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SNPTEE

SEMINÁRIO NACIONAL Versão 1.0


DE PRODUÇÃO E XXX.YY
TRANSMISSÃO DE 19 a 24 Outubro de 2003
ENERGIA ELÉTRICA Uberlândia - Minas Gerais

GRUPO XI
IMPACTOS AMBIENTAIS GIA

A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE RUÍDO EM TRANSFORMADORES DE SUBESTAÇÕES

Carlo Giuseppe Filippin* Carlos Alberto Bavastri Vladimir Pessoa de Oliveira


Roque Auersvald Calomeno
LACTEC/UFPR UFPR COPEL

RESUMO sistema de ventilação geralmente é encoberto pelo


ruído gerado pela vibração estrutural do transformador.
O processo de transmissão de energia elétrica Esta vibração estrutural tem origem no núcleo, que é
é feito em tensões elevadas. Junto às regiões de excitado principalmente por forças de
grande consumo faz-se necessário o rebaixamento da magnetoestricção e por forças de atração e repulsão
tensão de transporte da energia para tensões magnéticas, já que é constituído por um conjunto de
compatíveis com os sistemas de distribuição. Para o chapas justapostas. A causa do elevado ruído é a
rebaixamento de tensão são empregados vibração gerada pelo núcleo do transformador;
transformadores. Estes transformadores e os sistemas vibração que é transmitida ao resto da carcaça e
associados constituem uma subestação. A subestação sistemas auxiliares a ela fixados (caixas de
produz ruído acústico a partir, principalmente, dos comando/fusíveis, trocadores de calor e suportes
transformadores. Normalmente as subestações são vários). Pelas características do núcleo, a freqüência
instaladas longe de aglomerados urbanos para não de excitação é o dobro da freqüência da rede e seus
gerar impacto ambiental sobre a população do ponto harmônicos (Medeiros, 2001). No Brasil, a freqüência
de vista de poluição sonora. Com o crescimento das de excitação fundamental corresponde a 120 Hz.
cidades surgem bairros novos e a população se Em geral, os transformadores mais antigos
aproxima da região onde existe uma subestação, e/ou econômicos apresentam um nível de ruído
chegando a envolvê-la. Faz-se necessário, portanto, o elevado nas freqüências de excitação acima
estudo de metodologias e/ou produtos que venham a mencionadas. Já os transformadores mais modernos,
reduzir a poluição ambiental de origem acústica gerada geralmente com um custo inicial maior, são fabricados
por transformadores de subestações. de forma de atender a exigências de ruído comunitário.
Para isto, o núcleo (fonte primaria) é isolado da
PALAVRAS-CHAVE carcaça do transformador (fonte secundária) e esta,
por sua vez, é enclausurada e revestida com material
Ruído em transformadores. Acústica. Vibrações. acústico altamente absorvente (TOSHIBA). Na maioria
Neutralizadores. dos transformadores atualmente em funcionamento, o
núcleo é apoiado diretamente na carcaça, transmitindo
as vibrações para a mesma e seus sistemas auxiliares.
1.0 - HISTÓRICO
Devido às características construtivas do
transformador - grandes placas de aço unidas por
O ruído acústico gerado em uma subestação reforços intercalados - espera-se uma elevada
de geração de energia elétrica tem por origem as densidade modal o que poderia provocar amplificações
vibrações estruturais dos transformadores, o sistema na vibração provocada pelo núcleo. Desta forma, a
de ventilação dos transformadores, o chaveamento, o carcaça do transformador se transformaria em uma
efeito Corona, entre outros. Destes, as vibrações e o fonte secundaria de ruído.
sistema de ventilação são preponderantes, levando o Pelo exposto acima, existem dois caminhos que
foco do ruído para os transformadores. O ruído do podem ser seguidos para reduzir o nível de ruído
* Centro Politécnico da UFPR - CEP 80210-170 - Curitiba - PR - BRASIL
Tel.: (041) 361 6289 - Fax: (041) 366 7373 - E-MAIL: filippin@lactec.org.br
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comunitário provocado pelos transformadores completamente, em função das coordenadas


atualmente em funcionamento e levá-lo aos níveis generalizadas do sistema primário. Assim, conhecendo
compatíveis com os apresentados pela norma nacional os parâmetros modais do sistema primário, é possível
vigente: analisar a dinâmica do sistema composto em um
- Projetar um controle de ruído na trajetória subespaço modal do sistema primário que está
através da implementação de barreiras; relacionado com a banda de freqüência de analises. A
- Estudar e projetar um controle de vibração e partir daqui, desconsiderando o acoplamento
ruído na própria fonte (utilizando-se provocado pelos neutralizadores, se realiza um
neutralizadores dinâmicos viscoelásticos). controle modo a modo, através de uma analogia direta
O neutralizador de vibrações, também conhecido com a teoria apresentada por Ormondroyd y Den
como absorvedor dinâmico, é um dispositivo físico Hartog (1928). Desta forma, foi apresentada uma
(denominado sistema secundário ou auxiliar) que ao metodologia para o projeto ótimo de p dispositivos
ser fixado em um sistema dinâmico ou estrutura mecânicos simples atuando sobre uma estrutura linear
(geralmente denominado sistema primário) reduz seus geometricamente complexa.
níveis de vibração e ruído irradiado a valores Continuando com aquela linha apresentada
aceitáveis. Estes dispositivos atuam sobre o sistema por Espíndola e Silva (1992), nos trabalhos Espíndola
primário aplicando forças de reação e/ou dissipando e Bavastri (1995, 1997,1999) foi desenvolvida uma
energia vibratória. Em outras palavras, estes metodologia geral para o estudo de NDVs tipo II,
dispositivos introduzem uma elevada impedância sobre aplicados a sistemas geometricamente complexos,
o sistema primário, em determinadas freqüências ou lineares e invariantes no tempo. Naqueles trabalhos, se
banda de freqüências. O controle passivo de vibrações mostra como projetar os parâmetros ótimos de p
e ruído é mais econômico que o controle ativo, que, por NDVs para controlar de forma passiva uma estrutura
sua vez, é mais eficiente em situações mais complexas geometricamente complexa, em una amplia banda de
onde o sistema a controlar é variante no tempo. freqüências e com uma dada densidade modal. Para
Existem estudos sobre a aplicação de controle ativo de tal fim, devem ser considerados conceitos tais como:
ruído e vibração em transformadores de subestações parâmetros equivalentes generalizados (Espíndola e
(Li, 2000). Silva, 1992), modelo modal do sistema primário
Os primeiros a modelar um neutralizador (determinados em forma analítica ou analítico-
dinâmico simples atuando sobre um sistema primário experimental) e técnicas numéricas de otimização no
de um grado de liberdade foram Ormondroyd y Den linear (PONL). Desta forma, o controle deixou de ser
Hartog (1928). O modelo utilizado para o neutralizador um controle modo a modo para se converter em um
foi massa-mola-amortecedor viscoso (MCK). Para o controle global sobre toda a banda de freqüência de
sistema primário utilizou-se um modelo massa-mola. interesse. O modelo utilizado em Espíndola e Silva
Naquele trabalho se apresentou uma metodologia para (1992) e Espíndola e Bavastri (1995) para o elemento
achar os parâmetros ótimos (sintonização) de um resiliente (material viscoelástico tipo II segundo
neutralizador dinâmico viscoso. Aquele modelo, citado Snowdon) do neutralizador viscoelástico, foi um
na maioria dos trabalhos como referência, é um modelo tão ideal quanto o modelo viscoso. Naqueles
modelo teórico com poucas aplicações práticas. trabalhos, foi assumida uma inclinação da parte real do
Os neutralizadores dinâmicos viscoelásticos módulo de cisalhamento ( ), na região de transição,
(NDVs), estudados em casos particulares sob certas em escala log-log, igual a um. Quando Snowdon define
condições de contorno, foram apresentados por materiais tipo II estava frente a materiais que tinham
Snowdon (1968). Em geral, os materiais viscoelásticos um coeficiente que oscilava entre 0.6 e 0.8. A
apresentam uma elevada dissipação de energia na sua simplificação daquele coeficiente resulta atrativa para o
região de transição (denominados tipo II segundo projeto ótimo do sistema de controle devido a sua
Snowdon, 1968), fundamental para aplicações em simplicidade, mas torna aquele modelo dos
controle de vibração e ruído. Nos últimos anos o neutralizadores viscoelásticos tão ideal quanto o
avanço tecnológico sobre estes materiais permitiu que viscoso. Aquele modelo surge da teoria da
um particular material viscoelástico possa ser obtido a viscoelasticidade linear, que considera derivadas de
partir de especificações pré-estabelecidas. Isto levou a ordens inteiras na equação diferencial que relaciona
que os NDVs se convertessem em uma ferramenta tensão e deformação.
possível de ser aplicada em distintas estruturas, Segundo Bagley and Torvik (1986), o modelo
reduzindo a resposta vibratória sobre una amplia de derivada fracionaria, para estudar o comportamento
banda de freqüências. de estruturas viscoelasticamente amortecidas, possui
Vários trabalhos sobre neutralizadores varias características importantes. Uma delas é que a
dinâmicos, aplicados em distintos sistemas forma matemática do modelo viscoelástico a través do
particulares, têm sido apresentados nos últimos anos. cálculo fracionário se fundamenta na aceitação da
Ainda assim, Sun (1995) expressou: Apesar de todo o teoria molecular que governa o comportamento
esforço realizado até o presente, não existe uma mecânico para a maioria dos materiais viscoelásticos
metodologia geral para o estudo e projeto completo de encontrados na prática (Bagley and Torvik, 1983).
neutralizadores dinâmicos aplicados a sistemas Ainda, este modelo satisfaz a segunda lei da
lineares geometricamente complexos . termodinâmica (Bagley, 1979) e predisse o ciclo de
Procurando generalizar a teoria de histereses tensão-deformação para materiais
neutralizadores, Espíndola e Silva (1992) viscoelásticos (Bagley and Torvik, 1979). Ao utilizar
apresentaram um novo conceito denominado este modelo, poucos parâmetros são necessários para
parâmetros equivalentes generalizados. Estes ajustar com precisão, por mínimos quadrados, as
parâmetros permitiam representar a dinâmica do propriedades mecânicas, obtidas experimentalmente,
sistema composto (primário + neutralizadores), dependentes da freqüência e da temperatura.
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Em 1996, Pritz (1996) mostra a excelente Medições realizadas em transformadores que


correlação do modelo de derivada fracionária com apresentaram um elevado nível de ruído verificaram
quatro parâmetros para predizer as variações das diferentes amplificações para distintas freqüências,
propriedades elásticas e dissipadoras em uma ampla corroborando o apresentado no parágrafo anterior. Nas
faixa de freqüências, sempre que exista apenas uma Figuras 7 até 16 são mostradas diferentes respostas
região de transição (um pico no fator de perda) no domínio da freqüência, amplitude de aceleração [g],
materiais reologicamente simples. obtidas com o transformador em funcionamento. É de
Em Torvik and Bagley (1984), se apresenta o se esperar respostas de vibração em 120 Hz e seus
modelo de derivada fracionária com três parâmetros harmônicos predominando uma ou outra freqüência
para descrever o comportamento de materiais dependendo da característica dinâmica do sistema.
viscoelásticos cujo comportamento se encontra entre a
região de baixos valores do módulo de cisalhamento G 3.0 COMENTARIOS E CONCLUSÕES
e a região de transição.
O sistema dinâmico em estudo apresenta uma
2.0 ANÁLISES DE VIBRAÇÕES densidade modal tal que o sistema trabalhará em
ressonância. Este fato fará que as vibrações
Para identificar as características dinâmicas provenientes da fonte primaria (núcleo) sejam
do sistema (fonte sonora), foram medidas funções amplificadas pela carcaça dos transformadores e seus
respostas em freqüência (FRF, plural FRF s) em subsistemas o que provocará um nível de ruído
distintos setores para distintos transformadores e seus elevado em toda a banda de freqüências audível. Por
subsistemas. Estas funções características - outro lado as baixas e médias freqüências serão as
Inertâncias - são mostradas nas figuras 1 até 6. As que mais longe chegam antes de serem dissipadas
medições em campo foram realizadas com um martelo pelo ar ou outros obstáculos.
piezoelétrico PCB 086C03 serie 9882 e um Uma vez que o sistema possui um
acelerômetro PCB 353B34. A aquisição de dados foi considerável amortecimento introduzido pelo óleo do
obtida com um analisador de Fourier de dois canais HP próprio transformador, um controle de vibração e ruído
3560 A. Devido à impossibilidade de se realizar estas eficiente resultará com a utilização de neutralizadores
medições nos transformadores em serviço, as FRF s dinâmicos.
foram medidas em 4 transformadores distintos, de Para tal fim, o conhecimento preciso das
potências similares, que se encontravam fora de características dinâmicas do sistema (transformador e
serviço. Os transformadores estudados foram: subsistemas) é fundamental.
Transformador ABB (AF 1988) 45 MVA Devido à complexidade deste sistema e à
230/130/13,8 kV. dificuldade de realizar um analise modal para aplicar a
Transformador WEG 2001 5/7MVA 34,5/13,8 kV. teoria moderna de projeto em neutralizadores
Transformador WEG 5/7MVA 34,5/13,8 kV. dinâmicos viscoelásticos, será realizado um
Transformador ABB (AF 1999) 230/138/13,8 kV mapeamento sobre o transformador em funcionamento
150 MVA. para determinar os pontos de fixação dos mesmos.
Como pode ser observado nas FRF s A quantidade de massa adicionada a través
medidas, as carcaças dos transformadores estudados dos neutralizadores seguirá a teoria moderna
(fonte secundaria) amplificam as vibrações apresentada por Espíndola e Silva (1992) e Espíndola
provenientes do núcleo (120 Hz e seus harmônicos) e Bavastri (1995).
dependendo do ponto de excitação e resposta. Assim, Um estudo de casos que servirá como
é de se esperar elevados níveis de vibração e ruído em referência será realizado em um transformador de
toda a faixa de freqüências da excitação, com maior distribuição de menor tamanho. Este sistema será
intensidade em uma ou outra freqüência, dependendo modelado por elementos finitos assim como o sistema
das características dinâmicas do sistema de controle para predizer o comportamento dinâmico
(transformador e subsistemas). As distintas curvas de do sistema composto (transformador sistema de
resposta em freqüência, dependendo da região controle). Estes resultados serão extrapolados para os
analisada, mostram uma densidade modal tal que a transformadores de maior potencia.
estrutura como um todo trabalha muito perto de suas
freqüências naturais o que caracterizaria o fenômeno
de ressonância em 120 Hz e seus harmônicos. 4.0 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Na ressonância, os controles de vibração e
ruído na fonte mais eficiente são: (1) ASTM E 756-93, 1993, "Standard Test Method for
Modificação estrutural; Measuring Vibration-Damping Properties of
Materials". American Society for testing and
Introdução de amortecimento na estrutura;
Material.
Utilização de neutralizadores dinâmicos.
(2) Bagley, R.L., Torvik, P.J., 1979, A Generalized
Dentre as três possibilidades acima
Derivative Model for na Elastomer Damper , The
mencionadas, o controle de vibração e ruído através de
Shock and Vibration Bulletin, Vol. 49, pp. 135-143.
neutralizadores dinâmicos resulta ser a mais adequada
(3) Bagley, R.L., Torvik, P.J., 1986, On the Fractional
para este caso particular, já que a primeira é
Calculus Model of Viscoelastic Behaviour , Journal
impossível de ser realizada uma vez construído os
of Rheology, Vol. 30 (1), pp. 133-155.
transformadores, e a segunda não teria o efeito
(4) Bavastri, C.A., Espíndola, J.J., and Teixeira,P.H.,
desejado devido a que a estrutura já apresentar um
1998, A Hybrid Algorithm to Compute the Optimal
importante amortecimento introduzido pelo óleo do
Parameters of a System of Viscoelastic Vibration
próprio transformador.
Neutralizers in a Frequency Band , Proceeding of
4

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5

Figura 1: Amplificação de resposta esperada em 360 Figura 5: Amplificação de resposta esperada em 120,
Hz. 240 e 480 Hz.

Figura 2: Amplificação de resposta esperada em 240 e Figura 6: Amplificação de resposta esperada em 120
480 Hz. Hz.

Figura 3: Amplificação de resposta esperada em 120 e Figura 7: Resposta da carcaça no domínio da


480 Hz. freqüência.

Figura 4: Amplificação de resposta esperada em 120, Figura 8: Resposta da carcaça no domínio da


240 e 480 Hz. freqüência.
6

Figura 9: Resposta da carcaça no domínio da Figura 13: Resposta da carcaça no domínio da


freqüência. freqüência.

Figura 10: Resposta da carcaça no domínio da Figura 14: Resposta da carcaça no domínio da
freqüência. freqüência.

Figura 11: Resposta da carcaça no domínio da Figura 15: Resposta da carcaça no domínio da
freqüência. freqüência.

Figura 12: Resposta da carcaça no domínio da Figura 16: Resposta da carcaça no domínio da
freqüência. freqüência.
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