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Tarsila do Amaral, 1886-1973, Capivari, São Paulo.

Estacao central (1924)

Foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura e da primeira fase do
movimento modernista no Brasil, ao lado de Anita Malfatti. Em 1922, introduziu o cubismo no
Brasil com suas formas geométricas representadas, na maioria das vezes, por cubos e cilindros.
Seu quadroAbaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.

A obra de Tarsila, no entanto, já na sua primeira fase, a Pau-Brasil, rompe completamente


com qualquer tipo de conservadorismo e enche-se de formas e cores ao exemplo de tudo
que a artista havia visto na sua viagem de "redescoberta do Brasil" com os seus amigos
modernistas. Suas obras nesse período, que se inicia em 1924, refletem além de tudo temas
tropicais brasileiros, a exaltação da fauna, flora, as máquinas, os trilhos símbolos da
modernidade urbana que contrastavam com a riqueza e diversidade de todo o país.
Fase Pau Brasil - O Postal, 1928, Tarsila do Amaral
Capirinha (1923)
Fase Pau Brasil - Morro da Favela, 1924, Tarsila do Amaral

A segunda fase da artista, a Antropofágica, foi idealizada pelo seu marido na época,
Oswald de Andrade. Nesse momento eles buscavam digerir influências estrangeiras, que
eram comuns à época, para que a arte feita por eles tivesse feição mais brasileira. Tarsila
pinta um quadro de presente para o Oswald chamado Abaporu, palavra indígena que
significa "homem que come carne humana", no sentido de que eles iriam "comer" as
técnicas estrangeiras para digeri-las em obras que fossem precipuamente brasileiras. Essa
obra da artista, em 1928, inaugura o movimento antropofágico dentro do modernismo.
Fase Antropofagica - Antropofagia, 1929, Tarsila do Amaral
Fase Antropofagica - Sol Poente, 1929, Tarsila do Amaral
Fase Antropofagica - O sono, 1928, Tarsila do Amaral
Fase Antropofagica - O Lago, 1928, Tarsila do Amaral
Fase Antropofagica - A Lua, 1928, Tarsila do Amaral

A terceira e última grande fase na obra de Tarsila é a Social, que culmina com a sua ida
para Paris, onde trabalha como operária em uma construção, após passar pela União
Soviética. Em 1933, a partir do quadro Operários, a artista inaugura uma fase de criações
voltadas para os temas sociais da época, a situação dos trabalhadores etc. Mais tarde, a
pintora irá retomar temas de fases passadas, além de inserir novos elementos e temas como
o religioso.
Fase Social - Os Operarios, 1933, Tarsila do Amaral
Fase Social - Segunda Classe, 1933, Tarsila do Amaral
Fase Social - Criancas Orfanato, 1935, Tarsila do Amaral

Anita Malfatti, 1889-1964, São Paulo, São Paulo.


Foi uma pintora, desenhista, gravadora e professora brasileira.
Sua polêmica exposição em 1917 foi um marco para a renovação das artes plásticas no
Brasil. O escritor Monteiro Lobato, crítico de arte do jornal O Estado de São Paulo,
publicou um artigo intitulado “Paranoia ou mistificação?”, era uma crítica à mostra
expressionista de Anita Malfatti, que serviu de estopim para o Movimento Modernista no
Brasil. Algumas de suas obras tornaram-se clássicos da pintura moderna.

A boba (1916)

O homem amarelo (1917)

Di Cavalcanti, 1897-1976, Rio de Janeiro.


Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti foi um
pintor modernista, desenhista,ilustrador, muralista e caricaturista brasileiro. Sua arte contribuiu
significativamente para a distinção da arte brasileira e entre outros movimentos da época com
suas reconhecidas cores vibrantes, formas sinuosas e temas tipicamente brasileiros como
carnaval, mulatas e tropicalismos em geral. Di Cavalcanti é, juntamente com outros grandes
nomes da pintura como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Graça Aranha um dos mais ilustres
representantes do modernismo brasileiro.
Colonas, Di Cavalcanti

Algumas das principais obras de Di Cavalcanti nos dão um panorama do que foi toda a sua
criação ao longo de sua vasta produção. As mulheres antes de tudo foram o ser mais
representado em suas pinturas e desenhos, a realidade social também sem nenhuma dúvida,
o artista soube aliar suas novas técnicas de pintura aprendidas e influencias ao redor do
mundo, sobretudo pela Europa, na composição de um estilo e traço único representando a
realidade nacional.
Samba 1897-1976, Di Cavalcanti

Desde as cores que utilizava às formas, tudo é expressão da cultura brasileira que se aflora
na sua época. Também presente as noites cariocas, o samba, que já compunha a cultura
musical brasileira, e a sensualidade e beleza da mulher nas suas atividades mais cotidianas.
Não podemos esquecer, ainda, o caráter político que tomou a sua obra, mais
especificamente com a sua filiação ao Partido Comunista, e também por isso essa sua
imensa preocupação em deixar registrado o Brasil real que existia, assim como foi a
preocupação de todo o movimento modernista.
Mangue, 1929, Di Cavalcanti
Mulheres Facetadas - 1968 Mangue, Di Cavalcanti
Nu e figuras - 1950, Di Cavalcanti
Baile popular – 1972
Cinco moças de Guaratingueta - 1930 - influencia cubista
Inácio da Costa Ferreira, 1892-1958, Rio Claro, São Paulo.

Inácio da Costa Ferreira, melhor conhecido como Ferrignac, foi um advogado, ilustrador,
desenhista, caricaturista e escritor brasileiro. Ele participou e teve grande influência na Semana de
Arte Moderna.

Foi um artista múltiplo: pintor, desenhista, escultor, professor e poeta brasileiro.

Victor Brecheret, 1894-1955, São Paulo.


Victor Brecheret foi um escultor ítalo-brasileiro, considerado um dos mais importantes do país. É
responsável pela introdução do modernismo na escultura brasileira.

Ismael Nery, 1900-1934, Rio de Janeiro.


Foi um pintor brasileiro de influência surrealista. Junto com Cícero Dias e Oswaldo Goeldi foi um
dos expoentes dos anos 1920. Muito atuante no modernismo brasileiro, veio a falecer
prematuramente, aos 34 anos, de tuberculose, num mosteiro franciscano. Portanto, suas obras
passaram a ser reconhecidas após sua morte.

Lasar Segall, 1891, Vilnius, Lituânia | 1957, São Paulo.

Foi um pintor, escultor e gravurista judeu brasileiro nascido no território da atual Lituânia. O
trabalho de Segall teve influências do impressionismo, expressionismo e modernismo.

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