Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Volume 06 - Historia Da OAB - A OAB Na Democracia Consolidada (1 9 8 9 - 2 0 0 3) PDF
Volume 06 - Historia Da OAB - A OAB Na Democracia Consolidada (1 9 8 9 - 2 0 0 3) PDF
Rubens A p p r o b a to M a chado
(1.2.2001 a 31.1 .2 004)
O p h ir Cavalcante J u n io r
(1.2 .2 010 a 31.1.2 013)
P r e s id e n te s da O A B
r Edição * 2 0 1 0
C o n s e l h o C o n s u l t iv o
ISBN S 5-8 7260 -37 -5 (v. I). - ISBN 85 -8 7 2 6 0 -4 0 -5 (v.2). - ISBN 85-872 60-39-1
( v 3 ) . - ISBN 85 -8 7 2 6 0 -4 2 -1 (v.4). - IS B N 8 5 -8 7 2 6 0 -8 6 -3 (y.5). - IS B N 9 7 8-85 -
7 9 6 6-0 05-4 ( v 6). - ISBN 8 5 -8 7 2 6 0 -3 8 -3 (v. 7)
dos volumes III, V e VII da coleção História da O rdem dos Advogados do Brasil.
Hermann Assis Baeta
5
SUMÁRIO
A presentação _______________________________________________________________ 10
Prefácio I ____________________________________________________________________14
Prefácio I I __________________________________________________________________ 18
1. 1 A rru m a n d o a c a s a _____________________________________________________ 22
5.2 A nova face dos direitos hum anos: a luta con tra a v iolên cia__________________ 67
C apitulo V III - O Novo Estatuto, o Regulamento Geral e o Novo Código de Ética 111
APRESENTAÇÃO
W •á i
V n l u n u ' t) \ ( > M ’) 11,i l l c n i i )( r , i ( < ' o i i ^ v o I k Í j í K i ■ 1 ' > n ' ' J í l í ) ■-
#àm 7/
_______________ H is tó ria â a
O rdem dos Advogados do Brasil
CONCLUSÃO
12
V ' o l u n i c (■ A ( ).\|] n , i D r i n o c r . K i,i Í o n s o l i d a d . i I '»<*>') J O i ) i i
C abe não interrom per esta visão de registro docum ental tão im portante e
indispensável à atividade dos advogados, principalm ente, os das novas gerações.
13
_______________ Hi?;tória da
Ordem dos Advogados do Brasil
PREFÁCIO I
14 ttál
X ' u l i i i n c i) A ( ) \ r > n , i r ) ( ’i n n ( i-,u i , i ( ' o n s o l i d . i i l . i 1 ■ i
Seu partido é o Brasil, sua ideologia a cidadania. Isso fica claro na leitura
deste volum e - e em cada m om ento em que a O rdem foi cham ada a intervir
no processo político. E ela foi e é cham ada exatam ente p o r isto: p o r sua isenção
partidária e ideológica.
V encido 0 autoritarism o, não se estabeleceu, com o m uitos im aginaram ,
o paraíso n a terra. O que em ergiu, em detalhes, foi to d o o inferno social que
estava oculto (ou pelo m enos posto em segundo plano) n o curso da luta políti-
co-institucional pela redem ocratização. E nquanto lutávam os p o r liberdade de
expressão, liberdade de organização partid ária, anistia. C o nstituinte - causas
de indiscutível relevância ficava para u m a segunda etapa o aprofundam ento
da questão econôm ica e social.
Era - e co ntinu a sendo - essencial m u d a r o m odelo econôm ico, gerar
e d istrib u ir em prego e renda. A redem ocratização alterou a agenda política
do país. Ficou claro então que era - e con tin u a sendo - indispensável dar
con teú do social ao Estado dem ocrático de Direito.
D em ocracia sem direitos sociais é m era abstração jurídica. É letra m orta
na C onstituição. D em ocracia n ão é apenas o direito de ir e vir e se m anifestar
livrem ente. Sendo o regim e que se su stenta n a soberania popular, pressupõe
participação efetiva de todos.
C om o conceber u m a dem ocracia que exclui dos m ais elem entares d i
reitos d a cidadania - inclusive o direito de se n u trir e sobreviver - im ensa
parcela de seus habitantes? Não se chega ao P rim eiro M u nd o com a população
do lado de fora.
D em ocracia é o regim e em que tod os têm de estar investidos de efetiva
cidadania, p articipand o da construção nacional e d esfrutand o os bens fu n d a
m entais da civilização. Nesses term os, po d em o s afirmar, sem hesitação, que
o Brasil ainda não é um país dem ocrático.
Vota, elege seus governantes, possui liberdade de im prensa, m as u m a
parcela im ensa de seus cidadãos não usufru i nada disso. N em desconfia de
seus direitos m ais prim ários.
A econom ia d o país ain d a não se estru tu ro u p ara aten d er a todos. O E s
tado, suas instituições - incluído aí o Judiciário - , infelizm ente, não chegam
a todos. C hegam , ao contrário, a b em poucos.
Por isso, é forçoso constatar que o Brasil, infelizm ente, ainda está longe
do ideal dem ocrático. C o n stru iu u m m odelo de sociedade em que a periferia
é cada vez m ais nu m ero sa e transform a-se cada vez m ais n u m pesadelo para
15
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
R oberto Busato
Presidente do C onselho Federal da OAB
16 •Al
V 'o k im c () \ O . Ml [1,) I Ic in iK r.u i j ( 'o n s o lu l.id .i ■ I
PREFÁCIO II
•á l /7
______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
C ézar Britto
Presidente do C onselho Federal da OAB
18
\'n lu n i< ' ÍI A ( ) \ l ' i i i. i I ) ( ' n i o ( [, u i.t C o i i ' - o ! i( 1,1(1,i I
M arly M otta
INTRODUÇÃO
A OAB na Democracia Consolidada
’ Ver, e n tre o u tro s, B olívar L am o u n ier, “R ed e m o c ra tiz a çà o e e stu d o d a s in stitu iç õ e s p o líticas n o Brasil”, em
Sérgio M iceli (org.), Temas e p ro b le m a s da pesquisa em Ciências Sociais, São Paulo, Sum aré/F apesp ; Rio
d e Janeiro. F u n d a ç ão Ford, 1992.________ ____________________
79
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
20 9 à M
\ ' ( ) l u i n r í> A ( )'\l-> i \ i D c m o f i \ u ici ( ' o t i s o l i d . u L i i r i i i ‘ ) - 2 ( ) ( ) í i
#àm 21
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil ]
M arly M otta
Capítulo I
Os desafios pós-Constituinte
^ Ver, e n tre o u tro s, Eric H o b sb a w m , A era dos extremos: o b reve sécuJo X X - 1914-1991, São Paulo, C o m
p a n h ia d a s L etras, 1995.
22
\ ' ( i ! u i n c () \ ( ) \ l ! 11,1 I l i ' i n t K r,)( 1,1 ( o n s o l i d . u l , ! I' oi l
m àB 23
______________ HiqtnriA da
Ordem dos Advogados do Brasil
24 9 à M
V o l u m r í) A ( ) M-) [1,1 D r i n o i r.ii i,i C o n s o l i d . u l j ■ I ‘ i o ‘ i - _ ! 0 0 i
25
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
26 #4#
\ ' ( ) l u n i ( ’ <> A ( ) . \ i > n.i D i ' i i K K i \ u i,t ( o n s o l i i K i d . i I ' l a ' i - j o o 11
27
_______________ H istnriA dA
Ordem dos Advogados do Brasil
28
V o l u m e () A ( ) \ R i \ i D c n i o í r ,u i,i C o n s o l i d . u l . ' i I ‘in 'i-jo o
Ver "Eleição e m te m p o d e cólera”, e m José M u rilo d e C arv alho , Pontos e bordados: escritos de história e
política, Belo H o riz o n te , E d ito ra U F M G , 1998, p. 343-48.
^ F e rn a n d o CoU or d e M ello receb eu 35.085.457 v o tos (53% ) c o n tra os 31.070.734 v o tos (47,0%) d a d o s a Lula.
@ 4 # 29
______________ tdistoria da
Ordem dos Advogados do Brasil
M arly M otta
Capítulo II
De volta às trincheiras
V e r A ta d a sessão d a O A B , 9/4/1990.
O c h a m a d o P la n o C o llo r I foi la n ç ad o e m 15 d e m a rç o d e 1990, d ia d a p o sse d o n o v o p re sid en te d a R e
pública. A lém d o s eq ü e stro d e liquidez, m e d ia n te o b lo q u e io das aplicações fin anceiras, o n o v o p la n o
rein tro d u ziu o c ru zeiro c o m o p a d rã o m o n e tá rio , p ro m o v e u m ais u m co n g elam e n to d e p reços, a d o to u um
a p e rto fiscal e re d u z iu a m á q u in a pública, p o r m e io d a e x tin ç ão d e m in isté rio s, fu n d a ç õ e s e au ta rq u ia s
e d a d e m issã o d e fu n c io n á rio s p ú blicos. P a ra m a is in fo rm a çõ e s, v e r L avínia B arro s d e C astro , “P riv ati
zação, a b e rtu ra e d e sin d ex açâo : a p rim e ira m e ta d e d o s a n o s 90 {1990-94)”. e m Fábio G iam b iag i, A n d ré
Villela, Lavínia B arro s d e C a s tro e Jen n ifer H e rm a n n , E conom ia brasileira contem porânea (1945-2004),
Rio d e Janeiro, Elsevier, 2005.
30 •ál
\ ( ) \ l> 11,1 P c i i i i I I I , u i.i ( II 1,1(1,1 1 ; * ) - _! ( K)
31
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
A firm e posição de questionam ento das m edidas arbitrárias tom adas pelo
governo valeu à OAB, com o era de se esperar dentro da prática “collorida” do
“bateu, levou”, ataques do porta-voz da Presidência, Cláudio Hum berto, já conhe
cido pela m aneira truculenta com que costumava tratar os opositores do governo.
Em ataque direto ao presidente em exercício. Tales Castelo Branco, recom endou
que “ele voltasse à escola para aprender a ler a C onstituição”.^^
A m anifestação “pessoal” - com o é frisada n a Ata de 10 de abril - do
conselheiro M oacyr Belchior (DF) a favor do Plano C ollor e contrário à p ro p o
sição d a O rdem de rejeição das m edidas provisórias em bloco lança luz sobre
as fissuras então existentes na O rdem , as quais costum avam se abrigar sob o
m anto d a unanim idade. Se, du rante o regim e militar, as divergências quase
sem pre acabaram esmaecidas pela luta em favor do objetivo com um - a volta das
prerrogativas do Estado de direito, sem o que a própria atividade do advogado
ficava am eaçada agora elas poderiam se explicitar com m ais vigor. Apesar
da ressalva de que teria sido “o único conselheiro a levantar a voz em defesa de
V eri4 fa d a sessão da OAB, 10/4/1990. C o m esse m e sm o teor, foi p u b lic a d o o a rtig o d e O p h ir C avalcante,
“O festival d a s m e d id a s p ro v isó rias”, n o jo rn a l Folha d e S. Paulo, 22/4/1990.
^ O p h ir E C avalcante, e m A O A B na voz d e seus presidentes, op. cit., p. 219.
P lan alto a ta c a o p re sid en te d a O A B, Folha de S. Pauío, 2 8 /1 0/1990.
32
\ ' ' n l u m c <■> A O A B n,i D c í i i d i M ( i>i C o i i s o l i í k u l , ! j o o ;,
Collor, logo silenciado pela u nanim idade dos dem ais conselheiros”,^’ é preciso
ressaltar que apoiar Collor significava não só ficar do lado de um presidente eleito
com m ais de 35 m ilhões de votos, com o apostar na possibilidade de m udança
do tradicional papel oposicionista da O rdem .
Tão polêm ico quanto o Plano Collor, o program a de privatização de estatais
e em presas públicas - prom essa de cam panha do presidente eleito - igualm ente
despertou reação contrária da OAB. Na Ata da sessão de 8 de outubro de 1991,
consta a m oção de repúdio ao leilão da Usim inas, e de conseqüente apoio às
entidades que lutavam contra a privatização da siderúrgica, de acordo com a in
dicação do relator do processo, conselheiro Reginaldo de C astro (DF). Lançadas
no início do governo, as políticas de abertura econôm ica e de privatização se
apoiavam em um conjunto de fatores, que iam desde a legitim idade das urnas
e 0 contexto internacional favorável às reform as - o cham ado “C onsenso de
W ashington”^^ até o fraco desem penho das estatais n a prestação de serviços
à população e a própria crise do Estado. O s principais alvos da privatização
foram os setores de siderurgia, petroquím ica e fertilizantes: entre 1990 e 1994
(governos C ollor e Itam ar Franco), foram privatizadas 33 em presas federais (as
em presas estaduais só entrariam n o program a posteriormente).^^
Mais u m a vez, a “unanim idade” da OAB foi quebrada. Q uan do da m oção
de repúdio à privatização de Usiminas, José A driano Pinto (CE) requereu a
distribuição do processo a outro relator que não Reginaldo de Castro, o que foi
indeferido pelo então presidente da OAB, M arcello Lavenère, que igualm ente
negou o pedido de vista dos autos feito pelo conselheiro cearense. Inconform ado,
José A driano recorreu ao plenário, que, n o entanto, m anteve p or unanim idade
a decisão da presidência.^®
A “dissidência” se agravou na m edida em que foi exposta ao “público ex
terno”. O artigo que José A driano publicou no jornal Tribuna do Ceará, de 11 de
outubro, provocou u m acirrado debate, conform e consta na Ata da sessão de 10
de dezem bro. Para o conselheiro Carlos A lberto Lenzi (SC), o artigo continha
“ataque deliberado ao C onselho Federal e à sua integridade, ju n to inclusive ao
m àM 33
______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
público externo, que deveria ter ficado com péssim a im agem de nosso órgão
m aior e seus dóceis integrantes”. A resposta, bastante d ura para os padrões
institucionais da O rdem , veio de pronto. A citação é longa, m as vale a pena
transcrevê-la, já que perm ite elucidar os conflitos internos que a OAB teria de
enfrentar no regim e dem ocrático:
34
V n liin ic \ ( ) Ml !i.i [ )ci-:i( 11t,u 1,1 ( 'onsdl 1( 1,1( 1,1 ■ T lii')-.'!)!) 1'
^' M arcello Lavenère, e m A OAB n a voz de seus presidenfes, op. cit., p . 225.
^ A p en as a c h a p a lid e ra d a p o r L av en ère re q u e re u in scrição. A d ire to ria d o C o n se lh o F ed eral d a O A B p a ra
0 b iê n io 1991-93 ficou a ssim co m p o sta:
35
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
36
V oliiiiic í) A ( )AI! n>i 1 r,u ia ( ' o i i s o l i í l ^ u L i ■■ I ' t o ' i - J l ) 0 11
37
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
36 «ál
V o l u t n r () A ( ) A I 5 11,1 I l í M i H H i',i( i,i C o t i s o l i d c i í L i ' I ;
Nós não tínhamos nenhuma ideia do que poderia acontecer no dia seguinte. Talvez
o presidente pudesse conseguir maioria no Congresso, os militares talvez se
levantassem contra o im peachm ent. Era tudo um a incógnita, até porque
não é fácil colocar um presidente da República para fora. Nunca se colocou,
em país nenhum do mundo. Leonel Brizola fo i contra, o grande Ulysses
Guimarães nunca absorveu bem a ideia (...).
•à l
H is tó ria da
O rdem dos A dvogados do Brasil_________________________________________________
tidos, eles disseram que a ideia era que nós assinássemos, e u e o dr. Barbosa
Lim a Sobrinho, como pessoas físicas, como cidadãos, mas obviamente tendo
por trás as instituições que presidíamos. Eu novamente ponderei dizendo
que, como era um processo de responsabilidade política, os integrantes do
Congresso Nacional é que deveriam assinar. Nesse instante o senador Pedro
Simon disse, com a anuência dos outros três parlamentares, a seguinte frase:
Ver E v a n d ro Lins e Silva, 0 salão dos passos perdidos: depoim ento ao CPD O C, Rio d e Janeiro, N ova Fronteira,
E d ito ra FGV, 1997, p. 441 e M arcello Lavenère, e m A O A B na vo z d e seus presidentes, op. cit., p.235.
S e g u n d o c o n sta n a Ata d a sessão d e 1/9/1992, fizeram p a rte d o g ru p o , a lé m d e M árcio T. Bastos, E vandro
Lins e Silva - q u e seria d e sig n a d o p a ra ad v o g ad o d e L avenère e B arb osa L im a - , M iguel Reale Junior,
Fábio K o n d e r C o m p a ra to , E d u a rd o S eabra F agundes, D a lm o D allari, Sérgio B erm udes, José C arlo s D ias,
Flávio B ie rren b ach e Luiz F rancisco d a Silva C a rv a lh o Filho.
40 m àM
V ' o l i i n ' t c () \ ( ) \I' ! 11,1 iM( i,i ( n n s i ) l ’ r L i t l , i I !
41
_______________ Hi<^tnria da
Ordem dos Advogados do Brasil
42 «41
\'í)lu n i(' () A ( ) \ i ! 11(1 [ ) ( ' i n o ( r .u i,i í o n s i i l j d . u l . i I *)n'i !( K)
Era um fio de navalha, era a armadilha final. Nós poderíamos ter jogado
todo aquele esforço fora se não tivéssemos tranqüilidade e habilidade para
reagir à manobra. A o fim das discussões chegamos à conclusão de que
0adiamento era realmente inevitável, mas que tam bém o julgam ento não
poderia ser remarcado para fevereiro ou março do ano seguinte. O ministro
Sidney Sanches então remarcou a sessão para o dia 28 de dezembro, entre
0 Natal e o Ano-Novo. No mesmo dia 28, logo pela manhã, o Collor renunciou,
tentando interromper o processo de im peachm ent. De imediato, o ministro
Sidney Sanches suspendeu a sessão de julgamento para que fosse empossado
0 vice-presidente, Itam ar Franco.*^
43
______________ Hi.stnria da
Ordem dos Advogados do Brasil
M arly M otta
Capítulo III
O Novo Estatuto da Advocacia
44
V 'u lu n u ' ■\ ( Hci 1 r ,ii ( iin M ilid .K l.i ■ 1 >
•à l 45
H istó ria _ d a
O rdem dos A dvogados do Brasil_________________________________________________
eleito em 1990 não possuiria a função constituinte, não tendo, portanto, legitimi
dade para prom over m udanças n a Constituição de 1988.” A existência do artigo
das Disposições Transitórias que previa a revisão em 1993 não delegava àquele
Congresso Nacional poder constituinte, u m a vez que som ente o povo brasileiro,
titular da soberania, poderia fazê-lo. U m a revisão com o a pretendida deveria ser
exclusiva, realizada por um a Assembleia constituída por m em bros eleitos pelo
povo para este propósito. M uitos conselheiros faziam ainda restrições à reforma
constitucional ampla e defendiam a ideia de que esta deveria se restringir apenas
ao resultado do plebiscito, tam bém previsto na C arta Magna, a partir do qual seria
decidido o sistema de governo de nosso país: parlam entarism o, presidencialismo
ou m onarquia. Realizada em 21 de abril de 1993, a consulta popular resultou na
vitória da m anutenção do regime republicano presidencialista.
A oposição à revisão tam bém se alimentava do descrédito do Parlamento,
em especial daquele que havia saído das urnas em 1990. O m arem oto político
que havia arrastado o Executivo em 1992, um ano depois iria atingir em cheio o
Legislativo, dem olindo longos m andatos e destruindo reputações, algumas consi
deradas ilibadas. A leitura do anteprojeto da revisão constitucional no plenário do
Congresso, com a presença de Batochio e Lavenère, ocorreu justam ente durante
o funcionam ento da CPI do Orçam ento, em outubro de 1993.^'*
Não eram novas as suspeitas sobre a existência de corrupção n o orçam en
to da União - em 1991, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) denunciara um
esquema de fraude, e, com o conseqüência, houvera o afastam ento do deputa
do João Alves (PFL-BA) da relatoria da Comissão de Orçam ento, da qual era
m em bro titular desde 1972. O escândalo estourou quando José Carlos Alves
dos Santos, ex-diretor do D epartam ento de O rçam ento, acusado de m atar a
mulher, denunciou o envolvimento de parlamentares, ministros, governadores e
empreiteiras em um esquema de corrupção que âcou conhecido com o a “Máfia
do Orçam ento”. João Alves foi acusado, n a CPI, de ser o principal responsável
pela organização do esquema, íicando encarregado de distribuir entre parla
m entares propinas recebidas em troca de em endas incluídas n o orçam ento e
de verbas liberadas para instituições e empreiteiros. Por causa d a baixa estatura
de seus mem bros, o grupo form ado p o r Alves e m ais seis parlamentares, entre os
quais o influente líder do PMDB, deputado Genebaldo Corrêa, ficou conhecido
com o “os anões do orçamento”.
Id e m , ib-, p. 249.
Ver A ta da sessão da O A B , 18/10/1993.
46
V ' n i i i i n c I| A ( )'\i! i\i O ctiioi iM( ia { o n s o i i d i u l . i I ‘ to‘l-J l)0
V er A ta d a sessão da O A B , 19/10/1993.
José R o b e rto B atochio, e m A O A B n a v o z de seus presidentes, op. cit., p. 249-50.
47
H is tó ria d a
O rdem dos Advogados d o Brasil_________________________________________________
48
X 'o lu n if i> •\ ( ) ' \ 1> n.i D c i i k K i.i{ ici ( ’ o i i ' - o I k I . k L i 1
49
_______________ Hi«;tnrja da
O rdem dos A dvogados d o Brasil ]
e im pedim ento para o exercício da advocacia; e o disciplinam ento d a atividade
da advocacia exercida pelo advogado em pregado, inclusive quanto à advocacia
pública.
O novo Estatuto foi alvo de críticas, algum as delas com o intuito de de
nunciar seu caráter “corporativista” José R oberto Batochio, então presidente da
O rdem , elencou os principais focos de resistência ao Estatuto recém-sancionado.
O setor bancário, p o r exemplo, estim ulou o ingresso, no Supremo, de Ação
direta de inconstitucionalidade contra a m edida que dava ao advogado assala
riado, quando tivesse a causa ganha, o direito de receber da parte condenada
os honorários de sucum bência, que antes pertenciam à em presa para a qual ele
trabalhava.^'
No entanto, a oposição m ais forte proveio do Judiciário. A Associação
dos M agistrados Brasileiros (AMB) chegou m esm o a apresentar um a proposta
de veto com 12 itens, todos recusados pelo presidente Itamar. Os dois pontos
m ais sensíveis diziam respeito à relação entre advogado e juiz, tradicionalm ente
m arcada p o r tensões e c o n f li t o s .U m deles era o que determ inava o fim do
po der dos juizes de p ren der os advogados p o r seus atos e palavras durante o
exercício profissional. P or m aioria de votos, o STF concedeu lim inar aos juizes.
Um outro dispositivo do Estatuto, igualm ente suspenso pela ação do Supremo,
determ inava que o advogado pudesse se m anifestar após o relator, no intuito de
apon tar as possíveis falhas de seu voto. Foi m antida a situação anterior, em que
o advogado faz a sustentação sem conhecer os argum entos do relator.
A OAB reagiu, em term os bastante duros, às críticas ao “caráter co rp o
rativista do Estatuto”. Pubhcada pelo Colégio de Presidentes em 7 de agosto,
a cham ada C arta de Brasília não se furtou a identificar no Poder Judiciário o
principal obstáculo para a vigência d a Lei 8.906:
50
\'()iuiiK ' (, A ( ) \1) 11,1 D c n t o í i M( i,i í ( h i m ) I Í ( L h Ij ■ I 11
m àM 51
______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
Setores da m ídia tam bém bateram forte no que cham avam de “forte acento
corporativista” do novo Estatuto, q uebrando u m a relação de cum plicidade que
v inha desde os “anos de chum bo”. N ão p o r acaso, a Carta de Foz de Iguaçu se
referiu explicitam ente ao papel fundam ental das com unicações para a “ética e
a dem ocracia” tem a central da Conferência:
52 «áB
V ' n l u i T K ' li \ ( ) \i; ti.i I )c m n ( r , u i . t ( o n s o l 1(1,1 (1,1 I 11
^ P u b licad o s n a Folha de S. Paulo d o s d ias 17, 18 e 19 d e o u tu b ro d e 1994, são o s seg u in tes artigos: “Pela
ética n a OAB - 1"; “Pela étic a n a O A B - 2 ”; “Pela ética n a O A B - 3 ”.
^ V e r A tíi d a sessão d a O AB, 18/10/1994. A n o ta oJicia] d a OAB c o n te s ta n d o N assif foi p u b lic a d a n a Folha
d e S. Paulo. 19/10/1994.
53
H istória da
O rdem dos Advogados do Brasil
M arly M otta
Capítulo IV
/4 OAB na era FHC (I)
^ Para m ais in fo rm a çõ e s sobre o P la n o Real, ver, e n tre o u tro s , L av ínia B arro s d e C astro, op. cit.; e Luís Nassif,
“Política m a c ro e c o n ô m ic a e aju ste fiscal”, e m B olívar L a m o u n ie r e R u b en s F ig u eired o {orgs.), A Era FHC,
u m balanço, São Paulo, C u ltu ra E ditores A sso ciad o s, 2002.
Sobre a alian ça q u e possib ilito u a v itó ria d e F H C e m 1994, v er H e len a C hagas, op. cit., p. 335-36.
54
V 'o lu n n ’ h .A ( ) \ i ) lid Í ) r m i i( I'.u i.t ( n n s o l i i l . K l . i ■ I ' / ( i ' i - i d O ■
impossibilitava as candidaturas avulsas, ou ainda, a composição do colégio eleito
ral que elegeria a diretoria da Ordem. Por ocasião da tramitação do Estatuto pelo
Congresso, foi apresentada pelos parlamentares a proposta de que a mesa diretora
fosse eleita não mais pelo Conselho Federal, e sim pelas seccionais.^’ Em seu depoi
mento, Ernando Uchoa, o presidente então eleito, dem onstra desagrado por essas
modificações trazidas pelo novo Estatuto;
55
______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
56
\ ' ( ) l uni ( ' I) A () \ 1! n, i I i cK i,i C o n s o l i í l . u l . i ■ I 11
“Eu diria que h á quase um conluio para que não se reahze esta reforma.”
Esta foi a avaliação feita p o r E rnando Uchoa sobre as dificuldades em relação
ao andam ento da reform a do Judiciário. O conluio a que se refere abrangeria
os três poderes: o Poder Executivo, que não viria revelando “m aior interesse
sobre a questão”; o Legislativo, que tam bém não se disporia “a con tribu ir para
a solução do problem a”; além do p róprio Judiciário, que colocava “objeção a
determ inados aspectos da reform a”. C om a O rdem não acontecia o mesmo.
Apesar de ser um assunto complexo e polêm ico, o C onselho Federal tinha,
sobre o tem a, u m a posição definida havia m uito tem po.’*^
V er A ta da sessão d a O A B , 13/6/1995.
E r n a n d o U ch o a, op. cit-, p. 273.
Id e m , ib.. p. 275.
57
_______________ Hi<;tnria da
Ordem dos Advogados do Brasil
58 màM
\'()lu n u > (i A ( )'\li ti.i I ’ i i K )( r . u i , i ( ' ( ) i i ' s ( ) l k I . k 1,1 ■ I ! ■
É óbvio que o órgão de controle externo não iria - nem poderia - se imiscuir
na atividade jurisdicional do magistrado, pois o controle externo objetivaria
a transparência do Poder Judiciário através do controle social da atividade
administrativa. E mais: seria um órgão de perm anente vigilância da boa
conduta do Judiciário, no que diz respeito ao fiel cumprimento de sua sagrada
missão, à preservação de sua ética, à sua eficiência. E funcionaria também
como órgão auxiliar de planejamento, de orientação administrativa, até
porque o magistrado não tem muita experiência nestas áreas.^^
59
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
Id em , ib., p. 278.
A C o n stitu iç ão de 1988 h avia a m p lia d o c o n sid e ra v e lm e n te o n ú m e ro d o s ag entes le g itim a d o s p a ra p ro p o r
u m a A d in , o q u e explica seu expressivo c re sc im e n to ao lo n g o d o s a n o s 199 0:98 (1990); 126 (1991); 111
(1992); 116 (1993): 121 (1994); 176 (1995); 147 (1996); 203 (1997). Cf. R og ério B astos A ra n te s e Fábio
K erche, op. cit., p. 213.
V er Afa da sessão d a O A B , 19/5/1997.
60 •âb
A ( ) \ l) 11,1 D c i l l i x r,K 1,1 ( ' o t i s o l i f ■1 Í-.I(I{) ) I
67
______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
V er A ta da sessão d a O A B , 24/2/1997.
Sobre a M arch a, v e r A n d ré a P aula d o s Santos, S u zan a Lopes Salgado R ib eiro e José C arlos Sebe B o m Meihy,
Vozes d a M archa pela Terra, São P aulo, Loyola, 1998.
Ver A ta d a sessão d a O A B , 14/4/1997. O secretário -g eral, R egin ald o d e C astro , re p re s e n to u a d ire to ria.
E stiv eram a in d a p re sen te s o s m e m b ro s h o n o rá rio s vitalícios, H e rm a n n Assis B aeta - e n tã o p re sid en te
d o In stitu to d o s A d v o g ado s B rasileiros (lA B ) - e M arcello Lavenère, b e m c o m o o c o n se lh e iro federal,
G u a ra cy d e Freitas.
62 màM
\ n l u i l H ’ (> ■\ ( ).'\r> 11.1 O c i i K x r ,u i.i ( o i i s n l i i l , 1(1,1 ■ I
63
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
É fácil observar que, para u m a fatia expressiva dos conselheiros, era chegada
a hora de a OAB abandonar as trincheiras dos tem pos do AI-5, dos rigores da
ditadura militar, das Diretas-Já, da C onstituinte, do impeachment de Collor,
qu and o o acom panham ento do diaadia da política era fun dam en tal p ara a
conquista de espaços dem ocráticos dentro dos estreitos limites do autoritarism o
e, portanto, para a afirm ação de u m a certa identidade institucional da O rdem .
Agora, a sinalização parecia se inverter, e o envolvim ento em “acontecim entos
rotineiros” poderia representar “um desnecessário fator de desgaste para a in s
tituição”. Esse reforço no lado estritam ente institucional aparece com nitidez
na referência ao Estatuto de 1994 com o fator de im pedim ento à m anifestação
da O rdem sobre um “assunto do diaadia da política nacional”, com o observou
0 conselheiro Paulo R oberto Gouvêa M edina (MG).
N o entanto, a preocupação m aior era que as posições em conflito pudessem
levar ao esgarçam ento do tecido d a O rdem , arduam ente costurado ao longo de
décadas. Por isso mesm o, alguns encam inham entos de voto enfatizaram o risco
de que se abrisse um a “fenda n o coração da O rdem ” Voto a voto, o parecer do
relator, contrário à indicação de m anifestação de “inconform ism o” da O rdem
diante da fala do presidente da República, foi vitorioso pelo placar de 14 a 7.
Id em , ib.
64
\ u l u m c () \ O M S n.t l ‘) ( ’ n i o ( r,u i,i ( ' o n N o l i c l . i f l . i ' I ‘)n ‘)-.'l)0 i
Marly M otta
Capítulo V
A OAB na era FHC (II)
65
_______________ H iq fn ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
66
\i4 ;in u ' u \ ( ) \ r > n, i l i',H i a ( 1 ' ííí <) , H ' ü i
67
_______________ H is tó ria Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
66
\'()[u n n ' (< ■\ ( )AI'i n.^ [Ic n x K r.n i,i ( ' o n s o l i d . i t l d ' I ;
•Al 69
H iq fn ria da
O rdem dos Advogados do Brasil_________________________________________________
70
\'()lu n u ' A ( ) \ i ; 11(1 1 1,11 í.i ( ' ( ) i i ‘- ( i l i ( l , i ( ! ,i 1
Uma outra CPI, a do Judiciário, tam bém m ovim entou o Parlam ento ao
longo de 1999. Criada por m eio do Requerim ento n- 118, do Senado Federal,
datado de 25 de março, tinha p or intuito a apuração de denúncias concretas da
existência de irregularidades praticadas p or integrantes de tribunais superiores,
de tribunais regionais e de tribunais de Justiça. Entre todos os casos arrolados, o
que mais cham ou a atenção da opinião pública foi, sem dúvida, o da construção
superfaturada da sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo,
77
H is tó ria da
O rdem dos Advogados d o Brasil_________________________________________________
cujo responsável e principal acusado foi o juiz aposentado Nicolau dos Santos
Neto. Junto dele e de outros nomes, foi indiciado ainda o senador Luiz Estevão
(PMDB-DF) - que teve o m andato cassado para quem Nicolau teria enviado
parte dos recursos desviados.
Se por um lado a CPI do Judiciário cham ou atenção para a necessidade de
u m controle mais efetivo sobre a atuação desse po der da República, por outro,
interrom peu um a série de entendim entos que vinham se desenrolando desde 1998
com 0 intuito de preparar um projeto de reforma do Judiciário. Em outubro daquele
ano, havia-se constituído um a comissão mista formada pela OAB e pela Associação
de Magistrados Brasileiros com o objetivo de detectar pontos em com um , como
o fim do sistema de “arguição de relevância”, m as tam bém de divergência, com o a
delicada questão do controle externo do Judiciário.
Mais u m a vez, u m a negociação com vistas à reform a do Judiciário foi in
terrom pida. Em nota oficial publicada n a Ata da sessão de 13 de abril de 1999,
a OAB arrolou u m a série de argum entos que p oderiam sustentar a inconstitu-
cionalidade da C PI requerida pelo senador baiano A ntônio Carlos Magalhães:
72 «41
V oluH K ' h ( ) A l i n.i 1) r t n i k r<)i i j ( ' n i i ‘'< ilicl,ul,i ' 1 ) 1'
73
_______________ H is tó ria Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
74
\ ' u l u m c I) A ( ) .M i n.i D c i t u i( r,n i,i ( o n ^ o l i d . i c L i I 'N i'i - ’ o o ; >
M arly M otta
Capítulo VI
Rumo ao século XXI
O espaço que a OAB ganharia na m ídia para fazer ouvir suas críticas em
relação “à concentração de poderes prom ovida pelo E x e c u tiv o " m o tiv o u o
candente discurso de A pprobato na posse de M arco Aurélio de Mello n a presi
dência do STF, em ju n h o de 2001. Tal com o na posse de Reginaldo de Castro,
Fernando H enrique foi obrigado, pelo protocolo, a ouvir calado a m anifestação
do novo presidente da OAB denunciando a pouca parcim ônia com que o Exe
cutivo lançava m ão das m edidas provisórias.
Dessa vez, no entanto, o governo reagiu fortem ente, principalm ente por
interm édio de líderes parlam entares, com o o senador Jorge Bornhausen, que
considerou “insultuoso” o tratam ento dado a Fernando H enrique. A O rdem ,
p o r seu lado, cerrou fileiras em to rn o de Approbato, aprovando a publicação de
u m a no ta pública em que m anifestava “irrestrita adesão” ao pronunciam ento
do presidente, u m a vez que traduzia o pensam ento da classe quanto à “ameaça”
que 0 excesso das m edidas provisórias representava para o Estado dem ocrático
de direito:
Id e m , ib-, p. 327.
•Al 75
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
A ta d a sessão d a O A B , 5/6/2001.
U m d o s a rtig os foi o d o jo rn a lis ta C arie s H e ito r Cony, in titu lad o "Feitiço c o n tra o feiticeiro" pu b licad o
n a Folha d e S. Paulo, 5/6/2001.
" " R u b en s A p p ro b a to M ac h a d o . “E m defesa d a so cied ad e”, O A B nacional, 10/6/2001.
76 •àl
V 'o lu m r () A ( ) MS iij I l i ' i i K )( ! , i ( I j ( ' ( ) i i s ( ) [ i ( 1, 1( 1, t ■ I ' i o ' i - J l ) ( t ;
•á l 77
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
78
\'n lun i(' h \ ( ) \ i ‘) 11,1 I )r:ii()( I.n i,i ( on-^olidid,) I ' i;i' Ht
assunto, que novam ente colocava a O rdem n a m ira da violência, fez com que
o m esm o fosse incluído n a pauta do C onselho N acional de Defesa dos Direitos
da Pessoa H um ana (C N D D PH ), do M inistério da Justiça, que estaria reunido
no dia 30, com a presença do próprio m inistro, M iguel Reale Junior, além dos
presidentes A pprobato e Agesandro."^
O pedido de intervenção federal no Espírito Santo, em maio, foi o próxi
m o passo. A leitura, no plenário do C onselho Federal, de carta de intim idação
dirigida a Agesandro, resultou na autorização conferida a A pprobato para in
gressar com p edido de intervenção no estado ju n to ao M inistério d a Justiça."^
A seqüência dos acontecim entos foi assim n arrad a p o r Approbato:
V ç r A ta d a sessão da O A B , 23/4/2002.
V er A ta d a sessão da O A B , 20/5/2002.
79
_______________ H is to ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
80 9 à M
V ' d l u i n c í) A ( ) \ B n , i I ) ( ’ [ n o ( r . u i<i ( ( i n s ( >1 i t l , u l.i Í' - _M1( i
Nós reunimos dados de todas asfaculdades que tivessem mais de dez anos de
existência - e isto era um critério importante - e avaliávamos um a a uma,
com três preocupações objetivas: a nota do Provão, o índice de aprovação
nos exames de Ordem e as instalações físicas. Dentre 280 avaliações, nós
reconhecemos como harmônicas com os critérios de realização de um bom
trabalho apenas 42 faculdades. E a estas nós atribuímos, portanto, a homo
logação, o reconhecimento da Ordem de que eram cursos que atendiam aos
critérios mínimos exigidos para que fossem considerados cursos de direito
regulares. A conseqüência disso é que todas asfaculdades começaram a tentar
se aperfeiçoar para merecerem a recomendação}'^^
81
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
62
\ n l i i m c (' \ ( ) \ i ; D.i I ) r i t i n ( t,i( 1,1 ( ( iii^ o Ik I. k I.i ■ I ' T / t .’ ( ) ( ) !
83
H is tó ria da
O rdem dos Advogados do Brasil_________________________________________________
84
V o l u i n r li \ ( ) M ) n,i t ) ( ' i n ( )( r ,u i<i ( ' < j n ' s o l i d . i i l i ■ I
Capítulo VII
O sentido e o alcance das Conferências Nacionais
... A experiência destes dois anos (na presidência) fez-n o s sentir a neces
sidade de um a aproximação e comunicação dos advogados das diversas
Seções, em campo raso, fo ra das implicações hierárquicas dos limites de
competência entre o Conselho Federal e os Conselhos Seccionais, cada um
trazendo o depoim ento e a experiência das peculiaridades regionais, e
todos buscando e encontrando, afinal, um denom inador com um para as
soluções e recomendações que o debate propiciaria.
Assim nasceu esta nossa ideia, assim o Conselho Federal as acolheu, fa -
85
HistórÍA da
O rdem dos A dvogados d o Brasil_________________________________________________
II C onferência N a ciona l
86
V ' d l u m c li \ ( ) \ r , Ilct I ) r n i o ( r.u i.i ( ' d i i ^ o l k l.idj
IV Conferência Nacional
màM 67
______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil ]
O tem a central foi abordado em quatro com issões que discutiram 17 teses
sobre a atuação do advogado n a sociedade em desenvolvim ento sobre questões
decorrentes das grandes concentrações urbanas e problem as de com unicação,
transporte e propriedade industrial.
Os problem as sociais foram objeto de teses sobre: Direito Agrário, Política
Habitacional, entre outros. A tese n úm ero dezessete discutiu a Aplicação da
C ibernética no D ireito e n a A dm inistração da Justiça.
Foram apresentadas outras teses avulsas. E m bora os tem as tenham sido
voltados para aspectos relativos aos desafios d a m od ern id ad e nacional, ao final,
no discurso de encerram ento, afirmou-se:
V C onferência N acional
66
\ ' ( i l i i i n i ' () A í ) M' i n, i Dt'tiKK r, i ( i,i ( onsdli tLul .i ■ I i
89
H is tó ria da
O rdem dos A dvogados d o Brasil_________________________________________________
como tal são tidos e havidos. Tantas vidas truncadas, muitas no verdor dos
anos, reclamam a voz dos que defendem os direitos da pessoa humana, entre
os quais o de viver em família, à sombra de lei prudente é sábia. Eis por que
propomos que a V Conferência Nacional da Ordem da Ordem dos Advogados
do Brasil se manifeste em favor da instituição do divórcio, quando irreme
diável fo r 0 dissídio dos cônjuges, quase sempre com reflexos perniciosos na
form ação moral dos filhos.
VI C onferência N acional
90
\ ' o h l [ H í ’ í) .\ ( )'\n O.i D c íIK K l,i( 1, 1 ( ' í l [ l s ( ) l | ( l , u L l ■ i ‘In 'l-JllO 1.1
e expediram este docum ento que serve, inclusive» de base p ara o funcionam ento
futuro do C onselho Federal, das Seções e das Subseções.
Naquele tem po, o Brasil se encontrava n u m a grave crise social e política,
de m o d o que as posições dos advogados participantes da VI C onferência fica
ram , direta ou indiretam ente, inseridas n a D eclaração de Salvador, consoante
é possível observar. Vejamos:
D eclaração de Salvador
9/
_______________ H iq fn ria Hn
Ordem dos Advogados do Brasil
92
V d tu m c !> A <. n.i 1 ) ( 'm n t r.ii i.i ( ’ un s»ili( 1, h Id ^1)0
93
______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
D eclaração de M anaus
IX Conferência N acional
94
\'( il u M i c í) A ( ) M ) n,i H c n i í i( i.u i.i ( (iii'-i )l i( l,)( 1,1 ■ I ' 'o ' '-J OI) 1
Carta de Florianópolis
X C onferência N acional
•àl 95
______________ História rlA
Ordem dos Advogados do Brasil
C arta de Recife
96 màJÊ
r
XI Conferência N acional
D eclaração de Belém
•àM 97
História_da
Ordem dos Advogados do Brasil___________________________________________
98 màM
\ ( ■ li \ () \l! ti.i [ ) c n i ( II i . u 1,1 ( i ) i K o l i ( l . ! ( l , i I 'i;;'' jO í )
eleitos com m andato certo, aos quais competirá a missão de zelar pelo respeito
à Constituição, quer através de recursos extraordinários que versem matérias
constitucional, quer através de ações diretas de inconstitucionalidade, ou
ainda de decisões que ponham cobro às denominadas inconstitucionalidades
por omissão. Não se concebe que possa persistir o atual e artificial sistema
que subordina a admissão dos recursos extraordinários ao julgam ento da
chamada relevância da questão federal.
•41 99
_______________ H is tó ria Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
100
V'nl i i n i c () A ( ) \ l') ti.i [ ) ( ' i n o u . t ( i . i ( o i i ' o l i( l,'( 1,1 I ' i ;;' i - j ) K i ;
W l
________________H istó ria _ d a
Ordem dos Advogados do Brasil
102 màM
\o k iin c h A ( ) Ml 11,1 I K l \l ( i,l ( ' O M M )[|( IcUl.i _liM)
Reafirm e-se que o pon to culm inante da XIV C onferência foi a discussão
geral sobre o impeachment do Presidente C ollor que d om inou praticam ente os
debates, visto que, pela prim eira vez, um Presidente da República foi afastado
do m andato pelas vias norm ais da C onstituição da República.
XV Conferência N acional
103
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
104
X 'o l u n i c íi ^ ( ) \P> ' 1, 1 r.u i,i ( ' o n s o l i d i i ;.i 1' i ; i ' i - _ ’ i H t ; i
705
_______________ H ís tó r[a .d a
Ordem dos Advogados do Brasil
Carta de Fortaleza
706
\ n il 1111C (i \ ( ) M l i i j D r m i M i',u 1,1( n n ^ o lid .iilj I j(i()
Carta d o R io de Janeiro
W 7
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
108
X i iL .n i ( ) \|] ■ I " 1 1 1 II I i,l ( I i n ' - ! :| ■( I, ' 1,1 ' ' : ; ' I _'l H I
Carta de Salvador
W9
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
Conclusão
Além do registro dos fatos e acontecim entos ocorridos ao longo do tem po,
notadam ente no p eríodo anterior de dois ou três anos à C onferência Nacional,
h á a considerar u m aspecto relevante que não pode ser esquecido. É que após
cada C onferência, passados os dias agitados de sua realização, o C onselho
Federal m an da publicar seus Anais que constituem a escritura de tudo o que
aconteceu: Solenidades, Presenças, Discursos, Conferências, Exposições, Pai
néis, M oções etc. Esses com pêndios servem a todos com o fonte de consulta,
pesquisas e reflexões p o r to d o o tem po. É difícil não se encontrar neles as m a
térias referentes às questões m ais intrincadas e controvertidas do Direito, da
Justiça, e das Instituições Político-Jurídicas do país. É u m a fonte perm anente
e inesgotável que jo rra luz a todos aqueles que a procuram para ilum inar seus
estudos, pensam entos e ações.
É preciso explicitar algum as conclusões resultantes desses conclaves;
P - troca de ideias e experiências entre os participantes;
2®- inclusão de novos direitos e de novas form as de instituições político-
jurídicas dos tem ários para íins de discussões e debates;
3® - estím ulo à a b ertu ra das m entes dos jovens advogados e estudantes;
4^ - a Conferência Nacional resulta num a grande confraternização entre
pessoas oriundas de vários pontos do território nacional, bem com o no exterior;
5® - edição de u m com pêndio cognom inado de Anais.
110 •ál
\'n lu i!lc i' \ ( ) \ I 1 ■ ■ ) , ) [ í c 111 1K r , i ( i , i ( ( i n ^ u l il l , l ( i j i '
Capítulo VIII
Novo Estatuto, o Regulamento Ceral
e o Novo Código de Ética
77/
_________________ H is to ria da____________________________________________
' Ordem dos Advogados do Brasil_______________________________________________
112
C om o se vê, tornava-se im periosa a elaboração de um novo Estatuto que
com portasse e se ajustasse às novas modificações surgidas com o passar do
tem po n a base da sociedade brasileira e que se refletiam n a advocacia nacional.
C om o se observará, a legislação específica q ue estava consignada no a n
tigo Estatuto, isto é. Estatuto de 1963, passou a subdividir-se em dois diplom as
legais distintos, não obstante o seu interligam ento; Estatuto d a Advocacia e da
OAB - Lei n “ 8.906, de 4/7/1994, e Regulam ento G eral do Estatuto d a Advo
cacia e da OAB.
Na discussão prelim inar dos advogados com assento no plenário do C on
selho Federal, predom inou o entendim ento de que algumas m atérias de natureza
perm anente deveriam constar do corpo propriam ente dito do Estatuto, enquanto
outras tendentes a m odificações periódicas deveriam ser inseridas n um texto à
parte em bora interligado ao Estatuto.
C oncluíram , portanto, que, além do Estatuto, dever-se-ia criar u m Regu
lam ento G eral q ue englobasse as disposições suscetíveis de alterações p erió d i
cas. Daí a existência atual de dois diplom as legais: o que constitui a legislação
orgânica d a O rd em dos Advogados - O Estatuto da Advocacia e da OAB - e o
R egulam ento Geral do Estatuto da Advocacia e d a OAB.
N o Estatuto, estão escritos e estabelecidos valores e princípios de natureza
e caráter perm anentes; e n o Regulam ento Geral estão inseridas as referidas
no rm as e regras suscetíveis de alterações ou m odificações periódicas conform e
as necessidades im postas pela vida social.
O prim eiro diploma é constituído pela Lei n- 8.906/94, oriunda do Congresso
Nacional e sancionada pelo presidente da República, a época, Dr. Itam ar Franco;
e o segundo diploma, constituído pelo Regulam ento Geral, em face dos Artigos
54, V e 78 da referida Lei n- 8.906/94, editado pelo C onselho Federal d a O rdem
dos Advogados do Brasil, conform e se vê das assinaturas do seu Presidente, à
época, Dr. José Roberto Batochio e d o relator Conselheiro Paulo Luiz N eto Lobo.
C onvém n o tar que as prem issas que alicerçaram as m udanças e inova
ções que plasm aram o novo Estatuto e o Regulam ento G eral estão sintetizados
n a exposição de autoria do C onselheiro Paulo Luiz N eto Lobo, que foi investi
do n a função de Relator do anteprojeto de reform a do E statuto no âm bito do
C onselho Federal, consoante trecho a seguir transcrito:
113
______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
internacionalização da economia.
Não basta que o atual Estatuto seja reformado. É necessário um novo Estatuto
que sirva aos advogados hoje e nas próximas décadas. Não se pode antever as
necessidades do futuro, mas a experiência acumulada na aplicação da Lei n^
4.215 permite-nos proteger soluções com razoável quantum de durabilidade.
O atual Estatuto cuida não apenas de matérias que lhes são próprias, mas
de outras que, por sua natureza, estariam mais bem disciplinadas no res
pectivo Regulamento. O Regulamento, editado pelo Conselho Federal, seria
0 instrumento legal mais flexível às mudanças que se apresentassem.
114 « ! ▲ ■
\ I l l u m e (< \ ( ) \ [1 11,1 l ) ( ‘ [ l ) n ( |J( ÍJ ( ( Itisí )[i( 1,1(1,) I‘ HI
Art. 44. A Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, serviço público, dotada
de personalidade jurídica e fo rm a federativa, tem p or finalidade:
I - defendera Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de di
reito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das
leis, pela rápida administração da justiça epelo aperfeiçoamento da cultura
e das instituições jurídicas;
II - promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a
disciplina dos advogados em toda a República Federativa do Brasil.
§ 1- - A OAB não m antém com órgão da Administração Pública qualquer
vínculo funcional ou hierárquico.
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
D o Regulamento Geral
776 «41
\'(ilunic (■ \ ( ) \ [) 11,1 I ) c i i K )( iM( i,i ( )ii( L h I. í I ' I ;11 J O í i 1
D o C ódigo de Ética
•àl 7 /7
_______________ H is tó r ia da
Ordem dos Advogados do Brasil
Capítulo IX
Advogados notáveis que dignificaram a profissão
màM
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
Aàl 779
_______________ H is tó ria ría
Ordem dos Advogados do Brasil
RUY BARBOSA:
Patrono dos Advogados Brasileiros
120
\ o \ r > :i.) D c n i o c f ,i ( i,i ( )(i
727
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
(BONAVIDES, Paulo. A Constituição aberta. Belo H orizonte: Del Rey, 1993, p. 223.)
722
\ í ) \ 1 ') n ,i 1 )rm t n i o < ' i j r l M i l i í 1,111.1 1
123
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
Julgamentos Históricos
124
Caso d o N avio Júpiter
125
___________________da
O rdem dos Advogados d o Brasil
126 màM
i l u n i i ■ () \ ( ) . \ l ’i [ i j I K ( ,i( i,i ( I Misí)|i í Lk Li ■ I ' i - . ' l HM I
Revolução Federalista
•à» /2 7
_______________ H is to ria Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
128
\'() lu n ic () A ( ) A| -í n , i l l t ' i i n K t . i í 1,1 ( ' o í N o l i d . u l . i ' I * i ; U ) - J O ( ) 1
#à# 729
_______________ H is tó r ia d a
Ordem dos Advogados do Brasil
Caso do Conselho M u n ic ip a l do DF
(Início da D o utrin a Brasileira do Habeas corpus)
130 9àM
\ ( ) \ [; [1,1 I ) c i i i u ( i',i( i,i ( ' ( )tis( )li( l.id.i ) H)
Caso do Conselho M u n ic ip a l do DF
(Início da D o u trin a Brasileira do Habeas corpus]
•àM 131
_______________ H is tn rin da
Ordem dos Advogados do Brasil
Caso do Conselho M u n ic ip a l do DF
(Início da D o u trin a Brasileira do Habeas corpus)
732 màJÊ
\'()lu m c A ( ) .\H n,i i,u 1,1 ( ' ( ) [ i ' ^ o l i í l , u l , t ' 1 ) I
Caso do Conselho M u n ic ip a l do DF
(Início da D o utrin a Brasileira do Habeas corpus)
•ál
_______________ H is tó r ia da
Ordem dos Advogados do Brasil
Caso do Conselho M u n ic ip a l do DF
(Início da D o u trin a Brasileira do Habeas corpus)
734
V' ( ) k i n i r íi A ( ) \ r> t i . i I ) ( ’m ( x i\u i,i ( i ) 0 s( i l i d . n l , i I i - _ m h t ;
Caso da Bahia
135
_________________ H i s t o r i c d a
Ordem dos Advogados do Brasil
Caso da Bahia
736
V o lu n tc () A ( )AI> t \ i I ) ( ‘ n i o ( t \ u ' i a ( ' I *)o‘ i-J l)í) 1
Caso da Bahia
137
_______________ H is tn ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
138
\'()iuill»‘ >> A () Ml !i,i liciiK )( r,)( id ( 'ons(
màB 739
______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
140 «áB
\ ' ( ) h i i i i ( ‘ (i A ( ) A1' > 11,1 I ) ( ' 1 1) 01 i c K i a ('o n - ^ o l i d . u l , ! I UM 'I-JIX) i
A pátria não é ninguém: são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo
direito à ideia, à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem
um a seita, nem um monopólio, nem um a fo rm a de governo: é o céu, o solo,
0 povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túm ulo dos
141
______________ Hi(;fnrÍA Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
O Brasil não é “isso". É ‘Hsto”. O Brasil, senhores, sois vós. O Brasil é esta
assembleia. O Brasil é este comício imenso, de almas livres. Não são os co-
mensais do erário. Não são as ratazanas do Tesouro. Não são os mercadores
do parlamento. Não são as sanguessugas da riqueza pública. Não são os
falsificadores de eleições. Não são os compradores de jornais. Não são os cor
ruptores do sistema republicano. Não são os oligarcas estaduais. Não são os
ministros da tarraxa. Não são os presidentes de palha. Não são os publicistas
de aluguer Não são os estadistas de impostura. Não são os diplomatas de
marca estrangeira. São as células ativas da vida nacional. É a m ultidão que
não adula, não teme, não corre, não recua, não deserta, não se vende. Não
é a massa inconsciente, que oscila da servidão à desordem, m as a coesão
orgânica das unidades pensantes, o oceano das consciências, a mole das
vagas humanas, onde a Presidência acum ula reservas inesgotáveis de calor,
de força e de luz para a renovação das nossas energias. É o povo, num desses
movim entos seus, em que se descobre toda a sua majestade.
A questão social e política no Brasil: conferência pronunciada no
Teatro Lírico a 20 de março de 1919.
In: O bras com pletas de Ruy Barbosa.
Rio de Janeiro, M EC, v. 46, t. 1, 1956, p. 69
142
V'( l l l l l l l c \ ( ) \ i ; n , i I ) c t n n ( r,i( i,i ( o t i M ) l i( l . n l,i | i
#à#
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
144 9àM
í) A ( ) A l i 11,1 i',i( 1,1 ( ( ) nsnl i f l , K' l , i ■ I ‘ i o ‘ ) - J OO '
màB 145
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
dia de outubro foram aos autos sumários intimidados aos réus e assinado o
prazo de cinco dias para dizerem de fato e de direito, nomeando-se-lhes por
advogado ao da Casa de Misericórdia José de Oliveira Fagundes, que seria
também dos três réus falecidos na prisão, para o que devia assinar termo de
curatela e prestar juramento: aos advogados que quisessem, era permitido
ajudar a defesa e fazer as alegações que lhes parecessem, juntando-se tudo
aos autos debaixo do sinal do defensor nomeado. Em 2 de novembro teve esse
advogado vista dos autos, com todos os seus apensos, para a defesa de seus
constituintes, em cinco dias; em 23 foram os autos conclusos ao desembargador
chanceler com os embargos apresentados, peça longa e fundam entada, em
que 0 jurisperito examina a situação dos acusados, um por um, estudando
à vista dos autos a participação ou não participação que tiveram ou não no
fato incriminado, para concluir que toda a conjuração não havia passado
de conversas e loucas cogitações, sem que houvesse ato próximo nem remoto
de começo de execução. Não podendo por isso verificar-se verdadeiro conato
do delito, que ainda quando consta nunca é só bastante para a imposição da
pena ordinária, ainda nos delitos graves... Pelo alegado e provado, nos melho
res termos de direito, esperavam os réus, p or seu advogado, fossem recebidos
e havidos por provados os embargos, julgando-se a uns dos réus totalmente
inocentes, e que o delito de outros merece a piedade de Sua Majestade, a quem
humildemente pedem perdão das suas loucuras e insânias.
Em 28 de novembro foram os autos de novo conclusos ao desembargador
chanceler, com as Devassas e mais apensos. Em janeiro de 1792 terminaram as
conferências da Alçada; em 18 de abril reuniu-se a Alçada em Relação extraor
dinária sob a presidência do vice-rei, para o acórdão definitivo, que condenou os
réus a diversas penas, desde as de morte natural na forca, ao degredo perpétuo
ou temporário na África, e a d e açoites: 11 dos réus, a saber: Joaquim José da
Silva Xavier, Francisco de Paula Freire de Andrada, José Álvares Maciel, Inácio
José de Alvarenga, Domingos de Abreu Vieira, Francisco Antônio de Oliveira
Lopes, Luís Vaz de Toledo Piza, Salvador Carvalho do Amaral Gurgel, José
Resende Costa, pai e filho, e Domingos Vidal Barbosa - foram condenados
a morrer na forca; o primeiro teria a cabeça cortada e conduzida para Vila
Rica, 0 corpo esquartejado e postos os pedaços pelos caminhos de Minas, no
Sítio da Varginha e das Cebolas, sua memória declarada infame e infames
seus filhos e netos, sua casa de Vila Rica arrasada e salgada, e no mesmo chão
levantado um padrão de infâmia, seus bens confiscados etc.; seis outros seriam
146
V ' n i u i n i ' (> \ I ) \ [; 11,1 I ) ( ' t i l l )( I'.K i,i ( ' ( )l i( ■ I ' i i ' l ' ) _!i n ) 1'
enforcados, suas cabeças cortadas e pregadas, em postes altos até que o tempo
as consumisse: as de Freire deAndrada, Maciel e Domingos de Abreu, em Vila
Rica, nos lugares defronte de suas habitações: a de Alvarenga, no lugar mais
público da Vila de São João Del-Rei, a de Luís Vaz, na Vila de São José, e a
de Oliveira Lopes, no lugar de sua habitação, na Ponta do Morro; os quatro
restantes, Salvador Gurgel, os dois Resende Costa e Domingos Vidal, sofreriam
apenas a morte natural na forca. De todos as memórias seriam declaradas
infames, e infames os filhos e netos; os bens confiscados para o fisco e Câmara
Real, como a de Tiradentes, as casas de morada de Freire de Andrada seriam
arrasadas e salgado o terreno.
A degredo perpétuo, em presídios de Angola, saíram condenados: Tomás A n
tônio Gonzaga, para as Pedras; Vicente Vieira da Mota, para Angocha; José
Aires, para Ambaca; João da Costa Rodrigues, para Novo Redondo; Antônio
de Oliveira Lopes, para Caconde; e Vitoriano Gonçalves Veloso, para Angola,
depois de ser levado pelas ruas e de dar três voltas em redor da forca sob açoites.
A degredo para Benguela, por dez anos, foram condenados João Dias da M ota
e Fernando José Ribeiro que, como se entendia com os demais degredados,
haviam de sofrer a pena da forca, se volvessem ao Brasil: à pena de dez anos
de galés ficou sentenciado José Martins Borges que devia padecer antes a de
açoites pelas ruas públicas da cidade.
Dos réusfalecidos no cárcere, Cláudio M anuel da Costa (1) teve sua memória
declarada infame e infamados filhos e netos, tendo-os e seus bens confiscados:
Francisco José de Melo (2) fo i achado sem culpa, como também M anuel Joa
quim de Sá Pinto do Rego Fortes (3), a respeito de quem se m andou fosse sua
memória conservada segundo o estado que tinha antes.
Absolvidos foram os réus M anuel da Costa Capanema e Faustino Soares de
Araújo, julgando-se, pelo tempo que tiveram de encarceramento, purgados
de qualquer presunção que contra eles pudesse resultar das Devassas; João
Francisco das Chagas, o escravo Alexandre, do padre Oliveira Rolim, Manuel
José de Miranda e Domingos Fernandes, por se não provar contra eles o que
bastasse para se lhes impor pena.
Aos condenados à pena última, que se encontravam presos na casa do Orató
rio das cadeias da Relação, no próprio dia em que fo i lavrada, fo i intimada a
sentença pelo desembargador Álvares da Rocha, que funcionava como escrivão
da Comissão e Alçada; nesse mesmo dia fo i dada vista dos autos, na form a
da lei, ao advogado dos réus, que no prazo de 48 horas os devolvia a cartório,
•àl 747
H i s t ó r i a Ha
I O rdem dos Advogados do Brasil_________________________________________________
148 màM
\ ' c ) k n n c () A ( ) \ l'i ti<i D c i i k K i.K 1,1 C(]nv()|i(l,i( 1,1 I ['(;')<) - j( 10 i
•ál 749
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
Inhambana, ao réu João da Costa Rodrigues a dez anos para Mosoril, ao réu
Antônio de Oliveira Lopes a dez anos para Macau, ao réu Vitoriano Gonçalves
Veloso a dez anos para Cabeceira Grande, ao réu Fernando José Ribeiro a dez
anos para Benguela, ao réu João Dias da M ota mudaram o lugar de degredo
para Cachéu, ficando o acórdão em vigor em tudo o mais, e pagas as custas.
Mais um a vez embargaram os réus o acórdão com vista ao advogado em 4 de
maio, ainda por 24 horas; novos embargos, estes assinados por Tomás Antônio
Gonzaga e pelo advogado, por letra do primeiro, e ainda segundos embargos
de restituição oferecidos pelo advogado somente. Desprezados em 9 de maio,
foram os réus mandados intim ar do acórdão da Relação para ser cumprido.
Os réus Vitoriano Gonçalves Veloso e José Martins Borges, que haviam sido
sentenciados, o primeiro a degredo por dez anos em Cabeceira Grande e o
segundo a galés por igual tempo, devendo antes, tanto um como outro, sofrer
a pena de açoites pelas ruas costumadas da cidade até o lugar da forca onde
dariam três voltas, padeceram esse castigo pelo executor das justiças, no dia
16 de maio, conforme certificaram o meirinho das cadeias e seu escrivão na
mesma data.
Em dias diferentes, que vão de 5 de maio a 24 de junho, seguiram seus destinos
para os presídios africanos os que a eles foram degredados “e por lá vieram
a morrer”. A este passo acrescentou Varnhagen: "... sem que até hoje almas
patrióticas tenham procurado fa zer que voltem seus osso5 a abrigar-se na terra
da pátria”. A censura justa do historiador do Brasil, felizmente, não tem razão
de ser, porque o atual governo da República, esclarecido e patriótico, soube
cumprir este dever. (1)
Os restantes documentos deste volume dizem respeito à contagem das custas
dos autos principais e seus apensos, as quais somaram 555$288; às despesas
do traslado da Devassa, pagas por conta do dinheiro que produziram os bens
seqüestrados aos réus; aos mandados de levantamento de diversas quantias
em poder de depositários judiciais; às contas de comedorias e de roupas dos
réus etc..., tudo m iudamente escriturado. A s despesas de comedoria eram de
400 réis por dia para cada um; um a camisa de Bretanha custava 1$000, e de
Bretanha fin a 1$440; as ceroulas de pano de Unho valiam 480 réis; lençóis
azuis finos, 400 réis; de tabaco, 430 réis; um par de meias de linho, 640 réis;
um a coberta de algodão lavrada, 2S400; por feitio de capote de baetão, 70
réis etc. Com três sacos de seda para remessa da diligência para a secretaria
de Estado gastou-se a importância de $460; com outro saco de carneira com
150 màM
\ ' ( ) I U M Í C í) \ ( ) \ l ! [1,1 I ' ) c n i o ( iM( i . i ( ' o n ^ o l i d . i d . i | 't;
#Ám 757
H is tó ria da
O rdem dos Advogados do Brasil_________________________________________________
o p re sen te tra b a lh o foi e scrito te n d o p o r b a se a v ersão h istó ric a oficial so b re a C o n ju ra ç ã o M in eira, n a qual
José Jo aq u im d a Silva Xavier, o T ira d en te s, fora enforcado.
A o u tra versão, su rg id a m u ito d e p o is d o fato a cim a referenciado, s e g u n d o a qual, e m vez d e José lo a q u im
d a Silva Xavier, fora, e m seu lugar, d e c a p ita d o o u tro p risio n e iro , c o n sta n te d o livro d e a u to ria d e Assis
Brasil, n ã o foi analisad a, m e sm o p o rq u e a ativ id a d e p ro cessu al d e O liveira F agu n d es in d e p e n d e d e u m a
o u o u tra p e sso a física. (Cf. T ira d en te s, Rio d e Janeiro, Im ago, v. 3, 2» ed,, 1990)
/52 •àl
H erm ann Assis Baeta
Capítulo X
Inovações constitucionais com repercussão na OAB
jurídica
«▲I 153
■H istó ria d a
O rdem dos Advogados do Brasil_________________________________________________
154
\''i'lu in c (» \ ( ) \1> i \ i I )( i\i( i,i ( ' o n s o l i d c u l . i I 'l o 'i - j o o 11
Governo Quantidade
Sarney 146
Collor 161
Itam ar 505
FHC (l--m andato) 2.607
FH C (2“-m andato) 2.792
Lula (01/01/2003 a 31/12/2003) 58
N° Processo Resultado
1 A D I- 3 N ão conheceu da ação
2 ADI - 25 Im procedente
3 ADI - 29 Procedente
4 ADI - 87 Im procedente
5 ADI - 160 Procedente
6 ADI - 162 Prejudicada ação pela perda do objeto
7 ADI - 272 Prejudicada ação pela perda do objeto
8 ADI - 295 Prejudicada ação pela perda do objeto
9 ADI - 302 Prejudicada ação pela p erd a do objeto
10 A D I-3 1 5 Prejudicada ação pela p erda do objeto
11 ADI - 362 Precedente
12 ADI - 363 Precedente
13 ADI - 394 Em andam ento
14 ADI - 395 Em andam ento
15 ADI - 424 Prejudicada ação pela p erda do objeto
16 ADI - 427 Prejudicada ação pela p erda do objeto
17 A D I -5 7 1 Prejudicada ação pela p erda do objeto
18 ADI - 587 Não conheceu da ação
19 A D I-6 7 1 Prejudicada ação pela p erda do objeto
20 ADI - 758 Em andam ento
155
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
23 A D I-8 1 3 Im procedente
24 ADI - 881 Prejudicada ação pela perda do objeto
25 ADI - 932 Em andam ento
26 ADI - 948 Procedente em parte
27 ADI - 949 Prejudicada ação pela perda do objeto
28 ADI - 972 Im procedente
29 ADI - 975 Prejudicada ação pela perda do objeto
30 ADI - 982 Prejudicada ação pela perda do objeto
31 ADI - 999 Em andam ento
32 ADI - 1035 Prejudicada ação pela perda do objeto
33 ADI - 1036 Prejudicada ação pela perda do objeto
34 ADI - 1105 Precedente
35 ADI - 1127 Procedente em parte
36 ADI - 1231 Im procedente
37 ADI - 1392 Prejudicada ação pela perda do objeto
38 ADI - 1422 Procedente
39 ADI - 1443 Prejudicada ação pela perda do objeto
40 ADI - 1444 Procedente
41 ADI - 1461 Em andam ento
42 ADI - 1478 Em andam ento
43 ADI - 1481 Procedente em parte
44 ADI - 1530 Prejudicada ação pela perda do objeto
45 ADI - 1539 Im procedente
46 ADI - 1573 Procedente em parte
47 ADI - 1582 Im procedente
48 ADI - 1584 Não conheceu da ação
49 ADI - 1588 Prejudicada ação pela perda do objeto
50 ADI - 1651 Prejudicada ação pela perda do objeto
51 ADI - 1658 N ão conheceu da ação
52 ADI - 1671 Im procedente
53 ADI - 1684 Prejudicada ação pela p erda do objeto
54 ADI - 1718 Em andam ento
55 ADI - 1719 Em andam ento
56 ADI - 1753 Prejudicada ação pela perda do objeto
57 ADI - 1754 Em andam ento
58 ADI - 1762 Prejudicada ação pela p erda do objeto
59 ADI - 1772 Em andam ento
60 ADI - 1821 Em andam ento
156
m
61 ADI - 1828 Em andam ento
62 ADI - 1889 Prejudicada ação pela perda do objeto
63 ADI - 1910 Sobrestado
64 ADI - 1922 Em andam ento
65 ADI - 1926 Em andam ento
66 ADI - 1933 Im procedente
67 ADI - 1942 Em andam ento
68 ADI - 1943 Em andam ento
69 ADI - 1957 E m andam ento
70 ADI - 2004 Prejudicada ação pela perda do objeto
71 A D I -2 0 1 0 Prejudicada ação pela perda do objeto
72 ADI - 2040 E m andam ento
73 ADI - 2052 Procedente
74 ADI - 2078 Em andam ento
75 ADI - 2083 Em andam ento
76 ADI - 2087 Em andam ento
77 ADI - 2087 Em andam ento
78 A D I-2 1 1 6 Prejudicada ação pela perd a do objeto
79 A D I -2 1 1 7 Em andam ento
80 A D I -2 1 4 4 Em andam ento
81 A D I -2 1 5 4 Em andam ento
82 A D I -2 1 6 8 Em andam ento
83 ADI - 2204 Em andam ento
84 ADI - 2206 Prejudicada ação pela perda do objeto
85 ADI - 2207 Não conheceu da ação
86 A D I -2 2 1 0 Em andam ento
87 A D I -2 2 1 4 Prejudicada ação pela perda do objeto
88 ADI - 2229 Procedente
89 A D I - 2231 Em andam ento
90 ADI - 2258 Em andam ento
91 ADI - 2259 Em andam ento
92 ADI - 2260 Prejudicada ação pela p erda do objeto
93 ADI - 2306 Im procedente
94 ADI - 2308 Em andam ento
95 ADI - 2332 Em andam ento
96 ADI - 2333 Em andam ento
97 ADI - 2347 Não conheceu da ação
98 ADI - 2362 Em andam ento
157
H is tó ria da
O rdem dos A dvogados d o Brasil
158 màM
\()lu n i(' í. \ ( ) \!'i !i ,i [ í c t i o i 1,11 i.i ( o n ^ o l i d . u l , ! r » o ' t - J ( )()
Resumo
Referência Quantidade
Procedentes 11
Procedentes em parte 8
Im procedentes 15
Prejudicadas ações pela perda do objeto 33
Não conheceu da ação 6
Em andam ento 86
Sobrestada 1
TOTAL 160
Fonte: http://www.stf.gov.br
159
_______________ H is tó r ia .da
Ordem dos Advogados do Brasil
Capítulo XI
Direitos Humanos - relações da OÁB com o CDDPH
160
■A ( ) A | i 11,1 [ ) ( ’m o ( r , u i.i f i I
•àl 76/
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
762
\ nl n i n e <1 \ ( ) \li n,i I )i ' i i i i II 1,11 i , i ( I i i K o l i(l,i( I,] I* i ; K ) S■
163
_______________ Hi<;fnrÍA Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
164 «41
V 'n Iu ilK ’ (y \ I ) A ll 'i.i I r , u i,i Í o n s o lid .K l.i ; I
màM 165
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
166 •ái
\4 ilm n c h \ ( ) \ l> [1,1 D c í l t O l M ( 1,1 ( ' ( ) l l ^ n l i ( l , l ( i , l ' I 'ln 't J llll
•41 767
______________ Hi<^tnria da
Ordem dos Advogados do Brasil
168
X ' o l u i n c () A ( )A1> 11,1 O r t i K )c r ,i( i,i ( o n s o l i r l c K i . i I 'ilS 'i-JDO '
#Á# 769
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
170 9àM
V n l i i i l t r I, \ ( ).\ ( ; ii,i í ) r n n K iM( i d ( ( ) n ‘' ( ) í ; í ( o ( l , i ■ I '
77/
H is tó ria da
O rdem dos Advogados do Brasil_________________________________________________
FONTES E BIBLIOGRAFIA
IMPRESSOS
JORNAIS E PERIÓDICOS
LIVROS E ARTIGOS
173
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
BAETA, H erm ann de Assis (coord.)- A OAB na voz de seus presidentes. Bra
sília, OAB, 2003 (vo]. 7 da coleção História da O rdem dos Advogados do Brasil).
/74 «41
X ' n l i m i c I' \ ( ) \ 1 ! 11,1 I "li ‘ [ i t i K ! , i( 1,1 ( o i l - ' n i i f 1,11!,( I - ,M K ' )
ditadura: regime militar e movimentos sociais em fin s do século XX. Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 2003 (O Brasil Republicano, v. 4).
M OTTA, M arly Silva da. “A busca da renovação: o lOAB nos anos 20.” In:
GUIMARÃES, Lucia; M OTTA, M arly Silva da e BESSONE, Tânia. História da
Ordem dos Advogados do Brasil: o lO A B na Primeira República. Rio de Janeiro,
OAB, 2003 (vol. 3 da coleção H istória da O rdem dos A dvogados do Brasil).
775
________________ História Ha
I O rdem dos Advogados do Brasil
ÍNDICE ONOMÁSTICO
Backes, Wemer, 44
Baeta, Hermann Assis, 13, 23, 24, 25, 58, 62, 68, 97
Bandeira, Luciana Vilela, 36
776 «41
V o i u i n r i> A ( ) \ i '> tu ncfitoi iM ( i>i C o t i s o l i f l . i d . i ' i ’) ■
777
_______________ H is tó ria d a
Ordem dos Advogados do Brasil
Cardella, Júlio, 36
Cardoso, Fernando Henrique, 11,16, 19, 21, 25, 35, 40, 48, 54,
56, 60, 62, 63, 65, 66, 67, 75, 76, 79, 80, 84, 108,155, 169
Carneiro, Nelson, 89, 164
Carvalho Filho, Luiz Francisco da Silva, 40
Carvalho, José Murilo de, 28
Castelo Branco, Carlos, 38
Castelo Branco, Paulo, 69
Castelo Branco, Tales, 24, 32
Castro Filho, Aristófanes Bezerra de, 24, 35
Castro Filho, José Ribeiro de, 88, 165
Castro, Celso, 25
Castro, Dom José Luís de (Conde de Resende), 145
Castro, Reginaldo Oscar de, 33, 55, 62, 65, 68, 69, 71, 73, 74,
7 5 ,7 7 ,8 1 ,8 3 , 106
Cavalcante Junior, Ophir Filgueiras, 13, 22, 23, 24, 25, 26, 32,
35,36, 101
Cavalcanti Filho, José Paulo, 42
Cavalcanti, Amaro, 133
Cavalcanti, André, 137
Chagas, Carlos, 169
Chagas, João Francisco das, 147
Choate , Joseph H., 121
Cleto, Marcelino Pereira, 145
Coelho, Methodio, 135, 136, 137
Collor, Pedro, 37, 38
Comparato, Fabio Konder, 40, 42
Cordeiro, João, 128
Correa, Genebaldo, 46
Corrêa, José Maurício, 76, 77, 168
Costa Pereira, Agesandro, 24, 70, 71, 78, 79, 80
Costa, Álvaro Augusto Ribeiro da, 168,169
Costa, Cláudio Manuel da, 147
Costa, Edgard, 124
178 màM
\ u l u i l H ' íi \ ( ) \ B [1,1 i j ( i,i ( o n Mi l i d . i i l . i I ' U; ' ) - '(11) I
Erundina, Luiza, 26
Estevão, Luiz, 24, 72
7 79
_______________ Hi<;tnria Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
180
\ ' n l u t n c I) A ( ) \r> n.) I I c i n o i I'.K 1,1 ( onvolid.id.i : i '
H
Haddad, Pauio, 48
Horta, Oscar Pedroso, 163, 164
Humberto, Cláudio, 32
Hygino, José, 126
I
Ignacio, José, 78
Imbassahy, Antônio, 108
j
Jobim, Danton, 162, 164
Jobim, Nelson, 37, 48, 49
Jungmann, Raul, 61,62
K
Kapos-Meye, Gaetan, 121
Krause, Gustavo, 48
Kubitschek de Oliveira, Juscelino, 39, 66, 160
L
Lafer, Celso, 167
Lando, Amir, 40, 47
Lara, Deao Carlos de, 151
Lavenère, Marcello, 23, 24, 33, 35, 36, 38, 39, 40, 41, 42, 43,
44, 45,46, 49, 102
Leal, Antonio Luis de Sousa, 145
Lemos, Miguel, 149
Lencastre, Dom Lourenço de (Bispo de Elvas), 151
Lenzi, Carlos Alberto, 33, 34
Leonardo, Marcello, 24
Lessa, Pedro, 134
Lima Neto, Percilio de Sousa, 169
Lima, Carlos de Araújo, 163
Lima, Emando Uchoa, 44, 55, 57, 59, 60, 63, 64, 65, 105
Lima, Nereu, 74
Lins, Edmundo, 139
•41 181
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
182
!• í> A ( ) \ ! 1 n . t I ) ( ' n i o ( f.tc m ( ' o n - . o l i d . u l . i i 1 ' ) o ' 1■
183
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
184 «41
\ ' ( l l u i l U ‘ í) A ( ).\l'! n a 1 r .ii i.t ( o n s o lid .ifl.i I
185
_______________ H is tó ria d a
Ordem dos Advogados do Brasil
186
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
ANEXO I
Novo Estatuto da Advocacia e da OAB
187
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
0 P R E S ID E N T E DA R E PÚ B L IC A
Faço sa b er que o Congresso N acional d ecreta e e u sanciono a seguin
te Lei:
T ÍT U L O I
DA ADVOCACIA
C A PÍTU LO I
DA ATIVIDADE D E ADVOCACIA
13
188
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
A rt. 4‘. São nulos os atos privativos de advogado praticados por pes
soa n ão in sc rita n a OAB, sem prejuízo das sanções civis, p en a is e ad m i
n is tra tiv a s.
P arág rafo único — São tam bém nulos os atos p raticad o s p o r advo
gado im pedido — no âm bito do im pedim ento — suspenso, licenciado ou
q u e p a s s a r a exercer ativ id ad e incom patível com a advocacia.
14
189
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
CA PÍTU LO II
DOS D IR EITO S DO ADVOGADO
16
190 màM
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
(*) ADIn a* 1.105-7. A efíeácia de todo o dispositivo foi suspensa pelo STF, em medida li
minar.
16
797
_______________ Hi<;tnria Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
(*) ADIn o* 1.127-8. A eficÁcis da expressão destacada foi susp en sa pelo STF, em medida
lim inar.
(**) ADI d n* 1.127-8. O STF atribuiu a interpretação de que o dispositivo não abrange o
crime de d esacato à autoridade judiciária.
17
J92
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
Ias especiais perm anentes para os advogados, com uso e co n tro le as
segurados à OAB.
§ 5- — No caso de ofensa a inscrito n a OAB, no exercício da profis
são ou de cargo ou função de órgão da OAB, o conselho competente deve
promover o desagravo público do ofendido, sem prejuízo da responsabi
lidade crim inal em que incorrer o infrator.
CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO
(*) ADIn D - 1.127-8. A eficácia da expressão foi suspensa pelo STF, em medida liminar.
18
•àl 193
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
19
J94
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO IV
DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS
20
795
______________Hísfnría Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
A rt. 17. Aiém d a sociedade, o sócio responde su b sid iária e ilim ita
dam ente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exer
cício d a advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que
possa incorrer.
CAPÍTULO V
DO ADVOGADO EMPREGADO
21
796
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
22
197
_______________ H iq fn ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
lho e o valor econômico da questão, não podendo ser inferiores aos esta
belecidos n a ta b ela organizada pelo Conselho Seccional da OAB.
I 32 — Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é de
vido no início do serviço, outro terço até a decisão de prim eira instância
e o re sta n te no final.
§ 43 — Se 0 advogado fizer ju n ta r aos autos 0 seu contrato de hono
rários antes de expedir-se 0 mandado de levantamento ou precatório, o juiz
deve determ inar que lhe sejam pagos diretam ente, por dedução da quan
tia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.
I 52 — O disposto neste artigo não se aplica quando se tra ta r de man
dato outorgado por advogado p ara defesa em processo oriundo de ato ou
omissão p raticad a no exercício da profissão.
A rt. 23. Os honorários incluídos n a condenação, por arbitram ento
ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo pa
r a executar a sentença n esta parte, podendo requerer que 0 precatório,
quando necessário, seja expedido em seu favor.
A rt. 24. A decisão judicial que fixar ou arb itra r honorários e 0 con
tra to escrito que o estip u lar são títulos executivos e constituem crédito
privilegiado n a falência, concordata, concurso de credores, insolvência ci
vil e liquidação extrajudicial.
§ 12 — A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos
autos da ação em que te n h a atuado 0 advogado, se assim lhe convier.
§ 22 — N a hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advoga
do, os honorários de sucum bência, proporcionais ao trab alh o realizado,
são recebidos por seus sucessores ou represen tan tes legais.
§ 3> — É n u la q u alq u er d isp osição, clá u su la , reg u la m en to ou
co n ven ção in d iv id u a l ou co letiv a q ue retire do ad vogado o d ire i
to ao r e ce b im e n to d os h o n o rá rio s d e sucumbência.^*^
I 42 — O acordo feito pelo cliente do advogado e a p arte contrária,
salvo aquiescência do profissional, não lhe prejudica os honorários, quer
os convencionados, quer os concedidos por sentença.
A rt. 25. Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários
de advogado, contado 0 prazo:
I — do vencim ento do contrato, se houver;
II — do trâ n sito em julgado da decisão que os fixar;
III — da ultim ação do serviço extrajudicial;
23
198 •àM
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO VII
DAS INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIM ENTOS
24
199
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO V III
DA ÉTICA DO ADVOGADO
25
•▲I
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO IX
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES D ISCIPLINARES
26
201
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
27
202
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
28
•AB 203
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
29
204
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
TÍTULO II
DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
CAPÍTULO I
DOS FIN S E DA ORGANIZAÇÃO
30
205
_______________ H is tn ria da
Ordem dos Advogados do Brasil ]
A rt. 50. P ara os fins desta Lei, os Presidentes dos Conselhos d a OAB
e das Subseções podem requisitar cópias de peças de autos e documentos
a qualquer tr ib u n a l, m a g is tra d o , c a r tó r io e órgão^) da Administração
Pública d ireta, in d ire ta e fundacional.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO FEDERAL
31
206
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
32
207
_______________ H isfn riA da
Ordem dos Advogados do Brasil
33
206 «ÁB
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
34
•AB 209
_______________ H ifitó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO IV
DA SUBSEÇÃO
A rt. 60. A Subseção pode ser criada pelo Conselho Seccional, que 3-
za su a á re a te rrito ria l e seus lim ites de com petência e autonom ia.
§ 1- — A áre a territorial da Subseção pode abranger um ou m ais m u
nicípios, ou p a rte de município, inclusive da capital do E stado, contanto
com um mínimo de quinze advogados, nela profissionalmente domiciliados.
§ 2- — A Subseção é ad m in istra d a por um a d ireto ria, com a trib u i
ções e composição equivalentes às d a d ireto ria do Conselho Seccional.
§ 3- — Havendo m ais de cem advogados, a Subseção pode s e r in te
grada, também, por um Conselho em número de membros fixado pelo Con
selho Seccional.
§ 42 — Os quantitativ o s referidos nos parágrafos prim eiro e tercei
ro d este artigo podem se r am pliados, n a form a do Regimento In tern o do
Conselho Seccional.
§ 5- — Cabe ao Conselho Seccional fixar, em seu orçamento, dotações
específicas d estin a d as à m anutenção das Subseções.
§ 62 — 0 Conselho Seccional, m ediante o voto de dois terços de seus
membros, pode intervir n as Subseções, onde constatar grave violação des
ta Lei ou do Regim ento In tern o daquele.
35
210
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO V
DA CAIXA DE A SSIST Ê N C IA DOS ADVOGADOS
A rt. 62. A C aixa de A ssistên cia dos Advogados, com p erso n a lid a d e
ju ríd ic a p ró p ria , d estin a -se a p re s ta r assistê n cia aos in scrito s no C onse
lho S eccional a qu e se vincule.
§ 1- — A C aixa é criada e adquire personalidade ju ríd ic a com a apro
v ação e re g istro d e se u E s ta tu to pelo resp ectiv o C onselho S eccional d a
OAB, n a form a do R egulam ento G eral.
§ 22 — A C aixa pode, em benefício dos advogados, prom over a segu
rid a d e com plem entar.
§ 32 — C om pete ao C onselho Seccional fíx a r contribuição o b rigató
r ia d evida po r seus inscritos, d estin a d a à m anutenção do disposto no p a
rág rafo an terio r, in cid en te sobre ato s d ecorrentes do efetivo exercício d a
advocacia.
§ 42 — A d ireto ria d a C aixa é com posta de cinco m em bros, com a tr i
buições d efin id as no se u R egim ento In tern o .
f 5^ — C abe à C aixa a m etade d a receita das anuidades recebidas pe
lo C onselho Seccional, considerado o v a lo r r e s u lta n te após as deduções
r e g u la m e n ta re s obrigatórias.
§ 62 — E m caso de extinção ou desativ ação d a C aix a, seu p a trim ô
n io se in c o rp o ra ao do C onselho Seccional respectivo.
I 72 _ o C onselho Seccional, m e d ia n te voto de dois terço s de seu s
m em bros, pode in te rv ir n a C aixa de A ssistência dos Advogados, no caso
de descum prim ento de su a s finalidades, designando d ireto ria provisória,
e n q u a n to d u r a r a in tervenção.
36
277
____________Hianria Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO VI
DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS
37
2 /2
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
TÍTU LO III
DO PRO CESSO NA OAB
CAPÍTULO I
D ISPO SIÇ Õ ES GERAIS
38
•Ál 213
_______________ H is tó ria Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO II
DO PROCESSO DISCIPLINAR
39
2 /4
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO III I
DOS REC U R SO S í
40
•áb 2 /5
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
TÍTULO IV
DAS D ISPO SIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
A rt. 81. N ão se aplicam aos que ten h am assum ido originariam ente
o cargo de P residente do Conselho Federal ou dos Conselhos Seccionais,
• té a d ata d a publicação desta Lei, as norm as contidas no Título II, acer
ca d a composição desses Conselhos, ficando assegurado o pleno direito de
voz e voto em su a s sessões.
A rt. 83. Não se aplica o disposto no a rt. 28, inciso II, d esta Lei, aos
m em bros do M inistério Público que, n a d a ta de prom ulgação d a C onsti
tuição, se incluam n a previsão do art. 29, § 3-, do seu Ato das Disposições
C onstitucionais T ransitórias.
41
216
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
42
277
_______________ H is to ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
A rt. 5-. Tbdos sâo iguais p era n te a lei, sem distinção de qu alq u er n a
tu reza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros resid en tes no P aís
a in v io lab ilid a d e do d ire ito à vida, à lib erd ad e, à ig u a ld ad e , à s e g u ra n
ça e à p ro p rie d a d e , nos te rm o s se g u in te s:
(...)
X III — é liv re o exercício de q u a lq u e r tra b a lh o , ofício ou profissão,
a te n d id a s as qualificações p ro fissio n ais q ue a le i estab elecer;
(...)
LIV — ninguém se rá privado d a liberdade ou de seus bens sem o de
vido processo legal;
LV — aos litig a n te s , em processo ju d ic ia l ou a d m in istra tiv o , e aos
acusados em g e ra l são asseg u rad o s o co n tra d itó rio e am p la d efesa, com
os m eios d e re c u rso s a e la in e re n te s;
(. ..)
LX III — o preso se rá inform ado de seus direitos, e n tre os q u ais o de
perm anecer calado, sendo-lhe asseg u rad a a assistência d a fam ília e de ad
vogado;
(. . . )
LXXIV — 0 E sta d o p r e s ta r á a s sistê n c ia ju ríd ic a in te g r a i e g r a tu i
t a aos q u e com provarem in su fic iên c ia de recu rso s;
(...)
43
218 9à!Ê
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
44
•Al 2/9
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
45
220 «AB
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
46
2 2 /
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
47
222
\ olume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
48
223
_____________ Historia da
Ordem dos Advogados do Brasil
ANEXO II
Regulamento Geral da OAB
224 •Al
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
REGULAMENTO GERAL DO
ESTATUTO DA ADVOCACL^ E DA OAB >
TÍTULO I
DA ADVOCACIA
CAPÍTULO I
DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA
Seção I
D a A tividade de Advocacia em G eral
49
225
_______________ H i«;fória da
Ordem dos Advogados do Brasil
A rt. 8?. A incom patibilidade prevista no art. 28, II, do E statu to , não
se aplica aos advogados que participam dos órgãos nele referidos, n a qua
lid ad e de titu la re s ou suplentes, rep resen tan d o a classe dos advogados.
P arágrafo único. Ficam , en tretan to , impedidos de exercer a advoca
cia p e ra n te os órgãos em que atu am , en q u an to d u ra r a in v e stid u ra.
Seção II
Da Advocacia Pública
50
226 màM
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
I
E statuto, deste Regulam ento G eral e do Código de É tica e D isciplina, in
clusive q u an to às infrações e sanções disciplinares.
Seção III
k Do Advogado E m pregado
227
_______________ Hi<;tnria da
Ordem dos Advogados do Brasil
C A PÍTU LO II
DOS D IR EITO S E DAS PRERROGATIVAS
Seção I
D a D efesa J u d ic ia l dos D ireito s e d a s P re rro g a tiv a s
Seção II
Do D esagravo Público
52
228 •Ái
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
A rt. 19. Com pete ao Conselho F ed eral prom over 0 d esagravo p ú b li
co de C onselheiro F ederal ou de P resid en te de Conselho Seccional, q u a n
do ofendidos no exercício das atribuições de seus cargos e ain d a quan d o
a ofensa a advogado se re v e stir de relevância e grave violação às p rerro
g ativ as p ro fissio n ais, com rep e rc u ssão nacional.
P arágrafo único. O Conselho F ederal, observado 0 procedim ento p re
visto no a rt. 18 deste Regulam ento, indica seus represen tan tes p a ra a ses
são p ú b lica d e desagravo, n a sede do C onselho Seccional, salv o no caso
de o fen sa a C onselheiro F ederal.
CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO NA OAB
53
229
______________ His;tnria da
Ordem dos Advogados do Brasil
54
230 9àM
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO IV
DO ESTÁGIO PROFISSIONAL
55
231
______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
C A PÍTU LO V
DA ID EN TID A D E PR O FISSIO N A L
56
2J2
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
:
I c a do p o rtad o r.
233
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO VI
DAS SOCIED A DES DE ADVOGADOS
58
234
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
A rt. 42. Podem ser praticados pela sociedade de advogados, com uso
d a razão social, os atos indispensáveis às suas finalidades, que não sejam
p riv ativos de advogado.
TÍTU LO II
DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB)
CAPÍTULO I
DOS F IN S E DA ORGANIZAÇÃO
59
235
_______________ H is to ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
60
236 «41
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO II
DA RECEITA
A rt. 55. Aos inscritos n a OAB incum be o pagam ento das anuidades,
m u ltas e preços de serviços fixados pelo C onselho Seccional.
P arág rafo único. A s anu id ad es são fixadas pelo C onselho Seccional
até a ú ltim a se ssão o rd in á ria do an o a n te rio r, salvo em an o e le ito ra l,
quando são d eterm in a d as n a p rim eira sessão o rd in ária após a posse, po
dendo s e r e stab e le cid a s em cotas periódicas.
61
237
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
62
236
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO III
DO CONSELHO FEDERAL
Seção I
D a organização, dos m em bros e dos rela to res
63
239
_______________ H iq tn ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
A rt. 66. C onsidera-se au sen te das sessões o rd in árias m en sais dos ór
gãos deliberativos do Conselho F ederal o Conselheiro que, sem motivo ju s
tificado, f a lt a r a q u a lq u e r um a.
P arág rafo único. N ão se considera a ausên cia m o tiv ad a pelo n ão re
ceb im en to d e a ju d a de tr a n s p o r te p a r a a s sessões.
64
240
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
65
■
241
_______________ H is tó ria ria
Ordem dos Advogados do Brasil
Seção II
Do C onselho Pleno
66
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
A rt. 78. P ara ed itar e a lte ra r o Regulam ento G eral, o Código de É ti
ca e D isciplina e os Provim entos e p a ra interv ir nos Conselhos Seccionais
é in d isp en sáv el o q u o r u m de dois terço s d as delegações.
P arág rafo único. P a ra as dem ais m a té ria s prevalece o q u o r u m de
in stala çã o e d e votação estabelecido n e s te R egulam ento G eral.
67
•41 243
_______________ Hisfrnria da
Ordem dos Advogados do Brasil
68
244 «41
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
Seção III
Do ó rg ã o E special do Conselho Pleno
' ■ | O D ecreto n- 98.391 foi revogado pelo art. 17 do D ecreto n- 1.303, de 08 d e novembro
é t 1994 (ínfratraDscrito).
69
245
_______________ H i<;tória da
Ordem dos Advogados do Brasil
Seção IV
D as C âm aras
246 SÁl
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
: Seção V
D as S essões
71
-*----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
247
_______________ H iq fn ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
72
248 •Al
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
Seção VI
D a D ireto ria do C onselho F ed eral
73
249
_______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
74
250 •àM
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
75
# 4#
______________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO IV
DO CO N SELH O SECCIONAL
A rt. 105. Com pete ao Conselho Seccional, além do prev isto nos arts.
57 e 58 do E sta tu to :
I — cum prir o disposto noa incisos I, II e III do a rt. 54 do E sta tu to ;
II — a d o ta r m ed id as p a r a a s s e g u ra r o re g u la r fu n cio n am en to das
Subseções;
I II — in te rv ir, p arcial ou to ta lm e n te , n a s S ubseções e n a C aix a de
A ssistência dos Advogados, onde e quando co n statar grave violação do E s
ta tu to , deste Regulam ento G eral e do Regimento In tern o do Conselho Sec
cional;
IV — c a ssa r ou modificar, de ofício ou m ediante representação, qual
q u er ato de su a d ireto ria e dos dem ais órgãos executivos e deliberativos,
d a d ireto ria ou do conselho da Subseção e da d ireto ria d a C aixa de A ssis
tên cia dos Advogados, contrários ao E sta tu to , ao R egulam ento G eral, aos
P rovim entos, ao Código de É tic a e D isciplina, ao seu R egim ento In tern o
e às su a s Resoluções;
V — a ju iz a r, após deliberação:
a) ação d ireta de inconstitucionalidade de leis ou atos norm ativos es
ta d u a is e m unicipais, em face d a C onstituição E sta d u a l ou d a Lei O rg â
n ic a do D istrito F ederal;
b) ação civil pública, p ara defesa de interesses difusos de c a ráte r ge
ra l e coletivos e individuais hom ogêneos, relacionados à classe dos advo
gados;
c) m an d ad o de se g u ra n ça coletivo, em defesa de seu s in sc rito s, in
d ep e n d en tem e n te d e au to riza çã o pesso al dos in teressa d o s;
d) m andado de injunção, em face d a Constituição E sta d u al ou d a Lei
O rgânica do D istrito F ederal.
P arágrafo único. 0 ajuizam ento é decidido pela D iretoria, no caso de
u rg ên c ia ou recesso do C onselho Seccional.
76
252 •Al
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
77
253
_______________ H is to ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
A rt. 110. Os relato res dos processos em tram itação no Conselho Sec
cional têm com petência p a ra in stru ç ão , podendo o u v ir depoim entos, re
q u isita r docum entos, d eterm in a r diligências e propor o arq u iv am en to ou
o u tr a p ro v id ên cia p o rv e n tu ra cabível ao P re sid e n te do órgão colegiado
com petente.
78
254
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO V
DAS SUBSEÇÕ ES
A rt. 115. Com pete às subseções d ar cum prim ento às finalidades p re
v ista s no a r t. 61 do E sta tu to e n e ste R egulam ento G eral.
A rt. 116. O Conselho Seccional fíxa, em seu orçam ento an u al, d o ta
ções específicas p a ra as subseções, e as re p a ssa segundo program ação fi
n a n c e ira ap ro v a d a ou em duodécimos.
79
255
______________H k tn ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO VI
DAS CAIXAS D E A SSIST Ê N C IA DOS ADVOGADOS
80
256 •Al
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
Í
execução de su a s fm alidades.
A rt. 126. A Coordenação Nacional das Caixas, por elas m antida, com
p o sta de seus p residentes, é órgão de assessoram ento do Conselho F ed e
r a l d a OAB p a ra a política nacional de assistê n cia e seg u rid ad e dos a d
vogados, tendo seu Coordenador direito a voz n a s sessões, em m a té ria a
elas p e rtin e n te .
• CAPÍTULO V II
^ DAS ELEIÇ Õ ES
OÁI 257
_______________ H ifitó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
A rt. 129. A Com issão E leitoral é com posta de cinco advogados, sen
do um P re sid en te, que não integrem qu alq u er d as ch ap as concorrentes.
§ 15 A Comissão E leitoral utiliza os serviços das S ecretarias do Con
selho Seccional e d a s subseções, com o apoio n ecessário de su a s D ireto
ria s, convocando ou atrib u in d o ta re fa s aos resp ectiv o s servidores.
§ 22 No prazo de cinco dias úteis, após a publicação do ed ital de con
vocação d as eleições, qualquer advogado pode a i^ ü ir a suspeição de m em
bro d a Com issão E leito ral, a se r ju lg a d a pelo C onselho Seccional.
§ 3- A Comissão E leitoral pode designar Subcomissões p a ra au x iliar
s u a s ativ id a d es n a s subseções.
§ 4- As m esas eleito ra is são desig n ad as p ela Com issão E leito ral.
§ 5- A D ireto ria do Conselho Seccional pode s u b stitu ir os m em bros
d a Com issão E leitoral quando, com provadam ente, não estejam cum prin
do suas atividades, em prejuízo da organização e d a execução d as eleições.
A rt. 13L São adm itidas a registro apenas chapas com pletas, com in
dicação dos candidatos aos cargos de d ireto ria do Conselho Seccional, de
conselheiros seccionais, de conselheiros federais, de diretoria d a Caixa de
A ssistência dos Advogados e de suplentes, se houver, sendo vedadas can
d id a tu ra s iso lad a s ou que in teg rem m ais de u m a chapa.
§ 12 O requ erim en to de inscrição, dirigido ao P re sid en te d a Comis
são Eleitoral, é subscrito pelo candidato a Presidente, contendo nome com-
82
258 9AM
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
83
259
______________ H k fn rÍA d a
Ordem dos Advogados do Brasil
84
260 •ái
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
A rt. 136. C oncluída a totalização d a apu ração p ela Com issão E lei
to ral, e s ta proclam ará o resultado, lavrando a ta encam in h ad a ao C onse
lho Seccional.
§ 1- São considerados eleitos os in te g ra n te s d a ch ap a que obtiver a
m a io ria dos votos válidos, proclam ada vencedora p ela Com issão E leito
r a l, sendo em possados no p rim eiro d ia do início d e se u s m an d ato s.
§ 2- A to talização dos votos rela tiv o s às eleições p a ra d ire to ria da
Subseção e do conselho, quando houver, é prom ovida p ela Subcom issão
E leitoral, que proclam a o resultado, lavrando a ta encam inhada à S ubse
ção e ao Conselho Seccional.
f 86
•Al 267
_______________ Hi(LtnrÍA da
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO V III
DOS RECURSOS
86
262
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (l 989-2003)
CAPÍTULO DC
DAS CO N FER ÊN C IA S E DOS CO LÉG IO S DE PR E SID E N T E S
87
263
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
TÍTU LO III
DAS D ISPO SIÇ Õ ES GERAIS E TRANSITÓRIAS
88
26^ 9AB
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
89
•Al 265
_______________ Hi<;tnria da
Ordem dos Advogados do Brasil
A rt. 158. E ste Regulamento G eral en tra em vigor n a d ata de sua pu
blicação.
S aia d a s S essões, em B ra sília , 16 de o u tu b ro e 6 de novem bro de
1994.
JO S É ROBERTO BATOCHIO
P re sid en te
90
266
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
ANEXO III
Novo Código de Ética
267
_____________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
0 C O N S E L H O F E D E R A L DA O RD EM D OS ADVOGADOS DO
BRASIL, ao in s titu ir o Código de É tic a e D isciplina, norteo u -se p o r p r in
cípios que form am a consciência profissional do advogado e re p re se n ta m
im perativos de su a conduta, ta is como: os de lu ta r sem receio pelo p rim a
do d a J u s tiç a ; p u g n a r pelo cum prim ento d a C o n stitu ição e pelo resp e ito
à Lei, fazendo com que e s ta seja in te rp re ta d a com retidão, em p erfeita sin
to n ia com os fin s sociais a qu e se d irig e e as exig ên cias do bem com um;
s e r fiel à v e rd a d e p a r a po d er se rv ir à J u s tiç a como u m de s e u s e lem e n
to s essenciais; proceder com leald ad e e boa-fé em s u a s relações profissio
n a is e em todos os a to s do seu ofício; em p en h a r-se n a defesa d a s ca u sa s
confiadas ao seu patro cín io , dando ao c o n stitu in te o am p aro do D ireito ,
e p ro p o rcio n an d o -lh e a rea liz aç ão p r á tic a de se u s leg ítim o s in te re s s e s ;
com portar-se, n esse m ister, com independência e altivez, defendendo com
0 m esm o denodo h u m ild es e poderosos; exercer a advocacia com o in d is
pensável senso profissional, m as tam bém com desprendim ento, ja m ais p er
m itin d o q ue o an seio de g an h o m a te ria l sobreleve à fin a lid a d e social do
se u tra b a lh o ; ap rim o rar-se no culto dos princípios éticos e no dom ínio d a
ciên cia ju ríd ic a , de modo a to rn a r-s e m ereced o r d a confiança do clien te
e d a sociedade como um todo, pelos a trib u to s in tele ctu a is e p ela p ro b id a
de p essoal; ag ir, em su m a , com a d ig n id ad e d a s p esso as de bem e a cor
reção dos p ro fissio n ais q ue h o n ra m e engran d ecem a s u a classe.
In sp irad o n esses postulados é que o Conselho F ed eral d a O rdem dos
Advogados do B rasil, no uso das atribuições que lh e são conferidas pelos
a r ts . 33 e 54, V, d a Lei n^ 8.906, de 04 de ju lh o de 1994, ap ro v a e e d ita
e s te Código, ex o rta n d o os advogados b ra sile iro s à s u a fiel o b serv ân cia.
(*} P u b lica d o n o D iário da J u s tiç a , Seção I, do dia 01.0 3 .9 5 , págs. 4 .0 0 0 a 4.0 04.
91
268
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
TÍTULO I
DA ÉTICA DO ADVOGADO
CAPÍTULO I
DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS FUNDAMENTAIS
92
•áb 269
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO II
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE
93
270 9AI
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
94
•Al 277
_______________ H is tó ria d a
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO III
DO SIGILO PROFISSIONAL
95
272 SAI
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO IV
DA PUBLICID A DE
96
273
_______________ H iq fn ría da
Ordem dos Advogados do Brasil
97
274
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO V
DOS HONORÁRIOS PR O FISSIO N A IS
98
•▲I 275
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
99
276 «▲I
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO VI
DO DEVER D E URBANIDADE
CAPÍTULO VII
DAS D ISPO SIÇ Õ E S GERAIS
TÍTU LO II
DO PRO CESSO D ISC IPLIN A R
CAPÍTULO I
DA CO M PETÊN CIA DO
TRIBU N AL DE ÉTICA E D ISC IPLIN A
100
•ái 277
______________ HiqtnrÍA da
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO II
DOS PRO CED IM EN TO S
101
276 •ái
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
102
279
_______________ H is to ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
103
260
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
CAPÍTULO III
DAS D ISPO SIÇ Õ E S GERAIS E TRANSITÓRIAS
A rt. 66. E ste Código e n tra em vigor, em todo o te rritó rio n acio n al,
n a d a ta d e s u a publicação, cabendo aos Conselhos F ed era l e Seccionais
e às Subseções d a OAB prom over a su a am pla divulgação, revogadas as
disposições em contrário.
Brasília*D F, 13 de fevereiro de 1995.
JO S É ROBERTO BATOCHIO
P re s id e n te
MODESTO CARVALHOSA
R e la to r
(Com issão R evisora; Linício L eal B arbosa, P re sid en te; Robison B aro n i,
Secretário e Sub-relator; Nilzardo C arneiro Leão, José Cid Campeio e S ér
gio F e rra z , Membros]
104
281
_______________ H i«;tnria Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
A D IR E T O R IA D O C O N SE L H O F E D E R A L D A O R D E M D O S A D
VOGADOS D O BR A SIL, a d r e f e r e n d u m do C onselho P leno, no u so d a s
a trib u iç õ e s co n fe rid a s n o a r t. 82, X, do R egim en to In te rn o , e nos a r ts . 82
e 84, d a L ei n° 8 .9 0 6 , d e 04 d e ju lh o d e 1994, reso lv e:
105
262
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
A rt. 5*. E nquanto não for editado o Código de É tica e D isciplina, se
rão observadas as reg ras deontológicas do Código de É tica P rofissional,
de 1934.
106
•41 263
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
107
284 «Al
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
JO S É ROBERTO BATOCHIO
P re sid e n te
108
285
_______________ H K fó ria d a
Ordem dos Advogados do Brasil
ANEXO IV
Presidentes de 1989 a 2010
256
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
1. O p h ir Filgueiras Cavalcante
Gestão: 1/4/1989 a 1/4/1991
267
______________História da
Ordem dos Advogados do Brasil
266 9AI
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
289
História da
O rdem dos Advogados d o Brasil___________
6. Rubens Approbate
Gestão: 1/2/2001 a 31/1/2004
292
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
293
_______________ H is tó ria da_________
Ordem dos Advogados do Brasil__________
9. Cézar Britto
Gestão: 1/2/2007 a 31/1/2010
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
295
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
296 9 A E
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
ANEXO V
Caminhada cívica
297
_______________ H is tó ria da
Ordem dos Advogados do Brasil
:Lrtcnyn
298
Volume 6 A OAB na Democracia Consolidada (1989-2003)
ANEXO VI
Sedes da OAB Nacional
299
________________ Hí<;tnría d a ______________________________________________
Ordem dos Advogados do Brasil______________________________________________
— SEDE ni
% % %
DO BRASIL
300 •Al
^ O AB HA D e m o c r a ^
307
________________ H is tó r ia Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
302
Este liv ro abrange um dos períodos mais com plexos da
história do Brasil, no qual a O rdem dos Advogados se envolveu
de form a vibrante e construtiva.
Alguns destaques devem ser feitos no sentido de
despertar a atenção dos leitores, especialm ente dos
profissionais d o D ire ito, para fatos singulares ocorridos, dos
quais já extraím os algumas lições e que poderão p ro d u zir
novos ensinam entos. Ei-los: Edição do Estatuto de 1963; Golpe
de Estado de 1964; Mudança da OAB para Brasília; Campanha
pelas Diretas Já e Constituinte; e Explosão da bomba na OAB.
Ressalte-se que, neste período conturbado, a O rde m dos
Advogados sempre exerceu o seu papel p o lític o -in s titu c io n a l,
não só porque não se o m itiu , mas, ao contrário, pelo fato
de ter protagonizado ações corretas e justas à frente dos
acontecim entos.