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MUNICIPiO DE

CASCAVEL
SECRETARIA DE
PLANEJAMENTO

COMISSÃO TÉCNICA DE ANÁLISES - CT A

Empreend imento: l.otearnento Residencial


Local: Lote 03; 04; 05-A; 05 - REM - 11° Perímetro do Imóvel São Francisco ou
Lopeí
Requerente: Village Construções LTDA
Protocolo: 10033/2014

Diretrizes Básicas na. 15/2014


A Comissão Técnica de Análises regulamentada pelo Decreto n°. 11.367 de 24 de Julho de 2013, e
considerando as atribuições que lhe confere o Art. 280 da Lei Complementar n°. 28/2006 - Plano
Diretor, em atenção ao requerido no processo acima mencionado e considerando as atribuições que
lhe confere a legislação vigente, expede as diretrizes para a Implantação de um Loteamento
residencial, diretrizes essas que terão validade de 02 anos, se não houver nenhuma modificação na
legislação pertinente.

1- Principais Leis aplicáveis:


Lei Federal na 6.766/79 de 19.12.1979 (Parcelamento do solo urbano);
Lei Federal na 9.785/99 de 29.01.199 (alterações na lei 6.766/79);
Lei Complementar na 28/2006 de 02.01.2006 (Plano Diretor de Cascavel);
Lei Municipal 1.967/1987 - (Parcelamento do solo urbano) e suas alterações;
Lei Municipal 6.179/13 - Uso do Solo Urbano;
Lei Municipal 6.178/13 E 6.205/13 - Sistema Viário;
Lei Municipal 6.178/2013 - Sistema Viário com Alterações;
Lei Municipal 6.334 de 26/03/2014 - Define Como ZEiS;

2- Localização, Macro zoneamento, Zoneamento:


O local acima descrito, pela Lei n06.334 de 26 Março de 2014, foi definida como Zona Especial
de Interesse Social, sendo que o parágrafo único do art. 1° da mesma Lei incorpora as áreas ao
perímetro urbano da cidade de Cascavel e define o seu Zoneamento como Zona de Estruturação - ZE,

Diretrizes Básicas n° 15/2014 :


Emitido pela Estagiária de Arquitetura e Urbanismo: Patrícia Oliveira.

IAO REQUERENTE)
e por força da mesma, os parâmetros urbanísticos a serem utilizados serão de Zona de Estruturação.
Com exceção da área mínima dos lotes que poderá ser de 125,00 m2 (cento e vinte cinco), testada
mínima de 6,00 m2 e recuo mínimo de 1,50 m conforme incisos I e 11do art. 2°.

3 - Situação documental do Imóvel:


3.1 As informações de área, medidas e ângulos constantes na matrícula ou transcrição do imóvel
deverão ser coincidentes com a situação no local. Caso isso não ocorra '0 requerente deverá
providenciar a retificação do documento. Para tanto o mesmo deverá apresentar planta com a
descrição do perímetro do imóvel com ângulos, medidas e confrontações, com no mínimo dois vértices
da poligonal georeferenciado com informações das coordenadas em UTM, para conferência na base
cartográfica do Município;
3.2 Para aprovação do projeto do loteamento, o requerente deverá apresentar a matricula do
imóvel em nome do interessado, juntamente com certidão negativa de impostos municipais, provando
não estar o terreno onerado com impostos. (art. 10, inciso 11e 111
da lei 1.967/87);
3.3 Para possível conferência das dimensões do terreno, retificado ou não, o requerente deverá
deixar materializada as divisas com marcos de madeira ou de concreto;
3.4 Unificar os lotes.

4 - Parâmetros de Uso e Ocupação:


4.1 Para ZE - Zona de Estruturação:
• Coeficiente de Aproveitamento Básico = 1;
• Taxa de Ocupação = 60%;
• Taxa de Permeabilização = 40%;
• Recuo Frontal = 1,50 m - Lei 6.334/14;
• Áre Mínima = 125, 00 m 2
- Lei 6.334/14;
• Testada Mínima = 6,00 m;
• Testada Mínima Lotes de Esquina = 6,00 m;
• Recuo Lateral = h/20.
4.2 Para Preservação Permanente:
• Proibido edificar.

5- Estudos, Licenças e Anuências:


5.1 Apresentar carta de viabilidade fornecida pela Companhia de Saneamento do Paraná -
SANEPAR, quanto a disponibilidade de atender o local com água potável, bem como a existência de
rede de coleta de esgoto sanitário
5.2 Apresentar carta de viabilidade fornecida pela Companhia Paranaense de Energia-Copel,

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quanto ao fornecimento de energia.
5.3 Apresentar carta de viabilidade da Secretaria municipal de Meio Ambiente, quanto a
possibilidade da coleta de resíduos no local.
6.4 Apresentar licenças ambientais do Instituto Ambiental do Paraná- IAP (Licença prévia,
licença de Instalação, licença de Operação e do Instituto das Águas)
6.5 Dependendo do n° de unidades, há necessidade de EIV - Estudo de Impacto de Vizinhança.
6.6 Parecer da SESOP quanto à existência de córregos canalizados e servidão de galerias
águas pluviais.
6.7 Em empreendimentos com mais 250 unidades habitacionais, deverá apresentar EIV.
Obs: É obrigatória a ligação da rede de coleta de esgoto sanitário a rede pública.

7- Sistema Viário:
7.1 O empreendimento deverá ter acesso por via oficial com toda a infra- estrutura necessária
(art. 1° inciso V da lei 3.753/2003);
7.2 As vias públicas guardarão entre si, considerados os alinhamentos prediais mais próximos,
uma distância não inferior a 40,OOm nem superior a 300,OOm. (art.20 da lei 1.967/87);
7.3 Atender quanto a largura das vias e faixa de domínio as Leis nOs6.178/2013 e 6.205/2013;
7.4 A Avenida das Pombas deverá ser estruturada com faixa de domínio de 20 m e pista de
12,00 m.
7.5 Prever o prolongamento das ruas do Loteamento Florais do Paraná.
7.6 O Sistema Viário no que diz respeito aos acessos e saída para o loteamento, no sentido Sul
em direção a Avenida Brasil, bem como no sentido Leste em direção a BR 369 deverá ser detalhado
no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV);
7.7 O Sistema Viário quando lançado ao Partido Urbanístico deverá ser analisado pela CTA.

8- Planos Projetos e Estudos:


8.1- Projeto Urbanístico I Planialtimétricol Terraplanagem:
Os projetos deverão ser apresentados em escala adequada, inicialmente em 01 via
os quais serão analisados de acordo com a lei de parcelamento do solo: Dentre as questões que
deverão ser atendidas salienta-se:
8.1.1 Deverá ser apresentado o projeto planialtimétrico da área com a indicação das
curvas de níveis de metro em metro na escala adequada; (Art. 7°, Inciso 111 Alínea B da Lei 1.967/1987.
8.1.2 Alertamos que as áreas com declividade igualou superior a 30% não poderão ser
parceladas;
8.1.3 Projeto de Terraplanagem (perfis com cortes e aterro das ruas);
8.1.4 No projeto urbanístico deverá constar a planta de localização, onde será

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implantado o loteamento mostrando os loteamentos adjacentes.
8.1.5 Deverá ser prevista uma área de Utilidade Pública, a ser doada ao município,
correspondente a 15% do total edificável conforme Art. 138 inciso IX da Lei 28/2006 e Art. 34° inciso I
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da lei municipal n? 1967/1987. A localização da mesma, deverá ser analisada pela CTA.
_8.1.6 Deverá ser mostrado em projeto, se houver, rios, córregos, as áreas de faixa de
drenagem, preservação permanente, reserva legal, faixas de servidão de passagem de linhas de
transmissão de energia, adutoras de água, esgoto, drenagem pluvial, ou outras obras de órgãos
públicos ou de concessionárias de serviço público.
8.1.7 Apresentar estatística, contendo área do terreno, área de preservação
permanente, área de ruas, área ocupada por lotes áreas de Utilidade Pública.
8.1.8 Apresentar estudo de nível do lençol freático e teste de percolação para a área
pretendida, de acordo com a NBR 6484, NBR 13292 e NBR 13969/97 ou substitutas;
8.1.9 Apresentar memorial descritivo dos lotes e ruas com a indicação das áreas,
dimensões, azimutes e confrontações dos mesmos;
8.1.10 Apresentar croqui das edificações sobre o lote.

8.2 - Projetos complementares de infra estrutura.


Após a liberação do projeto urbanístico, o requerente deverá aprovar junto aos órgãos
competentes e as concessionárias de serviços públicos os seguintes projetos:
a) Projeto de pavimentação asfáltica;
b) Projeto de drenagem- (galerias de águas pluviais, sargetas, bocas de lobo etc ...);
c) Projeto da rede de distribuição de água potável;
d) Projeto de coleta, tratamento e destino do esgoto sanitário;
e) Projeto da rede de energia, incluindo a iluminação pública;
f) Projeto de arborização viária nos passeios públicos - Lei municipal 3.350/2001;
g) Projeto de recuperação das áreas de preservação permanente (se necessário) - Código
Florestal;
h) Projeto de sinalização viária, horizontal (pinturas faixas) vertical (placas de sinalização) - Código
de Trânsito;
i) Projeto de placas de.denominação de ruas;
j) Projeto de calçadas nos passeios conforme lei municipal 5.744/2011;
k) Projeto de marcos delimitadores de cantos de quadras;
I) Estudo de Impacto de Vizinhança - Artigo. 66 Inciso VIII e art.67 da Lei 6.179/2013.
m) Cronograma Físico e financeiro;
n) Orçamento das obras de infra estrutura.
OBS: Os projetos e planos descritos acima com as devidas Anotações de Responsabilidades

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Técnicas deverão ser aprovados nos seguintes órgãos:
1) Os descritos nos itens a,b na SESOP (Secretaria Municipal de Serviços e Obras Públicas);
2) Os descritos nos itens c, d na SANEPAR (Companhia de Saneamento do Par'aná);
3) O descrito no item e na COPEL (Companhia Paranaense de Energia);
4) Os descritos nos itens f, 9 na SEMAB (Secretaria Municipal de Meio Ambiente);
5) O item h na CETTRANS (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito);
6) Os itens i e j e na SEPLAN (Secretaria de Planejamento e Urbanismo).

9 - Execução das obras de infra estrutura:


9.1 Com a aprovação dos projetos nos órgão competentes e com a expedição do alvará de
construção o requerente deverá executar todas as obras de infra estrutura conforme os projetos
aprovados, (art. 23 da lei 1967/87) sob pena da não expedição do Certificado de Concl usão de Obras;
9.2 O prazo máximo para execução das obras de infra estrutura é de quatro anos;
9.3 Como garantia para execução das obras de infra estrutura o requerente deverá firmar um
termo de caucionamento de terreno no valor correspondente a custo dos trabalhos a serem realizados.

10 - Requisitos complementares
10.1 Para aprovação definitiva, os projetos deverão ser apresentados, em no mínimo 03 vias
originais assinadas pelo loteador e pelo responsável técnico, com as devidas ARTs quitadas, e
também em arquivo digital, (CD ou OVO) no formato DWG ou DXF.
10.2 A denominação do loteamento sugerida pelo empreendedor será verificada junto ao
Cadastro Técnico Municipal evitando nomes em duplicidade;
10.3 Qualquer questionamento com relação a estas Diretrizes, deverá ser encaminhado por
escrito a Comissão Técnica de Análise, que levará o solicitado para análise e avaliação e
posteriormente dará ciência ao requerente;
10.4 Quando da apresentação dos projetos, o setor de parcelamento do solo, fará as análises
referentes ao contido na legislação e normas vigentes;
10.5 O requerente está sujeito ao atendimento dos procedimentos do setor de licenciamento;
10.6 Aprovado o projeto de loteamento o loteador deverá submetê-Io ao registro imobiliário
dentro de 180 dias, sob pena de caducidade de aprovação (art. 35 da lei municipal 1.967/87);
10.7 É proibido, vender lotes de parcelamentos não registrados (art. 37 da lei federal 6.766/79).

Cascavel, 27 de Março de 2014.

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Requerente: Village Construções LTOA
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Cascavel, 27 de Março de 2014.

EngO Luiz Antônio Dall'lgna


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Enq" Juliano Denardin
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