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CONTEÚDO HISTORIA DO PIAUI 4° SEMANA

Era Colonial (1650-1822)[editar | editar código-fonte]

Apesar das inúmeras expedições terem sido enviadas com o objetivo de ocupar a região, somente

na segunda metade do século XVII a colonização foi efetivada. Em 1661, instalaram-se na região e

formaram o primeiro povoado os colonos que vieram da Bahia e do interior de São Paulo

(Bandeirantes). O primeiro povoado logo foi elevado à categoria de vila, com o nome de Mocha, quando

se transformou em cidade, a vila Mocha passou a ter o nome de Oeiras. Outras levas de colonos vieram

do Maranhão e do Ceará, com o objetivo de desenvolver a atividade pecuária na região, o que resultou

no rápido desbravamento do território.

Em 1701, a Coroa Portuguesa proibiu a criação de gado a menos de 10 léguas do litoral. Duas regiões

podem ser consideradas de povoação no sertão: Olinda e Salvador. Olinda, de onde o gado rumava

para o interior do Piauí e do Maranhão. A criação de gado atendia aos engenhos de açúcar. Salvador,

na Bahia, ia em direção ao vale do rio São Francisco, que teve um importante mercado consumidor,

devido à mineração.

Doação de Sesmarias[editar | editar código-fonte]

O Dr. João Paulo de Sousa quem a seu mando a colonização se intensificou durante 1660 a 1670,

quando a região se tornou objeto de cobiça por parte de baianos e paulistas. As sesmarias eram

doadas por governantes da Bahia, Pernambuco, Pará e Maranhão. Em 1695, o Piauí desmembrou-se

administrativamente de Pernambuco, ligando-se ao Maranhão, por determinação régia, a qual vigoraria

em 1715. Dessa forma, diversos governantes poderiam doar terras no Piauí, pois a legislação confusa

permitia essa prática.

Com as fazendas de gado que Domingos Jorge Velho implantou de forma que a Coroa Portuguesa

intensificasse a fiscalização nas fazendas de gado da região.

Processo de Ocupação[editar | editar código-fonte]

Domingos Afonso Mafrense e seu irmão Julião Serra tornaram-se proprietários de muitas terras no


Piauí. E também receberam terras Francisco Dias d'Ávila, Pereira Gago (seu irmão) e Domingos Jorge
Velho. Estes receberam as terras depois de várias expedições pela região do Piauí.
CONTEÚDO HISTORIA DO PIAUI 4° SEMANA
Os conflitos por terras são intensos. A Coroa Portuguesa, tentando acabar com esses conflitos,
em 1774, através de Carta Régia, estabeleceu que as terras doadas por sesmarias deveriam medir 3
léguas, mas, no entanto, isso não deteve a formação de latifúndios. Somente em 1795, através de um
alvará do príncipe regente D. João VI, regularizou-se, de certa forma o problema das doações de
sesmarias e os abusos cometidos pelos sesmeiros.

O Piauí tornou-se uma capitania em 1811, quando já tinha mais de dez vilas e centenas de fazendas de

gado. A luta pela independência durou até 1823. Outros movimentos que agitaram o Piauí foi

a Balaiada, insurreição de cunho popular e social iniciado no Maranhão, e a Confederação do

Equador.

Domingos Jorge Velho foi um bandeirante paulista. Célebre caçador de índios e de negros fugitivos, foram

contratados pelo governador e capitão-general da Capitania de Pernambuco Caetano de Melo e Castro para

liderou as tropas erradicar  que destruíram o Quilombo dos Palmares.[1][2] Esteve nos sertões do Piauí, Ceará e

Paraíba, combatendo e caçando índios sendo o responsável pela destruição de vários aldeamentos.

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