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7ª CREDE – CANINDÉ / CE
Professor (a): JORÂM FELIPE Data: / /
Aluno (a): Série: 3ª Turma:
2) Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
(Pronominais, Oswald de Andrade) (Abaporu, óleo sobre tela, 1928)
5) A artista modernista Tarsila do Amaral ofereceu de
Oswald de Andrade foi um dos principais autores da presente a seu marido, Oswald de Andrade, sua
primeira fase do modernismo no Brasil. Na poesia tela Abaporu, pintada em 1928. Essa obra de arte
acima, o escritor propõe: tornou-se o símbolo do movimento modernista
chamado:
a) a busca de uma identidade universal.
b) a valorização da linguagem coloquial brasileira. a) Verde-amarelo
c) uma crítica aos maus hábitos, como o tabagismo. b) Antropofágico
d) enfatizar a relação entre professor e aluno. c) Pau-brasil
e) repensar o uso do português do Brasil. d) Escola da Anta
e) Geração heroica
3) A primeira geração modernista ficou conhecida como
“fase heroica” por tentar criar uma identidade mais
O capoeira
brasileira se fastando dos moldes europeus. Assim, houve
diversos grupos, revistas e manifestos que foram criados
nesse momento, exceto: — Qué apanhá sordado?
— O quê?
a) Movimento Verde-Amarelo — Qué apanhá?
b) Revista Klaxon Pernas e cabeça na calçada.
c) Movimento Pau-Brasil (Oswald de Andrade. Poesias reunidas. 5.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. p. 94)
A mais bela coragem é a confiança que devemos ter na capacidade do nosso esforço Página 1 de 3
Macunaíma é um dos mais emblemáticos romances b) fazer uma crítica a sociedade paulista dos anos 20.
da primeira fase do modernismo no Brasil. Escrito por c) incentivar a produção de pratos tradicionais.
Mario de Andrade e publicado em 1928, essa obra é d) vangloriar as atitudes do bom burguês.
considerada uma rapsódia, pois: e) desprezar os estrangeirismos presentes na língua.
a) trata-se de um poema épico cantado baseado na obra 9) Após a Semana de Arte Moderna, realizada em
de Homero, poeta grego da antiguidade. fevereiro de 1922 na cidade de São Paulo, o
b) trata-se de um conjunto de poemas clássicos baseados movimento modernista brasileiro começa a despontar
em temas da mitologia grega. no cenário cultural e artístico do país. Sobre a
c) trata-se de uma obra literária que absorve todas as primeira geração modernista, é correto afirmar:
tradições orais e folclóricas de um povo.
d) trata-se de uma obra literária que reúne as tradições a) A produção literária da primeira geração modernista
dos colonizadores portugueses. era intimista, regionalista e urbana.
e) trata-se de um conjunto de poemas selecionados do b) Os escritores desse momento buscavam uma poesia
escritor modernista Mario de Andrade. mais equilibrada e preocupada com a palavra e a forma.
c) A primeira geração modernista constituiu um dos
8) Eu insulto o burguês! O burguês-níquel melhores momentos da ficção brasileira.
o burguês-burguês! d) A intenção dessa fase esteve relacionada com a
A digestão bem-feita de São Paulo! denúncia social e o engajamento político.
O homem-curva! O homem-nádegas! e) Essa fase esteve marcada por duas tendências: a
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, destruição e a construção.
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias cautelosas! (ENEM) Descobrimento
Os barões lampiões! Os condes Joões! Os duques zurros!
Que vivem dentro de muros sem pulos, Abancado à escrivaninha em São Paulo
e gemem sangue de alguns mil-réis fracos Na minha casa da rua Lopes Chaves
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês De sopetão senti um friúme por dentro.
e tocam os "Printemps" com as unhas! Fiquei trêmulo, muito comovido
Eu insulto o burguês-funesto! Com o livro palerma olhando pra mim.
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições! Não vê que me lembrei que lá no norte, meu Deus! Muito
Fora os que algarismam os amanhãs! longe de mim,
Olha a vida dos nossos setembros! Na escuridão ativa da noite que caiu,
Fará Sol? Choverá? Arlequinal! Um homem pálido, magro de cabelos escorrendo nos
Mas à chuva dos rosais olhos Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
o êxtase fará sempre Sol! Faz pouco se deitou, está dormindo.
Morte à gordura! Esse homem é brasileiro que nem eu...
Morte às adiposidades cerebrais!
Morte ao burguês-mensal!
ANDRADE, M. Poesias completas. São Paulo: Edusp, 1987.
Ao burguês-cinema! Ao burguês-tiburi!
Padaria Suíssa! Morte viva ao Adriano!
"— Ai, filha, que te darei pelos teus anos? 10) O poema “Descobrimento”, de Mário de Andrade,
— Um colar... — Conto e quinhentos!!! marca a postura nacionalista manifestada pelos
Más nós morremos de fome!" escritores modernistas. Recuperando o fato histórico
Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma! do “descobrimento”, a construção poética
Oh! purée de batatas morais! problematiza a representação nacional a fim de
Oh! cabelos nas ventas! Oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares! a.resgatar o passado indígena brasileiro.
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia! b.criticar a colonização portuguesa no Brasil.
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados c.defender a diversidade social e cultural brasileira.
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos, d.promover a integração das diferentes regiões do país.
sempiternamente as mesmices convencionais! e.valorizar a Região Norte, pouco conhecida pelos
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia! brasileiros.
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante! 11) (ENEM) Erro de Português
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos, Quando o português chegou
cheirando religião e que não crê em Deus! Debaixo de uma bruta chuva
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico! Vestiu o índio
Ódio fundamento, sem perdão! Que pena! Fosse uma manhã de Sol
Fora! Fu! Fora o bom burguês!... O índio tinha despido
O português.
(Ode ao burguês, Mario de Andrade) Oswald de Andrade. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
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