Projeto Humanarte – Valores Humanos Através da Arte
Eliseu Visconti
“Avenida Central” (1908) Eliseu Visconti 49 x 32 cm
TARSILA DO AMARAL A figura está sentada no chão à maneira de uma grande mãe, imóvel e melancólica, o seio pesado marcando sua identidade e ligando-a simbolicamente à terra. Gigante, domina a pintura como monumento. Amarrada em si mesma, expõe a sexualidade evidente e a submissão forçada. Sua caracterização corresponde a certas representações tradicionais do candomblé em que lemanjá é mostrada despida, de pernas cruzadas, com os ois seios pendentes. A Negra é evocação da infância de Tarsila, das babás e amas de leite que circulavam pela fazenda. Lembrança que a acompanhou pela vida, comprovada por foto em seu álbum de viagem de 1926, de uma senhora negra, antiga empregada da familia, com gesto semelhante à da figura pintada". É recordação de narrativas de sua infância sobre como antigas escravas costumavam atar pedras para distender os seios a fim de amamentar os filhos amarrados às costas, sem interromper o trabalho .. Ribeiro, Maria Isabel. Tarsila do Amaral Folha de São Paulo Instituto Itaú Cultural, 2013, página 42.
“A Negra” (1923) Tarsila do Amaral 100 x 81 cm MAC USP
“Abaporu” (1928) Tarsila do Amaral 85 x 73 cm Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires “Morro da Favela” (1924) Tarsila do Amaral 64 x 76 cm Coleção Particular Café - Portinari 1934 Borracha - Portinari - 1936 Algodão - Portinari 1938 Cacau Portinari 1936 Rua Joquim Távora (1953) Ianelli, 60 x 72 cm Casas (1960) Ianelli, 80 x 58 Sinfonia em Branco (1973) 200 x 150 cm MAC SP