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Materiais utilizados
Ânodo (dimensionalmente estáveis) feitos de titânio, revestido de dióxido de rutênio, uma
camada de TiO2 é usada para reduzir o dano devido a curtos circuitos nos casos em que o ânodo
e o mercúrio entram em contato.
Catodo: mercúrio(liquido).
Descrição do Processo
O gás cloro sai pelo topo da célula, enquanto a amálgama sai pela base com concentração de
sódio de aproximadamente 0,5%.
O compartimento em que ocorre a hidrólise da amálgama contém bolas de grafite impregnadas
por metais de transição para catalisar a decomposição da amálgama. A amálgama de sódio e um
volume controlado de água fluem através do grafite e reagem. Vemos que a reação da amálgama
de sódio com a água é lenta; por outro lado, a reação ocorre rapidamente no cilindro e é bastante
exotérmica, uma vez que o metal de transição fornece uma superfície alternativa ao mercúrio
para permitir a evolução de hidrogênio. Assim, as reações de quebra das ligações metálicas entre
Na e Hg e a quebra da molécula de água ocorrem em partes diferentes da superfície do grafite,
mas a uma mesma taxa, de maneira que nenhuma corrente elétrica flui através do sistema.
Controlando o bombeamento de água, consegue-se diretamente do processo uma solução de 50%
de NaOH.
Informações Adicionais
Uma típica sala com células de mercúrio consiste de um grande número de células
conectadas em série (aproximadamente 100), de modo a utilizar a voltagem disponível de 480V.
A densidade de corrente é de 0,8-1,4A/cm², de forma que a potência necessária a ser
disponibilizada é de 80 a 160MW.
A maioria das fábricas que produzem cloro e soda situa-se próxima de reservatórios de
sal, sendo a salmoura produzida bombeando água sobre esses depósitos. A solução resultante,
contudo, não possuem apenas NaCl como sal dissolvido, mas também metais de transição e
metais do grupo 2 (como magnésio e cálcio). Estes metais podem causar a chamada manteiga de
mercúrio, em que uma amálgama sólida é formada no mercúrio levando a curto circuito e
possível danificação do ânodo. Portanto, antes de se bombear a salmoura ao sistema, ela passa
por processos de purificação.
Esta purificação ocorre normalmente precipitando-se os metais alcalinos terrosos como
hidróxidos, em um processo em que a solução é deixada mais alcalina. A salmoura então é
acidificada, para impedir a hidrólise do cloro, e aquecida até 60ºC, utilizando para isso o calor do
compartimento em que a hidrólise da água acontece (lembremos que esta reação é muito
exotérmica).
Resultado do processo
O hidrogênio é utilizado como matéria-prima química, vendido como gás comprimido ou
queimado para fornecer energia para a fábrica. A salmoura residual deve ser tratada com ar para
remover os resíduos de cloro, normalmente utilizados para a fabricação de hipoclorito e para
remoção de mercúrio nesta solução. Depois disso, o fabricante deverá escolher entre rejeitar este
resíduo ou recicla-lo, o que depende da proximidade com lugares de despejo e legislações
ambientais locais.