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1. INTRODUÇÃO
2. ARREPENDIMENTO
4. CONCLUINDO
5. REFRÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
Segundo a Bíblia, mui vasto é o assunto da doutrina da salvação, e
abrange muitas coisas.
A palavra conversão significa “voltar-se” – aqui ela significa a volta
espiritual, a volta do pecador para Cristo. Esse retorno é chamado
arrependimento; e o voltar-se para Cristo é chamado fé.
O firme propósito de Deus é oferecer a salvação à humanidade toda,
sem, contudo, tolher a liberdade do homem no tocante a aceita-la ou rejeitá-la.
Quando criou o homem, deu-lhe Deus o livre arbítrio, e este legado
continua a fazer parte da natureza humana. Até depois da queda continuou o
homem a ser criatura de vontade livre, se bem que servo do pecado. O próprio
pecado que o homem pratica é prova evidente desta asserção, porque ele o faz
voluntariamente. O homem, pois, é por natureza um ser livre.
Entendemos que a liberdade do homem é o poder pelo qual ele próprio
decide as suas questões, seus atos, e dirige o próprio destino. Quer dizer que
quando ele toma uma decisão fá-lo por si mesmo. E sua mesma a decisão e
não de outrem. E a própria pessoa, enfim, que decide e que resolve sobre
todos os seus atos. O fato de que Deus, em todos os tempos, tem reconhecido
o homem como responsável pelos seus atos é uma das provas frisantes do
livre arbítrio deste. E isto achamos na narrativa da queda, em Gênesis 3: 1-24.
Segundo lemos neste passo bíblico, tinha o homem plena liberdade de
escolher entre o bem e o mal, e Deus lhe disse, claramente, que seria
responsável pela escolha que viesse a fazer. Ainda mais, o castigo infligido ao
homem, em razão da má escolha que fez, é mais uma prova de que o Senhor o
achou responsável por seus atos. O próprio homem também reconheceu a sua
responsabilidade, tanto assim que procurou desculpar-se, dizendo a Deus: «A
mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.» E disto
se conclui, logicamente, que a responsabilidade do homem perante Deus prova
a sua liberdade. O homem é livre, os seus atos lhe são próprios.
A liberdade do homem é um dos elementos mais preciosos no grande
plano de Deus de criar a raça à sua imagem e semelhança.
Segundo a Bíblia, Deus oferece livremente a salvação, e o homem,
livremente, aceita-a ou rejeita-a, como queira. É assim que operam, sem
conflito, a soberania de Deus e a liberdade do homem. As duas se harmonizam
na experiência da salvação.
2. ARREPENDIMENTO
É a mudança voluntária da mente do pecador na qual ele rejeita o
pecado. Por ser, em essência, uma mudança da mente, envolve a do ponto de
vista, de sentimento e de propósito. Podemos, portanto, analisar o
4. CONCLUINDO
Podemos definir o arrependimento da seguinte maneira:
Arrependimento é a tristeza de coração pelo pecado, a renúncia ao pecado e o
compromisso sincero de abandoná-lo e de andar em obediência e Cristo.
No arrependimento, portanto, o homem pensa e sente mais em relação
a Deus do que em relação ao feio pecado que tem cometido. Isto não quer
dizer que o arrependido não chora os seus pecados, porque os choram todos
os que realmente se arrependem; porém o que entristece mais é a realização
da maneira por que se tem orientado até então em relação a Deus.
Devemos notar ainda que o arrependimento é o resultado da graça de
Deus na alma do pecador. A bondade de Deus leva o homem ao
arrependimento. No verso 4 do capítulo 2 da Carta aos Romanos encontramos
estas palavras: «Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência,
e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao
arrependimento?» Diz-nos mais o verso 31 de Atos 5 que Cristo foi exaltado
para dar a Israel o arrependimento e a remissão do pecado. «Deus, com a sua
destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a
remissão dos pecados.»
Encerro essa preposição com o entendimento de uma tribo indígena da
Guatemala que define o arrependimento da seguinte maneira: Doe; doeu
tanto que eu não quero mais fazer!