998.
53000.064834/2005, que ora faço acompanhar, com 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. municações sua inscrição para prestar o serviço de
51378  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
tração de receptividade da filosofia de criação desse do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das prazo de seis meses a contar da data de publicação
localidades postulantes. do ato de deliberação.
3. Como se depreende da importância da inicia-
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data da
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
sua publicação. – Hélio Costa.
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
com a comunidade, auxiliando não só no processo EM nº 313/2009-MC
educacional, social e cultural, mas, também, servem Brasília, 17 de março de 2009
do elo à integração, por meio de informações bené-
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
populacionais. 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas Outorga de Autorização e respectiva documentação
análises técnica e jurídica da petição apresentada, para que a ADCX – Associação de Difusão Comu-
constando a inexistência de óbice legal e normativo
nitária de Xerém, no Município de Duque de Caxias,
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Estado do Rio de Janeiro, explore o serviço de radio-
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
53000.040007-05, que era faço acompanhar, com a difusão comunitária, em conformidade com o caput
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de
5. Em conformidade com os preceitos constitu- fevereiro de 1998.
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
presente processo, passará a produzir efeitos legais municações sua inscrição para prestar o serviço de
somente após deliberação do Congresso Nacional, a radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. manifestação do apoio da comunidade, numa demons-
Respeitosamente, – Hélio Calixto Costa tração de receptividade da filosofia de criação desse
PORTARIA Nº 1.114, braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
localidades postulantes.
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
3. Como se depreende da importância da inicia-
de suas atribuições, considerando o disposto no inci-
so II do art, 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto permitem que as entidades trabalhem em conjunto
nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de com a comunidade, auxiliando não só no processo
19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que cons- educacional, social e cultural, mas, também, servem
ta do Processo Administrativo nº 53.000.040.007-05 de elo à integração, por meio de informações bené-
e do PARECER/MC/CONJUR/FHL/Nº 0960 – 1.08 / ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
2008, resolve: populacionais.
Art. 1º Outorgar autorização a Associação Rá- 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
dio Comunitária de Taquari, com sede na Rua Daniel analises técnica e jurídica da petição apresentada,
Conceição do Couto, nº 135, Bairro Colônia 20 de constando a inexistência de óbice legal e normativo
Setembro, no Município de Taquari, Estado do Rio ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Grande do Sul, para executar serviço de radiodifusão
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
comunitária, pelo prazo do 10 (dez) anos, sem direito
53000.055088/2004, que ora faço acompanhar, com
de exclusividade.
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
nº 9.612, de 19 do fevereiro de 1998, leis subsequentes, 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
seus regulamentos e normas complementares. cionais e legal; a outorga de autorização, objeto do
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com presente processo, passará a produzir efeitos legais
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- somente após deliberação do Congresso Nacional, a
ográficas com latitude em 29º47’03’S e longitude em teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
5lº5142”W, utilizando a frequência do 104,9 Mhz. Respeitosamente, – Hélio Costa.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51379 

PORTARIA Nº 1.115, 3. Como se depreende da importância da inicia-


DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de permitem que as entidades trabalhem em conjunto
suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do com a comunidade, auxiliando não só no processo
art. 92 e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodi- educacional, social e cultural, mas, também, servem
de elo à integração, por meio de informações bené-
fusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
populacionais.
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
ministrativo nº 53000.055088/2004 e do PARECER/MC/
análises técnica e jurídica da petição apresentada,
CONJUR/AAA/Nº 0351 – 1.08/ 2008, resolve:
constando a inexistência de óbice legal e normativo
Art. 1º Outorgar autorização a ADCX – Asso-
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
ciação de Difusão Comunitária de Xerém, com sede
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
na Travessa Garrão, nº 221, Sobrado – Mantiqueira,
53790.001374/2001, que ora faço acompanhar, com
no Município de Duque de Caxias, Estado do Rio de a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
Janeiro, para executar serviço de radiodifusão comu- 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
nitária, pelo prazo de 10 (dez) anos, sem direito de cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
exclusividade. presente processo, passará a produzir efeitos legais
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei somente após deliberação do Congresso Nacional, a
nº 9.612, de 19 do fevereiro de 1998, leis subsequentes, teor do art. 223, da Constituição Federal.
seus regulamentos e normas complementares. Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- PORTARIA Nº 1.116,
ográficas com latitude em 22º3505”S e longitude em DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
43º1804”W, utilizando a frequência de 105,9MHz. O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais de suas atribuições, considerando o disposto no inciso
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19
prazo de seis meses a contar da data de publicação de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta
do ato de deliberação. do Processo Administrativo nº 53.790.001.314/2001 e
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de do PARECER/MC/CONJUR/MGT/Nº 2306 – 1.08/2008,
sua publicação. – Hélio Costa. resolve:
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Rádio
EM nº 226/2009 – MC
Comunitária Coronel Bicaco, com sede na Avenida Pre-
Brasília, 10 de março de 2009 sidente Vargas, 1.443, Centro, no Município de Coronel
Bicaco, Estado do Rio Grande do Sul, para executar
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de anos, sem direito de exclusividade.
Outorga de Autorização e respectiva documentação Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
para que a entidade Associação Rádio Comunitária nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
Coronel Bicaco, no Município de Coronel Bicaco, Es- seus regulamentos e normas complementares.
tado do Rio Grande do Sul, explore o serviço de ra- Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
diodifusão comunitária, em conformidade com o caput o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de ográficas com latitude em 27º45’15”S e longitude em
fevereiro de 1998. 53º42’45”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
municações sua inscrição para prestar o serviço de após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse prazo de seis meses a contar da data de publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
localidades postulantes. sua publicação. – Hélio Costa.
51380  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

EM nº 256/2009 – MC 561, sala 108, no Município de Três de Maio, Estado


Brasília, 12 de março de 2009 do Rio Grande do Sul, para executar serviço de ra-
diodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, direito de exclusividade.
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou- Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
torga de Autorização e respectiva documentação para nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
que a entidade Clube do Livro Amigos da Leitura, no seus regulamentos e normas complementares.
Município de Três de Maio, Estado do Rio Grande do Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
Sul, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
conformidade com o caput do art. 223, da Constituição ográficas com latitude em 27º45’40”S e longitude em
e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. 54º13’40”W, utilizando a frequência de 104,9 MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
municações sua inscrição para prestar o serviço de após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse prazo de seis meses a contar da data de publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
localidades postulantes. sua publicação. – Hélio Costa.
3. Como se depreende da importância da inicia- EM nº 334/2009 – MC
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações Brasília, 17 de março de 2009
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
com a comunidade, auxiliando não só no processo Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
educacional, social e cultural, mas, também, servem 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
de elo integração, por meio de informações benéficas torga de Autorização e respectiva documentação para
a todos os segmentos e a todos esses núcleos popu- que a Associação Comunitária Teutônia, no Município
lacionais. de Teutônia, Estado do Rio Grande do Sul, explore o
Sobre o caso em espécie, foram efetuadas serviço de radiodifusão comunitária, em conformida-
análises técnica e jurídica da petição apresentada, de com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº
constando a inexistência de óbice legal e normativo 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº municações sua inscrição para prestar o serviço de
53100.000120/2004, que ora faço acompanhar, com radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
5. Em conformidade com os preceitos constitu- tração de receptividade da filosofia de criação desse
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
presente processo, passará a produzir efeitos legais senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
somente após deliberação do Congresso Nacional, a localidades postulantes.
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. 3. Como se depreende da importância da inicia-
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa. tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
PORTARIA Nº 1.117,
com a comunidade, auxiliando não só no processo
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
educacional, social e cultural mas, também, servem
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de de elo à integração, por meio de informações bené-
suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodi- populacionais.
fusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro análises técnica e jurídica da petição apresentada,
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo constando a inexistência de óbice legal e normativo
Administrativo nº 53100.000120/2004 e do PARECER/ ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
MC/CONJUR/JSN/Nº 0330 – 1.08/2008, resolve: gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
Art. 1º Outorgar autorização ao Clube do Livro 53000.028207/2005, que ora faço acompanhar, com
Amigos da Leitura, com sede à Rua Santo Ângelo, nº a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51381 

5. Em conformidade com os preceitos constitu- radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui


cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
presente processo, passará a produzir efeitos legais tração de receptividade da filosofia de criação desse
somente após deliberação do Congresso Nacional, a braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa. localidades postulantes.
PORTARIA Nº 1.119 3. Como se depreende da importância da inicia-
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
com a comunidade, auxiliando não só no processo
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso
educacional, social e cultural mas, também, servem
II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de
de elo à integração, por meio de informações bené-
Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19
populacionais.
de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta
do Processo Administrativo nº 53000.028207/2005 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
e do PARECER/MC/CONJUR/AAA/Nº 1305 – 1.08 / análises técnica e jurídica da petição apresentada,
2008, resolve: constando a inexistência de óbice legal e normativo
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co- ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
munitária Teutônia, com sede na Rua Santos Dumont, gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
nº 640, Bairro Languiru, no Município de Teutônia, Es- 53000.036927/2007, que ora faço acompanhar, com
tado do Rio Grande do Sul, para executar serviço de a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
radiodifusão comunitária, pelo prazo de 10 (dez) anos, 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
sem direito de exclusividade. cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei presente processo, passará a produzir efeitos legais
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, somente após deliberação do Congresso Nacional, a
seus regulamentos e normas complementares. teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa
o sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
PORTARIA Nº 1.120,
gráficas com latitude em 29”28110”S e longitude em
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
51º48’38”W utilizando a freqüência de 105,9 MHz.
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos de suas atribuições, considerando o disposto no inciso
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº
prazo de seis meses a contar da data de publicação 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19
do ato de deliberação. de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de Processo Administrativo nº 53000.036.927/2007 e do
sua publicação. – Hélio Costa. PARECER/MC/CONJUR/MGT/Nº 2369 – 1.08/2008,
EM nº 312/2009 – MC resolve:
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu-
Brasília, 17 de março de 2009
nitária São Francisco de Assis, com sede na Avenida
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Padre João Smedt, s/nº – Centro, no Município de
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Abelardo Luz, Estado de Santa Catarina, para execu-
Outorga de Autorização e respectiva documentação tar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de
para que a entidade Associação Comunitária São dez anos, sem direito de exclusividade.
Francisco de Assis, no Município de Abelardo Luz, Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
Estado de Santa Catarina, explore o serviço de radio- nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
difusão comunitária, em conformidade com o caput seus regulamentos e normas complementares.
do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
fevereiro de 1998. o sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- gráficas com latitude em 26º 33’ 59” S e longitude em
municações sua inscrição para prestar o serviço de 52º 19’ 38” W, utilizando a frequência de 104,9 MHz.
51382  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais PORTARIA Nº 1.121,


após deliberação do Congresso Nacional, nos termos DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no de suas atribuições, considerando o disposto no inci-
prazo de seis meses a contar da data de publicação so II do art. e art. 19 do Regulamentas de Serviço de
do ato de deliberação. Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19
sua publicação. – Hélio Costa. de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta
EM nº 320/2009 – MC do Processo Administrativo nº 53.000.063.968/2006
e do PARECER/MC/CONJUR/MGT/Nº 0557 – 1.08 /
Brasília, 17 de março de 2009 2008, resolve:
Art. 19 Outorgar autorização à Associação Comu-
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
nitária Beneficente de Radiodifusão de Inimutaba, com
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de sede na Avenida Geraldo Magalhães Mascarenhas, nº.
Outorga de Autorização e respectiva documentação 132 – Centro, no Município de Inimutaba, Estado de
para que a entidade Associação Comunitária Benefi- Minas Gerais, para executar serviço de radiodifusão
cente de Radiodifusão de Inimutaba, no Município de comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de
Inimutaba, Estado de Minas Gerais, explore o serviço exclusividade.
de radiodifusão comunitária, em conformidade com o Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
19 de fevereiro de 1998. seus regulamentos e normas complementares.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
municações sua inscrição para prestar o serviço de o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui ográficas com latitude em 18º44’15”S e longitude em
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- 44º22’03”W, utilizando a frequência de 87,9 MHz.
tração de receptividade da filosofia de criação desse Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
localidades postulantes. iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
prazo de seis meses a contar da data de publicação
3. Como se depreende da importância da inicia-
do ato de deliberação.
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
sua publicação. – Hélio Costa.
com a comunidade, auxiliando não só no processo
educacional, social e cultural mas, também, servem EM nº 246/2009 – MC
de elo à integração, por meio de informações bené- Brasília, 11 de março de 2009
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
populacionais. Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
Outorga de Autorização e respectiva documentação
análises técnica e jurídica da petição apresentada,
para que a entidade Associação Miguelina de Rádio
constando a inexistência de óbice legal e normativo
Difusão Comunitária, no Município de São Miguel das
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Missões, Estado do Rio Grande do Sul, explore o servi-
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
ço de radiodifusão comunitária, em conformidade com
53.000.063.968/2006, que ora faço acompanhar, com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612,
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. de 19 de fevereiro de 1998.
5. Em conformidade com os preceitos constitu- 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do municações sua inscrição para prestar o serviço de
presente processo, passará a produzir efeitos legais radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
somente após deliberação do Congresso Nacional, a manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
teor do § 39, do art. 223, da Constituição Federal. – tração de receptividade da filosofia de criação desse
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51383 

senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das prazo de seis meses a contar da data de publicação
localidades postulantes. do ato de deliberação.
3. Como se depreende da importância da inicia- Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações sua publicação. – Hélio Costa.
permitem que as entidades trabalhem em conjunto EM Nº 213/2009 – MC
com a comunidade, auxiliando não só no processo
Brasília, 6 de março de 2009
educacional, social e cultural mas, também, servem
de elo à integração, por meio de informações bené- Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
populacionais. torga de Autorização e respectiva documentação para
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas que a entidade Associação Comunitária de Desenvol-
análises técnica e jurídica da petição apresentada, vimento Cultural e Artístico de Mariana Pimentel, no
constando a inexistência de óbice legal e normativo Município de Mariana Pimentel, Estado do Rio Grande
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- do Sul, explore o serviço de radiodifusão comunitária,
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº em conformidade com o caput do art. 223, da Consti-
53000.049124/2005, que ora faço acompanhar, com tuição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
5. Em conformidade com os preceitos constitu- municações sua inscrição para prestar o serviço de
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
presente processo, passará a produzir efeitos legais manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
somente após deliberação do Congresso Nacional, a tração de receptividade da filosofia de criação desse
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa. senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
localidades postulantes.
PORTARIA Nº 1.122, 3. Como se depreende da importância da inicia-
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008. tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso permitem que as entidades trabalhem em conjunto
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso com a comunidade, auxiliando não só no processo
II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de educacional, social e cultural mas, também, servem
Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº de elo à integração, por meio de informações bené-
2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta populacionais.
do Processo Administrativo nº 53000.049124/2005 e 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análi-
do PARECER/MC/CONJUR/JSN/Nº 1585 – 1.08/2008, ses técnica e jurídica da petição apresentada, constando
resolve: a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Migue- se conclui da documentação de origem, consubstancia-
lina de Rádio Difusão Comunitária, com sede à Rua da no Processo Administrativo nº 53000.015132/2005,
Santo Ângelo, n.º 1271, no Município de São Miguel que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar
os trabalhos finais.
das Missões, Estado do Rio Grande do Sul, para exe-
5. Em conformidade com os preceitos constitu-
cutar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
de dez anos, sem direito de exclusividade.
presente processo, passará a produzir efeitos legais
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
somente após deliberação do Congresso Nacional, a
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
seus regulamentos e normas complementares. Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- PORTARIA Nº 1.123,
ográficas com latitude em 28º32’45”S e longitude em DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
54º32159”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz. O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodi-
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade fusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
51384  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
Administrativo nº 53000.015132/2005 e do PARECER/ análises técnica e jurídica da petição apresentada,
MC/CONJUR/MGT/Nº 1351-1.08/2008, resolve: constando a inexistência de óbice legal e normativo
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co- ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
munitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico de gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
Mariana Pimentel, com sede na Rua Fernando Albert, 53000.064612/2005, que ora faço acompanhar, com
nº 10, Bairro Centro, no Município de Mariana Pimentel, a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
Estado do Rio Grande do Sul, para executar serviço 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
sem direito de exclusividade. presente processo, passará a produzir efeitos legais
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei somente após deliberação do Congresso Nacional, a
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
seus regulamentos e normas complementares. Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
PORTARIA Nº 1.125,
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
ográficas com latitude em 30º21’07”S e longitude em
50º35’09”W, utilizando a frequência de 87,9 MHz. O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodi-
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade fusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
prazo de seis meses a contar da data de publicação de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
do ato de deliberação. Administrativo nº 530000.064612/2005 e do PARECER/
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de MC/CONJUR/JSN/Nº 1961-1.08/2008, resolve:
sua publicação. – Hélio Costa. Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu-
nitária de Comunicação e Cultura de Paverama, com
EM Nº 315/2009 – MC
sede à Rua 04 de Julho, nº 7.538, Centro, no Município
Brasília, 17 de março de 2009 de Paverama, Estado do Rio Grande do Sul, para exe-
cutar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
de dez anos, sem direito de exclusividade.
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
Outorga de Autorização e respectiva documentação
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
para que a Associação Comunitária de Comunicação
seus regulamentos e normas complementares.
e Cultura de Paverama, no Município de Paverama,
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
Estado do Rio Grande do Sul, explore o serviço de ra-
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
diodifusão comunitária, em conformidade com o caput
ográficas com latitude em 29º33’06”S e longitude em
do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de
51º43’55”W, utilizando a frequência de 87,5MHz.
fevereiro de 1998.
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
municações sua inscrição para prestar o serviço de
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
prazo de seis meses a contar da data de publicação
tração de receptividade da filosofia de criação desse
do ato de deliberação.
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
sua publicação. – Hélio Costa.
localidades postulantes.
3. Como se depreende da importância da inicia- EM nº 239/2009 – MC
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações Brasília, 11 de março de 2009
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
com a comunidade, auxiliando não só no processo Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
educacional, social e cultural mas, também, servem 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
de elo à integração, por meio de informações bené- torga de Autorização e respectiva documentação para
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos que a entidade Associação de Proteção à Maternidade
populacionais. e Infância de Governador Mangabeira, no Município de
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51385 

Governador Mangabeira, Estado da Bahia, explore o Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
serviço de radiodifusão comunitária, em conformida- nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
de com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº seus regulamentos e normas complementares.
9.612, de 19 de fevereiro de 1998. Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
municações sua inscrição para prestar o serviço de ográficas com latitude em 12º36’02”S e longitude em
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui 39º02’39”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
tração de receptividade da filosofia de criação desse após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
localidades postulantes. prazo de seis meses a contar da data de publicação
3. Como se depreende da importância da inicia- do ato de deliberação.
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
sua publicação. – Hélio Costa.
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
com a comunidade, auxiliando não só no processo EM nº 235/2009 – MC
educacional, social e cultural, mas também, servem Brasília, 11 de março de 2009
de elo integração, por meio de informações benéfi-
cas a todos os segmentos e a todos esses núcleos Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
populacionais. 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas Outorga de Autorização e respectiva documentação
análises técnica e jurídica da petição apresentada, para que a União Comunitária Ativa Única, no Municí-
constando a inexistência de óbice legal e normativo pio de Paulista, Estado da Paraíba, explore o serviço
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- de radiodifusão comunitária, em conformidade com o
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de
53000.043623/03, que ora faço acompanhar, com a 19 de fevereiro de 1998.
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
municações sua inscrição para prestar o serviço de
5. Em conformidade com os preceitos constitu-
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
presente processo, passará a produzir efeitos legais
tração de receptividade da filosofia de criação desse
somente após deliberação do Congresso Nacional, a
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa. localidades postulantes.
PORTARIA Nº 1.126, 3. Como se depreende da importância da inicia-
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de
com a comunidade, auxiliando não só no processo
suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do
educacional, social e cultural, mas também, servem
art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodi- de elo à integração, por meio de informações bené-
fusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro populacionais.
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
Administrativo nº 53.000.043.623/03 e do PARECER/ análises técnica e jurídica da petição apresentada,
MC/CONJUR/JSN/Nº 0643 – 1.08 / 2008, resolve: constando a inexistência de óbice legal e normativo
Art. 1º Outorgar autorização à Associação de ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Proteção à Maternidade e Infância de Governador gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
Mangabeira, com sede na Rua Cesar Martins, nº 110 53100.000771/2004, que ora faço acompanhar, com
– Centro, no Município de Governador Mangabeira, a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
Estado da Bahia, para executar serviço de radiodifu- 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
são comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
de exclusividade. presente processo, passará a produzir efeitos legais
51386  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

somente após deliberação do Congresso Nacional, a 3. Como se depreende da importância da inicia-


teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa. permitem que as entidades trabalhem em conjunto
PORTARIA Nº 1.127, com a comunidade, auxiliando não só no processo
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 educacional, social e cultural mas, também, servem
de elo à integração, por meio de informações bené-
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso
populacionais.
II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº
2.615, de 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 análises técnica e jurídica da petição apresentada,
de fevereiro de 1998, e tendo cm vista o que consta do constando a inexistência de óbice legal e normativo
Processo Administrativo nº 53100.000771/2004 e do ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
PARECER/MC/CONJUR/DMM/Nº 0809 – 1.08/2008, gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
resolve: 53100.000783/2004, que ora faço acompanhar, com
Art. 1º Outorgar autorização à União Comunitária a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
Ativa Única, com sede na Rua Bertoldo Monteiro nº 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
268, Centro, Município de Paulista, Estado da Paraíba, cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo presente processo, passará a produzir efeitos legais
prazo de dez anos, sem direito de exclusividade. somente após deliberação do Congresso Nacional, a
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
seus regulamentos e normas complementares.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com PORTARIA Nº 1.132,
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
ográficas com latitude em 06º35’38”S e longitude em O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de
37º37’27”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz. suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodi-
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos fusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
prazo de seis meses a contar da data de publicação
Administrativo nº 53100.000783/2004 e do PARECER/
do ato de deliberação.
MC/CONJUR/JSN/Nº 1126-1.08/2008, resolve:
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Art. 1º Outorgar autorização à Associação Cul-
Comunicações. tural e Difusão Comunitária, com sede à Praça Elgino
Campos, s/nº Centro, no Município de Matina, Esta-
EM Nº 230/2009 – MC do da Bahia, para executar serviço de radiodifusão
Brasília, 10 de março de 2009 comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de
exclusividade.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou- nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
torga de Autorização e respectiva documentação para seus regulamentos e normas complementares.
que a Associação Cultural e Difusão Comunitária, no
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
Município de Matina, Estado da Bahia, explore o servi-
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
ço de radiodifusão comunitária, em conformidade com
o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, ográficas com latitude em 13º54’39”S e longitude em
de 19 de fevereiro de 1998. 42º50’42”W, utilizando a freqüência de 104,9MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
municações sua inscrição para prestar o serviço de após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse prazo de seis meses a contar da data da publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
localidades postulantes. sua publicação. – Hélio Costa.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51387 

EM Nº 254/2009 – MC marques Leite, nº 07, Barra de Caravelas, no Município


Brasília, 12 de março de 2009 de Caravelas, Estado da Bahia, para executar serviço
de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos,
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, sem direito de exclusividade.
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
Outorga de Autorização e respectiva documentação nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
para que a entidade Associação Comunitária Amigos seus regulamentos e normas complementares.
de Caravelas, no Município de Caravelas, Estado da Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
Bahia, explore o serviço de radiodifusão comunitária, o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
em conformidade com o caput do art. 223, da Consti- ográficas com latitude em 17º44’11”S e longitude em
tuição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. 39º11’21”W, utilizando a frequência de 104,9 MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
municações sua inscrição para prestar o serviço de após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse prazo de seis meses a contar da data de publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
localidades postulantes. sua publicação. – Hélio Costa.
3. Como se depreende da importância da inicia- EM nº 303/2009 – MC
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto Brasília, 17 de março de 2009
com a comunidade, auxiliando não só no processo
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
educacional, social e cultural mas, também, servem
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
de elo integração, por meio de informações benéfi-
Outorga de Autorização e respectiva documentação
cas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
para que a Associação de Radiodifusão Comunitária
populacionais.
Voz Livre, no Município de São Ludgero, Estado de
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
análises técnica e jurídica da petição apresentada, Santa Catarina, explore o serviço de radiodifusão co-
constando a inexistência de óbice legal e normativo munitária, em conformidade com o caput do art. 223,
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº de 1998.
53000.056083/06, que ora faço acompanhar, com a 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. municações sua inscrição para prestar o serviço de
5. Em conformidade com os preceitos constitu- radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
presente processo, passará a produzir efeitos legais tração de receptividade da filosofia de criação desse
somente após deliberação do Congresso Nacional, a braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa. localidades postulantes.
3. Como se depreende da importância da inicia-
PORTARIA Nº 1.136, tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 permitem que as entidades trabalhem em conjunto
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de com a comunidade, auxiliando não só no processo
suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do educacional, social e cultural, mas, também, servem
art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodi- de elo à integração, por meio de informações bené-
fusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro populacionais.
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
Administrativo nº 53.000.056.083/06 e do PARECER/ análises técnica e jurídica da petição apresentada,
MC/CONJUR/MGT/Nº 1809-1.08/2008, resolve: constando a inexistência de óbice legal e normativo
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu- ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
nitária Amigos de Caravelas, com sede na Praça Ari gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
51388  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

53100.000299/2004, que ora faço acompanhar, com a 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. municações sua inscrição para prestar o serviço de
5. Em conformidade com os preceitos constitu- radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
presente processo, passará a produzir efeitos legais tração de receptividade da filosofia de criação desse
somente após deliberação do Congresso Nacional, a braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa. localidades postulantes.
3. Como se depreende da importância da inicia-
PORTARIA Nº 1.137,
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 permitem que as entidades trabalhem em conjunto
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso com a comunidade, auxiliando não só no processo
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II educacional, social e cultural, mas, também, servem
do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio- de elo à integração, por meio de informações bené-
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro populacionais.
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad- 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
ministrativo nº 53100.000299/2004 e do PARECER/MC/ análises técnica e jurídica da petição apresentada,
CONJUR/AAA/Nº 0724 – 1.08/2008, resolve: constando a inexistência de óbice legal e normativo
Art. 1º Outorgar autorização à Associação de ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Radiodifusão Comunitária Voz Livre com sede na Rua gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
Irmã Thioffina, nº 909, Centro, no Município de São 53000.030988/05, que ora faço acompanhar, com a
Ludgero, Estado de Santa Catarina, para executar finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de 10 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
(dez) anos, sem direito de exclusividade. cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei presente processo, passará a produzir efeitos legais
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes, somente após deliberação do Congresso Nacional, a
seus regulamentos e normas complementares. teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- PORTARIA Nº 1.142,
ográficas com latitude em 28º19’55”S e longitude em DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
49º10’53”W, utilizando a frequência de 104,9 MHz.
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
após deliberação do Congresso Nacional, nos ternos de suas atribuições, considerando o disposto no inciso
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Ra-
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no diodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615,
prazo de seis meses a contar da data de publicação de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de feverei-
do ato de deliberação. ro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de Administrativo nº 53000.030988/05 e do PARECER/MC/
sua publicação. – Hélio Costa. CONJUR/FHL/Nº 1153 – 1.08/2008, resolve:
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Cultural
EM nº 335/2009 – MC e Educativa de Sussuapara, com sede na Cooperativa
Brasília, 17 de março de 2009 Agrícola de Sussuapara, Povoado Vila Nova, no Muni-
cípio de Sussuapara, Estado do Piauí, para executar
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de 10
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou- (dez) anos, sem direito de exclusividade.
torga de Autorização e respectiva documentação para Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
que a Associação Cultural e Educativa de Sussuapa- nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
ra, localizada no Município de Sussuapara, Estado do seus regulamentos e normas complementares.
Piauí, explore o serviço de radiodifusão comunitária, Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
em conformidade com o caput do art. 223, da Cons- o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
tituição Federal e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro ográficas com latitude em 07º02’28”S e longitude em
de 1998. 41º24’43”W, utilizando a frequência de 105,9 Mhz.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51389 

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-
prazo de seis meses a contar da data de publicação ministrativo nº 53790.001302/2001 e do PARECER/MC/
do ato de deliberação.
CONJUR/JSN/Nº 0863-1.08/2008, resolve:
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu-
sua publicação. – Hélio Costa.
nitária Cultural Mostardense, com sede na Rua RST,
EM Nº 309/2009 – MC 101, nº 163, no Município de Mostardas, Estado do Rio
Brasília, 17 de março de 2009 Grande do Sul, para executar serviço de radiodifusão
comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
exclusividade.
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
torga de Autorização e respectiva documentação para
que a Associação Comunitária Cultural Mostardense, nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
no Município de Mostardas, Estado do Rio Grande do seus regulamentos e normas complementares.
Sul, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
conformidade com o caput do art. 223, da Constituição o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. ográficas com latitude em 31º06’16”S e longitude em
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- 50º55’26”W, utilizando a freqüência de 104,9MHz.
municações sua inscrição para prestar o serviço de Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
tração de receptividade da filosofia de criação desse iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
prazo de seis meses a contar da data de publicação
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
do ato de deliberação.
localidades postulantes.
3. Como se depreende da importância da inicia- Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações sua publicação. – Hélio Costa.
permitem que as entidades trabalhem em conjunto EM Nº 255/2009 – MC
com a comunidade, auxiliando não só no processo
Brasília, 12 de março de 2009
educacional, social e cultural mas, também, servem
de elo à integração, por meio de informações bené-
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
populacionais.
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas Outorga de Autorização e respectiva documentação
análises técnica e jurídica da petição apresentada, para que a entidade Associação de Radiodifusão Co-
constando a inexistência de óbice legal e normativo munitária de Magalhães Barata – ASDERACOMAB,
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- no Município de Magalhães Barata, Estado do Pará,
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº explore o serviço de radiodifusão comunitária, em con-
53790.001302/2001 que ora faço acompanhar, com a formidade com o caput do art. 223, da Constituição e
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
5. Em conformidade com os preceitos constitu- 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do municações sua inscrição para prestar o serviço de
presente processo, passará a produzir efeitos legais radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
somente após deliberação do Congresso Nacional, a
manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
tração de receptividade da filosofia de criação desse
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
PORTARIA Nº 1.144, senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 localidades postulantes.
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso 3. Como se depreende da importância da iniciativa
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem
51390  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni- EM nº 245/2009 – MC


dade, auxiliando não só no processo educacional, social Brasília, 11 de março de 2009
e cultural mas, também, servem de elo à integração, por
meio de informações benéficas a todos os segmentos e Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
a todos esses núcleos populacionais. 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas Outorga de Autorização e respectiva documentação
análises técnica e jurídica da petição apresentada, para que a Associação Comunitária de Radiodifusão
constando a inexistência de óbice legal e normativo de Dezesseis de Novembro – RS, no Município de De-
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- zesseis de Novembro, Estado do Rio Grande do Sul,
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº explore o serviço de radiodifusão comunitária, em con-
53100.000807/04, que ora faço acompanhar, com a formidade com o caput do art. 223, da Constituição e
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
5. Em conformidade com os preceitos constitu- 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do municações sua inscrição para prestar o serviço de
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
presente processo, passará a produzir efeitos legais
manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
somente após deliberação do Congresso Nacional, a
tração de receptividade da filosofia de criação desse
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
PORTARIA Nº 1.145, localidades postulantes.
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 3. Como se depreende da importância da iniciativa
comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II
dade, auxiliando não só no processo educacional, social
do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio- e cultural, mas também, servem de elo à integração, por
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de meio de informações benéficas a todos os segmentos e
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro a todos esses núcleos populacionais.
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad- 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
ministrativo nº 53.100.000.807/04 e do PARECER/MC/ análises técnica e jurídica da petição apresentada,
CONJUR/MGT/Nº 0602-1.08/2007, resolve: constando a inexistência de óbice legal e normativo
Art. 1º Outorgar autorização à Associação de ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Radiodifusão Comunitária de Magalhães Barata – gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
ASDERACOMAB, com sede na Avenida Central, s/ 53000.032937/2005, que ora faço acompanhar, com
nº – Praça Paulino Freire, no Município de Magalhães a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
Barata, Estado do Pará, para executar serviço de ra- 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
diodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
direito de exclusividade. presente processo, passará a produzir efeitos legais
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei somente após deliberação do Congresso Nacional, a
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
seus regulamentos e normas complementares. Respeitosamente, – Helio Calista da Costa.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com PORTARIA Nº 1.147,
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
ográficas com latitude em 00º47’41”S e longitude em O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de
47º35’52”W, utilizando a frequência de 105,9MHz. suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art.
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodifusão
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos Comunitária, aprovado pelo art. 1º do Decreto de 2.615,
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade de 3 de junho de 1998, e na Lei n° 9.612, de 19 de feve-
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no reiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
prazo de seis meses a contar da data de publicação Administrativo nº 53.000.032.937/2005 e do Parecer/MC/
do ato de deliberação. CONJUR/JSS/N° 1.098 – 1.08/2008, resolve:
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-
sua publicação. – Hélio Costa. munitária de Radiodifusão de Dezesseis de Novembro
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51391 

RS, com sede na Rua 8 de Maio, nº 1.040, Centro, no gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
Município de Dezesseis de Novembro, Estado do Rio 53000.057418/06, que ora faço acompanhar, com a
Grande do Sul, para executar serviço de radiodifusão finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
exclusividade. cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei presente processo, passará a produzir efeitos legais
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes, somente após deliberação do Congresso Nacional, a
seus regulamentos e normas complementares. teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa.
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
ográficas com latitude em 28°13’35”S e longitude em PORTARIA N° 1.149,
55°02’54”W, utilizando a frequência de 104,9 MHz. DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos de suas atribuições considerando o disposto no inciso II
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade do art. 9° e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
prazo de seis meses a contar da data de publicação 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
do ato de deliberação. de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de ministrativo nº 53.000.057.418/06 e do PARECER/MC/
sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das CONJUR/MGT/N° 1.639 – 1.08/2008, resolve:
Comunicações. Art. 1° Outorgar autorização à Associação Co-
EM nº 248/2009 – MC munitária Cultural e Recreativa de Marapanim – ASC-
Brasília, 11 de março de 2009 CREM, com sede na Rua São Geraldo, s/n°, Comu-
nidade Guarajubal, no Município de Marapanim, Es-
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, tado do Pará, para executar serviço de radiodifusão
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou- comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de
torga de autorização e respectiva documentação para exclusividade.
que a Associação Comunitária Cultural e Recreativa Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
de Marapanim – ASCCREM, no Município de Mara- nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
panim, Estado do Pará, explore o serviço de radiodi- seus regulamentos e normas complementares.
fusão comunitária, em conformidade com o caput do Art. 2° A entidade autorizada deverá operar com
art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
fevereiro de 1998. ográficas com latitude em 00°44’13”S e longitude em
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- 47°43’03”W, utilizando a frequência de 104,9 MHz.
municações sua inscrição para prestar o serviço, de Art. 3° Este ato somente produzirá efeitos legais
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
tração de receptividade da filosofia de criação desse iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- prazo de seis meses a contar da data de publicação
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das do ato de deliberação.
localidades postulantes. Art. 4° Esta portaria entra em vigor na data de
3. Como se depreende da importância da inicia- sua publicação. – Hélio Costa
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto EM nº 227/2009 – MC
com a comunidade, auxiliando não só no processo Brasília, 10 de março de 2009
educacional, social e cultural, mas também, servem
de elo à integração, por meio de informações bené- Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
populacionais. torga de Autorização e respectiva documentação para
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas que a entidade Associação Cultural e Comunitária de
análises técnica e jurídica da petição apresentada, Eldorado dos Carajás, no Município de Eldorado dos
constando a inexistência de óbice legal e normativo Carajás, Estado do Pará, explore o serviço de radio-
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- difusão comunitária, em conformidade com o caput
51392  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de ográficas com latitude em 06º06’03”S e longitude em
fevereiro de 1998. 49º22’03”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
municações sua inscrição para prestar o serviço de após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse prazo de seis meses a contar da data de publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
localidades postulantes. sua publicação. – Hélio Costa.
3. Como se depreende da importância da iniciativa
comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem EM nº 314/2009 – MC
que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni- Brasília, 17 de março de 2009
dade, auxiliando não só no processo educacional, social
e cultural, mas também, servem de elo à integração, por Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
meio de informações benéficas a todos os segmentos e 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
a todos esses núcleos populacionais. torga de Autorização e respectiva documentação para
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas que a Associação Comunitária Solidariedade, no Mu-
análises técnica e jurídica da petição apresentada, nicípio de Novo Hamburgo, Estado do Rio Grande do
constando a inexistência de óbice legal e normativo Sul, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- conformidade com o caput do art. 223, da Constituição
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
53000.012527/06, que ora faço acompanhar, com a 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. municações sua inscrição para prestar o serviço de
5. Em conformidade com os preceitos constitu- radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
presente processo, passará a produzir efeitos legais tração de receptividade da filosofia de criação desse
somente após deliberação do Congresso Nacional, a braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa. localidades postulantes.
PORTARIA Nº 1.150, 3. Como se depreende da importância da inicia-
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
com a comunidade, auxiliando não só no processo
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II
educacional, social e cultural, mas também, servem
do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
de elo integração, por meio de informações benéfi-
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro cas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
de 1998 e tendo em vista o que consta do Processo Ad- populacionais.
ministrativo nº 53.000.012.527/06 e do PARECER/MC/ 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
CONJUR/MGT/Nº 1721 – 1.08/2008, resolve: análises técnica e jurídica da petição apresentada,
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Cultu- constando a inexistência de óbice legal e normativo
ral e Comunitária de Eldorado dos Carajás, com sede ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
na Avenida Amazonas, nº 41, km 100, no Município de gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
Eldorado dos Carajás, Estado do Pará, para executar 53528.000475/1999, que ora faço acompanhar, com
serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez a finalidade de subsidiar os trabalhos forais.
anos, sem direito de exclusividade. 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, presente processo, passará a produzir efeitos legais
seus regulamentos e normas complementares. somente após deliberação do Congresso Nacional, a
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51393 

PORTARIA Nº 1.154, que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-


DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 dade, auxiliando não só no processo educacional, social
O Ministro de Estado das Comunicações, no- uso e cultural, mas também, servem de elo à integração, por
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II meio de informações benéficas a todos os segmentos e
do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio- a todos esses núcleos populacionais.
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro análises técnica e jurídica da petição apresentada,
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad- constando a inexistência de óbice legal e normativo
ministrativo nº 53528.000475/1999 e do PARECER/MC/ ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
CONJUR/AAA/N9 0580-1.08/2008, resolve: gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu- 53000.010922/2004, que ora faço acompanhar, com
nitária Solidariedade com sede na Rua Amadeu Ama- a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
ral, nº 314, Bairro São Jorge, no Município de Novo
5. Em conformidade com os preceitos constitu-
Hamburgo, Estado do Rio Grande do Sul, para executar
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de 10
presente processo, passará a produzir efeitos legais
(dez) anos, sem direito de exclusividade.
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei somente após deliberação do Congresso Nacional, a
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
seus regulamentos e normas complementares. Respeitosamente, – Helio Calixta da Costa.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com PORTARIA Nº 1.156,
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
ográficas com latitude em 29º39’48”S e longitude em
51º06’06”W, utilizando a freqüência de 87,5 MHz. O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
prazo de seis meses a contar da data de publicação de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-
do ato de deliberação. ministrativo nº 53000.010922/2004 e do PARECER/MC/
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de CONJUR/JSN/Nº 0572–1.08/2008, resolve:
sua publicação. – Hélio Costa. Art. 1º Outorgar autorização à Fundação Fron-
EM nº 249/2009 – MC teiras, com sede na Avenida José Aquiles de Sousa,
Brasília, 11 de março de 2009 nº 77, Bairro Bela Vista no município de Fronteiras,
Estado do Piauí, para executar serviço de radiodifu-
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, são comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de de exclusividade.
Outorga de Autorização e respectiva documentação Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
para que a Fundação Fronteiras, no Município de Fron- nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
teiras, Estado do Piauí, explore o serviço de radiodi- seus regulamentos e normas complementares.
fusão comunitária, em conformidade com o caput do Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
fevereiro de 1998.
ográficas com latitude em 07°04’40”S e longitude em
2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
municações sua inscrição para prestar o serviço de 40°36’58”W, utilizando a frequência de 87,9 MHz.
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
tração de receptividade da filosofia de criação desse do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das prazo de seis meses a contar da data de publicação
localidades postulantes. do ato de deliberação.
3. Como se depreende da importância da iniciativa Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem sua publicação. – Hélio Costa.
51394  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

EM nº 300/2009 – MC Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-


Brasília, 17 de março de 2009 munitária Gregário de Souza Mororó – Bairro Acam-
pamento, com sede na Rua Francisca Rodrigues de
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Farias, nº 583, Centro, no município de Varjota, Esta-
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de do do Ceará, para executar serviço de radiodifusão
Outorga de Autorização e respectiva documentação comunitária, pelo prazo de 10 (dez) anos, sem direito
para que a Associação Comunitária Gregário de Sou- de exclusividade.
za Mororó – Bairro Acampamento, no Município de Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
Varjota, Estado do Ceará, explore o serviço de radio- nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
difusão comunitária, em conformidade com o caput seus regulamentos e normas complementares.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
fevereiro de 1998.
ográficas com latitude em 04°11’35”S e longitude em
2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
40°28’36”W, utilizando a frequência de 98,7 MHz.
municações sua inscrição para prestar o serviço de
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
tração de receptividade da filosofia de criação desse iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- prazo de seis meses a contar da data de publicação
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das do ato de deliberação.
localidades postulantes. Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
3. Como se depreende da importância da inicia- sua publicação. – Hélio Costa.
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
EM Nº 316/2009 – MC
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
com a comunidade, auxiliando não só no processo Brasília, 17 de março de 2009
educacional, social e cultural, mas também, servem
de elo integração, por meio de informações benéfi- Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
cas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
Outorga de Autorização e respectiva documentação
populacionais.
para que a Associação Comunitária e Cultural Nova
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
Era localizada no Município de David Canabarro, Es-
análises técnica e jurídica da petição apresentada,
tado do Rio Grande do Sul, explore o serviço de ra-
constando a inexistência de óbice legal e normativo
diodifusão comunitária, em conformidade com o caput
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº fevereiro de 1998.
53100.000893/2004, que ora faço acompanhar, com 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. municações sua inscrição para prestar o serviço de
5. Em conformidade com os preceitos constitu- radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
presente processo, passará a produzir efeitos legais tração de receptividade da filosofia de criação desse
somente após deliberação do Congresso Nacional, a braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa. localidades postulantes.
PORTARIA Nº 1.159, 3. Como se depreende da importância da iniciativa
comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso dade, auxiliando não só no processo educacional, social
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II e cultural, mas também, serve de elo a integração, por
do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio- meio de informações benéficas a todos os segmentos e
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de a todos esses núcleos populacionais.
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad- análises técnica e jurídica da petição apresentada,
ministrativo nº 53100.000893/2004 e do PARECER/MC/ constando a inexistência de óbice legal e normativo
CONJUR/AAA/Nº 1.554–1.08/2008, resolve: ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51395 

gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-


53100.000788/04, que ora faço acompanhar, com a municações sua inscrição para prestar o serviço de
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
5. Em conformidade com os preceitos constitu- manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do tração de receptividade da filosofia de criação desse
presente processo, passará a produzir efeitos legais braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
somente após deliberação do Congresso Nacional, a senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. localidades postulantes.
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa. 3. Como se depreende da importância da iniciativa
PORTARIA Nº 1.161, comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-
dade, auxiliando não só no processo educacional, social
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso e cultural, mas também, servem de elo à integração, por
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso meio de informações benéficas a todos os segmentos e
II do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Ra- a todos esses núcleos populacionais.
diodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
de 3 de junho de 1998, na Lei n 9.612, de 19 de feverei- análises técnica e jurídica da petição apresentada,
ro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo constando a inexistência de óbice legal e normativo
Administrativo nº 53100.000788/04 e do PARECER/MC/ ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
CONJUR/FHL/Nº 0859-1.08/2008, resolve: gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu- 53000.018313/04, que ora faço acompanhar, com a
nitária e Cultural Nova Era, com sede na Rua Progresso, finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
nº 420, no município de David Canabarro, Estado do 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
Rio Grande do Sul, para executar serviço de radiodi- cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
fusão comunitária, pelo prazo de 10 (dez) anos, sem presente processo, passará a produzir efeitos legais
direito de exclusividade. somente após deliberação do Congresso Nacional, a
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa.
seus regulamentos e normas complementares.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com PORTARIA Nº 1.163,
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
ográficas com latitude em 28°23’23”S e longitude em O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
51°50’51”W, utilizando a frequência de 105.9 MHz. de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais do art. 9° e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto n° 2.615, de
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade 3 de junho de 1998, na Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-
prazo de seis meses a contar da data de publicação ministrativo n° 53000.018.313/04 e do PARECER/MC/
do ato de deliberação. CONJUR/MGT/N° 2009-1.08/2008, resolve:
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de Art. 1° Outorgar autorização à Associação Co-
sua publicação. – Hélio Costa. munitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural do
EM nº 299/2009 – MC Oiapoque – ASCOQUE, com sede na Rua dos Gali-
Brasília, 17 de março de 2009 bis, nº 58, Bairro Nova Esperança, no município de
Oiapoque, Estado do Amapá para executar serviço
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos,
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de sem direito de exclusividade.
Outorga de Autorização e respectiva documentação Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
para que a Associação Comunitária de Desenvolvi- n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
mento Artístico e Cultural do Oiapoque – ASCOQUE, seus regulamentos e normas complementares.
no Município de Oiapoque, Estado do Amapá, explore Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
o serviço de radiodifusão comunitária, em conformida- o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
de com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº ográficas com latitude em 03°50’38”S e longitude em
9.612, de 19 de fevereiro de 1998. 51°49’46”W, utilizando a frequência de 104,9 MHz.
51396  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

Art. 3° Este ato somente produzirá efeitos legais do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-
prazo de seis meses a contar da data de publicação ministrativo nº 53710.000.616/01 e do PARECER/MC/
do ato de deliberação. CONJUR/MGT/Nº 2.419-1.08/2008, resolve:
Art. 4° Esta portaria entra em vigor na data de Art. 1º Outorgar autorização à Associação Cul-
sua publicação. – Hélio Costa. tural e Artística Dr. Juta Ribeiro, com sede na Avenida
EM Nº 242/2009 – MC Aníbal Ferreira Cândido, n° 767 – Bairro Residencial
Maria Rosa, no município de Sacramento, Estado de
Brasília, 11 de março de 2009 Minas Gerais, para executar serviço de radiodifusão
comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
exclusividade.
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
torga de Autorização e respectiva documentação para
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
que a Associação Cultural e Artística Dr. Juca Ribeiro,
seus regulamentos e normas complementares.
no Município de Sacramento, Estado de Minas Gerais,
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
explore o serviço de radiodifusão comunitária, em con-
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
formidade com o caput do art. 223, da Constituição e
ográficas com latitude em 19°52’50”S e longitude em
a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
47°26’31”W, utilizando a frequência de 87,9 MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
municações sua inscrição para prestar o serviço de
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse
prazo de seis meses a contar da data de publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
localidades postulantes.
sua publicação. – Helio Costa.
3. Como se depreende da importância da inicia-
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações EM Nº 211/2009 – MC
permitem que as entidades trabalhem em conjunto Brasília, 6 de março de 2009
com a comunidade, auxiliando não só no processo
educacional, social e cultural, mas também, servem Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
de elo à integração, por meio de informações bené- 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos Outorga de Autorização e respectiva documentação
populacionais. para que a Obra Social e Cultural Santo Antônio, no
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas Município de Caçapava, Estado de São Paulo, explore
análises técnica e jurídica da petição apresentada, o serviço de radiodifusão comunitária, em conformida-
constando a inexistência de óbice legal e normativo de com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
gem, consubstanciada no Processo Administrativo 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
53710.000.616/01, que ora faço acompanhar, com a municações sua inscrição para prestar o serviço de
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
5. Em conformidade com os preceitos constitu- manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do tração de receptividade da filosofia de criação desse
presente processo, passará a produzir efeitos legais braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
somente após deliberação do Congresso Nacional, a senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. localidades postulantes.
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa. 3. Como se depreende da importância da inicia-
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
PORTARIA Nº 1.166, permitem que as entidades trabalhem em conjunto
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008 com a comunidade, auxiliando não só no processo
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso educacional, social e cultural, mas também, servem
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II de elo à integração, por meio de informações bené-
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51397 

ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos que o Instituto de Comunicação Popular a Voz do Rin-
populacionais. cão, no Município de Bonito, Estado do Mato Grosso do
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas Sul, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em
análises técnica e jurídica da petição apresentada, conformidade com o caput do art. 223, da Constituição
constando a inexistência de óbice legal e normativo e a Lei 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº municações sua inscrição para prestar o serviço de
53830.001698/1998, que ora faço acompanhar, com a radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
5. Em conformidade com os preceitos constitu- tração de receptividade da filosofia de criação desse
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
presente processo, passará a produzir efeitos legais senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
somente após deliberação do Congresso Nacional, a localidades postulantes.
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. 3. Como se depreende da importância da iniciativa
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa. comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem
PORTARIA Nº 1.177, que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-
DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008 dade, auxiliando não só no processo educacional, social
e cultural, mas, também, servem de elo integração, por
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso meio de informações benéficas a todos os segmentos e
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II a todos esses núcleos populacionais.
do art. 9° e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio- 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de análises técnica e jurídica da petição apresentada,
3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro constando a inexistência de óbice legal e normativo
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad- ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
ministrativo nº 53830.001698/1998 e do PARECER/MC/ gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
CONJUR/JSN/Nº 2.484-1.08/2008, resolve: 53000.018245/2005, que ora faço acompanhar, com
Art. 1º Outorgar autorização à Obra Social e Cul-
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
tural Santo Antônio, com sede à Praça Santo Antônio
5. Em conformidade com os preceitos constitu-
nº 36, Bairro Vera Cruz, no município de Caçapava,
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
Estado de São Paulo, para executar serviço de radio-
presente processo, passará a produzir efeitos legais
difusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem di-
somente após deliberação do Congresso Nacional, a
reito de exclusividade.
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
seus regulamentos e normas complementares. PORTARIA Nº 1.178,
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
ográficas com latitude em 23°06’44”S e longitude em de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II
45°42’40”W, utilizando a frequência de 104,9 MHz. do art. 9° e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos 3 de junho de 1998, na Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no ministrativo n° 53000.018245/2005 e do PARECER/MC/
prazo de seis meses a contar da data de publicação CONJUR/AAA/N° 1459 – 1.08 / 2008, resolve:
do ato de deliberação.
Art. 1° Outorgar autorização ao Instituto de Comu-
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
nicação Popular a Voz do Rincão com sede na Avenida
sua publicação. – Hélio Costa.
Heron do Couto, 770 – Bairro Rincão, no Município de
EM nº 149/2009 – MC Bonito, Estado do Mato Grosso do Sul, para executar
Brasília, 18 de fevereiro de 2009 serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de 10
(dez) anos, sem direito de exclusividade.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou- 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
torga de Autorização e respectiva documentação para seus regulamentos e normas complementares.
51398  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

Art. 2° A entidade autorizada deverá operar com PORTARIA Nº 1.181,


o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008.
ográficas com latitude em 21°04.53”S e longitude em O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
56°28’30”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz. de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II
Art. 3° Este ato somente produzirá efeitos legais do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-
prazo de seis meses a contar da data de publicação ministrativo nº 53000.012203/2004 e do PARECER/MC/
do ato de deliberação. CONJUR/CEL/Nº 0262 – 1.08 / 2008, resolve:
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de Art. 1º Outorgar autorização à Associação dos
sua publicação. – Hélio Costa. Moradores do Bairro da Muritiba, com sede à Rua Cô-
EM nº 221/2009 – MC nego Getúlio Rosa, n° 15, Bairro Muritiba, no Município
de Nazaré, Estado da Bahia, para executar serviço de
Brasília, 6 de março de 2009
radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, direito de exclusividade.
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou- Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
torga de Autorização e respectiva documentação para nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
que a entidade Associação dos Moradores do Bairro seus regulamentos e normas complementares.
da Muritiba, no Município de Nazaré, Estado da Bahia, Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
explore o serviço de radiodifusão comunitária, em con- o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
formidade com o caput do art. 223, da Constituição e ográficas com latitude em 13°02’12”S e longitude em
a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. 39°00’22”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
municações sua inscrição para prestar o serviço de após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse prazo de seis meses a contar da data de publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
localidades postulantes. sua publicação. – Hélio Costa.
3. Como se depreende da importância da inicia- EM nº 137/2009 – MC
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações Brasília, 17 de fevereiro de 2009
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
com a comunidade, auxiliando não só no processo Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
educacional, social e cultural, mas, também, servem 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Outor-
de elo à integração, por meio de informações bené- ga de Autorização e respectiva documentação para que
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos a entidade Associação dos Moradores da Vila Amorim
populacionais. (AMVA), no Município de Corumbaíba, Estado de Goiás,
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas explore o serviço de radiodifusão comunitária, em con-
análises técnica e jurídica da petição apresentada, formidade com o caput do art. 223, da Constituição e a
constando a inexistência de óbice legal e normativo Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº municações sua inscrição para prestar o serviço de
53000.012203/2004, que ora faço acompanhar, com radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
5. Em conformidade com os preceitos constitu- tração de receptividade da filosofia de criação desse
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
presente processo, passará a produzir efeitos legais senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
somente após deliberação do Congresso Nacional, a localidades postulantes.
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. 3. Como se depreende da importância da inicia-
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa. tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51399 

permitem que as entidades trabalhem em conjunto EM nº 217/2009 – MC


com a comunidade, auxiliando não só no processo Brasília, 6 de março de 2009
educacional, social e cultural, mas, também, servem
de elo à integração, por meio de informações bené- Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
populacionais. torga de Autorização e respectiva documentação para
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas que a entidade ACCLTP – Associação de Comunica-
análises técnica e jurídica da petição apresentada, ção Comunitária Liberdade de Três Palmeiras/RS, no
constando a inexistência de óbice legal e normativo Município de Três Palmeiras, Estado do Rio Grande do
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- Sul, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº conformidade com o caput do art. 223, da Constituição
53000.021.084/2004, que ora faço acompanhar, com e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
5. Em conformidade com os preceitos constitu- municações sua inscrição para prestar o serviço de
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
presente processo, passará a produzir efeitos legais manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
somente após deliberação do Congresso Nacional, a tração de receptividade da filosofia de criação desse
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa. senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
PORTARIA Nº 1.182, localidades postulantes.
3. Como se depreende da importância da inicia-
DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso permitem que as entidades trabalhem em conjunto
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II com a comunidade, auxiliando não só no processo
do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio- educacional, social e cultural, mas, também, servem
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de de elo à integração, por meio de informações bené-
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad- populacionais.
ministrativo nº 53000.043.269/2005 e do PARECER/MC/ 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
CONJUR/AGM/Nº 2680 – 1.08 / 2008 resolve: análises técnica e jurídica da petição apresentada,
Art. 1º Outorgar autorização à Associação dos constando a inexistência de óbice legal e normativo
Moradores da Vila Amorim (AMVA), com sede Av. Ur- ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
sulina Martins de Azevedo, S/N, Vila Amorim, no muni- gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
cípio de Corumbaíba, Estado de Goiás, para executar 53.000.054.734/06, que ora faço acompanhar, com a
serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
anos, sem direito de exclusividade. 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes, presente processo, passará a produzir efeitos legais
seus regulamentos e normas complementares. somente após deliberação do Congresso Nacional, a
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
ográficas com latitude em 21°21’39”S e longitude em
41°56’17”w, utilizando a freqüência de 104,9 MHz. PORTARIA Nº 1.206,
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
prazo de seis meses a contar da data de publicação difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto n° 2.615, de
do ato de deliberação. 3 de Junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-
sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das ministrativo nº 53.000.054.734/06 e do PARECER/MC/
Comunicações. CONJUR/MGT/Nº 1715 – 1.08/2008, resolve:
51400  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

Art. 1º Outorgar autorização à ACCLTP – Asso- ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
ciação de Comunicação Comunitária Liberdade de Três gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
Palmeiras / RS, com sede na Avenida das Palmeiras, 53000.003823/2006, que ora faço acompanhar, com
1634, Centro, no município de Três Palmeiras, Estado a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
do Rio Grande do Sul, para executar serviço de ra- 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
diodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
direito de exclusividade. presente processo, passará a produzir efeitos legais
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei somente após deliberação do Congresso Nacional, a
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, teor do § 3º do art. 223, da Constituição Federal.
seus regulamentos e normas complementares. Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- PORTARIA Nº 1.211,
ográficas com latitude em 27°36’43”S e longitude em DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008
52°50’52”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz. O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro
prazo de seis meses a contar da data de publicação de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-
do ato de deliberação. ministrativo nº 53000.003823/2006 e do PARECER/MC/
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de CONJUR/JSN/Nº 1669 – 1.08/2008, resolve:
sua publicação. – Hélio Costa. Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-
EM nº 142/2009 – MC munitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural de
Brasília, 17 de fevereiro de 2009 Ladário – ACOLA, com sede à Rua Fernando Correa
da Costa, nº 57, Bairro Santo Antônio, no município de
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Ladário, Estado do Mato Grosso do Sul, para executar
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou- serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez
torga de Autorização, respectiva documentação para anos, sem direito de exclusividade.
que a entidade Associação Comunitária de Desenvol- Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
vimento Artístico e Cultural de Ladário – ACOLA, no nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
Município de Ladário, Estado do Mato Grosso do Sul, seus regulamentos e normas complementares.
explore o serviço de radiodifusão comunitária, em con- Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
formidade com o caput do art. 223, da Constituição e o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. ográficas com latitude em 19°00’47”S e longitude em
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- 57°36’07”W, utilizando a frequência de 87,9 MHz.
municações sua inscrição para prestar o serviço de Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
tração de receptividade da filosofia de criação desse iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- prazo de seis meses a contar da data de publicação
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das do ato de deliberação.
localidades postulantes. Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
3. Como se depreende da importância da inicia- sua publicação. – Hélio Costa.
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto EM nº 209/2009 – MC
com a comunidade, auxiliando não só no processo Brasília, 6 de março de 2009
educacional, social e cultural, mas, também, servem
de elo à integração, por meio de informações bené- Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
populacionais. torga de Autorização e respectiva documentação para
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas que a entidade Associação de Amigos de Apiacás, no
análises técnica e jurídica da petição apresentada, Município de Apiacás, Estado do Mato Grosso, explore
constando a inexistência de óbice legal e normativo o serviço de radiodifusão comunitária, em conformida-
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51401 

de com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº ográficas com latitude em 09°34’19”S e longitude em
9.612, de 19 de fevereiro de 1998. 57°23’48”W, utilizando a frequência de 104,9 MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
municações sua inscrição para prestar o serviço de após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- iniciar a execução do serviço em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse prazo de seis meses a contar da data de publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
localidades postulantes.
sua publicação. – Hélio Costa.
3. Como se depreende da importância da inicia-
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações EM nº 141/2009 – MC
permitem que as entidades trabalhem em conjunto Brasília, 17 de fevereiro de 2009
com a comunidade, auxiliando não só no processo
educacional, social e cultural, mas, também, servem Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
de elo à integração, por meio de informações bené- 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos torga de Autorização e respectiva documentação para
populacionais.
que a Associação Comunitária dos Moradores e Amigo
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
do Oiapoque, no Município de Oiapoque, Estado do
análises técnica e jurídica da petição apresentada,
Amapá, explore o serviço de radiodifusão comunitária,
constando a inexistência de óbice legal e normativo
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- em conformidade com o caput do art. 223, da Consti-
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº tuição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
53000.064666/2006, que ora faço acompanhar, com 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. municações sua inscrição para prestar o serviço de
5. Em conformidade com os preceitos constitu- radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
presente processo, passará a produzir efeitos legais tração de receptividade da filosofia de criação desse
somente após deliberação do Congresso Nacional, a braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa. localidades postulantes.
PORTARIA Nº 1.214, 3. Como se depreende da importância da inicia-
DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008 tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
com a comunidade, auxiliando não só no processo
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II
educacional, social e cultural, mas, também, servem
do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
de elo à integração, por meio de informações bené-
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad- populacionais.
ministrativo nº 53000.064666/2006 e do PARECER/MC/ 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
CONJUR/JSN/Nº 1667 – 1.08 / 2008, resolve: análises técnica e jurídica da petição apresentada,
Art. 1º Outorgar autorização à Associação de constando a inexistência de óbice legal e normativo
Amigos de Apiacás, com sede à Rua das Hortências, ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
s/nº, Quadra 5, casa 10, Bairro Primavera, no municí- gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
pio de Apiacás, Estado do Mato Grosso, para executar 53000.018314/2004, que ora faço acompanhar, com
serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
anos, sem direito de exclusividade. 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes, presente processo, passará a produzir efeitos legais
seus regulamentos e normas complementares. somente após deliberação do Congresso Nacional, a
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.
51402  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

PORTARIA Nº 1.217, permitem que as entidades trabalhem em conjunto


DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008 com a comunidade, auxiliando não só no processo
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso educacional, social e cultural, mas, também, servem
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II de elo à integração, por meio de informações bené-
do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio- ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de populacionais.
3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad- análises técnica e jurídica da petição apresentada,
ministrativo nº 53000.018314/2004 e do PARECER/MC/ constando a inexistência de óbice legal e normativo
CONJUR/DMM/Nº 0872 – 1.08 / 2008, resolve: ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co- gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
munitária dos Moradores e Amigos do Oiapoque, com 53000.011589/04, que ora faço acompanhar, com a
sede na Rua Rio Branco, nº 155, Clevelândia do Norte, finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
Município de Oiapoque, Estado do Amapá, para exe- 5. Em conformidade com os preceitos constitu-
cutar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
de dez anos, sem direito de exclusividade. presente processo, passará a produzir efeitos legais
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei somente após deliberação do Congresso Nacional, a
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes, teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
seus regulamentos e normas complementares. Respeitosamente, – Hélio Costa.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com PORTARIA Nº 1.221,
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008
ográficas com latitude em 03º49’05”S e longitude em
51º51’45”W, utilizando a frequência de 104,9 MHz. O Ministro de Estado das Comunicações, no uso
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio-
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no 3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de feverei-
prazo de seis meses a contar da data de publicação ro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
do ato de deliberação. Administrativo nº 53.000.011589/04 e do PARECER/MC/
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de CONJUR/RPF/Nº 0854 – 1.08 / 2008, resolve:
sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das Art. 1º Outorgar autorização à MEAC – Movimento
Comunicações. Esportivo Amador Coquense, com sede na Rua Gran-
de, nº 2, Povoado Sumaúma de Coque, Município de
EM nº 136/2009 – MC Vitória do Mearim, Estado do Maranhão, para executar
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou- anos, sem direito de exclusividade.
torga de Autorização e respectiva documentação para Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
que a MEAC – Movimento Esportivo Amador Coquense, nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subsequentes,
no Município de Vitória do Mearim, Estado do Mara- seus regulamentos e normas complementares.
nhão, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
conformidade com o caput do art. 223, da Constituição o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. ográficas com latitude em 03º27’23’S e longitude em
2. A entidade requereu ao Ministério das Co- 44º52’41’W, utilizando a frequência de 87,9MHz.
municações sua inscrição para prestar o serviço de Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
tração de receptividade da filosofia de criação desse iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- prazo de seis meses a contar da data de publicação
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das do ato de deliberação.
localidades postulantes. Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
3. Como se depreende da importância da inicia- sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações Comunicações.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51403 

EM nº 150/2009 – MC Art. 1º Outorgar autorização à Associação Co-


Brasília, 18 de fevereiro de 2009 munitária e Cultural do Bairro do Riacho, com sede na
Avenida Rodoviária, 132, Riacho, no município de Bar-
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, reirinhas, Estado do Maranhão, para executar serviço
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos,
Outorga de Autorização e respectiva documentação sem direito de exclusividade.
para que a entidade Associação Comunitária e Cultu- Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
ral do Bairro do Riacho, no Município de Barreirinhas, nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
Estado do Maranhão, explore o serviço de radiodifu- seus regulamentos e normas complementares.
são comunitária, em conformidade com o caput do Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de
ográficas com latitude em 2º44’20”S e longitude em
fevereiro de 1998.
42°47’32”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.
2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais
municações sua inscrição para prestar o serviço de
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
manifestação de apoio da comunidade, numa demons- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
tração de receptividade da filosofia de criação desse prazo de seis meses a contar da data de publicação
braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de- do ato de deliberação.
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de
localidades postulantes. sua publicação. – Hélio Costa.
3. Como se depreende da importância da inicia-
EM nº 138/2009 – MC
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto Brasília, 17 de fevereiro de 2009
com a comunidade, auxiliando não só no processo
educacional, social e cultural, mas, também, servem Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
de elo à integração, por meio de informações bené- 1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de
Outorga de Autorização e respectiva documentação
ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
para que o Movimento Jovem de Pio XII – MOJOP, no
populacionais.
Município de Pio XII, Estado do Maranhão, explore o
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
serviço de radiodifusão comunitária, em conformida-
análises técnica e jurídica da petição apresentada,
de com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº
constando a inexistência de óbice legal e normativo
9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº municações sua inscrição para prestar o serviço de
53720.000506/02, que ora faço acompanhar, com a radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
finalidade de subsidiar os trabalhos finais. manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
5. Em conformidade com os preceitos constitu- tração de receptividade da filosofia de criação desse
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
presente processo, passará a produzir efeitos legais senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
somente após deliberação do Congresso Nacional, a localidades postulantes.
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. 3. Como se depreende da importância da inicia-
Respeitosamente, – Hélio Costa. tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
PORTARIA Nº 1.223, permitem que as entidades trabalhem em conjunto
com a comunidade, auxiliando não só no processo
DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008
educacional, social e cultural, mas, também, servem
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de elo à integração, por meio de informações bené-
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos
do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio- populacionais.
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro análises técnica e jurídica da petição apresentada,
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad- constando a inexistência de óbice legal e normativo
ministrativo nº 53.720.000.506/02 e do PARECER/MC/ ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
CONJUR/MGT/Nº 1601 – 1.08/2008, resolve: gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
51404  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

53720.000428/1999, que ora faço acompanhar, com 2. A entidade requereu ao Ministério das Co-
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. municações sua inscrição para prestar o serviço de
5. Em conformidade com os preceitos constitu- radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do manifestação de apoio da comunidade, numa demons-
presente processo, passará a produzir efeitos legais tração de receptividade da filosofia de criação desse
somente após deliberação do Congresso Nacional, a braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das
Respeitosamente, – Hélio costa. localidades postulantes.
3. Como se depreende da importância da iniciativa
PORTARIA Nº 1.224, comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem
DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008 que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso dade, auxiliando não só no processo educacional, social
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II e cultural mas, também, servem de elo à integração, por
do art. 9º e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio- meio de informações benéficas a todos os segmentos
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de e a todos esses núcleos populacionais.
3 de junho de 1998, e na Lei nº 9.612, de 19 de feverei- 4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
ro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo análises técnica e jurídica da petição apresentada,
Administrativo nº 53720.000428/1999 e do Parecer/MC/ constando a inexistência de óbice legal e normativo
CONJUR/JSN/Nº 0232 – 1.08 / 2008, resolve: ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-
Art. 1º Outorgar autorização ao Movimento Jo- gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº
53000.029581/2007, que ora faço acompanhar, com
vem de Pio XII – MOJOP, com sede à Rua Alferes Su-
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
dário, nº 239, Centro, no município de Pio XII, Estado
5. Em conformidade com os preceitos constitu-
do Maranhão, para executar serviço de radiodifusão
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de
presente processo, passará a produzir efeitos legais
exclusividade.
somente após deliberação do Congresso Nacional, a
Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa.
seus regulamentos e normas complementares.
Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com PORTARIA Nº 326 DE 28 DE MAIO DE 2009
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge- O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de
ográficas com latitude em 3º49’56”S e longitude em suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do
45º09’10”W, utilizando a frequência de 87,9 MHz. art. 9° e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radiodi-
Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais fusão Comunitária, aprovado pelo Decreto nº 2.615, de 3
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de
do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Admi-
iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no nistrativo nº 53000.029.581/2007 e do PARECER/AGU/
prazo de seis meses a contar da data de publicação CONJUR–MC/MGT/Nº 0761 – 1.08/2009, resolve:
do ato de deliberação. Art.1º Outorgar autorização á Associação Recre-
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de ativa e Esportiva Grupo Manoel Marchetti, com sede
sua publicação. – Hélio Costa, Ministro de Estado das na Rua 25 de Julho, n° 1567 – Centro, no município
Comunicações. de Ibirama, Estado de Santa Catarina, para executar
serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez
EM nº 563/2009–MC
anos, sem direito de exclusividade.
Brasília, 5 de junho de 2009 Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, seus regulamentos e normas complementares.
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Outor- Art. 2° A entidade autorizada deverá operar com
ga de Autorização e respectiva documentação para que a o sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
entidade Associação Recreativa e Esportiva Grupo Manoel gráficas com latitude em 27° 03’ 39” S e longitude em
Marchetti, no Município de Ibirama, Estado de Santa Ca- 49° 30’ 15” W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.
tarina, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após
conformidade com o caput do art. 223, da Constituição deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3° do
e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execu-
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51405 

ção do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses Art. 1° Outorgar autorização à Associação Be-
a contar da data de publicação do ato de deliberação. neficente Joaquim Cacunda, com sede no Sítio Poço
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de Verde, s/n° – Zona Rural, no município de Bezerros,
sua publicação. – Hélio Costa Estado do Pernambuco, para executar serviço de ra-
diodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem
EM nº 599/2009–MC
direito de exclusividade.
Brasília, 23 de junho de 2009 Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei
n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
Excelentíssimo Senhor Presidente da República seus regulamentos e normas complementares.
1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Art. 2° A entidade autorizada deverá operar com
Outorga de Autorização e respectiva documentação o sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
para que a entidade Associação Beneficente Joaquim gráficas com latitude em 08° 12’ 48”S e longitude em
Cocundo no Município de Bezerros, Estado do Pernam- 35° 43’ 09”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.
buco, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em Art. 3° Este ato somente produzirá efeitos legais
conformidade com o caput do art. 223, da Constituição após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
e a Lei nº 9.612, de I de fevereiro de 1998. do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
2. A entidade requereu ao Ministério das Comu- iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no
nicações inscrição para prestar o serviço de radiodi- prazo de seis meses a contar da data de publicação
fusão comunitária, cuja documentação inclui manifes- do ato de deliberação.
tação de apoio da comunidade, numa demonstração Art. 4° Esta portaria entra em vigor na data de
de receptividade da filosofia de criação desse braço sua publicação. – Hélio Costa.
da radiodifusão, de maneira a incentivar o desenvol- COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
vimento e a sedimentação da cultura geral das locali-
dades postulantes. Of. Pres. nº 760/09-CFT
Como se depreende da importância da iniciativa co- Brasília, 16 de setembro de 2009.
mandada por Vossa Excelência, essas ações permitem A Sua Excelência o Senhor
que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni- Deputado Michel Temer
dade, auxiliando não só no processo educacional, social Presidente da Câmara dos Deputados
e cultural mas, também, servem de elo à integração, por Assunto: Ofício de Publicação
meio de informações benéficas a todos os segmentos e
Senhor Presidente,
a todos esses núcleos populacionais.
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
análises técnica e jurídica da petição apresentada,
Legislativo nº 1.144/08, apreciado, nesta data, por
constando a inexistência de óbice legal e normativo este Órgão Técnico.
ao pleito, o que se conclui da documentação de ori- Atenciosamente, – Deputado Félix Mendonça,
gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº Presidente em exercício.
53103.00086/00, que ora faço acompanhar, com a fi-
Publique-se.
nalidade de subsidiar os trabalhos finais.
Em 18-9-09. – Michel Temer, Presidente.
5. Em conformidade com os preceitos constitu-
cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do Of. Pres. nº 763/09-CFT
presente processo, passará a produzir efeitos legais Brasília, 16 de setembro de 2009.
somente após deliberação do Congresso Nacional, a A Sua Excelência o Senhor
teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal. Deputado Michel Temer
Respeitosamente, – Helio Calixto da Costa. Presidente da Câmara dos Deputados
PORTARIA Nº 366 DE 16 DE JUNHO DE 2009 Assunto: Ofício de Publicação
O Ministro de Estado das Comunicações, no uso Senhor Presidente,
de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-
do art. 9° e art. 19 do Regulamento do Serviço de Radio- cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 3.454-
difusão Comunitária, aprovado pelo Decreto n° 2.615, de A/08, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.
3 de junho de 1998, na Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro Atenciosamente, – Deputado Félix Mendonça,
de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad- Presidente em exercício.
ministrativo n° 53103.000.086/00 e do PARECER/AGU/ Publique-se.
CONJUR–MC/SIGT/Nº 0972 – 1.08 / 2009, resolve: Em 18-9-09. – Michel Temer, Presidente.
51406  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

Of.Pres – n° 234/09–CREDN Os constrangimentos impostos a Senadora Patrícia


Brasília, 9 de setembro de 2009 Saboya são injustificáveis, havendo indícios de que foram
motivados por preconceito. No caso, o tratamento imposto
A Sua Excelência o Senhor a Senadora é inaceitável e revela-se absolutamente incom-
Deputado Michel Temer patível com os estreitos laços de amizade e cooperação
Presidente da Câmara dos Deputados que unem os povos brasileiro e italiano.
Gabinete do Presidente Ed. Principal Em face do exposto, é imprescindível que esta
Assunto: Encaminha Moção de Repúdio. Comissão de Relações Exteriores se manifeste de for-
ma inequívoca no sentido de repudiar as ações das
Senhor Presidente, autoridades italianas de imigração, que constrangeram
Tendo em vista a aprovação do Requerimento n° a Senadora Patrícia Saboya, logo após seu desembar-
314, de 2009, de autoria deste Presidente e do Deputa- que no aeroporto de Fiumicino, em Roma, na República
do Damião Feliciano, na Reunião Ordinária de hoje da Italiana, no último dia 3 de setembro.
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacio- Submeta-se ao Plenário, nos termos do
nal, solicito a Vossa Excelência encaminhar a presente caput do art. 117 do Regimento Interno da
Moção de Repúdio, referente ás ações das autoridades Câmara dos Deputados.
italianas de imigração, que constrangeram a Senadora Publique-se. Oficie-se.
Patrícia Saboya, logo após seu desembarque no aero- Em 18-9-09. – Michel Temer, Presidente.
porto de Fiumicino, em Roma, na República Italiana.
COMISSÃO DE TRABALHO,
Além do encaminhamento ao Ministério das Re-
DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO
lações Exteriores, pedimos que a Moção de Repúdio
seja enviada para a Embaixada da República da Itália Of. P-275/09-CTASP
no Brasil, para a Embaixada do Brasil na República da Brasília, 16 de setembro de 2009
Itália e para o Parlamento Italiano.
Solicito ainda a publicação da referida Moção na ínte- A Sua Excelência o Senhor
gra no Expediente de uma próxima Sessão da Câmara. Deputado Michel Temer
Atenciosamente, – Deputado Severiano Alves, Presidente da Câmara dos Deputados
Presidente. Assunto: Apreciação conclusiva de projeto de lei
Senhor Presidente,
MOÇÃO DE REPÚDIO
Em cumprimento ao disposto no art. 58, caput, do
A Comissão de Relações Exteriores da Câmara Regimento Interno, comunico a V. Exª que a Comissão
dos Deputados repudia as ações das autoridades ita- de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reu-
lianas de imigração, que constrangeram a Senadora nião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei
Patrícia Saboya, logo após seu desembarque no ae- nº 3.121-A/04 – do Sr. José Santana de Vasconcellos –
roporto de Fiumicino, em Roma, na República Italiana, que “inclui como beneficiários das indenizações os pas-
no último dia 3 de setembro. sageiros acidentados transportados a título de cortesia
ou gratuidade e os usuários de transporte coletivo nas
Justificação modalidades de turismo e fretamento”.
Conforme amplamente noticiado, a Senadora Atenciosamente, – Deputado Sabino Castelo
Patrícia Saboya foi submetida à grave e injustificável Branco, Presidente.
constrangimento, no dia 3 de setembro último, logo Publique-se.
após seu desembarque no aeroporto de Fiumicino, Em 18-9-09. – Michel Temer, Presidente.
na cidade de Roma.
Constitui direito de qualquer estado soberano COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES
submeter os estrangeiros provenientes do exterior aos Of. P-548/09/CVT
procedimentos alfandegários e de controle de passa-
Brasília, 16 de setembro de 2009
porte, com exceção dos agentes diplomáticos e dos
Chefes de Estado e de Governo. Outra regra de direito A Sua Excelência o Senhor
internacional preceitua que o Estado não é obrigado a Deputado Michel Temer
aceitar cidadão estrangeiro em seu território. Presidente da Câmara dos Deputados
Todavia, embora possa obstar a entrada de quais- Assunto: Apreciação conclusiva de projeto de lei
quer estrangeiros em seu território, deles exigir docu- Senhor Presidente,
mentação hábil, inclusive submeter sua bagagem a Em cumprimento ao disposto no art. 58, caput,
procedimentos de revista, não é lícito ao Estado cons- do Regimento Interno, comunico a V. Exª que a Co-
tranger, maltratar ou humilhar, sob qualquer pretexto, missão de Viação e Transportes, em reunião ordinária
aqueles que desejam entrar em seu território. realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 5.171/09
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– do Sr. Jurandy Loureiro – que “altera a Lei nº 9.537, mente, a Comissão Parlamentar de Inquérito Destinada
de 11 de dezembro de 1997, para tornar obrigatória a a Investigar as Causas, as Consequências e os Respon-
proteção das hélices das embarcações”. sáveis pelos Desaparecimentos de Crianças e Adoles-
Atenciosamente, – Deputado Jaime Martins, centes no Brasil no Período De 2005 A 2007. (CM –De-
Presidente. saparecimento de Crianças e Adolescenntes), criada pelo
Publique-se. requerimento de CPI nº 7, de 2007. Compareceram os
Em 18-9-09. – Michel Temer, Presidente. Deputados Bel Mesquita –Presidenta; Vanderlei Macris
– Vice-Presidente; Andreia Zito – Relatora; Angela Amin,
Ofício 93/2009 – Pres. Antonio Bulhões, Dr. Talmir, Fátima Bezerra, Fátima Pe-
Brasília, 15 de setembro de 2009 laes, Geraldo Pudim, Maria do Rosário, Pastor Manoel
Ferreira, Raimundo Gomes de Matos, Sandra Rosado e
A Sua Excelência o Senhor Vicentinho Alves – Titulares; Arnaldo Faria de Sá, Emilia
Deputado Michel Temer Fernandes, Ilderlei Cordeiro, José Linhares, Lucenira Pi-
Presidente da Câmara dos Deputados mentel e Luiz Couto – Suplentes. Deixaram de compare-
Senhor Presidente, cer os Deputados Bispo Gê Tenuta, Dalva Figueiredo,
Como do conhecimento de Vossa Excelência, Geraldo Thadeu, Luiz Bassuma, Manuela D’ávila, Miguel
encontra-se em funcionamento nesta Casa a Comis- Martini, Nilmar Ruiz, Rebecca Garcia, Solange Amaral e
são Parlamentar de Inquérito destinada a investigar Sueli Vidigal. Abertura: Verificada a existência de quorum
as causas, conseqüências e responsáveis pelos de- regimental, a Presidenta declarou aberta a reunião e co-
saparecimentos de crianças e adolescentes no Brasil locou à apreciação a Ata da 2ª reunião, realizada no dia
no período de 2005 a 2007. 25 de agosto de 2009. O Deputado Vanderlei Macris so-
Da análise do Requerimento, porém, bem como do licitou a dispensa de sua leitura, que em votação foi apro-
ato constitutivo desta Comissão, resta claro que a intenção vada por unanimidade e apresentou duas Questões de
da CPI proposta era investigar fatos atuais mas a demora Ordem: 1) Inversão da pauta, a fim de que pudessem
na instalação da Comissão não permitiu que se realizas- votar primeiro os requerimentos e em seguida iniciassem
sem esses atos até 2007. Como o objeto da CPI, indiscu- o processo de votação da 3ª Vice-Presidente; 2) Inversão
tivelmente, é analisar o fenômeno do desaparecimento de do item 11 da pauta, de modo que fosse votado primeiro
crianças e adolescentes no Brasil de hoje, esta CPI delibe- e em seguida os itens restantes. Em votação, foram Apro-
rou ser imprescindível corrigir sua denominação. vadas as solicitações do Deputado Vanderlei Macris. A
Cremos deva V. Exª modificar o nome da CPI para Presidenta comunicou às Senhoras e aos Senhores De-
“... a partir de 2005”. Com essa modificação restará putados o recebimento dos seguintes expedientes: Ofício
preservado o real objetivo com que esta investigação da Consultoria Legislativa designando o Consultor Legis-
parlamentar foi proposta. lativo, Dr. Sérgio Fernandes Senna Pires, da área de Se-
Assim, essa Presidência, com o aval da nobre gurança Pública para prestar assessoramento técnico
Relatora – Deputada Andreia Zito e dos demais inte- legislativo e especializado junto a esta CPI; Ofício do Ga-
grantes da CPI, dirige-se a Vossa Excelência para que binete da Deputada Sueli Vidigal PDT/ES, justificando
seja autorizada e publicada a mudança solicitada. ausência na reunião realizada por esta Comissão em 25-
Certa de contar com o acolhimento do pleito que 8-09; Ofício da Liderança do PPS/MG, justificando ausên-
ora apresento, colho a oportunidade para antecipar-lhe cia naquela reunião, do Deputado Geraldo Thadeu e Ofi-
meus mais sinceros agradecimentos pelo apoio que cio da Liderança do Bloco PSB, PCdoB, PMN e PRB,
este Órgão Colegiado vem recebendo dessa Casa. indicando a deputada Sandra Rosado (PSB – RN) para
Atenciosamente, – Deputada Federal Bel Mes- o cargo de V Vice-Presidente da CPI. Ordem do Dia: Elei-
quita, Presidenta. ção do 3º Vice-Presidente e a apreciação dos requeri-
mentos constantes da pauta. O Deputado Geraldo Pudim
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO solicitou que os requerimentos n°s 1 a 10 fossem votados
DESTINADA A INVESTIGAR AS CAUSAS, em Globo, sendo assim, a sugestão foi acatada pelo ple-
CONSEQÜÊNCIAS E RESPONSÁVEIS PELOS nário da comissão. Passou-se à votação dos requerimen-
DESAPARECIMENTOS DE CRIANÇAS E tos. Requerimentos: 11) Requerimento n° 11/09 – da Srª
ADOLESCENTES NO BRASIL NO PERÍODO Bel Mesquita – que “requer que as Secretarias de Segu-
DE 2005 A 2007 rança dos Estados e do Distrito Federal encaminhem
informações sobre os casos de desaparecimento de
53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Or-
Crianças e Adolescentes ocorridos em seu Estado” Apro-
dinária
Ata da 3ª Reunião, realizada em 1º de setem- vado com a seguinte Emenda: ...que os dados sejam
bro de 2009. discriminados ano a ano, evidenciando o período de 2005
Às quinze horas e vinte e um minutos do dia primei- a 2009, informando as respectivas causas, quando hou-
ro de setembro de dois mil e nove, no Plenário 14, do ver o Registro da Informação; que seja estabelecido uni-
Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniu-se, ordinaria- formidade na SOLICITAÇÃO DAS INFORMAÇÕES E
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PRAZO DE 15 DIAS PARA ENVIO DAS INFORMAÇÕES. requerimentos extrapauta só será possível quando ante-
1) REQUERIMENTO N° 1/09 – da Sra. Andreia Zito – cedido de votação nominal de outro requerimento, de um
(RCP 7/2007) – que “requer seja convidada a Senhora terço dos membros da CPI, solicitando tal procedimento
Ivanise Esperidião da Silva, Presidenta da Associação (Art. 52, § 5°do RI.). Passou-se à eleição da 3° Vice-Pre-
Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas sidente. A Presidenta solicitou aos representantes dos
(ABCD)” APROVADO POR UNANIMIDADE. 2) REQUE- partidos o registro, junto à Mesa, individualmente ou por
RIMENTO N° 2/09 – da Sra. Andreia Zito – (RCP 7/2007) chapa, dos candidatos ao cargo de 3° Vice-Presidente,
– que “requer seja convidado o Excelentíssimo Senhor nos termos do art. 7°, inciso I, do Regimento Interno. A
Dr. Siro Darlan de Oliveira – Desembargador do Tribunal Presidenta suspendeu por alguns minutos a reunião, para
de Justiça do Estado do Rio de Janeiro”. APROVADO que as cédulas fossem manufaturadas e esclareceu aos
POR UNANIMIDADE. 3) REQUERIMENTO N° 3/09 – do membros da Comissão que teriam 24 membros titulares
Sr. Bispo Gê Tenuta – que “requer realização de audiência e igual número de suplentes e, portanto, o quorum exigi-
pública para debater as principais causas do desapare- do para eleição do cargo desta Comissão seria maioria
cimento de crianças e adolescentes no terriMrio brasilei- absoluta, 13 Deputados e pediu a todos que permane-
ro”. APROVADO POR UNANIMIDADE. 4) REQUERIMEN- cessem no recinto até o término da reunião. A Presiden-
TO N° 4/09 – da Sra. Andreia Zito – (RCP 7/2007) – que ta convidou a Deputada Andreia Zito – Relatora, para
“requer seja convidado o Professor Doutor Luiz Antonio auxiliar a presidência durante o processo de votação e
Ferreira da Silva, da. Universidade Federal de Alagoas”. solicitou que desse inicio à chamada nominal. Participa-
APROVADO POR UNANIMIDADE. 5) REQUERIMENTO ram da votação os Deputados: Angela Amin, Bel Mesqui-
N° 5/09 da Sra. Andreia Zito – (RCP 7/2007) – que “soli- ta, Fátima Bezerra, Fátima Pelaes, Geraldo Pudim, Maria
cita seja convocado o Diretor-Geral do Departamento de do Rosário, Pastor Manoel Ferreira, Andreia Zito, Vander-
Polícia Federal, Dr. Luiz Fernando Corrêa, para prestar lei Macris e Sandra Rosado – TITULARES; Arnaldo Faria
esclarecimentos sobre a atuação do Departamento no de Sã, Emília Femandes, José Linhares e Luiz Couto
combate aos fatos investigados por esta Comissão”. APRO- -SUPLENTES. A Presidenta encerrou a votação e solici-
VADO COM ALTERAÇÃO. ONDE SE LÊ “CONVOCADO”, tou à Deputada Andreia Zito que verificasse se o número
LEIA-SE “CONVIDADO”. 6) REQUERIMENTO N° 6/09 de sobrecartas coincidia com o número de votantes. Pas-
– da Sra. Andreia Zito – (RCP 7/2007) – que “solicita seja sou-se à apuração dos votos e em seguida a Presidenta
convocado o Ministro Chefe da Secretaria Especial de anunciou o resultado: 3° Vice-Presidente, a Deputada
Direitos Humanos da Presidência da República, Sr. Pau- Sandra Rosado – 14 votos. A Presidenta agradeceu à
lo de Tarso Vannuchi, para prestar esclarecimentos sobre Deputada Andreia Zito pelo auxílio prestado no processo
a atuação da Secretaria na prevenção e combate ao de- de votação e declarou empossada a eleita, convidando-a
saparecimento de crianças e adolescentes”. APROVADO para compor a Mesa. A Presidenta concedeu a palavra à
COM ALTERAÇÃO. ONDE SE LÊ “CONVOCADO”, LEIA- deputada Sandra Rosado, V Vice-Presidente para suas
SE “CONVIDADO”. 7)REQUERIMENTO N° 7/09 – da Sra. considerações, agradecendo-a em seguida. Antes de ter-
Andreia Zito – (RCP 7/2007) – que “solicita ao Procurador- minar a reunião, a Presidenta propôs e foi APROVADA
Geral da República – PGR, acompanhamento e subsídios POR UNANIMIDADE pelo plenário, que as investigações
acerca do desaparecimento de crianças e adolescentes sejam realizadas a partir de 2005 e não apenas de 2005
no Brasil”. APROVADO POR UNANIMIDADE. 8) REQUE- a 2007. Nada mais havendo a tratar, a Presidenta encer-
RIMENTO N° 8/09 – da Sra. Andreia Zito – (RCP 7/2007) rou a reunião às dezesseis horas e um minuto, antes
– que “solicita informações ao Fundo das Nações Unidas convocando reunião para o próximo dia 9 de setembro de
para a Infância – UNICEF sobre a situação da infância e 2009, às 14h30min. O inteiro teor da reunião foi gravado
adolescência brasileira e, em especial, sobre os desapa- e as notas após serem decodificadas, farão parte deste
recimentos de crianças e adolescentes”. APROVADO documento. E, para constar, eu Manoel Amaral Alvim de
POR UNANIMIDADE. 9) REQUERIMENTO N° 9/09 – da Paula, Secretário da Comissão, lavrei a presente, Ata. que,
Sra. Andreia Zito -(RCP 7/2007) – que “solicita seja requi- lida e aprovada, será assinada pela Presidenta, Deputa-
sitado ao Ministério da Justiça, a designação de Delega- da Bel Mesquita, e publicada no Diário da Câmara dos
do de Polícia Federal de seus quadros para acompanhar Deputados.
os trabalhos desta CPI”. APROVADO POR UNANIMIDA- Não há como deferir o pedido de alte-
DE. 10) REQUERIMENTO N° 10/09 – do Sr. Geraldo ração da denominação da Comissão Parla-
Pudim – que “requer seja convidada a participar de audi- mentar de Inquérito destinada a investigar as
ência pública a Vereadora Liliam Sá de Paula -PR/RJ” causas, consequências e responsáveis pelos
APROVADO POR UNANIMIDADE. A Presidenta reiterou desaparecimentos de crianças e adolescentes
às Senhoras e Senhores Deputados que a apreciação de no Brasil no período de 2005 a 2007, vez que
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tal designação teve origem no Requerimento que tem objetivo proibir a cobrança de preços diferencia-
de Instituição de CPI n. 7/2007 e no Ato da dos para compras com cartão de crédito em relação às
Presidência que deu conhecimento ao Plená- demais formas de pagamento, a saber:
rio de sua criação, ficando a denominação da
“Parágrafo único. O pagamento com o
Comissão a eles vinculada.
cartão de crédito é considerado pagamento
Oficie-se. Publique-se.
á vista, sendo vedado ao estabelecimento
Em 18/09/09 – Michel Temer, Presidente.
credenciado impor ao consumidor portador
Presidente da Sessão de cartão de crédito condições ou preços di-
Michel Temer (PMDB–SP) ferenciados dos preços à vista ou lhe oferecer
Levanta questão de ordem para solicitar a devolução descontos ou outras vantagens. impondo-lhe
ao autor do Projeto de Lei nº 5.800, de 2009, que “altera como condição que o pagamento seja efetuado
o inc. III do art. 6º e o inc. V do art. 52 da Lei nº 8.078, de em dinheiro, cheque ou qualquer outra forma
11 de setembro de 1990, para incluir no rol dos direitos
de pagamento.”
básicos do consumidor a informação prévia e clara da
diferenciação de preços na oferta de produtos e serviços Agora, o companheiro de partido do Sen. Adel-
em razão da forma de quitação”; entende que o referido mir Santana (DEM–DF), nobre Deputado Jorge Khou-
projeto antiregimental por contrariar decisões desta Casa ry, apresentou e pede urgência ao Projeto de Lei nº
nesta e em outras sessões legislativas. 5.800, de 2009, que “altera o inc. III do art. 6º e o inc.
V do art. 52 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de
QUESTÃO DE ORDEM Nº 504, DE 2009
1990, para incluir no rol dos direitos básicos do con-
Requer seja declarada a prejudicialida- sumidor a informação prévia e clara da diferenciação
de do Projeto de Lei n° 5.800, de 2009. de preços na oferta de produtos e serviços em razão
Excelentíssimo Senhor Presidente, da forma de quitação” e que, assim como o PL nº
Excelentíssimo Senhor Presidente, peço a palavra 4.360/08, a Emenda nº 73 da MP 460/09 e a Emenda
para uma questão de ordem, com base nos arts. 95, nº 3 do PLV nº 12/09, e o PL nº 822/07, compartilham
137, inciso II, alínea c e 164 do Regimento Interno: o mesmo objetivo.
No último dia 5 de agosto, este Plenário rejei- Conforme consta em sua justificação, o propósi-
tou a Emenda nº 3, do Senado Federal, oferecida ao to principal do projeto de lei é viabilizar a instituição,
Projeto de Lei de Conversão nº 12, de 2009, oriundo no país, de preços diferenciados para compras com
da Medida Provisória nº 460, de 2009, que pretendia cartão de crédito, em relação às demais formas de
instituir no país a sistemática de preços diferenciados pagamento, assunto exaustivamente discutido e vo-
para compras com cartão de crédito em relação ás tado por esta Casa.
demais formas de pagamento. O art. 137, inciso II, alínea a determina a Vossa
No dia 3 de junho do corrente ano, este Plenário re- Excelência, que devolva matérias ao autor matérias
jeitou a Emenda nº 73, de autoria do nobre Sen. Adelmir anti­regimentais, como é o caso deste Projeto de Lei
Santana (DEM–DF), que tinha o mesmo propósito. nº 5.800, de 2009.
No final do ano de 2008, esta Casa rejeitou o O artigo 164, inciso II, determina que, de ofício ou
Projeto de Lei nº 4.360, de 2008, de autoria do mesmo mediante provocação de qualquer deputado, seja decla-
sen. Adelmir Santana (DEM–DP), que também preten- rada prejudicada matéria em virtude de prejulgamento
dia instituir a sistemática de preços diferenciados para pelo Plenário ou Comissão, em outra deliberação.
compras com cartão de crédito em relação a outras Em sede da resposta à Questão de Ordem nº
formas de pagamento, claramente uma investida dos 608, a Mesa Diretora confirma esse entendimento ao
empresários contra os consumidores brasileiros. informar, em seu despacho:
A Comissão de Defesa do Consumidor rejeitou,
em 3-12-2008, o Projeto de Lei nº 822, de 2007, que “que o Regimento Interno da Casa prevê
pretendia desconstituir das práticas abusivas a dife- duas hipóteses genéricas de prejudicialidade,
renciação de preço em função do pagamento com di- a primeira, prevista no art. 164, I, refere-se à
nheiro, cartão de crédito ou cartão de débito. perda de oportunidade para a deliberação da
A mesma Comissão de Defesa do Consumidor apro- proposição, a segunda hipótese, prevista no
vou, no ultimo dia 12 de agosto de 2009, por unanimida- art. 164, II, refere-se à possibilidade de pre-
de, substitutivo ao Projeto de Lei nº 2.533, de 2007, que julgamento pelo Plenário ou Comissão, em
estabelece, em seu artigo 2º, parágrafo único, dispositivo outra deliberação”.
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Nessa decisão, a Mesa Diretora, corretamente, ates- PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR


ta que o art. 164 traz requisitos genéricos suficientes à Nº 509, DE 2009
declaração de prejudicialidade de uma proposição. (Da Comissão Especial destinada ao exame e
Essa percepção é novamente confirmada na de- a avaliação da Crise Econômico-Financeira e, ao
cisão da Mesa Diretora proferida nesta sessão legisla- final, formular propostas ao Poder Executivo e ao
tiva sobre oi Projeto de Lei nº 5.033/09, apresentado País, especificamente no que diz respeito
em 14-4-2009. Veja: Vossa Excelência que a Mesa à repercussão no Comércio)
Diretora, de ofício, ou seja, por iniciativa própria, con-
Dispõe sobre a regulação dos servi-
siderou o projeto em questão “prejudicado, nos termos
ços de pagamentos, que incluem as ativi-
do art. 164, II, do RICD”. Foi além, em seu despacho
dades relacionadas à emissão e credencia-
justificou que:
mento de cartões de crédito e de débito e
“a matéria em apreço já foi prejulgada dos demais instrumentos de pagamento,
pela Comissão de Defesa do Consumidor. e o compartilhamento da infraestrutura de
em 18-5-2005, e pela Comissão de Finanças coleta e processamento de informações na
e Tributação, em 9-4-2008, em sede do Pro- execução desses serviços.
jeto de Lei nº 3755/2004. Oficie-se e, após, Despacho: Apense-se à(ao) PLP-
publique-se”. 106/2007.
Observe, Senhor Presidente, que a Mesa Dire- Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-
tora justificou, para declaração de prejudicialidade de ção do Plenário.
uma matéria apresentada em 2009, decisões da Co- O Congresso Nacional decreta:
missão de Defesa do Consumidor do ano de 2005 e da Art. 1º. Esta lei complementar dispõe sobre a re-
Comissão de Finanças e Tributação do ano de 2008, gulação dos serviços de pagamentos, que incluem as
ou seja, atos legislativos que ocorreram em sessões atividades relacionadas à emissão e credenciamento
legislativas distintas à da decisão. de cartões de crédito e de débito e dos demais instru-
Este é o caso do Projeto de Lei nº 4.360/08, pre- mentos de pagamento, e o compartilhamento da infra-
judicado por esta Casa em decisão proferida no final estrutura de coleta e processamento de informações
do ano passado e arquivado na atual legislatura. na execução desses serviços.
Senhor presidente, não estou, sequer, entran- Art. 2º. Os arts. 3º, 4º e 17 da Lei nº 4.595, de
do no mérito da proposta. Estou apontando apenas a 31 de dezembro de 1964, passam a vigorar com a
forma como esta matéria surge e desrespeita o nosso seguinte redação:
Regimento Interno.
“Art. 3º. ..................................................
Diante do exposto, formalizo a presente questão
.......................................................................
de ordem para que Vossa Excelência devolva ao autor
V – Propiciar o aperfeiçoamento das ins-
o Projeto de Lei nº 5.800, de 2009, em função de sua
tituições e dos instrumentos financeiros, com
flagrante anti­regimentalidade, por contrariar decisões
vistas à maior eficiência do sistema de paga-
desta Casa nesta e em outras sessões legislativas.
mentos e de mobilização de recursos e dos
Indefiro a Questão de Ordem nº 504/09, serviços de pagamento;
nos termos do art. 95 do Regimento Interno, ...............................................................
considerando que matéria aprovada ou rejeita- Parágrafo único. Considera-se serviços
da em sessão legislativa diversa não prejudica de pagamento os serviços que possibilitam
a tramitação de projeto de lei apresentado em a efetivação de pagamentos e recebimentos
outra sessão legislativa. Por oportuno, deter- entre compradores e vendedores, incluídas
mino a retificação do despacho exarado em as atividades relacionadas à compensação
5-5-09, para promover o desarquivamento do e liquidação dessas transações e à emissão
Projeto de Lei nº 5033/09 e seu retorno à tra- e credenciamento de cartões de crédito e de
mitação normal. Em consequência, apense-se débito e dos demais instrumentos de paga-
o Projeto de Lei nº 5.033/09 ao Projeto de Lei mento, salvo quando esses instrumentos forem
nº 3569/08, nos termos do art. 139, inciso I c/c destinados à utilização restrita a um estabele-
art. 142, parágrafo único, ambos do RICD. cimento comercial.” (NR)
Publique-se. Oficie-se. Arquive-se. “Art. 4º. ..................................................
Em 18-5-09. – Michel Temer, Presidente. .......................................................................
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XXXIII – regular as atividades relaciona- das com a utilização de instrumentos de pa-


das ao sistema de pagamentos e aos serviços gamento, os credenciadores de serviços de
de pagamentos. pagamento e os proprietários ou detentores
............................................................... dos direitos de uso desses serviços são em-
§ 8º. A regulação de que trata o inciso presas autorizadas, reguladas e fiscalizadas
XXXIII deste artigo não prejudica a atuação pelo Banco Central do Brasil.” (NR)
dos demais órgãos reguladores e fiscalizado- Art. 4º. Nos contratos entre emissores e credencia-
res, no âmbito exclusivo de suas atribuições, dores de serviços de pagamento ou entre qualquer dessas
e compreenderá inclusive o relacionamento empresas e os proprietários ou detentores dos direitos de
entre emissores e credenciadores de servi- uso desses serviços são vedadas cláusulas que estabe-
ços de pagamento e proprietários ou detento- leçam exclusividades para quaisquer partes.
res dos direitos de uso desses serviços, bem Parágrafo único. As disposições do caput deste arti-
como as atividades de credenciamento e de go não se aplicam aos serviços de pagamento de modelo
provimento de serviços de redes de captura fechado, em que as atividades de emissão e de creden-
e processamento de informações, e poderá, ciamento são exercidas por uma única empresa.
dentre outros aspectos, abranger: Art. 5º. Será obrigatória, para os serviços de pa-
I – medidas que possibilitem o aprovei- gamento, a interoperabilidade das redes de coleta e
tamento do potencial de interoperabilidade processamento de transações, nos termos da regula-
de infraestrutura, de forma a permitir seu uso mentação do Conselho Monetário Nacional.
comum por diferentes emissores e credencia- § 1º. A interoperabilidade de que trata o caput des-
dores de serviços de pagamento; te artigo requer inclusive a existência de padrões que
II – critérios e restrições para a prestação permitam qualquer terminal leitor de cartões processar
de serviços de redes que efetuem captura e
as informações de qualquer cartão de pagamento, e
processamento de informações;
na existência de redes que permitam qualquer esta-
III – critérios para a estipulação de preços
belecimento vendedor de bens ou serviços interagir
nas negociações referentes a acesso a infra-
com qualquer credenciador, e qualquer credenciador
estrutura de redes de coleta e processamento
interagir com qualquer emissor.
de informações, inclusive de equipamentos, e a
§ 2º. A interoperabilidade de redes será objeto de
forma de resolução administrativa dos conflitos
negociação entre as empresas, observadas as disposi-
decorrentes desse compartilhamento;
ções do Conselho Monetário Nacional e da legislação
IV – requisitos de capital e de liquidez
para o funcionamento dessas empresas; e de defesa da concorrência.
V – medidas para coibir cobrança abusiva § 3º. A negociação de que trata o § 2º deste ar-
de quaisquer taxas ou preços praticados na tigo será celebrada em termos não discriminatórios e
prestação de serviços de pagamento. estabelecerá preços justos e razoáveis associados aos
§ 9º. Considera-se proprietário dos di- respectivos custos, e os respectivos contratos serão
reitos de uso de serviços de pagamentos a tornados públicos pelo Banco Central do Brasil.
entidade responsável pela definição de regras Art. 6º. Os estabelecimentos vendedores de bens
contratuais e padrões de utilização desses ou serviços poderão:
serviços.” (NR). I – escolher e alterar livremente, a qualquer tempo, a
“Art. 17. ................................................. instituição financeira através da qual receberão os valores
§ 1º. Para os efeitos desta lei e da legis- referentes às vendas de bens ou serviços efetuadas por
lação em vigor, equiparam-se às instituições meio da utilização de serviços de pagamento;
financeiras: II – realizar, junto a quaisquer empresas de fomento
I – as pessoas físicas que exerçam qual- mercantil ou instituições do sistema financeiro nacional,
quer das atividades referidas neste artigo, de ainda que diversas da instituição referida no inciso I deste
forma permanente ou eventual; e artigo, operação de antecipação dos recebíveis oriundos
II – os emissores de serviços de paga- da utilização de serviços de pagamento;
mento, salvo quando esses serviços forem III – diferenciar preços de venda de bens ou ser-
destinados à utilização restrita a um estabe- viços em virtude dos custos associados aos diferentes
lecimento comercial. instrumentos de pagamento disponíveis.
§ 2º. As empresas que realizarem com- § 1º. São vedadas as cláusulas contratuais que
pensação e liquidação de transações efetua- limitem a livre escolha do estabelecimento vendedor
51412  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

de bens ou serviços na realização das ações de que dos da Associação Brasileira das Empresas de Cartões
tratam os incisos I a III deste artigo. de Crédito e Serviços – ABECS, o volume transacionado
§ 2º. O pagamento da venda de bens ou serviços por meio de cartões de crédito e débito passou de R$ 89
será efetuado pelo credenciador de serviços de paga- bilhões em 2002, para R$ 256 bilhões em 2007, e para
mento diretamente à empresa de fomento mercantil ou R$ 323 bilhões em 2008.
instituição do sistema nacional que realizar a operação Face à relevância do tema, o Banco Central do Brasil,
de antecipação de que trata o inciso II deste artigo. a Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da
§ 3º. O credenciador de que trata o § 2º deste artigo Justiça, e a Secretaria de Acompanhamento Econômico
proverá os meios técnicos e operacionais que viabilizem a (Seae), do Ministério da Fazenda, realizaram um relató-
contratação da operação de antecipação dos recebíveis rio conjunto, divulgado em 31 de março de 2009, sobre
entre a empresa vendedora de bens ou serviços e a ins- a indústria de cartões de pagamento.1
tituição financeira ou empresa de fomento mercantil. O relatório destaca que o mercado de cartões,
§ 4º. O custo da antecipação de que trata o inciso em virtude de seus ganhos de escala, sua estrutura e
externalidade de rede, é caracterizado por “alta con-
II deste artigo será cobrado exclusivamente na forma
centração, levantando hipóteses de eventuais práticas
de uma taxa de desconto efetiva.
anticoncorrenciais. As principais questões dizem res-
§ 5º. O Conselho Monetário Nacional poderá esti-
peito à manifestação abusiva de poder de mercado,
pular valores máximos para a taxa de desconto efetiva
existência de barreiras à entrada, prática de cartel e
de que trata o § 4º deste artigo. estruturas verticalizadas”.
§ 6º. A diferenciação de preços de que trata o in- Ademais, ressalta que, nas transações com cartão
ciso III deste artigo, praticada na forma de descontos de crédito, o prazo entre a data da compra e a data do
ou de acréscimos de preços, será limitada aos custos crédito ao estabelecimento é, em geral, de trinta dias
associados à utilização dos instrumentos de paga- no Brasil. Por outro lado, o relatório destaca que o pra-
mento disponíveis. zo de pagamento dos portadores dos cartões ocorre,
Art. 7º. Em uma compra de bens ou serviços jun- em média, em um prazo de vinte e oito dias, de forma
to aos estabelecimentos credenciados, é vedada aos que os fluxos de pagamentos e recebimentos estariam
emissores dos instrumentos de pagamento a cobrança aproximadamente compatibilizados.
de quaisquer taxas ou repasse de custos ao comprador. De forma geral, entendemos que o meio mais efi-
Parágrafo único. A vedação de que trata o caput ciente de reduzir custos e prazos é por meio do meio do
deste artigo não se aplica a anuidades ou ressarci- aumento da concorrência. Deve-se criar um ambiente
mento de custos fixos, inclusive relativos à emissão regulatório que permita que a competição efetivamente
de cartões de crédito ou de débito ou de outros ins- ocorra, eliminando exclusividades contratuais, verticaliza-
trumentos de pagamento. ções excessivas, duplicação de infraestrutura e barreiras à
Art. 8º. Esta Lei Complementar entra em vigor após entrada de novos competidores, dentre outros aspectos.
decorridos trezentos e sessenta dias da sua publicação. Consideramos importante propiciar aos estabeleci-
mentos vendedores de produtos e serviços melhores con-
Justificação dições para, quando necessário, negociar a antecipação
Um dos aspectos mais relevantes para o co- dos recebimentos referentes às vendas realizadas com
mércio doméstico refere-se aos meios de pagamento cartões de crédito. Entendemos que essas operações
utilizados pelos consumidores, que devem proporcio- podem ser particularmente importantes sobretudo em
nar segurança, eficiência, custos reduzidos e preços um momento de crise, em que há restrições de liquidez
competitivos. inclusive para os estabelecimentos comerciais.
Nesse contexto, a expansão significativa da uti- Assim, devem ser estabelecidas as condições
lização de cartões de débito e de crédito e o volume para que ocorra uma efetiva concorrência na realização
de cartões ativos no País demonstram que a atividade dessas operações, de forma que propomos estipular
deve ser objeto de minuciosa regulação e fiscalização não apenas que os estabelecimentos comerciais pos-
sam operar com qualquer instituição financeira para o
por parte do Estado.
recebimento dos pagamentos dos cartões, inclusive
Com efeito, o número de cartões de crédito ativos no
alterando-a a qualquer tempo, mas que também possam
Brasil totalizava cerca de 20 milhões no primeiro trimestre
realizar, com quaisquer outras instituições financeiras,
de 2002, e ao final do quarto trimestre de 2007 chegou a
ou mesmo com empresas de factoring, as operações
nada menos que 66,6 milhões, um crescimento de cerca
de antecipação desses recebíveis.
de 230% no período. No que tange aos cartões de débito
ativos, houve no mesmo período a evolução 24 milhões 1 – Em junho de 2009, o estudo encontrava-se disponível na internet, no
para 52,3 milhões, uma expansão de 114%. Segundo da- endereço: http://www.bcb.gov.br/htms/spb/Relatorio_Cartoes.pdf
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51413 

Há que se destacar que esses recebíveis são ga- serviço de rede e os processadores dos demais parti-
rantidos contra inadimplências dos compradores. Desta cipantes (emissores, credenciadores e bandeiras). A
forma, no que se refere exclusivamente à sua antecipa- interoperabilidade a ser explorada implica na existência
ção, a operação pode ser praticamente considerada como de padrões que permitam qualquer terminal leitor de
livre de risco de crédito – uma vez que o pagamento será cartões processar as informações de qualquer cartão
efetuado por uma instituição financeira ainda que o com- de pagamento, e na existência de redes que permitam
prador se torne inadimplente –, de maneira que a taxa qualquer estabelecimento vendedor de bens ou servi-
de desconto deve se aproximar da taxa básica de juros ços interagir com qualquer credenciador, e qualquer
acrescida, essencialmente, dos custos administrativos, credenciador interagir com qualquer emissor.
tributários e de uma moderada margem de lucro. É possível, portanto, promover melhor eficiência
Por esse motivo, é importante que o Conselho econômica com maior bem-estar social por meio do
Monetário Nacional possa, se for o caso, estipular taxas aumento da competição e da eficiência no provimento
máximas de desconto para essa antecipação, de forma de serviço de rede e na execução das diversas outras
a que sejam coibidos abusos. Esta é, ademais, a lógica atividades da indústria de cartões de pagamento.
utilizada na limitação das taxas praticadas nas opera- Na análise do mercado de cartões em outros paí-
ções de empréstimo consignado para aposentados e ses, constata-se que as questões que levaram às inves-
pensionistas do INSS, que também apresentam baixo tigações sobre concorrência nas indústrias de cartões
risco. Atualmente, os juros máximos estipulados para são muito similares às que aparecem em indústrias tra-
esses empréstimos consignados são de 2,5% ao mês, dicionais: alta concentração em uma ou mais etapas do
mas são praticadas no mercado taxas que chegam a processo; barreiras à entrada, muitas vezes de origem
0,85% nas operações de prazo igual a um mês. contratual; preços fixados conjuntamente por vários
Adicionalmente, consideramos ser importante participantes; lucros aparentemente extraordinários no
que os estabelecimentos vendedores, caso queiram, setor; e reclamações de consumidores e concorren-
possam diferenciar os preços em função do meio de tes. À medida que as investigações foram avançando
pagamento utilizado, desde que essa diferenciação em cada país, as autoridades atentaram para as par-
seja limitada aos custos associados à sua utilização. ticularidades da indústria de cartões, embora isso não
Consideramos que, por meio dessa permissão, possa necessariamente tenha se refletido de forma clara nas
ser evitada a elevação dos custos associados à utili- medidas de regulação efetivamente tomadas.
zação de cartões de crédito. Por esse motivo, consideramos crucial que a
De acordo com o relatório divulgado pelo Banco questão da regulação do setor seja enfrentada, de for-
Central do Brasil, uma pesquisa realizada com estabe- ma a propiciar uma maior concorrência nas diversas
lecimentos comerciais indica que dificilmente aqueles atividades intrínsecas a esse mercado, beneficiando
que hoje não oferecem desconto em função do instru- os estabelecimentos comerciais, os consumidores e,
mento de pagamento, cerca de 65% dos entrevistados, por consequência, a economia brasileira.
irão fazê-lo caso seja legalmente e contratualmente Assim, propomos o presente projeto de lei com-
permitido. Trata-se, assim, de uma faculdade à qual plementar, que atribui papel primordial ao Conselho
se espera que não seja utilizada, mas cuja mera pos- Monetário Nacional e ao Banco Central do Brasil na
sibilidade de adoção representa um mecanismo que condução desse processo.
poderá coibir aumento de custos. Sala das Sessões, 28 de agosto de 2009. –
Ademais, boa parte da literatura sobre mercado de Deputado Rodrigo Rocha Loures Deputado Neudo
cartões de pagamento trata a regra de proibição à dife- Campos, Presidente Relator.
renciação de preços como uma questão importante na
análise dos potenciais efeitos anticompetitivos existentes PROJETO DE LEI Nº 5.870, DE 2009
no mercado. Em tese, a existência de uma restrição à liber- (Do Sr. Washington Luiz)
dade de apreçamento dos estabelecimentos pode gerar Institui isenção da Contribuição para
distorções em termos de eficiência e de concorrência. A o PIS/PASEP e da COFINS para receitas
impossibilidade de discriminar preços pode distorcer a oriundas de operações com peças de mo-
natureza da competição entre os diversos instrumentos tocicletas e bicicletas.
de pagamento, fazendo com que os consumidores te- Despacho: Apense-se à(ao) PL-
nham incentivos para utilizar com maior freqüência um 5282/2009.
determinado instrumento que não seja necessariamente Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-
o menos custoso para a sociedade. ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
No que se refere à prestação de serviços de
rede no âmbito da indústria de cartões de pagamento, O Congresso Nacional decreta:
observa-se a possibilidade de interoperabilidade, que Art. 1º Esta lei institui isenção da Contribuição
significa a troca de informações entre o prestador de para os Programas de Integração Social e de Forma-
51414  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

ção do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP e urbana para milhões de pessoas, o que é uma das
da Contribuição para o Financiamento da Seguridade prerrogativas do Ministério das Cidades.
Social – COFINS incidentes sobre a receita decorrente Do ponto de vista ambiental, cinco mil bicicletas
de operações com partes e acessórios de motocicle- em circulação representam 6,5 toneladas a menos
tas e bicicletas. de poluentes no ar. Ela evita engarrafamentos, ocupa
Art. 2º Fica isenta da Contribuição para o PIS/ pouco espaço para estacionar, faz pouquíssimo ruído
PASEP e da COFINS a receita bruta da venda, efetu- e seu impacto no solo é praticamente inexistente.
ada no mercado interno por comerciantes atacadistas A bicicleta também traz importantes benefícios
e varejistas, dos produtos classificados nas posições para o corpo e a mente. A Organização Mundial da
8714.1 (partes e acessórios de motocicletas, incluídos Saúde recomenda o uso da bicicleta para melhorar a
os ciclomotores) e 8714.9 (outras partes e acessórios saúde pública mundial. Pedalar aumenta a circulação
de veículos das posições 87.11 a 87.13), todas da Ta- sanguínea no cérebro e a capacidade de raciocínio,
bela de Incidência do Imposto sobre Produtos Indus- além de prevenir problemas cardíacos e ser indicado
trializados – TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de no tratamento da obesidade. Ademais, o ciclismo é um
28 de dezembro de 2006. dos esportes aeróbicos mais eficientes que existem.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua Dessa maneira, resolvemos apresentar o pre-
publicação. sente projeto, com o objetivo de reduzir a tributação
sobre operações com peças para motos e bicicletas,
Justificação a exemplo do que se fez recentemente para automó-
As motos e bicicletas representam hoje o princi- veis, motos, caminhões, eletrodomésticos e materiais
pal meio de transporte para milhares de famílias em de construção. Mais especificamente, sugerimos que
cidades e vilarejos espalhados por todo o Brasil. fiquem isentas da Contribuição para os Programas de
O Brasil possui uma frota de 11 milhões de motos Integração Social e de Formação do Patrimônio do
e 30 milhões de bicicletas, segundo a Federação dos Servidor Público (PIS/PASEP) e da Contribuição para
Mototaxistas e Motoboys do Brasil (Fenamoto). A cadeia o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) as
produtiva – que inclui os fabricantes e distribuidores de receitas de vendas, no mercado interno, efetuadas
peças, componentes, oficinas e serviços autorizados – por comerciantes atacadistas e varejistas dos referi-
emprega diretamente meio milhão de pessoas. Hoje, dos produtos.
dois milhões e meio de mototaxistas de todo o país A idéia central, aqui, como nos outros casos ante-
dependem indiretamente da cadeia produtiva de peças, riormente citados, é evitar prejuízos e demissões diante
sendo esse um número crescente a cada ano. da crise econômica. A isenção em tela não oneraria os
Uma das particularidades do setor é o de absor- cofres públicos e estimularia a criação de novos em-
ver mão-de-obra de pessoas que perdem seu emprego pregos num ramo da economia que é formado histori-
e começam um pequeno negócio. Esta característica camente por milhões de consumidores de baixa renda,
fomenta a economia das pequenas cidades, com a conforme foi explicado pelo presidente da Fenamotos,
abertura de bicicletarias, oficinas de motos e vendas senhor Robson Alves Paulino.
de peças de reposição. Com estes argumentos, esperamos contar com
Segundo o presidente da Fenamoto, estes produ- o apoio dos nossos pares na Câmara e no Senado,
tos já têm uma carga tributária muito alta, considerando de forma a aprovar o presente projeto.
que só em pneus são pagos 15% a título de Imposto Sala das Sessões, 26 de agosto de 2009. – Wa-
sobre Produtos Industrializados (IPI) e que este com- shington Luiz, Deputado Federal, PT/MA.
ponente não tem nenhum beneficio fiscal. PROJETO DE LEI Nº 5.876, DE 2009
Já com relação às bicicletas, trata-se do meio de (Do Sr. Rodovalho)
transporte mais comum entre as populações de menor
acesso a bens de consumo no Brasil. Seja na cidade Altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro
ou na zona rural, ela ainda é o caminho mais curto de 1998, que dispõe sobre as sanções pe-
em regiões onde falta transporte público adequado. O nais e administrativas derivadas de condu-
Brasil é o terceiro maior pólo mundial de produção de tas e atividades lesivas ao meio ambiente,
e dá outras providências.
bicicletas e o quinto maior mercado. Toda a produção
Despacho: Apense-se à(ao) PL-
brasileira é destinada ao mercado interno.
3187/1997.
Além de representar um meio de transporte de
Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-
baixo custo, em especial para a classe trabalhadora
ção do Plenário.
e estudantil, estimular o uso da bicicleta significa me-
lhorar a qualidade do ar, além de garantir mobilidade O Congresso Nacional decreta:
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51415 

Art. 1º Esta lei altera o artigo 65 da Lei nº 9.605, “Art. 27. .................................................
de 12 de fevereiro de1998, dispondo sobre causa de .......................................................................
extinção da punibilidade. VI – Comprovação, quando pessoa jurí-
Art. 2º O artigo 65 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro dica, de adoção de Política de Responsabili-
de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: dade Socioambiental, a exemplo das abaixo
“Art. 65. Pichar, grafitar ou por outro meio discriminadas:
conspurcar edificação ou monumento urbano: Correta destinação e redução de resí-
Pena – detenção, de três meses a um duos sólidos;
ano, e multa. Utilização de materiais não danosos ao
§ 1º Se o ato for realizado em monumen- meio ambiente;
to ou coisa tombada em virtude de seu valor Reciclagem;
artístico, arqueológico ou histórico: Política de educação ambiental destinada
Pena – detenção, de seis meses a um aos trabalhadores da empresa;
ano, e multa. Sustentabilidade;
§ 2º Fica extinta a punibilidade quando, Utilização de energias renováveis;
previamente à prolação da sentença, o autor Redução de emissão de gases nocivos,
restaurar a coisa conspurcada ao estado em que sobretudo CO2;
se encontrava anteriormente a seu ato.” (NR) Utilização de combustível limpo e trans-
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua porte sustentável.”
publicação. Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua
Justificação publicação.
O projeto de lei que ora apresentamos à apreciação Justificação
da Câmara dos Deputados visa a tornar possível a extin-
A adoção de Políticas de Responsabilidade So-
ção da punibilidade daqueles que picham edificações ou
monumentos urbanos – nos casos em que os pichadores cioambiental por parte das empresas no país é uma
efetivamente desfaçam o dano que praticaram. necessidade urgente e grande benefício à população,
Mais vale à sociedade incentivar essa restaura- sobretudo diante da realidade atual, que impõe um
ção do que mandar à cadeia esses pichadores, ou, desenvolvimento mais sustentável e a diminuição das
na prática, vê-los pagar umas quantas cestas bási- agressões ao meio ambiente.
cas, enquanto os efeitos de sua prática permanecem. Diante de tal constatação, nada mais justo que o
Pois, hoje, pichadores adultos ou menores de dezoito Poder Público faça a sua parte, e cobre das Pessoas
anos são, no máximo, obrigados a prestar algum tipo Jurídicas que contratem com a administração pública
de serviço à comunidade. a comprovação de adoção de políticas de responsa-
Assim, conto com o esclarecido apoio dos membros bilidade socioambiental.
desta Casa, no sentido da aprovação desta proposição. É fato que a administração pública contrata, atra-
Sala das Sessões, 26 de agosto de 2009. – vés de licitação ou nos processos de dispensa, forne-
Deputado Rodovalho. cimento de bens, equipamentos ou serviços de todas
PROJETO DE LEI Nº 5.884, DE 2009 as ordens, desde medicamentos, pneus, combustível,
(Do Sr. Maurício Rands) alimentos, recolhimento e destinação de lixo, locação
de veículos, mão de obra, enfim, uma enormidade de
Fomenta a adoção de Políticas de Res- aquisições que envolve os mais variados tipos de em-
ponsabilidade Socioambiental por parte das presas e pessoas jurídicas.
pessoas jurídicas contratadas pelo Poder Diante de tal constatação e a luz das necessi-
Público, acrescenta inciso ao art. 27 da Lei dades socioambientais dos dias de hoje, é imperiosa
nº 8.666, de 21 de junho de 1993 (Lei de Li- a cobrança, como requisito para contratação de uma
citações) e dá outras providências. empresa por parte do poder público, que a mesma
Despacho: Apense-se à(ao) PL- comprove a adoção de medida ou prática de respon-
3407/2004. sabilidade socioambiental.
Apreciação: Proposição sujeita à aprecia- Outrossim, se a Lei de Licitações já impõe ao
ção do Plenário.
interessado comprovação de qualificação técnica e
O Congresso Nacional decreta: econômico-financeira, habilitação jurídica e regularida-
Art. 1º O art. 27 da Lei Federal 8.666, de 21 de de fiscal, nada obsta a ser requisito para contratação
junho de 1993 fica acrescido do seguinte inciso VI: com o poder público também a comprovação por parte
51416  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

da pessoa jurídica que a empresa adote algum tipo de Pena – Reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro)
política de responsabilidade socioambiental, seja reco- anos e multa. “
lhimento e destinação dos resíduos sólidos fornecidos, Art. 3º A Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998,
reciclagem, utilização de combustível limpo e transporte passa a vigorar acrescida do seguinte § 5º do artigo 12
sustentável, energias renováveis, educação ambiental “§ 5º. Quem incorrer na conduta tipificada
de funcionários, enfim, uma gama de práticas que, ao no § 1º, perderá para o autor os exemplares
se tornarem requisitos para habilitação da empresa, apreendidos e pagar-lhe-á o preço dos que ti-
certamente aumentarão sobremaneira as iniciativas na ver vendido, ou não se conhecendo o número
área, colocando o poder público também como indu- de exemplares reproduzidos, pagará o trans-
tor das práticas, evitando inclusive que empresas que gressor o valor de três mil exemplares, além
se eximem de qualquer responsabilidade ambiental da perda dos apreendidos.”
venham a ter custos reduzidos e acabem por vencer
processos licitatórios justamente por não atenderem Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua
a uma necessidade basilar da população no país e no publicação.
mundo que é a proteção ao meio ambiente. Justificação
Assim, considerando que o presente projeto trará
relevantes benefícios ao meio ambiente e à socieda- Após a edição da Lei nº 10.695/2003 que majo-
de como um todo, contamos com o apoio dos colegas rou a pena dos crimes de violação de direitos autorais,
parlamentares para sua aprovação. criou-se uma incoerência no ordenamento jurídico bra-
Sala das Sessões, 26 de agosto de 2009. – sileiro em relação ao tratamento conferido aos crimes
­Deputado Maurício Rands. contra a propriedade intelectual.
Embora a propriedade intelectual abranja não so-
PROJETO DE LEI Nº 5.908, DE 2009 mente o direito autoral, mas também as marcas, as paten-
(Da Comissão Especial destinada a tes, os desenhos industriais, os softwares, os modelos de
analisar proposições legislativas utilidade e de invenção, as penas cominadas a violação
que tenham por objetivo o combate à pirataria) dessas outras formas de propriedade intelectual ficaram
muito menores do que aquelas atribuídas pela Lei nº
Altera a Lei nº 9.609, de 19 de feve-
10.695/2003 à violação do direito autoral.
reiro de 1998, de modo a aumentar a pena
O presente projeto, desse modo, visa a corrigir essa
cominada à violação do direito do autor de
incoerência, majorando as penas cominadas ao crime de
programas de computador.
violação de direito do autor de programa de computador,
Despacho: Apense-se à(ao) PL-
de modo a igualá-las àquelas previstas nos §§ do artigo
2729/2003.
184 do Código Penal. Vale dizer que, para a sociedade,
EM CONSEQUÊNCIA, DETERMINO
a pirataria de software é algo tão prejudicial quanto a pi-
QUE O PL Nº 2729/2003 E SEUS APENSA-
rataria de músicas ou filmes, não havendo motivos para
DOS PASSEM A TRAMITAR EM REGIME DE
tratar essas duas infrações de maneiras diferentes. Tais
PRIORIDADE.
medidas já haviam sido propostas pelo PL nº 3.966/2004
Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-
que, no entanto, restou arquivado.
ção do Plenário.
Não há necessidade de nova proposição para
O Congresso Nacional decreta: majorar as penas dos crimes de violação de proprie-
Art. 1º Esta lei altera a Lei nº 9.609, de 19 de dade industrial, já que isso está sendo feito pelo PL nº
fevereiro de 1998, de modo a aumentar a pena comi- 333/99, em fase adiantada de tramitação.
nada à violação do direito do autor de programas de Por todo exposto, clamamos os pares a aprovar
computador. o presente projeto de lei.
Art. 2º O § 1º do artigo 12 da lei nº 9.609, de 19 Sala das Comissões, 31 de agosto de 2009. –
de fevereiro de 1998, passa a vigorar com a seguinte ­Deputado Pedro Chaves, Presidente; Deputada Maria
redação: do Rosário, Relatora.
“ Art. 12 ................................................. PROJETO DE LEI Nº 5.924, DE 2009
....................................................................... (Do Sr. Chico Alencar)
§ 1º Se a violação consistir na repro-
dução, por qualquer meio, de programa de Dá nova redação ao art. 7º da Lei nº
computador, no todo ou em parte, para fins de 9.294, de 15 de julho de 1996, estabelecendo
comércio, sem autorização expressa do autor restrições à propaganda de medicamentos
ou de quem o represente: nos veículos de comunicação social.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51417 

Despacho: Apense-se à(ao) PL- risco a saúde da população. O que se constata quando, há
1402/1999. mais de uma década, os medicamentos são o primeiro agen-
Apreciação: Proposição sujeita à aprecia- te causador de intoxicações humanas em nosso País.
ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. Dentre tantas razões, os abusos cometidos nas
propagandas de medicamentos ocupam papel de des-
O Congresso Nacional decreta:
taque. Trata-se de um problema generalizado, presente
Art. 1º O § 1º do art. 7º da Lei nº 9.294, de 15 de julho
em vários países, mas que assume relevo no Brasil.
de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
Preocupada com essa realidade, a Escola Nacio-
“Art. 7º ................................................... nal de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fiocruz promo-
....................................................................... veu extenso debate entre profissionais e instituições
§ 1º Os medicamentos anódinos e de ligadas ao tema. Como consequência, o grupo de es-
venda livre, assim classificados pelo órgão pecialistas produziu documento que aponta fragilidades
competente do Ministério da Saúde, poderão no sistema brasileiro de controle das propagandas de
ser anunciados nos órgãos de comunicação medicamentos e sugere diversos dispositivos a serem
social com as advertências quanto ao seu abu- incorporados ao regramento brasileiro.
so, conforme indicado pela autoridade classifi- Como proposta mais eficaz, o grupo de especia-
catória, dentro do horário compreendido entre listas propõe a simples proibição da propaganda de
24h e 6h.” (NR) medicamentos em todos os meios de comunicação.
No entanto, o próprio grupo entende que a radicalida-
Art. 2º O § 5º do art. 7º da Lei nº 9.294, de 15 de ju-
de de tal medida pode tornar-se um empecilho para
lho de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
sua aprovação. Propõe, então, entre outras medidas
“Art. 7º ................................................... restritivas, que se institua a obrigatoriedade de autori-
....................................................................... zação prévia para as propagandas – providência que
§ 5º Toda propaganda de medicamentos classifica como a mais relevante.
conterá obrigatoriamente advertência indican- Analisando as 19 sugestões apresentadas, ve-
do que “o médico deverá ser consultado antes rificamos que algumas já estão incorporadas ao nos-
do uso de qualquer medicamento.”(NR) so arcabouço jurídico; outras, por sua vez, tratam de
Art. 3º Acrescentem-se os seguintes parágrafos questões operacionais e que implicam obrigações
ao art. 7º da Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996: ao Poder Executivo. Neste projeto de lei, portanto, vi-
sando a aprimorar nossa legislação, incorporamos as
“Art. 7º ................................................... sugestões que tratam de matéria própria para uma lei
....................................................................... federal. Simultaneamente, apresentamos indicação ao
§ 6º Toda propaganda de medicamentos Ministério da Saúde, sugerindo que as propostas da
necessitará autorização prévia do órgão res- Fiocruz sejam assimiladas por aquele Órgão.
ponsável pela vigilância sanitária. Atualmente, a principal norma que trata do as-
§ 7º O órgão responsável pela vigilância sunto é a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, que
sanitária disporá de espaço para manifestar-se alteramos com esta propositura. Em seu texto atual, a
em todas as reportagens e textos de opinião lei permite a propaganda dos medicamentos anódinos
que tratem de medicamentos, conforme dis- e de venda livre nos meios de comunicação social,
posto em regulamento.” (NR) desde que inclua advertências quanto ao seu abuso.
Art. 4º Acrescente-se o seguinte artigo à Lei nº Mantemos tal norma, porém restringimos sua divul-
9.294, de 15 de julho de 1996: gação ao horário compreendido entre 24 e 6h, com o
intuito de resguardar nossas crianças.
“Art. 7º-A O Conselho nacional de Saúde Além disso, retomamos a exigência de autorização
participará do controle da propaganda farma- prévia para qualquer propaganda, norma já constante
cêutica, conforme estabelecido em regula- da Lei nº 6.360/76, porém relativizada pelo Decreto nº
mento.” (NR) 79.094/77, que a dispensa em casos específicos. A me-
Art. 5º Esta lei entra em vigor 180 dias após sua dida visa a coibir excessos de conteúdo ou forma, que
publicação. prejudicariam o público em geral, mesmo que o anúncio
abusivo viesse a ser proibido em momento posterior.
Justificação Ainda, inserimos no texto da lei dispositivo que
A automedicação é um grande problema no Brasil. assegura ao órgão responsável pela vigilância sani-
Além de levar a gastos desnecessários, a prática coloca em tária espaço para manifestar-se em todas as reporta-
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gens e textos de opinião que tratem de medicamentos. Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua
Com essa regra, objetivamos disponibilizar ao órgão publicação.
técnico a possibilidade de intervenção, sempre que
Justificação
haja posições dúbias ou questionáveis, para que a
informação oferecida ao público seja a mais correta O art. 192 da Consolidação das Leis do Trabalho
e isenta possível. estabelece que o exercício de trabalho em condições de
Outra alteração que introduzimos na lei respeita à insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de
advertência obrigatória em comerciais de medicamentos. adicional, equivalente a 40% sobre o salário mínimo, para
A frase atualmente preconizada induz à automedicação, insalubridade de grau máximo, 20% para insalubridade de
na medida em que sugere que o médico seja consultado grau médio e 10% para insalubridade de grau mínimo.
somente após o uso do medicamento, e se houver persis- No caso de incidência de mais de um fator de in-
tência dos sintomas. Nossa proposta, em contrapartida, salubridade, será apenas considerado o de grau mais
indica a necessidade de consulta ao médico antes do uso elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo veda-
de qualquer tipo de medicamento. da a percepção cumulativa, caso o trabalhador esteja
Finalmente, com vistas a propiciar o controle social exposto a mais de um agente insalubre.
também sobre a propaganda de medicamentos, inserimos Essa situação a nosso ver incentiva a monetarização
novo artigo na lei em questão, garantindo participação do risco de acidentes e de doenças ocupacionais. Os va-
efetiva do Conselho Nacional de Saúde no processo. lores ínfimos dos adicionais e a proibição de seu acúmulo
Pelo acima, considerando a importância do as- são fatores que desestimulam os empregadores a adotar
sunto em tela, contamos com a colaboração de nossos providências preventivas, que acabam optando pelo sim-
Pares para a aprovação deste projeto de lei. ples pagamento dos adicionais, o que compromete, de
Sala das Sessões, 1 de setembro de 2009. – forma irreversível, a saúde do trabalhador.
­Deputado Chico Alencar. Nesse sentido discorre Sebastião Geraldo de
Oliveira1:
PROJETO DE LEI Nº 5.926, DE 2009
(Do Sr. Vital do Rêgo Filho) Algumas medidas de combate às agres-
sões já podem ser adotadas de imediato, como
Altera o art. 192 da Consolidação das é o caso do cálculo do adicional de insalubri-
Leis do Trabalho – CLT, que dispõe sobre dade sobre o salário contratual e o pagamento
o exercício do trabalho em condições in- cumulativo de um adicional para cada agente
salubres. insalubre do local de trabalho. Não há razão do
Despacho: Apense-se à(ao) PL- ponto de vista biológico, lógico ou jurídico para
2549/1992. a vedação de adicionais cumulativos, quando
Apreciação: Proposição sujeita à aprecia- presentes diversos agentes prejudiciais. Por
ção do Plenário. outro lado, este agravamento dos adicionais,
O Congresso Nacional decreta: com amplo respaldo na legislação, implica
Art. 1º O art. 192 da Consolidação das Leis do Tra- maior desembolso e motiva o empregador a
balho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de melhorar o ambiente de trabalho, para evitar
maio de 1943, passa a vigorar com a seguinte redação: o pagamento dos referidos adicionais.
“Art. 192. O exercício de trabalho em con- Assim, com base nesse posicionamento, enten-
dições insalubres, acima dos limites de tolerân- demos por bem apresentar essa iniciativa modificando
cia estabelecidos pelo Ministério do Trabalho e a redação do art. 192 da CLT.
Emprego, assegura a percepção de adicional No caput, propomos elevar as alíquotas dos adi-
respectivamente de cinquenta por cento, trinta cionais: 50% para o grau máximo de insalubridade,
por cento e vinte por cento da remuneração 30% para o médio e 20% para o mínimo. Além disso,
do trabalhador, segundo se classifiquem nos sugerimos alterar a base de cálculo, que hoje é o salá-
graus máximo, médio e mínimo. rio mínimo – já considerada inconstitucional conforme
Parágrafo único. Os adicionais serão a Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal
acrescidos de vinte por cento em caso de in- –, para a remuneração do trabalhador.
cidência de mais um fator de insalubridade a 1 – Oliveira, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do
que esteja exposto o trabalhador.” (NR) trabalhador. 3ed. Ver. Ampl. e atual. São Paulo: LTr, 2001.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51419 

No parágrafo único, aventamos a possibilidade ocorra, novamente os contribuintes terão que apelar
da instituição de um adicional suplementar: os adicio- ao judiciário a fim de garantir seus direitos.
nais serão acrescidos de vinte por cento em caso de Dessa forma, para dar maior segurança jurídica a
incidência de mais um fator de insalubridade a que entendimento consolidado no judiciário, bem como reco-
esteja exposto o trabalhador. nhecido pelos órgãos da Fazenda Pública, propomos este
Sala das Sessões, 31 de agosto de 2009. – Projeto de Lei. De acordo com seu texto, a exclusão do
­Deputado Vital do Rêgo Filho. campo de incidência do IRPF dos valores recebidos por
PROJETO DE LEI Nº 5.932, DE 2009 férias não gozadas ficará definido expressamente em Lei,
(Do Sr. Guilherme Campos) dando maior segurança jurídica ao contribuinte.
Por essas razões, conto com o apoio dos ilustres
Dispõe sobre a tributação do Imposto pares para aprovação deste Projeto de Lei.
de Renda dos valores recebidos a título de Sala das Sessões, 1 de setembro de 2009. –
abono pecuniário de férias. ­Deputado Guilherme Campos.
Despacho: Apense-se ao PL-
PROJETO DE LEI Nº 5.934, DE 2009
2708/2007.
Apreciação: Proposição sujeita à aprecia- (Da Sra. Perpétua Almeida)
ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. Altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro
O Congresso Nacional decreta: de 1998, no que se refere à destinação de
Art. 1º Os valores pagos a pessoa física a título madeira apreendida
de abono pecuniário de férias de que trata o art.143 Despacho: Apense-se ao PL-
da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada 4099/2008.
pelo Decreto-Lei nº5.452, de 1º de maio de 1943, não Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-
serão tributados pelo imposto de renda na fonte nem ção do Plenário.
na Declaração de Ajuste Anual.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua
Art. 1º O art. 25 da Lei 9.605, de 12 de fevereiro
publicação.
de 1998, que “dispõe sobre as sanções penais e admi-
Justificação nistrativas derivadas de condutas e atividades lesivas
A Receita Federal do Brasil, por intermédio da Ins- ao meio ambiente, e dá outras providências”, passa a
trução Normativa-IN nº936, de 5 de maio de 2009, já vigorar com a seguinte redação:
reconheceu que não incide imposto de renda sobre os “Art. 25 ..................................................
valores recebidos a título de abono pecuniário por férias .......................................................................
não gozadas. Esse, entretanto, não era o entendimento § 2º Tratando-se de produtos perecíveis
anterior da Administração Tributária. A referida IN só foi serão estes avaliados e doados a instituições
editada após diversas decisões nesse sentido em recursos científicas, hospitalares, penais e outras com
especiais julgados no Superior Tribunal de Justiça. fins beneficentes.
Como exemplo, citamos o REsp 706.880/CE e o I – Tratando-se de madeira estas serão
REsp 769.817/PB, cujas sentenças consideraram que imediatamente repassadas aos governos esta-
o abono pecuniário de férias não gozadas tem natureza duais e/ou prefeituras municipais da localidade
indenizatória e, por isso, não é tributado. Com efeito, em
da apreensão, onde serão utilizadas obrigatoria-
virtude de diversos julgados de mesmo teor proferidos por
mente em programas de moradia popular.
aquele tribunal, até mesmo a Procuradoria da Fazenda
.............................................................. ”
Nacional dispensou seus servidores de recorrer quando
a causa se relacionar a essa matéria (Ato Declaratório Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da sua
PGFN nº 6, de 16 de novembro de 2006). publicação.
Mesmo assim, a Receita Federal só editou a su-
Justificação
pramencionada Instrução Normativa, a fim de evitar
interpretações equivocadas e cobranças indevidas, em A Lei de Crimes Ambientais, 9.065 de 12/02/1998,
5 de maio de 2009. Ou seja, dois anos e meio após a em seu artigo 25 determina que os produtos perecí-
orientação da PGFN. Trata-se, ainda, de ato infralegal, veis e as madeiras apreendidas em autos de infração
facilmente alterável por novo dispositivo de mesma hie- sejam doados às instituições científicas, hospitalares,
rarquia editado pelo Secretário da Receita. Caso isso penais e outras com fins beneficentes.
51420  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

Ocorre que há uma grande demanda para constru- torização, permissão ou concessão do Poder
ção de casas populares, especificamente na Amazônia bra- Público e que destinam a motocicleta ou au-
sileira onde o déficit habitacional é de grande monta. tomóvel à utilização na categoria de aluguel
A cultura arquitetônica para construção de residências (táxi ou mototáxi); (NR)
naquela região do País é predominantemente de madeira, II – motoristas profissionais autônomos
já que as estruturas de ferro, cimento e tijolo é dispendiosa titulares de autorização, permissão ou conces-
e de difícil acesso às populações mais carentes. são para exploração do serviço de transporte
O volume de madeira ilegal apreendida é de ta- individual de passageiros (táxi ou mototáxi),
manho considerável, visto que os crimes ambientais impedidos de continuar exercendo essa ativi-
são presença constante nas manchetes jornalísticas e dade em virtude de destruição completa, fur-
o sucesso dos órgãos de fiscalização ambiental é uma to ou roubo do veículo, desde que destinem o
característica positiva do governo brasileiro. veículo adquirido à utilização na categoria de
Considerando que há necessidade de melhoria aluguel (táxi ou mototáxi); (NR)
e adequação regional das construções de casas po- III – cooperativas de trabalho que sejam
pulares as madeiras apreendidas serão destinadas permissionárias ou concessionárias de trans-
exclusivamente para esse fim. porte público de passageiros, na categoria
Prefeituras municipais, ou órgãos dos governos es- de aluguel (táxi ou mototáxi), desde que tais
taduais, receberão essa madeira que poderá ser benefi- veículos se destinem à utilização nessa ativi-
ciada e aplicada diretamente nos programas de inclusão dade; (NR)
social com foco em construção de moradias populares. IV – ......................................................“
Em 1-09-09. – Deputada Perpétua Almeida, Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua
PCdoB/AC. publicação oficial.
PROJETO DE LEI Nº 5.937, DE 2009 Justificação
(Da Sra. Gorete Pereira)
Em julho deste ano, foi sancionada a Lei nº
Concede isenção do Imposto sobre 12.009/09, que regulamentou o exercício profissional
Produtos Industrializados – IPI para as mo- de mototaxista, providência aguardada por esses pro-
tocicletas destinadas ao exercício da ativi- fissionais há mais de uma década. De acordo com a
dade profissional de mototaxista, mediante nova lei, para exercer a profissão, o mototaxista deverá
alteração na Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro ter 21 anos e comprovar 2 anos de experiência como
de 1995, nas condições que estabelece. condutor de motocicleta. Além disso, é necessária ha-
Despacho: Apense-se à(ao) PL- bilitação em curso especializado, a ser regulamentado
6521/2006. pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Apreciação: Proposição sujeita à aprecia- Conforme audiência pública realizada na Comis-
ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. são de Viação e Transportes desta Casa, em 2007, o
presidente da Federação dos Mototaxistas e Motoboys
O Congresso Nacional decreta:
do Brasil (Fenamoto), Robson Alves, afirmou que o
Art. 1º O art. 1º da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro
serviço já estava regulamentado em cerca de 3.500
de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:
municípios e que, em todo o País, cerca de 800 mil tra-
“Art.1º Ficam isentos do Imposto Sobre balhadores atuavam como mototaxistas. Desse modo,
Produtos Industrializados – IPI as motocicletas faltava apenas o Poder Público normatizar o exercício
não superiores a 125 cilindradas, e os auto- profissional desses trabalhadores em todo o país.
móveis de passageiros de fabricação nacio- Ocorre que o legislador, ao regulamentar a ativi-
nal, equipados com motor de cilindrada não dade, não considerou a isenção do Imposto sobre Pro-
superior a dois mil centímetros cúbicos, de no dutos Industrializados – IPI atualmente concedida aos
mínimo quatro portas inclusive a de acesso ao taxistas. Assim, em nome do princípio da isonomia da
bagageiro, movidos a combustíveis de origem tributação, propomos este projeto de lei para estender
renovável ou sistema reversível de combustão, esse benefício aos mototaxistas, com a convicção da
quando adquiridos por: (NR) relevância desta medida para impulsionar o desenvol-
I – motoristas profissionais que exer- vimento da atividade na economia nacional.
çam, comprovadamente, em veículo de sua Com o propósito de evitarmos que o serviço, já no
propriedade atividade de condutor autônomo inicio de sua legalização, seja eivado de discriminação
de passageiros, na condição de titular de au- entre as categorias que atuam no setor, oferecemos à
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51421 

apreciação dos nobres Pares o presente projeto de lei o Município desponta como um dos grandes entrepostos
e contamos com o apoio de todos para a rápida apro- de comercialização de pesca no estado e ocupa o lugar de
vação e transformação em norma legal. maior destaque na formação econômica do extrativismo
Sala das Sessões, 1 de setembro de 2009. – vegetal, destacando-se a extração borracha, goma não
Deputada Gorete Pereira. elástica, castanha e óleo de copaíba
PROJETO DE LEI Nº 5.957, DE 2009 Na certeza de estarmos contribuindo para o de-
(Da Sra. Vanessa Grazziotin) senvolvimento não só estadual, mas nacional, con-
tamos com o apoio dos nossos dignos Pares para a
Dispõe sobre a criação da Zona de aprovação do projeto de lei ora apresentado.
Processamento de Exportação (ZPE) no Sala das Sessões, 2 de setembro de 2009. –
Município de Itacoatiara, no Estado do Ama- Deputada Vanessa Grazziotin, PCdoB – AM.
zonas.
Despacho: Às Comissões de Amazônia, PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 204, DE 2009
Integração Nacional e de Desenvolvimento Re- (Do Sr. Onyx Lorenzoni)
gional; Desenvolvimento Econômico, Indústria Altera e acrescenta artigos ao Regi-
e Comércio; Finanças e Tributação (Mérito e
mento Interno da Câmara dos ­Deputados,
Art. 54, RICD); e Constituição e Justiça e de
instituindo normas especiais para o fun-
Cidadania (Art. 54 RICD).
cionamento das Comissões Parlamentares
Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-
de Inquérito.
ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Despacho: Apense-se à(ao) PRC-
O Congresso Nacional decreta: 102/1992.
Art. 1º É o Poder Executivo autorizado a criar Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-
Zona de Processamento de Exportação no Município ção do Plenário.
de Itacoatiara, no Estado do Amazonas.
Parágrafo único. A Zona de processamento de A Câmara dos ­Deputados resolve:
exportação de que trata este artigo terá a sua criação, Art. 1º O art. 41 do Regimento Interno da Câma-
características, objetivos e funcionamento regulados ra dos ­Deputados passa a vigorar com as seguintes
pela Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, e pela le- alterações:
gislação pertinente. “Art. 41...................................................
Art. 2º Esta lei Complementar entre em vigor na .......................................................................
data de sua publicação. VI – indicar Relatores e Sub-Relatores,
Justificação submetendo seus nomes à aprovação do Ple-
nário, e distribuir-lhes matéria sujeita a pa-
As ZPEs são áreas de livre comércio especial-
recer;
mente destinadas à instalação de empresas voltadas
...............................................................
para a produção de bens a serem comercializados ex-
X – submeter a votos as questões sujei-
clusivamente no exterior. As empresas ali instaladas
tas à deliberação da Comissão, respeitada a
gozam de um regime aduaneiro e cambial especial,
ordem de apresentação dos requerimentos,
entre outras facilidades administrativas e tributárias.
São objetivos das ZPEs: a redução dos desequilíbrios bem como o requerimento de urgência apre-
regionais, o fortalecimento do balanço de pagamentos, sentado pelo Relator, e proclamar o resultado
a promoção da difusão tecnológica e o desenvolvimen- da votação;
to econômico e social do país. ...............................................................
A Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, que dispõe XXIII – ...................................................
sobre o regime tributário, cambial e administrativo das Parágrafo único. O presidente não poderá
Zonas de Processamento de Exportação, é atualmente funcionar como Relatou ou Relator substituto,
o instrumento que regula o funcionamento desses encla- mas terá voto nas deliberações da Comissão.
ves, entre eles o fato de ser um poderoso mecanismo de XXIV – cumprir e fazer cumprir as deli-
desenvolvimento e geração de emprego e oportunidades berações da Comissão;
empresariais nas mais diferentes economias. XXV – estabelecer condições especiais
Dessa forma, o Município de Itacoatiara só tem a para acesso de parlamentares ou de qualquer
ganhar com a instalação dessa ZPE, cujo entorno se be- outra pessoa a documentos de caráter sigiloso,
neficiará com o aumento das atividades econômicas, pois sempre que considere tal medida indispensável
51422  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

ao bom andamento dos trabalhos, mediante de 9 de julho de 2003, as contas bancárias exis-
comunicação à Comissão; tentes em nome das pessoas cuja transferência
XXVI – conhecer as informações, reque- de sigilo tenha sido aprovada pela Comissão.
rimentos e denúncias que receber, mesmo Art. 41-B. Mediante manifestação de um
que anônimas, delas dando ciência à Comis- terço de seus membros, o Plenário da Comis-
são, indicando as providências que entender são Parlamentar de Inquérito poderá:
cabíveis.” (NR) I – fixar prazo para o cumprimento de di-
Art. 2º O Regimento Interno da Câmara dos ligências, a realização de oitivas ou a adoção
­ eputados passa a vigorar acrescido dos seguintes
D de outras providências, após transcorridas dez
dispositivos: sessões da aprovação correspondente nos
termos regimentais;
“Art. 41-A. Ao Relator de Comissão Par-
II – requerer ao Presidente que submeta
lamentar de Inquérito compete, além do que
a deliberação a prática de quaisquer dos atos
lhe for atribuído neste Regimento ou no Re-
previstos inciso II do art. 36.” (NR)
gulamento das Comissões, a condução do
inquérito, devendo: Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data da
I – comandar a Assessoria Técnica desig- sua publicação.
nada para apoio aos trabalhos da Comissão;
Justificação
II – designar o Gerente da Assessoria
Técnica; O presente projeto de resolução tem por objetivo
III – indicar os servidores que serão re- alterar e incluir, no texto do Regimento Interno da Câma-
quisitados, na conformidade do que dispõe o ra dos ­Deputados, normas relativas ao funcionamento
inciso I do art. 36; das Comissões Parlamentares de Inquérito.
IV – requerer ao Presidente que subme- Tal iniciativa tem fundamento na observação dos
ta à deliberação do Plenário da Comissão a trabalhos de inúmeras CPI’s na Câmara dos ­Deputados,
prática de quaisquer dos atos previstos inciso desde sua criação até a elaboração do relatório final,
II do art. 36; e visa dotar as Comissões desta natureza de meios
VI – conduzir a realização das diligências para agilizar e simplificar seus trabalhos.
Ocorre que, além da falta de estrutura administra-
e sindicâncias que tenham sido aprovadas pelo
tiva observada, também a ausência de normas objeti-
Plenário da Comissão, com a participação dos
vas e específicas sobre determinados procedimentos
membros que este indicar;
atrasa e dificulta a ação do órgão, bem como a tomada
VII – requerer ao Presidente o regime de
de decisão de seus membros.
urgência na tramitação de matérias, quando
Diante disto entendemos que, com a aprovação
considerar tal medida indispensável para o
das normas ora sugeridas, certamente tornar-se-á mais
bom andamento dos trabalhos;
ágil e precisa a atuação das Comissões Parlamentares
VIII – requerer ao Presidente que sub- de Inquérito que vierem a ser constituídas.
meta à deliberação do Plenário o sigilo para Cabe ressaltar que essa proposta foi sugestão e
oitiva de depoente, testemunha ou investigado, fruto dos estudos apresentados na Sub-Relatoria de
quando considerar tal medida indispensável Normas de Combate à Corrupção, sob minha coorde-
para o bom andamento dos trabalhos; nação, que tinha como objetivo analisar o cenário atual
IX – distribuir aos de mais membros da e sugerir modificações que permitam maior eficácia das
Comissão as Notas e Estudos produzidos pela normas brasileiras no que concerne à prevenção, com-
Assessoria Técnica; bate e erradicação da corrupção. No entanto, a proposta
X – informar ao Plenário da Comissão, a anteriormente apresentada como de Comissão – CPMI
cada mês, o andamento das investigações; dos Correios, Sub– Relatoria de Normas de Combate à
XI – estabelecer horário para que a As- Corrupção, foi devolvida por vício de iniciativa.
sessoria Técnica atenda aos pedidos de es- Estas as razões que me levaram a apresentar
clarecimento dos de mais membros da Co- o presente projeto de resolução, para cuja aprovação
missão; solicitamos apoio de nossos nobres Pares nas duas
XII – requisitar ao Banco Central do Brasil Casas do Congresso Nacional.
que informe, com base no cadastro geral de cor- Sala das Sessões, 9 de setembro de 2009. –
rentistas instituído pelo art. 3º da Lei nº 10.701, ­Deputado Onyx Lorenzoni, DEM/RS.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51423 

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE senvolvimento Rural fiscalize o Ministério do Desenvol-


Nº 103, DE 2009 vimento, Indústria e Comércio Exterior, encarregado
(Do Sr. Leonardo Vilela) de fazer cumprir as normas que regem a importação
de leite e seus derivados.
Propõe que a Comissão de Agricultura, Sala da Comissão, 2 de setembro de 2009. –
Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento ­Deputado Leonardo Vilela, PSDB.
Rural fiscalize o Ministério do Desenvolvi-
REQUERIMENTO Nº 5.444, DE 2009
mento, Indústria e Comércio Exterior quanto
(Do Sr. Paes Landim)
ao cumprimento de acordos de importação
de laticínios realizados sob os auspícios do Requer a retirada de tramitação do PL
Governo Brasileiro. nº 4.497 de 2008.
Despacho: À Comissão de Agricultura, Pe-
cuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Senhor Presidente,
Apreciação: Proposição sujeita à apre- Nos termos do Regimento Interno desta Casa,
ciação interna nas Comissões. requeiro a Vossa Excelência à retirada de tramitação
do PL nº 4.497 de 2008, de minha autoria, que “Re-
Senhor Presidente, voga o art. 18 da Lei nº 1.533, de 31 de dezembro de
Com base no art. 100, § 1º, combinado com os 1951, que altera disposições relativas ao mandado de
artigos 60, inciso II e 61 do Regimento Interno, propo- segurança”, devido à perda de objeto do mesmo, com
nho a V. Exª. que, ouvido o Plenário desta Comissão, a sanção da Lei nº 12.016, de 07 de agosto de 2009,
se digne adotar as medidas necessárias para realizar que “disciplina o mandado de segurança individual e
ato de fiscalização e controle dos procedimentos ad- coletivo e dá outras providências”.
ministrativos e omissões, por parte do Ministério do Sala das Sessões, 2 setembro de 2009. –
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no ­Deputado Paes Landim.
tocante ao cumprimento de acordos de importação Defiro, nos termos do art. 104 c/c o inciso
de laticínios de que resultam graves prejuízos, tanto
VII do art. 114, ambos do RICD, a retirada do
para o produtor quanto para o consumidor brasileiro
Projeto de Lei nº 4.497, de 2008.
de leite e derivados.
Publique-se.
Justificação Em 18-9-09 – Michel Temer, Presidente.
O Brasil vem, nos últimos meses, importando laticí- REQUERIMENTO Nº 5.452 DE 2009
nios em volumes maiores que os permitidos por acordos (Da Senhora Vanessa Grazziotin)
celebrados sob o patrocínio do Governo Brasileiro, a pre-
ços inferiores aos que vigoram no mercado internacional, Requer Voto de Louvor pelos 100 anos
o que caracteriza o “dumping”. Além do mais, há indícios da presença dos Frades Capuchinhos na
de que autoridades brasileiras têm concedido licenças de Região Amazônica, comemorados no dia 5
importação de volumes que ultrapassam o permitido pe- do mês de maio deste ano.
las cotas de importação acordadas. Essas importações
Senhor Presidente,
são uma das causas dos preços irrisórios recebidos pelos
Nos termos do artigo 117, inciso XIX e § 3º, do
produtores nacionais de leite.
A concorrência desleal traz imenso prejuízo para Regimento Interno da Câmara dos ­Deputados, vimos
a economia nacional, tanto pelo declínio da renda da respeitosamente, solicitar a Vossa Excelência se digne
pecuária leiteira, quanto pelo consequente aumento das registrar nos Anais desta Casa Voto de Louvor pelos
importações. A população brasileira e o Poder Público 100 anos da presença dos Frades Capuchinhos na
– que adquire grandes quantidades de leite em pó para Região Amazônica, comemorados no dia 5 do mês de
campanhas de interesse social – são ludibriados com maio deste ano.
produtos, provavelmente, de qualidade inferior. Há exatos 100 anos instalava-se, a pedido da
Os indícios, a nosso juízo, são suficientemente Igreja, que viu a necessidade de estar presente nos
fortes para justificar uma investigação de sua procedên- lugares mais remotos do país, o primeiro grupo de re-
cia. Por isso, empenhamo-nos para que esta Comissão ligiosos da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
exerça com vigor sua prerrogativa de fiscalizar e con- na Região Amazônica. No Brasil, a presença de frades
trolar os atos de gestão administrativa do Ministério do capuchinhos remonta a meados do século XVII.
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo frei Paulo Xavier, ecônomo da Confe-
Com base no exposto, propomos que esta Co- rência dos Capuchinos do Brasil (CCB), e que também
missão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e De- atua na região, os religiosos procuram estar nos lugares
51424  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

mais afastados, como em áreas de fronteira, e atenden- NOVA DO MARANHÃO, no Estado do Maranhão, co-
do às populações mais pobres do Amazonas, como os memorado no dia 06 de setembro de 2009.
ribeirinhos e os índios. Simplicidade, proximidade do Sala das Sessões, 10 de abril de 2009. – Rober-
povo e rotina de oração são os pilares da Ordem. to Rocha, ­Deputado Federal PSDB/MA.
Como nos primórdios do Brasil colônia, com os Publique-se.
jesuítas, a força-motriz do trabalho missionário dos Em 18-9-09 – Michel Temer, Presidente.
capuchinhos é a catequização. De acordo com o sítio
da CCB, com a tarefa de substituir os jesuítas, expul- REQUERIMENTO Nº 5.502, DE 2009
sos do país, os capuchinhos assumiram a catequese (Do Sr. Roberto Rocha – PSDB/MA)
indígena, “como missionários apostólicos com facul- Senhor Presidente:
dades especiais, fundando e dirigindo aldeamentos, Nos termos do Art. 117, inciso XIX e § 3º, do Re-
substituindo vigários, percorrendo os lugares mais gimento Interno vimos, respeitosamente, solicitar a Vos-
longínquos como pregadores ambulantes, construindo sa Excelência se digne registrar nos Anais desta Casa
capelas, hospitais e cemitérios”. Voto de Louvor pelo transcurso do 397º aniversário do
Hoje, afirma frei Xavier, o trabalho voluntário dos Município de SÃO LUIS, capital do Estado do Maranhão,
capuchinhos no país está espalhado por 12 províncias comemorado no dia 08 de setembro de 2009.
(áreas de atuação), em 24 estados, contabilizando um Sala das Sessões, 10 de setembro de 2009. –
total de 1200 frades. “É um número muito expressivo, Roberto Rocha, ­Deputado Federal PSDB/MA.
mesmo se posto em perspectiva com outras ordens”,
afirma o Frei. Publique-se.
Atualmente existem quarenta padres capuchinhos Em 18-9-09 – Michel Temer, Presidente.
desenvolvendo trabalhos em Manaus. Frei Paulo Xavier O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Finda a
é um deles. O mais conhecido da ordem capuchinha leitura do expediente, passa-se ao
em Manaus é Frei Fulgêncio, que já trabalha há mais
de quarenta anos na capital e interior do Amazonas. IV – PEQUENO EXPEDIENTE
Sala das Sessões, 1 de setembro de 2009. – Concedo a palavra ao Sr. ­Deputado Nilson
Deputada Vanessa Grazziotin, PCdoB/AM. Mourão.
Publique-se. O SR. NILSON MOURÃO (PT-AC. Sem revisão
Em 18-9-09 – Michel Temer, Presidente. do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. ­Deputados,
registro no plenário desta Casa, com muita alegria, a
REQUERIMENTO Nº 5.500, DE 2009 retomada do crescimento econômico em nosso País.
(Do Sr. Roberto Rocha – PSDB/MA) A política econômica definida pelo Presidente
Senhor Presidente: Lula e executada com muita mestria, competência
Nos termos do Art. 117, inciso XIX e § 3º, do e responsabilidade pelo Ministro da Fazenda, Guido
Regimento Interno vimos, respeitosamente, solici- Mantega, está se mostrando uma política econômica
tar a Vossa Excelência se digne registrar nos Anais sólida e responsável.
desta Casa Voto de Louvor pelo transcurso do 153º No auge da crise financeira que abalou o mun-
aniversário de emancipação política do Município de do, o Presidente Lula disse ao povo brasileiro que iria
PINHEIRO, no Estado do Maranhão, comemorado no enfrentá-la de cabeça erguida. S.Exa. chamou o povo
dia 03 de setembro de 2009. brasileiro para continuar consumindo, para não entrar
Sala das Sessões, 10 de setembro de 2009. – em pânico e enfrentá-la. O Presidente caracterizou a
Roberto Rocha, ­Deputado Federal PSDB/MA. crise como marolinha. Com base nessa afirmação,
Publique-se. a Oposição teceu muitas críticas; a grande impren-
Em 18-9-09 – Michel Temer, Presidente. sa criticou o Presidente Lula; os principais meios de
comunicação tentaram desqualificá-lo, mas S.Exa. se
REQUERIMENTO Nº 5.501, DE 2009 manteve firme na sua determinação.
(Do Sr. Roberto Rocha – PSDB/MA) Ora, ilustre Presidente, hoje é unanimidade nos
Senhor Presidente: meios de comunicação do País mostrar que o Brasil su-
Nos termos do Art. 117, inciso XIX e § 3º, do perou a crise econômica. Todos afirmam aquilo que o
Regimento Interno vimos, respeitosamente, solicitar a Presidente Lula dizia em setembro do ano passado: “O
Vossa Excelência se digne registrar nos Anais desta Brasil é o último país a entrar na crise e será o primeiro
Casa Voto de Louvor pelo transcurso do 14º aniversá- a sair dela”. Os articulistas já declaram que o Brasil terá
rio de emancipação política do Município de OLINDA um crescimento positivo. Eles diziam que o crescimento
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seria negativo, que, no máximo, chegaria a zero. Hoje já Presidente, o pré-sal está a 200 quilômetros do litoral. No
admitem que haverá crescimento econômico e já fazem entanto, alguns Estados se arrogam o direito de dizer que
prognóstico de crescimento de 5% a partir de 2010. são produtores porque estão no litoral.
A última divulgação do Ministério do Trabalho deu Nesta semana houve uma audiência pública,
conta da geração de quase 250 mil novos empregos no quando tivemos o prazer de ouvir o Ministro de Minas
último mês. Já estamos nos aproximando de mais de 1 e Energia, Edison Lobão.
milhão de novos empregos, gerados mesmo diante da Com relação a esse assunto, S.Exa. foi muito
crise econômica, quando os Estados Unidos tiveram de- claro e competente ao explicar aos presentes tudo o
semprego em massa, quando grande parte dos países que devemos saber para bem votar os 4 projetos que
europeus estava e ainda continua demitindo pessoas o Governo enviou a esta Casa.
e com um elevado índice de desemprego. Esses projetos são todos importantes. Todavia,
O consumo interno do Brasil é grande, a economia para mim, o mais importante deles é o que diz res-
e o sistema bancário brasileiros são sólidos. O Presidente peito à partilha. Aliás, o Presidente Lula não quer que
Lula tem suas políticas sociais que ajudam a fazer com seja discutido agora o assunto da partilha. Deixa que
que as pessoas consumam, fazendo o comércio vender. no Congresso se engalfinhem uns contra os outros,
O comércio compra das indústrias, que geram empregos Estado contra Estado.
e, como diz o Presidente Lula, segue-se assim a roda da Aqui não há uma divisão partidária sobre esse as-
economia e do crescimento econômico. ‘ sunto, mas há por parte dos Estados, 3 somente: Espírito
É importante ressaltar que a economia brasileira Santo, do Governador Paulo Hartung; São Paulo, do nosso
conseguiu chegar a esse patamar e se encontra nessa futuro candidato à Presidência da República José Serra;
posição hoje dita privilegiada porque soube diversificar as e Rio de Janeiro, do Governador Sérgio Cabral, que se
suas relações de comércio com o mundo. O Brasil não é julga dono do petróleo do País. Aliás, tem sido, porque o
mais hoje uma economia estruturalmente dependente dos
Rio de Janeiro recebeu na ordem de 12 bilhões de reais.
Estados Unidos e da Europa, como sempre foi.
Isso significa 83% do total que a PETROBRAS recolheu
O Presidente Lula manteve essas relações, mas
como royalty, 5 ou 6 bilhões de reais, e mais outro tanto
teve a sabedoria de diversificar as relações comerciais
daquela participação especial.
com outros países. Consolidou o MERCOSUL, tem re-
Sr. Presidente, Sras. e Srs. ­Deputados, para
lações seguras e fortes com a Argentina, sobretudo,
V.Exas. terem ideia, 40% da participação especial vai
ampliou as relações com a África, a Ásia e países do
para o Rio de Janeiro. Mais do que isso, tomamos co-
Oriente Médio. E, naqueles instantes em que o Brasil
nhecimento naquela data – palavras do Ministro Lo-
diversificava os seus parceiros, mais uma vez a Oposi-
bão – de que quem sugeriu que se mantivesse essa
ção e os setores que querem desqualificar o Governo
Lula perguntavam: “O que o Oriente Médio e os países situação até que a Câmara apresentasse outros pro-
africanos têm a oferecer para o Brasil?” jetos foi o Secretário de Fazenda do Rio de Janeiro,
Hoje estamos vendo uma política econômica vito- Sr. Joaquim Vieira Levy.
riosa, séria, que orgulha o Brasil. Por isso a divulgação Não entendo como é que o Secretário de Fa-
recente, por parte do Ministério do Trabalho, da geração zenda do Rio de Janeiro, o maior Estado interessado,
de quase 250 mil novos empregos reflete a robustez vai decidir sobre a lei, vai sugerir. Eu disse ao Ministro
da economia brasileira, sobretudo o caminho certo da Lobão, naquela oportunidade, algo muito sério: “Sr.
nossa economia, guiada pelas rédeas do Ministro Gui- Ministro, isso é a mesma coisa de colocar a raposa
do Mantega, e que as orientações do Presidente Lula dentro do galinheiro”. Não tem cabimento uma coisas
são cada vez mais sérias, sábias e profundas. destas: o Secretário de Fazenda do Rio de Janeiro, o
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, neste mo- Sr. Levy, definindo como deve ser estabelecida a lei. É
mento em que comemoro a geração de emprego em lógico que ele quer que continue do jeitinho que está:
nosso País, fato tão importante para o crescimento “Não mexam em nada, está bom para nós”. Oitenta e
econômico e para a vida da população brasileira. três por cento é ótimo. Alguns Estados recebem uma
Muito obrigado. migalha. Existe Estado que nada recebe.
O SR. OSÓRIO ADRIANO (DEM-DF. Sem revisão Fico preocupado, Sr. Presidente, com os nossos
do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. ­Deputados, mais amigos do Norte e conosco aqui do Centro-Oeste, com
uma vez aqui estou para falar sobre o pré‑sal. Aliás, foi o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Cada um
o assunto da semana e vai continuar sendo, porque Es- tem de explorar o que Deus lhe deu.
tados que se dizem produtores de petróleo, porque es- O Rio de Janeiro, tão bonito, cidade maravilhosa,
tão no litoral, insistem com essa grossa mentira. Ora, Sr. tem de explorar o turismo, os portos, essas facilidades.
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Mas não, ele está querendo é o petróleo que está lá, cas, hoje, os CEFETs e os institutos federais. Falarei
descoberto com o dinheiro do povo brasileiro. sobre os 100 anos dessa que está sendo, na verdade,
Sr. Presidente, poderia falar o dia inteiro sobre a mola propulsora do desenvolvimento educacional na
isso, mas estamos no Pequeno Expediente e nosso área tecnológica.
tempo é curto. Sr. Presidente, o pré-sal nos permitirá, obvia-
Muito obrigado. mente, alavancar o Brasil ainda mais como potência
O Sr. Cleber Verde, § 2º do art. 18 do Re- mundial, como potência emergente e que tem a pers-
gimento Interno, deixa a cadeira da presidên- pectiva, nesse contexto, não somente de dar incenti-
cia, que é ocupada pelo Sr. Nilson Mourão, § vo e investir no processo educacional, mas, acima de
2º do art. 18 do Regimento Interno. tudo, investir na cultura e na proteção ambiental. En-
tendo ser imprescindível, nobre Presidente, que esse
O SR. PRESIDENTE (Nilson Mourão) – Concedo
fundo social esteja voltado para a educação, para a
a palavra ao Sr. D­ eputado Cleber Verde.
proteção ambiental, para as questões relacionadas ao
O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB-MA. Sem
processo tecnológico.
revisão do orador.) – Sr. Presidente, ­Deputado Nilson
Teremos a prerrogativa de discutir, na Comissão
Mourão, ouvi atentamente o pronunciamento de V.Exa.
Especial sobre o fundo social, a questão da segurida-
no Pequeno Expediente, antecedendo a minha fala,
de social. Não podemos deixar de fora a saúde nem a
quando se referia ao crescimento econômico do Brasil
e à política econômica brasileira. questão previdenciária, que estão dentro do contexto
Ontem tive a oportunidade de ouvir Henrique Mei- da seguridade social.
relles, Presidente do Banco Central, que dizia sobre Muito se fala do déficit previdenciário. Aqui temos
as tendências do Brasil diante desse novo momento. trabalhado, discutido e cobrado de forma insistente da
O Brasil, por certo, foi o último país a entrar na crise Mesa Diretora e do Colégio de Líderes que possamos
e o primeiro a sair dela, isso por conta exatamente de apreciar o PL nº 1, de 2007, que está pronto para a
uma política econômica consolidada, desenvolvida pelo votação nesta Casa. Esse PL traz no seu texto, por
Governo e que tem à frente homens comprometidos, meio de uma emenda, a garantia de que todo apo-
acima de tudo, com o equilíbrio, com a justeza, exata- sentado e pensionista receba a correção de acordo
mente o que pretende o Governo: dar tranquilidade à com o crescimento do PIB, que é o crescimento do
população, com geração de empregos, oportunidades País, acrescido do índice de inflação do ano anterior.
e equilíbrio financeiro. E que também possamos votar, por exemplo, o fim do
Diante da situação em que se encontram os Es- fator previdenciário e a recomposição dos prejuízos já
tados Unidos, que foram o estopim dessa grande crise causados aos aposentados por conta de uma política
e que ainda se encontram nela, e da desvalorização que lamentavelmente não corrige os salários de apo-
do dólar, moeda referência mundial, o mundo já fala, sentados e pensionistas da mesma forma que ocorre
por exemplo, na perspectiva de se criar uma moeda com o salário mínimo.
mundial, que não seja o dólar, para referência da po- Temos a prerrogativa de destinar um percentual
lítica econômica. do fundo social. Há uma emenda minha já nesse pro-
O Brasil vive um momento muito especial em jeto do fundo social para que possamos garantir reser-
virtude das suas riquezas. Recentemente, foi ampla- vas da ordem de 10% desses recursos para custear
mente divulgado que esta Casa terá a oportunidade, a Previdência Social no tocante à recomposição dos
por exemplo, de aprovar projetos, oriundos do Gover- prejuízos já causados aos aposentados no passado.
no, que tratam do pré-sal. Isso traz a perspectiva de E dar-lhes a garantia de um equilíbrio e a certeza de
o Brasil sair de 16ª para a sexta potência mundial na receber as correções dadas ao salário mínimo, o que
produção de petróleo. Significa, Sr. Presidente, que hoje infelizmente não ocorre.
teremos avanços em todos os sentidos. Era esse o registro. Voltarei oportunamente no Gran-
Os fundos social e ambiental desenvolvidos pelo de Expediente para falar do processo educacional, espe-
Governo, que estão nesta Casa para deliberação, tra- cificamente dos CEFETs do Brasil e do Maranhão.
tam exatamente de temáticas como educação, ciência O SR. PRESIDENTE (Nilson Mourão) – Passa-
e tecnologia, que serão desenvolvidas para que pos- se ao
samos dar oportunidade aos nossos jovens.
Nesse sentido, sobre educação, ciência e tec- V – GRANDE EXPEDIENTE
nologia, daqui a pouco, no Grande Expediente, falarei Concedo a palavra ao Sr. ­Deputado Cleber Ver-
sobre os 100 anos que completam as escolas técni- de, do PRB.
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O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB-MA. Sem re- Aqui vale ressaltar, Sr. Presidente, que essa re-
visão do orador.) – Muito obrigado, nobre Presidente. forma transformou o ensino comercial num ramo espe-
Neste Grande Expediente, não posso deixar de fa- cial do ensino médio, mas sem qualquer diálogo com
zer um registro especial sobre o centenário das escolas o ensino secundário e com o ensino superior.
técnicas no Brasil e, por conseguinte, no Maranhão. Foi assim que, no ano de 1937, em meio a es-
A história do Instituto Federal de Educação, Ci- sas mudanças provocadas pelas disposições consti-
ência e Tecnologia do Maranhão – IFMA, criado pela tucionais que remodelaram o esboço educacional do
Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mediante País e com este esboço da educação para o trabalho,
integração do Centro Federal de Educação Tecnológica a Escola de Aprendizes Artífices do Maranhão rece-
do Maranhão e das Escolas Agrotécnicas Federal de beu a denominação de Liceu Industrial de São Luís e
Codó, de São Luís e de São Raimundo das Mangabei- passou a funcionar no bairro do Diamante.
ras começou a ser construída no século passado. Em 1936, foi lançada a pedra fundamental do
No dia 23 de setembro de 1909 – portanto, dia prédio que atualmente abriga a sede do campus São
23, quarta-feira, Sr. Presidente, vão completar 100 Luís – Monte Castelo, extinto CEFET-MA. Foi também
anos de existência as escolas agrotécnicas e técnicas no início dessa década, mais especificamente no ano
do Brasil e, por conseguinte, do Maranhão –, por meio de 1930, que se criou o Ministério da Educação e Saú-
do Decreto nº 7.566, assinado pelo então Presidente de, a que o ensino industrial ficou vinculado, perma-
Nilo Peçanha, foram criadas Escolas de Aprendizes necendo, entretanto, o ensino agrícola sob a tutela do
Artífices nas Capitais dos Estados. Tais escolas foram Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.
criadas com o intuito de proporcionar às classes eco- Na década de 40, por força do processo de in-
nomicamente desfavorecidas uma educação voltada dustrialização em andamento, retomou-se, por meio
para o trabalho, sendo a do Maranhão, Estado que me da chamada Reforma Capanema, a ideia da escola
de aprendizes, destinada aos filhos dos trabalhadores,
orgulho de representar nesta Casa, instalada em São
com o objetivo de torná-los profissionais especializados
Luís no dia 16 de janeiro de 1910.
para atuarem nos setores da indústria, do comércio e
A educação profissional no Brasil, desde sua ori-
de serviços. Pode‑se afirmar que a Reforma Capane-
gem, por atender à hegemonia das classes dominantes,
ma legitimou a dualidade de propostas que visavam
sempre esteve vinculada ao discurso da inclusão, no sen-
formar intelectuais e trabalhadores, adequando-os às
tido assistencialista. Segundo o MEC, nos Referenciais
transformações emergentes no mundo do trabalho.
Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível
Dessa forma, em 30 de janeiro de 1942, com a
Técnico, “os primórdios da formação profissional no Brasil
necessidade de responder às novas demandas edu-
registram apenas decisões circunstanciais especialmente
cacionais no setor industrial em face da intensificação
destinadas a ‘amparar os órfãos e os demais desvalidos do processo de substituição das importações, ditada
da sorte’, assumindo um caráter assistencialista que tem pela dinâmica da produção dos países industrializados
marcado toda a sua história”. durante a Segunda Guerra Mundial, o Decreto-Lei nº
Na verdade, nesse discurso está implícita a cha- 4.073 instituiu a Lei Orgânica do Ensino Industrial. Nes-
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mada dualidade estrutural, que sempre permeou os se contexto, criaram-se as escolas técnicas industriais.
caminhos da educação técnica neste País – uma es- No mesmo ano, por meio do Decreto-Lei nº 4.127, de
cola propedêutica para a elite dirigente e uma escola 25 de fevereiro, instalou-se a rede de escolas técnicas
profissionalizante para os filhos dos trabalhadores. federais em todo o Brasil. Com isso, o então Liceu In-
Na década de 20 do século passado, iniciou-se dustrial de São Luís, na Capital do Maranhão, transfor-
o debate sobre a concepção de uma nova educação mou-se na Escola Técnica Federal de São Luís.
profissional que não fosse focalizada nos desafortu- A exclusão do ensino agrícola do tratamento legal
nados, mas voltada para todos de um modo geral, gerou muito protesto dos trabalhadores do campo e dos
pobres e ricos. setores produtivos rurais. Assim, em 20 de agosto de 1946,
Esse debate, que ainda perdura, estendeu-se aprovou-se também, por meio do Decreto-Lei nº 9.613,
pela década de 30 com vários avanços, entre eles a a Lei Orgânica do Ensino Agrícola. E já sob os auspícios
criação do Conselho Nacional de Educação e a refor- da nova lei, no ano seguinte, em 20 de outubro de 1947,
ma educacional, conhecida como Ministro Francisco o Decreto nº 22.470 estabeleceu que fosse criada uma
Campos, que regulamentou a organização do ensino escola agrícola para o Estado do Maranhão.
secundário e organizou o ensino profissional comer- Na década de 50, em virtude das novas demandas
cial, já concebendo a ideia de itinerários de profissio- que se inseriam no processo de produção brasileiro,
nalização. retomou-se a discussão da dualidade escola prope-
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dêutica e escola profissional. No seio dessa discussão cundário. As disputas políticas travadas dentro daquele
havia o acordo MEC‑USAID, firmado entre os Estados departamento em virtude da preservação dos interes-
Unidos e o Brasil. Como consequência desse acordo, ses dos setores produtivos envolvidos, principalmente
surgiram, em 1956, novas diretrizes para o ensino dos advindos da industrialização agrícola, propiciou,
agrícola. Essas diretrizes se propunham, entre outras, no ano de 1975, a criação da Coordenadoria Nacional
incentivar programas de extensão educativa, cursos do Ensino Agropecuário – COAGRI, com a finalidade
de economia rural e doméstica, adoção de processo de coordenar a educação agropecuária no nível do
científico para a seleção de candidatos com aplicação segundo grau no Sistema Federal de Ensino.
de testes de inteligência e vocacional e implantação A principal ação dessa coordenadoria foi a im-
de cursos vocacionais no nível ginasial e também no plantação do Sistema Escola‑Fazenda, que tinha como
primário, em regime de cooperação com os proprietá- princípio “aprender a fazer e fazer para aprender”. Para
rios agrícolas da circunvizinhança. A plena equivalên- ajustar-se ao novo sistema, no dia 4 de setembro de
cia, porém, só aconteceu na década seguinte, com a 1979, nobre Presidente Nilson Mourão, pelo Decreto nº
promulgação, em 1961, da primeira Lei de Diretrizes 83.935, o Colégio Agrícola do Maranhão transformou-
e Bases da Educação Nacional. se na Escola Agrotécnica Federal de São Luís.
Após a Revolução de 1964, já sob a influência do Em 1982, por força do fracasso advindo da profis-
capital internacional e da hegemonia política e cultural sionalização compulsória, a Lei nº 5.692 foi modificada,
dos Estados Unidos da América, que promoveu um de- tornando facultativa a profissionalização no ensino de
senvolvimento no País de forma não autossustentável segundo grau. Mais uma vez, retoma-se a dualidade
e com um grande endividamento externo, o governo estrutural. A referida mudança trouxe novas expecta-
militar reformulou a LDB e generalizou o ensino profis- tivas para o ensino técnico de nível médio, dentre elas
sional no ensino médio (na época, ensino de segundo a necessidade de junção de todas as modalidades de
grau) por meio da chamada profissionalização com- ensino. Por estar na contramão da nova estruturação,
pulsória. Todos os cursos passaram a ter um caráter a COAGRI foi extinta no ano de 1986, ficando todo o
profissionalizante, mas, na prática, por falta de estrutu- ensino técnico subordinado, portanto, à Secretaria de
ra física, laboratórios e equipamentos só atendiam às Ensino do 2º Grau – SESG.
disposições legais e às motivações político-eleitorais A extinção da COAGRI acumulou a gestão do en-
e não às demandas reais da sociedade. Na verdade, sino profissional no MEC e obrigou a um realinhamento
essa lei teve, entre outras prioridades, a função refre- das forças em disputa, resultando na transformação da
adora, isto é, a de conter o aumento da demanda de SESG em Secretaria de Educação Média e Tecnoló-
vagas para os cursos superiores. gica – SEMTEC, cabendo à mesma as atribuições de
Dentro desse espírito do Estado controlador das estabelecer políticas para a educação tecnológica e
políticas públicas, no ano de 1965, por meio da Por- exercer a supervisão do ensino técnico federal. Esse
taria nº 293, de 1965, seguindo o que dispunha a Lei processo resultou, portanto, na transformação das es-
nº 4.795, de 20 de agosto do mesmo ano, a Escola colas agrotécnicas federais em autarquias, por meio
Técnica Federal de São Luís passou a denominar‑se da Lei nº 8.731, de 16 de novembro de 1993.
Escola Técnica Federal do Maranhão. No ano de 1994, a Lei Federal nº 8.984 instituiu no
Quanto ao ensino agrícola, Sr. Presidente, houve, País o Sistema Nacional de Educação Tecnológica, que
no período, um agrupamento das escolas de iniciação transformou as escolas técnicas federais em Centros Fe-
agrícola e mestria agrícola em ginásios agrícolas, e derais de Educação Tecnológica, os CEFETs. A mudança
as escolas agrícolas do segundo ciclo passaram a se abriu caminho para que as escolas agrotécnicas federais
chamar colégios agrícolas, emitindo somente o título de também reivindicassem a integração ao sistema, o que
técnico em agricultura. Foi assim que, no ano de 1964, efetivamente só ocorreu a partir de 1999.
por meio do Decreto nº 53.558 de 13 de fevereiro, a Sr. Presidente, nesta oportunidade, aqui me con-
Escola Agrícola do Maranhão passou a denominar-se gratulo com todos aqueles que comemoram junto comi-
Colégio Agrícola do Maranhão. go o centenário do CEFET no Maranhão, o centenário
No ano de 1967, a coordenação do ensino agrí- das escolas técnicas no Maranhão e no Brasil.
cola foi transferida do Ministério da Agricultura para o Mas no caso do Maranhão, ressalta-se o momento
MEC, passando a ser denominada Diretoria de Ensino histórico de crescimento econômico, que propiciou o
Agrícola – DEA. aumento nas demandas do mercado de trabalho com
Nos primórdios da década de 70, foi criado o a instalação, no Estado, de importantes projetos in-
Departamento de Ensino Médio – DEM, reunindo as dustriais. Nesse contexto, em 1989, a Escola Técnica
diretorias do ensino agrícola, comercial, industrial e se- Federal do Maranhão foi transformada pela Lei nº 7.863
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em Centro Federal de Educação Tecnológica do Mara- Com o crescimento do sistema, surgiu a necessi-
nhão, adquirindo também a competência para ministrar dade de sua reorganização. Em decorrência, criaram-se
cursos de graduação e de pós-graduação. os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnolo-
Vale ressaltar, ainda, que esse período de trans- gia, dentre eles o do Estado do Maranhão, o IFMA. O
formação em CEFET propiciou a ampliação do órgão Instituto do Maranhão nasceu agregando 18 unidades
no Estado e levou à criação da Unidade de Ensino (campi) da Rede Federal de Educação Profissional e
Descentralizada de Imperatriz – UNED, cujos primei- Tecnológica do Estado do Maranhão.
ros cursos foram implantados em 1987. Destarte, a criação do IFMA marcará mais um capí-
Em 1988, após a promulgação da nova Consti- tulo dessa portentosa história da educação profissional do
tuição Federal, a chamada Constituição Cidadã, co- País, porquanto a sua configuração pressupõe a materia-
meçaram os debates sobre a construção da nova lização de um processo de expansão que está sustentado
LDB. Depois de vários entraves oriundos de disputas numa ação integrada e referenciada na ocupação e no
corporativas, a nova LDB foi promulgada no ano de desenvolvimento do território, tomado como um espaço
1996 e o ensino profissional tomou forma própria ao de prazer, de trabalho e de humanidade.
ser tratado em capítulo à parte. As escolas técnicas O Instituto Federal do Maranhão, com sede em
foram contempladas, na ocasião, com a prerrogativa São Luís, criado pela Lei nº 11.892, de 29 de dezem-
legal de oferecerem seus cursos também de forma bro de 2008, aprovada por esta Casa, Sr. Presidente,
concomitante ou sequencial à educação básica. Sua mediante integração do Centro Federal de Educação
função não era mais de substituir a educação bási- Tecnológica do Maranhão e das Escolas Agrotécnicas
ca nem com ela concorrer. Era de aprimoramento do Federais de Codó, de São Luís e de São Raimundo das
educando como pessoa humana, de aprofundamento Mangabeiras, é uma autarquia com atuação no Estado
dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamen- do Maranhão, detentora de autonomia administrativa,
tal, para continuar aprendendo, e de preparação para patrimonial, financeira e didático-pedagógica e disci-
o trabalho e a cidadania. plinar. É uma instituição pública de educação superior,
Em 1997, o Decreto nº 2.208 regulamentou os básica e profissional, pluricurricular e multicampi, com
artigos da nova LDB que tratavam especificamente da polos em São Luís – Monte Castelo, São Luís – Mara-
educação profissional. Iniciou-se, a partir daí, a cha- canã, São Luís – Centro Histórico, Codó, Imperatriz,
mada reforma da educação profissional, de ideário Zé Doca, Buriticupu, Açailândia, Santa Inês, Caxias,
neoliberal, que ocasionou uma série de mudanças no Timon, Barreirinhas, São Raimundo das Mangabeiras,
sistema federal de ensino. A principal delas foi a re- Bacabal, Barra do Corda, São João dos Patos, Pinhei-
tomada da dualidade estrutural pela separação entre ro e Alcântara, especializada na oferta da educação
formação geral e formação profissional. profissional e tecnológica nas diferentes modalidades
No ano de 2004, Sr. Presidente, foi editado o De- de ensino, com base na conjugação de conhecimentos
creto nº 5.154, em substituição ao Decreto nº 2.208, humanos, técnicos e tecnológicos com suas práticas
que eliminou as amarras para a organização curricu- pedagógicas, nos termos da lei.
lar e pedagógica e a oferta de cursos e restabeleceu Sr. Presidente, faço este registro acima de tudo
a possibilidade da integração curricular entre forma- para fazer um levantamento histórico dos 100 anos
ção geral e formação profissional. Abriu-se, também, das escolas técnicas em nosso País e, de forma es-
a possibilidade de as escolas agrotécnicas federais pecial, no Estado do Maranhão. Ocupo o espaço deste
ofertarem cursos superiores de tecnologia. Grande Expediente com orgulho e satisfação, porque,
No ano de 2006, na intenção de alavancar o ao longo destes 100 anos de história do CEFET, das
desenvolvimento de regiões geograficamente delimi- escolas técnicas, das escolas que têm por finalidade
tadas do interior do País por meio do incremento dos produzir técnicos, capacitar técnicos em nosso País,
processos de escolarização e de profissionalização especificamente no Maranhão, foram construídas 140
de suas populações, o Governo Federal criou o Plano escolas entre agrotécnicas e técnicas.
de Expansão da Educação Profissional – Fase I, com Nobre Presidente Nilson Mourão, V.Exa., que é
a implantação de escolas federais profissionalizantes do PT, e eu, que sou do PRB, partido ao qual pertence
em Estados ainda desprovidos delas, em periferias o Vice-Presidente da República, sabemos que quando
de metrópoles e em municípios interioranos distantes assumiu o Governo, em 2003, tínhamos exatamente
dos centros urbanos. 140 unidades, entre escolas agrotécnicas e técnicas
No ano de 2007, veio a Fase II, com o objetivo de federais. Mas ao longo do Governo Lula, do qual tam-
criar uma escola técnica em cada cidade polo do País. A bém faz parte o Partido Republicano Brasileiro, que
intenção era cobrir o maior número possível de mesorregi- tenho orgulho de representar como Líder nesta Casa,
ões e consolidar o compromisso da educação profissional já foram construídas mais 214 unidades; ou seja, em
e tecnológica com o desenvolvimento local e regional. menos de 8 anos, o Governo Lula já construiu o dobro
51430  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

de unidades que foram construídas em 100 anos, em gicos, que são implantados pelo Ministério de Ciência
1 século de existência de escolas técnicas e agrotéc- e Tecnologia; fazer com que, a exemplo da diretoria
nicas em todo o Brasil. de Santa Inês, que já coordena hoje 6 centros voca-
Digo isso com orgulho, dentro deste contexto em cionais, os outros CEFETs possam disseminar isso
que todos nós compomos e apoiamos este Governo para os demais municípios e, então, integrar todo o
que tem como foco a educação neste País. E certa- Maranhão nesse rede de educação tecnológica, para
mente tenho orgulho de citar aqui o que diz o Presi- desenvolver e educar o povo maranhense e capacitá-
dente Lula, para todos ouvirem, sobre a sua história los para o mercado de trabalho.
de luta, de um aprendiz que foi de torneiro mecânico, O Maranhão tem que agradecer ao Governo Fe-
pelo SENAI, e com uma família de 8 filhos: que atra- deral, pois vai receber o maior investimento deste País,
vés do curso de torneiro mecânico teve a oportunidade que é justamente a refinaria Premium. Temos que quali-
de comprar a sua primeira casa, o seu fusca e a sua ficar nossos jovens, Sr. Presidente. A refinaria Premium
geladeira. Portanto, a oportunidade que o Presidente vai gerar mais de 100 mil empregos diretos e indiretos.
teve é a oportunidade que S.Exa. quer dar aos filhos O Maranhão vai ser contemplado com essa refinaria, e o
das famílias pobres brasileiras. povo maranhense precisa exatamente disso, Prof. José
E digo aqui, com orgulho, que só no seu Governo Costa. O povo maranhense precisa de qualificação, de
foram construídas 214 unidades, que já somam 354 capacitação, para que as oportunidades de trabalho não
unidades, entre escolas agrotécnicas e escolas técni- sejam dadas àqueles que vêm de fora, mas aos filhos,
cas, transformadas em CEFETs, que hoje se chamam conterrâneos e irmãos do Maranhão.
Institutos Federais Tecnológicos. Portanto, é nesse contexto que nós aqui para-
Sr. Presidente, digo aqui ao eminente Presiden- benizamos todos aqueles que fizeram e que fazem a
te da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que S.Exa. história das escolas técnicas do Brasil, que profissio-
está coberto de razão, porque o que S.Exa. quer, ao nalizam os jovens no Brasil e no Maranhão.
construir escolas técnicas, é formar e educar jovens Com isso, Sr. Presidente, encerro o meu pronuncia-
para terem capacitação técnica, ­Deputado Marcio mento, parabenizando o Prof. José Costa, parabenizando
Junqueira. S.Exa. está correto. Eu digo isso porque eu os professores do CEFET e agradecendo a V.Exa. a tole-
também, assim como o Presidente Lula, sou oriundo rância em relação ao tempo e esta grande oportunidade
de uma escola técnica. Eu saí dos rincões da capoei- de parabenizar todos os CEFETs do Brasil.
ra de Alto Alegre do Pindaré, no Maranhão, e fui para Obrigado.
São Luís. Fui aluno da Escola Técnica do Maranhão, O SR. PRESIDENTE (Nilson Mourão) – Antes de
que oportunamente passou a ser chamada de CEFET. dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conheci-
Passei pelas duas fases. E hoje estou aqui, nesta Casa, mento ao Plenário do seguinte
representando o Estado do Maranhão. ATO DA PRESIDÊNCIA
O nobre Presidente tem razão. Com as escolas SECRETARIA-GERAL DA MESA.
técnicas, vamos dar oportunidade, sim, às famílias
pobres brasileiras. Eu fui feirante, saí dos rincões do Ref. Emendas apresentadas à Medida Provisória nº
interior do Estado do Maranhão e tive a oportunidade 468/2009.
de cursar a escola técnica também. Quero aqui louvar Indeferimento liminar de emenda que versa sobre ma-
essa iniciativa do Presidente. téria estranha.
Quero também louvar a iniciativa do Prof. José Costa,
Reitor do Instituto Federal do Maranhão, que tem a opor- Em: 18 de setembro de 2009.
tunidade, junto com o Congresso Nacional, de promover Com fundamento no art. 4º, § 4º, da Resolução nº
o desenvolvimento educacional do nosso Estado. 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câ-
Sr. Presidente, este CEFET conduzido pelo nobre mara dos ­Deputados, indefiro liminarmente a Emenda
Reitor José Costa, que teve o apoio do professorado nº 3, apresentada à Medida Provisória nº 468/2009, por
e dos alunos daquelas escolas técnicas do Maranhão, versar sobre matéria estranha, tudo em conformidade
hoje tem a capacidade de administrar 18 unidades, só com a decisão desta Presidência proferida à Questão
naquele Estado. Esse crescimento se deu por conta de Ordem nº 478/2009.
do seu desempenho pessoal e do apoio que teve des- Publique-se. Oficie-se.
te Congresso e da bancada do Maranhão, a segunda Michel Temer, Presidente da Câmara
maior em todo o Brasil, perdendo apenas para a do dos ­Deputados.
Estado de São Paulo.
E nós temos outra iniciativa, Sr. Presidente, que O SR. PRESIDENTE (Nilson Mourão) – Com
é, com o incentivo do Prof. José Costa, interligar todo base no art. 89 do nosso Regimento Interno, concedo
o Maranhão, através dos Centros Vocacionais Tecnoló- a palavra ao ilustre ­Deputado Marcondes Gadelha,
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51431 

para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Par- do qual o Governo não abre mão. E só sabe a impor-
lamentar PSB/PCdoB/PMN/PRB. tância, a significação e a dramaticidade da transferência
O SR. MARCONDES GADELHA (Bloco/PSB-PB. de tecnologia quem visitou, por exemplo, o Centro Ex-
Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, perimental da Marinha em Aramar e viu a construção
nobres Srs. ­Deputados, não há o que contestar no que das nossas centrífugas de enriquecimento de urânio.
diz respeito à determinação do Governo de reapare- Há muitos anos, o Almirante Álvaro Alberto trouxe
lhar e modernizar as Forças Armadas, à luz do Plano clandestinamente centrífugas que foram desmontadas.
Estratégico de Defesa democraticamente apresentado E nós tivemos de compor, passo a passo, as nossas
à Nação recentemente. centrífugas. Os materiais, que deveriam resistir à alta
O Brasil não é mais aquele país pequeno e aca- rotatividade dessa centrífuga que chega a 75 mil ro-
nhado de 20 anos atrás. Bem ao contrário, somos um tações por minuto, não suportaram. Materiais foram
player internacional importante e o líder natural de todo vetados, porque eram peças de segurança de outros
um subcontinente. países. Tivemos de criar os nossos próprios materiais
Nada obstante, Sr. Presidente, temos as nossas e desenvolver a nossa centrífuga passo a passo. Essa
vulnerabilidades. Só para citar algumas, lembraria a epopeia que a Marinha cumpriu com empenho e esforço
imensa fronteira porosa que temos ao norte com vizi- levou muitos anos e demandou muitos recursos.
nhos belicosos, por onde passa tudo o que é malsão: Portanto, a transferência de tecnologia é o parâ-
tráfico de armas, de droga, de madeira, de mulheres. metro mais importante nesse conceito. Não nos per-
Além do mais, temos uma plataforma continental inteira- deremos nessa discussão, Sr. Presidente, porque esta
mente desguarnecida, com riquezas incomensuráveis, Casa pode adotar uma linha: se a decisão tiver de ser
a começar pelo pré-sal, que neste momento desperta política, ela deve apoiar a decisão técnica.
admiração, atenção e cobiça internacional. Neste momento, há uma comissão do Comando
Sr. Presidente, só isso já justificaria essa atitu- da Aeronáutica debruçada sobre a matéria para apre-
de, essa posição, a tentativa de compor uma estraté- sentar a relação custo/benefício, considerar o tempo
gia pelo menos de dissuasão, e justificaria iniciarmos de vida do caça, a transferência de tecnologia, todo um
com a aquisição de um submarino nuclear e alguns conjunto de elementos que compõe essa decisão.
convencionais, além de helicópteros de transporte e Temos de apoiar a decisão técnica apresentada
caças de última geração. pelo Comando da Aeronáutica, que, em última análi-
Um submarino nuclear é de longe a mais importan- se, é quem conhece a matéria e quem pode nos dar
te e eficiente arma de defesa marítima, não apenas pela consistência para um posicionamento.
velocidade do seu deslocamento, não apenas pelo tempo Agradeço a V.Exa.
de submersão, mas sobretudo por ser virtualmente inde- O SR. PRESIDENTE (Marcio Junqueira) – Reco-
tectável. Ninguém sabe onde se encontra um submarino nhecemos a importância do tema trazido pelo ­Deputado
nuclear, porque ele não emite qualquer ruído ou som. A Marcondes Gadelha, a importância de discutirmos a
detecção de um submarino é feita por meio de sonar. Um questão no Congresso Nacional e de nos somarmos às
submarino nuclear não emite qualquer som, qualquer ruí- observações feitas pelo ­Deputado, tendo em vista que
do, é mais silencioso do que a própria onda do mar. Como S.Exa. fala com conhecimento de causa, sendo uma
dizem os técnicos, um submarino nuclear é um buraco de pessoa que, efetivamente, tem senso de brasilidade.
silêncio no meio do oceano. Parabéns pelo pronunciamento, ­Deputado Mar-
Embora essa decisão tenha sido tomada há muito condes Gadelha.
tempo, infelizmente, houve um atraso considerável. Da
mesma forma ocorreu com os helicópteros de ataque, Durante o discurso do Sr. Marcondes
que são peças de articulação importante, e a decisão Gadelha, o Sr. Nilson Mourão, § 2º do art. 18
também foi tomada há muito tempo. Agora, há essa do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre-
discussão acerba em torno dos nossos caças. sidência, que é ocupada pelo Sr. Marcio Jun-
Sr. Presidente, não pode haver pomo de discór- queira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.
dia em torno dessa questão. Os caças são absoluta- O SR. PRESIDENTE (Marcio Junqueira) – Con-
mente necessários para nos colocar pelo menos em cedo a palavra ao ilustre ­Deputado Nilson Mourão, re-
pé de igualdade com os nossos vizinhos, na situação presentante do Acre, pelo tempo de 25 minutos.
presente. O que se discute é se vamos adquirir o F‑18, O SR. NILSON MOURÃO (PT-AC. Sem revisão do
o Rafale ou o Gripen. orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. ­Deputados, com
Um elemento fundamental nessa história é a muita honra, informo a esta Casa que fui convidado
transferência de tecnologia, um parâmetro inalienável pelo Embaixador da Líbia no Brasil, Dr. Salem Ezube-
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di, para participar das comemorações alusivas ao 40º prol da liberdade, então, o que a revolução fez
aniversário da Revolução Líbia e ao 10º aniversário da para realizar isso?
Criação e Proclamação da União Africana. 1º. Na área da libertação da pátria:
Na ocasião, o ilustre embaixador proferiu um 1. Após um ano aproximadamente de sua
discurso surpreendente que chamou muito a atenção realização e com empenho inigualável para re-
pelos dados apresentados, pelas conclusões chegadas alizar os objetivos, princípios e nobres valores
e por uma avaliação serena do que ocorreu na Líbia para as quais aconteceu, a revolução purificou
nos últimos 40 anos. o país das forças e bases estrangeiras. Vamos
Passo a ler, Sr. Presidente, trechos do discurso ouvir o que disse o Irmão Líder da Revolução
do ilustríssimo embaixador Dr. Salem Ezubedi, por em seu discurso na primeira audiência para as
ocasião dessa solenidade: negociações de retirada das forças britânicas
“Como era a Líbia antes da revolução? das terras líbias no mês de dezembro de 1969:
A Líbia é aquele pedaço de terra que “Todos os tratados, amizades e cooperação
se localiza entre o mar mediterrâneo ao nor- são algo que não podem ser edificados sobre
te e o Níger e Chade ao sul, e entre Egito e a sombra da espada e debaixo dos ruídos dos
Sudão ao leste e Tunísia e Argélia ao oeste, aviões, isso está regido pela lei internacional
onde predomina na Líbia o deserto, e antes antes de dizermos isso, e a liberdade da Líbia
da revolução a Líbia tinha três características permanecerá incompleta enquanto existir um
no mínimo: soldado estrangeiro sobre sua terra.”
1. A fome, doença, ignorância e pobre- E assim se concretizou a retirada das
za, mesmo com milhares de barris de petróleo forças britânicas em 28 de março de 1970, e
que eram produzidos pelo deserto diariamen- as forças e bases americanas em junho do
te. Antes da revolução, aproximadamente 40% mesmo ano, coroando com a retirada de 120
dos líbios viviam em tendas ou em favelas e mil colonos italianos remanescentes do colo-
o número de escolas de ensino médio não ul- nialismo em 07 de outubro do mesmo ano.
trapassava o número dos dedos de uma mão, 2. Em busca da libertação da economia
e o ensino superior se restringia a uma única nacional da pendência estrangeira e o total
universidade. controle das riquezas da sociedade econô-
2. Monarquia retroativa e conspiradora mica, a revolução em um período curtíssimo
que governava com a anuência das embaixa- estatizou as partes das empresas petrolíferas
das estrangeiras, das empresas petrolíferas e estrangeiras e os bancos estrangeiros que
dos colonos estrangeiros que detinham a pos- atuavam na Líbia.
se das terras mais férteis e se apoderavam da 2º. No âmbito da libertação do cidadão:
economia do país. 1. A revolução realizou projetos habita-
3. As bases estrangeiras dominavam o cionais, educacionais e de saúde para elevar
espaço terrestre líbio, causando-lhe a corrup- o nível de vida dos cidadãos, onde o número
ção: eram 6 bases americanas que dominavam de universidades chegou a 14 e se espalha-
a parte oeste do país e 3 bases inglesas que ram os postos de saúde, hospitais e escolas
dominavam a parte leste dele. secundárias em todas as cidades, vilarejos e
4. Por isso, a Líbia era um estado sem no interior.
cor, paladar e sem odor, não influenciava nos 2. A revolução construiu o grande rio arti-
acontecimentos e não se influenciava com o ficial, a oitava maravilha do mundo, de onde a
que acontecia ao seu redor de conflitos, não água percorre o deserto líbio no sul as regiões
se importava com os gemidos dos sofridos e férteis no norte, numa distância de 4.000 Km
gritos dos ativistas em prol da liberdade e sal- em tubos de betão gigantescos cujo diâmetro
vação da escravidão e colonização. de cada é de 4 metros.
Então, a revolução veio em prol da liber- 3. A revolução entregou o poder ao povo,
tação da pátria e em seguida para a libertação onde os cidadãos começaram a exercer o po-
do cidadão, para se tornar senhor em cima de der de uma forma direta sem representação,
sua própria terra, participando de uma forma através de ser um membro nos congressos
direta na elaboração de seu presente e futu- populares básicos, onde regem as políticas e
ro se posicionando ao lado dos ativistas em ditam as regras em decretos que são execu-
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51433 

tados pelos comitês populares eleitos por eles DISCURSO A QUE SE REFERE O ORA-
mesmos a nível local, regional e nacional. DOR:
3º. Na área da militância mundial:
1. A Líbia se tornou a terra dos revolu- DISCURSO DO SR. EMBAIXADOR DR.
cionários, o reduto mundial para resistir con- SALEM EZUBEDI POR OCASIÃO DO 40º
tra o imperialismo, racismo, retroatividade e ANIVERSÁRIO DA GRANDE REVOLUÇÃO
o fascismo, e através da sua posição apoiou DE ALFATEH
movimentos de libertação com dinheiro, manti-
Ilustres Convidados,
mentos e treinamentos não somente na África,
Que a paz e benção de Allah estejam sobre
Ásia e América Latina, mas também no lar dos
vós.
símbolos do imperialismo e colonização.
Tenho a satisfação hoje de dar as boas vindas a
2. Como a palavra ‘Alquds’ é a palavra-
vós, onde comemoramos o 40º Aniversário da Gran-
chave da Grande Revolução de Alfateh em
de Revolução de AlFateh em setembro, que alvoreceu
setembro, então a revolução empenhou es-
no início do mês de setembro de 1969 sob a liderança
forços gigantescos em prol da unificação da
do Líder Muammar AI Khaddafi. Hoje comemoramos
pátria árabe para que a Nação árabe possa
a Revolução de Alfateh e sua trajetória repleta de re-
resistir ao inimigo sionista que ocupa a terra
alizações gigantescas que se concretizaram sobre o
árabe na Palestina, e a história atesta que a
território líbio, e com as contribuições desta revolução
Líbia teve iniciativa onde assinou 8 tratados
em seu ambiente geopolítico em auxílio aos oprimidos
de unificação com um país ou mais dentre os
e em apoio dos ativistas em prol da emancipação e
países árabes entre 1969 e 1989, mas todos
libertação. Também comemoramos a passagem de
ficaram no papel.
dez anos da proclamação da União Africana na cidade
3. A percepção da revolução que as enti-
de Sirte, dia 9-9-1999, coroando a fundação da União
dades anãs durante a revolução são incapazes
Africana o sonho dos pais e avós e suas esperanças
de subsistirem politicamente, economicamente e
na edificação dos Estados Unidos da África E para
culturalmente fez com que o Irmão Líder da Re-
compreender, Senhoras e Senhores, o significado de
volução proclamasse no congresso da Cúpula
da Argélia a organização da União Africana no nossa comemoração por esta revolução e porque nos
mês de julho de 1999 para a realização de uma orgulhamos dela a este ponto desejo levá-los em uma
cúpula extraordinária em Sirte durante o mês curta viagem sob o trem do tempo para expressarmos
de setembro do mesmo ano para modernizar sobre o passado da Líbia até o seu presente.
a organização e a sua efetividade, e assim os • Como era a Líbia antes da Revolução?
líderes africanos se reuniram para deliberarem
A Líbia é aquele pedaço de terra que se localiza
em 09/09/1999 a declaração histórica de Sirte,
entre o mar mediterrâneo ao norte e o Níger e Chade
com o nascimento da grande União Africana”.
ao sul, e entre Egito e Sudão ao leste e Tunísia e Argélia
Sr. Presidente, li os trechos essenciais do discurso ao oeste, onde predomina na Líbia o deserto, e antes da
proclamado pelo Embaixador Salem Ezubedi, por oca- revolução a Líbia tinha três características no mínimo:
sião do 40º aniversário da Grande Revolução de Alfateh, 1. A fome, doença, ignorância e pobreza, mesmo
que levou à descolonização da Líbia, das conquistas e com milhares de barris de petróleo que eram produzidos
dos progressos realizados por essa revolução. pelo deserto diariamente. Antes da revolução, aproxima-
Solicito a V.Exa., ilustre Presidente, que determine damente 40% dos líbios viviam em tendas ou em favelas
a publicação nos Anais da Casa da íntegra do discurso e o número de escolas de ensino médio não ultrapassava
pronunciado por S.Exa, o Embaixador Salem Ezubedi. o número dos dedos de urna mão, e o ensino superior se
Fiquei surpreso ao saber das conquistas da re- restringia a uma única universidade.
volução: não existiam escolas média, hoje, nas prin- 2. Monarquia retroativa e conspiradora que go-
cipais cidades da Líbia, as escolas estão presentes; vernava com a anuência das embaixadas estrangeiras,
existia apenas uma universidade, hoje são 14; havia das empresas petrolíferas e dos colonos estrangeiros
7 a 10 bases militares dos Estados Unidos e da Grã- que detinham a posse das terras mais férteis e se apo-
Bretanha, hoje não há mais nenhuma manifestando deravam da economia do país.
posição nacionalista e de descolonização desse im- 3. As bases estrangeiras dominavam o espaço
portante País africano. terrestre líbio, causando-lhe a corrupção: eram 6 bases
Era o que tinha dizer. americanas que dominavam a parte oeste do país e 3
Muito obrigado. bases inglesas que dominavam a parte leste dele.
51434  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

4. Por isso, a Líbia era um estado sem cor, pa- direta sem representação, através de ser um mem-
ladar e sem odor, não influenciava nos acontecimen- bro nos congressos populares básicos, onde regem
tos e não se influenciava com o que acontecia ao seu as políticas e ditam as regras em decretos que são
redor de conflitos, não se importava com os gemidos executados pelos comitês populares eleitos por eles
dos sofridos e gritos dos ativistas em prol da liberdade mesmos a nível local, regional e nacional.
e salvação da escravidão e colonização.
3° Na área da militância mundial:
Então, a revolução veio em prol da libertação da
1. A Líbia se tomou a terra dos revolucionários,
pátria e em seguida para a libertação do cidadão, para
o reduto mundial para resistir contra o imperialismo,
se tomar o senhor em cima de sua própria terra, par-
racismo, retroatividade e o fascismo e através da sua
ticipando de uma forma direta na elaboração de seu posição apoiou movimentos de libertação com dinheiro,
presente e futuro se posicionando ao lado dos ativis- mantimentos e treinamentos não somente na África,
tas em prol da liberdade, então, o que a revolução fez Ásia e América Latina, mas também no lar dos sím-
para realizar isso? bolos do imperialismo e colonização.
1º Na área da libertação da pátria: 2. Como a palavra “Alquds” é a palavra chave
1. Após um ano aproximadamente de sua realiza- da Grande Revolução de Alfateh em setembro, então
ção e com empenho inigualável para realizar os obje- a revolução empenhou esforços gigantescos em prol
tivos, princípios e nobres valores para as quais acon- da unificação da pátria árabe para que a nação árabe
teceu, a revolução purificou o país das forças e bases possa resistir ao inimigo sionista que ocupa a terra
estrangeiras. Vamos ouvir o que disse o Irmão Líder árabe na Palestina, e a história atesta que a Líbia teve
da Revolução em seu discurso na primeira audiência iniciativa onde assinou 8 tratados de unificação com
para as negociações de retirada das forças britânicas um país ou mais dentre os países árabes entre 1969
das terras líbias no mês de dezembro de 1969: “To- e 1989, mas todos ficaram no papel.
dos os tratados, amizades e cooperação são algo que 3. A percepção da revolução que as entidades
não podem ser edificados sobre a sombra da espada anãs durante a globalização são incapazes de subsis-
e debaixo dos ruídos dos aviões, isso está regido pela tirem politicamente, economicamente e culturalmente
lei internacional antes de dizermos isso, e a liberdade fez com que o Irmão Líder da Revolução proclamasse
da Líbia permanecerá incompleta enquanto existir um no congresso da Cúpula da Argélia a organização da
soldado estrangeiro sobre sua terra.” União Africana no mês de julho de 1999 para a reali-
E assim se concretizou a retirada das forças bri- zação de uma cúpula extraordinária em Sirt durante
tânicas em 28 de março de 1970, e as forças e bases o mês de setembro do mesmo ano para modernizar
americanas em junho do mesmo ano, coroando com a a organização e a sua efetividade, e assim os líderes
retirada de 120 mil colonos italianos remanecentes do africanos se reuniram para deliberarem em 09/09/1999
colonialismo em 7 de outubro do mesmo ano. a declaração histórica de Sirt, com o nascimento da
2. Em busca da libertação da economia nacio- grande União Africana.
nal da pendência estrangeira e o total controle das ri- Mas será que todos esses passos revolucioná-
quezas da sociedade econômica, a revolução em um rios internos e externos passaram despercebidamen-
período curtíssimo estatizou as partes das empresas te sem tentativas de vingança desta revolução que
petrolíferas estrangeiras e os bancos estrangeiros que poderá ser um exemplo a ser seguido nos países de
atuavam na Líbia. terceiro mundo, ou de outra forma, o que a revolução
colheu com isso ?
2º No âmbito da libertação do cidadão: 1. Os Estados Unidos cortaram as relações unilate-
1. A revolução realizou projetos habitacionais, edu- ralmente com a Líbia sem um motivo correto e impuseram
cacionais e de saúde para elevar o nível de vida dos ci- um boicote econômico contra a Líbia em 1981.
dadãos, onde o número de universidades chegou a 14 e 2. Os departamentos de inteligência planejaram
se espalharam os postos de saúde, hospitais e escolas acabar com a revolução líbia na pessoa de seu líder
secundárias em todas as cidades, vilarejos e no interior. diversas vezes, e tais tentativas estão confirmadas por
2. A revolução construiu o grande rio artificial, a setores oficiais americanos e ingleses.
oitava maravilha do mundo, de onde a água percorre 3. Os Estados Unidos lançaram ataques milita-
o deserto líbio no sul as regiões férteis no norte, numa res diretos contra o espaço aéreo líbio, sobre o litoral
distância de 4.000 Km em tubos de betão gigantescos do mediterrâneo e em águas líbias, e o ataque derra-
cujo diâmetro de cada é de 4 metros. deiro foi o ataque aéreo sobre as cidades de Tripoli e
3. A revolução entregou o poder ao povo, onde os Benghazi em 1986, que vitimou dezenas de cidadãos
cidadãos começaram a exercer o poder de uma forma entre eles crianças, mulheres e idosos.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51435 

4. E finalmente, o ocidente acusou a Líbia por der- Assim, a Líbia chegou com a revolução a terra
rubar o avião da Pan Am no que ficou conhecido como a segura, onde a tenda de Muammar AI Khaddafi se to-
questão de Lockerbie, e impôs sanções através do conse- mou objetivo de todos os inimigos de ontem e a África
lho de segurança sobre a Grande Jamahiriya sem qualquer o escolheu como patrono da paz e rei dos reis africa-
prova ou evidência sobre a intenção do envolvimento dos nos tradicionais, e posteriormente presidente da União
suspeitos neste acidente trágico e lamentável que custou Africana. E eventualmente o mundo o escolheu como
a vida de passageiros civis inocentes. intelectual que participa para fincar os pilares da paz e
estabilidade mundial. Por tudo isso os líbios reconhe-
E qual foi o resultado após 40 anos da revo-
cem o seu papel de luta e o consideram um símbolo
lução ?
histórico, Líder da Revolução, e reconhecem gratidão
1. Um gesto sem antecedentes na história, onde
e mencionam o seu nome do fundo do coração, pois
a Itália se desculpou pelo período de sua ocupação
em verdade ele é o cavalheiro da luz como disse o fa-
da Líbia quando Silvio Berluscone, Premier Italiano,
moso escritor brasileiro Paulo Coelho.
apresentou no dia 30 de setembro de 2008, na cida-
Saudações a Muammar AI Khadaffi no 40° Aniver-
de de Benghazi, a desculpa oficial da Itália quando
sário da Grande Revolução de AlFateh em setembro e
disse: “... é o meu dever como presidente do governo
parabéns ao povo líbio e a todos os livres do mundo.
italiano expressar em meu nome e em nome do povo
Agradeço a audição e peço desculpas pela pro-
italiano os nossos sentimentos e desculpas pelas feri-
longação.
das profundas causadas pela ocupação italiana contra
O SR. PRESIDENTE (Marcio Junqueira) – Convido o
o povo líbio”, e acrescentou:” é um reconhecimento
nobre ­Deputado Nilson Mourão para presidir a sessão.
completo e significativo pelo prejuízo causado pela
Itália à Líbia”. O Sr. Marcio Junqueira, § 2º do art. 18 do
2. A Grande Jamahiriya presidiu a comissão de Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-
direitos humanos nas Nações Unidas e se tomou mem- dência, que é ocupada pelo Sr. Nilson Mourão,
bro não permanente no Conselho de Segurança por § 2º do art. 18 do Regimento Interno.
duas vezes, e foi eleita para presidir a Assembléia Geral O SR. PRESIDENTE (Nilson Mourão) – Esta
das Nações Unidas na sua próxima sessão. sessão de sexta-feira é exclusiva para debates e pro-
3. O Irmão Líder da Revolução se tomou presi- nunciamentos.
dente da União Africana, onde fala em nome da África Dando sequência ao Grande Expediente, con-
nos fóruns regionais e mundiais. cedo a palavra ao ilustre ­Deputado Marcio Junqueira,
Assim, vocês podem constatar que o povo líbio do DEM de Roraima. S.Exa. dispõe de até 25 minutos
hoje, após 40 anos está na ponte das realizações lo- para seu pronunciamento.
cais, nacionais, regionais e mundiais. Graças a Allah O SR. MARCIO JUNQUEIRA (DEM-RR. Sem
em primeiro lugar, por ter conciliado os coronéis uni- revisão do orador.) – Sr. Presidente, de fato sexta-feira
dos e livres para realizar a revolução, e a Muammar é o dia que reservamos para nos ater aos debates,
AI Khaddafi em segundo, na qual se realizaram com a ao relatos, e, por que não dizer, a uma prestação de
sua liderança todas as concretizações. Ele é o intelecto contas do que fazemos durante a semana, o mês, o
que cunhou o “Livro Verde”, o pilar do sistema político, ano, enfim, durante a legislatura que nos é outorgada
econômico e social na Líbia e o engenheiro do gran- pela população.
de rio artificial para a realização do desenvolvimento Quero começar falando da CPI Tarifas de Ener-
no norte da África. Ele também entregou o poder ao gia Elétrica, que, inclusive, esteve no Acre, Estado
povo em 02 de março de 1977 para a Líbia se tomar do ­Deputado Nilson Mourão. E não tenho dúvida, Sr.
a Jamahiriya Árabe Popular Socialista da Líbia, e con- Presidente Nilson Mourão, que ela irá trazer resultados
duziu com sofisticação as batalhas políticas e militares em breve para a população brasileira, que não aguenta
onde a Jamahiriya se tomou “grande” porque ele en- mais pagar essas altas tarifas, que considero crimino-
frentou de igual para igual as grandes potências. To- sas, pois comprometem o orçamento familiar.
dos reconheceram a sua sabedoria após observarem A CPI, presidida pelo ­Deputado Eduardo da Fonte
sua gestão em relação a questão de Lockerbie, assim – e quero aqui reconhecer o grande trabalho feito por
também quando a Líbia de livre e espontânea vontade S.Exa. –, fez sua primeira reunião na cidade de Boa
decidiu se desfazer de programas e equipamentos que Vista, capital do querido Estado de Roraima. Conse-
poderiam produzir armas de destruição em massa, tais guimos grandes avanços. Foi detectada, assim como
ataques preventivos garantiu a Grande Jamahiriya o no Acre, a cobrança indevida nas tarifas, tanto é que
lugar de destaque em todos os campos. os Presidentes da Boa Vista Energia e da ELETRO-
51436  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

NORTE se comprometeram a devolver, naturalmente E nós mandamos atualmente, pasmem, telespec-


por meio de ações jurídicas, o dinheiro surrupiado tadores da TV Câmara, militares para casa, porque
daqueles consumidores. Em determinado momento, não temos dinheiro para pagar o rancho dos homens
essas empresas, essas distribuidoras, passam a emitir e mulheres da Amazônia que servem ao Exército Bra-
a conta de luz baseados numa média. sileiro. Eles foram para casa porque não há alimento,
Portanto, creio eu, e poderei afirmar isso em breve, porque o Exército não tem comida.
que essa CPI trará grande contribuição ao povo bra- Quando vejo esse embate, essa disputa para ver
sileiro e ficará demonstrado o lucro abusivo e exorbi- quem vende um caça, quem transfere a tecnologia,
tante que essas distribuidoras têm conseguido com o recordo-me das vezes em que andei nos aviões da
sofrimento e a exploração do povo brasileiro. EMBRAER; recordo-me do projeto SIVAM, com equi-
Sr. Presidente, também quero falar da nossa ale- pamentos de alguns milhões de dólares. E pasmem,
gria e reconhecer o grande trabalho do ­Deputado ontem Srs. ­Deputados, um piloto da Força Aérea, que con-
indicado Ministro do Tribunal de Contas da União. Refiro- duz uma aeronave de 50 milhões, ganha R$3.900,00.
me ao ­Deputado José Múcio Monteiro, do meu partido, Será que vamos pagar esses mesmos salários para
o Partido Trabalhista Brasileiro. Ainda há pouco, falei com os militares que pilotarão os futuros caças, sejam eles
S.Exa. ao telefone e disse, do fundo do meu coração, que suecos, americanos, franceses? Seria muito interes-
o que o alçava a essa indicação era sua biografia. Mais sante se essas aeronaves fossem brasileiras. Isso se-
uma vez, registro a nossa alegria. Desejamos sucesso ao ria o mais interessante.
­Deputado José Múcio Monteiro. Que S.Exa. possa prestar Infelizmente, não vejo ainda essa discussão ter-
mais serviços à Nação brasileira! minar. O que enxergo, na verdade, é um grande lobby.
Diante de tantos temas, quero ainda falar da nos- São países querendo ganhar em cima da fragilidade
sa tristeza ao ver ontem o Presidente Lula condenar a brasileira, Presidente ­Deputado Rodrigo Rollemberg.
Amazônia, 60% do território nacional, a não produzir E nós, no Congresso, temos a obrigação moral de de-
cana‑de-açúcar. O tempo irá mostrar que essa é uma fender o País de um mau negócio.
medida equivocada. O Presidente cede às pressões Volto a repetir: gostaria de discutir hoje finan-
ambientalistas. Não estou dizendo que temos de der- ciamento para a EMBRAER construir nossos caças;
rubar para plantar, mas o ­Deputado Nilson Mourão, gostaria de ver hoje, na discussão do Orçamento da
do Partido dos Trabalhadores, que é um amazônida e União, recursos para a ENGESA, que eles consegui-
conhece as áreas degradadas, os campos e as sava- ram fechar. A ENGESA, que fabricou nossos Urutus,
nas, sabe que nós teríamos um grande potencial de nossos Cascavéis, nossos Astras.
produção e não ficaríamos nós, lá do Norte, constan- Mas o que pensar de um país que manda para
temente reféns dos usineiros, dos produtores de São casa militares porque não tem comida? O Presidente
Paulo e do Nordeste. aparece na televisão falando em comprar caças, en-
Infelizmente, devido ao nosso tamanho eleitoral, quanto, na Amazônia, o soldado vai para casa porque
digamos assim, da quantidade de eleitores na Região não tem rancho. E o salário dos militares? Como espe-
Norte – ainda somos pouco mais de 25, 28 milhões de rar que homens e mulheres defendam a nossa costa,
brasileiros –, talvez não sejamos reconhecidos como a nossa Amazônia, com os salários que ganham?
60% do território nacional. Pelo contrário, o Governo tem cometido uma ver-
Infelizmente, o Presidente Lula demonstra mais dadeira afronta contra as Forças Armadas quando sub-
uma vez desconhecer a questão estratégica do País, mete o Exército Brasileiro a adentrar em favelas para
a necessidade de ocuparmos o espaço dessas gran- combater o narcotráfico metropolitano. Eu acredito na
des dimensões amazônidas e podermos ter condição defesa por parte das Forças Armadas nas fronteiras,
de estoque, de produção, de garantia alimentar e de mas não nas metrópoles. Lá, nós temos as Polícias
energia nessa região. Militar, Civil, Federal, as Guardas Municipais, a Força
Por que os países se armam? Por que será que Nacional. Mas, ao que parece, essas entidades só ser-
as grandes nações se armam? Eu estive recentemente vem para atacar o povo que produz no Estado, para
em Georgetown, na Guiana Inglesa, e lá me deparei dar guarita a terroristas.
com mais de 1.200 SEALs americanos. O que faziam Infelizmente, grande parte da Polícia tem sido
eles na Guiana Inglesa? Por que o Governo americano usada de forma política. Não estou falando da corpo-
gasta tanto com manobras militares nos países fron- ração, do soldado, do cabo, do sargento, dos oficiais.
teiriços com a Amazônia? Por que estamos vendo a Não, estou falando dos governantes que usam a Polí-
ocupação da Colômbia, do Peru, da Guiana? cia a seu bel-prazer e até politicamente.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51437 

Mas volto a dizer: se nós queremos, de fato – é América do Sul, o rei do petróleo? Por que pegaram
importante que isso fique claro no imaginário das pes- o meu dinheiro, o dinheiro da dona de casa, e o man-
soas –, ter um país de verdade, precisamos urgente- daram para a Venezuela? Quem mandou?
mente discutir e rediscutir a questão das nossas Forças. Não satisfeito, o Presidente Lula disse mais lá
Um país não se arma à toa. Eu não acredito que os no meu Estado de Roraima, que se fecha às 18h e
Estados Unidos e os países europeus estejam se ar- onde esta Constituição não é respeitada. O livro sa-
mando para se defenderem. Defenderem-se de quem? grado, aprovado aqui, determina que todo brasileiro
De nós, que não temos um submarino, um porta-avião tem direito de ir e vir. Em Roraima, isso é mentira. Em
nuclear? Quando saímos com as nossas fragatas, os Roraima, não é verdade. Em Roraima, o direito de ir
nossos destróieres, precisamos de navios-tanques e vir do brasileiro tem hora marcada: é só até às 18h.
atrás, senão eles vão parar no meio do mar, sem die- Nesse horário, uma corrente fecha a BR 174, e o bra-
sel. E nós que temos as maiores reservas hídricas do sileiro deixa de ser brasileiro porque a Constituição
planeta, as maiores reservas minerais! deixa de ser respeitada.
O que é a vida? A vida não é um paletó, uma Mas o Presidente Lula, nesse Estado que fecha
gravata, a vida não é um burocrata. A vida é composta às 18h e que já teve 58% da sua área demarcada –
de terra e água. Água e terra, esta é a base da vida. O agora quase 70%, porque o Presidente foi lá e anun-
homem pode ser Presidente, pode ser Ministro, pode ciou mais uma área, na região de Anaro –, vai mais
ser o que for que não vive sem comer. Nós temos isto: longe. S.Exa. diz que vai mandar, está aqui no jornal,
terra e água. E, infelizmente, não estamos cuidando o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que nós
nem de nossa água nem de nossa terra. pagamos, acompanhado de um grupo do BNDES, do
Depois de falar sobre este assunto, quero agora nosso banco, do Banco Nacional de Desenvolvimento
me ater à ida do Presidente Lula a Roraima. Depois de Econômico e Social – nacional porque é do Brasil –,
7 anos, em um surto de benevolência, S.Exa. resolve para a Guiana, para chegar a um entendimento com
ir a Roraima. E nós esperávamos, sinceramente, eu o Presidente do país vizinho em torno da estruturação
esperava que o Presidente Lula fosse a Roraima para do projeto da construção de uma hidrelétrica no Rio
de fato reconhecer o grande mal que tem feito àquela Mazaruni, lá dentro da Guiana. Pasmem: o Presidente
Unidade da Federação. Torci para isso. Infelizmente as quer pegar o dinheiro do contribuinte brasileiro e cons-
minhas preces não foram ouvidas. truir uma hidrelétrica lá na Guiana!
O Presidente Lula chega a Roraima e, entre Não conseguiu levantar até agora um pilar de Jirau
tantas propostas, inaugurou uma ponte, que já havia e de Santo Antônio. Belo Monte, no Tapajós, espera há
sido inaugurada 3 vezes, inaugurou um terminal, com 30 anos uma licença ambiental. E o Presidente deste
2 plataformas e a primeira escada rolante de Roraima, País, de forma irresponsável e criminosa, anuncia que
uma escada rolante de 1 lance! Uma grande obra: uma vai construir uma barragem na Guiana Inglesa!? Pobre
escada rolante de 1 lance! Acho importante, talvez para Brasil. Pobre Amazônia.
as crianças do meu Estado conhecerem uma escada O encarte da revista Veja desta semana traz ca-
rolante. Mas foi nesse aeroporto que desembarcaram talogadas mais de 300 termoelétricas na Amazônia
700 federais para humilhar o meu Estado. movidas a diesel! Cadê os ambientalistas? Movidas
Não contente com isso, o Presidente Lula, se- a diesel, na Amazônia. E o Presidente deste País diz
gundo o jornal A Folha de Boa Vista, anunciou que que vai construir uma hidrelétrica, que gera energia
vai construir a estrada de Lethem a Georgetown, na limpa, na Guiana? Por que não, Presidente – talvez
Guiana. São 500 quilômetros de estradas a serem porque V.Exa. não conheça –, no Cotingo, em Rorai-
construídos com dinheiro do povo brasileiro. ma? Por que não lá, a 1.500 metros acima do nível
Pergunto ao nobre Presidente Rodrigo Rollem- do mar, num canyon pronto, com um rio similar ao
berg: não existe estrada no Brasil para ser asfaltada? Orinoco, onde poderíamos fazer não uma barragem,
Lá no meu Estado, por exemplo, precisamos terminar mas duas, três, as primeiras barragens indígenas do
de asfaltar a BR-174, precisamos terminar de asfaltar planeta? Aos povos indígenas é que seriam pagos os
a BR-210, precisamos asfaltar o trecho da rodovia que royalties. Mas isso, Presidente Rollemberg, é para
liga Jundiá a Boiaçu para integrarmos o Estado. Temos quem conhece a Amazônia.
ainda a BR-319, na Amazônia, e a BR-163. Mas não, Eu até faço uma autopunição. Não posso cobrar isso
o Presidente quer asfaltar uma rodovia na Guiana, do Presidente Lula nem de sua equipe, porque eles não
como já fez na Venezuela! Pegou 300 milhões do povo conhecem o Brasil, não conhecem a Amazônia. Tanto é
brasileiro – 300 milhões! – para fazer uma ponte na verdade que Dilma Rousseff se dirigia ao povo de Roraima
Venezuela. Mas não é a Venezuela o país mais rico da dizendo que estava em Rondônia! Estou providenciando
51438  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

um livro de geografia para a Ministra, até porque, para se Sras. e Srs. Parlamentares, ilustres visitantes que nos
falar em ser Presidente do Brasil, é preciso conhecer o honram com sua presença nesta manhã de sexta-feira,
Brasil. Volto a dizer: pobre Brasil. quero iniciar minhas palavras dizendo que dedicarei este
Apesar do tom, não permitiremos. De minha par- espaço à abordagem de um tema cuja importância para
te, ocuparei todos os espaços possíveis. Vamos trazer o desenvolvimento do Brasil e para a qualidade de vida
à Comissão de Minas e Energia os representantes do nosso povo está acima de qualquer questionamento.
da companhia que está pleiteando esse recurso, sob Refiro‑me, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ao
convocação. Vão ter que olhar para a mídia, vão ter tema da educação básica no País.
que olhar para a grande imprensa, vão ter que olhar As políticas públicas de educação passaram a
nos olhos pelo menos deste brasileiros e dizer que ocupar, em todo o mundo, um papel cada vez mais
vão pegar dinheiro nosso para construir hidrelétrica proeminente ao longo do século XX, especialmente
em outro País. Não! Ou que vão pegar nosso dinheiro durante o período que ficou marcado pela atuação do
para asfaltar outras estradas. Não! Estado desenvolvimentista e de bem‑estar social.
Vamos, primeiro, duplicar a Belém-Brasília, va- A partir da década de 30, também a elite política
mos colocar o trem-bala ligando São Paulo ao Rio de brasileira compreendeu a necessidade de adotar, com
Janeiro, vamos asfaltar a BR-319, a BR-163, a BR-174, características peculiares, o caminho do desenvolvi-
e depois, mas bem depois, quando sobrar tempo e di- mentismo e da promoção, em alguma medida, dos di-
nheiro, quando o povo brasileiro estiver bem cuidado, reitos sociais. Os acertos dessa orientação se manifes-
quando as crianças no Brasil estiverem bem tratadas, taram sobretudo em elevados índices de crescimento
econômico, um feito nada desprezível que perdurou
vamos então começar a pensar em pegar o nosso di-
por cerca de 50 anos, e na implantação de uma série
nheiro para fazer benevolência em outros países. Pri-
de benefícios trabalhistas.
meiro vamos cuidar da nossa casa. Primeiro vamos
No entanto, os impactos positivos desse processo
cuidar dos nossos brasileiros, dos nossos eleitores,
sobre a área social deixaram muito a desejar, especial-
do nosso contribuinte.
mente no que se refere aos investimentos em educação.
E assim termino meu pronunciamento nesta ma-
Isso não se deu por acaso; a bem da verdade, refletiu a
nhã, querido Presidente Rodrigo Rollemberg.
concepção de desenvolvimento que vigia à época, segun-
Durante o discurso do Sr. Marcio Junquei- do a qual o crescimento econômico, por si só, espraiaria
ra, o Sr. Nilson Mourão, § 2º do art. 18 do Regi- seus efeitos sobre o conjunto da vida social, sem neces-
mento Interno, deixa a cadeira da presidência, sidade de qualquer tratamento específico, por parte do
que é ocupada pelo Sr. Rodrigo Rollemberg, § Poder Público, da educação ou mesmo da saúde.
2º do art. 18 do Regimento Interno. Esse entendimento está expresso exemplarmente
em artigo publicado em 1957 pelo economista Américo
O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Rollemberg) –
Barbosa de Oliveira, na Revista Econômica Brasileira.
Convido o nobre ­Deputado Marcio Junqueira a pre- Peço a devida licença para citar, ipsis verbis, um trecho
sidir a sessão. do referido artigo:
O Sr. Rodrigo Rollemberg, § 2º do art. 18 “Embora a educação ou a saúde pública
do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre- sejam fatores necessários ao desenvolvimento
sidência, que é ocupada pelo Sr. Marcio Jun- econômico, isso não significa que constituam
queira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. a mola desencadeadora do processo de de-
senvolvimento, a ponto de justificar a absor-
O SR. PRESIDENTE (Marcio Junqueira) – Que-
ção de recursos excessivos em prejuízos de
ro mais uma vez esclarecer às pessoas que nos visi- investimentos em indústria, transporte, ma-
tam nesta manhã que sexta-feira é, de fato, um dia de quinaria agrícola, abastecimento de energia
debates, de prestação de contas. Quero agradecer a elétrica etc. (...).
todos a presença. O problema fundamental da coletividade
O SR. PRESIDENTE (Marcio Junqueira) – Com brasileira é o desenvolvimento. Se este marcha
muito prazer, concedo a palavra, por até 25 minutos, bem, os outros problemas vão encontrando
ao nosso querido e admirável amigo, ­Deputado Ro- solução. Se o desenvolvimento estanca, todos
drigo Rollemberg, que tão bem representa o Distrito os problemas se agravam e a própria ordem
Federal e é uma bandeira de luta. social periga”.
O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB- Obviamente, o crescimento da atividade econômi-
DF. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Pre- ca e o incremento dos níveis de riqueza, notadamente
sidente, ­Deputado Marcio Junqueira. a riqueza por habitante, são objetivos que o País deve
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51439 

perseguir com toda a obstinação. Isso é particularmen- 93%. Esse avanço no provimento do acesso à escola
te verdadeiro no contexto atual, em que o Brasil vem não é desprezível e deve ser celebrado. No entanto,
gradativamente reaprendendo a crescer em ritmo mais persistem graves problemas de fluxo, ou seja, de repe-
acelerado. Contudo, não podemos cometer o mesmo tência e não conclusão do ensino fundamental, além
erro do passado, em que o crescimento econômico de uma situação francamente insatisfatória no que
foi visto como o único aspecto de relevo dentro de um diz respeito à qualidade do desempenho exibido por
projeto abrangente e duradouro de desenvolvimento nossos estudantes.
econômico-social. A taxa de aprovação média no ensino fundamen-
Sem dúvida, é preciso que fique claro que, sem tal brasileiro é de apenas 83%. É como se cada crian-
crescimento econômico, não se pode falar em desen- ça precisasse não de 1 ano, mas de 1 ano, 2 meses
volvimento, ou seja, o crescimento econômico é uma e 12 dias para cursar cada série, o que faz com que
precondição do desenvolvimento. Por isso, devemos ela conclua o ensino fundamental com um atraso de
sempre ter em mente a necessidade de elevar as taxas 1 ano, 7 meses e 6 dias.
de crescimento do PIB e do PIB per capita. Por outro O resultado disso, Sr. Presidente, Sras. e Srs.
lado, porém, é preciso que fique igualmente claro que ­Deputados, é que, segundo dados da Pesquisa Na-
o desenvolvimento econômico-social é muito mais que cional por Amostra de Domicílios de 2007, a última
somente crescimento econômico, é um projeto consis- divulgada, aos 16 anos de idade, apenas 61% dos
tente de qualidade de vida para todos os cidadãos. jovens concluíram a 8ª série ou o 9º ano do ensino
O fato é que o País pagou preço altíssimo na fundamental, quando o desejável seria um índice bem
área educacional, em decorrência do longo período de maior já aos 14 anos.
crescimento econômico em que não priorizou a educa- É verdade que uma pequena parcela dos jovens
ção, combinado com o período seguinte, em especial ainda consegue concluir o ensino fundamental após
a década de 1980, conhecida como a década perdida, os 16 anos; porém, aos 25 anos de idade, é enorme
devido aos vários anos em que a economia nacional a proporção dos brasileiros que ainda não concluíram
se manteve estagnada. essa etapa dos estudos. Nada menos, nobres colegas,
Assim, num primeiro período, em razão do óti- que um percentual de 28%.
mo desempenho econômico do País, tivemos as pre- A repetência é grave em si mesma, entretanto,
condições indispensáveis para investir fortemente em ela é ainda mais nociva porquanto atua como mais um
educação e, lamentavelmente, optamos por não fazer fator a pressionar no sentido da evasão escolar, que,
esse investimento. No período seguinte, sequer tínha- se é verdade que recuou de uma taxa de 12,8%, em
mos as precondições para fazer esse investimento. Isso 1997, ainda resiste em torno dos 5%, durante o ensi-
determinou, ­Deputado Marcondes Gadelha, que sub- no fundamental.
mergíssemos em um longo sono educacional, do qual Desse modo, em termos de objetivos puramen-
só começamos a acordar há pouco mais de 15 anos. te quantitativos, a conquista do acesso praticamente
Esse período coincide com a implantação do Pla- universal ao ensino fundamental das crianças de 7 a
no Real e a estabilização monetária, que melhorou as 14 anos, com a ressalva de que recentemente o ano
possibilidades de gestão macroeconômica e, em virtude de entrada na escola passou a ser de 6 anos, é par-
disso, as possibilidades de se fazerem investimentos cialmente ofuscada pelo fato de que a universalização
continuados em educação, embora o viés monetarista da conclusão do ensino fundamental permanece como
que norteou o plano tenha condenado o País a taxas meta, por ora, distante de haver sido cumprida.
bastante acanhadas de crescimento econômico, o que Concedo, com muito prazer, o aparte ao ­Deputado
restringiu enormemente a capacidade de o Estado Marcondes Gadelha.
brasileiro investir em educação. O Sr. Marcondes Gadelha – Nobre ­Deputado
O objetivo que o País se propôs a realizar durante Rodrigo Rollemberg, quero louvar a preocupação de
boa parte da década de 1990 e início da década atual V.Exa. com a universalização e a qualidade do ensino
foi a universalização do acesso das crianças ao ensino no País. Nós vivemos em uma sociedade da informa-
fundamental. Durante o Governo do Presidente Fer- ção, nós vivemos o fastígio do conhecimento. E a edu-
nando Henrique Cardoso, foram obtidos importantes cação de base é fundamental para que nós tenhamos
avanços nessa área, ampliados a partir do Governo uma sociedade próspera e alguma competitividade no
do Presidente Lula. País. Hoje em dia, nobre ­Deputado Rodrigo Rollem-
Hoje, pode-se dizer que aproximadamente 98% berg, nenhum economista sério deixa de colocar, nos
das crianças brasileiras entre 7 e 14 anos estão na es- seus cálculos econométricos, um coeficiente para o
cola. Em 1995, esse índice correspondia a menos de nível de aculturamento geral da população. Hoje, o
51440  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

conhecimento é mais importante do que os recursos Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia,
naturais, é mais importante do que o capital físico ao implementamos, junto com o Instituto Nacional de Ma-
qual estamos habituados. A prova disso é o caso da temática Pura e Aplicada, em parceria com o Ministério
Alemanha e do Japão, que foram arrasados na 2ª Guer- da Educação, a Olimpíada Brasileira de Matemática
ra Mundial. Lá, onde, depois do holocausto, não ficou das Escolas Públicas, que, salvo engano, já está na
mais do que um amontoado de tarugos fumegantes, sua quinta edição e reúne mais de 18 milhões de alu-
hoje se ergue uma civilização exemplar, graças à ca- nos de escolas públicas em todo o País.
pacidade de construir e de aspirar da população, ou Tomo como exemplo os testes do Programa In-
seja, graças ao nível geral de aculturamento, posicio- ternacional de Avaliação de Alunos, conhecido pela
nando‑os acima da maioria dos países vencedores, sigla PISA, realizados a cada 3 anos pela Organiza-
inclusive o Brasil. Temos o caso dramático da Coreia ção para a Cooperação e o Desenvolvimento Econô-
do Sul, que reverteu a sua posição no ranking mundial mico, em Matemática, Leitura e Ciências, envolvendo
do Produto Interno Bruto, mesmo comparativamente estudantes de 15 anos, portanto, recém-egressos do
ao Brasil, também pelo empenho em dar qualidade de ensino fundamental ou ciclos correspondentes a ele
ensino. V.Exa. está na trilha certa em chamar a aten- em cada país. Neles, a performance dos jovens bra-
ção deste País, em chamar a atenção do Governo e sileiros é alarmante. Os testes de 2006, por exemplo,
do Congresso para esse ponto que é fundamental e foram realizados com jovens de 57 países, dos quais
decisivo para o futuro do Brasil. 30 são membros da OCDE, instituição que reúne basi-
O SR. RODRIGO ROLLEMBERG – Agrade- camente países com altos níveis de renda per capita, e
ço, ­Deputado Marcondes Gadelha, as suas palavras, 27 são países convidados, a maioria deles com níveis
acolho-as no meu pronunciamento. Honra-me muito de renda média, como é o caso do Brasil.
o aparte de V.Exa., que é um brilhante ­Deputado e Em Matemática, para que V.Exas. tenham uma
que orgulha a bancada do Partido Socialista Brasilei-
ideia, no universo dos 57 países, o Brasil ficou com a
ro nesta Casa.
54ª colocação; em Leitura, nossa colocação foi a 49ª;
Continuando, não menciono esses dados, Sr.
em Ciências, a 52ª.
Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, por um apego
Nas 3 disciplinas, ficamos abaixo de países cujas
peculiar, que certamente não tenho, ao lado negativo
rendas per capita não diferem muito da nossa, seja
da realidade. Meu desejo é única e exclusivamente con-
para cima, seja para baixo. Desse modo, o fato de, no
tribuir para um maior conhecimento da nossa situação
teste de Matemática, países como Jordânia, Indoné-
educacional, para que, com base nesse conhecimento,
sia, México, Chile, Bulgária, Romênia, Tailândia, Tur-
possamos empreender a necessária mobilização da
sociedade brasileira no sentido da reversão de seus quia, Uruguai e Azerbaijão terem obtido resultados
aspectos mais preocupantes. mais expressivos que o nosso deve ser fruto de um
Ainda em relação ao ensino fundamental, produtivo desconforto, de um incômodo agudo que
­Deputado Marcio Junqueira, uma análise da qualida- nos leve à ação.
de do desempenho dos nossos alunos não deve nos Nossos cuidados com a educação básica certa-
causar menos apreensão. Segundo informações do mente não devem se restringir ao ensino fundamen-
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, tal. Há ainda todo o período da infância anterior ao
que realiza exames padronizados por amostragem em ingresso na escola, correspondente aos anos em que
Língua Portuguesa e Matemática com as crianças con- a criança se mantém somente no convívio familiar ou
cluintes da 4ª e da 8ª séries do ensino fundamental em combina esse convívio com o acesso às creches e
escolas de todo o País, apenas 28% dos alunos da 4ª outras instituições pré-escolares. Há também o ensino
série e 21% dos alunos da 8ª série tiveram, em Língua médio. Numa e noutra fase, a situação constatada não
Portuguesa, desempenho compatível com sua série, no é melhor que a do ensino fundamental.
ano de 2007; segundo a mesma fonte, em Matemática, Hoje há um consenso mundial em torno da ne-
apenas 24% dos alunos da 4ª série e 14% dos alunos cessidade de se adotar uma concepção continuada
da 8ª série apresentaram rendimento adequado a sua de educação. Essa concepção implica que os estudos
série. Essa dura realidade, Sr. Presidente, Sras. e Srs. devem prosseguir mesmo após a conclusão dos ciclos
Parlamentares, manifesta-se nos testes internacionais, educacionais formais. Assim, cada vez mais fica cla-
quando o desempenho dos nossos alunos é confron- ro, especialmente com o avanço da proeminência do
tado com o de alunos de outros países. conhecimento como valor e como fator de desenvolvi-
Quero fazer um parêntese aqui para registrar mento econômico-social, que estudar é uma atividade
que, como Secretário de Ciência e Tecnologia para a a ser empreendida durante toda a vida.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51441 

Uma conclusão óbvia dessa premissa, da qual, que a justiça social deve ser compreendida como con-
entretanto, as pessoas nem sempre se dão conta, é quista a ser buscada com absoluta prioridade e como
que as atividades intelectuais, tomadas aqui em senti- valor perene do Estado e da sociedade brasileira.
do genérico, e portanto o desenvolvimento cognitivo e No caso da Educação, a oferta de creches que
intelectual, têm seu início com o início da própria vida. primem não somente pelo cuidado assistencial, mas
O bebê, ainda no ventre materno, já interage de formas também por uma atuação pedagógica qualificada e
múltiplas com a mãe e com o ambiente circundante. Ao profícua deve ser ampliada com vistas também à uni-
longo dos primeiros anos de vida, o desenvolvimento versalização do acesso. Além disso, é necessário im-
de cada criança alcança um patamar específico, con- plementar políticas públicas voltadas ao aumento da
forme tenham sido mais ou menos frequentes e ade- capacidade dos pais menos favorecidos de oferecer
quados os estímulos oferecidos pelo meio familiar e aos seus filhos, desde o período da gestação, os estí-
social. Há muito tempo é sabido, e as pesquisas não mulos e situações mais adequadas a um bom desen-
cessam de confirmar, que pais mais instruídos, mais volvimento intelectual.
prósperos e mais participativos são capazes de ofe- Na outra ponta da educação básica, ou seja, no
recer à criança uma gestação e uma primeira infância ensino médio, há igualmente um longo caminho a per-
muito mais propícias a uma boa formação intelectual correr. É nessa fase que a evasão atinge seus níveis
do que pais menos instruídos, menos prósperos e, mais elevados. Muitos alunos abandonam a escola du-
devido às agruras de sua condição econômico-social, rante o ensino médio, porque suas famílias enfrentam
menos participativos. constrangimentos financeiros; há também outra razão:
Estudos revelam que as bases do desempenho em um país que, desde 2006, vem reaprendendo a cres-
escolar dos pré-adolescentes oriundos de famílias mais cer de modo mais acelerado, as ofertas de trabalho se
bem-sucedidas, que em média obtêm resultados supe- multiplicam e se tornam bastante tentadoras, ao menos
riores àqueles obtidos pelos pré-adolescentes oriundos na visão compreensivelmente imediatista de um jovem
de famílias carentes, são construídas quase inteiramente que ignora os efeitos positivos de longo prazo do estudo
não em virtude dos anos em que frequentaram a sala de sobre a empregabilidade e a renda; há também aqueles
aula, entre os 6 e os 13 anos de idade, mas sim da vida que se evadem da escola porque, muitas vezes, o ensino
que levaram durante a faixa etária de 0 a 6 anos, ou seja, carece de qualidade e atratividade mínimas.
no período que antecede o seu ingresso na escola. O fato é que precisamos descobrir novas formas
Nesse sentido, são dignas dos maiores elogios de demover os jovens de abandonar o ensino médio.
as medidas adotadas pelo Governo Lula que visam Há divergência entre os estudiosos, em razão de dife-
ao combate à pobreza e à redução das desigualdades rentes metodologias adotadas, acerca dos incrementos
sociais, com destaque para o incremento continuado de renda proporcionados a cada ano a mais de estudo.
dos programas sociais e o aumento real do poder de Os cálculos mais modestos, no entanto, asseveram que,
compra do salário mínimo. Os próximos Governos, para cada ano de estudo formal, há um aumento médio
­Deputado Márcio Junqueira, sob pena de aprofundar de 8% na renda do trabalhador. As pesquisas também
as disparidades sociais e educacionais, não poderão indicam que, em nosso País e na maior parte do mun-
recuar desse caminho. do, a educação é, de cada fator tomado isoladamente,
Nosso companheiro de partido, o ­Deputado Fede- a que mais explica as desigualdades de renda.
ral Ciro Gomes, vem alertando para a necessidade de Ainda acerca dos impactos trabalhistas da edu-
elevar as políticas sociais do Governo atual ao status de cação, em 2007, a taxa de ocupação média de uma
políticas de Estado, de forma a barrar eventuais iniciati- pessoa considerada analfabeta era de 59,8%; de uma
vas de governos futuros que atentem contra o vigor e a pessoa com ensino fundamental, de 63,8%; com en-
amplitude da responsabilidade social do Estado brasileiro. sino médio, 68,4%; com ensino superior, 78,6%; com
Se qualquer modificação tiver de ser feita nesse campo, pós-graduação, 86,3%. Em média, o salário de uma
que seja no sentido de aperfeiçoar e ampliar o poder das pessoa com pós‑graduação, em comparação com uma
políticas públicas para promover a equidade. pessoa considerada analfabeta, é 544% superior.
Ontem, em entrevista publicada no jornal Valor Para além dos resultados profissionais altamente
Econômico, o próprio Presidente Lula deixou claro positivos que proporciona, a educação é também um
que pretende deixar como um dos principais legados poderoso fator de saúde individual. A esse respeito,
de seus 2 mandatos uma consolidação das leis sociais todos os estudos apontam que, quanto mais anos de
brasileiras, firmando um entendimento, marcante em estudos tem uma pessoa, mais ela é capaz de desem-
toda a sua trajetória de líder político e de estadista, de penhar a contento o autocuidado em saúde.
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Convencer e ajudar os jovens a permanecer Essa me parece uma concepção de gestão que veio
mais tempo na escola é igualmente uma maneira de para ficar, como parte da trajetória de construção de
cultivar um ambiente melhor para todos. Também não uma educação básica que se empenha não somente
há dúvidas de que pessoas com mais anos de estudo em garantir o acesso integral à escola e a universali-
tendem menos à criminalidade, sobretudo à crimina- zação da conclusão de todas as suas fases, da pré-
lidade mais violenta, e manifestam em média muito escola ao último ano do ensino médio, mas também
maior propensão a comportamentos socialmente mais pela elevação da qualidade da performance intelectual
refinados, baseados no diálogo e na tolerância, a par dos estudantes brasileiros, que, como vimos, está mui-
de uma cultura política mais republicana, uma vez que to aquém daquela exibida por outros países, inclusive
mais dispostas a defender uma ordem democrática e uma série de países de renda per capita mais ou me-
pluralista e tendente à rejeição de práticas abusivas, nos equivalente à nossa.
como a censura e a corrupção. Minha segunda saudação se dirige ao Ministro da
É preciso ponderar o papel que, nesse contex- Educação, Fernando Haddad, pelo foco na qualidade
to, desempenham os baixos salários pagos aos pro- da educação, que tem orientado sua gestão à frente
fessores em nosso País. O professor é, do ponto de do MEC. Prova disso é o início da reversão da tendên-
vista do imaginário social, o portador, por excelência, cia de queda no desempenho de nossos alunos da
do conhecimento filosófico, científico e tecnicamente educação básica, fenômeno que vinha se verificando
mais confiável. Ao mesmo tempo, a imagem do bom desde fins da década de 1990. Hoje o Brasil conta com
professor é a de um abnegado, um quase sacerdote, um índice de avaliação de resultados educacionais, o
alguém que trabalha muito mais em função de um ide- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que
al social e altruísta do que de retornos financeiros e provê a avaliação, acompanhada da divulgação da
materiais individuais. Devido a tudo isso, é presumível
mesma, para cada município e escola, dos resultados,
que o jovem interprete, equivocadamente, diga-se de
em termos de desempenho em testes padronizados e
passagem, que, na nossa sociedade, o conhecimen-
percentuais de aprovação. Menção especial merece o
to não é recompensado, uma vez que ele tem diante
Plano de Desenvolvimento da Educação, lançado pelo
de si, todos os dias, na sala de aula, alguém que em-
MEC em 2007, cuja ousada meta é atingir o mesmo
preendeu esforços especialmente árduos para obter
desempenho exibido em 2003 pelos estudantes dos
um alto grau de qualificação e, no entanto, não obtém
países membros da OCDE.
uma remuneração, na maior parte das vezes, minima-
Por fim, quero parabenizar os membros desta Casa,
mente razoável.
que, na última quarta‑feira, aprovaram em primeiro turno a
Em certas atividades, como o magistério e a do-
cência, e em boa parte dos setores responsáveis pela proposta de emenda à Constituição, de autoria da Sena-
pesquisa e a produção do conhecimento em geral, a dora Ideli Salvatti, que, além restabelecer a revinculação
qualificação intelectual é, de fato, mal recompensada. gradativa, a ser finalizada em 2011, dos recursos desti-
Isso é sem dúvida uma distorção que precisa ser corri- nados à educação, torna obrigatória a universalização do
gida, sob pena de continuarmos a banir do ensino e da ensino público e gratuito para as crianças e jovens dos 4
pesquisa parcela considerável de nossos profissionais aos 17 anos, a ser alcançada até 2016.
mais talentosos. No entanto, o que predomina no merca- Com essas palavras, concluo meu pronunciamen-
do de trabalho são, como já expus anteriormente, mais to dizendo que esta Casa terá uma oportunidade ímpar
vagas e melhores salários para os mais educados. ao analisar os 4 projetos do pré-sal. De forma muito
Quero, Sr. Presidente, Sras. e Srs. ­Deputados, especial, ressalto o relativo à Comissão que presido,
encerrar estas considerações de caráter preliminar que cria o fundo social para os recursos do pré-sal, a
sobre a situação atual e os desafios da educação bá- fim de que sejam investidos prioritariamente em edu-
sica no Brasil, com 3 breves saudações: em primeiro cação, ciência e tecnologia.
lugar, ao Governador de Pernambuco e Presidente do Teremos uma oportunidade histórica de inserir
nosso partido, Eduardo Campos, pelo trabalho em prol diferencialmente o País no cenário mundial e redu-
da qualidade do ensino e da valorização dos profissio- zir substancialmente nossas desigualdades sociais e
nais de educação que vem realizando em seu Esta- regionais, com fortíssimo investimento em educação
do. Em Pernambuco, ganham melhor os profissionais de qualidade.
cujos alunos são mais bem-sucedidos em exames que Muito obrigado, Sr. Presidente.
avaliam de forma combinada o desempenho intelectu- O SR. PRESIDENTE (Marcio Junqueira) – Apre-
al em testes padronizados e os índices de aprovação. sentação de proposições.
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O SR. PRESIDENTE (Marcio Junqueira) – Vai-se maneira se pode, individual, coletiva ou grupalmente,
passar ao horário de participar desse evento, que vai formar uma grande
corrente para demonstrar aos nossos dirigentes, aos
VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES
líderes mundiais, que todos estamos atentos a essa
­Deputado Raul Jungmann, tendo em vista que Conferência de Copenhague, que visa justamente
V.Exa. está inscrito para falar tanto pela Liderança quan- substituir o acordo anterior, conhecido como Proto-
to no período de Comunicações Parlamentares, con- colo de Kyoto.
sulto V.Exa. sobre se podemos unir o tempo, podendo Sr. Presidente, no caso específico do Brasil, apro-
o ­Deputado dispor do tempo que for necessário. veito para lembrar ao Presidente Lula, às nossas au-
O SR. RAUL JUNGMANN – Sim, essa é a nossa toridades e à nossa diplomacia que este País precisa
pretensão, Sr. Presidente, se V.Exa. nos permitir, como avançar nesse tema. O Brasil precisa assumir metas
democrata que é. e compromissos, precisa descolar-se da posição que
O SR. PRESIDENTE (Marcio Junqueira) – Então, até aqui tem tido, ao lado da Índia e da China, de en-
concederei a palavra ao ­Deputado Raul Jungmann, com tender que países em desenvolvimento não teriam as
muito prazer, nesta manhã de hoje. S.Exa., que repre- mesmas obrigações ou as mesmas responsabilidades
senta tão bem o Estado de Pernambuco, já foi Ministro, que os países desenvolvidos. Aliás, eu concordo com
conhece o nosso País, com certeza irá, desta tribuna, isso, mas nós temos responsabilidades e temos de
prestar informações importantes para o Brasil. procurar efetivamente assumi-las.
Concedo a palavra ao ilustre ­Deputado Raul O segundo ponto que me traz aqui hoje, Sr. Pre-
Jungmann, pelo PPS pernambucano.
sidente, é a questão da poupança. Hoje, ao que tudo
O SR. RAUL JUNGMANN (PPS-PE e Como Lí-
indica, o Governo deve enviar ao Congresso Nacional
der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ­Deputado
não sei bem se uma medida provisória ou um projeto
Marcio Junqueira, em primeiro lugar, gostaria de agra-
de lei que visa taxar a poupança.
decer as palavras generosas com que V.Exa. nos dis-
Tenho lembrado sempre o mau exemplo histórico
tingue esta manhã. Justiça seja feita: não apenas esta
do Presidente Collor, que sequestrou a poupança. O
manhã e não apenas conosco, mas com os demais
Presidente Lula não vai fazê-lo. Comprometeu-se a não
colegas. V.Exa. tem pautado a sua ação e o seu re-
mexer na poupança, mas vai mexer. E vai fazê-lo de
lacionamento pela generosidade, como também pela
uma maneira que entendo perversa. Por quê? Porque
operosidade na defesa dos interesses do querido Es-
se definiu uma espécie de ponto de corte. Quem tem
tado de Roraima.
O primeiro assunto que nos traz hoje pela manhã acima de 50 mil reais vai ser taxado com uma alíquota
a esta tribuna é uma conclamação. Quero fazer uma bastante elevada: 22,5%.
chamada a todos. Diz-se o seguinte: “Ora, quem tem mais de 50 mil
Na próxima segunda-feira, pela manhã, haverá reais é rico”. Cinquenta mil reais e é rico. Na verdade,
um evento mundial denominado Hora de Acordar Glo- quem passou a vida inteira suando, trabalhando, dando
bal. Ele tem a ver com a mobilização em todo o mun- duro para juntar essa quantia, formou um pé-de-meia
do em prol do estabelecimento de metas, na próxima para as vicissitudes do destino, um problema que possa
conferência da ONU, em Copenhague, a respeito das acontecer. Diria até que isso funciona, para uma parte
mudanças climáticas, o que tanto nos preocupa. da nossa população, como uma espécie de previdên-
As mudanças climáticas não são uma questão de cia, como um complemento de renda, quando não para
brasileiros, uruguaios, dinamarqueses, alemães, suecos, alguma emergência que acontece com os familiares
espanhóis ou estadunidenses, mas de toda a humani- daquele que é detentor desses recursos.
dade. Pelos estudos a que temos acesso, hoje sabemos Se formos observar, vamos encontrar nesse pa-
que estamos vivendo um processo de desequilíbrio das tamar idosos, aposentados, assalariados, pensionistas
relações e do próprio sistema da natureza como um todo, e trabalhadores. São aproximadamente 1 milhão de
e isso coloca em risco a própria humanidade. brasileiros, que terão de recolher 1 bilhão a mais em
Então, vamos estar incorporados a essa ativida- impostos. Isso é justo? Por que não taxar, por exemplo,
de. Serão mais de mil eventos em todo o mundo. As o sistema financeiro? Nada contra a existência do sis-
principais Capitais, cidades e países estarão envolvi- tema financeiro, que fique bem claro isso, não é essa
dos. E quem quiser tomar parte, saber se algo já está a posição. Mas o nosso sistema financeiro tem ganho
previsto para a sua cidade, para o seu Estado, deve tanto na crise quanto no pico de desenvolvimento. Ga-
entrar na Internet e digitar “Hora de Acordar”. Assim nha sempre. E dentro do sistema financeiro, os bancos
ficará sabendo o que existe em seu entorno e de que são as entidades que mais lucram em todo o mundo, até
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hoje, sobretudo – praticamente com risco zero – com ram um percurso bastante tortuoso em 2004, quando
os títulos da dívida pública do Governo Federal. o Presidente Lula os baniu. Agora, eles voltam, e vol-
Vejam bem, essa medida, de um lado, não atinge tam com a promessa algo dourada de que uma parte
a lucratividade extraordinária dos bancos e do sistema da sua arrecadação irá para a cultura, para a saúde,
financeiro e, de outra parte, vai taxar os que trabalha- para os Estados. O problema não é esse. O problema
ram a vida inteira para juntar um pequeno pé-de-meia é que, geralmente, os bingos trazem no seu rastro um
para as necessidades, para alguma emergência ou até conjunto de atividades ilegais, um conjunto de ativida-
mesmo para a velhice. des muitas vezes ligadas ao crime e à criminalidade.
Nesse sentido, ­Deputado Marcio Junqueira, quero Isso, efetivamente, faz com que a minha posição seja
dizer que nós, do meu partido, o PPS, e as Oposições contrária à sua instituição.
vamos efetivamente tentar, tanto aqui no Congresso Alega-se que ele tem um benefício social, que ele
Nacional como também, se necessário for, na Justiça, pode contribuir gerando emprego, gerando renda. Ora, e
barrar essa enorme indignidade que alcança um con- a contrapartida para a sociedade? Não seria melhor se
junto de brasileiros que trabalharam a vida toda para tivéssemos outras atividades, outras possibilidade que não
poder, em idade avançada, dispor de algum conforto, essa? Como disse o Parlamentar José Eduardo Cardozo,
de alguma segurança. que, se não me engano, é Secretário-Geral do Partido dos
Outro assunto que me traz a esta tribuna diz res- Trabalhadores e candidato a Presidente do PT, na verda-
peito à recente aprovação de uma chamada reforma de, esse projeto parece ter sido delineado para satisfazer
eleitoral. os donos, e não os trabalhadores dos bingos e dessas
Eu acho, em primeiro lugar, que nós todos fica- atividades caça-níqueis.
mos frustrados, porque esperávamos uma real reforma Passo ao penúltimo assunto que me trouxe a esta
político-eleitoral, que viesse a permitir uma maior repre- tribuna, Sr. Presidente: mais uma vez, a questão das
sentação, uma representação mais republicana e um compras da defesa. Hoje, estamos vendo de novo nos
maior controle sobretudo do representante no que diz jornais esse tema em debate, e quero chamar atenção
respeito aos seus representados, uma maior eficácia, para 3 coisas.
uma maior eficiência e a transparência desta Casa, ou Em primeiro lugar, talvez o Brasil esteja vivendo a
seja, do Congresso Nacional. Isso não aconteceu. sua maior transformação na área da defesa nos últimos
Nesse sentido, ­Deputado Marcio Junqueira, es- 50 anos, e isso pouco se discute. Ficamos discutindo só
tamos apresentando 2 projetos. O primeiro projeto que compras, que, evidentemente, têm que ser debatidas.
apresento hoje visa obrigar os partidos a enviar, a cada Recordo-me, Marcio, que anteriormente, no Go-
2 meses, todo o seu gasto referente ao fundo partidá- verno Fernando Henrique, tivemos o projeto SIVAM/
rio ao Tribunal Superior Eleitoral, que os disponibilizará SIPAM – lembra-se? Pois bem, a certa altura tivemos
on-line, em tempo real, para toda a cidadania. a mesma turbulência, os mesmos boatos, as mesmas
Hoje, os fundos partidários já alcançam a soma questões sendo levantadas no sentido de que havia
de aproximadamente 200 milhões de reais/ano. São lobby, interesses escusos etc.
recursos públicos que precisam ser devidamente con- Isso me leva à primeira das reflexões. Não temos,
trolados pelo eleitor-cidadão-contribuinte, que, eviden- ao contrário do que existe em outros países – andei
temente, tem essa prerrogativa. estudando o que ocorre nos Estados Unidos, na In-
Lembro que hoje a transparência tem avançado não glaterra, na Espanha e mesmo na Índia, que tem um
apenas no que diz respeito a esta Casa, mas no que diz regime parlamentarista –, um sistema de compras
respeito ao Executivo. Essa também é uma forma de de- onde, quando se passa do nível técnico para a decisão
mocratizar hoje as burocracias partidárias, que, de posse política, não existam debilidades, isto é, seja institu-
desses recursos e podendo muitas vezes distribuí‑los e cionalizado e não fique exposto, tal como ficamos nós
alocá-los ao seu bel-prazer, efetivamente se perpetuam quando da aquisição do SIVAM/SIPAM, como estamos
e muitas vezes esmagam qualquer tipo de possibilidade agora e como ficamos no Governo Fernando Henrique,
de oposição, de mudança. Enfim, é uma redução, um es- quando do Projeto FX-2, que é o mesmo desses caças
treitamento da nossa vida democrática. que hoje estão novamente em foco.
Um outro assunto também é a recente aprovação, Portanto, não temos a necessária institucionaliza-
pela Comissão de Constituição e Justiça, do retorno ção. Por quê? Porque no nosso hiperpresidencialismo,
dos bingos e das chamadas máquinas caça-níqueis. fruto da Carta Constitucional que temos, a política de
Vejam bem: não se trata aqui se satanizar nenhu- defesa no Brasil fica como uma política de Governo,
ma atividade. Os chamados jogos de azar, dentre eles não como uma política de Estado. E como se faz a
os bingos e caça-níqueis, proibidos desde 1941, tive- passagem de uma política de Governo para uma po-
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lítica de Estado? Engajando o Parlamento, engajando a equipamentos, armas, sistemas etc.; neste mundo
o Congresso Nacional. onde o Brasil tem crescido sua posição e tem seus
Na Inglaterra e na França, para citar 2 exemplos, ativos, seu patrimônio – como é o caso específico do
o Congresso participa de todas as fases: processo de pré-sal, da biodiversidade, da Amazônia e da terra natal
escolha, processo licitatório, enfim, participa da tota- de V.Exa. –, está a demandar que nosso País ajuste
lidade do processo. Aqui não temos isso, não temos seu sistema de defesa à sua projeção.
essa participação. Uma outra coisa, ­Deputado Marcio Junqueira,
Acredito que essa política de defesa está no rumo para a qual gostaria de chamar a atenção é o seguinte:
certo, embora eu seja da Oposição. Essa política de de- fala-se que o Brasil tem que ter lugar no Conselho de
fesa está efetivamente no rumo certo. Mas ela precisa Segurança na ONU para assumir o seu papel – e de
ter um arcabouço de Estado, para que não apresente certa forma o seu destino – de ser uma potência regio-
essas debilidades e essas discussões. nal cada vez mais de projeção global. Muito bem, mas
Evidentemente, o Congresso tem que fazer sua par- assumir uma responsabilidade no Conselho Permanen-
te. O Congresso não tem manifestado muita apetência, te da ONU é ter não apenas bônus. A elite brasileira
para dizer o mínimo, para discutir assuntos de defesa, seja olha como se isso fosse apenas uma caixa de Pandora,
porque não dá voto, seja porque, muitas vezes, não traz como se tal fato propiciasse apenas um conjunto de
um retorno político imediato. Mas se o Brasil quer ser uma benefícios a serem obtidos. Mas essa mesma elite se
potência, se quer ter um lugar no Conselho Permanente esquece de que existem também responsabilidades
de Segurança da ONU, será absolutamente inevitável que e riscos, dentre eles cito o fato de que, quando se vai
nós robusteçamos nosso sistema de defesa. Portanto, que arbitrar no Conselho de Segurança da ONU grandes
o façamos de modo democrático! conflitos globais ou internacionais – como, por exem-
Nesse sentido, lembro-me da última vez que nós plo, o que opõe árabes e israelenses, Estados Unidos
tivemos não digo uma estratégia nacional de defesa, e Iraque, apenas para ficar em 2 exemplos –, deve-se
mas uma doutrina robusta, que de certa forma enga- ter presente a possibilidade de retaliações. E um dos
java os militares dentro de uma concepção mais glo- instrumentos nesse jogo global entre potências e con-
bal, mas ela se extinguiu em 1989, com a Doutrina de flitos globais é exatamente a maldição do terrorismo.
Segurança Nacional. O Brasil hoje não se encontra, ­Deputado Marcio
De lá para cá, tivemos uma grande mudança, Junqueira, tenha a absoluta certeza, preparado para
que se deu no Governo Fernando Henrique Cardoso: isso. Ele quer chegar, vê bônus, mas não percebe o
o Ministério da Defesa; tivemos diretrizes nacionais ônus, ou não quer discuti-lo. E esse é apenas um dos
voltadas para a defesa, em 1997 – se não me engano riscos que temos pela frente e que temos que efetiva-
–, que o Presidente Lula atualizou em 2004. Mas nós mente enfrentar.
não tivemos, na verdade, um papel claro, definido e Nós não temos legislação adequada para a ques-
estruturado para os militares da defesa, vis-à-vis a tão do terror; não temos uma hierarquia de comando
Nação como um todo. claro; a autoridade antiterror que, inclusive, o Governo
Nesse sentido, a estratégia nacional de defesa Lula ficou de criar não foi criada, e esse é um tema
que aí está vem suprir essa lacuna, porque reestru- maldito que não pode ser discutido.
tura largamente o setor e dá efetivamente um papel Enquanto isso, elevam-se os riscos, frutos da nossa
para as Forças Armadas e também para a defesa projeção e que têm a ver evidentemente com esse mun-
brasileira. Que papel é esse? O de ser um escudo do do muito mais turbulento que sucedeu àquele da divisão
desenvolvimento. global, da guerra fria, que nos engessava e efetivamente
Se prestarmos atenção, veremos que países como não nos deixa saudade, porém, ao mesmo tempo torna
Índia, China e Rússia têm a sua robustez em termos esse mundo muito mais instável, mais perigoso.
de defesa, embora seja verdade que o entorno desses Para concluir, porque não quero abusar da gene-
países – seja da Índia com o Paquistão; seja da China rosidade do Presidente e amigo, gostaria de dizer que
com seus conflitos, tanto internos como externos; seja apresentei recentemente um requerimento no sentido
da Rússia, que hoje tem um entorno bastante adver- de melhor engajar este Congresso Nacional na ques-
so, fruto do desmanche da União das Repúblicas So- tão da defesa, para que fosse enviado pelo Executivo
cialistas Soviéticas – apresentem problemas que não o Livro Branco da Defesa Nacional.
temos. Mas, evidentemente, neste mundo que hoje é Já que o ideal seria que a estratégia nacional
cada vez mais, num certo sentido, dado a rupturas, a de defesa fosse aqui discutida, votada e aprovada,
mudanças; neste mundo onde a tecnologia tem inclu- transformando-se de política de Governo em política
sive operado enormes mudanças no que diz respeito efetivamente de Estado – e não apenas por isso, mas
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essencialmente por isso também –, que ao menos ti- Parabéns, ­Deputado Raul Jungmann! Para nós
véssemos, a exemplo do que existe no Chile, na Espa- foi um prazer ter a oportunidade de ouvir o pronuncia-
nha e na Argentina, o Livro Branco da Defesa Nacional, mento de V.Exa.
mostrando as nossas preocupações, responsabilida-
VII – ENCERRAMENTO
des, os nossos vetores e as nossas estratégia, para
que todos possam deles saber e se possa reduzir esse O SR. PRESIDENTE (Marcio Junqueira) – Nada
clima de tensão atual. mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembran-
Um editorial do jornal Folha de S.Paulo traz um novo do que hoje, sexta-feira, dia 18, às 15h, haverá sessão
solene em homenagem ao Dia Nacional do Garimpei-
fiasco, mostrando que a Colômbia, no âmbito da UNASUL,
ro e, na segunda-feira, dia 21, às 10h, haverá sessão
na reunião dos Ministros de Defesa, não se dispôs a, di-
solene em homenagem aos 174 anos da Revolução
gamos assim, abrir o jogo com relação aos seus acordos
Farroupilha.
com os Estados Unidos. Também o Presidente Chaves
O SR. PRESIDENTE (Marcio Junqueira) –
acaba de fechar novo acordo com a Rússia.
E assim segue essa espiral, infelizmente, que Encerro a sessão, convocando para se-
pode abrir uma corrida armamentista. Isso não ocorreu, gunda-feira, dia 21, às 14h, sessão ordinária
mas pode desembocar nisso. E são países próximos da Câmara dos ­Deputados.
do Estado de Roraima, portanto, V.Exa. está bastante AVISOS
próximo dessa zona quente.
Concluo, Sr. Presidente, voltando ao tema da po- PROPOSIÇÕES EM FASE DE
lítica. Estou também elaborando um projeto de emen- RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS
da à Constituição – inclusive, vou submetê-lo a V.Exa.
e aos demais colegas – propondo que, no próximo II – RECURSOS
pleito de 2010, haja um plebiscito para que a popu-
1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-
lação brasileira decida sobre a necessidade ou não MISSÃO – ART. 24, II, DO RICD
de ampla reforma do capítulo constitucional sobre a INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o
política, para que possamos ter um alinhamento, um art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),
ajustamento, uma maior proximidade, uma maior con- ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-
vergência entre os desejos dos brasileiros, que nós dos do RICD.
aqui representamos, e efetivamente o que fazemos Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art.
em nossa prática política. 58, § 1º do RICD).
Sr. Presidente, despeço-me, mais uma vez dizen- 1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS
do da alegria e da honra de falar sob a sua Presidên-
cia, agradecendo penhoradamente a generosidade do PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
tempo que nos foi concedido, desejando a todos um Nº 921/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-
bom fim de semana e lembrando que segunda-feira municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza
é hora de acordar, é hora de se manifestar a favor de a Fundação Cultural, Recreativa e Assistencial São-
um sistema de produção, de um País, de um mundo mateuense a executar, pelo prazo de dez anos, sem
mais sintonizado com a natureza, sem a qual, efetiva- direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-
mente, não podemos pensar em continuar existindo. munitária no Município de São Mateus do Maranhão,
Segunda-feira é o dia de acordar para todos. Estado do Maranhão.
Muito obrigado, Sr. Presidente. Até a próxima. ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009
O SR. PRESIDENTE (Marcio Junqueira) – Que- Nº 1.404/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia,
remos reconhecer o brilhante pronunciamento do Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-
­Deputado Raul Jungmann. toriza a Associação Comunitária Beneficente Nossa
Assim como anunciamos, de fato, V.Exa. veio aqui Senhora da Conceição a executar, pelo prazo de dez
para falar à Nação brasileira, haja vista que hoje temos anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-
o advento da TV Câmara. E V.Exa. falou de questões difusão comunitária no Município de Itacajá, Estado
de suma importância para a sociedade brasileira, no do Tocantins.
sentido de que ela comece a discutir esses temas e, ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009
tal como destacado por V.Exa., perceba que está na Nº 1.425/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-
hora de acordar. municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a
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Associação Comunitária Divino Pai Eterno a executar, Nº 1.629/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia,
pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-
serviço de radiodifusão comunitária no Município de riza a Associação de Prudente de Morais de Radiodi-
Taipas do Tocantins, Estado do Tocantins. fusão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009 de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária
Nº 1.458/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- no Município de Prudente de Morais, Estado de Mi-
municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza nas Gerais.
a Associação Comunitária dos Moradores do Centro DECURSO: 2a. SESSÃO
de Montezuma a executar, pelo prazo de dez anos, ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009
sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão Nº 1.636/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia,
comunitária no Município de Montezuma, Estado de Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-
Minas Gerais. riza o Centro Social de Monte Grave a executar, pelo
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009 prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-
Nº 1.482/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, ço de radiodifusão comunitária no Município de Milhã,
Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou- Estado do Ceará.
torga permissão à AUTO CAP – COMUNICAÇÕES, DECURSO: 2a. SESSÃO
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PETRÓLEO E DERI- ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009
VADOS LTDA. para explorar serviço de radiodifusão
Nº 1.648/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-
sonora em freqüência modulada, no Município de Alto
municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza
Alegre, Estado de Roraima.
a Associação Comunitária de Comunicações ECOCAP
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009
FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de
Nº 1.583/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no
municação e Informática) – Aprova o ato que outorga Município de Capitão Poço, Estado do Pará.
permissão à Rádio Três Climas Ltda. para explorar ser- DECURSO: 2a. SESSÃO
viço de radiodifusão sonora em frequência modulada, ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009
no Município de Chorozinho, Estado do Ceará.
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009 Nº 1.686/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-
Nº 1.584/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia,
toriza a Associação de Desenvolvimento Artístico e
Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-
Cultural Liberdade de Goiânia a executar, pelo prazo
riza a Associação dos Moradores da Região do Além
de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de
Rio a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de
radiodifusão comunitária no Município de Goiânia,
exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no
Município de Uberlândia, Estado de Minas Gerais. Estado de Goiás.
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009 DECURSO: 2a. SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009
Nº 1.597/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-
municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza Nº 1.689/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-
a Associação de Radiodifusão Comunitária do Bairro municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a
Nossa Senhora Aparecida a executar, pelo prazo de Associação dos Moradores de Dário Meira a executar,
dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,
radiodifusão comunitária no Município de Manhuaçu, serviço de radiodifusão comunitária no Município de
Estado de Minas Gerais. Dário Meira, Estado da Bahia.
DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009 ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009
Nº 1.610/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- Nº 1.691/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-
municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza municação e Informática) – Aprova o ato que outorga
a Associação de Radiodifusão Comunitária de Aragua- permissão à Fundação Cultural e Assistencial Diário
çu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de do Amapá para executar serviço de radiodifusão sono-
exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no ra em frequência modulada, com fins exclusivamente
Município de Araguaçu, Estado do Tocantins. educativos, no Município Macapá, Estado do Amapá.
DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009 ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51455 

Nº 1.728/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Nº 339/2007 (José Eduardo Cardozo) – Institui a “Se-
Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto- mana Nacional de Educação, Conscientização e Orien-
riza a Associação Cata-vento – Juventude e Cidada- tação sobre a Fissura Lábio-Palatina”, e dá outras
nia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de providências.
exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na DECURSO: 4a. SESSÃO
localidade de Sobradinho, Distrito Federal. ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
DECURSO: 4a. SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 Nº 597/2007 (Jorginho Maluly) – Altera o art. 25 da Lei
PROJETO DE LEI nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “Estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional”.
Nº 343/1999 (Chico da Princesa) – Institui a Semana
Apensados: PL 720/2007 (Leonardo Quintão )
de Prevenção do Aborto e dá outras providências.
DECURSO: 4a. SESSÃO DECURSO: 4a. SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
Nº 3.496/2000 (Senado Federal – Moreira Mendes) – Nº 614/2007 (Rafael Guerra) – Fica denominado “En-
Denomina Aeroporto de Porto Velho – Jorge Teixeira genheiro Simão Gustavo Tamm” o anel rodoviário lo-
de Oliveira o Aeroporto de Porto Velho, no Estado de calizado no Município de Barbacena – MG, o qual liga
Rondônia. as rodovias federais BR-040 (BH-RJ) e BR-265 (Bar-
DECURSO: 4a. SESSÃO bacena – Rodovia Fernão Dias) construído pelo DNIT,
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 com apoio da prefeitura local.
Nº 2.318/2003 (Maurício Rands) – Proclama Olinda a DECURSO: 4a. SESSÃO
Capital Simbólica do Brasil e dá outras providências. ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
DECURSO: 4a. SESSÃO Nº 770/2007 (Inocêncio Oliveira) – Institui o “Dia Na-
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 cional do Poeta” cada dia 19 de abril do calendário
Nº 2.902/2004 (Gonzaga Patriota) – Denomina “Porto gregoriano em vigor no Brasil.
Fluvial Paulo de Souza Coelho”. DECURSO: 4a. SESSÃO
DECURSO: 4a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
Nº 857/2007 (Neilton Mulim) – Institui o Dia do Alerta
Nº 2.948/2004 (Max Rosenmann) – Institui o dia 26 de sobre o Uso Nocivo do Álcool.
outubro como o “Dia Nacional do Tropeiro”. DECURSO: 4a. SESSÃO
DECURSO: 4a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
Nº 1.488/2007 (Adão Pretto) – Institui a “Semana Na-
Nº 5.300/2005 (Senado Federal – Romeu Tuma) – Dá
cional do Feijão e Arroz” e dá outras providências.
a denominação de Aeroporto de Bauru – Comandan-
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009
te João Ribeiro de Barros ao Aeroporto de Bauru, no
Estado de São Paulo. Nº 1.749/2007 (Juvenil Alves) – Denomina “Ponte Dr.
Apensados: PL 5169/2005 (Milton Monti ) Carlos Geraldo Valadares”, que está localizada na di-
DECURSO: 4a. SESSÃO visa do Município de Martins Campos – Abaeté, no
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 Estado de Minas Gerais, na BR-352, sob o Rio São
Nº 6.328/2005 (Gonzaga Patriota) – Denomina a Fer- Francisco.
rovia Transnordestina de “Ferrovia Miguel Arraes de DECURSO: 4a. SESSÃO
Alencar”. ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
Apensados: PL 539/2007 (Inocêncio Oliveira ) Nº 1.940/2007 (Solange Almeida) – Institui o Dia Na-
DECURSO: 4a. SESSÃO
cional dos Portadores de Vitiligo.
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009
Nº 6.611/2006 (Vander Loubet) – Denomina a BR-267
como rodovia João Paulo II. Nº 2.126/2007 (Tonha Magalhães) – Denomina “Por-
DECURSO: 4a. SESSÃO to de Candeias” o atual Porto de Aratu, localizado no
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 Município de Candeias, no Estado da Bahia.
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009
Nº 130/2007 (Max Rosenmann) – Institui o dia 8 de
maio como o “Dia Nacional do Turismo” e confere a Nº 2.207/2007 (Nilmar Ruiz) – Institui o Dia do Qua-
Alberto Santos Dumont o título de “Pai do Turismo drilheiro, a ser comemorado anualmente no dia 27 de
Brasileiro”. junho.
DECURSO: 4a. SESSÃO DECURSO: 4a. SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
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Nº 2.415/2007 (Aelton Freitas) – Denomina Rodovia Nº 1.921/2007 (Sebastião Bala Rocha) – Altera dispo-
­Deputado Jaime Martins do Espírito Santo o trecho da sitivo da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003
BR-494 entre a cidade de Divinópolis (MG) e o entron- (Estatuto do Desarmamento).
camento com a BR-262. DECURSO: 4a. SESSÃO
DECURSO: 4a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 Nº 3.877/2008 (Rogerio Lisboa) – Dispõe sobre a
Nº 2.959/2008 (Paulo Piau) – Dispõe sobre o Dia Na- oferta de Educação Profissional Técnica integrada ao
cional do Milho e dá outras providências. Ensino Médio.
DECURSO: 4a. SESSÃO DECURSO: 4a. SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
Nº 3.086/2008 (Cida Diogo) – Institui o dia 26 de ju- 1.3 PROPOSIÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUN-
nho como Dia Nacional da Consciência do 1º voto e TA QUE RECEBERAM PARECERES FAVORÁVEIS
dá outras providências. A UMAS E/OU CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DI-
DECURSO: 4a. SESSÃO VERGENTES; E/OU PELA INCONSTITUCIONALI-
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 DADE; E/OU INJURIDICIDADE
Nº 3.260/2008 (Rodrigo Rollemberg) – Institui o Dia
PROJETO DE LEI
Nacional do Reggae.
DECURSO: 4a. SESSÃO Nº 6.906/2002 (Senado Federal – MOREIRA MEN-
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 DES) – Dispõe sobre a regulamentação do exercício
Nº 3.284/2008 (Senado Federal – Marcelo Crivela) – da profissão de Turismólogo.
Dispõe sobre a criação do Dia de Celebração da Ami- COM PARECER FAVORÁVEL: PL 6.906/2002, prin-
zade Brasil-Argentina e dá outras providências. cipal
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009 COM PARECER CONTRÁRIO: PLs 7.010/2002,
Nº 3.555/2008 (Mendes Ribeiro Filho) – Institui o Dia 812/2003 e 4.740/04, apensados.
Nacional de Conscientização do Estresse, a ser co- DECURSO: 4a. SESSÃO
memorado no terceiro domingo de novembro, anual- ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
mente. Nº 6.264/2005 (Senado Federal – Paulo Paim) – Institui
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009 o Estatuto da Igualdade Racial.
Nº 3.937/2008 (Senado Federal-Eduardo Azeredo) COM PARECER FAVORÁVEL: PL 6.264/2005, prin-
– Denomina “Rodovia Guimarães Rosa” o trecho da cipal.
rodovia BR-135 situado entre o entroncamento com a COM PARECER CONTRÁRIO: PL 3.654/2008, apen-
rodovia BR-040, no Município de Curvelo, e a cidade sado.
de Januária, no Estado de Minas Gerais. DECURSO: 1a. SESSÃO
DECURSO: 4a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25/09/2009
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 Nº 3.282/2008 (Senado Federal – Srys Slhessarenko)
Nº 5.243/2009 (Alex Canziani) – Altera o art. 13 da Lei – Inscreve o nome de Maria Quitéria de Jesus no Livro
nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, que “Dispõe so- dos Heróis da Pátria e dá a este nova denominação,
bre a arbitragem”. de forma a incluir a expressão “e Heroínas”.
DECURSO: 4a. SESSÃO COM PARECER FAVORÁVEL: PL 3.282/2008, prin-
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 cipal.
1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS COM PARECER CONTRÁRIO: PL 3.924/2008, apen-
sado.
PROJETO DE LEI
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009
Nº 1.215/2003 (Carlos Souza) – Regulamenta a Guar- 2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO
da Portuária. – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD
DECURSO: 4a. SESSÃO (MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS
Nº 1.762/2007 (Chico D’Angelo) – Cria o Cadastro DO ART.144 DO RICD)
Nacional de Obras Públicas. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – art. 58, § 3º, c/c o
ÚLTIMA SESSÃO: 21/09/2009 art. 132, §2º, do RICD.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51457 

Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. Nº 5.889/2009 (Vinicius Carvalho) – Determina que
58, § 1º do RICD). as leis mencionem o nome do parlamentar autor do
2.2 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU- projeto
RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE DECURSO: 2a. SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009
PROJETO DE LEI
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
Nº 2.450/2007 (Odair Cunha) – Dá ao trevo de acesso
ao Município de Três Corações, em Minas Gerais, rodo- Nº 504/2009 (Arnaldo Faria de Sá) – Altera os artigos
via BR-381, Km. 752.1, entroncamento com a rodovia 26 e 27 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro
MG-167, a denominação de “Trevo Edson Arantes do de 1993, e dá outras providências.
Nascimento – Rei Pelé”. DECURSO: 1a. SESSÃO
DECURSO: 4a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25/09/2009
ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009 6. CONTRA PARECER PELA INADMISSIBILIDADE
3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA- DE PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO –
DE – ART. 164, § 2º, DO RICD ART. 202, § 1º DO RICD
(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO
OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º Nº 351/2009 (Senado Federal – Renan Calheiros) –
e 3º DO RICD) Altera o art. 100 da Constituição Federal e acrescen-
Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. ta o art. 97 ao Ato das Disposições Constitucionais
164, § 2º, do RICD). Transitórias, instituindo regime especial de pagamento
de precatórios pelos Estados, Distrito Federal e Mu-
PROJETO DE LEI
nicípios.
Nº 5.861/2009 (Dimas Ramalho) – Obriga as empresas COM PARECER PELA ADMISSIBILIDADE PARCIAL,
concessionárias e permissionárias de serviço público EM FACE DA APRESENTAÇÃO DE EMENDAS SU-
a emitir, no início de cada ano, recibo de quitação dos PRESSIVAS: PEC 351/2009, principal.
pagamentos pelos serviços prestados no ano anterior COM PARECER PELA INADMISSIBILIDADE: PEC
para os consumidores. 366/2009, apensada.
DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 4a. SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009 ÚLTIMA SESSÃO: 22/09/2009
ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 164 do
4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)
RICD, as seguintes proposições:
INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º
e 2º, do RICD. PROJETOS DE LEI
INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-
SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD. Nº 3.334/2004 (Carlos Nader) – Dispõe sobre a regu-
PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 lamentação da profissão de Transportador de merca-
sessões. dorias por meio de motocicleta (motoboy).
Nº 3.556/2004 (Welinton Fagundes) – Regulamenta o
PROJETO DE LEI
exercício das atividades dos profissionais em transpor-
Nº 5.830/2009 (Evandro Milhomen) – Altera os arts. te de passageiros “mototaxista”, em entrega de mer-
8º e 9º, e revoga o art. 10 e o parágrafo único do art. cadorias, em serviço comunitário de rua e “motoboy”,
11, todos da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, com uso de motocicleta.
para modificar o regime jurídico aplicável aos agentes Nº 7.433/2006 (Carlos Mota) – Disciplina a prestação
comunitários de saúde e aos agentes de combate às de serviço de transporte remunerado de passageiros
endemias, e dá outras providências. ou de carga mediante o emprego de veículo automotor
DECURSO: 2a. SESSÃO de duas ou três rodas.
ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009 ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do
Nº 5.852/2009 (Damião Feliciano) – Dispõe sobre a RICD, a seguinte proposição:
obrigatoriedade de hospitais em Municípios com mais PROJETO DE LEI
de cinquenta mil habitantes.
DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 5.077/2005 (Nelson Bornier) – Obriga todas as pra-
ÚLTIMA SESSÃO: 24/09/2009 ças de pedágio a criarem guichês específicos para o
51458  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

atendimento à veículos ciclomotores, motos, motoci- Dia 29, 3ª-feira


cletas, motonetas e triciclos.
15:00 LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS)
Nº 4.824/2009 (João Herrmann) – Dispõe sobre a pa- 15:25 VALDEMAR COSTA NETO (PR – SP)
dronização, pelo Poder Executivo, das denominações e
siglas dos serviços bancários oferecidos aos clientes. Dia 30, 4ª-feira
ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133 do RICD,
15:00 LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO)
as seguintes proposições:
15:25 MILTON VIEIRA (DEM – SP)
PROJETO DE LEI ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES
Nº 5.777/2005 (Paulo Magalhães) – Institui o Dia do
I – COMISSÕES PERMANENTES
Técnico em Radiologia.
Nº 3.459/2008 (Chico Lopesl) – Institui a Semana Na- COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,
cional de Conscientização por um Consumo Susten- ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL
tável e dá outras providências.
AVISOS
Nº 3.614/2008 (Rodovalho) – Dispõe sobre a publicação
das informações contábeis das empresas públicas. PROPOSIÇÕES EM FASE DE
ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
EXPEDIENTE DO MÊS DE SETEMBRO DE 2009 DECURSO: 1ª SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 25-09-09
Dia 21, 2ª-feira
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
15:00 LUCIANA COSTA (PR – SP)
15:25 DAGOBERTO (PDT – MS) PROJETO DE LEI Nº 792/07 – do Sr. Anselmo de Je-
15:50 FÉLIX MENDONÇA (DEM – BA) sus – que “dispõe sobre a definição de serviços am-
16:15 JOSÉ CARLOS VIEIRA (DEM – SC) bientais e dá outras providências”. (Apensados: PL
16:40 ARMANDO ABÍLIO (PTB – PB) 1190/2007 (Apensados: PL 1999/2007 e PL 2364/2007),
PL 1667/2007, PL 1920/2007, PL 5487/2009 e PL
Dia 22, 3ª-feira 5528/2009)
RELATOR: D ­ eputado FÁBIO SOUTO.
15:00 CLÁUDIO DIAZ (PSDB – RS)
15:25 PAULO ABI-ACKEL (PSDB – MG) PROJETO DE LEI Nº 5.871/09 – do Sr. Washington Luiz
– que “altera o art. 12 da Lei nº 9.393, de 20 de dezem-
Dia 23, 4ª-feira bro de 1996, autorizando o parcelamento do Imposto
15:00 EVANDRO MILHOMEN (PCdoB – AP) Territorial Rural – ITR em até 06 (seis) cotas”.
15:25 GERSON PERES (PP – PA) RELATOR: D ­ eputado VALDIR COLATTO.

Dia 24, 5ª-feira COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO


E JUSTIÇA E DE CIDADANIA
15:00 SILAS CÂMARA (PSC – AM)
15:25 EDUARDO AMORIM (PSC – SE) AVISOS

Dia 25, 6ª-feira PROPOSIÇÕES EM FASE DE


RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
10:00 SARAIVA FELIPE (PMDB – MG)
10:25 LÁZARO BOTELHO (PP – TO) DECURSO: 2ª SESSÃO
10:50 VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT – MG) ÚLTIMA SESSÃO: 24-09-09
11:15 HUMBERTO SOUTO (PPS – MG) Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
11:40 ÁTILA LINS (PMDB – AM)
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-
Dia 28, 2ª-feira RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS
DESTA COMISSÃO
15:00 VITOR PENIDO (DEM – MG)
15:25 BEL MESQUITA (PMDB – PA) A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-
15:50 GERALDO SIMÕES (PT – BA) de e Mérito:
16:15 MARIA HELENA (PSB – RR) PROJETO DE LEI Nº 5.139/09 – do Poder Executivo
16:40 ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP) – que “disciplina a ação civil pública para a tutela de
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51459 

interesses difusos, coletivos ou individuais homogêne- 11 de setembro de 1990, que “Dispõe sobre a proteção
os, e dá outras providências”. do consumidor e dá outra providências.””
RELATOR: ­Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.
DECURSO: 4ª SESSÃO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
ÚLTIMA SESSÃO: 22-09-09
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) AVISOS
A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida- PROPOSIÇÕES EM FASE DE
de e Mérito: RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
PROJETO DE LEI Nº 3.442/08 – do Senado Federal – DECURSO: 1ª SESSÃO
Cristovam Buarque – (PLS 217/2006) – que “altera o
ÚLTIMA SESSÃO: 25-09-09
art. 83 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de
Execução Penal, para autorizar a instalação de salas Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
de aulas nos presídios”.
PROJETO DE LEI Nº 5.845/09 – do Sr. William Woo
RELATOR: ­Deputado FLÁVIO DINO.
– que “dispõe sobre a comercialização controlada do
B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici- “ÁLCOOL 70º” (ação bactericida por conter 70% de
dade (art. 54, I): água e 30% de água deionizada) pelas redes de far-
PROJETO DE LEI Nº 1.377/07 – do Sr. Silvinho Peccioli mácias do País”.
– que “acresce dispositivos ao art. 10 da Lei nº 8.429, RELATOR: D ­ eputado RICARDO TRIPOLI.
de 2 de junho de 1992 – Lei da Improbidade Adminis- PROJETO DE LEI Nº 5.848/09 – do Sr. Carlos Bezer-
trativa, para dispor sobre a guarda e conservação de ra – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de
bens apreendidos pela Administração Pública”. 1990, disciplinando o prazo para registro de consumidor
RELATOR: ­Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA. inadimplente nos serviços de proteção ao crédito”.
PROJETO DE LEI Nº 4.118/08 – do Sr. Eduardo Cunha RELATORA: Deputada ANA ARRAES.
– que “veda o estabelecimento de conteúdo programá-
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
tico de nível de escolaridade superior ao exigido pelas
atribuições a desempenhar, nos processos seletivos AVISOS
que especifica”.
RELATOR: ­Deputado GERALDO PUDIM. PROPOSIÇÕES EM FASE DE
PROJETO DE LEI Nº 4.998/09 – da Sra. Vanessa RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
Grazziotin – que “dispõe sobre a doação aos respec- DECURSO: 4ª SESSÃO
tivos ocupantes as porções que integram o terreno da ÚLTIMA SESSÃO: 22-09-09
Colônia Antônio Aleixo, na cidade de Manaus, Estado
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
do Amazonas e pertencente ao Patrimônio da União
Federal e dá outras providências”. PROJETO DE LEI Nº 2.242/07 – do Sr. Manoel Ju-
RELATOR: ­Deputado GONZAGA PATRIOTA. nior – que “altera a redação do art. 17 do Decreto-Lei
nº 25, de 30 de novembro de 1937, e dá outras pro-
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
vidências”.
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- RELATOR: D ­ eputado ANGELO VANHONI.
RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS PROJETO DE LEI Nº 3.056/08 – do Sr. Angelo Va-
DESTA COMISSÃO nhoni – que “institui as unidades de preservação do
A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici- patrimônio cultural brasileiro”.
dade (art. 54, I): RELATOR: D ­ eputado PEDRO WILSONº

PROJETO DE LEI Nº 6.681/02 – do Sr. José Pimentel PROJETO DE LEI Nº 5.915/09 – do Poder Executivo
– que “dispõe sobre a criação das Funções Comissio-
– que “estabelece prazo para o pagamento de indeni-
nadas do FNDE – FCFNDE; cria, no âmbito do Poder
zação aos segurados”.
Executivo Federal, cargos em comissão do Grupo-Di-
RELATOR: ­Deputado CARLOS WILLIANº
reção e Assessoramento Superiores – DAS, a serem
PROJETO DE LEI Nº 4.289/08 – do Sr. Dr. Talmir – que alocados no Ministério da Educação, no Fundo Nacio-
“insere parágrafo único no art. 31 da Lei nº 8.078, de nal de Desenvolvimento da Educação – FNDE e na
51460  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível PROJETO DE LEI Nº 4.745/09 – do Senado Fede-


Superior – CAPES; e dá outras providências”. ral – João Vicente Claudino – (PLS 379/2007) – que
RELATOR: ­Deputado EMILIANO JOSÉ. “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento
de Exportação (ZPE) no Município de Picos, no Es-
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
tado do Piauí”.
AVISOS RELATOR: D ­ eputado MAGELA.
PROJETO DE LEI Nº 4.746/09 – do Senado Fede-
PROPOSIÇÕES EM FASE DE ral – João Vicente Claudino – (PLS 380/2007) – que
RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento
DECURSO: 4ª SESSÃO de Exportação (ZPE) no Município de Floriano, no
ÚLTIMA SESSÃO: 22-09-09 Estado do Piauí”.
RELATOR: D ­ eputado REGINALDO LOPES.
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROJETO DE LEI Nº 4.766/09 – do Senado Federal
A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça- – Lúcia Vânia – (PLS 394/2007) – que “dispõe sobre
mentária e do Mérito: a criação de Zona de Processamento de Exportação
(ZPE) no Município de Anápolis, no Estado de Goi-
PROJETO DE LEI Nº 725/07 – do Sr. Sandes Júnior –
ás”.
que “acrescenta artigo à Lei nº 8.666, de 21 de junho
RELATOR: D ­ eputado JOÃO DADO.
de 1993, para vedar a participação simultânea em lici-
tações de empresas em que se evidencie a existência B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-
de controle único”. (Apensado: PL 4829/2009) mentária (art. 54):
RELATOR: ­Deputado LUIZ CARREIRA. PROJETO DE LEI Nº 7.675/06 – dos Srs. Mariângela
PROJETO DE LEI Nº 2.297/07 – do Sr. Fernando Co- Duarte e Luiz Bassuma – que “define as diretrizes da
elho Filho – que “dispõe sobre a criação de Zona de Política Brasileira de Ecologia Molecular para o Uso
Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Sustentável da Biodiversidade da Mata Atlântica, da
Petrolina, Estado de Pernambuco”. Zona Costeira e Marítima, da Amazônia, e outros Bio-
RELATOR: ­Deputado ARNALDO MADEIRA. mas Nacionais, e dá outras providências”.
RELATOR: D ­ eputado VIRGÍLIO GUIMARÃES.
PROJETO DE LEI Nº 2.550/07 – do Sr. Cezar Schirmer
– que “dispõe sobre a criação de Zona de Processa- PROJETO DE LEI Nº 3.077/08 – do Poder Executivo –
mento de Exportação – (ZPE) no Município de Santa que “altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que
Maria, Estado do Rio Grande do Sul”. dispõe sobre a organização da Assistência Social”.
RELATOR: ­Deputado ARNALDO MADEIRA. RELATOR: D ­ eputado JOÃO DADO.
PROJETO DE LEI Nº 4.689/09 – do Sr. Acélio Casa- PROJETO DE LEI Nº 5.227/09 – do Sr. Cleber Verde –
grande – que “dispõe sobre a abertura de crédito na que “acrescenta capítulos à Lei nº 11.685 de 02 de junho
rede bancária oficial para atender as vítimas de cala- de 2008, que institui o Estatuto dos Garimpeiros, para
midade pública”. regulamentar a pensão vitalícia e a aposentadoria”.
RELATOR: ­Deputado RODRIGO ROCHA LOURES. RELATOR: D ­ eputado PEPE VARGAS.
PROJETO DE LEI Nº 4.715/09 – do Senado Fede- COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA
ral – João Vicente Claudino – (PLS 631/2007) – que
“dispõe sobre a criação de Zona de Processamento AVISOS
de Exportação (ZPE) no Município de Bom Jesus, no
Estado do Piauí”. PROPOSIÇÕES EM FASE DE
RELATOR: ­Deputado GUILHERME CAMPOS. RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
PROJETO DE LEI Nº 4.716/09 – do Senado Federal – DECURSO: 4ª SESSÃO
Rosalba Ciarlini – (PLS 648/2007) – que “dispõe sobre ÚLTIMA SESSÃO: 22-09-09
a criação de Zona de Exportação (ZPE) no Município Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
de Açú, no Estado do Rio Grande do Norte”.
RELATOR: ­Deputado JOÃO PAULO CUNHA. PROJETO DE LEI Nº 2.174/07 – do Sr. Jurandy Lou-
PROJETO DE LEI Nº 4.718/09 – do -Senado Federal – reiro – que “institui o Programa Adote uma Nascente,
Lúcia Vânia – (PLS 395/2007) – que “dispõe sobre a cria- em todo o território nacional”.
ção de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no RELATOR: D ­ eputado FÁBIO RAMALHO.
Município de São Simão, no Estado de Goiás”. PROJETO DE LEI Nº 5.722/09 – do Sr. Antonio Fei-
RELATOR: ­Deputado JORGE BOEIRA. jão – que “dá nova redação ao art.7º da Lei nº 9.985
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51461 

de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, § RELATOR: D


­ eputado JAIR BOLSONARO.
1º,incisos I, II, III e VI da Constituição Federal, institui DECURSO: 2ª SESSÃO
o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da ÚLTIMA SESSÃO: 24-09-09
Natureza e dá outras providências”.
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
RELATOR: ­Deputado LEONARDO QUINTÃO.
Substitutivo (Art. 119, II e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.916/09 – do Poder Executivo
– que “altera os arts. 1º, 11, 16 e 17 e acrescenta os
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- arts.7º-A e 7º-B à Lei nº 9.519, de 26 de novembro de
RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS 1997, que dispõe sobre a reestruturação dos Corpos
DESTA COMISSÃO e Quadros de Oficiais e de Praças da Marinha”.
PROJETO DE LEI Nº 4.957/09 – do Sr. Carlos Bezerra RELATOR: D ­ eputado CLAUDIO CAJADO.
– que “acrescenta artigo à Lei nº 9.605, de 12 de fe- COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA
vereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
e administrativas derivadas de condutas e atividades
lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências”. AVISOS
RELATOR: ­Deputado FERNANDO MARRONI.
PROPOSIÇÕES EM FASE DE
COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
E DE DEFESA NACIONAL
DECURSO: 4ª SESSÃO
AVISOS ÚLTIMA SESSÃO: 22-09-09
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
PROPOSIÇÕES EM FASE DE
RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ
EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-
DECURSO: 1ª SESSÃO TA COMISSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 25-09-09
PROJETO DE LEI Nº 1.808/07 – do Sr. William Woo –
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) que “Altera a Lei nº 5.070, de 1966, com a finalidade
de permitir o uso dos recursos do FISTEL – Fundo de
PROJETO DE LEI Nº 5.273/09 – do Senado Federal –
Fiscalização das Telecomunicações – na construção
Pedro Simon – que “dá nova redação ao art. 3º da Lei de estabelecimentos prisionais e na compra de equi-
nº 10.029, de 20 de outubro de 2000, que estabelece pamentos de segurança”.
normas gerais para a prestação voluntária de serviços RELATOR: D ­ eputado MARCELO ITAGIBA.
administrativos e de serviços auxiliares de saúde e
de defesa civil nas Polícias Militares e nos Corpos de COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
Bombeiros Militares e dá outras providências”.
RELATOR: ­Deputado MARCONDES GADELHA. AVISOS
PROJETO DE LEI Nº 5.844/09 – do Sr. William Woo – PROPOSIÇÕES EM FASE DE
que “determina a obrigatoriedade de demarcação das RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
áreas de pesca, lazer ou recreação das praias banha-
DECURSO: 1ª SESSÃO
das por mar, lagoas ou rios”.
ÚLTIMA SESSÃO: 25-09-09
RELATOR: ­Deputado CLAUDIO CAJADO.
PROJETO DE LEI Nº 5.913/09 – do Poder Executivo Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
– que “transforma Funções Comissionadas Técnicas PROJETO DE LEI Nº 6.697/06 – da Sra. Luci Choinacki
– FCT, criadas pelo art. 58 da Medida Provisória nº e outros – que “equipara a mulher que exerce ativida-
2.229-43, de 6 de setembro de 2001, em cargos do de pesqueira e marisqueira artesanal em regime de
Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, economia familiar ao pescador artesanal, para efeitos
em Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança previdenciários e de seguro-desemprego, e altera o
devida a militares e em Gratificações de Representação Decreto-Lei nº 221, de 1967 e as Leis nºs 10.779, de
pelo Exercício de Função devida a militares”. 2003; 8.212, de 1991 e 8.213, de 1991”.
RELATOR: ­Deputado MAURÍCIO RANDS. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.
PROJETO DE LEI Nº 5.919/09 – do Poder Executivo PROJETO DE LEI Nº 4.524/08 – do Sr. Jefferson Cam-
– que “dispõe sobre o acesso às graduações supe- pos – que “estabelece limites de intensidade sonora para
riores de militares oriundos do Quadro de Taifeiros da tocadores pessoais de música em formato digital”.
Aeronáutica”. RELATOR: D ­ eputado JOSÉ C. STANGARLINI.
51462  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

PROJETO DE LEI Nº 4.938/09 – do Sr. Edmilson Va- PROJETO DE LEI Nº 5.378/09 – do Sr. Leonardo Vile-
lentim – que “dispõe sobre as condições para a con- la – que “altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991,
cessão de isenção e remissão da contribuição anual que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previ-
devida aos Conselhos de Fiscalização de Profissões dência Social e dá outras providências”.
Regulamentadas”. (Apensados: PL 5725/2009 e PL RELATORA: Deputada SOLANGE ALMEIDA.
5820/2009) PROJETO DE LEI Nº 5.383/09 – do Sr. Arnaldo Faria
RELATORA: Deputada BEL MESQUITA. de Sá – que “altera a Lei nº 9.503 de 23 setembro de
PROJETO DE LEI Nº 5.137/09 – do Sr. Milton Monti 1997– Código de Trânsito Brasileiro – para determi-
– que “dispõe sobre informações quanto à origem e nar que o valor da taxa para renovação do Exame de
qualidade da água utilizada em instalações hidráulicas Aptidão Física e Mental será gratuita ao condutor com
e sanitárias de hotéis”. mais de sessenta e cindo anos de idade”.
RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. RELATOR: D ­ eputado MOISES AVELINO.
PROJETO DE LEI Nº 5.400/09 – do Sr. Celso Russo-
PROJETO DE LEI Nº 5.197/09 – do Sr. Carlos Bezer-
manno – que “institui o Dia Nacional do Portador de
ra – que “acrescenta, no Código Civil, causa de perda
Hepatite Crônica a ser celebrado no dia 19 de maio
do poder familiar”.
de cada ano”.
RELATOR: ­Deputado JORGINHO MALULY.
RELATOR: D ­ eputado OTAVIO LEITE.
PROJETO DE LEI Nº 5.210/09 – do Sr. Dr. Ubiali – que
PROJETO DE LEI Nº 5.431/09 – do Sr. Antonio Bulhões
“dispõe sobre a obrigatoriedade do enriquecimento – que “dispõe sobre a prescrição das multas previstas
com cálcio em bebidas à base de soja e dá outras no Estatuto da Criança e do Adolescente”.
providências”. RELATOR: D ­ eputado LEANDRO SAMPAIO.
RELATOR: ­Deputado MAURO NAZIF.
PROJETO DE LEI Nº 5.436/09 – do Sr. Henrique Edu-
PROJETO DE LEI Nº 5.216/09 – do Sr. Maurício Rands ardo Alves – que “revoga o art. 10 da Lei nº 9.527, de
– que “acrescenta parágrafos à Lei nº 11.736, de 10 de 10 de dezembro de 1997, que veda o recebimento de
julho de 2008, com o objetivo de instituir uma “Semana aposentoria ou pensão por intermédio de conta cor-
Nacional de Educação, Conscientização e Orientação rente conjunta”.
sobre a Doença de Alzheimer”, e dá outras providências. RELATOR: D ­ eputado MOISES AVELINO.
Acrescenta parágrafos à Lei 11.736, de 10 de julho de
PROJETO DE LEI Nº 5.441/09 – do Sr. Mário Heringer
2008, com o objetivo de instituir uma “Semana Nacional – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.213, de 24 de
de Educação, Conscientização e Orientação sobre a julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefí-
Doença de Alzheimer”, e dá outras providências”. cios da Previdência Social e dá outras providências”.
RELATOR: ­Deputado LAEL VARELLA. RELATOR: D ­ eputado MOISES AVELINO.
PROJETO DE LEI Nº 5.290/09 – do Sr. Antônio Roberto PROJETO DE LEI Nº 5.445/09 – do Sr. Ratinho Junior
– que “institui o Dia Nacional dos Direitos Fundamen- – que “altera o § 3º do art. 16 da Lei nº 8.213, de 24 de
tais da Pessoa com Transtornos Mentais”. julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios
RELATOR: ­Deputado MARCELO SERAFIM. da Previdência Social e dá outras providências”.
PROJETO DE LEI Nº 5.297/09 – da Sra. Dalva Figuei- RELATOR: D ­ eputado CLEBER VERDE.
redo – que “altera o art. 16 da Lei nº 11.340, de 07 de PROJETO DE LEI Nº 5.450/09 – do Sr. Eliene Lima – que
agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para estabelecer “dispõe sobre a busca imediata, por parte dos órgãos de
que a ação penal nos crimes de violência doméstica e segurança pública, de pessoas desaparecidas que sejam
familiar contra a mulher é pública e incondicionada”. portadores de deficiência física, mental ou sensorial”.
RELATORA: Deputada JÔ MORAES. RELATORA: Deputada BEL MESQUITA.
PROJETO DE LEI Nº 5.313/09 – do Senado Federal– PROJETO DE LEI Nº 5.465/09 – do Sr. João Oliveira
Expedito Júnior – que “altera a Lei nº 9.506, de 30 de – que “altera o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de ju-
outubro de 1997, para impedir a aposentadoria, pelo lho de 1990, para reduzir a composição do Conselho
Plano de Seguridade Social dos Congressistas, de par- Tutelar a três membros em Municípios com menos de
lamentar que tenha perdido o mandato de acordo com cinco mil habitantes”.
o art. 55 da Constituição Federal por ato ou omissão RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.
ilícitos relacionados a recursos públicos”. PROJETO DE LEI Nº 5.477/09 – do Sr. Dr. Ubiali – que
RELATOR: ­Deputado ROBERTO BRITTO. “altera a Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, que
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51463 

“Dispõe sobre a organização da Assistência Social”, PROJETO DE LEI Nº 5.685/09 – do Sr. Gonzaga Pa-
acrescentando Seção I-A em seu Capítulo IV e art. triota – que “cria o Estatuto de Saúde e Segurança
28-B, para instituir o Pecúlio da Criança e do Adoles- Doméstica e Familiar do Homem e dá outras provi-
cente Carente”. dências”.
RELATOR: ­Deputado MAURO NAZIF. RELATOR: D ­ eputado DR. PAULO CÉSAR.
PROJETO DE LEI Nº 5.494/09 – do Sr. Capitão Assu- PROJETO DE LEI Nº 5.694/09 – do Sr. Capitão Assu-
mção – que “torna obrigatório o check-up neurológico mção – que “dispõe sobre a imunização de mulheres
em pessoas com idade igual ou superior a 50 anos”. com a vacina contra o papilomavírus humano (HPV),
RELATOR: ­Deputado MANATO. na rede pública do Sistema Único de Saúde de todos
PROJETO DE LEI Nº 5.511/09 – da Sra. Solange Al- os estados e municípios brasileiros, nas condições
especificadas, e dá outras providências”.
meida – que “institui auxílio financeiro ao(s) adotante(s)
RELATORA: Deputada BEL MESQUITA.
de crianças e adolescentes irmãos”.
RELATOR: ­Deputado LEONARDO VILELA. PROJETO DE LEI Nº 5.699/09 – do Sr. Luiz Carlos
Hauly – que “dispõe sobre o incentivo para médicos e
PROJETO DE LEI Nº 5.515/09 – do Sr. Dr. Talmir –
odontólogos atuarem em municípios com população de
que “altera os arts. 1.583 à 1.586 da Lei nº 10.406, de
até vinte mil habitantes e dá outras providências”.
10 de janeiro de 2002, Código Civil, para aprimorar a
RELATOR: D ­ eputado ROBERTO BRITTO.
regulação sobre guarda compartilhada”.
RELATORA: Deputada JÔ MORAES. PROJETO DE LEI Nº 5.730/09 – do Sr. Geraldo Re-
sende – que “altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de
PROJETO DE LEI Nº 5.523/09 – do Sr. Márcio França 1998, que “dispõe sobre os planos e seguros privados
– que “altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, de assistência à saúde””.
para tornar invioláveis os Conselheiros Tutelares, por RELATOR: D ­ eputado CARLOS BEZERRA.
quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”.
RELATOR: ­Deputado CARLOS BEZERRA. PROJETO DE LEI Nº 5.732/09 – do Senado Federal
– Paulo Paim – (PLS 216/2007) – que “permite que o
PROJETO DE LEI Nº 5.562/09 – do Sr. Carlos Bezerra trabalhador com mais de 60 (sessenta) anos de idade
– que “acrescenta § 9º ao art. 57 da Lei nº 6.015, de 31 e aquele que receba benefício de prestação continua-
de dezembro de 1973, que “dispõe sobre os registros da devido à pessoa portadora de deficiência e ao ido-
públicos, e dá outras providências””. so, de que trata a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de
RELATOR: ­Deputado JOSÉ C. STANGARLINI. 1993, saquem seus recursos acumulados no Fundo
PROJETO DE LEI Nº 5.580/09 – do Sr. Fernando de Participação PIS-Pasep”.
Chiarelli – que “inclui art. 132-A na Lei nº 8.213, de RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.
24 de julho de 1991, para assegurar o pagamento de PROJETO DE LEI Nº 5.806/09 – do Sr. Francisco
benefício previdenciário após decisão favorável em Rossi – que “dispõe sobre a isenção para as pessoas
primeira instância”. jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, legal-
RELATOR: ­Deputado GERALDO PUDIM. mente qualificadas como Organizações da Sociedade
Civil de Interesse Público, do pagamento de tarifas
PROJETO DE LEI Nº 5.659/09 – do Senado Federal –
bancárias”.
Romeu Tuma – (PLS 450/2008) – que “acrescenta dispo-
RELATOR: D ­ eputado ANTONIO CRUZ.
sitivo à Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, estabe-
lecendo para o portador de hepatopatia grave o direito à PROJETO DE LEI Nº 5.826/09 – do Sr. Ciro Pedrosa –
aposentadoria integral por invalidez permanente”. que “altera a Lei nº 91, de 28 de agosto de 1935, para
RELATOR: ­Deputado GERALDO THADEU. permitir a declaração de utilidade pública de fundações
e associações comunitárias que explorem o Serviço de
PROJETO DE LEI Nº 5.672/09 – do Sr. Carlos Bezerra Radiodifusão Comunitária há mais de três anos, con-
– que “obriga os hospitais de todo o país a manter em tados da data da publicação da respectiva portaria de
local visível de suas dependências aviso informando autorização pelo Ministério das Comunicações”
sobre o direito da parturiente a acompanhante”. RELATOR: D ­ eputado ANTONIO CRUZ.
RELATOR: ­Deputado ANDRE ZACHAROW.
PROJETO DE LEI Nº 5.899/09 – do Senado Federal–
PROJETO DE LEI Nº 5.677/09 – do Sr. Marcelo Itagiba Kátia Abreu – (PLS 109/2007) – que “altera a Lei nº
– que “equipara o condomínio edilício à microempresa, 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que regula o § 7º do
para efeito de benefícios administrativos, tributários e art. 226 da Constituição Federal, que trata do plane-
previdenciários a ela previstos em Lei”. jamento familiar, estabelece penalidades e dá outras
RELATOR: ­Deputado MOISES AVELINO. providências, para incluir o câncer de próstata entre
51464  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

as doenças cujo controle e prevenção devem integrar PROJETO DE LEI Nº 2.245/07 – do Sr. Reginaldo Lo-
o programa de atenção integral à saúde masculina pes – que “regulamenta a profissão de Tecnólogo e dá
no âmbito do Sistema Único de Saúde e assegurar o outras providências”.
oferecimento de aconselhamento genético nos casos RELATOR: D ­ eputado VICENTINHO.
em que haja indicação clínica”. DECURSO: 4ª SESSÃO
RELATOR: ­Deputado ALCENI GUERRA. ÚLTIMA SESSÃO: 22-09-09
PROJETO DE LEI Nº 5.914/09 – do Poder Executivo Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
– que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão
PROJETO DE LEI Nº 4.542/08 – do Sr. Vitor Penido
e funções de confiança destinados ao Instituto Nacio-
– que “autoriza a criação de Centro Federal de Edu-
nal do Seguro Social – INSS, e cria cargos efetivos de cação Tecnológica – CEFET, no Município de Corinto,
Perito Médico Previdenciário”. no Estado de Minas Gerais”.
RELATOR: ­Deputado GERMANO BONOW. RELATOR: D ­ eputado DANIEL ALMEIDA.
DECURSO: 3ª SESSÃO
PROJETO DE LEI Nº 5.648/09 – do Senado Federal
ÚLTIMA SESSÃO: 23-09-09
– Flávio Arns – (PLS 429/2008) – que “autoriza o Po-
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) der Executivo a criar a Escola Técnica de Campina da
Lagoa, vinculada à Universidade Tecnológica Federal
PROJETO DE LEI Nº 5.781/09 – do Sr. José Aníbal do Paraná – UTFPR”.
– que “estabelece regras emergenciais e específicas RELATOR: D ­ eputado SÉRGIO MORAES.
para combate a epidemias ou pandemias no âmbito PROJETO DE LEI Nº 5.650/09 – do Senado Federal
nacional, inclusive, tratamento tributário diferenciado – João Pedro – (PLS 354/2008) – que “autoriza o Po-
para aquisição, fabricação e importação de bens ne- der Executivo a criar o Centro Federal de Educação
cessários no mercado interno e no exterior”. Tecnológica (Cefet) de Tefé, no Município de Tefé, no
RELATOR: ­Deputado ELEUSES PAIVA. Estado do Amazonas”.
DECURSO: 4ª SESSÃO RELATOR: D ­ eputado SABINO CASTELO BRANCO.
ÚLTIMA SESSÃO: 22-09-09 PROJETO DE LEI Nº 5.654/09 – do Senado Federal –
Flávio Arns – (PLS 416/2008) – que “autoriza o Poder
Substitutivo (Art. 119, II e §1º) Executivo a criar a Escola Técnica de Cerro Azul, vinculada
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- à Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),
RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS no Município de Cerro Azul, no Estado do Paraná”.
DESTA COMISSÃO RELATOR: D ­ eputado LUIZ CARLOS BUSATO.
PROJETO DE LEI Nº 5.738/09 – do Senado Federal
PROJETO DE LEI Nº 4.389/04 – do Sr. João Campos –
– Fátima Cleide – (PLS 398/2008) – que “autoriza o
que “dispõe sobre a gratuidade do traslado interestadual
Poder Executivo a criar a Escola Agrotécnica Federal
de cadáveres ou restos mortais humanos, bem como do Vale do Anari, com sede no Município do Vale do
de órgãos e tecidos humanos para fins de transplante, Anari, no Estado de Rondônia”.
por empresas brasileiras de transporte aéreo”. RELATOR: D ­ eputado MAURO NAZIF.
RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO. PROJETO DE LEI Nº 5.775/09 – do Senado Federal
COMISSÃO DE TRABALHO, – Adelmir Santana – (PLS 166/2008) – que “autoriza
DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do
Gama, no Distrito Federal”.
AVISOS RELATOR: D ­ eputado LAERTE BESSA.
Substitutivo (Art. 119, II e §1º)
PROPOSIÇÕES EM FASE DE
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-
RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)
RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS
DECURSO: 2ª SESSÃO DESTA COMISSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 24-09-09 PROJETO DE LEI Nº 3.439/00 – do Sr. Cezar Schirmer
Substitutivo (Art. 119, II e §1º) – que “acrescenta inciso ao art. 20 da Lei nº 8.036, de 11
de maio de 1990, a fim de permitir a movimentação da
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- conta vinculada no FGTS para o pagamento do preço
RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS da aquisição de lote destinado à construção de moradia
DESTA COMISSÃO própria”. (Apensados: PL 3538/2000, PL 3580/2000, PL
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51465 

3871/2000, PL 1992/2003, PL 4940/2005, PL 6217/2005, PROJETO DE LEI Nº 5.893/09 – do Poder Executivo –


PL 3447/2008, PL 4468/2008 e PL 5422/2009) que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973,
RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. que aprova o Plano Nacional de Viação, para incluir na
PROJETO DE LEI Nº 5.182/09 – da Sra. Andreia Zito Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodovi-
– que “altera a Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, ário Federal a Rodovia de Ligação BR-478”.
para acrescentar o art. 6-A, dispondo sobre a conta- RELATOR: D ­ eputado ROBERTO BRITTO.
gem de tempo de serviço para fins de aposentadoria
II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS
e concessão de pensão por morte”.
RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 300-A, DE 2008,
AVISOS DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE “ALTERA
A REDAÇÃO DO § 9º, DO ARTIGO 144 DA
PROPOSIÇÕES EM FASE DE CONSTITUIÇÃO FEDERAL”. ESTABELECE QUE
RECEBIMENTO DE EMENDAS A REMUNERAÇÃO DOS POLICIAIS MILITARES
A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 22/09/2009)
DOS ESTADOS NÃO PODERÁ SER INFERIOR À
Substitutivo (Art. 119, II e §1º) DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL,
APLICANDO-SE TAMBÉM AOS INTEGRANTES
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS
E AOS INATIVOS.
DESTA COMISSÃO
PROJETO DE LEI Nº 5.380/09 – do Sr. José Airton Ci- AVISO
rilo – que “inclui na Relação Descritiva das Rodovias do
Sistema Rodoviário Federal, anexo da Lei nº 5.917, de PROPOSIÇÕES EM FASE DE
de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)
Nacional de Viação, o trecho rodoviário com pontos de DECURSO: 8ª SESSÃO
passagem pela BR-222, Km 77,9 – São Luis do Curu ÚLTIMA SESSÃO: 23-09-09
– Pentecoste – General Sampaio – Paramoti – até a
BR -20 no Km 337,8 no Estado do Ceará”. Proposta de Emenda à Constituição
RELATOR: ­Deputado MARCELO TEIXEIRA. (Art. 202, §3º)
PROPOSIÇÕES EM FASE DE PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 300/08
RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “altera a redação
DECURSO: 1ª SESSÃO do § 9º do art. 144 da Constituição Federal”.
ÚLTIMA SESSÃO: 25-09-09 RELATOR: D ­ eputado MAJOR FÁBIO.
Substitutivo (Art. 119, II e §1º) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 351-A, DE 2009,
DESTA COMISSÃO DO SENADO FEDERAL, QUE “ALTERA O
PROJETO DE LEI Nº 5.478/09 – do Sr. Professor Ruy ART. 100 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E
Pauletti – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setem- ACRESCENTA O ART. 97 AO ATO DAS
bro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS
para incluir, na Relação Descritiva das Ferrovias, os TRANSITÓRIAS, INSTITUINDO REGIME
trechos que especifica”. ESPECIAL DE PAGAMENTO DE
RELATOR: ­Deputado JAIME MARTINS. PRECATÓRIOS PELOS ESTADOS,
DECURSO: 5ª SESSÃO DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS”
ÚLTIMA SESSÃO: 21-09-09
AVISO
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)
PROPOSIÇÕES EM FASE DE
PROJETO DE LEI Nº 5.717/09 – do Sr. Felipe Bornier
RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)
– que “dispõe sobre afixação de mensagem educativa
no painel dos automóveis”. DECURSO: 1ª SESSÃO
RELATOR: ­Deputado LÚCIO VALE. ÚLTIMA SESSÃO: 02-10-09
51466  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

Proposta de Emenda à Constituição – Plenário, bem como do Relatório e do Voto que o


(Art. 202, §3º) fundamentam, atinentes ao Levantamento de Audito-
ria realizado nas obras de implantação do Perímetro
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº Irrigado de Rio Bálsamo, em Palmeiras dos Índios, no
351/09 – do Senado Federal – Renan Calheiros – Estado de Alagoas. (TC 017.176/2007-7).
(PEC 12/2006) – que “altera o art. 100 da Constitui- RELATOR: D ­ eputado GERALDO RESENDE
ção Federal e acrescenta o art. 97 ao Ato das Dispo-
sições Constitucionais Transitórias, instituindo regime PROPOSIÇÕES EM FASE DE
especial de pagamento de precatórios pelos Esta- RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)
dos, Distrito Federal e Municípios”. (Apensados: PEC DECURSO: 2º DIA
116/2003 (Apensado: PEC 329/2009), PEC 250/2004 ÚLTIMO DIA: 27/09/2009
(Apensados: PEC 527/2006, PEC 572/2006, PEC
PROJETO DE LEI Nº 61/2009-CN, que “abre ao Orça-
588/2006, PEC 67/2007, PEC 69/2007, PEC 153/2007
mento de Investimento para 2009, em favor de empre-
e PEC 243/2008), PEC 290/2004, PEC 467/2005, PEC
sas dos Grupos ELETROBRÁS e PETROBRÁS, crédito
366/2009 e PEC 395/2009)
especial no valor total de R$ 4.629.593.230,00 (quatro
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR bilhões, seiscentos e vinte e nove milhões, quinhentos
PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À e noventa e tres mil e duzentos e trinta reais), para os
CONSTITUIÇÃO Nº 485-A, DE 2005, fins que especifica.”
DA SRA. SANDRA ROSADO, QUE “DÁ NOVA
REDAÇÃO AO ART. 98 DA CONSTITUIÇÃO IV – COORDENAÇÃO
FEDERAL, PREVENDO A CRIAÇÃO DE VARAS DE COMISSÕES PERMANENTES
ESPECIALIZADAS NOS JUIZADOS ESPECIAIS
ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMIS-
PARA AS QUESTÕES RELATIVAS
SÕES EM 18/09/2009:
ÀS MULHERES”.
Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de
AVISO Desenvolvimento Regional:
PROPOSIÇÕES EM FASE DE PROJETO DE LEI Nº 5.957/2009
RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES) Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento
DECURSO: 2ª SESSÃO e Desenvolvimento Rural:
ÚLTIMA SESSÃO: 01-10-09 PROJETO DE LEI Nº 5.898/2009
Proposta de Emenda à Constituição PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº
(Art. 202, §3º) 103/2009
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 485/05 Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação
– da Sra. Sandra Rosado e outros – que “dá nova re- e Informática:
dação ao art. 98 da Constituição Federal, prevendo a MENSAGEM Nº 725/2009
criação de varas especializadas nos juizados especiais PROJETO DE LEI Nº 5.924/2009
para as questões relativas às mulheres”. Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:
RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.379/2006
III – COMISSÕES MISTAS PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.387/2009
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.388/2009
COMISSÃO MISTA DE PLANOS, PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.389/2009
ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.391/2009
PROJETO DE LEI Nº 2.665/2000
AVISOS
PROJETO DE LEI Nº 2.876/2000
PROPOSIÇÕES EM FASE DE PROJETO DE LEI Nº 3.271/2000
RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 DIAS ÚTEIS) PROJETO DE LEI Nº 3.530/2000
PROJETO DE LEI Nº 969/2003
DECURSO: 5º DIA PROJETO DE LEI Nº 7.409/2006
ÚLTIMO DIA: 21/09/2009 PROJETO DE LEI Nº 2.109/2007
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO, referente ao PROJETO DE LEI Nº 2.135/2007
Aviso nº 28/2009-CN, que “encaminha ao Congres- PROJETO DE LEI Nº 2.226/2007
so Nacional cópia do Acórdão nº 1330/2009 – TCU PROJETO DE LEI Nº 2.247/2007
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51467 

PROJETO DE LEI Nº 2.314/2007 Eu mesmo, há cerca de 10 dias, era paraninfo,


PROJETO DE LEI Nº 2.368/2007 em Parnaíba, do Curso de Pedagogia da Universidade
PROJETO DE LEI Nº 2.390/2007 Estadual do Piauí – UESPI, e fiquei frustrado porque
PROJETO DE LEI Nº 2.425/2007 quando adentrei o avião, às 17h20min, fomos adver-
PROJETO DE LEI Nº 3.582/2008 tidos pela torre que, em Parnaíba, há 8 meses, não
PROJETO DE LEI Nº 4.487/2008 pousa avião noturno em razão da reforma do aeroporto.
PROJETO DE LEI Nº 4.927/2009 Ora, quem tem competência para fazer a reforma do
PROJETO DE LEI Nº 5.884/2009 aeroporto não precisa destruir o balizamento da torre
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 382/2008
do aeroporto, se o está ampliando, sobretudo, para
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 509/2009
avião de pequeno porte. Nessa mesma data deixei de
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 356/2009
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 392/2009 atender ao honroso convite da competente professora
RECURSO Nº 176/2008 Rosany Correa, diretora-geral do campus da FAP, de
Parnaíba por ocasião dos seus 10 anos de fecunda
Comissão de Finanças e Tributação:
atividade acadêmica no litoral piauiense.
PROJETO DE LEI Nº 5.870/2009 Então, é esse apelo que faço à INFRAERO, posto
PROJETO DE LEI Nº 5.937/2009 que fiquei frustrado por não poder atender aos 2 com-
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento promissos acadêmicos, uma das raras ocasiões que
Sustentável: a vida pública me tem gratificado.
PROJETO DE LEI Nº 5.885/2009 Quero aqui também aproveitar para agradecer a
PROJETO DE LEI Nº 5.934/2009 atenção recebida hoje por parte do Diretor Fernando
Nicácio e toda sua equipe, jovens competentes, econo-
Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-
mistas, administradoras, advogadas e arquitetas, quando
ço Público:
lá tratamos de assuntos ligados à área da INFRAERO,
PROJETO DE LEI Nº 5.627/2009 envolvendo o Ceará e o Piauí, Estados vizinhos.
PROJETO DE LEI Nº 5.851/2009 Sr. Presidente, como comunicação parlamentar,
PROJETO DE LEI Nº 5.932/2009
eu quero aqui chamar a atenção para a manchete de
NOTA: SUGESTÃO DE MODELO DE EMENDA DIS- primeira página do jornal O Globo da última segunda-
PONÍVEL NA INTRANET: feira, dia 07 de setembro, sob o título: “Mais da metade
http://intranet/Diretoria/Decom/Formulario/MODELO do cerrado brasileiro já foi desmatado”.
DE EMENDA.doc É da maior gravidade essa notícia, Sr. Presidente,
(Encerra-se a sessão às 11 horas e 59 porque exatamente no cerrado estão as 3 principais ba-
minutos.) cias hidrográficas brasileiras, e a do Rio São Francisco
e do Rio Parnaíba, no meu Estado, estão entre elas.
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-
Aplaudo, no mesmo jornal, a notícia divulgada de que
PUTADO PAES LANDIM NO PERÍODO DES-
o Ministério do Meio Ambiente está preocupado com a
TINADO A COMUNICAÇÕES PARLAMENTA-
destruição do cerrado, e quer dar a ele a mesma aten-
RES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
ção dispensada à Amazônia, até porque, segundo as
DOS DEPUTADOS Nº 238, REALIZADA EM
estatísticas do próprio Ministério do Meio Ambiente, o
10 DE SETEMBRO DE 2009 – RETIRADO
bioma cerrado já perdeu quase 1 milhão de quilômetros
PELO ORADOR PARA REVISÃO:
quadrados, 50% da área original. Mas, segundo outras
O SR. PAES LANDIM (PTB-PI e Como Líder.) – Sr. autoridades, outros cientistas ou, no caso aqui, o pró-
Presidente, em nome da Liderança, apelo para a INFRA- prio biólogo Gustavo Fonseca, essa estimativa é muito
ERO a fim de restabelecer a capacidade do Aeroporto otimista. Ele acha que a destruição é muito maior.
de Parnaíba para pouso noturno. Trata-se de uma tra- E veja bem, Sr. Presidente, já era tempo de o
dição antiga do Aeroporto de Parnaíba. Mas a empresa cerrado, como diz muito bem o jornal, receber uma
que ganhou a concorrência para ampliar o aeroporto, atenção específica da área ambiental no Brasil, posto
dar a ele conotação internacional, por determinação do que agora anunciam seu monitoramento via satélite,
Governo do Presidente Lula – que lá esteve pessoal- como se faz na Amazônia.
mente, há 2 anos –, parece-me, sem muita experiência Ora, o cerrado, esse bioma que vai do litoral do
no ramo. Embora esteja trabalhando há cerca de 1 ano, Maranhão até o norte do Paraná e o sul do Mato Gros-
ela simplesmente destruiu as luminárias do aeroporto, so, cobre cerca de um quarto do território brasileiro,
o balizamento noturno, o que causa transtorno. aí incluídos também o oeste da Bahia, o sul do Mara-
51468  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

nhão, o sudoeste do Piauí e o norte do Mato Grosso. nhou, como jornalista, os 2 lados do fenômeno: seca
É o segundo maior bioma da América do Sul depois e inverso. Já disse isso aqui várias vezes.
da Amazônia e a savana de maior biodiversidade do Falamos sempre aqui ao deserto para as auto-
mundo. É prevista no cerrado a existência de quase 12 ridades do meio ambiente. Todas elas e todos os Mi-
mil espécies de plantas, muitas delas com proprieda- nistros não levam em conta que efetivamente esses
des medicinais e milhares delas endêmicas, ou seja, 2 biomas mereceriam uma atenção muito importante
que só existem no cerrado. por parte do Ministério do Meio Ambiente. Oxalá que
Já disse aqui certa feita que a sua fauna e flora essas notícias divulgadas pelo Ministério do Meio Am-
são talvez as mais bonitas do nosso bioma, mas prati- biente sobre o monitoramento do cerrado, anunciado
camente todas já destruídas. As previsões consideram pelo jornal O Globo, fossem verdadeiras, pois pode
que, no caso do meu Estado, o Piauí, se não forem
significar uma mudança cultural da própria estrutura
tomadas providências fortes de reversão de expecta-
do Ministério do Meio Ambiente.
tiva de destruição no cerrado, poderá ser um grande
Ora, Sr. Presidente, estudos científicos têm pro-
deserto dentro dos próximos 20 anos.
vado que certas áreas do cerrado do Piauí, e mesmo
É inconcebível, Sr. Presidente, por exemplo, que
certas áreas aproximas do cerrado, como a zona da
seja autorizada a exploração de carvoarias no cerra-
do piauiense, destruindo nossas madeiras, para levar caatinga, que faz fronteiras com o cerrado, já foram
carvão não para propiciar siderurgias nossas, mas dos áreas de Mata Atlântica. Ao longo dos séculos, essa
outros Estado. Disso se deduz a falta de fiscalização Mata Atlântica foi se destruindo até se transformar no
do IBAMA e da própria Polícia Federal, cuja presença que é hoje.
é indispensável para a proteção do nosso cerrado. O certo é que essa manchete do jornal O Glo-
Sempre lamentei, Sr. Presidente, que na estrutu- bo, repercutirá na mentalidade da sociedade brasileira
ra do Ministério do Meio Ambiente, do IBAMA e agora como um grito de socorro, de apoio, de incentivo até
do Instituto Chico Mendes não haja uma autoridade ao anúncio do Ministério do Ambiente de que vai re-
especializada em cerrado, em caatinga de ambas en- almente adotar uma política firme de proteção do cer-
tidades, o que mostra, de certa maneira, uma certa rado, sob pena de transformá-lo num grande deserto,
displicência, uma certa desproteção política em rela- como já ameaça o meu Estado do Piauí, exatamente
ção ao cerrado e à caatinga. por falta de fiscais do IBAMA, por falta de funcionários
Por outro lado, esta Casa se mostra insensível ambientalistas nos seus parques ambientais, como é o
ao drama do cerrado e da caatinga. Aqui se arrasta, caso do próprio Parque Nacional das Nascentes do Rio
há alguns anos, a emenda constitucional que inclui o Parnaíba e o Parque Nacional da Serra das Confusões.
cerrado e a caatinga dentro da mesma estrutura nor- Isso realmente frustra, Sr. Presidente, as expectativas
mativa constitucional de proteção, a exemplo do Pan- de proteção de nossos biomas caatinga e cerrado.
tanal, da Mata Atlântica e da Amazônia. Por último, Sr. Presidente, não custa lembrar que
Esse é um trabalho que vem sendo feito aqui por o INCRA, ao fazer seus assentamentos, deveria ter a
um verdadeiro Dom Quixote, esse grande ­Deputado de preocupação maior também com a proteção ambien-
Goiás, o ­Deputado Pedro Wilson. É importante a Casa
tal, com a plantação de árvores, para reverter o grande
dar uma resposta à sociedade brasileira, ao mundo,
desmatamento provocado pela construção de casas
mostrando a nossa preocupação com o meio ambien-
e de áreas para o trabalho dos assentados. Acho até
te. Essa proteção do cerrado e da caatinga, dentro do
mesmo que o INCRA deveria sempre submeter suas
contexto constitucional, ajudaria muito as políticas pú-
políticas de assentamento das áreas circunvizinhas a
blicas efetivamente de proteção desses 2 biomas – um
fantástico, pela sua exuberância e biodiversidade, o determinados biomas, sobretudo junto a parques am-
outro pelo seu belo exotismo, porque praticamente só bientais ou áreas de proteção ambiental, ao Ministério
existe no Brasil o ecossistema da caatinga, com uma do Meio Ambiente, para evitar colisão de interesses
riqueza diferenciada. Também a desertificação, através ambientais no País com a política estabelecida pelo
do desmatamento, das práticas e cultivo agrícola ain- próprio INCRA.
da do tempo dos indígenas vem atingindo nossa bela Muito obrigado, Sr. Presidente.
caatinga, que é um verdadeiro paraíso quando chove, O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Quero para-
na expressão de Euclides da Cunha, que estudou a benizá-lo, ­Deputado Paes Landim, pelo pronunciamento
sua exuberância e também a sua maldição na época e dizer a V.Exa. que, ou defendemos nossa caatinga e
de seca, porque na Batalha de Canudos, ele acompa- nossos cerrados, ou estaremos todos ferrados.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51469 

Ata da 249ª Sessão, Solene, Vespertina,


em 18 de setembro de 2009
Presidência dos Srs. Cleber Verde, Bel Mesquita, § 2º do art. 18 do RI

I – ABERTURA DA SESSÃO dos, mas nos deixa o seu pronunciamento, que, nesta
(Às 15h9) oportunidade, passo a ler:
“Sras. e Srs. ­Deputados, é com grande senso de
O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Declaro
justiça que esta Casa se reúne hoje, em sessão sole-
aberta a sessão.
ne, para comemorar o Dia do Garimpeiro, quando já
Sob a proteção de Deus e em nome do povo
se encontra em vigor, há mais de ano, o Estatuto do
brasileiro iniciamos nossos trabalhos.
Garimpeiro, a Lei nº 11.685, de 2008.
II – LEITURA DA ATA Nessa circunstância, as homenagens devidas
ao profissional do garimpo já sinalizam a promessa
O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Fica dis-
de novos tempos – a atividade já regulamentada e ga-
pensada a leitura da ata da sessão anterior.
rantida por lei, a respectiva realização integrando-se,
O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Passa-se sob todos os aspectos, à dinâmica social e econômica
à leitura do expediente. da Nação brasileira.
A SRA. BEL MESQUITA, servindo como 1º Se- Trata-se, na verdade, do honroso resultado de um
cretário, procede à leitura do seguinte grande esforço, seriamente empreendido por garimpei-
III – EXPEDIENTE ros, entidades sindicais, Parlamentares e membros do
Poder Executivo, a culminar no marco regulatório da
(Não há Expediente a ser lido) profissão, primeiro passo em direção a um novo capí-
O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Passa- tulo na história da exploração mineral do País.
se à E é longa, como sabemos, esta história. Logo
IV – HOMENAGEM depois da exploração do pau‑brasil, foi o produto da
mineração em terras brasileiras que enriqueceu de
O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – A presente forma até então inimaginável a metrópole portugue-
sessão solene objetiva homenagear o Dia Nacional do sa, nos primórdios da colonização. Donos que somos
Garimpeiro e foi requerida por mim, ­Deputado Cleber de uma das maiores e mais variadas jazidas minerais
Verde, do Estado do Maranhão. do globo, não podemos negar que somos tributários
Nesta oportunidade, para darmos início aos nos- de uma atividade secular, que se vem transformando
sos trabalhos, convido para fazer parte desta Mesa o com o advento das tecnologias, sustenta empresas
Sr. Toni Duarte, Presidente da Associação Nacional do porte da Companhia Vale do Rio Doce e continua
dos Garimpeiros de Serra Pelada – AGASP Brasil despertando a cobiça internacional.
(palmas); o Sr. Raimundo Ramalho, Vice-Presidente Nesse contexto especialmente complexo, a figura do
da AGASP Brasil (palmas); o Sr. Manoel Faustino dos garimpeiro autônomo, em labuta sob sol e condições de
Santos, líder garimpeiro do Estado do Piauí (palmas); trabalho inclementes, encontrou a esperança de se ver in-
o Sr. Orlindo Pereira de Souza, líder garimpeiro do serido na cadeia produtiva e no meio social, deixando para
Entorno de Brasília. (Palmas.) trás longas décadas de marginalização e sofrimento.
Na sequência, chamaremos os demais líderes A despeito das imperfeições porventura existen-
garimpeiros que aqui se encontram, considerando o tes, insistimos em que a entrada em vigor do Estatuto
espaço reduzido da mesa. do Garimpeiro é a promessa de resgate de muitas in-
Convido todos a ouvirem, de pé, o Hino Nacional. justiças contra a categoria dos garimpeiros, ao tempo
em que é promessa do exercício de uma atividade re-
(É executado o Hino Nacional.)
gulamentada, tendo em vista o respeito às normas de
O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – O Sr. Pre- segurança no trabalho e, simultaneamente, a proteção
sidente desta Casa, nobre e eminente ­Deputado Michel ao meio ambiente e às terras indígenas.
Temer, do PMDB de São Paulo, lamenta a ausência, Estima-se em 1,5 milhão o contingente de garim-
em função de compromissos anteriormente assumi- peiros em atividade no Brasil. Desses, apenas 350 mil
51470  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

encontram-se trabalhando de forma regular, de acor- vida digna e proteção dos poderes constituídos, como
do com a legislação minerária ou sob a proteção da prescreve nossa Constituição.
legislação trabalhista. Muito obrigado.”
Agora, com o suporte do Estatuto, garimpeiros Essas são as palavras do Presidente, que agra-
poderão trabalhar de forma autônoma, em regime de dece a todos e deseja-lhes uma excelente sessão so-
economia familiar, mediante contrato de parceria, ou lene. (Palmas.)
sob a forma de cooperativa, ou outra forma de asso- Não poderíamos esperar do nosso eminente
ciativismo. Dependendo apenas da outorga do compe- Presidente senão palavras de apoio e de incentivo aos
tente título minerário, expedido de acordo com a lei, ao garimpeiros de todo o Brasil que certamente estão re-
garimpeiro serão cominados os deveres de recupera- presentados pelos senhores e senhoras no plenário
ção de áreas degradadas, de cumprimento de dispo- desta que é a Casa do povo, desse povo que deve es-
sições do Código de Mineração, no que lhe couber, e tar assistindo a esta sessão pela TV Câmara em todo
da obediência às normas legais quanto à segurança o País e quiçá no mundo. (Palmas.)
e à saúde no trabalho, além da expressa proibição de O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Dando conti-
trabalho para menores de 18 anos. nuidade a esta sessão, convido a eminente Deputada Bel
São muitos progressos, Sras. e Srs. ­Deputados, Mesquita, do PMDB, para assumir os trabalhos, enquan-
que se refletirão a curto e a longo prazo na atividade ga- to eu me dirijo à tribuna para proferir discurso que fiz em
rimpeira no Brasil. E toda a sociedade será beneficiada, homenagem aos garimpeiros de todo o Brasil.
na medida da exploração ambientalmente responsável O Sr. Cleber Verde, § 2º do art. 18 do
e da geração e recolhimento de impostos, como ocorre Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-
com qualquer atividade econômica no País. dência, que é ocupada pela Sra. Bel Mesquita,
São promessas, repetimos, que vão ao encontro de § 2º do art. 18 do Regimento Interno.
nossos anseios de crescimento, desenvolvimento susten- A SRA. PRESIDENTA (Bel Mesquita) – Con-
tável e de resgate de nossa imensa dívida social. cedo a palavra ao ­Deputado Cleber Verde, autor do
Quanto às lacunas do Estatuto, estamos certos requerimento.
de que o trabalho desta Casa se mostrará mais uma O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB-MA. Sem re-
vez atento e eficaz, especialmente no que se refere visão do orador.) – Exma. Sra. Presidenta desta Casa
a questões como a aposentadoria especial para ga- nesta oportunidade, nobre e eminente Deputada Bel
rimpeiros, tendo em vista as condições insalubres de Mesquita, do Estado do Pará, em nome de quem cum-
trabalho, a exemplo do que já ocorre com o pescador primento todas as Sras. e Srs. ­Deputados que estão
e o lavrador brasileiros, e a retomada das negociações em plenário ou nesta Casa e que nos assistem pela
envolvendo as centenas de milhares de garimpeiros TV Câmara.
de Serra Pelada, que, após o fechamento do garimpo, Cumprimento o Sr. Toni Duarte, Presidente da As-
permaneceram sem qualquer apoio dos poderes pú- sociação Nacional dos Garimpeiros de Serra Pelada –
blicos, vivendo em condições de extrema dificuldade, AGASP Brasil; o Sr. Raimundo Ramalho, Vice‑Presidente
juntamente com suas famílias. da AGASP Brasil; o Sr. Manoel Faustino dos Santos, Líder
Nossa esperança é que, a partir de agora, o ga- Garimpeiro do Piauí; e o Sr. Orlindo Pereira de Souza,
rimpeiro brasileiro, trabalhando em terras brasileiras, Líder Garimpeiro do Entorno de Brasília.
participando ativamente do desenvolvimento econômico Em nome dos senhores que compõem esta Mesa
por meio da mineração legal, venha a se inserir de for- cumprimento todos os garimpeiros e todas as garim-
ma digna e produtiva no mercado de trabalho nacional, peiras que nos dão a honra de estar conosco nesta
recebendo o amparo e a atenção que a atividade exige, tarde e todos os garimpeiros que, com certeza, no
em termos de compensações para a insalubridade, de Pará, no Maranhão, em todo o Brasil, estão tendo a
estabelecimento de condições de segurança, de oferta oportunidade de assistir a esta sessão solene em ho-
de assistência técnica e educação ambiental. menagem ao garimpeiro. Como o Dia do Garimpeiro
Finalizando, gostaríamos de parabenizar a inicia- foi em 21 de julho e, portanto, a Câmara estava em
tiva do ilustre ­Deputado Cleber Verde, incansável bata- recesso, não tivemos oportunidade de fazer esta justa
lhador pelas causas dos garimpeiros, de realizar esta homenagem exatamente no dia em que se comemora
sessão solene. Aproveitamos para reiterar o empenho o Dia Nacional do Garimpeiro.
da Câmara dos ­Deputados na melhoria das condições Portanto, foi reservada esta sessão solene para,
de vida de todos os trabalhadores brasileiros. Cada um neste dia, homenagearmos os garimpeiros de todo o
e todos são meritórios de acesso à saúde, educação, Brasil. E é um grande prazer, eminente Deputada, no-
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bre, querido e estimado ­Deputado Marcio Junqueira, gal daquilo que lhes garantia a aposentadoria, apenas
estar aqui nesta data para comemorarmos, juntos, por meio de comprovação de sua atividade. O Gover-
esse dia, regulado no art. 18 da Lei nº 11.685, de 2 de no retirou do texto legal essa garantia ao garimpeiro,
junho de 2008, que institui o Estatuto do Garimpeiro e assim como tem hoje o lavrador e o pescador. Essa
dá outras providências. definição precisa ser resgatada. Quando o § 8º do art.
O nosso trabalho na Câmara dos ­Deputados tem 195 foi excluído, retirou-se do texto constitucional a ga-
sido incessantemente para ajudar a transformar a re- rantia de que o garimpeiro era um segurado especial.
alidade daqueles que trabalham nos garimpos e que Essa retirada foi feita de uma forma que prejudicou o
tiveram tolhidos os seus direitos, privados de condições garimpeiro de todo o Brasil.
digna de vida, com um futuro comprometido, o direito Hoje, mais de 40 mil garimpeiros do Maranhão
à aposentadoria, reiterado do texto do Estatuto. acalentam o sonho de ver o retorno dos recursos des-
Em audiência pública, realizada dia 26 de novembro tinados àquele garimpo e à sua manutenção que na
de 2008, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, época era feito de forma anual.
foi discutida a real situação dos garimpeiros, principal- Quem está aqui e esteve em Serra Pelada e quem
mente os que estiverem em Serra Pelada. Vejam que, só está nos assistindo sabe que, quando da exploração do
no Maranhão, mais de 100 mil pessoas se deslocaram Garimpo de Serra Pelada, as sobras de ouro, prata e
para os garimpos, na esperança de melhorar a vida, na paládio, oriundas dos 400 primeiros lotes de minérios
esperança de sustentar a família. Aliás, tenho orgulho de extraídos desse garimpo, segundo consta, encontra-se
estar nesta Casa representando o povo maranhense, que em poder da Caixa Econômica Federal para manuten-
me deu a oportunidade de representar não só o Estado, ção manual feita no garimpo.
mas também o povo brasileiro. Com o fechamento do garimpo, esses recursos
Registro ademais que está inserido no nosso advindos das sobras de minérios teriam que ser rever-
contexto de trabalho nesta Casa a coordenação da tidos aos garimpeiros.
Frente Parlamentar em Defesa dos Garimpeiros e Segundo informações colhidas na referida audi-
também da Frente Parlamentar em Defesa dos Apo- ência pública que, como Vice‑Presidente da Comissão
sentados e Pensionistas de todo o País. Ratificamos de Direitos Humanos, tive a oportunidade de requerer,
o nosso compromisso com eles nesta oportunidade, e para a qual foram convidados a Polícia Federal, o Mi-
porque entendemos que o trabalhador e o aposenta- nistério Público, o DNPM e entidades representativas
do precisam ter de fato Deputadas e ­Deputados com- para discutirem sobre essas sobras, o Banco Central
prometidos com essa bandeira. Faço este registro na do Brasil, por meio do Ofício nº 96.391, de 10 de maio
certeza e na esperança de melhorar a vida dos traba- de 1996, informou ao Secretário-Executivo do Minis-
lhadores e aposentados brasileiros, na esperança de tério da Fazenda, Dr. Pedro Parente, que a análise
poder fazer com que o nosso trabalho possa ajudar na feita pela Casa da Moeda do Brasil indica com preci-
sustentação das famílias brasileiras. são o montante de 2.074.556,80 gramas de paládio,
Centenas de garimpeiros morreram e tantos ou- 499.936,69 gramas de prata e 513.148,90 gramas de
tros estão com a saúde fragilizada até hoje. O garimpo platina e outros minérios.
de Serra Pelada foi fechado. Os garimpeiros têm esperança de que haja a redis-
O Governo Collor, faço questão de registrar, fe- tribuirão desses recursos aos que estão cadastrados em
chou o garimpo de Serra Pelada e não deu qualquer cooperativas ou associações. E, aqui, nobre Presidenta
perspectiva àqueles homens e àquelas mulheres que Deputada Bel Mesquita, refiro‑me especialmente aos
ali estavam trabalhando, buscando o seu sustento e garimpeiros maranhenses, com destaque aos do Pará e
o de sua família. do Maranhão, entre os quais muitos morreram ou foram
Não criamos benefício que pudesse permitir a acometidos de graves doenças. As famílias daqueles que
manutenção do seu dia a dia. E lhes foi tirada a opor- morreram aguardam por algum tipo de indenização re-
tunidade de trabalhar, de continuar fazendo a lavra do ferente ao direito que lhes é devido por terem iniciado o
ouro naquele área, deixando-os acéfalos, na verdade, trabalho de garimpagem naquela localidade.
da garantia do seu trabalho. Convidamos as entidades representativas da clas-
Não foi só o garimpeiro que ficou sem trabalho. se dos garimpeiros do Maranhão e de outros Estados
Centenas de empresas foram fechadas. Estavam lá para participarem daquela audiência pública naquela
instaladas e produziam botas, roupas e, depois, ven- data. Convidamos também, como disse há pouco, re-
diam-nas aos garimpeiros. presentantes do Departamento Nacional de Produção
E com o fechamento do garimpo, Sra. Presidenta, Mineral – DNPM, da Caixa Econômica Federal, da Po-
algo ainda mais grave os atingiu: a retirada do texto le- lícia Federal, do Ministério de Minas e Energia e dos
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demais órgãos envolvidos no assunto, considerando no discurso do Presidente Michel Temer, de fato, como
que alguns dos que trabalharam em empresas que ti- S.Exa. observa, deixou algumas lacunas.
nham maquinários entraram na Justiça. Estamos bus- Foi um avanço, porque reconhece a profissão
cando, por meio de precatório, indenizações vultosas. secular do garimpeiro, que, de forma autônoma e
E é preciso, naquela data, fazer os devidos esclareci- responsável, pode exercer sua atividade observando
mentos. Quando os recursos repassados pela Caixa as questões ambientais. Mas deixou-se de observar,
chegavam, por exemplo, às entidades, eram repassa- por exemplo, a garantia da aposentadoria deste ga-
dos às grandes empresas, mas os garimpeiros não rimpeiro.
viam esse dinheiro. Foi uma constatação que se fez, Quero registrar nesta tarde, neste dia em que se
à época, naquela audiência pública. homenageia o garimpeiro, que tive a oportunidade de
O objetivo da audiência foi discutir, com represen- apresentar alguns projetos para garantir a aposentadoria
tantes de organismos do Governo e com os respon- do garimpeiro de um modo geral. A princípio, apresenta-
sáveis por esses recursos, como estão sendo condu- mos um projeto de lei complementar que vinha garantir ao
zidos os processos existentes e o que os garimpeiros garimpeiro que trabalha – obviamente como autônomo ou
podem esperar desses recursos que estão na Caixa com carteira assinada – em condições de insalubridade,
Econômica Federal. a possibilidade de aposentar-se com menos tempo de
E lá estivemos reunidos, inclusive, com a Caixa serviço, dando-lhe um tratamento diferenciado, ou seja,
Econômica, com o Ministério Público, com a Polícia Fe- tratamento igual para os iguais e desigual para aqueles
deral, como disse, considerando que há um processo que são desiguais. Quem exerce atividade em ambiente
judicial por conta de uma cooperativa de garimpeiros. insalubre, perigoso, correndo risco de vida, tem de ter um
Obviamente, que o processo demanda o pagamento tratamento diferenciado. E nós, oportunamente, nesse
da Caixa a essa cooperativa. projeto, observávamos que ele poderia dar essa garan-
tia de comprovar a insalubridade da atividade, a fim de
A audiência foi de extrema importância. Registro,
lhe garantir o direito a um tempo menor de serviço. Hoje,
nesta tarde, nesta sessão solene: colhemos sugestões
o tempo de serviço para o homem é de 35 anos; para
importantes por parte das entidades representativas
o garimpeiro seria de 30 anos, porque exposto a ativida-
dos garimpeiros.
des especiais, ou de 25 anos, dependendo do contexto.
O que nós sabemos é que a população de Serra
O mesmo aplicar-se-ia à mulher garimpeira, garantindo
Pelada vive em condições subumanas, hoje, pelo menos
a ela o direito especial.
aqueles que vivem no entorno de Serra Pelada. Cer-
Entendíamos que o que foi feito com a retirada do
tamente, a Deputada Bel Mesquita, em seu discurso,
§ 8º do art. 195 da Constituição Federal não permitia
deve fazer a constatação de que centenas de milhares àquele garimpeiro que trabalha, que contribui como au-
de pessoas ainda vivem lá naquelas condições. tônomo, que não tem carteira assinada, contribuir para
Portanto, a Comissão de Direitos Humanos apro- a seguridade social. Tínhamos que resgatar a situação
vou requerimento para que seus membros possam desse garimpeiro. Portanto, ao identificar essa lacuna
conhecer de perto a realidade e fazer sugestões no no Estatuto, apresentamos uma alteração pela Lei nº
sentido de contribuir, principalmente, para que os ga- 5.227, de 2009, acrescentando 2 capítulos.
rimpeiros, sobretudo do Maranhão, que estiverem em No primeiro capítulo, pretendemos exatamente
Serra Pelada, que têm direito ao ouro que está na que esta Casa, ao apreciar o projeto em plenário, ao
Caixa Econômica, tenham o seu direito reconhecido aprová-lo, ao enviá-lo ao Senado e, por fim, à sanção
e, assim, tenha aquilo que vem lutando há mais de 20 presidencial, garanta, como acontece hoje com o la-
anos para ser consumado. Com o fechamento do ga- vrador e com o pescador, a todo garimpeiro do Brasil
rimpo, que tirou dos garimpeiros e pequenos minera- – que trabalha sob as intempéries do dia a dia, sob sol
dores a oportunidade de trabalhar, veio uma situação e sob chuva, e que não está em condições de contri-
de grande dificuldade. buir porque a sua renda não é previsível, e, portanto,
Em Serra Pelada, especialmente em Curionó- trabalha em regime de economia familiar – a renda de
polis, não há infraestrutura do Governo. Nem sequer 1 salário mínimo. Assim, garante-se o retorno àquilo
foi dada aos garimpeiros a ajuda de custo, seja com que preconizava e preconiza a Constituição no seu art.
aposentadoria seja com outro benefício, para garantir 195, a aposentadoria especial.
sua sobrevivência e a da sua família. O garimpeiro era considerado um segurado espe-
Por isso, quero fazer um registro importante, pela cial, com a faculdade de contribuir ou não, comprovando
oportunidade que tivemos da aprovação do Estatuto do sua atividade, por meio de associação, de cooperati-
Garimpeiro. Entendo que o Estatuto aqui mencionado va, apresentando documentos, pois na abrangência
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51473 

do projeto são exigidos diversos documentos: cartei- Seguridade Social e Família prova que se quer de fato
rinha do DNPM; venda do ouro, por meio de recibo fazer justiça aos garimpeiros e a todos aqueles que de
da Caixa Econômica; recibos da cooperativa; recibos fato estão inseridos no contexto do garimpo em todo
da associação; de qualquer caderneta em que conste o Brasil, especificamente aqueles que trabalharam no
sua profissão, e registro na Receita Federal. Ou seja, garimpo de Serra Pelada.
qualquer documento que esteja na mão do garimpei- Digo isso com a satisfação de ter sido o autor
ro, que seja contemporâneo, no qual conste sua pro- desse projeto, com a satisfação de ter acompanhado
fissão, para a mulher, aos 55 anos, e para o homem, e vivenciando um drama de milhares de maranhenses.
aos 60 anos, a fim de que sejam contemplados na ta- Sou do Maranhão, mas recebo e-mails e telefonemas
bela progressiva previdenciária, que vai de 60 a 180 de todo o Brasil exigindo e clamando por justiça, com
contribuições, para que façam jus à aposentadoria de a aprovação deste e de outros projetos que tramitam
1 salário mínimo. nesta Casa, em benefício dos garimpeiros.
Tal procedimento é exigido dos garimpeiros de Faço este registro exatamente por que esta Casa
todo o Brasil que comprovarem sua atividade na con- teve a oportunidade de aprovar e de criar o Estatuto do
dição de segurado especial, constando – repito – a Garimpeiro. Conta hoje também com uma frente su-
sua atividade de garimpeiro. prapartidária de aproximadamente 300 Parlamentares.
No Capítulo II, fizemos questão de destacar, após Todos os partidos participam dessa frente parlamentar.
um trabalho exitoso em Serra Pelada, e o Governo foi Orgulho-me de coordená-la. Como disse, essa frente
injusto, o pagamento de uma indenização aos garim- possui mais de 300 Parlamentares. Além de ­Deputados,
peiros que lá trabalharam. Com o fechamento do ga- há Senadores e representantes de entidades de clas-
rimpo, tirou-se a oportunidade de dezenas, centenas se. Ela tem como objetivo acompanhar até o final a
de milhares de pessoas que lá trabalhavam para o aprovação desse projeto, que, tenho certeza, haverá
sustento de suas famílias, sem se observar sequer a de ser aprovado no Congresso e sancionado pelo Pre-
perspectiva de uma renda mínima para sua manuten- sidente da República. Digo isso com convicção, porque
ção e de sua família. o Vice‑Presidente, José Alencar, já havia sancionado
Apresentamos, no Capítulo II ao Estatuto do Ga- o Estatuto do Garimpeiro, quando, na oportunidade,
rimpeiro, após a aprovação desse projeto, a garantia estava no exercício da Presidência da República, é do
de uma pensão vitalícia, da ordem de 3 salários mí- nosso partido, ­Deputado Marcio Junqueira...
nimos ao garimpeiro que trabalhou em Serra Pelada. Após a aprovação do Congresso, e eu não tenho
(Palmas.) O Governo não está fazendo nenhum favor, dúvida de que receberão esses 2 capítulos o mesmo
pois irá restituir parte do recurso retido na Caixa Eco- tratamento e a sanção, para que, se Deus quiser, muito
nômica, fruto de sobra de ouro, paládio e prata. Essa em breve, aqueles que trabalharam no garimpo de Serra
é uma das formas de se fazer justiça àqueles que lá Pelada e em todos os garimpos do Brasil, que trabalha
trabalharam – alguns inclusive já morreram – e a seus apenas para a sua subsistência e a de sua família, tenham
dependentes, que deverão comprovar essa condição desse benefício, dessa garantia da renda mínima.
de dependente, ou do companheiro que trabalhou em Portanto, ao concluir, quero registrar, de forma
Serra Pelada, por meio de documentos discriminados oportuna, que nós continuaremos aqui, firmes e com-
no projeto de forma clara e concisa, a fim de que faça prometidos com essa causa também, entre as muitas
jus ao benefício de 3 salários mínimos. que assumimos ao longo deste nosso mandato. São
Portanto, faço este registro no momento em que muitas causas. Nós já temos protocolados nesta Casa
a Comissão de Seguridade Social e Família, uma das mais de 300 projetos de lei. Todos dizem respeito à
mais importantes desta Casa, analisa o mérito das vida de brasileiros e brasileiras, de trabalhadores, de
questões da seguridade social e do direito previden- aposentados de modo geral. Esta é uma das bandeiras
ciário. A Comissão de Seguridade Social foi a que que assumi e com a qual pretendo ir até o fim.
primeiro recebeu esse projeto. Nesta oportunidade, Faço esse registro, nobre Presidenta Bel Mes-
neste dia tão importante, quero dizer aos senhores e quita, exatamente porque, quando solicitei audiência
às senhoras que aqui se encontram, nobre Deputada pública convocando a Polícia Federal, o Ministério Pú-
Bel Mesquita, e a todos que nos assistem, que a Co- blico, o DNPM e as entidades, muitas pessoas enviaram
missão de Seguridade Social e Família, por intermédio e-mail, perguntando se eu realmente teria coragem de
da Relatoria da eminente Deputada Elcione Barbalho, entrar nessa briga, se eu realmente teria coragem de
aprovou o relatório. Ele foi acolhido – registro neste dia entrar nessa luta em favor dos garimpeiros, porque
– unanimemente pelos membros daquela Comissão. muitos já se foram, muitos já morreram lutando em
Ou seja, a aprovação desse projeto na Comissão de favor dos garimpeiros.
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Registro aqui, com satisfação, em nome dos ga- garantir, com urgência, repito, a aprovação no plená-
rimpeiros maranhenses, em nome dos garimpeiros de rio desta Casa.
todo o Brasil, que iremos entrar para valer nessa causa, Finalizo, portanto, parabenizando todos os ga-
porque entendemos que é uma causa justa (palmas) e rimpeiros brasileiros e todos aqueles que, de forma
que merece uma resposta do Congresso Nacional. direta ou indireta, contribuíram para o trabalho em
Para evitar ter algum atropelo no Projeto nº 5.227, Serra Pelada e em outros rincões de garimpo, em re-
uma lei nossa, apresentei também uma proposta de emen- giões distintas.
da constitucional, para garantir na Constituição o retorno Faço aqui um agradecimento especial pelo traba-
do garimpeiro à condição de segurado especial. lho à Frente Parlamentar em Defesa do Garimpeiro, à
Estamos, portanto, amparados no contexto social Deputada Bel Mesquita, ao ­Deputado Marcio Junqueira,
por diversas leis. Não deixaremos lacunas, nem bre- à Deputada Elcione Barbalho e tantos outros que vêm
chas. Os projetos que tramitam nesta Casa de fato têm contribuindo de forma incansável para que possamos,
um objetivo: a garantia do direito social, o resgate da com celeridade, garantir a aprovação desse projeto.
dívida social, o resgate da dívida que o Brasil tem com Dizia Rui Barbosa: “Não há nada mais relevante
o povo garimpeiro, não só os garimpeiros que estão no para a vida social do que a formação do sentimento
Brasil, mas os que trabalham, por exemplo, em regi- de justiça”.
ões extremas, nas fronteiras, a exemplo do Suriname
Tenho certeza de que, ao aprovarmos esse projeto
e da Guiana Francesa, onde centenas de milhares de
e os que se somam na garantia desses direitos, esta-
irmãos nossos trabalham no garimpo.
remos fazendo justiça ao garimpeiro de todo o Brasil.
É preciso amparar, proteger, esses trabalhado-
Muito obrigado. (Palmas.)
res. É por isso que estamos propondo uma audiência
pública também na Comissão de Direitos Humanos, PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO
para saber qual é o tratamento que o Governo está PELO ORADOR:
dando a esses nossos irmãos que trabalham em regi- Sr. Presidente, Sras. e Srs. ­Deputados, é um gran-
ões limítrofes entre países, para também garantir mi- de prazer estar aqui nesta data, para comemorarmos,
nimamente condições dignas a esses brasileiros que juntos, o Dia Nacional do Garimpeiro, comemorado no
trabalham e vivem no exterior. dia 21 de julho de cada ano, regulado no art. 18 da Lei
Meus irmãos, amigos, companheiros que aqui 11.685, de 2 de junho de 2008, que institui o Estatuto
se fazem presentes, brasileiros que assistem à ses- do Garimpeiro e dá outras providências.
são pela TV Câmara, essa é uma das causas que nos O nosso trabalho na Câmara dos ­Deputados tem
motiva a seguir caminhando, a ir em frente, com um
sido incessante para ajudar a transformar a realidade
único objetivo: a garantia de direitos sociais.
daqueles que trabalharam nos garimpos, e que tive-
Quero agradecer a todos os presentes e a todos
ram tolhidos os seus direitos, privados de condições
os que, de forma permanente, nos têm convidado para
dignas de vida, com um futuro comprometido, o direito
palestras e debates nos Municípios, para discutir temas
a aposentadoria retirado do texto do Estatuto.
como este. Quero, nesta oportunidade, agradecer às
Em Audiência Pública realizada dia 26 de novembro
entidades que vêm trabalhando, de forma insistente
e permanente, para que possamos consolidar esses de 2008 na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, foi
direitos, a exemplo do que fez a AGASP Brasil, que discutida a real situação dos garimpeiros, principalmen-
esteve na Comissão de Seguridade Social e Família te os que estiveram em Serra Pelada. Vejam que, só do
pressionando. Aqui, sabemos, é necessário também a Maranhão, mais de 100 mil pessoas se deslocaram para
pressão vir de fora para dentro para que as respostas os garimpos, na esperança de melhorar suas vidas, na
aconteçam em benefício do povo brasileiro. A AGASP esperança de sustentar suas famílias.
Brasil levou centenas de garimpeiros à Comissão, Centenas de garimpeiros morreram e tantos ou-
e, oportunamente, foi por meio dessa pressão e da tros estão com sua saúde fragilizada até hoje. O ga-
consciência dos nobres membros da Comissão que rimpo foi fechado.
conseguimos lá a aprovação da matéria. O Governo Collor fechou o garimpo de Serra Pe-
Vai ser assim também na Comissão de Finanças lada e não deu nenhuma perspectiva àqueles homens
e Tributação, vai ser assim também na Comissão de e mulheres que ali estavam trabalhando, buscando o
Constituição e Justiça e vai ser assim também neste seu sustento e o de sua família. Não criamos nenhum
plenário, uma vez que já conseguimos aprovar o reque- benefício que pudesse permitir a manutenção do seu
rimento de urgência, que vai garantir maior celeridade, dia a dia. E lhes foi tirada a oportunidade de traba-
para que possamos trazer para cá essa discussão e lhar, naquela verdade, de continuar fazendo a lavra
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51475 

do ouro área, deixando-os acéfalos, na da garantia cessos existentes e o que os garimpeiros podem esperar
do seu trabalho. desses recursos que estão na Caixa Econômica.
E com o fechamento do garimpo, Sr. Presidente, E lá estivemos reunidos, inclusive, com a Caixa
algo ainda mais grave os atingiu: a retirada do texto le- Econômica, com o Ministério Público, com a Polícia
gal daquilo que lhes garantia a aposentadoria, apenas Federal, considerando que há um processo judicial por
por meio de comprovação de sua atividade. O Gover- conta de uma cooperativa de garimpeiros. Obviamen-
no retirou do texto legal essa garantia do garimpeiro, te, que o processo demanda o pagamento da Caixa
assim como tem hoje o lavrador e o pescador. a essa cooperativa. A audiência foi de extrema impor-
Hoje, mais de 40 mil garimpeiros do Maranhão tância. Colhemos sugestões importantes por parte das
acalentam o sonho recursos destinados àquele ga- entidades representativas de garimpeiros
rimpo e à sua manutenção, que na época era feita de O que nós sabemos é que a população de Serra
forma manual. Pelada vive em condições sub-humanas. Portanto, a Co-
As sobras de ouro, oriunda dos 400 primeiros missão de Direitos Humanos aprovou requerimento para
extraídos do garimpo de prata e lotes de Serra palá- que seus membros possam conhecer de perto a realidade
dio, minérios Pelada, segundo consta, encontra-se em e fazer sugestões no sentido de contribuir, principalmente,
poder da Caixa Econômica Federal. para que os garimpeiros, do Maranhão principalmente,
Com o fechamento do garimpo, esses recursos que estiverem em Serra Pelada, que têm direito ao ouro
advindos das sobras de minérios teriam que ser rever- que está na Caixa Econômica, tenham o seu direito re-
tidos aos garimpeiros. conhecido e, assim, tenham aquilo que vêm lutando há
Segundo consta de informações colhidas na referi- mais de 20 anos para ser consumado.
da Audiência Pública, o Banco Central do Brasil, através Com o fechamento do garimpo, que tirou dos
de Ofício nº 96.391 de 10 de maio de 1996, informou ao garimpeiros e pequenos mineradores a oportunidade
Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Dr. Pedro de trabalhar, veio uma situação de grande dificulda-
Parente que: “Análise feita pela Casa da Moeda do Brasil de. Em Serra Pelada, especialmente em Curionópolis,
indica com precisão, o montante de 2.074.556,80 gramas não há infraestrutura do Governo. Sequer foi dado aos
de paládio, 499.936,69 gramas de prata e 513.148,90 garimpeiros ajuda de custo, seja com aposentadoria
gramas de platina e outros minérios”. ou outro benefício, para garantir sua sobrevivência e
Os garimpeiros têm esperança de que haja a re- a de sua família.
distribuirão desses recursos aos garimpeiros que estão Por isso, a SOGARIMPO AGASP Brasil está in-
cadastrados em cooperativas ou associações. E aqui eu cumbida de pedir a devida indenização por danos mo-
me refiro especialmente aos garimpeiros maranhenses, rais, em razão da responsabilidade social do Governo
dentre os quais muitos morreram ou foram acometidos com os homens e mulheres que trabalharam em Serra
de graves doenças. As famílias daqueles que morreram Pelada. Hoje são mais de 47 mil Miados à COOMIGASP,
aguardam por algum tipo de indenização referente ao cooperativa que tem o Sr. Gessé como presidente, que
direito que lhes é devido por terem iniciado o trabalho tem a prerrogativa de reunir esses garimpeiros na bus-
de garimpagem naquela localidade. ca dos seus direitos. São muitas as ações, entre elas
Convidamos as entidades representativas da clas- está o direito à aposentaria desses homens e mulhe-
se dos garimpeiros do Maranhão e de outros Estados res que estiveram em Serra Pelada.
para participarem da audiência na Comissão de Direi- Da mesma forma, este Governo deve devolver
tos Humanos. Convidamos também representantes do o recurso da Caixa Econômica Federal, oriundo da
Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, sobra de ouro, prata e platina, que foi depositado na
da Caixa Econômica Federal, da Polícia Federal, do instituição quando do fechamento do garimpo. Em
Ministério de Minas e Energia e dos demais órgãos audiência pública na Comissão de Direitos Humanos,
envolvidos no assunto, considerando que alguns dos que tive oportunidade de celebrar e que contou com a
que trabalharam em empresas que tinham maquinários participação da Polícia Federal, do Ministério Público,
entraram na Justiça. Quando os recursos repassados do DNPM e de várias entidades ligadas à defesa dos
pela Caixa chegavam, por exemplo, às entidades, eram garimpeiros e dos garimpos, pudemos discutir o as-
repassados às grandes empresas, mas os garimpeiros sunto em profundidade. E há, sim, recurso da ordem
não viam esse dinheiro. de mais de 250 milhões de reais na Caixa Econômica,
O objetivo da audiência foi discutir com represen- oriundos do garimpo de Serra Pelada.
tantes de organismos do Governo e com os responsáveis Esta semana encaminhamos oficio a Caixa Eco-
por esses recursos, como estão sendo conduzidos os pro- nômica Federal, para que nos prestassem as informa-
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ções sobre a quantidade de minério em seu poder e – Procurar, de modo contínuo, o aperfei-
qual é o valor de avaliação dos mesmos. çoamento da legislação referente ao garimpo
Portanto, a devolução desse recurso aos garim- e aos trabalhadores do garimpo, influindo no
peiros está mais do que na hora de ser processada, a processo legislativo a parir das comissões te-
fim de garantir fundamental beneficio para esses ho- máticas nas duas Casas do Congresso Nacio-
mens que somam quase 50 mil famílias, sendo que nal e nas demais Casas legislativas.
boa parte é do Maranhão. A pressão tem que ser de fora para dentro, para
Digo isso pela responsabilidade que temos, na con- fazermos valer a garantia do povo brasileiro, votando
dição de Parlamentares, de encontrar solução para as la- e aprovando matérias de interesse do trabalhador que
cunas deixadas pelo Governo e para as dificuldades que de fato precisam de correções e de alterações, pois
sofre o povo brasileiro, em especial o da Região Nordeste distorcem a garantia de direitos.
e do Estado do Maranhão, no tocante a leis que precisam Protocolizamos o Projeto de Lei nº 5.227, de
ser corrigidas e modificadas para atender aos interesses 2009, que busca reparar algo que considero extrema-
daqueles que aqui representamos. mente relevante: o direito dos garimpeiros. A propo-
É de suma importância a mobilização da sociedade, sição acrescenta 2 capítulos à Lei nº 11.685, de 2 de
das organizações, dos garimpeiros, dos Parlamentares, junho de 2008, o Estatuto do Garimpeiro. Com esses
para pressionar o Governo para resolver a questão. Por 2 capítulos, faremos uma correção no Estatuto, ao
esta razão, estamos trabalhando incessantemente. qual acrescentaremos o direito previdenciário, que foi
Foi registrada em 09 de junho de 2009 a Frente esquecido no projeto. Portanto, esse Estatuto merece,
Parlamentar em Defesa dos Garimpeiros, da qual sou obviamente, esse reparo, e, por isso, nesses 2 capítulos
Coordenador-Geral. Essa frente é suprapartidária e tem tratamos da aposentadoria dos garimpeiros.
o único objetivo de defender aqueles que trabalharam Tal projeto foi aprovado na Comissão de Seguri-
e ainda trabalham no garimpo de forma exclusiva para dade Social e Família por unanimidade, cuja relatora
sua subsistência ou aqueles que estão trabalhando na é a Presidente daquela Comissão, Deputada Elcione
atividade em regime industrial. Barbalho. O projeto foi encaminhado à Comissão de
Essa frente tem algumas finalidades. Quero enu- Finanças e Tributação.
merar algumas delas: A Razão principal do Projeto de Lei é que dei-
xaram de observar no Estatuto do Garimpeiro o item
– Debater os projetos em tramitação na
ligado ao tema previdenciário, o direito à aposentado-
Câmara dos ­Deputados, de interesse dos ga-
ria do garimpeiro.
rimpeiros, no que se refere à regulamentação
Em 1992, fecharam o garimpo de Serra Pelada
da aposentadoria;
e logo em seguida retiraram do texto previdenciário o
– Debater e criar solução para a questão
direito desse beneficio ao povo garimpeiro, que, até
da devolução da sobra de ouro, prata e pla-
então, se aposentava como o lavrador e o pescador,
tina, que foi depositado na Caixa Econômica apenas comprovando sua atividade por meio de coo-
Federal quando do fechamento do garimpo perativa, associação garimpeira, com documentos em
de Serra Pelada; que de fato constasse a profissão de garimpo. Retiraram
– Discutir as propostas em tramitação, do texto e não fizeram mais nenhuma menção sobre
referente a instituição da pensão vitalícia aos esses trabalhadores.
garimpeiros. A pensão vitalícia se faz neces- Estamos retomando essa discussão por meio de
sária, pois a atividade garimpeira está prevista uma emenda ao Estatuto do Garimpeiro e, como dito,
na Constituição Federal e na Legislação Mine- obtivemos a aprovação na Comissão de Seguridade
ral, Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de Social e Família.
1967, devendo ser foco de políticas públicas, Faço um registro especifico em relação ao ga-
visando ao seu desenvolvimento sustentável, rimpo de Serra Pelada exatamente porque, quando
e esse benefício o País deve aos seus precur- do seu fechamento, por pressão do Governo, da Vale
sores, que por imposição governamental eram do Rio Doce, mais de 100 mil pessoas ficaram sem
obrigados a vender o ouro a DOCEGEO – Rio trabalho, sem alternativa que lhes permitisse subsistir
Doce Geologia e Mineração, uma subsidiária com a família. Já disse às cooperativas e às entidades
da Vale do Rio Doce, na época empresa es- que é preciso encaminhar processo de indenização
tatal, e para a CEF – Caixa Econômica Fede- por danos morais a esses trabalhadores.
ral que faziam a purificação e repassagem do Para fazer justiça, precisamos – é no segundo
ouro para o Banco Central do Brasil; capítulo que quero emendar o Estatuto – garantir uma
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pensão vitalícia ao trabalhador que lá esteve. No esco- É questão moral amparar esses irmãos nossos, que
po do projeto há uma documentação probante que vai ajudaram a construir uma nação rica, cujo solo é fértil, cujo
registrar quem de fato trabalhou no garimpo de Serra clima é bom, de alimento e água em abundância.
Pelada. A este pretendemos que seja garantida uma Precisamos amparar essas pessoas e trabalhar
pensão vitalícia, de forma diferenciada. muito para aprovação dos projetos que melhorem a qua-
Ainda, em continuidade à luta de sempre em favor lidade de vida e assegurem um futuro mais digno.
do Garimpeiro, protocolizamos esta semana a PEC em Agradecimentos.
favor dos Garimpeiros, a PEC 405/2009, que altera a A SRA. PRESIDENTA (Bel Mesquita) – Convido
redação do § 8º do art. 195 da Constituição Federal, o ­Deputado Cleber Verde para assumir novamente a
para assegurar ao Garimpeiro e ao pequeno minera- presidência da Mesa.
dor o direito à aposentadoria. A Sra. Bel Mesquita, § 2º do art. 18 do
A redação do § 8º do art. 195 da Constituição deve Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-
restituir a redação original que foi retirada, e devolver dência, que é ocupada pelo Sr. Cleber Verde,
ao garimpeiro e ao pequeno minerador a condição de § 2º do art. 18 do Regimento Interno.
segurado especial.
A revogação do enquadramento do garimpeiro no O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – É com
Regime Geral de Previdência Social como segurado satisfação que passo a palavra à Deputada Bel Mes-
especial implica perda dos seguintes direitos: quita, que falará em nome do PMDB. (Palmas.) S.Exa.
dispõe do tempo que achar necessário.
a) recebimento de benefícios no valor de A SRA. BEL MESQUITA (Bloco/PMDB-PA. Sem
1 (um) salário mínimo independentemente de revisão da oradora.) – Caro amigo e colega ­Deputado
ter ou não produção comercializada (base de Cleber Verde, que no momento preside esta solenidade,
cálculo da contribuição previdenciária, cuja extremamente importante para os que lidam e vivem do
alíquota hoje é de 2,1%); garimpo e, por que não dizer, dos que dela são fruto, como
b) recebimento de benefícios decorrentes eu, da região de Serra Pelada, de Parauapebas.
de acidentes do trabalho; Cumprimento o Sr. Toni Duarte, Presidente da
c) redução de 5 (cinco) anos no limite Associação Nacional dos Garimpeiros de Serra Pelada
de idade para a aposentadoria por idade: 60
– AGASP; o Sr. Raimundo Ramalho, Vice‑Presidente
(sessenta) anos de idade, se homem; e 55
da AGASP – fico muito feliz de ter compartilhado uma
(cinquenta e cinco), se mulher, e
conversa interessante ali –; o Sr. Gessé Simão de
d) opção pelo enquadramento como se-
Melo, Presidente da Cooperativa de Mineração dos
gurado facultativo, contribuindo individualmen-
Garimpeiros de Serra Pelada; o Sr. Manoel Faustino
te, tal como os contribuintes individuais, para
dos Santos, líder garimpeiro do Piauí; o Sr. Orlindo
fazer jus a maior número de benefícios e a
Pereira de Souza, líder garimpeiro do Entorno de Bra-
rendas mensais de valores mais elevados.
sília, e a cada um dos garimpeiros e das garimpeiras
Dessa forma, estaremos, reparando um equívo- que fizeram e têm feito muito pelo nosso Brasil.
co, da dor silenciosa do abandono dessa classe social Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. ­Deputados,
na terceira idade, restaurando o respeito que a socie- aqueles que andam à cata de metais e pedras precio-
dade lhes deve. sas, que trabalham nas minas, os faiscadores deste
Srs. ­Deputados, Senadores, entidades represen- Brasil de ontem e de hoje, são os heróis desbravado-
tativas, como associações e cooperativas: res que, desde os bandeirantes, traduzem o progresso
Estou certo de que todo esse trabalho vai garan- desta Nação rica, a que temos a honra de pertencer.
tir, acima de tudo, o direito desses homens e dessas Com as campanhas em busca de ouro e diamantes,
mulheres que trabalharam no garimpo a uma vida já no século XVIII os garimpeiros demarcaram o pujante
digna, princípio constitucional basilar que deveria ser destino de crescimento do Brasil. Hoje, tendo como pa-
observado, sem sequer estar previsto em lei. Mas, trono o bandeirante Fernão Dias Paes Leme, nos mais
diante de tantos interesses, tornam-se simplesmente distantes rincões do País, eles continuam a garimpar não
palavras descumpridas. só minerais e pedras preciosas, mas, principalmente, os
Não podemos esquecer, acima de tudo e antes novos horizontes do desenvolvimento nacional.
de qualquer coisa, que lá encontram-se homens e mu- É que a própria palavra garimpar foi adquirindo
lheres, crianças, pessoas, cidadãos, seres humanos novas semânticas à medida que essa atividade pro-
que não podem ser tratados com descaso, abandona- fissional foi se tornando mais e mais presente. Assim,
dos à própria sorte. garimpar tem, cotidianamente, o sentido de procurar,
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de escolher. Ela desperta em nós ação de interesse consequentemente, ganhar em sua produção. Permitirá
pela realização de algo que muito desejamos encontrar, que a sociedade também ganhe com uma exploração,
devido, talvez, à dedicação com que a garimpagem se doravante, viável, responsável e sustentável.
devota a descobrir o que está oculto pela terra, pela Temos ainda que envidar muitos esforços para
rocha, pela água ou pela floresta. que a matéria aprovada na Comissão seja aprovada
Pujança de desenvolvimento e esperança de vida por todos os ­Deputados e se torne realmente lei, mas
emanam dos garimpeiros, já que, em todo lugar a que tenho certeza de que esta Casa vai fazer justiça aos
eles chegam, algum tempo depois começam a surgir garimpeiros, desde que ouvimos falar nos livros de his-
as construções das primeiras casas e barracas, dando tória sobre como o Brasil cresceu para o interior. Senão,
início, em princípio, a um povoado, que mais tarde se o Brasil seria como a Austrália, onde só há pessoas
torna, no mais das vezes, uma cidade. Foi assim com nas bordas do país. Na Austrália, quase não há habi-
Ouro Preto, Diamantina, Curionópolis, Parauapebas tantes no interior. Por todos vocês, o Brasil é grande,
– minha cidade –, Rio Verde e centenas de cidades imenso e há pessoas em todos os lugares.
brasileiras nascidas no caminhar das botas dos fais- Enfim, garimpeiros do nosso Brasil, essas são
cadores anônimos. conquistas de toda uma sociedade em prol da valo-
Quero fazer aqui breve parêntese, para dar um tes- rização dessa honrada profissão, para que continue-
temunho pessoal da vida dos garimpeiros de Serra Pelada mos a reconhecer, cada vez mais, uma atividade à
e da região, com quem convivi e convivo até hoje. qual tanto devemos o que o Brasil é. Nós temos uma
Quando cheguei a Parauapebas, em 1984, quem obrigação moral com todos vocês, homens e mulheres
me levou de Marabá a Parauapebas para o encontro que se dedicaram a desencavar a riqueza do Brasil, e
com Faisal, naquele instante meu marido e médico eu tenho certeza de que vamos honrar esse compro-
em Parauapebas, foram 2 garimpeiros, e eles já foram misso. (Palmas.)
me contando como era a vida deles em Serra Pelada: Portanto, a esse povo que sonha e planta espe-
difícil, mas encantadora. ranças, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro
Eu vi muitos de vocês, garimpeiros, comemo- rende justas homenagens nesta sessão solene.
rando porque tinham um bamburrado. A alegria nesse Muito obrigada por eu ter a honra e o prazer de
momento era trazer a notícia de que tinham um bam- compartilhar este momento com os nobres ­Deputados
burrado. Naquele momento, pouquíssimos de vocês Cleber Verde, Marcio Junqueira e muitos outros. Apesar
imaginavam que estariam passando por dificuldades de ainda haver muita coisa para fazer – temos que abrir
vinte e poucos anos depois. a lata e ver o que está dentro para poder transformar
Quero dizer da minha satisfação de ter um filho –, já temos conquistas para comemorar.
nascido no dia 21 de julho. Ele não é um garimpeiro, Parabéns pelo seu dia, garimpeiros! (Palmas.)
mas conhece como ninguém a história de cada um de O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Convido
vocês como garimpeiro de Serra Pelada. para fazer parte da Mesa o Sr. Gessé Simão de Melo,
Como dizia, são centenas de milhares de seres Presidente da Cooperativa de Mineração de Garim-
humanos arrojados que se deslocam pelo nosso ter- peiros de Serra Pelada – COOMIGASP.
ritório, ajudando a arrancar as riquezas encavadas O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Concedo
em nosso País, contribuindo para o crescimento e o a palavra ao nobre ­Deputado Marcio Junqueira, pelo
desenvolvimento desta Nação. Por isso, saudamos a Democratas.
Lei nº 11.685, de 2008, conhecida como o Estatuto O SR. MARCIO JUNQUEIRA (DEM-RR. Sem re-
do Garimpeiro, marco regulatório que indica as obri- visão do orador.) – Sr. Presidente, ­Deputado Cleber Ver-
gações e as permissões do trabalho de garimpagem de, parabenizo V.Exa. por esta iniciativa. Cumprimento
no Brasil. Por essa razão, vemos como alvissareiro o minha querida amiga e eterna Prefeita de Parauapebas,
fato de a Comissão de Seguridade Social e Família, a Deputada Bel Mesquita, que muito conhece sobre
da qual também faço parte, ter aprovado a criação de a vida daqueles garimpeiros. Cumprimento também o
aposentadoria especial e pensão para os garimpeiros, Presidente da Associação Nacional dos Garimpeiros
cujo projeto foi relatado pela nobre Deputada Federal de Serra Pelada, Sr. Toni Duarte, em nome de quem
Elcione Barbalho. cumprimento todos os integrantes da Mesa.
Em suma, agora, sim, a profissão passou a existir Já que vou falar dos garimpeiros, vou falar de
legalmente. É que o Estatuto do Garimpeiro vem regulari- um garimpeiro especial que está nos assistindo nes-
zar o setor, tanto pelo lado do garimpo como pelo lado da te momento, pela TV Câmara, meu amigo querido e
sociedade, gerando a profissionalização dos trabalhadores amigo de muitos aqui, o Sr. Valdivino, de Nova Olinda
do ramo, possibilitando-lhes formar melhores parcerias e, do Norte, Estado do Amazonas.
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Não redigi um discurso. Tenho apenas alguns pon- os nossos recursos naturais. Nós vamos, sim, desviar
tos a lembrar, porque, na verdade, sou um garimpeiro, uma grota, derrubar uma árvore, mas vamos plantar
isto está em minha memória. Não posso me esque- 10, devolver depois o rio para o seu leito, porque se há
cer de quando saí de Brasília e fui a Niquelândia, no uma coisa que sabemos fazer é trabalhar. O garimpeiro
Estado de Goiás, no Rio Traíra, ainda garoto. Depois sabe trabalhar. Agora, essa riqueza é para ficar embaixo
tive oportunidade de trabalhar no Estado do Pará, nos do chão. Para quem? Para as outras nações?
garimpos do Babaçu, do Mamão, em Tucumã. Estive Quero fazer aqui um chamamento: se neste País
em Serra Pelada, região da nossa querida Deputada existe terra e a ela tem direito o MST, não há proble-
Bel Mesquita. Estive em Roraima, na área ianômami, ma; se há terra para o índio, não há problema; se há
no Garimpo do Raimundo Neném, em Urariquera, no terra para o quilombo, não há problema, mas eu quero
Mucajaí. Enfim, estivemos no Madeira, depois fomos saber é da terra para trabalhar. Eu quero terra para os
à Guiana, ao Suriname e estivemos recentemente na garimpeiros! Os garimpeiros também precisam de terra
Venezuela para libertar alguns garimpeiros presos. para sustentar as suas famílias com dignidade.
Acho, ­Deputado Cleber Verde, que muito se avan- Nós iremos, ­Deputado Cleber Verde, impor a
çou, mas falta muito ainda. Falta começar a entender este Governo que temos de discutir a mineração neste
que falar em garimpeiro é muito pouco. Na verdade, País. Temos de extrair essa riqueza. Fiquei muito aten-
são bandeirantes, colonizadores, defensores, proteto- to quando V.Exa. falava das vantagens que o Estatuto
res, desbravadores deste País. (Palmas.) São homens garante. Quero só dizer a V.Exa. que garimpeiro quer
e mulheres, anônimos em sua grande maioria, que, fu- dignidade, o direito de trabalhar. Vamos cobrar isso
gindo da seca do Nordeste, da pobreza, enfrentaram com toda altivez.
as dificuldades e disseram para si mesmos: “Eu não Não quero mais me alongar, mas quero dizer a
vou roubar, vou trabalhar, vou enfrentar a malária, vou todos aqueles que nos escutam, que nos veem e nos
enfrentar a leishmaniose, vou carregar um ramanchi nas ouvem que o Brasil não pode mais adiar essa discussão.
costas, vou pegar um rói-rói, mas não vou roubar”. Não podemos mais deixar que falsos ambientalistas,
Infelizmente, ­Deputado Cleber Verde, o meu, o pessoas que sequer conhecem a realidade do nosso
seu, o nosso País vira as costas para quem quer tra- País, imperem. Todos falavam do soldado da borracha
balhar. Hoje os garimpeiros do Brasil são obrigados a quando ele foi para o Acre, mas se esquecem de falar
sair do Brasil, porque parece que em nosso País quem do garimpeiro que passou pelo Acre, por Rondônia e
trabalha não tem direito, não tem vez. Roraima. Queremos voltar, ele querem trabalhar.
Temos de fazer uma cobrança aos membros desta Termino dizendo a cada um dos senhores e das
Casa com um gesto simbólico, mas o Dia do Garimpeiro senhoras que vocês têm, da parte do meu partido, do
não pode ser um dia qualquer, deve ser feriado nacio- Democratas e deste ­Deputado, o respeito, a admira-
nal, para que as crianças nas escolas se lembrem de ção, o carinho e o reconhecimento do que significam
que houve homens e mulheres neste País que tiveram para nós, para o nosso País, porque foram os senho-
a coragem de trabalhar para não roubar. Vou insistir res e as senhoras que inspiraram esse amarelo da
muito nessa palavra, nesta tarde, desta tribuna. nossa bandeira, que é o amarelo do nosso ouro, que
Vejo os meus irmãos e as minhas irmãs brasilei- infelizmente só está na nossa bandeira, mas que ele
ros, compatriotas, presos em calabouços na Guiana, no saia da bandeira, do subsolo e vá para a família, para
Suriname, na Venezuela, porque este País, o nosso País a casa, para melhorar a vida de nós, brasileiros, por-
disse que daqui nós não podemos retirar as riquezas que que este País é nosso.
Deus nos deu. Por que se pode extrair ouro nos Estados Muito obrigado. (Palmas.)
Unidos, por que se pode extrair ouro na Rússia, por que O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Muito obri-
se pode extrair no Canadá, por que se pode extrair no gado, nobre ­Deputado Marcio Junqueira.
Alasca, na Venezuela, na Guiana e no Suriname, como O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Consideran-
eu já disse, e aqui no Brasil não? Porque está faltando, do que não há mais ­Deputados inscritos para representar
­Deputado Cleber Verde, homens como V.Exa. e mulheres seus partidos, passo a palavra ao Sr. Toni Duarte, Presi-
como a Deputada Bel Mesquita que tenham a coragem dente da Associação Nacional dos Garimpeiros de Serra
de dizer para o povo do Brasil que este País é nosso, de Pelada, que falará em nome da AGASP-Brasil.
todos nós. É de todos nós! (Palmas.) O SR. TONI DUARTE – Sr. Presidente da Fren-
Pobre Brasil! Nunca pensei que um dia pudesse te Parlamentar em Defesa dos Garimpeiros do Brasil,
dizer isso, eu que conheço a riqueza do meu País. Um ­Deputado Cleber Verde, meus cumprimentos.
País rico, mas pobre, infelizmente, ainda na coragem Quero cumprimentar a Deputada Bel Mesquita, eter-
de reconhecer a necessidade que temos de explorar na batalhadora das causas dos trabalhadores do Estado do
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Pará e do Brasil, por seu brilhante discurso e sua posição matéria que trata da pensão vitalícia aos garimpeiros
firme em prol dos garimpeiros de Serra Pelada. remanescentes de Serra Pelada e estabelece uma
Quero cumprimentar o ­Deputado Marcio Junquei- aposentadoria especial para mais de 1 milhão e 500
ra, que se identifica muito com a causa garimpeira. mil trabalhadores garimpeiros de todo o País. Esse
S.Exa. sempre esteve ao nosso lado. Nunca ficou de projeto foi aprovado por unanimidade na Comissão de
fora de nenhuma reunião e nunca deixou de dar o seu Seguridade Social e Família da Casa e segue agora
voto favorável àquilo que necessitamos. para a Comissão de Finanças e Tributação.
Quero cumprimentar o nosso companheiro Gessé Lamentavelmente, ainda encontramos barreiras
Simão, Presidente da Cooperativa de Mineração dos aqui e acolá por parte de alguns Parlamentares que
Garimpeiros de Serra Pelada, um dos maiores líderes estão longe de formar uma convicção positiva no que
garimpeiros de Serra Pelada. Ele foi eleito recentemen- diz respeito à instituição da pensão vitalícia de até 3
te, com 93% dos votos dos garimpeiros, para dirigir a salários mínimos aos garimpeiros que trabalharam pelo
COOMIGASP. (Palmas.) menos durante 6 anos em Serra Pelada, Deputada Bel
Quero cumprimentar também os nossos companhei- Mesquita, Deputada ativa do Estado do Pará.
ros líderes que fazem parte da AGASP-Brasil e todas as Esta Casa, em 1989, ajudou a aprovar a matéria que
lideranças que participam desta sessão nesta tarde em trata da pensão vitalícia aos seringueiros – há pouco isso
que comemoramos o Dia Nacional do Garimpeiro, embora foi lembrado pelo ­Deputado Marcio Junqueira – que foram
essa data seja celebrada em 21 de julho. recrutados para a extração da borracha na Amazônia,
Sr. Presidente, Sras. e Srs. ­Deputados, o Estatuto contribuindo para o esforço de guerra a que se submetia
do Garimpeiro, votado por esta Casa e sancionado no o País em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial. Os
ano passado pelo Presidente da República, estabelece chamados soldados da borracha recebem pensão mensal
o 21 de julho como o Dia Nacional do Garimpeiro, que vitalícia de 2 salários mínimos, conforme garante o art. 54
está sendo comemorado neste momento, nesta sessão das Disposições Constitucionais Transitórias.
solene realizada com o objetivo de exaltar a categoria, Em 2007 esta Casa aprovou medida provisória as-
que por muitos anos ajudou, e continua ajudando, o segurando às pessoas vítimas da hanseníase que foram
lastro de riqueza do Tesouro Nacional. confinadas nas colônias de isolamento o direito de receber
Sras. e Srs. ­Deputados, senhoras e senhores em torno de 2 salários mínimos por toda vida.
garimpeiros de Serra Pelada, desde o Brasil Colônia, Cito esses 2 fatos para afirmar com toda con-
passando pelo Brasil Império e, agora, pelo Brasil vicção que os garimpeiros de Serra Pelada vivem a
República, essa categoria jamais teve, ao longo dos mesma situação dos seringueiros e dos hansenianos.
seus 509 anos de existência, o reconhecimento que Basta recorrer às tristes imagens dos mais de 100 mil
merece, nem pelo Governo – sinto muito dizer isso –, homens mantidos por quase 2 décadas pelo Estado
nem mesmo pelo Congresso Nacional. brasileiro no garimpo de Serra Pelada, de maneira
Temos motivos de sobra para falar sobre isso. No compulsória, realizando trabalho escravo.
ano passado, quando a Câmara e o Senado debatiam Devido a esses fortes argumentos da AGASP-Brasil,
o Estatuto do Garimpeiro em suas Comissões Temáti- exigimos do Governo Federal no mínimo uma indenização
cas, inúmeras entidades representativas da categoria, humanitária, negada até hoje a esses trabalhadores.
entre elas a nossa Associação Nacional dos Garim- Vou falar agora de algo que nunca foi mencionado
peiros de Serra Pelada e do Brasil, tentaram de todas no Congresso Nacional: o que de fato levou o Governo
as formas, sem sucesso, incluir no texto artigos que Federal a deixar que milhares de cidadãos oriundos
versassem sobre a forma de aposentadoria. Mas as de diversas partes do País abrissem um garimpo no
nossas súplicas, as nossas vozes não foram ouvidas. meio da Selva Amazônica, em um tempo em que a ex-
Não deram bola para um dos direitos mais elementa- ploração de ouro era assunto de segurança nacional.
res de uma classe trabalhadora. Por isso, apesar de O achado de uma pequena pepita de ouro em Serra
sermos uma categoria reconhecida por lei, não temos Pelada serviu, na verdade, de chamariz, utilizado pelo Go-
ainda o que comemorar. verno Militar para atrair trabalhadores que nunca haviam
Neste momento travamos uma grande batalha pisado num garimpo, com a falsa promessa de que, che-
na Câmara dos ­Deputados para que seja aprovado gando em Serra Pelada pobres, sairiam de lá ricos.
o Projeto de Lei nº 5.227, de 2009, que acrescenta A corrida do ouro e a formação do garimpo em
capítulos à Lei nº 11.695, de 2 de julho de 2008, que uma área que pertencia à então estatal Vale do Rio
instituiu o Estatuto dos Garimpeiros. Doce foram alimentadas, meus amigos, pelo próprio
O PL, de autoria do nobre ­Deputado Cleber Ver- Governo Federal. O objetivo era povoar a região sul do
de, Presidente da Frente Parlamentar, regulamenta a Pará, Estado da nobre Deputada Bel Mesquita, para
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51481 

se livrar de vez do perigo da guerrilha, que estava de Governo, que comprava o ouro no peso roubado, além
olho nas minas de ouro e diamante existentes nas dos poucos bamburrados, que contamos nos dedos. A
confluências da Serra das Andorinhas, esquadrilhadas maioria absoluta – e falo de mais de 100 mil pessoas
antes pelos guerrilheiros abatidos durante uma campa- – não conseguiu sequer um “reque”.
nha do Exército no Araguaia, em 1974. A exploração Em 1992, quando o Governo já não precisava
do garimpo também resolveria de forma urgente, com mais dos garimpeiros e para não entrar em conflito
o ouro de Serra Pelada, as graves crises de reservas com as recomendações da Organização Mundial do
cambiais que o País atravessava na época. Trabalho – OMT, tomou o garimpo dos garimpeiros e
­Deputado Cleber Verde, montou-se uma verda- o deu de volta à Vale do Rio Doce, sem reparar, no
deira operação militar para assegurar a aquisição do entanto, o que era devido a esses cidadãos.
ouro, controlando o garimpo e os trabalhadores, sob O violento ato praticado pelo Governo Collor de
a alegação de que a situação era considerada neces- Mello em 1992 produziu enormes sequelas nesses mi-
sária, conjuntural e transitória. lhares de trabalhadores, desorganizando suas vidas,
Diversos órgãos participaram da tal operação desmantelando seus lares, comprometendo o futuro
de confinamento de milhares de cidadãos, que foram de seus filhos. O declínio social imposto pelo Estado
obrigados a realizar trabalho forçado, perigoso e pre- brasileiro à família garimpeira claramente colocou-a na
judicial à saúde. extrema pobreza. O Governo que tirou Serra Pelada
A Presidência da República ficou com a coorde- dos garimpeiros negou a eles as condições básicas
nação geral dos trabalhos. O DNPM, Departamento de subsistência. Muitos desses homens, humilhados
Nacional de Produção Mineral, ficou encarregado da e com vergonha de retornar para suas famílias, bus-
orientação técnica e das frentes de garimpagem. A caram no suicídio a forma exata de resposta ao fra-
empresa DOCEGEO, que muitos dos senhores co- casso. Esse foi o holocausto a que foram submetidos
nheceram à época, ligada à Vale do Rio Doce, ficou
os nossos irmãos garimpeiros.
encarregada da administração do garimpo. A Secreta-
Srs. ­Deputados, a AGASP-Brasil entende que o
ria da Receita Federal encarregou-se da matrícula dos
Governo deve não apenas estabelecer uma pensão vi-
garimpeiros, do controle da arrecadação de tributos e
talícia aos garimpeiros de Serra Pelada, mas também
da comercialização. Coube ao Departamento de Po-
dar a esses trabalhadores uma indenização maior por
lícia Federal a missão rigorosa e intimidativa de não
todos os danos e crimes cometidos contra eles.
permitir qualquer tipo de evasão do minério de Serra
Diante desses fatos, a AGASP-Brasil exige que
Pelada. E a Caixa Econômica Federal foi encarregada
o Congresso Nacional aprove em caráter de urgência
dos pagamentos dos cheques emitidos pela DOCE-
GEO na compra do ouro. matéria que trata da aposentadoria especial e de uma
Sras. e Srs. ­Deputados, companheiros nossos, em pensão vitalícia a essa categoria.
quase 2 décadas de trabalho sem qualquer remunera- Acreditamos que o Congresso Nacional fará jus-
ção ou outras garantias necessárias a qualquer traba- tiça ao povo garimpeiro de Serra Pelada e aos mais
lhador, o Estado brasileiro, ostensivamente presente de 1 milhão e 500 mil garimpeiros do Brasil. Será um
em Serra Pelada, presenciou passivamente centenas ato que marcará, definitivamente, uma feição huma-
dos nossos irmãos garimpeiros sucumbirem nas frentes nitária do Parlamento brasileiro, como legítimo órgão
de trabalho, vítimas de soterramentos de barrancos, representativo do nosso povo. (Palmas.)
vítimas de infecções contraídas pelo uso descontrolado Ninguém pode dizer que 1 milhão e 500 mil pes-
do mercúrio, vítimas de malária e de outras enfermi- soas não são um fator preponderante para o Congresso
dades obtidas no garimpo. Aos familiares, ­Deputado Nacional, que representa o povo no Brasil.
Cleber Verde, cabia apenas o direito de enterrar seus Por fim, quero dizer às pessoas que estão as-
mortos, quando recebiam seus corpos. sistindo à TV Câmara e ouvindo a Rádio Câmara que
Durante 2 décadas de trabalho forçado e vigia- a Associação Nacional dos Garimpeiros de Serra Pe-
do pela forças federais como num grande campo de lada e do Brasil tem um compromisso. Vamos fincar
concentração, cujas imagens ainda estão vivas na o pé no Congresso Nacional para que os direitos dos
memória deste País, os garimpeiros –– muitos estão garimpeiros sejam respeitados.
aqui, além dos milhares que nos assistem pela TV Câ- Faço questão de dizer que nós construímos uma
mara e estão no Tocantins, no Maranhão, no Pará, no grande bancada de ­Deputados e Deputadas, que tem
Piauí –– arrancaram com suas mãos e carregaram nos compromisso com os garimpeiros, sobretudo com os
ombros quase 40 toneladas de ouro, prata e paládio. do Maranhão, do Pará, de Roraima, da Bahia, do To-
Quem mais lucrou com toda essa riqueza foi o próprio cantins, do Piauí, enfim, de vários Estados.
51482  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

A Associação vai continuar lutando diuturnamente Bel Mesquita, o ­Deputado Marcio Junqueira, o Sena-
para que o garimpeiro tenha a redenção que merece. dor João Ribeiro e o Senador Lobão Filho; além do
Muito obrigado, ­Deputado Cleber Verde. Muito Ministro Edison Lobão, que é uma referência nacional
obrigado, Deputada Bel Mesquita. (Palmas.) dos garimpeiros. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Passo a Não posso deixar de lembrar também o nome do
palavra ao Sr. Gessé Simão de Melo, Presidente da ­Deputado Zé Geraldo, do Estado do Pará; da Governadora
COOMIGASP, representando as Cooperativas. Ana Júlia Carepa, que, deixando de lado a classificação
O SR. GESSÉ SIMÃO DE MELO – Boa tarde a partidária, teve em poucos dias o cuidado de dar apoio à
todos. Quero cumprimentar a Mesa, o ­Deputado Cle- cooperativa, aos garimpeiros de Serra Pelada.
ber Verde, Presidente da Frente Parlamentar em De- Pois bem, encontrei ali uma direção de fracasso,
fesa dos Garimpeiros, a Deputada Bel Mesquita, que homens e mulheres vivendo na miséria, lutando para
visualizou, dentro da sua expressão, o alvo mais im- alcançar um direito que lhes é sagrado, o de explorar
portante para nós. É preciso que haja imediatamente o garimpo. Foi dessa forma que nós pautamos o po-
determinação por parte do Governo e daqueles que se sicionamento firme de, em primeiro lugar, combater o
dizem representantes do povo para que o garimpeiro vandalismo que ali existia, porque vi companheiro nosso
pelo menos seja visto como cidadão. tombar, morto por alguém que se dizia representante
Ao Presidente da AGASP Brasil, Toni Duarte, as da nossa categoria. Na verdade, existia ali um bando
minhas considerações pelo posicionamento de uma de mercadores, de mercenários, que queriam, a qual-
entidade forte, que representa legitimamente os ga- quer preço, fazer um cambalacho de cooperativas e
rimpeiros de todo o Brasil. Vejo a AGASP Brasil não tomar o direito dos garimpeiros.
só como uma entidade que discute e defende os direi- Deputada Bel Mesquita, ­Deputado Cleber Verde,
tos dos garimpeiros, mas uma entidade que fornece é lamentável o que vou dizer a V.Exas. neste momen-
informação direta, com exclusividade, todos os dias, a to. A nação garimpeira, nos últimos dias, passou por
todos os garimpeiros do Brasil. Para mim, é uma enti- momentos de dificuldades, de apreensão pela falta de
dade muito forte no Brasil. (Palmas.) respeito que tiveram conosco.
Ao ­Deputado Marcio Junqueira, nossos agrade- Quando nós fizemos um negócio com a em-
cimentos. Também ficamos maravilhados de saber que presa Colossus, a única empresa que se manifestou
há ­Deputados por aqui que também já foram garim- para explorar o garimpo de Serra Pelada, fizemos um
peiros, pelos menos já sofreram um pouco e sabem negócio importante. Desde aquela época, a empresa
realmente da nossa realidade. nunca conseguiu trabalhar em paz. Quantas e quan-
Pois bem, garimpeiros que me conhecem, agra- tas vezes garimpeiros que aqui estão foram para Serra
deço por este momento a Deus, em primeiro lugar, e Pelada tentar defender os seus interesses porque não
aos senhores, pela oportunidade que me deram. havia uma moção, não havia uma posição definida do
Sou Presidente da COOMIGASP, uma das maio- Governo, e ficava aquela coisa sem entendimento?
res cooperativas, posso dizer, do mundo, detentora do Por que tanto vandalismo? Por que paralisavam as
maior garimpo a céu aberto do mundo, que é Serra sondas? Por que matavam nossos companheiros? Por
Pelada. Quero dizer aos senhores que venho de uma que invadiam cooperativas?
eleição na qual fui contemplado com mais de 92% dos Na verdade, Deputada Bel Mesquita, ali havia um
votos dos garimpeiros. que se dizia representante dos garimpeiros, da nossa ca-
Confesso a todos que não tinha interesse em ser tegoria, e queria, a qualquer preço, formar um Complexo
Presidente da COOMIGASP, porque observava que Carajás. Não passava de um mentiroso, nojento, apenas
não havia nenhum interesse por parte daqueles que se com a intenção de tomar o direito da COOMIGASP. Ela
diziam representantes das cooperativas ou até mesmo era o alvo: encampar a COOMIGASP e deixar de fora
do sindicato em fazer o melhor pelos garimpeiros. Vi ali todos os garimpeiros que aqui estão, como fizeram há
medida de forças para chegarem ao poder e dominarem poucos dias – uma última tentativa, espero.
financeiramente aqueles recursos que possivelmente Pois bem, a empresa Colossus, que fez o contrato
poderiam chegar às mãos dos garimpeiros. conosco, fez corretamente o seu trabalho e vimos acompa-
Isso, para mim, era ridículo. Eu ficava pasmado nhando todo o tempo, fiscalizando aquele investimento.
com tanta loucura. E não havia ação do Governo que Deputada, o investimento, que era da ordem de
pudesse deter pessoas desse nível. 18 milhões de dólares, foi quadriplicado e virou uma
Mas agradeço a Deus por ter encontrado, depois loucura, porque o funcionário parava hoje e, às vezes,
da nossa eleição, Parlamentares como o ­Deputado Cle- passava um mês sem trabalhar. Funcionários caríssi-
ber Verde, a Deputada Elcione Barbalho, a Deputada mos, técnicos importantes, equipamentos modernos,
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51483 

tudo paralisado por causa de um elemento, Deputada, E foi dessa forma que nós conseguimos fazer
por causa de um bandido. Foi isso o que aconteceu em com que esse tipo de vandalismo acabasse em Serra
Serra Pelada. E ele se dizia representante dos garim- Pelada.
peiros, do sindicato. Eu não sei como a nossa Nação, Hoje, Deputada Bel Mesquita e ­Deputado Cleber
como as autoridades não chegavam à conclusão de Verde, nós temos um departamento de ação social na
que era apenas um bandido vestido de garimpeiro! cooperativa, onde fazemos um trabalho lindo e mara-
Agora, para recebermos o direito do alvará de vilhoso em Serra Pelada.
lavra, que era a outorga dessa transferência para a Aquela gente recebe médicos todos os dias; há
SPE, Companhia de Desenvolvimento Mineral, empre- distribuição de medicamentos e cestas básicas para
sa criada na assembleia, quando foi feito o contrato, quem não tem emprego; além da prática de moda-
para que ela blindasse os direitos dos garimpeiros e lidades esportivas com a participação da criança, do
também da empresa, dada a loucura fraudulenta que jovem e do adulto. Isso é motivo de muita alegria den-
fizeram com os garimpeiros, quando fizeram uma série tro de Serra Pelada.
de precatórios e nos jogaram na Justiça... Hoje, quando chego em Serra Pelada, é como
Estamos comprometidos desde essa época com a se estivesse chegando o Governo do Estado. Temos
Receita Federal e com a Justiça. Por isso, a COOMIGASP esse apoio do povo de Serra Pelada.
não pôde mais abrir uma conta e esses cidadãos que es- E para melhorar, Deputada, ainda nesse depar-
tão por aqui, donos da maior jazida deste mundo, também tamento de ação social, estamos preparando profissio-
não tiveram condições de abrir uma conta corrente. nalmente, capacitando e qualificando a gente de Serra
Por essa razão, foi formalizada a SPE, Compa- Pelada. Mais de 100 homens estão fazendo cursos de
nhia de Desenvolvimento Mineral, que blinda esse di- mineração, geologia e de segurança do trabalho. Ago-
reito do garimpeiro e da empresa que estava à mercê ra, através de uma cooperativa prestadora de serviço,
da qual eles fazem parte e a que nós estamos nos as-
desses desordeiros.
sociando, eles vão trabalhar na montoeira. Estamos
Com muita luta, convencemos o DNPM e, graças
chegando ao final do nosso negócio. Vamos também
a Deus, a outorga foi autorizada. Hoje, os garimpeiros de
trabalhar no nosso ouro primário, através da Colossus
Serra Pelada podem dizer que têm os seus direitos asse-
e da cooperativa.
gurados, porque Serra Pelada nos pertence. (Palmas.)
É um trabalho social bonito. Quero dizer para
Foi uma loucura! Por isso, Deputada, o que era
V.Exa. que, ultimamente, as pessoas que faziam um
49% para nós começou a diluir nesse contrato. No con-
tipo de vandalismo em Serra Pelada não podem mais
trato que tínhamos 49%, a empresa... Tínhamos um
entrar lá, porque os cidadãos de Serra Pelada os re-
projeto mais ou menos deste tamanho (mostra folha
jeita. (Palmas.)
de papel) e, de repente, esse tamanho virou investi- Pois bem, Deputada Bel Mesquita e ­Deputado
mento. Esse tamanho virou investimento e a empre- Cleber Verde, é importante que eu fale, que eu desabafe
sa já não sabia mais o que fazer. Esses adversários sobre o que está acontecendo. Hoje, canto com muito
queriam, a qualquer preço, provar para a sociedade e orgulho, falo com muita vontade, com muito desejo,
para o Governo que existia um conflito interno entre porque hoje a expressão maior é exatamente cantar.
os garimpeiros com a própria empresa. Cantar de alegria, depois de tanto imbróglio, de tanta
Quero dizer para a Deputada Bel Mesquita e loucura por que passamos.
para o ­Deputado Cleber Verde que fizemos um traba- Hoje, para a montoeira, temos 3 propostas. Daqui de
lho em conjunto com a sociedade garimpeira e hoje, Brasília, nós recebemos uma proposta de uma empresa
no Brasil, temos várias delegacias regionais. Aqui, em que diz que pode operar, ou seja, ela pode produzir den-
Brasília, temos uma da cooperativa. Temos outras em tro da montoeira até mil toneladas de material por dia. É
Palmas e em Araguaína. No Estado do Pará, já temos uma forma de colocar um dinheirinho rápido nas mãos
4. Estamos criando uma em Novo Repartimento. Já tí- do garimpeiros de Serra Pelada. (Palmas.)
nhamos em Xinguara, em São Domingo do Araguaia Quero dizer a todos os brasileiros que demos entrada
e em Parauapebas, que ainda é um posto, mas em agora no relatório de pesquisas revelado pela Colossus. É
breve será concluída, e Belém. Aliás, são 5 no Pará, uma partezinha. Olha o tamanho. (Mostra folha de papel.)
com a de Novo Repartimento. No Maranhão, temos 5 Ela representa isso. Há 3 meses finalizamos isso. Agora,
delegacias regionais. nós entregamos ao DNPM. Não podemos falar de parcial,
Quero dizer, Deputada Bel Mesquita, que o povo porque não existe tecnicamente essa palavra parcial no
garimpeiro está unido. Tudo que acontece eles sabem DNPM. Mas podemos dizer aos senhores e assegurar
em tempo recorde. Estamos unidos. que continuam as pesquisas até o mês de março do ano
51484  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

que vem, e nós já temos muito mais do que foi revelado. em todos os dias que quiserem. Somos unidos hoje,
Nós temos agora o que foi feito depois de 3 meses. Ser- somos uma única família.
ra Pelada tem minério sim, e vai dar para todo mundo, Estou vindo de Palmas, onde ontem fiz uma
para todos os nossos irmãos garimpeiros, para a nossa grande reunião com os cooperados da COOMIGASP
família garimpeira. de Tocantins.
Quero dizer mais: hoje me orgulha muito saber Eu quero dizer aos senhores que estou cansado,
que existem ­Deputados como os senhores, Parlamen- mas só fisicamente. Ainda tenho o raciocínio do ho-
tares que se preocupam com a nossa situação previ- mem que chegou ali. Tenho coragem e determinação
denciária. Saber que os senhores estão aqui imbuídos para isso, e vamos chegar lá, em breve.
dessa responsabilidade, ignorada pelo Poder Público. Estamos implantando o projeto de Serra Pelada.
E agora nos dão o direito, a oportunidade de ter uma Vamos entregar agora o EIA/RIMA, o estudo de impacto
ambiental, e peço a todos os Parlamentares que nos
aposentadoria. Que seja uma pensão vitalícia, será ri-
apoiem. Vamos, sim, implantar o projeto o mais rápido
quíssima para nós, que nunca tivemos oportunidade,
possível. Esse projeto foi boicotado, mas agora não tem
que sempre fomos esquecidos. Hoje nós não somos
mais jeito. Foi transferida a outorga, o direito de trans-
mais ignorados, estamos sendo reconhecidos. É muito ferência para a SPE do alvará de lavras. Então, agora
importante para nós. Eu agradeço de coração, em nome estamos blindados. Mas eles estão dizendo ainda por
do meu Deus, a todos os que estão lutando por nós. aí que isso foi ruim para os garimpeiros.
Quero dizer também, Sra. Deputada, que é mui- Quero dizer a todos que nós acabamos de dizer a
to importante que os senhores tomem conhecimento, eles que devem ir para casa ou procurar alguma coisa
que esta Casa tome conhecimento: quando eu entrei para sair da desocupação. Hoje o garimpeiro está blindado
na cooperativa, assumi o compromisso de veemen- e está cuidado, e o que é nosso está seguro. Em breve
temente combater aqueles precatórios fraudulentos apresentarei o nosso quadro social verdadeiramente.
feitos em forma de conluio contra a nossa categoria. Contem comigo todos os garimpeiros do Brasil.
Estamos devendo à Caixa Econômica quase 500 mi- (Palmas.) Quem me conhece sabe qual é o meu po-
lhões de reais, quando nós não demos autorização a sicionamento e qual é a nossa determinação. Vamos
nenhum diretor, a nenhum advogado para tratar desse implantar o projeto. Chegaram a fazer comentários de
assunto por nós. Não assinamos nada. que eu tinha pretensões políticas. Pois eu quero dizer
Então, fui atrás, Deputada! Fui atrás, ­Deputado! à Nação inteira que a minha única pretensão política é
E hoje já foi feito. Pessoas donas de precatórios decla- resolver o problema de Serra Pelada. E vamos chegar
raram que aquilo não lhe pertence, que é uma fraude. lá, com fé em Deus.
Levamos à presença de uma juíza de respeito na mi- Muito obrigado a todos. (Palmas.)
nha cidade, que acolheu todas as informações, e agora O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Esta Pre-
estamos entrando com uma ação de justificação. Já sidência registra que a Frente Parlamentar em Defesa
entramos com a liminar. Quero dizer isso a todos os ga- dos Garimpeiros – existe a ficha de adesão para os
­Deputados que ainda não se filiaram – tem o objeti-
rimpeiros e a todos os Parlamentares, porque eu tenho
vo de garantir a aprovação dos projetos que tramitam
certeza de que, na hora que cair o primeiro precatório,
nesta Casa em benefício dos senhores garimpeiros.
vai ser igual a banana madura no seu cacho: começa
Ela precisa, obviamente, do apoio de todos, Câmara e
a cair tudo. E nós vamos chegar lá. (Palmas.)
Senado. Tenho certeza de que, juntos, com o fortale-
Eu sei que não fiz muito, mas é um sofrimento. cimento da Frente e o apoio dos Líderes desta Casa,
Talvez V.Exa. não saiba, Deputada, o que é remar con- vamos trazer, de forma imediata, o projeto à votação
tra a maré e encontrar elementos querendo quebrar o do Plenário da Câmara e, depois, o levaremos ao Ple-
seu remo, querendo provar à sociedade que eles estão nário do Senado.
certos e que nós estamos errados. Ao concluir esta sessão, quero agradecer a pre-
Portanto, Nação brasileira, saiba que dentro da sença a todos.
Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada... Eu
digo a todos os garimpeiros brasileiros: nós pusemos V – ENCERRAMENTO
ordem em Serra Pelada, nós lutamos no dia a dia e O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Nada mais
hoje existe uma unidade. havendo a tratar, vou encerrar a sessão.
No Estado do Pará, nós somos 17 mil famílias e O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Está en-
estamos unidos. Disseram que o Gessé só tinha condi- cerrada a sessão.
ção de unir o povo do Maranhão. Não! Estamos unidos (Encerra-se a sessão às 16 horas e 52
no Estado do Pará. E provo isso em todos os minutos, minutos.)
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51485 

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA qualquer responsabilidade caso o acidente decorra de


“força maior, caso fortuito ou estado de necessidade”,
Arquive-se, nos termos do artigo 133 do RICD, a se- ou ainda quando o mesmo tenha sido provocado por
guinte proposição: culpa exclusiva da vítima.
PROJETO DE LEI Embora a vigência da futura lei seja estabelecida
a partir da data de sua publicação, o art. 11 determina a
Nº 3.614/2008 (Rodovalho) – Dispõe sobre a publicação aplicação imediata de suas disposições aos processos
das informações contábeis das empresas públicas. judiciais em curso, desde que não tenham sido defini-
Brasília, 18 de setembro de 2009. – Michel Te- tivamente julgados em primeiro grau de jurisdição.
mer, Presidente. Arquivado ao final da legislatura em que foi apre-
sentado, o Projeto de Lei nº 3.121, de 2004, foi desar-
PARECERES quivado a requerimento do autor. Ao ser apreciado
quanto ao mérito, em 15 de abril do corrente ano, na
PROJETO DE LEI Nº 3.121-B, DE 2004 Comissão de Viação e Transportes, o projeto foi unani-
(Do Sr. José Santana de Vasconcellos) memente rejeitado, nos termos do parecer do ­Deputado
Dispõe sobre a responsabilidade civil Giovanni Queiroz.
do prestador de serviço de transporte cole- Cumprindo a distribuição determinada pela Mesa,
tivo rodoviário de passageiros, em caso de cabe agora a esta Comissão de Trabalho, de Adminis-
acidente, e dá outras providências; tendo tração e Serviço Público emitir parecer sobre a pro-
pareceres: da Comissão de Viação e Trans- posição, que não chegou a receber qualquer emenda
portes, pela rejeição (relator: DEP. GIOVANNI durante o prazo já cumprido para tal finalidade.
QUEIROZ); e da Comissão de Trabalho, de II – Voto da Relatora
Administração e Serviço Público, pela rejei-
Embora o autor afirme, na justificação do projeto
ção (relatora: DEP. GORETE PEREIRA).
Despacho: Às Comissões de Viação e sob exame, tratar-se de medida em defesa do usuá-
Transportes; Trabalho, de Administração e Ser- rio dos serviços de transporte, a sólida argumentação
viço Público; e Constituição e Justiça e de Ci- exposta no voto do ­Deputado Giovanni Queiroz, que
dadania (Art. 54 RICD) relatou a matéria na Comissão de Viação e Transpor-
Apreciação: Proposição sujeita à aprecia- tes, demonstra o oposto. De fato, a responsabilidade
ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II. objetiva dos prestadores de serviços de transporte
de passageiros é estatuída pela própria Constituição.
PUBLICAÇÃO DO PARECER DA Conforme o § 6º de seu art. 37, as pessoas jurídicas de
COMISSÃO DE TRABALHO, direito privado prestadoras e serviços públicos respon-
DE ADMINISTRAÇÃO E DE SERVIÇO PÚBLICO derão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causem a terceiros, assegurado o direito de regresso
I – Relatório contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Vem a esta Comissão, para apreciação quanto ao Reparações dessa natureza vem sendo regular-
mérito, o projeto em epígrafe, que propõe lei de regência mente concedidas, tanto em âmbito administrativo como
específica para a responsabilidade civil de prestador em decorrência de ações judiciais, inexistindo funda-
de transporte coletivo rodoviário de passageiros, em mento para a edição de nova lei sobre a matéria, com
caso de acidente. Nos termos do art. 2º da proposição, enfoque exclusivamente circunscrito à responsabilidade
tal responsabilidade passaria a ser limitada, tornando- dos prestadores de serviços de transporte rodoviário de
se fixas as indenizações para as hipóteses de morte, passageiros. Assim é que, nos casos concretos, haven-
invalidez permanente, lesão grave e dano moral, de do o reconhecimento do prestador de serviço quanto à
acordo com os valores expressos em Unidades Fiscais sua responsabilidade e firmado entendimento quanto ao
de Referência – UFIR. Além do pagamento dessas in- valor da indenização, essa poderá ser paga administra-
denizações, o prestador de serviços somente assumiria tivamente. Caso contrário, cabe ao prejudicado propor
obrigações quanto ao ressarcimento de despesas com ação em juízo contra a pessoa jurídica responsável pelo
funeral, em caso de óbito, e de despesas hospitalares, dano, não lhe sendo exigido provar eventual culpa ou
até a metade do valor devido a título de indenização dolo do agente para fazer jus ao ressarcimento.
em caso de invalidez permanente ou lesão grave. Dessa forma, o projeto de lei sob parecer, ao invés
Adicionalmente, segundo o art. 9º do projeto de beneficiar o usuário, tende a prejudicá-lo, em espe-
sob parecer, o prestador de serviço ficaria isento de cial por fixar arbitrariamente os valores de indenização,
51486  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

subtraindo à vítima a possibilidade de ressarcimento por III – Parecer da Comissão


danos de maior monta que tenha efetivamente sofrido. A Comissão de Trabalho, de Administração e
Trata-se de determinação evidentemente prejudicial ao Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje,
usuário, tanto assim que o próprio projeto, em seu art. rejeitou o Projeto de Lei nº 3.121-A/04, nos termos do
6º, § 2º, sujeita o prestador de serviço de transporte “à parecer da relatora, Deputada Gorete Pereira.
perda do benefício da limitação de responsabilidade Estiveram presentes os Senhores ­Deputados:
civil estabelecida nesta lei” (negrito nosso), determinada Sabino Castelo Branco – Presidente, Sérgio Moraes e
em decorrência de inquérito administrativo a ser instau- Manuela d’Ávila – Vice-Presidentes, Andreia Zito, Daniel
rado quando a indenização devida não houver sido paga Almeida, Edgar Moury, Fernando Nascimento, Gorete
após transcorridos 120 dias do acidente. Pereira, Hermes Parcianello, Laerte Bessa, Luciano
Evidencia-se, dessa forma, a desvantagem que Castro, Luiz Carlos Busato, Major Fábio, Mauro Nazif,
a aprovação do projeto ocasionaria para as vítimas de Milton Monti, Roberto Santiago, Thelma de Oliveira,
acidente, em confronto com a situação vigente, assim Vicentinho, Alice Portugal, Armando Abílio, Carlos Al-
resumida nas bem postas palavras do ­Deputado Geo- berto Leréia, Emilia Fernandes, Ilderlei Cordeiro, Maria
vanni Queiroz: Helena e Sandra Rosado.
“Aos prejudicados, basta que recorram à Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009. –
Justiça, reclamando a indenização que julguem ­Deputado Sabino Castelo Branco, Presidente.
apropriada. É o juiz, ao fim e ao cabo, que tem
PROJETO DE LEI Nº 3.454-B, DE 2008
a faculdade de fixar os termos da indenização,
(Do Superior Tribunal Militar)
se efetivamente devida. É ele o único que tem
o condão de mensurar os danos efetivamen- OFÍCIO Nº 395/2008 – PRES/STM
te ocorridos e proferir sentenças caso a caso,
Dispõe sobre a criação de cargos efe-
agindo com justiça”.
tivos, cargos em comissão e funções co-
Tampouco se sustenta a invocação da rapidez missionadas nos Quadros de Pessoal da
a ser alcançada no pagamento de indenizações caso Justiça Militar da União; tendo pareceres:
aprovado o projeto sob exame. De fato, a pré-fixação da Comissão de Trabalho, de Administra-
dos valores de indenização não garante que os pres- ção e Serviço Público, pela aprovação (re-
tadores de serviço de transportes venham a assumir lator: DEP. NELSON MARQUEZELLI); e da
a responsabilidade que lhes cabe com mais presteza Comissão de Finanças e Tributação, pela
do que o fazem atualmente. adequação financeira e orçamentária (re-
Outras objeções podem ser aditadas contra a lator: DEP. JOÃO DADO).
aprovação do Projeto de Lei nº 3.121, de 2004. Nes- Despacho: Às Comissões de Trabalho,
se sentido, cumpre assinalar que, já à época da apre- de Administração e Serviço Público; Finanças
sentação do projeto, a UFIR, adotada pelo autor para e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e
fixar os montantes de indenização, encontrava-se ex- Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)
pressamente extinta, por força do art. 29, § 3º, da Lei Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-
nº 10.522, de 19 de julho de 2002, que resultou da ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
conversão da Medida Provisória nº 2.176-79, de 23 de
agosto de 2001. Afigura-se descabida, por conseguinte, PUBLICAÇÃO DO PARECER
a adoção da UFIR como parâmetro para tal fim. DA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
Sujeita-se também a crítica o art. 11 do projeto,
que determina a aplicação da futura lei a processos I – Relatório
judiciais que estejam em curso à data de sua publica- Propõe o Superior Tribunal Militar, nos termos do
ção. O dispositivo determinaria a retroatividade da lei Projeto de Lei nº 3.454, de 2008, sejam criados 119
nova, em prejuízo da vítima de acidente, alcançando cargos efetivos de Analista Judiciário, 13 cargos efetivos
fato que haveria de ser julgado pela lei vigente à data de Técnico Judiciário, 02 cargos em comissão CJ-03,
de sua ocorrência. 09 cargos em comissão CJ-09, 14 funções comissio-
Ante o exposto, sou levada a concordar com o nadas FC-06 e 14 funções comissionadas FC-02.
juízo já proferido pela Comissão de Viação e Transpor- A Comissão de Trabalho, de Administração e Ser-
tes, razão pela qual apresento meu voto pela rejeição, viço Público, em reunião ordinária de 19 de novembro
no mérito, do Projeto de Lei nº 3.121, de 2004. 2008, aprovou o projeto.
Sala da Comissão, 2 de setembro de 2009. – Na Comissão de Finanças e Tributação, nenhuma
Deputada Gorete Pereira, Relatora. emenda foi apresentada ao projeto.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51487 

É o nosso relatório. de maio de 2009, informando as estimativas do impacto


orçamentário-financeiro anualizado deste projeto de Lei,
II – Voto do Relator
cujos montantes totalizam R$ 15,7 milhões em 2009
Cabe a este órgão técnico exclusivamente o exame e o mesmo valor nos dois exercícios subsequentes. O
do projeto de lei quanto à sua compatibilização ou ade- Presidente do STM declara também, na justificativa
quação com o plano plurianual, a lei de diretrizes orça- do projeto, que a Justiça Militar da União possui mar-
mentárias e o orçamento anual, conforme estabelece o gem de crescimento de R$ 165 milhões, na dotação
art. 53, inciso II, combinado com o art. 32, inc. X, letra h, de pessoal, considerando o limite prudencial estabe-
do Regimento Interno da Câmara dos D ­ eputados. lecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O projeto é compatível com a lei do Plano Plu- Em cumprimento à exigência estabelecida no art. 82,
rianual para o período 2008/2011 (Lei nº 11.653, de inciso IV, da LDO/2009, o Conselho Nacional de Justiça
07 de abril de 2008) tendo em vista que as despesas aprovou a criação de cargos proposta neste projeto de lei,
correrão por conta das ações 0C04 e 20AK previstas no conforme comprovam os documentos de fls. 10/15.
Programa nº 0566 – Prestação Jurisdicional Militar. Em face do exposto, opinamos pela ADEQUAÇÃO
No que se refere à compatibilidade do projeto à ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA do Projeto de Lei
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, o art. 169 da nº 3.454-A, de 2008.
Constituição Federal assim prescreve: Sala da Comissão, 20 de maio de 2009. – Deputado
João Dado, Relator.
“ Art. 169................................................
§ 1º. A concessão de qualquer vanta- III – Parecer da Comissão
gem ou aumento de remuneração, a criação A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-
de cargos, empregos e funções (grifo nosso) nião ordinária realizada hoje,concluiu pela adequação
ou alteração de estrutura de carreiras, bem financeira e orçamentária do Projeto de Lei nº 3.454-
como a admissão ou contratação de pessoal, A/08, nos termos do Parecer do Relator, ­Deputado João
a qualquer título, pelos órgãos e entidades Dado, contra os votos dos ­Deputados Luiz Carreira e
da administração direta ou indireta, inclusive Guilherme Campos.
fundações instituídas e mantidas pelo poder O ­Deputado Alfredo Kaefer apresentou voto
público, só poderão ser feitas: em separado.
I – se houver prévia dotação orçamen- Estiveram presentes os Senhores ­Deputados:
tária suficiente para atender às projeções de Vignatti, Presidente; Antonio Palocci e Félix Mendon-
despesas de pessoal e aos acréscimos dela ça, Vice-Presidentes; Aelton Freitas, Alfredo Kaefer,
decorrentes (grifo nosso); Andre Vargas, Armando Monteiro, Ciro Pedrosa, Edu-
II – se houver autorização específica na ardo Amorim, Geraldinho, Guilherme Campos, Ilder-
lei de diretrizes orçamentárias (grifo nosso), lei Cordeiro, João Dado, Júlio Cesar, Julio Semeghini,
ressalvadas as empresas públicas e as so- Luiz Carreira, Manoel Junior, Marcelo Castro, Pedro
ciedades de economia mista.” Eugênio, Pedro Novais, Pepe Vargas, Ricardo Barros,
A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO para o Rodrigo Rocha Loures, Silvio Costa, Vicentinho Alves,
Virgílio Guimarães, João Magalhães, Leonardo Quin-
exercício financeiro de 2009 (art. 84 da Lei nº 11.768,
tão, Professor Setimo e Zonta.
de 14 de agosto de 2008) estabelece que a criação de
Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009. –
cargos, empregos e funções deve constar de anexo
­Deputado Félix Mendonça, Presidente em exercício.
específico da lei orçamentária (Anexo V da Lei Orça-
mentária para 2009). VOTO EM SEPARADO DO SR. ALFREDO KAEFER
O Anexo V da lei orçamentária para o exercício
de 2009 (Lei nº 11.897, de 30 de dezembro de 2008) 1. Relatório
autoriza, no item 2.3.1, a aprovação do presente proje- Vem ao exame desta Comissão o Projeto de Lei
to de lei e o provimento dos respectivos cargos para o nº 3454, de 2008, de autoria do SUPERIOR TRIBUNAL
exercício de 2009, limitando as despesas com tais ad- MILITAR, que “dispõe sobre a criação de cargos efeti-
missões ao montante de R$ 7.842.300,00 (sete milhões, vos, cargos em comissão e funções comissionadas nos
oitocentos e quarenta dois mil e trezentos reais). Quadros de Pessoal da Justiça Militar da União.”
Tendo em vista as exigências estabelecidas no O relator da proposição na CFT, ­Deputado JOÃO
art. 120 da LDO/2009 e art. 17, § 1º, da Lei de Res- DADO (PDT-SP), ofertou parecer em que concluiu pela
ponsabilidade Fiscal, o Presidente do Superior Tribunal adequação e compatibilidade orçamentária e financeira
Militar encaminhou o Ofício nº 122/PRES – 020, de 04 do PL nº 3454, de 2008.
51488  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

2. Análise deral e dos Municípios não poderá exceder os


Compete a esta Comissão exclusivamente o exa- limites estabelecidos em lei complementar.
me dos aspectos financeiro e orçamentário públicos, § 1º A concessão de qualquer vantagem
especialmente quando importem aumento ou diminui- ou aumento de remuneração, a criação de
ção da receita ou despesa pública. cargos, empregos e funções ou alteração de
Em que pese a justificativas do Poder Executivo, estrutura de carreiras, bem como a admissão
autor da matéria ora apreciada e os argumentos trazido ou contratação de pessoal, a qualquer título,
pelo relator nesta Comissão, temos que o projeto deve pelos órgãos e entidades da administração
ser considerado INCOMPATÍVEL E INADEQUADO SOB direta ou indireta, inclusive fundações institu-
O ASPECTO ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRA, confor- ídas e mantidas pelo poder público, só pode-
me transcrição da Nota Técnica nº 13/2009 – da Con- rão ser feitas:
sultoria de Orçamento da Câmara dos D ­ eputados: I – se houver prévia dotação orçamen-
“A Presidência da Comissão de Finanças e Tri- tária suficiente para atender às projeções de
butação – CFT – solicitou em 12.07.2009 (Of. Pres. n2 despesa de pessoal e aos acréscimos dela
625/09-CFT) esclarecimentos quanto à inexistência de decorrentes;
autorização especifica dos projetos de lei oriundos do II – se houver autorização específica na
Poder Executivo no Anexo V da LOA/2009, relativos à lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as
criação de cargos, empregos e funções e reestrutura- empresas públicas e as sociedades de eco-
ção de carreiras. Nele sugere-se o encaminhamento nomia mista.”
de projeto de lei pelo Executivo alterando o Anexo V Desde a Lei nº 9.995/2000 (LDO/2001),
e especificando quais as proposições são nele auto- art. 62, tais autorizações vêm sendo remetidas
rizadas. ao anexo da lei orçamentária anual, atualmente
O Ministério do Planejamento, Orçamento e “Anexo V – Autorizações específicas de que
Gestão – MP, em 24.07.2009, por meio do Ofício nº trata o art. 169, § 1º, inciso II, da Constituição,
261/2009/ASPAR-GM-MP, respondeu ao questiona- relativas a despesas de pessoal e encargos
mento da CFT. sociais”, conforme estabelece o art. 84 da
LDO/2009:
O Ofício do MP, fundado na Nota Técnica nº 227/
“Art. 84 (...)
DEAFI/SOF/MP, de 14.07.2009, da Secretaria de Orça-
§ 1º O Anexo a que se refere o caput
mento Federal, teve como assunto: Da observância do
conterá autorização somente quando respal-
art. 84, § 1º, da Lei nº 11.768/2008 – Lei de Diretrizes
dada por proposição, cuja tramitação seja ini-
Orçamentárias para 2009, quanto à identificação dos
ciada no Congresso Nacional até 31 de agosto
projetos de lei, medidas provisórias e leis autorizados
de 2008, ou por lei de que resulte aumento
no Anexo V da Lei nº 11.897/2008 – Orçamentária
de despesa, com a discriminação dos limites
Anual para o exercício de 2009.
orçamentários correspondentes, por Poder
Esta Nota Técnica visa analisar as respostas ofe-
e Ministério Público da União e, quando for
recidas pelo órgão do Poder Executivo às questões
o caso, por órgão referido no art. 20 da Lei
suscitadas pela CFT.
Complementar no 101, de 2000:
O tema desta Nota Técnica já foi motivo da NT
I – com as respectivas quantificações,
COFF/CD nº 11/2009 1, de 01.07.2009, em anexo,
para a criação e o provimento de cargos em
onde são tecidas considerações sobre a necessidade
comissão, cargos efetivos, funções de confian-
da precisa identificação da proposição que aumente
ça e empregos;
gastos com pessoal para fins da autorização exigida
II – com as respectivas especificações,
pelo art. 169, § 1º, II, da Constituição.
relativas a vantagens, aumentos de remunera-
II – Análise ção e alterações de estruturas de carreira.”
II.1. ORIGEM DA OBRIGAÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO Assim, dentre as exigências fixadas pelo art.
DA PROPOSIÇÃO QUE AUMENTE GASTOS COM 84 da LDO/2009, destaca-se a identificação precisa
PESSOAL NO ANEXO V DA LEI ORÇAMENTÁRIA da proposição legislativa motivo da autorização para
ANUAL criação dos cargos, submetida à condicionante de ter
iniciado sua tramitação até 31.08.2008.
Dispõe o art. 169, § 1º, II, da Constituição que: Ocorre que o Poder Executivo tem reiteradamente
“Art. 169. A despesa com pessoal ativo e não informado no Anexo V quais proposições justificam
inativo da União, dos Estados, do Distrito Fe- a autorização pleiteada e concedida no mencionado
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51489 

Anexo, como pode ser identificado no item a seguir. cutivo, que restringiu-se a nomear as “áreas”, generi-
Em virtude dessa inobservância já foram efetivadas camente, autorizadas.
questões de ordem no âmbito da Comissão Mista de A NT/SOF em seu item 11 afirma que a especi-
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização durante ficação das proposições não se deu em razão de exi-
a tramitação da Proposta orçamentária para 2008 e gências das LDOs de 2008 e 2009, mas em virtude
2009 sem terem alcançado o efeito desejado. da necessidade de controle e acompanhamento pelo
II.2 – OBSERVAÇÕES SOBRE AS CONSIDERAÇÕES Poder Executivo das alterações de gastos com pessoal
EMITIDAS PELO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO pelos demais Poderes, nos seguintes termos:
NO OFÍCIO 261/2009/ASPAR-GM-MP “11. Vale esclarecer que a estrutura defi-
Inicialmente, a Secretaria de Orçamento Federal- nida nos dois últimos Anexos V da LOA 2008 e
SOF, em sua Nota Técnica (itens 5 a 8), concorda com 2009, particularmente no que concerne à dis-
a necessidade da identificação precisa da proposição criminação dos PLs, não foi motivada por uma
exemplificando com a Justiça do Trabalho e as propo- exigência da Lei de Diretrizes orçamentárias
sições de seus vários Tribunais Regionais. desses exercícios, mas tão-somente por uma
Ocorre que a NT/SOF em seu item 9 afirma que iniciativa do Poder Executivo em dar clareza
o Projeto de LDO/2008 contemplaria a discriminação e facilitar o acompanhamento e o controle dos
dos projetos de lei beneficiados pela autorização es- PLs dos demais Poderes.”
pecífica aqui discutida. Todavia, pode ser verificado
Reconhece a NT/SOF em seu item 12 que a
no site da Câmara dos ­Deputados que o PLDO/2008
nova redação da LDO/2010 não dará mais margem a
não contemplava tal discriminação em seu art. 87 2,
interpretações que permitam a inobservância do dis-
restringindo-se seu § 1º a prever:
posto em lei:
“Art. 87 (...)
§ 1º O Anexo a que se refere o caput “12. Registre-se, a propósito, que a obri-
discriminará os limites orçamentários autori- gatoriedade de discriminação dos PLs, Leis
zados por Poder e Ministério Público da União e Medidas Provisórias de criação de cargos,
e, quando for o caso, por órgão referido no art. reestruturação de carreiras, e concessão de
20 da Lei Complementar no 101, de 2000:” demais vantagens somente ocorrerá a partir
do exercício de 2010 em face de alteração in-
A exigência da discriminação de quais proposi- troduzida por emenda no dispositivo da LDO-
ções seriam motivo da autorização inserta no Anexo V 2010 que trata do assunto.”
da LOA/2008 só veio a constar do texto da LDO/2008
em razão da aprovação de emenda parlamentar, cons- Efetivamente, a nova redação dada pelo Con-
tando pela primeira vez do autógrafo da LDO/2008, gresso Nacional à previsão do Anexo da LOA/2010
aprovado pela CMO, nos seguintes termos: para as autorizações exigidas pelo art. 169 da Consti-
tuição exaustivamente remetem à obrigatoriedade da
“Art. 89 (...)
identificação expressa no Anexo de qual proposição é
§ 1º O Anexo a que se refere o caput es-
pecificará o fundamento legal e discriminará os motivo da autorização, ipsis litteris:
limites orçamentários autorizados, por Poder “Art. 82 (...)
e Ministério Público da União e, quando for o § 1º O Anexo a que se refere o caput
caso, por órgão referido no art. 20 da Lei Com- conterá autorização somente quando ampa-
plementar no 101, de 2000: “(grifamos) rada por projeto de lei ou medida provisória,
O termo “fundamento legal” foi impugnado pelo cuja tramitação seja iniciada no Congresso
Poder Executivo durante o processo orçamentário de Nacional até 31 de agosto de 2009, e terá os
2008 sob o argumento de que era impreciso e que limites orçamentários correspondentes dis-
proposição legislativa não possui natureza de fun- criminados, por Poder e Ministério Público da
damento legal. Efetivamente, o termo escolhido pelo União e, quando for o caso, por órgão referi-
Congresso Nacional não foi o melhor, ainda que os do no art. 20 da Lei Complementar nº 101, de
demais Poderes não tenham tido qualquer problema 2000, com as respectivas:
em sua compreensão, tanto que todos, incluindo o Mi- I – quantificações, para a criação de car-
nistério Público da União, observaram a LDO/2008, e gos, funções e empregos, identificando especi-
identificaram precisamente as proposições motivo da ficamente o projeto de lei, a medida provisória
autorização. O mesmo não ocorreu com o Poder Exe- ou a lei correspondente;
51490  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

II – quantificações para o provimento de acerca da impossibilidade de inclusão de novas propo-


cargos, funções e empregos, especificando, no sições no Anexo V após a edição da lei orçamentária
caso do primeiro provimento, o projeto de lei, anual, em razão da restrição presente na LDO/2009,
a medida provisória ou a lei correspondente; repetida na LDO/2010, quanto ao início da tramita-
e III – especificações, relativas a vantagens, ção da proposição até 31.08.2009. Aplica-se tanto no
aumentos de remuneração e alterações de exercício de 2009 como no de 2010 em virtude da exi-
estruturas de carreira, identificando o projeto gência ter sido replicada na LDO/2010, art. 87, § 1º.
de lei, a medida provisória ou a lei correspon- A seguir são transcritos os itens onde é consignado
dente.” tal entendimento:
Em seu item 13, a NT/SOF apresenta o detalha- 16 . Quanto aos PLs nºs 4.024, de 2008
mento que deveria constar do Anexo V da LOA/2009, (Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região),
especificando uma a uma as proposições motivo das 4.355, de 2008 (Tribunal Regional do Traba-
autorizações genéricas constantes do mencionado lho da 15ª Região), 4.409, de 2008 (Tribunal
Anexo sob a forma de “áreas”, com grau de amplitude Regional do Trabalho da 7ª Região), 4.570, de
que impossibilita qualquer verificação pelo Congresso 2008 (Tribunal de Contas da União) e 4.572,
Nacional, a exemplo da área “Gestão e Diplomacia”, de 2009 (Superior Tribunal Militar), constan-
que açambarca os órgãos a seguir relacionados: tes do Anexo ao Of. Pres. Nº 625/09-CFT, de
2009, cabe informar que os mesmos não es-
M. Integração Nacional – PL 3.430, DE
tão incluídos nas autorizações específicas do
16/05/2008
Anexo V da LOA-2009, podendo-se afirmar
M. Planejamento – PL 3.452, DE
que as suas aprovações, no presente exercí-
26/05/2008
cio, contrariam os dispositivos constitucionais
M. Minas e Energia – PL 3.675, DE
e legais vigentes.
08/07/2008
17. Esses PLs foram todos encaminhados
MDIC – PL 3.944, DE 29/08/2008
ao Poder Legislativo em data posterior a 31 de
Presidência – PL 3.947, DE 29/08/2008
agosto de 2008, o que inviabiliza qualquer ini-
Poder Executivo – PL 3.952, DE
ciativa do Poder Executivo em alterar o Anexo V
29/08/2008
da LOA-2009 para contemplar esses projetos,
M. Fazenda – PL 3.956, DE 29/08/2008
sob pena de contrariar o disposto no § 1º do
M. Planejamento – PL 3.957, DE
art.84 da Lei nº 11 .768, de 2008, que deter-
29/08/2008
mina que o referido Anexo somente conterá
Presidência – PL 3.959, DE 29/8/2008
autorização quando respaldada por proposição,
Diversos – PL 3.960, DE 29/08/2008
cuja tramitação seja iniciada no Congresso
Presidência – PL 3.961, DE 29/08/2008
Nacional até 31 de agosto de 2008 .
Vê-se, dessa forma, a razoabilidade do exigido pela
LDO/2009. A informação por ela requerida existe no âmbi- Assim, somente poderão ser incluídas proposi-
to administrativo do Poder Executivo. Necessário é dar-se ções no Anexo V, seja na proposta orçamentária, seja
publicidade à sociedade de sua existência e subsídio ao por meio de PLN posterior, que tenham iniciado sua
exame de compatibilidade e adequação orçamentário- tramitação no Congresso Nacional antes de 31 de
financeiro pelo Congresso Nacional das proposições que agosto do exercício anterior, ou seja, até o envio da
aumentem gastos com pessoal da União. proposta orçamentária pelo Poder Executivo ao Con-
Observamos que a simples informação de que gresso Nacional. Dessa feita, proposição que não ve-
existem proposições que se vinculam às “áreas” do nha a ter sua tramitação no Congresso Nacional até
Poder Executivo, incluídas no Anexo V da LDO/2009, 31 de agosto de 2009, somente poderá ser incluída no
a nosso ver, não satisfaz o exigido pelo art. 84, § 1º, Anexo da LOA/2011 em 31 de agosto de 2010 e ser
da LDO/2009, pois este exige a prévia aprovação pelo considerada autorizada para fins do art. 169 da Cons-
Congresso Nacional a partir de parecer da CMO, de tituição a partir de 1º de janeiro de 2011.
tais autorizações específicas.
III – Conclusão
II.3 – PROPOSIÇÕES PASSÍVEIS DE INCLUSÃO NO
O exame de compatibilidade e adequação or-
ANEXO V DA LOA
çamentária e financeira de proposições legislativas,
Interessa ao tema aqui tratado a interpretação realizado pela CFT, desempenha importante função
dada pelo Poder Executivo, na NT/SOF item 16 e 17, na busca do inafastável equilíbrio fiscal pelo estado
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51491 

brasileiro. A instrumentação desse controle exige parâ- orçamentária para o exercício de 2009 (Lei nº 11.897,
metros precisos e verificáveis e não a simples fixação de 30 de dezembro de 2008) em seu anexo V a auto-
de limites abstratos. rização para a criação do projeto de lei em tramitação
A identificação exata da proposição motivo da nesta Comissão.
autorização legislativa exigida pelo constituinte no art. Sala das Comissões, 16 de setembro de 2009.
169 e seu impacto efetivo e anualizado sobre o Tesou- – ­Deputado Alfredo Kaefer, PSDB-PR.
ro é requisito mínimo para a eficácia do controle de
PROJETO DE LEI Nº 5.171-A, DE 2009
gastos com pessoal, meta fixada pelo constituinte em
(Do Sr. Jurandy Loureiro)
vários dispositivos da Lex Legum.
O Poder Executivo em sua resposta aos questio- Altera a Lei nº 9.537, de 11 de dezem-
namentos formulados pela CFT reconhece a necessi- bro de 1997, para tornar obrigatória a pro-
dade da precisa aferição de tais parâmetros na iden- teção das hélices das embarcações; tendo
tificação da proposição ao exigir tal comportamento parecer da Comissão de Viação e Trans-
dos demais Poderes e Ministério Público. portes, pela rejeição deste e da emenda
Desta feita reiteramos nosso entendimento já apresentada na Comissão (relator: DEP.
esposado na NT COFF nº 11/2009: EDIO LOPES).
Sob essa ótica, verifica-se a inobservância, pelas Despacho: Às Comissões de Viação e
proposições oriundas do Poder Executivo, do disposto Transportes; e Constituição e Justiça e de
no § 1º do art. 84 da LDO/2009, por não ser possível Cidadania (Art. 54 RICD)
identificar-se no Anexo V da LOA/2009 as proposições Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-
daquele Poder que ali sejam contempladas com auto- ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
rização e dotação correspondentes.
Finalmente, ressaltamos que somente poderão PUBLICAÇÃO DO PARECER DA
compor o Anexo V da LOA/2009 proposições que te- COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES
nham iniciado sua tramitação no Congresso Nacional
até 31.08.2008, aplicando-se o mesmo para 2010, por EMENDA
força das LDOs para 2009 e 2010. Portanto, os PLs Dê-se nova redação ao artigo 2º do PL Nº
nºs 4.572/2009, 4.570/2008, 4.409/2008, 4.355/2008 e 5.171/2009:
4.024/2008 hoje em exame pela CFT, não satisfazem a “Art.2º.......................................................
exigência de início da tramitação anterior a 31.08.2008, .......................................................................
como disposto no § 1º do art. 84 da LDO/2009.” Art. 4º– A . É obrigatória a instalação de
Dessa forma, para tornar viável a aprovação do PL dispositivo para a proteção das hélices das
em exame é necessário o atendimento de duas condições embarcações de esporte e ou recreio, de até
iniciais: incluir a autorização no Anexo V da Lei Orçamen- 15 metros, de modo que elas não representem
tária para 2009, bem como o correspondente valor finan- perigo à integridade física das pessoas.
ceiro nas programações dos órgãos interessados, como ...................................................... (NR)”
determinado pelo § 1º do art. 84 da LDO/2009:
Justificação
“Art. 84 (...)
Com esta emenda pretende-se resguardar as pes-
1º O Anexo a que se refere o caput con- soas que permanecem nas proximidades do quebra-
terá autorização somente quando respaldada mar e estão sujeitas às manobras irresponsáveis de
por proposição, cuja tramitação seja iniciada no condutores de embarcações de esporte e ou recreio,
Congresso Nacional até 31 de agosto de 2008, que navegam nas proximidades dos banhistas podendo
ou por lei de que resulte aumento de despesa, causar acidentes fatais ou danos irreparáveis.
com a discriminação dos limites orçamentários Sala das Comissões, 10 de junho de 2009. –
correspondentes, por Poder e Ministério Públi- Deputado Efraim Filho, DEM/PB.
co da União e, quando for o caso, por órgão
referido no art. 20 da Lei Complementar no I – Relatório
101, de 2000: (...)” O projeto de lei em epígrafe acrescenta um novo
artigo à Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997,
3. Voto
para tornar obrigatória a proteção das hélices das
Pelo exposto, somos pela INCOMPATIBILIDADE embarcações.
E INADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIO-FINANCEIRA do Esgotado o prazo regimental, foi apresentada uma
PL nº 3454, de 2008, em razão de não constar na lei emenda de autoria do Deputado Efraim Filho.
51492  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

II – Voto do Relator Estiveram presentes os Senhores ­Deputados:


Em que pese os argumentos apresentandos pelo Jaime Martins – Presidente, Mauro Lopes e Hugo Leal
autor do projeto, preocupado com a situação do risco – Vice-Presidentes, Airton Roveda, Camilo Cola, Carlos
de acidentes, e obrigando assim os donos de embar- Alberto Leréia, Carlos Zarattini, Edio Lopes, Geraldo
cações a instalarem uma grade protetora acoplada Simões, Lázaro Botelho, Leonardo Quintão, Marcelo
às hélices dos motores, temos um argumento a con- Almeida, Marinha Raupp, Pedro Fernandes, Professor
siderar relevante. Victorio Galli, Roberto Britto, Silas Brasileiro, Vanderlei
Consta em publicação do Diário Oficial da União Macris, Arolde de Oliveira, Devanir Ribeiro, Fernando
do dia 7 de julho de 2009, a publicação da Lei Nº 11.970, Chucre, Geraldo Thadeu, Lael Varella, Marcos Lima,
assinada pelo Presidente da República em exercício Nelson Bornier, Pedro Chaves e Perpétua Almeida.
José Alencar Gomes da Silva e pelo Ministro de Esta- Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009. –
do da Defesa Nelson Jobim. Tal Lei altera justamente ­Deputado Jaime Martins, Presidente.
o texto da Lei Nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997, VOTO EM SEPARADO
objeto do Projeto de Lei Nº 5.171 relatado, e tem como DO DEPUTADO HUGO LEAL
objetivo tornar obrigatório o uso de proteção no motor,
O projeto de lei em análise, de autoria do nobre
eixo e partes móveis das embarcações.
­ eputado Jurandy Loureiro, propõe a alteração da Lei nº
D
Em seu Art.2º, a Lei Nº 11.970, diz que a Lei nº
9.537, de 11 de dezembro de 1997, para tornar obrigató-
9.537, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 4º-A:
ria a proteção das hélices das embarcações. O projeto foi
“Art.4º-A. Sem prejuízo das normas adi- distribuído ao nobre ­Deputado Edio Lopes que apresen-
cionais expedidas pela autoridade marítima, é tou parecer pela sua rejeição, sob o argumento de que a
obrigatório o uso de proteção no motor, eixo e proposição perdeu a oportunidade com a aprovação da
quaisquer outras partes móveis das embarca- Lei nº 11.970/09, de 6 de julho de 2009.
ções que possam promover riscos à integridade Compreendemos o tratamento dado à matéria
física dos passageiros e da tripulação. pelo seu relator, que considerou haver objetivos idên-
§ 1º O trafégo de embarcação sem o ticos entre os projetos. Entretanto, somos forçados a
cumprimento do disposto no caput deste ar- discordar do seu posicionamento, tendo em vista que,
tigo sujeita o infrator às medidas administra- apesar da similitude, as proposições guardam nuanças
tivas previstas nos incisos I e II do caput do que as diferenciam no mérito. Isso talvez não tenha sido
art. 16, bem como às penalidades previstas percebido pelo ilustre relator. Explicamos.
no art. 25, desta Lei. O projeto de Lei que resultou na edição da Lei nº
§ 2º Em caso de reincidência, a penali- 11.970/09 é originário desta Casa e teve como objetivo
dade de multa será multiplicada por 3 (três), principal, segundo a autora, Deputada Janete Capibe-
além de ser apreendida a embarcação e can- ribe, proteger mulheres e crianças do escalpelamento
celado o certificado de habilitação. – quando o couro cabeludo é arrancado pelo eixo da
§ 3º A aplicação das medidas administra- embarcação – problema que ocorre com maior frequ-
tivas e das penalidades previstas neste artigo ência em pequenos barcos na Região Norte. Por esse
não exime o infrator da devida responsabiliza- motivo, o texto da lei exige o uso de proteção no mo-
ção nas esferas cível e criminal.” tor, eixo e demais partes móveis das embarcações, de
Ressalvando as nobres intenções do ilustre maneira que eles não promovam riscos à integridade
­ eputado Jurandy Loureiro, manifestamo-nos, em face
D física dos passageiros e da tripulação.
do motivo acima exposto, pela rejeição do projeto de A proposição que ora analisamos, por outro lado,
lei e a emenda ao projeto de lei em apreciação. altera a Lei nº 9.537/97 com o intuito de tornar obri-
Sala da Comissão, 5 de agosto de 2009. – gatória a proteção das hélices das embarcações, de
­Deputado Edio Lopes, Relator. modo que elas não representem perigo à integrida-
de física das pessoas, já que, de acordo com a sua
III – Parecer da Comissão argumentação, tem ocorrido uma série de acidentes
A Comissão de Viação e Transportes, em reu- envolvendo banhistas e esportistas náuticos, que se
nião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei feriram ao ser atingidos por hélices de lanchas. Essa
nº 5.171/2009 e a emenda apresentada na Comissão, situação justificaria, então, a adoção de providências
nos termos do parecer do relator, ­Deputado Edio Lopes, para que as partes potencialmente cortantes dos bar-
contra o voto do ­Deputado Hugo Leal, que apresen- cos tenham algum tipo de proteção capaz de impedir
tou voto em separado. o seu contato direto com as pessoas.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51493 

Dessa forma, é preciso reconhecer que, apesar vação (relator: DEP. CEZAR SILVESTRI); da
da similaridade, as propostas são diferentes e, assim Comissão de Finanças e Tributação, pela
sendo, a nova lei não atende ao objetivo do projeto compatibilidade e adequação financeira e
em análise, pois exige a proteção apenas das partes orçamentária (relator: DEP. JOÃO PAULO
móveis que possam trazer riscos aos ocupantes das CUNHA e relator-substituto: DEP. PEPE
embarcações. Não se preocupa a lei com a situação VARGAS); e da Comissão de Constituição
daqueles que estão dentro d’água, a lazer ou praticando e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-
esportes aquáticos, foco da proposição em exame. nalidade, juridicidade e técnica legislativa
Percebam, portanto, que a preocupação da nova (relator: DEP. MARCELO ORTIZ).
lei é com os ocupantes das embarcações, enquanto que Despacho: Às Comissões de Meio Am-
a do projeto ora em exame é com a proteção dos de- biente e Desenvolvimento Sustentável; Finan-
mais usuários da água que não estão embarcados. ças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição
Diante de todo o exposto, por entendermos que e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).
se trata de situações diferentes, e que o projeto aper- Apreciação: Proposição sujeita à apre-
feiçoa o texto da lei em vigor, votamos pela APRO- ciação do Plenário.
VAÇÃO do Projeto de Lei nº 5.171, de 2009, com as PUBLICAÇÃO DOS PARECERES
emendas que propomos, visando adequá-lo ao texto DAS COMISSÕES DE MEIO AMBIENTE
da Lei nº 11.970/09. E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL,
Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009. – FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO E CONSTITUIÇÃO
­Deputado Hugo Leal. E JUSTIÇA E DE CIDADANIA
EMENDA
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE
Dê-se a seguinte redação ao art. 2º do projeto E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
de lei em epígrafe:
Art. 2º O caput do art. 4º-A da Lei nº 9.537, de I – Relatório
11 de dezembro de 1997, passa a vigorar com a se- O Excelentíssimo Presidente da República, nos ter-
guinte redação: mos do art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso
“Art. 4º-A Sem prejuízo das normas adi- VIII, da Constituição Federal, submete à consideração
cionais expedidas pela autoridade marítima, é do Congresso Nacional, por meio da Mensagem nº 443,
obrigatório o uso de proteção no motor, eixo, de 2008, proposta de participação do Brasil na Quarta
hélices e quaisquer outras partes móveis das Recomposição dos Recursos do Fundo para o Meio
embarcações que possam promover riscos à Ambiente Global – Global Environment Facility – GEF.
integridade física dos passageiros, da tripula- Na justificativa à referida Mensagem, o Poder Exe-
ção ou de pessoas não embarcadas. cutivo informa que o GEF, criado em novembro de 1990,
..................................................... ” (NR) é formado por cento e setenta e seis países e financia,
entre outras, atividades voltadas para a conservação da
Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009. – biodiversidade, a redução dos riscos de mudanças climá-
­Deputado Hugo Leal. ticas, a proteção da camada de ozônio e a descontamina-
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO ção das águas internacionais. Desde sua criação, o GEF
Nº 1.144-A, DE 2008 já investiu, a fundo perdido, US$ 7,4 bilhões.
(Da Comissão de Relações Exteriores O Brasil começou a contribuir com o Fundo em
e de Defesa Nacional) 1992, mediante autorização do Congresso. Em 2000,
contribuiu para a primeira recomposição de capital
MENSAGEM Nº 443/2008 do Fundo, denominado GEF-1. O País não contribuiu
AVISO Nº 524/2008 – C. Civil para a segunda e a terceira recomposição de capital.
Em 2006 foram concluídas as negociações entre os
Aprova a proposta de participação países membros para a quarta recomposição dos re-
do Brasil na Quarta Recomposição dos cursos do fundo, GF-4, durante as quais a delegação
Recursos do Fundo para o Meio Ambiente brasileira afirmou a intenção do Governo brasileiro de
Global – Global Environment Facility – GEF, contribuir financeiramente.
instituição financeira internacional; tendo Na justificativa da Mensagem do Poder Execu-
pareceres da Comissão de Meio Ambiente tivo é informado ainda que o Brasil é o terceiro país
e Desenvolvimento Sustentável, pela apro- mais beneficiado pelos recursos do Fundo. A carteira
51494  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

brasileira de projetos patrocinados pelo GEF soma Aquela primeira reestruturação do Fundo
aproximadamente US$ 358 milhões. não se referia apenas a um aumento dos recur-
A Mensagem em discussão foi aprovada pela sos para financiamento e do número de países
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, participantes (de 36 para 80), mas também à
na forma do Projeto de Decreto Legislativo em epí- reformulação dos seus processos decisórios.
grafe, nos termos do parecer apresentado pelo nobre Com efeito, o Fundo passou a contar com uma
­Deputado Dr. Rosinha. Assembléia, um Conselho e um Secretariado.
No seu muito bem elaborado parecer, o ­Deputado A Assembléia é composta por representantes
Dr. Rosinha historia o processo de constituição e re- de todos os Estados Membros e se reúne a
formulação do GEF, descreve sua estrutura e carac- cada três anos. Caber a ela revisar as políticas
terísticas e a participação do Brasil no processo. Para do Fundo e avaliar os resultados dos projetos
informação dos ­Deputados desta Comissão, transcrevo financiados. O Conselho, composto por 32
as informações reunidas pelo ilustre D ­ eputado: representantes, tem a função de ditar as nor-
“O Fundo para o Meio Ambiente Global mas e as diretrizes operacionais em relação à
(Global Environment Facility-GEF) foi consti- aplicação dos recursos do Fundo. Já o Secre-
tuído, em novembro de 1990, no âmbito do tariado tem função apenas consultiva.
Banco Internacional para a Reconstrução e As decisões no âmbito da Assembléia e
o Desenvolvimento (BIRD– Banco Mundial), do Conselho são tomadas, a princípio, por con-
com o intuito de apoiar o desenvolvimento de senso. Caso isto não seja possível, procede-
projetos nas áreas de biodiversidade, águas se a uma votação formal que tem de atingir o
internacionais, mudanças climáticas e redução mínimo de 60% dos representantes.
da camada de ozônio. As Agências Implementadoras do Fun-
Em sua fase piloto, que se desenvolveu do são o Programa das Nações Unidas para
de julho de 1991 a julho de 1994, o Fundo teve o Desenvolvimento (PNUD) o Programa das
um número pouco expressivo de participantes Nações Unidas para o Meio Ambiente e o
(30-entre os quais o Brasil) e financiou projetos Banco Mundial, que gerencia os seus recur-
no montante de 1,2 bilhão de dólares. sos financeiros.
Entretanto, em meados da década de 90, Entretanto, o Brasil, por diversos motivos,
após a elaboração da Agenda 21, da Conven- notadamente financeiros, deixou de participar
ção das Nações Unidas sobre Mudança Cli- da segunda e da terceira recomposições do
máticas e da Convenção sobre Biodiversidade, capital do GEF. [...] O Brasil, apesar de ter con-
chegou-se à conclusão que o GEF deveria ser tribuído muito pouco para formação do capital
reestruturado para atender os novos desafios do Fundo em suas diversas fases, é um dos
apresentados por tais instrumentos e tornar- seus maiores beneficiários. Assim, o País con-
se o principal mecanismo de financiamento de tribuiu, até hoje, com apenas DES 8 milhões,
projetos ambientais. o equivalente a cerca de 12 US$ milhões, ao
Em maio de 1994, na VI Assembléia de passo que a sua carteira de projetos patroci-
Países Participantes, ocorrida em Genebra, nados pelo GEF soma aproximadamente US$
foi definido o processo de reestruturação do 358,0 milhões, o que faz do Brasil o terceiro
Fundo, que passou a denominar-se Fundo Re- maior beneficiário do Fundo.
estruturado do Meio Ambiente Mundial (GEF Devemos acrescentar que, no que tange
Reestruturado). Mais tarde, em função das especificamente ao GEF-4, já foram alocados
novas reestruturações, esse fundo modificado para o Brasil mais US$ 106 milhões, que pode-
ficou conhecido como GEF-1. rão ser ampliados com outros US$ 37 milhões,
Através do Decreto Legislativo nº 266, de perfazendo um total de cerca de US$ 143 mi-
29 de dezembro de 2000, o Congresso Nacio- lhões. A contribuição brasileira ao GEF-4 [...]
nal aprovou a participação do País nessa pri- possibilitará ao País votar nas reuniões que
meira recomposição de capital do Fundo, com decidem as aplicações dos recursos.
a contribuição mínima no valor equivalente a É o relatório.
Direitos Especiais de Saque (DES) de 4 mi-
lhões, complementando a outra contribuição II – Voto do Relator
no mesmo valor que havia sido efetuada na Considerando o papel fundamental que o Brasil
fase piloto do GEF. vem desempenhando e deve desempenhar no cenário
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51495 

internacional na adoção de políticas e ações que asse- qual seja, no valor equivalente a DES 4 milhões. Deci-
gurem a conservação da biodiversidade e na prevenção, são política favorável nesse sentido foi acordada pelos
controle e adaptação às mudanças climáticas, entre ou- Ministérios da Ciência e Tecnologia – MCT, do Meio
tros temas ambientais importantes; considerando que Ambiente –MMA, das Relações Exteriores – MRE e do
o Fundo para o Meio Ambiente Global – GEF é o mais Planejamento, Orçamento e Gestão – MP, envolvidos
importante instrumento internacional de financiamento, diretamente com o CEF”.
a fundo perdido, de projetos ambientais; consideran- Explicita ainda a EM que os recursos a serem
do que o Brasil tem sido um dos principais benefici- despendidos, para fazer face ao pagamento da contri-
ários dos recursos do Fundo; e, considerando que a buição brasileira, constam do orçamento fiscal da União,
contribuição do Brasil ao GEF dará ao País melhores a cargo do Ministério do Planejamento, Orçamento e
possibilidades de participar da definição das políticas Gestão, consignado à Lei 11.647, de 24 de março de
de investimento do Fundo, votamos pela aprovação do 2008, no valor de R$ 2.427.322,00, sob a classificação
Projeto de Decreto Legislativo 1144, de 2008. orçamentária “47.101.04.212.0681.011 – Contribuição
Sala da Comissão, 30 de abril de 2009. – ­Deputado ao Global Environment Facility – GEF”. Em relação ao
Cézar Silvestri, Relator. Plano Plurianual 2008-2011, constam, respectivamente,
III – Parecer da Comissão para 2009, 2010 e 2011, os valores de R$ 3.571.894,00,
R$ 3.633.214,00 e R$ 3.694.534,00.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Ao tramitar na própria Comissão de Relações Exte-
Sustentável, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
riores e de Defesa Nacional a matéria foi aprovada, nos
unanimemente pela aprovação do Projeto de Decreto
termos do presente Projeto de Decreto Legislativo
Legislativo nº 1.144/2008, nos termos do Parecer do
É o relatório.
Relator, D
­ eputado Cezar Silvestri.
Estiveram presentes os Senhores ­Deputados: Ro- II – Voto do Relator
berto Rocha – Presidente, Marcos Montes, Jurandy Lou- Nos termos do art. 54, II, do Regimento Interno
reiro e Leonardo Monteiro – Vice-Presidentes, André de da Câmara dos ­Deputados, cabe a esta Comissão
Paula, Edson Duarte, Gervásio Silva, Jorge Khoury, Paulo exclusivamente o exame dos “aspectos financeiros
Piau, Rebecca Garcia, Sarney Filho, Antonio Feijão, Ce-
e orçamentários públicos de quaisquer proposições
zar Silvestri, Germano Bonow, Homero Pereira, Moreira
que importem aumento ou diminuição da receita ou
Mendes, Paulo Teixeira e Zezéu Ribeiro.
da despesa pública, quanto à sua compatibilidade ou
Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009. –
adequação com o plano plurianual, a lei de diretrizes
­Deputado Roberto Rocha, Presidente.
orçamentárias e o orçamento anual.”
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO O projeto de Decreto Legislativo em exame na
medida em que indica, por meio de informação expressa
I – Relatório pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,
O projeto em exame, oriundo da Comissão de os valores conforme constam da atual Lei Orçamentá-
Relações Exteriores e de Defesa Nacional, propõe ria Anual e do Plano Plurianual para os exercícios de
aprovar a participação do Brasil na Quarta Recompo- 2008 a 2011, eis que também não contraria nenhum
sição dos Recursos do Fundo para o Meio Ambiente dispositivo de ordem legal sob os aspectos financeiros
Global – Global Environment Facility – GEF, instituição e orçamentários públicos, habilita-se como matéria ade-
financeira internacional. quada e compatível com as disposições do Regimento
A Exposição de Motivos nº 00091/2008/MP, de Interno da Câmara dos ­Deputados, estando, portanto,
30 de maio de 2008, que originou o presente Projeto pronta à sua aprovação por esta Comissão.
de Decreto Legislativo, informa que o “o GEF, criado Diante do exposto, somos pela compatibilidade e
em novembro de 1990, é formado por cento e setenta adequação orçamentária e financeira do presente Pro-
países e desempenha o papel de agente catalisador jeto de Decreto Legislativo, PDL nº 1.144, de 2008.
para atuar na melhoria do meio ambiente mundial.”... Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009. –
e que “ Em 2006 foram concluídas as negociações, Deputado João Paulo Cunha, Relator; Deputado Pepe
entre os países membros, para a Quarta Recompo- Vargas, Relator Substituto.
sição dos Recursos do Fundo, GEF-4. A delegação
brasileira manifestou, durante as etapas do processo III – Parecer da Comissão
de negociação, a intenção do Governo brasileiro em A Comissão de Finanças e Tributação, em reunião
participar da recomposição, com uma contribuição ordinária realizada hoje, opinou, unanimemente, pela
idêntica aos aportes realizados nas fases anteriores, compatibilidade e adequação financeira e orçamentária
51496  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.144/08, nos ter- de 24 de março de 2008, R$2.427.322,00, na rubrica
mos do parecer do relator, ­Deputado João Paulo Cunha, 47.101.04.212.0681.0011 – Contribuição ao Global
e do relator substituto, D
­ eputado Pepe Vargas. Environment Facility – GEF. No Projeto de Lei que dis-
Estiveram presentes os Senhores ­Deputados: põe sobre o Plano Plurianual 2008-2011, na mesma
Vignatti, Presidente; Antonio Palocci e Félix Mendon- rubrica da Lei Orçamentária, constam em 2009, R$
ça, Vice-Presidentes; Aelton Freitas, Alfredo Kaefer, 3.571.894,00, em 2010, R$ 3.633.14,00 e finalmente,
Andre Vargas, Armando Monteiro, Ciro Pedrosa, Edu- em 2011, R$ 3.694.534,00.
ardo Amorim, Geraldinho, Guilherme Campos, Ilder- Nos termos regimentais (art. 32, IV, “a”), compete-
lei Cordeiro, João Dado, Júlio Cesar, Julio Semeghini, nos a análise da constitucionalidade, juridicidade e da
Luiz Carreira, Manoel Junior, Marcelo Castro, Pedro técnica legislativa.
Eugênio, Pedro Novais, Pepe Vargas, Ricardo Barros, Por último, lembramos que, como a matéria tramita
Rodrigo Rocha Loures, Silvio Costa, Vicentinho Alves, em regime de urgência, houve a distribuição simultâ-
Virgílio Guimarães, João Magalhães, Leonardo Quin- nea também para as Comissões de Meio Ambiente e
tão, Professor Setimo e Zonta. Desenvolvimento Sustentável, encarregada da análise
Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009. – do seu mérito, e Finanças e Tributação para a análise
­Deputado Félix Mendonça, Presidente em exercício. da adequação financeira e orçamentária.
É o relatório.
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO
E JUSTIÇA E DE CIDADANIA II – Voto do Relator
Sob o ponto de vista da constitucionalidade, não
I – Relatório
temos óbices à livre tramitação da matéria, porquanto
Vem, a esta Comissão de Constituição e Justiça cabe, ao Congresso Nacional, nos termos do art. 49, I,
e de Cidadania, a proposição em epígrafe, formaliza- com exclusividade, dispor sobre os Acordos firmados
da pela Comissão de Relações Exteriores e de Defe- pelo Presidente da República (art. 84, VIII), bem como,
sa Nacional, que aprova a participação do Brasil na na hipótese sob apreciação, a proposta de participa-
Quarta Recomposição dos Recursos do Fundo para ção do Brasil na Quarta Recomposição dos Recursos
o Meio Ambiente Global (GEF), instituição financeira para o Meio Ambiente Global.
internacional. De igual modo, não temos restrições à juridici-
O Ministro Paulo Bernardo Silva justifica, diante dade da matéria, vez que a proposição não afronta
do Presidente da República: os princípios aceitos e consagrados em nosso orde-
1. Submetemos à consideração de Vossa Exce- namento jurídico.
lência a anexa Mensagem ao Congresso Nacional, Não temos reparos à técnica legislativa, obedien-
que solicita a aprovação da participação do Brasil na te aos padrões normalmente consagrados na tradição
Quarta Recomposição dos Recursos do Fundo, GEF-4, parlamentar.
do Fundo para o Meio Ambiente Global – Global En- Isso posto, votamos pela constitucionalidade, ju-
vironment Facility – GEG, entidade financeira inter- ridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de De-
nacional. (...) creto Legislativo nº 1.144, de 2008.
.................................................................................... Sala da Comissão, 2 de março de 2008. –
6. A importância da contribuição brasileira ao ­Deputado Marcelo Ortiz, Relator.
GEF-4 se justifica pela proeminência do País no trata-
mento das questões ambientais e pelo fato do Brasil ser III – Parecer da Comissão
um dos maiores beneficiários das doações do Fundo. A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-
A título ilustrativo, apesar do baixo volume de contribui- dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
ções até agora, no valor equivalente a DES 8 milhões, unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
a carteira brasileira de projetos patrocinados pelo GEF e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-
soma aproximadamente US$358,0 milhões, o que faz vo nº 1.144/2008, nos termos do Parecer do Relator,
do País o terceiro maior receptor de recursos. O Brasil ­Deputado Marcelo Ortiz.
beneficia-se, ainda, de mais de US$155,0 milhões em Estiveram presentes os Senhores ­Deputados: Eli-
vinte e sete projetos regionais e globais. seu Padilha – Vice-Presidente no exercício da Presidên-
7. Quanto aos recursos a serem despendidos, cia, Tadeu Filippelli – Presidente, Bonifácio de Andrada
para fazer face ao pagamento da contribuição bra- e Mainha – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia,
sileira, consta no orçamento fiscal do Ministério do Antonio Carlos Pannunzio, Arolde de Oliveira, Bruno
Planejamento, Orçamento e Gestão, Lei nº 11.647, Araújo, Carlos Bezerra, Eduardo Cunha, Efraim Filho,
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51497 

Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Ger- zareno Fonteles, Nelson Meurer, Odílio Balbinotti, Onyx
son Peres, Gonzaga Patriota, Indio da Costa, Jefferson Lorenzoni, Osvaldo Reis, Pedro Chaves, Vitor Penido e Zé
Campos, João Almeida, João Campos, José Eduardo Gerardo. Justificaram a ausência os ­Deputados Alfredo
Cardozo, José Genoíno, Magela, Marcelo Guimarães Kaefer, Claudio Diaz, Nazareno Fonteles e Vítor Penido.
Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, O Presidente, ­Deputado Wandenkolk Gonçalves, declarou
Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça abertos os trabalhos, cumprimentou a todos e esclareceu
Prado, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Osmar Serra- que a reunião se destinava a analisar o “PL 5.665/2009, do
glio, Pastor Manoel Ferreira, Paulo Magalhães, Paulo Poder Executivo, que Institui a Política Nacional de Assis-
Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens tência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar
Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Val- e Reforma Agrária – PNATER, cria o Programa Nacional
tenir Pereira, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura
Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Ara- Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, e dá outras
cely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Abicalil, providências”. Prosseguindo, o Presidente explicitou as
Edson Aparecido, Eduardo Amorim, Hugo Leal, João regras para os debates e convidou para compor a mesa,
Magalhães, José Guimarães, Major Fábio, Pastor Pe- os expositores convidados os Senhores: Argileu Martins
dro Ribeiro, Ricardo Tripoli, Rômulo Gouveia, Sergio da Silva – Diretor do Departamento de Assistência Téc-
Petecão e William Woo. nica e Extensão Rural do Ministério do Desenvolvimento
Sala da Comissão, 31 de março de 2009. – Agrário – MDA, José da Silva Soares – Presidente da
­Deputado Eliseu Padilha, Presidente em exercício. Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assis-
tência Técnica e Extensão Rural – ASBRAER, Antoninho
COMISSÕES Rovaris – Secretário de Política Agrícola da Confederação
Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG,
ATA
Eugênio Ferrari – Representante da Articulação Nacional
COMISSÃO DE AGRICULTURA, de Agroecologia – ANA, Raimundo Ribeiro – Diretor da
EMATER/PA, e às Senhoras Tereza Cristina Costa – Pre-
PECUÁRIA, ABASTECIMENTO
sidenta do Conselho Nacional de Secretários de Agricul-
E DESENVOLVIMENTO RURAL – CAPADR
tura dos Estados e Secretária de Mato Grosso do Sul, e,
53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Or- Elisangela dos Santos Araújo – Coordenadora-Geral da
dinária Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras
Ata da Trigésima Nona Reunião Ordinária (Au- na Agricultura Familiar no Brasil – FETRAF. Logo após, o
diência Pública), realizada em 3 de setembro de Presidente registrou e agradeceu a presença no plenário
2009 do Governador do Estado do Mato Grosso do Sul, Dr. An-
Às dez horas e oito minutos do dia três de setembro dré Puchinelli, e cedeu a palavra, para suas exposições
de dois mil e nove, reuniu-se a Comissão de Agricultura, iniciais, aos Senhores: Argileu Martins da Silva, José da
Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, no Silva Soares, Antoninho Rovaris, a Senhora Elisangela
Anexo II, Plenário 06 da Câmara dos ­Deputados, sob a dos Santos Araújo, Eugênio Ferrari, Raimundo Ribeiro
Presidência do ­Deputado Wandenkolk Gonçalves, Primeiro e a Senhora Tereza Cristina Costa. Em seguida, o Presi-
Vice-Presidente, para a realização de Reunião Ordinária de dente, ­Deputado Wandenkolk Gonçalves, obedecendo a
Audiência Pública. Compareceram os Senhores ­Deputados lista de inscrições para os debates, concedeu a palavra
Wandenkolk Gonçalves – Primeiro Vice-Presidente; An- ao ­Deputado Geraldo Simões e, precisando ausentar-se,
tônio Andrade, Leonardo Vilela, Lira Maia, Luciana Costa, passou a condução dos trabalhos ao ­Deputado Leonardo
Tatico, Valdir Colatto, Waldemir Moka e Zonta – Titulares; Vilela, que franqueou a palavra aos ­Deputados: Lira Maia,
Camilo Cola, Eduardo Amorim e Geraldo Simões – Su- Zé Geraldo e Valdir Colatto. Retornando à Presidência
plentes. Compareceram também os ­Deputados Fernando dos trabalhos, o ­Deputado Wandenkolk Gonçalves con-
Nascimento, Márcio Reinaldo Moreira, Pedro Eugênio e cedeu a palavra aos ­Deputados: Leonardo Vilela e Wal-
Zé Geraldo, como não-membros. Deixaram de compare- demir Moka, e, aos Senhores: Cícero Alves Fernandes
cer os ­Deputados Abelardo Lupion, Anselmo de Jesus, Neto – Diretor Administrativo da EMATER/RN e Hur Ben
Assis do Couto, Benedito de Lira, Beto Faro, Celso Malda- Corrêa da Silva – Presidente da Academia Brasileira de
ner, Cezar Silvestri, Dagoberto, Dilceu Sperafico, Duarte Extensão Rural. Prosseguindo, o Presidente franqueou a
Nogueira, Fábio Souto, Fernando Coelho Filho, Flávio palavra, para suas considerações finais, ao Senhor Argileu
Bezerra, Homero Pereira, Humberto Souto, Jairo Ataide, Martins da Silva. Finalizando, o Presidente agradeceu a
Leandro Vilela, Luis Carlos Heinze, Luiz Carlos Setim, presença de todos e encerrou os trabalhos às treze horas
Moacir Micheletto, Moises Avelino, Moreira Mendes, Na- e cinquenta minutos. O inteiro teor foi gravado, passando
51498  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

as notas taquigráficas a integrarem o acervo documental OBSERVAÇÕES


desta reunião. E para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha, O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk Gon-
lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, çalves) – Bom dia, senhoras e senhores. Agradeço a
será assinada pelo Primeiro Vice-Presidente, ­Deputado todos os presentes pelo atendimento ao convite.
Wandenkolk Gonçalves, e publicada no Diário da Câma- Declaramos aberta a reunião de audiência pública
ra dos ­Deputados. da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento
COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, e Desenvolvimento Rural da Câmara dos ­Deputados,
ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL convocada para discutir o PL 5.665, de 2009, do Poder
Executivo, que institui a Política Nacional de Assistência
EVENTO: Audiência Pública Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e
Nº: 1397/09 Reforma Agrária – PNATER, cria o Programa Nacional
DATA: 03/09/2009 de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultu-
INÍCIO: 10h08min ra Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, e dá
TÉRMINO: 13h50min outras providências.
DURAÇÃO: 03h45min Esta audiência pública foi proposta por este Par-
TEMPO DE GRAVAÇÃO: 03h45min lamentar que não poderia deixar um projeto de lei que
PÁGINAS: 80 trata da assistência técnica e da extensão rural passar
QUARTOS: 45 na Câmara dos ­Deputados sem ser discutido com todos
DEPOENTE/CONVIDADO – QUALIFICAÇÃO os setores interessados do extensionismo rural.
ARGILEU MARTINS DA SILVA – Diretor do Depar- O Relator deste projeto de lei, na Comissão de
tamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do Agricultura, é o ­Deputado Geraldo Simões, do Estado
Ministério do Desenvolvimento Agrário. da Bahia, que se encontra presente nesta reunião.
JOSÉ SILVA SOARES – Presidente da Associação Gostaríamos também de agradecer pela presen-
Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência ça aos ­Deputados que são emblemas nesta questão
Técnica e Extensão Rural. da agricultura: ­Deputado Waldemir Moka, ­Deputado
ANTONINO NOVARIS – Secretário de Política Agrí- Lira Maia, ­Deputado Valdir Colatto, representante da
cola da Confederação Nacional dos Trabalhadores Frente da Agropecuária do Brasil, o Presidente da
na Agricultura – CONTAG. Frente Parlamentar da Extensão Rural, aqui presente,
ELISÂNGELA DOS SANTOS ARAÚJO – Coordena- e outros Parlamentares. Hoje é um dia de dificuldades
dora-Geral da Federação Nacional dos Trabalha- na Câmara dos ­Deputados, em virtude do retorno dos
dores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar no Parlamentares a seus respectivos Estados.
Brasil – FETRAF. Mais uma vez, agradeço à presença de todos
EUGÊNIO FERRARI – Representante da Articulação nesta reunião, que deverá com certeza contribuir so-
Nacional de Agroecologia – ANA. bremaneira para aperfeiçoar um tão sonhado projeto,
RAIMUNDO NONATO RIBEIRO – Diretor-Técnico Dr. Ribeiro, esperado por todos os militantes extensio-
da EMATER do Estado do Pará. nistas rurais deste País por mais de 30 anos.
TEREZA CRISTINA CORRÊA DA COSTA DIAS – Se- Sem maiores delongas, convidamos algumas au-
cretária de Agricultura do Estado do Mato Grosso toridades a tomar assento à Mesa, para que possam,
do Sul e Presidenta do Conselho Nacional de Secre- ao mesmo tempo em que externam as suas posições
tários de Estado de Agricultura – CONSEAGRI. e o seu entendimento sobre o aludido projeto, que tra-
CÍCERO ALVES FERNANDES NETO – Diretor Ad- mita nesta Casa em regime de urgência urgentíssima,
ministrativo, Recursos Humanos e Financeiros do encaminhado pelo Governo Federal, proferir as suas
Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural considerações e depoimentos. Convido o Dr. Argileu
– EMATER do Estado do Rio Grande Norte. Martins da Silva, Diretor do Departamento de Assistên-
HUR BEN CORRÊA DA SILVA – Presidente da Aca- cia Técnica e Extensão Rural, do Ministério do Desen-
demia Brasileira de Extensão Rural – ABER. volvimento Agrário; o Dr. César José de Oliveira, Dire-
SUMÁRIO: Discussão do PL 5.665, de 2009, do Po- tor de Desenvolvimento de Projeto de Assentamento
der Executivo, que institui a Política Nacional de do Instituto Nacional de Reforma Agrária – INCRA; o
Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agri- Dr. José Silva Soares, Presidente da Associação Bra-
cultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER, cria sileira das Entidades Estaduais de Assistência Técni-
o Programa Nacional de Assistência Técnica e Ex- ca e Assistência Rural do Brasil – ASBRAER; o Dr.
tensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Antonino Rovaris, Secretário de Política Agrícola da
Agrária – PRONATER, e dá outras providências. Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricul-
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tura – CONTAG; a Dra. Elisângela dos Santos Araújo, político e ambiental, que tem feito ao longo da história
Coordenadora Geral da Federação Nacional dos Tra- do nosso País.
balhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar no O nosso projeto tem uma história (a proposição
Brasil – FETRAF; o Dr. Eugênio Ferrari, representante do projeto) que remonta à década de 1940, quando se
da Articulação Nacional da Agroecologia – ANA. institucionalizou ou se criou o Serviço de Assistência e
Quero o entendimento de todos os Parlamenta- Extensão Rural no Brasil, em 1948, em Minas Gerais.
res, principalmente dos nossos convidados. A partir de então esse serviço se aperfeiçoou de modo
Quero fazer uma homenagem especial e convidar a conviver com a dinâmica da sociedade brasileira e a
para compor a Mesa um parceiro que caminha comigo dinâmica da agricultura de nosso País.
há mais de 30 anos no Serviço Social de Assistência Portanto, o Serviço de Assistência Técnica e Ex-
Extensão Rural do Brasil, mais especificamente do tensão Rural iniciou-se no Brasil com um conjunto de
Estado do Pará, Dr. Ribeiro, Diretor Técnico da EMA- instituições privadas, não governamentais, que àquela
TER/PA, para nos dar o prazer de sentar conosco à época chamávamos de Associação de Crédito e Assis-
Mesa dos trabalhos. tência Rural – ACAR. Certamente, o ­Deputado Wan-
Informo ainda aos Parlamentares e aos exposi- denkolk Gonçalves participou desse momento assim
tores que os senhores terão o prazo de 15 minutos, como outros ­Deputados; por exemplo, o ­Deputado Lira
prorrogáveis a juízo desta Comissão, não podendo, no Maia, aqui presente. Certamente, foram acarianos em
decorrer de suas explanações, serem aparteados. Os algum momento da vida.
Parlamentares inscritos para interpelar os expositores Para nós, quando entramos no sistema, há 25
poderão fazê-lo estritamente sobre o assunto da exposi- anos, já era EMATER/MG, e somos até hoje. Esta-
ção, pelo prazo de 3 minutos, tendo o interpelado igual mos aqui emprestados para o Governo Federal, para
tempo para responder, facultadas as réplicas possíveis estruturar o nosso Sistema de Assistência Técnica e
ou as tréplicas pelo mesmo prazo. É vedado ao orador Extensão Rural do País.
interpelar qualquer um dos presentes. Portanto, queremos com esse projeto ampliar e
Sem mais delongas, passo a palavra ao Dr. Argi- qualificar a oferta da assistência técnica e da extensão
leu Martins da Silva, Diretor do Departamento de As- rural, por uma série de fatores que alguns de nós vamos
sistência Técnica e Extensão Rural, do Ministério de procurar pontuar no tempo que nós foi dado.
Desenvolvimento Agrário, pelo prazo de 15 minutos. Imaginar que nós, a Assistência Técnica de Ex-
O SR. ARGILEU MARTINS DA SILVA – Quero tensão Rural no Brasil, ficamos acéfala de 1992 até
cumprimentar o ­Deputado Wandenkolk Gonçalves, o 2003, quando o Governo Federal, o Governo central
Sr. José Silva, a Sra. Elisângela, o Sr. Antonino, o Sr. do Brasil, não tinha nenhuma coordenação, nenhum
Ferrari, nosso Diretor da EMATER, a Dra. Tereza, re- comando, nenhuma orientação para os serviços e para
presentante da Secretaria de Estado da Agricultura os trabalhos que são prestados nos Estados, quando
no Estado do Mato Grosso do Sul, também Presiden- da extinção da EMBRATER, principalmente no Nor-
ta do Fórum de Secretários do Estado de Agricultura, deste e no Norte do País, marcadamente nessas 2
os presidentes de EMATERs de Sergipe, Rio Grande regiões! Os dirigentes das organizações dessas Re-
do Norte, Paraíba, Amazonas, Minas Gerais, e a to- giões demonstram a importância desse projeto para
dos aqueles que de uma forma ou de outra militam todo o Brasil, pois são as Regiões que mais carecem
na causa da extensão rural no Brasil, nessas últimas de serviço público.
décadas. A partir de 2003, a convite do Governo Federal,
Apresentamos aos senhores uma proposição viemos para cá para retomar e estabelecer esse sis-
que se constitui num marco expressivo importante na tema. É evidente que no Brasil, em um novo tempo, a
história da extensão rural do Brasil, história essa que constituição dos rumos, das diretrizes, dos princípios,
remonta ao período do Império, quando ainda nos dos objetivos desse sistema passou por amplo deba-
idos de 1850 o nosso Imperador publicou um decreto te. Portanto, está sendo proposto, enquanto princípio
que criava, de alguma forma, alguns serviços coloca- e objetivo na lei, o resultado de um debate feito por
dos à disposição daqueles que cultivam a terra, com mais de 8 meses com a CONTAG, a FETRAF, a Arti-
conhecimento e tecnologia. Enfim, facultava formas culação Nacional de Agroecologia, aqui presentes, e
para que os nossos agricultores se tornassem cada com as universidades brasileiras, que não estão aqui
vez mais competitivos, mais produtivos e para demar- mas que participaram de forma importante, em 2003,
car que a agricultura fosse esse segmento importante do processo de criação dessa política. Nós imaginá-
na produção de alimentos e na preservação do meio vamos fazer uma política ou elaborar um conjunto de
ambiente; enfim, fazer o seu papel econômico, social, normas que viessem fortalecer as parcerias institu-
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cionais, dar musculatura aos Estados e valorizar um liquidar o financiamento, se esse preço estiver abaixo
conjunto de organizações que surgiram ao longo da de 80 reais no mercado – é um preço levantado pela
década de 1990 e no início da atual década. CONAB –, o agricultor tem um rebate daquele valor
Portanto, nesses 14 anos em que o País ficou sem que decresceu no seu preço ou no que está comercia-
nenhuma coordenação do serviço, um conjunto de ou- lizando sua produção. Então, ele tem um desconto no
tras organizações privadas – umas, com fins lucrativos; saldo devedor do seu financiamento na mesma pro-
outras, sem fins lucrativos – apareceu justamente para porção. Nós fomos blindando os agricultores.
fazer um trabalho ora diferenciado, com alguns enfoques Junto disso, ou concomitante a isso, começamos
muito peculiares, ora para fazer o trabalho rotineiro da a desenvolver e organizar algumas políticas que fizes-
assistência técnica e da extensão rural. Como não havia sem um exercício pedagógico para os agricultores na
nenhum aporte ou apoio até então, da União, para esse sua relação com o mercado. Talvez hoje o grande de-
serviço, essas organizações se viravam, se desdobravam, safio da agricultura brasileira, principalmente da agri-
e se sustentavam como podiam. cultura familiar, seja a sua relação com o mercado. Nós
A partir de 2003, começou a acontecer outro fato sabemos que o mercado, sem face e sem pátria, não
no Brasil: a oferta de políticas públicas, principalmente valoriza aquilo que o agricultor necessita de fato para
políticas agrícolas clássicas. E a agricultura familiar foi produzir na propriedade.
crescendo. Nós temos, ­Deputado Wandenkolk Gonçal- Por isso, o Programa de Garantia de Preço da
ves, muito orgulho de fazer parte desse processo. Hoje, Agricultura Familiar é uma modalidade de seguro que
quando um agricultor familiar brasileiro resolve produ- protege o agricultor das oscilações de preço. Além
zir o nosso pão de cada dia, ele tem à sua disposição disso, um conjunto de outras políticas e outros planos
crédito para todas as modalidades: plantar floresta, foram lançados e ofertados para o setor rural brasileiro.
fazer sistema agroflorestal e agroecologia, produzir Nós podemos citar ou relacionar o Plano da Sociobio-
pelo sistema tradicional. Portanto, ele tem um micro- diversidade, o Programa Luz para Todos, ao lado de
crédito. Se ele não está ou não tem nenhuma relação um conjunto de outros.
com o mercado, esse microcrédito lhe permite pegar Nós sabemos – e certamente esse grupo, a pla-
até 2 mil reais num sistema bancário de microcrédito teia presente aqui hoje e os Srs. ­Deputados sabem –
para produzir ou adquirir alguma coisa que gere ren- que sem conhecimento, sem tecnologia, sem discutir
da. O PRONAF Mais Alimentos sustenta e mantém sistemas de produção apropriados e regionalizados no
empregos nas indústrias de máquinas agrícolas no Brasil, não temos como ter uma agricultura sustentá-
Brasil. E 61% de todos os tratores vendidos no Brasil vel, principalmente do ponto de vista econômico. Por
hoje, de toda a produção brasileira, são voltados para isso, os nossos agricultores sofrem essas oscilações
a agricultura familiar e financiados pelo Programa Mais de renda, que é o grande debate que se faz hoje pe-
Alimentos, que lançamos no ano passado, por ocasião los agricultores, por aqueles que representam e falam
do lançamento do Plano Safra. Portanto, há uma oferta pela agricultura nacional.
generosa de crédito. Por isso, essa oferta de política necessita de um
Ao mesmo tempo, nós criamos mecanismos para serviço ágil, rápido, que disponibilize conhecimento,
proteger o agricultor, trabalhando nas modalidades tecnologia, para o conjunto de agricultores. Precisamos
de seguro, inclusive seguro do risco climático. Nós re- de um serviço de assistência técnica que coordene de
formulamos e renovamos o PRONAF, de modo que o fato a política de assistência técnica e de extensão ru-
agricultor, quando num sinistro climático, possa ter a ral no País, mas que não seja nos moldes do passado,
sua dívida liquidada pelo banco e também uma renda aquele serviço lento e engessado, porque não é assim
mínima para se sustentar até a próxima safra. Portanto, a dinâmica da agricultura. A agricultura exige que o co-
ele pode utilizar ou ter uma renda de até 2 mil e 500 nhecimento e a tecnologia estejam disponíveis, como
reais até a próxima safra. os demais insumos, a tempo e hora, porque senão
Ao mesmo tempo, nós trabalhamos o seguro de corremos o risco de estar perdendo sempre o ano.
preço para proteger o agricultor sobre as oscilações Esse projeto de lei traz alguns avanços expressivos,
de preços que ocorrem na dinâmica da agricultura. Tal- importantes e estratégicos. Primeiro, ele institui a assis-
vez esse seja o principal problema que os agricultores tência técnica e a extensão rural, ­Deputado Lira, que era
brasileiros, de maneira geral, enfrentam hoje. um sonho do extensionismo brasileiro. Nem nos períodos
Por isso, quando o agricultor hoje faz um finan- áureos da EMBRATER nós tivemos institucionalizado o
ciamento – como muitos paranaenses fizeram para o conceito de assistência técnica e extensão rural como
feijão, na safra passada –, ele tem um preço de refe- política federal. Nós tínhamos, e temos, sim, como os
rência, que, naquela época, era de 80 reais. Quando for senhores conhecem melhor que nós, essas menções na
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Constituição, na Lei da Agricultura e no conjunto de leis a nossa Secretária, e o ­Deputado Waldemir Moka, que
ou de Constituições estaduais. Agora, uma coisa que tra- é a perfeita tradução daquele Estado. Como eles têm
tasse, que definisse conceito, princípios e objetivos desse um outro compromisso agora, eu gostaria de agrade-
serviço, isso é inédito no País. cer a presença de S.Exa., que dá uma conotação toda
Por isso, a política traz esse avanço, instituciona- especial e, acima de tudo, demonstra o compromisso
liza a assistência técnica e extensão rural e vai permi- que todos nós amazônidas – Mato Grosso para nós
tir, por essa roupagem e desenho, a possibilidade de também é Amazônia –, dos mais sofridos, empresta-
tratarmos as potencialidades econômicas regionais e mos ao brilhantismo desta audiência.
trabalharmos o processo de organização da produ- Agradeço em nome de toda a Comissão de Agri-
ção, porque a assistência técnica e extensão rural vai cultura do Congresso Nacional a participação e a pre-
ter foco, direção. Por meio das chamadas públicas de sença de V.Exa., que, tenho certeza, deixou compro-
projetos, nós iremos trabalhar aquilo que a região e missos muito importantes também para referendar e
os agricultores demandam efetivamente, aquilo que carimbar o compromisso do Estado do Mato Grosso
os Estados constroem enquanto políticas estaduais e do Sul com o extensionismo rural. Muito obrigado! E
aquilo que as organizações dos agricultores deman- leve deste Parlamentar um agradecimento especial
dam como necessidade de serviços. pela presença honrosa de V.Exa.
Portanto, o projeto traz esse avanço, que vai nos Posteriormente, a Secretária deve entrar. Houve um
permitir qualificar as políticas, porque hoje sabemos apelo do MDA para que ela pudesse participar. E, como a
que metade dos agricultores que acessam o custeio Mesa está muito “macho astral”, nós deveremos abrilhantar
agrícola não tem acesso à assistência técnica, princi- com a presença das 2 senhoras aqui presentes.
palmente os agricultores familiares. Isso é um grande Muito obrigado, Mauro! (Palmas.)
risco para todos nós, inclusive para o sistema financeiro O SR. ARGILEU MARTINS DA SILVA – Nós fi-
e o sistema de crédito rural. A partir de agora, contu- camos felizes com a presença do Governador. Temos
do, nós teremos condições de focar, ou qualificar ou discutido com o Governo de S.Exa. a possibilidade de
estabelecer determinadas ações para qualificar essas se fortalecer o sistema de extensão naquele Estado,
políticas, como é o caso do crédito rural, do Progra- sistema esse tão importante para o desenvolvimento
ma Luz para Todos, que sempre me vêm à memória. rural do Mato Grosso do Sul.
Quando instalamos ali a energia, ela não pode servir Portanto, como ia dizendo, o que é bom na pro-
apenas para acender a lâmpada; ela tem de permitir posta que está colocada para a apreciação desta
ao agricultor, à comunidade agregar valor ao seu pro- Casa? É que quem vai dizer quais são as institui-
duto através de estratégias de processamento, de res- ções aptas, quais são as melhores instituições, quais
friamento. Enfim, trata-se de usar energia de fato para aquelas que têm condições de ofertar um bom servi-
ampliar a renda. Evidentemente, vamos ampliar a oferta ço fundamentado nos princípios e nas diretrizes que
de serviços para o País como um todo, identificando estão colocadas na lei, quem vai dizer, enfim, quais
essas potencialidade regionais para assim o fazer. são essas organizações são os Estados, através dos
Esse novo instrumento é um processo que quali- seus Conselhos Estaduais de Desenvolvimento Rural,
fica a proposição das organizações. Estamos dizendo presididos pelos Secretários de Estado de Agricultura.
que essa forma de contratação de serviços vai qualifi- É esse conjunto, é esse grupo, é esse conselho que
car os serviços, e por um simples fato: eu tenho uma vai dizer para o Governo Federal que essa ou aquela
chamada e um conjunto de organizações; e todas instituição pode, essa ou aquela instituição é apta, tem
elas, sem exceção, fazem oferta de trabalho. Então a condições de ofertar um bom serviço de assistência
melhor proposta, com critérios objetivos estabelecidos, técnica e extensão rural.
vai vencer e ser contratada pelo Governo. Então, esse é um avanço da lei. Isso fica de-
Portanto, esses são alguns dos avanços. marcado na legislação; e, daí para a frente, qualquer
Finalmente, o desenho que essas política esta- relação da União com qualquer que seja a instituição
belece traz uma participação expressiva dos Estados. vai estar respaldada por esse conselho.
Nós sempre, até por sermos originários de... É evidente que a lei traz como avanço a possi-
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk Gon- bilidade de selecionarmos o melhor projeto de assis-
çalves) – Dr. Argileu, eu sei que V.Sa. já está conduzindo tência técnica fundamentada, única e exclusivamente,
para o final, mas – desculpe-me a interrupção – tenho em critérios técnicos. Portanto, existem critérios que
que fazer uma homenagem e um agradecimento. Uma dizem respeito à assistência técnica e extensão rural
homenagem honrosa ao Governador André Puccinelli, no seu conjunto de métodos, de técnicas, de metodo-
do Mato Grosso do Sul, que está nos prestigiando com logias e, evidentemente, no expertise, na experiência
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da instituição no trato do tema que a chamada pública GRI – tem uma diferença e uma diferença expressiva
está delimitando. no seu custo.
Portanto, o último avanço é o sistema de fiscaliza- Nós sabemos que o extensionista rural no Amazo-
ção que nos dá a possibilidade de avaliar impactos. nas pega um barco – o senhor sabe bem disso – e fica
Lamentamos, mas creio que agora isso já está 2 semanas fora de casa, porque, atrás do barco grande,
resolvido, um parágrafo único de um artigo da lei que que é a sua casa, tem uma avoadeira que ele vai utilizar
diz que nós podemos contratar, para subsidiar a fisca- para andar pelo furo, para depois pegar uma motocicleta,
lização, outras organizações. Na verdade, terceirizar a para depois chegar na propriedade. Portanto, a chamada
fiscalização... É impossível fazê-lo, porque a lei assim o pública vai direcionar o serviço para isso.
impede. Fiscalização é atribuição do Estado, do servi- As entidades, e somente as entidades creden-
dor público. A intenção do artigo, o propósito do artigo ciadas pelos conselhos estaduais, poderão apresentar
é que essas fiscalizações sejam subsidiadas, até por- suas propostas com critérios de seleção objetivos. Por-
que nós conhecemos, ­Deputado Wandenkolk Gonçal- tanto, cada proposta recebe uma pontuação, e dessa
ves, como é que se dá a fiscalização. A fiscalização só pontuação o melhor projeto que tiver melhor nota ob-
mede se aquilo efetivamente foi feito ou não; ela não jetiva será o projeto contratado pelo Governo. E essa
mede impacto, ela não avalia resultado. E a proposição contratação de serviços vai estabelecer um conjunto
daquele parágrafo único é para justamente nos dar a de atividades que serão feitas com os agricultores,
possibilidade de contratar as universidades brasileiras desde as tradicionais visitas de vistoria até um plano
para irem lá e estudarem qual foi o impacto, qual foi de negócio de uma agroindústria, com demonstrações
o resultado efetivo, qual foi a efetividade daquele ser- técnicas e disponibilização ou transferência da tecno-
viço. Quando nos debruçamos e lemos o que ali está logia gerada pela nossa pesquisa.
escrito, nós percebemos isso com clareza. A execução e o pagamento dos serviços, que é
A lei cria ainda um programa, e doravante isso é uma inovação que a lei traz, que é um avanço que a
uma conquista do extensionismo brasileiro. Nós tere- lei traz – evidente, nós ficamos durante 6 anos estu-
mos no País um programa de assistência técnica de dando isso, como termos um sistema que permitisse
extensão rural que vai estruturar e orientar as ações agilidade e efetividade que, muitas vezes, as amarras
de assistência técnica e de extensão rural no conjunto do serviço público e da burocracia pública não nos
de organizações existentes no País. permitem alcançar.
Eu queria informar aos senhores que nós temos Por isso, o grande identificador ou quem vai de
hoje mais de 500 organizações já credenciadas pelos fato e efetivamente dizer que o serviço foi prestado é
Estados para fazer assistência técnica de extensão o agricultor. Por que isso? Nós sabemos hoje. Nós nos
rural. O número exato: são 511 hoje credenciadas por inspiramos no SUS. Quando nós vamos a um hospital
esses conselhos. público, nós ali fazemos a consulta ou recebemos a
Na situação atual, nós não podemos, por exemplo, consulta do médico ou marcamos a cirurgia e assina-
contratar organizações privadas, que às vezes são boas, mos a AIH. Por conta daquele atestado do beneficiá-
porque a lei nos impede de fazer transferência voluntária rio, o Estado brasileiro, nas suas 3 esferas, remunera
para esse conjunto de instituições. Mas nós podemos o hospital ou o médico por aquele serviço.
contratá-las para atuar em determinado foco ou em de- Portanto, é um desenho. E nós nos inspiramos
terminada região onde exista uma carência expressiva no SUS para fazê-lo. Por isso, o beneficiário é aquele
ou onde o Estado não consiga suprir essa carência do que vai atestar a efetividade do serviço.
serviço. Portanto, a lei traz essa possibilidade. Ao mesmo tempo, o Estado brasileiro vai fisca-
O penúltimo slide mostra como o programa será lizar os contratos. Portanto, todos os contratos serão
implementado. Nós, para cada demanda existente do fiscalizados no mínimo 2 vezes por ano por servidores
Estado, das organizações, dos agricultores, soltaremos públicos muitas das vezes fundamentados por estudos
uma chamada pública que possibilitará que todos con- e contratados para verificar o resultado daquele serviço.
corram à oferta ou à prestação daquele serviço. O preço E, ao verificar ou identificar a efetividade do serviço, o
será preestabelecido, fundamentado em argumentos servidor público vai dizer, vai constatar se aquele ser-
técnicos e possibilitando regionalizar os custos. viço de fato ocorreu e quais são seus impactos.
Nós sabemos, por exemplo, que o custo amazô- Fazendo assim, nós estamos estruturando um
nico é diferente. Fazer assistência técnica e extensão sistema ágil, um sistema que nos tira algumas amar-
rural no Estado do Amazonas – quem está aqui é o ras e dificulta a efetividade das instituições. Nós es-
Presidente do IDAN – e fazer extensão rural no Estado távamos conversando agora, há alguns minutos, com
de Santa Catarina – está aqui o Presidente do EPA- a Secretária Teresa e demonstrávamos a dificuldade
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que eles estão tendo de executar um projeto nosso, Maia, ex-Secretário de Agricultura; do ­Deputado Zé
de apoio à extensão rural do Mato Grosso do Sul via Geraldo, uma referência nossa no Pará e na Transa-
Caixa Econômica Federal. Nós gastamos quase 1 mazônica; do ­Deputado Pedro Eugênio, um professor
ano só para ajustar a documentação e a relação com nosso nos ensinamentos técnicos da Casa, e é com
a Caixa. Portanto, a agricultura não pode esperar por orgulho que recebemos S.Exa.; do ­Deputado Zonta, a
essas coisas. mais perfeita tradução de Santa Catarina, Parlamentar
Por isso, nós formulamos e elaboramos procedi- que preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo;
mentos ágeis, procedimentos focados que vão certa- do ­Deputado Waldemir Moka, que teve que acompa-
mente qualificar esses serviços. nhar o Governador, nem menos importante do que
Vamos nos ater por aqui, imaginando que esta- essas autoridades que citamos.
mos cumprindo rigorosamente o nosso tempo. Nós Gostaria de registrar também a presença da Dra.
queremos que o Brasil tenha uma assistência técni- Cristina, que deverá se posicionar – inclusive, foi essa
ca de extensão rural que compreenda os desafios da uma exigência do MDA que preside o Fórum Nacional de
agricultura brasileira, no nosso caso, os da agricultura Secretários de Agricultura; o Sr. Rodrigo Fagundes, da
familiar; que entenda ou que consiga identificar a ne- EMATER e da ANA; o Sr. José Antônio Roudão, Diretor-
cessidade que tem uma agricultura diferenciada, que Presidente da AGRAER; o Sr. Rubem Corrêa, Presidente
tem de ser feita de forma diversificada; e que ela pre- da ABER do Distrito Federal; a Sra. Elisângela Araújo, da
cisa de fato receber todo o apoio necessário do Estado FETRAF; e o Sr. José Silva Soares, da ASBRAER.
brasileiro para que continue produzindo quase 70% dos Posteriormente, citarei outros emblemas desta
alimentos consumidos por nós brasileiros. reunião profícua.
Ao mesmo tempo, temos de permitir que as ações Em plena Semana da Pátria, espero que, ao fi-
do Estado, de uma maneira geral, tanto da União quanto nal, possamos também comemorar a independência
dos Estados e Municípios, recebam um aporte tecnoló-
do extensionismo rural no Brasil.
gico, uma sustentação de conhecimento e tecnologia,
Passo imediatamente a palavra ao Dr. José Silva
de modo que o recurso público aplicado nesse conjunto
Soares, Presidente da Associação Brasileira das En-
de programas tenha a efetividade esperada.
tidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão
Nós sabemos da importância da agricultura na
Rural – ASBRAER, pelo prazo de 15 minutos.
história do Brasil, isto todos nós sabemos. Pois que-
Tenha certeza de que este Presidente não vai
remos que o Estado brasileiro esteja ao lado desses
cortar nem cassar a palavra de V.Sa., que é impor-
agricultores. Um estudo da FAO, da década passada,
tante para todos nós.
mostra que um cidadão que mora numa comunidade
rural ou na sua propriedade custa 22 vezes menos para O SR. JOSÉ SILVA SOARES – Bom dia a todas
o Estado brasileiro. Então, nós queremos que esses e a todos aqui presentes.
agricultores, essas agricultoras tenham condição de Cumprimento o nosso extensionista, ­Deputado
escolher onde morar, o que produzir, e tenham tam- Wandenkolk Gonçalves, e também o Presidente da
bém a segurança necessária do Estado brasileiro para nossa Frente Parlamentar da Extensão Rural, ­Deputado
produzir com tranquilidade, para gerar renda para eles Márcio Reinaldo Moreira, da nossa querida Minas Ge-
mesmos e também para o município, para o Estados e rais, a Secretária de Estado do Mato Grosso do Sul, nos-
para a União; portanto, para todo o nosso País. sa vizinha Tereza, que preside o Fórum de Secretários
Muito obrigado. (Palmas.) de Estado – muita honra para nós. Eu falava com ela
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk e dizia que ela era a nossa chefe. Ela falou que todos
Gonçalves) – Nós agradecemos ao Dr. Argileu Mar- os presidentes estão aqui para obedecer-lhe.
tins da Silva, que é uma referência para todos nós, um Cumprimento os demais ­Deputados, em nome
emblema do extensionismo rural de Minas Gerais, o do ­Deputado Pedro Eugênio e do ­Deputado Geraldo
berço da extensão rural, sua colaboração. Simões e do nosso grande extensionista Lira Maia,
Antes de passar ao próximo orador, gostaria de em nome dos quais eu cumprimento a todos os Par-
registrar a presença do ­Deputado Geraldo Simões, que lamentares aqui presentes. Cumprimento o Antonino
é o Relator do PL 5.665, pela Comissão de Agricul- Rovaris, da CONTAG, o nosso companheiro extensio-
tura; do ­Deputado Márcio Reinaldo Moreira, que é o nista Argileu, aqui representando o Governo Federal, o
nosso Presidente da Frente Parlamentar da Extensão Ministério do Desenvolvimento Agrário; cumprimento
Rural da Câmara dos ­Deputados; do ­Deputado Valdir a representatividade da liderança das mulheres, pela
Colatto, que é o Presidente da Frente Parlamentar da Elisângela, da FETRAF, o Ribeiro, nosso diretor no
Agricultura no Congresso Nacional; do ­Deputado Lira Pará, o Ferrari, lá das Minas Gerais. Enfim, cumprimento
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todos os nossos colegas dirigentes das entidades de Dr. Argileu? Faz 10 anos que as pesquisas, as inova-
extensão rural dos Estados aqui presentes. ções, os conhecimentos mais importantes que conquis-
Quero reforçar um pouco o que o Dr. Argileu disse tam a academia e as entidades de pesquisa, como a
sobre a extensão rural. Nós passamos, na década de nossa EMBRAPA, que é um orgulho para todos nós,
1990, no ano de 1990, principalmente, por percalços, não chegam ao extensionista. Isso vai continuar sen-
quando foi extinto o Sistema Nacional que coordenava do excludente cada vez mais, e nós sabemos disso.
a Extensão no Brasil. Logo depois, nós vivemos um Então é por isso que nós estamos há muito tempo
tempo de letargia na extensão rural, principalmente defendendo que o aparato legal brasileiro esteja ade-
nas regiões que têm mais desafios, como o semiá- quado à agricultura. Eu costumo afirmar que, quando
rido mineiro, pelo qual o ­Deputado Márcio Reinaldo chove, as sementes de milho, arroz e feijão, que vão
Moreira tão bravamente trabalha e defende com seus alimentar todos nós, não querem saber se existe um
projetos e sua liderança; como os Estados do Norte processo parado na mesa de qualquer um dos técni-
e do Nordeste do Brasil, que mais sofreram quando cos do MDA, ou de qualquer Ministério, à esperando
esse sistema foi sucateado. de um parecer, uma assinatura. Elas têm de ser plan-
Mas nós não queremos falar nisso. Queremos tadas. E se o agricultor não receber a informação, Dr.
falar de uma extensão rural moderna, contemporânea, Argileu, o crédito, ao invés de uma solução, pode-se
competitiva, que utiliza as ferramentas modernas tanto gerar sim uma grande dor de cabeça. É preciso fazer
de gestão como de tecnologia da informação para per- tratoraço e não sei mais o quê, porque isso aumenta
mitir que mesmo nos mais distantes rincões e grotões o endividamento. Porque o crédito, se não for bem fei-
do Brasil as políticas públicas cheguem. to, bem planejado, nós sabemos que vira uma dor de
Estamos observando que nos últimos anos real- cabeça, independente do porte do produtor rural. E
mente houve uma transformação na extensão rural, a nós não estamos defendendo aqui extensão rural es-
começar pelos Estados. Vinte Estados da Federação tatal; nós estamos defendendo que o agricultor tenha
fizeram concurso público para poder aliar a experiência acesso à extensão, que ela seja pública, de qualidade
dos que passaram pela ACAR com a juventude dos e oferecida na hora certa.
novos extensionistas para integrar os conhecimentos Um outro ponto que reforça algumas propostas
e, ao mesmo tempo, oxigenar as nossas instituições. – estivemos com os 2 Relatores do PL 5.665 – está
Um outro ponto fundamental. Não tem nenhuma baseado também nisto, que o sistema de repasse feito
política pública – e eu desafio alguém aqui a citar uma hoje é inadequado. E o Governo concorda com isso.
– para chegar nos lugares de mais difícil acesso, che- Eu poderia citar – está dentro da minha bolsa ali – o
gar na agricultura, que não seja pela extensão rural, convênio que Minas Gerais assinou dia 30 de dezem-
mesmo que sejam por programas de outros Ministérios. bro – não é, Dr. Argileu? Depois de todo um esforço,
É saúde, é educação, e, agora, até a casa própria tem ele está chegando para ser publicado. Portanto, 8
que passar pela extensão rural, porque as pessoas meses depois. Imaginem o coitado do agricultor que
têm que ter a declaração de aptidão. estivesse esperando esse recurso para que o exten-
Então, como temos certeza de que a Educação, sionista fosse até lá para lhe dar assistência técnica.
a Saúde e a Segurança são serviços essenciais, nes- Ele já teria mudado de atividade, já teria ido para a
ta Semana da Pátria, Sr. ­Deputado, realmente preci- cidade, como muitos fazem, gerando o tanto de ma-
samos fazer da extensão rural um serviço essencial. zelas sociais que nós estamos vendo aí. Ele já tinha
Eu poderia citar aqui várias e várias políticas públicas, que ter mudado de atividade e ter ido para a cidade, o
como muito bem o Dr. Argileu ressaltou aqui, e que, que muitos têm feito, geram inúmeras mazelas sociais
se não for pela extensão rural, não vão chegar. E não que estamos vendo aí.
queremos aqui polemizar, misturar índice de produtivi- Objetivamente, depois de fazer essa introdução,
dade com Código Ambiental. Claro que são assuntos achamos que alguns pontos que discutimos merecem
importantíssimos para debate pela Nação, mas isso observações. Inclusive, quero agradecer aos 2 Rela-
não tem nenhuma relação com esse projeto da Lei tores, que democraticamente discutiram arduamente
da Extensão Rural. Agora, é evidente que, para ter com a ASBRAE. Hoje nos reunimos e colocamos as
preservação ambiental, para que nós consigamos ter nossas sugestões.
uma produção sustentável, se não tivermos extensão Quanto ao primeiro ponto, concordamos plena-
rural, não vamos resolver. Podem fazer a melhor lei do mente. Está escrita na lei a comprovação da criação
mundo, que não se vai resolver. da entidade com 1 ano de experiência. O tratamento
Eu falava na semana passada com o Presidente que é dado para uma entidade que tenha 5, 10 fun-
da EMBRAPA sobre informação tecnológica – não é, cionários profissionais, com 1 ano de criação, seja no
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Estado de Minas, no Paraná, em Alagoas ou qualquer criadas sem fins lucrativos. Com isso haveria uma mu-
Estado da Federação, tem que ser diferenciado. Não dança em um dos artigos do projeto de lei.
podemos tratar uma entidade de maneira diferente. Finalizando, ­Deputado Wandenkolk Gonçalves,
O Estado tem que incentivar, mas tem que existir um agradecemos a V.Exa. pelo convite. A ASBRAE está
mecanismo na lei que diga que esse tratamento seja aqui com todos os seus dirigentes, mostrando a nossa
diferenciado. Como é que vai chegar aqui o nosso coesão e o nosso reconhecimento a esta Casa pela
Presidente ou a EMATER do Paraná, se for para tra- maneira com que vem tratando o assunto. Queremos
tar em iguais condições? Ou seja, o Estado brasileiro também fazer um agradecimento especial ao ­Deputado
precisa tratar os Estados de forma diferenciada. Há Márcio Reinaldo, que tem sido o nosso timoneiro, o
inclusive emendas ao projeto para que seja exigido, nosso coordenador da Frente Parlamentar. Inclusive,
além do tempo de criação da instituição, um tempo ele fez um importante debate, com a participação de
maior de experiência comprovada. Está aqui o nosso agricultores, lideranças e extensionistas, em que pôde
companheiro do INCRA que sabe disso. O INCRA já inclusive nos orientar em nossas proposições.
teve experiências nessa área; criou um programa de Quero agradecer também, na pessoa do Dr. Ar-
assistência técnica que foi um fracasso. Sei disso por- gileu, toda a equipe do Ministério do Desenvolvimento
que trabalhei a minha vida toda pela reforma agrária. Agrário, que tem se desdobrado em todo o seu trabalho
Sabemos que assim não vai dar certo. É preciso que para garantir que pudéssemos ter oportunidade colo-
haja uma quantidade mínima de experiência da enti- car a extensão rural no debate nacional.
dade, de qualquer natureza que seja. Agradeço a todos os nossos companheiros com-
Por que o programa que vai ser criado, indepen- ponentes da Mesa. Meu muito obrigado! (Palmas.)
dência do sistema de extensão, vai gerenciar só os O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk
recursos do INCRA e do MDA? Sei que é preciso ter Gonçalves) – Nós é quem agradecemos ao nosso
coragem para fazer isso, mas é um ponto que precisa Presidente da ASBRAE a participação.
ser colocado. O dinheiro do Ministério da Agricultura, O SR. DEPUTADO ZONTA – Pela ordem, Sr.
do Ministério da Integração para a extensão rural não Presidente.
é o mesmo dinheiro? não tem a mesma fonte no Or- O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk
çamento Geral da União? Ou será que depois vai se Gonçalves) – Pois não, ­Deputado Zonta.
criar mais um programa nacional de assistência téc- O SR. DEPUTADO ZONTA – Desculpe-me, Sr.
nica e extensão rural para o Ministério da Agricultura? Presidente, pela interrupção dos encaminhamentos dos
Faz-se um para o Ministério da Integração e, depois, trabalhos, mas recebemos uma incumbência: justificar
outro para o Ministério da Educação? a ausência de um colega que é da extensão rural, o
A proposta da ASBRAE é de que nesse progra- ­Deputado Moacir Micheletto. S.Exa. infelizmente não pôde
ma estejam todos os recursos para a assistência téc- estar presente porque ocorreu a necessidade de um des-
nica e extensão rural, porque assim vamos otimizar locamento de última hora. Então S.Exa. está justificando,
recursos – como disse o Dr. Argileu – e assim teremos através da minha presença e da do ­Deputado Valdir Collato.
mais resultados. O ­Deputado Moacir Micheletto é extensionista.
Um terceiro ponto, que também é fundamental, é O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk Gon-
que esse projeto de lei esteja em perfeita sintonia com çalves) – Muito bem! É uma referência nossa aqui na
os programas estaduais de assistência técnica e exten- Comissão de Agricultura e autor de projeto de Código
são rural. Como é que o Estado brasileiro vai chegar lá Ambiental. Já, já, vamos para esse embate e vamos
no Estado do Mato Grosso do Sul e falar para o agricultor convocar todo o extensionismo para nos ajudar.
que ele tem que fazer esse programa aí? Como é que vai Imediatamente, passo a palavra, por 15 minutos,
ser essa articulação? Então precisamos avançar também ao Dr. Antonino Rovaris, Secretário de Política Agrí-
nesse sentido, e este é o momento. cola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Há também outra proposta aqui, inclusive vinda dos Agricultura – CONTAG.
Estados, principalmente do Norte e Nordeste do País: é O SR. ANTONINO ROVARIS – Muito bom dia,
de fundos constitucionais garantam um valor para que os senhoras e senhores, ­Deputado Wandenkolk, Zé da
projetos tenham mais êxito ao serem aplicados. Trata-se Silva, Argileu, Elisângela, pessoal da ANA, e também o
de um percentual, de um valor “x”, para garantir a assis- Dr. Ferrari. Quero cumprimentar os ­Deputados, o pes-
tência técnica e extensão rural de qualidade. soal da extensão rural, em especial o nosso pessoal
Outra proposição da ASBRAE é para que um de Santa Catarina que aqui se encontra.
dos artigos – aliás, sobre isso já existem emendas de Rapidamente – e talvez não utilizaremos todo os 15
Parlamentares – estabeleça que as entidades sejam minutos – vamos tentar colocar para os senhores o porquê,
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como organização sindical deste País, de entendermos de cooperativas, de integradoras, a própria assistência
da necessidade de estarmos discutindo e principalmente técnica oficial e não oficial, que chega até determinados
alterando a lei atual ou os processos atuais com relação locais, porém, não temos ainda uma condição ideal de
à questão da assistência técnica e extensão rural. abrangência concreta de toda a cadeia, vamos chamar
Sabemos que, em primeiro lugar, já houve relatos assim, para atendimento às pessoas. Então, é necessá-
aqui pelo próprio Dr. Argileu, como também pelo Dr. José rio fazer chegar a todos esses agricultores familiares. É
da Silva, com relação ao desmonte realizado na década de necessário qualificar a utilização do crédito e o acesso
1990, especialmente com relação à assistência técnica. às outras políticas para a agricultura familiar.
Também iniciamos, nos anos 1990, todo um pro- Como o Dr. José da Silva disse, a extensão rural e
cesso de discussão. Fizemos muitos workshoppings as entidades oficiais e não oficias têm atribuições as mais
neste País. Discutimos, efetivamente, como podería- amplas, ou seja, em qualquer problema de seca, enchen-
mos mudar a situação da assistência técnica. Foi todo te, em qualquer tipo de pesquisa feita no campo, todas
um processo de discussão que resultou na política que as organizações de assistência técnica, principalmente
hoje é a base, digamos assim, desse projeto de lei que as oficiais, são chamadas a prestar serviço.
está sendo aqui colocado. Temos hoje, dentro das políticas para a agricul-
Portanto, temos algumas histórias. Sem que en- tura familiar, uma enormidade de políticas públicas,
tremos nos meandros da situação, o então Governador algumas estruturantes. Realmente, a demanda será
de Estado de Santa Catarina queria colocar a assis- ainda maior se pensarmos que recentemente conse-
tência técnica nas mãos do movimento sindical, o que guimos uma política nacional de habitação rural. Re-
não tínhamos a mínima condições de aceitar, embora centemente também, passou nesta Casa a lei sobre a
achássemos que deveria haver mudanças estruturan- alimentação escolar. A assistência técnica terá nesse
tes naquele momento, em função de uma pirâmide um processo, ­Deputado, fator preponderante e fundamen-
pouco inversa da realidade vivida naquele momento.
tal na organização dos agricultores. Nós, com certeza,
Hoje, como já foi citado, apesar de o Governo Fede-
estaremos juntos, assim como as cooperativas deste
ral, através do programa nacional, e os Estados já
País. Sabemos que a assistência técnica terá um pa-
estarem conscientes e fazendo um novo processo de
pel fundamental na alimentação escolar.
contratações e de reestruturação das organizações
Precisamos nos debruçar sobre certa situação, e
de assistência técnica, na prática ainda não estamos
talvez a lei nos ajude muito. Mas não só a lei. Temos a
tendo resultados efetivos e expressivos. E isso se dá
questão do Grupo B, especialmente no Nordeste. Hoje,
por quê? Obviamente, estamos nesse processo desde
estamos com mais de 1.200 Municípios naquela região
de 2005, quando se inicia um processo de discussão,
do País, no semiárido brasileiro, inadimplentes perante a
inclusive com relação aos volumes orçamentários do
Governo Federal, nos nossos Gritos da Terra. rede financeira, especialmente o Banco do Nordeste. Os
Temos trabalhado muito forte sobre isso. Este agricultores não têm mais condições de acesso a esse
ano, conseguimos o descontigenciamento de 140 mi- programa, tão importante para aquela região.
lhões de reais que estavam contigenciados. Isso faz Isso se dá basicamente por um fator, que não é o
parte de toda uma estratégia do movimento sindical, único. Exatamente porque dentro do PRONAF B não exis-
como forma de darmos essa sustentabilidade concre- te a obrigatoriedade da assistência técnica. Essa questão
ta para a agricultura familiar, para a reforma agrária, da contratação pelo Banco do Nordeste, especialmente,
no âmbito daquilo que para nós é o mais importante, através de agentes que rodam todas as comunidades,
a questão da tecnologia, da mudança do paradigma rurais ou não, porque o PRONAF B se transformou em
que existe neste País de que a agricultura familiar é microcrédito, faz com que muita gente acabe entrando no
apenas para subsistência. crédito e gerando a inadimplência. Hoje, só no Nordeste,
Então, diante disso, entendemos que é preciso temos 1.200 Municípios que não acessam mais o PRO-
efetivamente trabalharmos numa nova visão quanto à NAF B em função da inadimplência.
assistência técnica. Para isso, precisamos, a partir da Outra questão. Temos hoje, segundo algumas
discussão do projeto de lei, efetivar no Brasil uma nova estimativas, em torno de 13 mil técnicos à disposi-
fase com relação a essa ferramenta tão importante no ção da agricultura familiar neste País. Sabemos que,
chamado desenvolvimento rural sustentável e solidário, se levarmos em consideração a política nacional, 1
que a CONTAG defende há muitos anos. técnico teria que atender em torno de 150 famílias.
A grande questão hoje é como essa assistência Pleiteamos menos, em torno de 100. Imaginem o nú-
técnica chega, como disse o Dr. José da Silva, aos mais mero necessário se levarmos em conta 4 milhões e
longínquos rincões. Temos muita assistência técnica 500 mil famílias precisando de assistência técnica. É
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uma justa demanda. Neste momento, é necessário assistência técnica para os nossos agricultores fami-
reavaliar e mudar. liares. Em cima disso, muitas vezes, levamos algumas
Outra questão é a contratação dos serviços. Já alfinetadas da imprensa, confundindo-nos com outros
foi dito pelo Argileu e pelo Dr. José que a situação e nos colocando até num processo de criminalização
atual é inapropriada. O Brasil optou por algumas fer- das organizações não governamentais, o que dificul-
ramentas que, na nossa avaliação, são importantes. ta sensivelmente a ideia de que assistência técnica é
Temos zoneamento agrícola, temos prazos de plantio, estritamente necessária. Além, evidentemente, de que
prazos para a agricultura brasileira, mas a assistência a própria legislação atual traz toda uma dificuldade no
técnica não acompanha esses prazos. Ela tem um rito processo de prestação de contas e fundamentalmente
totalmente contrário, sem a mínima condição de dar a descontinuidade dos serviços prestados.
sustentabilidade a um processo de necessidade mui- As demandas estão aí. Para nós, a desburocrati-
tas vezes imediata. zação é fundamental. Outra questão é garantir a oferta
Outra questão é que menos de 40% da agricul- e principalmente a continuidade dos serviços de as-
tura familiar brasileira tem algum tipo de assistência sistência técnica e extensão rural.
técnica. Então, o reflexo real da alteração no sistema Acho que esse é o ponto fundamental. Precisa-
de contratação, na chamada de serviços, como está mos, ao olhar para o projeto de lei, ver que ele está
sendo proposto, vai concretizar, esperamos, esse nosso tratando exatamente desse aspecto, que, para nós,
anseio de que consigamos ampliar o volume de aten- é fundamental, como forma de não termos aquelas
dimento para a agricultura familiar. chamadas paradas orçamentárias, contingenciamen-
Temos aqui uma fórmula mágica, que é basica- tos e outras coisas que vêm normalmente trazer um
mente esta: crédito sem ATER, o resultado é endivi- processo de descontinuidade.
damento. Nós já trabalhamos nesta Casa, com os se- Outra questão é ampliar o número de técnicos.
nhores, várias vezes, esse tema. Na semana passada, O projeto tratará obviamente disso.
houve mais uma audiência pública nesta Casa para O próprio Dr. Argileu coloca que existem muitas
tratar disso. Para nós, a assistência técnica é a ferra- organizações já credenciadas, o que vai fazer com
menta vital de todo o processo dentro da agricultura, que, ao trabalharmos o processo, os serviços sejam
especialmente para a agricultura familiar. universalizados e o acesso seja garantido.
Outro dado importante é que, para a agricultura Temos outras políticas que para nós também são
familiar, nos últimos 9 anos, foram disponibilizados 59 fundamentais para buscar, através da assistência téc-
bilhões de reais de crédito e contratados apenas 44,6 nica, o acesso ao Programa Nacional da Alimentação
bilhões. Ou seja, não temos capacidade de absorver Escolar, à habitação rural e a outros instrumentos.
o volume de crédito que está sendo disponibilizado, Melhorar o processo de controle social é uma das
por uma série de questões, inclusive pela falta de questões que estão sendo tratadas na lei. Entendemos
orientação técnica e de elaboração de bons projetos que o CONDRAF e os conselhos estaduais terão a grande
técnicos, diga-se de passagem. Aquele copia e cola incumbência de fazer o monitoramento e a avaliação.
também não serve para nós. Basicamente, temos um tripé que entendemos ser
A 11.775, que passou por esta Casa, tratou da fundamental num processo de agricultura, especialmente
liquidação e da regularização de dívidas originárias do da agricultura familiar brasileira. Um seguro de clima, que
crédito. Naquela oportunidade, havia 655 mil contratos, já temos, mas temos que aprimorar ainda algumas coisas.
com 13,4 bilhões de reais de endividamento. Um seguro de preço, que também já temos, o PGPAF, mas
Diga-se de passagem que houve pouca adesão, também temos que aprimorar, alguma coisa está faltando.
­Deputado, a esse processo. Temos um contigente muito E assistência técnica e extensão rural.
grande de agricultores familiares, de assentados, que Com isso, teremos, com certeza, uma agricultura
estão inadimplentes, em nossa avaliação, por erros desenvolvida, dando continuidade a um processo de
cometidos em 1996, 1997, 1998, 2001, 2002, quando muitos e muitos anos neste País em que a agricultu-
se dava o crédito e não havia a mínima orientação a ra familiar brasileira tem colocado um alimento bom,
esses agricultores quanto à utilização desse crédito. sob o ponto de vista de sanidade, e barato na mesa
Às vezes, a imprensa é maldosa e nos coloca em dos brasileiros e, principalmente, consolidado nas co-
situações difíceis. A CONTAG tem na sua organização munidades rurais as famílias, fazendo com que não
um sistema chamado SISATER, ainda embrionário, com tenhamos naquelas comunidades as desgraças que
15 organizações. Não estamos trabalhando nesse siste- temos nas grandes cidades.
ma para fazer frente ao sistema oficial, mas exatamente Portanto, para nós, esse tripé traz a grande fórmula
para colocarmos nos pontos estratégicos necessários mágica para termos, no futuro, com certeza, uma agri-
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cultura familiar consolidada, os assentados com melhor Para nós, da FETRAF Brasil, é muito importante
condição de vida e, com isso, menor êxodo rural. este momento, este debate.
Obrigado. (Palmas.) Desde 2005, temos assumido um processo de
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk debate e construção de uma política de reestruturação
Gonçalves) – Nós agradecemos ao Dr. Antoninho, da desse processo no Brasil, como já foi colocado, tanto
CONTAG, pelos ensinamentos e pela reciclagem. na exposição do Argileu, como na dos companheiros
Registro a presença de mais algumas autoridades José e Antoninho. Esse processo tem sido muito rico,
nesta sessão histórica: Adriana Gregolin, consultora do com a participação dos movimentos sociais, trazendo
MDA; Ronaldo Ramos, da CONTAG; Rogério, diretor- as grandes experiências que ao longo dos anos vimos
técnico da CNM; Dr. Cícero, da FASER; Christophe, da construindo no processo de organização e de fortale-
UNICAFES; Ribeiro, do Pará; Pedro – desculpe-me a cimento da agricultura familiar neste País.
intimidade – do SEBRAE, juntamente com o Reginal- Hoje, estamos no Congresso Nacional discutindo
do; Jefferson, Presidente da ENDAGRO, de Sergipe; um PL, uma proposta de marco legal que, de fato, vai
Hermano, Presidente da EMATER-PB (É uma honra nos possibilitar consolidar esse acúmulo e uma política
tê-los conosco. Faço um agradecimento todo especial. tão importante para o desenvolvimento deste País e o
Atravessar praticamente o Brasil, deixar as praias do fortalecimento da agricultura familiar brasileira.
Nordeste para vir até aqui demonstra um compromisso A assessoria técnica nesse processo é de fun-
com o extensionismo.); e o Dr. Alexandre, assessor damental importância para quem quer construir um
da Câmara dos D ­ eputados. modelo de desenvolvimento sustentável e solidário,
Passo imediatamente a palavra... porque para nós da agricultura familiar não basta ter
O SR. DEPUTADO VALDIR COLLATO – Sr. Pre- vários volumes de crédito.
sidente. A cada ano, temos conseguido dar passos signifi-
cativos no que diz respeito ao volume de crédito para a
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk
agricultura familiar. É claro que não é o suficiente para a
Gonçalves) – Pois não.
dimensão da agricultura familiar que temos neste País.
O SR. DEPUTADO VALDIR COLLATO – Só para
As várias iniciativas de programas que temos dentro
registrar a presença do Presidente da Empresa de
do PRONAF, trazendo a mulher, o jovem, a agroeco-
Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina, EPAGRI,
logia, não são suficientes se não temos, de fato, uma
Luís Hessman.
assessoria técnica para os trabalhadores, agricultores
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk
e agricultoras familiares deste País, uma assistência
Gonçalves) – O nosso Presidente Colatto registra a
técnica continuada, com recurso, com orçamento.
presença de Santa Catarina, através do Presidente Para nós, tem sido muito interessante debater o que
da EPAGRI. é assistência técnica, porque não basta ter uma equipe
Passo a palavra à Coordenadora-Geral da Fede- técnica, é fundamental a capacitação, a qualificação pro-
ração Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na fissional dos agricultores e agricultoras, para que de fato
Agricultura Familiar no Brasil – FETRAF, Dra. Elisângela possam ter o domínio técnico, acumular conhecimentos a
dos Santos Araújo, pelo prazo de 15 minutos. partir das suas experiências locais, da realidade cultural,
A SRA. ELISÂNGELA DOS SANTOS ARAÚJO climática, levando em conta todo um processo.
– Bom dia a todos e a todas. Para debatermos e construirmos esse processo,
Quero cumprimentar o Vice-Presidente da Co- levamos em conta o todo e principalmente um proces-
missão de Agricultura pela iniciativa e os Relatores, so de organização e de valorização da propriedade,
em especial o nosso ­Deputado Geraldo Simões, meu porque essa propriedade tem que ser realmente um
conterrâneo da Bahia, pela sensibilidade com que tem instrumento de geração de renda, de condição de vida
dialogado com os movimentos, ouvindo todos no pro- e de sobrevivência para que o agricultor e a agriculto-
cesso de debate e de construção dessa proposta. ra familiar, principalmente no Norte e no Nordeste do
Quero cumprimentar o Argileu, grande lutador, Brasil, possam sobreviver da sua renda, da sua pro-
que está junto conosco no MDA – tem ouvido sempre dução. A assistência técnica, como os companheiros
a iniciativa dos movimentos; o Ferrari, companheiro que nos antecederam aqui disseram, é fundamental
da Articulação Nacional de Agroecologia – ANA; o para todo esse processo.
Antoninho, da CONTAG, companheiro nesse debate; Esse debate tem sido amplo para nós, da FE-
o José Silva, da ASBRAER; todos os Parlamentares, TRAF, em todo o conjunto, tanto no processo local, lá
os representantes dos movimentos sociais e os repre- nos Municípios, como também nos debates estaduais
sentantes dos Governos Estaduais aqui presentes. e nacional, levando em conta as várias experiências do
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conjunto dos movimentos e do Governo, que de fato organizações sociais que representam esse público
são para apropriarmos e conseguirmos acumular nes- no mundo rural brasileiro.
se processo, inovando, trazendo uma nova perspectiva Claro, todo processo tem falhas, limitações e fra-
para o mundo rural brasileiro. Uma perspectiva de de- gilidades. Poderíamos ter tido um processo de maiores
senvolvimento sustentável, de um modelo de inclusão discussões no conjunto dos movimentos no que diz
social e de participação que leve em consideração um respeito ao PL, mas estamos tendo neste momento
público importantíssimo. Temos experiências bastante esta oportunidade. Este é um espaço de democracia
inovadoras trabalhando com a juventude e com as mu- em que nós dialogamos e trazemos nossas reflexões,
lheres, que são o público alvo nesse processo. nossos olhares e nossa contribuição; um espaço de
Tratando especialmente desse projeto de lei, que diálogo com os Parlamentares que tem sido muito
consideramos um avanço significativo neste momento importante para melhorarmos de fato e trazermos
para a agricultura familiar brasileira e também para os mecanismos que vão responder à nossa ansiedade
assentados e as assentadas da reforma agrária, que nesse processo.
estão no caminho de se consolidarem como agricultores Acho que ainda há algo sobre o que precisamos
e agricultoras familiares, em linhas gerais, representa dialogar mais, trazer alguns aspectos. Precisamos cla-
para nós, da agricultura familiar, avanços concretos, ramente nesse PL de um maior avanço na participação
possibilidades de avançar na existência de um mar- da sociedade civil no controle social do processo. Acho
co legal favorável na questão das transferências de que temos que estabelecer isso mais claramente. Nós
recursos públicos para as instituições que prestam temos hoje o CONDRAF, também se repete no Con-
serviços de ATER. selho Estadual e Nacional de Desenvolvimento Rural,
Então, temos hoje um acúmulo da política de mas isso não tem sido muito eficaz nos Municípios, no
ATER. Não temos um marco legal, não temos a con- local. Como trabalharmos mecanismos para que haja
controle social desse processo.
dição real da transferência de recurso. Temos nos de-
A questão dos conselhos estaduais. Não deixar
parado com muitos problemas de burocratização do
toda a responsabilidade para os Estados, mas tam-
processo. Temos uma descontinuidade. Vimos desen-
bém ter mecanismos que garantam isso, porque tem
volvendo experiências, principalmente para os movi-
sido muito eficaz esse debate, essa articulação por
mentos, para as redes constituídas de agricultores e de
parte do Ministério do Desenvolvimento Agrário com
agricultoras familiares neste País. Experiências extra-
o DATER, com o INCRA, com os seus organismos que
ordinárias na educação e no assessoramento técnico
de fato tratam desse processo. Precisamos ampliar.
para os agricultores e as agricultoras.
Precisamos afirmar mais ainda os nossos princípios,
Então, é real a possibilidade, com esse projeto de afirmar a agroecologia como princípio dessa política
lei, de promover a desburocratização e uma verdadeira de ATER, como uma prioridade real. É fundamental
transferência de recurso público, com fiscalização, com porque tem sido a nossa luta, para nós da agricultura
acompanhamento, porque nós queremos e temos que familiar tem sido extremamente importante e é uma
acessar os recursos, mas queremos fazê-lo da forma construção nossa.
correta para nos fortalecermos e não termos problemas A questão da garantia orçamentária. Tem sido
como os que estamos enfrentando com várias organi- também um grande desafio para nós essa questão do
zações que captam recursos para assistência técnica, orçamento para assistência técnica. Nós temos constru-
principalmente da agricultura familiar neste País. ído muito nos últimos tempos. Temos as experiências,
Então, para nós, é preciso afirmar o princípio de os vários projetos, programas desenvolvidos tanto pe-
uma política nacional de ATER com uma concepção las redes de movimentos quanto pelas instituições do
bastante avançada. Conseguimos avançar bastante Governo, mas também temos nos deparado com uma
nesses últimos anos, com essa construção conjunta, instabilidade muito grande de orçamento. Precisamos
esse diálogo social entre o Governo e os movimentos ter uma garantia orçamentária nesse processo.
sociais, as experiências, os acúmulos. Isso, para nós, Há alguns elementos que precisamos tratar so-
é uma coisa histórica. Como era tratada neste País bre volume de recursos, adiantamento, questões que,
até 2003, até 2005, a assistência técnica? Com o su- claro, são menores num processo como esse. Neste
cateamento de várias instituições públicas País afora. diálogo que estamos estabelecendo neste momento
E hoje vemos claramente essa vontade política, es- na Câmara e nessa possibilidade de trazermos mais
sas inovações, essas ações de vários Estados, aqui elementos nós percebemos que, se estivermos con-
representados, que querem dar esse passo significa- templados nesse processo neste momento, vamos dar
tivo tanto por parte de Governos como por parte das um passo significativo para termos de fato uma lei que
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garanta isso como uma política pública, uma política de Gostaria de cumprimentar os demais compo-
Estado que nos garantirá uma perspectiva de futuro, nentes da Mesa e todas as pessoas presentes à au-
uma agricultura familiar forte, que tem hoje condição diência.
de trazer para a mesa 70% dos alimentos produzidos Em primeiro lugar, queria dizer que a Articulação
neste País. Temos condições de avançar muito mais Nacional de Agroecologia é uma rede, vamos dizer as-
para garantir uma verdadeira soberania alimentar, uma sim, que articula organizações de assessoria, organi-
segurança alimentar para este País. A agricultura fa- zações de agricultores e de agricultoras, outras redes
miliar tem potencial para isso. São mecanismos e ini- temáticas de abrangência regional e estadual, nas
ciativas como essa que vão nos possibilitar dar esse diferentes regiões do Brasil, e se articula em torno de
salto de qualidade e fortalecer esse setor com esses um objetivo comum, que é a promoção da agroecologia
mecanismos, com políticas de Estado, com políticas como o enfoque necessário para um desenvolvimento
públicas que venham garantir todo esse avanço. rural sustentável para o Brasil.
Nesta iniciativa da Comissão de Agricultura, nesta Eu sou engenheiro agrônomo formado em Viço-
audiência pública, temos a possibilidade de ouvir as sa, sou lá das Minas Gerais e atuo há mais de 20 anos
reflexões dos movimentos sobre os problemas e os de- com assistência técnica e extensão rural. Trabalho no
safios que temos enfrentando nos últimos anos para de Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata,
fato consolidarmos essa política de ATER neste País. que atua nessa região do Estado de Minas, e estou
Mas também trazemos as nossas contribuições, que aqui representando o Núcleo Executivo da Articulação
achamos valiosas para podermos garantir mais um Nacional de Agroecologia.
avanço para o fortalecimento da agricultura familiar Eu gostaria de aproveitar esta oportunidade que
brasileira, para construirmos um processo de desen- me foi dada para apresentar 3 questões relacionadas
volvimento sustentável e solidário, com inclusão para com a proposição desse projeto de lei do Executivo.
todos e todas neste País. (Palmas.) A primeira delas se refere ao nosso envolvimento,
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk do conjunto das organizações da Articulação Nacional
Gonçalves) – Ainda estávamos na expectativa de a de Agroecologia, na própria formulação e implementa-
senhora continuar, estava bom. ção da Política Nacional de ATER a partir de 2004/2005.
Agradeço à Dra. Elisângela pelos ensinamen- Eu quero dizer que a ANA participou ativamente dos
tos. debates que culminaram com a formulação dessa po-
Gostaria de registrar e agradecer a presença lítica, e, posteriormente, da sua implementação, atra-
do Senador Augusto Botelho, extensionista de quatro vés do Programa Nacional de Assistência Técnica e
costados, como se dizia em certa época em Roraima. Extensão Rural.
Também estão conosco o ­Deputado Fernando Nas- Essa Política Nacional de ATER significou um
cimento, de Pernambuco, e o ­Deputado Fernando avanço, a nosso ver, considerável, ao reconhecer e
Vilela, do Estado de Goiás, membro da Comissão de incluir os diferentes agentes que atuam na assistência
Agricultura. S.Exas. nos ajudam nesta perspectiva do técnica e extensão rural no Brasil.
extensionismo rural. Por um lado, ela ampliou as possibilidades de
Gostaria de fazer um registro especial referente à universalização, uma vez que diferentes tipos de or-
imprensa presente: o Canal Rural, que está colocando ganizações da sociedade que atuam em segmentos
flashes ao vivo para o Brasil todo, um canal fechado; sociais até então não alcançados pelos serviços go-
a TV Câmara; a Rádio Câmara; A Voz do Brasil; vá- vernamentais de assistência técnica e extensão rural
rias emissoras de TV aberta. A imprensa do País todo, passaram a ser incluídos e apoiados. Nesse sentido,
dando uma demonstração da importância da reunião foi uma política que não tem promovido a substituição
histórica que estamos fazendo hoje na Comissão de do Estado como executor, mas ampliou o seu alcan-
Agricultura. Agradeço a todos, indistintamente. ce ao estabelecer essas parcerias com esses atores
Com o palavra o Dr. Eugênio Ferrari, represen- da sociedade.
tante da Articulação Nacional de Agroecologia – ANA, Refiro-me aqui a diferentes atores da sociedade,
pelo prazo de 15 minutos. porque não são só ONGs ou organizações de asses-
O SR. EUGÊNIO FERRARI – Bom dia a todos. soria, mas também são, como já foi mencionado aqui
Gostaria de agradecer à Comissão de Agricul- pelo pessoal da CONTAG e da FETRAF, as próprias
tura, aqui representada pelo ­Deputado Wandenkolk organizações dos agricultores, que passaram também
Gonçalves, em nome da Articulação Nacional de Agro- a estruturar serviços próprios de ATER junto com os
ecologia, pelo convite que nos foi feito para participar seus associados a partir do acesso aos recursos dis-
desta audiência. ponibilizados através dessa política.
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Se de um lado essa política possibilitou avanços Uma segunda questão que gostaria de trazer e
na universalização dos serviços de ATER, ela possi- que já foi abordada anteriormente pelos expositores
bilitou também um significativo avanço na qualidade que me antecederam é justamente o fato de ter havido,
dos serviços prestados, na medida em que incorporou desde que a Política Nacional de ATER foi criada, um
as inovações técnicas e metodológicas desenvolvidas período de crescimento muito grande da participação
ao longo dos anos por esses diferentes agentes que dessas organizações na implementação desse serviço
atuam efetivamente na extensão rural no Brasil. de ATER e, depois, um decrescimento até se chegar a
As organizações da sociedade civil que vêm ao uma situação, neste ano de 2009, de haver pouquíssi-
longo dos últimos 30 anos desenvolvendo as suas ex- mas organizações da sociedade civil podendo efetiva-
periências de acompanhamento e de assessoramento mente viabilizar convênios que se traduzem em ações
à agricultura familiar, aos camponeses, têm feito um de assistência técnica e extensão rural.
trabalho muito importante, ao meu ver, na construção Gostaria de destacar alguns dados. Por exemplo,
de sistemas de produção sustentáveis com base na em 2005, havia aproximadamente 800 mil beneficiá-
agroecologia e acumularam uma experiência muito rios do serviço de ATER, tanto por meio de convênios
grande nesse campo, tanto no ponto de vista técnico públicos feitos com as organizações governamentais
de desenvolver e propor soluções para os problemas quanto com organizações privadas. Desse total, quase
que as famílias enfrentam quanto do ponto de vista 200 mil foram de organizações da sociedade civil que
metodológico, de como avançar no processo de cons- prestaram serviço.
trução do conhecimento, entendendo a extensão rural Nós saímos, em 2005, de aproximadamente 750
não só como um processo de transferência de conheci- mil beneficiários para, nos anos seguintes, de 2006 e
mento, mas como um processo de construção conjun- 2007, atingirmos 1 milhão e 250 mil famílias, sendo
ta de conhecimentos entre os agricultores portadores que 1 milhão de famílias foram atendidas pelo setor
governamental e 250 mil famílias foram atendidas
de conhecimento profundo da realidade onde vivem
pelas organizações da sociedade civil. Já no ano de
e os detentores do conhecimento científico, que vêm
2008, voltamos ao patamar de 600 mil famílias aten-
das universidades, que vêm dos centros de pesqui-
didas, menos de 700 mil, sendo praticamente 100 mil
sa. Então é um diálogo de saberes em que um saber
famílias atendidas por convênios com organizações
novo é desenvolvido, é construído para enfrentar os
da sociedade civil.
diferentes problemas.
Esses dados refletem o que foi mencionado ante-
Há 2 anos, realizamos uma sistematização de
riormente, ou seja, todas as dificuldades e os problemas
experiências metodológicas de assistência técnica e
que advêm do formato atual de convênio para viabilizar
extensão rural. Vou deixar alguns exemplares com o o serviço de assistência técnica e extensão rural.
­Deputado Wandenkolk Gonçalves. A situação que estamos vivendo é exatamente de
Nela se encontra retratado um conjunto de expe- falta de um marco legal adequado que regule a relação
riências metodológicas inovadoras em termos de como dessas organizações com o Estado, de forma que se
construir esse conhecimento junto com os agricultores e garantam serviços públicos eficientes, regulados por
não só de transferir o conhecimento aos agricultores. mecanismos transparentes e submetidos a um con-
Precisamos considerar que a ação dessas organi- trole social rigoroso.
zações é uma inovação nas sociedades democráticas O sentido que vemos no Projeto de Lei nº 5.665, de
modernas. E, como disse antes, não em substituição 2009, é justamente este: uma maneira de garantirmos a
ao Estado, em substituição ao trabalho feito pelas perenidade de uma política de tamanha importância e
EMATERs e suas congêneres, mas na construção de alcance social por meio de instrumentos que garantam
novas formas de organização da sociedade para pres- transparência no uso dos recursos públicos e controle
tar esses serviços públicos. social dos serviços prestados. Nossas contribuições à
As experiências relatadas nesse livro apontam, proposição foram exatamente nesse sentido.
então, no sentido de que essas organizações têm tido A grande virtude do projeto de lei, a nosso ver, é
capacidade de estabelecer parcerias com as organiza- justamente a de propor regras objetivas e aplicáveis à
ções de agricultura familiar, com instituições oficiais de realidade das organizações de ATER, de maneira geral,
ATER e de pesquisa, com as universidades na imple- e das instituições da sociedade civil, especificamente,
mentação de programas locais de assistência técnica sejam elas organizações de assessoria, sejam elas or-
e extensão rural que tem assegurado uma participação ganizações dos próprios agricultores e agricultoras.
ampla dos agricultores. Nesse sentido, ela amplia tam- Vale comentar que nossas sugestões ao PL fo-
bém o controle social sobre esses serviços públicos. ram justamente no sentido de garantir que os bene-
51512  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

ficiários possam participar não só do monitoramento primento o também companheiro de muitos anos de
da política, mas também da escolha das entidades de extensão Lira Maia; o companheiro Zé Geraldo; todos
ATER com as quais eles vão trabalhar, assim como da os ­Deputados presentes; os nossos companheiros da
elaboração dos projetos que vão beneficiar as famílias. ATER; do MDA; da ASBRAER e os nossos pares das
Sugerimos ainda a inclusão de um inciso no art. X que empresas de extensão rural deste País.
garantisse uma parceria entre as entidades de ATER Serei bastante breve até porque não estava ins-
proponentes e as organizações dos próprios agricul- crito como orador. Gostaria apenas de manifestar-me
tores, tanto na formulação da proposta quanto na sua neste momento histórico em que se discute o Projeto
gestão e execução. de Lei nº 5.665, de 2009, em primeiro lugar, para dizer
Outro aspecto – já mencionado anteriormente – que aqueles que aqui falaram expressam os nossos
em que também insistimos diz respeito a como se dá o sentimentos na condição de integrantes de organiza-
controle social dessa política por meio dos conselhos. ção de extensão rural no Estado do Pará; em segundo,
Acreditamos que o Conselho Nacional de Desenvolvi- para destacar alguns pontos com relação à relevância
mento Rural Sustentável – CONDRAF, especialmente da matéria em debate.
o Comitê de ATER criado por esse Conselho, tem um A proposição vem, em momento oportuno, corrigir
papel fundamental também na formulação das chama- um desequilíbrio que ocorre, desde 2003, com a ATER,
das públicas que vão ser realizadas para contratação entre as novas demandas que se apresentam para o sis-
dos serviços. tema e a condição que o sistema tem de executá-las.
Acreditamos que as metas e diretrizes do Progra- A proposta vem não só estabelecer o equilíbrio,
ma Nacional de ATER, a ser encaminhado pelo MDA e mas também potencializar a capacidade que o siste-
pelo INCRA quando da elaboração do Plano Plurianual ma de extensão rural tem de contribuir no processo
de Investimentos, devem ser decididas a partir de uma de desenvolvimento sustentável, fundamentalmente
conferência nacional de ATER, convocada e coordena- no da agricultura familiar.
da pelo Comitê de ATER e pelo CONDRAF. Para se fazer frente às novas demandas nessa
O último ponto em que gostaria de tocar rapida- expansão, é preciso observar alguns pontos – alguns
mente refere-se à importância de se debater amplamen- já mencionados aqui. Por exemplo, a alimentação es-
te a formulação de projetos de lei como esse. Temos colar vai exigir não só um trabalho muito grande na
consciência de que além da proposição do projeto e organização das comunidades, dos grupos, mas tam-
de sua aprovação, segue‑se depois um processo de bém interação do extensionista com as professoras
regulamentação da lei. Mas é justamente a possibili- e nutricionistas, inclusive no sentido de se discutirem
dade de construção conjunta de um projeto de lei que os cardápios no País, porque eles certamente serão
garante o compromisso das partes na defesa do proje- debatidos no âmbito das comunidades em função do
to, o que se verificou, por exemplo, de forma bastante que a agricultura familiar tenha disponível para forne-
expressiva, na formulação da LOSAN e na própria Lei cer ao longo do ano.
de Alimentação Escolar, já mencionada aqui, só para Cada demanda vem com uma característica dife-
ficar nesses 2 exemplos. renciada para o serviço de extensão, como a questão
Mais uma vez, gostaria de agradecer a oportu- do passivo ambiental, apresentada especialmente para
nidade de fazer esta exposição. Nós nos colocamos à a Amazônia. É preciso integrar essas políticas. Elas só
disposição para o debate. serão integradas se o sistema de extensão tiver con-
Muito obrigado. (Palmas.) dições de executar com plenitude suas ações. Isso se
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk aplica à questão fundiária. O Programa Terra Legal,
Gonçalves) – Somos nós que agradecemos ao Dr. por exemplo, exige uma extensão em condições de
Eugênio Ferrari, da ANA, os posicionamentos apre- executá-lo. Como está hoje o sistema é praticamente
sentados, que, tenho certeza, enriquecerão o debate impossível entrar e colaborar no cadastro ambiental
nesta Comissão. dos agricultores que têm até 4 módulos fiscais. Isso
Passo imediatamente a palavra ao penúltimo certamente vai exigir uma extensão rural ativa e sus-
orador, Dr. Raimundo Ribeiro, Diretor-Técnico da EMA- tentável nas suas ações.
TER/PA. Isso se aplica também a outras políticas que se
O SR. RAIMUNDO NONATO RIBEIRO – Bom apresentam, algumas já mencionadas, como as relativas
dia a todos. aos indígenas, aos quilombolas, às certificações das pro-
Cumprimento o companheiro de extensão – per- priedades, ao planejamento sustentável, aí incluindo-se
mita-me assim tratá-lo – Wandenkolk e, em seu nome, o PRONAF Sustentável, o PRONAF Sistêmico, que vão
saúdo todos os membros que compõem a Mesa. Cum- exigir todo um processo diferenciado da extensão.
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Essa lei, na verdade, vem trazer a possibilidade Moka, nosso guru, lá no Mato Grosso do Sul, da agri-
para um sistema brasileiro que, se não for o único, cultura, em que muito nos ajuda.
talvez seja dos poucos que tenham condição, pela ex- E eu... Falar por último é muito complicado, por-
periência acumulada, pelo know-how, em trabalhar a que todo o mundo já disse tudo que precisava ser dito,
integração das políticas públicas para esse segmento, mas eu não poderia deixar de trazer aqui a mensagem
políticas públicas que estão no Ministério do Desen- do Conselho de Secretários de Agricultura, onde na
volvimento Agrário, no Ministério do Desenvolvimen- sexta-feira passada eu fui eleita para substituir o Dr.
to Social, no Ministério da Educação, no Ministério Gilman, o que é uma tarefa difícil. O Dr. Gilman é lá
de Ciência e Tecnologia, no Ministério da Agricultura, de Minas Gerais, Secretário de Agricultura. E, nessa
e, é claro, no Ministério de Desenvolvimento Agrário. reunião dos Secretários – nós éramos 18 Secretários
Então, eu gostaria de enfatizar isso, ressaltando a re- presentes –, nós fizemos uma moção de apoio ao PL
levância dessa lei. nº 5.665/09, um projeto de lei tão importante, histórico
Agradeço a oportunidade e a forma gentil, mesmo, que vai resolver, ou, vamos dizer, começar a
­Deputado Wandekolk, como V.Exa. nos convidou para resolver os problemas que a extensão rural tem hoje
este momento histórico. no País principalmente para chegar até o pequeno pro-
Muito obrigado. (Palmas.) dutor, que é o grande beneficiário dessa assistência
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk Gon- técnica, dessa extensão rural.
çalves) – Nós é que agradecemos, Dr. Ribeiro, pelos Eu sou engenheira agrônoma. Sou formada pela Es-
ensinamentos, e tenho certeza de que as palavras de cola de Viçosa também, sou sua colega. E Viçosa sempre
V.Sa. deverão subsidiar os Relatores desse importante primou pela extensão rural, sempre pôs na cabeça dos
projeto do Governo. seus alunos a importância da extensão rural.
Para encerrar, como último oradora, ­Deputado Mas eu quero ler aqui a moção de apoio dos
meus colegas, para que fique registrada nesta sessão
Moka, em homenagem a V.Exa., tenho a honra e o or-
histórica. E esperamos que essa lei saia o mais rapi-
gulho de convidar a Dra. Tereza Cristina Costa. Aliás, se
damente possível, para que os Estados possam andar
não trouxesse V.Sa., o MDA não viria. Fernando está aí
cada vez melhor na sua assistência técnica e na sua
para testemunhar isso. E a Dra. Tereza Cristina, além
extensão rural, independentemente de se é assistên-
de ser Secretária daquele importante Estado, é também
cia do Estado ou se é assistência das organizações
a Presidenta do Conselho Nacional de Secretários de
não governamentais da sociedade civil preparadas e
Agricultura do Brasil. Por isso nós a convidamos para
com responsabilidade para atender a esse público que
fazer sua fala, representando inclusive todos os Se-
tanto necessita dessa assistência.
cretários de Agricultura do Brasil, por favor.
Então, leio a moção:
A SRA. TEREZA CRISTINA CORRÊA DA COS- “Sr. Presidente, o Brasil confirma a expectativa
TA DIAS – Bom dia a todas as senhoras e aos senho- do mundo ao encontrar-se entre os países que mais
res. Quero cumprimentar o ­Deputado Wandenkolk e produzem alimentos, com um forte setor agropecuário e
agradecer... um invejável parque agroindustrial, e ainda tem grande
O SR. DEPUTADO LIRA MAIA – Sr. Presidente, potencial para aumentar a produção agrícola.
pela ordem. Eu sugiro que a palestrante venha ao mi- Sabemos que o patamar em que nos encontra-
crofone à frente, para que todos nós possamos ouvi- mos é o resultado de muito trabalho dos Governos e
la. Tenho certeza de que são informações importantes agricultores, que criaram as condições para modernizar
as que ela trará. o campo, fazendo aumentar a produção agropecuária
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk e alavancar o desenvolvimento da indústria brasileira,
Gonçalves) – ­Deputado Lira Maia, sempre cavalheiro e, como consequência, levam a economia a crescer
e elegante. de forma ímpar na história do País.
É uma honra tê-la aqui do meu lado. (Pausa.) Nesse sentido, tomamos a iniciativa de ressaltar
A SRA. TEREZA CRISTINA CORRÊA DA COSTA a importância dos serviços públicos de assistência
DIAS – Bom dia a todas as senhoras e aos senhores. técnica e extensão rural no desenvolvimento do nosso
Bom dia, ­Deputado Wandenkolk. É um prazer estar campo. A extensão rural se fez presente durante todo o
aqui nesta audiência pública. processo de construção da agricultura que temos hoje.
Quero, em nome do Dr. Argileu e de todo o MDA, Esteve ao lado dos agricultores, garantindo às famílias
cumprimentar todas as EMATERs aqui presentes na rurais acesso a ensinamentos e renda. Fez chegar o
pessoa do Dr. José Silva, e cumprimentar os ­Deputados conhecimento ao campo, especialmente aos municí-
aqui presentes na pessoa do meu ­Deputado Waldemir pios mais distantes desta imensa Nação, possibilitando
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às famílias rurais adotar inovações tecnológicas, am- regime ser presidencialista, eu não vou utilizar – até
pliando e aperfeiçoando seus sistemas de produção, porque eu sou parlamentarista convicto – todo o tem-
desenvolvidos pela pesquisa agropecuária, e acessar po para fazer minha fala pelo fato de eu ser o autor
as políticas fundamentais para o desenvolvimento e o do requerimento desta importante sessão histórica do
bem-estar, tais como o crédito, o incentivo ao coope- Congresso Nacional e da Comissão de Agricultura.
rativismo e a comercialização, entre outras. Eu quero agradecer a todos os palestrantes as
No Brasil atual, os serviços da extensão rural fica- contribuições e dizer que o projeto do Governo, encami-
ram ainda mais relevantes, na medida em que os Go- nhado em caráter de urgência urgentíssima, é meritório.
vernos Federal, Estadual e Municipal trabalharam para Aliás, quanto ao mérito não vai haver discussão alguma
ampliar as políticas públicas, na busca da promoção por parte de todos nós desta Comissão de Agricultura.
da inclusão social e econômica e de construir um País E o MDA já se colocou à minha disposição, à disposi-
desenvolvido em todas as suas dimensões, economi- ção desta Comissão, para nos assessorar de manei-
camente, socialmente e ambientalmente corretas. ra competente, em função do fato de que o projeto de
São milhões de famílias que necessitam aces- lei foi distribuído apenas para 2 Comissões: para esta
sar conhecimento e políticas públicas e aumentar sua Comissão de Agricultura, e o Relator está presente,
renda e condições de vida por natureza e princípio. A e para a Comissão de Constituição e Justiça, onde o
extensão rural é o braço do Governo que pode garantir Relator é o ­Deputado José Genoíno. Os relatórios já
que isso aconteça de forma efetiva e eficaz. estão disponibilizados por ambos os Relatores, e in-
Com o crescimento das políticas públicas, ficou clusive a Comissão de Constituição e Justiça admite a
evidenciado que não basta ampliar os recursos e as juridicidade, enfim, aquelas coisas técnicas todas que
políticas e facilitar o acesso. Para que as políticas se- são requisitos da própria Comissão.
jam eficientes, aprendemos que é necessário apoiar e Mas eu queria inclusive pedir desculpas – des-
educar as pessoas, levando em conta a sua situação, culpas, não; a gente não deve pedir desculpas, até
para que de fato possam acessar os recursos e servi- porque estou cumprindo meu dever – àqueles que su-
ços e, o que é fundamental, utilizar com qualidade. geriram que o projeto fosse analisado apenas no âmbito
Nesse sentido, vimos expressar o nosso apoio ao dessas 2 Comissões. Eu, pelo fato de ser também um
Projeto de Lei nº 5.665, de 2009, que virá facilitar sobre- ­Deputado da Comissão de Meio Ambiente, requisitei
maneira a estruturação dos serviços públicos de ATER no o projeto para análise daquela Comissão, até porque
País, removendo barreiras burocráticas que atualmente ele diz muita coisa em relação ao meio ambiente. E
inviabilizam a utilização dos recursos e desqualificam os ontem o projeto foi encaminhado à Comissão de Meio
serviços, desviando grande parte das energias que de- Ambiente, cujo Presidente me designou Relator no âm-
veriam ser usadas para desenvolver reais atividades da bito daquela Comissão. Não há nenhum problema; nós
extensão rural junto aos agricultores. vamos trabalhar a 3 mãos. E já conversamos com os
A aprovação desse projeto de lei dará condições 2 Relatores, inclusive com o ­Deputado José Genoíno,
ao prosseguimento da estruturação dos serviços pú- mas eu vou ter de... puxar a brasa para a nossa sardi-
blicos de ATER no País, especialmente nas regiões do nha, não; empurrar tecnologia para os produtores.
Nordeste e da Amazônia Legal, objetos do pacto fede- Pelo fato de, com muito orgulho, eu ter 35 anos de
rativo do Governo com os Governos Estaduais. serviço público, especificamente no serviço de exten-
Estamos certos de que os Srs. Parlamentares são da ABCAR-Pará, de que fui presidente e fui diretor,
compreendem o momento histórico para esse impor- e tenho uma história como técnico local e supervisor
tante serviço público, que faz diferença na vida dos na região de Altamira – e foram os ensinamentos da
brasileiros do campo e da cidade também. EMBATER/MG que induziram à criação da ABCAR,
Atenciosamente, Tereza Cristina.” naquela época, no Estado do Pará –, eu sou um instru-
E aqui seguem as assinaturas de todos os Se- mento, eu sou a mais perfeita tradução da competência
cretários dos Estados brasileiros. do extensionismo, e eu orgulho-me disso.
Muito obrigada. (Palmas.) Eu, depois de ficar 15 anos fora da política, fui
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk votado em todos os municípios do Estado do Pará,
Gonçalves) – Valeu a pena nós termos ido buscá-la lá foram quase 100 mil votos, e isso foi fruto do trabalho
no Mato Grosso do Sul, pela importante contribuição da extensão rural. Ao chegar ao Congresso, fui Rela-
que V.Sa. empresta a esta Comissão e a todos nós que tor da Lei da Pesca, que estava há mais de 15 anos
haveremos de fazer os relatórios posteriormente. aqui engavetada. Tive a honra de ser o Relator da Lei
Vamos agora começar a ouvir uma série de da Pesca, assim como também o Vice-Presidente da
­Deputados, pela ordem inscrição, e, em que pese o Comissão, que criou o Ministério da Pesca, inclusive
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51515 

indicado por um ­Deputado emblema nosso, o ­Deputado zer essa fiscalização? Além da outra questão, nisso
Paulo Rocha, do PT. também nós vamos precisar de contribuição.
E se nós tivéssemos alguma condição, ­Deputado E depois parágrafo único do art. 17 diz o seguinte:
Leonardo – eu também fui Presidente do Fórum Nacio- “A instituição ou organização descredenciada, nos ter-
nal de Secretários de Agricultura, e fui Secretário de mos do caput, só poderá voltar a se credenciar após o
Agricultura do Pará – se nós tivéssemos alguma con- decurso de dois anos (...)”. Ora, se ela já demonstrou
dição, nestes 4 anos, de passar essas 4 leis, inclusive que é incompetente, que é corrupta, que é...? Enfim,
a da extensão, que eu considero, continuo afirmando eu ainda vou voltar a ser credenciado pelo mesmo
e acredito que seja a independência do extensionismo sistema para fazer a mesma coisa em que eu já errei
rural brasileiro... Depois do desmonte feito pelo Presi- lá atrás? Isso também nós deveremos sugerir, a su-
dente Collor, acho que essa mensagem do Governo foi pressão desse parágrafo único do art. 17.
a coisa mais importante que aconteceu para o exten- E a última questão, para depois ler um documento
sionismo rural brasileiro, em que pese haver algumas que recebi aqui de um jornalista amigo meu: nas Dis-
diferenças, algumas divergências que eu deverei apon- posições Finais, simplesmente o art. 18 está modifi-
tar, com certeza, no relatório que vou apresentar. cando a Lei de Licitação Pública! Isso porque o projeto
É claro que eu estou buscando subsídios na diz aqui que as entidades convidadas não participam
ASBRAER, nas EMATERs, na CONTAG, na FETRAF, de concorrência pública. Se eu tenho esse ou aquele
enfim, em todos os movimentos sociais, para que pos- entendimento com uma entidade, posso simplesmente
samos fazer um relatório que atenda a este grande trazê-la, convocá-la para fazer a assistência técnica –
país continental que é o Brasil, com diferenças regio- não sei nem a estrutura que tem –, quando eu acho
nais expressivas. que o processo tem que ser por meio de licitação. Aí
Eu grifei aqui vários itens, mas também vou pro- entra todo o mundo, inclusive as entidades oficiais. Eu
vou defender isso também, até porque ela modifica de
curar ser rápido, para que eu possa dar oportunida-
uma forma que eu acho, assim, um absurdo, está certo?
de aos ­Deputados que nos prestigiam hoje com as
“Na contratação da instituição e organização pública ou
presenças nesta reunião. O primeiro é a questão do
privada, com ou sem fins lucrativos, para prestação de
credenciamento, com a validade de 2 anos, que já foi
serviço, assistência técnica e extensão rural no âmbito
comentada aqui pelo Presidente da ASBRAER. E aí
do programa nacional” tal, tal e tal, ele “altera o art. 24
vamos entrar numa discussão tecnológica, na ques-
da Lei nº 8.666, de 1993” – que é a Lei das Licitações!
tão do ciclo produtivo: como é que eu coloco 2 anos
Vamos mexer em todo o arcabouço jurídico para aten-
se há culturas em que o clico produtivo, por exemplo
der especificamente a um projeto de lei!
o dendê, é de 15 anos, ou, como o cacau, de 4 anos?
E aí, só para encerrar, eu recebi várias contri-
Enfim, como vamos fazer um contrato de 2 anos? Essa buições. É impressionante as contribuições que tenho
discussão eu também vou aprofundar, assessorando- recebido de todo o Brasil. Todas elas – por e-mails, do-
me dos técnicos aqui presentes. cumentos, ofícios – são contribuições realmente que
“O regulamento poderá definir outros requisitos a nós vamos depois submeter à apreciação.
serem observados na chamada pública” – eu entendo Já conversei com os técnicos da ASBRAER, inclu-
que esse projeto de lei esteja muito focado na direção sive com o próprio Ministro, para abrir a oportunidade
do atendimento das não governamentais. Está claro – não é, Fernando? Conversamos sobre isso – de nós
que se vão abrir novas possibilidades para assistên- estarmos no MDA, nós e Zé Geraldo, o pessoal todo
cia técnica, para transferência de tecnologia para qui- do extensionismo, de uma maneira geral, para que a
lombolas, para pescadores, para a agricultura familiar gente possa produzir este debate e buscar realmente
de uma maneira geral, para áreas de assentamentos, um processo, um projeto que seja de consenso.
em que realmente há uma lacuna muito grande, que E aí resolvi selecionar um documento de um jor-
os serviços sociais ainda não alcançaram, e nós pre- nalista amigo meu, e vou fazer questão de lê-lo, até
cisamos realmente preencher esses espaços, aliás, porque ele vai fazer parte do meu relatório, já com a au-
para aqueles que mais precisam, para o que é o fun- torização do próprio jornalista da Folha de S.Paulo:
damento principal do serviço de extensão oficial, que Extensionismo Rural: Análise e reflexão sobre o
é a agricultura familiar. Projeto de Lei nº 5.665, de 2009, do Poder Executivo,
Uma outra questão que nós vamos discutir tam- que “institui a Política Nacional de Assistência Técnica
bém é a antecipação de 5% para essas entidades. e Extensão Rural, cria o PNATER – Programa Nacio-
Antecipar 5% em função de quê? E se a entidade não nal de Assistência Técnica e Extensão Rural, e cria o
cumprir o contrato e já liberamos 5%, como vamos fa- PRONATER”:
51516  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

“Sem alarde, o Governo Federal enviou em regime “Essa nova iniciativa do Governo para agradar
de urgência ao Congresso um projeto de lei que dis- o movimento aparece no projeto de lei de criação do
pensa de licitação a contratação de empresas públicas Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão
e privadas, ONGs e entidades ligadas a sindicatos e Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária,
movimentos sociais para serviços de assistência téc- que começará a ser discutido na semana que vem
nica a assentados e agricultores familiares. na Câmara.”
Segundo o texto, todas as contratações serão por E começamos hoje.
meio do instrumento da chamada pública, e não mais “O texto aponta uma mudança na Lei de Licita-
por convênios e licitações, como ocorre hoje no INCRA ções, de 1993: um novo parágrafo inclui a contratação
e no Ministério do Desenvolvimento Agrário. Juntos, eles de serviços de assistência técnica rural como “dispen-
têm R$ 530 milhões disponíveis neste ano para aplicar sável a licitação”.
nesse serviço – quando um técnico visita o lavrador e Experiências recentes no INCRA mostram que
indica as melhores formas de plantio, de adubagem e a licitação clássica, caso fosse universalizada, como
de cultura a ser explorada, por exemplo. sugere o TCU, excluiria do processo entidades liga-
Ao contrário da licitação, o vencedor não será de- das aos sem-terra” – até porque é clandestino –, “que
finido pelo preço mínimo. O valor do contrato será fixo estariam impossibilitadas de participar em razão de
e de conhecimento de todos os participantes. Vence sua natureza jurídica”, como afirmam, na justificativa
o que mais se aproximar dos requisitos exigidos pelo enviada ao Presidente Lula, os Ministros Guilherme
Governo, como a inscrição no Conselho Estadual de Cassel, do Desenvolvimento Agrário, Paulo Bernardo,
Desenvolvimento Rural Sustentável. do Planejamento, e Guido Mantega, da Fazenda.”
Contratos e convênios ainda em uso têm sido Por que estou levantando isto? É uma posição
alvo de recentes auditorias do TCU (Tribunal de Con- acabada? Não, não é isso. Eu trago a esta Comissão
e trago a este Plenário aqui, com uma representação
tas da União) e de CPIs no Congresso por conta de
expressiva e competente do serviço de assistência
irregularidades na execução dos serviços e na pres-
técnica nacional, seja o público, seja o privado, uma
tação de contas. Algumas entidades foram condena-
reflexão. Nós vamos incluir essa preocupação, meu
das a devolver recursos aos cofres públicos” (até hoje
caro Relator, no relatório que haveremos de apresentar
não chegaram).
na Comissão de Meio Ambiente, para questionamento
“Diante disso, esse projeto de lei foi o meio-termo
da flexibilização da Lei de Licitações.
encontrado pelo Governo entre o que cobra o TCU
E acima de tudo, ora, nós estamos aqui há 60
(licitação para todos os contratos) e ao que estavam
anos! Nós fizemos um documento no ano passado, e
acostumados os movimentos e sindicatos do campo a ASBRAER ajudou-nos muito, para comemorar os
(convênios direcionados a eles). 60 anos do Serviço de Extensão Rural no Brasil, um
Com a adoção da chamada pública, porém, ain- documento que vamos distribuir a todos os senhores
da assim haverá brecha para que essas ONGs e en- aqui presentes. E num momento como este somos tra-
tidades continuem sendo beneficiadas: basta que as tados em igualdade de condições com uma entidade
exigências finais para a contratação sejam dirigidas a que começou a semana passada?! Qual é a estrutura
elas – experiência em determinado município ou as- que tem essa entidade? Qual é o serviço público, qual
sentamento, por exemplo. é a história, qual é o conhecimento, qual é o seu know-
Esse será o foco de pressão do Movimento dos how, qual é o seu perfil tecnológico, o perfil inclusive
Trabalhadores Rurais Sem Terra na tramitação do pro- de uma empresa para fazer realmente a transferência
jeto no Congresso e, depois, na sanção presidencial. “A de tecnologia que tanto pregam as entidades de pes-
participação da organização dos trabalhadores na es- quisa deste País?
colha da prestadora ainda não está resguardada”, disse Então, quero conclamar a todos para nos ajuda-
Nívia Regina, do setor de produção do movimento. rem a aperfeiçoar esse documento, essa lei que eu
A dispensa de licitação foi, na prática, mais um considero – e mais uma vez reafirmo aqui – meritória.
agrado do Governo aos sem-terra. Na semana passada, Se na minha passagem pela Câmara Federal nós con-
por exemplo, o Planalto prometeu ao MST a atualização seguirmos fazer a Lei da Pesca, resolver o problema
dos índices de produtividade da reforma agrária.” do Código Ambiental, que haveremos resolver, e está
Isso vai virar uma loucura no extensionismo ru- ali o ­Deputado Colatto, que está capitaneando isso, e
ral, se essa portaria que supera uma lei for realmente, fazer a lei da extensão rural em favor do extensionis-
como se está propondo, assinada pelo Presidente da mo rural brasileiro e principalmente dos produtores,
República na próxima semana. tenho certeza de que poderemos dar-nos por satisfei-
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tos, pela consciência tranquila do dever cumprido em 2/3 dos trabalhadores da área de produção agrícola
nossa passagem pelo Congresso Nacional. estão na agricultura familiar, responsável por 67% da
Muito obrigado, e um forte abraço a todos os se- produção nacional do feijão, 84% da produção de man-
nhores. (Palmas.) dioca, 49% da produção de milho, 52% da produção de
E eu passo imediatamente, pela ordem de priori- leite, 40% da produção de aves e ovos. E num País em
dade no rito que nós temos na Comissão de Agricultura, que o povo está comendo mais e melhor a agricultura
a palavra para o Relator, o ­Deputado Geraldo Simões, familiar vai precisar produzir mais, e produzir melhor,
que é o Relator pela Comissão. Sr. Presidente, e não vai poder fazer isso como vem
O SR. DEPUTADO VALDIR COLATTO – Sr. Pre- vivendo hoje, com a dificuldade que enfrenta.
sidente, pela ordem. Quantos estão inscritos e qual é A situação da assistência técnica e da extensão
ordem, por favor, dos D ­ eputados? rural todo o mundo apontou. De 1990 para cá não é
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk uma situação boa, e todo o mundo sabe disso perfei-
Gonçalves) – Vou dizer agora, Presidente. Deixe-me tamente. E é muito pior ainda para a agricultura fami-
achar neste monte de papéis. liar. Aliás, eu fui, na Bahia, funcionário da empresa
Nós temos inscritos, pela ordem, o ­Deputado estadual, e continuo sendo funcionário de um órgão
Relator, imediatamente em seguida o ­Deputado Lira federal que presta assistência técnica e extensão ru-
Maia, o ­Deputado Zé Geraldo, o ­Deputado Pedro Eugê- ral, e não presta ainda para a agricultura familiar. Está
nio, o ­Deputado Colatto, V.Exa., o ­Deputado Leonardo começando agora, com muito preconceito, com muita
Vilela e o ­Deputado Moka, que foi um dos primeiros dificuldade. Então, se a extensão rural está ruim, para
a chegar, mas acho que se atrasou na inscrição, não a agricultura familiar está muito mais difícil ainda.
é? Porque saiu com o Governador. Essa é a ordem E olhem que estamos aumentando as responsa-
das inscrições. bilidades da agricultura familiar no Brasil, aumentando
E continuam abertas as inscrições. Posterior- mesmo as responsabilidades. Temos aí o PRONAF,
mente, se alguns dos senhores e senhoras quiser fa- temos o Programa de Aquisição de Alimentos, temos
zer qualquer comentário, estão liberados. Vamos ficar agora o Programa Nacional de Alimentação Escolar,
aqui o tempo que for necessário – vieram de tão lon- que foi uma decisão importante do Governo e desta
ge! – para que possamos realmente contribuir para o Casa, temos o Programa de Garantia de Preços Míni-
aperfeiçoamento da lei. mos para a Agricultura Familiar, e temos o Programa
Então, com a palavra o Relator do PL, por fa- do Biodiesel. Para que a empresa tenha o selo social
vor. deve ter 1/3 da oleaginosa usada para a produção de
O SR. DEPUTADO GERALDO SIMÕES – biodiesel oriundo da agricultura familiar, e nós não es-
­Deputado Wandenkolk, autor do requerimento de re- tamos conseguindo isso em lugar algum, e é por isso
alização desta audiência, que também preside a pró- que essas empresas vão perder o selo. Na Bahia, não
pria audiência; Dr. Argileu, Dr. César, Dr. José Silva usa a agricultura familiar a principal indústria da PE-
Soares, Dr. Antoninho Rovaris, amiga e conterrânea TROBRAS. Não usa! E eu reputo isso tudo, Sr. Pre-
Elisângela, Dr. Eugênio, colegas ­Deputados, a turma sidente, exatamente a essa dificuldade de acesso da
das empresas estaduais de assistência técnica e exten- agricultura familiar à assistência técnica.
são rural, técnicos, colegas da SEPLAG, enfim, todos E há ainda um programa que acho importante,
os presentes aqui, eu acho, ­Deputado, que, na medida que é o nosso programa da agroindústria, para uma
em que esse projeto de lei passa também pelo Meio população que está recebendo luz elétrica agora, com
Ambiente, e V.Exa. é que é o Relator nessa área, com o Programa Luz para Todos. Então, é um mundo o
a experiência que tem, V.Exa. que é o nosso craque, que tem a agricultura familiar para fazer, além do que
aqui, em extensão rural e assistência técnica, ainda já foi feito, e só vai poder fazer isso com assistência
mais reconhecido pelos seus colegas do interior do Es- técnica.
tado do Pará com essa votação extraordinária – ah, se Agora, não pode ser a assistência técnica como
eu conseguisse isso lá na empresa nossa, no Estado é prestada hoje. Eu tive a oportunidade também de ser
da Bahia! –, esse relatório de V.Exa. com certeza vai Secretário da Agricultura do Estado da Bahia, passei
enriquecer nosso projeto de lei. 2 anos utilizando a inteligência do Estado, os técni-
Eu peguei alguns números sobre a agricultura cos da empresa – aliás, quero dizer que as empresas
familiar, nossa agricultura familiar no Brasil. Peguei vão demorar um bocado de tempo para serem... para
um pouquinho de um lugar, um pouquinho de outro, voltarem a ser o que eram antes dos anos 90. Houve
e aqui tenho: se fôssemos medir a riqueza produzida Governador que acabou com empresa. Houve outros
pela agricultura familiar, seriam R$ 160 bilhões por ano; que hesitaram entre acabar com elas ou não, como
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foi o caso do meu Governador na Bahia, que pegou sobre quantidade A, ou quantidade B. Aqui vão parti-
a empresa sucateada, R$ 300 milhões em dívidas, cipar, deste processo poderão participar ONGs, mas
salário de um técnico de nível médio de R$ 400,00, podem também participar empresas com fins lucrati-
de nível superior, R$ 1 mil. Quem é o que vai traba- vos. Está no projeto de lei.
lhar? Qual é o extensionista que vai querer trabalhar? Enfim, é um momento de reflexão em que acho
Eu sou “cata gato”, sou nível médio; R$ 400,00 era que não podemos, de maneira alguma, ter um mínimo
o que o nível médio ganhava, e o nível superior R$ de contaminação por conta de uma posição ideológica,
1 mil. Então, essas empresas vão levar muito tempo aqui e acolá, por conta de uma divergência de alguma
para voltar ao que eram no tempo em que funcionava entidade, aqui e acolá. Acho que nós devemos pensar
a extensão rural aqui. grande e ajudar esse segmento importante do Brasil,
Neste momento, nós temos de usar tudo que é o da agricultura familiar, a continuar produzindo mais
possível usar para fazer assistência técnica. Entram as e melhor para a segurança alimentar dos brasileiros
empresas oficiais nos Estados, e algumas estão sendo e brasileiras.
remontadas, com o apoio do MDA e do INCRA, entram Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente. Muito
empresas privadas, entra o que houver de gente com obrigado.
um mínimo de experiência em assistência técnica, to- O SR. PRESIDENTE (­Deputado Leonardo Vilela)
dos precisam ser utilizados para esse trabalho extra- – Obrigado, ­Deputado Geraldo Simões, Relator nesta
ordinário, a partir dessa regulamentação do programa Comissão de Agricultura.
de assistência técnica. Passo a palavra para o primeiro inscrito, ­Deputado
E não pode haver preconceito. Esta Casa não Lira Maia.
pode se guiar por uma reportagem enviesada, de má- O SR. DEPUTADO LIRA MAIA – Sr. Presiden-
fé, de um jornalista da Folha de S.Paulo! te, agradeço-lhe, e quero lamentar que o Presidente
Outra coisa: a Lei de Licitações, todo o mundo está Wandenkolk Gonçalves se tenha retirado, porque eu
questionando a Lei de Licitações – Prefeito, Governador, lhe faria um cumprimento especial, pela experiência,
Presidente da República. Há unanimidade contra essa pela vida dedicada à extensão rural.
lei, aqui nesta Casa. E nós estamos falando da neces- Eu cumprimento os membros da Mesa na pessoa
sidade, da urgência de o dinheiro chegar à assistência de outro colega da extensão, Ribeiro, e nas pessoas
técnica. Com a Lei de Licitações não chega! de 2 expressões nacionais em assistência técnica e
Há outras formas de controlarmos a qualidade extensão rural, que são o Dr. Argileu Martins da Silva
de quem vai prestar o serviço, e como é que esse e o Dr. José Soares, mineiros que muito contribuíram,
serviço vai ser prestado, nos mais distantes locais do já, com suas experiências para este País.
Brasil, e não é pela Lei de Licitações. Essa lei... Se Quero cumprimentar a todos e dizer que falar
formos trabalhar com esse programa novo que o Go- desse tema até me emociona, porque eu posso con-
verno está enviando para esta Casa preservando as siderar-me um produto da extensão rural brasileira. Eu
regras da Lei de Licitações, é melhor que não aprove- fui um jovem assistido... Eu nasci em uma comunidade
mos o projeto. É melhor que não aprovemos o projeto. no interior de Santarém, que é o interior do Pará, por-
E isso eu estou dizendo, além da minha experiência, tanto no interior do interior; quando vim à cidade pela
como extensionista que continuo sendo, também por primeira vez tinha 16 anos, e fui... considero que quem
ter ouvido a ASBRAER já por 2 vezes, bebido dessa mais ajudou a sair daquele local para estar aqui hoje,
fonte aí, nessa experiência, e conversado com as en- nesta Casa, foi o serviço de extensão rural brasileiro.
tidades, e também pelas emendas que os ­Deputados Nós aproveitamos a experiência mineira, base-
apresentaram aí. ada no Sistema 4H, quando se criou o Sistema 4S,
Portanto, dito isso, eu, o mais rapidamente possí- lá no Município do Rio Póvoa, na localidade de Igre-
vel, quero apresentar o relatório à Casa, conversando jinha, no Clube 4S São José, que os mineiros devem
com os outros Relatores, e o ­Deputado Eugênio, que conhecer, e essa experiência espraiou‑se Brasil afora,
é da área de Finanças, também quer participar desse e eu considero que foi o melhor momento da extensão
processo, desse esforço conjunto, para que a gente, o rural brasileira.
mais rapidamente possível – essa matéria tranca a pau- Eu trago aqui algumas reflexões com relação a
ta a partir do dia 18 –, aprove isso aqui na Comissão, esse projeto. Primeiro, nós estamos diante de uma si-
ou nas Comissões, de maneira conjunta. E não quero tuação histórica da extensão rural. Nós tivemos, até...
de modo algum deixar-me envenenar por preconceito Há 60 anos temos esse serviço no Brasil; até 1975
contra uma entidade ou outra. Para mim, o programa tivemos o Sistema ABCAR, implantado experimental-
é muito maior do que a divergência que possa haver mente, com todos os seus sucessos, e também suas
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falhas; de 1975 a 1990 tivemos o sistema EMBRATER, Eu quero apenas apontar algumas sugestões que
jamais politizado, jamais ligado a uma ação de Governo, eu gostaria de dar, e preocupações. Nós sabemos que
mesmo, e equivocadamente, em 1990, o Presidente o País tem um patrimônio de quase 14 mil técnicos de
Collor o extinguiu, deixando tonto todo o setor, cada extensão rural, ligados à extensão, em âmbito oficial,
Governador agindo à sua maneira. Eu lembro que era que são mantidos pelos Estados. Essa é uma realida-
Secretário de Estado de Agricultura do Pará à época, de, um patrimônio que se tem.
e graças a Deus eu era, Ribeiro, porque senão a nos- E quero chamar a atenção aqui: uma coisa é a
sa EMATER teria sido extinta também, naquela épo- assistência técnica, outra é a extensão rural. São 2
ca. Setenta por cento dos serviços de manutenção da coisas distintas. Assistência técnica qualquer órgão,
extensão rural no Estado eram feitos com recursos fe- qualquer entidade, qualquer técnico formado na aca-
derais, e nós tivemos a coragem de manter o serviço. demia pode dar. A extensão rural é adaptação ao meio
Você acompanhou essa história. rural, à situação em que se encontra cada família. Eu
Portanto, nós tivemos, de 1990 até 2009, agora, preocupo‑me com alguns técnicos que trabalham hoje,
realmente essa situação que eu considero intermedi- dizem que trabalham em extensão, e se há uma reunião
ária. Ela serviu para reflexão, serviu para realmente a de parteira num dia de domingo, ou num sábado à tar-
destruição de muita coisa, mas serviu também para de, eles não vão à comunidade porque não é o horário
afirmar a consciência daqueles que trabalham um pou- de trabalho deles. E isso é extensão rural! Cuidar do
co também com o coração nesse setor. sanitário, da privada lá na Amazônia, lá no Nordeste,
Nós, quando chegamos, em 2007, aqui – alguns é extensão rural! Cuidar da verminose, que ainda é
já têm conhecimento; o Dr. José Soares tem –, fize- realidade no País – e alguém acha que não é?
mos uma indicação ao Governo Federal. Hoje eu sou Então, é preciso haver cuidado na definição do
da Oposição. Temos feito uma oposição responsável, que é assistência técnica e do que é extensão rural.
em cima de alguns temas. Fiz uma indicação ao Go- Preocupa-me aqui darmos o mesmo tratamento à em-
verno de que tomasse uma providência: a de criar presa de extensão rural que tem 60 anos de existência e
dentro do Governo um sistema que viesse a coorde- a entidades que vão fazer assistência técnica e – entre
nar em nível nacional, o Dr. Argileu sabe disso, como parênteses, na minha opinião – “extensão rural”, e que
o Dr. José Soares, um sistema que viesse coordenar têm apenas 1 ano de formação. Acho que está errado.
de novo esse serviço, e não deixasse cada um agir Nós temos de refletir sobre isso. O projeto está estimu-
com suas próprias pernas, embora nós tivéssemos lando a criação desordenada de entidades por aí, de
a ASBRAER, que assumiu uma função de Governo, ONGs para dar assistência técnica e extensão rural.
de coordenação, um pouco capenga, mas com todos Está liberando recursos, inclusive adiantando recursos,
os seus méritos. E, graças a Deus, eu quero festejar, e vai haver muito espertinho neste País, gente, criando
­Deputado Vilela, o dia de hoje, porque o Governo dá, entidade e dizendo que vai dar assistência técnica.
então, esse retorno à indicação. Eu não estou dizendo Eu conheço, no meu... Não é esse modelo, mas o
que foi a minha que provocou, mas de repente ajudou INCRA contratou para dar assistência técnica na minha
provocar a ideia de trazer para esta Casa a discussão cidade uma ONG – está certo? – que tem apenas uma
sobre criar isso. cabine dupla para o dirigente andar na cidade, e não
Confesso aos senhores que estou muito feliz pelo tem nenhuma bicicleta, nenhum técnico para prestar
fato de nós estarmos buscando um marco regulatório assistência no campo, enquanto nós temos em Santa-
para o serviço de extensão rural do País, embora esse rém, Ribeiro, recém-contratados, mais de 40 técnicos
não seja bem ainda o projeto com que nós sonhamos. parados no escritório porque não têm carro, não têm
É lógico que nós estamos no caminho, temos ideias gasolina, não têm condições de ir para o campo! Não
e inclusive vamos, dentro desta Casa, embora esteja- há gasolina para o barco, ou o barco está quebrado!
mos pressionados pelo tempo, porque nós sabemos Então, não é modelo.
que houve motivações políticas para que o projeto Acho que o Governo teria que realmente fazer o
viesse em regime de urgência, mesmo assim vamos marco regulatório, mas não pode inibir, destruir o que
participar, Dr. Soares, de todas as ideias que haja em está pronto, e formado, com cultura de extensão ru-
nível nacional e que possa usar este Parlamentar, com ral, cultura que não se adquire de um dia para o outro.
a experiência que tem na extensão. E com o calor, a A fazer extensão rural não se aprende na academia,
vibração do serviço, de acreditar nos resultados do aprende-se no campo, no dia a dia. E as entidades de
serviço, podem utilizar a experiência para trazer tam- assistência técnica e extensão rural oficiais, que es-
bém as suas ideias para discussão no bojo do projeto. tão aí há 40, 50, 60 anos, elas estão habilitadas para
Vamos lutar pelos aperfeiçoamentos. isso. O que é preciso é que os órgãos do Governo as
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incentivem. Se têm recursos, que dirijam, que deem resolver o problema do Brasil. E eu até discuto, talvez
tratamento diferenciado, que dirijam aos órgãos ofi- nesta lei não, mas discuto que a assistência técnica
ciais esses recursos. Façam a universalização, sim, não deveria ser apenas para o produtor familiar, de-
aumentando o poder do Estado na assistência técni- veria ser para o produtor rural brasileiro, que é quem
ca, mas sem colocar em cheque a história do futuro é responsável pela alimentação neste País.
da assistência técnica. Obrigado. (Palmas.)
Eu conheço institutos e entidades muito impor- O SR. PRESIDENTE (­Deputado Leonardo Vilela)
tantes particulares, credenciadas, que realmente têm – Obrigado, ­Deputado Lira Maia.
seu valor. Vou dar um exemplo aqui: o IDATAM, no Passo a palavra ao próximo inscrito, ­Deputado
Pará, que se formou a partir do trabalho de um exten- Zé Geraldo.
sionista, Raifson, que é um extensionista da EMATER, O SR. DEPUTADO ZÉ GERALDO – Sr. Presi-
é ex-EMATER, tem seu instituto e está dando conta dente, Sras. e Srs. ­Deputados, todos os presentes
do recado. E como ele há muitos neste País. Mas não nesta reunião importante, todos aqueles que nos estão
podemos universalizar, ­Deputado Vilela, a assistência assistindo pela TV Câmara, eu estava atentamente
técnica e a extensão rural universalizando a criação ouvindo o ­Deputado Presidente desta reunião, lá do
de “n” entidades que nós estamos incentivando com Pará, o ­Deputado Wandenkolk, e nós somos, digamos
essa lei. Então, precisamos refletir sobre isso. Vamos assim, originários políticos da mesma região do Pará.
achar um caminho. E eu estava lembrando aqui que, enquanto o ­Deputado
A lei é meritória. Parabéns! Eu vou vibrar, eu vou Wandenkolk, durante 20 anos, atuava na EMATER e
parabenizar, eu vou para o palanque, está certo? Por- no Governo, eu era exatamente vítima do autoritaris-
que precisávamos ter, sim, um marco, mas um marco mo dos Governos do Pará e da própria EMATER no
que vá dar condições para que os órgãos de assis- Pará. E chegamos os 2 aqui, à Câmara, Wandenkolk
tência técnica que existem há muitos anos possam com seus 100 mil votos, e Zé Geraldo, agricultor, víti-
desenvolver com muito mais condições seu trabalho ma, também com seus 100 mil votos.
e possam realmente selecionar institutos, entidades Estamos aqui fazendo o debate, e na minha ava-
respeitadas, que tenham a cultura da assistência téc- liação, meu nobre Relator, o vejo de mais interessan-
nica e da extensão rural. te em todo este debate desse projeto é exatamente a
Se nós separarmos, se for assistência técnica, eu democratização. Tanto a fala de Wandenkolk quanto a
não discuto o assunto; assistência técnica qualquer de Lira Maia, assim como a fala do jornalista, na maté-
acadêmico com formação técnica pode dar. Extensão ria dele, são de um viés autoritário tamanho que não
rural não é para qualquer um que sai da academia, contribuem para os avanços da assistência técnica
não. Eu sou engenheiro agronômico, sou técnico agrí- democratizada, para chegar aos rincões deste País
cola, sou miniprodutor rural, produto da extensão, fui de forma mais aproximada do agricultor.
Secretário de Estado, ajudei a criar o Fórum Nacional Aí vem o debate de como vai ser feito – porque
de Secretários de Estado, que Teresa Cristina hoje uma coisa é a lei, outra é a forma como os técnicos,
preside, e de que fui o segundo Presidente, em 1990 os prestadores de serviço vão trabalhar. É claro que
– o primeiro foi Lázaro, ali de São Paulo, o segundo os agricultores reclamam da distância da assistência
fui eu, quando era Secretário de Estado –, e participo técnica, do extensionismo. Muitas vezes o técnico vai
da história dessa área no País há muito tempo. Estou para ver a roça de mandioca, e ele só vê a roça de
pronto para contribuir, ­Deputado Vilela. Transmita ao mandioca. Ele não aconselha o agricultor: eu acho que
­Deputado Wandenkolk Gonçalves esta predisposição. essa sua propriedade é boa para criar peixe, ela tem
E os colegas da extensão rural deste País podem usar vocação para isso; a dele tem vocação para aquilo.
este Parlamentar, Lira Maia, Gabinete 516 do Anexo Mas esse é um outro debate. Nós estamos discutindo
IV, para trazer suas ideias para discussão desse pro- uma legislação que permite às não governamentais
jeto. Vamos ficar vigilantes, e vamos, com certeza, dar participarem do processo. E existe neste Congresso
grande contribuição para implantar essa ideia. um preconceito muito grande contra as não gover-
Eu parabenizo o MDA por trazer a ideia aqui, dan- namentais, iniciativas de CPIs para ver desvios, mas
do-lhe também uma sugestão, a da própria EMBRAER. ninguém cita, e os jornais não citam, por exemplo, que
Que o Governo Federal procure um órgão que realmen- então, se formos olhar os erros e as inadimplências e
te coordene a política como um todo, e não separada- condenar as Prefeituras deste País que têm má ges-
mente. Os recursos oriundos de outros Ministérios têm tão, fecharia grande parte das Prefeituras.
que ter uma coordenação nacional. Não é para resolver O Pará hoje tem 143 municípios, e neste exato
um problema de MDA e de INCRA. Essa lei teria que momento mais de 100 estão na inadimplência. Só uns
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23, hoje, conseguem receber dinheiro do Governo Fe- graça. No entanto, O Estado, com a estrutura atual, nem
deral, convênio do Governo Federal. Há 23 municípios em 10 anos fará isso gratuitamente, mas o pequeno
que não estão com 8 a 11 inadimplências! O que é produtor está esperando. Daqui a pouco, se o Estado
isso? Isso é desorganização de uma Prefeitura, com não obtiver dinheiro para financiar as empresas que
resquício anterior de convênios de que não presta- precisam se organizar para fazer georreferecinamento
ram contas, de recursos recebidos pelos funcionários e cadastro ambiental... Isso é coisa nova.
da Prefeitura para o INSS e não repassados para o Na semana passada, eu dizia para um sindicato,
INSS, de contabilidade não existente. Das 143, hoje, quando estava discutindo crédito: “Sou ­Deputado Fe-
há 120 Prefeituras no Pará que não estão aptas a en- deral e de repente tenho de começar a falar CAR, lá
trar no SISCOM para receber convênio! Ninguém faz no Pará, em georreferenciamento”. Isso não existia há
esse debate. 6 anos. O Estado não está preparado para isso, nem
O Exército brasileiro pode construir obras no Brasil a EMATER, nem as entidades de assistência técnica.
e não precisa participar de licitação. Faz convênio. Eu Quando o agricultor vai à entidade que presta assis-
estou acompanhando isso, na Cuiabá-Santarém, na tência técnica para pedir um financiamento do Banco
Transmazônica. As empresas privadas têm que passar do Brasil lá do pequeno município, a primeira coisa que
por todo um processo licitatório; o Exército não preci- perguntam é: “Como está o seu cadastro ambiental,
sa. Não sou contra isso, mas por que não se cita? Por você fez?” “Não, eu não tenho”. ”Bom, eu também não
que é que uma entidade não pode fazer um convênio posso fazer”. Quem vai fazer? O município não faz, o
sem a licitação? INCRA não faz, o Banco do Brasil não faz, o Estado
E foi dito aqui também: na Amazônia hoje nós não faz, então o agricultor está inviabilizado já de re-
temos, muitas vezes, alguns veículos, que vão para ceber o financiamento. E ele começa a ficar com raiva
lá porque a licitação impõe, impróprios. Mandam um de todo mundo; xinga o Banco do Brasil, a cooperativa
carro lá para a Cuiabá-Santarém, para a Transamazô- e o sindicato. Uma insatisfação generalizada. Esse é o
nica, para o interior do Pará, que não é adaptado para clima que estamos vivendo hoje, por exemplo, na região
lá, que não aguenta 2 anos, enquanto há a marca tal, amazônica – acredito que é pior naquela região do que
de qualidade tal, mas na licitação ofereceram aquele em outras regiões, pela indefinição fundiária.
e vai aquele produto para lá. Para se ter ideia, vamos construir 74 agências
Então, eu sou muito favorável à democratização. do INSS. Desde janeiro até agora apenas foi possível
Agora, a entidade, a empresa que não seguir os crité- licitar 8. As outras não foram licitadas ainda por conta
rios e tiver problema vai responder por isso, vai pagar de várias questões, a maior delas a fundiária.
por isso, mas não podemos aceitar aqui... Penso que precisamos apressar a votação dessa
Eu estou reagindo porque é o seguinte: quando o lei. Tenho certeza de que, daqui para frente, vamos qua-
Presidente Lula lança o Programa 1 Milhão de Casas há lificar a assistência técnica. Vamos ter problemas? Claro
um monte de gente já na imprensa dizendo que não vai que vamos. Precisaremos debater algumas situações?
dar certo porque é eleitoral, isso é campanha eleitoral. Sim. Nesse caso há o papel do cliente, daqueles que
Quando lança um programa como esse, até para que vão receber, os sindicatos, que vão cobrar e debater
a gente possa responder ao aumento de agricultores com a assistência técnica, exigir uma presença maior
no Brasil que estão beneficiando-se do PRONAF... e melhor assistência técnica.
E vale aqui dizer que, por exemplo, no Centro-Oes- Para finalizar, quero dizer que temos um problema
te, no Nordeste e na Amazônia não havia PRONAF an- de origem. Se nossos pequenos produtores tivessem
tes do Presidente Lula. Nós nunca soubemos o que era podido estudar nos últimos 20 anos pelo menos, hoje
PRONAF na Amazônia. O que tínhamos eram os fundos teríamos muitos agricultores mais preparados. Con-
constitucionais, e foi uma briga terrível que tivemos com tudo, no Pará 99,9% dos agricultores nunca puderam
o Banco da Amazônia para ter FNO Especial, porque o fazer um curso de técnico agrícola.
FNO era o normal, apenas os grandes o conseguiam. Graças a Deus, agora vamos implantar a segun-
Hoje, o PRONAF na Amazônia chega até a 100 mil reais, da Escola Agrotécnica Federal no Pará, em Marabá,
com 10 anos para pagar e 3 de carência. região em que mais há assentamentos no Brasil. E as
Agora, como vamos acessar isso sem assistência casas familiares rurais patinando.
técnica? E ainda temos um debate ambiental que não Vou citar um exemplo: o Município de Gurupá, no
havia no passado. Agora, por exemplo, é preciso ter o Pará, formou recentemente 180 técnicos com ensino
cadastro ambiental da propriedade, um georreferen- médio, adaptados a sua realidade local. Aqueles nem
ciamento que o Estado prometeu para os pequenos precisam muito de assistência técnica, já são forma-
produtores. Quem tiver até 3 módulos vai obtê-lo de dos técnicos.
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Vá à França para ver quantos proprietários ou empreendimentos de famílias rurais, silvicultores e


proprietárias rurais não têm ensino médio. No Brasil, áreas extrativistas”.
mais de 40% dos agricultores em assentamentos da Quer dizer, a pequena agricultura está instalada
Amazônia são analfabetos ou semianalfabetos. Portan- no País. A CONTAG trabalha muito essa questão e
to, é claro que eles precisam de assistência técnica, daqui a pouco não são mais importantes.
senão vão receber financiamento e não obterão êxito, São mais importantes as questões indígenas,
até porque não era apenas isso que nos prejudicava remanescentes de quilombos etc. São importantes
no passado. Havia falta de estrada, falta de energia. também, como trabalhadores e produtores que terão
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk de fazer um trabalho social muito intenso em relação a
Gonçalves) – ­Deputado Zé Geraldo, peço a V.Exa. que eles. Não me refiro à questão racial, à etnia e à discrimi-
encerre, pois há outros oradores. nação, mas a trabalho social de assistência técnica.
O SR. DEPUTADO ZÉ GERALDO – Finalizando, De repente, tornaram-se menos importantes do que
Sr. Presidente, minha fala é para reagir ao viés auto- os 4 milhões e meio de brasileiros, como disse o Rova-
ritário do próprio Presidente Wandenkolk, que diz que ris, que são agricultores tradicionais e que realmente têm
está acatando essa matéria do jornalista da Folha de vocação, são filhos de agricultor – coisa de pai para filho.
S.Paulo. Com o pré-sal é a mesma coisa. Lançaram o Como os agricultores de Santa Catarina, que são tradi-
pré-sal e agora tudo é campanha. Tudo o que se faz de cionais, que têm pequena propriedade e fazem de Santa
bom no Brasil... Com o PAC era a mesma coisa. Catarina, com 1,13% do território, o quinto produtor de
O jornalista diz, com aquele preconceito, que alimentos no Brasil. Temos de valorizar isso.
as ONGs não cumprem seu papel. Conheço muitas Quero chamar a atenção dos senhores no sentido
ONGs que, na ausência do Estado no Pará, têm pa- de buscarmos, nesse projeto, que trata da questão da
pel fundamental. assistência técnica e extensão rural, uma maneira de
Muito obrigado. (Palmas.) fazer com que o produtor ganhe dinheiro, Presidente
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk Leonardo Vilela. Nós temos esse desafio.
Gonçalves) – Obrigado, D ­ eputado Zé Geraldo. O Toninho Rovaris conhece muito bem as coo-
Passo a palavra ao Sr. D­ eputado Valdir Colatto. perativas agropecuárias de Santa Catarina, que têm o
O SR. DEPUTADO VALDIR COLATTO – Sr. Pre- Programa de Qualidade Total. Ali vai se buscar quali-
sidente, Sras. e Srs. ­Deputados, quero cumprimentar dade da propriedade, autoestima, a qualidade de vida
a Mesa, o Sr. Antoninho Rovaris, nosso conterrâneo, e a renda dos produtores.
e, em sua pessoa, todos os que aqui expuseram suas Se não fizermos um trabalho para dar renda a es-
propostas em relação ao projeto de lei que aqui trami- ses produtores, eles não vão ficar mais na propriedade,
ta, por iniciativa do Executivo. não vão continuar trabalhando. O desafio da extensão
Entendo que é importante a extensão rural. Cum- rural é ultrapassar os obstáculos que se apresentam
primento todos os extensionistas que aqui estão, na diante da produção, tais como o crédito, o subsídio, a
pessoa do Luiz Ademir Hessmann, Presidente EPAGRI competição internacional, falta de garantia de preço
de Santa Catarina, que presta grande serviço tanto de e de renda, a questão ambiental, a questão fundiária.
pesquisa quanto de extensão rural, que é um exemplo Temos de dar garantias ao produtor e dizer: “A terra
para o Brasil da pequena propriedade. é sua, vai plantar e produzir, porque você realmente
Entendemos que precisamos ativar a assistên- tem esse direito e você vai ter renda para fazer com
cia técnica e trabalhar a extensão rural, mas sem dis- que as pessoas fiquem no campo.”
criminar. No Brasil, estamos fazendo a contra reforma agrá-
Vejam que um projeto como esse vem para a ria, ­Deputado Moka. Em Santa Catarina – o Toninho
Comissão de Agricultura sem a assinatura do Ministro sabe –, para cada assentado, saem 10 da agricultura,
da Agricultura, Reinhold Stephanes, apenas com a do porque não têm renda.
Ministro da Reforma Agrária. Essa divisão de classes Quem sai? O filho do agricultor, o jovem que de-
interessa a quem? veria estar lá, que é a força de trabalho que de que
A agricultura é uma só. O ­Deputado Wandenkolk precisamos. Se ele não tem renda, não vai ficar traba-
Gonçalves faz uma crítica, mas realmente a agricultura lhando de graça, como o Governo quer que ele traba-
é uma só. Eu não saberia dizer: “Vêm como termos de lhe, para chegar comida barata na mesa. Quem está
prioridade no projeto os beneficiários, os assentados dando comida barata para o Brasil não é o Presidente
de reforma agrária, povos indígenas, remanescentes Lula. Os agricultores brasileiros é que põem comida
de quilombos, demais povos de comunidades tradi- barata na mesa. A custo de quê? Eles não aguentam
cionais, nos termos da lei tal, agricultores familiares, mais ficar lá e estão saindo.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51523 

Se não têm renda, trabalham de graça? Quan- para o Brasil é um atraso. Nós precisamos trabalhar
do nas cidades se perde o emprego, pode-se solicitar essas diferenças para colocar todo o setor agrícola
o seguro-desemprego. Quando você perde a safra, o para ser discutido igualmente.
que tem? Dívida no banco para pagar. Essa é uma E atrás disso vêm sindicados, federações e ou-
realidade que precisamos mudar. tras entidades. Eu não sei o motivo dessa decisão.
Há o PROAGRO Mais e uma série de ações que Nós temos de trabalhar junto a agricultura, como uma
foram feitas. Mas não foram suficientes e não garan- só, para que ela possa pôr comida na mesa dos bra-
tem a renda do produtor. O desafio da extensão rural sileiros e também para poder dar renda a todos que
brasileira é fazer com que o agricultor fique no campo fazem a extensão rural.
e, para isso, ele precisa ganhar dinheiro, ter renda. E é Parabéns a todos que fazem a extensão rural no
por isso que estamos debatendo esse programa. Acho Brasil. Estou vendo aqui o Sr. José Silva, e todo esse
que ele é importante. pessoal. Nós precisamos realmente ajustar esse pro-
Eu ouvi aqui a questão referente ao enquadramento. jeto para que ele vá ao encontro das necessidades da
Tem até uma sigla aqui: SIPRA, Sistema de Informação extensão rural e lhe garanta os recursos necessários
do Programa da Reforma Agrária. Tem que constar da para que, por falta de sustentação financeira, ela não
relação o beneficiário e homologado pelo Sistema de In- seja obrigada a parar. E acredito que as entidades que
formação do Programa de Reforma Agrária. já existem são as que verdadeiramente têm condições
O art. 2º define o que é assistência técnica, o de fazer assistência técnica. Se tiverem dinheiro, as
que é DAP (Declaração de Aptidão ao PRONAF), o EPAGRIs, as EMATERs de todo o Brasil poderão fazer
que é RB (Relação de Beneficiário), e não fala nada isso tranquilamente, sem que precisemos criar novas
sobre SIPRA. Então o projeto omitiu o SIPRA, o que estruturas de atividades meios e não atividades fim. É
faz, de onde é, a quem ele é ligado, quem o coordena. preciso chegar no produtor e colocar o dinheiro para a
E é importante, para sabermos que o agricultor que assistência técnica, com a organização já feita, para
não tem nada a ver com a reforma agrária, que é o que não precisemos criar outros órgãos que gastem
pequeno agricultor, ele tem de ir lá para ser homolo- esse dinheiro em outras finalidades que não seja a de
gado no SIPRA. ajudar o nosso produtor rural. (Palmas.)
Aqui mistura-se alhos com bugalhos. Eu não sei O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk
o que significa essa mistura. A classificação, a de- Gonçalves) – Nós agradecemos ao ­Deputado Valdir
finição de SIPRA foi omitido. Falei com o ­Deputado Colatto e, ao mesmo tempo, por seu intermédio, peço
Wandenkolk Gonçalves, o nosso Relator, e levei essa a todos informações sobre as sugestões feitas aqui.
questão: por que o nosso agricultor tem de estar ho- Como eu tive de me ausentar para conceder uma
mologado no Sistema de Informação do Programa de entrevista no Canal Rural, peço que encaminhem su-
Reforma Agrária. gestões à Comissão para subsidiar a nossa Relatoria,
Para encerrar, com relação à discriminação do pois devemos apresentar nosso Relatório até quarta-
pequeno agricultor, do agricultor familiar, eu acho que feira, para acompanhar os outros 2 relatores que já
estamos criando no Brasil um enfrentamento de clas- apresentaram as suas sugestões, principalmente o da
ses que não leva a lugar nenhum. Comissão de Agricultura e o da Comissão de Consti-
O Ministro Mangabeira Unger, que era professor tuição e Justiça.
na Universidade de Harvard, dizia que não entendia por Passo imediatamente ao palavra ao ­Deputado
que no Brasil nós temos 2 Ministérios para a Agricul- Leonardo Vilela, de Goiás.
tura. Eu também não entendo. Agricultor é agricultor, O SR. DEPUTADO LEONARDO VILELA – Muito
pequeno, médio ou grande. Há a Lei Agrícola, que é obrigado Sr. Presidente, ­Deputado Wandenkolk Gon-
de todos, há o Ministério da Reforma Agrária, que é çalves. Senhores Expositores, Srs. Parlamentares, vi-
separado do Ministério da Agricultura, que faz uma le- sitantes, imprensa aqui presente.
gislação separada. Na verdade, eu não sei onde iremos Eu quero parabenizá-lo, Presidente, pela iniciativa
chegar com isso porque temos apenas uma agricultura. de, primeiro, requisitar à Comissão de Meio Ambiente
É preciso, claro, diferenciar, dar ajuda, dar força para a análise deste projeto e, segundo, por realizar esta
o pequeno produtor. Temos de fazer isso com relação audiência pública, porque um assunto tão importan-
ao crédito, à assistência técnica, a todas as ações de te como este não pode tramitar nas Comissões sem
governo. Mas não essa separação de agricultura e agri- maiores discussões, sem maiores debates.
cultura familiar, com situações diferentes, por exemplo: Sr. Presidente, eu, como V.Exa., fui Secretário da
carimbo de feijão para a agricultura familiar, outro ca- Agricultura do meu Estado. Fomos Secretários na mes-
rimbo para o empresário, enfim, uma discussão que ma época, V.Exa., no Pará, eu, no Estado de Goiás. E
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sabemos, mais do que ninguém, a importância da assis- contra a privatização da assistência técnica e extensão
tência técnica e da extensão rural. Sabemos da impor- rural. Mas ele privatiza na medida em que abre espaço
tância das empresas estaduais de assistência técnica para que ONGs e empresas privadas com fim lucrati-
e extensão rural. Em todo o País nós temos exemplos vo possam usar recurso público para dar assistência
gritantes do quanto essa extensão contribuiu para me- técnica e extensão rural a agricultores familiares e ao
lhorar a vida, ­Deputado Colatto, ­Deputado Moka, dos público alvo. Não tenho nada contra a privatização, Sr.
agricultores familiares, dos pequenos produtores rurais Presidente, acontece que ela tem de ser bem-feita,
do nosso País. Portanto eu não concordo com aqueles que o recurso público tem que ser utilizado, tem de
que criticam a extensão rural brasileira, especialmente ser fiscalizado.
a extensão rural estadual. Pelo contrário, eu rendo as A sociedade tem direito de saber se esse recurso
minhas homenagens às empresas estaduais de exten- público está sendo utilizado conforme a sua finalida-
são rural de assistência técnica que muito contribuíram de precípua: qualificar, levar tecnologia e melhorar a
com este País. Denegri-las, neste momento, parece-me renda do agricultor familiar. Disso, não podemos abrir
absolutamente descabido, parece-me absolutamente mão, nem nesta Comissão, nem na Comissão de Meio
sem nenhuma lógica. Não consigo entender o motivo Ambiente, nem na Comissão de Constituição e Justi-
dessa tentativa de desqualificar essas empresas de ça. Nem no plenário da Câmara podemos abrir mão
assistência técnica e extensão rural estaduais. desse papel.
Eu vejo com muitos bons olhos esse projeto de Eu me inscrevi para dar essa contribuição por-
lei do Governo, no sentido de aumentar os recursos, que acredito que, aprimorando esse projeto, tendo a
de valorizar a assistência técnica e a extensão rural. salvaguarda de que as empresas estaduais serão con-
Na verdade, o sistema de assistência técnica e exten- templadas e terão prioridade – não consigo entender
são rural brasileiro começou o seu desmantelamento, que alguém queria excluir essas empresas do recurso
a sua via-crúcis, na década de 90, no Governo Collor. público –, garantindo que o recurso público será bem
Todos sabemos o que aconteceu. O Governo Federal aplicado, não haverá problema.
parou de aplicar recursos nessas empresas estaduais, Estaremos aqui para contribuir com o relatório de
os Estados, cada vez mais em dificuldade financeira, V.Exa. e dos demais relatores, para fazer com que a
foram deixando essas empresas sofrerem dificuldades. assistência técnica volte a ser ativa, forte e a dar bons
Mesmo assim, bravamente, os extensionistas continu- frutos à sociedade brasileira.
aram a fazer o seu trabalho, com toda a dificuldade, Muito obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)
mas continuaram, com idealismo, com responsabilida- O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk
de, a dar frutos para a sociedade brasileira. Quando Gonçalves) – ­Deputado, nós é que agradecemos a
nós temos um projeto de lei que pretende resgatar a importante contribuição. Aliás, V.Exa. já começou a es-
participação do Governo Federal, injetando recursos crever meu relatório. É por aí que vou enveredar meu
na assistência técnica e extensão rural merece o nos- relato: justamente em função da experiência.
so apoio, merece os nossos cumprimentos. Agora, Ouvi o ­Deputado Moka dizer: “Presidente, já viu
concordo plenamente com o Presidente Wandenkolk no que vai dar...” Não, vamos deixar que a sociedade
Gonçalves, quando ele faz algumas observações ex- e o Plenário decidam o que é mais importante. Nós
tremamente importantes. estamos com tranquilidade para fazer esse tipo de de-
Primeiro, eu temo que esses recursos não che- bate e, acima de tudo, aproveitarmos o que vem dos
guem às entidades mais capacitadas a prestar assis- interessados, os produtores rurais do nosso País.
tência técnica ou extensão rural, que são as EMATERs Passo imediatamente a palavra ao ­Deputado
estaduais ou suas congêneres. Essas devem merecer, Waldemir Moka.
sim, prioridade, devem merecer, sim, um tratamento O SR. DEPUTADO WALDEMIR MOKA – Sr. Pre-
especial, porque têm conhecimento, têm experiência, sidente, serei muito breve e muito objetivo.
têm prática. Elas não podem simplesmente ser relega- Eu tenho um respeito muito grande pela extensão
das a segundo plano, como querem alguns. rural, e me refiro especificamente a ela porque acho
Outra questão que reputo da maior importância que nela há diferenças. Como disse Lira Maia, qualquer
é no que diz respeito à utilização desses recursos um que se qualifique numa faculdade ou numa escola
públicos, porque esse projeto, ao mesmo tempo em técnica profissional pode ser técnico. Mas a extensão
que prevê mais recursos para a assistência técnica rural é realmente diferente.
e extensão rural, ele também privatiza a assistência Em Mato Grosso do Sul, tínhamos a EMPAER,
técnica e extensão rural no campo. Não tenho nada e eu dizia ao pessoal da EMPAER: “Houve equívoco
contra isso. Não tenho nenhum preconceito ideológico da empresa também”. Havia uma empresa. Os gran-
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des técnicos com pós-graduação e mestrado ficavam É disto que estamos falando: de um pessoal que eu
só na Capital, não iam até os pequenos municípios. O conheço, extensionista, que vai lá e faz a diferença.
que aconteceu? Tornou-se uma empresa com cabeça Agora, nós temos que aprovar rapidamente o
grande e membros raquíticos, porque só iam para os projeto. Vamos fazer as modificações, mas vamos ter
pequenos municípios os técnicos agrícolas – às vezes, como referência. Isso é o que de melhor poderia exis-
nem técnicos agrícolas eram. tir para a produção brasileira. O que é pequena agri-
Eu dizia que, no dia em que quisessem extinguir cultura? Em Santa Catarina, quem tem 500 hectares
a EMPAER, ninguém perceberia, porque ela já não ti- é um grande produtor; no Mato Grosso do Sul, quem
nha mais o técnico, aquele que realmente era capaz de tem 300 hectares tem uma chácara, um sítio. Essa
melhorar a qualidade do plantio na agricultura. Ficava referência é preciso ter também. O Brasil é um país
na capital o pessoal que tinha pós-graduação, PhD e continental. O que é pequeno? O que é grande? O
não sei o quê, mas não havia técnico lá na ponta! dono de 500 hectares no Mato Grosso do Sul precisa
Ora, quem extinguiu a EMPAER no meu Estado? da extensão rural? É claro que precisa. É disso que
Zeca do PT. Extinguiu porque a empresa, no momento, nós estamos falando.
não tinha dinheiro senão para custeio, para manter os Nós temos que ter cuidado para que este debate
escritórios. Os técnicos, não tendo o que levar, aca- não se transforme. É claro que a discussão ideológica é
baram encontrando emprego em alguma empresa de importante, mas não pode ser a prioridade em se tratan-
planejamento. do de um projeto que tem como importância estruturar
Na verdade, estamos votando uma lei que vai aqueles heróis que vão lá no pequeno município dar o
estruturar o setor, mas o que aconteceu no passado melhor da sua inteligência e contribuir para melhorar
tem que servir de lição para não cometermos os mes- inclusive a renda do pequeno produtor rural.
mos equívocos. É a minha contribuição, Presidente. (Palmas.)
Quanto mais conhecimento o técnico tiver, mais
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk
próximo ele tem que estar do produtor, porque é ele
Gonçalves) – V.Exa. vai receber – a ASBRAER me fa-
quem precisa. O grande produtor tem médico veteri-
lou aqui, ao ouvido – o título de extensionista do ano,
nário e agrônomo contratados. Quem não tem isso? O
pelo discurso.
pequeno produtor. E se não tomarmos cuidado...
Obrigado, ­Deputado Waldemir Moka. Fique tran-
Não sou agrônomo nem produtor rural. Sou um
quilo, ­Deputado. Eu fui Relator – e falo para o pesso-
modesto médico e professor, mas compreendo a im-
al do MDA – de projeto sobre a pesca, que foi quase
portância da assistência técnica e extensão rural, e
unanimidade. O mérito desse projeto vai ser a unani-
vou lamentar muito se transformarmos esse projeto
midade do Congresso Nacional. Vamos colocá-lo em
num embate ideológico. Vou lamentar muito, porque
quem vai perder com isso serão a assistência técnica votação no dia 18, mas com os aperfeiçoamentos que
e a extensão rural. Não podemos fazer isso. vamos receber das Comissões.
É claro que o projeto vem com esse conteúdo, real- O SR. DEPUTADO WALDEMIR MOKA – Eu
mente. Agora, vamos corrigir, mas não vamos aprofundar. confio em V.Exa.
Vamos fazer o debate, vamos patrulhar, nós mesmos – eu O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk Gon-
me incluo também. Vamos fazer o debate! çalves) – Pode confiar, porque não há dúvida: vamos
Graças a Deus um Relator está aqui, o outro Re- votá-lo no dia 18, quando começa a trancar a pauta. Já
lator está ali. São pessoas que têm condições. Conheço acertamos com os Relatores. No mérito é 100%, não
Geraldo Simões há muito tempo; Wandenkolk Gonçal- tenho dúvida. Mas vamos aperfeiçoar alguns itens.
ves é uma grande revelação da Comissão de Agricultura. Quero confessar uma falha: eu exigi a presença
Mas ponderaria aos companheiros: vamos colocar como da representação da FASER e não a convidei para a
referência o debate. A importância do debate é estrutu- Mesa. Mas quinta-feira é difícil realizarmos audiência
rar, dar origem a uma lei. E aí, Presidente da República do tamanho desta de hoje, no Congresso Nacional.
nenhum vai extinguir aquilo que talvez seja o serviço de Só quando o Ministro Carlos Minc vem, que atrai a
que o pequeno tenha mais necessidade. mídia, aí dá uma audiência fabulosa. Fora isso, nes-
Quem está falando aqui é um caboclo lá do Mato ses 2 anos e meio que estou aqui, acho que foi a mais
Grosso do Sul, do Pantanal, mas que enxerga a impor- emblemática.
tância do técnico, do extensionista que vai lá falar para Convido o Dr. Cícero Alves Fernandes, da FASER.
aquela pequena produtora e diz: “Olha, você tem que Desculpe a minha falha.
aproveitar a graxa do animal; faz o sabão, faz esse O SR. CÍCERO ALVES FERNANDES – Boa
tipo de comida, melhora a qualidade, coloca isto aqui”. tarde a todos.
51526  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

­Deputado Wandenkolk Gonçalves, Presidente da no limite prudencial. Mas é preciso contratar. Essa lei
Mesa, ­Deputados aqui presentes, representantes do poderia resgatar, de alguma forma, o pagamento de
Ministério do Desenvolvimento Agrário, da ASBRAER, parte dos salários dos extensionistas brasileiros nos
Presidentes da EMATER, sou Diretor Administrativo Estados.
da EMATER do Rio Grande do Norte. Por incrível que É preciso ver isso com carinho, porque não se
pareça, no passado havia uma briga ferrenha entre admite aqui, como disse nosso ­Deputado Lira Maia,
ASBRAER e FASER. Hoje estamos unidos em prol do um extensionista ganhar 400 reais e, de nível superior,
desenvolvimento da agricultura familiar do País. 1 mil reais. Precisamos ter uma política salarial justa
Eu acho que o mais importante é o agricultor es- para todo o País. O verdadeiro extensionista é aquele
tar lá na sua terrinha, precisando dos nossos serviços. que faz extensão com amor, com o coração. Não tem
É preciso dar dignidade ao homem do campo. Essa lei dia nem tem hora para ele estar no campo, atenden-
é um marco na história deste País para a agricultura do ao agricultor, a sua família Este é um verdadeiro
familiar. Precisamos dizer que o Presidente Lula foi extensionista.
feliz, ao enviá-la ao Congresso Nacional, que, tenho Queremos isso para nosso País, uma extensão
certeza, dará a resposta que a sociedade brasileira está voltada para o pequeno agricultor. Como disseram aqui
precisando, querendo ouvir deste Congresso. alguns ­Deputados, o grande já tem a capacidade de
Problemas estamos vendo no dia a dia, mas nós pagar sua assistência técnica, mas o pequeno não tem.
esperamos que este País se desenvolva, que as coisas Está na Constituição Federal que é dever do Estado
aconteçam de forma igualitária. Esta lei é muito impor- prestar serviço de qualidade e assistência técnica ao
tante para todos que fazem extensão rural no Brasil. homem do campo, ao pequeno agricultor.
Sou um extensionista de carreira há 31 anos. Precisamos verificar todos esses detalhes, inclu-
E, como disseram o ­Deputado Lira Maia e outros sive a questão ambiental, que é um caso sério. Eu vi-
­Deputados, nós como extensionistas sofremos na
nha lendo no avião de Natal para cá que só no mês de
pele, no passado, a depender e à mercê de alguns
julho de 2009 – não sei se é verdade –, foi desmatado
governantes que não gostavam nem queriam saber
na Amazônia o equivalente ao Estado de São Paulo.
de agricultura.
Será que vai ficar só no discurso? Precisamos de me-
Os Estados brasileiros hoje e as instituições vi-
didas urgentes, urgentíssimas. O globo terrestre está
vem em função de seus governantes. É preciso dizer
aí, as consequências já estamos vendo. As enchentes,
que o Nordeste e o Norte brasileiros, que no passado,
ano passado, em Santa Catarina e no Rio Grande do
tinham 70% de recursos federais para pagar a folha
Norte, fizeram-nos sofrer. E este ano também. Temos
de salário de seus servidores, sofreram o desmon-
te total nos anos 90. Foi algo que jamais poderia ter que cuidar com carinho da questão ambiental para o
ocorrido no País. Mas precisamos erguer a cabeça, futuro deste País, quando estarão aí nossos netos e
retomar, seguir em frente, porque esta lei é boa para bisnetos. Não será para nós. Então, temos que nos
todos. Não é a salvação da lavoura, mas é o pontapé preocupar com o futuro deste País, que precisa pas-
inicial, o começo. É preciso ser aperfeiçoada, realmen- sar por tudo isso.
te, ­Deputado Wandenkolk, porque, por exemplo, nós Creio que temos que travar essa luta, esse em-
da FASE precisamos que as instituições tenham um bate, sem ideologias, pensando realmente no homem
diferencial nessa lei. do campo. Concordo com José Silva, Presidente da
Os governantes de 20 Estados brasileiros estão ASBRAER, quando diz que as empresas que visam
fazendo concurso público, como o Governador do Rio ao lucro não devem estar nesse processo, tem que ser
Grande do Norte, do meu Estado, que fez um concur- sem fins lucrativos. Quem deve ter lucro é o agricultor
so público. Nós já colocamos 180 extensionistas nesse familiar, é para sua mão que deve ir o dinheiro, para
Estado, nesses 4 anos. que faça sua propriedade produzir o alimento que cada
Concordo com o representante da CONTAG de brasileiro tem em sua mesa.
que é insuficiente ainda a quantidade de técnicos Então, quero dizer que precisamos levantar essa
existente para atender ao agricultor familiar no País. bandeira, referendar o Governo Federal por tudo o que
Precisamos fazer concurso público, precisamos criar vem fazendo pela agricultura. Vou plagiar o Presidente
empresas, renovar aquelas empresas que, por conta Lula: nunca se viu neste País tantas políticas públicas
exatamente do desmonte, foram extintas, porque os Es- voltadas para a agricultura familiar. Isso é a história, é
tados brasileiros não comportaram a folha pesada. uma verdade; não vamos fugir dela. Mas ainda é pre-
A grande maioria dos nossos Estados tem pro- ciso aperfeiçoar muitas coisas. A lei não vai resolver
blema em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal, tudo, é apenas o pontapé inicial.
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51527 

­Deputado Wandenkolk, quero abrir um parêntese. País, e todos os agricultores extensionistas abraçados
Na última semana de outubro, de 2009, acontecerá em à causa.
Florianópolis, Santa Catarina, o Congresso Nacional Vivemos a unanimidade. E justamente por viver-
dos Extensionistas Brasileiros. Queremos convidar mos essa unanimidade, queremos ressaltar 2 questões
V.Exa. e os demais ­Deputados a comparecerem ao que consideramos fundamentais. Primeiro, lembrar
evento. Oitocentos extensionistas discutirão sobre as que no dia 7 de setembro vamos comemorar nossa
políticas públicas, a visão de todos sobre o futuro da independência. Se olharmos os livros de história, ve-
extensão rural. Nessa data, queremos comemorar a rificaremos que esta Nação foi a última das colônias
aprovação dessa lei. Espero que V.Exas. peça com ur- a receber permissão para ter escola. Por decreto do
gência urgentíssima para esta matéria, a fim de aprovar Rei de Portugal, essa colônia era proibida de ter sala
essa lei, que é bem-vinda e que só fará bem a todos de aula. Talvez por isso nós ainda estejamos nos de-
os extensionistas brasileiros. batendo tanto com a questão educação.
Muito obrigado. (Palmas.) Essa unanimidade da Lei de ATER no Congresso
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk Nacional, fantástica para nós, extensionistas, motivo
Gonçalves) – Muito bem, Cícero. Eu não tenho dúvi- de orgulho e emoção, não poderia deixar de ser uma
da de que o Presidente Lula vai sancionar a lei e que causa nobre. E por ela ser nobre, só gostaríamos que
iremos comemorar o fato em uma das praias de Flo- ela não fosse ideologizada. Se a extensão foi ideolo-
rianópolis, junto com o Guga. Se Deus quiser, até no- gizada neste País foi porque o Governo a abandonou
vembro essa lei será aprovada. Até porque ninguém e a jogou nos braços de muitos grupos. E o grande
discute o mérito. Todos somos favoráveis. Só que ela mérito da reconstrução da extensão rural, que come-
ainda vai ao Senado, e tenho certeza de que lá será çou em 2003, como apresentou hoje o Argileu, foi o
modificada, e vai voltar para esta Casa. Mas vamos de não a ideologizar e, sim, de democratizar e buscar
manter o que acertamos nas 3 Comissões e suas res- a inclusão.
pectivas relatorias. Estamos superando a fase daqueles que podem e
Passo a palavra ao Dr. Hur Ben Corrêa da Silva, daqueles que não podem. Queremos que todos possam.
Presidente da Academia Brasileira de Extensão Ru- A extensão rural teve fundamental papel no País para
ral – ABER. chegarmos ao patamar da agricultura, da agroindus-
O SR. HUR BEN CORRÊA DA SILVA – Queremos trialização e da exportação que temos hoje. Ajudamos
saudar o querido ­Deputado e parabenizá-lo por esta a construir o cooperativismo, ajudamos a modernizar o
iniciativa. Assim como outros colegas, quero chamá-lo campo. Também somos culpados por muitas mazelas
de companheiro, porque somos extensionistas do Es- ambientais e sociais que esse modelo criou. Mas agora
tado do Paraná, junto com Argileu, José Silva, Ferrari estamos nos propondo a fazer um Brasil igual.
e demais colegas. Temos cerca de 3 milhões de famílias sem as-
Este é um momento histórico. Por isso fizemos sistência técnica e extensão rural. Os dados apresen-
questão de nos pronunciar em nome da Academia tados pelo Antoninho, de 1.200 municípios na região
Brasileira de Extensão Rural, criada pela ASBRAER, mais carente do País, o Nordeste, não poderem aces-
na gestão do Sr. José Silva. sar o crédito por inadimplência, é um caso gravíssimo
Utilizaremos o tempo que nos foi destinado ape- para qualquer nação. São 1.200 municípios. Quantas
nas para ressaltar 1 ou 2 pontos que a Academia não famílias não podem acessar? É isso o que estamos
poderia deixar de citar neste momento. discutindo.
Estivemos nesta Casa há muitos anos na condi- Por último, quero dizer que, hoje, essa alternativa
ção de militantes do movimento sindical de extensão trazida pelo Governo para essa lei e que, para nossa
rural, como disse o companheiro Cícero, comendo o felicidade, esta Casa está abraçando, não viabiliza
pão que o diabo amassou. Houve momentos ao longo nem o Estado nem a iniciativa privada. Está aqui o Sr.
dos últimos 20 anos em que não acreditávamos mais José Silva, Presidente da EMATER-MG, esperando há
que a extensão rural pudesse ser uma política pública 8 meses pelo transcurso da execução de um convênio
neste País. É com muita satisfação que vivemos este que vai e volta na mesa dos colegas por questões que
momento histórico para nós, extensionistas, e para a chegam ao ponto de ser hilariantes. E lá na ponta não
agricultura familiar, para nossos queridos sindicalistas, chega o serviço. Então, é isso que estamos discutindo:
que sempre estiveram ao nosso lado. queremos viabilizar o serviço de extensão rural para
O momento é tão importante e sublime que temos a agricultura brasileira.
o Governo, esta Casa, representação tão importante E esta é a grande oportunidade que estamos
conquistada a duras penas na redemocratização deste tendo e, certamente – e confiamos na palavra do
51528  Sábado  19  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Setembro de 2009

­Deputado, por tudo o que estamos vendo, nosso que- O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk
rido Relator –, superaremos essas pequenas coisas. Gonçalves) – Bem, ainda temos tempo. Se houver
Plagiando o Relator: pensaremos grande na extensão mais algum representante de entidade, ainda há tem-
rural. Porque só um serviço grande de extensão rural po de ouvir a sua contribuição. Há alguém? (Pausa.)
chegará a 5 milhões de famílias. Mesmo na reforma Não havendo, peço ao responsável que faça uma sín-
agrária, mais de 50% das famílias não têm assistência tese de tudo.
técnica e extensão rural hoje. Disse ao Relator que não se preocupasse porque
Estamos discutindo uma ONG que não funciona. não proporíamos nada que não fosse factível. Vamos
Temos de discutir como vamos fazê-la funcionar. Va- fazer o relatório a 3 mãos, junto com o ­Deputado José
mos acabar matando a galinha de fome, porque temos Genoíno, da Comissão de Constituição e Justiça e de
medo de usar o ouro que ela bota; estamos matando, Cidadania. Poderemos avocar a nós o desafio de levar
asfixiada, a extensão rural, porque não achamos uma o Presidente Lula a sancionar a lei, em Florianópolis,
forma de viabilizá-la. Isso se chama incompetência. nessa data. Haverá uma grande manifestação do or-
Incompetência que o Governo brasileiro assinou em gulho extensionista. Temos condições de fazê-lo, basta
1990, quando passou a se desestruturar. que queiramos. Temos de desafiar o impossível, porque
Agora temos a oportunidade de nos estruturarmos o possível temos de realizar. E isto é possível.
de forma democrática e com inclusão. Acho que a lei Vamos ver quem são os relatores no Senado e
também deverá reconhecer a diversidade do Brasil e tentar que não mexam em praticamente nada – para
dos prestadores de serviço, dando a eles papéis que tanto, vamos precisar de vocês. Se a lei já foi aperfei-
lhes cabem. O Estado não poderá deixar o seu papel, çoada o máximo possível, aqui dentro, o Senado não
do qual se absteve em 1990. Ele tem que assumi-lo. mexerá – como na Lei da Pesca, que apenas referen-
Mas a sociedade civil tem atributos, virtudes que pode- daram e mandaram de volta. Apesar de que muitos
mos utilizar. E temos que aprender a utilizá-los. Tenho Senadores extensionistas hão de querer dar a sua
certeza de que com a discussão sobre essa lei acha- contribuição. Mas, se mexerem, ela volta. Nós fazemos
remos uma forma de utilizar todo o nosso potencial um pacto e a referendamos, para sancioná-la nessa
com grande capacidade. data. Seria um orgulho e, acima de tudo, um reconhe-
Aproveito para dizer, ­Deputado, que a ABER é cimento para todos nós.
uma instituição muito nova, formada por extensionis- Concluindo – porque todo mundo está com von-
tas eleitos em cada Estado para ser um acadêmico. tade de almoçar –, quero dizer que, quando defendo
V.Exa. poderá vir a ser um acadêmico do Pará. Vamos extensionismo oficial, não faço mais do que o meu de-
ver como a ABER progride. Ela pode aumentar o nú- ver, a minha obrigação.
mero de acadêmicos. Assim, o nobre ­Deputado pode Ficou registrado, muito claramente, que Collor
vir a ser um acadêmico, como tantos outros, a fim de desmontou o extensionismo. Portanto, a extensão divi-
construirmos um espaço de preservação desse le- de-se em 4 períodos: antes de Collor, depois de Collor
gado, o conhecimento de tudo o que construímos na e antes dessa lei e após essa legislação. Isso vai ficar
extensão rural. marcado, com a contribuição de todos nós.
Quero agradecer aos colegas da extensão ru- Comemos o pão que o diabo amassou nesses
ral que vieram em peso ao evento, da ASBRAER, anos todos, por falta de recursos financeiros. Não inova-
das ONGs, ao querido representante da agricultura mos, não avançamos na metodologia de extensão, não
familiar. aumentamos a nossa abrangência. Não fomos buscar
Este é um momento de grande alegria para nós. quilombolas, índios e pescadores artesanais porque a
E será de alegria ainda maior se, em outubro, em Flo- extensão rural estava muito prejudicada, pela falta de
rianópolis, pudermos brindar, à beira da Lagoa Norte recursos financeiros. Na hora em que teríamos esses
ou Lagoa da Conceição, a carta de alforria da extensão recursos para mostrarmos nossa competência, nossa
rural deste País, a sua maioridade. Passaremos a ter excelência profissional, privilegiou-se outra estrutura.
orgulho de ser extensionistas, como tínhamos. Não serei voto vencido, mas meu relatório será
Muito obrigado. (Palmas.) nessa direção, estou avisando. Vou me aconselhar. Já
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk conversei com o pessoal do MDA e do próprio INCRA,
Gonçalves) – Se 10% dos elogios que o Presidente um dos protagonistas no processo, para que possa fazer
fez à pessoa do Dr. Hur Ben forem verdadeiros, ele é o melhor relatório possível, visando ao aperfeiçoamen-
o “cara”. (Risos.) to da legislação. Ela vem em boa hora. Seu mérito é
O SR. HUR BEN CORRÊA DA SILVA – É ami- indiscutível, portanto, ninguém vai questioná-lo. Vamos
go. tentar enfocar algumas questões específicas, e o texto
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51529 

será aprovado, por unanimidade, em plenário. Vocês organizações, melhor. A lei não só embreta a exten-
hão de assistir – dizem que a unanimidade é burra, são rural como nos dá condição de tratá-la de forma
mas essa será inteligente – a esta Casa transformar- transparente, de maneira que todos possam acompa-
se em verdadeiro sacerdócio do extensionismo rural. nhar o processo.
Nunca ouvi ninguém dizer que seria contra ele, tam- A lei acaba com a transferência de recursos. Va-
pouco que o reconhecia. mos fazer convênios e contratos, instrumentos que
Agradeço a V.Sa. e ao Ministro Guilherme Cas- regem as relações entre as partes. Quando fazemos
sel, que colocou à disposição do Congresso Nacional convênios, remontamos à lei de 1964, que estabelece
toda uma estrutura técnica. Agradeço à CONTAG e às as relações nas transferências da União.
demais entidades que vieram nos ajudar a aperfeiçoar O mundo mudou. Por isso, a lei tem caráter ino-
essa legislação. vador, tem caráter de vanguarda.
Convocarei para terça ou quarta-feira os ambien- ­Deputado Wandenkolk, as pessoas que leem o
talistas. Vamos ouvi-los na Comissão de Meio Ambien- texto da lei de forma rápida expressam alguns equívo-
te para conseguir subsídios. Devem vir Greenpeace, cos. Um deles é que o contrato tem 2 anos de validade.
WWF, Imazon, para discutirmos o aperfeiçoamento da Não é o que diz a lei. Ela diz que as informações pres-
lei. Estarei respaldado pela assessoria técnica dos Mi- tadas pela entidade para ser credenciada pelo Conse-
nistérios e, principalmente, pela experiência de cada lho Estadual, presidido pelo Secretário de Estado da
um dos extensionistas presentes. Agricultura, têm validade de 2 anos. Portanto, 2 anos
Agradeço, do fundo do coração, a todos vocês. depois de credenciada, ela tem que informar ao Con-
Esta reunião é histórica. Esta Comissão só dá selho e ao Secretário de Agricultura se alterou o seu
ibope quando Minc está presente. estatuto ou a sua composição técnica. É o que diz a
Agradeço a todos os ­Deputados que aqui esti- lei. Essas coisas têm que ficar claras. Conhecemos a
veram, a partir do Presidente da Frente Parlamentar história do bem e do mal: aqueles que não gostem da
Mista da Extensão Rural, Márcio Reinando Moreira. extensão podem usar as informações de forma envie-
Adiaram o retorno aos respectivos Estados para es- sada para acabar com o consenso, com a convergência
tarem conosco, mostrando o compromisso de todos que há em relação ao texto da lei.
com o setor. Para o credenciamento, as instituições têm que ter
Nunca, nesses 2 ou 3 anos em que estou aqui pelo menos um ano de existência. Quando chamadas,
– sou Vice-Presidente da Comissão de Agricultura, e para que vença a melhor, ela terá que mostrar a sua
sempre fui membro desta Comissão –, havia visto um folha de serviços prestados à extensão rural brasileira.
quorum tão emblemático, com tanta representativida- Do contrário, não será contratada. Um ano é o período
de, como temos hoje. mínimo, mas isso está em debate.Eis o meu primeiro
Agradeço a todos vocês a importante contribui- pedido: o art. 24 da Lei nº 8.666 permite excepciona-
ção que aperfeiçoará nosso relatório. lizar a contratação de serviços. E é nesse artigo que
Concedo a palavra, para as suas considerações fomos nos basear. Lá há 29 excepcionalizações. Nós
finais, ao companheiro Argileu Martins da Silva. somos a trigésima. Estamos dizendo que a extensão
O SR. ARGILEU MARTINS DA SILVA – Mais rural é um serviço tão diferenciado que se deve tra-
uma vez, farei breves comentários. balhar, nesse caso, a excepcionalidade também. Nós
­Deputado Wandenkolk, não farei como o minei- somos o trigésimo caso de excepcionalidade. Portanto,
ro que, achando um gênio, fez-lhe 3 pedidos. Farei a não estamos ferindo a Lei nº 8.666; estamos usando-a
V.Exa. 2 pedidos, e não pedirei queijo. para agilizar a oferta de serviços de Assistência Téc-
A lei não é uma necessidade apenas das orga- nica e Extensão Rural.
nizações. Como já foi dito, é também uma demanda Diga-se de passagem que todo o rito da Lei nº
dos 23 mil técnicos espalhados pelo Brasil, entre os 8.666 está garantido. E ele é muito mais rígido do que
quais, em torno de 14 mil são do sistema oficial, e os o sistema de convênio. Muito mais rígido, muito mais
demais, do outro sistema, que, neste momento, creio, criterioso e está sendo seguido. Ao excepcionalizar,
enfrenta um debate ideológico. Particularmente, nunca estamos trazendo o rito de contratação para a Lei nº
me preocupei com isso. Para mim, para o DATER, para 8.666, que hoje é regido pela legislação de convênio,
o MDA, o importante é ter competência para levar um que dá um poder discricionário muito maior para o
serviço de qualidade para o agricultor. Até porque não gestor do que dá a Lei de Licitação.
existe espaço para disputa. Portanto, esse é o primeiro pedido, ­Deputado.
Metade dos agricultores familiares brasileiros Já nos colocamos à sua disposição. Podemos
estão sem a extensão rural. Portanto, quanto mais discutir isso profundamente com a consultoria jurídica
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do Ministério, com a sua consultoria jurídica, para que objetivos, consistentes, que nós ajudamos a elaborar,
fique bem claro. a construir.
Quanto ao segundo pedido, eu quero fazê-lo a E por que eu estou fazendo esse pedido a V.Exa.?
V.Exa. não como alguém do Governo de Minas em- Essa matéria é um desrespeito à minha história pesso-
prestado para o Governo Federal, mas como exten- al de extensionista. Eu fiquei com o repórter por mais
sionista: não inclua essa matéria da Folha de S.Paulo de 1 hora. Busquei o Decreto do Imperador de 1859
no seu relatório. E vou dizer porque, até um pouco para contar a ele a história da extensão rural brasilei-
emocionado. ra. Sentei como ele. E aqui peço desculpas ao nosso
Primeiro, essa matéria não é verdadeira quando assessor parlamentar, porque não estava previsto que
diz que a lei foi mandada para cá sem alarde. Isso não eu falasse isso. Mas eu sou extensionista, eu gosto de
é verdade. A mensagem foi assinada pelo Presidente falar com o coração. Então, eu conversei com aquele
da República numa festa da agricultura, realizada no rapaz, um rapaz novo, aparentemente de boa índole.
dia 22 de julho, quando houve o lançamento do Plano Gastei meu precioso tempo – eu trabalho muito – para
Safra. Estava lá toda a mídia, todo mundo. V.Exa. não contar a ele a história da extensão rural, para explicar
estava lá porque era período de recesso parlamentar como isso vai funcionar. Ele não teve a hombridade
e, certamente, V.Exa. estava dialogando com suas ba- de citar sequer uma frase da nossa fala. Eu fiquei com
ses. Mas foi um ato público, celebrado, comemorado, ele 1 hora e 20 minutos. A reportagem está gravada.
um ato festivo de lançamento, de anúncio do projeto. Nós só damos entrevista gravada à Folha de S.Paulo,
Portanto, não foi sem alarde. Houve todos os alardes porque eles destorcem o que dizemos.
do mundo, houve um grande alarido de trombetas Respeitamos a mídia. Lutamos pela democra-
cia quando jovens e, evidentemente, queremos que
quando a mensagem encaminhada ao Congresso foi
haja liberdade de imprensa, mas de imprensa séria.
sancionada.
As pessoas não podem fazer isso conosco. Aquilo foi
Essa foi a primeira questão.
um desrespeito à minha história pessoal, porque fui
Segundo, dizer que vamos contratar sem licitação
eu quem dei a entrevista a ele. Aquele repórter sequer
também não é verdade. A dispensa faz parte do proces-
usou aspas para citar alguma coisa do que dissemos.
so licitatório, só trata a situação de forma diferenciada.
Portanto, a forma que está aí não é verdadeira, e é por
O que estou dizendo é que o rito é cumprido, e com
isso que estou fazendo esse pedido.
muito mais rigor. Está falando a V.Exa. um extensionista
Nós temos um amigo em comum, e é por isso
servidor público há mais de 25 anos. É cumprido com
que V.Exa. me conhece um pouco. Este é o pedido:
muito mais rigor do que o convênio. E nós entendemos
não coloque isso no seu relatório, não, porque isso vai
o que é o poder discricionário do gestor. O contrato depor contra a sua história, a sua história de extensio-
tem muito mais regras, muito mais objetividade. Ele nista, que já foi contada aqui pelos companheiros da
estabelece uma relação muito mais transparente e EMATER do Pará.
comprometida com o resultado e não com o processo. Estive no Pará quando os senhores eram Gover-
Por isso essa matéria desfoca a questão. no do Estado. Colocamos lá muitos veículos. Contri-
Terceiro, a matéria tem um viés, como se só fi- buímos para estruturar a EMATER do Pará na gestão
zéssemos as coisas com o MST. Nesta mesa há repre- dos senhores. Por isso tenho condição de dizer tudo
sentantes da CONTAG e da FETRAF, representantes isso com propriedade.
da agricultura familiar brasileira, testemunhas oculares Portanto, são esses os 2 pedidos.
da ação. São pessoas que batalham conosco para o O ­Deputado Lira Maia já saiu. Estamos definin-
resgate da extensão rural brasileira. Essas pessoas do na lei o que é extensão rural para que fique claro,
sabem que isso não é verdadeiro. Nós não estamos transparente a diferença entre assistência técnica e
fazendo nada com o MST. extensão rural. A lei conceitualiza isso, define isso.
Quando estabelecemos que é contrato, quando Outro ponto sobre o qual queremos que os se-
estão estabelecidos na lei ritos de contratação, seleção nhores dialoguem é a história do adiantamento. O
pública do melhor projeto com critérios objetivos, nós adiantamento é uma demanda da ASBRAER. Aquele
estamos dizendo para os gestores do Estado brasileiro adiantamento ali não é para atender ao MST ou a al-
que eles vão perder um pouco do seu poder discricio- guma ONG. Nós sabemos que em janeiro, fevereiro e
nário. Vão continuar tendo, porque são eles que vão março os Estados não têm orçamento. É importante
escolher, que vão contratar, mas com critérios claros, haver um contrato que dê condição às organizações
Setembro de 2009  DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS  Sábado  19  51531 

de continuar trabalhando. Os senhores sabem que tra vontade política se expressa no encaminhamento
extensão rural não pode parar. Há uma turma que de desse projeto para esta Casa.
vez em quando sai de férias em janeiro, mas o serviço Essa discussão dos 2 Ministérios é antiga. E já
continua. Diga-se de passagem que em algumas regi- tivemos a oportunidade de discutir isso na França, na
ões do Brasil o pico da safra é nos meses de janeiro América Central. E por que há 2 Ministérios? Foi uma
e fevereiro, quando dispomos de poucos orçamentos atitude pedagógica, diga-se de passagem, do Governo
públicos. Se o serviço estiver contratado, ele vai con- anterior – e que foi boa. Hoje, quem ouve o Ministro
tinuar existindo, ele vai continuar rodando, a turma vai Reinhold Stephanes, sabe que S.Exa. reconhece que
continuar tendo gasolina para colocar no carro, vai foi bom. Tínhamos 4 milhões de estabelecimentos no
continuar tendo dinheiro para colar o pneu do carro Brasil jogados às traças, porque o agricultor que cres-
e consertar o cano de descarga, que quebramos nos ceu, que obteve renda, que se estruturou, busca o co-
mata-burros e pedras da extensão rural por aí afora. nhecimento, busca o financiamento em outros lugares;
Portanto, essa é a essência do adiantamento. Não os familiares não, os pobres do campo não.
é para beneficiar A ou B. Temos de entender que existe Portanto, essa divisão pedagógica, didática, para
lei no Brasil. Esta Casa legisla. Se alguém pegar o re- o Brasil fez bem à agricultura. E por isso a agricultura
curso e não usar, vai ser punido, tem de ser punido. familiar brasileira cresceu, fortaleceu-se. Está havendo
Sobre aquela história de que não há mais car- um retrocesso no êxodo, isto é, há pessoas voltando
ro e gasolina. Nos últimos 6 anos, trabalhamos muito para o campo porque na roça, hoje, tem energia, tem
isso no País. Não chegamos ainda à perfeição, mas crédito, tem assistência técnica.
estamos entrando num novo ciclo desse processo de Não chegamos, ainda, no patamar desejado.
restruturação. Está ali o Presidente da EMATER da Por isso o Antoninho Rovaris diz que falta assistência
Paraíba, que sabe que, em todos os Municípios do técnica. E falta mesmo. Esse esforço nosso permitiu-
Estado da Paraíba onde se colocou um técnico, nós nos chegar a 40% dos agricultores, mas há os outros.
colocamos um carro, uma moto e um computador, para Então, a maioria ainda diz que não tem, a maioria
dar ao técnico condição de fazer um bom trabalho. O ainda reclama.
Presidente está ali e sabe disso. E essa nossa relação com os Estados é importan-
E fizemos isso com muitos outros Estados. Em te. E 20 Estados já realizaram concursos para a área.
todos os Municípios em que o Governo do Estado co- No Estado do ­Deputado Leonardo Vilela, o Governador
locava um técnico, nós chegávamos com um carro ou recriou a EMATER na semana passada, empresa que
com uma moto ou um computador, para dar condição. eles haviam extinto. E nós fomos lá e dissemos que não
Está ali o Presidente do EPAG, que também sabe disso. era o caminho correto. Eles recriaram a EMATER e es-
Nós estamos fazendo isso para dar ao extensionista tão em processo de contratação via concurso público.
condição de fazer um bom trabalho. E quero dizer isso para o representante da FASER, ou
Esse é o tratamento diferenciado. Com as organi- seja, que o Estado do Amapá, do Rio de Janeiro e o
zações privadas, com ou sem fins lucrativos, nós não Distrito Federal lançaram seus editais de concurso. E
fizemos isso. Fizemos isso com as organizações do o melhor: com a grade do pré-serviço já pronta.
Estado, entendendo o que é Estado, fazendo a leitura E dirijo-me ao ­Deputado Paes de Lira para dizer
do que é Estado. As demais organizações privadas, que os extensionistas farão o pré-serviço, ou seja,
as ONGs e as com fins lucrativos não tiveram essa aprenderão extensão rural, para não fazer apenas
benesse do Estado brasileiro, não tiveram essa be- assistência técnica.
nesse do Governo Federal. Por isso, esse tratamento E também dizer ao ­Deputado Waldemir Moka que
foi e continua sendo diferenciado. a presença do Governador e da Secretária de Estado
Quero dizer ao ­Deputado Valdir Colatto que os da Agricultura hoje nesta audiência pública demons-
recursos estão sendo garantidos. Quando chegamos, traram o esforço que está sendo feito no Mato Grosso
­Deputado Wandenkolk, existia para a extensão rural do Sul com o nosso apoio. O mesmo que fizemos na
de todo o País um orçamento de 3,8 milhões. Hoje, o Paraíba, em Minas e em Santa Catarina estamos fa-
número já foi lido aqui, esse valor ampliou-se em mais zendo em Mato Grosso do Sul. Aquele Estado demorou
de 100 vezes. Falamos que vontade política se expressa mais a reagir, mas percebeu e agora está reagindo.
em orçamento, e essa é a expressão da vontade polí- Publicamos na semana passada um convênio de 5
tica do Estado brasileiro hoje, no sentido de fortalecer milhões de reais para estruturar os serviços de exten-
o serviço de extensão rural. Evidentemente que a ou- são rural deles, para estruturar a AGRAER. Somos do
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Conselho de Administração daquela instituição, dela Agradeço a cada um, principalmente a você, Ar-
participamos e estamos vendo o esforço que aquele gileu, que nos convence e, acima de tudo, nos motiva
Estado está fazendo. a caminhar na direção do extensionismo.
Portanto, ­Deputado Wandenkolk Gonçalves, esse Vou encerrar esta reunião, antes, porém, convoco
projeto que os senhores estão analisando, sobre o qual os Srs. ­Deputados para a reunião de audiência pública,
V.Exa. já externou sua opinião, se houver nele conte- no próximo dia 09, quarta-feira, às 10h, no Plenário 6,
údo ideológico, este deve ser no sentido de defesa da com a presença do Ministro Guilherme Cassel, para
agricultura familiar e extensão rural brasileira. Sim, se prestar esclarecimentos sobre os projetos de assen-
houver, será esse o conteúdo, porque nós acreditamos tamento do MDA, INCRA, sobre conflitos agrários no
na extensão, no setor rural e na agricultura familiar. País e, especialmente, no Estado do Pará.
É evidente que essa nova modalidade vai, in- Tenho certeza de que vou contar com a presença
clusive, contribuir para que os Estados resolvam seu de V.Sa. novamente nesta Comissão.
problema. O convênio hoje proíbe que o Estado dê Muito obrigado a todos, do fundo do meu coração.
qualquer real para gratificação ou melhoria do salário Enquanto extensionista devo dizer que valeu a pena
do extensionista. É importante que o Cícero saiba dis- ficarmos aqui até agora discutindo o aperfeiçoamento
so: daqui em diante, com a aprovação da lei, o recurso deste projeto.
que for destinado à EMATER de Minas Gerais, ou à Está encerrada a reunião.
EMATER do Rio Grande do Norte, poderá ser utilizado DESIGNAÇÕES
pelo Estado como ele bem quiser, desde que preste
um serviço de qualidade aos agricultores. Essa é uma COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,
diferença expressiva, por isso o nosso pedido de não ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL
alteração do inciso XXX do art. 24. Caso contrário,
53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa
vamos voltar ao gesso. E daí os Presidentes que aqui
estão vão ter um montante expressivo de recursos, DESIGNAÇÃO DE RELATOR
mas não poderão utilizar sua habilidade administrativa Faço, nesta data, a seguinte designação de re-
para fazer esses recursos chegarem às necessidades latoria:
das suas organizações. Ao ­Deputado Antônio Andrade
Finalmente, quero parabenizá-lo, ­Deputado Wan- PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE
denkolk Gonçalves, por ter requerido a realização desta Nº 103/09 – do Sr. Leonardo Vilela – que “propõe que
audiência pública, pois nos deu a oportunidade de aqui a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento
estar, juntamente com os representantes do Ministério, e Desenvolvimento Rural fiscalize o Ministério do De-
o nosso Chefe da Assessoria Parlamentar, os nossos senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior quanto
colegas do DATER. ao cumprimento de acordos de importação de laticínios
Externo o nosso prazer pela oportunidade de es- realizados sob os auspícios do Governo Brasileiro”.
tarmos juntos com o Antoninho, com o José Silva, com Sala da Comissão, 18 de setembro de 2009. –
o Ferrari, com o companheiro da EMATER do Pará, ­Deputado Fábio Souto, Presidente.
com a Elisângela e com os demais.
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
Quero dizer que, quando se estuda a extensão
rural brasileira, nós a dividimos em 6 fases. Mas pode- DESIGNAÇÃO DE RELATOR
mos dizer que ela tem 3 marcos: a ACAR, a EMATER
Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões)
e, depois, a Lei nº 5.665.
de relatoria:
Muito obrigado. (Palmas.)
Ao ­Deputado Eleuses Paiva
O SR. PRESIDENTE (­Deputado Wandenkolk
PROJETO DE LEI Nº 7.703/06 – do Senado
Gonçalves) – Depois que o Mercadante revogou o
Federal – Benício Sampaio – (PLS 268/2002) – que
irrevogável, vamos repensar os 3 pedidos feitos por
“dispõe sobre o exercício da medicina”.
V.Exa. O queijo está garantido.
Sala da Comissão, 18 de setembro de 2009. El-
Quero parabenizar o Ministro Cassel por ter uma
cione Barbalho, Presidente.
assessoria tão competente como a que mandou para
nos auxiliar hoje. SEÇÃO II
MESA DIRETORA Delgado, Daniel Almeida, Flávio Dino, Cleber Verde, Silvio Costa
Presidente: e Perpétua Almeida.
MICHEL TEMER - PMDB - SP
1º Vice-Presidente: PR
MARCO MAIA - PT - RS Líder: SANDRO MABEL
2º Vice-Presidente: Vice-Líderes:
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO - DEM - BA Lincoln Portela (1º Vice), Aelton Freitas, Chico da Princesa,
1º Secretário: Giacobo, Jofran Frejat, José Rocha, Leo Alcântara, Lúcio Vale,
RAFAEL GUERRA - PSDB - MG Neilton Mulim, Gorete Pereira e João Carlos Bacelar.
2º Secretário:
INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE PP
3º Secretário: Líder: MÁRIO NEGROMONTE
ODAIR CUNHA - PT - MG Vice-Líderes:
4º Secretário: Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, Pedro
NELSON MARQUEZELLI - PTB - SP Henry, Simão Sessim, Vilson Covatti, Roberto Britto, Dilceu
1º Suplente de Secretário: Sperafico, Paulo Maluf e João Pizzolatti.
MARCELO ORTIZ - PV - SP
2º Suplente de Secretário: PDT
GIOVANNI QUEIROZ - PDT - PA Líder: DAGOBERTO
3º Suplente de Secretário: Vice-Líderes:
LEANDRO SAMPAIO - PPS - RJ Brizola Neto (1º Vice), Miro Teixeira, Paulo Pereira da Silva,
4º Suplente de Secretário: Paulo Rubem Santiago, Ademir Camilo, Wolney Queiroz e
MANOEL JUNIOR - PSB - PB Damião Feliciano.

PTB
LÍDERES E VICE-LÍDERES Líder: JOVAIR ARANTES
Vice-Líderes:
Bloco PMDB, PTC Luiz Carlos Busato (1º Vice), Alex Canziani, Arnaldo Faria de Sá,
Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES Pastor Manoel Ferreira, Paes Landim e Pedro Fernandes.
Vice-Líderes:
Mendes Ribeiro Filho (1º Vice), Colbert Martins, Edinho Bez, PV
Eunício Oliveira, Gastão Vieira (Licenciado), Maria Lúcia Cardoso, Líder: EDSON DUARTE
Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Celso Maldaner, Darcísio Vice-Líderes:
Perondi, Geraldo Pudim, Marcelo Melo, Pedro Novais, Valdir Fernando Gabeira, Dr. Talmir, Edigar Mão Branca e Ciro Pedrosa.
Colatto, Vital do Rêgo Filho, Laerte Bessa, Eduardo Cunha,
Rodrigo Rocha Loures e Albérico Filho. PPS
Líder: FERNANDO CORUJA
PT Vice-Líderes:
Líder: CÂNDIDO VACCAREZZA Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu e
Vice-Líderes: Humberto Souto.
Anselmo de Jesus, Antonio Carlos Biscaia, Carlos Zarattini, Décio
Lima, Devanir Ribeiro, Domingos Dutra, Fernando Ferro, PSC
Francisco Praciano, Geraldo Simões, Iriny Lopes, José Genoíno, Líder: HUGO LEAL
José Guimarães, Luiz Sérgio, Nilson Mourão, Paulo Rocha, Pepe Vice-Líderes:
Vargas, Vicentinho, Reginaldo Lopes, Jilmar Tatto e Virgílio Eduardo Amorim (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca e Regis de
Guimarães. Oliveira.

DEM
Líder: RONALDO CAIADO Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD
Vice-Líderes:
Paulo Bornhausen (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado, PSOL
Efraim Filho, Felipe Maia, Guilherme Campos, João Oliveira, Repr.:
Jorginho Maluly, José Carlos Aleluia, Lira Maia, Luiz Carreira,
Marcio Junqueira, Onyx Lorenzoni, Roberto Magalhães e Alberto PHS
Fraga (Licenciado). Repr.: MIGUEL MARTINI

PSDB PTdoB
Líder: JOSÉ ANÍBAL Repr.: VINICIUS CARVALHO
Vice-Líderes:
Duarte Nogueira (1º Vice), Bruno Araújo, Lobbe Neto, Raimundo Liderança do Governo
Gomes de Matos, Andreia Zito, Bonifácio de Andrada, Paulo Abi- Líder: HENRIQUE FONTANA
ackel, Professor Ruy Pauletti, Renato Amary, Wandenkolk Vice-Líderes:
Gonçalves, Professora Raquel Teixeira, William Woo, Pinto Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Milton Monti, Ricardo Barros
Itamaraty, Antonio Feijão e Edson Aparecido. e Armando Abílio.

Bloco PSB, PCdoB, PMN, PRB Liderança da Minoria


Líder: MÁRCIO FRANÇA Líder: ANDRÉ DE PAULA
Vice-Líderes:
Rodrigo Rollemberg (1º Vice), Ciro Gomes, Marcondes Gadelha,
Marcelo Serafim, Dr. Ubiali, Lídice da Mata, Valadares Filho, Júlio
DEPUTADOS EM EXERCÍCIO Moises Avelino - PMDB
Nilmar Ruiz - DEM
Roraima Osvaldo Reis - PMDB
Angela Portela - PT Vicentinho Alves - PR
Edio Lopes - PMDB Maranhão
Francisco Rodrigues - DEM Albérico Filho - PMDB
Luciano Castro - PR Carlos Brandão - PSDB
Marcio Junqueira - DEM Cleber Verde - PRB
Maria Helena - PSB Clóvis Fecury - DEM
Neudo Campos - PP Davi Alves Silva Júnior - PDT
Urzeni Rocha - PSDB Domingos Dutra - PT
Amapá Flávio Dino - PCdoB
Antonio Feijão - PSDB Julião Amin - PDT
Dalva Figueiredo - PT Nice Lobão - DEM
Evandro Milhomen - PCdoB Pedro Fernandes - PTB
Fátima Pelaes - PMDB Pedro Novais - PMDB
Janete Capiberibe - PSB Pinto Itamaraty - PSDB
Jurandil Juarez - PMDB Professor Setimo - PMDB
Lucenira Pimentel - PR Ribamar Alves - PSB
Sebastião Bala Rocha - PDT Roberto Rocha - PSDB
Pará Sarney Filho - PV
Asdrubal Bentes - PMDB Washington Luiz - PT
Bel Mesquita - PMDB Zé Vieira - PR
Beto Faro - PT Ceará
Elcione Barbalho - PMDB Aníbal Gomes - PMDB
Gerson Peres - PP Ariosto Holanda - PSB
Giovanni Queiroz - PDT Arnon Bezerra - PTB
Jader Barbalho - PMDB Chico Lopes - PCdoB
Lira Maia - DEM Ciro Gomes - PSB
Lúcio Vale - PR Eudes Xavier - PT
Nilson Pinto - PSDB Eugênio Rabelo - PP
Paulo Rocha - PT Eunício Oliveira - PMDB
Vic Pires Franco - DEM Flávio Bezerra - PMDB
Wandenkolk Gonçalves - PSDB Gorete Pereira - PR
Wladimir Costa - PMDB José Airton Cirilo - PT
Zé Geraldo - PT José Guimarães - PT
Zenaldo Coutinho - PSDB José Linhares - PP
Zequinha Marinho - PSC Leo Alcântara - PR
Amazonas Manoel Salviano - PSDB
Átila Lins - PMDB Marcelo Teixeira - PR
Francisco Praciano - PT Mauro Benevides - PMDB
Lupércio Ramos - PMDB Pastor Pedro Ribeiro - PMDB
Marcelo Serafim - PSB Paulo Henrique Lustosa - PMDB
Rebecca Garcia - PP Raimundo Gomes de Matos - PSDB
Sabino Castelo Branco - PTB Vicente Arruda - PR
Silas Câmara - PSC Zé Gerardo - PMDB
Vanessa Grazziotin - PCdoB Piauí
Rondônia Alberto Silva - PMDB
Anselmo de Jesus - PT Átila Lira - PSB
Eduardo Valverde - PT Ciro Nogueira - PP
Ernandes Amorim - PTB Elizeu Aguiar - PTB
Lindomar Garçon - PV José Maia Filho - DEM
Marinha Raupp - PMDB Júlio Cesar - DEM
Mauro Nazif - PSB Marcelo Castro - PMDB
Moreira Mendes - PPS Nazareno Fonteles - PT
Natan Donadon - PMDB Osmar Júnior - PCdoB
Acre Paes Landim - PTB
Fernando Melo - PT Rio Grande do Norte
Flaviano Melo - PMDB Betinho Rosado - DEM
Gladson Cameli - PP Fábio Faria - PMN
Henrique Afonso - PT Fátima Bezerra - PT
Ilderlei Cordeiro - PPS Felipe Maia - DEM
Nilson Mourão - PT Henrique Eduardo Alves - PMDB
Perpétua Almeida - PCdoB João Maia - PR
Sergio Petecão - PMN Rogério Marinho - PSDB
Tocantins Sandra Rosado - PSB
Eduardo Gomes - PSDB Paraíba
João Oliveira - DEM Armando Abílio - PTB
Laurez Moreira - PSB Damião Feliciano - PDT
Lázaro Botelho - PP Efraim Filho - DEM
Luiz Couto - PT Jorge Khoury - DEM
Major Fábio - DEM José Carlos Aleluia - DEM
Manoel Junior - PSB José Carlos Araújo - PR
Marcondes Gadelha - PSB José Rocha - PR
Rômulo Gouveia - PSDB Joseph Bandeira - PT
Vital do Rêgo Filho - PMDB Jutahy Junior - PSDB
Wellington Roberto - PR Lídice da Mata - PSB
Wilson Braga - PMDB Luiz Alberto - PT
Wilson Santiago - PMDB Luiz Bassuma - PT
Pernambuco Luiz Carreira - DEM
Ana Arraes - PSB Marcelo Guimarães Filho - PMDB
André de Paula - DEM Márcio Marinho - PR
Armando Monteiro - PTB Marcos Medrado - PDT
Bruno Araújo - PSDB Mário Negromonte - PP
Bruno Rodrigues - PSDB Maurício Trindade - PR
Carlos Eduardo Cadoca - PSC Paulo Magalhães - DEM
Charles Lucena - PTB Roberto Britto - PP
Edgar Moury - PMDB Sérgio Barradas Carneiro - PT
Eduardo da Fonte - PP Sérgio Brito - PDT
Fernando Coelho Filho - PSB Severiano Alves - PDT
Fernando Ferro - PT Tonha Magalhães - PR
Fernando Nascimento - PT Uldurico Pinto - PMN
Gonzaga Patriota - PSB Veloso - PMDB
Inocêncio Oliveira - PR Zezéu Ribeiro - PT
José Chaves - PTB Minas Gerais
José Mendonça Bezerra - DEM Ademir Camilo - PDT
Marcos Antonio - PRB Aelton Freitas - PR
Maurício Rands - PT Alexandre Silveira - PPS
Paulo Rubem Santiago - PDT Antônio Andrade - PMDB
Pedro Eugênio - PT Antônio Roberto - PV
Raul Henry - PMDB Aracely de Paula - PR
Raul Jungmann - PPS Bilac Pinto - PR
Roberto Magalhães - DEM Bonifácio de Andrada - PSDB
Silvio Costa - PMN Carlos Melles - DEM
Wolney Queiroz - PDT Carlos Willian - PTC
Alagoas Ciro Pedrosa - PV
Antonio Carlos Chamariz - PTB Edmar Moreira - PR
Augusto Farias - PTB Eduardo Barbosa - PSDB
Benedito de Lira - PP Elismar Prado - PT
Carlos Alberto Canuto - PMDB Fábio Ramalho - PV
Francisco Tenorio - PMN George Hilton - PP
Givaldo Carimbão - PSB Geraldo Thadeu - PPS
Joaquim Beltrão - PMDB Gilmar Machado - PT
Maurício Quintella Lessa - PR Humberto Souto - PPS
Olavo Calheiros - PMDB Jaime Martins - PR
Sergipe Jairo Ataide - DEM
Albano Franco - PSDB Jô Moraes - PCdoB
Eduardo Amorim - PSC João Bittar - DEM
Iran Barbosa - PT João Magalhães - PMDB
Jackson Barreto - PMDB José Fernando Aparecido de Oliveira - PV
Jerônimo Reis - DEM José Santana de Vasconcellos - PR
José Carlos Machado - DEM Júlio Delgado - PSB
Mendonça Prado - DEM Lael Varella - DEM
Valadares Filho - PSB Leonardo Monteiro - PT
Bahia Leonardo Quintão - PMDB
Alice Portugal - PCdoB Lincoln Portela - PR
Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM Luiz Fernando Faria - PP
Claudio Cajado - DEM Márcio Reinaldo Moreira - PP
Colbert Martins - PMDB Marcos Lima - PMDB
Daniel Almeida - PCdoB Marcos Montes - DEM
Edigar Mão Branca - PV Maria Lúcia Cardoso - PMDB
Edson Duarte - PV Mário de Oliveira - PSC
Emiliano José - PT Mário Heringer - PDT
Fábio Souto - DEM Mauro Lopes - PMDB
Félix Mendonça - DEM Miguel Corrêa - PT
Fernando de Fabinho - DEM Miguel Martini - PHS
Geraldo Simões - PT Narcio Rodrigues - PSDB
Jairo Carneiro - PP Odair Cunha - PT
João Almeida - PSDB Paulo Abi-ackel - PSDB
João Carlos Bacelar - PR Paulo Delgado - PT
Paulo Piau - PMDB Antonio Bulhões - PMDB
Rafael Guerra - PSDB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB
Reginaldo Lopes - PT Antonio Carlos Pannunzio - PSDB
Rodrigo de Castro - PSDB Antonio Palocci - PT
Saraiva Felipe - PMDB Arlindo Chinaglia - PT
Silas Brasileiro - PMDB Arnaldo Faria de Sá - PTB
Virgílio Guimarães - PT Arnaldo Jardim - PPS
Vitor Penido - DEM Arnaldo Madeira - PSDB
Espírito Santo Beto Mansur - PP
Camilo Cola - PMDB Bispo Gê Tenuta - DEM
Capitão Assumção - PSB Cândido Vaccarezza - PT
Iriny Lopes - PT Carlos Sampaio - PSDB
Jurandy Loureiro - PSC Carlos Zarattini - PT
Lelo Coimbra - PMDB Celso Russomanno - PP
Luiz Paulo Vellozo Lucas - PSDB Devanir Ribeiro - PT
Manato - PDT Dimas Ramalho - PPS
Rita Camata - PMDB Dr. Nechar - PV
Rose de Freitas - PMDB Dr. Talmir - PV
Sueli Vidigal - PDT Dr. Ubiali - PSB
Rio de Janeiro Duarte Nogueira - PSDB
Alexandre Santos - PMDB Edson Aparecido - PSDB
Andreia Zito - PSDB Eleuses Paiva - DEM
Antonio Carlos Biscaia - PT Emanuel Fernandes - PSDB
Arnaldo Vianna - PDT Fernando Chiarelli - PDT
Arolde de Oliveira - DEM Fernando Chucre - PSDB
Bernardo Ariston - PMDB Francisco Rossi - PMDB
Brizola Neto - PDT Guilherme Campos - DEM
Carlos Santana - PT Ivan Valente - PSOL
Chico Alencar - PSOL Janete Rocha Pietá - PT
Chico D'angelo - PT Jefferson Campos - PTB
Cida Diogo - PT Jilmar Tatto - PT
Deley - PSC João Dado - PDT
Dr. Adilson Soares - PR João Paulo Cunha - PT
Dr. Paulo César - PR Jorginho Maluly - DEM
Edmilson Valentim - PCdoB José Aníbal - PSDB
Edson Ezequiel - PMDB José C. Stangarlini - PSDB
Eduardo Cunha - PMDB José Eduardo Cardozo - PT
Eduardo Lopes - PSB José Genoíno - PT
Felipe Bornier - PHS José Mentor - PT
Fernando Gabeira - PV José Paulo Tóffano - PV
Fernando Lopes - PMDB Julio Semeghini - PSDB
Filipe Pereira - PSC Lobbe Neto - PSDB
Geraldo Pudim - PMDB Luciana Costa - PR
Glauber Braga - PSB Luiza Erundina - PSB
Hugo Leal - PSC Marcelo Ortiz - PV
Indio da Costa - DEM Márcio França - PSB
Jair Bolsonaro - PP Michel Temer - PMDB
Leandro Sampaio - PPS Milton Monti - PR
Léo Vivas - PRB Milton Vieira - DEM
Luiz Sérgio - PT Nelson Marquezelli - PTB
Marcelo Itagiba - PMDB Paes de Lira - PTC
Marina Maggessi - PPS Paulo Maluf - PP
Miro Teixeira - PDT Paulo Pereira da Silva - PDT
Neilton Mulim - PR Paulo Teixeira - PT
Nelson Bornier - PMDB Regis de Oliveira - PSC
Otavio Leite - PSDB Renato Amary - PSDB
Pastor Manoel Ferreira - PTB Ricardo Berzoini - PT
Paulo Rattes - PMDB Ricardo Tripoli - PSDB
Rodrigo Maia - DEM Roberto Alves - PTB
Rogerio Lisboa - DEM Roberto Santiago - PV
Silvio Lopes - PSDB Silvio Torres - PSDB
Simão Sessim - PP Vadão Gomes - PP
Solange Almeida - PMDB Valdemar Costa Neto - PR
Solange Amaral - DEM Vanderlei Macris - PSDB
Suely - PR Vicentinho - PT
Vinicius Carvalho - PTdoB Walter Ihoshi - DEM
São Paulo William Woo - PSDB
Abelardo Camarinha - PSB Mato Grosso
Aldo Rebelo - PCdoB Carlos Abicalil - PT
Aline Corrêa - PP Carlos Bezerra - PMDB
Eliene Lima - PP Rodrigo Rocha Loures - PMDB
Homero Pereira - PR Takayama - PSC
Pedro Henry - PP Wilson Picler - PDT
Professor Victorio Galli - PMDB Santa Catarina
Thelma de Oliveira - PSDB Acélio Casagrande - PMDB
Valtenir Pereira - PSB Angela Amin - PP
Distrito Federal Celso Maldaner - PMDB
Jofran Frejat - PR Décio Lima - PT
Laerte Bessa - PMDB Edinho Bez - PMDB
Magela - PT Fernando Coruja - PPS
Osório Adriano - DEM Gervásio Silva - PSDB
Ricardo Quirino - PR João Matos - PMDB
Rodovalho - DEM João Pizzolatti - PP
Rodrigo Rollemberg - PSB Jorge Boeira - PT
Tadeu Filippelli - PMDB José Carlos Vieira - DEM
Goiás Nelson Goetten - PR
Carlos Alberto Leréia - PSDB Paulo Bornhausen - DEM
Chico Abreu - PR Valdir Colatto - PMDB
Íris de Araújo - PMDB Vignatti - PT
João Campos - PSDB Zonta - PP
Jovair Arantes - PTB Rio Grande do Sul
Leandro Vilela - PMDB Afonso Hamm - PP
Leonardo Vilela - PSDB Beto Albuquerque - PSB
Luiz Bittencourt - PMDB Cláudio Diaz - PSDB
Marcelo Melo - PMDB Darcísio Perondi - PMDB
Pedro Chaves - PMDB Eliseu Padilha - PMDB
Pedro Wilson - PT Emilia Fernandes - PT
Professora Raquel Teixeira - PSDB Enio Bacci - PDT
Ronaldo Caiado - DEM Fernando Marroni - PT
Rubens Otoni - PT Geraldinho - PSOL
Sandes Júnior - PP Germano Bonow - DEM
Sandro Mabel - PR Henrique Fontana - PT
Tatico - PTB Ibsen Pinheiro - PMDB
Mato Grosso do Sul José Otávio Germano - PP
Antônio Carlos Biffi - PT Luis Carlos Heinze - PP
Antonio Cruz - PP Luiz Carlos Busato - PTB
Dagoberto - PDT Manuela D'ávila - PCdoB
Geraldo Resende - PMDB Marco Maia - PT
Marçal Filho - PMDB Maria do Rosário - PT
Nelson Trad - PMDB Mendes Ribeiro Filho - PMDB
Vander Loubet - PT Nelson Proença - PPS
Waldemir Moka - PMDB Onyx Lorenzoni - DEM
Paraná Osvaldo Biolchi - PMDB
Abelardo Lupion - DEM Paulo Pimenta - PT
Affonso Camargo - PSDB Paulo Roberto Pereira - PTB
Airton Roveda - PR Pepe Vargas - PT
Alceni Guerra - DEM Pompeo de Mattos - PDT
Alex Canziani - PTB Professor Ruy Pauletti - PSDB
Alfredo Kaefer - PSDB Renato Molling - PP
Andre Vargas - PT Sérgio Moraes - PTB
Andre Zacharow - PMDB Vieira da Cunha - PDT
Angelo Vanhoni - PT Vilson Covatti - PP
Assis do Couto - PT
Cezar Silvestri - PPS
Chico da Princesa - PR
Dilceu Sperafico - PP
Dr. Rosinha - PT
Eduardo Sciarra - DEM
Giacobo - PR
Gustavo Fruet - PSDB
Hermes Parcianello - PMDB
Luiz Carlos Hauly - PSDB
Luiz Carlos Setim - DEM
Marcelo Almeida - PMDB
Moacir Micheletto - PMDB
Nelson Meurer - PP
Odílio Balbinotti - PMDB
Osmar Serraglio - PMDB
Ratinho Junior - PSC
Ricardo Barros - PP
COMISSÕES PERMANENTES C/PTdoB ocupa a vaga)
(Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa
COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ocupa a vaga) a vaga)
ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL (Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa
Presidente: Fábio Souto (DEM) ocupa a vaga) a vaga)
1º Vice-Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB) (Dep. do
2º Vice-Presidente: Luis Carlos Heinze (PP) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC
3º Vice-Presidente: Nelson Meurer (PP) /PTdoB ocupa a vaga)
Titulares Suplentes PV
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB (Dep. do
vaga do PSDB/DEM/PPS
Anselmo de Jesus Afonso Hamm PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Edson Duarte
vaga do PV
Antônio Andrade Airton Roveda C/PTdoB ocupa a vaga)
Assis do Couto Camilo Cola Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha
Benedito de Lira Carlos Alberto Canuto Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32
Beto Faro Dalva Figueiredo Telefones: 3216-6403/6404/6406
vaga do
Celso Maldaner FAX: 3216-6415
PSB/PDT/PCdoB/PMN Darcísio Perondi
Dilceu Sperafico Eduardo Amorim COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Flávio Bezerra Ernandes Amorim DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Homero Pereira Eugênio Rabelo Presidente: Silas Câmara (PSC)
Leandro Vilela Fernando Melo 1º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)
Luciana Costa Geraldo Simões 2º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)
Luis Carlos Heinze João Leão (Licenciado) 3º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)
Moacir Micheletto Lázaro Botelho Titulares Suplentes
Moises Avelino Márcio Marinho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Nazareno Fonteles Nilson Mourão Asdrubal Bentes Anselmo de Jesus
Nelson Meurer Paulo Piau Dalva Figueiredo Átila Lins
Odílio Balbinotti Rose de Freitas Fernando Melo Eduardo Valverde
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Osvaldo Reis Vadão Gomes Henrique Afonso Francisco Praciano
Pedro Chaves Vander Loubet Márcio Marinho Lúcio Vale
Tatico Veloso Natan Donadon Lupércio Ramos
Valdir Colatto Vignatti Silas Câmara Marinha Raupp
Waldemir Moka Washington Luiz Washington Luiz Neudo Campos
vaga do PSDB/DEM/PPS
vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Zé Vieira Zé Geraldo
Zé Gerardo vaga do
ocupa a vaga) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Zequinha Marinho
PSDB/DEM/PPS
Zonta ocupa a vaga)
(Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
(Dep. do PV ocupa a vaga)
ocupa a vaga) ocupa a vaga)
PSDB/DEM/PPS 1 vaga 1 vaga
Abelardo Lupion Alfredo Kaefer PSDB/DEM/PPS
Cezar Silvestri Antonio Carlos Mendes Thame Antonio Feijão Ilderlei Cordeiro
Duarte Nogueira Betinho Rosado Nilson Pinto Marcio Junqueira
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Fábio Souto Carlos Melles (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Urzeni Rocha
Humberto Souto Cláudio Diaz ocupa a vaga)
Jairo Ataide Eduardo Sciarra (Dep. do
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Leonardo Vilela Félix Mendonça PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/ Wandenkolk Gonçalves
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Lira Maia Francisco Rodrigues PTdoB ocupa a vaga)
vaga do
Luiz Carlos Setim 2 vagas Zenaldo Coutinho
PSB/PDT/PCdoB/PMN Jerônimo Reis
(Dep. do
vaga do
Moreira Mendes vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Oliveira
C/PTdoB ocupa a vaga)
Onyx Lorenzoni Júlio Cesar PSB/PDT/PCdoB/PMN
Vitor Penido Leandro Sampaio Janete Capiberibe Giovanni Queiroz
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN vaga do
Wandenkolk Gonçalves Marcos Montes Marcelo Serafim
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Valtenir Pereira
(Dep. do
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Osório Adriano Maria Helena Vanessa Grazziotin
vaga do PSDB/DEM/PPS
C/PTdoB ocupa a vaga) Perpétua Almeida
vaga do
1 vaga Silvio Lopes Sebastião Bala Rocha
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
(Dep. do
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Sergio Petecão
/PTdoB ocupa a vaga) PV
vaga do
PSB/PDT/PCdoB/PMN Lindomar Garçon
vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Giovanni Queiroz
Dagoberto PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Secretário(a): Iara Araújo Alencar Aires
Fernando Coelho Filho Mário Heringer Local: Anexo II - Sala T- 59
(Dep. do Telefones: 3216-6432
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT FAX: 3216-6440
a vaga)
C/PTdoB ocupa a vaga)
(Dep. do (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT a vaga) INFORMÁTICA
Presidente: Eduardo Gomes (PSDB) Antonio Carlos Biscaia Aracely de Paula
vaga do PSDB/DEM/PPS
1º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB) Augusto Farias Arnaldo Faria de Sá
vaga do PSDB/DEM/PPS
2º Vice-Presidente: Cida Diogo (PT) Carlos Bezerra Carlos Willian
3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB) Ciro Nogueira Celso Russomanno
Titulares Suplentes Colbert Martins Décio Lima
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Eduardo Cunha Dilceu Sperafico
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Antonio Carlos Chamariz Angela Amin Eliseu Padilha Domingos Dutra
Beto Mansur Angelo Vanhoni Emiliano José Dr. Rosinha
vaga do PV
Bilac Pinto Antônio Carlos Biffi Geraldo Pudim Eduardo Amorim
Charles Lucena Antonio Palocci Gerson Peres Fátima Bezerra
Cida Diogo Beto Faro Jefferson Campos George Hilton
Dr. Adilson Soares Celso Russomanno João Paulo Cunha Hugo Leal
Eunício Oliveira Colbert Martins José Eduardo Cardozo Ibsen Pinheiro
Francisco Rossi Eliene Lima José Genoíno Jaime Martins
Gilmar Machado Fernando Ferro José Mentor Jair Bolsonaro
Iriny Lopes Flávio Bezerra Magela João Magalhães
Jader Barbalho João Matos Marçal Filho José Guimarães
José Rocha José Carlos Araújo Marcelo Guimarães Filho Leo Alcântara
Paulo Henrique Lustosa Luiz Fernando Faria Marcelo Itagiba Luiz Couto
Paulo Pimenta Márcio Marinho Maurício Quintella Lessa Maria do Rosário
Paulo Roberto Pereira Mendes Ribeiro Filho Mauro Benevides Maria Lúcia Cardoso
Paulo Teixeira Nelson Meurer Mendes Ribeiro Filho Maurício Rands
Ratinho Junior Olavo Calheiros Nelson Trad Mauro Lopes
Sandes Júnior Sabino Castelo Branco Osmar Serraglio Miguel Corrêa
Wladimir Costa Silas Câmara Paes Landim Odílio Balbinotti
Zequinha Marinho Takayama Pastor Manoel Ferreira Pastor Pedro Ribeiro
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Wellington Fagundes Paulo Maluf Paulo Rattes
a vaga) (Licenciado) Regis de Oliveira Ricardo Barros
(Dep. do PSDB/DEM/PPS Rubens Otoni Sandes Júnior
ocupa a vaga) Sérgio Barradas Carneiro Sandro Mabel
PSDB/DEM/PPS Tadeu Filippelli Wilson Santiago
Bispo Gê Tenuta Andreia Zito (Dep. do PSDB/DEM/PPS
Vicente Arruda
Eduardo Gomes Arnaldo Jardim ocupa a vaga)
Eleuses Paiva Arolde de Oliveira Vilson Covatti
Emanuel Fernandes Clóvis Fecury Vital do Rêgo Filho
vaga do
Duarte Nogueira (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Gustavo Fruet PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
ocupa a vaga)
Manoel Salviano Indio da Costa PSDB/DEM/PPS
vaga do
Narcio Rodrigues Antonio Carlos Pannunzio Alexandre Silveira
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Jorginho Maluly
Arolde de Oliveira Arnaldo Madeira
Nelson Proença José Aníbal Bonifácio de Andrada Bispo Gê Tenuta
Paulo Bornhausen José Mendonça Bezerra Efraim Filho Bruno Araújo
Professora Raquel Teixeira Julio Semeghini Felipe Maia Carlos Melles
Solange Amaral Lobbe Neto Fernando Coruja Edson Aparecido
vaga do PSOL
Vic Pires Franco Raul Jungmann Indio da Costa Humberto Souto
(Dep. do PV ocupa a vaga) Rômulo Gouveia João Almeida Jairo Ataide
PSB/PDT/PCdoB/PMN João Campos Jorginho Maluly
Abelardo Camarinha Ariosto Holanda José Carlos Aleluia Major Fábio
Glauber Braga Fábio Faria José Maia Filho Moreira Mendes
vaga do
Luiza Erundina Jô Moraes Onyx Lorenzoni
Jutahy Junior PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Miro Teixeira Sueli Vidigal
Rodrigo Rollemberg Wilson Picler Mendonça Prado Paulo Bornhausen
(Dep. do Paulo Magalhães Renato Amary
Uldurico Pinto PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Roberto Magalhães Ricardo Tripoli
C/PTdoB ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho Rômulo Gouveia
PV (Dep. do
Edigar Mão Branca José Paulo Tóffano PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Solange Amaral
vaga do PSDB/DEM/PPS
Lindomar Garçon C/PTdoB ocupa a vaga)
Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira (Dep. do
Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Vic Pires Franco
Telefones: 3216-6452 A 6458 C/PTdoB ocupa a vaga)
FAX: 3216-6465 (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
William Woo
ocupa a vaga)
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PSB/PDT/PCdoB/PMN
Presidente: Tadeu Filippelli (PMDB) Ciro Gomes Beto Albuquerque
1º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB) Flávio Dino Chico Lopes
2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB) Francisco Tenorio Eduardo Lopes
3º Vice-Presidente: José Maia Filho (DEM) Gonzaga Patriota Evandro Milhomen
vaga do
Titulares Suplentes Márcio França
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Marcos Medrado
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Sandra Rosado Pompeo de Mattos
vaga do PSDB/DEM/PPS
Sérgio Brito Sergio Petecão COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,
Valtenir Pereira Silvio Costa INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Vieira da Cunha Presidente: Edmilson Valentim (PCdoB)
Wolney Queiroz 1º Vice-Presidente: Dr. Ubiali (PSB)
PV 2º Vice-Presidente: João Maia (PR)
Marcelo Ortiz Roberto Santiago 3º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (DEM)
(Dep. do Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Sarney Filho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
C/PTdoB ocupa a vaga) Edson Ezequiel Aelton Freitas
PSOL Jairo Carneiro Antônio Andrade
(Dep. do PSDB/DEM/PPS João Maia Armando Monteiro
Chico Alencar
ocupa a vaga) José Guimarães Carlos Eduardo Cadoca
vaga do PSDB/DEM/PPS
Secretário(a): Rejane Salete Marques Jurandil Juarez Elizeu Aguiar
vaga do PHS
Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21 Miguel Corrêa Maurício Trindade
Telefones: 3216-6494 Nelson Goetten Natan Donadon
FAX: 3216-6499 Renato Molling Rebecca Garcia
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Ricardo Berzoini
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ocupa a vaga)
Presidente: Ana Arraes (PSB) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Silas Brasileiro
1º Vice-Presidente: Filipe Pereira (PSC) ocupa a vaga)
2º Vice-Presidente: Vinicius Carvalho (PTdoB) Vilson Covatti
3º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM) Virgílio Guimarães
Titulares Suplentes PSDB/DEM/PPS
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Albano Franco Guilherme Campos
vaga do PSDB/DEM/PPS
Antonio Cruz Ciro Nogueira Fernando de Fabinho Manoel Salviano
Celso Russomanno Eduardo da Fonte Leandro Sampaio Moreira Mendes
Elismar Prado João Carlos Bacelar (Dep. do
Elizeu Aguiar José Eduardo Cardozo Luiz Paulo Vellozo Lucas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT
vaga do PV
Filipe Pereira Leandro Vilela C/PTdoB ocupa a vaga)
José Carlos Araújo Roberto Britto Osório Adriano 1 vaga
Luiz Bittencourt Sandes Júnior PSB/PDT/PCdoB/PMN
vaga do
Neudo Campos Sérgio Barradas Carneiro Capitão Assumção
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fernando Coelho Filho
Tonha Magalhães Vital do Rêgo Filho
Vinicius Carvalho Wellington Roberto Dr. Ubiali Valadares Filho
vaga do
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Edmilson Valentim
Wladimir Costa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
ocupa a vaga)
(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga) Laurez Moreira
vaga do PHS
PSDB/DEM/PPS Vanessa Grazziotin
Carlos Sampaio Bruno Rodrigues PHS
Dimas Ramalho Cezar Silvestri (Dep. do
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Ricardo Tripoli Felipe Maia PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT
ocupa a vaga)
Rogerio Lisboa Julio Semeghini C/PTdoB ocupa a vaga)
Walter Ihoshi Milton Vieira Secretário(a): Anamélia Lima Rocha M. Fernandes
(Dep. do Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Nilmar Ruiz Telefones: 3216-6601 A 6609
C/PTdoB ocupa a vaga) FAX: 3216-6610
Paulo Abi-ackel
PSB/PDT/PCdoB/PMN COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO
Ana Arraes Abelardo Camarinha Presidente: Eduardo Sciarra (DEM)
vaga do
Chico Lopes 1º Vice-Presidente: João Bittar (DEM)
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Wolney Queiroz
2º Vice-Presidente: Fernando Chucre (PSDB)
(Dep. do PSDB/DEM/PPS 3º Vice-Presidente: José Chaves (PTB)
Júlio Delgado
ocupa a vaga) Titulares Suplentes
1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
PV Angela Amin Acélio Casagrande
(Dep. do Chico Abreu Benedito de Lira
Dr. Nechar PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Emilia Fernandes Chico da Princesa
C/PTdoB ocupa a vaga) Flaviano Melo José Airton Cirilo
PSOL Francisco Praciano Jurandy Loureiro
vaga do vaga do PSDB/DEM/PPS
Ivan Valente João Carlos Bacelar Leonardo Monteiro
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
José Chaves Luiz Carlos Busato
PHS Marcelo Melo Pepe Vargas
vaga do
Felipe Bornier (Dep. do PSDB/DEM/PPS
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Zezéu Ribeiro
ocupa a vaga)
Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa
1 vaga
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 a vaga)
Telefones: 3216-6920 A 6922 (Dep. do PV ocupa a vaga)
FAX: 3216-6925 PSDB/DEM/PPS
Eduardo Sciarra Arnaldo Jardim
Fernando Chucre Gustavo Fruet Presidente: Maria do Rosário (PT)
João Bittar Jorge Khoury 1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)
vaga do
José Carlos Machado 2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB José Carlos Vieira
3º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)
(Dep. do vaga do Titulares Suplentes
Onyx Lorenzoni
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/ PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
PTdoB ocupa a vaga) Alex Canziani Angela Portela
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Angelo Vanhoni Charles Lucena
Renato Amary
ocupa a vaga) Antônio Carlos Biffi Chico Abreu
PSB/PDT/PCdoB/PMN Bel Mesquita Elismar Prado
Evandro Milhomen Flávio Dino Carlos Abicalil Emiliano José
Fernando Chiarelli Silvio Costa Fátima Bezerra Eudes Xavier
vaga do PSDB/DEM/PPS
Mário Heringer (Dep. do PRB ocupa a vaga) Gastão Vieira (Licenciado) Fernando Nascimento
Osmar Júnior Iran Barbosa Geraldo Resende
PV João Matos Jairo Carneiro
vaga do
José Paulo Tóffano Joaquim Beltrão José Linhares
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Joseph Bandeira Marcelo Almeida
PRB Lelo Coimbra Mauro Benevides
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Léo Vivas Maria do Rosário Osmar Serraglio
Secretário(a): Estevam dos Santos Silva Neilton Mulim Pedro Wilson
Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Osvaldo Biolchi Roberto Alves
vaga do PSDB/DEM/PPS
Telefones: 3216-6551/ 6554 Professor Setimo Rodrigo Rocha Loures
FAX: 3216-6560 vaga do PV (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa
Raul Henry
a vaga)
COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS Reginaldo Lopes
Presidente: Luiz Couto (PT) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
1º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT) ocupa a vaga)
2º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) PSDB/DEM/PPS
vaga do
3º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS) Eduardo Barbosa
Clóvis Fecury PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Jorginho Maluly Eleuses Paiva
vaga do PHS
Domingos Dutra Antonio Bulhões Lobbe Neto Lira Maia
vaga do PSDB/DEM/PPS
Edmar Moreira Carlos Abicalil Nilmar Ruiz Luiz Carlos Setim
Janete Rocha Pietá Iriny Lopes Pinto Itamaraty Narcio Rodrigues
vaga do
Lucenira Pimentel José Linhares Rogério Marinho
PSB/PDT/PCdoB/PMN Paulo Magalhães
Luiz Couto Lincoln Portela
Pastor Pedro Ribeiro Luiz Alberto (Dep. do PRB ocupa a vaga) Professor Ruy Pauletti
Pedro Wilson Paes de Lira (Dep. do
Suely Pastor Manoel Ferreira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Professora Raquel Teixeira
Veloso Paulo Henrique Lustosa C/PTdoB ocupa a vaga)
1 vaga (Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Raimundo Gomes de Matos
PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)
Geraldo Thadeu Eduardo Barbosa 2 vagas (Dep. do PV ocupa a vaga)
(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vaga
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Alice Portugal Dr. Ubiali
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT
ocupa a vaga) Ariosto Holanda
vaga do
C/PTdoB ocupa a vaga) Lídice da Mata
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
2 vagas 2 vagas
PSB/PDT/PCdoB/PMN Átila Lira Luiza Erundina
Pompeo de Mattos Janete Capiberibe Paulo Rubem Santiago Severiano Alves
vaga do PSDB/DEM/PPS
(Dep. do PRB ocupa a vaga) Paulo Rubem Santiago Wilson Picler
vaga do PSDB/DEM/PPS
Uldurico Pinto (Dep. do PSDB/DEM/PPS
PHS ocupa a vaga)
(Dep. do PV
Miguel Martini PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC (Dep. do
José Fernando Aparecido de
/PTdoB ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT vaga do PSDB/DEM/PPS
Oliveira
PRB C/PTdoB ocupa a vaga)
Cleber Verde
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
1 vaga Marcelo Ortiz
1 vaga PRB
vaga do PSDB/DEM/PPS
PV Marcos Antonio
Antônio Roberto
vaga do
Secretário(a): Anamélia Ribeiro C. de Araújo
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170
PSOL Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628
Chico Alencar
vaga do PSDB/DEM/PPS
Geraldinho
vaga do PSDB/DEM/PPS
FAX: 3216-6635
Secretário(a): Márcio Marques de Araújo
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
Telefones: 3216-6571 Presidente: Vignatti (PT)
FAX: 3216-6580 1º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)
2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA 3º Vice-Presidente: Félix Mendonça (DEM)
Titulares Suplentes Devanir Ribeiro Edinho Bez
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Magalhães José Mentor
Aelton Freitas Bilac Pinto Leo Alcântara Jurandil Juarez
vaga do PSOL
Andre Vargas Edgar Moury Márcio Reinaldo Moreira Luis Carlos Heinze
Antonio Palocci Eduardo Cunha Paulo Rattes Luiz Sérgio
Armando Monteiro João Magalhães Simão Sessim Paulo Rocha
Eduardo Amorim João Paulo Cunha Solange Almeida Vicentinho Alves
Gladson Cameli Jorge Boeira Vadão Gomes (Dep. do PHS ocupa a vaga)
João Pizzolatti Leonardo Quintão Wellington Roberto
Marcelo Castro Magela PSDB/DEM/PPS
Pedro Eugênio Maurício Quintella Lessa Edson Aparecido Bruno Araújo
Pedro Novais Osvaldo Biolchi Milton Vieira Duarte Nogueira
vaga do
Pepe Vargas Paulo Maluf Humberto Souto
Rodrigo Maia PSB/PDT/PCdoB/PMN
Ricardo Barros Pedro Henry
Ricardo Berzoini Professor Setimo Rômulo Gouveia José Carlos Machado
Rodrigo Rocha Loures Reginaldo Lopes Silvio Torres José Carlos Vieira
Vicentinho Alves Tonha Magalhães (Dep. do
Vignatti Vital do Rêgo Filho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Moreira Mendes
vaga do
Virgílio Guimarães C/PTdoB ocupa a vaga)
PSB/PDT/PCdoB/PMN Zonta
Vanderlei Macris
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN PSB/PDT/PCdoB/PMN
Wilson Santiago
ocupa a vaga) Ademir Camilo Daniel Almeida
PSDB/DEM/PPS Sueli Vidigal Márcio França
Alfredo Kaefer Antonio Carlos Pannunzio (Dep. do PSDB/DEM/PPS
(Dep. do PRB ocupa a vaga)
Arnaldo Madeira Arnaldo Jardim ocupa a vaga)
Carlos Melles João Almeida PRB
vaga do PV vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Félix Mendonça João Bittar Léo Vivas
Guilherme Campos João Oliveira PHS
vaga do
Ilderlei Cordeiro José Carlos Aleluia Felipe Bornier
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Júlio Cesar José Maia Filho
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Julio Semeghini Nelson Proença Secretário(a): Marcos Figueira de Almeida
Paulo Renato Souza Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161
Luiz Carlos Hauly
(Licenciado) Telefones: 3216-6671 A 6675
vaga do PV
Luiz Carreira Rodrigo de Castro FAX: 3216-6676
(Dep. do PV ocupa a vaga) 2 vagas
PSB/PDT/PCdoB/PMN COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA
João Dado Ciro Gomes Presidente: Roberto Britto (PP)
Manoel Junior Julião Amin 1º Vice-Presidente: Eliene Lima (PP)
vaga do
Osmar Júnior 2º Vice-Presidente: Dr. Talmir (PV)
Silvio Costa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
3º Vice-Presidente: Vadão Gomes (PP)
(Dep. do Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Paulo Pereira da Silva PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
C/PTdoB ocupa a vaga) Eduardo Amorim Angelo Vanhoni
(Dep. do PSDB/DEM/PPS Eliene Lima Fátima Bezerra
ocupa a vaga) Emilia Fernandes Fernando Ferro
PV Francisco Praciano Lincoln Portela
vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS Iran Barbosa Mário de Oliveira
Ciro Pedrosa
ocupa a vaga) Nazareno
Janete Rocha Pietá
(Dep. do PSDB/DEM/PPS Fonteles
ocupa a vaga) Rodrigo Rocha
Jurandil Juarez
PSOL Loures
(Dep. do Sabino Castelo
Leonardo Monteiro
Geraldinho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Branco
C/PTdoB ocupa a vaga) Pedro Wilson Silas Câmara
Secretário(a): Marcelle R C Cavalcanti Roberto Britto 1 vaga
vaga do PV
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Vadão Gomes
Telefones: 3216-6654/6655/6652 PSDB/DEM/PPS
FAX: 3216-6660 José Carlos Vieira Paulo Bornhausen
Luiz Carlos Setim Rodrigo Maia
COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE (Dep. do PV ocupa a vaga) 3 vagas
Presidente: Silvio Torres (PSDB) 2 vagas
1º Vice-Presidente: Rômulo Gouveia (PSDB) PSB/PDT/PCdoB/PMN
2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT) Luiza Erundina Glauber Braga
3º Vice-Presidente: Léo Vivas (PRB) Sebastião Bala Rocha João Dado
Titulares Suplentes PV
vaga do PSDB/DEM/PPS
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Dr. Talmir 1 vaga
Aníbal Gomes Alexandre Santos (Dep. do
vaga do
Cândido Vaccarezza PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
PSDB/DEM/PPS Augusto Farias
ocupa a vaga)
Carlos Willian Celso Russomanno Secretário(a): Sônia Hypolito
Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Jorge Boeira Maurício Quintella Lessa
vaga do
Telefones: 3216-6692 / 6693 José Otávio Germano
PSDB/DEM/PPS Pedro Eugênio
FAX: 3216-6700
vaga do
Pedro Fernandes
José Santana de Vasconcellos PSB/PDT/PCdoB/PMN
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
SUSTENTÁVEL Luiz Alberto Simão Sessim
Presidente: Roberto Rocha (PSDB) Luiz Fernando Faria Solange Almeida
1º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM) Marcos Lima Tatico
2º Vice-Presidente: Jurandy Loureiro (PSC) (Dep. do PSDB/DEM/PPS
Nelson Bornier
3º Vice-Presidente: Leonardo Monteiro (PT) ocupa a vaga)
Titulares Suplentes Rose de Freitas (Dep. do PV ocupa a vaga)
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vander Loubet
Jurandy Loureiro Aline Corrêa PSDB/DEM/PPS
vaga do
Leonardo Monteiro Fernando Marroni Bruno Araújo
Arnaldo Jardim PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Mário de Oliveira Homero Pereira
Paulo Piau Moacir Micheletto Betinho Rosado Carlos Brandão
Rebecca Garcia Paulo Roberto Pereira Bruno Rodrigues Eduardo Gomes
Zé Geraldo Paulo Teixeira João Oliveira Eduardo Sciarra
(Dep. do PSDB/DEM/PPS Marcio Junqueira Gervásio Silva
Valdir Colatto Paulo Abi-ackel José Carlos Aleluia
ocupa a vaga)
(Dep. do PV ocupa a vaga) Zezéu Ribeiro Silvio Lopes Nelson Proença
(Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Paulo Bornhausen
ocupa a vaga) ocupa a vaga) ocupa a vaga)
(Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do
ocupa a vaga) ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Urzeni Rocha
PSDB/DEM/PPS C/PTdoB ocupa a vaga)
vaga do
André de Paula Vitor Penido
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antonio Feijão PSB/PDT/PCdoB/PMN
Antonio Carlos Mendes Thame Arnaldo Jardim Arnaldo Vianna Átila Lira
vaga do vaga do PSDB/DEM/PPS
Cezar Silvestri Brizola Neto Davi Alves Silva Júnior
Gervásio Silva PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Julião Amin Silvio Costa
vaga do
Jorge Khoury (Dep. do
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Germano Bonow Marcos Medrado PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT
Marcos Montes Luiz Carreira C/PTdoB ocupa a vaga)
vaga do
Moreira Mendes (Dep. do
Marina Maggessi PSB/PDT/PCdoB/PMN
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT
vaga do
Nilson Pinto C/PTdoB ocupa a vaga)
Roberto Rocha PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
PV
vaga do vaga do
Rodovalho Ciro Pedrosa
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Wandenkolk Gonçalves Fábio Ramalho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMN José Fernando Aparecido de


Givaldo Carimbão Miro Teixeira Oliveira
(Dep. do PSDB/DEM/PPS Secretário(a): Damaci Pires de Miranda
(Dep. do PV ocupa a vaga) Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56
ocupa a vaga)
PV Telefones: 3216-6711 / 6713
vaga do
Antônio Roberto FAX: 3216-6720
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fernando Gabeira
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Edson Duarte COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA
Sarney Filho NACIONAL
Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Presidente: Severiano Alves (PDT)
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 1º Vice-Presidente: Damião Feliciano (PDT)
Telefones: 3216-6521 A 6526 2º Vice-Presidente: Átila Lins (PMDB)
FAX: 3216-6535 3º Vice-Presidente: Maria Lúcia Cardoso (PMDB)
Titulares Suplentes
COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Presidente: Bernardo Ariston (PMDB) Aracely de Paula Andre Zacharow
vaga do
1º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP) Arnon Bezerra
Arlindo Chinaglia PSDB/DEM/PPS
2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)
3º Vice-Presidente: Nelson Bornier (PMDB) Átila Lins Carlos Zarattini
Titulares Suplentes Dr. Rosinha Gladson Cameli
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB George Hilton Jackson Barreto
Albérico Filho Andre Vargas Ibsen Pinheiro Janete Rocha Pietá
Alexandre Santos Chico D'angelo Íris de Araújo Jefferson Campos
Bernardo Ariston Edinho Bez Jair Bolsonaro José Genoíno
vaga do PV
Carlos Alberto Canuto Edio Lopes Luiz Sérgio Lelo Coimbra
Eduardo da Fonte Edson Ezequiel Maria Lúcia Cardoso Luciana Costa
Eduardo Valverde Jilmar Tatto Maurício Rands Márcio Reinaldo Moreira
vaga do
Ernandes Amorim João Pizzolatti Paes Landim
Nilson Mourão PSB/PDT/PCdoB/PMN
Fernando Ferro Leonardo Quintão
Fernando Marroni Luiz Bassuma Takayama Pastor Pedro Ribeiro
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Paulo Pimenta Marcelo Melo
ocupa a vaga) ocupa a vaga)
(Dep. do PV ocupa a vaga) Raul Henry (Dep. do PSDB/DEM/PPS
Mauro Lopes
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a ocupa a vaga)
Regis de Oliveira
vaga) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Paes de Lira
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)
ocupa a vaga) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)
ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS
(Dep. do PSDB/DEM/PPS Alexandre Silveira Carlos Sampaio
ocupa a vaga) Bispo Gê Tenuta Guilherme Campos
PSDB/DEM/PPS João Campos Pinto Itamaraty
Bruno Araújo André de Paula Major Fábio Rogerio Lisboa
vaga do
Antonio Carlos Mendes Marina Maggessi (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Claudio Cajado PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Thame ocupa a vaga)
vaga do vaga do PV
Bispo Gê Tenuta Raul Jungmann
Francisco Rodrigues PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
William Woo
Professor Ruy Pauletti Bonifácio de Andrada PSB/PDT/PCdoB/PMN
Raul Jungmann José C. Stangarlini Capitão Assumção Glauber Braga
vaga do
Renato Amary Luiz Carlos Hauly Enio Bacci vaga do PSDB/DEM/PPS
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Gonzaga Patriota
Rodrigo de Castro Marina Maggessi
vaga do vaga do
Urzeni Rocha Moreira Mendes Francisco Tenorio Paulo Rubem Santiago
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB vaga do vaga do
Perpétua Almeida Pompeo de Mattos
vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Nelson Proença
William Woo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
PV
(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Walter Ihoshi (Dep. do
(Dep. do PSDB/DEM/PPS
(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT
ocupa a vaga)
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC C/PTdoB ocupa a vaga)
/PTC/PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos Viana
(Dep. do Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C
PSB/PDT/PCdoB/PMN Telefones: 3216-6761 / 6762
ocupa a vaga) FAX: 3216-6770
PSB/PDT/PCdoB/PMN
vaga do
Capitão Assumção COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
Aldo Rebelo PSDB/DEM/PPS
Presidente: Elcione Barbalho (PMDB)
vaga do
Damião Feliciano 1º Vice-Presidente: Fátima Pelaes (PMDB)
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Júlio Delgado
2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)
Eduardo Lopes Manoel Junior 3º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PR)
Marcondes Gadelha Vieira da Cunha Titulares Suplentes
(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Severiano Alves PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC Acélio Casagrande Antonio Carlos Chamariz
/PTC/PTdoB ocupa a vaga) Aline Corrêa Antonio Cruz
vaga do
PV Andre Zacharow
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Arlindo Chinaglia
Fernando Gabeira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC Angela Portela Assis do Couto
vaga do PSDB/DEM/PPS
/PTC/PTdoB ocupa a vaga) Antonio Bulhões Bel Mesquita
vaga do PSOL
José Fernando Aparecido de Oliveira Armando Abílio Carlos Bezerra
vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Arnaldo Faria de Sá Geraldo Pudim
PSOL Chico D'angelo Henrique Afonso
vaga do PSDB/DEM/PPS
Ivan Valente Darcísio Perondi Iran Barbosa
Secretário(a): Iracema Marques Dr. Paulo César Íris de Araújo
vaga do PSOL
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Elcione Barbalho Moises Avelino
Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 Fátima Pelaes Nazareno Fonteles
FAX: 3216-6745 Geraldo Resende Neilton Mulim
vaga do PSDB/DEM/PPS
Henrique Fontana Roberto Britto
COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO Jofran Frejat Simão Sessim
CRIME ORGANIZADO José Linhares Solange Almeida
Presidente: Marina Maggessi (PPS) Luiz Bassuma Waldemir Moka
1º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS) Maurício Trindade 1 vaga
2º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB) Rita Camata
3º Vice-Presidente: William Woo (PSDB) Roberto Alves
Titulares Suplentes Saraiva Felipe
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSDB/DEM/PPS
vaga do PV
Antonio Carlos Biscaia Elizeu Aguiar Alceni Guerra Andreia Zito
Arnaldo Faria de Sá Hugo Leal Eduardo Barbosa Eleuses Paiva
Domingos Dutra Iriny Lopes Germano Bonow Fernando Coruja
Fernando Marroni Janete Rocha Pietá José C. Stangarlini Geraldo Thadeu
Fernando Melo José Genoíno José Carlos Vieira João Campos
Laerte Bessa Lincoln Portela Lael Varella Jorginho Maluly
Neilton Mulim Marcelo Itagiba Raimundo Gomes de Matos Leandro Sampaio
(Dep. do (Dep. do
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Leonardo Vilela PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Marcio Junqueira
C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga)
(Dep. do (Dep. do
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Otavio Leite PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/
C/PTdoB ocupa a vaga) PTdoB ocupa a vaga)
1 vaga Ronaldo Caiado PSB/PDT/PCdoB/PMN
vaga do
PSB/PDT/PCdoB/PMN Alice Portugal
Daniel Almeida PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Jô Moraes Marcelo Serafim
vaga do PSDB/DEM/PPS
Manato Mário Heringer Manuela D'ávila Maria Helena
vaga do PSDB/DEM/PPS
Ribamar Alves Mauro Nazif Mauro Nazif Sandra Rosado
(Dep. do Paulo Pereira da Silva Sebastião Bala Rocha
vaga do
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT (Dep. do PRB ocupa a vaga) Vanessa Grazziotin
1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
C/PTdoB ocupa a vaga)
PV PV
Dr. Talmir Dr. Nechar Roberto Santiago Edigar Mão Branca
PSOL Secretário(a): Ruy Omar Prudêncio da Silva
(Dep. do (Dep. do Local: Anexo II, Sala T 50
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807
C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) FAX: 3216-6815
PRB
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Cleber Verde COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO
Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Presidente: Afonso Hamm (PP)
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 1º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)
Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 2º Vice-Presidente: Eugênio Rabelo (PP)
FAX: 3216-6790 3º Vice-Presidente: Otavio Leite (PSDB)
Titulares Suplentes
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
SERVIÇO PÚBLICO Afonso Hamm Alex Canziani
Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) Arnon Bezerra Cida Diogo
1º Vice-Presidente: Sérgio Moraes (PTB) Carlos Eduardo Cadoca Fátima Pelaes
2º Vice-Presidente: Deley Gilmar Machado
vaga do PSDB/DEM/PPS
3º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB) Edinho Bez Hermes Parcianello
Titulares Suplentes Eliene Lima João Pizzolatti
vaga do PSDB/DEM/PPS
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Eugênio Rabelo Joaquim Beltrão
Edgar Moury Armando Abílio Fernando Lopes José Rocha
Eudes Xavier Carlos Santana Jackson Barreto Vicentinho
vaga do PSDB/DEM/PPS
Fernando Nascimento Edinho Bez (Dep. do PSDB/DEM/PPS
vaga do PSDB/DEM/PPS Jilmar Tatto
Gorete Pereira Emilia Fernandes ocupa a vaga)
Hermes Parcianello Filipe Pereira José Airton Cirilo
vaga do PSDB/DEM/PPS vaga do PSDB/DEM/PPS
Jovair Arantes Gladson Cameli Lupércio Ramos
Laerte Bessa José Otávio Germano Marcelo Teixeira
Luciano Castro Nelson Pellegrino (Licenciado) PSDB/DEM/PPS
Luiz Carlos Busato Osvaldo Reis Carlos Brandão Albano Franco
vaga do PSDB/DEM/PPS
Milton Monti Sandro Mabel Jerônimo Reis Fábio Souto
Paulo Rocha Vinicius Carvalho Otavio Leite Fernando de Fabinho
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do vaga do
Pedro Henry Marcos Montes
ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa /PTdoB ocupa a vaga)


Sabino Castelo Branco
a vaga) (Dep. do
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Moreira Mendes
Sérgio Moraes
ocupa a vaga) /PTdoB ocupa a vaga)
Vicentinho (Dep. do
Wilson Braga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Silvio Torres
PSDB/DEM/PPS /PTdoB ocupa a vaga)
Andreia Zito Carlos Alberto Leréia Thelma de Oliveira
Major Fábio Eduardo Barbosa PSB/PDT/PCdoB/PMN
Thelma de Oliveira Efraim Filho Fábio Faria Ademir Camilo
(Dep. do vaga do Lídice da Mata Laurez Moreira
Ilderlei Cordeiro
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Valadares Filho Manuela D'ávila
C/PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): James Lewis Gorman Junior
(Dep. do Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT João Campos Telefones: 3216-6831 / 6832 / 6833
C/PTdoB ocupa a vaga) FAX: 3216-6835
(Dep. do
PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa Jorginho Maluly COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES
a vaga) Presidente: Jaime Martins (PR)
(Dep. do 1º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)
PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa José Carlos Aleluia 2º Vice-Presidente: Carlos Santana (PT)
a vaga) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)
Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Airton Roveda Aelton Freitas ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA
Alberto Silva Beto Mansur CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.
vaga do PSDB/DEM/PPS
Camilo Cola Devanir Ribeiro Presidente:
Carlos Santana Eliseu Padilha 1º Vice-Presidente:
Carlos Zarattini Flaviano Melo 2º Vice-Presidente:
Chico da Princesa José Chaves 3º Vice-Presidente:
Décio Lima Marcelo Teixeira Coordenador: Regis de Oliveira (PSC)
vaga do PSDB/DEM/PPS
Edio Lopes Marcos Lima Titulares Suplentes
Geraldo Simões Nelson Bornier PMDB
Hugo Leal Nelson Trad Ibsen Pinheiro
Jaime Martins Pedro Chaves Osmar Serraglio
Lázaro Botelho Renato Molling PT
vaga do PSDB/DEM/PPS
Leonardo Quintão Rita Camata Cândido Vaccarezza
vaga do PV
Lúcio Vale Rubens Otoni João Paulo Cunha
vaga do PSDB/DEM/PPS
Marcelo Almeida Sérgio Moraes José Eduardo Cardozo
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa José Genoíno
Marinha Raupp
a vaga) DEM
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Roberto Magalhães
Mauro Lopes
a vaga) Solange Amaral
Olavo Calheiros PSDB
Pedro Fernandes Bruno Araújo
vaga do
Professor Victorio Galli PP
PSDB/DEM/PPS
Jairo Carneiro
Roberto Britto PDT
Silas Brasileiro João Dado
PSDB/DEM/PPS PTB
vaga do
Alexandre Silveira Arnaldo Faria de Sá
Affonso Camargo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
PV
Carlos Alberto Leréia Arnaldo Jardim Marcelo Ortiz
Cláudio Diaz Arolde de Oliveira PPS
José Mendonça Bezerra Emanuel Fernandes Fernando Coruja
Vanderlei Macris Fernando Chucre PCdoB
(Dep. do vaga do
Aldo Rebelo
Geraldo Thadeu
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Flávio Dino
C/PTdoB ocupa a vaga) PSC
(Dep. do Regis de Oliveira
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Lael Varella PRB
C/PTdoB ocupa a vaga) Cleber Verde
(Dep. do PTdoB
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Roberto Rocha Vinicius Carvalho
C/PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Raquel Figueiredo
(Dep. do Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Rogério Marinho Telefones: (61) 3216-6240
C/PTdoB ocupa a vaga) FAX: (61) 3216-6225
Walter Ihoshi
(Dep. do PV ocupa a vaga) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR
(Dep. do
PROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS QUE TENHAM POR
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/
OBJETIVO O COMBATE À PIRATARIA.
PTdoB ocupa a vaga)
Presidente: Pedro Chaves (PMDB)
PSB/PDT/PCdoB/PMN
1º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)
Beto Albuquerque Gonzaga Patriota
2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)
Davi Alves Silva Júnior Perpétua Almeida
3º Vice-Presidente: Celso Russomanno (PP)
Giovanni Queiroz Sérgio Brito
Relator: Maria do Rosário (PT)
(Dep. do
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT
a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
C/PTdoB ocupa a vaga)
Antonio Carlos Biscaia Arnaldo Faria de Sá
PV
Celso Russomanno Bilac Pinto
(Dep. do
vaga do PSDB/DEM/PPS Jurandil Juarez Eduardo Valverde
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Dr. Talmir
Maria do Rosário Laerte Bessa
C/PTdoB ocupa a vaga)
Maurício Quintella Lessa Mauro Lopes
Fábio Ramalho
Paulo Roberto Pereira Paulo Henrique Lustosa
Secretário(a): Admar Pires dos Santos
Pedro Chaves Renato Molling
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175
Waldir Maranhão
Telefones: 3216-6853 A 6856 Regis de Oliveira
(Licenciado)
FAX: 3216-6860
1 vaga 1 vaga
PSDB/DEM/PPS
COMISSÕES TEMPORÁRIAS
Augusto Carvalho
Arnaldo Jardim
(Licenciado)
Duarte Nogueira Carlos Sampaio Valadares Filho 1 vaga
Guilherme Campos Emanuel Fernandes PV
Julio Semeghini 2 vagas Roberto Santiago Edigar Mão Branca
Professora Raquel Teixeira PSOL
PSB/PDT/PCdoB/PMN 1 vaga 1 vaga
Marcelo Serafim Beto Albuquerque Secretário(a): Fernando Maia Leão
Vanessa Grazziotin 1 vaga Local: Anexo II - Pavimeno Superior - Sala 170-A
PV Telefones: (61) 3216-6205
José Fernando Aparecido de FAX: (61) 3216-6225
Lindomar Garçon
Oliveira
PRB COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AO EXAME E A
Marcos Antonio 1 vaga AVALIAÇÃO DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA E, AO
Secretário(a): Maria de Fátima Moreira FINAL, FORMULAR PROPOSTAS AO PODER EXECUTIVO E
Local: Anexo II - Pavimento Superior, Sala 150-A AO PAÍS, ESPECIFICAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À
Telefones: 3216-6204 REPERCUSSÃO NA AGRICULTURA.
FAX: 3216-6225 Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)
1º Vice-Presidente: Luis Carlos Heinze (PP)
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PREPARAR AS 2º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (DEM)
COMEMORAÇÕES DO CINQUENTENÁRIO DA 3º Vice-Presidente: Beto Faro (PT)
INAUGURAÇÃO DE BRASÍLIA E DA TRANSFERÊNCIA DO Relator: Abelardo Lupion (DEM)
CONGRESSO NACIONAL PARA A NOVA CAPITAL FEDERAL. Titulares Suplentes
Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
1º Vice-Presidente: Assis do Couto Anselmo de Jesus
2º Vice-Presidente: Beto Faro Antônio Andrade
3º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo Fernando Melo
Relator: Osório Adriano (DEM) Eduardo Amorim Geraldo Simões
Titulares Suplentes Homero Pereira Marinha Raupp
PMDB Lelo Coimbra Valdir Colatto
Laerte Bessa Luis Carlos Heinze Zonta
Tadeu Filippelli Paulo Piau 2 vagas
PT Sérgio Moraes
Magela PSDB/DEM/PPS
Marco Maia Abelardo Lupion Alfredo Kaefer
DEM Cezar Silvestri Jairo Ataide
Osório Adriano Duarte Nogueira Leonardo Vilela
PR Onyx Lorenzoni Luiz Carlos Setim
Jofran Frejat Wandenkolk Gonçalves Moreira Mendes
PSB PSB/PDT/PCdoB/PMN
Rodrigo Rollemberg Fernando Coelho Filho Átila Lira
Secretário(a): - Giovanni Queiroz Rodrigo Rollemberg
PV
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AO EXAME E A 1 vaga 1 vaga
AVALIAÇÃO DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA E, AO PSOL
FINAL, FORMULAR PROPOSTAS AO PODER EXECUTIVO E Chico Alencar 1 vaga
AO PAÍS, ESPECIFICAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À Secretário(a): Leila Machado
REPERCUSSÃO NO COMÉRCIO. Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB) Telefones: (61) 3216-6212
1º Vice-Presidente: FAX: (61) 3216-622532
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente: COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AO EXAME E A
Relator: Neudo Campos (PP) AVALIAÇÃO DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA E, AO
Titulares Suplentes FINAL, FORMULAR PROPOSTAS AO PODER EXECUTIVO E
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB AO PAÍS, ESPECIFICAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À
Elizeu Aguiar Aelton Freitas REPERCUSSÃO NA INDÚSTRIA.
José Mentor Carlos Zarattini Presidente: Albano Franco (PSDB)
Jurandil Juarez Janete Rocha Pietá 1º Vice-Presidente:
Marcelo Melo 6 vagas 2º Vice-Presidente:
Miguel Corrêa 3º Vice-Presidente:
Nelson Goetten Relator: Pedro Eugênio (PT)
Neudo Campos Titulares Suplentes
Paulo Pimenta PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Rodrigo Rocha Loures Armando Monteiro Jilmar Tatto
PSDB/DEM/PPS Camilo Cola Jurandy Loureiro
Guilherme Campos Humberto Souto João Maia Vander Loubet
Osório Adriano Walter Ihoshi Lupércio Ramos Zé Geraldo
Raimundo Gomes de Matos 3 vagas Marcelo Almeida 5 vagas
Vanderlei Macris Pedro Eugênio
1 vaga Reginaldo Lopes
PSB/PDT/PCdoB/PMN Renato Molling
Perpétua Almeida Mauro Nazif Silas Câmara vaga do PSOL
1 vaga 3º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT)
PSDB/DEM/PPS Relator: Antonio Palocci (PT)
Albano Franco Arnaldo Jardim Titulares Suplentes
Fernando de PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Alfredo Kaefer
Fabinho Antonio Palocci Devanir Ribeiro
Jorge Khoury 3 vagas Armando Monteiro Eduardo Amorim
Luiz Carreira Celso Maldaner Fernando Marroni
Moreira Mendes Gilmar Machado Iriny Lopes
PSB/PDT/PCdoB/PMN José Rocha João Magalhães
Manuela D'ávila Marcelo Serafim Leonardo Quintão Paulo Henrique Lustosa
Perpétua Paulo Maluf 3 vagas
Paulo Rubem Santiago
Almeida Regis de Oliveira
PV Ricardo Berzoini
Edigar Mão Branca Marcelo Ortiz PSDB/DEM/PPS
PSOL Bruno Araújo Arnaldo Jardim
(Dep. do Humberto Souto 4 vagas
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa 1 vaga José Carlos Aleluia
a vaga) Luiz Paulo Vellozo Lucas
Secretário(a): Maria Terezinha Donati Paulo Bornhausen
Local: Anexo II - Pavimeno Superior - Sala 170-A PSB/PDT/PCdoB/PMN
Telefones: (61) 3216-6215 Ciro Gomes Silvio Costa
FAX: (61) 3216-6225 Jô Moraes 1 vaga
Miro Teixeira
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AO EXAME E A PV
AVALIAÇÃO DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA E, AO Ciro Pedrosa 1 vaga
FINAL, FORMULAR PROPOSTAS AO PODER EXECUTIVO E PSOL
AO PAÍS, ESPECIFICAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À Ivan Valente 1 vaga
REPERCUSSÃO NOS SERVIÇOS E EMPREGO. Secretário(a): Eveline Alminta
Presidente: Fábio Ramalho (PV) Local: Anexo II - Pavimeno Superior - Sala 170-A
1º Vice-Presidente: Aline Corrêa (PP) Telefones: (61) 3216-6211
2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM) FAX: (61) 3216-6225
3º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PSC)
Relator: Vicentinho (PT) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ O
Titulares Suplentes DIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DAS
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE
Aline Corrêa Carlos Santana "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº
Carlos Eduardo Cadoca Eudes Xavier 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OU
Fernando Nascimento Fátima Pelaes REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES
Gorete Pereira Jurandy Loureiro PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO
Natan Donadon Luciano Castro REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS
Paulo Rocha Luiz Carlos Busato TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE
Pedro Fernandes Nelson Pellegrino (Licenciado) CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA
Rose de Freitas Rebecca Garcia PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº
Vicentinho 1 vaga 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO
PSDB/DEM/PPS DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ
Andreia Zito Raul Jungmann OUTRAS PROVIDÊNCIAS".
Arnaldo Jardim 4 vagas Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)
Efraim Filho 1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)
Major Fábio 2º Vice-Presidente:
Thelma de Oliveira 3º Vice-Presidente:
PSB/PDT/PCdoB/PMN Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Dr. Ubiali Alice Portugal Titulares Suplentes
Paulo Pereira da Silva Sandra Rosado PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
PV Aracely de
Fábio Ramalho Roberto Santiago Arnaldo Faria de Sá
Paula
PSOL Chico Abreu Carlos Santana
Geraldinho Chico Alencar Elcione Barbalho Fátima Bezerra
Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Fernando Ferro Filipe Pereira
Local: Anexo II - Pavimeno Superior - Sala 170-A Fernando Lopes Luiz Couto
Telefones: (61) 3216-6206 George Hilton 4 vagas
FAX: (61) 32166225 José Eduardo Cardozo
Magela
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AO EXAME E A Pastor Manoel Ferreira
AVALIAÇÃO DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA E, AO Wilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS
FINAL, FORMULAR PROPOSTAS AO PODER EXECUTIVO E PSDB/DEM/PPS
AO PAÍS, ESPECIFICAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À Eduardo
REPERCUSSÃO NO SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO. Andreia Zito
Barbosa
Presidente: Leonardo Quintão (PMDB) Emanuel
1º Vice-Presidente: José Rocha (PR) Arnaldo Jardim
Fernandes
2º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB) Claudio Cajado 3 vagas
João Almeida Antonio Bulhões Átila Lins
(Dep. do Augusto Farias Eduardo Amorim
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a Benedito de Lira Elismar Prado
vaga) Dr. Rosinha Joaquim Beltrão
PSB/PDT/PCdoB/PMN Eduardo Valverde 4 vagas
Pompeo de Mauro Benevides
Daniel Almeida
Mattos Vicentinho Alves
Lídice da Mata 1 vaga Vital do Rêgo Filho
PV PSDB/DEM/PPS
Fernando Efraim Filho Bonifácio de Andrada
Sarney Filho
Gabeira Humberto Souto Leandro Sampaio
PHS Roberto Magalhães 3 vagas
Felipe Bornier 1 vaga 2 vagas
Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro PSB/PDT/PCdoB/PMN
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Júlio Delgado Valtenir Pereira
Telefones: 3216.6209 Sebastião Bala Rocha Wolney Queiroz
FAX: 3216.6225 PV
1 vaga 1 vaga
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER PSOL
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3-A, DE 1 vaga 1 vaga
2007, DO SR. JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS, QUE Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias
"ALTERA O INCISO XII DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃO Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
FEDERAL" (PERMITE FÉRIAS COLETIVAS NOS JUÍZOS E Telefones: (61) 3216-6235
TRIBUNAIS DE SEGUNDO GRAU). FAX: (61) 3216-6225
Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)
1º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
2º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB) À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 30-A, DE
3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB) 2007, DA SRA. ANGELA PORTELA, QUE "DÁ NOVA
Relator: Nelson Trad (PMDB) REDAÇÃO AO INCISO XVIII DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO
Titulares Suplentes FEDERAL, AMPLIANDO PARA 180 (CENTO E OITENTA) DIAS
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB A LICENÇA À GESTANTE".
Antonio Bulhões Bilac Pinto Presidente: Cida Diogo (PT)
Antonio Carlos Biscaia Geraldo Pudim 1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)
Dalva Figueiredo Nazareno Fonteles 2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)
José Santana de Vasconcellos Pastor Pedro Ribeiro 3º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)
Márcio Reinaldo Moreira Ricardo Barros Relator: Rita Camata (PMDB)
Mauro Lopes Veloso Titulares Suplentes
Miguel Corrêa 3 vagas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Nelson Trad Aline Corrêa Armando Abílio
Paes Landim Angela Portela Darcísio Perondi
PSDB/DEM/PPS Arnaldo Faria de Sá Eudes Xavier
Moreira Mendes João Almeida Cida Diogo Janete Rocha Pietá
Paulo Abi-ackel Lael Varella Elcione Barbalho Luiz Couto
Vitor Penido 3 vagas Fátima Bezerra 4 vagas
2 vagas Íris de Araújo
PSB/PDT/PCdoB/PMN Lucenira Pimentel
Júlio Delgado 2 vagas Rita Camata
Marcos Medrado PSDB/DEM/PPS
PV Andreia Zito 5 vagas
Fábio Ramalho 1 vaga Leandro Sampaio
PRB Nilmar Ruiz
1 vaga 1 vaga Solange Amaral
Secretário(a): Luiz Cláudio Alves dos Santos Thelma de Oliveira
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A PSB/PDT/PCdoB/PMN
Telefones: (61) 3216-6287 Maria Helena Edmilson Valentim
FAX: (61) 3216-6225 Sueli Vidigal Perpétua Almeida
PV
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Dr. Nechar 1 vaga
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 28, DE 2007, PRB
DO SR. VITAL DO REGO FILHO, QUE "ACRESCENTA O Cleber Verde 1 vaga
ART.73-A À COSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO O Secretário(a): Regina Maria Veiga Brandão
CONSELHO NACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS". Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
Presidente: Mauro Benevides (PMDB) Telefones: (61) 3216-6216/3216-6232
1º Vice-Presidente: Antonio Bulhões (PMDB) FAX: (61) 3216-66225
2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)
3º Vice-Presidente: Benedito de Lira (PP) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Relator: Júlio Delgado (PSB) À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE
Titulares Suplentes 2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA O
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO
Andre Vargas Antonio Carlos Biscaia DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES Bruno Rodrigues Efraim Filho
DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E Claudio Cajado José Maia Filho
INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS Felipe Maia 3 vagas
PROVIDÊNCIAS". Gervásio Silva
Presidente: Antonio Palocci (PT) Raul Jungmann
1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB) PSB/PDT/PCdoB/PMN
2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB) Laurez Moreira Pompeo de Mattos
3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS) Silvio Costa Sueli Vidigal
Relator: Sandro Mabel (PR) PV
Titulares Suplentes Marcelo Ortiz 1 vaga
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSOL
Antonio Palocci Carlos Zarattini Chico Alencar 1 vaga
Armando Monteiro Celso Maldaner Secretário(a): Fernando Maia Leão
Átila Lins Eduardo Cunha Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A
Edinho Bez Eduardo Valverde Telefones: (61) 3216-6241
Gerson Peres Gastão Vieira (Licenciado) FAX: (61) 3216-6225
Lelo Coimbra João Leão (Licenciado)
Paulo Maluf João Maia COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E
Pepe Vargas Luiz Carlos Busato PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À
Rodrigo Rocha Loures Márcio Reinaldo Moreira CONSTITUIÇÃO Nº 47, DE 2003, DO SENADO FEDERAL, QUE
Sandro Mabel Maurício Rands "ALTERA O ART. 6º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA
Virgílio Guimarães Ricardo Barros INTRODUZIR A ALIMENTAÇÃO COMO DIREITO SOCIAL".
1 vaga 1 vaga Presidente: Armando Abílio (PTB)
PSDB/DEM/PPS 1º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)
Antonio Carlos Mendes 2º Vice-Presidente: Emilia Fernandes (PT)
Eduardo Sciarra
Thame 3º Vice-Presidente: Valadares Filho (PSB)
Humberto Souto Carlos Melles Relator: Lelo Coimbra (PMDB)
Julio Semeghini Emanuel Fernandes Titulares Suplentes
Leonardo Vilela Fernando Coruja PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Luiz Carreira Júlio Cesar Acélio Casagrande Aline Corrêa
Paulo Bornhausen Ronaldo Caiado Antonio Cruz Charles Lucena
Paulo Renato Souza (Licenciado) Wandenkolk Gonçalves Armando Abílio Dr. Rosinha
PSB/PDT/PCdoB/PMN Emilia Fernandes Elismar Prado
Ana Arraes Francisco Tenorio Joseph Bandeira Gilmar Machado
Chico Lopes João Dado Lelo Coimbra Jorge Boeira
Miro Teixeira Manoel Junior Nazareno Fonteles 3 vagas
PV Rose de Freitas
Fábio Ramalho Sarney Filho Tonha Magalhães
PSOL PSDB/DEM/PPS
Geraldinho Ivan Valente Eleuses Paiva Antonio Carlos Mendes Thame
Secretário(a): Eveline Alminta Geraldo Thadeu Ilderlei Cordeiro
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Raimundo Gomes de Matos João Bittar
Telefones: 3216.6211 Roberto Magalhães João Campos
FAX: 3216.6225 Thelma de Oliveira 1 vaga
PSB/PDT/PCdoB/PMN
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Paulo Rubem Santiago Mário Heringer
A PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 42-A, DE Valadares Filho Ribamar Alves
1995, DA SENHORA RITA CAMATA, QUE "DÁ NOVA PV
REDAÇÃO AO ARTIGO 55 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", Dr. Talmir 1 vaga
ESTABELECENDO QUE PERDERÁ O MANDATO O PSOL
DEPUTADO OU SENADOR QUE SE DESFILIAR Chico Alencar 1 vaga
VOLUNTARIAMENTE DO PARTIDO SOB CUJA LEGENDA FOI Secretário(a): Cláudia Matias
ELEITO. Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
Presidente: Silvio Costa (PMN) Telefones: (61) 3216-6235
1º Vice-Presidente: FAX: (61) 3216-6225
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente: COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Relator: Luciano Castro (PR) À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 052, DE
Titulares Suplentes 2003, DO SR. RIBAMAR ALVES, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB AO § 4º DO ART. 18 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",
Arnon Bezerra Arnaldo Faria de Sá ESTABELECENDO QUE NA CRIAÇÃO, FUSÃO OU
Carlos Willian Celso Maldaner DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS DEVERÃO SER
João Paulo Cunha Lincoln Portela PRESERVADOS A CONTINUIDADE E A UNIDADE
José Genoíno Marcelo Almeida HISTÓRICO-CULTURAL DO AMBIENTE URBANO.
José Otávio Germano Nelson Bornier Presidente: Eduardo Valverde (PT)
Luciano Castro Paulo Piau 1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)
Regis de Oliveira Reginaldo Lopes 2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)
Rita Camata Sérgio Barradas Carneiro 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)
1 vaga 1 vaga Relator: Zequinha Marinho (PSC)
PSDB/DEM/PPS Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ART. 159 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DESTINANDO O
Angela Amin Chico Abreu PERCENTUAL DE CINCO DÉCIMOS POR CENTO DA
Eduardo Valverde Leonardo Monteiro ARRECADAÇÃO DOS IMPOSTOS SOBRE RENDA E SOBRE
Flaviano Melo Nazareno Fonteles PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS PARA APLICAÇÃO PELAS
José Airton Cirilo Paes Landim INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR NA
Luciana Costa Waldir Maranhão (Licenciado) AMAZÔNIA LEGAL".
Moacir Micheletto Zezéu Ribeiro Presidente:
Sérgio Moraes 3 vagas 1º Vice-Presidente:
Zequinha Marinho 2º Vice-Presidente:
1 vaga 3º Vice-Presidente:
PSDB/DEM/PPS Titulares Suplentes
Carlos Brandão Fernando Chucre PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Duarte Nogueira Geraldo Thadeu Angela Portela Átila Lins
Jorge Khoury Guilherme Campos Flaviano Melo Dalva Figueiredo
Moreira Mendes Raimundo Gomes de Matos Henrique Afonso Eduardo Valverde
1 vaga 1 vaga Lúcio Vale Lucenira Pimentel
PSB/PDT/PCdoB/PMN Marinha Raupp Lupércio Ramos
Ademir Camilo Arnaldo Vianna Moises Avelino Paulo Rocha
Ribamar Alves Perpétua Almeida Neudo Campos Zequinha Marinho
PV Nilson Mourão 2 vagas
Dr. Nechar José Fernando Aparecido de Oliveira Sabino Castelo Branco
PRB PSDB/DEM/PPS
Cleber Verde Marcos Antonio Lira Maia Ilderlei Cordeiro
Secretário(a): Valdivino Telentino Filho Moreira Mendes 4 vagas
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A 3 vagas
Telefones: (61) 3216-6206 PSB/PDT/PCdoB/PMN
FAX: (61) 3216-6225 João Dado Vanessa Grazziotin
Perpétua Almeida 1 vaga
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER PV
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 59-A, DE Lindomar Garçon 1 vaga
2007, DO SR. MÁRCIO FRANÇA, QUE "ACRESCENTA PHS
DISPOSITIVOS AO ART. 144, CRIANDO A POLÍCIA 1 vaga Felipe Bornier
PORTUÁRIA FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Secretário(a): Fátima Moreira
Presidente: Paulo Pimenta (PT) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
1º Vice-Presidente: Telefones: (61) 3216-6204
2º Vice-Presidente: FAX: (61) 3216-6225
3º Vice-Presidente:
Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Titulares Suplentes À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 89-A, DE
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 2007, DO SR. JOÃO DADO, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO
Antonio Carlos Biscaia Carlos Santana INCISO XI DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO",
Arnaldo Faria de Sá Fátima Pelaes ESTABELECENDO O MESMO TETO REMUNERATÓRIO PARA
Beto Mansur Magela QUALQUER QUE SEJA A ESFERA DE GOVERNO.
Eliseu Padilha Pedro Novais Presidente:
Neilton Mulim 5 vagas 1º Vice-Presidente:
Paes de Lira 2º Vice-Presidente:
Paulo Pimenta 3º Vice-Presidente:
Paulo Rocha Titulares Suplentes
Rose de Freitas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
PSDB/DEM/PPS Arnaldo Faria de Sá Eduardo Valverde
Indio da Costa 5 vagas Átila Lins Lincoln Portela
João Campos Décio Lima Luiz Couto
Major Fábio Edinho Bez Marcelo Castro
Marina Maggessi Maurício Trindade Pedro Eugênio
William Woo Nelson Trad Rodrigo Rocha Loures
PSB/PDT/PCdoB/PMN Paulo Maluf 3 vagas
Capitão Assumção Gonzaga Patriota Paulo Pimenta
Manoel Junior Márcio França Vander Loubet
PV PSDB/DEM/PPS
Marcelo Ortiz 1 vaga Cezar Silvestri 5 vagas
PHS Efraim Filho
1 vaga 1 vaga Nilmar Ruiz
Secretário(a): Luiz Cláudio Alves dos Santos 2 vagas
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A PSB/PDT/PCdoB/PMN
Telefones: (61) 3216-6287 Gonzaga Patriota Chico Lopes
FAX: (61) 3216-6225 João Dado Mário Heringer
PV
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Marcelo Ortiz 1 vaga
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 75-A, DE PHS
2003, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O INCISO I DO Felipe Bornier 1 vaga
Secretário(a): - Onyx Lorenzoni Paulo Abi-ackel
Paulo Bornhausen 2 vagas
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Raul Jungmann
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE PSB/PDT/PCdoB/PMN
2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA A Flávio Dino 2 vagas
ALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO Giovanni Queiroz
FEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE PV
OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAIS Marcelo Ortiz 1 vaga
PRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAIS PSOL
OU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU Chico Alencar Geraldinho
OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTAS Secretário(a): Heloísa Maria Diniz
BRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM. Telefones: (61) 3216-6201
Presidente: Décio Lima (PT) FAX: (61) 3216-6225
1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)
2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL) À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE
Relator: José Otávio Germano (PP) 2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISO
Titulares Suplentes X DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C'
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.
Átila Lins Edio Lopes 105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DA
Bilac Pinto Fernando Ferro CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE
Chico D'angelo Francisco Praciano GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FORO
Décio Lima Lincoln Portela PRIVILEGIADO”).
Elismar Prado Luiz Fernando Faria Presidente: Dagoberto (PDT)
José Otávio Germano Marinha Raupp 1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)
Lupércio Ramos Rebecca Garcia 2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)
Marcelo Melo Sabino Castelo Branco 3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)
Paulo Roberto Pereira Wladimir Costa Relator: Regis de Oliveira (PSC)
PSDB/DEM/PPS Titulares Suplentes
Albano Franco Bruno Araújo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
André de Paula Jorge Khoury Aníbal Gomes Átila Lins
Arnaldo Jardim Jorginho Maluly Arnon Bezerra Fátima Pelaes
Germano Bonow Leandro Sampaio Eduardo Valverde Marcelo Itagiba
Otavio Leite Professora Raquel Teixeira Fernando Ferro Maurício Quintella Lessa
PSB/PDT/PCdoB/PMN João Pizzolatti Nilson Mourão
Marcelo Serafim Fábio Faria Jorge Bittar (Licenciado) Pedro Fernandes
Vanessa Grazziotin 1 vaga Laerte Bessa Rubens Otoni
PV Regis de Oliveira Sandes Júnior
Edigar Mão Branca Fábio Ramalho Vicente Arruda Virgílio Guimarães
PSOL PSDB/DEM/PPS
Chico Alencar Ivan Valente Alexandre Silveira Antonio Carlos Pannunzio
Secretário(a): Angélica Fialho Jorge Tadeu Mudalen (Licenciado) Geraldo Thadeu
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Osório Adriano William Woo
Telefones: 3216-6218 / 3216-6232 Paulo Abi-ackel 2 vagas
FAX: 3216-6225 Ricardo Tripoli
PSB/PDT/PCdoB/PMN
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Dagoberto Paulo Rubem Santiago
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE Gonzaga Patriota 1 vaga
2007, DO SR. PAULO RENATO SOUZA, QUE "CRIA O PV
TRIBUNAL SUPERIOR DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA". Fábio Ramalho 1 vaga
Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB) PHS
1º Vice-Presidente: Ibsen Pinheiro (PMDB) Felipe Bornier Miguel Martini
2º Vice-Presidente: Gustavo Fruet (PSDB) Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques
3º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT) Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A
Relator: Flávio Dino (PCdoB) Telefones: 3216.6214
Titulares Suplentes FAX: 3216.6225
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Benedito de Lira Antonio Carlos Biscaia COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Domingos Dutra José Eduardo Cardozo À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 210-A DE
Elizeu Aguiar Leo Alcântara 2007, DO SR. REGIS DE OLIVEIRA, QUE "ALTERA OS
Fátima Bezerra Luiz Couto ARTIGOS 95 E 128 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA
Francisco Praciano Mauro Benevides RESTABELECER O ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
Ibsen Pinheiro 4 vagas COMO COMPONENTE DA REMUNERAÇÃO DAS CARREIRAS
Regis de Oliveira DA MAGISTRATURA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO".
Vicente Arruda Presidente: João Dado (PDT)
Vital do Rêgo Filho 1º Vice-Presidente:
PSDB/DEM/PPS 2º Vice-Presidente:
Antonio Carlos Mendes Thame Arnaldo Jardim 3º Vice-Presidente:
Gustavo Fruet Carlos Sampaio Relator: Laerte Bessa (PMDB)
Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Arnaldo Faria de Sá Jofran Frejat À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 270-A, DE
Dalva Figueiredo Joseph Bandeira 2008, DA SRA. ANDREIA ZITO, QUE "ACRESCENTA O
Eduardo Valverde Magela PARÁGRAFO 9º AO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃO
Eliene Lima Marcelo Itagiba FEDERAL DE 1988". (GARANTE AO SERVIDOR QUE
Elismar Prado Marcelo Melo APOSENTAR-SE POR INVALIDEZ PERMANENTE O DIREITO
Geraldo Pudim Natan Donadon DOS PROVENTOS INTEGRAIS COM PARIDADE).
João Maia Paes de Lira Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)
Laerte Bessa Washington Luiz 1º Vice-Presidente: Antônio Carlos Biffi (PT)
Mauro Lopes 1 vaga 2º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB)
PSDB/DEM/PPS 3º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM)
Alexandre Silveira João Campos Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Carlos Sampaio Marina Maggessi Titulares Suplentes
Jorginho Maluly William Woo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Major Fábio 2 vagas Andre Zacharow Chico D'angelo
Zenaldo Coutinho Antônio Carlos Biffi Edgar Moury
PSB/PDT/PCdoB/PMN Arnaldo Faria de Sá Edinho Bez
Francisco Tenorio Dagoberto Gorete Pereira Jorge Boeira
João Dado Flávio Dino Joseph Bandeira Jurandy Loureiro
PV Osvaldo Reis Paes de Lira
Marcelo Ortiz 1 vaga Roberto Britto Pedro Wilson
PSOL Rose de Freitas 2 vagas
1 vaga 1 vaga Zé Geraldo
Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques PSDB/DEM/PPS
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Andreia Zito Alexandre Silveira
Telefones: (61) 3216-6232 Eleuses Paiva Carlos Sampaio
FAX: (61) 3216-6225 Germano Bonow Jerônimo Reis
Humberto Souto Major Fábio
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER João Campos Raimundo Gomes de Matos
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 231-A, DE PSB/PDT/PCdoB/PMN
1995, DO SR. INÁCIO ARRUDA, QUE "ALTERA OS INCISOS Mauro Nazif Janete Capiberibe
XIII E XVI DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" Pompeo de Mattos Sueli Vidigal
(REDUZINDO A JORNADA MÁXIMA DE TRABALHO PARA 40 PV
HORAS SEMANAIS E AUMENTANDO PARA 75% A Lindomar Garçon 1 vaga
REMUNERAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO). PRB
Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB) Cleber Verde Marcos Antonio
1º Vice-Presidente: Deley (PSC) Secretário(a): Maria Terezinha Donati
2º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
3º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP) Telefones: (61) 3216-6215
Relator: Vicentinho (PT) FAX: (61) 3216-6225
Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Deley Carlos Santana À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 277 DE
Eudes Xavier Fátima Bezerra 2008, DO SENADO FEDERAL, QUE "ACRESCENTA § 3º AO
Gorete Pereira Maria Lúcia Cardoso ART. 76 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS
Iran Barbosa Paulo Rocha TRANSITÓRIAS PARA REDUZIR, ANUALMENTE, A PARTIR
José Otávio Germano Sandro Mabel DO EXERCÍCIO DE 2009, O PERCENTUAL DA
Luiz Carlos Busato 4 vagas DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS DA UNIÃO INCIDENTE
Rita Camata SOBRE OS RECURSOS DESTINADOS À MANUTENÇÃO E
Vicentinho DESENVOLVIMENTO DO ENSINO DE QUE TRATA O ART. 212
Wilson Braga DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL".
PSDB/DEM/PPS Presidente: Gastão Vieira (PMDB)
Arnaldo Jardim Guilherme Campos 1º Vice-Presidente: Antônio Andrade (PMDB)
Carlos Sampaio Walter Ihoshi 2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)
Fernando Chucre 3 vagas 3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)
2 vagas Relator: Rogério Marinho (PSDB)
PSB/PDT/PCdoB/PMN Titulares Suplentes
Daniel Almeida Chico Lopes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
vaga do PHS
Paulo Pereira da Silva Vanessa Grazziotin Alex Canziani Fátima Bezerra
Rodrigo Rollemberg Antônio Andrade Lelo Coimbra
PV Antônio Carlos Biffi Maria do Rosário
Roberto Santiago 1 vaga Carlos Abicalil Professor Setimo
PHS Gastão Vieira (Licenciado) Virgílio Guimarães
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a Waldir Maranhão
Felipe Bornier João Leão (Licenciado)
vaga) (Licenciado)
Secretário(a): Regina Maria Veiga Brandão Milton Monti 3 vagas
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Nazareno Fonteles
Telefones: (61) 3216-6216 Pedro Chaves
FAX: (61) 3216-6225 PSDB/DEM/PPS
Humberto Souto Jorginho Maluly APLICANDO-SE TAMBÉM AOS INTEGRANTES DO CORPO
Lobbe Neto Nilmar Ruiz DE BOMBEIROS MILITAR E AOS INATIVOS.
Luiz Carreira Professor Ruy Pauletti Presidente: José Otávio Germano (PP)
Professora Raquel 1º Vice-Presidente: Paes de Lira (PTC)
Paulo Bornhausen
Teixeira 2º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)
Raimundo Gomes de Matos 1 vaga 3º Vice-Presidente: Flávio Bezerra (PMDB)
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Rogério Marinho Relator: Major Fábio (DEM)
PSB/PDT/PCdoB/PMN Titulares Suplentes
Paulo Rubem Santiago Jô Moraes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a Arnaldo Faria de Sá Átila Lins
Severiano Alves
vaga) Chico Abreu Eliene Lima
PV Fátima Bezerra Elismar Prado
1 vaga Sarney Filho Flávio Bezerra Elizeu Aguiar
PRB José Otávio Germano Emilia Fernandes
Cleber Verde 1 vaga Laerte Bessa Jair Bolsonaro
Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Leonardo Monteiro Luiz Couto
Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A Paes de Lira Neilton Mulim
Telefones: (61) 3216-6214 Paulo Pimenta Vital do Rêgo Filho
FAX: (61) 3216-6225 PSDB/DEM/PPS
Ilderlei Cordeiro Abelardo Lupion
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER João Campos Andreia Zito
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 285-A, DE Major Fábio Carlos Brandão
2008, DO SR. PAULO TEIXEIRA, QUE "ACRESCENTA Mendonça Prado Guilherme Campos vaga do PHS
ARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS William Woo José Maia Filho
TRANSITÓRIAS PARA DISPOR SOBRE A VINCULAÇÃO DE Moreira Mendes
RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, PSB/PDT/PCdoB/PMN
DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS AOS Capitão Assumção Damião Feliciano
RESPECTIVOS FUNDOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE Enio Bacci Francisco Tenorio
vaga do PHS
SOCIAL" Maria Helena
Presidente: Renato Amary (PSDB) PV
1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB) Lindomar Garçon Ciro Pedrosa
2º Vice-Presidente: Júlio Cesar (DEM) PHS
3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSDB/DEM/PPS
Relator: Zezéu Ribeiro (PT) ocupa a vaga) ocupa a vaga)
Titulares Suplentes Secretário(a): Valdivino Telentino Filho
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
Andre Vargas Anselmo de Jesus Telefones: (61) 3216-6206
Deley Chico da Princesa FAX: (61) 3216-6225
João Leão (Licenciado) Colbert Martins
Luiz Carlos Busato Edinho Bez COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Marcelo Castro Janete Rocha Pietá À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE
Marcelo Teixeira Pedro Eugênio 2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32
Paulo Teixeira 3 vagas E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS
Waldemir Moka PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".
Zezéu Ribeiro Presidente: Nelson Pellegrino (PT)
PSDB/DEM/PPS 1º Vice-Presidente:
Alfredo Kaefer Fernando Chucre 2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)
Arnaldo Jardim Jorginho Maluly 3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)
Félix Mendonça 3 vagas Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Júlio Cesar Titulares Suplentes
Renato Amary PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
PSB/PDT/PCdoB/PMN Afonso Hamm Arnon Bezerra
Brizola Neto Valtenir Pereira Arnaldo Faria de Sá Eduardo Valverde
Luiza Erundina 1 vaga Fernando Melo Fernando Ferro
PV Iriny Lopes Francisco Rossi
Dr. Nechar 1 vaga Laerte Bessa José Guimarães
PSOL Marcelo Itagiba Leonardo Picciani (Licenciado)
Chico Alencar 1 vaga Nelson Pellegrino (Licenciado) Lincoln Portela
Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Vital do Rêgo Filho 2 vagas
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A 1 vaga
Telefones: (61) 3216-6214 PSDB/DEM/PPS
FAX: (61) 3216-6225 Jairo Ataide Alexandre Silveira
Mendonça Prado Edson Aparecido
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Raul Jungmann Major Fábio
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 300-A, DE Rodrigo de Castro Pinto Itamaraty
2008, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ALTERA A William Woo 1 vaga
REDAÇÃO DO § 9º, DO ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃO PSB/PDT/PCdoB/PMN
FEDERAL". ESTABELECE QUE A REMUNERAÇÃO DOS Francisco Tenorio Sueli Vidigal
POLICIAIS MILITARES DOS ESTADOS NÃO PODERÁ SER João Dado 1 vaga
INFERIOR À DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, PV
Marcelo Ortiz Dr. Talmir José Eduardo Cardozo 5 vagas
PSOL José Mentor
Chico Alencar 1 vaga Mendes Ribeiro Filho
Secretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. Coutinho Paes Landim
Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A Vicente Arruda
Telefones: 3216-6203 / 3216-6232 PSDB/DEM/PPS
FAX: 3216-6225 Bonifácio de Andrada Abelardo Lupion
Carlos Sampaio Bruno Araújo
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Humberto Souto Edson Aparecido
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 324-A, DE João Bittar Moreira Mendes
2001, DO SR. INALDO LEITÃO, QUE "INSERE O § 3º NO ART. 1 vaga 1 vaga
215 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", APLICANDO, PSB/PDT/PCdoB/PMN
ANUALMENTE, NUNCA MENOS DE 6% DA RECEITA DE Severiano Alves 2 vagas
IMPOSTOS EM FAVOR DA PRODUÇÃO, PRESERVAÇÃO, 1 vaga
MANUTENÇÃO E O CONHECIMENTO DE BENS E VALORES PV
CULTURAIS. Marcelo Ortiz 1 vaga
Presidente: Marcelo Almeida (PMDB) PHS
1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT) 1 vaga 1 vaga
2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM) Secretário(a): Eveline Alminta
3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
Relator: José Fernando Aparecido de Oliveira (PV) Telefones: (61) 3216-6205
Titulares Suplentes FAX: (61) 3216-6225
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Angelo Vanhoni Alex Canziani COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Fátima Bezerra Décio Lima À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 336-A, DE
Joaquim Beltrão Gilmar Machado 2009, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A REDAÇÃO
Lelo Coimbra Luiz Sérgio DO INCISO IV DO CAPUT DO ART. 29 DA CONSTITUIÇÃO
Marcelo Almeida Magela FEDERAL, TRATANDO DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À
Paulo Rocha Maria do Rosário RECOMPOSIÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS".
Tonha Magalhães Marinha Raupp Presidente: Fernando Ferro (PT)
Zezéu Ribeiro Maurício Quintella Lessa 1º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)
Zonta Raul Henry 2º Vice-Presidente: José Guimarães (PT)
PSDB/DEM/PPS 3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)
Guilherme Campos Humberto Souto Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Ilderlei Cordeiro 4 vagas Titulares Suplentes
Marcos Montes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Professora Raquel Teixeira Arnaldo Faria de
Antônio Carlos Biffi
Raimundo Gomes de Matos Sá
PSB/PDT/PCdoB/PMN Dilceu Sperafico Dr. Paulo César
Paulo Rubem Santiago Brizola Neto Fernando Ferro Hugo Leal vaga do PSOL
Rodrigo Rollemberg Evandro Milhomen José Carlos
Marcelo Melo
PV Araújo
José Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga José Guimarães Mauro Benevides
PRB Luiz Couto Mauro Lopes
Cleber Verde 1 vaga Nelson Bornier Pastor Manoel Ferreira
Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Nelson Trad Rubens Otoni
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Pedro Chaves Vilson Covatti
Telefones: (61) 3216-6203 1 vaga
FAX: (61) 3216-6225 PSDB/DEM/PPS
Abelardo Lupion Eduardo Gomes
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Bonifácio de
Gervásio Silva
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 324, DE Andrada
2009, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 103-B, Humberto Souto Ilderlei Cordeiro
PARA MODIFICAR A COMPOSIÇÃO DO CONSELHO João Campos Paulo Magalhães
NACIONAL DE JUSTIÇA " (ESTABELECE QUE A Solange Amaral Vitor Penido
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA SERÁ PSB/PDT/PCdoB/PMN
EXERCIDA PELO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL Gonzaga Patriota Francisco Tenorio
FEDERAL; ACABA COM O LIMITE DE IDADE PARA OS Mário Heringer Ribamar Alves
MEMBROS DO CONSELHO). PV
Presidente: Benedito de Lira (PP) Roberto Santiago Ciro Pedrosa
1º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT) PSOL
2º Vice-Presidente: João Bittar (DEM) (Dep. do
3º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR) Geraldinho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa
Relator: Paes Landim (PTB) a vaga)
Titulares Suplentes Secretário(a): Fermando Maia Leão
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
Átila Lins Domingos Dutra Telefones: (61) 3216-6205
Benedito de Lira José Genoíno FAX: (61) 3216-6225
Carlos Willian Maurício Rands
Dalva Figueiredo Regis de Oliveira COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 351-A, DE Sebastião Bala Rocha Paulo Rubem Santiago
2009, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 100 DA PV
CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA O ART. 97 AO Antônio Roberto Roberto Santiago
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, PSOL
INSTITUINDO REGIME ESPECIAL DE PAGAMENTO DE Ivan Valente Chico Alencar
PRECATÓRIOS PELOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E Secretário(a): -
MUNICÍPIOS"
Presidente: Devanir Ribeiro (PT) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
1º Vice-Presidente: À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 366-A, DE
2º Vice-Presidente: 2005, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO II DO ART. 98
3º Vice-Presidente: DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AO ART. 30 DO ATO DAS
Relator: Eduardo Cunha (PMDB) DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS",
Titulares Suplentes ESTABELECENDO O CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃO
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB DE JUIZ DE PAZ, MANTENDO OS ATUAIS ATÉ A VACÂNCIA
Albérico Filho Charles Lucena DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES.
Andre Vargas Iriny Lopes Presidente: Antonio Bulhões (PMDB)
Augusto Farias João Magalhães 1º Vice-Presidente:
Devanir Ribeiro José Genoíno 2º Vice-Presidente:
Dilceu Sperafico Maria do Rosário 3º Vice-Presidente:
Eduardo Cunha Professor Setimo Relator: Jorginho Maluly (DEM)
Maurício Rands Ricardo Barros Titulares Suplentes
Mauro Benevides Solange Almeida PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
1 vaga 1 vaga Antonio Bulhões Maurício Quintella Lessa
PSDB/DEM/PPS Arnaldo Faria de Sá Pastor Manoel Ferreira
Edson Aparecido Carlos Sampaio Carlos Zarattini Regis de Oliveira
Guilherme Campos Felipe Maia José Guimarães 6 vagas
João Almeida Jorge Khoury Mauro Benevides
Mendonça Prado Luiz Carlos Hauly Solange Almeida
Moreira Mendes 1 vaga Vicente Arruda
PSB/PDT/PCdoB/PMN Vicentinho
Beto Albuquerque 2 vagas Vilson Covatti
Francisco Tenorio PSDB/DEM/PPS
PV Fernando Coruja 5 vagas
Marcelo Ortiz 1 vaga Jorginho Maluly
PSOL Osório Adriano
1 vaga 1 vaga Vanderlei Macris
Secretário(a): Fátima Moreira 1 vaga
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A PSB/PDT/PCdoB/PMN
Telefones: (61) 3216-6204 Marcos Medrado 2 vagas
FAX: (61) 3216-6225 Valtenir Pereira
PV
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Marcelo Ortiz 1 vaga
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 357-A, DE PRB
2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A ALÍNEA "D" Léo Vivas Cleber Verde
DO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques
PARA INSTITUIR IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PARA Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
CADERNOS ESCOLARES". Telefones: (61) 3216-6214
Presidente: FAX: (61) 3216-6225
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente: COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
3º Vice-Presidente: À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE
Titulares Suplentes 2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO
Antônio Carlos Biffi Carlos Abicalil FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OS
Décio Lima Carlos Zarattini ATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS
Edinho Bez Fernando Nascimento NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.
Eliene Lima Pedro Fernandes Presidente: Sandro Mabel (PR)
Elismar Prado Raul Henry 1º Vice-Presidente:
João Maia Sandro Mabel 2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)
Jurandil Juarez 3 vagas 3º Vice-Presidente:
Paes Landim Relator: João Matos (PMDB)
Professor Setimo Titulares Suplentes
PSDB/DEM/PPS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
João Bittar 5 vagas Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá
Leandro Sampaio Andre Vargas Dr. Rosinha
Marcio Junqueira João Matos João Carlos Bacelar
Professora Raquel Teixeira José Genoíno Luiz Bassuma
William Woo Leonardo Quintão Moacir Micheletto
PSB/PDT/PCdoB/PMN Nelson Bornier Nelson Meurer
Dr. Ubiali Laurez Moreira Roberto Balestra (Licenciado) Nelson Trad
Sandro Mabel Regis de Oliveira Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)
1 vaga 1 vaga 1º Vice-Presidente:
PSDB/DEM/PPS 2º Vice-Presidente:
Gervásio Silva Carlos Alberto Leréia 3º Vice-Presidente:
Humberto Souto Guilherme Campos Relator: Alice Portugal (PCdoB)
João Campos Raul Jungmann Titulares Suplentes
Jorge Tadeu Mudalen (Licenciado) Zenaldo Coutinho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
1 vaga 1 vaga Aline Corrêa Arnaldo Faria de Sá
PSB/PDT/PCdoB/PMN Emilia Fernandes Dalva Figueiredo
Dagoberto Valadares Filho Fátima Pelaes Fátima Bezerra
Gonzaga Patriota 1 vaga Gorete Pereira Luiz Alberto
PV Janete Rocha Pietá Marinha Raupp
Marcelo Ortiz Ciro Pedrosa Maria do Rosário Tonha Magalhães
PHS Maria Lúcia Cardoso 3 vagas
Miguel Martini Felipe Bornier Roberto Alves
Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Solange Almeida
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A PSDB/DEM/PPS
Telefones: 3216-6207/6232 Andreia Zito Moreira Mendes
FAX: 3216-6225 Marina Maggessi 4 vagas
Nilmar Ruiz
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Solange Amaral
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 483-A, DE 1 vaga
2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 89 DO PSB/PDT/PCdoB/PMN
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS Alice Portugal Maria Helena
TRANSITÓRIAS", INCLUINDO OS SERVIDORES PÚBLICOS, Julião Amin Sandra Rosado
CIVIS E MILITARES, CUSTEADOS PELA UNIÃO ATÉ 31 DE PV
DEZEMBRO DE 1991, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DA Antônio Roberto Lindomar Garçon
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL DO EX - TERRITÓRIO FEDERAL PRB
DE RONDÔNIA. Cleber Verde Léo Vivas
Presidente: Mauro Nazif (PSB) Secretário(a): Fernando Mia Leão
1º Vice-Presidente: Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
2º Vice-Presidente: Telefones: (61) 3216-6205
3º Vice-Presidente: FAX: (61) 3216-6225
Relator: Eduardo Valverde (PT)
Titulares Suplentes COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 488-A, DE
Anselmo de Jesus Lucenira Pimentel 2005, DA SRA. MARIA HELENA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO
Eduardo Valverde Marcelo Melo AO ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 1998".
Ernandes Amorim Sabino Castelo Branco (INCLUI OS EMPREGADOS DO EXTINTO BANCO DE
Fátima Pelaes Valdir Colatto RORAIMA, CUJO VÍNCULO FUNCIONAL TENHA SIDO
Gorete Pereira Zequinha Marinho RECONHECIDO, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DA
Marinha Raupp 4 vagas ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. ALTERA A CONSTITUIÇÃO
Natan Donadon FEDERAL DE 1988).
Rebecca Garcia Presidente: Edio Lopes (PMDB)
1 vaga 1º Vice-Presidente: Marcio Junqueira (DEM)
PSDB/DEM/PPS 2º Vice-Presidente: Antonio Feijão (PSDB)
Andreia Zito Carlos Alberto Leréia 3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)
Jorginho Maluly Eduardo Barbosa Relator: Luciano Castro (PR)
Moreira Mendes Ilderlei Cordeiro Titulares Suplentes
Urzeni Rocha 2 vagas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
1 vaga Angela Portela Arnaldo Faria de Sá
PSB/PDT/PCdoB/PMN Arnon Bezerra Asdrubal Bentes
Maria Helena Sebastião Bala Rocha Dalva Figueiredo Fátima Pelaes
Mauro Nazif 1 vaga Edinho Bez Geraldo Pudim
PV Edio Lopes Gorete Pereira
Lindomar Garçon Antônio Roberto Luciano Castro Rebecca Garcia
PRB Lupércio Ramos 3 vagas
Léo Vivas 1 vaga Neudo Campos
Secretário(a): Maria de Fátima Moreira 1 vaga
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A PSDB/DEM/PPS
Telefones: 3216-6204/6232 Antonio Feijão Ilderlei Cordeiro
FAX: 3216-6225 Francisco Rodrigues 4 vagas
Marcio Junqueira
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Moreira Mendes
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 485-A, DE Urzeni Rocha
2005, DA SRA. SANDRA ROSADO, QUE "DÁ NOVA PSB/PDT/PCdoB/PMN
REDAÇÃO AO ART. 98 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, Sandra Rosado Maria Helena
PREVENDO A CRIAÇÃO DE VARAS ESPECIALIZADAS NOS Sergio Petecão Mauro Nazif vaga do PSOL
JUIZADOS ESPECIAIS PARA AS QUESTÕES RELATIVAS ÀS Sebastião Bala Rocha
MULHERES". PV
Fábio Ramalho Lindomar Garçon Marcelo Itagiba Paes Landim
PSOL Neilton Mulim Sandro Mabel
(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a Regis de Oliveira Valdir Colatto
Geraldinho
vaga) Vander Loubet 1 vaga
Secretário(a): Eveline Alminta PSDB/DEM/PPS
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Alexandre Silveira Abelardo Lupion
Telefones: (61) 3216-6211/3216-6232 João Campos Carlos Sampaio
FAX: (61) 3216-6225 Jorginho Maluly Pinto Itamaraty
Rogerio Lisboa 2 vagas
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER William Woo
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE PSB/PDT/PCdoB/PMN
2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA Francisco Tenorio Flávio Dino
CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DE Vieira da Cunha João Dado
MEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A PV
MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DE Marcelo Ortiz Dr. Talmir
APROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO PRB
NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADO Léo Vivas Cleber Verde
ENTRE A CÂMARA E O SENADO. Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho
Presidente: Cândido Vaccarezza (PT) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC) Telefones: 3216-6206/6232
2º Vice-Presidente: FAX: 3216-6225
3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)
Relator: Leonardo Picciani (PMDB) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Titulares Suplentes À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 556-A, DE
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 2002, DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, QUE "DÁ NOVA
Cândido Vaccarezza Augusto Farias REDAÇÃO AO ARTIGO 54 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES
Gerson Peres Fernando Ferro CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, DA CONSTITUIÇÃO
José Eduardo Cardozo Geraldo Pudim FEDERAL", CONCEDENDO AOS SERINGUEIROS
José Genoíno Ibsen Pinheiro (SOLDADOS DA BORRACHA) OS MESMOS DIREITOS
Leonardo Picciani (Licenciado) João Magalhães CONCEDIDOS AOS EX-COMBATENTES: APOSENTADORIA
Mendes Ribeiro Filho José Mentor ESPECIAL, PENSÃO ESPECIAL, DENTRE OUTROS.
Paes Landim Lúcio Vale Presidente: Lindomar Garçon (PV)
Regis de Oliveira Rubens Otoni 1º Vice-Presidente:
Vicente Arruda 1 vaga 2º Vice-Presidente:
PSDB/DEM/PPS 3º Vice-Presidente:
Bruno Araújo Bonifácio de Andrada Relator: Perpétua Almeida (PCdoB)
Humberto Souto Edson Aparecido Titulares Suplentes
João Almeida Fernando Coruja PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
José Carlos Aleluia Fernando de Fabinho Átila Lins Assis do Couto
Roberto Magalhães João Oliveira Eduardo Valverde Beto Faro
PSB/PDT/PCdoB/PMN Ernandes Amorim Lúcio Vale
Dr. Ubiali Flávio Dino Fernando Melo Sabino Castelo Branco
Wolney Queiroz 1 vaga Flaviano Melo 5 vagas
PV Lucenira Pimentel
1 vaga Roberto Santiago Nilson Mourão
PRB Rebecca Garcia
Léo Vivas 1 vaga Zequinha Marinho
Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade PSDB/DEM/PPS
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Ilderlei Cordeiro Carlos Alberto Leréia
Telefones: 3216-6207 Marcio Junqueira Moreira Mendes
FAX: 3216-6225 Thelma de Oliveira Raimundo Gomes de Matos
Urzeni Rocha 2 vagas
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER 1 vaga
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE PSB/PDT/PCdoB/PMN
2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTA Perpétua Almeida Mauro Nazif
PRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS, Vanessa Grazziotin Sebastião Bala Rocha
DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIAR PV
DAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA". Lindomar Garçon 1 vaga
Presidente: Vander Loubet (PT) PHS
1º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB) 1 vaga Felipe Bornier
2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB) Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro
3º Vice-Presidente: José Mentor (PT) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
Relator: Regis de Oliveira (PSC) Telefones: (61) 3216-6209
Titulares Suplentes FAX: (61) 3216-6225
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Arnaldo Faria de Sá Angelo Vanhoni COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Décio Lima Eliene Lima À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 590-A, DE
Jair Bolsonaro José Otávio Germano 2006, DA SRA. LUIZA ERUNDINA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO
José Mentor Marcelo Melo AO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 58 DA CONSTITUIÇÃO
Laerte Bessa Marinha Raupp FEDERAL". (GARANTE A REPRESENTAÇÃO
PROPORCIONAL DE CADA SEXO NA COMPOSIÇÃO DAS Júlio Delgado Daniel Almeida
MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO Paulo Pereira da Silva Sergio Petecão
SENADO E DE CADA COMISSÃO, ASSEGURANDO, AO PV
MENOS, UMA VAGA PARA CADA SEXO). Roberto Santiago Lindomar Garçon
Presidente: Emilia Fernandes (PT) PRB
1º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM) Léo Vivas 1 vaga
2º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB) Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho
3º Vice-Presidente: Marcelo Ortiz (PV) Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170
Relator: Rose de Freitas (PMDB) Telefones: 3216.6206
Titulares Suplentes FAX: 3216.6225
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Antonio Carlos Chamariz Aline Corrêa COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
vaga do PHS
Bel Mesquita Angela Portela AO PROJETO DE LEI Nº 219, DE 2003, DO SR. REGINALDO
Emilia Fernandes Carlos Willian LOPES, QUE "REGULAMENTA O INCISO XXXIII DO ART. 5º ,
Fátima Bezerra Gorete Pereira DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DISPONDO SOBRE
Maria do PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES DETIDAS PELOS ÓRGÃOS
Ibsen Pinheiro
Rosário DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" (FIXA O PRAZO MÁXIMO DE
Natan 15 'QUINZE' DIAS ÚTEIS PARA PRESTAÇÃO DE
Janete Rocha Pietá
Donadon INFORMAÇÕES)
Maria Lúcia Cardoso 3 vagas Presidente: José Genoíno (PT)
Rebecca Garcia 1º Vice-Presidente: Fernando Gabeira (PV)
Rose de Freitas 2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB)
Tonha Magalhães 3º Vice-Presidente:
PSDB/DEM/PPS Relator: Mendes Ribeiro Filho (PMDB)
Andreia Zito 5 vagas Titulares Suplentes
Marina Maggessi PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Nilmar Ruiz Arnaldo Faria de Sá Domingos Dutra
Solange Amaral Colbert Martins Dr. Rosinha
Thelma de Oliveira José Genoíno Emiliano José
PSB/PDT/PCdoB/PMN Maurício Rands Fernando Ferro
Jô Moraes Alice Portugal Mendes Ribeiro Filho João Matos
Luiza Erundina Lídice da Mata Milton Monti Paulo Teixeira
PV Reginaldo Lopes Pedro Fernandes
Marcelo Ortiz 1 vaga Rodrigo Rocha Loures Vicente Arruda
PHS 1 vaga 1 vaga
(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSDB/DEM/PPS
Felipe Bornier
ocupa a vaga) Bonifácio de Andrada Gustavo Fruet
Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Carlos Sampaio 4 vagas
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Guilherme Campos
Telefones: (61) 3216-6241 José Carlos Aleluia
FAX: (61) 3216-6225 Raul Jungmann
PSB/PDT/PCdoB/PMN
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Aldo Rebelo 2 vagas
AO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO, Lídice da Mata
QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO A PV
PARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA Fernando Gabeira 1 vaga
POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023". PHS
Presidente: Júlio Delgado (PSB) 1 vaga 1 vaga
1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT) Secretário(a): Heloísa Pedrosa Diniz
2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM) Telefones: (61) 3216-6201
Relator: Roberto Santiago (PV) FAX: (61) 3216-6225
Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Arnaldo Faria de Sá Aline Corrêa AO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR
Edgar Moury Carlos Alberto Canuto ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º
Íris de Araújo Dr. Adilson Soares 8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO
Pedro Eugênio Eudes Xavier ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR A
Pedro Henry José Guimarães PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR
Reinhold Stephanes (Licenciado) Nelson Pellegrino (Licenciado) DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRAS
Sandro Mabel 3 vagas PROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).
2 vagas Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)
PSDB/DEM/PPS 1º Vice-Presidente:
Felipe Maia Andreia Zito 2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)
Fernando Coruja Efraim Filho 3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB)
Francisco Rodrigues Fernando Chucre Relator: Fernando Ferro (PT)
José Aníbal Fernando de Fabinho Titulares Suplentes
Paulo Renato Souza PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Leandro Sampaio
(Licenciado) Bernardo Ariston Airton Roveda
PSB/PDT/PCdoB/PMN Ernandes Amorim Aline Corrêa
Fernando Ferro Aníbal Gomes À EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO EM CASO DE
Fernando Marroni Carlos Abicalil EMISSÃO DE BILHETE DE PASSAGEM EM NÚMERO
João Maia Eudes Xavier SUPERIOR À CAPACIDADE DA AERONAVE DESTACADA
Neudo Campos Marcos Lima PARA O RESPECTIVO TRECHO DE VIAGEM" - PL 2.452/07
Paulo Henrique Lustosa Nazareno Fonteles APENSADO A ESTE.
Paulo Teixeira 2 vagas Presidente: Luiz Sérgio (PT)
Rodrigo Rocha Loures 1º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)
PSDB/DEM/PPS 2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)
Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)
Arnaldo Jardim Guilherme Campos Relator: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)
Betinho Rosado Silvio Lopes Titulares Suplentes
Duarte Nogueira Urzeni Rocha PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
José Carlos Aleluia 1 vaga Arnon Bezerra Devanir Ribeiro
PSB/PDT/PCdoB/PMN Beto Mansur Fernando Marroni
Arnaldo Vianna Átila Lira Carlos Zarattini Marcelo Teixeira
Beto Albuquerque 1 vaga Hugo Leal
vaga do PRB
Ricardo Barros
PV Sabino Castelo
1 vaga Antônio Roberto Leo Alcântara
Branco
PRB Luiz Bittencourt Vander Loubet
Léo Vivas Cleber Verde Vital do Rêgo
Secretário(a): Heloísa Pedrosa Diniz Luiz Sérgio
Filho
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Marcelo Castro 2 vagas
Telefones: 3216.6201 Pepe Vargas
FAX: 3216.6225 Rodrigo Rocha Loures
PSDB/DEM/PPS
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Bruno Araújo Otavio Leite
AO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI AS Geraldo Thadeu Paulo Abi-ackel
DIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO Jorginho Maluly 3 vagas
URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Vanderlei Macris
Presidente: Eduardo Sciarra (DEM) Vic Pires Franco
1º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT) PSB/PDT/PCdoB/PMN
2º Vice-Presidente: Fernando Chucre (PSDB) João Dado 2 vagas
3º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB) 1 vaga
Relator: Angela Amin (PP) PV
Titulares Suplentes Dr. Nechar 1 vaga
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PRB
Angela Amin Aline Corrêa (Dep. do
Arnaldo Faria de PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Cleber Verde
Chico da Princesa
Sá ocupa a vaga)
Francisco Praciano Carlos Zarattini Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade
Jackson Barreto Edinho Bez Local: Anexo II Pavimento Suprior - Sala 170-A
vaga do PSOL
João Magalhães Gilmar Machado Telefones: (61) 3216-6207
José Airton Cirilo José Chaves FAX: (61) 3216-6225
Mauro Lopes Jurandy Loureiro
Pedro Chaves Paulo Teixeira COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Pedro Eugênio Ratinho Junior AO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEI
Pedro Fernandes Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE
PSDB/DEM/PPS 17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO
Arnaldo Jardim Carlos Sampaio A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EM
Eduardo Sciarra Cláudio Diaz ESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)
Fernando Chucre Geraldo Thadeu Presidente: Marcelo Ortiz (PV)
José Carlos Vieira Vitor Penido 1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)
1 vaga 1 vaga 2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)
PSB/PDT/PCdoB/PMN 3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)
Chico Lopes Julião Amin Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)
1 vaga Silvio Costa Titulares Suplentes
PV PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
José Fernando Aparecido de Oliveira Fábio Ramalho Bilac Pinto Andre Vargas
PSOL Colbert Martins Angela Amin
(Dep. do Jorge Bittar (Licenciado) Dr. Adilson Soares
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa 1 vaga Magela Eudes Xavier
a vaga) Paulo Henrique Lustosa Paulo Teixeira
Secretário(a): Angélica Fialho Paulo Roberto Pereira Rebecca Garcia
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Raul Henry 3 vagas
Telefones: (61) 3216-6218 / 6232 Vilson Covatti
FAX: (61) 3216-6225 Walter Pinheiro (Licenciado)
PSDB/DEM/PPS
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Jorge Khoury Arnaldo Jardim
AO PROJETO DE LEI Nº 841, DE 1995, DO SR. VIC PIRES Julio Semeghini Eduardo Sciarra
FRANCO, QUE "DISPÕE SOBRE A MULTA A SER APLICADA Leandro Sampaio Emanuel Fernandes
Lobbe Neto Paulo Bornhausen Fernando Ferro Nilson Mourão
Vic Pires Franco Professora Raquel Teixeira Jackson Barreto Pedro Fernandes
PSB/PDT/PCdoB/PMN João Pizzolatti Tonha Magalhães
Ariosto Holanda 2 vagas Moises Avelino 3 vagas
1 vaga Pedro Wilson
PV Vicentinho Alves
Marcelo Ortiz Fernando Gabeira PSDB/DEM/PPS
PHS Edson Aparecido Arnaldo Jardim
Felipe Bornier Miguel Martini José Carlos Aleluia Augusto Carvalho (Licenciado)
Secretário(a): Fernando Maia Leão Leandro Sampaio Bruno Araújo
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Luiz Carlos Hauly Fábio Souto
Telefones: 3216.6205 Silvinho Peccioli Fernando de Fabinho
FAX: 3216.6225 PSB/PDT/PCdoB/PMN
Ana Arraes Chico Lopes
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Sueli Vidigal Dagoberto
AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO PV
FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O Fábio Ramalho Roberto Santiago
APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS PRB
INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO Léo Vivas 1 vaga
PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques
CONSTITUIÇÃO FEDERAL". Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A
Presidente: Edio Lopes (PMDB) Telefones: 3216-6214
1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB) FAX: 3216-6225
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente: COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Relator: Eduardo Valverde (PT) AO PROJETO DE LEI Nº 2502, DE 2007, DO SR. EDUARDO
Titulares Suplentes VALVERDE, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.478, DE 06 DE
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB AGOSTO DE 1997,QUE DISPÕE SOBRE A POLÍTICA
Asdrubal Bentes Celso Maldaner ENERGÉTICA NACIONAL, AS ATIVIDADES RELATIVAS AO
Bel Mesquita Colbert Martins MONOPÓLIO DO PETRÓLEO, INSTITUI O CONSELHO
Dalva Figueiredo Fernando Ferro NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA E A AGÊNCIA
Edio Lopes Homero Pereira NACIONAL DO PETRÓLEO".
Eduardo Valverde Jurandil Juarez Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)
Ernandes Amorim Neudo Campos 1º Vice-Presidente:
Francisco Praciano Paulo Roberto Pereira 2º Vice-Presidente:
José Otávio Germano Paulo Rocha 3º Vice-Presidente:
Luciano Castro Vignatti Relator: Henrique Eduardo Alves (PMDB)
PSDB/DEM/PPS Titulares Suplentes
João Almeida Arnaldo Jardim PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Marcio Junqueira Paulo Abi-ackel Arlindo Chinaglia Andre Vargas
Moreira Mendes Pinto Itamaraty Charles Lucena Beto Mansur
Urzeni Rocha 2 vagas Devanir Ribeiro Eduardo Valverde
Vitor Penido Eduardo Cunha Eunício Oliveira
PSB/PDT/PCdoB/PMN Henrique Eduardo Alves Geraldo Simões
Maria Helena 2 vagas José Rocha Hugo Leal
Perpétua Almeida Paulo Teixeira João Carlos Bacelar
PV Rose de Freitas Lelo Coimbra
José Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira Simão Sessim Paes Landim
PHS PSDB/DEM/PPS
Felipe Bornier Miguel Martini Duarte Nogueira Ilderlei Cordeiro
Secretário(a): Maria Terezinha Donati Humberto Souto João Almeida
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Luiz Paulo Vellozo Lucas José Maia Filho
Telefones: 3216-6215 Osório Adriano Luiz Carlos Hauly
FAX: 3216-6225 Rodrigo Maia Vitor Penido
PSB/PDT/PCdoB/PMN
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Ciro Gomes Alice Portugal
AO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO Miro Teixeira Valtenir Pereira
FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIA PV
ELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁ Sarney Filho Fernando Gabeira
OUTRAS PROVIDÊNCIAS. PSOL
Presidente: Leandro Sampaio (PPS) Ivan Valente Geraldinho
1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB) Secretário(a): Maria Terezinha Donati
2º Vice-Presidente: Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP) Telefones: (61) 3216-6215
Relator: Carlos Zarattini (PT) FAX: (61) 3216-6225
Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Alexandre Santos Adão Pretto AO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO
Carlos Zarattini Carlos Alberto Canuto WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,
Ernandes Amorim Neudo Campos DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO
PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO", Leandro Sampaio
ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE Luiz Carlos Hauly
LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALOR PSB/PDT/PCdoB/PMN
IMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE Damião Feliciano Evandro Milhomen
1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁ Manuela D'ávila (Dep. do PRB ocupa a vaga)
NECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR PV
OUTRO ÓRGÃO. Fernando Gabeira Antônio Roberto
Presidente: PHS
1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB) Felipe Bornier 1 vaga
2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP) PRB
3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM) Léo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Relator: Renato Amary (PSDB) Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade
Titulares Suplentes Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Telefones: (61) 3216-6207
Angela Amin Alex Canziani FAX: (61) 3216-6225
Carlos Eduardo Cadoca Beto Mansur
José Eduardo Cardozo Celso Maldaner COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
José Guimarães Celso Russomanno AO PROJETO DE LEI Nº 4.212, DE 2004, DO SR. ÁTILA LIRA,
Luiz Bittencourt Edson Santos (Licenciado) QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 9.394, DE 20 DE
Luiz Carlos Busato Homero Pereira DEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E
Marcelo Melo José Airton Cirilo BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, E DÁ OUTRAS
2 vagas Zezéu Ribeiro PROVIDÊNCIAS" (FIXANDO NORMAS PARA A EDUCAÇÃO
1 vaga SUPERIOR DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE
PSDB/DEM/PPS ENSINO).
Arnaldo Jardim Bruno Araújo Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)
Fernando Chucre Dimas Ramalho 1º Vice-Presidente: Professor Setimo (PMDB)
Jorge Khoury Eduardo Sciarra 2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)
Renato Amary Gervásio Silva 3º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)
vaga do PSOL
1 vaga Ricardo Tripoli Relator: Jorginho Maluly (DEM)
Solange Amaral Titulares Suplentes
PSB/PDT/PCdoB/PMN PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Arnaldo Vianna Chico Lopes Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá
1 vaga Gonzaga Patriota Angelo Vanhoni Emiliano José
PV Carlos Abicalil Fátima Bezerra
José Paulo Tóffano Sarney Filho João Matos Maria do Rosário
PSOL José Linhares Milton Monti
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a Lelo Coimbra Nazareno Fonteles
Ivan Valente
vaga) Luciana Costa Osvaldo Biolchi
Secretário(a): Leila Machado Campos Márcio Reinaldo Moreira Raul Henry
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Osmar Serraglio Reginaldo Lopes
Telefones: 3216.6212 Pedro Wilson 2 vagas
FAX: 3216.6225 Professor Setimo
PSDB/DEM/PPS
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Clóvis Fecury Bonifácio de Andrada
AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER Humberto Souto Efraim Filho
FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA Jorginho Maluly Geraldo Thadeu
NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA José Carlos Aleluia Rogério Marinho
O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E Lobbe Neto 2 vagas
INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS Professora Raquel Teixeira
PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE). PSB/PDT/PCdoB/PMN
Presidente: Marcelo Melo (PMDB) Alice Portugal Chico Lopes
1º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (DEM) Átila Lira Dr. Ubiali
2º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB) Sueli Vidigal Severiano Alves
3º Vice-Presidente: Leandro Sampaio (PPS) PV
Relator: Indio da Costa (DEM) Marcelo Ortiz Fábio Ramalho
Titulares Suplentes PHS
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga 1 vaga
Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá Secretário(a): Maria de Fátima Moreira
Andre Vargas Eduardo Cunha Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
Antônio Andrade Filipe Pereira Telefones: (61) 3216-6204
Celso Russomanno Geraldo Simões FAX: (61) 3216-6225
Décio Lima João Leão (Licenciado)
Dr. Paulo César Paulo Teixeira COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Marcelo Melo 3 vagas AO PROJETO DE LEI Nº 4.436, DE 2008, DO SENADO
Zezéu Ribeiro FEDERAL - SERYS SLHESSARENKO, QUE "MODIFICA O
1 vaga ART. 19 DA LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983, PARA
PSDB/DEM/PPS GARANTIR AO VIGILANTE O RECEBIMENTO DE ADICIONAL
Fernando Chucre André de Paula DE PERICULOSIDADE" - PL. 4.305/04 FOI APENSADO A
Fernando de Fabinho Paulo Magalhães ESTE.
Indio da Costa 3 vagas Presidente: Filipe Pereira (PSC)
1º Vice-Presidente: William Woo (PSDB) PRB
2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM) Léo Vivas 1 vaga
3º Vice-Presidente: Flávio Bezerra (PMDB) Secretário(a): Leila Machado
Relator: Professor Setimo (PMDB) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
Titulares Suplentes Telefones: (61) 3216-6212
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB FAX: (61) 3216-6225
Antonio Carlos
Arnaldo Faria de Sá
Biscaia COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Eduardo Valverde Emiliano José AO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODER
Filipe Pereira Fernando Melo EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇO
Flávio Bezerra Lelo Coimbra DE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE
Luiz Carlos Busato Leonardo Monteiro DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".
Neilton Mulim Marcelo Itagiba Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB)
Paulo Pimenta Osmar Serraglio 1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
vaga do PSDB/DEM/PPS
Professor Setimo Paes de Lira 2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)
1 vaga Pastor Pedro Ribeiro 3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)
Vilson Covatti Relator: José Rocha (PR)
PSDB/DEM/PPS Titulares Suplentes
Alexandre Silveira Andreia Zito PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Guilherme Campos Major Fábio Arnaldo Faria de Sá Deley
João Campos Pinto Itamaraty Asdrubal Bentes Luiz Carlos Busato
(Dep. do Dr. Rosinha Marcelo Teixeira
William Woo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Eudes Xavier Mendes Ribeiro Filho
ocupa a vaga) Eugênio Rabelo Vital do Rêgo Filho
1 vaga 1 vaga Gilmar Machado 4 vagas
PSB/PDT/PCdoB/PMN Hermes Parcianello
Givaldo Carimbão Capitão Assumção José Rocha
Sérgio Brito Francisco Tenorio Marcelo Guimarães Filho
PV PSDB/DEM/PPS
1 vaga 1 vaga Guilherme Campos Marcos Montes
PHS Humberto Souto Zenaldo Coutinho
Felipe Bornier Miguel Martini Luiz Carlos Hauly 3 vagas
Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Silvio Torres
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A 1 vaga
Telefones: (61) 3216-6207 PSB/PDT/PCdoB/PMN
FAX: (61) 3216-6225 Fábio Faria Beto Albuquerque
Manuela D'ávila Marcos Medrado
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER PV
AO PROJETO DE LEI Nº 4.529, DE 2004, DA COMISSÃO Ciro Pedrosa 1 vaga
ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E ESTUDAR PSOL
PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A Geraldinho Ivan Valente
JUVENTUDE, QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade
JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Local: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-A
Presidente: Lobbe Neto (PSDB) Telefones: 3216.6207
1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB) FAX: 3216-6225
2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)
3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Relator: Manuela D'ávila (PCdoB) AO PROJETO DE LEI Nº 5417, DE 2009, DO SR. PEDRO
Titulares Suplentes EUGÊNIO, QUE "CRIA O FUNDO SOBERANO SOCIAL DO
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB BRASIL - FSSB E DISPÕE SOBRE SUA ESTRUTURA,
Eudes Xavier Antonio Bulhões FONTES DE RECURSOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".
Gladson Cameli Carlos Santana Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)
Luciana Costa Filipe Pereira 1º Vice-Presidente:
Marinha Raupp José Airton Cirilo 2º Vice-Presidente:
Pastor Manoel Ferreira Maurício Quintella Lessa 3º Vice-Presidente:
Paulo Henrique Lustosa Paulo Roberto Pereira Relator: Antonio Palocci (PT)
Raul Henry 3 vagas Titulares Suplentes
Reginaldo Lopes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Zezéu Ribeiro Antonio Palocci Alexandre Santos
PSDB/DEM/PPS Colbert Martins Antônio Carlos Biffi
Andreia Zito Bruno Araújo Darcísio Perondi Fernando Marroni
Efraim Filho Nilmar Ruiz João Pizzolatti Jurandil Juarez
Felipe Maia Rodrigo de Castro Joaquim Beltrão Marcelo Teixeira
Ilderlei Cordeiro 2 vagas José Guimarães Pedro Eugênio
Lobbe Neto Luiz Alberto Rodrigo Rocha Loures
PSB/PDT/PCdoB/PMN Milton Monti 2 vagas
Glauber Braga Sebastião Bala Rocha Sérgio Moraes
Manuela D'ávila Valadares Filho PSDB/DEM/PPS
PV Albano Franco Carlos Brandão
José Fernando Aparecido de Oliveira Dr. Talmir Dimas Ramalho Marcio Junqueira
Júlio Cesar Solange Amaral PETROBRAS O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA
Luiz Carreira (Dep. do PSOL ocupa a vaga) E LAVRA DE PETRÓLEO, DE GÁS NATURAL E DE OUTROS
Raimundo Gomes de HIDROCARBONETOS FLUIDOS DE QUE TRATA O INCISO I
1 vaga
Matos DO ART. 177 DA CONSTITUIÇÃO, E DÁ OUTRAS
PSB/PDT/PCdoB/PMN PROVIDÊNCIAS".
Manato Marcelo Serafim Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)
Rodrigo Rollemberg Paulo Rubem Santiago 1º Vice-Presidente:
PV 2º Vice-Presidente:
Roberto Santiago José Fernando Aparecido de Oliveira 3º Vice-Presidente:
PRB Relator: João Maia (PR)
Cleber Verde Léo Vivas Titulares Suplentes
PSOL PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
vaga do PSDB/DEM/PPS
Geraldinho Alex Canziani Andre Zacharow
Secretário(a): Cláudia Matias Carlos Zarattini Antonio Carlos Biscaia
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Iriny Lopes José Mentor
Telefones: (61) 3216-6235 João Maia Pedro Fernandes
FAX: (61) 3216-6225 Luiz Bassuma Vicente Arruda
Marçal Filho Virgílio Guimarães
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Marcelo Castro 3 vagas
AO PROJETO DE LEI Nº 5939, DE 2009, DO PODER Nelson Meurer
EXECUTIVO, QUE "AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A Professor Setimo
CRIAR A EMPRESA PÚBLICA DENOMINADA EMPRESA PSDB/DEM/PPS
BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS Antonio Carlos Mendes Thame Bruno Araújo
NATURAL S.A. – PETRO-SAL, E DÁ OUTRAS Arnaldo Jardim Cezar Silvestri
PROVIDÊNCIAS". José Carlos Aleluia Eduardo Sciarra
Presidente: Brizola Neto (PDT) Otavio Leite Ronaldo Caiado
1º Vice-Presidente: Paulo Bornhausen 1 vaga
2º Vice-Presidente: PSB/PDT/PCdoB/PMN
3º Vice-Presidente: Aldo Rebelo Eduardo Lopes
Relator: Luiz Fernando Faria (PP) Dr. Ubiali Sebastião Bala Rocha
Titulares Suplentes PV
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antônio Roberto Dr. Talmir
Edinho Bez Cida Diogo PSOL
Fernando Ferro Dr. Rosinha Chico Alencar 1 vaga
Jilmar Tatto Filipe Pereira Secretário(a): Ana Lúcia
Luciano Castro Hugo Leal Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
Luiz Carlos Telefones: (61) 3216-6214
José Otávio Germano
Busato FAX: (61) 3216-6225
Luiz Fernando
Marcelo Almeida
Faria COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
vaga do PHS
Luiz Sérgio Paulo Rattes AO PROJETO DE LEI Nº 6.264, DE 2005, DO SENADO
Osvaldo Reis Paulo Roberto Pereira FEDERAL, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DA IGUALDADE
Vital do Rêgo RACIAL".
2 vagas
Filho Presidente: Carlos Santana (PT)
PSDB/DEM/PPS 1º Vice-Presidente: Damião Feliciano (PDT)
Bruno Rodrigues Alfredo Kaefer 2º Vice-Presidente:
Jorginho Maluly João Oliveira 3º Vice-Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)
José Carlos Relator: Antônio Roberto (PV)
Moreira Mendes
Machado Titulares Suplentes
Nelson Proença 2 vagas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Paulo Abi-ackel Carlos Santana Carlos Bezerra
PSB/PDT/PCdoB/PMN Janete Rocha Pietá Dalva Figueiredo
Brizola Neto Sueli Vidigal Leonardo Quintão Dr. Rosinha
Vanessa Luis Carlos Heinze Gilmar Machado
Uldurico Pinto
Grazziotin Márcio Marinho Luiz Alberto
PV Pastor Manoel Ferreira Moacir Micheletto
Fábio Ramalho José Paulo Tóffano Paulo Henrique Lustosa Paulo Roberto Pereira
PHS Veloso Valdir Colatto
(Dep. do Vicentinho 1 vaga
Felipe Bornier PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa PSDB/DEM/PPS
a vaga) Abelardo Lupion Andreia Zito
Secretário(a): Valdivino Tolentino João Almeida Gervásio Silva
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Marcio Junqueira Guilherme Campos
Telefones: (61) 3216-6206 Onyx Lorenzoni Indio da Costa
FAX: (61) 3216-6225 Raul Jungmann João Campos vaga do PHS
Paulo Bornhausen
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER PSB/PDT/PCdoB/PMN
AO PROJETO DE LEI Nº 5941, DE 2009, DO PODER Damião Feliciano Edmilson Valentim
EXECUTIVO, QUE "AUTORIZA A UNIÃO A CEDER Evandro Milhomen Paulo Rubem Santiago
ONEROSAMENTE À PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PV
Antônio Roberto 1 vaga Titulares Suplentes
PHS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a Armando Monteiro Fátima Bezerra
Felipe Bornier
vaga) Eduardo Valverde Gorete Pereira
Secretário(a): Mário Dráusio de Azeredo Coutinho Flaviano Melo Luiz Fernando Faria
Local: Anexo II - Pavimento Superior, sala 170-A José Pimentel (Licenciado) Paes Landim
Telefones: 3216.6203 Leonardo Quintão Rodrigo Rocha Loures
FAX: 32166225 Lúcio Vale 4 vagas
Mauro Benevides
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Nelson Meurer
AO PROJETO DE LEI Nº 1.927, DE 2003, DO SR. FERNANDO (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN
DE FABINHO, QUE "ACRESCENTA DISPOSITIVO À LEI Nº ocupa a vaga)
10.336, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, PARA ISENTAR AS PSDB/DEM/PPS
EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO Alfredo Kaefer Cláudio Diaz
MUNICIPAL E TRANSPORTE COLETIVO URBANO Augusto Carvalho (Licenciado) Silvio Lopes
ALTERNATIVO DA CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO Zenaldo Coutinho 3 vagas
DOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE" 2 vagas
Presidente: Jackson Barreto (PMDB) PSB/PDT/PCdoB/PMN
1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM) Alice Portugal Pompeo de Mattos
2º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) (Dep. do PRB ocupa a
Arnaldo Vianna
3º Vice-Presidente: José Chaves (PTB) vaga)
vaga do
Relator: Carlos Zarattini (PT) Paulo Rubem Santiago
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PV
Carlos Zarattini Aline Corrêa Fernando Gabeira Edson Duarte
Chico da Princesa Andre Vargas PHS
Francisco Praciano Angela Amin
vaga do PSDB/DEM/PPS
Felipe Bornier Miguel Martini
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Jackson Barreto Arnaldo Faria de Sá PRB
vaga do
João Leão Marcos Antonio
Carlos Santana PSB/PDT/PCdoB/PMN
(Licenciado)
João Magalhães Carlos Willian Secretário(a): Angélica Fialho
José Chaves Dr. Paulo César Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A
Mauro Lopes Hugo Leal Telefones: 3216-6218
Zezéu Ribeiro Jilmar Tatto FAX: 32166225
Luiz Carlos Busato
Marcelo Melo COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS
PSDB/DEM/PPS SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS
Eduardo Sciarra Arolde de Oliveira PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS
Fernando Chucre Luiz Carlos Hauly DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES
(Dep. do PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO
Humberto Souto PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE
ocupa a vaga) SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA
Raimundo Gomes RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.
2 vagas
de Matos Presidente: Paulo Teixeira (PT)
Vitor Penido 1º Vice-Presidente:
PSB/PDT/PCdoB/PMN 2º Vice-Presidente:
(Dep. do 3º Vice-Presidente:
Gonzaga Patriota PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Titulares Suplentes
ocupa a vaga) PMDB
Paulo Rubem Colbert Martins
1 vaga
Santiago PT
PV Paulo Teixeira
1 vaga 1 vaga PSDB
PSOL Paulo Abi-ackel
1 vaga 1 vaga Secretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho Pestana
Secretário(a): Angélica Fialho Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso
Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: 3216-5600
Telefones: 3216.6218 FAX: 3216-5605
FAX: 3216.6225
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A
COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AO INVESTIGAR AS CAUSAS, CONSEQÜÊNCIAS E
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO RESPONSÁVEIS PELOS DESAPARECIMENTOS DE
PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEI CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL NO PERÍODO DE
COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000". 2005 A 2007.
(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC) Presidente: Bel Mesquita (PMDB)
Presidente: Nelson Meurer (PP) 1º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)
1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB)
2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)
3º Vice-Presidente: Relator: Andreia Zito (PSDB)
Relator: José Pimentel (PT) Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Paulo Rubem Santiago Vanessa Grazziotin
Angela Amin Aline Corrêa PV
Antonio Bulhões Arnaldo Faria de Sá (Dep. do PSOL ocupa a vaga) Sarney Filho
Bel Mesquita Elismar Prado PRB
Dalva Figueiredo José Linhares Cleber Verde 1 vaga
Emilia Fernandes Lucenira Pimentel PSOL
vaga do PV
Fátima Bezerra Luiz Bassuma Ivan Valente
Fátima Pelaes Luiz Couto Secretário(a): Saulo Augusto
Geraldo Pudim Paulo Henrique Lustosa Local: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-B
Maria do Rosário 4 vagas Telefones: (61) 3216-6276
Pastor Manoel Ferreira FAX: (61) 3216-6285
Rebecca Garcia
Vicentinho Alves COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A
PSDB/DEM/PPS INVESTIGAR A FORMAÇÃO DOS VALORES DAS TARIFAS
Andreia Zito Eduardo Barbosa DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL, A ATUAÇÃO DA
Bispo Gê Tenuta Ilderlei Cordeiro AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL) NA
Geraldo Thadeu João Campos AUTORIZAÇÃO DOS REAJUSTES E REPOSICIONAMENTOS
Nilmar Ruiz 4 vagas TARIFÁRIOS A TÍTULO DE REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-
Raimundo Gomes de Matos FINANCEIRO E ESCLARECER OS MOTIVOS PELOS QUAIS A
Solange Amaral TARIFA MÉDIA DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL SER
Vanderlei Macris MAIOR DO QUE EM NAÇÕES DO CHAMADO G7, GRUPO
PSB/PDT/PCdoB/PMN DOS 7 PAÍSES MAIS DESENVOLVIDOS DO MUNDO.
Manuela D'ávila Sebastião Bala Rocha Presidente: Eduardo da Fonte (PP)
Sandra Rosado 2 vagas 1º Vice-Presidente:
Sueli Vidigal 2º Vice-Presidente:
PV 3º Vice-Presidente:
Dr. Talmir Dr. Nechar Relator: Alexandre Santos (PMDB)
PHS Titulares Suplentes
Miguel Martini 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Secretário(a): Manoel Alvim Alexandre Santos Antônio Andrade
Local: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-B Andre Vargas Antonio Carlos Chamariz
Telefones: (61) 3216-6210 Arlindo Chinaglia Carlos Santana
FAX: (61) 3216-6285 Carlos Zarattini Edio Lopes
Ciro Nogueira Elismar Prado
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A Eduardo da Fonte Gladson Cameli
INVESTIGAR A DÍVIDA PÚBLICA DA UNIÃO, ESTADOS E Fernando Marroni Jorge Boeira
MUNICÍPIOS, O PAGAMENTO DE JUROS DA MESMA, OS Leonardo Quintão Leo Alcântara
BENEFICIÁRIOS DESTES PAGAMENTOS E O SEU IMPACTO Marcelo Guimarães Filho Nelson Bornier
NAS POLÍTICAS SOCIAIS E NO DESENVOLVIMENTO Maurício Quintella Lessa Paulo Maluf
SUSTENTÁVEL DO PAÍS. Sabino Castelo Branco Raul Henry
Presidente: Virgílio Guimarães (PT) Wladimir Costa Simão Sessim
1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP) PSDB/DEM/PPS
2º Vice-Presidente: Ivan Valente (PSOL) Arnaldo Jardim Alfredo Kaefer
3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Claudio Cajado Arolde de Oliveira
Relator: Pedro Novais (PMDB) Eduardo Sciarra Betinho Rosado
Titulares Suplentes Marcio Junqueira Bispo Gê Tenuta
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Narcio Rodrigues Bruno Rodrigues
Aelton Freitas Eduardo Amorim Rômulo Gouveia Ilderlei Cordeiro
Carlos Alberto Canuto Fernando Ferro Urzeni Rocha Pinto Itamaraty
Eduardo Valverde Iriny Lopes PSB/PDT/PCdoB/PMN
Ernandes Amorim José Rocha Chico Lopes Francisco Tenorio
Hugo Leal Leonardo Quintão Júlio Delgado Manato
Márcio Reinaldo Moreira Paulo Pimenta Sergio Petecão Mário Heringer
Nelson Meurer Pedro Eugênio PV
Pedro Novais Pedro Fernandes Ciro Pedrosa Fábio Ramalho
Ricardo Berzoini Regis de Oliveira PRB
Vignatti 3 vagas Cleber Verde Léo Vivas
Virgílio Guimarães Secretário(a): Francisco Diniz
Vital do Rêgo Filho Local: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-B
PSDB/DEM/PPS Telefones: (61) 3216-6213
Alfredo Kaefer Bruno Araújo FAX: (61) 3216-6285
Antonio Carlos Pannunzio Duarte Nogueira
Ilderlei Cordeiro Edson Aparecido COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A
José Carlos Aleluia Raul Jungmann APURAR A VIOLÊNCIA URBANA.
José Maia Filho 3 vagas Presidente: Alexandre Silveira (PPS)
Luiz Carlos Hauly 1º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)
Luiz Carreira 2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)
PSB/PDT/PCdoB/PMN 3º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)
Jô Moraes Dr. Ubiali Relator: Paulo Pimenta (PT)
Manoel Junior Julião Amin Titulares Suplentes
PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB DEM
Albérico Filho Carlos Willian Marcio Junqueira
Antonio Carlos Biscaia Décio Lima PSDB
Arnaldo Faria de Sá Domingos Dutra Urzeni Rocha
Iriny Lopes Francisco Praciano PR
José Carlos Araújo Laerte Bessa Luciano Castro
Luiz Alberto Luiz Carlos Busato PP
Marcelo Itagiba Neilton Mulim Neudo Campos
Marcelo Melo Paes de Lira PSB
Pastor Pedro Ribeiro Pedro Wilson Maria Helena
Paulo Pimenta 3 vagas PV
Simão Sessim Fernando Gabeira
Vilson Covatti Secretário(a): -
PSDB/DEM/PPS
Alexandre Silveira Jorginho Maluly COMISSÃO EXTERNA PARA APURAR AS CONDIÇÕES E AS
vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Carlos Sampaio Marina Maggessi APLICAÇÕES DOS RECURSOS DA SAÚDE NOS HOSPITAIS
João Campos 6 vagas DOS ESTADOS DO PARÁ E DO AMAPÁ.
José Maia Filho Coordenador: Elcione Barbalho (PMDB)
Major Fábio Titulares Suplentes
vaga do PV
Raul Jungmann PMDB
Rogerio Lisboa Bel Mesquita
William Woo Elcione Barbalho
PSB/PDT/PCdoB/PMN Fátima Pelaes
Francisco Tenorio Paulo Rubem Santiago PR
Severiano Alves Perpétua Almeida Dr. Paulo César
(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a PP
Vanessa Grazziotin
vaga) Roberto Britto
PV Secretário(a): -
vaga do PSOL
Fernando Gabeira 1 vaga
(Dep. do PSDB/DEM/PPS COMISSÃO EXTERNA A FIM DE ACOMPANHAR A SITUAÇÃO
ocupa a vaga) DA ESTIAGEM NO RIO GRANDE DO SUL
PSOL Coordenador: Marco Maia (PT)
(Dep. do PV ocupa a vaga) 1 vaga Titulares Suplentes
Secretário(a): Sílvio Souza da Sílva PMDB
Local: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-B Darcísio Perondi
Telefones: (61) 3216-6267 PT
FAX: (61) 3216-6285 Marco Maia
PSDB
COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR AS Cláudio Diaz
INVESTIGAÇÕES A RESPEITO DA QUADRILHA DE PP
NEONAZISTAS DESARTICULADA NO ESTADO DO RIO DO Afonso Hamm
GRANDE DO SUL, COM CÉLULAS ORGANIZADAS EM SÃO Luis Carlos Heinze
PAULO, PARANÁ E SANTA CATARINA, E SEUS Vilson Covatti
DESDOBRAMENTOS. PTB
Coordenador: Marcelo Itagiba (PMDB) Luiz Carlos Busato
Titulares Suplentes Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho
PMDB Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A
Marcelo Itagiba Telefones: (61) 3216-6203
PT FAX: (61) 3216-6225
Maria do Rosário
PSDB COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A TRAGÉDIA
Carlos Sampaio CLIMÁTICA OCORRIDA NO ESTADO DE SANTA CATARINA.
João Campos Titulares Suplentes
PDT PMDB
Pompeo de Mattos Acélio Casagrande
PPS Celso Maldaner
Alexandre Silveira Edinho Bez
Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula João Matos
Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A Mauro Mariani (Licenciado)
Telefones: (61) 3216-6210 Valdir Colatto
FAX: (61) 3216-6225 PT
Décio Lima
COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A Vignatti
DESOCUPAÇÃO DA RESERVA INDÍGENA RAPOSA/SERRA DEM
DO SOL Paulo Bornhausen
Titulares Suplentes PSDB
PMDB Gervásio Silva
Edio Lopes PR
PT Nelson Goetten
Francisco Praciano
PP Secretário(a): -
Angela Amin
João Pizzolatti GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.
Zonta Coordenador: José Mentor (PT)
PPS Titulares Suplentes
Fernando Coruja PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Secretário(a): . Asdrubal Bentes Antonio Carlos Biscaia
Cândido Vaccarezza Arnaldo Faria de Sá
COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A SITUAÇÃO Carlos Bezerra Beto Mansur
DA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL. José Eduardo Cardozo Carlos Abicalil
Coordenador: Maria do Rosário (PT) José Mentor Carlos Eduardo Cadoca
Titulares Suplentes Mauro Benevides Fátima Pelaes
PMDB Nelson Marquezelli Milton Monti
Gastão Vieira (Licenciado) Paulo Maluf Rubens Otoni
Osvaldo Reis Reginaldo Lopes Zezéu Ribeiro
PT Regis de Oliveira 2 vagas
Angela Portela Sandro Mabel
Marco Maia PSDB/DEM/PPS
Maria do Rosário Arnaldo Jardim Fernando Chucre
Paulo Pimenta Bruno Araújo Raul Jungmann
Pedro Wilson Bruno Rodrigues 4 vagas
DEM José Carlos Aleluia
Germano Bonow Ricardo Tripoli
Lira Maia Roberto Magalhães
Nilmar Ruiz PSB/PDT/PCdoB/PMN
PSDB Flávio Dino 3 vagas
Professor Ruy Pauletti Marcondes Gadelha
Professora Raquel Teixeira Miro Teixeira
PP PV
Renato Molling Marcelo Ortiz Edigar Mão Branca
PTB Secretário(a): Luiz Claudio Alves dos Santos
Luiz Carlos Busato Local: Anexo II, Ala A, sala 153
PCdoB Telefones: 3215-8652/8
Manuela D'ávila FAX: 3215-8657
Secretário(a): -
GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EM
COMISSÃO EXTERNA PARA VISITAR AS ÁREAS ATINGIDAS RELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DE
PELAS ENCHENTES NO ESTADO DO MARANHÃO. PROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITO
Coordenador: Flávio Dino (PCdoB) PENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO
Titulares Suplentes SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.
PMDB Titulares Suplentes
Gastão Vieira (Licenciado) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Pedro Novais Antonio Carlos Biscaia
Professor Setimo Arnaldo Faria de Sá
PT Marcelo Itagiba
Domingos Dutra Vinicius Carvalho
DEM 1 vaga
Clóvis Fecury PSDB/DEM/PPS
Nice Lobão João Campos
PSDB Raul Jungmann
Carlos Brandão Roberto Magalhães
Pinto Itamaraty PSB/PDT/PCdoB/PMN
Roberto Rocha Abelardo Camarinha
PR Flávio Dino
Zé Vieira Vieira da Cunha
PP Secretário(a): .
Waldir Maranhão (Licenciado)
PSB GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR O
Ribamar Alves REMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS
PDT PARTIDÁRIAS.
Davi Alves Silva Júnior Coordenador: Hugo Leal (PSC)
Julião Amin Titulares Suplentes
PTB PMDB
Pedro Fernandes Osmar Serraglio
PV Vital do Rêgo Filho
Sarney Filho PT
PCdoB Carlos Zarattini
Flávio Dino PR
PRB Luciano Castro
Cleber Verde PP
Nelson Meurer
PDT
Mário Heringer
PSC
Hugo Leal
PMN
Silvio Costa
Secretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR O


PARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO
PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE O
ACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O
TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À
CASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.
Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)
Titulares Suplentes
PMDB
Lelo Coimbra
Marcelo Almeida
Paulo Henrique Lustosa
PT
Fernando Ferro
Paulo Teixeira
DEM
Jorge Khoury
PSDB
Paulo Abi-ackel
PR
Maurício Quintella Lessa
PP
José Otávio Germano
PSB
Luiza Erundina
PTB
Armando Monteiro
PV
Dr. Nechar
PPS
Arnaldo Jardim
Secretário(a): Leila Machado
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A
Telefones: 3216-6212
FAX: 3216-6225
Edição de hoje: 216 páginas
OS: 2009/17544

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