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Eis o exercício:

47. Encontre uma fórmula para a função 𝑓 que satisfaça as seguintes condições:
a) lim 𝑓(𝑥) = 0

b) lim 𝑓(𝑥) = 0

c) lim 𝑓(𝑥) = −∞

d) 𝑓(2) = 0
e) lim 𝑓(𝑥) = ∞

f) lim 𝑓(𝑥) = −∞

Essa questão admite mais de uma solução.

Procuramos uma função com assíntota horizontal em 𝑥 = 3 e 𝑥 = 0 (Itens : c, e , f),


vertical em 𝑦 = 0( Itens: a e b).

Eis a minha:

(𝑥 − 2)
𝑓(𝑥) = −
𝑥 (𝑥 − 3)

48. Encontre uma fórmula para uma função que tenha por assíntotas verticais 𝑥 = 1
e 𝑥 = 3 e por assíntota horizontal 𝑦 = 1.

Preciso buscar uma função que atenda:

i) Assíntota vertical igual: 𝑥 = 1 → lim 𝑓(𝑥) = ±∞



ii) Assíntota vertical igual: 𝑥 = 3 → lim 𝑓(𝑥) = ±∞

iii) Assíntota horizontal: 𝑦 = 1 → lim 𝑓(𝑥) = 1
→±

Esse exercício tem mais de uma solução. Essa é a minha.

𝑥 +𝑥+7
𝑓(𝑥) =
(𝑥 − 1)(𝑥 − 3)

50. H) lim 𝑒

lim 𝑒 = 2,718 … =0

lim 𝑒 = 2,718 … = ∞

Veja o gráfico de 𝑦 = 𝑡𝑔𝑥 para ajudar a compreender o que se passa nessa
questão.
Veja mais em:

https://www.infoescola.com/matematica/funcoes-trigonometricas/

Logo lim 𝑒 não existe



50.
b) lim

Nesse exercício e posteriores utilizaremos a fórmula da diferença de senos

𝑠𝑒𝑛(𝑎 + 𝑏) = 𝑠𝑒𝑛𝑎𝑐𝑜𝑠𝑏 + 𝑠𝑒𝑛𝑏𝑐𝑜𝑠𝑎

𝑠𝑒𝑛𝑎(𝑎 − 𝑏) = 𝑠𝑒𝑛𝑎𝑐𝑜𝑠𝑏 − 𝑠𝑒𝑛𝑏𝑐𝑜𝑠𝑎

𝑠𝑒𝑛(𝑎 + 𝑏) + 𝑠𝑒𝑛(𝑎 − 𝑏) = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝒂𝒄𝒐𝒔𝒃

𝑠𝑒𝑛𝑎(𝑎 + 𝑏) − 𝑠𝑒𝑛(𝑎 − 𝑏) = 2𝑠𝑒𝑛𝒃𝑐𝑜𝑠𝒂

Utilizaremos ainda:

( )
lim = 1 ou lim =1
→ →

Solução: vamos inserir um fator que não aparece na expressão e não altera a
expressão já que 𝑠𝑒𝑛𝜋 = 0

𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝜋


lim = lim =
→ 𝑥−𝜋 → 𝑥−𝜋

𝑠𝑒𝑛𝑎(𝑎 + 𝑏) − 𝑠𝑒𝑛(𝑎 − 𝑏) = 2𝑠𝑒𝑛𝒃𝑐𝑜𝑠𝒂

𝑎+𝑏 =𝑥 𝑥+𝜋 𝑥−𝜋


→𝒂= 𝑒𝒃=
𝑎−𝑏 =𝜋 2 2

𝑥−𝜋 𝑥+𝜋 1 𝑥−𝜋 𝑥+𝜋


𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝜋 2𝑠𝑒𝑛 2 𝑐𝑜𝑠 2 2
𝑠𝑒𝑛 2 𝑐𝑜𝑠 2
= ∗ = 𝑥 − 𝜋
𝑥−𝜋 𝑥−𝜋 1
2 2

𝑥−𝜋
𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝜋 𝑠𝑒𝑛 2 𝑥+𝜋
lim = lim = lim 𝑥−𝜋 lim 𝑐𝑜𝑠
→ 𝑥−𝜋 → 𝑥−𝜋 → → 2
2

= 1 ∗ (−1) = −1
f) lim

Vamos substituir 𝑠𝑒𝑛 = 1

𝜋
1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑠𝑒𝑛 2 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
=
2𝑥 − 𝜋 2𝑥 − 𝜋

𝑠𝑒𝑛𝑎(𝑎 + 𝑏) − 𝑠𝑒𝑛(𝑎 − 𝑏) = 2𝑠𝑒𝑛𝒃𝑐𝑜𝑠𝒂


𝜋
𝑎+𝑏 = 2𝑥 + 𝜋 𝜋 − 2𝑥
2→𝒂= 𝑒𝒃=
𝑎−𝑏 =𝑥 4 4

𝜋 − 2𝑥 2𝑥 + 𝜋
1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 2𝑠𝑒𝑛 4 𝑐𝑜𝑠 4
lim = lim =
→ 2𝑥 − 𝜋 → 2𝑥 − 𝜋

𝜋 − 2𝑥 2𝑥 + 𝜋 𝜋 − 2𝑥
2𝑠𝑒𝑛 4 𝑐𝑜𝑠 4 4
lim ∗
→ 2𝑥 − 𝜋 𝜋 − 2𝑥
4
𝜋 − 2𝑥
𝑠𝑒𝑛 4 2𝑥 + 𝜋 𝜋 − 2𝑥 1
lim ∗ lim 𝑐𝑜𝑠 ∗ lim ∗
→ 𝜋 − 2𝑥 → 4 → 4 2𝑥 − 𝜋
4
1
=1∗0∗ − =0
4
h) lim

Resolução:

𝑠𝑒𝑛(𝑥 − 𝑝 )
lim
→ 𝑥−𝑝

𝑠𝑒𝑛(𝑥 − 𝑝 ) (𝑥 + 𝑝) 𝑠𝑒𝑛(𝑥 − 𝑝 ) (𝑥 + 𝑝)
∗ = ∗
𝑥−𝑝 (𝑥 + 𝑝) 𝑥 −𝑝 1

𝑠𝑒𝑛(𝑥 − 𝑝 ) (𝑥 + 𝑝)
lim ∗ lim = 1 ∗ 2𝑝 = 2𝑝
→ 𝑥 −𝑝 → 1

r) lim

Resolução:

𝑦=𝑒 −1 →𝑒 = 𝑦 + 1 → 𝑙𝑛 𝑒 = ln(𝑦 + 1) → 𝑥 𝑙𝑛𝑒 = ln(𝑦 + 1) →

𝑥= 𝑙𝑛(𝑦 + 1)

𝑒 −1 𝑦
lim = lim =
→ 𝑥 → ln(𝑦 + 1)

Vamos juntar a continuidade da função raiz + o teorema abaixo.

Teorema 8 (página 104)


Se 𝑓 for continua em 𝑏 e lim 𝑔(𝑥) = 𝑏 , então lim 𝑓 𝑔(𝑥) = 𝑓(𝑏). Ou seja:
→ →
lim 𝑓 𝑔(𝑥) = 𝑓 lim 𝑔(𝑥)
→ →

Usando esses fatos, temos:

𝑦 𝑦 𝑦 1
lim = lim = lim = lim
→ ln(𝑦 + 1) → ln(1 + 𝑦) → ln(1 + 𝑦) → 1
ln(1 + 𝑦)
𝑦
1
= lim =

ln (1 + 𝑦)

Usando a continuidade da função logaritmo com o teorema anterior:


1 1 1 1
= = =
𝑙𝑛(𝑒 ) √2
𝑙𝑛 lim (1 + 𝑦) 1
→ 𝑙𝑛 lim 1 + 𝑎

32. Suponha que uma função 𝑓 seja contínua em [0; 1], exceto em 0,25 e que
𝑓(0) = 1 e 𝑓(1) = 3. Seja 𝑁 = 2, esboce dois gráficos possíveis de 𝑓, um
indicando que 𝑓 pode não satisfazer a conclusão do Teorema do Valor
Intermediário e outro mostrando que 𝑓 pode satisfazer a mesma conclusão.
(Mesmo que não satisfaça as hipóteses).

Resolução:

Teorema do valor intermediário. Seja f uma função contínua no


intervalo [a, b]. Se existe y0, tal que f(b) ≤ y0 ≤ f(a), então existe x0 tal
que f(x0) = y0.

𝑓(𝑥) não satisfaz o teorema do valor intermediário.

Na função abaixo o fato de f não é continua em . Com f não existe pra 𝑦 = 2, o Teorema
não é válido.

𝑓(2) =?
𝑓(𝑥) satifaz. Nessa outra possibilidade f não é continua, mas o teorema é satisfeito para
𝑦 = 2.
34. Use o teorema do valor intermediário para provar que existe um número 𝑐 tal que
seu quadrado é igual a 2. (Isso prova a existência de √2 )

Resolução:

Para usar o Teorema precisamos construir uma função que envolva o problema e encontra
dois valores de x. Um positivo e outro negativo.

Precisamos mostra que a equação 𝑥 − 2 = 0 tem solução real!

Seja : 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 2

𝑓(1) = −1 𝑒 𝑓(5) = 3

f é polinomial e, portanto, continua no seu domínio. Pelos dados acima a função passa
pelo zero em algum ponto no intervalo [1; 3]. Isso mostra que a função e a equação têm
uma raiz nesse intervalo que é o valor procurado.

35. Use o teorema do valor intermediário para provar que existe uma raiz da equação
𝑐𝑜𝑠𝑥 = 𝑥 no intervalo (0; 1). (precisamos mudar o intervalo da questão que foi
escrito errado)

Resolução:

Precisamos mostra que a função: 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 𝑐𝑜𝑠𝑥 tem alguma raiz no intervalo citado.
Note que os valores estão em radianos para o ângulo.

𝑓(0,4) = 0,4 − 0,921 = −0,521

𝑓(0,9) = 0,9 − (0,621) = 0,279

Ao passar de um valor negativo pra um positivo comprova o fato de o zero ser abscissa
de alguma imagem da função. Significa que ela tem uma raiz.

36. Faça o que se pede.


a) Mostre que a função valor absoluto 𝑓(𝑥) = |𝑥| é contínua em toda a parte.
b) Prove que se 𝑓for uma função contínua em um intervalo, então |𝑓|também é.
c) A recíproca da afirmativa do item (b) também é verdadeira? Em outras palavras,
se |𝑓| for contínua segue que 𝑓 também é? Se for assim, prove isso. Caso
contrário, encontre um contraexemplo.
Resposta:

−𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 0
a) Devemos mostrar que :𝑓(𝑥) = |𝑥| = é continua. Note que 𝑓(𝑥) é
𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 > 0
a junção de duas funções polinomiais, e portanto, contínuas a direita e a esquerda
do zero, além disso: lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(0) = 0. Portanto 𝑓(𝑥) é continua.

b) Se 𝑓(𝑥) é continua então lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎) para todo seu domínio. Valos

𝑓, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
examinar 𝑔(𝑥) = |𝑓| = .
−𝑓, 𝑠𝑒 𝑥 < 0

Então: lim 𝑔(𝑥) = 𝑓(𝑎) = 𝑔(𝑎) ok! E lim 𝑔(𝑥) = −𝑓(𝑎) = 𝑔(𝑎), portanto:
→ →
lim 𝑔(𝑥) = 𝑔(𝑎)

E 𝑔(𝑥) é contínua.

1, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
c) Veja: 𝑓(𝑥) = e 𝑔𝑥) = |𝑓(𝑥)| = 1 para todo real. Vemos que
−1, 𝑠𝑒 𝑥 < 0
|𝑓(𝑥)| é contínua, mas 𝑓(𝑥) não é.
39. Discuta:
a) O gráfico de 𝑦 = 𝑓(𝑥) pode interceptar uma assíntota vertical? E uma
assíntota horizontal? Ilustre com gráficos.
b) Quantas assíntotas horizontais pode ter o gráfico de 𝑦 = 𝑓(𝑥)? Ilustre com
um gráfico as possibilidades.

Respostas:

a) Não para assíntota horizontal e vertical. A Assíntota indica apenas proximidade.


Veja no exemplo:

Gráfico de : 𝑓(𝑥) = ( )( )

Assíntotas Horizontais: 𝑦 = 1

Assíntotas verticais :𝑥 = 2 𝑒 𝑥 = 3
b) Várias. Veja o exemplo da função 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔𝑥 + 𝑐𝑜𝑡𝑥

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