Você está na página 1de 21

HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO

HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO


NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE

PROTOCOLO DE PROFILAXIA ANTIBIÓTICA POR TIPO DE CIRURGIA

Mossoró-RN
2018

1
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO


NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
PROTOCOLO DE PROFILAXIA ANTIBIÓTICA POR TIPO DE CIRURGIA

JUNTA INTERVENTORA

__________________________________________
Larizza de Souza Queiroz Lopes
Diretora Geral

___________________________________________
Maria Ivanise Feitosa de Vasconselos
Diretora Administrativa

___________________________________________
Benedito Viana de Lira
Gerente de Enfermagem

ELABORAÇÃO

___________________________________________
Milianne Tamyres de Oliveira
Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente – NSP

Maria Elaine Almeida da silva


Thais matos lima
Simona Tyncia Monteiro Gama
Valéria Maia de Sena
Jordeane Gomes Barbosa
Rafaela Rabelo costa
Lívia Dayane do Nascimento
Rodrigo de Moraes Marçal
Aryza Ohana Gomes Gonçalves
Joyce Santos Lemos Câmara

Acadêmicos de enfermagem - FVJ

Mossoró-RN
2018

2
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO


NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE

Código: Revisado: 0 Versão nº: Data de emissão: Data de Vigência:


0001 01 31/10/2017 31/10/2019

Emitente: Membro executor do Núcleo de Segurança do Paciente

PROTOCOLO DE PROFILAXIA ANTIBIÓTICA POR TIPO DE CIRURGIA

O Protocolo de Prevenção de Quedas – PPQ


apresentado, foi construído no período de Julho
a outubro de 2017, passou por revisão do
membro executor e membros consultores e
aprovação da direção do HMAC, tem validade
de dois ano.

Mossoró-RN
2018

3
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5
2 OBJETIVOS 6
3 INDICAÇÃO 6
4 MATERIAL 6
5 PROCEDIMENTOS 7
6 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE INTRAOPERATORIO 8

6.1 Cirurgia Ginecologica 8

6.2 Cirurgia Gastrointestinal 9

6.3 Obstetricia 11

6.4 Cirurgia Ortopedica 11

6.5 Cirurgia Plastica 12

6.6 Cirurgia de Torax 13

6.7 Cirurgia e procedimentos urológicos 14

6.8 Cirurgia Vascular 17

6.9 Cirurgia por vídeo 18

6.10 Cirurgia de trauma 18


7 OBSERVAÇÕES 19
8 REFERÊNCIAS 19

1 INTRODUÇÃO

Uma das complicações do ato cirúrgico é a infecção. Vários fatores estão relacionados
a ela: obesidade, idade avançada, potencial de contaminação da cirurgia, doenças de base

4
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

como Diabetes Mellitus, infecção a distância e principalmente técnicas operatórias do


cirurgião. As cirurgias são classificadas quanto ao seu potencial de contaminação em: limpas
(eletivas sem invasão de mucosas ou outro trato colonizado), potencialmente contaminadas
(atingem mucosas trato digestivo ou genital feminino ou colo com preparo), contaminadas
(envolvimento de tecidos altamente contaminados) e infectadas (tecidos com infecção).
O risco de infecção é tanto maior quanto maior é o potencial de contaminação. A
profilaxia antibiótica em cirurgia tem como objetivo a redução do risco de infecção em sitio
cirúrgico. Não é concebida para prevenir outras infecções pós – cirúrgicas como pneumonia
do trato urinário. Considera-se que o momento principal da ferida operatória é durante o ato
operatório. Assim, deve haver um bom nível sérico e tecidual no momento da incisão que
dure até o final do ato operatório. Por outro lado, a instituição muito precoce de antibiótico
com finalidade profilática levará a seleção de flora microbiana do paciente contribuindo para
ineficácia do esquema antimicrobiano. Habitualmente não se utiliza a profilaxia microbiana
nas cirurgias limpas em que o risco de infecção é baixo.
A exceção é seu uso em cirurgias limpas com a colocação de prótese. A profilaxia é
geralmente indicada para cirurgias potencialmente ou contaminadas. No caso de cirurgias
infectadas, faz- se o tratamento do processo infeccioso. Assim, os princípios básicos da
profilaxia antibiótica em cirurgia são: a) utilizar sempre a via EV; b) iniciar o esquema
profilático durante a indução anestésica (em obstetrícia a primeira dose é dada após
clampeamento do cordão umbilical); c) manter as doses suplementares durante todo o ato
operatório; d) suspender a profilaxia após o final do ato operatório ou, no máximo, com 24hs
de uso.

2 OBJETIVO

Orientar os profissionais de saúde para o desenvolvimento de programas de uso


racional de antimicrobianos do serviço de saúde que tenha com finalidade diminuir o
surgimento da resistência microbiana, garantir efeito farmacoterapêutico máximo e reduzir
seus efeitos adversos e custos.

3 INDICAÇÃO

5
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

Importante instrumento na prevenção da infecção do sítio cirúrgico (ISC), profilaxia


antimicrobiana em CC acontece com substancias químicas, naturais, ou sintéticas. Seu intuito
é impedir a multiplicação das bactérias e/ou destrui-las, porém não possui eficácia contra os
vírus. Além de ser um dos principais fatores de segurança do paciente.

4 MATERIAL

 Cuba/Bandeja;

 Algodão com álcool;

 Seringa;

 Agulha;

 Esparadrapo;

 EPIs;

 Gaze estéril;

 Medicação Antibiótico.

OBS: Consultar protocolo de administração de medicamentos.

5 PROCEDIMENTO

 Lavar as mãos;

 Atento ao uso de EPIs;

 Orientar ao paciente sobre o procedimento;

 Calçar as luvas de procedimentos;

 Checar prescrição data, nome do paciente, dose, apresentação.

 Manter ambiente em ordem;

6
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

 Retirar as luvas e desprezá-las em recipiente adequado;

 Desprezar material perfuro-cortante em recipiente apropriado.

OBS: Consultar protocolo de administração de medicamentos.

 O procedimento de remoção de pelos deve ser feito em local fora da sala onde o
procedimento cirúrgico será realizado pois a dispersão de pelos soltos pode
potencialmente contaminar o sítio cirúrgico e o campo estéril.
 A presença de marcas, verrugas, erupções e outras condições da pele no local da
incisão cirúrgica devem ser avaliadas e documentadas antes do preparo da pele do
paciente.
 O uso de cremes depilatórios tem causado reações adversas na pele de alguns
pacientes, provocando o cancelamento de cirurgias.
 Deve-se tomar extremo cuidado para não causar cortes à pele, pois as bactérias
multiplicam-se rapidamente sobre a pele traumatizada e o paciente pode ficar
predisposto à infecção na ferida.
 Durante a realização da tricotomia:
 Usar luvas de procedimento não estéril durante o preparo do paciente.
 Avisar o paciente que a área preparada poderá ser maior que a
necessária para a cirurgia;
 Colocar avisos à porta;
 Evitar exposição desnecessária;
 Não utilizar toalhas de tecido para recolher qualquer tipo de resíduos
(pelos).
 Sempre realizar a limpeza e desinfecção tricotomizador ao término do
procedimento.
 Identificar, no Registro Operatório, o nome do profissional responsável
pela tricotomia, a área
 preparada, a data e o horário.
 A enfermeira deve checar a adequação da remoção de pelos.
6 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE INTRA-OPERATÓRIO

7
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

Antibioticoprofilaxia 1ª escolha: Cefalosporina de primeira geração; Cefazolina 2g até kg e g


acima de kg. Deve ser administrada nos 60 minutos que antecedem a incisão, em dose única.
Em caso de duração da cirurgia maior que 4 horas, sangramento maior que 1,5 L, nova dose
deve ser administrada.

6.1 Cirurgia Ginecológica

6.2 Cirurgia Gastrointestinal

8
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

9
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

10
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

6.3 OBSTÉTRICIA

6.4 CIRURGIA ORTOPÉDICA

11
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

6.5 CIRURGIA PLÁSTICA

12
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

6.6 CIRURGIA DE TÓRAX

13
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

6.7 CIRURGIA E PROCEDIMENTOS UROLÓGICOS

14
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

15
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

16
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

17
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

6.8 CIRURGIA VASCULAR

18
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

6.9 CIRURGIA POR VÍDEO

6.10 CIRURGIA DE TRAUMA

19
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

7 OBSERVAÇÕES

 Registrar qualquer tipo de reação que o paciente possa ter após receber a medicação e
comunicar ao médico;
 Na administração de medicamentos atentar aos 5 acertos;

1- Medicamento certo;

2-Doses certas;

20
HOSPITAL MATERNIDADE ALMEIDA CASTRO
HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA

3-Paciente certo;

4-Via certa;

5-Hora certa.

8 REFERÊNCIAS
1. ANVISA,Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde:Brasília
2017. Disponível em:
<https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5>
Acesso em: 12 Abr. 2018.

21

Você também pode gostar