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Dessa maneira, o corpo humano (seja do artista ou de um modelo) passa a ser a “tela”
de ideias, ou seja, o mais importante veículo em que o artista vai explorar sua "obra
viva".
Para muitos estudiosos sobre o tema, a body art é uma vertente da arte
contemporânea e seu precursor foi Marcel Duchamp (1887-1968) ao questionar os
limites do conceito e o modo de fazer arte, dando início a reflexão sobre a "arte
conceitual" bem como a relação do sujeito com o mundo.
•Choque do espectador;
Em sociedades primitivas era comum utilizar tintas para cobrir o corpo com sinais
Foi dessa forma que a arte do corpo ou a body art surgiu, primeiramente como ritual
religioso ou marca cultural para designar determinada pessoa no grupo e, mais tarde,
XXI como uma das tendências mais exploradas, tal qual a tatuagem.
Em resumo, antes ela surgia como uma necessidade de cultivar a crença e os rituais, e
humana: o corpo.
Marina Abramovic, Ana Mendieta, Eva Hesse, Bob Flanagan, Viennois Gunter, Chris
Burden, Gina Pane, Dennis Oppenheim, Urs Luthi, Michel Journiac, Youri Messen-
corpos femininos como suporte para sua arte, tal qual pincéis vivos.
Uma de suas performances mais famosas foi utilizar modelos cobertas por tinta azul
e, de forma que as arrastava elas formavam manchas na tela. Essa técnica foi
denominada de “Antropometria” ou “Medições visuais do corpo humano”.
2. Bruce Nauman (1941-)
Artista contemporâneo estadunidense, Nauman é famoso por suas performances e
Segundo ele: “Quero usar o meu corpo como material e manipulá-lo”. Uma de suas
obras em que utiliza seu corpo como forma de expressão é a “Fonte Refluxo”,
performance realizada em 1966, na qual ele cospe jatos de água pela boca em
movimentos repetitivos.
(1970), em português “Esfregando a peça”, em que ele esfrega seu braço até surgir
uma ferida ou “Trappings” (1961), em português “Armadilhas”, em que ele passa horas
Sua série "Esculturas vivas" também é marcante na body art, na qual assinava seu
conotação política.
Herman Nitsch, Otto Mühl e Günter Brus, formado em Viena entre 1965 e 1970.
Sob o lema da liberdade artística, o grupo foi considerado extremista no tocante à
atuação de performances.