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Paraná Norte: tirocínio e afetação na Imprensa londrinense.

CABRERA, Renata2
Universidade Estadual de Londrina - PR

Resumo: Como forma de escapar das estruturas rígidas usualmente empregadas na linguagem do jornal
diário, algumas vertentes dessa escola se ocupam em estabelecer alternativas. Neste sentido, este ensaio
analisa a experiência do jornalismo literário em Londrina através do Jornal Paraná Norte. Criado em 28
de junho de 1986 e distribuído pela empresa Folha de Londrina, o impresso surgiu como uma necessidade
local, e apresentava uma linguagem e público, específicos. Para tal, propõe-se uma investigação da
primeira edição da publicação impressa, que continha 352 páginas e 15 cadernos, incluindo reportagens,
ilustrações, fotos, crônicas, ensaios, artigos de opinião e mensagens publicitárias. Neste trabalho
encontra-se um panorama geral que sugere a dimensão e planejamento do veículo, e integra parte do
projeto de pesquisa do Mestrado em Comunicação Visual, que pretende analisar as ilustrações gráficas no
periódico. Aqui, serão tratadas questões como linguagem e narrativa, além de criar um primeiro espaço
para o diálogo do jornal com o contexto onde ele estava inserido.

Palavras-chave: história; jornalismo; literatura; linguagem; mídia.

Este projeto visa analisar como a experiência do jornalismo literário em


Londrina, através do Jornal Paraná Norte (1986), refletia aspectos políticos e sociais na
cidade. Para tal, propõe-se uma análise da primeira edição da publicação impressa, que
continha 352 páginas e 15 cadernos, incluindo reportagens, ilustrações, fotos, crônicas,
ensaios e artigos de opinião.
Na época, a Folha de Londrina era considerado um dos melhores diários do
Paraná, e era o único periódico da cidade; mas haviam boatos de que alguns
empresários estavam interessados em montar um jornal segmentado na região. E na
tentativa da Folha de boicotar o surgimento desse segundo jornal, nasce, então, o Paraná
Norte (PN). A primeira edição (Fig. 1) saiu em julho de 1986 e trazia na Capa a seguinte
frase: „Hoje nós somos a manchete: Nasce um Jornal‟.
Um dos últimos ensaios de jornalismo literário que existiu em Londrina, O PN
foi um jornal simples, que circulou no meio dos taxistas, sindicatos e que era acessível a
todos. O jornal tinha justamente esta preocupação e para isso agregavam-se modos de
falar; agregava-se a fala popular. Era um jornal que estava a serviço da sociedade.

1 Trabalho apresentado no GT de História da Mídia Alternativa, integrante do 6º Encontro Regional Sul


de História da Mídia – Alcar Sul | 2016.
2 Graduada em Comunicação Social – Jornalismo e mestranda do programa de Comunicação da UEL.
Contato: rcabreraborges@gmail.com.
Figura1: Primeira edição, em julho de 1986, do Jornal Paraná Norte / Fonte: Centro de Documentação e
Pesquisa Histórica da Universidade Estadual Londrina (CDPH).

Com experiência semelhante à do Jornal Panorama, publicação que circulou pela


cidade em 1975, o Paraná Norte cumpriu um certo legado dentro da produção
jornalística. O Jornal Panorama havia aglutinado pessoas que na década de 70, por conta
da ditadura, vieram do Rio de Janeiro e São Paulo para Londrina. Nomes como
Hamilton de Almeida Filho (repórter notável na época e que ganhou seu primeiro
Prêmio Esso de Jornalismo aos 17 anos), José Trajano, Ricardo Gontijo e Jaime Leão.
Alguns dos renomados jornalistas do país como Mylton Severiano da Silva e João
Antônio estavam na Redação do Panorama (Fig. 2, 3 e 4).

Figura2: Caderno Especial da 1ª Edição do jornal, em março de 1975 - Jornal Panorama / Fonte: CDPH.
Figura 3: Hamilton Almeida Filho para o „Panorama Aventura‟, edição histórica, em março de 1975 -
Jornal Panorama / Fonte: CDPH
Figura 4: João Antônio, em março de 1975 - Jornal Panorama / Fonte: CDPH

Ainda sobre o Panorama, principal publicação de influência para o PN, o Jornal


chegou a ser considerado o terceiro maior do país, em uma cidade onde a escola de
jornalismo ainda era recente. Muita gente foi contratada porque, além da falta de mão-
de-obra, estava à vista uma nova geração, que mais tarde seria responsável pela criação
e execução do então PN.
O Paraná Norte foi um jornal bastante importante no ponto de vista da inovação.
Se por um lado a redação era cheia de jornalistas jovens, por outro lado ela contava com
alguns dos repórteres mais importantes e tarimbados da época: Edson Vicente, Bernardo
Pelegrini, Jota Oliveira, João Arruda e José Maschio.
A linha editorial nasceu rica. Logo na primeira edição havia grande valorização à
fotografia, ao texto, tipografia, manchetes e principalmente às ilustrações gráficas (Fig.
6, 7, 8 e 9). Os editores permitiam que todo mundo de dentro da Redação pensasse e,
consequentemente, criasse.

Figuras 6, 7, 8 e 9: ilustrações criadas na redação, em 1986 - Jornal Paraná Norte / Fonte: CDPH

A primeira edição do jornal, quase um recorde, tinha previsão de ser uma


publicação com número de páginas inferior a cinquenta laudas. No entanto, a previsão
acabou surpreendendo a redação do PN, quando há poucos dias do lançamento haviam
mais de cem páginas dedicadas exclusivamente a publicidade; incluindo mensagens de
deputados, comunicadores e prefeitos dos municípios da região. Ver figura 10:
Figura 10: uma das chamadas na capa da primeira edição do Jornal Paraná Norte / Fonte: CDPH

Um dos espaços fixos da publicação, e que perdurou até o fim do PN, era o
espaço reservado ao „Bom Dia, Leitor‟: uma mensagem diária que servia de editorial
aos assuntos tratados naquele exemplar, e que, de maneira descontraída trazia algum
relato vivenciado por um dos repórteres de rua em forma de crônica ou narrativa
comum, sempre com uma linguagem direta, clara e objetiva.
Na primeira edição o Bom Dia foi escrito pelo próprio editor chefe da redação, o
jornalista Walmor Macarini, e é possível identificar algumas expressões características
da publicação na forma como o texto se apresenta. Um dos trechos que mais chama a
atenção nesta edição diz: “Este jornal não quer ser apenas um veículo de comunicação,
mas sobretudo um instrumento que possa fazer as pessoas mais felizes” (fig. 11).
Segundo um dos principais cronistas da época, Apolo Teodoro, o espaço era
disputado pelos jornalistas e quem bradava no fim da tarde “Hoje o bom dia é meu”,
levava a página. Era comum retornar à redação e ao relatar determinado fato que
houvesse ocorrido, um ou outro repórter sugeria que o tema virasse o texto de abertura.
Neste espaço, como era permitido uma narrativa menos formal, os repórteres tinham a
liberdade de escolher a maneira como iriam abordar e se posicionar conforme o assunto.
Figura 11: “Bom dia, leitor”, na primeira edição do Jornal Paraná Norte / Fonte: CDPH
No jornalismo, quando o repórter ainda é cru, recém-saído da universidade e
sem a prática e conhecimento diário, é chamado de foca. E sobre o ponto de vista
inovador do PN, foram contratados muitos focas como o repórter Marco Gomes, Jersey
Gogel Nelson Capucho e Rogério Fisher. Hoje, todos atuantes na imprensa de Londrina.
Um dos chefes de reportagem responsáveis pela produção, o jornalista Edson
Vicente - ou Jerê - como ficou mais conhecido, era famoso pela sua capacidade de
aglutinar os redatores em torno de pautas das mais diversas. Nesta primeira edição,
foram desenvolvidas algumas reportagens especiais que ganharam destaque (fig. 12 e
13).

Figura 12: reportagem especial para o Caderno 2 da 1ªedição do PN / Fonte: CDPH


Figura 13: reportagem especial para o Caderno 4 da 1ªedição do PN / Fonte: CDPH

A irreverência também era uma das características mais relevantes na abordagem


das matérias pautadas pelo PN, como por exemplo no Caderno 1 (responsável pelas
produções factuais daquele dia), que trazia a cobertura de um evento com o título "No
Zerão, pouca gente" e uma foto cuja legenda dizia "Cena melancólica: a festa era para
comemorar o Dia do Motorista. Não apareceu ninguém" (fig. 14).
Um breve contexto sobre esta matéria demonstra particularidades da linha
editorial: o evento havia sido organizado pela Subdivisão de Trânsito de Londrina e
tinha como objetivo alertar os cidadãos a respeito da “conscientização de trânsito”.
Comumente, se um jornal é pautado para cobrir algum evento relacionado ao
governo municipal, é recomendado uma política diplomática na repercussão do mesmo.
Mas não no Paraná Norte, que além de praticamente noticiar que o evento havia sido um
fiasco, usou uma imagem ilustrativa mostrando o número pequeno de participantes, e
ainda colocou uma matéria encavalada (fig. 15), com o título “A imprudência mata”.

Figura 14: matéria factual para o Caderno 1 da 1ªedição do PN / Fonte: CDPH


Figura 15: matéria factual para o Caderno 1 da 1ªedição do PN / Fonte: CDPH
Na redação do PN também era comum enviar mais de um repórter para cobrir
determinada matéria. Em vários episódios um repórter ficava responsável por conversar
com as fontes e o outro por perceber as nuances do local. Um dos principais apelos
textuais no impresso era a narrativa descritiva (fig. 16).
Figura 16: reportagem especial para o Caderno 3 da 1ªedição do PN / Fonte: CDPH

O Paraná Norte era mais corajoso que a Folha de Londrina. Acreditava-se num
jornalismo parcial e de posicionamento diante das denúncias, muito embora houvesse a
preocupação em não fazer um jornalismo policial de sensacionalismo. Às vezes, de
maneira muito sútil, a denúncia vinha impregnada de metáforas e outras figuras de
linguagem que o jornal permitia para que o leitor criasse identificação com o assunto.
O impresso tinha a pretensão de quebrar com o conservadorismo e circunspecto
da Folha de Londrina, de maneira que o texto dos jornalistas eram revelados na
criatividade e imaginação para com os temas abordados. Em todo caso, um jornal não
sobrevive sem anunciantes, e quebrar com alguns paradigmas era pouco ou quase nada
interessante para os anunciantes mais tradicionais.
Depois de oito meses de Paraná Norte nas bancas, a empresa Folha de Londrina
(principal financiadora do projeto) enfrenta a primeira greve e fecha as portas do PN
demitindo parte dos funcionários. Aos olhos dos empresários, o Paraná Norte não era
uma proposta séria. Ele foi lançado por causa do boato sobre a possibilidade de se
instalar na cidade um segundo jornal que, mais tarde, viria ser o extinto Jornal de
Londrina. As 180 páginas de anúncio da primeira edição praticamente sustentaram o
jornal até o seu fim.

Alguns autores defendem que as regras estabelecidas para domesticar os


profissionais não contribuem para o tempo presente, e nem para o seu povo. E é neste
contexto que a experiência de reportagem no Paraná Norte se aplica a uma forma mais
fluida e livre para abstrair-se dos padrões e normas estipulados no jornalismo diário, e,
contribuir com conhecimento aprofundado para o crescimento cognitivo dos leitores.
Esse compromisso é que tem de nortear sempre o nosso trabalho - o resto a
gente vai aprendendo com o tempo. O leitor tem o direito de saber o que
pensa, de que lado está aquele que lhe escreve - é uma informação a mais
para tirar suas próprias conclusões. (KOTSCHO, 2000, p. 8).

As percepções estabelecidas para a reportagem descritiva, por exemplo, como


ocorria na Redação do PN, são motivadas por uma série de ferramentas de linguagem
como o uso da comparação, quando se utiliza de algo referencial para tratar outro objeto
em questão; o detalhamento, que exerce função de causar, quando bem dosado, o efeito
do real; as metáforas, que a rigor, servem como fragmento descritivo para embasar, de
forma lírica, algo concreto.
Por vezes a reportagem literária fala por si só; como uma forma de expressão
dotada de individualidade, força, tensão, drama, esclarecimento, emoção, razão, beleza.
E é por este motivo que esta possibilidade está na hipótese de desenvolver um diálogo
ainda maior entre repórter, fonte e leitor.
Não é apenas a predisposição afetiva em face do objeto a ser descrito que
imprime à descrição um determinado ponto de vista. Também, é claro, a
perspectiva que o observador tem do objeto, a sua localização geográfica. (...)
Também do ponto de vista mental, numa descrição, o observador pode se
colocar acima, abaixo, próximo ou distante do objeto. (...) A chamada de capa
da matéria que o repórter José Hamilton Ribeiro contava como havia perdido
uma perna cobrindo a guerra do Vietnã, na Realidade de maio de 1968, era:
“Nosso repórter viu a guerra de perto”. (COIMBRA, 1993, p. 96).

Embora jornais e revistas estejam cada vez mais disputados por avalanches de
elementos fragmentadas, textos mastigados e pílulas de informação em detrimento de
boas leituras que hipnotizam e ficam guardados na vida do leitor, a desconstrução de
ideias que este trabalho tem por objetivo, busca contrapor a realidade. Desta maneira, a
ausência do gesso e a atadura que o jornalismo literário permite, é possível eliminar a
frigidez do jornalismo convencional julgando a importância dos personagens,
comportamento, a visão de mundo e o que isto significa na compreensão do mito Paraná
Norte.
Acredito que os leitores sempre encontrarão tempo para narrativas que
identificam seus destinos com o destino de outras pessoas... (...). O problema
é que simplesmente desapareceram as reportagens hipnotizantes, aquelas que
nos fazem esquecer o pão dentro da torradeira no café da manhã, perder o
ônibus ou dilatar nossa ida ao banheiro durante o horário de trabalho.
(VILAS BOAS, 2003, p. 12).

A reconstrução histórica e a memória são, na verdade, a contradição sobre o


tempo e o contexto no que diz respeito à linguagem decorrente na pesquisa. Existe uma
inter-relação com uma complexa rede de núcleos pessoais e sociais, que no caso vão
desde o quadro de funcionários do Jornal Paraná Norte ao contexto político da cidade na
época de circulação da publicação.
Personagens, situações e lugares. Tudo isso torna-se relevante na análise de uma
identidade que o jornal provocaria na história da imprensa local. Logo, mesmo tratando-
se de uma conjectura de subjetividades, lidada com exatidão e minúcia através da leitura
dos cadernos e entrevistas com os autores e participantes do projeto, a pesquisa se faz
não só importante como necessária para a historicidade de Londrina; embora seja
importante reconhecer e selecionar detalhes, reagrupá-los e analisá-los para se
conseguir, não uma cópia do objeto, mas uma impressão: dominante e saliente.
Através desta análise pretende-se descobrir que a unidade fundamental do
trabalho já não serão os fatos em si publicados, mas a cena; o contexto. E esta
necessidade talvez seja a expressão máxima do jornalismo em tempos mais recentes,
considerando linguagem literária uma forma de escapar dos moldes apertados dos
sistemas de categorização alargando o horizonte dos gêneros. Assim, jornalismo,
literatura e história são os elementos que compõem essa linguagem, e que é peça
fundamental no processo em que o jornal, o texto literário e o histórico se cruzam.
Da necessidade do real ao que busca se aproximar de um filme, o jornalismo
literário permite “usar o foco narrativo em primeira pessoa, diálogo, descrições
minuciosas, reconstituições da época”. (VILAS BOAS, 2003, p. 11). A desinteligência
entre o jornalismo diário frenético e a construção da reportagem através desta
linguagem está em descolorir os aspectos noticiosos e, assim, as personas passam a ter
mais importância que o “gancho” para justificar jornalisticamente a matéria.
Além da análise do periódico, foram levantados núcleos de pessoas que tiveram
participação na produção do Jornal, principalmente aqueles responsáveis pela edição e
concepção dos cadernos, como Ivo Akio, Bernardo Pelegrini, José Maschio e Walmor
Macarini.
A história oral pode dar grande contribuição para o resgate da memória
nacional, mostrando-se um método bastante promissor para a realização de
pesquisa em diferentes áreas. É preciso preservar a memória física e espacial,
como também descobrir e valorizar a memória do homem. A memória de um
pode ser a memória de muitos, possibilitando a evidência dos fatos coletivos
(THOMPSON, 1992, p 17).

A partir destes nomes, realizou-se entrevistas, busca de arquivos relacionados no


Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Universidade Estadual Londrina, no
Arquivo da Biblioteca Municipal de Londrina e também no Arquivo da Folha de
Londrina. É importante alertar que não é possível retirar ou emprestar qualquer tipo de
material nesses locais e, portanto, se fez necessário registrar imagens dos documentos e
transcrever alguns artigos e manchetes.
Além dessa imersão de conteúdo relativo a personagens, a pesquisa e entrevistas
também foram relevantes para conhecer a estrutura e organização do jornal, como
notícias, colunas, artigos e cartas ao leitor. A bibliografia contribuiu para se estabelecer
as primeiras delimitações acerca do objeto de estudo, e também para a criação de
critérios na condução das entrevistas.

Referências

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comunicação social, 7. Série Ensaios, 2. Rio de Janeiro: Vozes, 1972.

BULHÕES, Marcelo Magalhães. Jornalismo e literatura em convergência. São


Paulo: Ática, 2007.

CAPUTO, Stela Guedes. Sobre entrevistas: teoria, prática e experiências. Rio de


Janeiro: Vozes 2006

COIMBRA, Oswaldo. O Texto da Reportagem Impressa: Um curso sobre sua


estrutura. Volume 95 de Serie Fundamentos. São Paulo. Atica S.A.: 1993

KOTSCHO, Ricardo. A Prática da Reportagem. Série Fundamentos. São Paulo: Ática,


2000

LIMA, Edvaldo Pereira. Páginas Ampliadas: o livro-reportagem como extensão do


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MARINÓSIO, Filho / MARINÓSIO Neto. História da Imprensa de Londrina: do


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MORAES, Letícia Nunes de. Cartas ao Editor: leitura da revista Realidade (1966-
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VICCHIATTI, Carlos Alberto. Jornalismo: comunicação, literatura e compromisso


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