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Apresentação
Atrito e Lubrificação
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Introdução
● Atrito é o mecanismo pelo qual se desenvolvem forças de resistência superficiais ao
deslizamento de dois corpos em contato.
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Introdução
● A causa primordial para o atrito entre materiais metálicos correlaciona-se com o
contato entre pequenas regiões ao longo das superfícies deslizantes.
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Introdução
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Introdução
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Introdução
Exemplo prático obtido para o caso da trefilação de tubos para a indústria
automobilística.
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Introdução
Considerando que os processos de conformação plástica dos metais envolvem o
contato entre o metal a ser conformado e as matrizes ou ferramentas de conformação,
então se concluí que o atrito deverá estar sempre presente, em maior ou menor grau.
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Introdução
As principais características que o atrito causa no processo são:
● Criação de tensões residuais no produto;
● Influência sobre a qualidade superficial (podendo ser benéfica, inclusive);
● Elevação da temperatura a níveis capazes de comprometer-lhe as propriedades
mecânicas;
● Aumento do desgaste de ferramentas;
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Introdução
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Atrito seco
O que é?
• Por definição, o atrito é a força gerada sempre que dois corpos entram em contato
e há tendência ao escorregamento;
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Atrito seco
Características:
• Retira energia do sistema;
prestes a se movimenta;
• A força de atrito tem sempre uma relação com a força normal, essa relação é
descrita a seguir
𝐹
= µ
𝑅
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Atrito seco
Comportamento sob alta pressão:
𝐹𝑎𝑡 = 𝑃 cos 𝜃
𝐹
𝜇 𝑁 = 𝑃 sin 𝜃 = 𝜇
𝑅
𝜇 𝑃 cos 𝜃 = 𝑃 sin 𝜃
µ = tan 𝜃
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Atrito seco
O Deslocamento de um corpo em relação a outro
exige um esforço de cisalhamento suficiente para
romper estas uniões aplicado sobre os planos
contendo as áreas de contato Ac; entretanto, é
provável que o cisalhamento aconteça nos planos
mais profundos, sobre uma área As. Isso por que o
metal nos pontos de contato se deforma muito e as
soldas endurecidas apresentam resistência maior
do que ao arredor.
Fonte: (Helman and Cetlin, 1984)
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Atrito seco
Definição algébrica:
Com base na imagem anterior pode-se definir a
força de atrito é dado por:
𝐹 = 𝑘𝐴𝑠 (1)
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Atrito seco
Analise Gráfica:
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Atrito seco
Para a zona I a relação algébrica se da por:
𝐴𝑠 = 𝑃. 𝑡𝑔 ∝ (2)
Substituindo (1) em (2) temos:
𝐹 = 𝑃. 𝑘. 𝑡𝑔 ∝
Sendo 𝑘. 𝑡𝑔 ∝ = 𝜇 = constantes.
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Atrito seco
Definição algébrica:
𝐹 = 𝑃. 𝜇
Relação conhecida como lei de Coulomb, e dividindo todos os termo pela área
nominal 𝐴𝑛 temos:
𝜏 = 𝑝. 𝜇 (4)
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Atrito seco
Analise Gráfica:
𝐶
É proposto uma função : 𝜇 =
𝑝
Função essa que descreve a variação de coeficiente na zona II onde são realizados
ensaios de conformação mecânica.
Vale ressaltar que para altos valores de p a inclinação tende a anular e a tensão de atrito
tende para tensão de escoamento por cisalhamento sendo assim conclui-se que a força de
atrito está associado ao comportamento de deformações de metais em contato.
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Atrito seco
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Atrito seco
Comumente as superfícies dos metais constituem-se de algumas impurezas como graxa ou
óxidos. Sabendo disso as ligações entre metais podem ter uma resistência uma resistência
média, abaixo das condições com materiais limpos, então pode-se expressar a expressão
de atrito como:
𝜏 = 𝑚. 𝑘 (5)
Sendo 0 < m < 1
Como as equações 4 e 5 são duas formas de valiar a tensão de atrito, pode-se considerar,
dependendo da situação, constantes. Como sua medida é relativamente difícil de ser
calculada é geralmente abordando um modelo teórico relacionando as duas equações.
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Atrito seco
𝑘 1
𝜇𝑚𝑎𝑥 = = = (~0,577)
𝑌 3
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Lubrificação
⚫ Material lubrificante interposto as superfícies;
⚫ Baixa resistência ao cisalhamento;
⚫Forças de atrito determinadas pelas
características do lubrificante;
⚫Diminuição do desgaste dos corpos em
movimento.
Fonte: (Pauli, 1997)
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Tipos de Lubrificação
Lubrificação Seca:
⚫ Sólido com resistência ao cisalhamento menor que os corpos em movimento;
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Tipos de Lubrificação
Lubrificação Liquida
⚫ Interposição de uma película de fluído entre as superfícies;
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Tipos de Lubrificação
Lubrificação Liquida
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Tipos de Lubrificação
⚫ Ocorre quando a película de lubrificante tem espessura mínima do ponto de vista
prático, chegando até a capas monomoleculares;
⚫ Por ter pouca espessura, pode ser removida com relativa facilidade, portanto não
funcionará e acarretará em desgaste dos corpos.
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Características de um
lubrificante ideal
Características principais desejáveis:
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Características de um
lubrificante ideal
Características principais desejáveis:
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Características de um
lubrificante ideal
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Tipos de lubrificantes mais
comuns
1. Água;
2. Óleos minerais puros;
3. Óleos e ácidos graxos;
4. Ceras;
5. Sabão;
6. Sólidos minerais;
7. Sólidos metálicos;
8. Vidros;
9. Materiais sintéticos;
10. Plásticos.
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Referências
Helman, H. and Cetlin, P. (1993). Fundamentos da conformação mecânica dos metais. Universidade Federalde Minas Gerais, Escola de
Engenharia, Fundação Ch-ristiano Ottoni. URL https://books.google.com.br/books?id=7FtjAAAAMAAJ.
HELMAN, H.; CETLIN, P.R.; Fundamentos da Conformação Mecânica dos Metais. Editora Guanabara Dois, 1983
TRABALHE SEU SONHO. Fogo primitivo: 5 formas de iniciar uma fogueira. Sobrevivência, [S.l.], 10 jun. 2016. Disponível em:
https://trabalheseusonho.com.br/fogo-primitivo-5-formas-de-iniciar-uma-fogueira/. Acesso em: 22 jun. 2020.
CARVALHO , Sofia. Resultante de Forças e Forças de Atrito. Ciências Físico-Químicas, [S. l.], p. 1-1, 23 mar. 2014. Disponível em:
http://sofiacarvalho-cfq.blogspot.com/2014/03/forcas.html. Acesso em: 22 jun. 2020.
VESTIBULAR1. – Revisão da Matéria de Física – Revisando seus conhecimentos. Vestibular1, [S. l.], 1 set. 1920. Disponível em:
https://vestibular1.com.br/revisao/estudo-do-atrito/. Acesso em: 22 jun. 2020.
PAULI, E, A.; ULIANA, F, S.; Mecânica Lubrificação, Espirito Santo, 1997, Apostila SENAI Departamento Regional do Espirito Santo, CST
Companhia Siderúrgica de Tubarão.
Como a análise de óleo e de vibrações se complementam. Divulgação e serviços da Industria 40. Disponível em:
<https://www.industria40.ind.br/artigo/17111-tecnicas-preditivas-como-a-analise-de-oleo-e-de-vibracao-se-complementam>. Acesso em: 24 de
junho de 2020.
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Conformação Mecânica
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Atrito e Lubrificação