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Antecedentes da Semana
A Semana - Documentação
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• Artes Plásticas:
Anita Malfatti
Di Cavalcanti
Vicente do Rego Monteiro
Victor Brecheret
• Música:
O maestro Heitor Villa-Lobos
• Literatura:
Mário de Andrade
"Mulheres, Flores e Arara”, de Emiliano Di Cavalcanti,
1966. Óleo sobre tela de c.i.d. 140 x cm
Oswald de Andrade
Manuel Bandeira
A Semana de Arte Moderna
Não foi por acaso que a Semana de Arte Moderna aconteceu em São Paulo, no
Teatro Municipal, em fevereiro de 1922.
Comemoração do primeiro centenário da
1922 Independência do Brasil.
O bananal
Lasar Segall
A Família
Lasar Segall
Antecedentes da Semana de
Arte Moderna 4
1914- Primeira exposição de Anita
Malfatti.
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Che scuitá strella, né meia strella!
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, Vucê stá maluco! e io ti diró intanto,
Que, para ouvi-las muita vez desperto Chi p'ra iscuitalas moltas veiz livanto,
E abro as janelas, pálido de espanto... I vô dá una spiada na gianella.
Monteiro Lobato
A reação da elite paulistana, que confiava cegamente nas
opiniões e gostos pessoais do autor de Urupês, é imediata:
escândalo, quadros devolvidos, uma tentativa de agressão à
pintora, a mostra fechada antes do tempo.
1919:
1921:
• Manifesto do Trianon: primeira manifestação artística do
grupo que no ano seguinte faria a Semana de Arte
Moderna.
• Mário de Andrade escreve os poemas de Pauliceia
Desvairada.
• Mário de Andrade publica uma série de artigos críticos
sobre os poetas parnasianos, que ainda dominavam o
ambiente literário, eram os chamados Mestres do passado.
Nesses artigos entre outras ironias afirma:
Os Antecedentes da Semana
P
S
BU
/
E
I
Editora 34
Capa do catálogo da exposição de artes
plásticas da Semana, desenho assinado por Di Páginas internas do catálogo da
Cavalcanti. exposição da Semana de Arte
Moderna de 1922, com a relação dos
artistas e obras apresentadas,
realizada em São Paulo. fac-símile
Brecheret, Anita Malfatti, Di
Cavalcanti, Vicente do Rego
Monteiro, e outros mencionados
13/02/22- segunda-feira
Duas tendências
=
destruição e construção
O pescador
Tarsila do Amaral/ 1925
A tela mostra o
interesse da arte
brasileira dos anos
20 em captar os
temas e o colorido
da paisagem
brasileira.
Contexto Histórico
x
Nilo Peçanha (Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul)
KLAXON
As revistas e os manifestos
Divulgação
• Primeiro periódico modernista.
As revistas e os manifestos
Outras Revistas
• Grupo formado por Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e
Cassiano Ricardo, em 1926.
• Idolatra o Tupi.
• Elege a anta como símbolo nacional, por conta disso também fica conhecido como “Escola
da Anta”.
• Oswald contra-ataca, primeiro em 1927 com o artigo Antologia, depois em 1928 com o
Manifesto Antropófago.
Divulgação
• Teve duas fases (ou “dentições”, segundo os
de 1929.
Mário de Andrade
Oswald de Andrade
Manuel Bandeira
Antônio de Alcântara Machado
Guilherme de Almeida
Raul Bopp
Ronald de Carvalho
Menotti del Picchia
Oswald de
Andrade
1890 –1954
Figura fundamental dos
principais acontecimentos da
vida cultural brasileira da
primeira metade do século XX.
A geração dos anos 1920
Oswald de Andrade:
Global Editora
Características:
Oswald de Andrade
Inovou a poesia com seus pequenos poemas, em que Quem sabe
sempre haviam um forte apelo visual, criando os Se algum dia
chamados “poemas pílulas”. Traria
O
Seus romances quebram com toda a estrutura elevador
dos romances tradicionais. 48
Até aqui
O teu
amor
Poesi
a
Antropofagia
Erro de Português
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
brasil
Texto experimental
Técnicas de composição cubista
Invenção verbal
Capítulos curtíssimos
Paródia
Linguagem telegráfica
Teatr
o
O rei da vela
1893 –1945
Mário de Andrade:
“Minha obra badala assim: Brasileiros, chegou a hora de realizar o Brasil.”
Grã-fino do despudor,
Esporte, ignorância e sexo,
Burro como uma porta:
Um coió.
Anti-herói
O caráter libidinoso do herói começa a se revelar aí. Mais uma vez você
pode compará-lo a Peri, de O Guarani: no livro de Alencar, o herói é
construído sob o signo da Beleza, Bondade, Justiça, Fidelidade; aqui, nosso
herói vai se revelando aos poucos: preguiçoso, mentiroso contumaz,
libidinoso. Enfim: "um herói sem nenhum caráter".
"Quando era pra dormir trepava no macuru
pequeninho sempre se esquecendo de mijar.
Como a rede da mãe estava por debaixo do
berço, o heróimijava quente na velha,
espantando os mosquitos bem. Então
adormecia sonhando palavras-feias,
imoralidades estrambólicas e dava patadas
no ar."
Outro aspecto que deve ser notado é sobre a linguagem. Verifique que
as palavras usadas pertencem ao uso cotidiano, à linguagem coloquial:
Bandeira Filho
1886 –1968
Tuberculoso
Autor de “Os sapos”
A geração dos anos 1920
Manuel Bandeira:
“Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.”
Reprodução
Humor.
De um lado Do outro
Ceticismo.
A família A rua por onde transitavam os
Ironia. mendigos
A morte As prostitutas
Buscou na própria vida inspiração para
seus grandes temas: A infância no Recife Os meninos carvoeiros
O Rio Capibaribe Os carregadores de feira-livre
Poema Tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no
morro da
Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu
afogado.
Características
Manuel Bandeira
O Bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
1901 –1935
Jornalismo
Prosa de ficção
A geração dos anos 1920
Alcântara Machado: retratos da São Paulo Macarrônica