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Semana de Arte Moderna de 1922 e sua O modernismo rompe com o

importância histórica tradicionalismo e abre portas para a


experimentação. Nesse período surgem
obras de arte memoráveis como Abaporu,
de Tarsila do Amaral, O Homem Amarelo,
de Anita Malfatti; grandes obras literárias
de Oswald de Andrade e Mário de Andrade; e
na música, composições do
A Semana de Arte Moderna de 1922 é um maestro Heitor Villa-Lobos.
marco na história da arte e será sempre Engana-se quem pensa que a Semana de
lembrada como um grande evento em prol Arte Moderna de 1922 foi recebida com
dos artistas e da livre expressão. Há 95 anos aplausos, na verdade esse acontecimento
o Teatro Municipal de São Paulo reunia enfrentou vaias e insultos, na época a
artistas ilustres como Anita Malfatti, Di imprensa fez duras críticas, é sempre
Cavalcanti, Oswald de Andrade, Manuel difícil compreender o novo e aceitá-lo de
bom grado, mas a proposta de romper com
Bandeira entre outros, que apresentavam
a tradição acadêmica e as influências
seus trabalhos e transformavam a arte no
europeias transformaram o cenário
país, dando o pontapé inicial no cultural da época.
movimento artístico conhecido como
Modernismo. Semana de Arte Moderna de 1922 e sua
importância histórica
O evento foi realizado entre os dias 13 e
18 de fevereiro e, mesmo depois de tantos
anos, jornais, rádios e veículos impressos
ainda falam sobre o acontecimento
que levou uma nova visão da arte
brasileira ao mundo.
A arte esteve sempre intimamente ligada A Semana de Arte Moderna de 1922 é um
ao contexto histórico de seu marco na história da arte e será sempre
artista. Naquela época o Brasil comemorava lembrada como um grande evento em prol
o seu primeiro centenário de Independência, dos artistas e da livre expressão. Há 95 anos
mas as mudanças não ocorreram. A ideia da
o Teatro Municipal de São Paulo reunia
movimentação artística então,
artistas ilustres como Anita Malfatti, Di
era expressar a realidade do que ocorria no
Cavalcanti, Oswald de Andrade, Manuel
país, se distanciando da arte extremamente
formal que era dominante na época. Bandeira entre outros, que apresentavam
A marginalização estava presente desde o seus trabalhos e transformavam a arte no
sertão nordestino até o subúrbio carioca. país, dando o pontapé inicial no
A classe operária era socialmente movimento artístico conhecido como
excluída, gerando revolta e intensificando Modernismo.
as greves. A arte era usada como forma de
expressão desses artistas para opinar sobre a O evento foi realizado entre os dias 13 e
situação política, social e econômica do 18 de fevereiro e, mesmo depois de tantos
Brasil. Um modo de protesto que
anos, jornais, rádios e veículos impressos
modificou todo o modo como à arte ainda falam sobre o acontecimento
brasileira passou a ser vista e feita. que levou uma nova visão da arte
brasileira ao mundo.
A partir das ideias da Semana de Arte
A arte esteve sempre intimamente ligada
Moderna, o Grupo dos Cinco, formado por
ao contexto histórico de seu
Tarsila do Amaral, Menotti del Picchia, Anita
Malfatti, Mário de Andrade e Oswald de artista. Naquela época o Brasil comemorava
o seu primeiro centenário de Independência,
Andrade, encabeça o modernismo no Brasil. O
mas as mudanças não ocorreram. A ideia da
movimento é um marco que firma a
relevância da Semana da Arte Moderna. movimentação artística então,
era expressar a realidade do que ocorria no
país, se distanciando da arte extremamente
formal que era dominante na época.
A marginalização estava presente desde o
sertão nordestino até o subúrbio carioca.
A classe operária era socialmente
excluída, gerando revolta e intensificando
as greves. A arte era usada como forma de
expressão desses artistas para opinar sobre a
situação política, social e econômica do
Brasil. Um modo de protesto que
modificou todo o modo como à arte
brasileira passou a ser vista e feita.

A partir das ideias da Semana de Arte


Moderna, o Grupo dos Cinco, formado por
Tarsila do Amaral, Menotti del Picchia, Anita
Malfatti, Mário de Andrade e Oswald de
Andrade, encabeça o modernismo no Brasil. O
movimento é um marco que firma a
relevância da Semana da Arte Moderna.
O modernismo rompe com o
tradicionalismo e abre portas para a
experimentação. Nesse período surgem
obras de arte memoráveis como Abaporu,
de Tarsila do Amaral, O Homem Amarelo,
de Anita Malfatti; grandes obras literárias
de Oswald de Andrade e Mário de Andrade; e
na música, composições do
maestro Heitor Villa-Lobos.
Engana-se quem pensa que a Semana de
Arte Moderna de 1922 foi recebida com
aplausos, na verdade esse acontecimento
enfrentou vaias e insultos, na época a
imprensa fez duras críticas, é sempre
difícil compreender o novo e aceitá-lo de
bom grado, mas a proposta de romper com
a tradição acadêmica e as influências
europeias transformaram o cenário
cultural da época.

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