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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS - CURSO DE ENGENHARIA CIVIL - 7º PERÍODO

DISCIPLINA:ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II-PROF.: JESSÉ J. LIMA- 1º Semestre 2019

CARGAS ATUANTES NAS ESTRUTURAS

Cargas Atuantes e Ações a considerar:


De acordo com o item 11.2 da NBR 6118-2014:

AÇÕES

Na análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam produzir
efeitos significativos para a segurança da estrutura em exame, levando-se em conta os possíveis
estados limites últimos (ELU) e os de serviço (ELS).

Classificação das ações


As ações a considerar classificam-se, de acordo com a ABNT NBR 8681, em permanentes,
variáveis e excepcionais.
Para cada tipo de construção, as ações a considerar devem respeitar suas peculiaridades e as
normas a ela aplicáveis.

- Ações permanentes
Ações permanentes são as que ocorrem com valores praticamente constantes durante toda a vida da
construção. Também são consideradas permanentes as ações que aumentam no tempo, tendendo a
um valor-limite constante.
As ações permanentes devem ser consideradas com seus valores representativos mais
desfavoráveis para a segurança.

a)Ações permanentes diretas


As ações permanentes diretas são constituídas pelo peso próprio da estrutura, pelos pesos dos
elementos construtivos fixos, das instalações permanentes e dos empuxos permanentes.

1-Peso próprio
Nas construções correntes admite-se que o peso próprio da estrutura seja avaliado conforme 8.2.2.
Concretos especiais devem ter sua massa específica determinada experimentalmente em cada caso
particular (ver ABNT NBR 12654) e o acréscimo decorrente da massa da armadura avaliado
conforme 8.2.2.

2-Peso dos elementos construtivos fixos e de instalações permanentes


As massas específicas dos materiais de construção correntes podem ser avaliadas com base nos
valores indicados na ABNT NBR 6120.
Os pesos das instalações permanentes são considerados com os valores nominais indicados pelos
respectivos fornecedores.

3-Empuxos permanentes
Consideram-se permanentes os empuxos de terra e outros materiais granulosos quando forem
admitidos como não removíveis.
Consideram-se representativos os valores característicos Fk.sup ou Fk.inf,conforme a ABNT NBR
8681.

b)Ações permanentes indiretas


As ações permanentes indiretas são constituídas pelas deformações impostas por retração e
fluência do concreto, deslocamentos de apoio, imperfeições geométricas e protensão.
-Ações variáveis

a)Ações variáveis diretas


As ações variáveis diretas são constituídas pelas cargas acidentais previstas para o uso da
construção, pela ação do vento e ação da água, devendo-se respeitar as prescrições feitas por
Normas Brasileiras específicas.

1-Cargas acidentais previstas para o uso da construção


As cargas acidentais correspondem normalmente a:
- cargas verticais de uso da construção;
- cargas móveis, considerando o impacto vertical;
- impacto lateral;
- força longitudinal de frenação ou aceleração;
- força centrífuga.

Essas cargas devem ser dispostas nas posições mais desfavoráveis para o elemento estudado,
ressalvadas as simplificações permitidas por Normas Brasileiras específicas.

2-Ação do vento
Os esforços solicitantes relativos à ação do vento devem ser considerados e recomenda-se que
sejam determinados de acordo com o prescrito pela ABNT NBR 6123, permitindo-se o emprego de
regras simplificadas previstas em Normas Brasileiras específicas.

3-Ação da água
O nível d’água adotado para cálculo de reservatórios, tanques, decantadores e outros deve ser igual
ao máximo possível compatível com o sistema de extravasão, considerando apenas o coeficiente γf
= γf3 = 1,2, conforme ABNT NBR 8681 (ver 11.7 e 11.8). Nas estruturas em que a água de chuva
possa ficar retida deve ser considerada a presença de uma lâmina de água correspondente ao nível
da drenagem efetivamente garantida pela construção.

4-Ações variáveis durante a construção


As estruturas em que todas as fases construtivas não tenham sua segurança garantida pela
verificação da obra pronta devem ter incluídas no projeto as verificações das fases construtivas mais
significativas e sua influência na fase final.
A verificação de cada uma dessas fases deve ser feita considerando a parte da estrutura já
executada e as estruturas provisórias auxiliares com seus respectivos pesos próprios. Além disso,
devem ser consideradas as cargas acidentais de execução.

b)Ações variáveis indiretas

1-Variações uniformes de temperatura


A variação da temperatura da estrutura, causada globalmente pela variação da temperatura da
atmosfera e pela insolação direta, é considerada uniforme. Ela depende do local de implantação da
construção e das dimensões dos elementos estruturais que a compõem.

De maneira genérica podem ser adotados os seguintes valores:


a-para elementos estruturais cuja menor dimensão não seja superior a 50 cm, deve ser considerada
uma oscilação de temperatura em torno da média de 10 °C a 15 °C;
b-para elementos estruturais maciços ou ocos, com os espaços vazios inteiramente fechados, cuja
menor dimensão seja superior a 70 cm, admite-se que essa oscilação seja reduzida respectivamente
para 5 °C a 10 °C;
c-para elementos estruturais cuja menor dimensão esteja entre 50 cm e 70 cm, admite-se que seja
feita uma interpolação linear entre os valores acima indicados.

-A escolha de um valor entre esses dois limites pode ser feita considerando-se 50 % da diferença
entre as temperaturas médias de verão e inverno, no local da obra.
-Em edifícios de vários andares, devem ser respeitadas as exigências construtivas prescritas por
esta Norma para que sejam minimizados os efeitos das variações de temperatura sobre a estrutura
da construção.
2-Variações não uniformes de temperatura
Nos elementos estruturais em que a temperatura possa ter distribuição significativamente diferente
da uniforme, devem ser considerados os efeitos dessa distribuição. Na falta de dados mais precisos,
pode ser admitida uma variação linear entre os valores de temperatura adotados, desde que a
variação de temperatura considerada entre uma face e outra da estrutura não seja inferior a 5 °C.

-Ações dinâmicas
Quando a estrutura, pelas suas condições de uso, está sujeita a choques ou vibrações, os
respectivos efeitos devem ser considerados na determinação das solicitações e a possibilidade de
fadiga deve ser considerada no dimensionamento dos elementos estruturais, de acordo com a Seção
23.

-Ações excepcionais
No projeto de estruturas sujeitas a situações excepcionais de carregamento, cujos efeitos não
possam ser controlados por outros meios, devem ser consideradas ações excepcionais com os
valores definidos, em cada caso particular, por Normas Brasileiras específicas.

Combinações de ações

-Um carregamento é definido pela combinação das ações que têm probabilidades não desprezíveis
de atuarem simultaneamente sobre a estrutura, durante um período preestabelecido.
-A combinação das ações deve ser feita de forma que possam ser determinados os efeitos mais
desfavoráveis para a estrutura; a verificação da segurança em relação aos estados-limites últimos
(ELU) e aos estados-limites de serviço (ELS) deve ser realizada em função de combinações últimas
e de combinações de serviço, respectivamente.

As ações a considerar em edifícios, tanto permanentes (g) como acidentais (q) serão determinadas a
partir da NBR 6120-80.
Para edifícios residenciais a carga acidental é em geral 1,5 kN/m² (2 kN/m² em áreas de serviço
e lavanderias, 3 kN/m² em corredores e escadas com acesso ao público).
A carga permanente é determinada por composição de acordo com a NBR - 6120, mas podemos dar
alguns valores totais das sobre-cargas fixas comuns em lajes:
-Peso específico do concreto armado 25 kN/m3-
-Peso específico do concreto simples 24 kN/m3
-Peso específico do tijolo furado 13 kN/m3
-Peso específico do tijolo maciço 18 kN/m3
-Revestimento de piso de tacos 0,7 kN/m2
-Revestimento de piso de mármore, ladrilhos, cerâmica, granitina 0,85 kN/m2
-Enchimento de lajes rebaixadas 14 kN/m3
-Assoalho com barrotilhos 0,27 kN/m2
-Assoalho com vigamento (8 x 16) 0,34 kN/m2
-Forro de madeira 0,16 kN/m2
-Forro de fibro-cimento com 6 mm de espessura 0,18 kN/m2
-Reboco de laje 0,25 kN/m2
-Carga acidental em forros não destinados a depósitos 0,5 kN/m2
-Telhados por m2 de projeção
-Telha colonial 1,20 k/m2
-Telha fibro-cimento 6 mm 0,38 kN/m2
-Telha fibro-cimento 8 mm 0,44 kN/m2
-Telha zinco 1 mm 0,32 kN/m2
-Telha folha galvanizada 1 mm 0,34 kN/m2

Determinação da carga atuante sobre uma laje:


Para arbitrar a espessura h da laje pode-se usar fórmulas empíricas que serão confirmadas ou não
no decorrer do cálculo:
-Para lajes armadas numa direção a altura útil d≥ 0,025 do vão menor
-Para lajes armadas em duas direções a altura útil d ≥0,025 (1 - n . 0,1) . ℓ
Onde: n é o número de bordas engastadas e ℓ ≥lado menor da laje ou 0,75 do lado
maior.
-Para lajes em balanço d ≥ℓ /12,5 onde ℓ é o comprimento teórico do balanço.

Em todos os casos deverá ser respeitada a espessura mínima (item 13.2.4.1 da NBR- 6118). De
preferência arbitram-se as lajes com a mesma espessura a não ser quando os vãos forem muito
diferentes.
-Peso próprio h (m) x 25kN/m3 + revestimento + reboco + (caso haja enchimento + altura do
enchimento x 14kN/m3) + carga acidental.
-Nas bordas livres das lajes deve-se considerar de acordo com a NBR - 6120, uma carga acidental
de 2 kN/m linear.
-Nas lajes de banheiro em que não foi projetado rebaixo deve-se considerar a carga de um forro falso
da ordem de 0,30 a 0,50 kN/m2.
-Quando a laje recebe paredes divisórias leves considera-se uma carga de 1kN/m2.
-Quando se trata de uma parede de tijolo cerâmico atuando sobre a laje atuando segundo uma linha,
calcula-se o peso da parede linear por metro que multiplicado por seu comprimento dá o peso total,
que como simplificação dividido pela área da peça dá a carga de parede por m2 de laje.

Exemplo:
Uma parede de 15 de tijolo furado com 2,60 m de altura dá uma carga por metro de:2,60 x 0,15 x 13
kN/m3 = 5,07 kN/m (alvenaria = 13 k/m3 para tijolo furado)

ANEXO A:
NBR6120 – CARGAS PARA O CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE EDIFICAÇÕES

Normas relacionadas
NBR - 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado;
NBR - 6187 - Projetos de pontes de concreto armado e de concreto protendido;
NBR – 6119 - Cálculo e execução de lajes mistas;
NBR - 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
NBR - 7480 - Barras e fios destinados a armaduras de concreto armado;
NBR 7188 - Carga móvel em pontes rodoviárias e passarela de pedestres;
NBR 7189 - Carga móvel em pontes ferroviárias;
NBR 7191 - Execução de desenhos para obras de concreto simples e armado;
NBR - 8953 - Concretos para fins estruturais.
PROJETO ESTRUTURAL

Recomendações para Elaboração de Projetos Estruturais de Edifícios de Concreto

Os Projetos Estruturais em Concreto Armado e Protendido, devem atender aos requisitos que uma
estrutura deva possuir:
-Segurança Estrutural
-Durabilidade
-Funcionalidade

• 1ª. FASE – Concepção Estrutural e Pré Formas


• 2ª. FASE – Projeto Executivo de Formas e Armaduras

-O profissional atuante na Engenharia Estrutural deve ter pleno conhecimento das Normas Técnicas
Nacionais vigentes e pertinentes à atividade do projeto.
-Normas Técnicas às quais o projeto estrutural deverá atender integralmente ao disposto nas
mesmas.
ABNT NBR6118:2003 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
ABNT NBR6120:1980 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações – Procedimento
ABNT NBR6122:1996 – Projeto e execução de Fundações – Procedimento
ABNT NBR6123:1988 – Forças devidas ao vento em edificações – Procedimento
ABNT NBR7480:1996 – Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto
armado - Especificações
ABNT NBR7482:1991 – Fios de aço para concreto protendido - Especificação
ABNT NBR7483:1991 – Cordoalhas de aço para concreto protendido - Especificação
ABNT NBR8681:2003 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimento
ABNT NBR8953:1992 – Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos de resistência-
Classificação
ABNT NBR9062:2001 – Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-moldado -
Procedimento
ABNT NBR14931:2003 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento

1ª. FASE – Concepção Estrutural e Pré Formas

-Na concepção do projeto, uma das principais preocupações do projetista estrutural deverá ser a
interação com as demais disciplinas, em especial com a arquitetura, ação essa que irá direcionar
grande parte das decisões de projeto.
-As Pré Formas deverão apresentar a definição estrutural de todos os pavimentos, já devendo ter
sido contemplados:
-as verificações necessárias para garantir a estabilidade global da estrutura;
-o dimensionamento dos diversos elementos estruturais quanto aos seus respectivos estados
limites;
-Estado limite em serviço: deformações verticais, horizontais e vibrações.

-O desenvolvimento do projeto estrutural deverá obedecer às prescrições da ABNT NBR 6118:2014


– “Projeto de estruturas de concreto – Procedimento”, devendo nesta fase contemplar os seguintes
itens:

1- Qualidade e durabilidade
-Uma das principais inovações introduzidas pela ABNT NBR 6118:2003 diz respeito às exigências
para garantir que, independentemente da estrutura projetada, seja alcançada a vida útil prevista,
para o ambiente existente, com a manutenção preventiva especificada, dentro das de carregamento
impostas. Essas exigências devem ser adotadas de comum acordo e referendadas pelo Proprietário
ou por Preposto por ele indicado.
-É muito importante identificar o grau de agressividade do ambiente, onde a estrutura será
implantada, a fim de fixarmos a qualidade do concreto de cobrimento que deverá ser utilizado e
também os cobrimentos mínimos a serem adotados para garantir a perfeita proteção das armaduras
ao longo do tempo.
Para atender a essas exigências de norma, o projeto estrutural deverá prever:
• Escolha correta do tipo de ambiente e seu grau de agressividade –
(Tabela da ABNT NBR 6118:2014);
• Intenção de vida útil da estrutura projetada;
• Escolha da classe de resistência do concreto;
• Especificação dos cobrimentos das peças estruturais (ABNT NBR 6118:2014);
• Especificação da relação água/cimento do concreto;

2- Materiais
-O projeto deverá ter indicações explícitas dos materiais adotados.
- resistência característica à compressão aos 28 dias (fck);
- o módulo de deformação tangente inicial (Eci) considerado no projeto;
- relação água/cimento.

-Se necessário, deverão ser especificados valores intermediários de resistência e módulo de


deformação, conforme necessidades específicas do processo executivo.
Estes parâmetros formarão a especificação necessária para a contratação do fornecimento de
concreto por parte do contratante.

2.1- Módulo de deformação


-O módulo de elasticidade ou módulo de deformação será utilizado para determinação das
deformações esperadas nas estruturas. Em virtude do comportamento elasto-plástico do concreto, o
mesmo poderá assumir diferentes valores, em função do tipo de solicitação a que a estrutura estará
sujeita:
•Módulo tangente inicial (Eci) para avaliação de deformações de curta duração. Assim, o Eci pode
ser considerado na avaliação do comportamento global da estrutura e para cálculo de perdas
imediatas de protensão.
•Módulo de elasticidade secante (Ecs) para determinação de esforços solicitantes e verificações de
estado limite em serviço (deformações verticais e vibrações) dos elementos estruturais.

-Na falta de ensaios ou de dados mais precisos sobre o concreto a ser utilizado, pode-se estimar os
valores do módulo de elasticidade conforme expressões da ABNT NBR 6118:2014.

3- Ações Externas
-Devem ser definidas as ações a serem aplicadas na estrutura, seus coeficientes de segurança e as
combinações de carga que serão analisadas.
-Os carregamentos verticais deverão prever a atuação de sobrecargas em função da utilização de
cada ambiente, de acordo com o especificado na ABNT NBR 6120:1980 – “Cargas para o cálculo de
estruturas de edificações – Procedimento”.
-O projeto deverá conter indicações explícitas das cargas admitidas nas diversas fases da execução
e utilização da estrutura, em especial, com relação aos valores previstos para:
-Cargas permanentes (impermeabilização, pisos e forros, etc)
-Sobrecargas de utilização

-Além dos carregamentos verticais, deverão ser previstos outros carregamentos externos, em função
das características de cada edificação.

3.1 - Vento
-O efeito do vento em edifícios deve ser sempre considerado, devendo o mesmo ser avaliado desde
o início da concepção da estrutura.
-Para a velocidade básica (Vo) devem ser adotados valores iguais ou superiores aos das velocidades
de estabelecidas no gráfico de isopletas no Brasil que consta na norma ABNT NBR 6123:1988 –
“Forças devido ao vento em edificações – Procedimento”.
-Devem ser cuidadosamente determinados:
- O fator topográfico S1;
- O fator de rugosidade, dimensões da edificação e altura do terreno para determinação do fator
S2;
- O fator estatístico S3;
- Os coeficientes de arrasto em vento de baixa ou alta turbulência.

-Como a norma salienta, nos casos de dúvida e em obras de excepcional importância, o projetista da
estrutura deve fazer um estudo específico de velocidade e obtenção dos coeficientes de força.
-Da mesma forma, para edificações de formas, dimensões e localização fora de sua abrangência,
deve-se recorrer a ensaios específicos em túnel de vento.
-Para estruturas esbeltas o projetista estrutural deve verificar a necessidade de determinação dos
efeitos dinâmicos devidos à turbulência atmosférica, conforme capitulo 9 da ABNT NBR 6123.

3.2 - Imperfeições Globais


-Na análise global de estruturas reticuladas, sejam elas contraventadas ou não, deve ser
considerado um desaprumo dos elementos verticais (pilares e paredes) conforme a ABNT NBR6118.
-O desaprumo global não deve necessariamente ser superposto ao correspondente carregamento de
vento, sendo que, entre desaprumo e vento, precisa ser considerado apenas o carregamento mais
desfavorável à estrutura.

3.3 - Empuxos diferenciais


É de extrema importância a verificação dos esforços devidos a empuxos desequilibrados, que podem
chegar a valores significativos e precisam de uma estrutura rígida para sua absorção.
Todas as possibilidades de atuação de empuxos desequilibrados deverão ser levadas em
consideração no projeto e no dimensionamento dos elementos estruturais.

3.4 Carregamentos Especiais


-Deve-se verificar a necessidade de consideração de cargas especiais no pavimento térreo devido a:
-tráfego de veículos pesados,
-de combate a incêndio
-equipamentos que serão utilizados durante a execução e montagem da estrutura, tais como,
caminhões betoneira, rolo compressor, guindastes, etc...

-Cargas dinâmicas que requeiram verificações especiais devem ser identificadas e consideradas nas
análises.

4- Concepção Estrutural
-O projeto deve ter uma concepção estrutural clara, oferecendo o perfeito entendimento de como a
estrutura funciona, para que se possa validar os resultados obtidos, qualquer que seja o processo de
cálculo utilizado.
-A concepção deverá considerar os seguintes itens:
-Limitações impostas pelo projeto arquitetônico;
-Adequação do sistema estrutural escolhido para cada pavimento;
-Análise da interface entre a estrutura e projetos de hidráulica, elétrica e ar condicionado;
-Adequação da interface da vedação interna e externa com a estrutura;
-Construtibilidade (facilidade de execução);

-A definição da estrutura, muitas vezes, implica em métodos executivos especiais, tais como:
-cimbramentos e descimbramentos fora dos padrões usuais;
-peças que necessitem ficar escoradas por um período maior que o restante da estrutura;
-estruturas atirantadas, que precisam ser descimbradas de cima para baixo;
-peças que serão concretadas por etapas e que entrarão em carga antes de ter sua
seção final concluída;
-etc.

-Todos estes pontos devem ser destacados nesta fase, pois, fazem parte da definição da estrutura e
devem ser contemplados no detalhamento e na execução.
-No caso de estruturas pré-moldadas, os esforços nas etapas de montagem devem ser verificados,
assim como a estabilidade da estrutura parcialmente montada, ou montada mas não solidarizada,
quando for o caso.
4.1 - Dimensões limites dos elementos estruturais
-O projetista estrutural deve respeitar as dimensões mínimas para os diversos elementos estruturais,
prescritas na ABNT NBR 6118:2014. Deve ainda, sensibilizar os projetistas de outras especialidades
para essa necessidade, já que muitas vezes esses limites não foram considerados nos demais
projetos.
-A conquista desses espaços é fundamental para que as peças atendam aos cobrimentos mínimos
adequados aos vários graus de agressividade ambiental, com uma boa disposição das armaduras,
fatores imprescindíveis para uma execução adequada da estrutura, influindo diretamente na sua
durabilidade.
-Especial atenção deve ser dada às espessuras mínimas de lajes, que devem atender aos limites da
ABNT NBR 6118:2014, principalmente em lajes maciças.
-As principais peças devem ser dimensionadas para que a geometria da estrutura fique definida já
nesta fase.

5- Análise Estrutural
-É extremamente importante que, desde a primeira etapa, sejam verificadas a estabilidade global da
estrutura, as deformações verticais e horizontais, a estabilidade local em pilares, as taxas de
armadura nas peças mais carregadas, taxas de armadura diferenciadas nos pilares que podem levar
a deformações diferenciais nos andares, introduzindo esforços adicionais na estrutura.
-Qualquer ponto de análise que seja relevante deve ser verificado, evitando-se alterações posteriores
na geometria, comprometendo os demais projetos .e muitas vezes as estimativas de custo do
empreendimento .
-O modelo de cálculo a ser utilizado deverá corresponder à complexidade da estrutura,
contemplando os critérios necessários para que se garanta a segurança estrutural e o adequado
comportamento em serviço.
-Deve-se dar atenção especial às regiões com excessiva concentração de esforços, verificando-se a
adequação do modelo (em especial, vigas que chegam em lâminas de pilares poligonais e negativos
de lajes sobre pilares) e a concentração excessiva de armaduras na região.
-Na análise da estrutura em serviço, deverão ser obedecidas as prescrições de norma,
considerando-se efeitos a longo prazo para deformações, variações térmicas e retração, a fim de
evitar o surgimento de fissuras entre a estrutura e os elementos de vedação.
-Quando as cargas variáveis forem significativas, deve-se verificar a estrutura para situações de
alternância de carga.
-Para estruturas muito esbeltas ou de vãos elevados, é importante que seja feita uma adequada
avaliação da possibilidade de vibração da estrutura.

5.1 - Deformações verticais dos pavimentos


Devem atender aos limites de deslocamentos verticais estabelecidos pela tabela da ABNT
NBR-6118-2014.

5.2 - Deslocamentos máximos horizontais no topo do edifício


Os limites para deslocamento horizontal do topo do edifício e entre pavimentos contíguos, devem ser
verificados nesta etapa, pois, pode ser necessário adotar uma estrutura mais rígida para atender aos
limites de movimentos laterais estabelecidos pela tabela da ABNT NBR- 6118-2014.

6- Avaliação de Esforços Internos Adicionais


De acordo com a concepção estrutural adotada, esforços adicionais poderão se desenvolver
internamente aos elementos estruturais, em especial, nas condições abaixo:

6.1- Estruturas Protendidas


No caso de estruturas protendidas, devem ser verificados os esforços hiperestáticos devido à
protensão e perdas do processo.

6.2 - Efeitos globais de 2ª. Ordem


A avaliação da necessidade de consideração de efeitos de 2ª. Ordem na estrutura poderá ser feita
através da aplicação do γz ou de análises não lineares (P-Δ).

6.3 - Imperfeições e efeitos de 2ª. ordem locais


Deverão ser obedecidas as prescrições da ABNT NBR 6118:2014.
6.4 - Variações Térmicas e Retração
-Deve-se apresentar a definição das juntas que serão adotadas para minimizar os efeitos da retração
e da dilatação térmica no pavimento. A definição da distância entre juntas variará de acordo com o
projeto, devendo ser determinada caso a caso através do cálculo dos esforços oriundos dessas
considerações.
-Os efeitos da retração podem ser minimizados, através da adoção de concretagem do pavimento
em etapas. Dessa forma, grande parte da retração terá ocorrido antes da solidarização completa da
estrutura.
-A adoção de faixas de concretagem posterior também deve ser adotada junto a elementos verticais
que impeçam a movimentação da estrutura, sendo também muito importantes nas estruturas
protendidas, para minimizar as perdas de protensão.

6.5 - Esforços transmitidos para as fundações


As cargas aplicadas nas fundações deverão ser avaliadas pelo projetista estrutural e submetidas ao
consultor designado para execução do projeto de fundações, já que podem ser necessárias
alterações na solução estrutural para viabilizar ou minimizar o custo desse item.

7- Produtos gerados nesta fase do projeto

7.1- Pré-formas da estrutura


7.2 - Dados Técnicos de Projeto

-Deve ser apresentado um documento com citações das especificações e critérios adotados no
projeto, dentre eles:

1. Critérios Relacionados à Durabilidade


1.1 – Classe de Agressividade Ambiental
1.2 – Tipo e qualidade do concreto ( fck , relação a/c )
1.3 – Cobrimentos Nominais específicos para cada elemento estrutural, indicando o tipo de controle e
cuidados com os espaçadores
1.4 – Propriedades dos Materiais (concreto: fck, fcj, Eci / aço: Classe, Es)

2. Critérios de Execução
2.1 – Cura
2.2 – Prazos de desforma e retirada de escoramentos

3. Cargas Adotadas em Projeto


3.1 – Verticais
3.2 – Horizontais

4. Deslocamentos de Controle
Informação dos deslocamentos máximos (verticais e horizontais) obtidos para a estrutura
comparados aos valores de referência de norma.

5. Fundações: Tipo e Cargas


Informação do(s) tipo(s) de fundação(ões) presentes na estrutura e as cargas adotadas nas mesmas.

6. Situações Especiais de Projeto


Poderiam ser os casos não correntes, uso de Normas Técnicas estrangeiras, ensaios especiais, etc.

2ª. FASE: Projeto Executivo

-O Projeto Executivo deve observar todas as orientações já destacadas na 1ª. fase. Deve-se
confirmar com os projetistas das demais especialidades se foram adotadas soluções que garantam a
durabilidade da estrutura, tais como: drenagem, proteção das juntas, colocação de rufos, acesso
para fiscalização e manutenção, etc.
-Nessa fase, deverão ser ainda realizadas verificações locais de tensões e concentrações de
armaduras, tais como: introdução de cargas concentradas em áreas parcialmente solicitadas
(protensão), concentração de armaduras nos encontros de vigas com pilares, etc.
-Peças pré-moldadas devem ser verificadas em todas as fases: desforma, protensão, manuseio,
estocagem, transporte, montagem e serviço.
-O Projeto Executivo de Formas deve conter todos os detalhes e indicações de métodos construtivos
que permitam a sua perfeita compreensão e execução. Entre essas preocupações principais, pode-
se citar:
-Facilidade de interpretação dos desenhos de formas;
-Construtibilidade a partir desses desenhos;
-Posição das juntas, conforme modelo estrutural adotado;
-Eixos de locação da obra posicionados em locais adequados;
-Indicações claras de pontos especiais da estrutura: rebaixos em lajes, furos e dentes em vigas,
etc.
-Especificação de materiais, cobrimentos e contra flechas;
-Especificação dos carregamentos adotados;

-O detalhamento deve considerar armaduras para resistir a todos os esforços obtidos nas análises
estruturais consideradas.
-As juntas devem ser avaliadas e detalhadas coerentemente aos modelos adotados.
-Devem ser previstas no detalhamento, armaduras para emendas das várias etapas de concretagem,
regiões que serão concretadas posteriormente devido a presença ou entrada de equipamentos,
caixas de ancoragem etc...
-Todas as regiões onde se observarem cruzamentos de armaduras, deverão ser cuidadosamente
estudadas e detalhadas de forma a permitir uma perfeita montagem e concretagem.

-Os projetos de detalhamento de armaduras deverão ainda prever:


-Espaçamentos mínimos entre barras nos diversos elementos estruturais;
-Observância das taxas limites de armadura, com particular atenção para os pilares;
-Verificação de armaduras horizontais em pilares paredes;
-Detalhamento das armaduras de punção, obrigatórias nos casos em que as lajes colaboram com
a estabilidade global da estrutura (ABNT NBR 6118-2014)

Considerações finais
-As recomendações aqui apresentadas, indicam os principais cuidados a serem tomados no
desenvolvimento de um projeto estrutural de qualidade. Cabe ao projetista estrutural analisar, para
cada empreendimento específico, cuidados adicionais a serem tomados.
-Nesse sentido, a leitura atenta das Normas Técnicas e a obediência às suas prescrições são de
fundamental importância para embasar as decisões técnicas de projeto, garantindo adicionalmente
proteção jurídica ao projetista e ao contratante em eventuais problemas futuros.
CRITÉRIOS DE PROJETOS E FORMAS

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE UMA ESTRUTURA

-ETAPA PRELIMINAR

DADOS NECESSÁRIOS PARA DEFINIR O PRODUTO (ESTRUTURA)

Projeto Arquitetônico
⇒ Plantas dos pavimentos tipos/subsolo/cobertura/ático
Número de pavimentos.
Pavimentos diferentes
Garagens. Subsolos.
Elevadores. Escadas.
Reservatório.

⇒ Croquis do terreno. Restrições de vizinhança


Estruturas de contenção / Muros de arrimo
Posição das fundações. Divisa⇒

⇒ Local da edificação
Padrão da edificação
Variações de temperatura
Agressividade ambiental (durabilidade do concreto)
Ações do vento. Ações sísmicas.
Facilidade de acesso (materiais, equipamentos, concretagem)

⇒ Local da edificação
Padrão da edificação
Variações de temperatura
Agressividade ambiental (durabilidade do concreto)
Ações do vento. Ações sísmicas.
Facilidade de acesso (materiais, equipamentos, concretagem)

Empreendedor / Construtor
⇒ Prazos de obra
⇒ Custos e Desembolso
⇒Tecnologias de construção
⇒ Equipamentos disponíveis
Construtor
Cultura Construtiva
Limitações da região
Início e duração da obra
Exemplos: Estrutura de aço ou estrutura de concreto (ou mista)
Moldagem no local ou pré-fabricação
Exemplo: equipamentos de içamento para pré-fabricados

Geotecnia
⇒ Escolha do tipo de fundação e contenções
Previsão de recalques
Exemplo: fundação superficial ou fundação profunda
⇒ Parâmetros do solo necessários à análise e dimensionamento estrutural
Exemplos:
Tensão admissível do solo
Coeficientes de mola ⇒ Escolha do tipo de fundação e contenções
Previsão de recalques
Exemplo: fundação superficial ou fundação profunda
⇒ Parâmetros do solo necessários à análise e dimensionamento estrutural
Exemplos: Tensão admissível do solo
DEFINIÇÃO DA SOLUÇÃO CONSTRUTIVA (PROJETISTA ESTRUTURAL)

Concepção do sistema estrutural


(As possibilidades são diversas: exige conhecimentos sobre as
vantagens e aplicações dos diversos sistemas estruturais) la
Exemplos

1) Convencional
2) Laje plana - pilar
3) Laje nervurada – pilar

Lajes maciças apoiadas em pilares


Lajes moldadas no local

Lajes nervuradas com vigas-faixa


Lajes maciças apoiadas em vigas
Lajes nervuradas com vigas-faixa estrutural

A alternativa (tipologia) construtiva afeta a escolha do modelo estrutural.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL E PRÉ-FORMAS


Lançamento da estrutura
Pré-dimensionamento dos elementos estruturais
Análise estrutural
Levantamento das ações atuantes
Ações verticais e horizontais
Definição preliminar das seções dos elementos
Posição dos elementos estruturais (pilares, vigas, lajes, etc)
Base principal: projeto arquitetônico
Deformações impostas

Análise estrutural (cont.)


Obtenção dos esforços e deslocamentos
Verificação da estabilidade global
Dimensionamento dos elementos estruturais
Desenho das formas estruturais (pré-formas)
Eventuais correções / modificações da solução inicial

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE UMA ESTRUTURA


PROJETO EXECUTIVO

PROJETO EXECUTIVO

Dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais


-Lajes
-Vigas
-Pilares
-Estruturas de fundações
-Estruturas complementares
-Estados Limites Últimos
-Estados Limites de Serviço
-Durabilidade

Revisões finais de projeto


-Check List Controle de qualidade

• Solução construtiva conhecida


-Sistema convencional de lajes apoiadas em vigas
-Lajes maciças (sem nervuras)
-Estrutura de concreto armado
-Elementos moldados no local
-Concreto de resistência usual (20 a 50 MPa)

Concepção estrutural a partir do projeto arquitetônico

-Ojetivos
-Agilizar o andamento da disciplina
-Aproveitar conhecimentos vistos na graduação

O ESPAÇO ARQUITETÔNICO E A CONCEPÇÃO ESTRUTURAL

Escolha da forma da estrutura : depende do projeto arquitetônico


Define demais projetos dos subsistemas restantes do edifício

Ático:
-Reservatório (Caixa d´água)
-Casa de máquinas
-Depósitos

Pavimento tipo:
-Mesma arquitetura

Pavimento térreo:
-Recepção
-Sala de estar
-Salão de jogos, festas.

Subsolo
-Garagens

Projeto estrutural em harmonia com todos os projetos


-Arquitetônico (funcionalidade)
-Instalações Hidráulicas
-Instalações Elétricas
-Ar-condicionado
-Demais sistemas

Exemplos de incompatibilidades ou conflitos:


-Estrutura em conflito com aberturas (paredes, portas)
-Dutos de instalações em conflito com a estrutura
-Pilares excessivamente próximos impedindo a ocupação de veículos nas garagens

Compatibilização de projetos - Coordenador de projetos

FLUXO DE AÇÕES E COMPORTAMENTO PRIMÁRIO DOS ELEMENTOS

Lajes
-Comportamento primário:
-Receber e transferir cargas p/ vigas

Vigas
-Comportamento primário:
-Transferir cargas verticais aos pilares
-Predominância da flexão (M,V)
Pilares
-Comportamento primário
-Transferir esforços da superestrutura às fundações
-Predominância da flexo-compressão (N,M)

A transmissão de esforços (especialmente de momentos fletores) entre viga e pilar

PÓRTICOS
Aumento de rigidez do edifício frente às ações horizontais

DIRETRIZES BÁSICAS PARA A CONCEPÇÃO ESTRUTURAL

Observações iniciais:
-Não existem normas
-Possibilidade de várias soluções tecnicamente viáveis
-Requer conhecimento técnico, criatividade (experiência)
-Alterações na concepção inicial podem ser requeridas
-Aproveitar facilidades das ferramentas computacionais
-Pelo cálculo estrutural
-Por alterações posteriores na arquitetura
-Na compatibilização de projetos
-Para iniciantes diretrizes básicas que auxiliam as decisões

DIRETRIZES BÁSICAS PARA A CONCEPÇÃO ESTRUTURAL

1) Posicionamento dos elementos estruturais em funçãodo comportamento primário dos mesmos


2) Transferência de cargas da forma mais direta possível

Cargas devem percorrer o menor caminho possível até as fundações


-Evitar vigas apoiadas em outras vigas
-Evitar pilares apoiados em vigas (vigas de transição)

Viga de transição
-Grandes dimensões de seção
-Exigência da arquitetura(espaço livre, interferências)
-Elevados esforços solicitantes
-Custo elevado
-Responsabilidade Colapso da viga de transição  Colapso global

3) Uniformidade dos elementos estruturais (seções, vãos)


-Reduz custos com fôrmas
-Aumenta velocidade de execução
-Melhor aproveitamento das chapas de madeira

Exemplo: padronização das alturas das vigas  Aumento de produtividade no canteiro de obras

4) Orientação criteriosa das seções dos pilares (planta)


-Rigidez frente às ações horizontais
-Estabilidade global

PAPEL DOS PÓRTICOS FRENTE ÀS AÇÕES HORIZONTAIS

A arquitetura e a concepção estrutural


- Alinhamento entre vigas e pilares para a formação de pórticos
- Orientação criteriosa dos pilares

Concepção de pilares de grande inércia em lugares estratégicos


Exemplo: caixas de escadas, de elevadores e pilares-parede
RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS: EDIFÍCIOS DE CONCRETO ARMADO

(Edifícios usuais)
-Iniciar lançamento pelo pavimento tipo
-Posicionar pilares preferencialmente:
-Nos cantos da edificação
-No encontro de vigas “importantes”
-Embutidos em paredes Estética (se o projeto arquitetônico exigir)
-Distantes entre 2,5m e 7,0m
-Verificar se as posições dos pilares do pavimento tipo são aceitáveis ao térreo e ao subsolo
(garagens)
-Posicionar vigas preferencialmente:
-Onde existam paredes de alvenaria Obs: mais flexibilidade para paredes de gesso acartonado
-Embutidas em paredes (estética)
-Alinhadas com os pilares para a formação de pórticos
-Vãos entre 2,5m à 7,0m
-Limitar vãos das lajes
-Para lajes “armadas em uma direção” Menor vão entre 2,0m à 5,0m
-Para lajes “armadas em duas direções” Limitar vão até 7 m

.As possibilidades são diversas na concepção da estrutura.


.Muitas dúvidas sobre a concepção são comprovadas posteriormente pelo cálculo estrutural.
.Verificação dos estados limites
.Dimensionamento das armaduras
.Testar mais de uma solução e compará-las entre si
.Importante para a aprendizagem e útil

O ALFABETO GREGO

Letra Nome Valor


Αα Alfa 1
Ββ Beta 2
Γγ Gama 3
Δδ Delta 4
Εε Épsilon 5
(Ϝ) Digama 6
Ζζ Zeta 7
Ηη Eta 8
Θθ Teta 9
Ιι Iota 10
Κκ Capa 20
Λλ Lambda 30
Μμ Mu/Mi 40
Νν Nu/Ni 50
Ξξ Csi/Xi 60
Οο Ômicron 70
Ππ Pi 80
(Ϻ) San –
(Ϟ) Qoppa 90
Ρρ Rô 100
Σ σ,ς Sigma 200
Ττ Tau 300
Υυ Úpsilon 400
Φφ Fi 500
Χχ Qui/Chi 600
Ψψ Psi 700
Ωω Ômega 800
(Ϡ) Sampi 900

UNIDADES DE MEDIDA

1Kgf = 10 N = 0,01 KN
1tf = 1000 Kgf = 10.000 N = 10 KN
1 Mpa = 100 KPa = 10 kgf/ cm2
1 Kgf/cm2 = 0,1 MPa = 100Kpa
1 m2 = 10.000 cm2
1 tf/m2 = 0,1 kgf/ cm2
1 Kgf/cm2 = 10 tf/m2

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