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Santa Catarina e’ doutora da Igreja o que quer dizer que a sua doutrina e’
eminente. A santa igreja tem muitos santos, mas de todos eles só 34, a Igreja de
Cristo proclamou doutores. Santa Catarina e’ um deles.
« A doutrina de Santa Catarina não era adquirida; ela mostrava-se mais como
mestra do que como discípula» (Proc. Cast. 1), declarou o próprio Pio II, na Bula
de Canonização.
O Cristo preparo sua esposa com todos os dons para que a sua missão fosse efetiva.
Podemos dizer afirma que Catarina é a mística do Corpo Místico de Cristo, isto
é, da Igreja.
Esse e o ponto sobre o qual nos temos que sair da superficialidade: o amor a
Igreja que e’ um amor crucificado como vemos na vida de santa Catarina.
Toda a vida, toda a doutrina “ EMINENTE” di santa Catarina tem que ver
com esse ponto: Amar a Igreja, servir a Igreja, dar a própria vida pela Igreja.
Esse amor e o amor ao nupcial que tem que estra presentes no vosso coração
porque e’ o mesmo amor a Cristo Crucificado, como santa Catarina chegou a dizer
« que a Igreja é simplesmente o próprio Cristo » (Lettera 171, ed.
P. Misciatelli, III, p. 89).
Aqui queridas irmãs tal como o papa Paolo VI nos diz, esta a missão, o central na
vida de santa Catarina. O seu amor pelo Verbo Encarnado, pelo sangue de Cristo,
era o que ela viu concretizado na santa Igreja, no Papa, nos ministros do sangue de
Cristo, nas almas. Era um amor sacrificial e apaixonado como nos vemos que
acompanho a santa ate o ultimo momento. Era um fogo na alma de santa Catarina,
um fogo que no ultimo que a fazia dirigir ao Sehnor do leito de morte, esta
comovente oração: “Ó Deus eterno, recebe o sacrifício da minha vida em
benefício deste Corpo Místico da Santa Igreja. Não tenho nada para te oferecer
senão o que Tu mesmo me deste” (S. Catarina de Sena, Carta 371, V). Alguns
dias antes, tinha dito ao seu confessor: “Eu lhe garanto que, se morrer, a causa
única da minha morte será o zelo e o amor à Igreja que me abrasa e me
consome…”.
Esse e o fogo de amor que tem que estar presente na alma da esposa de Cristo.
Esposa di Cristo Crucificado, que viveu num período histórico cheio de
controvérsias mas como diz o Papa Bento XVI foi chama ardente de amor por
Cristo crucificado e pela Igreja.
De facto, era a Idade Média tardia e tanto no campo civil como eclesiástico a
Europa parecia dilacerada pelas lutas internas, por guerras entre Estados e cidades,
por carestias e pestilências. Referem-nos os historiadores que Sena, cidade da
santa, em 1347 passou de cerca de oitenta mil habitantes para quinze mil devido à
peste negra.
Neste clima de particular angústia para a Igreja, Catarina, tocada por uma graça
especial, entreviu a sua vocação como esposa de sangue, vitima pela Igreja:
So assim podemos calcolar “o grande amor reverente e apaixonado que ela nutriu
pelo Pontífice Romano…Nele, como todos recordam, ela contempla «o doce
Cristo na terra» (Lettera 196, ed. cit., III, p. 211), a quem são devidos filial afecto e
obediência, porque « quem for desobediente a Cristo na terra, que representa o
Cristo que está no céu, não participará do fruto do Sangue do Filho de Deus »
(Lettera 207, ed. cit., III, p. 270).
O seu amor pelo Papa por ela chamado "o meigo Cristo na terra" era tão grande
que Catarina fez voto, na quaresma de 1380, de ir todas as manhãs a São Pedro
para fazer companhia ao Esposo, permanecendo diante do mosaico desenhado por
Giotto para o frontão da antiga basílica, no qual está representada a barca da Igreja
no meio da tempestade. E a Santa continuava a exortar o Papa: "guiai a barca da
santa Igreja" (Carta 357).
Foi vitima pela Igreja, pelo Romano Pontífice, porque era esposa do Verbo
Encarnado, esposa de sangue.
Hoje também nos temos que amar a Igreja com esse amor crucificado, e as
senhoras amara a Igreja como Santa Catarina nos ensinou, amar a Igreja como
esposas do sangue. Como são Jose Escriva nos diz “temos de pedir ao Senhor, com
clamor incessante (cfr. Is 58, 1), que os abrevie, que olhe com misericórdia para a
sua Igreja e conceda novamente a luz sobrenatural às almas dos pastores e às de
todos os fiéis” (São Josemaría Escrivá, Amar a Igreja, Prumo-Rei dos Livros,
Lisboa, 1990, pág. 59).
Essa e a graça que nos pedimos hoje, sair da superficialidade, amar a Igreja como a
Cristo, o amor a Igreja e o amor a Cristo não são se não um só amor.