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05/04/2020
Saúde
Atualização COVID-19
Número de casos
0,2
0,15 Capacidade do sistema de saúde
0,1
0,05
Transmissão controlada reduz a pressão
sobre o sistema de saúde.
0
4 9 Tempo
14 desde o primeiro
19 caso 24 29
Fonte: Esther Kim, Carl T. Bergstrom, Universidade de Washington. BBC. Elaborado por Eleven Financial Research.
15
01 a 05 a 10 a 15 a 20 a 25 a 30 a 35 a 40 a 45 a 50 a 55 a 60 a 65 a 70 a 75 a 80 ou
4 9 14 19 24 29 34 39 44 49 54 59 64 69 74 79 mais
anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos
Fonte: ANS, sala de situação ref. jan/20. Elaborado por Eleven Financial Research
Ainda que identifiquemos algum impacto no setor de saúde, entendemos que ele ainda será
bem menor quando comparado a outros setores, como por exemplo, os setores de turismo
e transporte aéreo, entre outros.
Elaboramos dois cenários, o cenário base 2020 e o 2021 onde a pandemia já deve ter sido
superada. Incorporamos premissas de risco de acordo com cada cenário e as informações
disponível no momento. Para o cenário 2020, incorporamos um maior prêmio de risco no
WACC, resultado de um ambiente macroeconômico mais desafiador. E para o cenário de
2021, onde deve ocorrer a recuperação, acreditamos que empresas como Grupo
NotreDame Intermédica, Hapvida, RD e Profarma tenham uma recuperação mais rápida que
empresas de outros setores.
Operadoras
Reforçamos nossa recomendação de Compra para GNDI3, HAPVI3 e ODPV3. No primeiro
trimestre deste ano, as operadoras de saúde Intermédica e Hapvida ainda não sofreram
impacto relevante na operação. Como citamos acima, os hospitais de nicho, e por
consequência, as operadoras do modelo fee-for-service, bem como, o SUS, foram os mais
impactados até o momento. Acreditamos que a partir do segundo trimestre, devido ao estágio
avançado da contaminação, as operadoras verticalizadas também deverão ser impactadas.
GNDI3 ou HAPV3? Por mais que estimamos um impacto mais brando para Hapvida nesta crise,
e, a mesma tenha múltiplos mais atraentes e margens mais altas que o Grupo NotreDame
Intermédica, mantemos nossa preferência por GNDI. Em uma visão fundamentalista,
entendemos que GNDI é uma empresa mais consolidada, com boa governança, maior
flexibilização na oferta dos planos de saúde, e desta forma possui maior possibilidade de
ganho através de eficiência operacional, uma vez que tem mais espaço para redução na
sinistralidade e maior expertise na integração de empresas, ponto crucial no momento de
crescimento acelerado. Como dito em relatórios anteriores, matemos uma projeção mais
conservadora para os números de GNDI e ainda assim identificamos maior upside no papel de
GNDI do que no papel HAPV3.
Para OdontoPrev, o cenário no 1S20 é bem diferente. Por ser 100% focada em planos
odontológicos, a Companhia deve apresentar redução em sua sinistralidade, uma vez que só
os atendimentos de emergência estão permitidos. Entretanto, a demanda reprimida do 1S20
deve ser deslocada para o 2S20, porém, em menor nível, tendo um saldo positivo no ano. Se
por um lado a queda na sinistralidade é positiva, por outro, a companhia deve apresentar
redução no crescimento da receita, uma vez que os planos massificados (PME e individual) vem
ganhando cada vez mais relevância, e devido a paralização, devem apresentar queda na
captura de novos contratos. Vale lembrar que a maior parte da receita ainda vem do
segmento corporativo, sendo assim, uma importante fonte de receita recorrente para a
Companhia, que de um modo geral, OdontoPrev deve ser a operadora menos impactada.
Adicionalmente, a Companhia deve aumentar seu payout, passando dos 70% observados em
2019 para aproximadamente 95% em 2020, agregando maior valor ao acionista. Até o
momento ODPV3 é a empresa com menor perda do setor, se mostrando um papel resiliente,
neste momento.
Riscos regulatórios
A Agência Nacional de Saúde (ANS) pode vir a proibir o cancelamento dos planos de
inadimplentes por um tempo superior ao prazo atual de 60 dias em função do COVID-19. Além
do possível congelamento do reajuste dos planos nos próximos meses, como medida para
beneficiar o consumidor, o que se confirmado, poderia impactar negativamente o resultado as
operadoras.
Laboratórios
Optamos por manter nossa recomendação de Compra tanto para AALR3, quanto para
PARD3. Em um primeiro momento, a ideia de realização de exames de COVID-19 levou o
mercado a interpretar que os laboratórios seriam beneficiados com esta situação.
Entretanto, os laboratórios possuem uma capacidade baixa de realização destes exames,
além da demanda ser muito superior à oferta. Laboratórios como Fleury e Hermes Pardini,
estão priorizando os hospitais e os casos graves. Alliar, concentrou a realização do exame de
COVID-19 no atendimento em domicílio, e mesmo assim, a demanda é muito maior que a
oferta.
Vale ressaltar, que mesmo no caso de Alliar e Pardini que ganham certa margem de lucro,
este ganho não deve ser o suficiente para compensar a queda da demanda por outros
exames. Devido ao aumento do confinamento, desde o início da semana de 23 de março,
os laboratórios sentiram uma redução importante na demanda por exames de uma forma
geral. Algumas unidades foram fechadas temporariamente e empresas como o Grupo Fleury
já estuda a possibilidade de encerramento permanente de unidades. A Anvisa liberou outros
métodos de comprovação do vírus, o que pode ser benéfico não só para os laboratórios, que
ampliam sua fonte de receita, mas também para a contenção da disseminação de
COVID-19. A Coréia do Sul, por exemplo, conseguiu conter a doença de uma força mais
eficiente que outros países, devido ao alto número de comprovação do exame podendo agir
rapidamente na prevenção.
AALR3 apresentou a maior queda do setor no mês de março (-52,3% m/m). Enxergamos
assim, uma oportunidade para quem tem uma visão de investimento de longo prazo. A
Companhia segue apresentando evolução operacional. Entendemos que a situação atual
originada com a disseminação de COVID-19 é temporária e pontual, além da retomada
rápida da demanda reprimida. Mesmo com uma perspectiva mais pessimista para a
economia, acreditamos que Alliar segue com a visão de longo prazo construtiva, onde
identificamos importante upside.
Para Hermes Pardini, após uma reavaliação do cenário, diluímos o impacto das premissas de
stress utilizadas na atualização de 25 de março, e alteramos nosso preço-alvo de R$ 18 para
R$ 25 no cenário 2020. Também permanecemos com uma visão de longo prazo positiva para
o papel.
Farmácias / Farmacêutica
Mantemos nossa recomendação de Compra para PRFM3 e Neutra para HYPE3. Para RADL3,
alteramos nossa recomendação de Neutro para Compra. Os segmentos de farmácias e
farmacêuticas são considerados como serviços essenciais e não devem ter suas operações
paralisadas. RD e Profarma, por exemplo, apresentam um saldo positivo nas vendas em março.
Na segunda e na terceira semana do mês de março houve um pico nas vendas, principalmente,
de OTCS (remédios sem prescrição médica), álcool em gel e máscaras descartáveis,
provavelmente ocorreu um movimento de antecipação do consumo devido ao anúncio da
quarentena. Logo em seguida as vendas se normalizaram e no final da quarta semana de
março, já observamos uma desaceleração nas vendas. Do nosso lado, estimamos a
normalização da taxa de crescimento nas vendas. Caso as companhias consigam manter esse
ritmo de vendas, mesmo que em patamares semelhantes a 2019, diante da situação atual,
consideramos muito positivo, pois comprova a resiliência do setor em cenários de crise como
esta.
Fonte: Cielo - COVID-19 impact on Brazilian’s retail sales. Elaborado por Eleven Financial Research.
Ainda somos céticos quanto ao forte crescimento das vendas na fase de isolamento social, mas
acreditamos sim que a vendas poderiam encontrar um equilíbrio entre os produtos vendidos,
mantendo a receita das companhias estáveis. Em nossas projeções, aumentamos levemente
as expectativas nas vendas de 2020 para a RD e para Profarma, não alteramos as projeções de
vendas, uma vez que a Companhia atua em regiões que tendem a sentir mais o impacto
macroeconômico em um cenário mais negativo à exposição ao COVID-19, como o RJ. No caso
de Profarma, adotamos ainda um prêmio de risco devido sua alta alavancagem financeira e
baixa liquidez.
volatilidade da bolsa brasileira. Entretanto, para RADL3 temos o mesmo critério que utilizamos
em ODPV3, entendemos que são papéis defensivos. RD é a líder no setor, apresenta boa
execução operacional, teve um plano de expansão bem-sucedido e ainda tem espaço para
crescimento. A Companhia tem ainda baixa alavancagem financeira e caixa confortável para
enfrentar esta turbulência. No caso da Hypera, por mais que a empresa continue sua operação
e possa ainda, obter crescimento nas vendas, a exposição alta ao dólar nos deixa cautelosos e
devido ao upside abaixo do nosso critério estabelecido, permanecemos com a recomendação
Neutra.
O reajuste de medicamentos, que acontece sempre no dia 31 de março de cada ano, foi
suspenso por 60 dias, através de uma medida provisória (MP 933/2020) publicada pelo
Governo Federal. Era aguardado um aumento de aproximadamente 4% para o ano. Esta
medida deve reduzir os ganhos do setor em 2020. As farmacêuticas, que já sofriam com a alta
do dólar, agora terão dois meses a menos de reajuste, e o mesmo vale para as drogarias, que
normalmente reabastecem seu estoque no mês de março para obter margens maiores,
realizando a venda a preços antigos.
Para Hypera, a única produtora de produtos farmacêuticos de nossa cobertura, até o momento
em que conversamos não haviam identificado aumento considerável nas vendas. Entretanto,
recentemente foram divulgadas algumas reportagens referentes ao um estudo que diz que a
maior parte dos infectados possuía falta de vitamina D. A Companhia que apresentou forte
queda desta linha de medicamentos em 2019 pode se beneficiar desta situação, voltando a
observar uma corrida as farmácias a procura deste item, o que pode ser positivo para os dois
segmentos. Por outro lado, identificamos como um ponto de atenção o impacto negativo que
o dólar pode causar nos resultados da Companhia, uma vez que a maior parte da
matéria-prima vem da China e ou da Índia. A Companhia diz estar protegida pela trava da
moeda (head) no 1S20, então consideramos aumento dos custos apenas no 2S20.
GNDI: No curto prazo, o grupo sofrerá com os efeitos da dispersão do vírus. Entretanto, não
há mudanças nos fundamentos de longo prazo. Os impactos no 2T20 deverão ser o ponto alto
no ano. A companhia não está divulgando o número de casos relacionados ao COVID-19.
Estimamos redução das internações por cirurgia, consulta e exames eletivos, em contrapartida
também estimamos aumento por contaminação do vírus. Intermédica reativou um hospital
que será destinado aos casos específicos de COVID-19. Se, por um lado a Operadora poderá
sofrer pressão nas margens, por outro pode ser beneficiar do cenário de crise instaurado. Uma
vez que, empresas optam por planos de saúde mais baratos, com o ticket médio reduzido a
busca por novos contratos aumenta.
OdontoPrev: Diferente das outras operadoras, a companhia tem como sua atividade core
serviços odontológicos. A operação deve apresentar uma forte redução no 2T20 e no 3T20,
uma vez que só as consultas de emergências estão permitidas pela ANS. Um primeiro
atendimento também está sendo realizado remotamente para identificar se é um caso de
urgência, e se necessário o beneficiário é encaminhado para um ponto de atendimento. Com
o aumento da paralisação a Companhia deve apresentar desaceleração da sua receita,
principalmente segmento PME e Individual. No entanto vale ressaltar que a maior parte da sua
receita é oriunda de planos corporativos (58% do total da receita líquida).
O impacto no 1S20 deve ser positivo. Já no 2S20 deve ocorrer o aumento da demanda
reprimida, resultando em maior sinistralidade. Com a expectativa de crescimento do
desemprego, a Companhia volta ao cenário desafiador de controle da sua base de
beneficiários, principalmente da carteira corporativa, que é sensível a esta métrica.
Qualicorp: A Companhia não enxerga mudanças significativas em sua operação, uma vez que
as vendas já acontecem quase que 100% no ambiente digital. Qualicorp, não prevê mudanças
expressivas em seu faturamento. Acredita também que as operadas não terão aumento
relevante na sinistralidade, mantendo assim, seu reajuste a níveis normalizados. Apesar da
expectativa de aumento do desemprego que é correlacionado aos cancelamentos de planos
de saúde, a Qualicorp acredita que neste momento de pandemia haja maior retenção de
beneficiários. O administrativo como a maioria das empresas, está trabalhando remotamente.
Como medida de proteção a companhia segue controlando os seus custos e despesas como
visto em 2019 e estuda a possibilidade de postergar e ou reduzir o pagamento de dividendos
visando a preservação de caixa. Atualmente Qualicorp tem forte geração de caixa e apresenta
uma posição confortável de endividamento, tendo a maior parte de sua dívida no longo prazo.
Alliar: Até o momento é possível observar a redução da demanda por serviços laboratoriais,
apesar de oferecerem o teste para COVID-19. A estratégia consiste em focar na realização de
exames domiciliares, algumas unidades devem ser fechadas temporariamente e o pessoal de
unidades menores podem ser realocados para unidades maiores com demanda. O grupo de
risco foi afastado das unidades e o administrativo trabalha remotamente. O IDr continua
operando normalmente.
A Companhia está fazendo um bom controle dos custos, porém a eficiência operacional pode
ser impactada negativamente com a queda de receita no curto prazo. Em relação ao seu caixa
a Alliar vem reduzindo o seu endividamento e recentemente foram captados R$ 160 milhões,
visando uma antecipação do cenário desafiador. Negociações de rolagem de dívidas, que
vencem no 2T20, também estão sendo feitas.
Hermes Pardini: Em vista ao alto nível de stress que a economia está passando é possível
afirmar que haverá redução da demanda por serviços no curto prazo. Apesar de oferecer
exames de detecção do COVID- 19, com ticket médio superior aos seus pares. Os exames estão
sendo destinados para os hospitais, que estão priorizando a realização apenas em casos mais
graves. Devido à forte redução da demanda, a queda da receita refletirá em um impacto
A Pardini ainda não enfrenta problemas com a sua cadeia de fornecedores e vem reforçando
seu estoque para que não haja falta de matéria-prima para realização dos exames. Os
laboratórios operam normalmente e a grande parte da equipe administrativa está trabalhando
remotamente. Em relação ao seu contrato de manutenção de equipamentos houve mudança,
estabelecendo o valor a ser pago de acordo com exames corretos realizados.
Fleury: Por mais que a Companhia seja um centro dos principais laboratórios de medicina
diagnóstica do país, também enfrenta tempos desafiadores com a redução de demanda pelos
serviços neste período de quarentena. Com o objetivo de cumprir o seu papel social em tempos
de crise, a Fleury está repassando a preço de custo para hospitais parceiros o exame de
detecção do COVID-19.
A fim de reduzir as suas despesas o laboratório considera antecipar férias ou até mesmo fechar
algumas unidades temporariamente e se preciso, algumas permanentemente. Também
apresenta baixa alavancagem financeira e bastante atenção no controle do seu caixa. Em
virtude da incerteza e volatilidade do cenário atual, a administração da Companhia avaliou ser
prudente prorrogar a data de pagamento dos dividendos e realizar a captação de R$ 550
milhões como medidas de caráter preventivo, de modo que a Companhia possa atravessar este
período com reserva de caixa ainda mais robusta, de forma que possa suprir as necessidades
que possam surgir.
RD: A companhia apresentou um pico nas vendas no início da paralisação, logo depois as
vendas foram normalizas, e em seguida, uma queda nas vendas foi observada. RD diz, que o
saldo das vendas, diante deste cenário adverso, é positivo.
As vendas online também apresentaram crescimento, mas representam apenas 2,5% do total
de vendas. Com o fechamento de shoppings a rede teve que fechar algumas de suas lojas que
respondiam por cerca de 5% do total de vendas. Em relação aos seus estoques, a Companhia
vem repondo desde janeiro. O centro de distribuição é 100% próprio (exceto no RJ), o que
beneficia a Companhia. A reposição nas lojas ocorre quase que diariamente e não apresentam
problemas na logística e estão trabalhando com as devidas precauções.
A Profarma não tem um plano de contingência emergencial para cortes de custos e despesas,
pois até o momento, entendem não ser necessário adotar medidas. Em 2019 a Companhia
alongou o perfil do endividamento e os vencimentos estão distribuídos ao longo do ano.
Olhamos para este ponto como principal desafio da Companhia, pois o endividamento
financeiro permanece alto no curto prazo.
Hypera: Até o momento não houve alteração no ritmo das vendas. No entanto, consideramos
os impactos da dispersão do COVID-19 podem afetar positivamente as vendas da Companhia,
como, por exemplo, o aumento das vendas de antigripais analgésicos, vitamina D, entre outros
OTCs. As farmácias estão aumentando os seus estoques devido à incerteza da duração desta
crise, o que pode ser benéfico para a Hypera.
A operação fabril e o setor de P&D seguem funcionando normalmente. Já no que diz respeito
ao administrativo, 50% está de home office e a visitação aos médicos e pequenos consultórios
foi suspensa. A Companhia não enxerga problemas de abastecimentos dos APIS (princípios
ativos utilizados na fabricação de medicamentos). Entretanto, a valorização do dólar aumenta
o custo de matérias-primas para a produção de fármacos. No 1S20 tinha adotado operações
de proteção do câmbio. Porém, o 2S20 pode ser impactado negativamente. A companhia, pode
ainda, voltar a presentar crescimento nas vendas de vitamina D, revertendo a tendência de
queda da receita observada em 2019.
A farmacêutica que apresentava caixa líquido, aprovou a linha de crédito de R$ 3,5 bilhões,
para pagamento do portfólio adquirido recentemente da Takeda e está atenta as novas linhas
de crédito, caso seja necessário para enfrentar este período conturbado. Após realizar todas
as transações de M&A, a Companhia deve ficar alavancada aproximadamente 2x.
Anexos
Anexo 1- Premissas Macroeconômicas
2018 2019 2020E 2021E 2022E
Atividade Econômica
PIB 1,12% 1,14% -2,88% 4,91% 2,33%
Desemprego 11,6% 11,0% 12,2% 12,4% 11,9%
Inflação
IPCA 3,75% 4,31% 3,02% 3,96% 4,00%
Taxa de juros
Selic 6,50% 4,50% 3,25% 5,50% 6,50%
Câmbio
Taxa (Final) 3,88 4,02 4,70 4,40 4,20
Fonte: Eleven Financial Research.
Anexo 2 - Componentes do KE
(próxima página)
As estratégias desenhadas consistem em Em 2019 a Companhia alongou Por enquanto a rede está se
No segmento de varejo, a Companhia
aumentar a produtividade de vendas e o perfil do endividamento e beneficiando do aumento de vendas
também se beneficiou do aumento das suas
distribuição. A Companhia permanece os vencimentos estão causado pelo efeito do coronavírus.
vendas, até o momento. Entretanto, também A Profarma não tem um plano de
com estoque alto, pois já foram feitas as distribuídas ao longo do ano. No entanto, pode ser apenas uma
não sabem dimensionar o impacto na contingência emergencial para
compras antes do aumento dos preços Olhamos para este ponto antecipação de compras. Importante
Profarma PFRM3 operação no resto do ano. Já no segmento de cortes de custos e despesas, pois
que historicamente acontece em 31/3 e é como principal desafio da ressaltar que como do caso da RD,
distribuição, os estoques estão controlados. até o momento, entendem não
Farmácia uma oportunidade de geração de caixa. Companhia, pois o nos mantemos céticos quanto o
A Profarma possui uma rede de distribuição ter necessidade.
Vale ressaltar que este aumento ainda endividamento financeiro aumento das vendas, devido à
própria, apenas em alguns casos a
está sobre análise do setor se ocorrerá ou permanece alto no curto incerteza do efeito que a maior
distribuição é feita pelo fornecedor.
não devido o cenário conturbado. prazo. paralização ocasionará nas vendas.
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