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Resolução do 1o Teste
1. (a) O conjunto A é constituído pelos pontos que vericam a inequação log(x2 ) < 0.
log(x2 ) < 0 ⇔ x2 < 1 ∧ x = 0 ⇐⇒ −1 < x < 1 ∧ x = 0
1
(i) :
Para n = 1 vem: p(1) : 0 ≤ x1 ≤ 3. Como x1 = 2 e 0 ≤ 2 ≤ 3 tem-se que p(1)
é uma proposição verdadeira.
(ii) :
De seguida, é necessário demonstrar que p(k) =⇒ p(k + 1), com k um natural
qualquer.
A hipótese de indução é:
H : 0 ≤ xk ≤ 3
Dem :
Por hipótese de indução, sabe-se que 0 ≤ xk ≤ 3. √ √
0√≤ xk ≤ 3 ⇐⇒ 0 ≤ 2xk ≤ 6 ⇐⇒ 3 ≤ 2xk + 3 ≤ 9 ⇐⇒ 3≤ 2xk + 3 ≤
√9 ⇐⇒ √
3 ≤ xk+1 ≤ 3 =⇒ 0 ≤ xk+1 ≤ 3, uma vez que 0 ≤ 3.
√
Uma vez que 2xn + 3 + xn > 0, pois pela alínea anterior ∀n ∈ N, xn ≥ 0,
para se conhecer o sinal de xn+1 − xn basta estudar o sinal de 2xn + 3 − x2n que
é um polinómio de 2o grau em xn . √
√
−2± 4−4(−1)3 −2± 4+12 −2±4
2xn + 3 − x2n = 0 ⇐⇒ xn = −2
= −2
= −2
⇐⇒ xn =
−1 ∨ xn = 3
2xn + 3 − x2n = −(xn + 1)(xn − 3).
(c) Pela alínea (a) mostrou-se que xn é uma sucessão limitada e pela alínea (b)
provou-se que xn é uma sucessão monótona, pelo que se pode concluir que xn
é uma sucessão convergente.
2
Logo ∃b ∈ R : lim xn = b. Por outro lado, dado que xn é uma sucessão
convergente, o limite de qualquer sua subsucessão será b. Assim, lim xn+1 = b.
√
Mas pela expressão de recorrência, lim xn+1 = b ⇐⇒ lim 2xn + 3 = b ⇐⇒
lim(2xn + 3) = b2 , uma vez que 2xn + 3 > 0.
√
lim 2xn + 3 = b2 ⇐⇒ 2b + 3 = b2 ⇐⇒ b2 − 2b − 3 = 0 ⇐⇒ b = 2± 24+12 ⇐⇒
b = 3 ∨ b = −1.
Como 0 ≤ xn ≤ 3, ∀n ∈ N, sabemos que lim xn ≥ 0, pelo que podemos concluir
que lim xn = b = 3.
√
(b) lim bn = lim n
3n + 2n = lim n
3n (1 + ( 23 )n ) = lim 3(1 + ( 23 )n )1/n = 3 × 10 = 3.
n √
3n
(c) lim cn = lim k=1
√
3
n4 +5k
yn ≤ cn ≤ xn , ∀n ∈ N
3
Como lim xn = lim yn = 1 e yn ≤ cn ≤ xn, ∀n ∈ N, pode armar-se, pelo
Teorema das Sucessões Enquadradas, que lim cn = 1.
4. (a) Df = {x∈ R : (x+1 > 0∧x ≥ 0)∨x < 0} = (]−1, +∞[∩[0, +∞[) ]−∞, 0[=
[0, +∞[ ] − ∞, 0[= R.
(b) Para x < 0, f (x) = ex + 1 é uma função contínua pois é a soma de funções
contínuas (uma exponencial e uma constante). Para x > 0, f (x) = 2a + (x −
1) log(x + 1) também é contínua, independentemente do valor de a, uma vez
que resulta da soma de uma constante com o produto de duas funções con-
tínuas em ]0, +∞[ (um polinómio e a composta de um logaritmo com outro
polinómio).
Analisemos a continuidade de f no ponto x = 0.
lim f (x) = lim+ 2a + (x − 1) log(x + 1) = 2a + (−1) log(1) = 2a
x→0+ x→0
lim− f (x) = lim− ex + 1 = e0 + 1 = 2.
x→0 x→0
Se a = 1, o x→0
lim f (x) não existe, pelo que f será contínua em R\{0}.
Uma resolução alternativa seria provar que f é constante por redução ao absurdo.
os valores entre f (x) e f (y), logo f (I) não será um conjunto nito, o que é um
absurdo.