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O evento chocou parte da população e trouxe à tona uma nova visão sobre os
processos artísticos, bem como a apresentação de uma arte “mais brasileira”.
Mário de Andrade foi uma das figuras centrais da Semana de Arte Moderna de
22. Ele esteve ao lado de outros organizadores: o escritor Oswald de Andrade e
o artista plástico Di Cavalcanti.
• Ausência de formalismo;
• Ruptura com academicismo e tradicionalismo;
• Crítica ao modelo parnasiano;
• Influência das vanguardas artísticas europeias (futurismo, cubismo,
dadaísmo, surrealismo, expressionismo);
• Valorização da identidade e cultura brasileira;
• Fusão de influências externas aos elementos brasileiros;
• Experimentações estéticas;
• Liberdade de expressão;
• Aproximação da linguagem oral, com utilização da linguagem coloquial
e vulgar;
• Temáticas nacionalistas e cotidianas.
Ela esteve composta por artistas, escritores, músicos e pintores que buscavam
inovações. O intuito era criar uma maneira de romper com os parâmetros que
vigoravam nas artes em geral.
A maioria dos artistas era descendente das oligarquias cafeeiras de São Paulo,
que junto aos fazendeiros de Minas, formavam uma política que ficou
conhecida como “Café com Leite”.
Esse fator foi determinante para a realização do evento, uma vez que foi
respaldado pelo governo de Washington Luís, na época governador do Estado
de São Paulo.
Além disso, a maioria dos artistas - que tinha possibilidades financeiras para
viajar e estudar na Europa - trouxe para o país diversas tendências artísticas.
Assim foi se formando o movimento modernista no Brasil.
Com isso, São Paulo demonstrava (em confronto com o Rio de Janeiro) novos
horizontes e uma figura de protagonismo na cena cultural brasileira.
Para Di Cavalcante, a semana de arte:
Foi assim que durante três dias (13, 15 e 17 de fevereiro) essa manifestação
artística, política e cultural reuniu jovens artistas irreverentes e contestadores.
Por fim, no terceiro dia, o teatro estava mais vazio. Houve uma apresentação
musical com mistura de instrumentos, exibida pelo carioca Villa-Lobos.
Principais Artistas
Comissão Organizadora da Semana de Arte Moderna. Da esquerda para a
direita: Manuel Bandeira é o segundo e Mário de Andrade, o terceiro; Oswald de
Andrade aparece em primeiro plano.
Alguns artistas que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922:
Com isso, ficou claro que faltava uma preparação da população para a
recepção de tais modelos artísticos.
Monteiro Lobato foi um dos escritores que atacou com veemência as ações da
Semana de 22.
Desdobramentos da Semana de 22
Após a Semana de Arte Moderna, considerada um dos marcos mais
importantes na história cultural do Brasil, foram criadas inúmeras revistas,
movimentos e manifestos.