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A comemoração do Dia do Índio faz homenagem a uma ampla diversidade de povos que

tiveram papel fundamental na formação cultural e étnica da população brasileira. Vamos


também ler o mito dos Pataxó.

Esses povos viviam nas terras que depois se ternaria o Brasil. Viviam aqui muito tempo
antes de os colonizadores europeus e dos escravos africanos. A população indígena
desenvolveu uma rica cultura formada por diversos costumes, línguas e saberes que
ainda se mostram vivos no interior da sociedade brasileira.

O mito a seguir, por exemplo, explica o surgimento dos Pataxó, povo


indígena que tem aldeias na Bahia e em Minas Gerais.

De acordo com essa narrativa, há muito tempo só havia na Terra bichos


como a onça e os passarinhos, até que de uma gota que caiu do céu surgiu um índio, que
viveu muito tempo sozinho na Terra.

Um dia, o índio estava fazendo ritual. Enxergou uma grande chuva. Cada
pingo de chuva ia se transformar em índio. No dia marcado, a chuva caiu. Depois que a
chuva parou de cair, os índios estavam por todos os lados. O índio reuniu os outros e
falou:

— Olha, parentes, eu cheguei aqui muito antes de vocês, mas agora tenho que partir.

Os índios perguntaram:

— Pra onde você vai?

O índio respondeu:

— Eu tenho que ir morar lá em cima no Itohã, porque tenho que proteger vocês. Os índios
ficaram um pouco tristes, mas depois concordaram.

— Tá bom, parente, pode seguir sua viagem, mas não se esqueça do nosso povo.

Depois que o índio ensinou todas as sabedorias e segredos, falou:

— O meu nome é Txopai. De repente o índio se despediu dando um salto, e foi subindo...
subindo... até que desapareceu no azul do céu, e foi morar lá em cima no Itohã.

Daquele dia em diante, os índios começaram sua caminhada aqui na terra, trabalhando,
caçando, pescando, fazendo festas e assim surgiu a nação pataxó.

Pataxó é água da chuva batendo na terra, nas pedras, indo embora para o rio e o mar.

BRAIK, Patrícia; BARRETO, Anna. Estudar História. Das origens do homem à era digital. 6º ano. São Paulo:
Moderna, 2018.
MAPAS DE FOCO DA BNCC. Disponível em: <https://institutoreuna.org.br/projeto/mapas-de-foco-bncc/>
O mito Pataxó reproduzido aqui vem da tradição oral, em narrativa registrada por um
indivíduo Pataxó. Fala sobre algumas crenças de um povo indígena do Brasil e refletirem
sobre a importância da tradição oral como fonte histórica e para manter vivas as
memórias de um povo. Atualmente, nas escolas indígenas, os estudantes aprendem os
conteúdos universais dos componentes curriculares, conciliados com conhecimentos e
práticas da sua cultura, em língua portuguesa e em sua própria língua. Dessa forma,
histórias e conhecimentos, antes transmitidos apenas pela tradição oral, hoje podem ser
transcritos e compartilhados pela comunidade.

1 Sobre o que fala o mito dos Pataxós?

A Terra, embora não seja uma esfera perfeita, tem a forma arredondada e ligeiramente
achatada nos polos. Um deles é chamado de norte e o outro, de sul.

Na parte mais larga do planeta, cuja distância até cada um dos polos geográficos é igual,
os estudiosos traçaram um círculo imaginário. É uma espécie de “cintura” da Terra na sua
parte mais larga. Esse círculo imaginário é chamado de linha do equador e divide o
planeta em dois hemisférios, ou seja, em duas partes iguais. A palavra hemisfério significa
“metade de uma esfera”. O hemisfério norte é aquele que vai da linha do equador até o
polo norte. O hemisfério sul, ao contrário, é aquele que vai do equador até o polo sul.
Observe o mapa abaixo.

O norte fica acima do sul? Você já deve ter visto vários mapas que mostram o mundo
todo, denominados mapas-múndi ou planisférios. Eles normalmente mostram toda a
superfície terrestre com seus continentes e oceanos.

Provavelmente você também já tenha percebido que, em geral, esses mapas


representam o hemisfério norte “acima” do hemisfério sul e que na parte central desse
mapa situa-se a Europa. Será que essa forma de representar o mundo é obrigatória ou a
mais correta?

Talvez você se surpreenda, mas a resposta é não. Essa forma convencional de


representação tem uma explicação: como foram os europeus que confeccionaram os
primeiros mapas do mundo com todos os continentes, especialmente a partir do final do
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século XV, a Europa foi representada centralizada (isto é, na parte central do mapa) e
“acima” da África, ou seja, na parte superior do mapa.

2. Por que a linha do equador foi traçada na parte mais larga do planeta?

Jesus Cristo foi o grande profeta. Para os cristãos, é o filho de Deus e a segunda pessoa
da Santíssima Trindade, que veio ao mundo para pregar o Evangelho. O cristianismo
concretizou a importância de Jesus Cristo ao datar a contagem do tempo a partir de seu
nascimento.
Nascimento de Jesus
Jesus Cristo ou Jesus de Nazaré nasceu em Belém cidade da Judeia, provavelmente no
ano 6 a.C. A diferença entre o nascimento "real" de Jesus e o “ano zero” do calendário
cristão se deve a um erro de datação, quando a Igreja através do monge Dionísio Exíguo,
encarregado pelo papa, resolveu reformular o calendário, no século VI.
Filho de José, um carpinteiro, e de Maria, que segundo o dogma cristão, foi concebida
pelo Espirito Santo, nasceu no final do reinado de Herodes Antipas, que acabou em 4 a.C.
quando Roma dominava a Palestina.
A data do nascimento de Jesus é uma incógnita, 25 de dezembro era a data em que os
romanos celebravam sua festa de solstício de inverno, a noite mais longa do ano. Quase
todos os povos comemoravam esse acontecimento, desde o início da civilização.
O dia em que Jesus nasceu não consta na Bíblia, foi uma escolha da igreja, VI séculos
depois, para coincidir com as festas de fim de ano, a semana entre o Natal e o Ano Novo.
As principais fontes de informação sobre a vida de Jesus são os quatro Evangelhos
Canônicos, pertencentes ao Novo Testamento e escritos originalmente em grego, em
diferentes épocas, pelos seguidores dos discípulos Mateus, Marcos, João e Lucas.
Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus nasceu em Belém porque na época, o imperador
Augusto obrigou seus súditos a se registrarem no primeiro censo do império, dessa forma
todos deveriam retornar à cidade de origem para se alistar. Como a família de José era de
Belém, ele voltou para sua cidade, levando Maria já grávida.
No relato de Mateus, José soube em sonho que Maria daria a luz a um menino concebido
pelo Espírito Santo. Quando Jesus nasceu, os reis magos (integrantes de uma casta de
sábios da Pérsia) seguiram uma estrela que os conduziu à Belém.

3. Quais são as principais fontes de informação sobre a vida de Jesus?


BRAIK, Patrícia; BARRETO, Anna. Estudar História. Das origens do homem à era digital. 6º ano. São Paulo:
Moderna, 2018.
MAPAS DE FOCO DA BNCC. Disponível em: <https://institutoreuna.org.br/projeto/mapas-de-foco-bncc/>
Resumo: Quando e onde surgiu a humanidade? Como a história é construída? Para que
estudar história? Além de poder responder a essas questões, nesta e nas próximas aulas,
você perceberá que todas as pessoas têm e fazem história! Todos os dias, na escola, na
rua ou em sua casa, você também está ajudando a construir a história da sua família, dos
lugares que frequenta, dos grupos de que participa, da sua geração!

Olhar fotos antigas é sempre uma experiência emocionante. Podemos recordar de


pessoas que estiveram presentes em nossas vidas, lugares que visitamos,
acontecimentos que nos marcaram e sentimentos que nos acompanharam em
determinados momentos. Essas recordações fazem parte da nossa história de vida e nos
ajudam a manter a memória ativa.

Visitar o passado nos faz retomar os caminhos que trilhamos e as escolhas que fizemos.
E, quando pensamos sobre tudo isso, compreendemos com mais clareza quem somos.
Pessoas que perdem a memória costumam perder também a identidade, isto é, tornam-se
incapazes de dizer quem são.
Por isso, praticamente todas as pessoas têm o hábito de guardar não só fotografias, mas
objetos que, para elas, têm algum significado porque remetem a alguma memória que
queiram preservar.

Atividade

4. Você tem fotos de quando era menor? Se sim, essas fotos são importantes para você?
Por quê? Você guarda outras recordações da sua infância além das fotografias?

Resumo: Da mesma forma como as pessoas buscam compreender seu passado, as


sociedades humanas sempre procuraram explicações para suas origens. O que o estudo
do passado pode nos ensinar?

O estudo do passado permite às mulheres e aos homens do presente compreender como


a sociedade em que vivem se desenvolveu, ajudando- -os a entender melhor seus
problemas e a planejar estratégias que possam contribuir para um mundo melhor. No
entanto, as transformações que afetam as sociedades costumam ser muito mais
demoradas do que aquelas pelas quais passam os indivíduos.

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Elas podem se estender por centenas de anos até serem notadas. Portanto, é possível
que muitas pessoas, ao longo da vida, não percebam as mudanças ocorridas. Além disso,
essas transformações são bastante complexas, porque envolvem vários aspectos da
realidade; por isso, compreendê-las exige considerar um número grande de elementos
que se combinam de diversas formas. Assim, para entender como todos esses elementos
se relacionaram no tempo, desenvolveu-se um campo especializado do conhecimento: a
história.

O historiador é o profissional que busca identificar o que mudou e o que permaneceu ao


longo do tempo, entender o passado e esclarecer a relação entre ele e o tempo presente.

5. Por que as pessoas sentem necessidade de relembrar seu passado?

Resumo: Os lugares que conhecemos Nossa casa, a rua e o bairro onde moramos, nossa
escola, a casa de um parente ou amigo, a praça, o cinema... Desde que nascemos,
frequentamos diferentes lugares.

Em cada um desses lugares, podemos aprender coisas novas, seja brin- cando,
estudando, ajudando nos afazeres domésticos, seja nas relações que estabelecemos com
as pessoas à nossa volta. Por isso, esses lugares representam nossOs espaços de
vivência, nos quais mantemos relações de afetividade e de identidade. Veja alguns
exemplos.

Nós nos identificamos com os lugares Nos lugares que frequentamos, convivemos com
diferentes pessoas. Familiares, vizinhos, professores e colegas da escola. Quando vamos
ao mercado, à padaria, à farmácia ou a outro estabelecimento próximo de onde moramos,
também nos relacionamos com as pessoas que ali trabalham.

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Atividade

6. Cite alguns lograres que podem ser considerados como espaços de aprendizagem

Resumo: Vamos iniciar o estudo de Geografia pelas noções de orientação no espaço


geográfico. Mas, afinal, o que é o espaço geográfico? Antes de tudo, temos que recordar
o que são tempo e espaço, dois conceitos interligados e dos quais todos nós, seres
humanos, temos uma ideia pela nossa experiência de vida.
Espaço é o onde, ou seja, o ponto, área ou local no qual os seres vivos se fixam ou no
qual os acontecimentos ocorrem. E tempo é o quando, isto é, o instante, a data, época ou
período em que os acontecimentos ocorrem. O espaço abarca todo o Universo. É por isso
que, quando se fala em espaço, logo pensamos em viagens espaciais, nas estrelas, no
espaço astronômico.
Esse, porém, é apenas um dos vários tipos de espaço, o mais amplo de todos. O espaço
geográfico é diferente: é o espaço no qual os seres humanos vivem, ocupam, utilizam e
transformam, é a superfície de nosso planeta, a Terra. Naturalmente, ele também faz
parte do Universo, ou seja, do espaço astronômico. Porém, é uma parte muito pequena,
quando comparada à imensidão do Universo.
Mesmo sendo uma parte minúscula do Universo, o espaço geográfico é imenso,
abarcando desde nosso local de morada aqui no Brasil até países mais distantes daqui. E
como se orientar nesse espaço? Existe um ditado popular que diz: “Quem tem boca vai a
Roma”; isso significa que, para nos orientar quando precisamos chegar a algum lugar mas
não conhecemos o caminho, podemos pedir informações como: “Por favor, como faço
para chegar a esse endereço?”.

Outro aspecto muito importante para as sociedades humanas é medir a passagem do


tempo, o que pode ser feito de diversas maneiras: com base na observação de
fenômenos da natureza, como a sucessão dos dias e das noites, ou, ainda, com base na
observação dos fenômenos naturais, ou seja, das estações do ano, que se repetem ao
longo do tempo.
7. Com base no que você aprendeu, o que é espaço?

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Resumo: Você já ouviu falar de fábula? sabe o que é isso? A fábula é um gênero do tipo
narrativo muito popular e apreciado por pessoas de diferentes idades. Nascida da tradição
oral (estudos indicam que no Oriente, por volta do século V a.C.), o próprio nome remete
a histórias contadas e passadas de geração para geração (fabulare significa história, jogo,
narrativa).
Leia com atenção a fabula de Esopo para depois responder a atividade:
O galo e a pérola
Um galo andava catando em um monturo vermes ou migalhas que comesse. Deu
com uma pérola, e exclamou: “Ah se te achara um lapidário! a mim porém de que vales?
antes um grão de milho ou algum bichinho.” Disse foi-se buscando por diante seu parco
alimento

Moral: A riqueza só tem valor para quem a sabe aproveitar.


Atividade:
8..Que outros ensinamentos você considera extrair dessa pequena história do galo e da
pérola?

Periodização da história sem escrita


Com base nos conhecimentos de que dispomos hoje, podemos afirmar que os homens e
as mulheres dos tempos primitivos eram grandes produtores de cultura e tecnologia.
Aprenderam a trabalhar em conjunto, a usar e a produzir fogo, a criar ferramentas, a
construir abrigos e a adaptar-se às mudanças do ambiente. No século XIX, quando
começaram a ser feitos os primeiros estudos sobre a chamada Pré-história, os
pesquisadores a dividiram em três períodos, usando como critério as mudanças
tecnológicas de fabricação de artefatos. As técnicas identificadas foram, basicamente, o
lascamento e o polimento da pedra e o desenvolvimento da metalurgia. A divisão
proposta em três períodos nos primeiros estudos se mantém até hoje:
• Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada. Teve início há cerca de 2,5 milhões de anos,
com o surgimento do gênero Homo. Período mais longo da história humana, estendeu-se
até por volta de 12 mil anos atrás. Os instrumentos utilizados para garantir a
sobrevivência eram feitos de lascas de pedra e ossos. Muito provavelmente também eram
usadas a madeira e a palha, mas esses materiais se deterioram facilmente e, por isso,
não teriam chegado até os dias atuais.
• Neolítico ou Idade da Pedra Polida. Estendeu-se de 12 mil até cerca de 6 mil anos
atrás, quando foi inventada a escrita. Nesse período, os grupos humanos passaram a
polir a pedra, produzindo instrumentos mais resistentes, começaram a praticar a
agricultura e a domesticar animais, e desenvolveram técnicas para a fabricação de
cerâmica.
• Idade dos Metais. Iniciou-se há cerca de 8 mil anos e se estendeu até por volta do
século III a.C. Nesse período, o ser humano descobriu o uso do cobre, do bronze e, mais
tarde, do ferro, metais que serviam para a fabricação de enfeites, esculturas, armas e as
mais variadas ferramentas.

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É importante ressaltar que, apesar dessa periodização ter sido criada com base nas
transformações tecnológicas observadas pelos estudiosos, essas mudanças não
ocorreram ao mesmo tempo em todos os grupos humanos. Assim também o uso de uma
nova tecnologia ou material não significou o abandono do mais antigo. Por exemplo,
instrumentos feitos de pedra conviveram com outros feitos de metal, da mesma forma
como hoje os textos escritos no papel convivem com os digitais.
Pontas de lança e pontas de flecha do período Neolítico encontradas no Reino Unido.
Museu de Yorkshire, York, no Reino Unido. Recapitulando
9. De que maneira os cientistas podem reconstituir a vida das sociedades pré-históricas?

10. Como o conhecimento é transmitido nas sociedades sem escrita?


11. Quais são os períodos em que a Pré-história é comumente dividida? Qual foi o critério
usado para definir esses períodos?

A vida no Paleolítico

É provável que os primeiros Homo habilis se alimentassem principalmente de folhas,


frutas e grãos e de restos de animais mortos deixados por animais predadores.
Eventualmente, deviam matar e comer pequenos animais. Usavam ferramentas
rudimentares, fabricadas sem uma finalidade específica. A descoberta do uso do fogo
pelos Homo erectus, há um milhão de anos, facilitou a digestão da carne e deu mais
segurança para os grupos. Os instrumentos de pedra lascada passaram a ser planejados
para funções predeterminadas e o desenvolvimento da fala fortaleceu a capacidade de
organização dos bandos. Eles puderam se deslocar e deixar, pela primeira vez, a África.
Quando os Homo neanderthalensis apareceram sobre a Terra, nossos antepassados já
haviam se afirmado como habilidosos caçadores. Os grupos humanos do Paleolítico
viviam basicamente da caça e da coleta. Os homens eram responsáveis pela caça
enquanto as mulheres faziam a coleta de frutos, sementes, folhas, mel, ovos e larvas.
Como era preciso encontrar o alimento onde ele estivesse, os grupos humanos eram
nômades, quer dizer, estavam sempre se deslocando. Por isso, não construíam moradias
permanentes. Ocupavam cavernas, grutas ou faziam tendas para se abrigar. A dificuldade
da vida nessas condições não permitia que os seres humanos vivessem em grupos muito
numerosos, então formavam pequenos bandos, com poucas crianças e idosos.

12. A evolução do gênero Homo até o surgimento do Homo sapiens ocorreu em qual dos
períodos da Pré-história?
13. Cite duas importantes consequências da descoberta do uso do fogo pelos Homo
erectus.
14. Por que razão os grupos humanos do Paleolítico viviam em moradias temporárias?

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