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14 - Analise Tecinica para Iniante - Uma Forma Simples de Olhar o Mercado PDF
14 - Analise Tecinica para Iniante - Uma Forma Simples de Olhar o Mercado PDF
Tipos de Gráficos
Gráfico de Linha
Como pode perceber o gráfico de linha não passa muita informação além
da direção do mercado, por isso é o menos recomendado para quem quer
se profissionalizar no mercado.
Gráfico de Barras
Representado por uma barra vertical que traz quatro informações sobre o
preço: abertura, fechamento, máxima e mínima do dia. A abertura é
representada com um traço horizontal para a esquerda e o fechamento é
um traço à direita. O topo e o fundo da barra indicam a máxima e a mínima
do período escolhido, respectivamente
Vamos falar agora sobre o gráfico mais utilizado no mundo, preste muita
atenção e faça suas anotações. Iremos iniciar com um pouco de história,
pois todo profissional de qualquer área deve saber de onde veio sua
profissão, seja ela qual for, por isso um médio conhece a história da
medicina e um engenheiro conhece a história da engenharia, não poderia
ser diferente com os profissionais de mercado que utilizam da analise
técnica.
A história
No século XVIII os japoneses desenvolveram um método de análise técnica para
analisar os preços de contratos futuros de arroz.
O arroz era a riqueza e os fazendeiros de todo o Japão, podiam mandar sacas
de arroz que eram mantidas em armazéns, em troca, recebiam um cupom
representativo do valor, o qual poderia ser vendido a qualquer momento. Apenas
na bolsa Dojima operavam cerca de 1300 traders de arroz.
Candlestick é o nome ocidentalizado (em inglês), pelo qual esta técnica se tornou
conhecida no mundo inteiro. Foi trazida ao ocidente pelo americano Steve Nison,
investidor de Wall Street.
Atribui-se a Munehisa Honma o maior desenvolvimento desta técnica de análise.
Ele não via a necessidade de se fazer presente em Osaka, comunicava as
intruções de compra e venda por mensageiros. Diz a lenda que conseguiu
100 trades consecutivos vitoriosos. De suas teorias evoluiram as técnicas
de candlestick que hoje são utilizadas e pesquisadas em todo o mundo.
As características
O termo Candlestick (candelabro em inglês) se deve ao fato de os elementos
gráficos utilizados na representação dos preços praticados pelo mercado
lembrarem velas, distribuídas sobre a área do gráfico.
A análise se faz através da identificação de "figuras" formadas pelos "candles"
(velas) em determinado ponto da tendência de mercado.
Os padrões de candles são úteis para um alarme antecipado de futuros
movimentos dos preços, além de sevirem também como sinalizadores de
suportes e resistências. Também são úteis para sinalizar mercado sobrevendido
ou sobrecomprado.
Existem operadores que utilizam somente estes padrões para seus trades,
porém recomenda-se seu uso em complemento a outros indicadores técnicos.
...
Antecipando reversões de tendências
A forma de um candlestick
Para operações Day Trade — aquelas nas quais o operador busca o lucro com
a variação de preços no mesmo dia — é mais comum a análise de tempos
gráficos intradiários (ou conhecidos como intraday), que proporcionam uma
visão das oscilações de preço em 1, 5,10, 15, 30 e 60 minutos.
Para operações day trade o mais comum são os tempos 15 minutos 5 minutos e
1 minuto. Os tempos intradiários são mais recomendados para quem quer fazer
operações mais rápidas, ou seja, entrar e sair de uma operação o mais rápido
possível. Operações day trade podem durar de poucos segundos até alguns
minutos, o importante é que o fechamento da operação ocorra dentro do mesmo
dia, resumindo, o operador tem que abrir e fechar uma operação antes do final
do pregão, seja uma operação lucrativa ou não.
Os tempos gráficos apontados aqui neste ponto não são uma regra fixa,
apenas estão sendo mostrados o mais usual pela maioria dos analistas de
mercado. Existem muitos especialistas que usam tempos maiores para
realizar analises no day trade como gráficos de 60 minutos e até mesmo
diário.
Tempo gráfico de 15 minutos do Mini índice
OBS: Mais uma vez isso não é uma regra, com o passar do tempo é
importante que você monte sua forma de operar.
3º PARTE – Análise técnica
Para falarmos de fado sobre análise técnica é preciso falar de Charles Dow, o
criador dos fundamentos da análise técnica que utilizada ate os dias de hoje.
Mas que quem foi de fato Charles Dow?
A teoria de Dow foi desenvolvida por Charles
Dow, fundador do “Wall Street Journal” e criador
do índice Dow Jones, ainda no século 19. E até
hoje é a base da Análise Técnica.
A teoria aborda a movimentação dos preços de
ações de acordo com os seguintes fundamentos
...
Tendência de Alta
É formada por topos e fundos ascendentes, assim como as ondas do mar
quando a maré sobe. Cada nova onda avança um pouco mais que a anterior
e recua um pouco menos na areia da praia.
Tendência de baixa
É formada por topos e fundos descendentes, assim como as ondas do mar
quando a maré baixa. Cada nova onda avança um pouco menos que a
anterior e recua um pouco mais nas areias da praia.
Lateralização ou Consolidação
O mercado não avança de um determinado topo e não recua de um
determinado fundo, ou seja, ele anda de lado, não possuindo topos e fundos
ascendentes, nem descendentes.
As fases do mercado
Tendência primária
É a tendência principal, um movimento longo que pode ser de alta ou de baixa.
Tendência Secundária
Dentro da tendência primária, existe uma oscilação menor, chamada de
tendência secundária, na qual o preço passa por uma correção, mas segue
subindo ou descendo segundo a tendência do momento, seja ela de alta ou
de baixa.
Tendência Terciária
Fases do Mercado
Segundo a teoria de Dow, o mercado tem três momentos principais na
tendência de alta e três momentos principais na tendência de baixa.
Princípio da Confirmação
O princípio da confirmação estabelece que uma tendência só estará
confirmada se for corroborada por mais de um índice (exemplo: cotações de
ações PN e ON). Se ambos os índices mostrarem uma tendência, o
investidor pode considerá-la confirmada.
Pivô de alta
...
Pivô de Baixa
Faça suas anotações, reveja tudo se for preciso, lembre-se isso vai ser sua
profissão, quanto mais conhecimento você tiver, melhor será seu futuro na
profissão. Essa é uma profissão que sempre devemos pensar a longo prazo.
4º PARTE – Topos e Fundos no gráfico
O que faz um preço cair ou subir é a relação entre oferta e demanda. Seguindo
essa lógica é que são formados os topos e fundos
Topos
Os topos são formados quando existe uma força maior de compradores,
elevando o preço do ativo até o ponto em que essa força compradora é superada
pela força vendedora. Neste ponto o preço do ativo para de subir e começa a
cair. Este ponto é chamado de topo.
Fundos
Os fundos são formados quando existe uma força maior de vendedores baixando
o preço do ativo até o ponto em que a força vendedora é superada pela força
compradora. Assim, o preço do ativo para de cair e começa a subir.
Como conceito de todo e fundo bem definido, você agora pode identificar
tendências seja ela de alta, baixa ou consolidação (Lateralizado), além de
suportes e resistências
Suporte e resistência
Veja que o preço volta varias vezes a mesma região, porém não dá continuidade
no movimento, esse exemplo é ótimo para mostra como funciona um suporte.
Agora se olharmos um porco para trás iremos perceber uma coisa incrível, que
essa região não é somente um ponto de suporte forte, mas uma resistência muito
forte também.
Vendo a visão complete você tem uma noção muito melhor que está sendo
mostrado aqui.
Suportes
São níveis de preços em que a força vendedora ao longo do tempo não teve
força para romper em movimentos de baixa. Podemos considerar a região de
suporte como a área que o preço está “abaixo do mercado”, onde o interesse
dos compradores é forte o suficiente para superar uma força vendedora. Ela
é formada ligando os fundos consecutivos com retas na horizontal.
Resistências
Linhas de tendência