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Arte aula 1.

O modernismo
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/poemas-primeira-geracao-modernista.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/modernismo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/modernismoprimeira-fase-literaria.htm
Nesta aula, iremos apreender sobre o modernismos, que foi um estilo que marcou o
começo do século XX (20). No Brasil, o modernismo teve duas fases: A primeira
geração modernista, que vai de 1922 a 1930, e foi inaugurado pela Semana de Arte
Moderna (1922). Veja abaixo algumas características dessa Primeira geração
modernista:

1. Releitura crítica dos símbolos da nacionalidade


2. Liberdade de criação Antiacademicismo
3. Liberdade formal Ironia
4. Aproximação entre fala e escrita
5. Releitura do passado histórico
6. Regionalismo Nacionalismo crítico

Leia o trecho a seguir de um poema de Oswald de Andrade, um dos mais importantes


representantes dessa primeira geração de escritores :

Canto de regresso à pátria

Minha terra tem palmares


Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo

Atividade

1. O que lhe chamou atenção no poema Canto de regresso à pátria? Nele, Oswald
de Andrade fala sobre o que?

Arte aula 2. A Semana de Arte Moderna


https://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento84382/semana-de-arte-moderna
Escola Municipal: Adalberto Franklin
Período: Matutino
Componente Curricular: Geografia
Professor: Raimundo
Turma: 6 Ano  
Data 25/03/2021
Resumo: Meus queridos alunos, bom dia. Hoje estudaremos a Semana de Arte
Moderna, que foi um movimento modernista da nossa história. Bons estudos!!
Inserida nas festividades em comemoração do centenário da independência do Brasil,
em 1922, a Semana de Arte Moderna apresenta-se como a primeira manifestação
coletiva pública na história cultural brasileira a favor de um espírito novo e moderno em
oposição à cultura e à arte de teor conservador, predominantes no país desde o século
XIX. Entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922, realiza-se no Theatro Municipal de São
Paulo um festival com uma exposição com cerca de 100 obras e três sessões lítero-
musicais noturnas. Entre os pintores participam Anita Malfatti (1899-1964), Di
Cavalcanti (1897-1976), Ferrignac (1892-1958) entre outros.
Observe o quadro abaixo:
A obra eA Semana de 22 não foi um fato isolado e sem origens. As discussões em torno
da necessidade de renovação das artes surgem em meados da década de 1910 em textos
de revistas e em exposições, como a de Anita Malfatti em 1917. Nesse quadro, por
exemplo, a artista representa uma mulher de cor de pele miscigenada. É possível notar
também alguns elementos do nosso cotidiano, como uma cesta com frutos, bananas,
abacaxi, entre outros.
Atividade
1. Que elementos da cultura e do cotidiano você consegue identificar no quadro
‘Tropical’?

Em 1921 já existe, por parte de intelectuais como Oswald de Andrade e Menotti Del
Picchia, a intenção de transformar as comemorações do centenário em momento de
emancipação artística. No entanto, é no salão do mecenas Paulo Prado, em fins
desse ano, que a ideia de um festival com duração de uma semana, trazendo
manifestações artísticas diversas, toma forma inspirado na Semaine de Fêtes de
Deauville, cidade francesa. Nota-se que sem o empenho desse mecenas o projeto não
sairia do papel. Paulo Prado, homem influente e de prestígio na sociedade paulistana,
consegue que outros barões do café e nomes de peso patrocinem, mediante doações, o
aluguel do teatro para a realização do evento. Também é fundamental seu papel na
adesão de Graça Aranha à causa dos artistas "revolucionários". Recém-chegado da
Europa como romancista aclamado, a presença de Aranha serve estrategicamente para
legitimar a seriedade das reivindicações do jovem e ainda desconhecido grupo
modernista.
Sem programa estético definido, a Semana desempenha na história da arte brasileira
muito mais uma etapa destrutiva de rejeição ao conservadorismo vigente na produção
literária, musical e visual do que um acontecimento construtivo de propostas e criação
de novas linguagens. Pois, se existe um elo de união entre seus tão diversos artífices,
este é, segundo seus dois principais ideólogos, Mário e Oswald de Andrade, a negação
de todo e qualquer "passadismo": a recusa à literatura e à arte importadas com os traços
de uma civilização cada vez mais superada, no espaço e no tempo.  Em geral todos
clamam em seus discursos por liberdade de expressão e pelo fim de regras na arte. Faz-
se presente também certo ideário futurista, que exige a deposição dos temas
tradicionalistas em nome da sociedade da eletricidade, da máquina e da velocidade. Na
palestra proferida por Mário de Andrade na tarde do dia 15, posteriormente publicada
como o ensaio A Escrava que Não É Isaura , 1925, ocorre uma das primeiras tentativas
de formulação de idéias estéticas modernas no país. Nessa conferência, o autor antevê a
importância de temperar o processo de importação da estética moderna com o
nativismo, o movimento de voltar-se para as raízes da cultura popular brasileira. A
dinâmica entre nacional e internacional torna-se a questão principal desses artistas nos
anos subseqüentes.
Com a distância de mais de 80 anos, sabe-se que, com respeito à elaboração e à
apresentação de uma linguagem verdadeiramente moderna, a Semana de 22 não
representa um rompimento profundo na história da arte brasileira. Pois no conjunto de
qualidade irregular de obras expostas não se identifica uma unidade de expressão, ou
algo como uma estética radical do modernismo. No entanto, há de se reconhecer que, a
despeito de todos os antagonismos, esse evento configura-se como um fato cultural
fundamental para a compreensão do desenvolvimento da arte moderna no Brasil, e isso
sobretudo pelos debates públicos mobilizados (cercados por reações negativas ou de
apoio) e riqueza de seus desdobramentos na obra de alguns de seus realizadores. 

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