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Nós seres humanos, assim como os demais seres vivos-animais-vegetais, estamos todos
na mesma "nave espacial". Ou seja; vicemos todos no mesmo espaço: O Planeta Terra.
E universo?
Universo é tudo aquilo que existe, é o conjunto formado pelos planetas, cometas,
estrelas, galáxias e etc...
Você sabe qual o diferença entre planeta e os outros astros, como as estrelas e os
cometas?
Planeta é um astro iluminado, e não possui luz própria e gira ao redor de uma estrela. A
Terra é um planeta porque gira ao redor de uma estrela (O SOL) e dessa estrela possui
luz e calor. A luz e o calor que recebemos na Terra, durante o dia, provêm dos raios
solares.
As Estrelas do Universo
Estrela é um astro luminoso (possui luz própria), formado principalmente por materiais
gasosos (hidrogênio e hélio), com temperaturas elevadíssimas.
No interior da estrela ocorrem constantemente explosões, que libertam energia e
provocam um fortíssimo calor. A temperatura no interior do sol, por exemplo gira em
torno de aproximadamente 20 milhões de graus centígrados. Essa energia que as estrelas
libertam toma a forma de raios luminosos, que fornecem luz e calor.
As Galáxias do Universo
As galáxias que antigamente eram pouco conhecidas e chamadas de nebulosas, são
partes ou regiões do universo onde se agrupam bilhões de estrelas e outros astros
(planetas, asteróides, satélites e etc...).
A galáxia onde nós estamos chama-se Via-Láctea. Dela fazem parte o Sol e Terra.
Existem na Via Láctea cerca de 150 milhões de estrelas - incluindo o sol - e um numero
gigantesco de outros planetas e astros em geral de menor tamanho. Mas os astros que
predominam nas galáxias e também no universo, são as estrelas, que possuem em
conjunto a maior parte da matéria (massa) existentes nas galáxias e no universo.
Calcula-se que haja milhares de galáxias. A mais próxima da Via Láctea é da
Andrômeda.
As estrelas de uma galáxia giram permanentemente ao redor dessa galáxia. O Sol por
exemplo, desloca-se nesse giro numa velocidade de aproximadamente 220 km por
segundo, completando uma volta em torno do seu centro galáctico a cada 240 milhões
de anos. O formato de uma galáxia geralmente é de uma espiral, como você pode
observar nesta foto.
A Origem do Universo
Como e quando surgiu o universo?
Estas são questões freqüentemente retomadas pelos cientistas, que a cada dia acumulam
mais conhecimentos sobre o assunto.
Como resposta da questão universo, a teoria mais aceita hoje em dia é a Big-Bang.
A Teoria do Big-Bang
O Big-Bang (big=grande; bang=explosão, estrondo) teria sido o explosão de um "átomo
primordial" ou "ovo cósmico", ocorrida a aproximadamente 18 bilhões de anos atrás.
Ao se despedaçar esse átomo teria dado origem ao universo. Essa teoria baseia-se na
hipótese de que há um afastamento gradativo das estrelas, que parecem estar se
distanciando de um centro, e dirigindo-se cada vez para mais longe dele.
A estrela Sírius, por exemplo afasta-se do Sol a uma distância de 50 km por segundo. O
mesmo acontece com uma infinidade de outras estrelas.
Se a teoria de Big-Bang estiver correta, então o universo não é infinito, como se pensou
durante muito tempo. Nesse caso se acredita que o universo possui áreas que vão se
expandindo, longe do local onde teria acontecido a "grande explosão", e que vão sendo
ocupadas pelas suas estrelas em contante expansão.
Denominamos galáxia a uma gigantesca acumulação de estrelas, poeiras e gás, que aparece isolada no espaço e
cujos constituintes se mantêm unidos entre si devido a mútuas interacções gravitacionais, sendo por vezes o seu
comportamento afectado por galáxias vizinhas. Qualquer galáxia possui milhares de milhões de estrelas. A nossa
galáxia, a Via Láctea, sendo uma galáxia gigante (é a segunda maior do Grupo Local, imediatamente atrás da
Galáxia de Andrómeda), contém cerca de 1011 estrelas.
Desde que os astrónomos tiveram consciência da sua existência, as galáxias fascinaram-nos pela sua variedade de
formas, pelas interacções entre elas e pelos fenómenos que ocorrem nas mesmas.
Um dos fenómenos essenciais que ocorre nas galáxias é a formação de estrelas, pois determina em grande medida Figura 1 - V
a sua evolução ao longo do tempo. Para mais, este fenómeno está ligado a um dos fenómenos que a Cosmologia imagens do
ainda não resolveu, que é o da própria existência de galáxias. Crédito: NA
Ao longo do seu trabalho, Hubble classificou as galáxias segundo a sua aparência em espirais, espirais barradas,
elípticas e irregulares, a que mais tarde se juntou as lenticulares. O pretendido por Hubble era uma classificação
morfológica, que rapidamente se transformou na base de pressupostos esquemas evolutivos. Num destes, as
galáxias iniciariam a sua vida como elípticas. Devido à condensação do núcleo central ir-se-iam formando estrelas
que emigrariam até ao exterior em correntes espiraladas para ir formando um disco. Os braços espirais iriam
crescendo até se juntarem num disco sem estrutura que consumia o gás que rodeava o centro.
Pensa-se hoje que as galáxias nascem devido às gigantescas acumulações de gás e poeiras que ocorreram em
determinadas regiões do Universo, e que, devido às enormes pressões gravitacionais, levaram ao aparecimento de
estrelas nessas acumulações, dando-se as suas alterações de forma, não apenas devido às gravitacionais internas,
mas devido a fortes interacções gravitacionais com as outras galáxias e com o meio que as rodeia.
O espaço entre as galáxias está relativamente vazio, excepto pela presença do gás intergaláctico. Apenas poucas
galáxias existem sozinhas; estas são conhecidas como galáxias de campo. A maioria das galáxias estão ligadas
gravitacionalmente a um número de outras galáxias. Estruturas contendo até cerca de 50 galáxias são chamados
grupos de galáxias, e estruturas maiores contendo milhares de galáxias contidas numa área de alguns
megaparsecs são chamadas enxames. Superenxames são colecções gigantes contendo dezenas de milhares de
galáxias, encontradas em enxames, grupos e por vezes individualmente; pelo que conseguimos observar, o
Universo é uniforme a escalas maiores. A nossa Galáxia é um membro do Grupo Local, e domina em conjunto com
a Galáxia de Andrómeda; no total o Grupo Local contém cerca de 30 galáxias num espaço com cerca de 1
megaparsec de diâmetro. O Grupo Local é parte do Superenxame Local, também conhecido como o Superenxame
de Virgem.
Figura 3 - E
americano,
a expansão
Figura 4 - A sequência de Hubble é a classificação dos vários tipos de galáxias, Figura 5 - M87, uma galáxia elíptica gigante
desenvolvida por Hubble em 1936. próximo do núcleo galáctico está um jacto g
milhões de anos-luz, que se pensa ser mate
O estudo das galáxias permitiu-nos, permite-nos e permitir-nos-á no futuro ter uma ideia cada vez mais concisa de com
mais sobre as leis físicas que regem o Universo.
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Vulcanismo
O vulcanismo primário:
Vulcões
Os vulcões são aberturas na crusta terrestre por onde se dá o derrame de lava, cinzas,
vapor de água e outros gases, vindos do interior do planeta. São constituídos pelo
edifício principal ou cone vulcânico, cratera e chaminé. Por vezes, pode existir um cone
adventício ou secundário, com a sua chaminé e cratera, mas alimentado pela conduta
principal.
O edifício principal ou cone vulcânico é construído à custa dos materiais que vão sendo
derramados à superfície e vão fazendo “crescer” o vulcão.
Figura 1 - Esquema representativo de um vulcã o e estruturas ígneas
associadas. Fonte: http://e-geo.ineti.pt.
Figura 3 - Lagoa das Sete Cidades, ilha de Figura 4 - Lagoa do Fogo, ilha de S. Miguel,
S. Miguel, Açores. Açores.
Fotografia de Marisa Loureiro. Fotografia de Marisa Loureiro.
Vulcanismo fissural
O vulcanismo fissural ocorre a maior parte das vezes associado ao vulcanismo principal.
É uma forma de expulsão de lava, que consiste no seu derrame através de fissuras (ou
fracturas) à superfície e não através de um vulcão.
Figura 5 - Vulcanismo fissural. Islâ ndia.
Retirado de www.domingos.home.sapo.pt
Vulcanismo submarino
Os vulcões não ocorrem apenas à superfície (vulcanismo sub aéreo), mas também
debaixo de água (vulcanismo submarino). Quando os vulcões “nascem” nos fundos
marinhos e o seu topo atinge a superfície ficando fora de água, formam-se as ilhas
vulcânicas.
Figura 6 - Ilha vulcâ nica de Surtsey na Islâ ndia. Resultou de uma erupçã o na década de 60.
Retirado de http://www.vulkaner.no/v/volcan/island/Surtsey - 11.jpg
Carácter da
Explosiva a Catastrófica Mista Efusiva
erupção
Quantidade de
Muito rico Intermédio Muito pobre
gases
Após o derrame à superfície passa a falar-se de lava e não de magma. Assim sendo, e
considerando a sua composição química, a lava tem três classificações diferentes,
consoante a quantidade de sílica que contenha. Desta forma, e aproximadamente, uma
lava com menos de 50% de sílica é uma lava chamada básica. Se tiver entre 50% e 65%
de sílica, torna-se uma lava intermédia e se tiver mais de 65% de sílica, diz-se que é
uma lava ácida. Quanto mais ácida for a lava, maior é a quantidade de gases que possui,
pois como tende a ser mais viscosa, os gases tendem a permanecer retidos. Pelo
contrário, uma lava mais básica e pobre em gases torna-se mais fluida.
As diferentes rochas que resultam do arrefecimento dos magmas (ou da lava) derivam
das diferentes composições químicas dos mesmos e também dos diferentes teores em
sílica que estes apresentam.
O leque de rochas é grande, mas pode-se considerar três grupos principais que
correspondem aos magmas basálticos, andesíticos ou riolíticos. (Ver Magmatismo).
Uma parte dos magmas que não atingem a superfície e não dão origem a nenhum
fenómeno de vulcanismo primário, arrefecem em profundidade. Durante o percurso que
vai desde o estado de magma até à rocha consolidada (ou seja, durante a sua ascensão
na crusta), ocorrem alguns fenómenos, aos quais no seu conjunto, se denomina
diferenciação magmática.
Quando ocorre uma erupção vulcânica, uma das formas de expulsão de material
magmático consiste nas escoadas de lava, que, dependendo do tipo (ácida, básica ou
intermédia) e do seu conteúdo em elementos voláteis, vão ter aspectos e texturas
diferentes. O facto de uma erupção ser submarina e a lava consolidar em meio aquático,
vai também, ter influência nas características da rocha consolidada.
Assim, a lava ao escorrer pelas encostas de um vulcão em meio sub aéreo pode
apresentar vários aspectos e estruturas:
- Se a lava for fluida e pouco viscosa, ao escoar e arrefecer adquire uma superfície lisa
ondulada, denominando-se lava encordoada ou ‘pahoehoe’ (termo havaiano).
- Se pelo contrário a lava for viscosa e menos fluida, vai escorrer mais dificilmente e ao
arrefecer fica com a superfície extremamente irregular e rugosa, resultado dos
fragmentos que se vão partindo, denominando-se lava escoriácea ou "lava aa" (termo
havaiano).
Figura 10 - Aspecto de uma escoada de lava escoriácea.
Retirado de http://volcanoes.usgs.gov/images/pglossary/aa.php
Quando a lava de uma erupção vulcânica é muito ácida e viscosa, além das escoadas,
forma-se frequentemente uma agulha vulcânica quando o magma solidifica na chaminé.
Assim, pode acontecer que, após a erosão do aparelho ou cone vulcânico, reste uma
agulha de rocha vulcânica em relevo, que materializa a chaminé.
No entanto, se a lava solidifica sobre a cratera, formando como que uma ‘tampa’ que
fica a obstruir a saída de mais material, denomina-se cúpula ou doma.
O vulcanismo secundário:
- nascentes termais
- géisers
Figuras 13 e 14 - Fumarolas, ilha de S. Miguel, Açores.
Fotografias de Marisa Loureiro.
Cerca de 6 ºC acima
Nascente termal Água líquida rica em sais minerais da temperatura média do
ar
O vulcanismo em Portugal
Os arquipélagos dos Açores e
Madeira são, no território nacional,
umas das mais eficientes
manifestações de actividade
vulcânica.
O vulcanismo considera-se
extinto quando não há registo da
sua actividade e cujo aparelho
vulcânico se encontra quase
completamente erodido.
Relativamente ao território
Geotermismo
CONCEITOS BÁSICOS
EROSÃO
IPT (1986) apud Salomão & Iwasa (1995), define erosão como a
"desagregação e remoção de partículas do solo e/ou fragmentos e partículas
das rochas, devido a ação combinada da gravidade com a água, vento, gelo e
organismos (plantas e animais)".
Corrida de Lama (mud flow): fluxo de solo com alto teor de água,
apresentando média velocidade relativa e com alto poder destrutivo.
Sismos
Introdução
O que é um sismo?
Um sismo é um fenómeno natural consequente de uma quebra mais ou menos
violenta no interior da crosta terrestre, que consiste na oscilação das placas
tectónicas. Este fenómeno provoca oscilações que se transmitem a uma área
envolvente.
Os sismos podem ser lidos em várias escalas, hoje vamos usar a de Mercalli:
b) Em casa:
- em sua casa
- em casa de amigos
- no local de trabalho
- numa sala de espectáculos
- na rua
c) SE ESTÁ NA RUA:
e) SE VAI A CONDUZIR:
-Evite passar por onde haja fios eléctricos soltos e tocar em objectos metálicos
em contacto com eles
- Não beba água de recipientes abertos sem a ter examinado e filtrado por
coador, filtro ou simples pano lavado
- Não propague boatos que podem causar muitos danos após uma catástrofe
- Não preocupe com os edifícios com grandes estragos nem se aproxime das
estruturas danificadas
- Corresponda aos apelos que forem divulgados e caso lhe seja possível
colabore com as equipas de socorro
- Não circule pelas ruas para observar o que aconteceu. Liberte-as para as
viaturas de socorro.
PROCESSOS DE DINÂMICA
SUPERFICIAL
INUNDAÇÃO