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Daurino Timaleque
DERIVADA E DIFERENCIAL
Universidade Rovuma
Nampula
2021
Maurício Justino Amade
Daurino Timaleque
DERIVADA E DIFERENCIAL
Universidade Rovuma
Nampula
2021
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
1. CONTINUIDADE DE FUNÇÕES DERIVÁVEIS ............................................................ 4
2. DERIVADAS LATERAIS ................................................................................................. 7
3. REGRAS DE DERIVAÇÃO .............................................................................................. 9
4. REGRA DE CADEIA (DERIVADA DE FUNÇÃO COMPOSTA) ................................ 11
5. DERIVADA DAS FUNÇÕES ELEMENTARES ............................................................ 13
5.1. Derivada da função exponencial ....................................................................................... 13
5.2. Derivada da função logarítmica ........................................................................................ 13
5.3. Derivada das funções trigonométricas e inversas ........................................................... 14
5.3.1. Derivada da função Seno ........................................................................................... 14
5.3.2. Derivada da função Cosseno ..................................................................................... 14
5.3.3. Derivada de função Tangente ................................................................................... 14
5.3.4. Derivada da função Cotangente, secante e cossecante .......................................... 14
5.4. Derivadas de funções hiperbólicas ................................................................................... 15
Conclusão ................................................................................................................................. 17
Bibliografia ............................................................................................................................... 18
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INTRODUÇÃO
Concluímos que 𝑓 ′ (𝑥1 ) deve existir para que o limite tenha significado.
𝑓 𝑥 −𝑓 𝑥 1
Além disso, temos lim𝑥→𝑥 1 𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥1 = lim𝑥→𝑥 1 𝑥 − 𝑥1 ∙ 𝑥−𝑥 1
𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥1
= lim 𝑥 − 𝑥1 ∙ lim
𝑥→𝑥 1 𝑥→𝑥 1 𝑥 − 𝑥1
= 𝟎 ∙ 𝒇′ (𝒙𝟏 )
Portanto, lim𝑥→𝑥 1 𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥1 = 0.
lim 𝑓 𝑥 = lim 𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥1 + 𝑓 𝑥1
𝑥→𝑥 1 𝑥→𝑥 1
= lim 𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥1 + lim 𝑓 𝑥1
𝑥→𝑥 1 𝑥→𝑥 1
= 0 + 𝑓 𝑥1
= 𝑓(𝑥1 )
Valem então as condições (i), (ii) e (iii) e conclui-se que 𝑓 (𝑥) é contínua em 𝑥1 .
Exemplo 1:
Dada a função 𝑓 𝑥 = 𝑥 2 − 2𝑥; 𝑥1 = 3. Trace o gráfico da função, verifique se a função é
contínua no número 𝑥1 indicado e determine se a função é diferenciável (derivável) nesse
ponto.
Solução:
𝑓 𝑥 = 𝑥 2 − 2𝑥
𝑓 𝑥 = 0; 𝑥 2 − 2𝑥 = 0 ⟹ 𝑥 𝑥 − 2 = 0 ⟹ 𝑥 ′ = 0 ∧ 𝑥 ′′ = 2
5
i. 𝑓 3 = 32 − 2 ⋅ 3
𝑓(3) = 3
ii. lim𝑥→𝑥 1 𝑓(𝑥) = lim𝑥→3 𝑥 2 − 2𝑥, primeiro vamos determinar os limites laterais no
ponto 𝑥 = 3
lim 𝑥 2 − 2𝑥 = lim− 32 − 2 ⋅ 3 = lim− 3 = 3
𝑥→3− 𝑥→3 𝑥→3
2 2
lim 𝑥 − 2𝑥 = lim+ 3 − 2 ⋅ 3 = lim+ 3 = 3
𝑥→3+ 𝑥→3 𝑥→3
𝑓 ′ 3 = lim 𝑥 + 1
𝑥→3
′
𝑓 3 = lim 3 + 1
𝑥→3
𝑓 ′ (3) = 4
Portanto, a função é contínua no ponto 𝑥 = 3, mas não é diferenciável nesse ponto, visto
que 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒙𝟏 𝒇(𝒙) = 𝒇 𝟑 ≠ 𝒇′ (𝟑).
Exemplo 2:
𝑥 2 , 𝑠𝑒 𝑥 < 1
Seja 𝑓 a função definida por: 𝑓 𝑥 =
2𝑥 + 1, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
a) Mostre que a função é contínua e derivável no ponto 𝑥 = 1.
6
𝑥 2 , 𝑠𝑒 𝑥 < 1
Solução: 𝑓 𝑥 =
2𝑥 + 1, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
i. 𝑓 1 = 2⋅1+1= 3
ii. lim𝑥→𝑥 1 𝑓(𝑥),
Vamos determinar os limites laterais
Esquerda: lim𝑥→1− 𝑥 2 = lim𝑥→1− 12 = lim𝑥→1− 1 = 1
Direita: lim𝑥→1+ 2𝑥 + 1 = lim𝑥→1+ 2 ⋅ 1 + 1 = lim𝑥→1+ 3 = 3
iii. Como lim𝑥→1− 𝑓(𝑥) ≠ lim𝑥→1+ 𝑓(𝑥), logo lim𝑥→1 𝑓(𝑥) não existe e
consequentemente a função não é contínua.
𝒇 𝒙 −𝒇 𝒙𝟏
iv. 𝒇′ 𝒙𝟏 − = 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒙𝟏 −
𝒙−𝒙𝟏
′ −
𝑥 2 − 12
𝑓 1 = lim−
𝑥→1 𝑥 − 1
𝑥 2 −1 𝑥−1 (𝑥+1)
𝑓 ′ 1− = lim𝑥→1− = lim𝑥→1− = lim𝑥→1− 𝑥 + 1
𝑥 −1 𝑥−1
𝑓 ′ 1− = lim− 1 + 1 = 2
𝑥→1
𝒇 𝒙 −𝒇 𝒙𝟏
𝒇′ 𝒙𝟏 + = 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒙𝟏 + 𝒙−𝒙𝟏
2𝑥 + 1 − (2 ⋅ 1 + 1)
𝑓 ′ 1+ = lim+
𝑥→𝑥 1 𝑥−1
2𝑥+1−3 2𝑥−2 2(𝑥−1)
𝑓 ′ 1+ = lim𝑥→𝑥 1 + = lim𝑥→𝑥 1 + = lim𝑥→𝑥 1 + = lim𝑥→𝑥 1 + 2
𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1
𝑓 ′ 1+ = 2
Veja que 𝒇′ 𝒙𝟏 − = 𝒇′ 𝒙𝟏 + = 𝟐, isto é, a função 𝑓(𝑥) é derivável no ponto 𝑥 = 1,
entretanto ela não é contínua nesse ponto.
𝒙𝟐 , 𝒔𝒆 𝒙 < 1
Esboço do gráfico da função : 𝒇 𝒙 =
𝟐𝒙 + 𝟏, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟏
7
2. DERIVADAS LATERAIS
Definição 1. Se a função 𝑦 = 𝑓 (𝑥) está definida em 𝑥1 , então a derivada à direita a de 𝑓 em
𝑥1 , denotada por 𝒇′+(𝒙𝟏 ), é definida por:
𝒇 𝒙𝟏 + ∆𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′+(𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦+
∆𝒙→𝟎 ∆𝒙
ou
𝒇 𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′+(𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦+
𝒙→𝒙𝟏 𝒙 − 𝒙𝟏
caso este limite exista.
Definição 2. Se a função 𝑦 = 𝑓 (𝑥) está definida em 𝑥1 , então a derivada à esquerda de 𝑓 em
𝑥1 , denotada por 𝒇′−(𝒙𝟏 ), é definida por:
𝒇 𝒙𝟏 + ∆𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′−(𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦−
∆𝒙→𝟎 ∆𝒙
ou
𝒇 𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′−(𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦−
𝒙→𝒙𝟏 𝒙 − 𝒙𝟏
caso este limite exista.
Teorema: Uma função é derivável em um ponto, quando as derivadas à direita e à esquerda nesse
ponto existem e são iguais.
Quando as derivadas laterais (direita e esquerda) existem e são diferentes em um ponto 𝑥1 ,
dizemos que este é um ponto anguloso do gráfico da função.
Exemplo 1:
x 2 − 2𝑥 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0
Seja f a função definida por 𝑓 𝑥 =
−𝑥 2 + 2𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
a) Encontre 𝑓′+(0) e 𝑓′− (0).
b) Faça o esboço do gráfico de 𝑓(𝑥).
Solução: lembre-se que para determinar a derivada de uma funçao em um ponto e dado por:
𝒇 𝒙𝟏 + ∆𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′(𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦
∆𝒙→𝟎 ∆𝒙
a) Derivada lateral à esquerda (𝑓 𝑥 = 𝑥 2 − 2𝑥):
𝑓 0 + ∆𝑥 − 𝑓 0
𝑓 ′ − 0 = lim−
∆𝑥→0 ∆𝑥
𝑓 ∆𝑥 − 𝑓 0
𝑓 ′− 0 = lim−
∆𝑥→0 ∆𝑥
8
2
∆𝑥 − 2 ∆𝑥 − 02 − 2 ∙ 0
𝑓 ′ − 0 = lim−
∆𝑥→0 ∆𝑥
∆𝑥 2 − 2∆𝑥−0 ∆𝑥 ∆𝑥− 2
𝑓 ′ − 0 = lim∆𝑥→0− = lim∆𝑥→0− = lim− ∆𝑥 − 2 = −2
∆𝑥 ∆𝑥 ∆𝑥→0
′
𝒇 − 𝟎 = −𝟐
𝑓 0+∆𝑥 −𝑓 0
Derivada lateral à direita (𝑓 𝑥 = −𝑥 2 + 2𝑥): 𝑓 ′ + 0 = lim∆𝑥→0+ ∆𝑥
𝑓 ∆𝑥 − 𝑓 0
𝑓 ′ + 0 = lim+
∆𝑥→0 ∆𝑥
2
− ∆𝑥 + 2 ∆𝑥 − 02 + 2 ∙ 0
𝑓 ′ + 0 = lim+
∆𝑥→0 ∆𝑥
− ∆𝑥 2 + 2∆𝑥−0 ∆𝑥 −∆𝑥+ 2
𝑓 ′ + 0 = lim∆𝑥→0+ = lim∆𝑥→0+ = lim+ −∆𝑥 + 2 = 2
∆𝑥 ∆𝑥 ∆𝑥→0
′
𝒇+ 𝟎 =𝟐
Concluímos, então, que não existe 𝑓 ′ (0) porque 𝒇′ − 𝟎 ≠ 𝒇′ + 𝟎 .
x 2 − 2𝑥 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0
b) Esboço do gráfico da funçăo 𝑓 𝑥 =
−𝑥 2 + 2𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
𝑥 2 , 𝑠𝑒 𝑥 < 1
Exemplo 2: Seja f a função definida por 𝑓 𝑥 =
2𝑥 − 1, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
i. Encontre 𝑓′+(1) e 𝑓′−(1) e determine 𝑓 ′ (1)
ii. Faça o esboço do gráfico de 𝑓(𝑥).
Solução:
Derivada lateral à esquerda ( 𝑓 𝑥 = 𝑥 2 ):
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𝑓 1 + ∆𝑥 − 𝑓 1 2
∆𝑥 + 2∆𝑥
𝑓 ′ − 1 = lim− 𝑓 ′ − 1 = lim−
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥
1 + ∆𝑥 2 − 12 ∆𝑥 ∆𝑥 + 2
𝑓 ′ − 1 = lim− 𝑓 ′− 1 = lim−
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥
′
∆𝑥 2
+ 2∆𝑥 + 1 − 1 𝑓 ′ − 1 = lim− ∆𝑥 + 2
𝑓 − 1 = lim− ∆𝑥→0
∆𝑥→0 ∆𝑥
𝒇′ − 𝟏 = 𝟐
Veja que 𝒇′ − 𝟏 = 𝒇′ + 𝟏 ⟹ ∃𝒇′(𝟏), isto significa que a função 𝑓(𝑥) é derivável no ponto
𝑥 = 1.
Esboço do gráfico:
3. REGRAS DE DERIVAÇÃO
Aqui são deduzidas várias regras, chamadas regras de derivação, que permitem determinar as
derivadas das funções sem o uso da definição.
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b) Regra da Potência
Proposição: Se n é um número inteiro positivo e 𝒇 𝒙 = 𝒙𝒏 , então 𝒇 ′ 𝒙 = 𝒏 𝒙𝒏−𝟏
Exemplo:
𝑓 𝑥 = 𝑥7 𝑓(𝑥) = 𝑥
𝑓 ′ 𝑥 = 7𝑥 7−1 = 7𝑥 6 𝑓 ′ 𝑥 = 1 ∙ 𝑥1−1 = 1
𝑓 ′ 𝑥 = 4𝑥 2 − 6𝑥 − 18 + 2𝑥 3 + 6𝑥 2
𝑓 ′ 𝑥 = 2𝑥 3 + 10𝑥 2 − 6𝑥 − 18
𝑓 (𝑥) = (2𝑥 3 — 1) (𝑥 4 + 𝑥 2 )
𝑓 ′ 𝑥 = 2𝑥 3 — 1 ′
𝑥 4 + 𝑥 2 + 2𝑥 3 — 1 𝑥 4 + 𝑥 2 ′
′
16𝑥 + 1 𝑥 + 1 − 8𝑥 2 − 𝑥
𝑥 =
𝑥+1 2
16𝑥 2 + 17𝑥 + 1 − 8𝑥 2 − 𝑥
′ 𝑥 =
𝑥+1 2
′
8𝑥 2 + 16𝑥 + 1
𝑥 =
𝑥+1 2
Proposição:
Se 𝑓 𝑥 = 𝑥 −𝑛 , onde 𝑛 é um inteiro negativo e 𝑥 ≠ 0, então 𝒇′ 𝒙 = −𝒏 ∙ 𝒙−𝒏−𝟏
𝑑𝑦 𝑑𝑢
Proposição: Se 𝑦 = 𝑔(𝑢), 𝑢 𝑓(𝑥) e as derivadas e existem, então a função composta
𝑑𝑢 𝑑𝑥
Exemplo 1:
𝒅𝒚
Dada a função 𝑦 = 𝑥 2 + 5𝑥 + 2 7
determinar 𝒅𝒙.
Solução:
Vimos anteriormente que podemos escrever 𝑦 = 𝑔 𝑢 = 𝑢7 , onde 𝑢 = 𝑥 2 + 5𝑥 + 2.
Assim, pela regra da Cadeia,
𝑦 = 𝑥 2 + 5𝑥 + 2 7
𝒅𝒚 𝒅𝒚 𝒅𝒖
= ∙
𝒅𝒙 𝒅𝒖 𝒅𝒙
𝑑𝑦
= 7𝑢6 ∙ 2𝑥 + 5
𝑑𝑥
𝑑𝑦
= 7 𝑥 2 + 5𝑥 + 2 6
∙ 2𝑥 + 5
𝑑𝑥
Exemplo 2:
2𝑥+1 4
Dada a função 𝑦 = , encontrar 𝑦 ′ .
3𝑥+2
Solução:
Aplicando a regra de cadeia temos:
2𝑥+1
Seja 𝑢 = 3𝑥+2 ⟹ 𝑦 = 𝑢4
𝑑𝑦 2 3𝑥 + 2 − 3(2𝑥 + 1)
= 4𝑢3 ∙
𝑑𝑥 3𝑥 + 2 2
𝑑𝑦 6𝑥 + 4 − 6𝑥 − 1
= 4𝑢3 ∙
𝑑𝑥 3𝑥 + 2 2
3
𝑑𝑦 2𝑥 + 1 3
=4 ∙ 2
𝑑𝑥 3𝑥 + 2 3𝑥 + 2
Proposiçao: Se 𝑢 = 𝑔(𝑥) é uma função derivável e n é um número inteiro não nulo, então
𝒅 𝒏 𝒏−𝟏
𝒈 𝒙 =𝒏∙ 𝒈 𝒙 ∙ 𝒈′ (𝒙)
𝒅𝒙
Exemplo:
Dada a função 𝑓 𝑥 = 8 𝑥 2 + 2, determinar 𝑓′(𝑥).
Solução:
Podemos escrever
13
1
𝑓 𝑥 = 8 𝑥2 + 2 2
1 2 −
1
𝑓′ 𝑥 = 8 𝑥 +2 2 ∙ 𝟐𝒙
2
1
−
𝑓′ 𝑥 = 4 𝑥 2 + 2 2 ∙ 𝟐𝒙
8𝒙
𝑓′ 𝑥 =
𝑥2 + 2
Caso Particular:
Se 𝒚 = 𝒆𝒙 então𝒚′ = 𝒆𝒙 ∙ 𝐥𝐧 𝒆 = 𝒆𝒙 , onde 𝑒 é o número neperiano.
Exemplos:
2 +3𝑥−1
a) 𝑦 = 32𝑥
Solução:
Caso Particular:
𝟏 𝟏
Se 𝒚 = 𝐥𝐧 𝒙, então 𝒚′ = 𝒙 ∙ 𝐥𝐧 𝒆 = 𝒙
Exemplo: 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 (𝑥 2 )
𝑦 = sin 𝑢 , 𝑢 = 𝑥 2 𝑦 ′ = [cos 𝑥 2 ] ∙ 2𝑥
Solução:
𝑑𝑦
= sec 2 𝑢 𝑢′ = sec 2 𝑢 ∙ 3 = 3 sec 2 𝑢 = 3 sec 2 (3𝑥)
𝑑𝑥
𝒚′ = −𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜 𝒖 ∙ 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒖 ∙ 𝒖′
𝑥+1 𝑥+1 −2
𝑦 ′ = −cosec ∙ cotg 2
𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1
2 𝑥+1 𝑥+1
𝑦′ = 2
cosec ∙ cotg
𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1
Usando a regra da cadeia, obtemos as fórmulas gerais. Acrescentamos os seguintes itens na
tabela de derivadas.
𝒚 = 𝐬𝐞𝐧 𝒖 ⟹ 𝒚′ = 𝐜𝐨𝐬 𝒖 ∙ 𝒖′
𝒚 = 𝐜𝐨𝐬 𝒖 ⟹ 𝒚′ = −𝐬𝐞𝐧 𝒖 ∙ 𝒖′
𝒚 = 𝐭𝐠 𝒖 ⟹ 𝒚′ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒖 ∙ 𝒖′
𝒚 = 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒖 ⟹ 𝒚′ = −𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒖 ∙ 𝒖′
𝒚 = 𝐬𝐞𝐜 𝒖 ⟹ 𝒚′ = 𝐬𝐞𝐜 𝒖 ∙ 𝒕𝒈 𝒖 ∙ 𝒖′
𝒚 = 𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜 𝒖 ⟹ 𝒚′ = −𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜 𝒖 ∙ 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒖 ∙ 𝒖′
𝐮′
𝒚 = 𝐚𝐫𝐜𝐬𝐞𝐧 𝒖 ⟹ 𝒚′ =
𝟏−𝐮𝟐
−𝐮′
𝒚 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐬𝐞𝐧 𝒖 ⟹ 𝒚′ =
𝟏−𝐮𝟐
𝐮′
𝒚 = 𝐚𝐫𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒖 ⟹ 𝒚′ = 𝟏+𝐮𝟐
−𝐮′
𝒚 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒖 ⟹ 𝒚′ = 𝟏+𝐮𝟐
𝑒 𝑥 −𝑒 −𝑥 1 1
Por exemplo, se 𝒚 = 𝐬𝐞𝐧𝒉 𝒙, então 𝑦 ′ = = 2 𝑒 𝑥 − 𝑒 −𝑥 ′
= 2 𝑒 𝑥 + 𝑒 −𝑥
2
𝑦′ = 𝑐𝑜𝑠 𝑥
Exemplo: Determinar a derivada da seguinte função: 𝑦 = senh (𝑥 3 + 3)
Solução: 𝑦 = senh (𝑥 3 + 3)
senh 𝑢, 𝑢 = 𝑥 3 + 3
16
𝑦 ′ = cosh 𝑢 ∙ 𝑢′
𝑦 ′ = cosh 𝑥 3 + 3 ∙ 3𝑥 2
𝑦 ′ = 3𝑥 2 ∙ cosh 𝑥 3 + 3
CONCLUSÃO
Uma função é contínua em todos os pontos onde ela é derivável. Mas vale lembrar que,
existem funções contínuas que não são deriváveis em um valor 𝒙𝟏 e obedece as seguintes
regras:
𝑓(𝑥1 ) existe;
lim𝑥→𝑥 1 𝑓(𝑥) existe;
lim𝑥→𝑥 1 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑥1 )
Uma função é derivável em um ponto, quando as derivadas à direita e à esquerda nesse ponto
existem e são iguais.
𝒇 𝒙𝟏 + ∆𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′± (𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦±
∆𝒙→𝟎 ∆𝒙
𝒅𝒚 𝒅𝒚 𝒅𝒖
A derivada das funções compostas é dada por : = ∙ ou 𝒚′ 𝒙 = 𝒈′ (𝒙) ∙ 𝒇′ (𝒙) as
𝒅𝒙 𝒅𝒖 𝒅𝒙
demais funções pode-se achar as suas derivadas aplicando a definição ou mesmo a derivação
por tabela.
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BIBLIOGRAFIA
FIGUEIRA, M. 1996. Fundamentos de Analise Infinitesimal, Textos de Matematica. Lisboa :
Texto editora, 1996. Vol. 5.