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PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

PROCESSO MIG/MAG
(GMAW)
SOLDAGEM MIG/MAG

Prof. Valtair Antonio Ferraresi


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INTRODUÇÃO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

DEFINIÇÃO:
Soldagem MIG/MAG é um processo
de soldagem a arco que produz a
união dos metais pelo seu
aquecimento com um arco elétrico
estabelecido entre um eletrodo
SOLDAGEM MIG/MAG

metálico contínuo (e consumível) e


a peça.

MIG - (abreviatura do inglês Metal Inert Gas) quando a proteção gasosa


utilizada for constituída de um gás inerte, que não tem nenhuma
atividade física com a poça de fusão.
MAG - (abreviatura do inglês Metal Active Gas) quando a proteção
gasosa é feita com um gás dito ativo, ou seja, um gás que interage
com a poça de fusão.
GMAW - (abreviatura do inglês Gás Metal Arc Welding) que é a
designação que engloba os dois processos acima citados.
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INTRODUÇÃO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Gás de proteção Alimentador de arame


Gás de proteção Bocal

Bico de contato

Poça de fusão
(metal liquido)
SOLDAGEM MIG/MAG

Solda

Tubo de gás Cabo de


de proteção controle

Fonte de energia Cabo de


Conduíte
Tocha com cabo (espiral) de corrente
arame

INTRODUÇÃO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

ARAME-ELETRODO:
– Embobinado e alimentado continuamente por roletes acionados
por um motor (adição de material);
– Composição química varia conforme aplicação;
– Função metalúrgica (adição de elementos de liga e
SOLDAGEM MIG/MAG

desoxidantes).

GÁS DE PROTEÇÃO:
– Tem a função de proteger a poça e as gotas em transferência
contra o meio ambiente;
– Para os materiais de fácil oxidação, o gás deve ser inerte
quimicamente;
– Para os demais materiais deve ser ativo

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INTRODUÇÃO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Característica do Processo

Usa-se eletrodos de pequeno diâmetro e comprimento, com alta


densidade de corrente;
Processo Densidade de
alta taxa de deposição. Corrente
E. Revestido 5 a 20 A/mm2
SOLDAGEM MIG/MAG

MIG MAG 100 a 250 A/mm2

Operado na forma semi-automática e automática;


- versatilidade de equipamentos e investimentos.
Diferentes combinações de gases de proteção/parâmetros de
soldagem/características da fonte produzem soldas com
características bem distintas;
Aplicado em praticamente todos os metais.
Requer pouca limpeza do cordão após soldado.
Pode-se variar a aporte térmico em grande faixa.
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INTRODUÇÃO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Desvantagens:
O equipamento é mais complexo, caro e menos portátil do que os
para eletrodo revestido;
Mais difícil de usar em locais de difícil acesso;
SOLDAGEM MIG/MAG

O arco necessita ser protegido contra corrente de ar;


Demanda maior rigor na limpeza e preparação da junta;
Altos níveis de calor e iluminação irradiados:
- resistência do operador.

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EQUIPAMENTOS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
SOLDAGEM MIG/MAG

FONTES DE ENERGIA
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Controle:
– eletromagnético (fontes convencionais);
– eletrônico (fontes eletrônicas, ou fontes modernas ou fontes de alta
tecnologia).

Corrente contínua:
– CC+ (melhor estabilidade do arco);
– O uso de CA é um caso especial.
SOLDAGEM MIG/MAG

CEF Tensão constante:


– a tensão é regulada na fonte, enquanto a corrente é função do
comprimento do eletrodo e da velocidade de alimentação, para uma dada
condição;
– A corrente é flutuante e, assim, facilita a abertura do arco por permitir
atingir altos valores durante os curtos;
– alimentador de arame com velocidade constante (auto-ajuste do
comprimento do arco);
– equipamento mais simples e barato que os outros tipos.

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FONTE DE ENERGIA
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

CEF Corrente constante:


-permite pré-regulagem e manutenção da corrente. A corrente é
regulada na fonte, enquanto a tensão é conseqüência da
velocidade de alimentação e do comprimento do eletrodo, para uma
dada condição;
- a manutenção do comprimento do arco tem de ser por meio
externo (controle automático se for uma fonte eletrônica), ou seja,
SOLDAGEM MIG/MAG

demanda controle dos alimentadores de arames, usando um


"sensor automático de voltagem" que faz variar a corrente ou
velocidade de alimentação (taxa de fusão) para compensar
variações no comprimento do arco;
- geralmente empregada para a transferência metálica goticular e
pulsada (curto-circuito dificulta controle externo);
- demanda controle para abertura de arco;
- ideal para corrente pulsada;

FONTE DE ENERGIA
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Tensão (V)

Tensão (V)

Fonte corrente
V/ I 50 mV/A constante
SOLDAGEM MIG/MAG

V
V

Fonte tensão
constante V/ I > 200 mV/A

I I
Corrente (A) Corrente (A)

(a) (b)

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EQUIPAMENTOS – ALIMENTADOR DE ARAME
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Normalmente motor de corrente contínua (velocidade


estável), com drive de controle de velocidade.
SOLDAGEM MIG/MAG

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EQUIPAMENTOS – ALIMENTADOR DE ARAME


PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Alimentadores com velocidade constante (mas regulável) são


usados quando a fonte é de tensão constante;
Fonte de corrente constante pode exigir um alimentador
variável, comandado pelo "controle externo" (funciona bem
para diâmetros maiores);
SOLDAGEM MIG/MAG

O acionamento é feito por rolos (empurrando):


– simples (2 roletes) ou duplos (4 roletes).

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EQUIPAMENTOS – ALIMENTADOR DE ARAME
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
SOLDAGEM MIG/MAG

Para a soldagem de alumínio, deve estar posicionado próximo à


tocha (algumas vezes incorporado à tocha), ou usa-se dois
sistemas, um puxando e o outro empurrando sincronizada.
Pode ser embutido na fonte (para evitar contaminação do arame
ou tornar o equipamento mais portátil).

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EQUIPAMENTOS – ALIMENTADOR DE ARAME


PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

ROLETES:
Especificação do rolete é função do diâmetro do arame.
Com rasgos ou sem rasgos guias (em função do diâmetro do
eletrodo).
Recartilhado ou não (influência da pressão dos rolos em
SOLDAGEM MIG/MAG

eletrodos macios).

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EQUIPAMENTOS – ALIMENTADOR DE ARAME
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Troca de roletes, ajuste de pressão no rolo de arame e nos


roletes
SOLDAGEM MIG/MAG

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TOCHA , BICOS DE CONTATO E


BOCAIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
SOLDAGEM MIG/MAG

Podem ser refrigeradas à água ou pelo próprio gás de proteção,


dependendo de sua capacidade e fator de trabalho. (depende da
capacidade de corrente, a qual depende do gás utilizado).
Leve ou Pesada (depende da capacidade de corrente e modo de
refrigeração).
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TOCHA , BICOS DE CONTATO E
BOCAIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
SOLDAGEM MIG/MAG

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TOCHA , BICOS DE CONTATO E


BOCAIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
SOLDAGEM MIG/MAG

PORTA BICO
BICO DE Espiral
CONTATO
- faz a energização do arame-eletrodo
(contato elétrico deslizante);
- vários formatos e tamanhos, em função
do fabricante da tocha;
- feitos de cobre ou ligas de cobre;
- o furo deve ser de 0,13 a 0,25 mm maior
do que o eletrodo (para o alumínio a
tolerância pode ser maior);
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TOCHA , BICOS DE CONTATO E
BOCAIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Curvas (automática ou semi-automático) ou


retas (automático);
SOLDAGEM MIG/MAG

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TOCHA , BICOS DE CONTATO E


BOCAIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Bocais
Geralmente de latão, encaixado na tocha por rosca ou ajuste forçado
Tamanho depende da corrente e acesso na junta;
A posição do bico de contato em relação ao bocal depende do
comprimento livre do arame, o qual depende do tipo de transferência:
SOLDAGEM MIG/MAG

- curto-circuito: arame de 8 a 15 mm, com 1 a 2 mm para fora do


bocal;
- goticular ou pulsada: arame de 15 a 22 mm, com 1 a 2 mm para
dentro do bocal.

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TOCHA , BICOS DE CONTATO E
BOCAIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Respingos nos Bocais


Uso de anti-respingos
SOLDAGEM MIG/MAG

Anti-respingos ecológicos, a base


de água

Uso de limpadores mecânicos manuais;

Em operaçoes robotizadas, a
limpeza e a colocação do anti-
respingo é feita automaticamnte

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TOCHA , BICOS DE CONTATO E


BOCAIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Guias de Arames
SOLDAGEM MIG/MAG

- a guia (conduite) deve prevenir flambagem ou amassamento do


arame-eletrodo;
- os diâmetros das guias são proporcionais aos dos eletrodos
(normalmente identificados por cor por cada fabricante);
- a colocação da guia deve obedecer recomendação expressa do
fabricante da tocha, garantindo que faça um contato a partir do bico
de contato até próximo ao rolos do alimentador de arame;
- as guias de aço (espiral) são usados para eletrodos duros (aço e
cobre), enquanto as de nylon ou poliamida-grafitados são usadas
para eletrodos moles, como o alumínio e magnésio; 22

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TOCHA , BICOS DE CONTATO E
BOCAIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

- Em processos com arames moles


(alumínio, alguns eletrodos tubulares,
p.ex.) deve-se usar o comprimento do
cabo da tocha o menor possível
(menor que 2 m), facilitando a
condução do arame pela guia;
SOLDAGEM MIG/MAG

- a colocação da guia depende do


material (se de aço ou de teflon).

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TOCHA , BICOS DE CONTATO E


BOCAIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

- unidades de refrigeração
embutidas no equipamento;
- unidades de refrigeração
isoladas;
SOLDAGEM MIG/MAG

- unidades de refrigeração
centralizadas;

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PROCESSOS E EQUIPAMENTOS TRANSFERÊNCIA METÁLICA

Modos de transferência de aordo com clasificação IIW


SOLDAGEM MIG/MAG

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TRANSFERÊNCIA METÁLICA
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
SOLDAGEM MIG/MAG

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TRANSFERÊNCIA METÁLICA
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

A transferência é influenciada, dentre outros


fatores, pelo diâmetro e tipo de eletrodo, pelo
gás de proteção, pela intensidade da
corrente elétrica e sua polaridade, pela
SOLDAGEM MIG/MAG

tensão de soldagem e pela pressão


ambiente.
A maneira pelo qual o material é transferido
no MIG/MAG afeta fortemente a estabilidade
do processo, o “molhamento” do metal de
base, a possibilidade de soldagem em várias
posições, a quantidade de respingos gerada,
a qualidade/geometria da solda e a
aparência superficial do cordão de solda.
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TRANSFERÊNCIA METÁLICA
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

A transferência de metal no processo GMAW apresenta inúmeras facetas.


Classicamente, se considera três formas principais: (a) Transferência por
Curto Circuito, (b) Transferência Globular, (b) Transferência por "Spray",
Aerossol ou Goticular. Formas derivadas destas são citadas na literatura,
por exemplo, a transferência globular repulsiva e diferentes formas da
transferência spray
SOLDAGEM MIG/MAG

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PROCESSOS E EQUIPAMENTOS TRANSFERÊNCIA METÁLICA

TRANSFERÊNCIA POR CURTO-CIRCUITO


SOLDAGEM MIG/MAG

Ua (V) Iw (A)
50 Iw 200
40
150
30
100
20
10 50
Ua
0 0
0 10 20 t
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(ms)

TRANSFERÊNCIA METÁLICA
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

– Características:
– taxa de transferência de 20 a 200 gotas por segundo;
– baxa tensão (13 a 23 V), de forma a produzir arco curto;
– baixa corrente média (40 a 210 A, em função do diâmetro do eletrodo)
– conseguido com CO2 puro e misturas de Ar+CO2, preferencialmente com mais de
20% de CO2 (para aço ao carbono);
– em aço inoxidável, se usa misturas com teores de CO2 menores do que 5% com
SOLDAGEM MIG/MAG

Ar, assim como alguma adição de He;


– esta técnica não é conseguida facilmente em alumínio, devido a baixa resistência
elétrica do eletrodo, que não se aquece suficientemente durante os curtos-
circuitos, e devido ao resfriamento rápido da poça, não permitindo que o efeito da
tensão superficial para „sugar” a gota tenho efeito total;
– soldagens com baixo calor de aporte, produzindo pequenos cordões com
resfriamento rápido, permitindo soldagens de chapas finas, soldagem fora de
posição, união de juntas com grandes folgas e pouca deformação;
– os eletrodos finos (diam. de 0,6 e 0,8 mm) são mais adequados para chapas finas,
mas também obtêm-se soldagem com transferência por curto-circuito com arames
de maiores bitolas;
– produz muitos respingos (controláveis por ajustes mais perfeitos do parâmetros) e
acabamento dos cordões não muito bom, porém proporciona boa penetração
(CO2 puro);
– técnica muito econômica devido ao gás de proteção. 30

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PROCESSOS E EQUIPAMENTOS TRANSFERÊNCIA METÁLICA

Indutância:
– controla a resposta dinâmica da fonte, isto é, a
velocidade com que ocorre a variação da
SOLDAGEM MIG/MAG

corrente;
– ajustável em operações no modo curto-circuito
(controla a transferência por curtos-circuitos e
respectivos respingos);
– facilita a abertura do arco

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TRANSFERÊNCIA METÁLICA
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

TRANSFERÊNCIA GOTICULAR

Corrente de
Transição
Freqüência de Transferência
SOLDAGEM MIG/MAG

Diâmetro da Gota

diâmetro

Freqüência
da gota

Corrente 32

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PROCESSOS E EQUIPAMENTOS TRANSFERÊNCIA METÁLICA
– Características:
– A corrente de transição é função do diâmetro, do comprimento e da
composição química do eletrodo e do gás de proteção;
– altas tensões (24 a 40 V) e altas correntes (maiores do que 200 A) são
usadas de forma a se conseguir a transferência em vôo livre (projetada,
contínua ou por gotas). Correntes menores produzem transferência globular
(indesejáveis);
– em metais não ferrosos, esta técnica é possível com gases inertes, mas
SOLDAGEM MIG/MAG

para metais ferrosos se utiliza adições de O2 (até 5%) e/ou CO2 (até 20%)
para facilitar a transferência e aumentar a estabilidade (mancha catódica);
– os arames mais usados variam de 0,8 a 1,6 mm de diâmetro;
– maior estabilidade é conseguida com gotas de diâmetros aproximadamente
iguais aos do eletrodos;
– alta taxa de deposição, pouco respingo e boa aparência do cordão, sendo
mais apropriada para chapas mais espessas;
– difícil soldagem posicional, devido à fluidez e volume da poça, exceto para
alumínio;
– difícil soldagem de chapas finas, devido às altas correntes;
– cordão com formato de taça ( "finger-like“) quando se usa argônio como gás
de proteção (este efeito não existe na presença de He ou grandes
quantidades de CO2, que favorecem o formato do cordão do tipo prato
fundo).
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TRANSFERÊNCIA METÁLICA
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

– Este efeito taça (finger-like), apesar de proporcionar penetração


adequada, é sensível ao sopro magnético e desalinhamento da
junta em relação à tocha, posicionando o cordão fora do centro;
– O aumento da corrente em valores bem maiores do que o da
transição vai proporcionar a transferência goticular com
elongamento e, em ainda maiores valores, rotacional.
SOLDAGEM MIG/MAG

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MIG PULSADO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

O objetivo é obter uma transferência goticular (spray) em níveis de


corrente média (Im) mais baixos que a corrente de transição.
A fonte de energia fornece dois níveis de corrente: corrente de base (Ib)
e corrente de pulso (Ip).
A corrente de base possui um valor abaixo da corrente de transição e é
utilizada para manter o arco aberto durante um determinado tempo (tb)
SOLDAGEM MIG/MAG

(50-80 A) .
A intensidade de pulso deve ser acima da corrente de transição durante
um determinado tempo (tempo de pulso - tp) para provocar a formação e
o destacamento da(s) gota(s), projetá-la(s) através do arco, transferindo
no modo goticular.

A transferência por pulsação


concilia as vantagens da
transferência por curto-circuito e
goticular.
Pode-se soldar em todas as
posições e em chapas mais finas
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que o MIG/MAG convencional.

TRANSFERÊNCIA METÁLICA
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

– Características:
– A corrente média é menor do que em goticular, com valor
comparável a do curto-circuito (permite soldagem posicional e fora
de posição, com bom acabamento);
– uma transferência por gotas muito bem controladas é conseguida
através de fontes eletrônicas que permitam pulsar
seqüencialmente a corrente, de um valor de base baixo até um
SOLDAGEM MIG/MAG

valor de corrente acima do da transição para goticular;


– as gotas, com diâmetros ligeiramente maiores do que os do
arames, são projetadas da ponta do arame para a poça fundida,
através do arco, em uma freqüência regular, correspondendo a
uma gota por pulso;
– a corrente média é baixa, permitindo soldagens posicional e de
chapas finas, com as boas características das soldagens por
goticular (especialmente adequada para chapas finas de alumínio,
onde a transferência por curto-circuito é difícil);
– a freqüência e amplitude dos pulsos controlam o nível de energia
do arco e, conseqüentemente, a taxa de fusão do eletrodo;

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MIG PULSADO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

20 25 31 32 33 34 35 36 50 56 58 59 60 61 62 63 66 67
70 80

(A)
250
Im 200
Ip
150
SOLDAGEM MIG/MAG

(V) 100
32 50
tp tb Ip 0
28
U
24

20

16
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 t (ms)

Modos de Identificação da Transferência Metálica:

- identificação por meio de filmagem em alta velocidade;


-- identificação por meio dos sinais de tensão e de corrente;
- identificação por meio dos sinais sonoros
- identificação por meio da intensidade luminosa. 37

VARIÁVEIS DO PROCESSO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

CORRENTE
- relação direta com a velocidade de alimentação para um dada distância
bico de contato-peça (fonte com característica estática tensão
constante);
- a velocidade de alimentação, por sua vez, é igual a taxa de consumo,
que pode ser expressa por:
SOLDAGEM MIG/MAG

2
lI
VALIM I
S
• Depende de:
• Comprimento, diâmetro e material do eletrodo;
• Do gás de proteção e polaridade

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VARIÁVEIS DO PROCESSO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

CORRENTE

- Normalmente corrente contínua e polaridade inversa (eletrodo


positivo), que é o tipo de corrente que apresenta melhor penetração
e estabilidade de arco;
SOLDAGEM MIG/MAG

- Polaridade direta pode eventualmente ser utilizada para aumentar a


velocidade de deposição, quando não for necessária grande
penetração (revestimentos), porém causa grande instabilidade de
arco;
- CA Pulsada é utilizado em aplicações especiais (pulso negativo
pequeno e não faz transferência);
- a velocidade de alimentação neste processo varia de 2 a 20 m/min,
dependendo do gás de proteção, diâmetro e comprimento do
eletrodo. (pode chegar até 30 m/min em processos especiais).

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VARIÁVEIS DO PROCESSO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

CORRENTE

O aumento da corrente, mantendo-se demais variáveis constantes,


produz:
– aumento da taxa de fusão;
– aumento no tamanho do cordão;
SOLDAGEM MIG/MAG

– aumento da penetração e largura.

Corrente baixa Corrente média Corrente alta

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VARIÁVEIS DO PROCESSO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Tensão:
- para uma dada condição, é proporcional ao comprimento do arco (o fator
mais importante);
- o valor da tensão é dependente do comprimento e diâmetro do eletrodo,
da corrente, da indutância, do gás de proteção, do tipo de junta, do
material da chapa e eletrodo, etc, ou seja, da característica estática do
arco
SOLDAGEM MIG/MAG

- uma regra prática para curto-circuito é fixar a tensão como V = 14 + 0,05I,


mas a regulagem correta deve privilegiar o menor período entre gotas
transferidas;
- normalmente maior tensão implica em menor penetração, menor reforço e
maior largura do cordão.

Arco curto Arco médio Arco longo 41

VARIÁVEIS DO PROCESSO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

COMPRIMENTO DO ELETRODO (na prática se considera


como o valor da Distância Bico de Contato-Peça)
varia de 6 a 13 mm para curto-circuito e de 13 a 25 mm para outros tipos
de transferência, em função do diâmetro e material do eletrodo e do
tipo de gás;
alterado na prática pela variação do distanciamento da tocha;
SOLDAGEM MIG/MAG

afeta o consumo, estabilidade do arco e geometria do cordão (para uma


mesma I, Vsold e comp. arco, espera-se que um maior comprimento
implique em maior tensão, menor penetração, maior reforço e maior
largura. Se a tensão não puder se alterar, um maior comprimento
implicará em menor comprimento do arco, menor penetração, maior
reforço, mas menor largura);
Para o caso de uma mesma velocidade de alimentação (corrente menor
para maiores DBCP) ...

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VARIÁVEIS DO PROCESSO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

DIÂMETRO DO ELETRODO

- a escolha do diâmetro do eletrodo é função da corrente desejada, que


por sua vez é função da espessura da chapa, tipo de transferência e
posição de soldagem desejada;
SOLDAGEM MIG/MAG

- quanto maior o diâmetro, maior a capacidade de corrente e a produção;


- lembrar que consumo é função da densidade de corrente (I2/S). Para
mesma faixa de corrente, eletrodos mais finos proporcionam maior
consumo. Para se aumentar a produção pelo aumento do diâmetro
do eletrodo, é necessário aumentar-se também a corrente;
- diâmetros menores são preferidos para soldagens fora de posição.

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VARIÁVEIS DO PROCESSO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

ÂNGULO DE AVANÇO DO ELETRODO


SOLDAGEM MIG/MAG

Empurrando Reto Puxando

Afeta a geometria do cordão:


– Sentido Positivo: ocasiona uma penetração profunda e cordão estreito, por
forçar a poça para trás;
– Sentido Negativo: o cordão é de baixa penetração e largo;
– Sentido Neutro: média penetração como também a largura do mesmo.
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VARIÁVEIS DO PROCESSO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

ÂNGULO DE AVANÇO DO ELETRODO

a soldagem "empurrando" é usada em alumínio por propiciar pré-


aquecimento da chapa e limpeza à frente, melhorando a
molhabilidade e reduzindo a oxidação;
a soldagem "empurrando" é também usada em soldagem de corrente
SOLDAGEM MIG/MAG

pulsada, quando propicia maior estabilidade (não se sabe a razão).

VELOCIDADE DE SOLDAGEM
Uma velocidade de soldagem baixa resultará em um cordão muito largo
com muito depósito de material. Já velocidades muito altas produzem
cordões estreitos e com pouca penetração. Quando a velocidade é
excessivamente alta, a tendência é de que cause mordeduras no
cordão de solda.

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CONSUMÍVEIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

• Arames-eletrodos;
• Gases de proteção

Arame-Eletrodo
SOLDAGEM MIG/MAG

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PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
CONSUMÍVEIS
Arame-Eletrodo
- maciços (mais comuns) ou tubulares (pós metálico) (metal cored);
- composição similar ao do metal de base;
- existem perdas de elementos de liga na transferência pelo arco e
adição de elementos usados como desoxidantes (Mn, Si, Al) no
SOLDAGEM MIG/MAG

cordão de solda. Quanto mais ativo o gás, mais desoxidantes deve


haver;
- diâmetros de 0,8 a 1,6 mm, comumente;
- eletrodos para aços são normalmente revestidos de cobre (existe o
controle normalizado da espessura da camada de cobre, evitando
contaminação da solda e intoxicação);
- eletrodos para alumínio têm embalagens lacradas e devem ser
usados logo que aberto;
- qualquer contaminação (graxa, etc) do eletrodo é perigosa devido à
alta relação de superfície por volume;

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CONSUMÍVEIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

ESPECIFICAÇÕES AWS DE MATERIAIS DE ADIÇÃO PARA


MIG/MAG

Especificaç
Materiais
SOLDAGEM MIG/MAG

ão
AWS - A 5.10 Alumínio e suas ligas
AWS - A 5.7 Cobre e suas ligas
Aço inóx e aços com
AWS - A 5.9
alto Cr
AWS - A 5.14 Níquel e suas ligas
AWS - A 5.16 Titânio e suas ligas
Aço Carbono e baixa
AWS - A 5.18
liga
AWS - A 5.19 Magnésio e suas ligas 48

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PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
CONSUMÍVEIS

CLASSIFICAÇÃO DOS ARAMES-ELETRODO


SOLDAGEM MIG/MAG

ER XXY – ZZ, onde


E – Eletrodos a arco
R - Varetas
XX - Resistência mínima à tração do metal depositado de acordo
com a norma (2 ou 3 dígitos) em kpsi
Y – Pode representar arame maciço (de solid - letra S) ou tubular
(letra T)
ZZ- Indica a composição química do arame (número, aços
comuns, ou letra, aço baixa liga).

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CONSUMÍVEIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Ultimos dígitos para arames aços comum ao carbono

Classificação C Mn Si P S
0.90 to 0,40 to
SOLDAGEM MIG/MAG

ER 70S- 2 0,07 1.40 0,70 0,025 0,035


0,06 to 0,90 to 0,45 to
ER 70S- 3 0,15 1,40 0,70 0,025 0,035
0,07 to 1,00 to 0,65 to
ER 70S- 4 0,15 1,50 0,85 0,025 0,035
0,07 to 0,90 t0 0,30 t0
ER 70S- 5 0,19 1,40 0,60 0,025 0,035
0,07 to 1,40 to 0,80 to
ER 70S- 6 0,15 1,85 1,15 0,025 0,035
0,07 to 1,50 to 0,50 to
ER 70S - 7 0,15 2,00 0,80 0,025 0,35

50

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PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
CONSUMÍVEIS

Exemplo arame aço comum

Classificação Composição Química


BMBA Normas %C %Mn %P %S % SI % Cu Gás

AWS A5.18 0,06 0,90


SOLDAGEM MIG/MAG

BME-C3 0,025 0,035 0,45 0,75 0,50 Ar+CO2


ER 70S - 3 0,15 1,40

AWS A5.18 0,06 1,40


BME-C4 0,025 0,035 0,80 1,15 0,50 Ar+02
ER 70S-6 0,15 1,85

DIN 8559 0,06 0,90


BME-C1 0,025 0,025 0,50 0,80 0,35 CO2
SG-1 0,14 1,30
DIN 8559 0,06 1,30
BME-C2 0,025 0,025 0,70 1,00 0,35
SG-2 0,14 1,60 Ar- CO2-
DIN 8559 0,06 1,60 O2
BME-C8 0,025 0,025 0,80 1,20 0,35
SG-3 0,14 1,90

51

CONSUMÍVEIS
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Exemplo arames baixa liga

Arames de Baixa Liga


Marca
Normal Análise Típica Aplicação
Belgo
C- 0,10
SI- 0,35 Soldagem de estruturas submetidas às
SOLDAGEM MIG/MAG

BME-129 AWS-ER-80SG Mn- 1,10 variações de intempéries em aço do tipo


Ni- 0,45 COR-TEM, SAC-50,COS-AR etc.
Cu- 0,50
Soldagem de aços com1% Cr e 0,50% Mo.
C- 0,10
Recuperação de cadeiras,tubos,emaços
SI- 0,41
AWS-ER-80S-B2 sujeitos a tratamento térmico, de
BME-EB2 Mn- 1,60
Modif. composição química similar, aços para
Cr- 1,30
cimentação e nitretação nos laminados e
Mo- 0,50
forjados.
Soldagem de aços de alta resistência , tipo
C- 0,8
SAR-80, T1, USI-SAR-80, ARTM-ASTM-A-
SI- 0,27
514, sujeito a alta pressão , recuperação
Mn- 1,60
BME-BE17 AWS-ER-110S1 de fundidos e beneficiados com resistência
Ni- 2,25
entre 770/900 N/mm2. Solda de boa
Cr- 0,30
tenacidade a frio e alta resistência
Mo- 0,40
mecânica.

52

26
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
CONSUMÍVEIS

Gases de Proteção para Soldagem MIG/MAG

Função:

Proteção contra meio ambiente:


SOLDAGEM MIG/MAG

 poça fundida;
 material em transferência;
Promover a estabilidade do arco;
Controlar a composição química do metal de solda (caso do aço
inoxidável)
Controlar o tipo de transferência;
Controlar aspectos operacionais:
 geometria do cordão;
 produção
 respingos.
53

Gases Utilizados em Soldagem


MIG/MAG
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Argônio:
 Baixo potencial de Ionização:
 fácil abertura do arco.
 Inerte:
 baixa reatividade:
 retenção de elementos de liga;
SOLDAGEM MIG/MAG

 Menor estabilidade arco (emissão por campo).


 Custo intermediário.

Oxigênio:
 Ativo:
 alta reatividade:
 perda de elementos de liga (só pode ser utilizado em
pequenas frações com gases inertes);
 provoca porosidade em aço ao carbono;
reduz resistência á corrosão em aço inoxidável;
 aumenta estabilidade de arco (mais efetivo do que o CO 2);
 reduz energia livre de superfície:
maior molhabilidade da poça.
54

27
Gases Utilizados em Soldagem
MIG/MAG
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Hélio:
 Alto potencial de Ionização:
difícil abertura do arco:
 fontes com maior tensão em vazio;
 Inerte:
baixa reatividade:
SOLDAGEM MIG/MAG

 retenção de elementos de liga;


 Menor estabilidade arco.
 Alta capacidade de troca de calor:
maior fusão lateral da junta;
 menos defeitos de falta de fusão;
 maior capacidade de velocidade de soldagem.
maior molhabilidade do cordão;
 Baixa densidade:
dificuldades de proteção juntas em posições desfavoráveis
(maior vazão);
 Alto custo.
55

Gases Utilizados em Soldagem


MIG/MAG
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Dióxido de Carbono:
 Neutro:
 alta reatividade:
 perda de elementos de liga (não adequado puro com aço inox);
 adiciona carbono (favorece sensitização em aço inoxidável)
 maior estabilidade arco quando adicionado em frações menores
SOLDAGEM MIG/MAG

com gases inertes.


 Alto potencial de Ionização/dissociação molecular:
 dificuldade de abertura do arco compensada pela facilidade
devido alta reatividade;
 Alta capacidade de troca de calor:
 maior fusão lateral da junta;
 menos defeitos de falta de fusão;
 maior capacidade de velocidade de soldagem.
 maior molhabilidade do cordão;
 Baixo custo.

56

28
Gases Utilizados em Soldagem
MIG/MAG
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Hidrogênio
 Redutor:
 alta reatividade (combustível):
 só pode ser utilizado como misturas com gás inerte e em
pequenas frações;
 reduz perda de elementos de liga;
 diminui estabilidade de arco;
SOLDAGEM MIG/MAG

 Alta solubilidade:
 Provoca trinca de hidrogênio em materiais susceptíveis;
 Provoca porosidade em alumínio e suas ligas.
 Alto potencial de Ionização/dissociação molecular:
 afeta abertura do arco (pouco, se em pequenas
quantidades)
 Alta capacidade de troca de calor:
 maior fusão da junta;
 menos defeitos de falta de fusão;
 maior capacidade de velocidade de soldagem.
 maior molhabilidade e acabamento do cordão;

57

Gases Utilizados em Soldagem


MIG/MAG
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Nitrogênio
 Ativo:
 alta reatividade:
 Reação com elementos formando nitretos (fragrilizantes);
 alta solubilidade:
 adiciona nitrogênio:
SOLDAGEM MIG/MAG

 pode limitar o uso em algumas composições de aço


inoxidáveis
 Alto potencial de Ionização/dissociação molecular:
 afeta pouco abertura do arco devido pequenas quantidades:
 Alta capacidade de troca de calor:
maior fusão da junta;
 menos defeitos de falta de fusão;
 maior capacidade de velocidade de soldagem.
maior molhabilidade e acabamento do cordão;

58

29
Devido às características próprias de
cada gás:
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

USO DE
MISTURAS
SOLDAGEM MIG/MAG

TERNÁRIAS
BINÁRIAS • Argônio/O2/CO2
• Argônio/O2 • Argônio/CO2/He
• Argônio/CO2 • Argônio/CO2/H2
• Argônio/Hélio • Argônio/CO2/N2
• Argônio/H2
59

De uma forma geral:


PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Argônio/Oxigênio (< 2%)


 Uso geral
 Ideal para soldagem pulsada de aços em geral e goticular de aço
inoxidável
Argônio/Dióxido de Carbono (<8%)
 Uso geral
 Usado para pulsada e goticular em aço ao carbono
SOLDAGEM MIG/MAG

 Usado para curto-circuito em chapas finas de aço ao carbono


 Usada para curto-circuito em aço inoxidável
 Não deve ser usada em aços inoxidável low carbon
Argônio/Dióxido de Carbono (8% a 15%)
 Uso geral
 Usado para pulsada (pouco) e goticular em aço ao carbono
 Usado para curto-circuito em chapas médias de aço ao carbono
 Não deve ser usada em aços inoxidável
Argônio/Dióxido de Carbono (15% a 25%)
 Uso geral
 Usado para curto-circuito em chapas médias e grossas de aço ao
carbono
60

30
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS De uma forma geral:

Argônio/Dióxido de Carbono(<5%)/Hélio (<10%)


 Soldagem robotizadas (alta velocidade)
Argônio/Dióxido de Carbono(<5%)/Nitrogênio(<2%)
 Especial para aço inoxidável
 ótimo acabamento;
 ótima penetração;
SOLDAGEM MIG/MAG

 aumenta resistência mecânica e à corrosão


 qualquer tipo de transferência.

61

GASES DE PURGA
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Argônio
 o mais popular
 não ajuda no acabamento do cordão (face inferior)
Hélio
 apesar do custo é algumas vezes usado devido sua baixa
densidade.
SOLDAGEM MIG/MAG

Argônio/Hidrogênio(<5%):
 ideal para gás de purga de aço inoxidável (proteção e limpeza -
redução)
 só para aços austeníticos
Nitrogênio puro ou Argônio/ Nitrogênio:
 Favorecem estabilização da austenita em aço inoxidável, reduz a
ferrita delta, mas aumenta susceptibilidade à trinca a quente;
Argônio/Nitrogênio/Hidrogênio:
 Em aço inoxidável, reduz susceptibilidade à trinca a quente da
mistura só com nitrogênio ou nitrogênio puro.

62

31
MIG DUPLO ARAME
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Otimização para aplicações especiais:


SOLDAGEM MIG/MAG

The Cranfield Automated Pipewelding System (CAPS) 63

MIG DUPLO ARAME


PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Versões • Potencial único (twin)

• Potencial separado (tanden)


SOLDAGEM MIG/MAG

Fonte:
Fronius

Fonte:
Fronius

64

32
MIG COM TRANSFERÊNCIA
CONTROLADA DO CURTO-CIRCUITO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Objetivo:
Minimizar o nível de respingo
SOLDAGEM MIG/MAG

MIG/MAG CC MIG/MAG com controle de


convencional corrente em curto-circuito
65

MIG COM TRANSFERÊNCIA


CONTROLADA DO CURTO-CIRCUITO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

NOMES (PATENTES) COMERCIAIS


SOLDAGEM MIG/MAG

STT® (Surface Tension Transfer - Lincoln – USA)


RMD® (Regulated Metal Deposition - Miller - USA)
ChopArc® (Tu Berlim)
CMT® (Cold Metal Transfer – Fronius)
Cold Arc (Kemppi)
CCC (IMC – Brasil)

66

33
MIG COM TRANSFERÊNCIA
CONTROLADA DO CURTO-CIRCUITO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Existem diferentes estratégias de controle


(dependendo do fabricante)
SOLDAGEM MIG/MAG

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

67

MIG COM TRANSFERÊNCIA


CONTROLADA DO CURTO-CIRCUITO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO CMT (Fronius)


SOLDAGEM MIG/MAG

1. Durante o período de arco, o arame é alimentado na direção da


poça;
2. Quando o arame encosta na poça (curto-circuito), o arco é apagado
(a corrente é abaixada propositalmente);
3. Um movimento de reverso do arame ajuda a gota se separar da
poça. A corrente de curto-circuito é mantida baixa
4. O arme é movimentado para frente novamente e se recupera o arco
(a corrente é elevada novamente). 68

34
MIG COM TRANSFERÊNCIA
CONTROLADA DO CURTO-CIRCUITO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS
SOLDAGEM MIG/MAG

69

MIG COM TRANSFERÊNCIA


CONTROLADA DO CURTO-CIRCUITO
PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

EXEMPLOS
SOLDAGEM MIG/MAG

Fillet weld on a 1.0mm thick AlMg3 sheet,


Open Root Pass with STT provides a weld CMT-welded at a welding speed of 2.0 m/min.
ligament thickness of approximately 0.22˝.

CMT-brazed joint between a hot-dip galvanised


sheet and an electrolytically galvanised one;
sheet thickness 1.0 mm, filler metal CuSi3.

70

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