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DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO EM SEGURANCA DO TRABALHO

ARCOS ELÉTRICOS.

(PROTEÇÃO CONTRA QUEIMADURAS, ESTIMATIVA DE ENERGIA E DETERMINAÇÃO DA


PROTEÇÃO).
Introdução:

Um dos riscos da eletricidade que tem sido objeto de estudos recentes, entre vários
especialistas da Europa, Canadá e Estados Unidos é o da queimadura provocado pelo calor
liberado por um arco elétrico que pode aparecer durante um curto circuito.
No campo da medicina, a Universidade de Chicago mantém um departamento de pesquisa e
tratamento específico para queimaduras provocadas pelos arcos elétricos.

A engenharia elétrica, como o setor que tem a maior afinidade no estudo e cálculo de curto
circuito e proteção de sistema elétrico industrial, tem realizado vários estudos e testes em
laboratórios para determinar a energia liberada por um arco elétrico. Vários artigos a respeito
deste assunto têm sido publicados pelo IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers,
Inc.).

As entidades de segurança do trabalho, como o OSHA e NFPA dos Estados Unidos,


prescrevem que conhecer os riscos de arcos elétricos, determinar a energia liberada pelo arco
elétrico e escolher o tipo de proteção contra queimaduras, é um dos requisitos de segurança
elétrica e está sujeito à fiscalização quanto ao seu cumprimento no seu respectivo país de
origem.

A ASTM (American Society for Testing and Materials - ASTM F 1959) tem estabelecido
critérios e métodos para testar tecidos e determinar os parâmetros de proteção contra
queimaduras no caso de uma exposição ao arco elétrico. Já existem no mercado vários
fabricantes de tecidos resistentes ao calor do arco elétrico com informações para determinar o
nível de proteção.

Este artigo tem como objetivo, de uma forma resumida, apresentar o avanço destes estudos e
os respectivos resultados na expectativa de ser útil para estimar o risco do arco e proteger os
trabalhadores.

Deve ser lembrado que qualquer proteção ou EPI (Equipamento de Proteção Individual) é a
ultima proteção que o trabalhador possui na eventualidade de falharem todas as demais
medidas preventivas de segurança. Portanto todo o esforço deve ser dedicado para que o
trabalhador não se exponha a estes riscos.

As práticas atuais de proteção:


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As normas técnicas internacionais e brasileiras de equipamentos elétricos prescrevem que os


equipamentos devem ser dimensionados e construídos para suportar os esforços mecânicos
e térmicos em casos de curto circuito. No caso de painel elétrico de média tensão (1 kV a 36,2
kV), denominado Conjunto de Manobra e Controle, e mais conhecido na prática como painel
de média tensão, CCM de média, Painéis ou quadros de Distribuição, tanto a norma ABNT -
NBR 6979 (1998), como o IEC 298 (1990), prescrevem o tipo de ensaio de arco elétrico criado
pelas falhas internas, e que o resultado do ensaio deve atender a 6 critérios em condição
normal de operação do equipamento:

1- As portas, tampas etc. não se abrirem.


2- Partes ou componentes internos não serem arremessadas.
3- O arco não provocar perfurações no invólucro
4- Os indicadores verticais colocados externamente não inflamarem
5- Os indicadores horizontais colocados externamente não inflamarem.
6- Todas as conexões á Terra permanecerem eficazes.

No caso de baixa tensão, a norma brasileira NBR-6808 (1993) ainda não foi revisada com
inclusão deste item, porém o IEC 1641 (1996) já prescreve o mesmo tipo de proteção contra
arcos, o que esperamos que em breve seja adotado também no Brasil.

Os dispositivos de proteção, como fusíveis e disjuntores, também têm as suas características


normalizadas quanto ao tempo de abertura ou interrupção e limitação de correntes de curto
circuito, entre outras, para permitir que os usuários possam selecionar adequadamente estes
dispositivos para proteger os equipamentos ou a instalação contra os efeitos destrutivos em
caso de uma falha.

A engenharia de projetos tem utilizado ferramentas computacionais para melhor calcular as


correntes de falhas, e adequadamente dimensionar os equipamentos, a instalação e ajustar
as curvas dos dispositivos de proteção para isolar o equipamento ou área com falha e assim
permitindo a continuidade de operação das áreas não envolvido na falha.

Apesar de todos estes requisitos de segurança exigidas por normas e boas práticas de
engenharia, as condições de risco aos trabalhadores continuam e sempre continuarão
existindo, principalmente por que numa industria, ao longo da vida do equipamento, terá a
intervenção humana para operação, manutenção preventiva ou corretiva destes
equipamentos. Vale ressaltar que a maioria dos incidentes e acidentes ocorridos, apesar de
não ser admitidos pela maioria, tem como causa raiz o erro humano, seja ela gerencial
(supervisão) ou operacional (funcionários).

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A operação de liga-desliga com a porta mal travada, ou de inserção e remoção de partes ou


componentes extraíveis com barramentos energizados, ou mesmo a simples tarefa de
medição de tensão ou inspeção e a própria operação de teste com as portas abertas, altera
as condições de segurança original do equipamento previsto na norma, assim expondo os
trabalhadores aos riscos de arcos elétricos.

Um outro aspecto que deve ser considerado é as alterações e mudanças introduzidas nos
equipamentos após a sua instalação pela necessidade de substituição de componentes
danificados, mudanças, ampliações e em alguns casos alterações construtivas do
equipamento para facilitar a operação e manutenção alteram as características de segurança
original.

Todos estes fatores contribuem para o aparecimento dos riscos de arcos elétricos.
Devo insistir que a segurança das pessoas não se consegue somente com o EPI, mas sim
através do gerenciamento e controle dessas mudanças, do completo conhecimento dos
requisitos de segurança, a correta manutenção e operação destes equipamentos.

Arcos Elétricos:

O arco elétrico é um fenômeno da eletricidade inerente ao sistema elétrico


ou circuito elétrico. Podem existir de uma forma controlada como nos casos de solda elétrica
ou fornos industriais, ou com liberação de pequena quantidade de calor como nos casos de
interruptores para lâmpadas.

No caso de falhas elétricas ou curtos circuito é um fenômeno indesejável que libera uma
enorme quantidade de calor. Este fenômeno, além da liberação de calor, libera partículas de
metais ionizadas que eventualmente podem conduzir correntes, deslocamento de ar com
aparecimento de alta pressão, prejudicial ao sistema auditivo, e raios ultravioletas prejudiciais
à visão.

Normalmente os arcos elétricos em painéis aparecem por:

• •Mau contato (por ex. Perda de pres s ão dos parafusos de conexão)


• •Depreciação da isolação (sobre tensão, sobrecarga e fim de vida do dielétrico)
• •Defeito de fabricação de componentes ou equipamento (Quando não detectada no início,
o mesmo aparece ao longo da vida)
• •Projeto e ins talação inadequada ou mal dimensionada.
• •Manutenção inadequada (Introdução de mudanças sutis, sem avaliação técnica
adequada).
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• •Contatos acidentais ou inadvertidos de ferramentas ou peças (E rro humano).

Como pode ser observado, a maioria das causas do aparecimento do arco é conhecido,
portanto é possível de tomar ações preventivas antes do seu aparecimento, seja ações
administrativas e ou preventivas. Essas ações podem e devem iniciar durante a elaboração
do projeto, montagem, controle de qualidade, manutenção preventiva e procedimentos
administrativos e operacionais.

É fácil de perceber que a responsabilidade da segurança é um esforço em conjunto da


Engenharia, Operação, Manutenção e Gerência administrativa coordenado pelo setor ou
Engenharia de segurança Industrial.

Insistindo, a proteção contra queimaduras por arco deve ser considerada como o último
recurso, e não como a proteção principal. A prática de segurança deve ser iniciada na
prevenção contra

Estimando a Energia (Calor do arco) num curto circuito:

O calor liberado num curto circuito pode ser determinado e estimado para cada ponto de
operação de um sistema elétrico, utilizando as ferramentas de cálculo de engenharia seja de
forma tradicional ou através de programas computacionais disponíveis no mercado. Os
seguintes dados e informações podem ser normalmente obtidos no setor de engenharia de
projeto ou de manutenção:
• •Diagrama unifilar completo atualizado da instalação.
• •Correntes de curto-circuito s imétrico trifás ico s ólido dis ponível em cada ponto ou
equipamento que se pretende estimar a energia.
• •Curvas de coordenaç ão e seletividade de proteção do sistema elétrico ou curvas de tempo
x corrente com o respectivo tempo de atuação da proteção. Os mesmo devem estar
atualizados com o ajuste dos relés reais existente na instalação.
• •Tempo total de abertura e extinç ão do arco dos dispositivos de proteção (fusíveis,
disjuntores etc.)

O NFPA 70E- National Fire Protection Association - Standard for electrical safety requirements
for employee workplaces, em 1995, reconheceu e publicou uma formula teórica de Ralph Lee,
publicada pelo IEEE, em 1982 para determinar a distância mínima entre o operador e o ponto
de falha que poderia ser considerado seguro. Esta formula considera que na distancia
calculada, o calor do arco atinge o valor limiar de queimadura do segundo grau da pele
humana. Ou seja, um valor limite que acima do qual irá provocar queimadura do segundo
grau.
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_____________
D = \/•2,65 * MVA * t

Onde:

D = distância do operador ao ponto da falha em pés.


MVA = potência de curto circuito sólido simétrico no ponto da falha.
t = tempo de extinção do arco.

Após a publicação do Ralph Lee, muitos ferimentos foram evitados, posicionando as pessoas
nas zonas de pouco risco, mas continuava o risco aos que necessitavam trabalhar perto dos
equipamentos, dentro dos limites de segurança. E assim as roupas de tecidos resistentes ao
calor, principalmente utilizados pelos bombeiros, eram alternativas para utilizar como uma
proteção contra o calor produzido pelos arcos elétricos de uma forma empírica e prática.

Viu-se então a necessidade de introduzir o conceito de energia liberada pelo arco, (quantificar
o risco) para melhor definir a proteção adequada aos que necessitavam trabalhar dentro da
área de risco.

Os estudos de A.M Stoll e M. A. Chianta, publicado em 1969 na revista Aerospace Medicine,


concluiu que o máximo valor de energia radiante que uma pessoa, exposta durante 1
segundo, poderia suportar sem sofrer queimadura do segundo grau é de 1,2 cal / cm 2. Este
valor é conhecido como o valor limiar de queimadura do segundo grau. Assim na formula de
Ralph Lee podemos introduzir a variável E(calor) considerando que a distancia calculada é
para energia de 1,2 cal/cm2 e fazendo as respectivas transformações para o sistema métrico
podemos obter a formula:

E= 5.117*kV*kA*t / d2

Onde:

E = Energia Incidente em cal/cm2


d = Distância em cm - maior do que 45 cm.
t = tempo do arco em segundos kA - corrente de curto circuito sólido trifásico em kA kV -
tensão do arco em Kv

Ainda continuava o dilema. A roupa de proteção normalmente utilizada para suportar o calor
de chamas, não deveria ser avaliada da mesma maneira para o caso de arco elétrico, pois
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neste caso tínhamos uma quantidade muito grande de energia liberada a alta temperatura em
pequeno espaço de tempo (muitas vezes menor do que um décimo de segundos), com a
transferência de calor predominantemente por radiação, enquanto que no caso de chamas, o
calor era produzido a baixa temperatura (se comparada com a temperatura do arco) e a
transferência ocorriam 50% por radiação e 50 % por convecção.

O calor, ou a energia de uma chama era relativamente simples de determinar em função do


tipo do combustível e o tempo de exposição de alguns segundos e os transitórios não fazia
muita diferença. O estudo de EPI para proteção contra calor e chamas havia atingido um
estágio de desenvolvimento a ponto de existirem normas e parâmetro que determinassem a
performance de proteção, inclusive testados e comprovados através de método de testes
estabelecido pela ASTM, o que ainda não ocorria em relação aos arcos elétricos.

A partir de 1995, vários estudos e testes foram conduzidos em laboratórios da Europa e


Canadá com arcos elétricos com o objetivo de comprovar o comportamento da energia
liberada por um arco elétrico em várias situações, tendo como premissa os estudos de curto-
circuito e o comportamento das correntes e tensão em regime transitório.

Um destes estudos e testes é a que foi conduzida no laboratório do Hydro Ontario em


Canadá, cujo resultado foi publicado na revista do IEEE em 1998, para caso de arcos em
equipamentos elétricos de baixa tensão (até 1000 volts), e reconhecido pelo NFPA-70E que já
incluiu na edição de fevereiro de 2000.

Resumidamente, o teste consistiu em criar arcos em duas situações distintas: a primeira


dentro de uma caixa metálica, com um dos lados aberto, simulando uma gaveta de um CCM
com porta aberta, onde todo o calor será liberado pela parte frontal, e a segunda situação com
arco em ambiente aberto onde neste caso o arco seria liberado em todas as direções.

Nas duas situações o arco foi crido nas três fases, e medido o calor em várias distâncias do
centro do arco. À distância entre os eletrodos também foram variados. As correntes de curto
foram variadas entre 16 kA e 50 kA, e o tempo do arco foi de 6 ciclos ou 0,1 segundo.

Com os resultados foi estabelecido um algoritmo para situações que mais se aproximava das
configurações de equipamentos e situação mais severa de energia:

Espaçamento entre os eletrodos 1,25"


Corrente entre 16kA e 50 kA
Tensão do sistema de 600 volts.

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ARCO EM ABERTO

EA = 5271*d(-1,9593) *t*(0,0016*I2 -0,0076*I+0,8938)

ARCO EM CAIXA

EC = 1038,7*d (-1,4738) *t*(0,0093*I2 -0,3453*I+5,9675)

Onde:

E - Energia incidente em cal/cm2


d - Distância em polegadas, maior do que 18"
t - tempo do arco em segundos
I - corrente de curto circuito sólido trifásico em kA (entre 16 e 50 kA)

Determinação do tecido:

Em 1998, a ASTM publicou o procedimento ASTM - F 1958, estabelecendo os critérios


de teste de arcos elétricos para tecidos para medir a sua característica.
Esta característica, chamada ATPV (Arc Thermal Performance Value), é definida como o valor
da energia incidente que o tecido suporta sem permitir que exceda o valor limiar de
queimadura do segundo grau no lado protegido. Este valor é medido em testes com
equipamento especialmente montado para este fim e determinado pela aplicação de algoritmo
especialmente estabelecido pela ASTM.

Em alguns casos, este valor se torna muito difícil de ser medido nos testes devido à
destruição do tecido. Nestes casos é definido um valor equivalente denominado EBT
(Breakopen Threshold Energy), que é o valor médio dos 5 valores máximos de energia
incidente que não provoca o "break open" do tecido e não exceda o limiar de queimadura do
segundo grau. O "break-open" é definido como qualquer abertura na camada interna (próximo
à parte protegida) maior do que 0,5 pol 2 em área ou rachadura maior do que 1 polegada em
comprimento.

Como regra geral, estes valores são fornecidos pelos fabricantes de tecidos ou roupas para
proteção contra queimaduras a arco. Caso a roupa seja fabricada com várias camadas de um
tecido, ou composição de tecidos diferentes, o mesmo se aplica para o conjunto.

A própria publicação do IEEE, apresenta uma tabela, abaixo reproduzida, com valores médios
dos resultados obtidos nos testes pelo método da ASTM de vários tecidos de diferentes
fabricantes. Estes valores são valores médios resultados dos testes, e devem ser avaliados
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como um guia na escolha da roupa caso não tenha melhores informações. Cada fabricante
deve fornecer os dados do ATPV ou EBT, em função do tipo da confecção, independente dos
valores fornecidos pelos fabricantes de tecidos.

Faixa de Classe Descrição da Roupa Gramatura ATPV


Energia da (numero total de Total ou
Incidente Roupa camadas) Grama /m2 EBT
Cal /cm2
0-4 0 Algodão não tratado.(1) 153 – 237 Não aplicável.
g/m
(4.5 – 7 oz)
5-7 1 Calça e camisa ou 153 – 5
macacão confeccionado 271g/m
com uma camada de (4.5 – 8 oz)
tecido resistente a
chamas. (1)
8 - 24 2 Roupa interna de 305 – 8
algodão mais calça e 407g/m
camisa ou macacão (9 - 12
confeccionado com uma oz.)
camada de tecido
resistente a chamas.(2)

25 - 39 3 Roupa interna de 542 – 678 25


algodão mais calça e g/m
camisa ou macacão ou (16 – 20 oz)
calça e capa
confeccionado com duas
camadas de tecido
resistente a chamas. (3)
Acima de 4 Roupa interna de 813 - 1.107 40
40 algodão mais calça e g/m
camisa ou macacão ou (24 - 30 oz.)
calça e capa
confeccionado com três
camadas de tecido
resistente a chamas. (4)

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Aguinaldo Bizzo de Almeida

Membro do GTTE, junto ao MTBE, na aprovação do Novo Texto da NR-10.


Engenheiro Eletricista / Segurança do Trabalho, Tecnólogo Eletricista –Distribuição de
Energia’,Inspetor de Conformidades e Ensaios Elétricos –ABNT da NBR 5410 – Instalações Elétricas
de Baixa Tensão,Inspetor de conformidades – ABNT, da NBR 14039 – Instalações elétricas de Alta
Tensão,Membro do COBEI – Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção, no CB-32 – Grupo de
Estudos para Luvas, Mangas de Borracha e Vestimentas para Trabalhos com Eletricidade, Auditor em
Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – BS8800/ OHSAS 18001, pelo QSP - Centro e
Segurança e Qualidade p/ o Brasil e América Latina,Auditor do Premio Gestão Segurança e Saúde no
Trabalho OHSAS – 18001 – ABPA – Associação Brasileira em Prevenção de Acidentes,Docente pela
UNESP no cursos de Especialização em Engenharia Segurança do Trabalho – Bauru, Lins e
Presidente Prudente
Mestrando em Sistemas de gestão Integrado – Faculdades SENAC SP, Experiência 18 ano em
Concessionaria de Distribuição de Energia Elétrica.

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