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Engenharia

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Engenharia é a aplicação do conhecimento


científico, econômico, social e prático, com o intuito
de inventar, desenhar, construir, manter e melhorar
estruturas, máquinas, aparelhos, sistemas, materiais e
processos. É também profissão em que se adquire e se
aplicam os conhecimentos matemáticos e técnicos na
criação, aperfeiçoamento e implementação de
utilidades que realizem uma função ou objetivo.

Nos processos de criação, aperfeiçoamento e


complementação, a engenharia conjuga os vários
conhecimentos especializados no sentido de viabilizar
as utilidades, tendo em conta a sociedade, a técnica, a
economia e o meio ambiente.

A engenharia é uma área bastante abrangente que


A Catedral Metropolitana de Brasília e os palácios
engloba uma série de ramos mais especializados, cada
da capital federal, projetados pelo engenheiro
qual com uma ênfase mais específica em Joaquim Cardozo com bases delgadas que
determinados campos de aplicação e em apenas tocam o chão, são as principais
determinados tipos de tecnologia.[1] conquistas da engenharia estrutural brasileira.

Índice
O profissional da engenharia
História
Antiguidade
Renascimento
Era moderna
Métodos
Resolução de problemas
O uso do computador
A Falkirk Wheel, um exemplo da aplicação de
Ramos da engenharia várias técnicas e ciências da engenharia.
Relação com outras ciências e artes
Ciências
Medicina e biologia
Artes
Outros campos
Ensino da engenharia
Brasil
Portugal
Ver também
Notas e referências
Ligações externas

O profissional da engenharia
O engenheiro é o profissional que exerce a prática de
engenharia.

Em muitos países, o exercício da profissão de engenheiro


obriga, para além da habilitação com um curso superior de
engenharia, a uma licença ou certificação profissional
atribuída pelo estado, por uma associação profissional,
ordem ou instituição de engenheiros ou por um outro tipo de
órgão de regulamentação profissional. Conforme o país, aos
profissionais devidamente certificados ou licenciados está O anel de ferro, símbolo dos engenheiros
reservado o uso exclusivo do título profissional de no Canadá.
"engenheiro" ou estão reservados outros títulos formais
como "engenheiro profissional", "engenheiro encartado",
"engenheiro incorporado", "engenheiro diplomado" ou "Engenheiro Europeu".

Normalmente, a lei restringe a prática de determinados atos de engenharia aos profissionais


certificados e habilitados para tal, ainda que a prática dos restantes não esteja sujeita a essa restrição.

Para além da certificação como engenheiro propriamente dito, em alguns países existe a certificação
como técnico de engenharia ou engenheiro técnico, associada aos profissionais com uma habilitação
correspondente a um curso superior de 1º ciclo na área da engenharia.

História
O conceito de engenharia existe desde a antiguidade, a partir
do momento em que o ser humano desenvolveu invenções
fundamentais como a roda, a polia e a alavanca. Cada uma
destas invenções é consistente com a moderna definição de
engenharia, explorando princípios básicos da mecânica para
desenvolver ferramentas e objetos utilitários.[2][3]

O termo "engenharia" em si tem uma etimologia muito mais


recente, derivando da palavra "engenheiro", que apareceu na
língua portuguesa no início do século XVI e que se referia a
alguém que construía ou operava um engenho. Naquela Pirâmide egípcia de Quéfren.
época, o termo "engenho" referia-se apenas a uma máquina
de guerra como uma catapulta ou uma torre de assalto. A
palavra "engenho", em si, tem uma origem ainda mais antiga, vindo do latim "ingenium" que
significa "gênio" ou seja uma qualidade natural, especialmente mental, portanto uma invenção
inteligente.[4]

Mais tarde, à medida que o projeto de estruturas civis como pontes e edifícios amadureceu como uma
especialidade técnica autónoma, entrou no léxico o termo "engenharia civil" como forma de distinção
entre a atividade de construção daqueles projetos não militares e a mais antiga especialidade da
engenharia militar. Hoje em dia, os significados originais dos termos "engenharia" e "engenharia
civil" estão já largamente obsoletos, mas ainda são usados como tal em alguns países ou dentro do
contexto de algumas forças armadas.[3][5]
Antiguidade

O Farol de Alexandria, as Pirâmides do Egipto, os Jardins


Suspensos da Babilónia, a Acrópole de Atenas, o Parténon, os
antigos aquedutos romanos, a Via Ápia, o Coliseu de Roma,
Teotihuacán e as cidades e pirâmides dos antigos Maias,
Incas e Astecas, a Grande Muralha da China, entre muitas
outras obras, mantêm-se como um testamento do engenho e
habilidade dos antigos engenheiros militares e civis.[3][5]

O primeiro engenheiro civil conhecido pelo nome foi


Imhotep. Como um dos funcionários do faraó Djoser,
Imhotep provavelmente projetou e supervisionou a Balista, um engenho de guerra romano.
construção da Pirâmide de Djoser, uma pirâmide de degraus
em Sacará, por volta de 2630 a.C.-2611 a.C.. Este poderá
também ter sido o responsável pelo primeiro uso da coluna
na arquitetura.

Os antigos gregos desenvolveram máquinas tanto no


domínio civil como no militar. A Máquina de Anticítera (o
primeiro computador mecânico conhecido) e as invenções
mecânicas de Arquimedes são exemplos da primitiva
engenharia mecânica. Estas invenções requereram um
conhecimento sofisticado de engrenagens diferenciais e
planetárias, dois princípios-chave na teoria das máquinas
que ajudou a projetar as embreagens empregues na
Revolução Industrial e que ainda são amplamente utilizadas
na atualidade, em diversos campos como a robótica e a Máquina de Anticítera, o primeiro
engenharia automobilística.[2] computador mecânico.

Os exércitos chineses, gregos e romanos empregaram


máquinas e invenções complexas como a artilharia que foi
desenvolvida pelos gregos por volta do século IV a.C.. Estes
desenvolveram a trirreme, a balista e a catapulta. Na Idade
Média, foi desenvolvido o trabuco.[2][3]

Renascimento

Nos séculos XV e XVI, a engenharia naval emerge em


Portugal. Os novos tipos de navios então desenvolvidos,
como a caravela, a nau redonda e o galeão, irão ser
fundamentais nos grandes descobrimentos marítimos.[2]

William Gilbert é considerado o primeiro engenheiro


eletrotécnico, devido à publicação da obra De Magnete em
1600, o qual foi o criador do termo "eletricidade".[2]

A primeira máquina a vapor foi construída em 1698 por


Thomas Savery, que assim é considerado o primeiro Máquina a vapor de Thomas Savery.
engenheiro mecânico moderno. O desenvolvimento deste
aparelho deu origem à Revolução Industrial nas décadas
seguintes, permitindo o início da produção em massa.[2]
Com a ascensão da engenharia como profissão, durante o
século XVIII, o termo tornou-se mais estritamente empregue
para designar as atividades para cujos fins eram aplicadas a
matemática e a ciência. Além disso, além das engenharias
militar e civil, também foram incorporadas na engenharia o
que antes eram conhecidas como "artes mecânicas".

Era moderna

A engenharia elétrica pode traçar as suas origens às Carta Náutica do Cartografo Português
experiências de Alexandre Volta em 1800, às experiências de Pedro Reinel utilizadas nas viagens com
Michael Faraday, Georg Ohm e outros, bem como à invenção as Caravelas no período do
do motor elétrico em 1872. O trabalho de James Maxwell e descobrimento do Brasil.
de Heinrich Hertz no final do século XIX deu origem à
eletrónica.[2]

As invenções de Thomas Savery e de James Watt deram origem à moderna engenharia mecânica. O
desenvolvimento de máquinas especializadas e de ferramentas para a sua manutenção durante a
Revolução Industrial levaram ao crescimento acentuado da engenharia mecânica.[2]

A engenharia química tal como a engenharia mecânica, desenvolveu-se no século XIX, durante a
Revolução Industrial. A produção à escala industrial precisava de novos materiais e de novos
processos. Por volta de 1880, a necessidade da produção em larga escala de químicos era tanta que foi
criada uma nova indústria, dedicada ao desenvolvimento e fabricação em massa de produtos
químicos em novas fábricas. A função do engenheiro químico era a de projetar essas novas fábricas e
processos.[2]

A engenharia aeronáutica lida com o projeto de aeronaves. Nos tempos modernos, começou-se
também a designá-la como "engenharia aeroespacial", dando ênfase à expansão daquele campo da
engenharia que passou também lidar com o projeto de veículos espaciais. As suas origens podem ser
traçadas até aos pioneiros da aviação da viragem do século XIX para o século XX. Os conhecimentos
primitivos de engenharia aeronáutica eram largamente empíricos, com alguns conceitos e perícias a
serem importados de outros ramos da engenharia. A partir dos experimentos muito bem sucedidos
realizados por Alberto Santos Dumont no inicio do Século XX, como o primeiro voo com balão
dirigível com motor a gasolina realizado em 1901, o primeiro no mundo a descolar a bordo de
um avião impulsionado por um motor a gasolina em 23 de outubro de 1906, voando cerca de 60
metros a uma altura de dois a três metros com o Oiseau de Proie' (francês para "ave de rapina"), no
Campo de Bagatelle, em Paris e apenas alguns anos depois dos bem sucedidos voos dos irmãos
Wright, a década de 1920 viu um desenvolvimento intensivo da engenharia aeronáutica, através do
desenvolvimento de aviões militares da época da Primeira Guerra Mundial. Entretanto, as pesquisas,
para fornecer bases científicas fundamentais, continuaram através da combinação da física teórica
com experiências.[2]

Durante a Segunda Guerra Mundial, inicia-se o desenvolvimento da engenharia de computação. A


expansão radical da informática depois do final da guerra tornou tanto os engenheiros de
computação como os engenheiros informáticos em alguns dos maiores grupos de profissionais da
engenharia.[2]

Métodos
Tradicionalmente, a engenharia lidava apenas com objetos concretos e palpáveis. Modernamente,
porém, esse cenário mudou. A engenharia lida agora também com entidades não-palpáveis, tais como
custos, obrigações fiscais, aplicações informáticas e sistemas.
Na engenharia, os conhecimentos científicos, técnicos e empíricos são aplicados para exploração dos
recursos naturais e para a concepção, construção e operação de utilidades.

Resolução de problemas

Os engenheiros aplicam as ciências físicas e matemáticas na


busca por soluções adequadas para problemas ou no
aperfeiçoamento de soluções já existentes. Mais do que
nunca, aos engenheiros é agora exigido o conhecimento das
ciências relevantes para os seus projetos, o que resulta que
eles tenham que realizar uma constante aprendizagem de
novas matérias ao longo de todas as suas carreiras.

Se existirem opções múltiplas, os engenheiros pesam as


diferentes escolhas de projeto com base nos seus méritos e
escolhem a solução que melhor corresponda aos requisitos. A O projeto e a instalação de
tarefa única e crucial do engenheiro é identificar, aerogeradores representam problemas
compreender e interpretar os constrangimentos de um de aplicação de várias ciências e de
projeto, de modo a produzir o resultado esperado. técnicas da engenharia.
Normalmente, não basta construir um produto tecnicamente
bem sucedido, sendo também necessário que ele responda a outros requisitos adicionais.

Os constrangimentos podem incluir as limitações em termos físicos, criativos, técnicos ou de recursos


disponíveis, a flexibilidade para permitir modificações e adições futuras, além de fatores como os
custos, a segurança, a atratividade comercial, a funcionalidade e a suportabilidade. Através da
compreensão dos constrangimentos, os engenheiros obtêm as especificações para os limites dentro
dos quais um objeto ou sistema viável pode ser produzido e operado.

Tipicamente, os engenheiros irão tentar prever o quão bem os seus projetos se irão comportar em
relação às suas especificações, antes de ser iniciada a produção em larga escala. Para isso, irão
empregar, entre outros: protótipos, maquetes, simulações, testes destrutivos, testes não destrutivos e
testes de esforços. Testar assegura que o produto irá comportar-se de acordo com o esperado.

Como profissionais, os engenheiros levam a sério a sua responsabilidade em produzir projetos que se
comportem conforme o esperado e que não causem males não intencionados ao grande público.
Tipicamente, os engenheiros incluem uma margem de segurança nos seus projetos para reduzir o
risco de falha inesperada. contudo, quanto maior a sua margem de segurança, menos eficiente se
poderá tornar o projeto.

A engenharia também se ocupa do estado dos produtos falhados. A sua aplicação é muito importante
a seguir a desastres como o colapso de pontes ou a queda de aviões, onde uma análise cuidadosa é
necessária para descobrir as causas das falhas ocorridas. Este estudo poderá ajudar o projetista a
avaliar o seu projeto com base em condições reais ocorridas no passado com projetos semelhantes.

O uso do computador

Tal como nas restantes atividades científicas e tecnológicas, os computadores e os programas


informáticos desempenham um papel cada vez mais importante na engenharia. Existem inúmeras
aplicações assistidas por computador específicas para a engenharia. Os computadores podem ser
usados para gerarem modelos de processos físicos fundamentais, que podem ser resolvidos através de
métodos numéricos.
Umas das ferramentas mais utilizadas pelos engenheiros são
as aplicações de desenho assistido por computador (CAD),
que lhes permitem criar desenhos e esquemas em 2D e
modelos em 3D. As aplicações CAD, juntamente com as
aplicações de maquete digital (DMU) e de engenharia
assistida por computador (CAE), incluindo as de análise de
elementos finitos e de elementos analíticos permitem criar
modelos de projetos que podem ser analisados sem a
necessidade da construção de protótipos dispendiosos em
termos de custo e de tempo.

Estas aplicações permitem que os produtos e componentes


sejam verificados para detecção de falhas, avaliados em
termos de montagem e ajustamento e estudados em termos
de ergonomia. Também permitem a análise das caraterísticas
dinâmicas dos sistemas como as tensões mecânicas,
temperaturas, emissões eletromagnéticas, correntes
elétricas, tensão elétrica, vazão e cinemática. O acesso e a
distribuição de toda esta informação é geralmente
Simulação computacional do lançamento
organizado através do uso de aplicações de gestão de dados de uma nave espacial.
do produto (PDM).

Existem também uma série de ferramentas para suporte de tarefas específicas de engenharia, como
as aplicações de fabricação assistida por computador (CAM) que geram instruções para as máquinas
de controlo numérico computorizado (CNC), as de gestão de processos de fabrico (MPM) para a
engenharia de produção, as de desenho de eletrónica assistido por computador (ECAD ou EDA) para
desenho de esquemas de circuitos elétricos e de circuitos impressos para a engenharia eletrónica, as
de manutenção, reparação e operações para a gestão da manutenção e as de arquitetura, engenharia e
construção (AEC) para a engenharia civil.

Recentemente, o uso do computador no auxílio ao desenvolvimento de utilidades passou a ser


coletivamente conhecido como gestão do ciclo de vida do produto.

Ramos da engenharia
A engenharia é uma ciência bastante abrangente que é
muitas vezes subdividida em diferentes ramos ou
especialidades. Cada uma destas especialidades preocupa-se
com um determinado tipo de tecnologia ou com um
determinado campo de aplicação. Apesar de inicialmente um
engenheiro se formar normalmente numa especialidade
específica, ao longo da sua carreira na maioria dos casos, irá
tornar-se polivalente, penetrando com o seu trabalho em
diferentes áreas da engenharia.[2] [5]
Engenharia de Minas: exploração
Historicamente, existiam a engenharia militar e a engenharia
subterrânea de cobre e zinco, em Neves-
naval. A partir da engenharia militar começou por
Corvo, Portugal.
desenvolver-se o ramo da engenharia civil. Posteriormente, a
engenharia civil (em sentido lato) subdividiu-se em diversas
especialidades tradicionais:[2][5]

Engenharia civil (em sentido restrito) - vocacionada para o projeto e construção de obras
públicas e particulares, como infraestruturas, estradas, pontes e edifícios.
Engenharia de minas - vocacionada para o estudo e o
desenvolvimento de processos de extração e de
processamento de minerais.
Engenharia de Agrimensura (Engenheiro Cartografo,
Engenheiro de Topografia, Engenheiro Geografo e
Engenheiro de Geodésia) - vocacionada a elaboração de
mapas, cartas, no sistema de informações geográficas,
sensoriamento remoto, aerofotogrametria, geodésia,
topografia, cartografia, planejamento urbano assim como
traçados de cidades, estradas e ferrovias. Teste de utilização de biocombustível
num motor a jato de aviação, uma
Engenharia mecânica - vocacionada para o projeto de
aplicação comum das engenharias
sistemas mecânicos, como máquinas e veículos.
mecânica, aeronáutica e química.
Engenharia elétrica - vocacionada para o projeto e o
estudo de sistemas de produção e de aplicação da
eletricidade, como geradores, motores elétricos e
telecomunicações.
Engenharia química - vocacionada para a execução de
processos químicos industriais em larga escala, bem
como para desenvolver novos materiais e produtos
químicos.
Engenharia reversa - vocacionada para a análise de
objetos físicos e sistemas prontos, de forma a replica-los
e/ou aperfeiçoa-los. É aplicada em áreas tão diversas
como a informática [6] ou a engenharia automotiva.[7] Irrigação de um campo de algodão, uma
Engenharia da computação - vocacionada para o aplicação da engenharia agrícola.
desenvolvimento de sistemas que integrem hardware e
software.

Paralelamente, algumas das ciências agrárias aproximaram-


se da engenharia e acabaram por nela se integrar, originando
especialidades como:

Engenharia agronômica - vocacionada para a concepção


e exploração de processos agropecuários.
Engenharia de pesca - vocacionada para a exploração
de toda a cadeia do pescado em larga escala (incluindo
a aquicultura) e criação de novos métodos, ela faz parte
das ciências agrárias, sendo de enorme importância Rede de distribuição de eletricidade, uma
para revolução da prática pesqueira e aquícola, que aplicação da engenharia elétrica.
juntamente com a agricultura são uma das práticas mais
antigas do mundo.
Engenharia florestal - vocacionada para a exploração das florestas e para a produção de
produtos florestais.
Engenharia zootécnica - vocacionada para o desenvolvimento da pecuária.[2][5]

Com o surgimento das engenharias relacionadas com a agricultura, surge a dicotomia entre estas e a
engenharia industrial que agrupa as especialidades tradicionais da engenharia civil, mecânica,
elétrica, química e de minas. A engenharia industrial irá contudo deixar de ser um agrupamento de
especialidades e tornar-se ela própria numa especialidade da engenharia, vocacionada para o
aperfeiçoamento de processos e da gestão industrial através da integração dos fatores tecnológicos,
humanos e económicos.[2]

Posteriormente, com o rápido avanço da tecnologia, desenvolveram-se e ganharam proeminência


diversos novos campos da engenharia, como os de materiais, aeronáutica, automação,
nanotecnologia, nuclear, molecular, ambiente, geológica, alimentar e biomédica. Alguns dos novos
campos da engenharia resultam da subdivisão de especialidades tradicionais ou, pelo contrário, da
combinação de diferentes especialidades.[2]

O prestígio da engenharia fez com que áreas fora dela também a ela se quisessem associar. Surgiram
assim campos exteriores ao que convencionalmente é considerado engenharia, mas também referidos
como tal, sendo alguns exemplos a "engenharia jurídica", a "engenharia financeira", a "engenharia
comercial" e a "engenharia social".

Quando uma nova área da engenharia emerge, normalmente é inicialmente definida como uma sub-
especialidade ou como uma derivação de especialidades já existentes. Frequentemente, existe um
período de transição entre o aparecimento do novo campo e o crescimento do mesmo até ter uma
dimensão ou proeminência suficientes para poder ser classificado como nova especialidade da
engenharia. Um indicador chave para essa emergência é o número de cursos criados nessa
especialidade nas principais instituições de ensino superior.

Existe uma considerável sobreposição de matérias comuns a todas as especialidades da engenharia.


Quase todas elas, por exemplo, fazem grande aplicação da matemática, da física e da química.

Relação com outras ciências e artes

Ciências

Existe uma sobreposição entre a prática da ciência e a da


engenharia. Na engenharia aplica-se a ciência. Ambas as
atividades baseiam-se na observação atenta dos materiais e
dos fenómenos. Ambas usam a matemática e critérios de
classificação para analisarem e comunicarem as
observações.[2]

Espera-se que os cientistas interpretem as suas observações e


façam recomendações versadas para ações práticas baseadas
nessas interpretações. Os cientistas podem também Coração artificial, resultante da
desempenhar tarefas totalmente de engenharia como a do cooperação entre a medicina e a
desenho de aparelhos experimentais ou a da construção de engenharia.
protótipos. Reciprocamente, no processo de
desenvolvimento de tecnologia, os engenheiros ocasionalmente apanham-se a explorar novos
fenómenos, transformando-se assim, momentaneamente, em cientistas.[2]

No entanto, a pesquisa em engenharia tem um carácter diferente da pesquisa científica. Em primeiro


lugar, frequentemente lida com áreas em que a física e a química básicas são bem conhecidas, mas os
problemas em si são demasiado complexos para serem resolvidos de uma forma exata. Exemplos, são
o uso de aproximações numéricas nas equações de Navier-Stokes para a descrição do fluxo
aerodinâmico sobre uma aeronave ou o uso da regra de Miner para cálculo dos danos provocados
pela fadiga do material. Em segundo lugar, a pesquisa em engenharia emprega muitos métodos
semiempíricos que são estranhos à pesquisa científica pura, sendo um exemplo o do método da
variação de parâmetros.[8]

Essencialmente, pode dizer-se que os cientistas tentam entender a natureza enquanto que os
engenheiros tentam fazer coisas que não existem na natureza.[9]

Medicina e biologia
O estudo do corpo humano, em algumas das suas formas e
propósitos, constitui uma importante ligação entre a
medicina e alguns campos da engenharia. A medicina tem
como objetivo sustentar, aumentar e até substituir funções
do corpo humano, se necessário, através do uso da
tecnologia.

A moderna medicina pode substituir várias funções do corpo


através do uso de próteses e órgãos artificiais e pode alterar
significativamente várias dessas funções através de
dispositivos como implantes cerebrais e marca-passos. A
biónica é um campo específico que se dedica ao estudo dos
implantes sintéticos em sistemas naturais.[10][11]

Reciprocamente, alguns campos da engenharia olham para o


corpo humano como uma máquina biológica que merece ser
estudada e dedicam-se a melhorar muitas das suas funções
através da substituição da biologia pela tecnologia. Isto levou
a campos como a inteligência artificial, as redes neurais, a
lógica difusa e a robótica. Existem também interações
substanciais entre a engenharia e a medicina.[12][13]

Ambos os campos fornecem soluções para problemas do Leonardo da Vinci, o exemplo perfeito da
mundo real. Isto, frequentemente, requer avançar mesmo associação entre o engenheiro, o artista
e o cientista.
antes de um fenómeno ser completamente compreendido em
termos científicos o que faz com que a experimentação e o
conhecimento empírico sejam uma parte integral tanto da medicina como da engenharia.

A medicina ocupa-se do estudo do funcionamento do corpo humano o qual, como uma máquina
biológica, tem muitas funções que podem ser modeladas através do uso de métodos da engenharia. O
coração, por exemplo, funciona como uma bomba hidráulica, o esqueleto funciona como uma
estrutura e o cérebro produz sinais elétricos. Estas semelhanças, bem como a crescente importância
da aplicação dos princípios da engenharia à medicina levou ao desenvolvimento da engenharia
biomédica, que usa conceitos de ambas.[14][15][16][17]

Novos ramos emergentes da ciência, como a biologia de sistemas, vêm adaptando ferramentas
analíticas tradicionalmente usadas na engenharia, como a modelação de sistemas e a análise
computacional, para a descrição de sistemas biológicos.

Artes

A moderna engenharia deriva em parte do que, antigamente, eram consideradas as artes mecânicas.
Ainda se mantêm muitas ligações entre as modernas artes e a engenharia, que são diretas em alguns
campos como os da arquitetura, da arquitetura paisagista e do design industrial, ao ponto destas
disciplinas serem parte integrantes dos currículos de alguns cursos superiores de
engenharia.[18][19][20][21]

De entre as figuras históricas famosas, Leonardo da Vinci é um bem conhecido artista e engenheiro
do Renascimento, constituindo um exemplo da ligação entre as artes e a engenharia.[22]

Outros campos
A ciência política, pegou no termo "engenharia" e empregou-o no âmbito do estudo de vários
assuntos como a engenharia social e a engenharia política, que lidam com a formação das estrutura
política e social usando uma metodologia da engenharia associada aos princípios da ciência política.

Ensino da engenharia
Até ao século XX, na maioria dos países, o ensino da
engenharia era realizado em escolas superiores
especializadas não universitárias, uma vez que
tradicionalmente o ensino das universidades se concentrava
em áreas como as humanidades, a medicina e o direito. Hoje
em dia, no entanto, além de continuar a ser realizado em
escolas especiais, o ensino da engenharia é já realizado na
maioria das grandes universidades.

Na maioria dos países, os cursos que dão acesso à profissão


de engenheiro têm uma duração mínima de quatro ou cinco
anos. Nos países cujos sistemas de ensinos seguem os moldes
do Processo de Bolonha, a formação de um engenheiro
implica a realização do 2º ciclo do ensino superior, incluindo
normalmente um total de cinco anos de estudos e a
realização de uma dissertação, tese ou estágio final. Em
alguns destes países, a conclusão do 1º ciclo de um curso
superior de engenharia poderá dar acesso à profissão de
engenheiro técnico ou de técnico de engenharia.

É difícil determinar quais eram as mais antigas escolas de


engenharia, uma vez que o ensino de matérias que hoje Daniel-Charles Trudaine, engenheiro e
fazem parte da engenharia vem já desde a antiguidade. No fundador da École Royale des Ponts et
entanto, segundo os padrões modernos podem apontar-se as Chaussées.
seguintes escolas precursoras deste ensino:

1. École Royale des Ponts et Chaussées - fundada em 1747 em Paris, França;


2. Bergakademie Freiberg - fundada em 1765 em Freiberga, Saxónia (hoje Alemanha);
3. Academia de Minería y Geografía Subterránea de Almadén - fundada em 1777, em Almadén,
Espanha;
4. Stavovská inženýrská škola - fundada em 1787, em Praga, Boémia (hoje República Checa);
5. Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho - fundada em 1790 em Lisboa, Portugal;
6. Real Seminario de Minería - fundado em 1792, no México;
7. Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho - fundada em 1792, no Rio de Janeiro,
Brasil;
8. École Polytechnique - fundada em 1794 em Paris, França;
9. Kaiserlich-Königlich Polytechnisches Institut - fundado em 1815, em Viena, Áustria;
10. Polytechnische Schule Karlsruhe - fundada em 1825 em Karlsruhe, Baden (hoje Alemanha).

Em 2017, a consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS) publicou recentemente a atualização de


2017 do seu ranking de cursos de Engenharia Civil [23] com o MIT ficando em primeiro lugar.

Brasil
O ensino da engenharia no Brasil tem origem em 1699, altura
em que o Rei D. Pedro II de Portugal ordena a criação aulas
de fortificação em vários pontos do Ultramar Português. O
objetivo era formar técnicos de engenharia militar nos
territórios ultramarinos, de modo a que estes estivessem
menos dependentes de engenheiros vindos do Reino. Em
território brasileiro, seriam criadas destas aulas no Rio de
Janeiro, em Salvador e no Recife.[24]

No entanto, a mais antiga escola a ministrar cursos de


engenharia segundo os moldes modernos foi a Real
Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, fundada em Instituto Militar de Engenharia, Rio de
1792 no Rio de Janeiro pela rainha D. Maria I de Portugal, Janeiro.
segundo o modelo da academia com o nome semelhante
existente em Lisboa. A atual Escola Politécnica do Rio de Janeiro e o Instituto Militar de Engenharia
consideram-se sucessores daquela academia, razão pela qual este último reivindica ser a mais antiga
escola de engenharia das Américas.[24][25]

Os profissionais de engenharia e de áreas correlatas são regulamentados pelo Conselho Federal de


Engenharia e Agronomia e fiscalizados pelos conselhos regionais.[26]

Há um crescente déficit de engenheiros no Brasil devido, em grande parte, ao alto índice de evasão
dos estudantes da graduação na área. A Federação Nacional dos Engenheiros estima que seriam
necessários ao menos 60 mil novos engenheiros formados por ano em um “cenário de expansão
econômica”. Todavia, em 2011, esse número foi de apenas 42,8 mil segundo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep[27][28].

Em 2017, a consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS) publicou recentemente a atualização de


2017 do seu ranking de cursos de Engenharia Civil [23] com a USP ficando em primeiro lugar no
Brasil[29].

Em 2019 foram publicadas as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de engenharia
no Brasil.[30]

Portugal

Em Portugal, o ensino do que é hoje a engenharia remonta à


formação em artes mecânicas e em ciências físicas e
matemáticas, realizadas desde a Idade Média. Destaca-se o
ensino da construção naval, já com metodologias técnicas e
científicas avançadas, que leva ao desenvolvimento de novos
tipos de navios, permitindo as grandes explorações
marítimas portuguesas.

O ensino da moderna engenharia começou a desenvolver-se


na primeira metade do século XVII, com a necessidade de
engenheiros militares em virtude da Guerra da Restauração. Faculdade de Engenharia da
Para a formação dos mesmos, em 1647, o Rei D. João IV Universidade do Porto.
funda a Aula de Fortificação e Arquitetura Militar em Lisboa.
Em 1699, o Rei D. Pedro II ordena a criação de aulas de
fortificação em vários locais do Ultramar, como Angola e Brasil. Em 1707, a Aula de Fortificação e
Arquitetura Militar é transformada na Academia Militar da Corte, sendo também criadas academias
militares provinciais, a primeira das quais em Viana do Minho e, posteriormente, também em Elvas e
Almeida. Em 1779, aquelas academias são extintas, ao mesmo tempo que é criada a Academia Real de
Marinha, cujos estatutos prevêm a existência de uma escola de engenharia e fortificação, a qual seria
frequentada pelos candidatos a engenheiros militares, depois da frequência do Curso Matemático dos
Oficiais Engenheiros realizado na Academia de Marinha.[31][32]

A referida escola de engenharia e fortificação só virá a ser criada pela Rainha D. Maria I, a 2 de
janeiro de 1790, na forma da Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho (ARFAD). Esta é
considerada a primeira escola moderna de engenharia portuguesa e uma das primeiras do mundo. Na
ARFAD era realizado um curso militar, que para os candidatos a oficiais engenheiros tinha a duração
de quatro anos, incluindo as cadeiras de fortificação regular, de fortificação irregular, de arquitetura
civil e de hidráulica, além de uma aula de desenho. A admissão no curso de oficiais engenheiros
implicava a habilitação com os dois primeiros anos do curso matemático da Academia Real da
Marinha ou, em alternativa, a habilitação com um curso preparatório na Faculdade de Matemática da
Universidade de Coimbra.[31][32][33]

Durante o século XIX, o ensino superior de engenharia irá desenvolver-se com a criação de diversas
escolas militares e civis. Em 1837, são criadas a Escola Politécnica de Lisboa e a Escola do Exército -
por remodelação, respetivamente da Academia Real da Marinha e da ARFAD - mantendo-se o
sistema da primeira ministrar os preparatórios científicos dos cursos de engenharia a serem
realizados na segunda. Além do curso de engenharia militar, a Escola do Exército passa também a
ministrar o curso de engenharia civil. Em 1837, é também criada a Academia Politécnica do Porto,
com os cursos completos de engenheiros civis nas especialidades de minas, de pontes e estradas e de
construtores navais, além dos preparatórios para acesso à Escola do Exército. Em 1896, o Instituto
Industrial e Comercial de Lisboa passa a ministrar um curso superior industrial, diplomando
engenheiros industriais.[31]

No século XX, o ensino da engenharia passa pela primeira vez a ser realizado na universidade,
quando a Academia Politécnica do Porto é integrada na nova Universidade do Porto, criada em 1911,
com os seus cursos de engenharia a estarem na génese da atual Faculdade de Engenharia daquela
Universidade. Ao mesmo tempo, o Instituto Industrial e Comercial de Lisboa é desdobrado, com o
seu ensino de engenharia a dar origem ao Instituto Superior Técnico. Entretanto, na sequência da
reforma do ensino superior agrícola, o antigo curso de agronomia dá origem aos cursos de engenheiro
agrónomo e de engenheiro silvicultor do Instituto Superior de Agronomia.[34]

Também se desenvolve o ensino médio técnico industrial, cujos diplomados passam a ser
considerados engenheiros auxiliares em 1918 e agentes técnicos de engenharia em 1926. Os institutos
industriais são transformados em estabelecimentos de ensino superior em 1974, passando a ministrar
cursos de bacharelato, cujos diplomados passam a ser engenheiros técnicos.

Atualmente, o ensino da engenharia é realizado em universidades e institutos politécnicos, tanto


públicos como privados. São oferecidas várias centenas de cursos de engenharia de 1º e de 2º ciclo.
No entanto, apenas uma pequena percentagem destes está acreditada, pela Ordem dos Engenheiros
ou pela Ordem dos Engenheiros Técnicos, dando aos seus diplomados um acesso automático às
profissões, respetivamente, de engenheiro e de engenheiro técnico.

Ver também
Ciência
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
Modelos físicos
Ramos da engenharia
Tecnologia
Tolerância
Transferência de tecnologia
Notas e referências
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Ligações externas
Instituto de Engenharia, Brasil (http://www.institutodeengenharia.org.br)
Clube de Engenharia, Brasil (http://www.portalclubedeengenharia.org.br)
Ordem dos Engenheiros, Portugal (http://www.ordemengenheiros.pt)
Ordem dos Engenheiros Técnicos, Portugal (http://www.oet.pt)
Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia, Brasil (http://www.fdte.org.br)
Instituto de Engenharia Nuclear - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Brasil (http://ww
w.ien.gov.br)
Engenheiro na Web (https://engenheironaweb.com/)

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