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Esses povos viviam nas terras que depois se ternaria o Brasil. Viviam aqui muito tempo
antes de os colonizadores europeus e dos escravos africanos. A população indígena
desenvolveu uma rica cultura formada por diversos costumes, línguas e saberes que
ainda se mostram vivos no interior da sociedade brasileira.
Um dia, o índio estava fazendo ritual. Enxergou uma grande chuva. Cada
pingo de chuva ia se transformar em índio. No dia marcado, a chuva caiu. Depois que a
chuva parou de cair, os índios estavam por todos os lados. O índio reuniu os outros e
falou:
— Olha, parentes, eu cheguei aqui muito antes de vocês, mas agora tenho que partir.
Os índios perguntaram:
O índio respondeu:
— Eu tenho que ir morar lá em cima no Itohã, porque tenho que proteger vocês. Os índios
ficaram um pouco tristes, mas depois concordaram.
— Tá bom, parente, pode seguir sua viagem, mas não se esqueça do nosso povo.
— O meu nome é Txopai. De repente o índio se despediu dando um salto, e foi subindo...
subindo... até que desapareceu no azul do céu, e foi morar lá em cima no Itohã.
Daquele dia em diante, os índios começaram sua caminhada aqui na terra, trabalhando,
caçando, pescando, fazendo festas e assim surgiu a nação pataxó.
Pataxó é água da chuva batendo na terra, nas pedras, indo embora para o rio e o mar.
BRAIK, Patrícia; BARRETO, Anna. Estudar História. Das origens do homem à era digital. 6º ano. São Paulo:
Moderna, 2018.
MAPAS DE FOCO DA BNCC. Disponível em: <https://institutoreuna.org.br/projeto/mapas-de-foco-bncc/>
O mito Pataxó reproduzido aqui vem da tradição oral, em narrativa registrada por um
indivíduo Pataxó. Fala sobre algumas crenças de um povo indígena do Brasil e refletirem
sobre a importância da tradição oral como fonte histórica e para manter vivas as
memórias de um povo. Atualmente, nas escolas indígenas, os estudantes aprendem os
conteúdos universais dos componentes curriculares, conciliados com conhecimentos e
práticas da sua cultura, em língua portuguesa e em sua própria língua. Dessa forma,
histórias e conhecimentos, antes transmitidos apenas pela tradição oral, hoje podem ser
transcritos e compartilhados pela comunidade.
A Terra, embora não seja uma esfera perfeita, tem a forma arredondada e ligeiramente
achatada nos polos. Um deles é chamado de norte e o outro, de sul.
Na parte mais larga do planeta, cuja distância até cada um dos polos geográficos é igual,
os estudiosos traçaram um círculo imaginário. É uma espécie de “cintura” da Terra na sua
parte mais larga. Esse círculo imaginário é chamado de linha do equador e divide o
planeta em dois hemisférios, ou seja, em duas partes iguais. A palavra hemisfério significa
“metade de uma esfera”. O hemisfério norte é aquele que vai da linha do equador até o
polo norte. O hemisfério sul, ao contrário, é aquele que vai do equador até o polo sul.
Observe o mapa abaixo.
O norte fica acima do sul? Você já deve ter visto vários mapas que mostram o mundo
todo, denominados mapas-múndi ou planisférios. Eles normalmente mostram toda a
superfície terrestre com seus continentes e oceanos.
2. Por que a linha do equador foi traçada na parte mais larga do planeta?
Jesus Cristo foi o grande profeta. Para os cristãos, é o filho de Deus e a segunda pessoa
da Santíssima Trindade, que veio ao mundo para pregar o Evangelho. O cristianismo
concretizou a importância de Jesus Cristo ao datar a contagem do tempo a partir de seu
nascimento.
Nascimento de Jesus
Jesus Cristo ou Jesus de Nazaré nasceu em Belém cidade da Judeia, provavelmente no
ano 6 a.C. A diferença entre o nascimento "real" de Jesus e o “ano zero” do calendário
cristão se deve a um erro de datação, quando a Igreja através do monge Dionísio Exíguo,
encarregado pelo papa, resolveu reformular o calendário, no século VI.
Filho de José, um carpinteiro, e de Maria, que segundo o dogma cristão, foi concebida
pelo Espirito Santo, nasceu no final do reinado de Herodes Antipas, que acabou em 4 a.C.
quando Roma dominava a Palestina.
A data do nascimento de Jesus é uma incógnita, 25 de dezembro era a data em que os
romanos celebravam sua festa de solstício de inverno, a noite mais longa do ano. Quase
todos os povos comemoravam esse acontecimento, desde o início da civilização.
O dia em que Jesus nasceu não consta na Bíblia, foi uma escolha da igreja, VI séculos
depois, para coincidir com as festas de fim de ano, a semana entre o Natal e o Ano Novo.
As principais fontes de informação sobre a vida de Jesus são os quatro Evangelhos
Canônicos, pertencentes ao Novo Testamento e escritos originalmente em grego, em
diferentes épocas, pelos seguidores dos discípulos Mateus, Marcos, João e Lucas.
Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus nasceu em Belém porque na época, o imperador
Augusto obrigou seus súditos a se registrarem no primeiro censo do império, dessa forma
todos deveriam retornar à cidade de origem para se alistar. Como a família de José era de
Belém, ele voltou para sua cidade, levando Maria já grávida.
No relato de Mateus, José soube em sonho que Maria daria a luz a um menino concebido
pelo Espírito Santo. Quando Jesus nasceu, os reis magos (integrantes de uma casta de
sábios da Pérsia) seguiram uma estrela que os conduziu à Belém.
Visitar o passado nos faz retomar os caminhos que trilhamos e as escolhas que fizemos.
E, quando pensamos sobre tudo isso, compreendemos com mais clareza quem somos.
Pessoas que perdem a memória costumam perder também a identidade, isto é, tornam-se
incapazes de dizer quem são.
Por isso, praticamente todas as pessoas têm o hábito de guardar não só fotografias, mas
objetos que, para elas, têm algum significado porque remetem a alguma memória que
queiram preservar.
Atividade
4. Você tem fotos de quando era menor? Se sim, essas fotos são importantes para você?
Por quê? Você guarda outras recordações da sua infância além das fotografias?
BRAIK, Patrícia; BARRETO, Anna. Estudar História. Das origens do homem à era digital. 6º ano. São Paulo:
Moderna, 2018.
MAPAS DE FOCO DA BNCC. Disponível em: <https://institutoreuna.org.br/projeto/mapas-de-foco-bncc/>
Elas podem se estender por centenas de anos até serem notadas. Portanto, é possível
que muitas pessoas, ao longo da vida, não percebam as mudanças ocorridas. Além disso,
essas transformações são bastante complexas, porque envolvem vários aspectos da
realidade; por isso, compreendê-las exige considerar um número grande de elementos
que se combinam de diversas formas. Assim, para entender como todos esses elementos
se relacionaram no tempo, desenvolveu-se um campo especializado do conhecimento: a
história.
Resumo: Os lugares que conhecemos Nossa casa, a rua e o bairro onde moramos, nossa
escola, a casa de um parente ou amigo, a praça, o cinema... Desde que nascemos,
frequentamos diferentes lugares.
Em cada um desses lugares, podemos aprender coisas novas, seja brin- cando,
estudando, ajudando nos afazeres domésticos, seja nas relações que estabelecemos com
as pessoas à nossa volta. Por isso, esses lugares representam nossOs espaços de
vivência, nos quais mantemos relações de afetividade e de identidade. Veja alguns
exemplos.
Nós nos identificamos com os lugares Nos lugares que frequentamos, convivemos com
diferentes pessoas. Familiares, vizinhos, professores e colegas da escola. Quando vamos
ao mercado, à padaria, à farmácia ou a outro estabelecimento próximo de onde moramos,
também nos relacionamos com as pessoas que ali trabalham.
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Moderna, 2018.
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Atividade
6. Cite alguns lograres que podem ser considerados como espaços de aprendizagem
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Resumo: Você já ouviu falar de fábula? sabe o que é isso? A fábula é um gênero do tipo
narrativo muito popular e apreciado por pessoas de diferentes idades. Nascida da tradição
oral (estudos indicam que no Oriente, por volta do século V a.C.), o próprio nome remete
a histórias contadas e passadas de geração para geração (fabulare significa história, jogo,
narrativa).
Leia com atenção a fabula de Esopo para depois responder a atividade:
O galo e a pérola
Um galo andava catando em um monturo vermes ou migalhas que comesse. Deu
com uma pérola, e exclamou: “Ah se te achara um lapidário! a mim porém de que vales?
antes um grão de milho ou algum bichinho.” Disse foi-se buscando por diante seu parco
alimento
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Moderna, 2018.
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É importante ressaltar que, apesar dessa periodização ter sido criada com base nas
transformações tecnológicas observadas pelos estudiosos, essas mudanças não
ocorreram ao mesmo tempo em todos os grupos humanos. Assim também o uso de uma
nova tecnologia ou material não significou o abandono do mais antigo. Por exemplo,
instrumentos feitos de pedra conviveram com outros feitos de metal, da mesma forma
como hoje os textos escritos no papel convivem com os digitais.
Pontas de lança e pontas de flecha do período Neolítico encontradas no Reino Unido.
Museu de Yorkshire, York, no Reino Unido. Recapitulando
9. De que maneira os cientistas podem reconstituir a vida das sociedades pré-históricas?
A vida no Paleolítico
12. A evolução do gênero Homo até o surgimento do Homo sapiens ocorreu em qual dos
períodos da Pré-história?
13. Cite duas importantes consequências da descoberta do uso do fogo pelos Homo
erectus.
14. Por que razão os grupos humanos do Paleolítico viviam em moradias temporárias?
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