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Bíblia de Estudo

PENTECOSTAL
ANTIGO E NOVO TESTAMENTO

TRADUZIDA EM PORTUGUÊS
POR JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA,
COM REFERÊNCIAS E
.ALGUMAS VARIANTES.
REVISTA E CORRIGIDA
EDIÇÃO DE 1995
Com notas e estudos bíblicos e
muitos outros valiosos auxílios

https://sobibliasdeestudo.com/

Editor-Geral
Donald C. Stamps
Editor-Auxiliar
J. Wesley Adams
A missão primordial e intransferível da CPAD é proclamar, por meio da página impressa, o Evangelho
de nosso Senhor Jesus Cristo no Brasil e no exterior; edificar a Igreja de Cristo por intermédio de
literaturas ortodoxas, que auxiliem os obreiros cristãos no desenvolvimento de suas múltiplas tarefas
no Reino de Deus; e educar a sociedade e a Igreja através da Escola Dominical, que evangeliza
enquanto ensina. Nosso maior presente é pensar no futuro.

Bíblia de Estudo Pentecostal


© 1995 por LIFE PUBLISHERS Deerfield, Flórida 33442-8134 - EUA
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Casa Publicadora das Assemléias de Deus

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Texto da Bíblia:
© 1995 por Sociedade Bíblica do Brasil. Todos os direitos reservados

Concordância Abreviada:
© 1995 por Sociedade Bíblica do Brasil. Todos os direitos reservados

Mapas em cores:
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Diagramas:
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ISBN 85-263-0048-2 - BEP (bonded leather, preta)


ISBN 85-263-0049-0 - BEP (bonded leather, vinho)

Editoração e Fotolito: CPAD


Impressão Julho de 2013 - RC06BEP - Tiragem: 20.000 - RR Donnelley
Bíblia de Estudo Pentecostal

Diretor Executivo
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Tradutor da Edição Brasileira


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Editor da Edição Brasileira


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Editores da CPAD
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Claudionor de Andrade, Bel. Teol.
6

Índice Geral
Editor-Geral, Editor-Assistente, Comissão Editorial, Tradutor,
Editor da edição brasileira e editores da CPAD ........................................................... 5
Índice dos livros da Bíblia ...................................................................................................... 7
Índice de estudos doutrinários ................................................................................................ 8
Índice de diagramas e ilustrações ........................................................................................... 9
Índice de símbolos temáticos ................................................................................................ 10
Prefácio do autor das notas e dos estudos ............................................................................. 14
Dedicatória ............................................................................................................................ 16
Prefácio da edição brasileira ................................................................................................. 17
Prefácio da Almeida revista e corrigida, edição de 1995 ..................................................... 18
Como usar a Bíblia de Estudo Pentecostal ........................................................................... 19
Calendário para a leitura da Bíblia em um ano .................................................................... 22
Antigo Testamento ................................................................................................................ 27
(ver índice dos livros da Bíblia)
Novo Testamento ............................................................................................................... 1381
(ver índice dos livros da Bíblia)

Índice temático geral


Concordância Abreviada da Bíblia
Localizador dos mapas bíblicos em cores
Mapas bíblicos
7

Índice dos Livros da Bíblia


POR ORDEM SEQÜENCIAL POR ORDEM ALFABÉTICA
LIVRO CAPS. PÁG. LIVRO ABREV. PÁG.
AT Gênesis .................................... 50 ................. 27 Ageu ......................................... Ag .................. 1346
Êxodo ...................................... 40 ............... 114 Amós ........................................ Am ................ 1295
Levítico ................................... 27 ............... 183 Apocalipse ................................ Ap .................. 1977
Números .................................. 36 ............... 229 Atos dos Apóstolos .................. At .................. 1622
Deuteronômio ......................... 34 ............... 288 Cantares de Salomão ................ Ct ..................... 981
Josué ........................................ 24 ............... 344 Colossenses .............................. Cl ................... 1831
Juízes ....................................... 21 ............... 381 1 Coríntios ................................ 1 Co ............... 1732
Rute ........................................... 4 ............... 420 2 Coríntios ................................ 2 Co ............... 1768
1 Samuel .................................. 31 ............... 427 1 Crônicas ................................ 1 Cr ................. 618
2 Samuel .................................. 24 ............... 477 2 Crônicas ................................ 2 Cr ................. 659
1 Reis ....................................... 22 ............... 515 Daniel ....................................... Dn .................. 1241
2 Reis ....................................... 25 ............... 570 Deuteronômio .......................... Dt .................... 288
1 Crônicas ............................... 29 ............... 618 Eclesiastes ................................ Ec .................... 964
2 Crônicas ............................... 36 ............... 659 Efésios ...................................... Ef ................... 1805
Esdras ...................................... 10 ............... 708 Esdras ....................................... Ed .................... 708
Neemias ................................... 13 ............... 727 Ester .......................................... Et ..................... 753
Ester ......................................... 10 ............... 753 Êxodo ....................................... Êx .................... 114
Jó ............................................. 42 ............... 766 Ezequiel .................................... Ez .................. 1169
Salmos ................................... 150 ............... 813 Filemon .................................... Fm ................. 1892
Provérbios ............................... 31 ............... 925 Filipenses ................................. Fp .................. 1821
Eclesiastes ............................... 12 ............... 964 Gálatas ...................................... Gl .................. 1792
Cantares de Salomão ................ 8 ............... 981 Gênesis ..................................... Gn ...................... 27
Isaías ........................................ 66 ............... 990 Habacuque ................................ Hc .................. 1334
Jeremias ................................... 52 ............. 1078 Hebreus .................................... Hb .................. 1896
Lamentações de Jeremias ......... 5 ............. 1159 Isaías ......................................... Is ...................... 990
Ezequiel ................................... 48 ............. 1169 Jeremias .................................... Jr .................... 1078
Daniel ...................................... 12 ............. 1241 Jó ........................................... Jó ..................... 766
Oséias ...................................... 14 ............. 1270 João ........................................... Jo ................... 1566
Joel ............................................ 3 ............. 1285 1 João ....................................... 1 Jo ................ 1953
Amós ......................................... 9 ............. 1295 2 João ....................................... 2 Jo ................ 1966
Obadias ...................................... 1 ............. 1309 3 João ....................................... 3 Jo ................ 1969
Jonas .......................................... 4 ............. 1313 Joel ........................................... Jl .................... 1285
Miquéias .................................... 7 ............. 1319 Jonas ......................................... Jn ................... 1313
Naum ......................................... 3 ............. 1329 Josué ......................................... Js ..................... 344
Habacuque ................................. 3 ............. 1334 Judas ......................................... Jd ................... 1973
Sofonias ..................................... 3 ............. 1340 Juízes ........................................ Jz ..................... 381
Ageu .......................................... 2 ............. 1346 Lamentações de Jeremias ........ Lm ................. 1159
Zacarias ................................... 14 ............. 1351 Levítico .................................... Lv .................... 183
Malaquias .................................. 4 ............. 1368 Lucas ........................................ Lc .................. 1497
NT Mateus .................................... 28 ............. 1381 Malaquias ................................. Ml .................. 1368
Marcos ..................................... 16 ............. 1458 Marcos ...................................... Mc ................. 1458
Lucas ....................................... 24 ............. 1497 Mateus ...................................... Mt .................. 1381
João ......................................... 21 ............. 1566 Miquéias ................................... Mq ................. 1319
Atos dos Apóstolos ................. 28 ............. 1622 Naum ........................................ Na .................. 1329
Romanos .................................. 16 ............. 1692 Neemias .................................... Ne .................... 727
1 Coríntios ............................... 16 ............. 1732 Números ................................... Nm .................. 229
2 Coríntios ............................... 13 ............. 1768 Obadias ..................................... Ob .................. 1309
Gálatas ....................................... 6 ............. 1792 Oséias ....................................... Os .................. 1270
Efésios ...................................... 6 ............. 1805 1 Pedro ..................................... 1 Pe ............... 1934
Filipenses .................................. 4 ............. 1821 2 Pedro ..................................... 2 Pe ............... 1946
Colossenses ............................... 4 ............. 1831 Provérbios ................................ Pv .................... 925
1 Tessalonicenses ...................... 5 ............. 1842 1 Reis ........................................ 1 Rs ................. 515
2 Tessalonicenses ...................... 3 ............. 1852 2 Reis ........................................ 2 Rs ................. 570
1 Timóteo .................................. 6 ............. 1861 Romanos ................................... Rm ................. 1692
2 Timóteo .................................. 4 ............. 1875 Rute .......................................... Rt ..................... 420
Tito ............................................ 3 ............. 1886 Salmos ...................................... Sl ..................... 813
Filemom .................................... 1 ............. 1892 1 Samuel ................................... 1 Sm ................ 427
Hebreus ................................... 13 ............. 1896 2 Samuel ................................... 2 Sm ................ 477
Tiago .......................................... 5 ............. 1924 Sofonias .................................... Sf ................... 1340
1 Pedro ...................................... 5 ............. 1934 1 Tessalonicenses ..................... 1 Ts ................ 1842
2 Pedro ...................................... 3 ............. 1946 2 Tessalonicenses ..................... 2 Ts ................ 1852
1 João ........................................ 5 ............. 1953 Tiago ......................................... Tg .................. 1924
2 João ........................................ 1 ............. 1966 1 Timóteo ................................. 1 Tm .............. 1861
3 João ........................................ 1 ............. 1969 2 Timóteo ................................. 2 Tm .............. 1875
Judas .......................................... 1 ............. 1973 Tito ........................................... Tt ................... 1886
Apocalipse ............................... 22 ............. 1977 Zacarias .................................... Zc .................. 1351
8

Índice de Estudos Doutrinários


A Criação ....................................................... 31 Falsos Mestres .......................................... 1488
A Chamada de Abraão ................................... 50 Sinais dos Crentes ..................................... 1496
O Concerto de Deus com Abraão, O Vinho nos Tempos do
Isaque e Jacó ........................................... 72 Novo Testamento (1) ......................... 1517
A Providência Divina ................................... 105 Jesus e o Espírito Santo ............................ 1529
A Páscoa ....................................................... 132 Riqueza e Pobreza ..................................... 1547
A Lei do Antigo Testamento ........................ 146 O Vinho nos Tempos do
O Dia da Expiação ....................................... 209 Novo Testamento (2) ......................... 1573
O Vinho nos Tempos do A Regeneração .......................................... 1576
Antigo Testamento ................................ 241 A Regeneração dos Discípulos ................. 1613
O Temor do Senhor ...................................... 301 O Batismo no Espírito Santo ..................... 1627
O Concerto de Deus com os Israelitas ....... 333 O Falar em Línguas ................................... 1631
A Destruição dos Cananeus ........................ 355 A Doutrina do Espírito Santo ................... 1639
Os Anjos, e o Anjo do Senhor ..................... 386 Provas do Genuíno Batismo no
A Idolatria e Seus Males ............................. 446 Espírito Santo .................................... 1653
O Concerto de Deus com Davi ................... 489 Os Pastores e Seus Deveres ...................... 1677
A Oração Eficaz .......................................... 555 Termos Bíblicos Para Salvação ................ 1695
Cristo no Antigo Testamento ...................... 581 Fé e Graça ................................................. 1704
A Cidade de Jerusalém ............................... 635 Israel no Plano Divino
Para a Salvação .................................. 1715
O Templo de Salomão ................................. 666
Três Classes de Pessoas ............................ 1738
A Adoração a Deus ..................................... 740
Dons Espirituais para o Crente ................. 1756
O Sofrimento dos Justos ............................. 772
A Ressurreição do Corpo .......................... 1766
A Morte ....................................................... 789
O Julgamento do Crente ........................... 1775
O Louvor a Deus ......................................... 822
A Separação Espiritual do Crente ............. 1779
A Esperança do Crente Segundo a Bíblia .. 841
As Obras da Carne e o Fruto do Espírito . 1802
Os Atributos de Deus .................................. 915
Eleição e Predestinação ............................ 1808
O Coração .................................................... 933
Dons Ministeriais para a Igreja ................. 1814
A Natureza Humana .................................... 979
Pais e Filhos .............................................. 1839
O Profeta no Antigo Testamento .............. 1001
O Arrebatamento da Igreja ........................ 1849
A Vontade de Deus .................................... 1056
O Período do Anticristo ............................ 1856
A Palavra de Deus ..................................... 1060
Qualificações Morais do Pastor ................ 1867
A Paz de Deus ........................................... 1120
Ensino Bíblico para o Crente .................... 1879
A Glória de Deus ....................................... 1183
A Inspiração e a Autoridade das
A Intercessão ............................................. 1261 Escrituras ........................................... 1882
O Espírito Santo no Antigo Testamento ... 1291 A Apostasia Pessoal .................................. 1903
O Cuidado dos Pobres e Necessitados ..... 1302 O Antigo e o Novo Concerto .................... 1910
Dízimos e Ofertas ...................................... 1375 Padrões de Moralidade Sexual ................. 1921
A Cura Divina ........................................... 1402 A Santificação ........................................... 1937
O Reino de Deus ....................................... 1412 O Relacionamento entre o
A Igreja ...................................................... 1422 Crente e o Mundo .............................. 1957
A Grande Tribulação .................................. 1438 A Segurança da Salvação .......................... 1964
Poder Sobre Satanás e os Demônios ........ 1466 A Mensagem de Cristo às Sete Igrejas ..... 1983
9

Índice de Diagramas e Ilustrações


O Calendário Hebraico ....................................................................................................................... 152
O Tabernáculo - vista geral ................................................................................................................. 158
O Tabernáculo - suas peças separadamente ....................................................................................... 160
Os Sacrifícios Levíticos ...................................................................................................................... 187
As Festas Sagradas de Israel ............................................................................................................... 221
Princípios Éticos Permanentes do Antigo Concerto .......................................................................... 326
O Templo de Salomão ......................................................................................................................... 528
Os Obreiros do Sacerdócio Levítico .................................................................................................. 529
Milagres do Antigo Testamento .......................................................................................................... 566
Orações da Bíblia ................................................................................................................................ 568
Reis de Israel e de Judá ....................................................................................................................... 616
Cronologia de Esdras e Neemias ........................................................................................................ 726
Profecias do Antigo Testamento Cumpridas em Cristo .................................................................... 1074
De Malaquias a Cristo ....................................................................................................................... 1378
Seitas Judaicas .................................................................................................................................. 1380
O Reino de Deus e o Reino de Satanás ............................................................................................ 1453
A Semana da Paixão de Cristo ......................................................................................................... 1556
O Ministério de Jesus ........................................................................................................................ 1616
As Aparições de Jesus Pós-ressurreição ........................................................................................... 1618
Parábolas de Jesus ............................................................................................................................. 1619
Os Milagres de Jesus ......................................................................................................................... 1620
Os Milagres dos Apóstolos ............................................................................................................... 1621
Nações Mencionadas no Dia de Pentecoste ..................................................................................... 1625
Dons Ministeriais para a Igreja ......................................................................................................... 1729
Os Dons do Espírito Santo ................................................................................................................. 1730
A Obra do Espírito Santo .................................................................................................................. 1789
Os Últimos Dias da História Humana .............................................................................................. 2014
Tabela de Pesos e Medidas no Antigo Testamento ......................................................................... 2018
Tabela de Pesos e Medidas no Novo Testamento ............................................................................ 2019
O Plano de Deus para o Homem ...................................................................................................... 2020
Textos Famosos da Bíblia .................................................................................................................. 2024
Como Encontrar Ajuda na Bíblia ...................................................................................................... 2028
10

Índice de Símbolos Temáticos


Neste índice estão os doze símbolos temáticos e seus respectivos temas
tratados nesta Bíblia, e também os textos onde eles aparecem através da Bíblia.
Esses doze temas são de grande relevância no meio pentecostal.

O batismo no Os dons espirituais O fruto do Espírito


Espírito Santo Êxodo 35.30-35 Gênesis 50.19-21
Êxodo 31.1-6 Números 11.24-29 Números 6.24-26
Números 27.18 Juízes 4.4 Números 12.3-7
Juízes 3.9,10 1 Samuel 10.5-11 Rute 3.10,11
Juízes 6.34 2 Samuel 23.1,2 2 Samuel 9.1-7
Juízes 11.29 Neemias 9.30 Salmo 1.3
Juízes 15.14,15 Isaías 61.1-3 Isaías 3.10
1 Samuel 11.6,7 Ezequiel 8.3,4 Isaías 27.6
1 Samuel 16.13 Zacarias 7.12 Isaías 32.16-18
1 Crônicas 12.18 Marcos 16.17,18 Ezequiel 17.22-24
2 Crônicas 24.20,21 Atos 6.8 Oséias 6.1-3
Salmo 51.10-12 Atos 11.27,28 Oséias 14.4-8
Isaías 11.1-3a Atos 14.3 Mateus 7.16-20
Isaías 32.15 Atos 15.32 Mateus 12.33
Isaías 42.1 Atos 21.9-12 Lucas 6.43,44
Isaías 44.3 Romanos 1.11 João 15.1-8
Isaías 59.21 Romanos 12.6-8 Atos 13.52
Ezequiel 2.1,2 Romanos 15.19 Romanos 5.5
Ezequiel 11.19,20 1 Coríntios 1.7 Romanos 8.6
Ezequiel 36.26,27 1 Coríntios 12.1-31 Romanos 14.17
Ezequiel 37.14 1 Coríntios 14.1-40 Romanos 15.30
Ezequiel 39.29 Gálatas 3.5 Gálatas 5.22,23
Joel 2.28,29 Efésios 4.7-12 Efésios 3.17-21
Miquéias 3.8 1 Timóteo 4.14 Colossenses 1.6-8
Zacarias 4.6 2 Timóteo 1.6 1 Tessalonicenses 1.6
Mateus 3.11 Hebreus 2.4 Hebreus 12.11
Marcos 1.7,8 1 Pedro 4.10,11 Tiago 3.17,18
Lucas 1.15
Lucas 1.41
Lucas 1.67
Lucas 3.16
Lucas 4.1
Lucas 24.49
João 1.32,33
João 7.38,39
Atos 1.4,5
Atos 2.4-13
Atos 2.38,39
Atos 4.8
Atos 4.31
Atos 6.3
Atos 7.55
Atos 8.14-17
Atos 9.17
Atos 10.44-47
Atos 11.15-17
Atos 13.9
Atos 15.8
Atos 19.1-7
Efésios 5.18
11
A cura divina A fé que remove O evangelismo
Gênesis 20.17,18
montanhas pessoal
Êxodo 15.26 Gênesis 15.3-6 Êxodo 10.1,2
Números 12.10-15 Gênesis 22.1-14 Números 10.29
Números 21.7-9 Êxodo 17.8-13 Salmo 67
Deuteronômio 7.15 Josué 3.9–17 Salmo 96
Deuteronômio 32.39 Juízes 7.9-23 Provérbios 11.30
1 Reis 13.6 1 Samuel 17.38-51 Isaías 6.8
1 Reis 17.17-24 1 Reis 18.41-46 Isaías 42.6,7
2 Reis 5.9-14 2 Reis 4.18-37 Isaías 43.9,10
2 Reis 20.1-7 2 Reis 19.19-36 Isaías 45.22,23
2 Crônicas 7.14 2 Crônicas 20.20-24 Isaías 49.5,6
2 Crônicas 30.18-20 2 Crônicas 32.20-23 Isaías 52.7-10
Salmo 61.1-3 Neemias 6.15,16 Ezequiel 3.10,11
Salmo 41.1-3 Ester 4.14-5.2 Ezequiel 33.7-11
Salmo 103.1-5 Jó 13.15 Amós 7.14,15
Isaías 38.1-21 Salmo 46 Jonas 1.1,2
Isaías 53.4,5 Isaías 28.16 Jonas 3.1-5
Isaías 57.18,19 Daniel 3.1-27 Zacarias 8.20-23
Jeremias 17.14 Daniel 6.1-23 Mateus 10.18-20
Jeremias 30.17 Habacuque 3.17-19 Mateus 24.14
Ezequiel 47.12 Mateus 8.10 Mateus 28.18-20
Oséias 11.3,4 Mateus 9.2 Marcos 16.15,16
Mateus 4.23,24 Mateus 9.29,30 Lucas 24.47,48
Mateus 8.16,17 Mateus 17.20 João 1.7
Mateus 10.1 Mateus 21.21,22 João 4.7-30
Mateus 12.22 Marcos 4.40 João 15.26,27
Mateus 15.22-31 Marcos 9.23,24 Atos 1.8
Marcos 2.3-12 Marcos 10.52 Atos 2.32
Marcos 5.25-34 Marcos 11.22-24 Atos 4.20
Marcos 6.13 Lucas 7.50 Atos 4.33
Marcos 7.32-37 Lucas 8.48 Atos 5.32
Lucas 6.17-19 Lucas 12.28 Atos 8.4
Lucas 9.1-6 Lucas 17.5,6 Atos 8.26-40
Lucas 10.9 João 14.12 Atos 16.29-32
Lucas 13.10-17 Atos 3.16 Atos 18.9,10
Lucas 17.12-19 Atos 6.5 Atos 20.20,21
João 4.46-53 Atos 14.9,10 Atos 26.16-27
João 5.5-15 Atos 27.25 Efésios 6.19
João 9.1-12 Romanos 4.19-21 1 Tessalonicenses 1.5
Atos 3.1-10 1 Coríntios 13.2 2 Timóteo 1.8
Atos 5.15,16 1 Tessalonicenses 3.7 1 Pedro 3.15
Atos 8.6,7 2 Tessalonicenses 1.3 1 João 1.2
Atos 19.11,12 Hebreus 11.29-35 Apocalipse 1.9
Atos 28.8,9 Apocalipse 11.3
Tiago 5.14-16
1 Pedro 2.24
12
A salvação A segunda vinda de A vitória sobre
Gênesis 12.1-3
Cristo Satanás e os demônios
Êxodo 12.29-42 Salmo 98.8,9 Gênesis 3.15
Êxodo 14.13,14 Isaías 11.3b,4 Êxodo 7.10-12
Levítico 16.15-22 Isaías 35.3-5 Juízes 6.25-32
Deuteronômio 26.6-9 Isaías 40.10,11 Juízes 16.23-30
1 Samuel 2.1,2 Isaías 62.11,12 1 Samuel 16.22,23
Salmo 13.5,6 Isaías 66.15,16 1 Reis 18.21-39
Salmo 18.1-3 Ezequiel 43.2 Jó 1.6-22
Salmo 27.1 Joel 1.15 Salmo 91.1-13
Salmo 37.39,40 Zacarias 8.3-15 Isaías 14.12-20
Salmo 62.1-8 Zacarias 9.10 Isaías 24.21-23
Salmo 85.4-7 Zacarias 14.3-9 Daniel 10.11
Salmo 98.1-3 Malaquias 4.2,3 Mateus 4.1-11
Salmo 116.1-13 Mateus 16.27,28 Mateus 8.28-33
Isaías 12.1-3 Mateus 24.15-51 Mateus 17.14-18
Isaías 25.9 Mateus 25.31-46 Marcos 1.23-28
Isaías 43.11-13 Mateus 26.64 Marcos 3.10-15
Isaías 51.4-6 Marcos 13.1-37 Marcos 3.20-27
Isaías 53.6-12 Lucas 17.22-37 Marcos 5.1-16
Isaías 55.6,7 João 14.3 Lucas 4.2-13
Isaías 59.15-17 Atos 1.11 Lucas 4.33-36
Isaías 61.10 1 Coríntios 4.5 Lucas 10.17-19
Isaías 63.1-6 1 Coríntios 15.23 Lucas 11.20-26
Jeremias 23.5,6 Filipenses 3.20,21 Atos 5.3-5
Ezequiel 3.16-21 1 Tessalonicenses 1.10 Atos 16.16-18
Ezequiel 18.21-23 1 Tessalonicenses 4.15–5.3 Atos 19.13-20
Ezequiel 33.14-16 2 Tessalonicenses 1.7–2.8 Romanos 8.38
Joel 2.32 1 Timóteo 6.14,15 2 Coríntios 11.12-15
Miquéias 7.7 2 Timóteo 4.8 2 Coríntios 12.7-10
Mateus 1.21 Tito 2.13 Efésios 6.10-18
Lucas 1.76-79 Hebreus 9.28 Tiago 4.7
Lucas 19.10 1 Pedro 5.4 1 Pedro 5.8,9
João 1.12 2 Pedro 3.8-14 1 João 3.8
João 3.14-17 1 João 3.2 Judas v.9
João 11.25,26 Judas vv. 14,15 Apocalipse 12.7-11
João 20.31 Apocalipse 1.7 Apocalipse 20.2,3
Atos 4.12 Apocalipse 16.15 Apocalipse 20.7-10
Atos 13.38,39 Apocalipse 19.11-16
Romanos 1.16 Apocalipse 22.12
Romanos 3.21-26 Apocalipse 22.20
Romanos 10.4-13
1 Coríntios 15.1-8
2 Coríntios 5.17–6.1
Gálatas 2.16
Efésios 2.4-9
1 Tessalonicenses 5.8-10
2 Tessalonicenses 2.13
1 Timóteo 1.15,16
1 Timóteo 2.3-6
2 Timóteo 3.15
Tito 3.3-7
Hebreus 2.3
Hebreus 5.9
Hebreus 7.25
1 João 5.11,12
Apocalipse 3.20
13
O poder que vence o O louvor ao Senhor O andar em
mundo Êxodo 15.1-21
obediência e
Gênesis 19.15-26 Deuteronômio 8.10 santidade
Êxodo 23.23,24 Juízes 5.1,2 Gênesis 5.22
Levítico 11.44,45 2 Samuel 22.47-50 Gênesis 6.9,10
Levítico 18.1-5 1 Crônicas 16.7-43 Gênesis 17.1,2
Deuteronômio 7.1-6 1 Crônicas 29.20 Gênesis 26.2-6
Josué 23.11-13 Esdras 3.10-13 Êxodo 19.3-6
1 Reis 19.18 Salmo 9.1,2 Êxodo 20.1-17
2 Crônicas 30.6-9 Salmo 34.1-3 Levítico 20.26
Esdras 4.1-5 Salmo 92.1-4 Deuteronômio 10.12,13
Neemias 2.18-20 Salmo 100 Deuteronômio 11.26–28
Salmo 2 Salmo 113 Josué 1.7,8
Salmo 18.37-40 Salmo 135.1-4 Josué 22.5
Salmo 37.1-6 Salmo 146 1 Samuel 12.14,15
Salmo 49.13-15 Salmo 150 1 Samuel 15.22,23
Salmo 144 Isaías 12.4-6 1 Reis 2.2-4
Provérbios 16.7 Isaías 26.1-4 1 Reis 9.3-8
Isaías 44.24,25 Isaías 42.10-12 1 Crônicas 28.6-9
Jeremias 1.18,19 Jeremias 20.13 2 Crônicas 13.4-12
Ezequiel 9.4 Jeremias 31.7 Esdras 7.10
Daniel 1.8-20 Daniel 2.20-23 Neemias 10.28-39
Mateus 5.3-16 Joel 2.23-27 Jó 1.1-5
Mateus 6.19-24 Habacuque 3.3 Jó 23.10-12
João 15.18-20 Sofonias 3.19,20 Salmo 1.1,2
João 16.33 Mateus 9.8 Salmo 40.6-8
João 17.14-18 Mateus 21.15,16 Salmo 78.1-8
João 18.36,37 Lucas 1.42-47 Salmo 119.1-16
Romanos 12.1,2 Lucas 2.13,14 Provérbios 3.1-6
1 Coríntios 2.6-16 Lucas 2.20 Eclesiastes 12.13,14
2 Coríntios 6.14–7.1 Lucas 18.43 Isaías 2.3-5
Gálatas 6.14 Lucas 19.36-40 Isaías 35.8,9
2 Timóteo 3.1-5 Atos 2.46,47 Isaías 58.1-8
Tito 2.11,12 Romanos 15.5-11 Jeremias 11.1-5
Hebreus 11.13-16 Efésios 1.3-6 Ezequiel 20.39-44
Tiago 1.27 Efésios 5.19,20 Daniel 9.4-6
Tiago 4.4-6 Colossenses 3.16,17 Miquéias 6.8
1 Pedro 2.11,12 Hebreus 13.15 Malaquias 2.5,6
1 João 2.15-17 1 Pedro 2.9 Mateus 7.21-23
1 João 5.4,5 Apocalipse 5.9-14 Mateus 19.16-26
Apocalipse 2.7 Apocalipse 7.9-12 Marcos 9.42-48
Apocalipse 2.12-17 Apocalipse 19.1-6 Lucas 6.46-49
Apocalipse 3.21,22 Lucas 10.25-37
Apocalipse 21.7 Lucas 12.42-48
João 8.31
João 14.21-24
Atos 10.34,35
Romanos 6.1-14
Romanos 8.1-5
Romanos 13.12-14
Gálatas 5.13-18
Efésios 2.10
Efésios 5.1-15
Filipenses 2.12-16
Colossenses 3.5-14
1 Tessalonicenses 4.1-7
Hebreus 10.23-26
Hebreus 12.1
Tiago 2.14-26
1 Pedro 1.13-16
2 Pedro 1.3-11
1 João 2.3-6
1 João 3.9-18
Apocalipse 3.1-4
Apocalipse 21.8
14

Bíblia de Estudo Pentecostal


Prefácio do Autor

visão, chamada e sentimento de urgência que tive da parte de Deus para preparar esta
A Bíblia de Estudo ocorreram-me quando eu servia ao Senhor como missionário no Brasil.
Observei que os obreiros necessitavam de uma Bíblia com estudos que os auxiliasse na orien-
tação de seus pensamentos e nas suas pregações. Isto posto, por dez anos, a partir de 1981,
comecei a escrever as notas e estudos doutrinários para esta obra. Posteriormente, ao voltar
aos Estados Unidos por um curto período, verifiquei que os pastores e leigos, ali, também
almejavam possuir uma Bíblia de Estudo com notas de cunho pentecostal.
Nestes dez anos, ao escrever as notas e estudos desta Bíblia, estou cada vez mais convicto
de que o Espírito Santo deseja operar hoje, como nos tempos bíblicos. O Espírito veio para
pessoalmente habitar com o povo de Deus, e sua contínua presença deve manifestar-se com
retidão e poder (Mt 6.33; Rm 14.17; 1 Co 2.4; 4.20; Hb 1.8). O Espírito de Deus deseja operar
na igreja, e através dela, do mesmo modo que operou no ministério terreno de Jesus, e que
continuou a operar na igreja apostólica do século 1.
Esta Bíblia de Estudo Pentecostal leva este título porque seu material de estudo baseia-se
em três convicções fundamentais.
1) A revelação divina através de Cristo e dos apóstolos, como a temos no Antigo e Novo
Testamento, é a verdade inerrante e infalível de Deus, e a suprema autoridade da igreja de
Jesus Cristo nos dias atuais. Através da história, todos os crentes sempre dependeram das
palavras e ensinos da revelação bíblica como padrão divino da verdade e da prática. Noutras
palavras, devemos, portanto, saber que a mensagem do Novo Testamento, suas normas e ex-
periências são o padrão preeminente de Deus para igreja, válido para todos os tempos.
2) O dever de cada geração de crentes não é somente aceitar a Bíblia como a Palavra inspi-
rada de Deus, mas também procurar, de coração, reproduzir em cada vida, e nas igrejas, a
mesma fé, devoção, e o mesmo poder que manifestavam os fiéis da igreja primitiva. Estou
convencido de que a vida plena no Espírito Santo, conforme Cristo a prometeu e os crentes do
Novo Testamento viveram, continua à disposição do povo de Deus nos dias atuais (Jo 10.10;
17.20; At 2.38,39; Ef 3.20,21; 4.11-13). Todos os filhos de Deus podem receber a bênção da
plenitude de Cristo no poder do Espírito Santo, tal como no dia de Pentecoste.
3) A igreja somente experimentará o poder do reino de Deus e a vida no Espírito Santo,
transbordantes como no princípio, quando ela buscar de todo coração a justiça e a santidade de
Deus, conforme Ele estabeleceu no Novo Testamento, como seu padrão e vontade para todos
os crentes (2 Co 4.14-18). O poder e a justiça do reino de Deus operam em conjunto; são
inseparáveis. Jesus disse que devemos buscar “o reino de Deus e sua justiça” (ou retidão) (Mt
6.33).O apóstolo Paulo declara que o reino de Deus consiste em “poder” (1 Co 4.20), e tam-
bém em “justiça” (Rm 14.17). Portanto, o caminho para a plenitude do reino de Deus com
todo o seu poder libertador acha-se na autêntica fé e dedicação ao Senhor Jesus Cristo, e na
separação de toda a iniqüidade, a qual ofende a Ele e ao Espírito Santo que Ele está a derramar
nestes últimos dias (At 2.17,38-40).
Em resumo: o propósito desta Bíblia de Estudo é conduzir o leitor a uma fé perseverante
nas Sagradas Escrituras, principalmente uma fé mais profunda na mensagem apostólica do
Novo Testamento, a qual proporciona ao crente grande confiança de alcançar a mesma expe-
riência dos crentes do Novo Testamento, mediante a plenitude do Cristo vivo na igreja, como
corpo (Ef 4.13), e a plenitude do Espírito Santo no crente individualmente (At 2.4; 4.31).
Nossa sincera esperança e oração é que todos os leitores busquem com zelo os predicados
da igreja do Novo Testamento: a dedicação a Deus, o anseio pela comunhão profunda com o
15
Cristo ressurreto, a confiança inabalável na Palavra de Deus e o amor por ela, o zelo pela
verdade e pela retidão, o mútuo cuidado dos crentes entre si, a compaixão pelos perdidos, a
dedicação à vida de intensa oração, zelo intenso pela santidade, a plenitude do Espírito Santo,
a manifestação dos dons espirituais, a urgência de pregar o evangelho a todas as nações, e a
esperança da iminente volta de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Reconheço, com gratidão, a grande dívida que tenho para com os membros da Comissão
Editorial desta Bíblia de Estudo. Sua ajuda, avaliação, observações e sugestões foram de valor
inestimável no preparo desta obra. Deram de si mesmos e, com sacrifício, conseguiram ajudar
nesta obra, apesar de suas muitas ocupações. Os frutos que surgirão deste trabalho, no reino de
Deus, deve-se quase tudo à ajuda que eles prestaram no serviço do Senhor. Além disso, usu-
fruí da erudição e do labor de homens de Deus do passado e do presente, os quais produziram
vasta quantidade de obras literárias, principalmente manuais de estudo e comentários das Sa-
gradas Escrituras. Com gratidão, lancei mão desses trabalhos especializados, pesquisas e eru-
dição, e ceifei onde eles semearam.
No decurso destes anos de labor, tive uma profunda convicção da minha própria fraqueza e
incapacidade para explanar a santa Palavra de Deus. Muitas vezes prostrei-me de joelhos,
implorando graça e auxílio especiais de Deus. Posso testemunhar que Deus, rico em miseri-
córdia como é, e cuja graça nos basta, sustentou-me pelo seu Espírito. Durante esses muitos
dias e horas de trabalho, a Palavra de Deus falou ao meu coração. Meu desejo de que sobreve-
nha à igreja uma plena manifestação do cristianismo bíblico aprofundou-se em mim e trans-
formou-se num anseio intenso, superado apenas por outro anseio maior, que é o aparecimento
do nosso Senhor e Salvador. Com gratidão a Deus - Pai, Filho e Espírito Santo - pelo privilé-
gio de laborar nas Sagradas Escrituras, dedico esta obra Àquele que nos amou e que se entre-
gou por nós, a fim de que tenhamos vida, e vida com abundância.

DONALD C. STAMPS
Novembro de 1991

Nota: Os valores devidos ao autor das notas e aos editores da Bíblia de Estudo Pentecostal (edição em
inglês) destinam-se em sua totalidade a cobrir despesas de tradução e publicação desta Bíblia em outros
idiomas.
Dedicatória
Em 7 de novembro de 1991, depois de uma longa batalha
contra o câncer, Donald Stamps foi recolhido à presença de seu
Senhor e Salvador (Fp 1.21,23). Embora não tenha vivido o su-
ficiente para ver publicada a Bíblia de Estudo Pentecostal, le-
vou avante sua obra, com singular tenacidade, até completar a
redação das notas e estudos.
Reconhecemos, com profunda gratidão, seu amor a Deus e à
Palavra, seu zelo pela verdade e justiça, sua fé perseverante e
visão. Virtudes estas que o levaram a ser usado por Deus de
maneira decisiva na publicação desta Bíblia de Estudo. Por tudo
isto, dedicamos esta edição da Palavra de Deus à memória do
irmão Stamps, para a glória de Deus e avanço de seu reino, jus-
tiça e verdade em todo o mundo.
Prefácio da Edição Brasileira
á dez anos, o missionário Donald Stamps, autor das notas e estudos desta Bíblia, convi-
H dou-me para editar a sua tradução para o português, feita pelo Rev. Gordon Chown.
No decorrer desses anos ocorreram pausas no trabalho, principalmente quando do súbito
falecimento do autor, em 7 de novembro de 1991, poucos dias após escrever as últimas notas
da Bíblia. A partir de então, o trabalho de editação passou à responsabilidade e supervisão
diretas do Rev, Loren O. Triplett, diretor de Missões Mundiais das Assembléias de Deus,
EUA, o qual desde 1981 apoiou e patrocinou o projeto, o primeiro deste gênero no movimento
pentecostal em todo o mundo.
O trabalho de editação foi executado, em grande parte, em conjunto e consulta com o autor;
ora em Campinas, São Paulo, onde ele residia; ora nos EUA, depois que para lá se transferiu.
Nos seus dois últimos anos, a Casa Publicadora das Assembléias de Deus (responsável pela
impressão da Bíblia em português) assumiu, através de seu diretor executivo, irmão Ronaldo
Rodrigues de Souza, inteira responsabilidade pela editação da Bíblia junto à Divisão de Mis-
sões Mundiais da AD nos EUA. Esse difícil e exigente trabalho foi, então, dividido entre o
meu escritório e a CPAD.
Muitas notas foram retraduzidas devido a posteriores aditamentos e retoques feitos nas
notas originais pelo próprio autor e pela Comissão Editorial Internacional. Há notas que são
exclusivas da edição brasileira, conforme desejo do autor, uma vez que o material de estudo
foi quase todo escrito no Brasil, e para os cristãos brasileiros.
Três oportunas observações ao leitor do ponto de vista editorial. 1) Há frases e expressões
propositalmente redundantes, para salientar o sentido e auxiliar o leitor iniciante. 2) Há casos
em que há mais de uma nota para uma mesma referência (como Jó 42.7). Num caso desses, o
leitor apressado e desinformado passará despercebido. 3) O grupo de versículos indicado jun-
to ao título da nota deve ser todo lido, e não apenas o versículo em que o leitor está particular-
mente interessado. A leitura de todo o grupo (quando for o caso) facilitará a compreensão do
assunto em estudo.
Primeiramente a Deus, nosso Pai Celestial, minha total gratidão pelo privilégio de traba-
lhar na editação e consultoria desta Bíblia; mas também a todos que me ajudaram, no Brasil e
na América ( e não foram poucos): igrejas, pessoas, famílias, cujos nomes e ajuda prestada
Deus conhece, e não os esquece. Ele os recompensará, segundo a sua graça e justiça.

Rio de Janeiro, julho de 1995

ANTONIO GILBERTO
Editor da Bíblia de Estudo Pentecostal
Prefácio da Almeida
Revista e Corrigida, Edição de 1995
Por suas características a versão da Bíblia feita por João Ferreira de Almeida, edição Revis-
ta e Corrigida (RC), é uma das mais queridas e apreciadas no Brasil. A Sociedade Bíblica do
Brasil entrega agora ao público esta nova edição da RC, a “Edição de 1995”, na qual foram
mantidas as suas antigas características e acrescentadas outras, que visam tornar a sua leitura
ainda mais proveitosa.
Umas das características da RC é a de ser uma tradução de equivalência formal em lingua-
gem erudita. Por esse tipo de equivalência, o tradutor procura reproduzir no texto traduzido os
aspectos formais do texto da língua original, isto é, o seu vocabulário, a sua estrutura e os seus
aspectos estilísticos. Assim Almeida procurou manter na sua tradução a ordem dos termos nas
frases e também a sua categoria gramatical como se encontram nos textos hebraico e grego da
Bíblia. E mais. No tempo de Almeida (a primeira edição do seu Novo Testamento foi publicada
em 1681), era costume dos tradutores indicar pelo tipo itálico (inclinado) toda e qualquer
palavra que precisasse ser inserida na tradução para que tivesse sentido. Na presente edição
essa peculiaridade foi mantida.
Na RC há um grande número de referências cruzadas. Essas referências, que aparecem
numa coluna centralizada em cada página, tratam do mesmo assunto do termo, da expressão
ou do versículo a que se referem. Na presente edição, essas referências foram mantidas, o que
permitirá que o leitor, ao consultá-las, adquira um conhecimento aprofundado do conteúdo
das Escrituras Sagradas.
A RC também possui um grande número de notas variantes. Nelas, a RC traz a tradução de
nomes próprios, ou outra maneira possível de traduzir um termo ou uma expressão do texto,
ou o sentido etimológico de um termo ou de uma expressão da língua original, ou alguma
informação sobre o texto. Na presente edição, também estas notas com seus dados preciosos
foram preservadas.
A presente edição da RC exibe, pela primeira vez, a indicação de parágrafos de conteúdo.
Esses parágrafos começam na palavra cuja primeira letra está em negrito (grifo). A divisão
em parágrafos está baseada no texto bíblico nas línguas originais. O reconhecimento dos pará-
grafos ajudará a perceber o desenvolvimento da mensagem dos livros bíblicos.
Finalmente, a presente edição identifica melhor o nome de Deus no Antigo Testamento, A
RC, em algumas passagens, translitera o nome de Deus (o tetragrama YHVH) pelo nome
“JEOVÁ”, tradicionalmente usado há muito tempo em várias versões bíblicas. No entanto, no
texto hebraico o nome de Deus não é usado somente nas passagens em que a RC traz JEOVÁ,
mas também em muitas outras em que a RC usa o termo “Senhor”. Como, porém, o nome
“Senhor” também é usado para outro designativo de Deus, a presente edição, baseada no
texto original hebraico, emprega o termo “SENHOR”, escrito com letras maiúsculas, para
identificar o nome de Deus (YHVH) em todas as outras passagens do Antigo Testamento em
que ele também aparece. Desse modo, mesmo o leitor que não conhece a língua hebraica
poderá saber quando os autores bíblicos usaram o nome próprio de Deus: esse nome ou estará
transliterado por “JEOVÁ” ou terá a forma “SENHOR”. Sabendo que o nome de Deus traduz
a sua natureza, identificar a passagens em que esse nome é usado será um auxílio para o leitor
da Palavra de Deus.
A versão de Almeida, Revista e Corrigida, na presente edição, mantém as suas antigas
características e acrescenta as referidas acima, bem como outras que a enriquecem ainda mais.
Que o Espírito Santo de Deus conceda a sua bênção a todos os que lêem e ouvem a sua
Palavra.

São Paulo, janeiro de 1995


Como Usar a Bíblia de Estudo Pentecostal
A Bíblia de Estudo Pentecostal (BEP) tem como propósito ajudar o leitor a obter uma
compreensão mais profunda da Palavra de Deus, pela qual ele pode crescer em amor, pureza e
fé no Senhor Jesus Cristo (1 Tm 1.5). As características e recursos principais da Bíblia de
Estudo Pentecostal para ajuda ao leitor são as seguintes:

O texto bíblico adotado


O texto bíblico da BEP é o da Bíblia de Almeida Revista e Corrigida (ARC), edição de
1995, da Sociedade Bíblica do Brasil. Esta edição contém valiosos auxílios especiais ao leitor
(ver prefácio da Almeida, Revista e Corrigida, edição de 1995).

As Notas de Estudo da BEP


As notas de estudo que aparecem no rodapé de quase todas as páginas da Bíblia de Estudo
Pentecostal foram escritas sob o aspecto pentecostal, com a convicção de que a totalidade da
mensagem, do padrão e da experiência de que deram testemunho Cristo e os apóstolos, é
perpetuamente válida e disponível ao seu povo hoje,
As notas de estudo são de cinco classes:
1) Notas expositivas. São notas que explicam o significado de palavras, frases e versículos
de muitas passagens basilares da Palavra de Deus.
2) Notas teológicas. São notas que definem e explicam as grandes doutrinas e verdades
bíblicas, como a salvação, o perdão, o batismo, a perseverança dos salvos, o arrependimento,
a santificação etc.
3) Notas devocionais. São notas que salientam a importância de o crente manter uma co-
munhão profunda com Deus - Pai, Filho e Espírito Santo - mediante a fé, obediência, oração e
os muitos meios da graça divina.
4) Notas éticas. São notas com um chamamento ao leitor para dedicar-se a Deus e à prática
da retidão. Destacam a importância dos princípios bíblicos da abnegação, da vida santa, de
seguir a Cristo, de separar-se do pecado, do discernimento entre o bem e o mal, e dos deveres
para com Deus e para com o próximo.
5) Notas práticas. São notas de conteúdo edificante para a vida cotidiana do crente. Contêm
ensinos práticos sobre o batismo no Espírito Santo, a cura divina, a criação de filhos nos
caminhos do Senhor, a luta espiritual do crente contra o mal, a vitória sobre a preocupação
angustiosa e sobre a tentação etc.
Os títulos das notas não são estritamente títulos, mas quase sempre transcrições parciais de
versículos; por isso muitos desses títulos iniciam por pronomes oblíquos. O uso de colchete
em certos títulos é uma forma de itálico para completar o sentido do título.

A referenciação bíblica das notas e estudos


As notas e estudos doutrinários contêm bastantes referências bíblicas (geralmente en-
tre parênteses) que confirmam o seu conteúdo e auxiliam o leitor no preparo de estudos
bíblicos de maior amplitude e alcance. Quando uma referência entre parênteses provém
do mesmo capítulo, geralmente vem em primeiro lugar numa lista precedida de “v” ou
“vv” (versículo/s). A seguir, na lista, vêm as referências originárias do mesmo livro, sem
a indicação deste, uma vez que isto está implícito. Por último, vêm as referências de
outros livros da Bíblia, citados quase sempre pela ordem. Juntamente com a referenciação
bíblica há também inúmeros casos de remissão às notas e estudos doutrinários afins.

Estudos doutrinários
Os estudos tratam de temas de maior peso, e também mais amplos do que as notas. Geral-
mente ficam próximos aos grandes textos bíblicos relacionados com os assuntos dos estudos.
Assim como as notas, os estudos apresentam abundante referenciação bíblica (quase sem-
pre entre parênteses). Nessas referências, os livros da Bíblia aparecem geralmente na devida
20
ordem. Uma referência sem indicação de livro pertence ao livro indicado na referência imedi-
atamente anterior.

Introduções aos livros da Bíblia


Cada livro da Bíblia é antecedido de uma introdução que abrange (1) o esboço do livro; (2)
considerações preliminares sobre o livro e pormenores históricos, como: autor do livro, cir-
cunstâncias em que foi escrito e sua provável data; (3) o propósito original do livro; (4) a visão
panorâmica do seu conteúdo, e (5) características e destaques especiais do livro.
A leitura cuidadosa da introdução levará o leitor a uma melhor compreensão e utilização de
cada livro.

Símbolos temáticos
Nas margens de muitas páginas desta Bíblia aparece uma linha vertical, tendo um símbolo
temático no seu início e uma referência bíblica no seu final. Ao todo são doze símbolos; cada
um deles representa um tema bíblico de suma importância entre o povo pentecostal. Estes
símbolos são os seguintes:

Símbolo Tema Primeira Referência


A salvação Gn 12.1-3
O batismo no Espírito Santo Êx 31.1-6
A cura divina Gn 20.17,18
A segunda vinda de Cristo Sl 98.8,9
Os dons espirituais Êx 35.30-35
O fruto do Espírito Gn 50.19-21
A fé que remove montanhas Gn 15.3-6
O evangelismo pessoal Êx 10.1,2
A vitória sobre Satanás e os demônios Gn 3.15
O poder que vence o mundo Gn 19.15-26
O louvor ao Senhor Êx 15.1-21
O andar em obediência e santidade Gn 5.22

A visão do símbolo lembra ao leitor o tema relacionado à cada primeira referência acima
indicada. No corpo da Bíblia, a referência que aparece na parte inferior da linha vertical é a
próxima relacionada com o tema. Exemplo: Jo 15.1-7. Esta passagem alude ao tema do fruto
do Espírito. Na margem correspondente a Jo 15.1-7 acha-se uma linha vertical, tendo no alto
o símbolo temático visual do fruto do Espírito: um cacho de uvas, e na parte inferior a próxima
referência relacionada com o tema: At 13.52.
Para uma lista completa dos textos bíblicos de cada símbolo temático, ver o índice desses
símbolos, p. 10.

Diagramas e ilustrações
A Bíblia de Estudo Pentecostal contém vários diagramas e ilustrações que ajudam o leitor
a aprender, com presteza, mais a respeito da Bíblia e dos seus ensinos sobre temas como: o
ministério de Jesus, o contraste entre o reino de Deus e o reino de Satanás, os últimos dias da
história, os dons do Espírito Santo etc. Para uma lista completa, ver o índice de diagramas e
ilustrações, p. 9.
21
Índice Temático Geral
O Índice Temático Geral remete o leitor às notas e estudos mais importantes sobre os mui-
tos temas e as grandes doutrinas das Escrituras, tratados na Bíblia de Estudo Pentecostal. As
entradas desse índice contêm as referências que lhes dão origem; ao mesmo tempo, essas
referências localizam para o leitor as notas sobre os temas das entradas do índice. Por exem-
plo: Em “PERDÃO”, são muitas as referências que dão origem a essa entrada; ao mesmo
tempo, nos textos bíblicos dessas referências estão as notas sobre “PERDÃO”.

Concordância Bíblica
Esta Bíblia inclui uma concordância abreviada para auxiliar o leitor na localização de
versículos, de maneira rápida e fácil. Sendo abreviada, contém apenas os versículos julgados
principais.
Às vezes o leitor necessita de um versículo do qual se lembra apenas de uma ou duas
palavras, mas não se recorda da sua exata localização na Bíblia. Com esta Concordância, o
problema fica resolvido, caso esse versículo conste dela. Por exemplo: O leitor precisa do
versículo referente ao obreiro aprovado, onde está dito que ele “maneja bem a palavra da
verdade”. É bastante procurar na Concordância as palavras “aprovado”, “maneja”, “verdade”.
Logo verá que o versículo está em 2 Tm 2.15.

Mapas em cores
Na última seção desta Bíblia há dezessete mapas em cores, com o seu respectivo localizador,
através dos quais o leitor pode situar os fatos bíblicos no espaço geográfico em que ocorreram,
o que lhes dá nova dimensão, cobrindo todo o panorama do mundo bíblico, da época dos
patriarcas ao templo profético e futuro de Ezequiel, caps. 40 a 46.

Abreviaturas convencionais
Esta Bíblia, nas suas notas, estudos, introduções etc., emprega algumas abreviaturas con-
vencionais, por várias conveniências. Damos a seguir essas abreviaturas.
a.C. Antes de Cristo (isto é, antes do nascimento de Cristo)
ARA Bíblia de Almeida Revista e Atualizada
ARC Bíblia de Almeida Revista e Corrigida
AT Antigo Testamento
c. cerca de (vem do latim circa = cerca de)
cap. capítulo; caps. = capítulos
cf. confere, compare, confronte (vem do latim conferre = reunir)
d.C. depois de Cristo (isto é, depois do nascimento de Cristo)
e.g. por exemplo (vem do latim exempli gratia )
gr. grego
hb. hebraico
i.e. isto é (vem do latim id est )
int. introdução
lit. literal; literalmente
N do E Nota do Editor
NT Novo Testamento
p. página; pp. = páginas
ppl. passagem paralela
ref. referência; refs. = referências
ss. e os seguintes (isto é, os versículos consecutivos de um capítulo até o seu final.
Por exemplo: 1 Pe 2.1ss, significa 1 Pe 2.1-25)
v. versículo; vv. = versículos
ver veja

Esperamos que o leitor seja grandemente abençoado por Deus com o uso desta Bíblia de
Estudo. Nossa fervente oração é para que seu conhecimento da Palavra de Deus, sua experiên-
cia concernente à presença e o poder do Espírito Santo, e seu viver diário com Cristo, na
verdade e na justiça, progridam mediante o uso deste Livro.
22

Calendário para a
leitura da Bíblia em um ano
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
1 Gn 1-2 Mt 1 1 Êx 22–23 Mt 22.15-46 1 Nm 7–8 At 11.1-18
2 Gn 3-5 Mt 2 2 Êx 24–25 Mt 23 2 Nm 9–10 At 11.19-30
3 Gn 6-8 Mt 3 3 Êx 26–27 Mt 24.1-35 3 Nm 11–13 At 12
4 Gn 9-11 Mt 4 4 Êx 28 Mt 24.36-51 4 Nm 14–15 At 13.1-12
5 Gn 12-14 Mt 5.1-20 5 Êx 29–30 Mt 25.1-30 5 Nm 16–17 At 13.13-52
6 Gn 15–17 Mt 5.21-48 6 Êx 31 Mt 25.31-46 6 Nm 18–19 At 14
7 Gn 18–19 Mt 6.1-18 7 Êx 32–33 Mt 26.1-30 7 Nm 20–21 At 15.1-21
8 Gn 20–22 Mt 6.19–7.6 8 Êx 34–35 Mt 26.31-56 8 Nm 22–23 At 15.22-35
9 Gn 23–24 Mt 7.7-29 9 Êx 36–37 Mt 26.57-75 9 Nm 24–26 At 15.36–16.15
10 Gn 25–26 Mt 8.1-27 10 Êx 38–39 Mt 27.1-26 10 Nm 27–28 At 16.16-40
11 Gn 27–28 Mt 8.28–9.17 11 Êx 40 Mt 27.27-44 11 Nm 29–31 At 17.1-15
12 Gn 29–30 Mt 9.18-38 12 Lv 1–3 Mt 27.45-66 12 Nm 32–33 At 17.16-34
13 Gn 31–33 Mt 10.1-23 13 Lv 4–5 Mt 28 13 Nm 34–36 At 18.1-23
14 Gn 34–35 Mt 10.24-42 14 Lv 6–7 At 1 14 Dt 1–2 At 18.24–19.7
15 Gn 36–37 Mt 11.1-30 15 Lv 8 At 2.1-21 15 Dt 3–4 At 19.8-41
16 Gn 38–39 Mt 12.1-21 16 Lv 9–10 At 2.22-47 16 Dt 5–7 At 20.1-16
17 Gn 40–41 Mt 12.22-50 17 Lv 11–12 At 3 17 Dt 8–10 At 20.17-38
18 Gn 42–43 Mt 13.1-23 18 Lv 13–14 At 4.1-31 18 Dt 11–12 At 21.1-16
19 Gn 44–45 Mt 13.24-43 19 Lv 15 At 4.32–5.11 19 Dt 13–15 At 21.17-36
20 Gn 46–48 Mt 13.44–14.12 20 Lv 16–18 At 5.12-42 20 Dt 16–17 At 21.37–22.21
21 Gn 49–50 Mt 14.13-36 21 Lv 19–21 At 6 21 Dt 18–21 At 22.22–23.11
22 Êx 1–2 Mt 15.1-28 22 Lv 22–23 At 7.1-53 22 Dt 22–24 At 23.12-35
23 Êx 3–5 Mt 15.29–16.12 23 Lv 24 At 7.54–8.8 23 Dt 25–27 At 24
24 Êx 6–7 Mt 16.13–17.13 24 Lv 25 At 8.9-40 24 Dt 28 At 25.1-12
25 Êx 8–9 Mt 17.14–18.14 25 Lv 26–27 At 9.1-31 25 Dt 29–30 At 25.13–26.1
26 Êx 10–12 Mt 18.15-35 26 Nm 1–2 At 9.32-43 26 Dt 31–32 At 26.2-18
27 Êx 13–14 Mt 19.1-15 27 Nm 3–4 At 10.1-23 27 Dt 33–34 At 26.19-32
28 Êx 15 Mt 19.16–20.16 28 Nm 5–6 At 10.24-48 28 Js 1–2 At 27.1-26
29 Êx 16–17 Mt 20.17-34 29 Jo 17 Hb 13 29 Js 3–4 At 27.27-44
30 Êx 18–19 Mt 21.1-32 30 Js 5–6 At 28.1-16
31 Êx 20–21 Mt 21.33–22.14 31 Js 7–9 At 28.17-31

ABRIL MAIO JUNHO


1 Js 10–12 Mc 1.1-20 1 2 Sm 9–11 1 Pe 1.1-21 1 1 Cr 7–8 Lc 9.37-62
2 Js 13–15 Mc 1.21-45 2 2 Sm 12–14 1 Pe 1.22–2.25 2 1 Cr 9–10 Lc 10.1-24
3 Js 16–19 Mc 2.1-22 3 2 Sm 15–17 1 Pe 3 3 1 Cr 11–13 Lc 10.25-42
4 Js 20–22 Mc 2.23–3.12 4 2 Sm 18–19 1 Pe 4 4 1 Cr 14–16 Lc 11.1-13
5 Js 23–24 Mc 3.13-35 5 2 Sm 20–21 1 Pe 5 5 1 Cr 17–19 Lc 11.14-36
6 Jz 1–2 Mc 4.1-20 6 2 Sm 22 2 Pe 1 6 1 Cr 20–22 Lc 11.37-54
7 Jz 3–4 Mc 4.21-41 7 2 Sm 23–24 2 Pe 2 7 1 Cr 23–25 Lc 12.1-21
8 Jz 5–6 Mc 5.1-20 8 1 Rs 1 2 Pe 3 8 1 Cr 26–29 Lc 12.22-48
9 Jz 7–8 Mc 5.21-43 9 1 Rs 2–3 Tg 1 9 2 Cr 1–4 Lc 12.49-59
10 Jz 9 Mc 6.1-29 10 1 Rs 4 Tg 2.1–3.13 10 2 Cr 5–7 Lc 13.1-21
11 Jz 10–11 Mc 6.30-56 11 1 Rs 7–8 Tg 3.14–4.12 11 2 Cr 8–11 Lc 13.22-35
12 Jz 12–13 Mc 7.1-23 12 1 Rs 9 Tg 4.13–5.20 12 2 Cr 12–15 Lc 14.1-24
13 Jz 14–16 Mc 7.24–8.13 13 1 Rs 10–11 Lc 1.1-25 13 2 Cr 16–19 Lc 14.25–15.10
14 Jz 17-18 Mc 8.14-26 14 1 Rs 12–14 Lc 1.26-56 14 2 Cr 20–22 Lc 15.11-32
15 Jz 19–21 Mc 8.27–9.13 15 1 Rs 15–17 Lc 1.57-80 15 2 Cr 23–25 Lc 16
16 Rt 1–4 Mc 9.14-32 16 1 Rs 18–19 Lc 2.1-20 16 2 Cr 26–28 Lc 17.1-19
17 1Sm 1–2 Mc 9.33-50 17 1 Rs 20–21 Lc 2.21-52 17 2 Cr 29–30 Lc 17.20–18.14
18 1 Sm 3–7 Mc 10.1-31 18 1 Rs 22 Lc 3 18 2 Cr 31–32 Lc 18.15-43
19 1 Sm 8–10 Mc 10.32-52 19 2 Rs 1–3 Lc 4.1-13 19 2 Cr 33–34 Lc 19.1-27
20 1 Sm 11–13 Mc 11.1-26 20 2 Rs 4–5 Lc 4.14-44 20 2 Cr 35–36 Lc 19.28-48
21 1 Sm 14–15 Mc 11.27–12.17 21 2 Rs 7–8 Lc 5.1-16 21 Ed 1–3 Lc 20.1-19
22 1 Sm 16–17 Mc 12.18-44 22 2 Rs 8–9 Lc 5.17-39 22 Ed 4–6 Lc 20.20–21.4
23 1 Sm 18–19 Mc 13 23 2 Rs 10–12 Lc 6.1-16 23 Ed 7–8 Lc 21.5-38
24 1 Sm 20–22 Mc 14.1-26 24 2 Rs 13–15 Lc 6.17-49 24 Ed 9–10 Lc 22.1-38
25 1 Sm 23–25 Mc 14.27-52 25 2 Rs 16–17 Lc 7.1-35 25 Ne 1–3 Lc 22.39-65
26 1 Sm 26–28 Mc 14.53-72 26 2 Rs 18–19 Lc 7.36-50 26 Ne 4–6 Lc 22.66–23.25
27 1 Sm 29–31 Mc 15.1-20 27 2 Rs 20–22 Lc 8.1-21 27 Ne 7–8 Lc 23.26-49
28 2 Sm 1–3 Mc 15.21-47 28 2 Rs 23–25 Lc 8.22-39 28 Ne 9–10 Lc 23.50–24.12
29 2 Sm 4–6 Mc 16 29 1 Cr 1–2 Lc 8.40-56 29 Ne 11–13 Lc 24.13-35
30 2 Sm 7–8 Jd 1-25 30 1 Cr 3–4 Lc 9.1-17 30 Et 1–4 Lc 24.36-53
31 1 Cr 5–6 Lc 9.18-36
23

Calendário para a
leitura da Bíblia em um ano cont.
JULHO AGOSTO SETEMBRO
1 Et 5–7 1 Ts 1.1–2.16
2 Et 8–10 1 Ts 2.17–3.13
1 Sl 56–59 2 Co 8–9 MPM
2 Sl 60–63 2 Co 10
3 Jó 1–2 1 Ts 4 3 Sl 64–67 2 Co 11.1-15 1 Pv 8–9 Gl 3.15-25
4 Jó 3–5 1 Ts 5 4 Sl 68–69 2 Co 11.16-33 2 Pv 10–11 Gl 3.26–4.20
5 Jó 6–8 2 Ts 1 5 Sl 70–73 2 Co 12 3 Pv 12–13 Gl 4.21–5.15
6 Jó 9–11 2 Ts 2 6 Sl 74–77 2 Co 13 4 Pv 14–15 Gl 5.16-26
7 Jó 12–14 2 Ts 3 7 Sl 78 Rm 1.1-17 5 Pv 16–17 Gl 6
8 Jó 15–18 1 Co 1 8 Sl 79–81 Rm 1.18-32 6 Pv 18–19 Ef 1.1-14
9 Jó 19–21 1 Co 2 9 Sl 82–84 Rm 2 7 Pv 20–21 Ef 1.15–2.10
10 Jó 22–24 1 Co 3 10 Sl 85–88 Rm 3 8 Pv 22–23 Ef 2.11-22
11 Jó 25–28 1 Co 4 11 Sl 89 Rm 4 9 Pv 24–26 Ef 3
12 Jó 29–31 1 Co 5 12 Sl 90–93 Rm 5.1-11 10 Pv 27–28 Ef 4.1-16
13 Jó 32–35 1 Co 6 13 Sl 94–98 Rm 5.12-21 11 Pv 29–31 Ef 4.17–5.2
14 Jó 36–39 1 Co 7 14 Sl 99–101 Rm 6.1-14 12 Ec 1–2 Ef 5.3-21
15 Jó 40–42 1 Co 8 15 Sl 102–103 Rm 6.15–7.6 13 Ec 3–5 Ef 5.22–6.9
16 Sl 1–6 1 Co 9 16 Sl 104–106 Rm 7.7-25 14 Ec 6–8 Ef 6.10-24
17 Sl 7–10 1 Co 10.1-13 17 Sl 107–108 Rm 8.1-17 15 Ec 9–12 Fp 1
18 Sl 11–16 1 Co 10.14–11.1 18 Sl 109–112 Rm 8.18-39 16 Ct 1–2 Fp 2.1-18
19 Sl 17–18 1 Co 11.2-34 19 Sl 113–116 Rm 9.1-29 17 Ct 3–5 Fp 2.19–3.11
20 Sl 19–20 1 Co 12 20 Sl 117–118 Rm 9.30–10.21 18 Ct 6–8 Fp 3.12–4.3
21 Sl 21–22 1 Co 13 21 Sl 119.1-112 Rm 11.1-24 19 Ob 1-21 Fp 4.4-23
22 Sl 23–25 1 Co 14 22 Sl 119.113-176 Rm 11.25-36 20 Jl 1–3 Cl 1.1-23
23 Sl 26–29 1 Co 15.1-34 23 Sl 120–127 Rm 12.1-16 21 Jo 1–4 Cl 1.24–2.5
24 Sl 30–31 1 Co 15.35-58 24 Sl 128–134 Rm 12.17–13.14 22 Am 1–4 Cl 2.6-23
25 Sl 32–34 1 Co 16 25 Sl 135–138 Rm 14.1–15.4 23 Am 5–9 Cl 3.1–4.1
26 Sl 35–37 2 Co 1.1–2.4 26 Sl 139–141 Rm 15.5-13 24 Os 1–2 Cl 4.2-18
27 Sl 38–41 2 Co 2.5–3.6 27 Sl 142–145 Rm 15.14-33 25 Os 3–6 Fm 1-25
28 Sl 42–44 2 Co 3.7–4.18 28 Sl 146–150 Rm 16 26 Os 7–10 Hb 1
29 Sl 45–48 2 Co 5.1–6.2 29 Pv 1–2 Gl 1 27 Os 11–14 Hb 2
30 Sl 49–51 2 Co 6.3–7.1 30 Pv 3–4 Gl 2 28 Is 1–2 Hb 3
31 Sl 52–55 2 Co 7.2-16 31 Pv 5–7 Gl 3.1-14 29 Is 3–5 Hb 4.1-13
30 Is 6–8 Hb 4.14–5.10

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO


1 Is 9–10 Hb 5.11–6.20 1 Jr 1–2 Jo 5.1-30 1 Ez 13–15 1 Jo 1.1–2.14
2 Is 11–12 Hb 7 2 Jr 3–4 Jo 5.31-47 2 Ez 16 1 Jo 2.15–3.10
3 Is 13–14 Hb 8 3 Jr 5–6 Jo 6.1-24 3 Ez 17–19 1 Jo 3.11-24
4 Is 15–18 Hb 9.1-10 4 Jr 7–8 Jo 6.25-59 4 Ez 20–21 1 Jo 4
5 Is 19–22 Hb 9.11-28 5 Jr 9–10 Jo 6.60-71 5 Ez 22–23 1 Jo 5
6 Is 23–24 Hb 10.1-18 6 Jr 11–12 Jo 7.1-24 6 Ez 24–26 2 Jo 1-13
7 Is 25–26 Hb 10.19-39 7 Jr 13–14 Jo 7.25–8.11 7 Ez 27–28 3 Jo 1-15
8 Is 27–28 Hb 11.1-16 8 Jr 15–16 Jo 8.12-30 8 Ez 29–30 Ap 1
9 Is 29–30 Hb 11.17-40 9 Jr 17–18 Jo 8.31-47 9 Ez 31–32 Ap 2.1-17
10 Is 31–32 Hb 12.1-13 10 Jr 19–22 Jo 8.48-59 10 Ez 33–34 Ap 2.18–3.6
11 Is 33–34 Hb 12.14-29 11 Jr 23–25 Jo 9 11 Ez 35–36 Ap 3.7-22
12 Is 35–37 Hb 13 12 Jr 26–28 Jo 10.1-21 12 Ez 37–38 Ap 4
13 Is 38–39 Tt 1–2 13 Jr 29–30 Jo 10.22-42 13 Ez 39–40 Ap 5
14 Is 40–41 Tt 3 14 Jr 31–32 Jo 11.1-16 14 Ez 41–42 Ap 6
15 Is 42–43 1 Tm 1 15 Jr 33 Jo 11.17-57 15 Ez 43–44 Ap 7
16 Is 44–45 1 Tm 2 16 Jr 34–35 Jo 12.1-19 16 Ez 45–46 Ap 8
17 Is 46–47 1 Tm 3 17 Jr 36–37 Jo 12.20-50 17 Ez 47–48 Ap 9
18 Is 48–49 1 Tm 4 18 Jr 38–40 Jo 13.1-30 18 Dn 1–2 Ap 10
19 Is 50–51 1 Tm 5 19 Jr 41–43 Jo 13.31–14.14 19 Dn 3–4 Ap 11
20 Is 52–53 1 Tm 6 20 Jr 44–47 Jo 14.15-31 20 Dn 5–6 Ap 12
21 Is 54–56 2 Tm 1 21 Jr 48–49 Jo 15.1-17 21 Dn 7–8 Ap 13.1-10
22 Is 57–58 2 Tm 2 22 Jr 50–51 Jo 15.18–16.16 22 Dn 9–10 Ap 13.11–14.20
23 Is 59–60 2 Tm 3 23 Jr 52 Jo 16.17-33 23 Dn 11–12 Ap 15
24 Is 61–63 2 Tm 4 24 Lm 1–2 Jo 17 24 Ag 1–2 Ap 16
25 Is 64–66 Jo 1.1-18 25 Lm 3–5 Jo 18.1-27 25 Zc 1–3 Ap 17
26 Mq 1–3 Jo 1.19-51 26 Ez 1–2 Jo 18.28–19.16 26 Zc 4–6 Ap 18
27 Mq 4–5 Jo 2 27 Ez 3–4 Jo 19.17-42 27 Zc 7–8 Ap 19.1-10
28 Mq 6–7 Jo 3.1-21 28 Ez 5–7 Jo 20.1-18 28 Zc 9–11 Ap 19.11-21
29 Na 1–3 Jo 3.22-36 29 Ez 8–10 Jo 20.19-31 29 Zc 12–14 Ap 20
30 Hc 1–3 Jo 4.1-26 30 Ez11–12 Jo 21 30 Ml 1–2 Ap 21
31 Sf 1–3 Jo 4.27-54 31 Ml 3–4 Ap 22
ANTIGO
TESTAMENTO
GÊNESIS
Esboço
I. O Princípio da História da Humanidade (1.1—11.26)
A. A Origem do Universo e da Vida (1.1—2.25)
1.Resumo de Toda a Criação (1.1—2.4)
2.Relato Detalhado da Criação de Adão e Eva (2.5-25)
B. A Origem do Pecado (3.1-24)
1.Tentação e Queda (3.1-6)
2. Conseqüências da Queda (3.7-24)
C. As Origens da Civilização (4.1—5.32)
1.Caim: Cultura Pagã (4.1-24)
2.Sete: Um Remanescente Justo (4.25,26)
3.Registro Genealógico dos Patriarcas Antediluvianos (5.1-32)
D. O Grande Dilúvio: O Julgamento Divino sobre a Civilização Primitiva
(6.1—8.19)
1.A Depravação Universal (6.1-8,11,12)
2.A Preparação Mediante Noé para a Salvação de um Remanescente Justo
(6.9-22)
3.As Instruções Finais e o Dilúvio (7.1—8.19)
E. O Novo Começo da Humanidade (8.20—11.26)
1.A Posteridade de Noé (8.20—10.32; destaque: Sem, 11.10-26)
2.A Torre de Babel (11.1-9)
3.Elos Genealógicos entre Sem e Abraão (11.10-26)
II. Os Começos do Povo Hebreu (11.27—50.26)
A. Abraão (11.27—25.18)
1.Os Progenitores de Abraão (11.27-32)
2.A Chamada de Abraão e Sua Viagem pela Fé (12.1—14.24)
3.O Concerto entre Deus e Abraão (15.1-21)
4.Agar e Ismael (16.1-16)
5.O Concerto de Abraão Ratificado Mediante Seu Nome e a Circuncisão (17.1-27)
6.A Promessa a Abraão e a Tragédia de Ló (18.1—19.38)
7.Abraão e Abimeleque (20.1-18)
8.Abraão e Isaque, o Filho da Promessa (21.1—24.67)
9.A Posteridade de Abraão (25.1-18)
B. Isaque (25.19—28.9)
1.O Nascimento de Esaú e Jacó (25.19-26)
2.Esaú Vende a Sua Primogenitura (25.27-34)
3.Isaque, Rebeca e Abimeleque (26.1-17)
4.Disputa a Respeito de Poços, e a Mudança de Isaque para Berseba (26.18-33)
5.A Bênção Patriarcal (26.34—28.9)
C. Jacó (28.10—37.2a)
1.O Sonho de Jacó e Sua Viagem (28.10-22)
2.Jacó com Labão em Harã (29.1—31.55)
3.A Reconciliação de Jacó e Esaú (32.1—33.17)
4.Jacó Volta à Terra Prometida (33.18—35.20)
5.A Posteridade de Jacó e Esaú (35.21—37.2a)
D. José (37.2b—50.26)
1.José e Seus Irmãos em Canaã (37.2b-36)
28 GÊNESIS : INTRODUÇÃO

2.Judá e Tamar (38.1-30)


3.José, Suas Provas e Elevação no Egito (39.1—41.57)
4.José e Seus Irmãos no Egito (42.1—45.28)
5.A Mudança para o Egito, do Pai e Irmãos de José (46.1—47.26)
6.Jacó: Suas Últimas Profecias, Últimos Dias e Morte (47.27—50.14)
7.José: Final de Sua Vida e Sua Morte (50.15-26)

Autor: Moisés
Tema: Começos
Data: Cerca de 1445-1405 a.C.

Considerações Preliminares
É muito apropriado o lugar que Gênesis ocupa como o primeiro livro do AT, servindo de
introdução básica à Bíblia inteira. O título deste livro em hebraico deriva da primeira palavra
do livro: bereshith (“no princípio”). O título “Gênesis”, como aparece em nossas Bíblias, é a
tradução em grego, do referido título em hebraico, e significa “a origem, fonte, criação, ou
começo dalguma coisa”. Gênesis é “o livro dos começos”.
O autor de Gênesis não é mencionado em nenhuma parte do livro. O testemunho do restante da
Bíblia, porém, é que Moisés foi o autor de todo o Pentateuco (i.e., os cinco primeiros livros do
AT) e, portanto, de Gênesis (e.g., 1 Rs 2.3; 2 Rs 14.6; Ed 6.18; Ne 13.1; Dn 9.11-13; Ml 4.4; Mc
12.26; Lc 16.29,31; Jo 7.19-23; At 26.22; 1 Co 9.9; 2 Co 3.15). Além disso, os antigos escritores
judaicos e os primeiros dirigentes da igreja são unânimes em testificar que Moisés foi o escritor
de Gênesis. Uma vez que o relato de Gênesis no seu todo é de data anterior a Moisés, o papel
deste ao escrever Gênesis foi, em grande parte, reunir sob a inspiração do Espírito Santo, todos
os registros escritos e orais disponíveis, desde Adão até a morte de José, como os temos hoje
preservados em Gênesis. Uma possível indicação de Moisés ter utilizado registros históricos
existentes ao escrever Gênesis, é a repetida expressão através do livro: “estas são as gerações
de” (hb. e’lleh toledoth), que também admite a tradução: “estas são as histórias por” (ver 2.4;
5.1; 6.9; 10.1; 11.10,27; 25.12,19; 36.1,9; 37.2).
Gênesis registra com exatidão a criação, os começos da história da humanidade e a origem do
povo hebreu, bem como o concerto entre Deus e os hebreus através de Abraão e os demais
patriarcas. O Senhor Jesus atestou no NT a fidedignidade histórica de Gênesis como Escritura
divinamente inspirada ( Mt 19.4-6; 24.37-39; Lc 11.51; 17.26-32; Jo 7.21-23; 8.56-58) e os
apóstolos (Rm 4; 1Co 15.21,22,45-47; 2 Co 11.3; Gl 3.8; 4.22-24,28; 1 Tm 2.13,14; Hb 11.4-
22; 2 Pe 3.4-6; Jd 7,11). Sua historicidade continua sendo confirmada pelas descobertas
arqueológicas modernas. Moisés foi notavelmente bem preparado, pela sua educação (At 7.22)
e por Deus, para escrever esse incomparável livro da Bíblia.

Propósito
Gênesis provê um alicerce essencial para o restante do Pentateuco e para toda a revelação
bíblica subseqüente. Preserva o único registro fidedigno a respeito dos começos do universo,
da humanidade, do casamento, do pecado, das cidades, dos idiomas, das nações, de Israel e da
história da redenção. Foi escrito de conformidade com o propósito de Deus a fim de dar ao seu
povo segundo o concerto, tanto do AT quanto do NT, uma compreensão fundamental de si
mesmo, da criação, da raça humana, da queda, da morte, do julgamento, do concerto e da
promessa da redenção através do descendente de Abraão.

Visão Panorâmica
Gênesis divide-se naturalmente em duas grandes partes. (A) Os caps. 1—11 fornecem uma
visão geral, partindo de Adão até Abraão, e concentra-se em cinco eventos memoráveis. (1) A
Criação: Deus criou todas as coisas, inclusive Adão e Eva, os quais Ele colocou no Jardim do
Éden (1—2). (2) A Queda: Adão e Eva, pela sua transgressão, introduziram na história humana
a maldição do pecado e da morte (cap. 3). (3) Caim e Abel: Esta tragédia colocou em movimento
GÊNESIS : INTRODUÇÃO 29

as duas correntes básicas da história: a civilização humanista e um remanescente redentor ( 4


— 5). (4) Dilúvio Universal: O mundo antigo se tornara tão iníquo até os tempos da geração de
Noé, que Deus o destruiu por meio de um dilúvio universal, e poupou somente o justo Noé e
sua família, como remanescentes (6—10). (5) A Torre de Babel. Quando o mundo pós-diluviano
unificou-se em torno da idolatria e da rebelião, Deus o dispersou, ao confundir seu idioma e
cultura, e ao espalhar a raça humana por toda a terra (cap. 11).
(B) Os caps. 12—50 registram os começos do povo hebreu e focalizam o contínuo propósito
divino da redenção, através da vida dos quatro grandes patriarcas de Israel — Abraão, Isaque,
Jacó e José. A chamada de Abraão por Deus (cap. 12) e o relacionamento pactual de Deus com
ele e com seus descendentes, formam o começo de fato da realização do propósito divino
concernente ao Redentor e à redenção, na história humana. Gênesis termina com a morte de
José e a iminente escravidão de Israel no Egito.

Características Especiais
Sete características principais assinalam Gênesis. (1) Foi o primeiro livro da Bíblia a ser escrito
(com a possível exceção de Jó) e registra o começo da história da humanidade, do pecado, do
povo hebreu e da redenção. (2) A história contida em Gênesis abrange um período de tempo
maior do que todo o restante da Bíblia, e começa com o primeiro casal humano; dilata-se,
abrangendo o mundo antediluviano, e a seguir limita-se à história do povo hebreu, o qual
semelhante a uma torrente, conduz à redenção até o final do AT. (3) Gênesis revela que o
universo material e a vida na terra são categoricamente obra de Deus, e não um processo
independente da natureza. Cinqüenta vezes nos caps. 1—2, Deus é o sujeito de verbos que
demonstram o que Ele fez como Criador. (4) Gênesis é o livro das primeiras coisas — o
primeiro casamento, a primeira família, o primeiro nascimento, o primeiro pecado, o primeiro
homicídio, o primeiro polígamo, os primeiros instrumentos musicais, a primeira promessa de
redenção, e assim por diante. (5) O concerto de Deus com Abraão, que começou com a chamada
deste (12.1-3), foi formalizado no cap. 15, e ratificado no cap. 17, e é da máxima importância
em toda a Bíblia. (6) Somente Gênesis explica a origem das doze tribos de Israel. (7) Revela
como os descendentes de Abraão, por fim, se fixam no Egito (durante 430 anos) e assim preparam
o caminho para o êxodo, o evento redentor central do AT.

Gênesis e Seu Cumprimento no NT


Gênesis revela a história profética da redenção, e o Redentor que virá através da descendência
da mulher (3.15), das linhagens de Sete (4.25,26), e de Sem (9.26,27), e da descendência de
Abraão (12.3). O NT aplica 12.3 diretamente à provisão da redenção que Deus realizou em
Jesus Cristo (Gl 3.16,39). Muitos personagens e eventos de Gênesis são mencionados no NT
com relação à fé e à justiça (Rm 4; Hb 11.1-22), ao julgamento divino (Lc 17.26-29,32; 2 Pe
3.6; Jd 7,11a) e à pessoa de Cristo (Mt 1.1; Jo 8.58; Hb 7).
30 GÊNESIS 1
a 8
A criação do céu e da terra 1.1: Pv 8.23; E chamou Deus à expansão Céus; e
Hb 1.10; 11.13
e de tudo o que neles se contém b
1.1: Sl 8.3; foi a tarde e a manhã: o dia segundo.
33.6; Is 40.26; 9
E disse Deus: Ajuntem-se jas águas
1 No aprincípio, criou bDeus os Jr 5.15; Zc
12.1; At 14.15;
céus e a terra. Rm 1.20; Cl debaixo dos céus num lugar; e apare-
2
E a terra cera sem forma e vazia; e 1.16
c
1.2: Jr 4.23
ça a porção seca. E assim foi.
10
havia trevas sobre a face do abismo;
d
1.2: Jó 26.13; E chamou Deus à porção seca Ter-
Sl 104.30
e o dEspírito de Deus se movia sobre e
1.3: Sl 33.9 ra; e ao ajuntamento das águas cha-
f
1.3: 2Co 4.6 mou Mares. E viu Deus que era bom.
a face das águas. g
1.5: Is 45.7
11
3
E disse Deus: eHaja luz. E fhouve
h
1.7: Jó 37.18;
Jr 10.12
E disse Deus: Produza a terra erva
luz. i
1.7: Pv 8.28; verde, erva que dê semente, árvore
Sl 148.3
4
E viu Deus que era boa a luz; e fez frutífera que dê fruto segundo a sua
Deus separação entre a luz e as tre- espécie, cuja semente esteja nela so-
vas. bre a terra. E assim foi.
12
5
E Deus chamou à luz Dia; e às E a terra produziu erva, erva dando
g
trevas chamou Noite. E foi a tarde e semente conforme a sua espécie e ár-
a manhã: o dia primeiro. vore frutífera, cuja semente está nela
6
E disse Deus: Haja uma expansão conforme a sua espécie. E viu Deus
no meio das águas, e haja separação que era bom.
13
entre águas e águas. E foi a tarde e a manhã: o dia ter-
7
E fez Deus a expansão, he fez sepa- j
1.9: Jó 38.8; ceiro.
Sl 104.9; Jr 14
ração entre as águas que iestavam de- 5.22; 2Pe 3.5 E disse Deus: lHaja luminares na
baixo da expansão e as águas que es- l
m
1.14: Sl 136.7
1.14: Sl
expansão dos céus, para haver sepa-
tavam sobre a expansão. E assim foi. 104.19 ração entre o dia e a noite; me sejam
1.1 NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS. A expressão “No sito. Deus criou o mundo para revelar a sua glória e para
princípio” é enfática, e chama a atenção para o fato de ser um lugar onde a raça humana pudesse compartilhar
um princípio real. Outras religiões antigas, ao falarem da sua alegria e vida. Note como Deus executou a obra
da criação, afirmam que esta ocorreu a partir de algo já da criação de conformidade com um plano e uma or-
existente. Referem-se à história como algo que ocorre dem:
em ciclos perpétuos. A Bíblia olha para a história de
modo linear, com um alvo final determinado por Deus. Dia 1 A luz
Deus teve um plano na criação, o qual Ele levará a efei- Dia 2 O firmamento Deus põe em ordem
to. Para comentários sobre Deus e o seu papel como Dia 3 A terra seca a criação
Criador, ver o estudo A CRIAÇÃO, p. 31.
Várias conclusões decorrem da verdade contida no pri- Dia 4 Os luzeiros
meiro versículo da Bíblia. (1) Uma vez que Deus é a Dia 5 Os peixes e aves Deus dá vida à
origem de tudo quanto existe, os seres humanos e a na- Dia 6 Os animais e o homem criação
tureza não existem por si mesmos, mas devem a Ele sua
existência e a sua propagação. (2) Toda existência e Deus termina a
Dia 7 O descanso criação e a declara
forma de vida são boas se estão corretamente relacio-
nadas com Deus e dependentes dEle. (3) Toda vida e boa
criação pode ter relevância e propósito eternos. (4) Deus 1.5 E FOI A TARDE E A MANHÃ: O DIA PRIMEI-
tem direitos soberanos sobre toda a criação, em virtude RO. Essa identificação é repetida seis vezes neste cap.
de ser seu Criador. Num mundo caído, Ele reafirma es- (vv. 5,8,13,19,23,31). A palavra hebraica para “dia” é
ses direitos mediante a redenção (Êx 6.6; 15.13; Dt 21.8; yom. Normalmente significa um dia de vinte e quatro
Lc 1.68; Rm 3.24; Gl 3.13; 1 Pe 1.18). horas (cf. 7.17; Mt 17.1), ou a porção em que há luz,
1.2 A TERRA ERA SEM FORMA E VAZIA. Este nas vinte e quatro horas (“dia” em contraste com “noi-
versículo descreve, tanto o processo que Deus empre- te”, Jo 11.9). Mas também pode referir-se a um período
gou para criar, como a ação do Espírito Santo na cria- de tempo de duração indeterminada (e.g., “tempo da
ção (ver o estudo A CRIAÇÃO, p. 31). sega”, Pv 25.13). Note-se que em 2.4, os seis dias da
1.3 HAJA LUZ. A palavra hebraica para “luz” é `or, e criação são designados como “no dia”. Muitos enten-
refere-se às ondas iniciais de energia luminosa atuando dem que os dias da criação eram de vinte e quatro ho-
sobre a terra. Posteriormente, Deus colocou “lumina- ras, pois sua descrição diz que consistiam em uma “tar-
res” (hb. ma`or, literalmente “luzeiros”, v.14) nos céus de” e uma “manhã” (v. 5; Êx 20.11). Outros crêem que
como geradores e refletores permanentes das ondas de “tarde” e “manhã” simplesmente significa que uma de-
luz. O propósito principal desses luzeiros é servir de terminada tarde encerrou algum ato específico da cria-
sinais demarcadores das estações, dias e anos (vv. 5,14). ção, e que a manhã seguinte iniciou novo ato.
Para comentários sobre o papel da palavra falada de 1.7 A EXPANSÃO. A “expansão”, ou “firmamento”,
Deus na criação, ver o estudo A CRIAÇÃO, p. 31. refere-se à atmosfera posta entre a água na terra e as
1.4 ERA BOA A LUZ. Sete vezes Deus declara que nuvens acima.
aquilo que Ele criara era “bom” (vv. 1.14 SEJAM ELES PARA SINAIS. Deus determinou
4,10,12,18,21,25,31). Cada parte da criação por Deus que o sol, a lua e as estrelas servissem de sinais que
efetuada, executou plenamente a sua vontade e propó- conduzissem a Ele, além de regularem o andamento dos
GÊNESIS 1 31

A CRIAÇÃO
Gn 1.1 “No princípio, criou Deus os céus e a terra.”

O DEUS DA CRIAÇÃO. (1) Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto-
existente e como a Causa Primária de tudo o que existe. Nunca houve um momento em que
Deus não existisse. Conforme afirma Moisés: “Antes que os montes nascessem, ou que tu
formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.2). Noutras
palavras, Deus existiu eterna e infinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a
toda criação, no céu e na terra, está acima e independe dela (ver 1 Tm 6.16 nota; Cl 1.16). (2)
Deus se revela como um ser pessoal que criou Adão e Eva “à sua imagem” (1.27; ver 1.26
nota). Porque Adão e Eva foram criados à imagem de Deus, podiam comunicar-se com Ele,
e também com Ele ter comunhão de modo amoroso e pessoal. (3) Deus também se revela
como um ser moral que criou tudo bom e, portanto, sem pecado. Ao terminar Deus a obra da
criação, contemplou tudo o que fizera e observou que era “muito bom” (1.31). Posto que
Adão e Eva foram criados à imagem e semelhança de Deus, eles também não tinham pecado
(ver 1.26 nota). O pecado entrou na existência humana quando Eva foi tentada pela serpente,
ou Satanás (Gn 3; Rm 5.12; Ap 12.9).

A ATIVIDADE DA CRIAÇÃO. (1) Deus criou todas as coisas em “os céus e a terra” (1.1; Is
40.28; 42.5; 45.18; Mc 13.19; Ef 3.9; Cl 1.16; Hb 1.2; Ap 10.6). O verbo “criar” (hb.“bara”)
é usado exclusivamente em referência a uma atividade que somente Deus pode realizar. Sig-
nifica que, num momento específico, Deus criou a matéria e a substância, que antes nunca
existiram (ver 1.3 nota). (2) A Bíblia diz que no princípio da criação a terra estava informe,
vazia e coberta de trevas (1.2). Naquele tempo o universo não tinha a forma ordenada que
tem agora. O mundo estava vazio, sem nenhum ser vivente e destituído do mínimo vestígio
de luz. Passada essa etapa inicial, Deus criou a luz para dissipar as trevas (1.3-5), deu forma
ao universo (1.6-13) e encheu a terra de seres viventes (1.20-28). (3) O método que Deus
usou na criação foi o poder da sua palavra. Repetidas vezes está declarado: “E disse Deus...”
(1.3,6,9,11,14,20,24,26). Noutras palavras, Deus falou e os céus e a terra passaram a existir.
Antes da palavra criadora de Deus, eles não existiam (Sl 33.6,9; 148.5; Is 48.13; Rm 4.17;
Hb 11.3). (4) Toda a Trindade, e não apenas o Pai, desempenhou sua parte na criação. (a) O
próprio Filho é a Palavra (“Verbo”) poderosa, através de quem Deus criou todas as coisas. No
prólogo do Evangelho segundo João, Cristo é revelado como a eterna Palavra de Deus (Jo
1.1). “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3).
Semelhantemente, o apóstolo Paulo afirma que por Cristo “foram criadas todas as coisas que
há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis... tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1.16).
Finalmente, o autor do Livro de Hebreus afirma enfaticamente que Deus fez o universo por
meio do seu Filho (Hb 1.2). (b) Semelhantemente, o Espírito Santo desempenhou um papel
ativo na obra da criação. Ele é descrito como “pairando” (“se movia”) sobre a criação, pre-
servando-a e preparando-a para as atividades criadoras adicionais de Deus. A palavra hebraica
traduzida por “Espírito” (ruah) também pode ser traduzida por “vento” e “fôlego”. Por isso,
o salmista testifica do papel do Espírito, ao declarar: “Pela palavra do Senhor foram feitos os
céus; e todo o exército deles, pelo espírito (ruah) da sua boca” (Sl 33.6). Além disso, o Espí-
rito Santo continua a manter e sustentar a criação (Jó 33.4; Sl 104.30).

O PROPÓSITO E O ALVO DA CRIAÇÃO. Deus tinha razões específicas para criar o mun-
do. (1) Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder.
Davi diz: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas
mãos” (Sl 19.1; cf. 8.1). Ao olharmos a totalidade do cosmos criado — desde a imensa ex-
pansão do universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor reverente
ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador. (2) Deus criou os céus e a terra para rece-
ber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os elementos da natureza — e.g., o sol e a
lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas,
32 GÊNESIS 1

os animais e as aves — rendem louvores ao Deus que os criou (Sl 98.7,8; 148.1-10; Is 55.12).
Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos! (3) Deus criou
a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpri-
dos. (a) Deus criou Adão e Eva à sua própria imagem, para comunhão amorável e pessoal
com o ser humano por toda a eternidade. Deus projetou o ser humano como um ser trino e
uno (corpo, alma e espírito), que possui mente, emoção e vontade, para que possa comunicar-
se espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e gratidão.
(b) Deus desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça humana que, quando Satanás
conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem contra Deus e desobedecer ao seu man-
damento, Ele prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade das conseqüências do
pecado (ver 3.15 nota). Daí Deus teria um povo para sua própria possessão, cujo prazer esta-
ria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade diante dEle (Is 60.21; 61.1-
3; Ef 1.11,12; 1 Pe 2.9). (c) A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do
Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: “...com eles habitará, e
eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.3).

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO. A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela co-


munidade científica e educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e do
universo. Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para estas quatro observações a respeito
da evolução. (1) A evolução é uma tentativa naturalista para explicar a origem e o desenvol-
vimento do universo. Tal intento começa com a pressuposição de que não existe nenhum
Criador pessoal e divino que criou e formou o mundo; pelo contrário, tudo veio a existir
mediante uma série de acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de
anos. Os postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apóiam a sua hipóte-
se. (2) O ensino evolucionista não é realmente científico. Segundo o método científico, toda
conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis, oriundas de experiências que podem
ser reproduzidas em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada,
nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de
um hipotético “grande estrondo”, ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das
formas mais simples às mais complexas. Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem
“evidência” científica, e somente quem crê em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé do
povo de Deus, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara
que Ele é quem criou do nada todas as coisas (Hb 11.3). (3) É inegável que alterações e
melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo: algumas varie-
dades dentro de várias espécies estão se extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos
novas raças surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem
sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro
tipo. Pelo contrário, as evidências existentes apóiam a declaração da Bíblia, que Deus criou
cada criatura vivente “conforme a sua espécie” (1.21,24,25). (4) Os crentes na Bíblia devem,
também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclu-
sões da evolução naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo.
Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a Deus um papel ativo em todos os aspectos
da criação. Por exemplo, todos os verbos principais em Genesis 1 têm Deus como seu sujeito,
a não ser em 1.12 (que cumpre o mandamento de Deus no v. 11) e a frase repetida “E foi a
tarde e a manhã”. Deus não é um supervisor indiferente, de um processo evolutivo; pelo con-
trário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).
GÊNESIS 1 33
n
eles para sinais e para 1tempos deter- 1.16: Sl
138.6; Jr 31.35
Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei
minados e para dias e anos. as águas nos mares; e as aves se mul-
15
E sejam para luminares na expan- tipliquem na terra.
23
são dos céus, para alumiar a terra. E E foi a tarde e a manhã: o dia quin-
assim foi. to.
16
E fez Deus os dois grandes lumina-
res: o luminar maior para governar o A criação dos seres viventes
dia, e o luminar menor para governar 24
E disse Deus: Produza a terra alma
a noite; e nfez as estrelas. vivente conforme a sua espécie; gado,
17
E Deus os pôs na expansão dos céus e répteis, e bestas-feras da terra con-
para alumiar a terra, forme a sua espécie. E assim foi.
18
e para governar o dia e a noite, e 25
E fez Deus as bestas-feras da terra
para fazer separação entre a luz e as conforme a sua espécie, e o gado con-
trevas. E viu Deus que era bom. forme a sua espécie, e todo o réptil da
19
E foi a tarde e a manhã: o dia quar- terra conforme a sua espécie. E viu
to. Deus que era bom.
20
E disse Deus: Produzam as águas 26
E disse Deus: oFaçamos o homem à
abundantemente 2répteis de alma vi- nossa imagem, conforme a nossa se-
vente; e voem as aves sobre a face da melhança; e domine sobre os peixes
expansão dos céus. do mar, e sobre as aves dos céus, e
21
E Deus criou 3as grandes baleias, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e
todo réptil de alma vivente que as sobre todo réptil que se 4move sobre
águas abundantemente produziram a terra.
27
conforme as suas espécies, e toda ave E criou Deus o homem à sua ima-
de asas conforme a sua espécie. E viu gem; à imagem de Deus o criou; ma-
Deus que era bom. cho e fêmea os criou.
28
22
E Deus os abençoou, dizendo: E Deus os abençoou e Deus lhes
1
ou estações o
1.26: Ec 7.29;
disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e
2
ou criaturas viventes, que se movem Ef 4.24; Cl
3 4
ou os monstros dos mares 3.10; 1Co 11.7 ou roja

dias, estações e anos. A astrologia deturpou esses pro- (2) O homem e a mulher, igualmente, foram criados à
pósitos determinados para os astros e urdiu o ensino “imagem” e “semelhança” de Deus. À base dessa ima-
falso de que os astros e planetas influenciam e orien- gem, podiam comunicar-se com Deus, ter comunhão
tam a vida das pessoas. com Ele e expressar de modo incomparável o seu amor,
1.22 DEUS OS ABENÇOOU. Deus abençoou os se- glória e santidade. Eles fariam isso conhecendo a Deus
res viventes e declarou que a natureza e os animais eram e obedecendo-o (2.15-17). (a) Eles tinham semelhan-
bons (vv. 12,21,22). (1) Deus se deleitou na sua obra e ça moral com Deus, pois não tinham pecado, eram san-
lhe atribuiu valor. Da mesma forma, o crente deve con- tos, tinham sabedoria, um coração amoroso e o poder
siderar que a natureza, com sua beleza e seus animais, é de decisão para fazer o que era certo (Ef 4.24). Viviam
algo de bom para se desfrutar e de imenso valor. (2) em comunhão pessoal com Deus, que abrangia obedi-
Embora a natureza agora esteja maculada pelo ência moral (2.16,17) e plena comunhão. Quando Adão
pecado,continua tendo grande valor como um meio de e Eva pecaram, sua semelhança moral com Deus foi
expressão da glória de Deus e do seu amor à raça hu- desvirtuada (6.5). Na redenção, os crentes devem ser
mana (Sl 19.1). O crente deve orar pela libertação com- renovados segundo a semelhança moral original (Ef
pleta da criação, da sua escravidão do pecado e da sua 4.22-24; Cl 3.10). (b) Adão e Eva possuíam semelhan-
degradação (Rm 8.21; Ap 21.1). ça natural com Deus. Foram criados como seres pes-
1.26 DISSE DEUS: FAÇAMOS. Esta expressão con- soais tendo espírito, mente, emoções, autoconsciência
tém uma referência primeva ao Deus trino e uno. O uso e livre arbítrio (2.19,20; 3.6,7; 9.6). (c) Em certo sen-
da primeira pessoa do plural [“nós”, oculto] indica que tido, a constituição física do homem e da mulher retrata
há pluralidade em Deus (Sl 2.7; Is 48.16). A revelação a imagem de Deus, o que não ocorre no reino animal.
da característica trina e una de Deus só se torna clara, Deus pôs nos seres humanos a imagem pela qual Ele
porém, quando chegamos ao NT (ver Mt 3.17 nota; Mc apareceria visivelmente a eles (18.1,2,22) e a forma que
1.11 nota). seu Filho um dia viria a ter (Lc 1.35; Fp 2.7; Hb 10.5).
1.26 FAÇAMOS O HOMEM. Nos versículos 26-28 (3) O fato de seres humanos terem sido feitos à imagem
lemos a respeito da criação dos seres humanos; 2.4-25 de Deus não significa que são divinos. Foram criados
supre pormenores mais específicos a respeito da sua segundo uma ordem inferior e dependentes de Deus (Sl
criação e do seu meio-ambiente. Esses dois relatos se 8.5).
completam e ensinam várias coisas. (4) Toda a vida humana provém inicialmente de Adão e
(1) Tanto o homem quanto a mulher foi uma criação Eva (Gn 3.20; At 17.26; Rm 5.12).
especial de Deus, não um produto da evolução (v. 27; 1.28 FRUTIFICAI, E MULTIPLICAI-VOS. O ho-
Mt 19.4; Mc 10.6). mem e a mulher receberam o encargo de serem frutífe-
34 GÊNESIS 1, 2
p
enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai 1.29: Gn 9.3 santificou; porque nele descansou de
a
2.2: Êx 20.1;
sobre os peixes do mar, e sobre as Is 58.13; Mt toda a sua obra, que Deus criara e fi-
12.8; Cl 2.16-
aves dos céus, e sobre todo o animal 17; Hb 4.4,9 zera.
que se move sobre a terra.
29
E disse Deus: Eis que vos tenho A formação do jardim do Éden
dado toda erva que dá semente e que 4
Estas são as 5origens dos céus e da
está sobre a face de toda a terra e toda terra, quando foram criados; no dia em
árvore em que há fruto de árvore que que o 6SENHOR Deus fez a terra e os
dá semente; p ser-vos-ão para céus.
mantimento. 5
Toda planta do campo ainda não es-
30
E a todo animal da terra, e a toda tava na terra, e toda erva do campo
ave dos céus, e a todo réptil da terra, ainda não brotava; porque ainda o
em que há alma vivente, toda a erva SENHOR Deus não tinha feito chover
verde lhes será para mantimento. E sobre a terra, e não havia homem para
assim foi. lavrar a terra.
31
E viu Deus tudo quanto tinha feito, 6
Um vapor, porém, subia da terra e
e eis que era muito bom; e foi a tarde regava toda a face da terra.
e a manhã: o dia sexto. 7
E formou o SENHOR Deus o homem
do bpó da terra e soprou em seus
2
2
Assim, os céus, e a terra, e todo
o seu exército foram acabados.
E, havendo Deus acabado no dia sé- b
2.7: Gn 3.19;
c
narizes o dfôlego da vida; e eo homem
foi feito alma vivente.
8
Sl 103.14; Is E plantou o SENHOR Deus um jardim
timo a sua obra, que tinha feito, 64.8
c
a 2.7: 1Co
descansou no sétimo dia de toda a sua 15.47; Jó 33.4
obra, que tinha feito. d
e
2.7: Is 2.22
2.7: 1Co 5
ou gerações
3
E abençoou Deus o dia sétimo e o 15.45 6
hb. JEOVÁ

ros e de dominarem sobre a terra e o reino animal. enfatiza sua grandeza e amor (ver o estudo A CRIA-
(1) Foram criados para constituírem lares para a famí- ÇÃO, p. 31), ao passo que “SENHOR” é o seu nome
lia. Esse propósito de Deus, declarado na criação, indi- pessoal, pactual, através do qual Ele se revela ao seu
ca que Ele volta-se para a família que o serve e que a próprio povo. Inerentes na revelação do nome de con-
criação de filhos é algo de máxima prioridade no mun- certo de Deus, está a sua amorável benignidade, seu
do (ver Ef 5.21 nota; Tt 2.4,5 nota; ver o estudo PAIS E empenho redentor para com a raça humana e sua pronta
FILHOS, p. 1839). e fiel presença com seu povo. Esse nome pessoal apa-
(2) Deus esperava deles que lhe dedicassem todas as rece em situações nas quais Ele é visto em relaciona-
coisas da terra e que as administrassem de modo a glo- mento direto com seu povo ou com a natureza. Quando
rificar a Deus e cumprir o propósito divino (Sl 8.6-8; os termos “SENHOR Deus” aparecem juntos, falam do
Hb 2.7-9). Criador onipotente em concerto amoroso com a raça
(3) O futuro da terra passou a depender deles. Quando humana (vv. 9-25; Êx 6.6; Lv 11.44,45; Is 53.1,5,6; ver
pecaram, trouxeram ruína, fracasso e sofrimento à cria- Êx 3.14 nota).
ção de Deus (3.14-24; Rm 18.19-22). (Nota do Redator. O termo português Senhor, em refe-
(4) É obra exclusiva de Jesus Cristo restaurar a terra à rência a Deus, traduz duas palavras bíblicas no hebraico:
sua posição e função perfeitas, na sua vinda, no fim desta Jeová e Adonai. Como ajuda ao leitor, os editores da
era (Rm 8.19-25; 1 Co 15.24-28; Hb 2.5-8; ver Ap 21.1 Bíblia convencionam grafar o referido termo só com
nota). maiúsculas [SENHOR], para significar Jeová, e o mes-
2.3 E ABENÇOOU DEUS O DIA SÉTIMO. Deus mo termo em minúsculas [Senhor], para significar
abençoou o sétimo dia (i.e., o sábado) e o destinou, tan- Adonai, i.e., Deus como nosso Senhor, Dono, Amo, Pos-
to como dia sagrado e especial de repouso, como um suidor).
memorial do término de todas as suas obras criadas. 2.7 ALMA VIVENTE. A outorga da vida aos seres
Deus, posteriormente, fez do sábado um dia de bênção humanos é descrita como o resultado de um ato especial
para seu povo fiel (Êx 20.8-11). Reservou-o para ser um de Deus, para distingui-la da criação de todos os de-
dia de descanso, de culto, adoração e comunhão com mais seres vivos. Deus comunicou de modo específico
Ele (Êx 16.27; 31.12-17; ver Mt 12.1 nota). a vida e o fôlego ao primeiro homem, e assim eviden-
2.4 AS ORIGENS. Este segundo relato da criação (2.4- ciou que a vida humana está num nível acima de todas
25) não contradiz o de 1.1—2.3. Ele explica com maio- as outras formas de vida, e que pertence a uma catego-
res detalhes a criação do homem e da mulher, o meio- ria à parte, e há uma relação ímpar entre a vida divina
ambiente deles e o seu período probatório. O cap. 2 e a humana (1.26,27). Deus é a fonte suprema da vida
apresenta os detalhes por assuntos, ao passo que o cap. humana.
1 dá a ordem cronológica. 2.8 UM JARDIM NO ÉDEN, AO ORIENTE. O jar-
2.4 O SENHOR DEUS. Novo nome de Deus aparece dim estava localizado perto da planície aluvial do rio
em 2.4: o nome “SENHOR” (hb. IAVÉ, “Javé” ou Tigre (aqui chamado “Hidéquel”) e do rio Eufrates (v.
“Jeová”). Elohim (1.1) é o nome genérico de Deus, que 14). Alguns acreditam que estava localizado na região
GÊNESIS 2 35
f
no Éden, da banda do Oriente, e pôs 2.9: Ez 31.8-9 do mal, dela jnão comerás; porque, no
g
2.9: Gn 3.22;
ali o homem que tinha formado. Pv 3.18; Ap 2.7
h
dia em que dela comeres, certamente
9f 2.11: Gn
E o SENHOR Deus fez brotar da terra 25.18
i
morrerás.
2.14: Dn 10.4
toda árvore agradável à vista e boa
para comida, e a árvore da vida gno Como Deus criou a mulher
meio do jardim, e a árvore da 7ciên- 18
cia do bem e do mal. E disse o SENHOR Deus: Não é bom
10
E saía um rio do Éden para regar o que o homem esteja só; lfar-lhe-ei
jardim; e dali se dividia e se tornava uma adjutora que 11esteja como diante
em quatro braços. dele.
19
11
O nome do primeiro é Pisom; este Havendo, pois, o SENHOR Deus for-
é o que rodeia toda a terra de hHavilá, mado da terra todo animal do campo
onde há ouro. e toda ave dos céus, os trouxe ma
12
E o ouro dessa terra é bom; ali há o Adão, para este ver como lhes chama-
bdélio e 8a pedra sardônica. ria; e tudo o que Adão chamou a toda
13
E o nome do segundo rio é Giom; a alma vivente, isso foi o seu nome.
20
este é o que rodeia toda a terra de E Adão pôs os nomes a todo o gado,
9
Cuxe. e às aves dos céus, e a todo animal do
14
E o nome do terceiro rio é i10Hi- campo; mas para o homem não se
déquel; este é o que vai para a banda achava adjutora que estivesse como
do oriente da Assíria; e o quarto rio é diante dele.
21
o Eufrates. Então, o SENHOR Deus fez cair um
n
15
E tomou o SENHOR Deus o homem sono pesado sobre Adão, e este ador-
e o pôs no jardim do Éden para o la- meceu; e tomou uma das suas coste-
vrar e o guardar. las e cerrou a carne em seu lugar.
22
16
E ordenou o SENHOR Deus ao ho- E da costela que o SENHOR Deus
mem, dizendo: De toda árvore do jar- tomou do homem 12formou uma mu-
dim comerás livremente, lher; e trouxe-a a Adão.
23
17
mas da árvore da ciência do bem e j
2.17: Gn E disse Adão: Esta é agora oosso dos
3.3,11
l
2.18: 1Co
meus ossos e carne da minha carne;
7
ou conhecimento 11.9; 1Tm 2.13
8
ou o ônix, ou o berilo m
2.19: Sl 8.6
9 n
2.21: Gn 15.2 11
ou Etiópia ou lhe assista
o
10
ou Tigre 2.23: Ef 5.30 12
hb. edificou

correspondente ao atual sul do Iraque; outros sustentam palavra e a obediência à mesma, como a verdade abso-
que não há dados suficientes no relato bíblico (vv. 10- luta.
14) para a determinação do local específico. (1) A vida por meio da fé e obediência foi o princípio
2.9 A ÁRVORE DA VIDA. Duas árvores do jardim regedor da comunhão que Adão tinha com Deus no
do Éden tinham importância especial. (1) A “árvore da Éden. Adão foi advertido de que morreria se transgre-
vida” provavelmente tinha por fim impedir a morte fí- disse a vontade de Deus e comesse da árvore da ciência
sica. É relacionada com a vida perpétua, em 3.22. O do bem e do mal (v. 17). Este risco de morte tinha de
povo de Deus terá acesso à árvore da vida no novo céu ser aceito por fé, tendo por base aquilo que Deus disse-
e na nova terra (Ap 2.7; 22.2). (2) A “árvore da ciência ra, posto que Adão ainda não tinha presenciado a morte
do bem e do mal” tinha a finalidade de testar a fé de humana.
Adão e sua obediência a Deus e à sua palavra (ver v.16 (2) O mandamento de Deus (vv. 16,17) a Adão foi um
nota). Deus criou o ser humano como ente moral capaz teste moral. Esse mandamento significou para Adão uma
de optar livremente por amar e obedecer ao seu Cria- escolha consciente e deliberada de crer e obedecer, ou
dor, ou por desobedecer-lhe e rebelar-se contra a sua de descrer e desobedecer à vontade do seu Criador.
vontade. (3) Enquanto Adão cresse na palavra de Deus e a obe-
2.15 E O PÔS NO JARDIM DO ÉDEN. Nesse tem- decesse, viveria para sempre e em maravilhosa comu-
po, Adão, o primeiro homem, era santo, livre do pe- nhão com Deus (ver o estudo FÉ E GRAÇA, p. 1704).
cado, e vivendo em perfeita comunhão com Deus. Era Se pecasse e desobedecesse, colheria a ruína moral e a
o primor da criação de Deus e foi-lhe dada a respon- ceifa da morte (v. 17).
sabilidade de trabalhar sob as diretrizes de Deus, no 2.18 UMA ADJUTORA QUE ESTEJA COMO DI-
cuidado da sua criação. Esse relacionamento harmô- ANTE DELE. A mulher foi criada para ser a amável
nico entre Deus e a raça humana findou por causa da companheira do homem e sua ajudadora. Daí, ela ser
desobediência de Adão e Eva (3.6,14-19; Is 43.27; Rm partícipe da responsabilidade de Adão e com ele coope-
5.12). rar no plano de Deus para a vida dele e da família (ver
2.16 E ORDENOU O SENHOR DEUS AO HO- Ef 5.22 nota; Sl 33.20; 70.5; 115.9, onde o termo “auxí-
MEM. Desde o marco inicial da história, a raça huma- lio”, referente a Deus, tem o mesmo sentido que
na tem estado vinculada a Deus, mediante a fé na sua ajudadora, em 2.18).
36 GÊNESIS 2, 3
p 3
esta será chamada varoa, porquanto 2.24: Mc 10.7 mas, do fruto da árvore que está no
q
2.24: 1Co
do varão foi tomada. 6.16
a
meio do jardim, disse Deus: cNão
24 3.1: Ap 12.9
Portanto, deixará po varão o seu pai b
3.1: 2Co 11.3 comereis dele, nem nele tocareis, para
e a sua mãe e apegar-se-á à sua mu- que não morrais.
lher, e serão ambos uma qcarne. 4
Então, a dserpente disse à mulher:
25
E ambos estavam nus, o homem e a e
Certamente não morrereis.
sua mulher; e não se envergonhavam. 5
Porque Deus sabe que, no dia em que
dele comerdes, se abrirão os vossos
A tentação de Eva e a queda do olhos, e sereis como Deus, sabendo o
homem bem e o mal.

3
6
Ora, a aserpente era bmais astuta E, vendo a mulher que aquela árvo-
que todas as alimárias do campo re era boa para se comer, e agradável
que o SENHOR Deus tinha feito. E esta aos olhos, e árvore desejável para dar
disse à mulher: É assim que Deus dis- entendimento, tomou do seu fruto, e
se: Não comereis de toda árvore do comeu, e deu também a seu marido, e
jardim? c
3.3: Gn 2.17
ele comeu com ela.
2
E disse a mulher à serpente: Do fru- d
e
3.4: Jo 8.44
3.4: 1Tm 2.14
7
Então, foram abertos os olhos de
to das árvores do jardim comeremos, f
3.7: Gn 2.25 ambos, e conheceram que festavam
2.24 DEIXARÁ O VARÃO O SEU PAI E A SUA ses (ver v. 22 nota; Jo 10.34 nota). O ser humano pro-
MÃE. Desde o princípio, Deus estabeleceu o casamento cura, hoje, obter conhecimento moral e discernimento
e a família que dele surge, como a primeira e a mais ético partindo de sua própria mente e desejos, e não da
importante instituição humana na terra (ver 1.28 nota). Palavra de Deus. Porém, só Deus tem o direito de de-
A prescrição divina para o casamento é um só homem e terminar aquilo que é bom ou mau. (2) As Escrituras
uma só mulher, os quais tornam-se “uma só carne” (i.e., declaram que todos que procuram ser deuses “desapa-
unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o recerão da terra e de debaixo deste céu” (Jr 10.10,11).
adultério, a poligamia, a homossexualidade, a fornicação Este será também o destino do anticristo, do qual está
e o divórcio quando antibíblico (Mc 10.7-9; ver Mt 19.9 escrito: “querendo parecer Deus” (2 Ts 2.4).
nota). 3.6 E, VENDO A MULHER QUE... TOMOU. Ver
3.1 A SERPENTE. Nesse episódio, a serpente le- Mt 4.1-11, nota sobre como vencer a tentação.
vantou-se contra Deus através da sua criação. Declarou 3.6 A MULHER... COMEU... E ELE COMEU COM
que aquilo que Deus dissera a Adão não era a verdade ELA. Quando Adão e Eva pecaram, sua morte moral e
(vv.3,4); por fim, ela foi a causa de Deus amaldiçoar a espiritual ocorreu imediatamente (2.17), ao passo que a
criação, inclusive a raça humana que Ele fizera à sua morte física veio posteriormente (5.5). (1) Deus tinha
imagem (vv. 16-19; 5.29; Is 23.6; Rm 8.22; Gl 3.13a). dito: “No dia em que dela comeres, certamente morre-
A “serpente” é, posteriormente, identificada com Sata- rás” (2.17). Por conseguinte, a morte espiritual e moral
nás ou o diabo (Ap 12.9; 20.2). Certamente Satanás ocorreu imediatamente quando pecaram (Jo 17.3 nota).
controlou a serpente e usou-a como instrumento para A morte moral consistiu na morte da vida de Deus den-
efetuar a tentação (2 Co 11.3,14; Ap 20.2; ver Mt 4.10, tro deles, quando a sua natureza se tornou pecaminosa;
nota sobre Satanás). a morte espiritual destruiu a comunhão que antes tinham
3.4 CERTAMENTE NÃO MORREREIS. A raça com Deus. Depois do pecado de Adão e Eva, toda pes-
humana está ligada a Deus mediante a fé na sua palavra soa, ao nascer, entra neste mundo com uma natureza
como a verdade absoluta (ver 2.16 nota). (1) Satanás, pecaminosa (Rm 5.12; 1 Jo 1.8; Ec 7.20). Essa corrupção
porque sabia disso, procurou destruir a fé que Eva tinha da natureza humana abrange o desejo inato da pessoa
no que Deus dissera, causando dúvidas contra a palavra seguir seu próprio caminho egoísta, ignorando a Deus e
divina. Satanás insinuou que Deus não estava falando ao próximo, e é transmitida a todos os seres humanos
sério no que dissera ao casal (2.16,17). Noutras pala- (5.3; 6.5; 8.21; ver Rm 3.10-18 nota; Ef 2.3). (2) Aten-
vras, a primeira mentira proposta por Satanás foi uma temos, ainda, para o fato de que as Escrituras não ensi-
forma de antinomianismo, negando o castigo da morte nam em nenhum lugar que todos pecaram quando Adão
pelo pecado e apostasia. (2) Um dos pecados capitais pecou, nem que a culpa do seu pecado foi imputada a
da humanidade é a falta de fé na Palavra de Deus. É toda a raça humana (ver Rm 5.12 nota). A Bíblia ensi-
admitir que, de certo modo, Deus não fala sério sobre na, sim, que Adão deu origem à lei do pecado e da mor-
o que Ele diz da salvação, da justiça, do pecado, do jul- te sobre a totalidade da raça humana (5.12; 8.2; 1 Co
gamento e da morte. A mentira mais persistente de Sa- 15.21,22).
tanás é que o pecado proposital e a rebelião contra Deus, 3.7 CONHECERAM QUE ESTAVAM NUS. Quan-
sem arrependimento, não causarão, em absoluto, a se- do Adão e Eva viviam em inocência moral (i.e., antes
paração de Deus e a condenação eterna (ver 1 Co 6.9 da queda), a nudez não era imoral, nem causava senti-
nota; Gl 5.21 nota; 1 Jo 2.4 nota). mento de vergonha (2.25). Depois que pecaram, no en-
3.5 SEREIS COMO DEUS. Satanás, desde o princí- tanto, a consciência de estarem nus passou a associar-
pio da raça humana, tenta os seres humanos a crer que se ao pecado e à condição caída e depravada da raça
podem ser semelhantes a Deus, inclusive decidindo por humana. Por causa do mal que a nudez passaria a cau-
conta própria o que é bom e o que é mau. (1) Os seres sar no mundo, o próprio Deus vestiu Adão e Eva (v. 21),
humanos, na sua tentativa de serem “como Deus”, aban- e agora Ele ordena que todas as pessoas se vistam com
donam o Deus onipotente e daí surgem os falsos deu- pudor e modéstia (ver 1 Tm 2.9 nota).

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