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A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a

1945, envolvendo a maioria das nações do mundo — incluindo todas as grandes


potências — organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo.
Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de  4.3A guerra
se torna global (1941)

o 4.4Paralisação dos avanços do Eixo (1942)


o 4.5Aliados ganham impulso (1943)
o
 6Ver também
 7Referências
 8Bibliografia
 9Ligações externas

Cronologia
Ver artigo principal: Cronologia da Segunda Guerra Mundial
O primeiro dia de setembro de 1939 é geralmente considerado o início da guerra,
com a invasão alemã da Polônia; o Reino Unido e a França declararam guerra
à Alemanha nazista dois dias depois. Outras datas para o início da guerra incluem
o início da Segunda Guerra Sino-Japonesa, em 7 de julho de 1937.[5][6]
Outros seguem o historiador britânico A. J. P. Taylor, que considerava que a
Guerra Sino-Japonesa e a guerra na Europa e em suas colônias ocorreram de
forma simultânea e posteriormente se fundiram em 1941. Este verbete utiliza a
data convencional. Outras datas por vezes utilizadas para o início da Segunda
Guerra Mundial incluem a invasão italiana da Abissínia em 3 de outubro de 1935.
[7]
 O historiador britânico Antony Beevor vê o início da Segunda Guerra Mundial nas
batalhas de Khalkhin Gol, travadas entre o Império do Japão e a União
Soviética de maio a setembro de 1939.[8]
Também não existe consenso quanto à data exata do fim da guerra. Tem sido
sugerido que a guerra terminou no armistício de 14 de agosto de 1945 (Dia V-J),
ao invés da rendição formal do Japão em 2 de setembro de 1945; alguns apontam
o fim da guerra no dia 8 de maio de 1945 (Dia V-E). No entanto, o tratado de paz
com o Japão não foi assinado até 1951,[9] enquanto que o acordo de paz com a
Alemanha não foi ratificado até 1990.[10]

Antecedentes
Ver artigo principal: Causas da Segunda Guerra Mundial

Ver também: Dolchstoßlegende e Período entreguerras


Assembleia da Liga das Nações em Genebra, Suíça, 1930. Durante o conflito, o Eixo teve
planos de invadir o território suíço
(ver: Operação Tannenbaum).[11]

A Primeira Guerra Mundial alterou radicalmente o mapa geopolítico da Europa,


com a derrota dos Impérios Centrais (Áustria-Hungria, Alemanha e Império
Otomano) e a tomada do poder pelos bolcheviques em 1917 na Rússia. Os aliados
vitoriosos, como França, Bélgica, Itália, Grécia e Romênia ganharam territórios,
enquanto novos Estados foram criados a partir do colapso da Áustria-Hungria e
dos impérios russo e otomano. Apesar do movimento pacifista após o fim da
guerra,[12][13] as perdas causaram um nacionalismo irredentista e revanchista em
vários países europeus. O irredentismo e revanchismo eram fortes na Alemanha
por causa das significativas perdas territoriais, coloniais e financeiras incorridas
pelo Tratado de Versalhes. Pelo tratado, a Alemanha perdeu cerca de 13% do seu
território e todas as suas colônias ultramarinas, foi proibida de anexar outros
Estados, teve que pagar indenizações e sofreu limitações quanto ao tamanho e a
capacidade das suas forças armadas.[14] Enquanto isso, a Guerra Civil
Russa levava à criação da União Soviética.[15]
O Império Alemão foi dissolvido durante a Revolução Alemã de 1918-1919 e um
governo democrático, mais tarde conhecido como República de Weimar, foi criado.
O período entre-guerras foi marcado pelo conflito entre os partidários da nova
república e de opositores radicais, tanto de direita quanto de esquerda. Embora a
Itália como aliado Entente tenha feito alguns ganhos territoriais, os nacionalistas do
país ficaram irritados com as promessas feitas pelo Reino Unido e França para
garantir a entrada italiana na guerra, que não foram cumpridas com o acordo de
paz. De 1922 a 1925, o movimento fascista, liderado por Benito Mussolini, tomou o
poder na Itália com uma agenda nacionalista, totalitária e de colaboração de
classes, que aboliu a democracia representativa, reprimiu os socialistas, a
esquerda e as forças liberais, e seguiu uma política externa agressiva destinada a
forjar, através da força, o país como uma potência mundial — um "Novo Império
Romano"[16] (ver: Grande Itália).

Adolf Hitler em um comício do Partido Nazista em Weimar, outubro de 1930.


igos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas
como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras,
as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.

Fim do conflito

Em 1917, ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos Estados Unidos no
conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a
defender, principalmente com Inglaterra e França.

Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os
derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes, que impunha a estes países
fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica
controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da
Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado
de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra
Mundial.

A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos


agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

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