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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUND.

E MÉDIO “PROFª ANA TELES”


DISCIPLINA: FÍSICA PROFESSOR: JÚLIO
Gravitação Universal (1º ANO)
INTRODUÇÃO
Observando o céu e analisando o movimento do Sol, da Lua, dos outros planetas e das estrelas,
temos a nítida impressão de que tudo se movimenta ao redor da Terra. Com base nessas
"evidências", a Humanidade aceitou, durante 2 000 anos aproximadamente, a teoria
geocêntrica, acreditando que a Terra fosse o centro do universo.
Mas, graças aos trabalhos de Copérnico, Galileu, Kepler,, Newton e muitos outros, a teoria
heliocêntrica estabeleceu a "verdade" em relação ao sistema solar: a Terra, juntamente com os
demais planetas, girar ao redor do Sol.
Compreender o movimento dos corpos celestes, descrevê-lo, prever comportamentos dos astros
e até saber que influência eles teriam sobre nossa vida faz da astronomia, talvez, a mais antiga
das ciências humanas. O homem, enquanto ser pensante, sempre olhou para o firmamento e se
perguntava: de onde viemos? Qual a origem de todas as coisas? Considerando todo o
conhecimento que acumulamos ao longo dos séculos, podemos afirmar que temos hoje um bom
mapa do universo e como ele se comporta, mas o caminho até atingir tal conhecimento não foi
fácil. Muitos cérebros geniais contribuíram, por vezes pagando o preço da incompreensão, sendo
até perseguidos e ameaçados, porém, em nome da ciência e da verdade trilharam caminhos
perigosos a fim de nos legar tamanho saber.
O movimento dos planetas sempre foi uma ciência que tem intrigado o homem desde
civilizações remotas. A construção do conhecimento a respeito do sistema planetário foi
demorada e teve início com interpretações errôneas que ao passar do tempo foram sendo
modificadas, dando lugar ao modelo correto que hoje a conhecemos como Lei da Gravitação
Universal. Por muitos anos, os gregos pensavam que a Terra ficava parada e era o centro do
universo e desse modo todos os planetas conhecidos na época (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter
e Saturno) mais a Lua e o Sol girariam em torno da Terra (movimento geocêntrico). Entre os
filósofos que defendiam esta teoria, o mais conhecido era Aristóteles. No entanto, a primeira
obra mais séria a respeito do assunto foi escrita pelo
matemático e astrônomo Claudius Ptolomeu de
Alexandria (83-161 d.C.), que consolidou o modelo
geocêntrico de Aristóteles. Para sustentar este modelo,
cada planeta tinha que ter uma trajetória bastante
complexa em relação à Terra. Ptolomeu de Alexandria
desenvolveu uma teoria chamada de epiciclos para
elucidar o movimento geocêntrico. O planeta se movia
num círculo chamado de epiciclo e o centro do epiciclo
se movia num círculo em volta da Terra dando uma
trajetória bastante complexa chamada de epiciclóide (figura).
Somente na idade média o clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543)
resgatou uma teoria muito antiga criada pelo astrônomo grego Aristarco de Samos (310-230
a.C.). Este modelo colocava o Sol como o centro do universo, onde todos os planetas giravam
em torno dele. A teoria heliocêntrica proposta por Copérnico tinha um sistema de referência cuja
origem era o Sol. Ao contrário da teoria geocêntrica, o movimento dos planetas no
heliocentrismo era mais simples e encaixava-se com exatidão às observações astronômicas de
então.
LEIS DE KEPLER
Com ajuda do modelo heliocêntrico de Copérnico e pelo estudo rigoroso dos dados
experimentais sobre o movimento dos planetas obtidos pelo seu mestre o astrônomo
dinamarquês Tycho Brahe (1546 - 1601), o astrônomo alemão Johannes Kepler (1571-1630),
estabeleceu três leis do movimento planetário as quais hoje nós chamamos de Leis de Kepler.
Ele anunciou-as da seguinte maneira:
1ª Lei (lei das órbitas) – Os planetas descrevem
órbitas elípticas em torno do Sol, sendo que um dos
focos da elipse é ocupado pelo Sol.
O periélio corresponde ao ponto em que um planeta do
Sistema Solar fica mais próximo do Sol. O afélio
corresponde ao ponto de maior afastamento do
planeta em relação ao Sol. O periélio da Terra ocorre no final de dezembro, quando a distância
entre ela e o sol chega a 147 milhões de quilômetros. No afélio, que se dá no final do mês de
junho, a distância entre o nosso planeta e o Sol chega a 152 milhões de quilômetros. As órbitas
dos planetas geralmente são elípticas; eventualmente podem ser circulares, caso em que as
estrelas ocupa o centro da circunferência.
Lei das áreas (segunda lei de
Kepler)
Um planeta em órbita em torno do Sol
não se move com velocidade constante,
mas de tal maneira que uma linha
traçada do planeta ao Sol varre áreas
iguais em intervalos de tempo iguais.
Lei dos Períodos (terceira lei de Kepler)
"Os quadrados dos períodos de translação dos planetas em torno
do Sol são proporcionais aos cubos dos raios médios de suas
órbitas."
OBSERVAÇÃO:
A segunda lei prova que a velocidade de translação do planeta nas proximidades do Sol
(periélio) é maior do que em pontos mais afastados (afélio).
As três leis de Kepler são válidas para quaisquer sistemas em que corpos gravitam em torno de
um corpo central. Exemplos: planetas em torno de uma estrela, Lua em torno da Terra, satélites
artificiais em torno da Terra.
LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL (quarta lei de Newton)
Esta lei explica que os planetas são mantidos em
órbita em torno do Sol devido a uma força de
atração entre eles e essa estrela.
"Matéria atrai matéria na razão direta do
produto de suas massas e na razão inversa do
quadrado da distância entre elas."
F ........ força de atração entre dois corpos de
massa M e m.
G ....... constante de gravitação universal = 6,67 x 10-11 N . m2 / kg2
d ....... distância entre os corpos.
CAMPO GRAVITACIONAL
Quando dois corpos de massas M e m se atraem, dizemos que cada um deles se encontra num
campo de força gerado pelo outro corpo, denominado campo gravitacional g.
A intensidade do campo gravitacional gerado pelo corpo M será calculado através de:
d ...... distância que vai de um ponto considerado até o centro do corpo de massa M.
Obs.: Imponderabilidade – É a sensação de
ausência de peso que os astronautas têm no interior
de uma nave em órbita em torno da Terra. Nave e
astronautas deslocam-se na mesma órbita e,
portanto, com a mesma velocidade. Assim, a força
gravitacional é a força resultante centrípeta.
CORPOS EM ÓRBITAS CIRCULARES
Para que um satélite de massa m fique em órbita
circular de raio d ao redor de um planeta de massa M
é necessário que o satélite seja levado a uma região
que prevaleça apenas o vácuo, possibilitando que
atue unicamente a força peso do satélite nessa
região (resultado da interação com o planeta). Sendo
assim a força peso é a força resultante no satélite, o
qual, por ser sempre perpendicular à velocidade, age
como resultante centrípeta.
Lei da Gravitação Universal
A lei da gravitação universal, proposta por Newton, foi um dos maiores trabalhos desenvolvidos
sobre a interação entre massas, pois é capaz de explicar desde o mais simples fenômeno, como
a queda de um corpo próximo à superfície da Terra, até, o mais complexo, como as forças
trocadas entre corpos celestes, traduzindo com fidelidade suas órbitas e os diferentes
movimentos.
Segundo a lenda, Newton, ao observar a queda de uma maça, concebeu a idéia que ela seria
causada pela atração exercida pela terra. A natureza desta força atrativa é a mesma que deve
existir entre a Terra e a Lua ou entre o Sol e os planetas; portanto, a atração entre as massas é,
com certeza, um fenômeno universal.
LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
Sejam duas massas m1 e m2, em que d é a distância
entre seus centros.
Segundo Newton, a força F de atração entre as massas
tem sua intensidade dada por:
F = G. m1.m2
d2
Onde G é denominado constante da gravitação universal, sendo seu valor expresso, no Sistema
Internacional, por:
G=6,67 . 10-11 N . m2 . Kg-2
Podemos, ainda, enunciar a lei da gravitação universal do seguinte modo: Dois corpos se atraem
gravitacionalmente com força cuja intensidade é diretamente proporcional ao produto de suas
massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre seus centros de massa.
OBSERVAÇÕES:
1ª) A força gravitacional é sempre de atração
2ª) A força gravitacional não depende do meio onde os corpos se encontram imersos.
3ª) A constante da gravitação universal G teve seu valor
comprovado experimentalmente por Henry Cavendish por
meio de um instrumento denominado balança de torção.
Cavendish equilibrou duas esferas de massa m1 e m2 fixadas
nas extremidades de uma barra horizontal a qual foi
suspensa por um fio. Ao aproximar das esferas dois outros
corpos de massa M1 e M2, também conhecidas, a barra
horizontal girou devido à interação entre as massas,
torcendo o fio de sustentação. Com os dados obtidos, Cavendish confirmou o valor da constante
da gravitação universal.
CAMPO GRAVITACIONAL
A Terra, assim como todos os corpos celestes, exerce uma força de
atração gravitacional sobre os corpos localizados em sua proximidade.
Desprezando os efeitos rotacionais do nosso planeta, podemos assimilar
o campo gravitacional do seguinte modo:
A intensidade do campo gravitacional pode ser medida pela aceleração
gravitacional adquirida por um corpo de prova no interior do campo. Sua
medida é feita utilizando-se da Lei de Newton, em que a força
gravitacional exercida pelo planeta é o próprio peso do corpo na posição
em que se encontra dentro do campo gravitacional.
Seja um corpo de massa m, dentro do campo gravitacional da Terra, cuja massa chamaremos
M1 e seu raio, R.
Como o peso do corpo de massa m é a força gravitacional com
que ele é atraído pela Terra, podemos escrever a formula:
g=G M
(R + h)2
A expressão obtida permite a determinação da intensidade do
campo gravitacional adquirida pelo corpo numa certa posição,
afastado da superfície da Terra.
Em se tratando da determinação do campo gravitacional da
superfície da Terra, basta fazemos h= 0. A expressão obtida
fica:
g0 = G . M
R2
CAMPO GRAVITACIONAL EM FUNÇÃO DA ALTURA
Na superfície da Terra, o campo gravitacional é:
g0 = G M
R2
A certa altura, como vimos, o campo será:
g=G M
(R + h)2
Sendo assim, ao dividirmos as duas equações acima, temos:
g = g0 . R2
(R + h)2
Exercícios
01. O cometa de Halley atingiu, em 1986, sua
posição mais próxima do Sol (periélio) e, no
ano de 2023, atingirá sua posição mais
afastada do Sol (afélio).
Assinale a opção correta:
a) Entre 1986 e 2023 o cometa terá movimento uniforme.
b) Entre 1986 e 2023 a força gravitacional que o Sol aplica no cometa será centrípeta.
c) Ao atingir o afélio, no ano de 2023, a energia potencial gravitacional do sistema Sol-cometa
será máxima.
d) A energia potencial gravitacional do sistema Sol-cometa foi máxima no ano de 1986.
e) No ano de 2041 a energia potencial do sistema Sol-cometa será máxima.
02. (FUND. CARLOS CHAGAS) um satélite da Terra move-se numa órbita circular, cujo raio é 4
vezes maior que o raio da órbita circular de outro satélite. Qual a relação T 1/T2, entre os
períodos do primeiro e do segundo satélite?
a) ¼ b) 4 c) 8 d) 64 e) nada se pode afirmar.
03. Os cientistas que se seguem deram importantes contribuições para nosso conhecimento
atual do movimento dos planetas:
1. Copérnico
2. Ptolomeu
3. Keple
Se os nomes desses homens forem arranjados em ordem do começo de suas contribuições, com
a primeira contribuição colocada antes, a ordem correta será:
a) 1, 2, 3 b) 2, 3, 1 c) 3, 1, 2 d) 1, 3, 2 e) 2, 1, 3
04. Considere uma estrela em torno da qual gravita um conjunto de planetas. De acordo com a
1ª lei de Kepler:
a) Todos os planetas gravitam em órbitas circulares.
b) Todos os planetas gravitam em órbitas elípticas em cujo centro está a estrela.
c) As órbitas são elípticas, ocupando a estrela um dos focos da elipse; eventualmente, a órbita
pode ser circular, ocupando a estrela o centro da circunferência.
d) A órbita dos planetas não pode ser circular.
e) A órbita dos planetas pode ter a forma de qualquer curva fechada.
05. (PUC - RJ) Um certo cometa se desloca ao redor do Sol. Levando-se em conta as Leis de
Kepler, pode-se com certeza afirmar que:
a) a trajetória do cometa é uma circunferência, cujo centro o Sol ocupa;
b) num mesmo intervalo de tempo Dt, o cometa descreve a maior área, entre duas posições e o
Sol, quando está mais próximo do Sol;
c) a razão entre o cubo do seu período e o cubo do raio médio da sua trajetória é uma
constante;
d) o cometa, por ter uma massa bem menor do que a do Sol, não á atraído pelo mesmo;
e) o raio vetor que liga o cometa ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais.
06. (CESGRANRIO) A força da atração gravitacional entre dois corpos celestes é proporcional ao
inverso do quadrado da distância entre os dois corpos. Assim é que, quando a distância entre
um cometa e o Sol diminui da metade, a força de atração exercida pelo Sol sobre o cometa:
a) diminui da metade; b) é multiplicada por 2; c) é dividida por 4;
d) é multiplicada por 4; e) permanece constante.
07. Considere um corpo A de massa 20kg. Para que este corpo atraia o planeta Terra com uma
força de 50N, sua distância à superfície terrestre deve ser aproximadamente igual:
a) ao raio da Terra; b) ao dobro do raio da Terra; c) ao quádruplo do raio da Terra;
d) à metade do raio da Terra; e) a um quarto do raio da Terra.
08. Explorer 7 é um satélite artificial norte-americano em órbita elíptica, cuja distância ao
centro da Terra varia entre 4150 e 5500 milhas. Comparada com a velocidade à distância de
5500 milhas, sua velocidade à distância de 4150 milhas é:
a) maior, na razão 4150 para 1;
b) maior, na razão 5500 para 4150;
c) a mesma;
d) menor, na razão 4150 para 5500;
e) menor, na razão 1 para 5500.
09. (FEEPA) Se considerarmos que a órbita da Terra em torno do Sol seja uma circunferência de
raio R e que V e G sejam, respectivamente, o módulo da velocidade orbital da Terra e a
constante de gravitação universal, então a massa do Sol será dada por:
a) R V2 / G b) G V2 / R c) V2 / R G d) R G / V2 e) V2 R G
10. Um satélite espacial encontra-se em órbita em torno da Terra e, no seu interior, existe uma
caneta flutuando.
Essa flutuação ocorre porque:
a) ambos, o satélite espacial e a caneta encontram-se em queda livre;
b) a aceleração da gravidade local é nula;
c) a aceleração da gravidade, mesmo não sendo nula, é desprezível;
d) há vácuo dentro do satélite;
e) a massa da caneta é desprezível, em comparação com a do satélite.
11. A respeito do planeta júpiter e de um de seus satélites, Io, foram feitas as afirmações:
I. Sobre esses corpos celestes, de grandes, de grandes massas, predominam as forças
gravitacionais.
II. É a força de Júpiter em Io que o mantém em órbita em torno do planeta.
III. A força que Júpiter exerce em Io tem maior intensidade que a força exercida por Io em
Júpiter.
Deve-se concluir que somente:
a) I é correta. b) II é correta. c) III é correta.
d) I e II são corretas. e) II e III são corretas.
12. (AFA-1997) A aceleração da gravidade na superfície da Terra, de raio R, é g. Calcule a
altura, em relação à superfície, na qual a aceleração da gravidade valerá g/9.
a) R b) 2R c) 3R d) 4R e) 5R
13. (AFA-1998) Considere um cometa se aproximando do Sol. Desprezando-se a sua perda de
massa, pode-se afirmar que, em relação ao Sol, sua energia:
a) cinética diminui. b) cinética aumenta. c) mecânica diminui.
d) mecânica aumenta e) nada acontece.
14. (AFA-1999) Pode-se afirmar que, quando a distância entre duas massas m1 e m2 é reduzida
pela metade, a força de atração gravitacional entre elas é:
a) duas vezes maior. b) duas vezes menor. c) quatro vezes maior.
d) quatro vezes menor. e) três vezes maior.
15. (EsPCEx-1997) Um corpo de peso “p”, à superfície do mar, é levado ao topo de uma
montanha. Nesta nova posição, pode-se afirmar que o/a:
a) seu peso é igual a sua massa.
b) seu peso cresce.
c) seu peso permanece inalterado.
d) sua massa permanece inalterada.
e) sua massa cresce.
16. (EsPCEX-1997) A figura geométrica que representa a órbita do planeta Plutão em torno do
Sol é uma:
a) hipérbole. b) circunferência. c) ciclóide.
d) parábola. e) elipse
17. (UFG-2008) Considere que a Estação Espacial Internacional, de massa M, descreve uma
órbita elíptica estável em torno da Terra, com um período de revolução T e raio médio R da
órbita. Nesse movimento,
a) o período depende de sua massa;
b) a energia cinética é máxima no perigeu;
c) a sua velocidade escalar é constante em sua órbita;
d) a energia mecânica total deve ser positiva;
e) a razão entre o cubo do seu período e o quadrado do raio médio da órbita é uma constante
de movimento.
18. (UFMG-2002) O Pequeno Príncipe, do livro de mesmo nome,
de Antoine de Saint-Exupéry, vive em um asteroide pouco maior que
esse personagem, que tem a altura de uma criança terrestre. Em
certo ponto desse asteróide, existe uma rosa, como ilustrado nesta
figura:
Após observar essa figura, Júlia formula as seguintes hipóteses:
I. O Pequeno Príncipe não pode ficar de pé ao lado da rosa, porque o
módulo da força gravitacional é menor que o módulo do peso do
personagem.
II. Se a massa desse asteróide for igual à da Terra, uma pedra solta pelo Pequeno Príncipe
chegará ao solo antes de uma que é solta na Terra, da mesma altura.
Analisando-se essas hipóteses, pode-se concluir que:
a) apenas a I está correta.
b) apenas a II está correta.
c) as duas estão corretas.
d) nenhuma das duas está correta.
19. (FUVEST-2005) Imagine que, no final deste século XXI, os habitantes da Lua vivam em
um grande complexo pressurizado, em condições equivalentes às da Terra, tendo como única
diferença a aceleração da gravidade, que é menor na Lua. Considere as situações imaginadas
bem como as possíveis descrições de seus resultados, se realizadas dentro desse complexo, na
Lua:
I. Ao saltar, atinge-se uma altura maior do que quando o salto é realizado na Terra.
II. Se uma bola está boiando em uma piscina, essa bola manterá maior volume fora da água do
que quando a experiência é realizada na Terra.
III. Em pista horizontal, um carro, com velocidade V0, consegue parar completamente em uma
distância maior do que quando o carro é freado na Terra.
Assim, pode-se afirmar que estão corretos apenas os resultados propostos em:
a) I b) I e II c) I e III d) II e III e) I, II e III
20. (UFMG96) Esta figura representa a órbita elíptica de um cometa em trono do Sol. Com
relação aos módulos das velocidades desse cometa nos pontos P e Q, vP e vQ, e aos módulos das
acelerações nesses mesmos pontos, aP e aQ, pode-se afirmar que:
a) vP < vQ e aP < aQ
b) vP < vQ e aP > aQ
c) vP = vQ e aP = aQ
d) vP > vQ e aP < aQ
e) vP > vQ e aP > aQ
21. (Direito. C.L.97) Tendo em vista as Leis de Kepler sobre os movimento dos planetas, pode-
se afirmar que:
a) a velocidade de um planeta, em sua órbita, aumenta à medida que ele se afasta do sol.
b) o período de revolução de um planeta é tanto maior quanto maior for sua distância do sol.
c) o período de revolução de um planeta é tanto menor quanto maior for sua massa.
d) o período de rotação de um planeta, em torno de seu eixo, é tanto maior quanto maior for
seu o período de revolução.
e) o sol se encontra situado exatamente no centro da órbita elíptica descrita por um dado
planeta.
22. (PUC99) A Terceira Lei de Kepler afirma, no caso de planetas de órbita circular, que o
quadrado do tempo gasto para dar uma volta completa em torno do Sol é proporcional ao cubo
do raio da órbita desse planeta. Sabendo que o movimento desses planetas é uniforme, pode-se
concluir que, para eles, sua velocidade na órbita em torno do Sol é:
a) diretamente proporcional ao raio da órbita.
b) inversamente proporcional ao raio da órbita.
c) inversamente proporcional ao quadrado do raio da órbita.
d) inversamente proporcional à raiz quadrada do raio da órbita.
e) diretamente proporcional ao quadrado do raio da órbita.
23. (PUC 98) A figura abaixo representa o Sol, três astros celestes e suas respectivas órbitas
em torno do Sol: Urano, Netuno e o objeto recentemente descoberto de nome 1996 TL66.
Analise as afirmativas a seguir:
I. Essas órbitas são elípticas, estando o Sol em um dos focos dessas elipses.
II. Os três astros representados executam movimento uniforme em torno do Sol, cada um com
um valor de velocidade diferente da dos outros.
III. Dentre todos os astros representados, quem gasta menos tempo para completar uma volta
em torno do Sol é Urano.
Assinale:
a) se todas as afirmativas são corretas.
b) se todas as afirmativas são falsas.
c) se apenas as afirmativas I e II são corretas.
d) se apenas as afirmativas II e III são corretas.
e) se apenas as afirmativas I e III são corretas.
24. Baseando-se nas leis de Kepler da Gravitação universal, pode-se dizer que a velocidade de
um planeta:
a) independe de sua posição relativamente ao sol;
b) aumenta quando está mais distante do sol;
c) diminui quando está mais próximo do sol;
d) aumenta quando está mais próximo do sol;
e) diminui no periélio.
25. A terceira Lei de Kepler afirma que “os quadrados dos tempos de revolução dos planetas
são proporcionais aos cubos de suas distâncias médias ao sol". De acordo com esta lei é correto
dizer:
a) planetas mais afastados do sol são mais velozes;
b) dependendo de suas massas, planetas diferentemente afastados podem ter mesma
velocidade;
c) todos os planetas do sistema solar tem a mesma velocidade angular;
d) as velocidades dos planetas são inversamente proporcionais aos quadrados das distâncias ao
sol;
e) ano de Mercúrio é menor do que o da Terra.
26. Na figura que representa esquematicamente o movimento
de um planeta em torno do sol, a velocidade do planeta é maior
em:
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
27. Um satélite da Terra está descrevendo uma órbita elíptica
estável, como se mostra na figura abaixo: (A e B são pontos da
trajetória) Podemos afirmar em relação ao satélite que:
a) Sua velocidade é maior quando está em A
b) Sua aceleração é maior quando está em B
c) Sua velocidade é constante
d) Sua velocidade diminui de B para A
e) Sua velocidade aumenta de A para B
28. (UFMG2007) Três satélites – I, II e III – movem-se em órbitas circulares ao redor da Terra.
O satélite I tem massa m e os satélites II e III têm, cada um, massa 2m. Os satélites I e II
estão em uma mesma órbita de raio r e o raio da órbita do satélite III é 2/r.Nesta figura (fora
de escala), está representada a posição de cada um desses três satélites:
Sejam FI, FII e FIII os módulos das forças gravitacionais da Terra sobre, respectivamente, os
satélites I, II e III. Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que:
a) FI = FII < FIII.
b) FI = FII > FIII.
c) FI < FII < FIII.
d) FI < FII = FIII.
e) FI > FII > FIII.

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