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METODOLOGIA CIENTÍFICA
Ficha de vocabulário
VOLTA REDONDA
2020
EXERCÍCIO 1:
CONTRAÇÃO DE CAPÍTULO DO LIVRO “ÉTICA E MEIO AMBIENTE”:
Outro exemplo é o de que julgar as ações humanas como algo não natural
afastando o ser humano da natureza, o que é necessário, mas para convencer a viver
modestamente é necessário introduzi-lo nesse ambiente, portanto, as ambivalências
existem, mas devem ser analisadas em seu contexto e não excluídas.
Porém, o que pode ser solução para atenuar problemas ambientais pode
funcionar apenas para ricos, já que são irrelevantes aos pobres que lutam diariamente
contra o ar nocivo e a poluição da água.
Bens ambientais são diferentes de bens públicos puros por serem rivalizados, já
que o uso por uns afeta o valor para outros, sem que o custo total desse bem seja pago
de forma equivalente ao uso. Uma solução proposta, mas considerada absurda foi a sua
privatização, porém outra corrente em economia ambiental considera criar políticas de
taxas, subsídios e regulamentação o que não garante que os interesses de entidades do
mercado serão os mesmos dos que se preocupam com a preservação ambiental.
Outro problema, além do valor que atribuem aos recursos, é como avaliar
adequadamente as preferências das gerações futuras sem partir de considerações vagas,
pois são feitas apenas devido a sua localidade no tempo presente sem considerar que a
destruição ambiental não pode ser compensada no futuro. Um exemplo disso é o que
aponto um memorando de autor duvidável que diz que a poluição deveria ser distribuída
de forma otimizada nos países pobres diminuindo nos locais mais ricos do mundo,
adjetivada como repugnante.
EXERCÍCIO 2:
Asserção- (lat. assertio) Ato pelo qual estabelecemos um [...] juizo (afirmativo
ou negativo) como certo ou verdadeiro. Trata-se de unia [sic] sentença declarativa
afirmando ou negando algo, podendo ser verdadeira ou falsa.
Bem- (lat. bene: bem) 1. Tudo o que possui um *valor moral ou físico positivo,
constituindo o objeto ou o fim da ação humana.
Holista, holismo- (ingl. holism, do gr. holos: total, completo) I. Doutrina que
considera que a parte só pode ser compreendida a partir do todo, que privilegia a
consideração da totalidade na explicação de uma realidade, sustentando que o todo não
é apenas a soma de suas partes, mas possui uma unidade orgânica. 2. Em biologia, é a
doutrina que considera o organismo vivo como um todo indecomponível. 3. Teoria
formulada pelo estadista sul-africano Jan Christiaan Smuts (1870-1950). Cm [sic] sua
obra Holism and Evolution (1926), afirmando que o universo e especialmente a
natureza viva constituem-se de unidades que formam "todos" (como organismos vivos)
que sào [sic] mais do que a simples soma das partículas elementares. 4. Holista: adepto
ou seguidor do holismo: holista ou holistico: relativo ao holismo (ex.: teoria holística ou
holista, sistema holístico ou holista).
Monismo- (do grego monos: único) Diz-se de toda doutrina que considera o
mundo sendo regido por um princípio fundamental único. Em outras palavras, doutrina
segundo a qual o *ser, que só apresenta uma multiplicidade aparente, procede de um
único *principio e se reduz a uma .única realidade constitutiva: a *matéria ou o
*espírito. Por exemplo, há o monismo mecanicista dos materialistas (séc.XVIII), o
monismo espiritualista e dialético de Hegel e o panteísmo de Espinosa. Quando se trata
de Deus, criador do mundo a partir do nada (ex nihilo), a doutrina é uni *teismo. Ao se
referir a um princípio espiritual tido pela essência da realidade, temos uni
*espiritualismo. Se é a *matéria (ou *natureza) a realidade essencial e suprema de tudo
o que existe. temos o *materialismo ou *naturalismo. Oposto a *dualismo (dois
princípios) e a *pluralismo.
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EXERCÍCIO 3:
Seu trabalho recente se refere à natureza e aos usos do amor, à teoria política
do antropoceno, às perspectivas de consequencialismo progressivo e às relações
complexas entre proteção ambiental e animal, principalmente em relação à alimentação
e conservação. Seu e-mail para contato disponibilizado pela Universidade de Nova
Iorque é dale.jamieson@nyu.edu.
REFERÊNCIAS:
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Tradução da 1a. edição brasileira
coordenada e revista por Alfred Bossi, revisão da tradução dos novos textos Ivone
Castilho Benedetti. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
BREN SCHOOL OF ENVIRONMENTAL SCIENCE & MANAGEMENT. Biography.
In: A community colloquium. 2016-2017 Zurich financial services distinguished
visitors program on climate change: "Climate Justice in the Age of Trump". Disponível
em: http://bren.ucsb.edu/events/dale_jamieson.htm. Acesso em: 29 jun. 2020.
CAMBRIDGE University Press. Search: Dale Jamieson. Abouth the authors.
Disponível em:
https://www.cambridge.org/br/academic/subjects/philosophy/ethics/ethics-and-
environment-introduction?format=HB&isbn=9780521864213#contentsTabAnchor.
Acesso em: 29 jun. 2020.
JAMIESON, Dale. Capítulo 1: O meio ambiente como uma questão ética. In: Ética e
Meio Ambiente: Uma introdução. Tradução André Luiz de Alvarenga. São Paulo:
SENAC, 2010.
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 4ª. ed.
Atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
Síntese de textos:
Capítulo 5: Os humanos e outros animais
O que faz os humanos diferentes dos outros animais?
Essa questão é muito mais do que acadêmica, já que os comemos, os causamos
sofrimento e fabricamos produtos utilizando-os.
Uma forma filosófica de explicar é que os humanos têm postura moral, são membros da
comunidade moral, enquanto os outros animais não são. Surge, assim, outra questão:
Por que são todos os humanos e nenhum não humano os membros da comunidade
moral?
Por uma tradição filosófica ocidental o critério crucial é a competência linguística ou
autoconsciência, critérios relacionados pelos filósofos René Descartes e Donald
Davidson, os quais são exigentes, mas não para sustentar a segunda questão, já que
humanos recém-nascidos não são autoconscientes nem apresentam competência
linguística e, ainda, alguns animais (alguns cetáceos e símios) podem apresentar
competência linguística.
Outros filósofos voltam-se para a senciência: a capacidade de sentir prazer e dor. Tal
critério seria satisfeito por humanos e por muitos animais não humanos também: vacas,
porcos, galinhas, entre outros. O problema entre essas duas famílias de critérios é: ser
agente moral (aquele que possui obrigações morais) é condição necessária para ser
paciente moral (aquele que deve obrigações a alguém)?
Baseado na ideia de dever recíproco, novamente há problemas, porque nem todos os
humanos (recém-nascidos, com demência severa) atendem a esse critério. Parece que
não há critério significativo para a filiação na comunidade moral satisfeita por todos e
apenas humanos.
Sobre o critério correto alguns filósofos diriam: pensemos na ideia dos direitos humanos
universais. Aceitamos essa ideia simplesmente em virtude de sermos humanos. Outra
questão permanece: humanidade comum é justificativa que sustenta a concepção de que
todos e apenas os membros da espécie Homo sapiens são membros da comunidade
moral?
Esse preconceito que nos permite tratar os animais de maneiras que nunca tratatíamos
humanos denominado especiesismo, criado em 1970 por Richard Ryder e popularizado
por Peter Singer, foi bastante criticado. Para Singer o especiesismo decorre da herança
de religiões que moldaram o Ocidente que considera que os humanos são a coroa da
criação, visões ecoadas nas tradições filosóficas de Descartes e Kant, mas que podem
ser descartadas pela biologia contemporânea e pela árvore da vida que mostra
compartilhamento espantoso com outros animais e não o que nos distingue deles. Nossa
pretensão de superioridade moral é um caso transparente de arrogância.
Trafalmadoreanos superiores a nós poderiam ser destruídos por nós? Homo florisiensis
com região cerebral responsável pela autoconsciência do mesmo tamanho que a nossa
seriam oportuidade de caça ou deveríamos a eles respeito moral? E se você descobrisse
um neandertal, muito semelhante a nós, seu direito moral desapareceria a ponto de levá-
lo à vivisecção ao invés do cinema? Existem dois tipos de especiesismo:
-Especiesismo Homo sapiens-cêntrico:
-Especiesismo indexical:
Essas questões demonstram que todos têm importância moral. Ser humano não é
condição aceitável de excluir outros animais da proteção moral.