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A medicina do futuro é um assunto do presente para clínicas e

hospitais. Não há como ignorar os avanços em equipamentos,


ferramentas e dispositivos, entre outras tecnologias, que quali-
ficam ações de prevenção, diagnóstico e abordagem terapêu-
tica.

Para gestores, conhecer as possibilidades já existentes e o que


mais vem por aí pode representar uma oportunidade ímpar. Os
benefícios aparecem na disponibilidade e na qualidade dos ser-
viços oferecidos, mas também no caixa, com a redução de cus-
tos.

Neste e-book, você vai conhecer conceitos, como o saúde 4.0,


descobrir os avanços mais recentes na medicina e ainda confe-
rir quais inovações são esperadas para os próximos anos.
Boa leitura!

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TECNOLOGIA NA MEDICINA:
COMO CHEGAMOS ATÉ AQUI E O QUE
VEM PELA FRENTE

Quando falamos sobre tecnologia e medicina, é natural pensar


em cirurgia robótica, telemedicina e uso de células tronco, te-
mas bastante modernos e atuais.

Mas a relação entre esses dois campos é bem mais antiga.


A medicina, como a conhecemos hoje, só se tornou possível de-
vido aos avanços da ciência e tecnologia.

Repare que, sem os equipamentos de diagnóstico por imagem


- como os aparelhos de raio X, ultrassonografia e ressonância
magnética -, seria impossível investigar áreas internas do corpo
humano de forma não invasiva.

Ou seja, seria preciso abrir o paciente para observar seus órgãos


e outras estruturas anatômicas, o que sempre representa um
maior risco à saúde.

A compreensão do funcionamento do corpo também só se tor-


nou realidade com o auxílio da tecnologia.

É claro que, antes, já era realizada a autópsia em cadáveres, o


que possibilitava identificar os tipos de órgãos e tecidos, sua lo-
calização e outras características.
No entanto, foi a observação de todos os sistemas em pessoas vivas,
como nervoso, circulatório, digestivo e respiratório, que permitiu de-
senvolver soluções para os mais variados problemas de saúde.

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Sem a tecnologia na medicina, portanto, a expectativa de vida
era baixa. Praticamente qualquer doença representava um ris-
co real de morte.

Mesmo condições que, hoje, têm chances altíssimas de cura,


como fraturas, eram uma grave ameaça antes da invenção de
técnicas como torniquetes, talas e gesso.

E devemos considerar que se trata de um exemplo bastante bá-


sico.

Ao avançarmos na reflexão, muitos outros reforçam a importân-


cia da tecnologia na medicina.

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LINHA DO TEMPO E EVOLUÇÃO DA
TECNOLOGIA NA MEDICINA

Durante a Idade Média, período entre os séculos V e XV, foram


desenvolvidos na Europa alguns medicamentos para o trata-
mento de doenças.

Um deles foi um tipo de anestésico feito de uma mistura de


suco de cicuta, suco de alho, ópio, vinagre e vinho, que era dado
ao paciente antes de um procedimento cirúrgico.

A receita curiosa era também perigosa, pois podia levar o pa-


ciente à morte caso não seguisse a dose certa de cada ingre-
diente.

Na época, cirurgias só eram realizadas em caso de risco à vida,


pois não eram procedimentos seguros, muito em razão da falta
de higiene, infraestrutura e conhecimento.

Para se ter uma ideia, era comum que barbeiros realizassem as

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cirurgias com os mesmos instrumentos que usavam durante o
trabalho.

EQUIPAMENTOS PARA DIAGNÓSTICO

Ao final do século XV, aumentaram os investimentos em univer-


sidades, potencializando o estudo de ciências como a anatomia,
física, biologia e química.

Foi a partir dos conhecimentos científicos que especialistas de-


senvolveram novas formas de aproveitar descobertas e tecnolo-
gias para o aperfeiçoamento da medicina.

Raio X

Um dos marcos nessa história foi a invenção do aparelho de raio


X, no final do século XIX.

Em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen escreveu


e publicou o artigo “Sobre uma nova espécie de raios”, no qual
compartilhou seus experimentos usando radiação ionizante
para a obter imagens internas do corpo humano.

Em 22 de dezembro daquele ano, Roentgen comprovou suas


suspeitas ao posicionar a mão esquerda de sua esposa sobre o
chassi que havia construído e, assim, realizar a primeira radio-
grafia.

Depois de 15 minutos, ele revelou o filme com as imagens regis-


tradas e pôde ver ossos e partes moles.

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Em 1901, o cientista recebeu o Prêmio Nobel de Física por sua
descoberta.

O uso do equipamento de raio X impulsionou uma revolução


tecnológica sem precedentes na área da medicina.

Desde então, médicos poderiam examinar estruturas anatômi-


cas sem precisar de procedimentos invasivos.

Eletrocardiograma

No início do século XX, cientistas desenvolviam formas diferen-


tes para o estudo e registro do funcionamento do músculo car-
díaco.
A partir desses estudos iniciais, Willem Einthoven criou a má-
quina de eletrocardiograma.
Estudante na Universidade de Medicina da Holanda, Einthoven
inventou o galvanômetro de corda, tecnologia capaz de regis-
trar tensões cardíacas de maneira fiel.

Em 1924, o especialista recebeu o prêmio Nobel de Fisiologia e


Medicina por suas contribuições com a área.

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Tomógrafo

Apesar de importante, a radiografia possui limitações, a exem-


plo de mostrar imagens em apenas duas dimensões (2D), o que
dificulta a identificação dos tecidos com nitidez.
Por isso, substâncias como o contraste passaram a ser adota-
das em alguns procedimentos, aumentando a clareza da região
examinada.
Outro avanço importante foi a criação do tomógrafo, em 1972,
que rendeu um Prêmio Nobel de Fisiologia para o sul-africano
Allan Cormack e o britânico Godfrey Newbold Hounsfield.
Formado por um tubo que gira ao redor do paciente, o apare-
lho de tomografia captura diversas radiografias de uma mesma
parte do corpo, permitindo a visualização de ângulos variados e
a identificação de lesões pequenas.

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Aparelho de Ressonância Magnética

Pesquisas a respeito do magnetismo sobre radiação eletromag-


nética, abordando os íons (ou partículas carregadas), também
contribuíram para a produção de um importante equipamento
de diagnóstico: o aparelho de ressonância magnética.

Foi a partir do estudo dos íons que os cientistas Felix Bloch, da


Universidade de Stanford, e Edward Purcell, da Universidade de
Harvard criaram a ressonância magnética.

Em 1952, eles ganharam o Prêmio Nobel de Física pela descober-


ta.

Aparelhos de ressonância começaram a ser usados para exa-


mes em humanos a partir da década de 1970, conferindo diver-
sas vantagens.

Além de apresentar imagens internas do corpo com excelente


resolução espacial, esse exame não usa a radiação ionizante ne-
cessária para radiografias e tomografias.
A radiação ionizante é reconhecida pelo potencial cancerígeno.

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COMUNICAÇÃO E MEDICINA

Além dos diagnósticos que impactaram diversas especialida-


des médicas, as tecnologias usadas na comunicação também
são importantes para os progressos na medicina.

Os avanços culminaram no surgimento de especialidades como


a telemedicina, que emprega tecnologias da informação e co-
municação (TICs) para o fornecimento de laudos à distância.

Essa evolução ficou evidente, em especial, a partir do século XIX,


com o apoio da telegrafia.

Com o telégrafo, médicos iniciaram a transmissão de laudos de


exames radiográficos com colegas de localidades distantes.
A invenção do telefone, no fim do século, proporcionou um sal-
to a essa comunicação, que ganhou a possibilidade de compar-
tilhamento por voz.

Na mesma época, o código Morse também foi empregado para


o envio de informações médicas.

Anos depois, essas operações foram aprimoradas pelas ondas


de rádio, usadas para repassar dados entre médicos que aten-
diam nas frentes de batalha, hospitais de retaguarda e navios
durante a Segunda Guerra Mundial.

Já no século XX, a invenção e popularização da internet permi-


tiu o desenvolvimento de chats, aplicativos e outras tecnologias
que facilitaram a comunicação na medicina.

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Foi quando a telemedicina passou a ser aplicada na saúde pú-
blica, inicialmente em países europeus.

Sua utilização em campos que vão além do telediagnóstico,


como na tele-educação, gestão em saúde e segunda opinião
médica, gerou o atual conceito de telessaúde.
A telessaúde pode ser definida como a prestação de serviços
de saúde à distância, através de tecnologias da informação e
comunicação.
Mais recentemente, também surgiu a Saúde Digital ou e-Saú-
de - unificação das informações sobre pacientes, como medica-
mentos, consultas e exames, integrando softwares e dispositi-
vos por meio da tecnologia.

Ainda neste e-book, você vai conhecer mais sobre esses concei-
tos modernos.

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FUTURO DA TECNOLOGIA NA MEDICINA

Assim como no passado, a maioria das descobertas tecnológi-


cas no campo da comunicação deve continuar proporcionando
transformações na medicina.

A diferença é que essas mudanças, no mundo digital, ocorrem


em ritmo acelerado.

Portanto, inovações como a robótica e impressão em 3D tam-


bém vão promover avanços para a medicina.

Cirurgia robótica
Estudos sobre operações realizadas por robôs começaram em
instituições militares, com o objetivo de permitir cirurgias reali-
zadas à distância, em locais remotos.
Mas, desde o reconhecimento das primeiras máquinas capazes
de operar, por volta dos anos 1990, uma das grandes vantagens
tem sido a precisão, superior à de um médico - que pode sofrer
com espasmo, tremores, cansaço, etc.

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Segundo o artigo A cirurgia robótica. Uma realidade entre nós,
de Delta Madureira Filho, publicado na Revista do Colégio Bra-
sileiro de Cirurgiões, entre 2012 e 2015, pelo menos 700 cirurgias
com robôs foram realizadas pelo Hospital Samaritano, no Rio de
Janeiro.

A cirurgia robótica é semelhante à laparoscopia, ou seja, mini-


mamente invasiva e realizada com instrumentos longos, intro-
duzidos na região operada.

Os braços do robô são manipulados por um cirurgião, a partir


de um console.

Para tanto, polegares, dedos indicadores e médios do profissio-


nal são inseridos num dispositivo que aciona e dirige os movi-
mentos do robô (cirurgia robótica assistida).
Os custos para essas operações ainda são altos, mas, conforme
a tecnologia na medicina avança, há a tendência de que se tor-
nem mais acessíveis.

Nanorobôs

Tendência em vários setores, a nanotecnologia é outra promes-


sa para a medicina.

Recentemente, cientistas empregaram nanorobôs para o com-


bate a células humanas cancerosas aplicadas em ratos, e os re-
sultados foram promissores.

As pequenas máquinas cortaram o suprimento de sangue des-

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sas células, causando sua morte sem danificar as células saudá-
veis.

Desenvolvidos por profissionais da Universidade Estadual do


Arizona, em colaboração com o Centro Nacional de Nanociência
e Tecnologia da China, os nanorobôs tiveram sucesso contra o
câncer de mama, de pele, ovário e pulmonar. Outras aplicações
para as nanomáquinas devem envolver o auxílio em cirurgias
e a liberação de medicamentos direto na corrente sanguínea,
potencializando resultados.

Wearables de Saúde

Wearables são dispositivos vestíveis que monitoram ou regis-


tram informações sobre a saúde do usuário, como relógios inte-
ligentes.

Eles servem para apontar a quantidade de calorias gasta, frequ-


ência cardíaca e qualidade do sono, por exemplo.

Atualmente, é possível até mesmo compartilhar os dados regis-


trados com médicos e outros profissionais.

Por serem portáteis e não invasivos, os wearables de saúde de-


vem se popularizar nos próximos anos.

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Internet da saúde

Uma pesquisa divulgada pela Doctoralia no começo de 2018


mostrou que 92% dos brasileiros usam a internet para esclare-
cer dúvidas sobre saúde.

Como já destacado, a rede teve um papel importante no avanço


da medicina, e isso continuará acontecendo.

Uma das tendências nesse campo são os aplicativos que auxi-


liam na coleta de informações de saúde, como a quantidade de
passos que uma pessoa deu durante o dia, melhores alimentos
para uma dieta balanceada ou o acompanhamento de metas
para uma vida mais saudável.

A união entre internet e mobile deverá conferir mais autonomia


para os pacientes, que poderão ajudar seus médicos com infor-
mações de rotina, facilitando diagnósticos assertivos.

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Telemedicina

A telemedicina não é apenas futuro, como também presente.


Mas a área ser destacada como tendência em razão do poten-
cial para continuar impulsionando avanços a partir da combina-
ção com inovações, como os nanorobôs.=
Com o reforço das nanomáquinas e a internet banda larga, será
possível realizar cirurgias à distância com precisão e sucesso.
Os laudos online oferecidos também serão aprimorados.

Esses documentos já são uma realidade em vários países, inclu-


sive no Brasil, graças a uma combinação de internet, plataforma
de telemedicina, profissionais treinados e especialistas.

Técnicos em enfermagem ou radiologia realizam exames que


registram imagens em pixels (digitais), que são armazenadas e
compartilhadas online em sistemas seguros.

Assim, um especialista pode visualizar as informações de qual-


quer dispositivo com acesso à internet, através de login e senha.

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Impressora 3D e órgãos artificiais

A impressão em três dimensões permite a criação de órgãos ar-


tificiais, o que pode resolver problemas complexos como as filas
para transplante de órgãos.

Pense em uma pessoa que tenha uma doença séria no coração.


Ela será beneficiada por um músculo cardíaco projetado espe-
cificamente, considerando suas características anatômicas.

Um pâncreas artificial, criado pela empresa Medtronic MiniMed,


já foi aprovado pela entidade que regula dispositivos médicos
nos Estados Unidos, a FDA (US Food and Drug Administration).

O aparelho, que possui monitor de glicose automatizado e bom-


ba de insulina, é uma esperança para pessoas que sofrem com
o diabetes tipo 1, que ocorre quando o pâncreas produz pouca
ou nenhuma insulina.

Edição genética

Já imaginou a possibilidade de modificar uma parte da sequên-


cia do DNA humano?

Uma tecnologia chamada CRISPR-CAS 9 tem se mostrado pro-


missora nessa tarefa, e é a aposta dos cientistas para o combate
de doenças como fibrose cística, câncer e Aids.

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Células-tronco

Doenças que hoje não têm cura poderão ser combatidas em


um futuro próximo com o apoio das células-tronco.

Essa é uma das aplicações descobertas recentemente por cien-


tistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, a partir
de células extraídas da pele.

Com uma reprogramação, esse tipo de célula é capaz de se


transformar em quase todos os tecidos humanos.

Nutrigenômica

Estudos sobre o DNA culminaram na descoberta da interação


entre genoma e nutrição.

Assim, surgiu a nutrigenômica, ciência que usa alimentos para


melhorar o condicionamento físico e prevenir doenças.

Mas esses efeitos dependem das características de cada orga-


nismo. Por isso, suas aplicações devem ser individuais.

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BENEFÍCIOS DA TECNOLOGIA
NA MEDICINA

A partir das tecnologias citadas, as previsões para o futuro da


medicina são animadoras.

Afinal, estamos diante de uma perspectiva de fim das filas para


transplantes, mudanças no DNA capazes de eliminar doenças
e novas opções para combater grandes males, como o câncer.

A telemedicina também deverá progredir, aumentando o aces-


so a serviços como laudos online, segunda opinião médica e ca-
pacitação à distância.

Já para hospitais, clínicas e consultórios, é a tecnologia que per-


mite disponibilizar exames e ter a sua interpretação mesmo em
períodos críticos, como na falta de profissionais, sua ausência
por férias ou em plantões.

E esse é apenas um dos aspectos que integram a chamada Saú-


de 4.0, um conceito que você vai conhecer melhor no próximo
capítulo.

Saúde 4.0 é a união do universo da tecnologia com o da saúde

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SAÚDE 4.0:
O QUE É E COM SE
PREPARAR PARA
A REVOLUÇÃO
NO ATENDIMENTO
MÉDICO

através da computação em nuvem e internet das coisas (IoT)


nos dispositivos médicos, smartphones e dispositivos vestíveis
para trazer os melhores recursos médicos em prevenir e não re-
mediar as doenças.

Ela acompanha a transformação da revolução 4.0, também


chamada de “colaborativa” que ocorre em todos os setores da
indústria e traz desafios para a população que muda sua forma
de viver e se relacionar.

O ser humano busca aumentar a longevidade e tem na Saúde


4.0 um aliada para auxiliar na prevenção de doenças através do
uso de qualquer tipo de dispositivo conectado na internet.

Aqui temos um ponto importante, que merece ser destacado:


ela não tem função de tratar doenças, mas serve para buscar a
prevenção e o bem-estar de cada ser humano!

Essa é a verdadeira revolução na Saúde 4.0!

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Imagine o empoderamento do ser humano ao buscar o seu
bem-estar dentro de toda a sua complexidade fisiológica atra-
vés da tecnologia.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
E A SAÚDE 4.0

Acompanhando a história da revolução industrial, podemos se-


parar em quatro fases de transição:

1. Primeira fase, manual


Ocorre entre os anos de 1760 e 1830 e é marcada pela meca-
nização.

2. Segunda fase, aproveita a eletricidade


O ano é 1850 e inicia com a eletricidade e a manufatura em mas-
sa.

3. Terceira fase, entra a computação


Se você presenciou a virada do século 20, pôde vivenciar a tec-
nologia da informação e das telecomunicações mudando a sua
vida.

4. Quarta fase, a economia colaborativa


É uma transição que utiliza a união das fases anteriores e passa
a utilizar a era digital, internet das coisas e inteligência artificial
para criar uma economia colaborativa.

A indústria passou a ser chamada de indústria 4.0 com o adven-


to da era digital e as máquinas conectadas.
A saúde entra nessa fase e aproveita os mesmos recursos em
prol da prevenção de doenças e é chamada de Saúde 4.0.

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A SAÚDE 4.0 E OS DISPOSITIVOS MÉDICOS (DMAS) NO BRA-
SIL

A sigla DMAs se refere a dispositivos médicos no sentido amplo.


Já na área médica, precisamos falar sobre a ABIIS, a Aliança Bra-
sileira da Indústria Inovadora em Saúde.
Essa entidade é composta de 480 empresas atuantes na produ-
ção, importação, exportação, distribuição de produtos e equipa-
mentos médicos em saúde.

Com isso, foi estabelecida uma segmentação de quatro setores


para melhor explorar o mercado e falar a mesma linguagem.
Vamos a eles:

1. Dispositivos médicos no sentido restrito


Se refere a materiais, instrumentos, aparatos ou máquinas utili-
zados na prevenção, diagnóstico ou tratamento de sintoma ou
doença, com o objetivo de detectar, medir, restaurar, corrigir ou
modificar a estrutura ou função do corpo para algum propósito
de saúde.

Tipicamente, o propósito de um dispositivo médico não é alcan-


çado por meios farmacológicos, imunológicos ou metabólicos.

2. Equipamentos médicos
São os tradicionais aparelhos médicos usados em consultórios e
hospitais que requerem calibração, manutenção e treinamento
de quem o manuseia.

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O propósito do equipamento é diagnosticar um problema de
saúde, com interpretação exclusiva do exame feita por um es-
pecialista, que assina o laudo do exame e entrega ao paciente.

3. Diagnóstico “in vitro”


Consiste em um reagente, instrumento, aparelho ou um siste-
ma usado in vitro no exame de amostras do corpo humano.

É utilizado para obter informações sobre os estados fisiológicos,


de saúde ou de doença ou de anomalia congênita.

4. e-Saúde
Muitos a chamam de Telemedicina e Telessaúde, mas a e-Saú-
de abrange áreas e produtos para a saúde que se utilizam das
tecnologias da informação para diagnóstico, atendimento, au-
tomonitoramento, educação e prestação de serviços remotos
em saúde.
No próximo capítulo, vamos avançar sobre esse quarto item,
que neste e-book vamos chamar de Saúde Digital.

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SAÚDE DIGITAL:
O QUE É,
LEGISLAÇÃO,
BENEFÍCIOS
E DESAFIOS

Saúde Digital é uma área que usa tecnologias da informação


e comunicação (TICs) para tratar pacientes, realizar pesquisas,
promover aprendizagem e treinamento e também acompa-
nhar doenças.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um dos


principais objetivos da Saúde Digital ou e-Saúde é o monitora-
mento da saúde populacional.

Por isso, a maioria das ações em Saúde Digital consiste em uni-


ficar informações sobre pacientes, como medicamentos, con-
sultas e exames, integrando softwares e dispositivos por meio
da tecnologia atualmente disponível.

Sistemas para rastreamento de surtos de doenças com crowd-


sourcing e mensagens de texto para prevenção e gerenciamen-
to de doenças como o diabetes são exemplos de tecnologias de
Saúde Digital.

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Crowdsourcing, vale dizer, é um processo colaborativo que se
baseia na interação de comunidades para construir soluções
em conjunto.

SAÚDE DIGITAL, CIBERMEDICINA


E E-HEALTH

A cibermedicina é a disciplina que estuda a relação entre saúde


e internet.

Basicamente, é o estudo das ferramentas da web, como e-mails,


sites e softwares utilizados para marcação de consultas, por
exemplo.

Já o termo Saúde Digital, e-Saúde ou e-Health é mais amplo,


incluindo tecnologias que funcionam offline e também ações
dos usuários.

Para entender melhor, pense em uma consulta virtual.

Nesse caso, a cibermedicina se concentra em avaliar a aplicação


de sistemas e programas para possibilitar que o médico exami-
ne o paciente.

Já a e-Health aborda, também, a própria interação entre médi-


co e paciente.

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EXEMPLOS DE SAÚDE DIGITAL
E E-SAÚDE

A Saúde Digital é um campo extenso, que envolve inúmeras


tecnologias.

A seguir, veja iniciativas já adotadas por clínicas e hospitais bra-


sileiros, com resultados promissores.

Prontuário Eletrônico Médico e de Saúde


7mO Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é um documento
digital e padronizado, que reúne informações sobre o histórico
clínico do paciente.

Divulgada em outubro de 2018, a pesquisa TIC Saúde revelou


que 81% dos estabelecimentos de saúde no Brasil já contam
com sistemas eletrônicos para armazenar dados dos pacientes.

O PEP agiliza o atendimento ao paciente, reduzindo o índice de


erros em marcações de consultas, por exemplo.

Os prontuários eletrônicos costumam, ainda, diminuir custos,


pois liberam funcionários de tarefas repetitivas.

Prescrição eletrônica
Hoje, existem softwares e sistemas desenvolvidos para facilitar o
preenchimento de prescrições médicas.

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Os modelos de prescrição eletrônica apresentam vantagens,
como facilidade de leitura, organização, praticidade e redução
nos erros de prescrição.

Na Universidade Federal de São Paulo, por exemplo, a implan-


tação de um sistema informatizado de prescrição eletrônica re-
sultou em avanços importantes.

Entre eles, a padronização de dietas e medicamentos, a dimi-


nuição no tempo de elaboração de prescrições e a redução de
processos burocráticos.

Telemedicina
Você já leu neste e-book, mas cabe relembrar. A telemedicina
utiliza tecnologias da informação e comunicação para possibili-
tar laudos à distância (telediagnóstico) e uma segunda opinião
médica.

Foi a partir da aplicação da telemedicina na saúde pública que


surgiu o conceito de e-Saúde.

Benefícios da inovação na Saúde Digital


A aplicação de novas tecnologias em saúde traz inúmeras van-
tagens para pacientes, gestores, profissionais de saúde e toda a
sociedade.

Tanto é assim que está na pauta da OMS desenvolver uma es-


tratégia global sobre Saúde Digital para o maior uso dessas tec-
nologias na promoção de uma cobertura universal de saúde.

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Alguns países já adotam iniciativas amplas nesse sentido.

Um exemplo é a plataforma My Health Record, uma base de


dados que permite o registro e acesso a informações de saúde
por pacientes, profissionais de saúde e provedores de serviços
na Austrália.
A plataforma se tornou realidade após a aprovação da Estraté-
gia Nacional de Saúde Digital daquele país, em 2008, e tem am-
pliado o acesso da população a dados de qualidade.

Apoio ao diagnóstico
Como já destacado, bancos de dados e aplicativos reúnem in-
formações sobre pacientes e populações, contribuindo para
diagnósticos mais assertivos.

Ao acessar os dados, médicos têm conhecimento sobre cirur-


gias realizadas, resultados de exames anteriores, doenças crôni-
cas, consultas e hábitos do paciente.

Comodidade
Poder comparecer a consultas e contar com laudos médicos à
distância confere comodidade e aproxima médico e paciente.

Automação de processos
Unidades de saúde podem eliminar falhas e reduzir custos a
partir da automação de atividades repetitivas.
Esse processo resulta na melhoria da assistência, compilando e
organizando dados dos pacientes e dos serviços de saúde.

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Monitoramento e auxílio ao paciente
Por meio de aplicativos e dispositivos vestíveis (wearables), os
pacientes desempenham funções importantes na prevenção e
até no tratamento de males crônicos.

Os dispositivos mostram e arquivam informações importantes,


como frequência cardíaca e quantidade de calorias gasta, além
de emitir alertas para a ingestão de medicamentos.

Também é possível compartilhar os dados com médicos e ou-


tros profissionais de saúde.

QUAIS SÃO OS DESAFIOS


DA SAÚDE DIGITAL?

Como bem destacado no artigo Desafios e oportunidades na


Saúde Digital, de Ana Franco e Gabriela Gomes, um dos maio-
res obstáculos está na regulamentação ampla das iniciativas
em Saúde Digital, como os aplicativos.

Em um mundo fragmentado, a informação está espalhada e


pode ser compartilhada por muitas pessoas ou organizações.

Em 2017, por exemplo, havia 10 mil apps relacionados à saúde


mental disponíveis para tablets e smartphones.

Muitos deles possuíam base em informações verídicas, enquan-


to outros disseminavam recomendações que podem prejudicar
a saúde.

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Esse é um dos fatores que motivam a OMS a criar uma estraté-
gia unificada para os países membros.

No Brasil, também existem dificuldades para investimentos em


dispositivos modernos, além da desconexão entre mercado e
produção científica nas universidades.

Outra grande barreira é a escassez de capacitação profissional


específica em Saúde Digital.

A LEI APLICÁVEL À SAÚDE DIGITAL

Quando o assunto é leis e normas, o apoio vem de resoluções da


Organização Mundial de Saúde.

A WHA 71.7 (Digital Health), de maio de 2018, é composta por


requisições para fortalecer iniciativas de e-Saúde pelo planeta.

Nacionalmente, o Ministério da Saúde lançou, através da Reso-


lução CIT nº 19, de 22 de junho de 2017, a estratégia de Saúde
Digital no Brasil - digiSUS.

Como informa o portal do órgão, o digiSUS tem como meta au-


mentar a qualidade e ampliar o acesso à atenção no Serviço
Único de Saúde.

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Até 2020, a e-Saúde deverá estar incorporada ao SUS como uma
dimensão fundamental.
Completam os instrumentos legais a Resolução CIT nº 6/13 (Re-
gras para implantação de novos aplicativos, sistemas de infor-
mação em saúde ou novas versões de sistemas ) e a Resolução
CIT nº 7/16 (Definição do prontuário eletrônico para registro das
ações de saúde na atenção básica).

Vale dizer ainda que serviços específicos, como o Programa Na-


cional Telessaúde Brasil Redes, têm sua própria legislação.
Essa é uma iniciativa do Ministério da Saúde para melhorar a
qualidade da atenção básica no SUS, a partir da teleconsultoria,
telediagnóstico, teleducação e segunda opinião formativa.

O FUTURO DA SAÚDE E DA MEDICINA

Inovações tecnológicas sempre impactaram a área da saúde e


a medicina, proporcionando grandes avanços a partir da inven-
ção de equipamentos e sistemas que permitem a transmissão e
compartilhamento de informações por longas distâncias.

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Desde o final do século XX, com a popularização da internet,
pesquisadores, gestores e profissionais de saúde vislumbraram
novas possibilidades para ampliar o acesso a serviços e à pre-
venção de doenças.

Inteligência artificial, automação, aplicativos, wearables (dispo-


sitivos vestíveis) e telemedicina são, ao mesmo tempo, realida-
de e tendência para os próximos anos.

Essas novidades agregam possibilidades animadoras, como a


impressão de órgãos em 3D, o que eliminaria filas para trans-
plante, além da edição genética para a cura de doenças.

A partir de uma maior conscientização, pacientes também co-


meçam a ter um papel ativo na promoção de sua saúde e até da
sua comunidade.

Ao que tudo indica, o conceito de Saúde Digital deve influenciar


o futuro da saúde e da medicina de forma profunda.

Não se trata de uma previsão empírica, até por que essas mu-
danças já começaram.

Um ótimo exemplo está no big data.


O termo se refere a um grande volume de dados gerados e ar-
mazenados, que necessitam de ferramentas ágeis para proces-
samento e interpretação.
E não para por aí.

Vale destacar que o grupo de laboratórios Dasa firmou parceria

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com Hospitais de Harvard para disponibilizar uma tecnologia
que tornará o diagnóstico de câncer de próstata mais preciso.

A inovação permite que imagens produzidas por exames de


ressonância magnética sejam comparadas com um banco de
dados de hospitais.

O sistema oferece apoio para que especialistas determinem


o grau de malignidade de tumores, levando a um tratamento
mais adequado.

A TELEMEDICINA COMO REALIDADE


NA REVOLUÇÃO DA SAÚDE DIGITAL

A telemedicina foi a precursora da Saúde Digital e tem sido apri-


morada conforme surgem novas TICs, como o telefone e a inter-
net.
Através de uma plataforma digital, ela permite que exames de
diagnóstico sejam interpretados por especialistas de qualquer
parte do país, mediante login e senha.
As informações podem ser compartilhadas e comparadas a ou-
tros registros, através de pesquisa na plataforma.

O processo é seguro e regulamentado pelo Ministério da Saúde,


e Conselho Federal de Medicina (CFM), que exigem que os lau-
dos sejam emitidos apenas por especialistas qualificados.

Esses documentos são produzidos de forma ágil e assinados di-


gitalmente.

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Clínicas e hospitais também podem contar com a expertise dos
profissionais da empresa de telemedicina para uma segunda
opinião sobre exames.

Assim, não é preciso investir pesado na contratação de um time


com diversos especialistas, de modo a cobrir todo o horário de
funcionamento da unidade, além de férias, feriados e plantões.

Por eliminar distâncias e oferecer laudos de qualidade, mesmo


para locais remotos, ela tem ampliado o acesso a serviços de
saúde em todo o mundo.
No caso da Telemedicina Morsch, ao contratar seus serviços,
clínicas e hospitais recebem apoio no treinamento de técnicos
para realizar exames e, se necessário, podem reduzir custos op-
tando pelo comodato.

Essa modalidade permite pagar por um pacote de laudos onli-


ne e utilizar gratuitamente equipamentos digitais para a reali-
zação de exames.

Depois do procedimento, o técnico envia as informações para a


plataforma de telemedicina, e aguarda o resultado.

Os laudos online ficam prontos em apenas 30 minutos e são


disponibilizados na plataforma de telemedicina.

Em urgências, na Telemedicina Morsch, o atendimento ocorre


em tempo real.

34
EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES DE SAÚDE
NA INTERNET

Avanços em Saúde Digital dependem de uma mudança de pa-


radigma entre profissionais da área, que veem suas atribuições
aumentarem.

Afinal, não basta que tenham conhecimentos técnicos em saú-


de.
Cada vez mais, é preciso que entendam sobre o funcionamento
da web, aplicativos e outras tecnologias digitais para que as uni-
dades de saúde contem com serviços de e-Saúde.

Segundo a já citada pesquisa TIC Saúde de 2018, apenas 17% dos


médicos e 26% dos enfermeiros de estabelecimentos de saúde
no país haviam realizado algum curso ou treinamento na área
de tecnologia da informação e comunicação (TIC) nos 12 meses
anteriores ao estudo.

Entretanto, 93% dos médicos e 91% dos enfermeiros reconhecem


melhorias na eficiência dos processos de trabalho das equipes
após a adoção de sistemas eletrônicos.

A maioria deles (85% dos médicos e 88% dos enfermeiros) tam-


bém tem uma percepção positiva quanto a melhorias em todo
o processo de atendimento ao paciente.

Por outro lado, iniciativas de capacitação para profissionais de


saúde têm surgido a passos lentos.

35
Como exemplo, temos o Programa de Pós-graduação em Infor-
mática em Saúde da Universidade Federal de São Paulo (UNI-
FESP) iniciado em 2003, com foco em gestores.

Já o primeiro Mestrado Profissional em Telemedicina e Teles-


saúde pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ),
confere dois títulos: especialista e professor em Telessaúde.

A formação e capacitação para atuar em um hospital ou clínica


médica não deve ser apenas uma preocupação do profissional,
como também do gestor.

Afinal, que tipo de equipe você espera formar para dar conta de
tudo o que a medicina do futuro proporciona?

Vamos avançar nesse assunto no próximo capítulo.

TÉCNICO EM TELEMEDICINA: A PROFISSÃO DO FUTURO

Atuar como Técnico em Telemedicina é praticar uma profissão


do futuro, auxiliando profissionais da saúde no atendimento
médico, monitoramento de pacientes e estudo a distância.

36
Como vimos até aqui, a evolução tecnológica permite que pro-
fissionais da saúde se comuniquem a distância para realizar
consultorias via teleconferências ou mesmo interpretar exames
médicos com laudos a distância.

Para manter esse ambiente virtual de acordo com as diretrizes


do Ministério da Saúde, CFM e Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), é necessário que os profissionais na área de
telecomunicações e informática façam parte das profissões do
futuro.

O QUE FAZ UM TÉCNICO


EM TELEMEDICINA?
Apesar do Técnico em Telemedicina ser considerado como uma
das profissões do futuro, devemos lembrar que, na prática, apro-
veitamos as profissões atuais e ajustamos de acordo com as no-
vas necessidades com as novas tecnologias inovadoras.

Um exemplo prático ajuda a entender:

No momento em que um médico solicita um ECG com laudo,


por exemplo, o famoso eletrocardiograma de repouso, o pacien-
te pode utilizar um consultório convencional com cardiologista
ou simplesmente fazer o exame em uma clínica de qualquer
área.

Depois, aguardar alguns minutos e o resultado do exame será


interpretado a distância através de uma central de laudos.

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Dentro das carreiras do futuro, o Técnico em Telemedicina faci-
lita a vida dos profissionais da saúde, oferecendo ferramentas
para encurtar distâncias, como é o caso da videoconferência e
dos exames com laudos médicos a distância realizados em pla-
taformas de telemedicina.
As equipes médicas precisam de todo suporte tecnológico e
de treinamento para utilizar as ferramentas necessárias para o
bom desempenho da Telemedicina e Telessaúde. E o Técnico
em Telemedicina fica responsável pela manutenção desta es-
trutura.

QUE FORMAÇÃO É NECESSÁRIA PARA


SER UM TÉCNICO EM TELEMEDICINA?

A realidade é que as profissões atuais são aproveitadas para se


tornar um técnico em telemedicina, como a informática, tele-
comunicações e internet, todas voltadas para o ramo da saúde
com atendimento a distância.
Ao buscar cursos do futuro, percebemos que não existe espe-
cificamente uma faculdade do futuro voltada exclusivamente
para Técnico em Telemedicina.
A maioria dos empregos do futuro se destaca a partir de novas
necessidades encontradas com o uso da tecnologia e, principal-
mente, dos avanços da internet.
Buscar uma faculdade do futuro não é ir atrás do novo, pois ela
é como a bolsa de valores, onde o momento do investimento
ideal é antes do grande pico.
Percebemos que os últimos 20 anos foram explosivos em novas
profissões, usando a tecnologia e internet. E a maioria não está
com um título bonito em uma faculdade, ou seja, são origina-
das em uma necessidade.

38
AS NOVAS PROFISSÕES PARCEIRAS
DO TÉCNICO EM TELEMEDICINA

Para desenvolver uma plataforma de telessaúde que abrange


todo o ambiente virtual de atendimento, ensino a distância e
monitoramento de pacientes, é necessário que vários segmen-
tos de profissionais do futuro se unam para que a mágica acon-
teça.
Por exemplo, para desenvolver uma plataforma de telemedici-
na, é necessário a união de:

● Analista de sistemas
● Desenvolvedores back-end
● Desenvolvedores front-end
● Engenharia da computação
● Web designer de usabilidade
● Especialistas em internet
● Segurança de dados
● Analista e desenvolvedor de aplicativos mobile.

Para cada uma dessas áreas existe uma formação técnica ou


superior próprias e é nesse sentido que se deve buscar aquela
que melhor se adeque a vocação e que oferece um bom retorno
financeiro.
As empresas de telessaúde contratam um time para trabalhar
em conjunto com um único objetivo: criar e manter um am-
biente virtual de atenção na saúde que resolva o problema da
falta especialistas em locais remotos.

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O TÉCNICO EM TELEMEDICINA PODE
SER CONSIDERADO COMO UMA DAS
MELHORES PROFISSÕES DO FUTURO?

A manutenção e o desenvolvimento de ambientes digitais,


como um portal de telemedicina, é uma excelente área de atu-
ação e pode ser considerada sim uma das profissões do futuro.

Na nossa empresa, a Telemedicina Morsch, costumamos dizer


que é possível desenvolver em uma plataforma de telessaúde
tudo o que precisamos e também o que ainda não percebemos
como necessidade.

O que vale é pensar de forma proativa e sempre nos manter-


mos atualizados para auxiliar nas novas necessidades dos nos-
sos clientes.

Nesse momento é que entra o Técnico em Telemedicina para


desenvolver o que precisamos.

40
CONCLUSÃO

Neste e-book, apresentamos a medicina do futuro e suas con-


tribuições na atenção à saúde.

Trata-se de um assunto que merece a atenção de profissionais


da área da saúde e também de gestores de clínicas e hospitais.

Ao longo do tempo, a evolução da tecnologia permitiu que do-


enças fossem diagnosticadas de forma precoce, qualificando o
seu monitoramento e tratamento.

Todos os avanços registrados na história não são diferentes do


que se vivencia no momento atual - e o mesmo deve ocorrer no
futuro da medicina.

No tempo presente, o principal expoente da tecnologia para


ampliar o acesso à saúde e garantir o bem-estar da população
está na telemedicina.

Pense nos milhões de brasileiros que podem ser beneficiados


ao realizar importantes exames de imagem mais perto de suas
casas, antes inacessíveis.
Com os laudos à distância, qualquer unidade de saúde com a
estrutura adequada e profissionais habilitados na condução
dos procedimentos pode tornar isso possível.

E muito mais vem por aí.

41
Você está preparado?

A Telemedicina Morsch quer ser a sua parceira para garantir a


oferta de novos exames.

Ao contratar laudos médicos online, você pode garantir tam-


bém modernos equipamentos digitais a custo zero, na opção
de comodato.

São muitas as vantagens para clínicas e hospitais reduzirem


custos e ampliarem ganhos.
Fale com nossos consultores e conheça planos que cabem no
seu orçamento.

Não deixe de agarrar a oportunidade de fazer da medicina do


futuro um trampolim para o seu crescimento.

42
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nica ou hospital e economizar com laudos a distância?
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