Você está na página 1de 38

 APROFUNDAMENTO: CULTURA EM MOVIMENTO - DIFERENTES

FORMAS DE NARRAR A EXPERIÊNCIA HUMANA

 UNIDADE CURRICULAR: TRADIÇÕES E HERANÇAS CULTURAIS

 COMPONENTE CURRICULAR: DIÁLOGO COM A LITERATURA: A


CULTURA EM CONTEXTO
Também chamada de Semana
de 22, ocorreu em São Paulo,
entre os dias 11 e 18 de
fevereiro de 1922, no Teatro
Municipal da cidade.
O movimento possuía
duas vertentes:
Destruidora
Criadora

Marco inicial do
“Modernismo
Brasileiro”
Paradigma Perspectiva
tradicional inovadora

Parnasianismo
Modernismo
Comissão Organizadora da SAM
• Artes Plásticas:
- Vicente do Rego Monteiro
- Victor Brecheret
• Música:
- Heitor Villa-Lobos
• Literatura:
- Mário de Andrade
- Oswald de Andrade
- Manuel Bandeira
Mário de Andrade
Liberdade de
expressão

Identidade nacional
1912
- Oswald de Andrade retorna da
Itália para São Paulo, trazendo
notícias do Futurismo de
Marinetti.
- A ideia de uma arte atrelada à
civilização técnica, de combate
ao academicismo, começa a ser
divulgada.
1913
- Primeira mostra de arte não
acadêmica feita no Brasil de Lasar
Segall.

- A exposição não desperta a atenção


do público nem da crítica.
Maternidade e Cabeça de homem com chapéu
1917
- Anita Malfatti realiza sua
exposição em São Paulo.

- Reação de Monteiro Lobato:


Paranoia ou mistificação?,
publicado no jornal O Estado de
São Paulo.
Paranoia ou mistificação Monteiro Lobato – crítico
de arte de O Estado de São Paulo
Mário de Andrade:
liberdade criadora
para o artista.

Monteiro
Lobato: a arte
deve ser uma
cópia fiel do
real.
Exposição de Anita Malfatti: estopim para a SAM

Retrato de um professor  e O farol


Influência Cubista

Influência Futurista
Aldeia Russa, Lasar Segall (1912); Torso, Anita Malfatti (1916).
1921
Oswald de Andrade, Mário
de Andrade e outros
divulgam o Modernismo em
Revistas e Jornais.
13 de fevereiro (Segunda-feira) -
Casa cheia, abertura oficial do
evento.
No saguão, exposição de
escultura e pintura.
Conferência de Graça Aranha "A
emoção estética da Arte
Moderna".
15 de fevereiro (Quarta-feira)
- Guiomar Novaes uma das atrações da noite.
- Palestra de Menotti del Picchia sobre a arte
estética: vaias e aplausos.
- Ronald de Carvalho lê o poema Os Sapos de
Manuel Bandeira.
17 de fevereiro (Sexta-
feira) - O dia mais
tranquilo da semana.
Apresentações musicais
de Villa-Lobos.
➦ Confluência de várias tendências.

➦ Aproximou artistas.

➦ Chamou a atenção dos meios artísticos.

➦ Permitiu a troca de ideias e técnicas.


O Estado de S. Paulo:
Imprensa – “São uns pândegos, filhos de
maneira geral famílias ricas que se decidiram
– desdenhou a ser modernos porque não sabem
rimar.”
SAM.
“Esses rapazes estão confundindo
cultura com boêmia.”
A Folha da Noite:
“Foi, como se esperava, um
Imprensa – notável fracasso a récita de
maneira geral ontem da pomposa Semana de
– desdenhou a Arte Moderna, que melhor e
SAM. mais acertadamente deveria
chamar-se Semana do Mal – às
artes.”
- 1ª Revista Modernista lançada no
Brasil;
- Artigos, poemas, comentários,
críticas de arte, piadas e farpas
zombeteiras.
- “Diretor e líder da revista”: Mário de
Andrade. Colaboradores: Menotti del
Piccha e Guilherme de Almeida.
1924 - Manifesto da Poesia Pau-
Brasil
- Escrito por Oswald de Andrade.
- Proposta de uma literatura
vinculada à realidade brasileira, a
partir da redescoberta do Brasil.
A tela mostra o
interesse da arte
brasileira dos anos
20 em captar os
temas e o colorido
da paisagem
brasileira.

O pescador, Tarsila do Amaral/ 1925


1928 - Movimento Antropofágico
- Surgiu como uma nova etapa do
nacionalismo Pau-Brasil.
- Principais antropófagos: Oswald
de Andrade, Raul Bopp, Tarsila do
Amaral e a jovem Patrícia Galvão,
a Pagu.
É o mais radical de todos os movimentos de
todo o período!

Devoração simbólica da cultura estrangeira,


aproveitando suas inovações artísticas,
porém sem a perda da nossa própria
identidade cultural.
A obra Abaporu é o
símbolo do
Movimento
Antropofágico
Abaporu é a junção dos termos
"aba", "por" e "ú", que querem
dizer "homem que come". Os
artistas, inspirados pela obra,
resolveram então inovar no
movimento do qual faziam parte: o
Modernismo.
Abaporu, então, inspirou o
Manifesto Antropofágico publicado
na Revista de Antropofagia, que
circulou ainda em 1928.

Você também pode gostar