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Este artigo aborda a tendência de mercado no campo da saúde, que faz com que as instituições
busquem maneiras de garantir melhor atendimento aos clientes e novos mercados. Caracteriza
o Programa Brasileiro de Acreditação, através de padrões estabelecidos pela Organização
Nacional de Acreditação, nos três níveis de exigência para alcançar o Certificado de
Acreditado com Excelência. Descreve os objetivos estratégicos da Fundação Hemominas, em
relação ao processo de implantação da acreditação, e o papel da Unidade de Coleta do
Hospital Júlia Kubitscheck, inserida nesse contexto. Finaliza relatando quais passos esta
unidade deve seguir para alcançar seus objetivos. Baseia-se no Manual Brasileiro de
Acreditação, na RDC nº 153 da ANVISA e em artigos relacionados a esse processo de gestão
organizacional de Instituições Prestadoras de Serviços de Saúde.
Introdução
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Há mais de uma década, os serviços de saúde dos países desenvolvidos estão sob
forte pressão, não apenas pelo aumento dos custos, mas principalmente pelas enormes
injustiças dos sistemas de saúde que não conseguem proporcionar um acesso eqüitativo. O
grande desafio que se impõe na atualidade reside na busca de um equilíbrio entre as forças de
mercado e as necessidades sociais, conjugando um composto de ações e atividades que
possibilitem uma melhoria dos serviços de saúde, que devem ser prestados com eqüidade e
custo socialmente aceitável. Para vencer esse desafio, torna-se uma exigência a incorporação
de modificações substanciais, visando enfrentar a insuficiência dos sistemas de saúde. Quando
se analisa os fatores que comprometem a eficiência do setor de saúde, evidencia-se que a falta
de planejamento permite a existência de instituições que freqüentemente carecem de
condições mínimas de funcionamento, e não respondem às necessidades reais da população.
Essas instituições oferecem serviços que não possuem padrões mínimos de qualidade
(QUINTO NETO, 2000).
O mercado atual está caracterizado pela saturação da oferta. Este fato leva os
gestores a pensarem na qualidade do serviço prestado ao cliente utilizando do diferencial
como maneira mais eficaz de garantir o seu posicionamento em relação aos concorrentes.
Manter-se competitivo nesta situação pressupõe responder questões acerca da importância da
consistência do serviço ao cliente e das perspectivas do mercado selecionado, relacionando a
percepção do cliente sobre o produto ou serviço para adequar o nível de serviço às
expectativas do cliente. Assim o conjunto de atividades desenvolvidas pela empresa deve ter
como objetivo único de satisfazer as necessidades de seus clientes de forma produtiva e
rentável. Nesta mesma linha de raciocínio após a abertura dos mercados as organizações
passaram a adotar processos de gestão da qualidade, com o intuito de melhorar a qualidade da
prestação de serviços e assim trazer resultados satisfatórios para a organização. Alcançar a
qualidade nos serviços é um desafio bastante complexo, pois, ao contrário dos bens, o serviço
não pode ser armazenado para período de maior demanda, além de sua execução depender do
executor da tarefa, do cliente envolvido e ainda dos outros clientes. O grau de complexidade
dos serviços é maior no segmento hospitalar, pois envolve vidas e pessoas que estão, em
geral, com o aspecto emocional abalado em função das enfermidades. Devido a essas e outras
complexidades especificas dos hospitais, observou-se a necessidade de elaboração de um
método específico para a certificação e verificação da qualidade dos serviços de saúde que no
Brasil chegava a cerca de 150.000 estabelecimentos segundo o Conselho Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES) de 2005. (FERREIRA DA SILVA, 2008)
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O Programa Brasileiro de Acreditação propriamente dito foi oficialmente lançado
no mês de novembro de 1998, bem como o instrumento nacional desenvolvido na iniciativa
conduzida por Humberto de Moraes Novaes. Em agosto de 1999 a ONA, órgão credenciador
das instituições acreditadoras, foi constituída juridicamente e seu superintendente indicado
pelo conselho. A ONA é responsável pelo estabelecimento de padrões e pelo monitoramento
do processo de acreditação realizado pelas instituições acreditadoras. Em 2000, estas
instituições passaram a ser credenciadas pela ONA, podendo atuar em âmbito nacional.
(QUINTO NETO E GASTAL (1997), e QUINTO NETO (2000)).
De acordo com Gastal et al (2004), a metodologia proposta pelo Manual
Brasileiro de acreditação forma, como são denominados, os requisitos para a avaliação e
certificação das OPSS (hospitais, serviços de hemoterapia, laboratórios, etc.) e apresentam
como característica fundamental, a verificação integrada de todos os serviços. Para tanto, os
instrumentos são estruturados segundo níveis de qualidade, onde são definidos padrões e itens
de orientação. O padrão é uma definição operacional que permite a identificação precisa do
que se busca avaliar e cada um apresenta uma lista de itens de orientação. Estes, por seu
turno, apontam as fontes onde os avaliadores podem procurar as evidências norteadoras da
qualificação, assim como a organização de saúde pode utilizá-los para indicar o cumprimento
dos requisitos de um determinado padrão. Portanto, além de servirem de guia para os
avaliadores, os itens de orientação também são elaborados de forma a auxiliar a OPSS em seu
processo de preparação para a Acreditação. A lógica que orienta a definição dos níveis tem
uma coerência global e longitudinal para todo o instrumento, e, conseqüentemente, para toda
a organização avaliada. Isto permite um efeito sistêmico quanto ao produto dos serviços de
saúde que é: o cuidado ao paciente. Na ótica da acreditação, não se avalia um setor ou
departamento isoladamente, somente se acredita um hospital, por exemplo, se todos os
serviços atingirem os padrões definidos. A OPSS será classificada de acordo com o nível
mínimo de referência que atingir em cada secção. Cada nível possui um atributo de busca
básico a ser alcançado e a verificação da conformidade da Instituição se dá através dos
chamados princípios orientadores, a seguir especificados:
Nível 1 – Segurança (estrutura)
Princípios orientadores - Habilitação do corpo funcional; atendimento aos
requisitos fundamentais de segurança para o cliente nas ações assistenciais e procedimentos
médico-sanitários; estrutura básica (recursos) capaz de garantir assistência orientada para a
execução coerente de suas tarefas.
Nível 2 – Organização (processo)
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Princípios orientadores - Existência de normas, rotinas e procedimentos
documentados, atualizados e disponíveis; evidência da introdução e utilização de uma lógica
de melhoria dos processos nas ações de assistência e nos procedimentos médico-sanitários;
evidências de atuação focalizada no cliente/paciente.
Nível 3 – Práticas de gestão e qualidade
Princípios orientadores - Evidências de vários ciclos de melhoria em todas as
áreas, atingindo a organização de modo global e sistêmico; utilização de um sistema de
informação institucional consistente, baseado em taxas e indicadores, que permitam
comparações com referenciais adequados e a obtenção de informação estatística que mostrem
tendências positivas e sustentação de resultados; utilização de sistemas de aferição da
satisfação dos clientes (internos e externos) e existência de um programa institucional da
qualidade e produtividade implantado, com evidências de impacto sistêmico.
Dentro deste enfoque, uma instituição enquadrada no Nível 1, é aquela que
cumpre a totalidade dos requisitos relacionados à segurança em todas as suas áreas e recebe o
certificado de Acreditação, válido por dois anos. Uma instituição classificada no Nível 2,
além das condições de segurança apresenta processos organizados e recebe o certificado de
Acreditação Plena, também válido por dois anos. E, uma instituição qualificada no Nível 3,
agrega às exigências dos Níveis 1 e 2, todos os requisitos relacionados à excelência, ao bom
desempenho, gestão e qualidade dos serviços recebendo o certificado de Acreditação com
Excelência, válido por três anos. É importante observar que os padrões estabelecidos para os
três níveis são de complexidade crescente e correlacionados, de modo que, para se alcançar
um nível de qualidade superior, os níveis anteriores devem ter sido totalmente atendidos. Este
contexto determinou a definição dos padrões e dos níveis apresentados anteriormente, sendo
um enfoque que orientará a elaboração dos critérios de avaliação para todas as áreas e para os
diversos tipos de organizações que atendem e prestam algum serviço de saúde à população. À
medida que as instituições de saúde forem evoluindo, os padrões serão paulatinamente
atualizados e delineados para progressivos graus de qualificação. Outro princípio fundamental
relacionado à acreditação é a adesão voluntária, ou seja, nenhuma OPSS será obrigada a fazer
a avaliação ou obter certificação. Contudo, a experiência mostra que ao longo do tempo a
população prefere utilizar serviços que disponham de algum tipo de referencial quanto à
qualidade de seus recursos e suas atividades.
Cabe destacar também, que as organizações acreditadas devem manter o grau de
desempenho obtido e para isso, existe um processo de acompanhamento por parte das
Instituições Acreditadoras credenciadas pela ONA, que avaliaram e concederam à
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certificação. Esta é uma forma de garantir a manutenção do desempenho obtido e estimular
que novos patamares sejam atingidos.
NÍVEL 1 – Padrão: Atende aos requisitos formais, técnicos e de estrutura para a sua
atividade, conforme legislação correspondente; dispõe de Responsável Técnico
habilitado para a condução do serviço; identifica riscos específicos e os gerencia
com foco na segurança.
NÍVEL 2 – Padrão: Gerencia os processos e suas interações sistemicamente;
estabelece sistemática de medição e avaliação dos processos; possui programa de
educação e treinamento continuado, voltado para a melhoria de processos.
NÍVEL 3 – Padrão: Utiliza perspectivas de medição organizacional, alinhadas às
estratégias e correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos; dispõe
de sistemática de comparações com referenciais externos pertinentes, bem como
evidências de tendência favorável para os indicadores; apresenta inovações e
melhorias implementadas, decorrentes do processo de análise crítica. (MBA – ONA
– MOPSS, 2006).
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congelamento rápido e armazenamento temporário de Plasmas Frescos Congelados não
liberados e liberados, com alarme e controlador de temperatura; Agitador para Concentrados
de Plaquetas; Extratores de Plasma; Centrifugas refrigeradas para processamento de bolsas de
sangue; Centrífugas sorológicas para processamento de amostras sanguíneas em tubos de
ensaio; Termômetros (Data-Loggers) que registrem leituras de temperaturas em períodos
específicos pré-programados, e software para gerenciamento dessas leituras; Bancadas e
armários de fórmica; Arquivo de aço; Aparelhos de ar condicionado; Computadores e
software próprio para gerenciar o fracionamento e distribuição de hemocomponentes; Caixas
térmicas plásticas para transporte de hemocomponentes com capacidades variadas; Gelos
recicláveis no transporte de hemocomponentes; e Lixeiras brancas com pedal de capacidades
variadas, para resíduos biológicos.
A identificação de riscos relacionados à segurança dos funcionários, como
biológicos e ergonômicos, e de responsabilidade civil, deve ser feita, e os mesmos
gerenciados e controlados, através do mapeamento de riscos, sendo necessário o uso de
equipamentos de proteção individual, treinamento sobre o Manual de Biossegurança e
PGRSS. O controle de transporte de hemocomponentes para outras unidades da Fundação
Hemominas, deve ser rotineiro e correto, com monitoramento da temperatura por todo
percurso, e um relatório deve ser feito, descrevendo todas as condições de envio e
recebimento dos mesmos. O envio e recebimento dos hemocomponentes deve ser controlado
criteriosamente, garantindo rastreabilidade dos mesmos. Os hemocomponentes devolvidos
devem ser inspecionados cuidadosamente antes de serem reintegrados ao estoque e
registrados em planilha própria para controle. Os produtos vencidos devem ser descartados
corretamente, conforme PGRSS. É necessário que tenha um Gerador de Energia, para evitar
que os hemocomponentes sejam submetidos a oscilações de temperatura e sua qualidade seja
perdida. Caso isso ocorra, estes devem ser inspecionados quanto às características que
garantem sua aplicabilidade e eficiência terapêutica. E finalmente, devem existir empresas
contratadas para manutenção de equipamentos e softwares.
Para garantir a certificação no nível de Acreditação Plena, segundo Manzo (2009),
é preciso que todos os processos sejam mapeados, tais como: Produção, liberação e
distribuição de hemocomponentes, identificando o início e término do processo, as principais
atividades, fornecedores e suas entradas, clientes e produtos fornecidos, requisitos para
entradas, requisitos dos clientes para o produto, recursos humanos e infra-estrutura básica
necessários, condições de ambiente de trabalho, indicadores de desempenho, documentos de
referência, e registros gerados pelo processo. Para a padronização dos procedimentos, são
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necessários Manuais Técnicos que sirvam como referencial teórico para os profissionais, além
dos POPs, descritos e com acesso fácil e rápido por todos. Esses POPs devem abranger:
Registro de entrada de bolsas com Sangue Total; Produção de CHM, PFC e CPQ; Uso de
centrífugas; Envio de amostra para sorologia e imuno-hematologia; Estocagem de
hemocomponentes não liberados; Liberação de CPQ; Liberação de CHM; Liberação de PFC;
Estocagem de hemocomponentes liberados; Distribuição de CPQ; Distribuição de CHM;
Distribuição de PFC; Preparo de caixas térmicas para transporte de hemocomponentes;
Leitura de temperatura de equipamentos e ambientes; Arquivo de planilhas; Limpeza e
manutenção de equipamentos; Programação de Data-Logger; Reintegração de bolsas ao
estoque; Controle de Documentos; Fornecimento de bolsas para a AT; Uso e preservação da
Seladora; Reclassificação Sanguínea; Envio de hemocomponentes para o controle de
qualidade; Descarte de material biológico e orgânico; Identificação de swirling e grumos das
plaquetas; e Limpeza de Fórmica Divisórias. Toda documentação necessária para
funcionamento deste setor, como planilhas, Manuais e POPs, deve estar sempre atualizada e
disponível para todos os envolvidos. Indicadores de eficácia e eficiência para os processos
identificados anteriormente, com resultados medidos e avaliados periodicamente. A realização
de Auditorias Internas abordando os requisitos do MBA da ONA e RDC nº 153 da ANVISA é
essencial, para verificação do processo de implantação da acreditação, identificando NC que
devem ser gerenciadas e encaminhadas aos responsáveis pelo setor, para que automaticamente
sejam definidos planos de ação corretivos e preventivos, objetivando a melhoria contínua dos
processos. É necessário que os riscos sejam gerenciados e classificados de acordo com a
gravidade e freqüência, analisados, e as medidas para preveni-los devem estar claras para
todos no setor. Deve haver reuniões periódicas da coordenação com os funcionários, com
intuito de se colocar resultados, alcance de metas, novas metas e perspectivas, e registrar tudo
em ata. Os treinamentos devem ser contínuos e com toda equipe, para garantir a qualidade dos
processos. Estes devem ser registrados em planilha de treinamento própria, para controle da
instituição e devem constar no processo de avaliação do funcionário. Para acompanhar o
processo de melhoria nas tarefas executadas, indicadores devem ser traçados com intuito de
verificar a eficácia dos treinamentos.
Ser Acreditada com excelência é um dos maiores objetivos da Fundação
Hemominas, e para que isso seja possível, a instituição por inteiro deve estar engajada neste
foco. Para tanto, o setor de Fracionamento da Unidade de Coleta HJK, deve primeiramente,
atingir as metas do Acordo de Resultados implantado pelo Governo do Estado, como descrito
abaixo:
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O Acordo de Resultados é um instrumento criado pelo Governo de Minas que tem
como objetivo melhorar a eficiência e eficácia de atuação das instituições
estaduais. As metas e os indicadores de desempenho permitem o acompanhamento
dos processos e das rotinas buscando a otimização do atendimento, tanto ao doador
quanto ao receptor de sangue e pacientes ambulatoriais.
Em 2007, o Governo Estadual, objetivando a pactuação dos resultados previstos no
Caderno de Compromissos, no Caderno de Desafios e Prioridades e os constantes do
Plano Plurianual de Ação Governamental – PPAG, conforme as diretrizes
estabelecidas no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI, assinou o
Acordo de Resultados – 1.ª etapa - com as instituições de saúde: SES, FUNED,
FHEMIG, HEMOMINAS com a interveniência da SEPLAG e da SEF.
Em 2008, o Acordo de Resultados – 1.ª etapa – passou por uma revisão no qual
foram estabelecias novas ações para as instituições da saúde bem como redefinição
dos indicadores finalísticos pactuados na Agenda Setorial para 2008.
O Acordo de Resultados – 2.ª etapa – também foi pactuado em julho de 2008, com
indicadores e metas para o período 2008-2009, no qual foram estabelecidas metas
por equipes em cada instituição, tornando o instrumento mais participativo fazendo
com que o servidor também seja partícipe do cumprimento das metas e dos
resultados alcançados, uma vez que a nota do Acordo de Resultados influenciará
diretamente no pagamento do prêmio de produtividade. (FUNDAÇÃO
HEMOMINAS, 2010)
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da multiplicação do número de participantes do evento pela carga horária do evento
(FUNDAÇÃO HEMOMINAS, 2010)
O incentivo a melhoria na qualidade dos produtos e aumento na produção, através
da participação nos lucros por produtividade, também é um caminho pelo qual se pode ter um
grande retorno para toda instituição, com possibilidade de ser medido pelo percentual de
produção e aproveitamento dos produtos em um determinado tempo.
A instituição deve estar atenta às oportunidades que podem surgir, e diante dessas
situações, buscar investimentos que possibilitem seu crescimento. Como exemplo, tem-se os
grandiosos eventos esportivos que serão sediados no país nos próximos anos. Com o
acontecimento da Copa das Confederações, Mundial e das Américas, em 2013, 2014 e 2015,
respectivamente, além das Olimpíadas em 2016, o país inteiro irá receber uma grande
quantidade de turistas e profissionais. O aumento do consumo de produtos hemoterápicos será
inevitável, o que praticamente obriga o Estado a aumentar seus investimentos no campo da
saúde, incluindo os serviços de hematologia e hemoterapia.
Algumas iniciativas devem ser concretizadas, para que essas oportunidades
possam ser realmente aproveitadas, como: buscar outras tecnologias para atender as suas
expectativas, como adquirir softwares e equipamentos mais avançados; incentivar a pesquisa,
fornecendo campo de trabalho e bolsas de estudos para profissionais que tem boas idéias e
querem aumentar sua graduação; criar projetos de vanguarda na área de hematologia,
hemoterapia e uso de células como fonte de tratamento de algumas doenças; e se integrar em
um sistema de divulgação de informações aos servidores, doadores e sociedade, através da
internet, com um site interativo e inovador, utilizando essa ferramenta para pesquisa de
satisfação e divulgação de resultados e metas estabelecidas após suas análises.
E finalmente, optar sempre por traçar indicadores, dos quais os resultados possam
ser analisados frequentemente, possibilitando a busca de melhorias contínuas para a
instituição.
Conclusão
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junho 2004, e no Manual Brasileiro de Acreditação da ONA, voltado para as Organizações
Prestadoras de Serviços de Saúde.
Inicialmente foi realizado um levantamento teórico sobre as necessidades atuais
do mercado onde as OPSS se inserem, levando as instituições à busca da aquisição de padrões
em seus processos, que lhes garantam bom atendimento aos seus usuários, prestando serviços
com eqüidade e custo socialmente aceitável, mantendo um equilíbrio entre as forças de
mercado e as necessidades sociais.
Logo em seguida foi feita a caracterização da ONA e do Manual Brasileiro de
Acreditação, citando também as Instituições Acreditadoras e as Organizações Prestadoras de
Serviços de Saúde.
E, posteriormente, foram descritos os itens que o setor, ao qual este trabalho foi
direcionado, deve apresentar a IAC, passando primeiramente pelo Nível 1 e 2, que
pontualmente tem uma relação mais especifica com o setor, e finalizando com o 3º Nível, que
vai além do HJK e está intrínseco ao Planejamento Estratégico da Fundação Hemominas.
Enfim, este artigo fornece informações necessárias para que o setor supracitado
consiga atingir o nível mais elevado de Acreditado nos padrões da ONA.
Referências bibliográficas
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Revista Innovare. Disponível em:
http://www.cescage.edu.br/site/pagina/arquivos/revista/innovare/InstAutores.pdf. Acesso em
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GASTAL, F. L.;et al. O Sistema Brasileiro de Acreditação – ONA. Rev. Med. UCPEL,
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http://www.ucpel.tche.br/revistadesaude/edicoes/2004-2/sistema_brasileiro.pdf. Acesso em:
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http://www.saudebusinessweb.com.brimagens_upload19_23122008180336.pdf. Acesso em:
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