CADERNO NÚMERO CINCO 5

ARGUMENTOS:
A CHAVE
PARA O
PLANEJAMENTO
TEXTUAL
PERFEITO
LEANDRO RIBEIRO

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 ARGUMENTOS:
A CHAVE
PARA O
PLANEJAMENTO
TEXTUAL
PERFEITO
LEANDRO RIBEIRO

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 Conteúdo
Introdução ...............................................
4
.

1. Desenvolvimento do texto .................

5
..

12
2. Tipos de argumentos ......................
.

Conclusão ........................................
18
.

Curso de Redação On-line

 Introdução
Nesta etapa, você vai ver que o
momento de desenvolver o seu texto
é o mais valioso. Assim, como a
introdução, em que várias
competências estão envolvidas, a fase
de argumentação ganha peso por
permitir que o avaliador perceba-se
como é a sua visão de mundo. Aqui, o
seu repertório sociocultural é
fortemente cobrado.

Para isso, será apresentado um

mecanismo para estruturar seus
parágrafos argumentativos. Nessa
linha, você vai ver quais são os tipos
de argumentos mais utilizados pelos
candidatos à prova de redação do
Enem.

Valorize esta etapa. Todas são

fundamentais, no entanto, o
desenvolvimento do seu texto mostra
muito mais do que você pode
imaginar.

Curso de Redação On-line 4

 CAPÍTULO 1

Desenvolvimento
do texto
 Desenvolvimento
do texto
Quando se fala sobre texto
dissertativo-argumentativo, além da
sua natureza estrutural, o que fica
explícito é a necessidade de
apresentar uma tese e defendê-la
embasada em argumentos.
Neste momento, muitos dos
participantes da prova do Enem dão
início a um questionamento interno.
Será que eu vou conseguir ter um
ponto de vista sobre o tema? Será
que eu vou ter argumentos para
provar o que eu penso?
As respostas para tais perguntas
será reflexo de tudo que você lê,
ouve, assiste, escreve e discute. Ou
seja, se você não pratica nenhuma
dessas buscas de conhecimento,
lamento desapontar, mas você,
seguramente, terá, sim, muita
dificuldade para escrever. Afinal de
contas, falar sobre argumentos é falar
sobre repertório sociocultural
(Competência 2).
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Agora, se você é daqueles que já
mantêm o hábito de observar a
realidade do mundo, basta que siga
fielmente seu planejamento de texto
para preservar os 200 pontos
relacionados ao repertório.
Em todo caso, para você que ‘está
por fora da situação’, ainda dá tempo
de reverter este problema. Como?
Atualize-se. Mantenha-se sempre
atualizado.
IMPORTANTE
Os parágrafos centrais do seu texto
dissertativo-argumentos precisam
mostrar que você tem essa
capacidade de associar o tema
proposto às informações externas
ao textos motivadores.
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 Veja estes dois modelos de parágrafos argumentativos retirados de redações
nota 1000.
TEXTO I
Tema: Manipulação do
comportamento do usuário pelo
controle de dados na internet
Em primeiro plano, urge analisar a
falta de criticismo dos usuários
mediante a internet. Nesse contexto,
a falta de percepção crítica acerca
das informações adquiridas nas redes
por parte dos indivíduos implica uma
falsa ideia de liberdade de escolha, já
que os meios de comunicação
definem a noção de mundo dos seus
usuários. Com efeito, tal conjuntura é
análoga à “menoridade intelectual”,
proposta por Kant, a qual caracteriza
a falta de autonomia dos indivíduos
sobre seus intelectos, uma vez que a
sociedade torna-se refém da
manipulação de dados da internet e,
consequentemente, tem seu
comportamento moldado.
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TEXTO II
Tema: Manipulação do
comportamento do usuário pelo
controle de dados na internet
Em primeiro plano, evidencia-se,
por parte do Estado, a ausência de
políticas públicas suficientemente
efetivas para democratizar o acesso
ao cinema no país. Essa lógica é
comprovada pelo papel passivo que o
Ministério da Cultura exerce na
administração do país. Instituído para
se rum órgão que promova a
aproximação de brasileiros a bens
culturais, tal ministério ignora ações
que poderiam, potencialmente,
fomentar o contato de classes pouco
privilegiadas ao mundo dos filmes,
como a distribuição de ingressos em
instituições públicas de ensino básico
e passeios escolares a salas de
cinema. Desse modo, o Governo atua
como agente perpetuador do processo
de exclusão da população mais pobre
a esse tipo de entretenimento. Logo, é
substancial a mudança desse quadro.
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 Não sei se você percebeu, mas os dois parágrafos foram construídos de
forma praticamente padronizada. Veja:

TEXTO I TEXTO II
Tema: Manipulação do Tema: Manipulação do
comportamento do usuário pelo comportamento do usuário pelo
controle de dados na internet controle de dados na internet

Em primeiro plano, urge analisar a Em primeiro plano, evidencia-se,

falta de criticismo dos usuários por parte do Estado, a ausência de
mediante a internet. Nesse contexto, políticas públicas suficientemente
a falta de percepção crítica acerca efetivas para democratizar o acesso
das informações adquiridas nas redes ao cinema no país. Essa lógica é
por parte dos indivíduos implica uma comprovada pelo papel passivo que o
falsa ideia de liberdade de escolha, já Ministério da Cultura exerce na
que os meios de comunicação administração do país. Instituído para
definem a noção de mundo dos seus ser um órgão que promova a
usuários. Com efeito, tal conjuntura é aproximação de brasileiros a bens
análoga à “menoridade intelectual”, culturais, tal ministério ignora ações
proposta por Kant, a qual caracteriza que poderiam, potencialmente,
a falta de autonomia dos indivíduos fomentar o contato de classes pouco
sobre seus intelectos, uma vez que a privilegiadas ao mundo dos filmes,
sociedade torna-se refém da como a distribuição de ingressos em
manipulação de dados da internet e, instituições públicas de ensino básico
consequentemente, tem seu e passeios escolares a salas de
comportamento moldado. cinema. Desse modo, o Governo atua
como agente perpetuador do processo
de exclusão da população mais pobre
a esse tipo de entretenimento. Logo, é
substancial a mudança desse quadro.
Em ambos os casos, utilizou-se uma AFIRMAÇÃO, ou seja, foi exposto o que
seria abordado naquele parágrafo. Logo, foi realizada uma EXPLICAÇÃO sobre a
afirmação introduzida e legimitada por uma EXEMPLIFICAÇÃO, que é o mesmo
que dizer ‘repertório do candidato’. Em seguida, elaborou-se uma CONCLUSÃO
para determinar o fechamento daquela informação.

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 É importante ressaltar que
• não há um número apropriado de linhas para sustentar seu
argumento, bem como de períodos;
• o modelo que analisamos não é ‘lei’ para a prova;
• não há uma posição fixa para que você introduza seu repertório.

O que existe fortemente neste momento é a ideia de que os seus parágrafos

argumentativos é que darão peso para a defesa da sua tese e,
consequentemente, para uma parcela representativa da nota final da sua
redação.

COMO ORIENTAR MEUS PROJETO DE TEXTO DE MODO QUE CORROBORE

MINHA ARGUMENTAÇÃO E NÃO FUGIR AO TEMA?

É bem fácil encontrar redações

penalizadas por ter cometido algum
delito em relação ao tema.
“O que eu acho deste tema?”
Pensar sobre o tema é uma
atividade estritamente ligado a sua
argumentação.
Eu acho que...
Para não haver falhas, comece
sempre pensando sobre sua tese: “O
que eu acho deste tema?” e a
Por que eu acho que ... ?
resposta te levará para os seus
argumentos. Veja ao lado.

Argumento 1
Argumento 2
Argumento 3
Argumento 4
Argumento 5 etc.

Curso de Redação On-line 9

 Observe:

Tema: Manipulação do comportamento do usuário pelo

controle de dados na internet

O que eu acho da manipulação do comportamento do usuário

pelo controle de dados na internet?

Eu acho que o controle de dados presente na internet reverbera

uma arquitetura de comportamento da sociedade. Ou seja, eu
acho que só existe esse controle porque o povo deixa.

Por que eu acho que o controle de dados presente na internet

reverbera uma arquitetura de comportamento da sociedade? Ou
seja, por que eu acho que só existe esse controle porque o povo
deixa?

• Porque as pessoas não têm mais pensamento crítico;

• Porque estão todos viciados em internet;
Basta que • Porque existem muitos prejuízos sociais relacionados
você a esse controle;
selecione • Porque as pessoas já não têm mais vida própria;
priorizando • Porque todos querem ter os aparelhos tecnológicos
o que mais mais avançados;
enrique a • Porque o capitalismo domina a vida de todos e
defesa do ninguém vê.
que você
pensa
sobre o
tema.

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 É imprescindível que você note a ligação de todos os elementos do texto. O
texto é “um todo organizado de sentido” (FIORIN & SAVIOLI, 2001, p.16) e “o
sentido de cada parte é definido pela relação que mantém com as demais
constituintes do todo; o sentido não é mera soma das partes, mas é dado pelas
múltiplas relações que se estabelecem entre elas” (FIORIN & SAVIOLI, 2001,
p.14). Ou seja, todas as informações dentro do texto estão conectadas.

Por consequência da Revolução Científica, o acesso à tecnologia

favorece o contato com uma farta veiculação de informações, as quais
são constantemente manipuladas. Nesse sentido, o controle de dados
presente na internet reverbera uma arquitetura de comportamento da
sociedade, sendo imperiosa a ampliação de medidas a fim de
minimizar os impactos ocasionados por esse cenário. Ademais, é fulcral
ressaltar a ausência de pensamento crítico como causa, bem como os
prejuízos sociais fomentados em decorrência disso.

Em primeiro plano, urge analisar a falta de criticismo dos usuários

mediante a internet. Nesse contexto, a falta de percepção crítica acerca
das informações adquiridas nas redes por parte dos indivíduos implica
uma falsa ideia de liberdade de escolha, já que os meios de
comunicação definem a noção de mundo dos seus usuários. Com efeito,
tal conjuntura é análoga à “menoridade intelectual”, proposta por
Kant, a qual caracteriza a falta de autonomia dos indivíduos sobre seus
intelectos, uma vez que a sociedade torna-se refém da manipulação de
dados da internet e, consequentemente, tem seu comportamento
moldado.

Outrossim, questões sociais estão intimamente ligadas ao controle

de informações na internet. Nesse âmbito, a cegueira moral, fenômeno
exposto por José Saramago em sua obra “Ensaio sobre cegueira”,
caracteriza a alienação da sociedade frente as demais realidades
sociais, a qual é fomentada pela restrição do pleno acesso à
informação pelos meios de comunicação. Dessa feita, as redes sociais
propiciam a formação de “bolhas sociais”, de modo a manipular o
comportamento do indivíduo, além de restringir sua ideia acerca da
conjuntura vivida.

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 CAPÍTULO 2

Tipos de
argumentos
 Tipos de
argumentos
Claro que para oferecer
informações externas ao textos, você
precisa saber quais tipos de
argumentos existem. No entanto,
entenda que argumentar é oferecer
possibilidades de refutação. Ou seja,
pode ser questionado, não é um fato
consumado. Por isso, você precisa ter
certeza do que vai dizer para que
alcance convencer o seu avaliador de
que o seu ponto de vista foi bem
legitimado.
Aqui, você vai ver os mais
recorrentes nas redações do Enem:
• Argumento de autoridade;
• Argumento por comparação
(analogia);
• Argumento por
exemplificação;
• Argumento por causa e
consequência.
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ARGUMENTO DE AUTORIDADE
No argumento de autoridade, você
utiliza o conhecimento de alguém ou
de alguma instituição reconhecida em
determinada área de atuação. Desta
forma, você ‘empresta’ tal
conhecimento e o utiliza para dar
crédito à defesa da sua tese. É
extremamente importante que sejam
citações de fontes com
reconhecimento. Aqui entram os
argumentos embasados em
estatísticas.
Exemplo
No livro didático X, as
personagens que praticam boas
ações são sempre ilustradas como
loiras de olhos azuis, enquanto as
más são sempre morenas ou
negras. Podemos dizer que o livro
X é racista, pois, segundo o
antropólogo Kabengele Munanga,
do Museu de Antropologia da USP,
ilustrações que associam traços
positivos apenas a determinados
tipos raciais são racistas.
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 O argumento de autoridade, talvez, seja o que mais se utiliza nas redações
devido ao vasto leque de possibilidades. Você pode usar um dado estatístico;
uma fala de um político, de ator, de cientistas, de um órgão institucional etc.
No entanto, esteja atento à forma que você fará está inserção desta citação
dentro do seu texto.

Fazer uma citação significa pegar emprestado o texto, a fala de outros e

aplicar ao seu material. Tal inserção pode ser feita de forma direta ou indireta.

CITAÇÃO DIRETA
Quando nós optamos pela inserção de citação direta dentro do nosso texto,
seja qual for o texto, a ideia do autor é direcionar a atenção do autor para o
‘dono’ da informação original. Embora a mensagem seja importante, este
recurso é utilizado para dar ênfase à pessoa ou à instituição citada.

Em caso de citação direta, é necessário dizer ao leitor que aquele momento

da fala do texto não é seu. Para tanto, utilizamos as aspas para diferenciar
quando é você que está falando no seu texto e quando você passou a vez para
o autor original daquela mensagem.

Segundo Krug, “somente quem se relaciona com livros, de

maneira preciosa, será detentor do poderio de gerar novos
bons leitores”.

CITAÇÃO INDIRETA
Diferente da citação direta, quando se pretende enfatizar a informação, o
autor original é citado, porém a ideia vem parafraseada, ou seja, vem escrita
de acordo com as palavras do autor do novo texto. Neste caso, não se utilizam
as aspas para determinar o turno de voz.

Segundo Krug, não basta que alguém faça uma faculdade de

anos. Se esta pessoa não tiver amor pelos livros, ela não será
capaz de orientar seus alunos e os transformar em bons
leitores.

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 ARGUMENTO POR COMPARAÇÃO
(ANALOGIA)
No argumento por comparação, você
deixa claro que pretender levar o
avaliador a aderir à tese ou conclusão
com base em fatores de semelhança
ou analogia, evidenciados pelos
dados que você apresentar.
Exemplo
A quebra de sigilo nas provas
do Enem 2009, denunciada pela
imprensa, nos faz indagar quem
seriam os responsáveis. O sigilo de
uma prova do Enem deve pertencer
ao âmbito das autoridades
educacionais – e não da imprensa.
Assim como a imprensa é
responsável por seus próprios
sigilos, as autoridades
educacionais devem ser
responsáveis pelo sigilo do Enem.
ARGUMENTO POR EXEMPLIFICAÇÃO
No argumento por exemplificação,
você vai basear a sua tese em
elementos representativos, os quais,
por si sós, já são suficientes para
justificá-la.
Exemplo
Vejam os exemplos de muitas
experiências positivas – Jundiaí
(SP), Campinas (SP), São Caetano
do Sul (SP), Campina Grande (PB)
etc. – sistematicamente ignoradas
pela grande imprensa. Tantos
exemplos levam a acreditar que
existe uma tendência predominante
na grande imprensa do Brasil de só
noticiar fatos negativos.

ARGUMENTO POR CAUSA E CONSEQUÊNCIA

Esse tipo de recurso argumentativo busca comprovar a tese defendida a partir
da exploração das relações de causa e consequência associadas ao tema
debatido. Ao explicar os porquês e as consequências da temática em
questão, pode-se confirmaras ideias expressas pela tese.

Exemplo
Não existem políticas públicas que garantam a entrada dos jovens no
mercado de trabalho. Assim, boa parte dos recém-formados numa
universidade está desempregada ou subempregada. O desemprego e o
subemprego são uma consequência necessária das dificuldades que os
jovens encontram de ingressar no mercado de trabalho.

Curso de Redação On-line 15

 FALHAS NA ARGUMENTAÇÃO
Generalização: Ocorre quando se faz
uma afirmação que qualifica
indistintamente um grupo ou
padroniza condutas das pessoas.
Pode ser vista, por exemplo, como um
rótulo, um estereótipo em desacordo
com a realidade, às vezes carregado
de preconceito. Afirmações como “o
brasileiro não sabe votar”, “todo
político é corrupto” e “os ingleses são
pontuais” são exemplos de
generalizações.
Simplificação exagerada: Ocorre
quando se faz uma afirmação
simplista, apressada, sem o filtro da
elaboração ou planejamento. Dizer,
por exemplo, que “a pena de morte é
a solução para combater a violência e
a criminalidade no Brasil” é exemplo
desse tipo de falha.
Círculo vicioso: Ocorre quando um
novo argumento apresentado é, na
verdade, a repetição, em outras
palavras, do argumento anterior. Um
exemplo de raciocínio circular é:
“Ética e política não combinam,
porque os políticos corruptos não são
punidos. Os congressistas se
envolvem em corrupção e, se não
sofrerem punição, serão sempre
antiéticos”.
Curso de Redação On-line
Sofismas: Ocorre por um erro de
raciocínio. É um argumento falso,
considerado como verdade acabada,
elaborado com a intenção de enganar.
Afirmações como “o Brasil não vai pra
frente por causa do povinho que tem”
e “os alunos não aprendem porque
são pouco inteligentes” são exemplos
de sofismas.
Slogans, palavras de ordem,
provérbios e frases feitas: Podem
demonstrar ausência de senso crítico,
informação ou criatividade. Passam,
muitas vezes, uma ideia panfletária ou
expressam uma sentença moral, o que
deve ser evitado nos textos de caráter
dissertativo-argumentativo. Portanto,
evite usar em seu texto construções
como: “o Brasil é o país do futuro”, “se
cada um fizer a sua parte, o Brasil
poderá ser uma grande nação”, “atrás
de um grande homem, há sempre
uma grande mulher”.
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 Chistes: São frases bem-humoradas.
Os chistes devem ser muito bem
dosados, pois poucas pessoas
conseguem o refinamento do humor
ao escrever, e o efeito pode ser o de
um tom grosseiro, ridículo ou
inapropriado. Usar uma frase como
“parece que o brasileiro insiste em
acreditar em Papai Noel, duendes e
políticos honestos”, provavelmente,
não surtiria um bom efeito.

Argumentos que contrariam a

realidade: São aqueles que se
mostram errôneos na análise dos
fatos. A afirmação “o país está
ficando velho porque pesquisa
recente do IBGE revela que, em 2011,
o Brasil será o sétimo do mundo em
população de idosos” pode ser
entendida como um argumento desse
tipo.

Curso de Redação On-line 17

Conclusão
Como você pôde ver, dos argumentos é
que dependem uma parcela significativa
da sua nota final de redação, pois eles
falam para o avaliador qual é a visão de
mundo que você tem baseado na
multidisciplinaridade do repertório que
você apresenta no seu texto.

Dedique-se! Vale muito a pena!

Redação On-line
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