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Pintura Brasileira do
Século XIX
2ª Parte
João Ricaldes
História da Arte
“a obra satura a grande superfície [60 m2] de excessos furiosos, dos quais participa
toda a natureza, num imenso redemoinho, cujo vórtice é uma estreita abertura para o
arrebatado pela mesma correnteza. Nada da grande tradição do século XIX, onde os
(COLI, Jorge. Como Estudar a Arte Brasileira do Século XIX. Editora Senac, SP, 2005,p 90-92).
Independência ou Morte (1888) - Pedro Américo 760 x 415 cm Museu Paulista
Primeira Missa (1860) Victor Meirelles - 268 X 356 cm MNBA - Rio
Primeira Missa (1860) – Victor Meireles – Fonte Literária
“Ali estiveram conosco assistindo a ela
cerca de cinqüenta ou sessenta deles,
assentados todos sobre os joelhos, assim Caminha conclui inserindo o
como nós.E quando veio o Evangelho, que personagem de um índio mais idoso,
nos erguemos todos em pé, com as mãos “homem de cinqüenta ou cinqüenta e
levantadas, eles se levantaram conosco a cinco anos”, chamando a atenção de
alçaram as mãos, ficando assim até ter outros índios, “falando-lhes, acenou
acabado; e então tornaram-se a assentar com o dedo para o altar e depois
como nós”
mostrou o dedo para o céu, como quem
Carta de Caminha dizia alguma coisa de bem e nós assim o
tomamos”
“oPurismo
desenhoitaliano
é frágil, tênue e delicado, Composição
abranda o vigor anatômico neoclássico “Os personagens, sem perderem
em benefício de formas simplificadas, a variedade individual, por vezes
em que as cores são suavizadas, numa
mesmo singularizando-se, como o
composição delicadamente
velho índio, integram-se numa
equilibrada pelas cores, arte de
massa de tons cuidadosamente
abstrações que se distanciam da cor
local” modulada (...) O instante é