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ARTE 3ª SÉRIE
TROPICÁLIA
MODERNISMO BRASIL
LAND ART
Hélio Oiticica
Capa do catálogo da exposição da Semana de Arte Moderna, 1922
Di Cavalcanti
Acervo do Instituto de Estudos Brasileiros - USP - Arquivo Anita
Malfatti
As principais obras modernistas de Tarsila do Amaral são: A Negra (1923), A Cuca (1924), Morro da Favela (1924) e
Abaporu (1928).
Cândido Portinari
Cândido Portinari foi mais um grande artista plástico do modernismo brasileiro. Cândido retratava em suas obras as
questões sociais do Brasil fazendo uso do surrealismo e cubismo.
Além disso, Cândido valorizava as tradições da pintura em suas obras utilizando elementos artísticos da arte moderna
europeia.
Algumas das principais obras modernistas de Cândido Portinari são: Serenata (1925), Mestiço (1934), Café (1935) e O
Lavrador de Café (1939).
Foi um dos artistas brasileiros a usar o estilo Pop Art, através de suas obras com temas e formas do cotidiano.
Nessa obra, operários são
retratados com os dizeres “Não
há vagas”. Rubens
Gerchman faz uso da crítica
social com soluções gráficas de
grande apelo popular, no caso, a
pop arte brasileira. Os rostos
não têm individualidade e o
grupo de pessoas se acumula à
direita da tela, dando a ideia de
massa, de crise para uma
maioria. O fundo em verde
amarelo contrasta com a cor dos
Não Há Vagas (1965), de Rubens Gerchman personagens em preto e
vermelho.
Di Cavalcanti, 1897-1976, Rio de Janeiro.
Di Cavalcante foi pintor, desenhista, ilustrador, muralista e caricaturista brasileiro. Sua arte tem como características as
cores vibrantes, formas sinuosas e temas tipicamente brasileiros como carnaval.
O artista é um dos principais e mais ilustres representantes do modernismo brasileiro.
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo conhecido como Di Cavalcanti nasceu no Rio de Janeiro, foi
eleito o melhor pintor brasileiro na Bienal de São Paulo de 1953, e foi um dos idealizadores da Semana de 22.
Também teve contato com diversos pintores internacionalmente conhecidos como Picasso e Matisse, em suas viagens
pela Europa. Gostava de pintar festas populares, favelas, operários, em telas que passavam uma constante sensação de
alegria e celebração.
"Cinco Moças de Guaratinguetá" (1930)
LAND ART
A Land Art (em inglês Earth Art ou Earthwork) é um movimento artístico marcado pela junção da natureza com a
arte. Ele surgiu na década de 60 nos Estados Unidos e na Europa.
O termo “land art”, se traduzido, corresponde a “arte da terra” e tem como característica a possibilidade da utilização
de recursos da própria natureza para a criação da obra de arte.
Em outras palavras, a land art surge a partir da fusão e integração da natureza e da arte, onde a natureza, além de
suporte, faz parte da criação artística.
O intuito era chamar atenção para a grandiosidade da natureza como local central de experimentação artística, bem
como para a ocorrência da efemeridade dessa arte.
Importante destacar que, ao contrário da arte exposta nos museus, a land art propõe ultrapassar as limitações do
espaço tradicional ao sair deles.
Assim, ela é realizada em espaços exteriores e, devido suas grandes dimensões, só é possível conhecê-las por meio de
fotografias e vídeos.
O“Duplo Negativo” (1969) configura sua obra de terraplanagem mais famosa, realizada no Deserto do Nevada,
Estados Unidos. Segundo o artista californiano:
“Acho que a terra é o material com o maior potencial, porque é o material de fonte original.”
Christo e Jeanne-Claude
Christo Vladimirov Javacheff (1935) é escultor e designer búlgaro e Jeanne-Claude Denat de Guillebon (1935-2009) foi uma escultora
marroquina.
Eles formaram um casal de artistas que ficaram conhecidos por suas famosas instalações de land art. Eles utilizam a técnica de
embrulhar, como na obra em que o Arco do Triunfo é embrulhado.
Richard Long (1945)
Escultor e pintor inglês é um dos mais proeminentes artistas da
land art. Explora muito em seu trabalho as formas geométricas
desde círculos, linhas e espirais, sendo muito famosa suas
esculturas de pedras.