Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Portal Educação
CURSO DE
FISIOTERAPIA NO PSF
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
1
CURSO DE
FISIOTERAPIA NO PSF
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
2
SUMÁRIO
MÓDULO I
1 CONCEITO DE SAÚDE
1.1 DIREITOS COMO CIDADÃO
2 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
2.1 SAÚDE SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
2.2 EMENDA CONSTITUCIONAL 29, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2000
2.3 LEI 8080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
2.4 LEI 8142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990
2.5 NORMA OPERACIONAL BÁSICA (NOB) DO SUS, DE 6 DE JUNHO DE 1996
2.5.1 Piso Assistencial Básico (PAB)
2.5.2 Incentivo aos Programas de Saúde da Família (PSF) e de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS)
2.6 NORMA OPERACIONAL DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE (NOAS-SUS 01/2001,
PORTARIA Nº 95, DE 26 DE JANEIRO DE 2001)
2.7 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
MÓDULO II
3 ATENÇÃO BÁSICA OU PRIMÁRIA
3.1 QUALIDADE DO ATENDIMENTO NA ATENÇÃO BÁSICA
3.2 HIERARQUIZAÇÃO
3.3 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA
4 ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA
4.1 PRINCÍPIOS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
4.2 CAMPOS DE ATUAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
4.3 DIRETRIZES PARA O TRABALHO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA
5 LINHAS DE ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
6 IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF)
AN02FREV001/REV 4.0
3
MÓDULO III
7 ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA SAÚDE DA FAMÍLIA
7.1 OBJETO DE AÇÃO DO FISIOTERAPEUTA
7.1.1 Objetivo geral
7.1.2 Objetivos específicos
7.2 COMPETÊNCIAS DO FISIOTERAPEUTA NA ESF
7.3 HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS
COMPETÊNCIAS
7.4 ATENDIMENTO NAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA
7.5 ATIVIDADES EM GRUPOS OU PROCEDIMENTOS COLETIVOS
8 ESCOLA DE POSTURA
8.1 OBJETIVOS GERAIS
8.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
8.3 COMO PODE SER FEITA A ESCOLA DE POSTURA?
9 EXERCÍCIO AQUÁTICOS EM GRUPOS
9.1 OBJETIVOS GERAIS
9.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
9.3 COMO PODEM SER FEITO OS EXERCÍCIOS AQUÁTICOS EM GRUPOS?
9.4 SUGESTÕES DE CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS UTILIZADAS
MÓDULO IV
10 ESCOLA DE REEDUCAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO (ERAP)
10.1 OBJETIVOS GERAIS
10.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
10.3 COMO PODE SER FEITA E SUGESTÕES DE TÉCNICAS UTILIZADAS
11 CAMINHADAS TERAPÊUTICAS
11.1 OBJETIVOS GERAIS
11.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
11.3 COMO PODE SER FEITA?
11.3.1 Sugestões de técnicas utilizadas
12 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NOS CICLOS DA VIDA
13 SAÚDE DA CRIANÇA
AN02FREV001/REV 4.0
4
14 PUERICULTURA
14.1 OBJETIVO GERAL
MÓDULO V
18 SAÚDE DO ADOLESCENTE, DO JOVEM E SAÚDE ESCOLAR
18.1 CUIDADOS COM A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
18.2 DSTS/AIDS E SAÚDE REPRODUTIVA
19 SAÚDE DA MULHER
20 ACOMPANHAMENTO À GESTANTE
20.1PRIMEIRO TRIMESTRE
20.2 SEGUNDO TRIMESTRE
20.3 ATIVIDADES FÍSICAS PARA AS GESTANTES
20.3.1 Caminhada (conduta no solo)
20.3.2 Hidroterapia
20.4 TERCEIRO TRIMESTRE
20.4.1 Puerpério
20.5 CLIMATÉRIO
21 DISFUNÇÕES COMUNS DA MULHER
22 SAÚDE DO IDOSO
22.1 ALTERAÇÕES DE BARREIRAS ARQUITETÔNICAS E ADEQUAÇÃO DO
AN02FREV001/REV 4.0
5
MOBILIÁRIO VERSUS QUEDAS E FRATURAS NA TERCEIRA IDADE
22.1.1 Objetivo geral
22.1.2 Objetivos específicos
22.1.3 Estatísticas de acidentes com idosos
22.1.4 Alterações comuns nos idosos que predispõem as quedas
22.2 RECOMENDAÇÕES DO LAR IDEAL
23 SAÚDE DO ADULTO E DO TRABALHADOR
23.1 GINÁSTICA LABORAL
23.1.1 CREFITO-2 – regulamenta a ginástica laboral
23.2 ERGONOMIA
23.3 ESCOLA DE POSTURA (EP)
24 SAÚDE DA COMUNIDADE
24.1 CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E
DIREITOS E DEVERES
24.2 VISITAS DOMICILIARES
24.3 ORIENTAÇÕES AOS CUIDADORES E/OU AOS FAMILIARES
24.4 REINSERÇÃO ÀS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E À SOCIEDADE
24.5 ADEQUAÇÃO DO LAR E DO MOBILIÁRIO
MÓDULO VI
25 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO DOS FATORES DE RISCOS
26 PÉ DIABÉTICO
26.1 PROBLEMAS COMUNS NOS PÉS
27 TABAGISMO
28 ALCOOLISMO
29 HANSENÍASE
30 DST/AIDS
31 DROGAS ILÍCITAS
32 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AN02FREV001/REV 4.0
6
MÓDULO I
1 CONCEITO DE SAÚDE
AN02FREV001/REV 4.0
7
Em resposta a esse movimento sanitário, o governo cria o PREV-SAÚDE,
com objetivo de descentralizar o sistema. Este era um programa de serviços básicos
que instituía uma rede regionalizada e hierarquizada, visando, principalmente, a
assistência primária, coerentes com políticas formuladas em toda a América Latina,
que estava voltada à atenção primária à saúde. Porém, este plano nunca saiu do
papel, devido às pressões da Federação Brasileira de Hospitais e Associação
Brasileira de Medicina em Grupo (ABRANGE).
Nesta fase a crise na saúde se agrava, o que leva o governo a criar o
“Pacote da Previdência” – Conselho Consultivo de Administração Previdenciária
(CONASP). Este projeto visa conter os gastos públicos, o que demonstrou a força
que os setores privados exerciam na saúde e o desinteresse do governo em
defender os princípios do Sistema Único.
Em 1982, a tese da municipalização começa a ganhar corpo e foi firmado o
convênio das Ações Integradas de Saúde (AIS), chegando, ao final de 1984, com
todos estados brasileiros participantes. Estas foram adotadas como estratégias para
remodelação da política de saúde, que tiveram sucesso inicialmente e depois
beneficiaram a ineficiência do setor público.
A partir de 1984, há uma mudança na direção do Instituto Nacional de
Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) a favor da iniciativa privada,
quando se institui o pagamento da Autorização de Internação Hospitalar (AIH), que
ocorreu em decorrência da união dos burocratas do Estado com o setor privado.
Com a campanha pelas diretas, surge uma “Aliança Democrática” em favor
das teses de municipalização, que apontavam para políticas de descentralização,
fortalecimento dos municípios e defendiam as transferências do INAMPS para o
Ministério da Saúde, como forma de assegurar a constituição do Sistema Único.
Em 1986, ocorreu a 8ª Conferência de Saúde, desta vez aberta à
participação da sociedade civil, que discutiu sobre o financiamento, organização de
serviços, participação popular, recursos humanos e outros temas que serviram de
base para a elaboração da nova Constituição.
Por meio de decreto assinado pelo então presidente José Sarney, é criado o
Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS). Este reduz a estrutura do
INAMPS, adaptando-o às funções de planejamento, orçamentação e
acompanhamento das Secretarias Estaduais de Saúde. Seu objetivo era a
AN02FREV001/REV 4.0
8
Integração das Instituições, dando continuidade às AIS, acrescido de
Descentralização e Universalização do atendimento por meio da famosa carteirinha
do INAMPS.
A partir da Constituição Federal, promulgada em 1988, institui-se o Sistema
Único de Saúde (SUS), com Direção Única em cada esfera do governo (Título VIII –
da Ordem Social – Capítulo II – da Seguridade Social Seção II – da Saúde – artigos
196 a 200).
A saúde insere-se entre os direitos sociais previstos na Constituição Federal
de 1998, em seu artigo 6º.
De acordo com o artigo 196 da Constituição Federal:
AN02FREV001/REV 4.0
9
atendimento completo em todos os níveis do sistema. Preservação da
autonomia da pessoa e direito a defesa de sua integridade física e moral;
participação da comunidade – nas instâncias colegiadas (Conselho de
Saúde e Conferência de Saúde), por meio de atividades associativas;
informação clara e adequada – sobre serviços e produtos que
provoquem risco a sua saúde;
a adequada e eficaz prestação de serviços públicos em geral –
saneamento básico e meio ambiente equilibrado como condição
fundamental para preservação da saúde.
Os indicadores de saúde são avaliados pelos aspectos médicos, sociais e
econômicos. Os principais são: produção de alimentos, condições de nutrição, nível
de educação, condições de trabalho, transporte, habitação, saneamento, segurança
social, mortalidade infantil, serviços médicos, renda per capita, distribuição de renda,
liberdade política, social, humana, etc.
AN02FREV001/REV 4.0
10
As ações integradas de saúde solidificam alguns princípios que pouco a
pouco evoluíram com o SUS, destaque para articulação de políticas e recursos entre
diversas instituições públicas e níveis de governo na prestação do serviço de saúde
e fortalecimento do setor público como prestador de serviços, tendo como resultado
a progressiva municipalização das ações de saúde e unificação das distintas
instituições de saúde em cada nível do governo (federal, estadual e municipal).
Altera os artigos 34, 35, 156, 160, 167 e 198 da Constituição Federal e
acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para assegurar
os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde.
Estabelece em seu Artigo 6º, parágrafo 2º, que:
No inciso 3, apresenta:
AN02FREV001/REV 4.0
11
2.3 LEI 8080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
AN02FREV001/REV 4.0
12
Vigilância Epidemiológica:
Saúde do Trabalhador:
AN02FREV001/REV 4.0
13
situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política em cada
esfera do governo.
Os Conselhos de Saúde são órgãos incumbidos de garantir a participação
da comunidade na definição da política de saúde, bem como o acompanhamento de
sua execução, avaliando não só aspectos quantitativos, mas também como a
qualidade das ações desenvolvidas (Ratificadas pela Resolução 333, de 4 de
novembro de 2003).
Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como
despesas e investimentos, e também especialmente para a cobertura das ações e
serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito
Federal, destinando-se a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial
ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde, mediante repasses de forma
regular e automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal de acordo com
os critérios previstos no Artigo 35 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.
AN02FREV001/REV 4.0
14
abrangências estadual e nacional. As instâncias básicas para a viabilização dos
propósitos integradores e harmonizadores são os fóruns de negociação, integrados
pelos gestores municipal, estadual e federal – a Comissão Intergestores Tripartite
(CIT) – e pelos gestores estadual e municipal – a Comissão Intergestores Bipartite
(CIB). Por meio dessas instâncias e dos Conselhos de Saúde, são viabilizados os
princípios de unicidade e de equidade.
As relações entre os sistemas municipais de saúde apresentam níveis
diferentes de complexidade, sendo comum estabelecimentos ou órgãos de saúde de
um município atenderem usuários encaminhados por outros, o atendimento para
tanto deve ser efetivado exclusivamente entre os gestores municipais.
Ela define também o papel do gestor estadual ratificando as leis que
regulamentam o SUS, como sendo principal a:
Ela visa ampliar o modelo atual por meio da incorporação, ao modelo clínico
dominante (centrado na doença), do modelo epidemiológico, o qual requer o
estabelecimento de vínculos e processos mais abrangentes.
AN02FREV001/REV 4.0
15
O modelo vigente, que concentra sua atenção no caso clínico, na relação
individualizada entre o profissional e o paciente, na intervenção terapêutica
armada (cirúrgica ou medicamentosa) específica, deve ser associado,
enriquecido, transformado em um modelo de atenção centrado na qualidade
de vida das pessoas e do seu meio ambiente, bem como na relação da
equipe de saúde com a comunidade, especialmente, com os seus núcleos
sociais primários – as famílias. Essa prática, inclusive, favorece e
impulsiona as mudanças globais e intersetoriais.
O enfoque epidemiológico atende ao compromisso da integralidade da
atenção, ao incorporar, como objeto das ações, a pessoa, o meio ambiente
e os comportamentos interpessoais. Nessa circunstância, o método para
conhecimento da realidade complexa e para a realização da intervenção
necessária fundamenta-se mais na síntese do que nas análises, agregando,
mais do que isolando, diferentes fatores e variáveis. (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 1996).
AN02FREV001/REV 4.0
16
2.5.1 Piso Assistencial Básico (PAB)
AN02FREV001/REV 4.0
17
O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS):
AN02FREV001/REV 4.0
18
da população, indissociável dos demais níveis de complexidade da atenção à saúde.
AN02FREV001/REV 4.0
19
Cria para fins de financiamento do elenco de procedimentos da Atenção
Básica Ampliada, onde foi instituído o PAB-Ampliado, que deverá utilizar Plano
Municipal de Saúde vinculado à programação físico-financeira, regular dos bancos
de dados nacionais do SUS, fornecer os indicadores de avaliação da atenção básica
no ano anterior.
Ela atua ainda na definição dos serviços de média e alta complexidades (que
não vamos aprofundar aqui, devido ao enfoque do nosso trabalho, que é a Atenção
Básica).
O fortalecimento das funções de controle e avaliação dos gestores do SUS
deve se dar, principalmente, nas seguintes dimensões: avaliação da organização do
sistema e do modelo de gestão; relação com os prestadores de serviços; qualidade
da assistência e satisfação dos usuários; resultados e impacto sobre a saúde da
população.
No que diz respeito à Gestão Plena Municipal, ela afirma que todos os
municípios que vierem a ser habilitados em Gestão Plena do Sistema Municipal, de
acordo com as normas do Item 48 – Capítulo II desta Norma – estarão também
habilitados em Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada. Eles deverão assumir
responsabilidades de: elaboração do Plano Municipal de Saúde, aprovado pelo
Conselho Municipal de Saúde (CMS); gerência de suas unidades ambulatoriais
próprias; organizar a rede de atenção básica; desenvolvimento do cadastro nacional
de usuários do SUS; execução das ações básicas de vigilância sanitária pelas
normas da ANVISA e execução das ações de epidemiologia. Como requisito básico
deve-se comprovar o funcionamento do CMS, a operação do Fundo Municipal de
Saúde. O município que descumprir as responsabilidades assumidas resultará na
desabilitação do mesmo.
AN02FREV001/REV 4.0
20
2.7 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
AN02FREV001/REV 4.0
21
que muitas dessas condições tornam necessário um maior acesso da população aos
serviços prestados pelos referidos profissionais.
A mencionada Portaria GM nº 648/2006, explicita no item 3 do anexo (que
trata da infraestrutura e dos recursos necessários) a composição da equipe do PSF é:
Foi destacado o termo “entre outros” para indicar que é possível incluir
outros profissionais nas equipes, dependendo da realidade local. Assim, não se trata
de definir qual categoria profissional seria importante o suficiente para compor a
definição básica de uma equipe do PSF. A questão seria: quais profissionais seriam
necessários para compor uma equipe mínima, do ponto de vista nacional, para
fortalecer a atenção básica no modelo proposto pelo PSF? “Os profissionais não
incluídos na equipe mínima poderiam compor o sistema por meio da referência para
um nível maior de complexidade, respeitando outra diretriz do SUS, a hierarquização
dos serviços”.
A inclusão de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais nas equipes do
PSF atende aos pressupostos da Política Nacional de Atenção Básica.
O gestor do Sistema Único de Saúde, de cada esfera de governo, “definirá a
forma de inserção e de participação dos profissionais especificados no caput deste
artigo nas equipes do Programa de Saúde da Família, de acordo com as
necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade”.
Durante a reunião, o deputado Alceni Guerra destacou a importância da
proposta: “O Brasil precisa parar de pensar em doença e começar a pensar em
saúde. Muitos pacientes ficam internados indevidamente nos hospitais, ocupando
vagas quando poderiam ser tratados em suas casas, por um Fisioterapeuta.”
De acordo com a vice-presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e
Terapia Ocupacional (COFFITO), doutora Ana Cristhina Brasil, que é coordenadora
da Comissão de Assuntos Parlamentares para Assuntos da Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, essa é mais uma etapa vencida em um trabalho de acompanhamento
do processo parlamentar:
AN02FREV001/REV 4.0
22
É mais um resultado positivo, fruto da dedicação e empenho dos membros
do Conselho e da Comissão Parlamentar junto aos parlamentares, às
comissões, lutando para que a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional sejam
cada vez mais valorizadas, atendendo uma demanda da própria sociedade
brasileira.
FIM DO MÓDULO I
AN02FREV001/REV 4.0
23