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de Arte Moderna
A Semana de Arte Moderna foi um evento de grande importância que aconteceu em
fevereiro de 1922 no Theatro Municipal de São Paulo.
Os artistas que participaram da Semana de 22, como ela ficou conhecida, eram jovens
idealistas e visionários que procuravam uma renovação das artes e da cultura em solo
brasileiro.
Apresentando uma pintura alinhada com o modernismo europeu, ela já havia causado
polêmica em 1917 ao realizar uma exposição, que foi duramente criticada,
principalmente pelo escritor Monteiro Lobato (1882-1948).
Assim, em 1922 participou da Semana com cerca de 20 telas, entre elas A boba (1916).
A pintura traz muitas características do modernismo, com cores marcadas, irreverência,
deformidades, rejeição ao academicismo e às figuras realistas.
2. Di Cavalcanti (1897-1976)
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, ou apenas Di Cavalcanti, foi um
dos criadores da Semana de Arte Moderna.
Foi nesse ano também que ele lança Paulicéia Desvairada, um marco para o movimento
modernista, inaugurando sua primeira fase.
Assim, organiza-se com amigos e pensa em uma maneira de mostrar essa nova estética,
criando a Semana de Arte Moderna.
Mais tarde, casa-se com Tarsila do Amaral (1886-1973). A importante pintora não
esteve presente na Semana de 22, mas foi um nome essencial para a implementação do
modernismo no Brasil.
Para saber mais: Oswald de Andrade: biografia, obras e poemas e Tarsila do Amaral:
biografia e obras.
Brecheret também teve parte de sua formação artística na Europa, o que influenciou
diretamente seu trabalho.
7. Villa-Lobos (1887-1959)
O multi-instrumentista e maestro Heitor Villa-Lobos foi um dos artistas brasileiros que
teve uma enorme importância no contexto modernista, no início do século XX,
deixando um legado precioso.
Villa-Lobos em 1922
Participou da Semana de 22 tocando nos três dias do evento, pois sua música reunia as
características essenciais do modernismo, aliando música clássica e popular, resultando
em uma produção ousada e transformadora.
Escritor, político, advogado e pintor, Menotti teve uma atuação importante no evento,
inaugurando a segunda noite, a mais polêmica.
O pintor, que na época tinha 23 anos, já possuía uma produção madura, trazendo muitas
influências das vanguardas europeias. Isso porque havia estudado artes em Paris no
começo da juventude, entrando em contato direto com as inovações que lá surgiam.
Também estudou na Europa, como a maioria dos artistas modernos. Quando retorna ao
Brasil se aproxima do grupo modernista, se tornando amiga de Anita Malfatti e Mario
de Andrade.
Sua obra, composta por pinturas, cerâmicas e desenhos, integra elementos do pós-
impressionismo e art nouveau.