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ARTE MODERNA
Antecedentes da Semana de Arte Moderna
1911: - Em São Paulo, Oswald de Andrade funda o jornal humorístico O
Pirralho.
- Menotti del Picchia publica sua primeira obra: Juca Mulato (poesia
nacionalista ainda nos moldes parnasianos).
- Cassiano Ricardo lança o livro A Flauta de Pã (poesia parnasiana)
- Anita Malfatti, depois de quatro anos de estudos na Alemanha e nos
Estados Unidos, realiza sua segunda exposição: são 53 trabalhos entre
pinturas, aquarelas, caricaturas, gravuras. A exposição provoca
violenta discussão na imprensa, principalmente depois do artigo de
Monteiro Lobato: Paranóia ou mistificação?, publicado no jornal O
Estado de São Paulo.
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Paranoia ou Mistificação? é como ficou conhecido um artigo, escrito por Monteiro Lobato,
intitulado "A Propósito da Exposição Malfatti", publicado no jornal O Estado de S. Paulo em
20 de dezembro de 1917, provocando uma polêmica que terminou por afastar Monteiro
Lobato dos modernistas brasileiros de 1922.
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A Semana de Arte Moderna foi uma
manifestação artístico-cultural que
ocorreu no Theatro Municipal de São
Paulo entre os dias 11 a 18 de fevereiro de
1922.
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Revista Klaxon (1922) Manifesto Regionalista (1926)
Revista Estética (1924) Terra Roxa (1927)
Movimento Pau-Brasil Outras Terras (1927)
(1924)
Revista de Antropofagia (1928)
Movimento Verde-
Movimento Antropofágico
Amarelo (1924)
(1928)
A Revista (1925)
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3 - A Semana de Arte Moderna: 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922;
1º DIA: O evento foi inaugurado pela palestra do escritor Graça
Aranha: “A emoção estética da Arte Moderna”, afirmando que “os
que assimilam a arte ao belo são retardatários” o artista foi
vaiado; seguido de apresentação poética de Oswald e Mário de
Andrade; Villa-Lobos apresentou três músicas africanas ao piano
e foi vaiado; assim como uma sátira à Marcha Fúnebre de Chopin
foi criticada por Guiomar Novaes; seguiram exposições
artísticas, dentre elas as 53 obras de Anita Malfatti. O evento
estava cheio e foi uma noite relativamente tranquila.
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2º DIA: Houve apresentação musical, palestra do escritor e
artista plástico Menotti del Picchia, e a leitura do poema “Os
Sapos” de Manuel Bandeira. Ronald de Carvalho fez a leitura,
pois Bandeira encontrava-se em uma crise de tuberculose. Nesse
poema, a crítica à poesia parnasiana era severa, o que causou
indignação do público, muitas vaias, sons de latidos e relinchos.
A calmaria veio com uma apresentação especial da artista
clássica, pianista, Guiomar Novaes, reverenciada pelo púbico.
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3º DIA: O teatro estava mais vazio, por causa da má repercussão
do evento. Houve uma apresentação musical com mistura de
instrumentos, exibida pelo carioca Villa Lobos. Nesse dia, o
músico subiu ao palco vestindo casaca e calçando em um pé
sapato e no outro um chinelo. O público vaiou pensando que se
tratasse de uma atitude afrontosa, mas depois foi explicado que
o artista estava com um calo no pé.
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POESIA PAU-BRASIL – 1924
× Este movimento teve início em 1924 a partir da publicação do livro “Pau-
Brasil”, da autoria de Oswald de Andrade (1890 -1954) e ilustração da sua
esposa, a artista plástica Tarsila do Amaral (1886 -1973).
× Mário de Andrade e Oswald de Andrade propunham uma literatura que
pudesse unir as novas tendências estéticas a um novo tipo de
nacionalismo: ufanista e polêmico.
× A Poesia Pau-Brasil começou com o lançamento do Manifesto da Poesia
Pau-Brasil, publicado por Oswald de Andrade em 18 de março de 1924 no
Correio da Manhã.
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➢ O Movimento Verde-Amarelo ou Movimento Verde-Amarelismo é um grupo
que surgiu na primeira fase do Modernismo e foi constituído por Menotti
del Picchia (1892-1988), Plínio Salgado (1895-1988), Guilherme de
Almeida (1890-1969) e Cassiano Ricardo (1895-1974), entre outros.
➢ O surgimento do Movimento Verde-Amarelo decorre como forma de
reação ao modelo nacionalista preconizado pelo escritor Oswald de
Andrade.
➢ O Movimento Verde-Amarelo defendia o patriotismo em excesso e teve
clara tendência nazifascista.
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MOVIMENTO ANTROPOFÁGICO – 1928
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➢ A divulgação do movimento era realizado
na Revista de Antropofagia, publicada em
São Paulo. Já o primeiro número trazia o
Manifesto Antropofágico.
➢ O movimento internalizou a literatura
brasileira e inspirou outras gerações,
como os Tropicalistas da década de
1970.
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