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MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.

456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 1

MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO


EXTRAJUDICIAL

NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL –
NEJ-10.726.456/2020
PROPOSITURA DE MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS:
SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE.
COM AJUSTE DE CONDUTAS ENTRE AS PARTES QUE SE ABSTEM DE
CITAREM SEUS NOMES ENTRE SI EM AMBIENTE PÚBLICO E OU PRIVADO
COM CLÁUSULA DE IDENIZAÇÃO DE DANOS MORAIS E
RESPONSABILIDADE CRIMINAL.
“Fazer ou deixar de fazer. Também poderá ser objeto da
interpelação. Segundo expressamente autoriza o artigo 727 do
CPC/2015, também poderá o interessado interpelar o requerido
(constituí-lo em mora), no caso do artigo 726, para que faça ou deixe
de fazer o que o requerente entenda ser de seu direito”.

Requerente: FRANCISCO ADALBERTO TAVARES FILHO


Requerido: MARCOS ALBERTO MARTINS TORRES
Endereço: Avenida Engenheiro Leal Lima Verde, 34.
Água Fria – Fortaleza-Ceará – CEP 60.833.520
Assunto: Retificação de texto em matéria publicada em sitio-blog.
Pelo presente instrumento de NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL, proposto e levado a
termos com base no ordenamento jurídico brasileiro, em particular:

LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.


Código de Processo Civil. PARTE GERAL - LIVRO I - DAS
NORMAS PROCESSUAIS CIVIS - TÍTULO ÚNICO - DAS NORMAS
FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS
PROCESSUAIS - CAPÍTULO I - DAS NORMAS FUNDAMENTAIS
DO PROCESSO CIVIL - Art. 1º O processo civil será ordenado,
disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas
fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa
do Brasil , observando-se as disposições deste Código. Art. 2º O
processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso
oficial, salvo as exceções previstas em lei. Art. 3º Não se excluirá da
apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 1º É permitida a
arbitragem, na forma da lei. § 2º O Estado promoverá, sempre que
possível, a solução consensual dos conflitos. § 3º A conciliação, a
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mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos


deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e
membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo
judicial. TÍTULO III - DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS -
CAPÍTULO XV - DOS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO
VOLUNTÁRIA - Seção II - Da Notificação e da Interpelação - Art.
726. Quem tiver interesse em manifestar formalmente sua vontade a
outrem sobre assunto juridicamente relevante poderá notificar
pessoas participantes da mesma relação jurídica para dar-lhes
ciência de seu propósito. § 1º Se a pretensão for a de dar
conhecimento geral ao público, mediante edital, o juiz só a deferirá se
a tiver por fundada e necessária ao resguardo de direito. § 2º Aplica-
se o disposto nesta Seção, no que couber, ao protesto judicial. Art.
727. Também poderá o interessado interpelar o requerido, no caso do
art. 726, para que faça ou deixe de fazer o que o requerente entenda
ser de seu direito. Art. 728. O requerido será previamente ouvido
antes do deferimento da notificação ou do respectivo edital: I - se
houver suspeita de que o requerente, por meio da notificação ou do
edital, pretende alcançar fim ilícito; II - se tiver sido requerida a
averbação da notificação em registro público. Art. 729. Deferida e
realizada a notificação ou interpelação, os autos serão entregues ao
requerente.

Lei Federal nº 12.965, de 23 de abril de 2014.


CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES - Art. 2º A disciplina
do uso da internet no Brasil tem como fundamento o respeito à
liberdade de expressão, bem como: II - os direitos humanos, o
desenvolvimento da personalidade e o exercício da cidadania em
meios digitais; III - a pluralidade e a diversidade; Art. 3º A disciplina
do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios: I - garantia
da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de
pensamento, nos termos da Constituição Federal; II - proteção da
privacidade; VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas
atividades, nos termos da lei; Art. 4º A disciplina do uso da internet
no Brasil tem por objetivo a promoção: II - do acesso à informação,
ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos
assuntos públicos; Art. 5º Para os efeitos desta Lei, considera-se: I -
internet: o sistema constituído do conjunto de protocolos lógicos,
estruturado em escala mundial para uso público e irrestrito, com a
finalidade de possibilitar a comunicação de dados entre terminais por
meio de diferentes redes; II - terminal: o computador ou qualquer
dispositivo que se conecte à internet; III - endereço de protocolo de
internet (endereço IP): o código atribuído a um terminal de uma rede
para permitir sua identificação, definido segundo parâmetros
internacionais; IV - administrador de sistema autônomo: a pessoa
física ou jurídica que administra blocos de endereço IP específicos e
o respectivo sistema autônomo de roteamento, devidamente
cadastrada no ente nacional responsável pelo registro e distribuição
de endereços IP geograficamente referentes ao País; V - conexão à
internet: a habilitação de um terminal para envio e recebimento de
pacotes de dados pela internet, mediante a atribuição ou autenticação
de um endereço IP; VI - registro de conexão: o conjunto de
informações referentes à data e hora de início e término de uma
conexão à internet, sua duração e o endereço IP utilizado pelo
terminal para o envio e recebimento de pacotes de dados; VII -
aplicações de internet: o conjunto de funcionalidades que podem ser
acessadas por meio de um terminal conectado à internet; e VIII -
registros de acesso a aplicações de internet: o conjunto de
informações referentes à data e hora de uso de uma determinada
aplicação de internet a partir de um determinado endereço IP.
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CAPÍTULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS DOS USUÁRIOS -


Art. 7º O acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, e ao
usuário são assegurados os seguintes direitos: I - inviolabilidade da
intimidade e da vida privada, sua proteção e indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação; Este texto não substitui
o publicado no DOU de 24.4.2014;

No presente expediente se aplica o exercício do direito de resposta incluindo a


retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de
comunicação social, entre eles Internet se regula pelas disposições:

LEI FEDERAL Nº 13.188, DE 11 DE


NOVEMBRO DE 2015. Dispõe sobre o direito de resposta
ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou
transmitida por veículo de comunicação social.

Art. 1º Esta Lei disciplina o exercício do direito


de resposta ou retificação do ofendido em
matéria divulgada, publicada ou transmitida por
veículo de comunicação social.

Art. 2º Ao ofendido em matéria divulgada,


publicada ou transmitida por veículo de
comunicação social é assegurado o direito de
resposta ou retificação, gratuito e proporcional
ao agravo.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, considera-se


matéria qualquer reportagem, nota ou notícia
divulgada por veículo de comunicação social,
independentemente do meio ou da plataforma
de distribuição, publicação ou transmissão que
utilize, cujo conteúdo atente, ainda que por
equívoco de informação, contra a honra, a
intimidade, a reputação, o conceito, o nome, a
marca ou a imagem de pessoa física ou jurídica
identificada ou passível de identificação.
§ 2º São excluídos da definição de matéria estabelecida no § 1º deste
artigo os comentários realizados por usuários da internet nas páginas
eletrônicas dos veículos de comunicação social.

§ 3º A retratação ou retificação espontânea, ainda que a elas sejam


conferidos os mesmos destaque, publicidade, periodicidade e
dimensão do agravo, não impedem o exercício do direito de resposta
pelo ofendido nem prejudicam a ação de reparação por dano moral.

Art. 3º O direito de resposta ou retificação deve ser exercido no


prazo decadencial de 60 (sessenta) dias, contado da data de cada
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divulgação, publicação ou transmissão da matéria ofensiva,


mediante correspondência com aviso de recebimento encaminhada
diretamente ao veículo de comunicação social ou, inexistindo pessoa
jurídica constituída, a quem por ele responda, independentemente de
quem seja o responsável intelectual pelo agravo.

§ 1º O direito de resposta ou retificação poderá ser exercido, de


forma individualizada, em face de todos os veículos de comunicação
social que tenham divulgado, publicado, republicado, transmitido ou
retransmitido o agravo original.

§ 2º O direito de resposta ou retificação poderá ser exercido, também,


conforme o caso:

I - Pelo representante legal do ofendido incapaz ou da pessoa


jurídica;

II - Pelo cônjuge, descendente, ascendente ou irmão do ofendido que


esteja ausente do País ou tenha falecido depois do agravo, mas antes
de decorrido o prazo de decadência do direito de resposta ou
retificação.

§ 3º No caso de divulgação, publicação ou


transmissão continuada e ininterrupta da mesma
matéria ofensiva, o prazo será contado da data
em que se iniciou o agravo.
Art. 4º A resposta ou retificação atenderá, quanto à forma e à
duração, ao seguinte:

I - praticado o agravo em mídia escrita ou na internet, terá a resposta


ou retificação o destaque, a publicidade, a periodicidade e a
dimensão da matéria que a ensejou;

II - praticado o agravo em mídia televisiva, terá a resposta ou


retificação o destaque, a publicidade, a periodicidade e a duração da
matéria que a ensejou;

III - praticado o agravo em mídia radiofônica, terá a resposta ou


retificação o destaque, a publicidade, a periodicidade e a duração da
matéria que a ensejou.

§ 1º Se o agravo tiver sido divulgado, publicado, republicado,


transmitido ou retransmitido em mídia escrita ou em cadeia de rádio
ou televisão para mais de um Município ou Estado, será conferido
proporcional alcance à divulgação da resposta ou retificação.

§ 2º O ofendido poderá requerer que a resposta ou retificação seja


divulgada, publicada ou transmitida nos mesmos espaço, dia da
semana e horário do agravo.

§ 3º A resposta ou retificação cuja divulgação, publicação ou


transmissão não obedeça ao disposto nesta Lei é considerada
inexistente.
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§ 4º Na delimitação do agravo, deverá ser considerado o contexto da


informação ou matéria que gerou a ofensa.

Art. 5º Se o veículo de comunicação social ou quem por


ele responda não divulgar, publicar ou transmitir a
resposta ou retificação no prazo de 7 (sete) dias,
contado do recebimento do respectivo pedido, na
forma do art. 3º, restará caracterizado o interesse
jurídico para a propositura de ação judicial.

§ 1º É competente para conhecer do feito o juízo do domicílio do


ofendido ou, se este assim o preferir, aquele do lugar onde o agravo
tenha apresentado maior repercussão.

§ 2º A ação de rito especial de que trata esta Lei será instruída com
as provas do agravo e do pedido de resposta ou retificação não
atendido, bem como com o texto da resposta ou retificação a ser
divulgado, publicado ou transmitido, sob pena de inépcia da inicial, e
processada no prazo máximo de 30 (trinta) dias, vedados:

I - A cumulação de pedidos;

II - A reconvenção;

III - O litisconsórcio, a assistência e a intervenção de terceiros.

§ 3º (VETADO).

Art. 6º Recebido o pedido de resposta ou retificação, o juiz, dentro de


24 (vinte e quatro) horas, mandará citar o responsável pelo veículo de
comunicação social para que:

I - em igual prazo, apresente as razões pelas quais não o divulgou,


publicou ou transmitiu;

II - no prazo de 3 (três) dias, ofereça contestação.

Parágrafo único. O agravo consistente em injúria não admitirá a


prova da verdade. Art. 7º O juiz, nas 24 (vinte e quatro) horas
seguintes à citação, tenha ou não se manifestado o responsável pelo
veículo de comunicação, conhecerá do pedido e, havendo prova capaz
de convencer sobre a verossimilhança da alegação ou justificado
receio de ineficácia do provimento final, fixará desde logo as
condições e a data para a veiculação, em prazo não superior a 10
(dez) dias, da resposta ou retificação. § 1º Se o agravo tiver sido
divulgado ou publicado por veículo de mídia impressa cuja
circulação seja periódica, a resposta ou retificação será divulgada na
edição seguinte à da ofensa ou, ainda, excepcionalmente, em edição
extraordinária, apenas nos casos em que o prazo entre a ofensa e a
próxima edição indique desproporcionalidade entre a ofensa e a
resposta ou retificação. § 2º A medida antecipatória a que se refere o
caput deste artigo poderá ser reconsiderada ou modificada a
qualquer momento, em decisão fundamentada. § 3º O juiz poderá, a
qualquer tempo, impor multa diária ao réu, independentemente de
pedido do autor, bem como modificar lhe o valor ou a periodicidade,
caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva. § 4º Para a
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efetivação da tutela específica de que trata esta Lei, poderá o juiz, de


ofício ou mediante requerimento, adotar as medidas cabíveis para o
cumprimento da decisão. Art. 8º Não será admitida a divulgação,
publicação ou transmissão de resposta ou retificação que não tenha
relação com as informações contidas na matéria a que pretende
responder nem se enquadre no § 1º do art. 2º desta Lei. Art. 9º O juiz
prolatará a sentença no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contado do
ajuizamento da ação, salvo na hipótese de conversão do pedido em
reparação por perdas e danos. Parágrafo único. As ações judiciais
destinadas a garantir a efetividade do direito de resposta ou
retificação previsto nesta Lei processam-se durante as férias forenses
e não se suspendem pela superveniência delas. Art. 10. Das decisões
proferidas nos processos submetidos ao rito especial estabelecido
nesta Lei, poderá ser concedido efeito suspensivo pelo tribunal
competente, desde que constatadas, em juízo colegiado prévio, a
plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da
medida. Art. 11. A gratuidade da resposta ou retificação divulgada
pelo veículo de comunicação, em caso de ação temerária, não
abrange as custas processuais nem exime o autor do ônus da
sucumbência. Parágrafo único. Incluem-se entre os ônus da
sucumbência os custos com a divulgação, publicação ou transmissão
da resposta ou retificação, caso a decisão judicial favorável ao autor
seja reformada em definitivo. Art. 12. Os pedidos de reparação
ou indenização por danos morais, materiais ou à imagem
serão deduzidos em ação própria, salvo se o autor,
desistindo expressamente da tutela específica de que trata
esta Lei, os requerer, caso em que o processo seguirá pelo
rito ordinário. § 1º O ajuizamento de ação cível ou penal contra o
veículo de comunicação ou seu responsável com fundamento na
divulgação, publicação ou transmissão ofensiva não prejudica o
exercício administrativo ou judicial do direito de resposta
ou retificação previsto nesta Lei. § 2º A reparação ou indenização
dar-se-á sem prejuízo da multa a que se refere o § 3º do art. 7º. Art.
13. O art. 143 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo
único:

“Art. 143(...) Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha


praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de meios de
comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido,
pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa.” (NR).

Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília,
11 de novembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República.
Este texto não substitui o publicado no DOU de 12.11.2015

I - DA PARTE REQUERENTE.
Sr. FRANCISCO ADALBERTO TAVARES FILHO.
II - DA PARTE REQUERIDA.
Sr. MARCOS ALBERTO MARTINS TORRES.
Titula do blog: http://novarussasemdestaque.blogspot.com/
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MATÉRIA PUBLICADA NA PÁGINA ACIMA CITADA:


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https://novarussasemdestaque.blogspot.com/2020/06/roubo-na-prefeitura-municipal-de-
nova.html?spref=fb&m=1
Ainda em permanentes argumentos, diz o cidadão em questão:
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Segunda-feira, 13 de julho de 2020.


DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS: VEREADORES E
MINISTÉRIO PÚBLICO DE NOVA RUSSAS TEM QUE APURAR
O "ROUBO" NA PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA
RUSSAS
DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS: VEREADORES E
MINISTÉRIO PÚBLICO DE NOVA RUSSAS TEM QUE APURAR O
"ROUBO" NA PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA RUSSAS.

É com grande expectativa que a população de Nova Russas, espera


que a Câmara Municipal de Nova Russas abra uma CPI para apurar
o "ROUBO" na Secretaria de Educação de Nova Russas.

O Comentário na cidade é um só: Cadê o DINHEIRO????


Não foi somente uma pessoa que desviou o dinheiro do Erário
Público, pois para sacar e/ou transferir precisa de no mínimo duas
assinaturas diferentes, sendo a última do Secretário Ordenador.

Segundo informações podem existir Secretários e ex-secretários que


participaram dos desvios dos recursos públicos, é bom investigar
para não cair suspeitas sobre todos os secretários do Município, ou
seja, a população quer saber quem DESVIOU o dinheiro do
Município????.

A administração Municipal tem o dever de ações concretas para o


ressarcimento aos cofres públicos, ações que até hoje ( 13/07/2020)
não está no sistema.

A Administração Municipal, somente, tirou a comissão de um


funcionário suspeito, veja Portaria abaixo:

GABINETE DO PREFEITO
PORTARIA Nº 417, DE 19 DE JUNHO DE 2020.

DISPÕE SOBRE A EXONERAÇÃO DE SERVIDOR AO CARGO DE


PROVIMENTO COMISSIONADO QUE INDICA E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA RUSSAS/CE, Sr. Rafael


Holanda Pedrosa, no uso de suas atribuições legais, especialmente as
conferidas pelo art. 64, inciso II da Lei Orgânica Municipal;

R E S O L V E:

Art. 1º. EXONERAR o Sr. FRANCISCO JÚNIOR TAVARES


ROMEU, portador do RG nº 99098061681 e inscrito no CPF sob o nº
664.451.243-72, ocupante do cargo de provimento comissionado
de TESOUREIRO MUNICIPAL (CDA V), previsto na Lei Municipal
nº 741, de 09 de dezembro de 2009 e suas alterações posteriores.

Art. 2º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação,


revogadas as disposições em contrário.
PUBLIQUE-SE.
REGISTRE-SE.
CUMPRA-SE.

PAÇO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA RUSSAS,


Estado do Ceará, 19 de junho de 2020.
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RAFAEL HOLANDA PEDROSA


Prefeito Municipal

Publicado por:
Eduarda Sousa Alves
Código Identificador: 7716C759.

Não se justifica a não apuração do caso por parte da Câmara


parente do atual
Municipal, até porque um dos acusados é
presidente da Câmara Municipal, no caso o
vereador
FRANCISCO ADALBERTO TAVARES FILHO
e da vereadora HELOÍSA REJANE TAVARES DE
SOUSA e sobrinho do ex-presidente da Câmara José Maria de
Sousa que é esposo da vereadora prima de um dos
acusados, REJANE TAVARES.

A população espera que os vereadores não deixem passar em branco


esse desfalque nas contas da municipalidade, denunciado pelo
próprio Prefeito, dinheiro que está fazendo falta em ações contra a
PANDEMIA.
Segundo informações um dos acusados disse: quando for chamado
para depor vai dá os nomes dos responsáveis pelas
IRREGULARIDADES.

Comenta-se, que os desvios acontecem desde o início da


administração e pode chegar a um milhão de reais.

A população de Nova Russas pede apuração pelas autoridades.

O Blog "NOVA RUSSAS EM DESTAQUE" se coloca a disposição da


administração para a transparência do caso e para esclarecimentos
que fizer necessário.
Postado por BLOG NOVA RUSSAS EM DESTAQUE às 14:32
http://novarussasemdestaque.blogspot.com/2020/07/desvios-de-recursos-publicos-vereadores.html

III - DOS FATOS.


Exercendo seu direito constitucional de “liberdade de expressão”, o requerido faz
comentários de interesse público... Nos termos (...)
“DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS: VEREADORES E
MINISTÉRIO PÚBLICO DE NOVA RUSSAS, TEM QUE
APURAR O "ROUBO" NA PREFEITURA MUNICIPAL DE
NOVA RUSSAS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS:
VEREADORES E MINISTÉRIO PÚBLICO DE NOVA RUSSAS,
TEM QUE APURAR O "ROUBO" NA PREFEITURA
MUNICIPAL DE NOVA RUSSAS. É com grande expectativa
que a população de Nova Russas, espera que a Câmara
Municipal de Nova Russas abra uma CPI para apurar o
"ROUBO" na Secretaria de Educação de Nova Russas. O
Comentário na cidade é um só: Cadê o DINHEIRO???? Não
foi somente uma pessoa que desviou o dinheiro do Erário
Público, pois para sacar e/ou transferir precisa de no mínimo
duas assinaturas diferentes, sendo a última do Secretário
Ordenador. Segundo informações podem existir Secretários e
ex-secretários que participaram dos desvios dos recursos
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
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públicos, é bom investigar para não cair suspeitas sobre todos


os secretários do Município, ou seja, a população quer saber
quem DESVIOU o dinheiro do Município????. A
administração Municipal tem o dever de ações concretas para
o ressarcimento aos cofres públicos, ações que até hoje (
13/07/2020) não está no sistema. A Administração Municipal,
somente, tirou a comissão de um funcionário suspeito, veja
Portaria abaixo”...
Mais, à frente, argumenta:
(...)”Não se justifica a não apuração do caso por parte da Câmara
Municipal, até porque um dos acusados é parente do atual presidente
da Câmara Municipal, no caso o vereador FRANCISCO
ADALBERTO TAVARES FILHO e da vereadora HELOÍSA REJANE
TAVARES DE SOUSA e sobrinho do ex-presidente da Câmara José
Maria de Sousa que é esposo da vereadora prima de um dos
acusados, REJANE TAVARES...”

Na reta final do texto, argumenta que “A população espera que os vereadores não
deixem passar em branco esse desfalque nas contas da municipalidade, denunciado pelo
próprio Prefeito, dinheiro que está fazendo falta em ações contra a PANDEMIA.
Segundo informações um dos acusados disse: quando for chamado para depor vai dá os
nomes dos responsáveis pelas IRREGULARIDADES. Comenta-se, que os desvios
acontecem desde o início da administração e pode chegar a um milhão de reais. A
população de Nova Russas pede apuração pelas autoridades”.
Conclui o comunicador social, o requerido que; “O Blog "NOVA RUSSAS EM
DESTAQUE" se coloca a disposição da administração para a transparência do caso e
para esclarecimentos que fizer necessário”.
III – I - Lei contra fake-news eleitoral.
1. Obviamente não está no plano jurídico caracterizado a intensão do
REQUERIDO em macular a honra do requerente.
2. Ocorre que o requerido e o requerente são homens que exercem vida pública. É
esta a questão porque esse ano corrente, haverá eleições municipais e o
requerente e o requerido serão candidatos ao Parlamento. Assim, de forma
preventiva esta Mediação com NOTIFICAÇÃO EXTRA-JUDICIAL E
INTERPELAÇÃO nos termos aqui definido objetiva no futuro próximo evitar
demandas judiciais desnecessárias em face da necessidade do respeito mútuo.
Evitando, pois, CRIME ELEITORAL CONTRA A HONRA DOS
CANDIDATOS.
3. Estar em vigor a Lei Federal número 13.834/2019 que torna crime a
denunciação caluniosa com finalidade eleitoral (o que no momento presente não
se configura). O texto foi publicado no Diário Oficial da União.
4. É fato que no momento presente inexiste a possibilidade de representação com
base nesta lei. Mas, se não houver o respeito mútuo teremos conflitos.
5. Assim desde sempre se avoca a base que fundamenta a prevenção, vejamos o
ordenamento jurídico:

LEI Nº 13.834, DE 4 DE JUNHO DE 2019


MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 13

Mensagem de veto Altera a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 -


Código Eleitoral, para tipificar o crime de
(Promulgação partes vetadas) denunciação caluniosa com finalidade eleitoral.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono


a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei acrescenta artigo à Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, para
tipificar o crime de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral.

Art. 2º A Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, passa a vigorar acrescida do
seguinte art. 326-A:

“Art. 326-A. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, de


investigação administrativa, de inquérito civil ou ação de improbidade administrativa, atribuindo a
alguém a prática de crime ou ato infracional de que o sabe inocente, com finalidade eleitoral:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

§ 1º A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve do anonimato ou de nome suposto.

§ 2º A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

§ 3º (VETADO)” (Promulgação partes vetadas)

§ 3º Incorrerá nas mesmas penas deste artigo quem, comprovadamente ciente da inocência
do denunciado e com finalidade eleitoral, divulga ou propala, por qualquer meio ou forma, o ato ou
fato que lhe foi falsamente atribuído.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 4 de junho de 2019; 198o da Independência e 131o da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO


André Luiz de Almeida Mendonça

Este texto não substitui o publicado no DOU de 5.6.2019

LEI Nº 13.834, DE 4 DE JUNHO DE 2019

Altera a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 -


Mensagem de veto Código Eleitoral, para tipificar o crime de
denunciação caluniosa com finalidade eleitoral.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu


promulgo, nos termos do parágrafo 5o do art. 66 da Constituição Federal, a seguinte parte vetada da Lei
no 13.834, de 4 de junho de 2019:

“Art. 2º A Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, passa a vigorar acrescida do
seguinte art. 326-A:
„Art. 326-A. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, de
investigação administrativa, de inquérito civil ou ação de improbidade administrativa, atribuindo a
alguém a prática de crime ou ato infracional de que o sabe inocente, com finalidade eleitoral:
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 14

..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
§ 3º Incorrerá nas mesmas penas deste artigo quem, comprovadamente ciente da inocência do
denunciado e com finalidade eleitoral, divulga ou propala, por qualquer meio ou forma, o ato ou fato
que lhe foi falsamente atribuído.‟”

Brasília, 8 de novembro de 2019; 198o da Independência e 131o da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO

Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.11.2019

IV - DO FUNDAMENTO JURÍDICO.
1. Prezados Senhores notificados e interpelados pela presente via extrajudicial.
2. Ressalte-se que o novo CPC trata da notificação e interpelação aqui proposta
conforme se depreende da análise dos artigos 726 ao 729 do Código de
Processo Civil, Lei Federal nº 13.105, de 16 de março de 2015.
3. Esclarecendo que este instrumento é preparatório para uma eventual
REPRESENTAÇÃO CRIMINAL e REPRESENTAÇÃO CIVIL POR DANOS
MORAL.
4. O presente expediente faz uso de institutos muito utilizados no cotidiano
forense, a notificação e a interpelação.
5. Ocorre que a visão moderna é prevenir conflitos diversos assim estes
instrumentos foram objeto de diversas modificações e ajustes no novo CPC,
sobretudo com o intuito de simplificá-las e se adequar na POLÍTICA DE
SOLUÇÃO DE CONFLITOS, evitando, pois, a Judicialização desnecessária.
6. A Política Judiciária Nacional de tratamento adequado de conflitos tem por
objetivo a utilização dos métodos consensuais de solução de conflitos –
principalmente a conciliação e a mediação – no Poder Judiciário e na iniciativa
privada, sendo assim, em última análise, a mudança de mentalidade dos
operadores do Direito e da sociedade civil.
7. O caso aqui apresentado se enquadra na moldura legal: assunto juridicamente
relevante' pode ser objeto de notificação, que pode ser judicial ou extrajudicial.

IV – I - Vejamos o que determina a lei brasileira:

Artigo 726, 'caput' e parágrafo 1º do novo CPC. Sentido


semelhante ao do artigo 867 do CPC/1973. Extinção da
figura do 'protesto' puro e simples. Ampliação do seu
alcance: qualquer 'assunto juridicamente relevante' pode
ser objeto de notificação, que pode ser judicial ou
extrajudicial.

1. O artigo 726, 'caput' do novo CPC manteve sentido semelhante ao do artigo


867 do CPC/1973, com algumas modificações substanciais. Em primeiro lugar,
não existe mais a figura do 'protesto', e sim de 'notificação' (a interpelação está
regulada no artigo 727).
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 15

2. Aliás, o termo 'protesto', puro e simples, foi excluído, inclusive, do respectivo


título desta Seção II, que agora tem o título assim redigido: 'Da Notificação e
da Interpelação', muito embora o parágrafo 2º mande aplicar o disposto nesta
Seção, no que couber, ao 'protesto judicial'.
3. Em segundo lugar: 'quem tiver interesse em manifestar formalmente sua
vontade a outrem sobre assunto juridicamente relevante, poderá notificar
pessoas participantes da mesma relação jurídica para dar-lhes ciência de seu
propósito'.
4. Confira essas modificações na tabela comparativa:

5. Parece-nos que não há mais a exigência de que a notificação seja


realizada obrigatoriamente pela via judicial nesses casos ('quem
tiver interesse em manifestar formalmente sua vontade a outrem
sobre assunto juridicamente relevante, poderá notificar pessoas
participantes da mesma relação jurídica para dar-lhes ciência de
seu propósito'), bastando, para surtir seus efeitos, que seja
encaminhada de forma extrajudicial, via Conciliador,
Mediador(Extrajudicial); Cartório de Títulos e
Documentos ou até mesmo pelo correio (através de
correspondência via AR-MP) e dela tome conhecimento o
notificado, até porque como recentemente decidido pelo Egrégio Superior
Tribunal de Justiça, é nula notificação por correspondência recebida por um
terceiro alheio ao processo (Resp. n. 1.531.144-PB, rel. Min. Moura Ribeiro, j.
15.3.2016).
6. Agora, devemos observar que a matéria aqui pode e deve ser por publicação de
Edital de Ciência, por que a honra do requerente foi “lançada a descrença
pública de forma inconsequente” torna-se, pois, uma 'pretensão de dar
conhecimento geral ao público, mediante edital', haverá inclusive a
necessidade de DENUNCIAR AO FACE BOOK e aos
“blogueis” vinculados a matéria.
7. Existe aqui a necessidade, da intervenção editalícia e de ciência ao Ministério
Público Estadual através da PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA e aos
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 16

representantes do Ministério Público Federal para, no primeiro, encaminhar ao


Promotor Criminal natural da jurisdição, e aos segundos apenas ciência para se
couber adotar as providências necessárias.
8. Nesses casos, o mediador deste expediente foi provocado para minutar os
termos do Edital considerando existir por fundada e necessária razão o
resguardo de direito.
9. Pode-se concluir, daí, que a notificação extrajudicial, pelas vias aqui
mencionadas e ora comentado, dispensa maiores formalidades.
10. É INQUESTIONÁVEL que a publicidade e nota publicada pelo (a)
REQUERIDO (A) e distribuída em compartilhamento promoveu um
“ESTRAGO NAS RELAÇÕES SOCIAIS E FAMILIARES DO
REQUERENTE. É A SUA HONRA”.
11. Assim, se repete e fundamenta que a 'pretensão aqui é a de dar conhecimento
geral ao público, mediante edital', além da formalização da notificação junto ao
REQUERIDO (A) a publicação pelo Edital haverá de existir, aqui ela fica
condicionada ao fato de ser 'fundada e necessária ao resguardo de direito'.
12. FINALMENTE é juridicamente relevante que se observe que agora qualquer
'assunto juridicamente relevante' pode ser objeto de notificação, seja ela
judicial ou extrajudicial.

IV – II - DESNECESSÁRIA A AÇÃO DE PROTESTO NESTE CASO.

1. Não encontramos nenhuma utilidade prática para essa AÇÃO. O termo


'protesto', puro e simples, foi excluído, inclusive, do CPC, que agora tem o
título 'Da Notificação e da Interpelação'.
2. Entendeu o “MEDIADOR” deste procedimento que o objetivo da presente
notificação ('quem tiver interesse em manifestar formalmente sua vontade a
outrem sobre assunto juridicamente relevante, poderá notificar pessoas
participantes da mesma relação jurídica para dar-lhes ciência de seu propósito'
– 'caput') e da interpelação ('para que faça ou deixe de fazer o que o requerente
entenda ser de seu direito' – artigo 727), suplanta a utilização do 'protesto
judicial'.
3. O REQUERENTE exigi sob pena da responsabilidade criminal a ser
promovida imediatamente, que no prazo de 72(setenta e duas horas), 3 (três)
dias a contar da ciência desta NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO que as
partes requeridas ou, e citadas se abstenha de fazer qualquer menção ao nome
do requerente bem como proceda uma retratação nos termos da legislação
federal mais a frente descrita.
4. OBSERVAÇÃO: Não existindo a retratação nos meios de comunicação esta
mediação está imediatamente sustada e o requerente vai requer processo crime
contra o REQUERIDO (A) e os demais alcançados.
5. Ressalte-se que esta mediação não inclui a isenção de responsabilidade CIVIL
por danos moral.
6. Esclarece o mediador que o Artigo 727 do novo CPC traz uma inovação
significativa. Fazer ou deixar de fazer. Também poderá ser objeto da
interpelação.
7. Segundo expressamente autoriza o artigo 727 do CPC/2015, também poderá o
interessado interpelar o requerido (constituí-lo em mora), no caso do artigo
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 17

726, para que faça ou deixe de fazer o que o requerente entenda ser de seu
direito.
8. Eis a redação do artigo 727 do novo CPC: “Art. 727. Também poderá o
interessado interpelar o requerido, no caso do art. 726, para que faça ou deixe
de fazer o que o requerente entenda ser de seu direito”.
9. O procedimento é o mesmo que defendemos quando comentamos o artigo 726:
parece-nos que não há mais a exigência de que a interpelação
seja obrigatoriamente realizada pela via judicial,
bastando, para surtir seus efeitos, que seja encaminhada
de forma extrajudicial, MEDIADOR, CONCILIADOR
ou, e via Cartório de Títulos e Documentos e dela tome
conhecimento o interpelado, entendimento que é reforçado pela
leitura do artigo 728, que naquelas hipóteses mais gravosas, trata apenas da
notificação, não fazendo qualquer menção à interpelação.
10. Mas de qualquer maneira o artigo 729 determina que deferida e realizada a
notificação ou interpelação, os autos serão entregues ao requerente, o que
sugere que o interpelante, se quiser, pode optar pela via judicial.

IV – III - PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO NAS RELAÇÕES JURÍDICAS


RELEVANTES.

1. Entende o mediador que as partes REQUERIDA (S) podem se manifestar com


base no artigo 728, 'caput' e incisos I e II do novo CPC. Inovação significativa.
Hipóteses em que o requerido pode se desejar se manifestar. Em duas
hipóteses que o legislador considera gravosas, determina o artigo 728 do
CPC/2015 que o requerido seja previamente ouvido. Assim, por analogia o
Mediador antes de minutar a notificação ou do respectivo edital deve observar:

I – se houver suspeita de que o requerente, por meio da notificação ou do


edital, pretende alcançar fim ilícito; e,

II – se tiver sido requerida a averbação da notificação em registro público.

2. Publicado o Edital pela mediação os requeridos deve se desejar manifestar seus


contra pontos no prazo de quinze dias nos modelos previstos no artigo 721 do
CPC/2015.
3. Empós a realização dos procedimentos de mediação, deve se observar o artigo
729 do novo CPC. Sentido idêntico ao do artigo 872 do CPC/1973. Entrega
dos autos ao requerente, após realizada a notificação ou e a interpelação.
4. O artigo 729 do novo CPC tem sentido idêntico ao do artigo 872 do CPC/1973,
tendo o legislador, no entanto, simplificado a sua redação.
5. Assim, deferida e realizada a notificação ou interpelação, os autos serão
entregues ao requerente. Perceba a simplificação na tabela comparativa:
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 18

6. A MEDIAÇÃO esclarece que inexiste previsão de recurso específico contra a


publicação da notificação ou interpelação.

V - DA PROPOSTA DE MEDIAÇÃO.
Assim, fica proposta a presente mediação com fins de que ocorra um ajuste de conduta
entre requerido e requerente para evitar publicidade de matéria truncada. Ressalvando-
se as matérias de domínio público expressamente conduzido em processo público. Sem,
todavia violar o direito do requerido em “expressar a sua liberdade, com ressalva de
responder pelos excessos”.
VI - DAS CLÁUSULAS DE AJUSTE DE CONDUTAS.
Nos termos da Lei Federal
O requerente solicita que seja publicada no blog do requerido uma correção a título de
correção de equivoco na parte pertinente: “um dos acusados é parente do atual
presidente da Câmara Municipal, no caso o vereador FRANCISCO ADALBERTO
TAVARES FILHO”.
Observando desde sempre que é assegurado o direito de resposta, proporcional ao
agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem - Direito previsto na
Constituição Federal.
VI – I – Da proposta de resposta.
Sr. MARCOS ALBERTO MARTINS TORRES.
Vossa Senhoria, no exercício da sua cidadania fez publicar a seguinte matéria:

(...) “Segunda-feira, 13 de julho de 2020. DESVIOS DE RECURSOS


PÚBLICOS: VEREADORES E MINISTÉRIO PÚBLICO DE NOVA-
RUSSAS TEM QUE APURAR O "ROUBO" NA PREFEITURA
MUNICIPAL DE NOVA-RUSSAS. DESVIOS DE RECURSOS
PÚBLICOS: VEREADORES E MINISTÉRIO PÚBLICO DE NOVA
RUSSAS, TEM QUE APURAR O "ROUBO" NA PREFEITURA
MUNICIPAL DE NOVA RUSSAS...”
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 19

Mais a frente diz: (...) “Não se justifica a não apuração do caso por parte da Câmara
Municipal, até porque um dos acusados é parente do atual presidente da Câmara
Municipal, no caso o vereador FRANCISCO ADALBERTO TAVARES FILHO e da
vereadora HELOÍSA REJANE TAVARES DE SOUSA e sobrinho do ex-presidente da
Câmara José Maria de Sousa que é esposo da vereadora prima de um dos acusados,
REJANE TAVARES...”

Ocorre que na sua publicidade existem vários equívocos, um em relação às funções do


Legislativo nesta matéria. A outra envolvendo o nome do requerente.
Em relação ao Parlamento Municipal a Procuradoria Jurídica vai se manifestar no
momento juridicamente adequado.
Porém, como requerente, tendo o meu nome citado me manifesto nesta oportunidade
com base na legislação vigente em particular:
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 20

LEI FEDERAL Nº 13.188, DE 11 DE NOVEMBRO DE


2015. Dispõe sobre o direito de resposta ou retificação do
ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida
por veículo de comunicação social.

Art. 1º Esta Lei disciplina o exercício do direito de


resposta ou retificação do ofendido em matéria
divulgada, publicada ou transmitida por veículo de
comunicação social.

Art. 2º Ao ofendido em matéria divulgada, publicada ou


transmitida por veículo de comunicação social é
assegurado o direito de resposta ou retificação, gratuito e
proporcional ao agravo.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, considera-se matéria


qualquer reportagem, nota ou notícia divulgada por
veículo de comunicação social, independentemente do
meio ou da plataforma de distribuição, publicação ou
transmissão que utilize, cujo conteúdo atente, ainda que
por equívoco de informação, contra a honra, a
intimidade, a reputação, o conceito, o nome, a marca ou
a imagem de pessoa física ou jurídica identificada ou
passível de identificação.

VI – II - DOS EQUIVOCOS.
Em seu concorrido “blogspot”, diz o comunicador social ora requerido:
“Não se justifica a não apuração do caso por parte da Câmara Municipal, até porque
um dos acusados é parente do atual presidente da Câmara Municipal, no caso o
vereador FRANCISCO ADALBERTO TAVARES FILHO e da vereadora HELOÍSA
REJANE TAVARES DE SOUSA e sobrinho do ex-presidente da Câmara José Maria de
Sousa que é esposo da vereadora prima de um dos acusados, REJANE TAVARES”.
VI-II-1 – Do conceito de parente.
Empregamos a palavra parenta para referir-se a uma pessoa que forma parte de nossa
família formal, pois estabelece um laço de consanguinidade conosco. No entanto,
embora seja um termo que apresenta vários sinônimos, sem dúvidas, o que mais usamos
é o de familiar, que assim mesmo é empregado para denominar um integrante de nossa
família.
Embora os parentes ou familiares apresentem um laço de parentesco, de
consanguinidade, o que justamente faz com que os indivíduos tenham vínculos entre si
por laço de sangue, que é o mesmo que dizer que tem um ascendente compartilhado.
Em relação à proximidade que apresenta o parentesco, o mesmo determina a quantidade
de gerações que separam os parentes em questão e são medidos em graus. Por exemplo,
os parentes de primeiro grau (pais e filhos) e de segundo grau (avós,
netos, irmãos e cunhados).
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 21

Enquanto isso, a organização do vínculo consanguíneo está organizada por meio de


linhas de parentesco, tais como: linha reta (neste grau incluem indivíduos que
descendem um do outro), linha reta ascendente (envolve a ligação de alguém que é
descendente diretamente: pai, avô, bisavô, tataravô), linha reta descendente (marca a
ligação de alguém com seus antepassados: filho, neto, bisneto, tataraneto) e linha
colateral (implica vários graus de indivíduos que compartilham um ascendente comum:
irmão, tio, primo).
Interpretando as linhas de pensamento de um editorial (Autor. Editorial Que Conceito. Sao
Paulo. Disponível em: https://queconceito.com.br/parente . Acesso em: [data-na-qual-o-artigo-foi-
visto] ele(a) afirma que (...)“Os graus são as gerações, sendo o pai aquele que se localiza
em primeiro lugar no que se diz respeito à linha reta ascendente e em vínculo com seu
filho. Entre pai e filho existe uma geração, enquanto que entre neto e avô existirão duas
gerações e por isso será chamado de segundo grau”. No específico caso da linha
colateral, para conhecer os graus entre parentes é necessário somar graus até localizar o
vínculo comum, por exemplo, o grau entre primos é o quarto, porque o terceiro é o
sobrinho, antecedido pelo segundo que é o irmão. Mas também, vale destacar que no
uso coloquial de algumas regiões se usa a palavra parente para denominar ao esposo em
relação a sua esposa e vice-versa.
O suspeito Sr. FRANCISCO JÚNIOR TAVARES ROMEU, de envolvimento no suposto delito
noticiado pelo “blogueiro” não tem relação de amizade, nem relação política com o
requerente. E não é meu primo em PRIMEIRO GRAU, como foi replicado em outros
sítios e blogueis. A luz do direito brasileiro “NÃO EXISTE PRIMO EM PRIMEIRO
GRAU”.
È isso mesmo.
A relação de parentesco vigente em nosso sistema jurídico é definida pelo Código Civil
em seu artigo. 1.591 e dispositivos seguintes, ou seja, o grau entre parentes é contado
pelo numero de gerações. Pode parecer estranho, mas os únicos parentes em primeiro
grau que nós temos são: nossos pais ou nossos filhos. A lei define que o grau de
parentesco ocorre em linha reta vertical ou colateral. Na linha vertical são os nossos:
antecedentes e descendentes; (avo, pai, filho). Na linha colateral são os nossos: irmãos,
primos e tios. Portanto, de acordo com o numero de gerações o primo mais próximo que
temos se situa no quarto grau. Assim, em nosso sistema legal não existe um parente que
seja primo em primeiro grau. Portanto, quando alguém disser que tem um primo em
primeiro, segundo ou terceiro grau, você responde pra ele que isso não existe e explica
este exemplo.

RELAÇÃO DE PARENTESCO E FILIAÇÃO


O fundamento legal das relações de parentesco e da filiação basicamente se encontra no
Código Civil. Também se pode verificar mais sobre o assunto na Constituição
Federal/88, arts. 226, § 4°, e 227, § 6°; Código Penal, arts. 241 a 243; Leis n. 6.015/73,
arts. 50 a 66; 8.069/90 art. 20; e 8.560/92.
Veja o gráfico a seguir:
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 22

PARENTES EM LINHA RETA (art. 1.591).

- Pai e filho são parentes em linha reta em primeiro grau.

- Avô e neto são parentes em segundo grau.

- Bisavô e bisneto são parentes em terceiro grau.

PARENTES COLATERAIS OU TRANSVERSAIS (art. 1.592).

- Irmãos são colaterais em segundo grau.

- Tios e sobrinhos são colaterais em terceiro grau.

- Primos em quarto grau.

Obs.: Não há parentesco colateral em primeiro grau.


MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 23

CÓDIGO CIVIL:
DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO
Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão
umas para com as outras na relação de ascendentes e
descendentes.
Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal,
até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só
tronco, sem descenderem uma da outra.
Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme
resulte de consangüinidade ou outra origem.
Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de
parentesco pelo número de gerações, e, na colateral,
também pelo número delas, subindo de um dos parentes
até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o
outro parente.
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos
parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
§ 1° O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes,
aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou
companheiro.
§ 2° Na linha reta, a afinidade não se extingue com a
dissolução do casamento ou da união estável.
DA FILIAÇÃO
Art. 1.596. Os filhos, havidos ou não da relação de
casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e
qualificações, proibidas quaisquer designações
discriminatórias relativas à filiação.
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do
casamento os filhos:
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de
estabelecida a convivência conjugal;
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução
da sociedade conjugal, por morte, separação judicial,
nulidade e anulação do casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo
que falecido o marido;
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de
embriões excedentários, decorrentes de concepção
artificial homóloga;
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde
que tenha prévia autorização do marido.
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 24

Art. 1.598. Salvo prova em contrário, se, antes de


decorrido o prazo previsto no inciso II do art. 1.523, a
mulher contrair novas núpcias e lhe nascer algum filho,
este se presume do primeiro marido, se nascido dentro dos
trezentos dias a contar da data do falecimento deste e, do
segundo, se o nascimento ocorrer após esse período e já
decorrido o prazo a que se refere o inciso I do art. 1597.
Art. 1.599. A prova da impotência do cônjuge para gerar, à
época da concepção, ilide a presunção da paternidade.
Art. 1.600. Não basta o adultério da mulher, ainda que
confessado, para ilidir a presunção legal da paternidade.
Art. 1.601. Cabe ao marido o direito de contestar a
paternidade dos filhos nascidos de sua mulher, sendo tal
ação imprescritível.
Parágrafo único. Contestada a filiação, os herdeiros do
impugnante têm direito de prosseguir na ação.
Art. 1.602. Não basta a confissão materna para excluir a
paternidade.
Art. 1.603. A filiação prova-se pela certidão do termo de
nascimento registrada no Registro Civil.
Art. 1.604. Ninguém pode vindicar estado contrário ao que
resulta do registro de nascimento, salvo provando-se erro
ou falsidade do registro.
Art. 1.605. Na falta, ou defeito, do termo de nascimento,
poderá provar-se a filiação por qualquer modo admissível
em direito:
I - quando houver começo de prova por escrito,
proveniente dos pais, conjunta ou separadamente;
II - quando existirem veementes presunções resultantes de
fatos já certos.
Art. 1.606. A ação de prova de filiação compete ao filho,
enquanto viver, passando aos herdeiros, se ele morrer
menor ou incapaz.
Parágrafo único. Se iniciada a ação pelo filho, os herdeiros
poderão continuá-la, salvo se julgado extinto o processo.
VII - DA PENALIDADE CIVIL E CRIMINAS.
A liberdade de expressão é sagrada. Porém os excessos têm responsabilidades que
podem ser apuradas em procedimentos legais específicos.
LEI FEDERAL Nº 13.188, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2015. Dispõe sobre o direito
de resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida
por veículo de comunicação social.
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 25

Art. 1º Esta Lei disciplina o exercício do direito de resposta ou retificação do ofendido


em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social.
Art. 2º Ao ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de
comunicação social é assegurado o direito de resposta ou retificação, gratuito e
proporcional ao agravo.

Art. 12. Os pedidos de reparação ou indenização por danos morais, materiais ou à


imagem serão deduzidos em ação própria, salvo se o autor, desistindo expressamente
da tutela específica de que trata esta Lei, os requerer, caso em que o processo seguirá
pelo rito ordinário. § 1º O ajuizamento de ação cível ou penal contra o veículo de comunicação ou
seu responsável com fundamento na divulgação, publicação ou transmissão ofensiva não prejudica o
exercício administrativo ou judicial do direito de resposta ou retificação previsto nesta Lei. §
2º A reparação ou indenização dar-se-á sem prejuízo da multa a que se refere o § 3º do art. 7º. Art. 13.
O art. 143 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) , passa a vigorar
acrescido do seguinte parágrafo único:

“Art. 143(...) Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha praticado a calúnia ou a difamação
utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos
meios em que se praticou a ofensa.” (NR)

Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 11 de novembro de 2015; 194º da
Independência e 127º da República. Este texto não substitui o publicado no DOU de 12.11.2015

VIII – CONCLUSÃO/PEDIDOS/MEDIAÇÃO E CONDUTA.


Diante do exposto solicito a Vossa Senhoria, que faça constar em seu blog as seguintes
posições com base na norma legal:

A IMAGEM DE FRANCISCO ADALBERTO TAVARES


FILHO, não deve constar nesta matéria. Pois, o requerente
nada tem a ver com esta situação fática. NÃO SE AUTORIZA O
USO DA IMAGEM DO REQUERENTE EM HIPOTESE
ALGUMA. SALVO POR ORDEM JUDICIAL OU
AUTORIZAÇÃO PRÓPRIA DO DETENTOR DA IMAGEM.
“ Publiquei no meu blog a seguinte matéria(...):
„DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS: VEREADORES E MINISTÉRIO
PÚBLICO DE NOVA RUSSAS, TEM QUE APURAR O "ROUBO" NA
PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA RUSSAS
DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS: VEREADORES E MINISTÉRIO
PÚBLICO DE NOVA RUSSAS, TEM QUE APURAR O "ROUBO" NA
PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA RUSSAS

É com grande expectativa que a população de Nova Russas, espera que a


Câmara Municipal de Nova Russas abra uma CPI para apurar o
"ROUBO" na Secretaria de Educação de Nova Russas.
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 26

O Comentário na cidade é um só: Cadê o DINHEIRO????


Não foi somente uma pessoa que desviou o dinheiro do Erário Público,
pois para sacar e/ou transferir precisa de no mínimo duas assinaturas
diferentes, sendo a última do Secretário Ordenador.

Segundo informações podem existir Secretários e ex-secretários que


participaram dos desvios dos recursos públicos, é bom investigar para não
cair suspeitas sobre todos os secretários do Município, ou seja, a
população quer saber quem DESVIOU o dinheiro do Município????.

A administração Municipal tem o dever de ações concretas para o


ressarcimento aos cofres públicos, ações que até hoje ( 13/07/2020) não
está no sistema.

A Administração Municipal, somente, tirou a comissão de um funcionário


suspeito, veja Portaria abaixo:

GABINETE DO PREFEITO

PORTARIA Nº 417, DE 19 DE JUNHO DE 2020.

DISPÕE SOBRE A EXONERAÇÃO DE SERVIDOR AO CARGO DE


PROVIMENTO COMISSIONADO QUE INDICA E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA RUSSAS/CE, Sr. Rafael Holanda


Pedrosa, no uso de suas atribuições legais, especialmente as conferidas
pelo art. 64, inciso II da Lei Orgânica Municipal;

R E S O L V E:

Art. 1º. EXONERAR o Sr. FRANCISCO JÚNIOR TAVARES ROMEU,


portador do RG nº 99098061681 e inscrito no CPF sob o nº 664.451.243-
72, ocupante do cargo de provimento comissionado de TESOUREIRO
MUNICIPAL (CDA V), previsto na Lei Municipal nº 741, de 09 de
dezembro de 2009 e suas alterações posteriores.

Art. 2º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.

PUBLIQUE-SE.
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 27

REGISTRE-SE.
CUMPRA-SE.

PAÇO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA RUSSAS, Estado do


Ceará, 19 de junho de 2020.

RAFAEL HOLANDA PEDROSA


Prefeito Municipal

Publicado por:
Eduarda Sousa Alves
Código Identificador:7716C759

Não se justifica a não apuração do caso por parte da Câmara Municipal,


até porque um dos acusados é parente do atual presidente da Câmara
Municipal, no caso o vereador
FRANCISCO ADALBERTO TAVARES FILHO e da vereadora
HELOÍSA REJANE TAVARES DE SOUSA e sobrinho do ex-presidente da
Câmara José Maria de Sousa que é esposo da vereadora prima de um dos
acusados, REJANE TAVARES.

A população espera que os vereadores não deixem passar em branco esse


desfalque nas contas da municipalidade, denunciado pelo próprio Prefeito,
dinheiro que está fazendo falta em ações contra a PANDEMIA.
Segundo informações um dos acusados disse: quando for chamado para
depor vai dá os nomes dos responsáveis pelas IRREGULARIDADES.

Comenta-se, que os desvios acontecem desde o início da administração e


pode chegar a um milhão de reais.

A população de Nova Russas pede apuração pelas autoridades.

O Blog "NOVA RUSSAS EM DESTAQUE" se coloca a disposição da


administração para a transparência do caso e para esclarecimentos que
fizer necessário.
Postado por BLOG NOVA RUSSAS EM DESTAQUE às 14:32 “
Nesta matéria fiz constar que:
“Não se justifica a não apuração do caso por parte da Câmara Municipal, até porque um dos
acusados é parente do atual presidente da Câmara Municipal, no caso o vereador FRANCISCO
ADALBERTO TAVARES FILHO e da vereadora HELOÍSA REJANE TAVARES DE
SOUSA e sobrinho do ex-presidente da Câmara José Maria de Sousa que é esposo da vereadora
prima de um dos acusados, REJANE TAVARES”.
Exercendo seu direito de resposta, o Sr. vereador FRANCISCO ADALBERTO TAVARES
FILHO, requereu que fosse colocado em adendo a seguinte manifestação:
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 28

“NÃO É PARENTE DO SUSPEITO, Sr. FRANCISCO


JÚNIOR TAVARES ROMEU, NÃO TEM VINCULO
PESSOAL COM O SUSPEITO. O SUSPEITO É
SERVIDOR PÚBLICO CONCURSADO. NÃO É
NOMEADO POR INDICAÇÃO. A PREFEITURA É
QUE TEM COMPETÊNCIA PARA INVESTIGAR.
COMPETINDO AO PARLAMENTO INTERVIR
APENAS NA POSSIBILIDADE DE EXISTIR
ENVOLVIMENTO DE SUA EXCIA. O PREFEITO
MUNICIPAL. O QUE NÃO É O CASO. QUE AS
INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS ESTÃO AFETOS A
POLÍCIA CIVIL E AO MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL. QUE EM RELAÇÃO A CPI
SOLICITADA A CÂMARA VAI SE MANIFESTAR
EMPÓS A PANDEMIA. POIS REQUER QUORUM
QUALIFICADO E NÃO PODE SER DECIDIDO PELA
VIA VIRTUAL, SOB PENA DE NULIDADE SE FOR
APROVADA. EM RELAÇÃO À MANIFESTAÇÃO DA
CÂMARA MUNICIPAL DE NOVA-RUSSAS A MESA
DIRETORA E O PLENÁRIO VÃO SE MANIFESTAR.”
Nesta data com base na legislação vigente, em particular, Lei Federal Nº 13.140, DE 26
DE JUNHO DE 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares como
meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos
no âmbito da administração pública; altera a Lei nº 9.469, de 10 de julho
de 1997, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; e revoga o § 2º do
art. 6º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997... Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a
mediação como meio de solução de controvérsias entre particulares e sobre a autocomposição
de conflitos no âmbito da administração pública. Parágrafo único. Considera-se mediação a
atividade técnica exercida por terceiro imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito
pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a
controvérsia.
CAPÍTULO I
DA MEDIAÇÃO
Seção I
Disposições Gerais

Art. 2º A mediação será orientada pelos seguintes princípios:

I - imparcialidade do mediador;

II - isonomia entre as partes;

III - oralidade;

IV - informalidade;

V - autonomia da vontade das partes;


MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
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VI - busca do consenso;

VII - confidencialidade;

VIII - boa-fé.

§ 1º Na hipótese de existir previsão contratual de cláusula de mediação, as partes


deverão comparecer à primeira reunião de mediação.

§ 2º Ninguém será obrigado a permanecer em procedimento de mediação.

Art. 3º Pode ser objeto de mediação o conflito que verse sobre direitos disponíveis ou
sobre direitos indisponíveis que admitam transação.

§ 1º A mediação pode versar sobre todo o conflito ou parte dele.

§ 2º O consenso das partes envolvendo direitos indisponíveis, mas transigíveis, deve ser
homologado em juízo, exigida a oitiva do Ministério Público.

Subseção II
Dos Mediadores Extrajudiciais

Art. 9º Poderá funcionar como mediador extrajudicial qualquer pessoa


capaz que tenha a confiança das partes e seja capacitada para fazer
mediação, independentemente de integrar qualquer tipo de conselho, entidade
de classe ou associação, ou nele inscrever-se.

Art. 10. As partes poderão ser assistidas por advogados ou defensores


públicos.

Parágrafo único. Comparecendo uma das partes acompanhada de


advogado ou defensor público, o mediador suspenderá o procedimento, até
que todas estejam devidamente assistidas.

Subseção II
Da Mediação Extrajudicial

Art. 21. O convite para iniciar o procedimento de mediação extrajudicial


poderá ser feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo
proposto para a negociação, a data e o local da primeira reunião.

Parágrafo único. O convite formulado por uma parte à outra considerar-se-


á rejeitado se não for respondido em até trinta dias da data de seu
recebimento.

Art. 22. A previsão contratual de mediação deverá conter, no mínimo:

I - prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de


mediação, contado a partir da data de recebimento do convite;

II - local da primeira reunião de mediação;


MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
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III - critérios de escolha do mediador ou equipe de mediação;

IV - penalidade em caso de não comparecimento da parte convidada à


primeira reunião de mediação.

§ 1º A previsão contratual pode substituir a especificação dos itens acima


enumerados pela indicação de regulamento, publicado por instituição idônea
prestadora de serviços de mediação, no qual constem critérios claros para a
escolha do mediador e realização da primeira reunião de mediação.

§ 2º Não havendo previsão contratual completa, deverão ser observados


os seguintes critérios para a realização da primeira reunião de mediação:

I - prazo mínimo de dez dias úteis e prazo máximo de três meses,


contados a partir do recebimento do convite;

II - local adequado a uma reunião que possa envolver informações


confidenciais;

III - lista de cinco nomes, informações de contato e referências


profissionais de mediadores capacitados; a parte convidada poderá escolher,
expressamente, qualquer um dos cinco mediadores e, caso a parte convidada
não se manifeste, considerar-se-á aceito o primeiro nome da lista;

IV - o não comparecimento da parte convidada à primeira reunião de


mediação acarretará a assunção por parte desta de cinquenta por cento das
custas e honorários sucumbenciais caso venha a ser vencedora em
procedimento arbitral ou judicial posterior, que envolva o escopo da mediação
para a qual foi convidada.

§ 3º Nos litígios decorrentes de contratos comerciais ou societários que


não contenham cláusula de mediação, o mediador extrajudicial somente
cobrará por seus serviços caso as partes decidam assinar o termo inicial de
mediação e permanecer, voluntariamente, no procedimento de mediação.

Art. 23. Se, em previsão contratual de cláusula de mediação, as partes se


comprometerem a não iniciar procedimento arbitral ou processo judicial durante
certo prazo ou até o implemento de determinada condição, o árbitro ou o juiz
suspenderá o curso da arbitragem ou da ação pelo prazo previamente
acordado ou até o implemento dessa condição.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às medidas de


urgência em que o acesso ao Poder Judiciário seja necessário para evitar o
perecimento de direito.

Indico para conduzir a presente mediação o Árbitro em Direito CÉSAR AUGUSTO


VENÂNCIO DA SILVA, membro da entidade INESPEC/CJC que promoverá todos os meios
para que se mantenha a paz entre o requerente e o requerido.
Diante do exposto, considerando o respeito à liberdade de expressão do requerido e o direito de
resposta do requerente.
MEDIAÇÃO – NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL NOTIFICAÇÃO EXTRA JUDICIAL – NEJ-10.726.456/2020 - PROPOSITURA DE
MEDIAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CRIMES CONTRA A HONRA EM TESE. 31

Firma-se a presente notificação, que será pública, e se espera deferimento no prazo de 72 horas
empós recebimento.
Cidade de Nova-Russas-Ceará, terça-feira, 28 de julho de 2020.

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