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Maurício Justino Amade

Francisco André Mualimo

Castro Raimundo Cadeira

Daurino Timaleque

Silvino Artur Calavete

DERIVADA E DIFERENCIAL

(Licenciatura em Ensino de Física com Habilitações em Matemática, 3º Ano)

Universidade Rovuma
Nampula
2021
Maurício Justino Amade

Francisco André Mualimo

Castro Raimundo Cadeira

Daurino Timaleque

Silvino Artur Calavete

DERIVADA E DIFERENCIAL

Trabalho de carácter avaliativo da


Cadeira de Cálculo Infinitesimal
leccionada no Curso de Licenciatura em
Ensino de Física 3º Ano a ser entregue
ao docente: dr. Jamal Daúda Jamal

Universidade Rovuma

Nampula

2021
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
1. CONTINUIDADE DE FUNÇÕES DERIVÁVEIS ............................................................ 4
2. DERIVADAS LATERAIS ................................................................................................. 7
3. REGRAS DE DERIVAÇÃO .............................................................................................. 9
4. REGRA DE CADEIA (DERIVADA DE FUNÇÃO COMPOSTA) ................................ 11
5. DERIVADA DAS FUNÇÕES ELEMENTARES ............................................................ 13
5.1. Derivada da função exponencial ....................................................................................... 13
5.2. Derivada da função logarítmica ........................................................................................ 13
5.3. Derivada das funções trigonométricas e inversas ........................................................... 14
5.3.1. Derivada da função Seno ........................................................................................... 14
5.3.2. Derivada da função Cosseno ..................................................................................... 14
5.3.3. Derivada de função Tangente ................................................................................... 14
5.3.4. Derivada da função Cotangente, secante e cossecante .......................................... 14
5.4. Derivadas de funções hiperbólicas ................................................................................... 15
Conclusão ................................................................................................................................. 17
Bibliografia ............................................................................................................................... 18
3

INTRODUÇÃO

O Cálculo Diferencial torna-se um instrumento poderosíssimo e cada vez mais indispensável


pela sua aplicabilidade nos mais diversos campos da Ciência. Por exemplo, as derivadas são
muito usadas em Engenharia, Física, Economia, Medicina e Ciência da Computação.
Este trabalho por objectivo abordar conteúdos contidos no Cálculo Diferencial com maior
foco na Continuidade de funções diferenciáveis; Derivadas laterais; Regras de Derivação;
Regra de Cadeia; Derivada das funções elementares.
Para a elaboração deste trabalho, os autores apoiaram-se em consultas bibliográficas (livros)
cujas referências estão devidamente mencionadas na última página. Quanto à estrutura, para
além desta parte introdutória onde são descritos os tópicos que serão abordados, o trabalho
apresenta desenvolvimento (detalhes de cada tópico) e conclusão. Faz também como parte
integrante deste trabalho, a ficha de referências bibliográficas.
4

1. CONTINUIDADE DE FUNÇÕES DERIVÁVEIS


Teorema: Toda função derivável num ponto 𝑥1 é contínua nesse ponto.
Uma função é contínua em todos os pontos onde ela é derivável. Mas vale lembrar que,
existem funções contínuas que não são deriváveis em um valor 𝒙𝟏 .
Seja 𝑓(𝑥) uma função derivável em 𝑥1 deve obedecer as seguintes regras:
i. 𝑓(𝑥1 ) existe;
ii. lim𝑥→𝑥 1 𝑓(𝑥) existe;
iii. lim𝑥→𝑥 1 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑥1 )
Por hipótese, 𝑓 (𝑥) é derivável em 𝑥1 . Logo, 𝑓 ′ (𝑥1 ) existe e, pela fórmula
𝒇 𝒙 −𝒇 𝒙𝟏
𝒇′ 𝒙𝟏 = 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒙𝟏 ,
𝒙−𝒙𝟏

Concluímos que 𝑓 ′ (𝑥1 ) deve existir para que o limite tenha significado.
𝑓 𝑥 −𝑓 𝑥 1
Além disso, temos lim𝑥→𝑥 1 𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥1 = lim𝑥→𝑥 1 𝑥 − 𝑥1 ∙ 𝑥−𝑥 1

𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥1
= lim 𝑥 − 𝑥1 ∙ lim
𝑥→𝑥 1 𝑥→𝑥 1 𝑥 − 𝑥1
= 𝟎 ∙ 𝒇′ (𝒙𝟏 )
Portanto, lim𝑥→𝑥 1 𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥1 = 0.
lim 𝑓 𝑥 = lim 𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥1 + 𝑓 𝑥1
𝑥→𝑥 1 𝑥→𝑥 1

= lim 𝑓 𝑥 − 𝑓 𝑥1 + lim 𝑓 𝑥1
𝑥→𝑥 1 𝑥→𝑥 1

= 0 + 𝑓 𝑥1
= 𝑓(𝑥1 )
Valem então as condições (i), (ii) e (iii) e conclui-se que 𝑓 (𝑥) é contínua em 𝑥1 .

Exemplo 1:
Dada a função 𝑓 𝑥 = 𝑥 2 − 2𝑥; 𝑥1 = 3. Trace o gráfico da função, verifique se a função é
contínua no número 𝑥1 indicado e determine se a função é diferenciável (derivável) nesse
ponto.
Solução:
𝑓 𝑥 = 𝑥 2 − 2𝑥
𝑓 𝑥 = 0; 𝑥 2 − 2𝑥 = 0 ⟹ 𝑥 𝑥 − 2 = 0 ⟹ 𝑥 ′ = 0 ∧ 𝑥 ′′ = 2
5

i. 𝑓 3 = 32 − 2 ⋅ 3
𝑓(3) = 3
ii. lim𝑥→𝑥 1 𝑓(𝑥) = lim𝑥→3 𝑥 2 − 2𝑥, primeiro vamos determinar os limites laterais no
ponto 𝑥 = 3
lim 𝑥 2 − 2𝑥 = lim− 32 − 2 ⋅ 3 = lim− 3 = 3
𝑥→3− 𝑥→3 𝑥→3
2 2
lim 𝑥 − 2𝑥 = lim+ 3 − 2 ⋅ 3 = lim+ 3 = 3
𝑥→3+ 𝑥→3 𝑥→3

Como lim𝑥→3− 𝑓(𝑥) = lim𝑥→3+ 𝑓(𝑥) = 3, então lim𝑥→3 𝑥 2 − 2𝑥 = 3, isto é, o limite


existe.
iii. lim𝑥→𝑥 1 𝑓(𝑥) = 𝑓 𝑥1 ⟹ 3 = 3
A função é contínua no ponto 𝑥 = 3. Na verdade, toda função polinomial,
independentemente do seu grau, é contínua em seu domínio.
𝒇 𝒙 −𝒇 𝒙𝟏
iv. 𝒇′ 𝒙𝟏 = 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒙𝟏 𝒙−𝒙𝟏

𝑥 2 −2𝑥− 32 −2⋅3 𝑥 2 −2𝑥−3 𝑥+1 𝑥−3


𝑓 ′ 3 = lim𝑥→3 = lim𝑥→3 = lim𝑥→3
𝑥−3 𝑥−3 𝑥−3

𝑓 ′ 3 = lim 𝑥 + 1
𝑥→3

𝑓 3 = lim 3 + 1
𝑥→3

𝑓 ′ (3) = 4
Portanto, a função é contínua no ponto 𝑥 = 3, mas não é diferenciável nesse ponto, visto
que 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒙𝟏 𝒇(𝒙) = 𝒇 𝟑 ≠ 𝒇′ (𝟑).
Exemplo 2:
𝑥 2 , 𝑠𝑒 𝑥 < 1
Seja 𝑓 a função definida por: 𝑓 𝑥 =
2𝑥 + 1, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
a) Mostre que a função é contínua e derivável no ponto 𝑥 = 1.
6

b) Faça esboço do gráfico.

𝑥 2 , 𝑠𝑒 𝑥 < 1
Solução: 𝑓 𝑥 =
2𝑥 + 1, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
i. 𝑓 1 = 2⋅1+1= 3
ii. lim𝑥→𝑥 1 𝑓(𝑥),
Vamos determinar os limites laterais
 Esquerda: lim𝑥→1− 𝑥 2 = lim𝑥→1− 12 = lim𝑥→1− 1 = 1
 Direita: lim𝑥→1+ 2𝑥 + 1 = lim𝑥→1+ 2 ⋅ 1 + 1 = lim𝑥→1+ 3 = 3
iii. Como lim𝑥→1− 𝑓(𝑥) ≠ lim𝑥→1+ 𝑓(𝑥), logo lim𝑥→1 𝑓(𝑥) não existe e
consequentemente a função não é contínua.
𝒇 𝒙 −𝒇 𝒙𝟏
iv. 𝒇′ 𝒙𝟏 − = 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒙𝟏 −
𝒙−𝒙𝟏

′ −
𝑥 2 − 12
𝑓 1 = lim−
𝑥→1 𝑥 − 1
𝑥 2 −1 𝑥−1 (𝑥+1)
𝑓 ′ 1− = lim𝑥→1− = lim𝑥→1− = lim𝑥→1− 𝑥 + 1
𝑥 −1 𝑥−1

𝑓 ′ 1− = lim− 1 + 1 = 2
𝑥→1
𝒇 𝒙 −𝒇 𝒙𝟏
 𝒇′ 𝒙𝟏 + = 𝐥𝐢𝐦𝒙→𝒙𝟏 + 𝒙−𝒙𝟏

2𝑥 + 1 − (2 ⋅ 1 + 1)
𝑓 ′ 1+ = lim+
𝑥→𝑥 1 𝑥−1
2𝑥+1−3 2𝑥−2 2(𝑥−1)
𝑓 ′ 1+ = lim𝑥→𝑥 1 + = lim𝑥→𝑥 1 + = lim𝑥→𝑥 1 + = lim𝑥→𝑥 1 + 2
𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1

𝑓 ′ 1+ = 2
Veja que 𝒇′ 𝒙𝟏 − = 𝒇′ 𝒙𝟏 + = 𝟐, isto é, a função 𝑓(𝑥) é derivável no ponto 𝑥 = 1,
entretanto ela não é contínua nesse ponto.
𝒙𝟐 , 𝒔𝒆 𝒙 < 1
Esboço do gráfico da função : 𝒇 𝒙 =
𝟐𝒙 + 𝟏, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟏
7

2. DERIVADAS LATERAIS
Definição 1. Se a função 𝑦 = 𝑓 (𝑥) está definida em 𝑥1 , então a derivada à direita a de 𝑓 em
𝑥1 , denotada por 𝒇′+(𝒙𝟏 ), é definida por:
𝒇 𝒙𝟏 + ∆𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′+(𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦+
∆𝒙→𝟎 ∆𝒙
ou
𝒇 𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′+(𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦+
𝒙→𝒙𝟏 𝒙 − 𝒙𝟏
caso este limite exista.
Definição 2. Se a função 𝑦 = 𝑓 (𝑥) está definida em 𝑥1 , então a derivada à esquerda de 𝑓 em
𝑥1 , denotada por 𝒇′−(𝒙𝟏 ), é definida por:
𝒇 𝒙𝟏 + ∆𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′−(𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦−
∆𝒙→𝟎 ∆𝒙
ou
𝒇 𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′−(𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦−
𝒙→𝒙𝟏 𝒙 − 𝒙𝟏
caso este limite exista.
Teorema: Uma função é derivável em um ponto, quando as derivadas à direita e à esquerda nesse
ponto existem e são iguais.
Quando as derivadas laterais (direita e esquerda) existem e são diferentes em um ponto 𝑥1 ,
dizemos que este é um ponto anguloso do gráfico da função.
Exemplo 1:
x 2 − 2𝑥 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0
Seja f a função definida por 𝑓 𝑥 =
−𝑥 2 + 2𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
a) Encontre 𝑓′+(0) e 𝑓′− (0).
b) Faça o esboço do gráfico de 𝑓(𝑥).

Solução: lembre-se que para determinar a derivada de uma funçao em um ponto e dado por:
𝒇 𝒙𝟏 + ∆𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′(𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦
∆𝒙→𝟎 ∆𝒙
a) Derivada lateral à esquerda (𝑓 𝑥 = 𝑥 2 − 2𝑥):
𝑓 0 + ∆𝑥 − 𝑓 0
𝑓 ′ − 0 = lim−
∆𝑥→0 ∆𝑥
𝑓 ∆𝑥 − 𝑓 0
𝑓 ′− 0 = lim−
∆𝑥→0 ∆𝑥
8

2
∆𝑥 − 2 ∆𝑥 − 02 − 2 ∙ 0
𝑓 ′ − 0 = lim−
∆𝑥→0 ∆𝑥
∆𝑥 2 − 2∆𝑥−0 ∆𝑥 ∆𝑥− 2
𝑓 ′ − 0 = lim∆𝑥→0− = lim∆𝑥→0− = lim− ∆𝑥 − 2 = −2
∆𝑥 ∆𝑥 ∆𝑥→0

𝒇 − 𝟎 = −𝟐
𝑓 0+∆𝑥 −𝑓 0
Derivada lateral à direita (𝑓 𝑥 = −𝑥 2 + 2𝑥): 𝑓 ′ + 0 = lim∆𝑥→0+ ∆𝑥

𝑓 ∆𝑥 − 𝑓 0
𝑓 ′ + 0 = lim+
∆𝑥→0 ∆𝑥
2
− ∆𝑥 + 2 ∆𝑥 − 02 + 2 ∙ 0
𝑓 ′ + 0 = lim+
∆𝑥→0 ∆𝑥
− ∆𝑥 2 + 2∆𝑥−0 ∆𝑥 −∆𝑥+ 2
𝑓 ′ + 0 = lim∆𝑥→0+ = lim∆𝑥→0+ = lim+ −∆𝑥 + 2 = 2
∆𝑥 ∆𝑥 ∆𝑥→0

𝒇+ 𝟎 =𝟐
Concluímos, então, que não existe 𝑓 ′ (0) porque 𝒇′ − 𝟎 ≠ 𝒇′ + 𝟎 .
x 2 − 2𝑥 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0
b) Esboço do gráfico da funçăo 𝑓 𝑥 =
−𝑥 2 + 2𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0

𝑥 2 , 𝑠𝑒 𝑥 < 1
Exemplo 2: Seja f a função definida por 𝑓 𝑥 =
2𝑥 − 1, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
i. Encontre 𝑓′+(1) e 𝑓′−(1) e determine 𝑓 ′ (1)
ii. Faça o esboço do gráfico de 𝑓(𝑥).
Solução:
Derivada lateral à esquerda ( 𝑓 𝑥 = 𝑥 2 ):
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𝑓 1 + ∆𝑥 − 𝑓 1 2
∆𝑥 + 2∆𝑥
𝑓 ′ − 1 = lim− 𝑓 ′ − 1 = lim−
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥
1 + ∆𝑥 2 − 12 ∆𝑥 ∆𝑥 + 2
𝑓 ′ − 1 = lim− 𝑓 ′− 1 = lim−
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥

∆𝑥 2
+ 2∆𝑥 + 1 − 1 𝑓 ′ − 1 = lim− ∆𝑥 + 2
𝑓 − 1 = lim− ∆𝑥→0
∆𝑥→0 ∆𝑥
𝒇′ − 𝟏 = 𝟐

Derivada lateral à direita (𝑓 𝑥 = 2𝑥 − 1):


𝑓 1 + ∆𝑥 − 𝑓(1) 2∆𝑥
𝑓 ′ + 1 = lim+ 𝑓 ′ + 1 = lim+
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥
2 1 + ∆𝑥 − 1 − (2 ∙ 1 − 1) 𝑓 ′ + 1 = lim+ 2
= lim+ ∆𝑥→0
∆𝑥→0 ∆𝑥
𝒇′ + 𝟏 = 𝟐
2 + 2∆𝑥 − 1 − 1
𝑓 ′ + 1 = lim+
∆𝑥→0 ∆𝑥
2 + 2∆𝑥 − 2
𝑓 ′ + 1 = lim+
∆𝑥→0 ∆𝑥

Veja que 𝒇′ − 𝟏 = 𝒇′ + 𝟏 ⟹ ∃𝒇′(𝟏), isto significa que a função 𝑓(𝑥) é derivável no ponto
𝑥 = 1.

Esboço do gráfico:

3. REGRAS DE DERIVAÇÃO
Aqui são deduzidas várias regras, chamadas regras de derivação, que permitem determinar as
derivadas das funções sem o uso da definição.
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a) Derivada de uma Constante


Proposição: Se c é uma constante e 𝑓(𝑥) = 𝑐 para todo 𝑥, então 𝑓 ′ (𝑥) = 0.
Exemplo:𝑓 𝑥 = 3
𝑓 ′ (𝑥)=0

b) Regra da Potência
Proposição: Se n é um número inteiro positivo e 𝒇 𝒙 = 𝒙𝒏 , então 𝒇 ′ 𝒙 = 𝒏 𝒙𝒏−𝟏
Exemplo:
 𝑓 𝑥 = 𝑥7  𝑓(𝑥) = 𝑥
𝑓 ′ 𝑥 = 7𝑥 7−1 = 7𝑥 6 𝑓 ′ 𝑥 = 1 ∙ 𝑥1−1 = 1

c) Derivada do Produto de uma Constante por uma Função


Proposição: Sejam 𝒇 uma função, 𝒄 uma constante e 𝒈 a função definida por 𝒈(𝒙) = 𝒄 𝒇(𝒙).
Se 𝒇′(𝒙) existe, então 𝒈′(𝒙) = 𝒄 𝒇′(𝒙)
Exemplo:
Se 𝑓 𝑥 = 8𝑥 2 então 𝑓′(𝑥) = 8(2𝑥) = 16𝑥
d) Derivada de uma Soma
Proposição: Sejam f e g duas funções e h a função definida por 𝒉(𝒙) = 𝒇 (𝒙) + 𝒈(𝒙). Se
𝑓 ′ (𝑥) e 𝑔′ (𝑥) existem, então 𝒉′ (𝒙) = 𝒇 ′ (𝒙) + 𝒈′ (𝒙).
A proposição se aplica para um número finito de funções, isto é, a derivada da soma de um
número finito de funções é igual à soma de suas derivadas, se estas existirem.
Exemplo:
Seja 𝑓 𝑥 = 3𝑥 4 + + 8𝑥 + 5. Então,
𝑓 ′ (𝑥) = 3 ∙ (4𝑥 3 ) + 8 ∙ 1 + 0
𝑓 ′ 𝑥 = 12𝑥 3 + 8
e) Derivada de um Produto
Proposição: Sejam f e g funções e h a função definida por 𝑕 𝑥 = 𝑓(𝑥) ∙ 𝑔(𝑥). Se 𝑓′(𝑥) e
𝑔′(𝑥) existem, então
𝒉′ 𝒙 = 𝒇′(𝒙) ∙ 𝒈(𝒙) + 𝒈′(𝒙) ∙ 𝒇(𝒙)
Exemplo:
 𝑓 (𝑥) = (𝑥 2 + 3𝑥) (2𝑥 − 6)
𝑓 ′ 𝑥 = 𝑥 2 + 3𝑥 ′
∙ 2𝑥 − 6 + 2𝑥 − 6 ′ ∙ 𝑥 2 + 3𝑥
𝑓 ′ 𝑥 = 2𝑥 + 3 ∙ 2𝑥 − 6 + 2𝑥 ∙ 𝑥 2 + 3𝑥
11

𝑓 ′ 𝑥 = 4𝑥 2 − 6𝑥 − 18 + 2𝑥 3 + 6𝑥 2
𝑓 ′ 𝑥 = 2𝑥 3 + 10𝑥 2 − 6𝑥 − 18

 𝑓 (𝑥) = (2𝑥 3 — 1) (𝑥 4 + 𝑥 2 )
𝑓 ′ 𝑥 = 2𝑥 3 — 1 ′
𝑥 4 + 𝑥 2 + 2𝑥 3 — 1 𝑥 4 + 𝑥 2 ′

𝑓 ′ 𝑥 = (6𝑥 2 )(𝑥 4 + 𝑥 2 )+ 2𝑥 3 — 1 (4𝑥 3 + 2𝑥)


f) Derivada de um Quociente
𝒇 𝒙
Proposição :Sejam f e g funções e h a função definida por 𝒉 𝒙 = 𝒈 𝒙 , onde 𝑔(𝑥) ≠ 0. Se

𝑓’(𝑥)e 𝑔′(𝑥) existem, então


𝒇′ 𝒙 ∙ 𝒈 𝒙 − 𝒈′ 𝒙 ∙ 𝒇 𝒙
𝒉′ 𝒙 =
𝒈 𝒙 𝟐
Exemplo:
8𝑥 2 + 𝑥
𝑕 𝑥 =
𝑥+1
8𝑥 2 + 𝑥 ′
𝑥+1 − 𝑥+1 ′
8𝑥 2 + 𝑥
𝑕′ 𝑥 =
𝑥+1 2


16𝑥 + 1 𝑥 + 1 − 8𝑥 2 − 𝑥
𝑕 𝑥 =
𝑥+1 2
16𝑥 2 + 17𝑥 + 1 − 8𝑥 2 − 𝑥
𝑕′ 𝑥 =
𝑥+1 2


8𝑥 2 + 16𝑥 + 1
𝑕 𝑥 =
𝑥+1 2
Proposição:
Se 𝑓 𝑥 = 𝑥 −𝑛 , onde 𝑛 é um inteiro negativo e 𝑥 ≠ 0, então 𝒇′ 𝒙 = −𝒏 ∙ 𝒙−𝒏−𝟏

4. REGRA DE CADEIA (DERIVADA DE FUNÇÃO COMPOSTA)


Consideremos duas funções deriváveis 𝑓 e 𝑔 onde 𝑦 = 𝑔(𝑢) e 𝑢 = 𝑓(𝑥)
Para todo 𝑥 tal que 𝑓(𝑥) está no domínio de 𝑔, podemos escrever 𝑦 = 𝑔 𝑢 = 𝑔 [𝑓(𝑥)], isto
é, podemos considerar a função composta (𝑔𝑜𝑓) (𝑥).
Por exemplo, uma função tal como 𝑦 = 𝑥 2 + 5𝑥 + 2 7
pode ser vista como a composta
das funções 𝑦 = 𝑢7 = 𝑔(𝑢) e 𝑢 = 𝑥 2 + 5𝑥 + 2 = 𝑓(𝑥)
A seguir apresentamos a regra da cadeia, que nos dá a derivada da função composta g 0 f em
termos das derivadas de f e g.
12

𝑑𝑦 𝑑𝑢
Proposição: Se 𝑦 = 𝑔(𝑢), 𝑢 𝑓(𝑥) e as derivadas e existem, então a função composta
𝑑𝑢 𝑑𝑥

𝑦 = 𝑔 [𝑓(𝑥)] tem derivada que é dada por:


𝒅𝒚 𝒅𝒚 𝒅𝒖
= 𝒅𝒖 ∙ 𝒅𝒙 ou 𝒚′ 𝒙 = 𝒈′ (𝒙) ∙ 𝒇′ (𝒙)
𝒅𝒙

Exemplo 1:
𝒅𝒚
Dada a função 𝑦 = 𝑥 2 + 5𝑥 + 2 7
determinar 𝒅𝒙.

Solução:
Vimos anteriormente que podemos escrever 𝑦 = 𝑔 𝑢 = 𝑢7 , onde 𝑢 = 𝑥 2 + 5𝑥 + 2.
Assim, pela regra da Cadeia,
𝑦 = 𝑥 2 + 5𝑥 + 2 7

𝒅𝒚 𝒅𝒚 𝒅𝒖
= ∙
𝒅𝒙 𝒅𝒖 𝒅𝒙
𝑑𝑦
= 7𝑢6 ∙ 2𝑥 + 5
𝑑𝑥
𝑑𝑦
= 7 𝑥 2 + 5𝑥 + 2 6
∙ 2𝑥 + 5
𝑑𝑥
Exemplo 2:
2𝑥+1 4
Dada a função 𝑦 = , encontrar 𝑦 ′ .
3𝑥+2

Solução:
Aplicando a regra de cadeia temos:
2𝑥+1
Seja 𝑢 = 3𝑥+2 ⟹ 𝑦 = 𝑢4
𝑑𝑦 2 3𝑥 + 2 − 3(2𝑥 + 1)
= 4𝑢3 ∙
𝑑𝑥 3𝑥 + 2 2
𝑑𝑦 6𝑥 + 4 − 6𝑥 − 1
= 4𝑢3 ∙
𝑑𝑥 3𝑥 + 2 2
3
𝑑𝑦 2𝑥 + 1 3
=4 ∙ 2
𝑑𝑥 3𝑥 + 2 3𝑥 + 2
Proposiçao: Se 𝑢 = 𝑔(𝑥) é uma função derivável e n é um número inteiro não nulo, então
𝒅 𝒏 𝒏−𝟏
𝒈 𝒙 =𝒏∙ 𝒈 𝒙 ∙ 𝒈′ (𝒙)
𝒅𝒙
Exemplo:
Dada a função 𝑓 𝑥 = 8 𝑥 2 + 2, determinar 𝑓′(𝑥).
Solução:
Podemos escrever
13

1
𝑓 𝑥 = 8 𝑥2 + 2 2

1 2 −
1
𝑓′ 𝑥 = 8 𝑥 +2 2 ∙ 𝟐𝒙
2
1

𝑓′ 𝑥 = 4 𝑥 2 + 2 2 ∙ 𝟐𝒙
8𝒙
𝑓′ 𝑥 =
𝑥2 + 2

5. DERIVADA DAS FUNÇÕES ELEMENTARES


Temos como derivadas das funções elementares as seguintes: exponencial, logarítmica,
trigonométricas, trigonométricas inversas, hiperbólicas e hiperbólicas inversas.

5.1. Derivada da função exponencial


Se 𝒚 = 𝒂𝒙 , (𝑎 > 0 e 𝑎 ≠ 1) então 𝒚′ = 𝒂𝒙 𝐥𝐧 𝒂,(𝑎 > 0 e 𝑎 ≠ 1)

Caso Particular:
Se 𝒚 = 𝒆𝒙 então𝒚′ = 𝒆𝒙 ∙ 𝐥𝐧 𝒆 = 𝒆𝒙 , onde 𝑒 é o número neperiano.

Exemplos:

Determinar a derivada das funções:

2 +3𝑥−1
a) 𝑦 = 32𝑥

Solução:

Fazendo 𝑢 = 2𝑥 2 + 3𝑥 − 1, temos 𝑦 = 3𝑢 . Portanto,


𝑦 ′ = 3𝑢 ∙ ln 3 ∙ (4𝑥 + 3)

5.2. Derivada da função logarítmica


1
Se 𝒚 = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒙, (𝑎 > 0 e 𝑥 ≠ 1) então 𝑦 ′ = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒆, (𝒂 > 0, 𝑎 ≠ 𝟏
𝑥

Caso Particular:
𝟏 𝟏
Se 𝒚 = 𝐥𝐧 𝒙, então 𝒚′ = 𝒙 ∙ 𝐥𝐧 𝒆 = 𝒙

Exemplo: calcule a derivada da função logarítmica: 𝑦 = log 2 3𝑥 2 + 4𝑥 − 1


Solução:
𝑢′
Temos 𝑦 = log 2 𝑢, onde 𝑢 = 3𝑥 2 + 4𝑥 − 1. Portanto, 𝑦 ′ = 𝑢
∙ log 2 𝑒
6𝑥+4
𝑦 ′ = 3𝑥 2 +4𝑥−1 ∙ log 2 𝑒
14

5.3. Derivada das funções trigonométricas e inversas


5.3.1. Derivada da função Seno
Se 𝒚 = 𝒔𝒆𝒏𝒙 então 𝒚′ = 𝒄𝒐𝒔𝒙.

Exemplo: 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 (𝑥 2 )

𝑦 = sin 𝑢 , 𝑢 = 𝑥 2 𝑦 ′ = [cos 𝑥 2 ] ∙ 2𝑥

𝑦 ′ = (cos 𝑢)𝑢′ 𝑦 ′ = 2𝑥 cos 𝑥 2

5.3.2. Derivada da função Cosseno


Se 𝒚 = 𝒄𝒐𝒔𝒙, então 𝒚′ = −𝒔𝒆𝒏𝒙.
Exemplo: Diferencie a função 𝑓 𝑥 = 𝑐𝑜𝑠(3𝑥 2 )
Solução:
Fazendo 𝑢 = 3𝑥 2 , temos que𝑢′ = 6𝑥
𝑑𝑦
= −sen 3𝑥 2 ∙ 6𝑥 = −6𝑥sen 3𝑥 2
𝑑𝑥

5.3.3. Derivada de função Tangente


𝟏
Se 𝒇 𝒙 = 𝐭𝐠𝒙 então 𝒇′ 𝒙
= 𝐜𝐨𝟐 𝒙 = 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙

Exemplo: Diferencie a função 𝑓 𝑥 = 𝑡𝑔(3𝑥)

Solução:

Fazendo 𝑢 = 3𝑥, temos que 𝑢′ = 3

𝑑𝑦
= sec 2 𝑢 𝑢′ = sec 2 𝑢 ∙ 3 = 3 sec 2 𝑢 = 3 sec 2 (3𝑥)
𝑑𝑥

5.3.4. Derivada da função Cotangente, secante e cossecante


 Se 𝒚 = 𝐜𝐨𝐭 𝒈𝒙, então 𝒚′ = −𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙
 se 𝒚 = 𝐬𝐞𝐜𝒙 então 𝒚′ = 𝐬𝐞𝐜 𝒙 ∙ 𝐭𝐠𝒙
Exemplo:
(𝑥 2 + 3𝑥 + 7)
𝑦 = sec⁡
𝑦 = sec𝑢, 𝑢 = 𝑥 2 + 3𝑥 + 7
𝑦 ′ = sec 𝑢 ∙ 𝑡𝑔 𝑢 ∙ 𝑢′
𝑦 ′ = [sec (𝑥 2 + 3𝑥 + 7) ∙ tg (𝑥 2 + 3𝑥 + 7)] ∙ (2𝑥 + 3)
y ′ = (2𝑥 + 3)sec(𝑥 2 + 3𝑥 + 7) ∙ tg (𝑥 2 + 3𝑥 + 7)] ∙
15

 𝒚 = 𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜𝒙 então 𝒚′ = −𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜𝒙 ∙ 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙


𝑥+1
Exemplo: 𝑦 = cosec 𝑥−1
𝑥+1
𝑦 = cosec 𝑢,𝑢 = 𝑥−1

𝒚′ = −𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜 𝒖 ∙ 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒖 ∙ 𝒖′
𝑥+1 𝑥+1 −2
𝑦 ′ = −cosec ∙ cotg 2
𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1
2 𝑥+1 𝑥+1
𝑦′ = 2
cosec ∙ cotg
𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1
Usando a regra da cadeia, obtemos as fórmulas gerais. Acrescentamos os seguintes itens na
tabela de derivadas.
 𝒚 = 𝐬𝐞𝐧 𝒖 ⟹ 𝒚′ = 𝐜𝐨𝐬 𝒖 ∙ 𝒖′
 𝒚 = 𝐜𝐨𝐬 𝒖 ⟹ 𝒚′ = −𝐬𝐞𝐧 𝒖 ∙ 𝒖′
 𝒚 = 𝐭𝐠 𝒖 ⟹ 𝒚′ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒖 ∙ 𝒖′
 𝒚 = 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒖 ⟹ 𝒚′ = −𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒖 ∙ 𝒖′
 𝒚 = 𝐬𝐞𝐜 𝒖 ⟹ 𝒚′ = 𝐬𝐞𝐜 𝒖 ∙ 𝒕𝒈 𝒖 ∙ 𝒖′
 𝒚 = 𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜 𝒖 ⟹ 𝒚′ = −𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜 𝒖 ∙ 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒖 ∙ 𝒖′

𝐮′
 𝒚 = 𝐚𝐫𝐜𝐬𝐞𝐧 𝒖 ⟹ 𝒚′ =
𝟏−𝐮𝟐
−𝐮′
 𝒚 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐬𝐞𝐧 𝒖 ⟹ 𝒚′ =
𝟏−𝐮𝟐
𝐮′
 𝒚 = 𝐚𝐫𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒖 ⟹ 𝒚′ = 𝟏+𝐮𝟐
−𝐮′
 𝒚 = 𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒖 ⟹ 𝒚′ = 𝟏+𝐮𝟐

5.4. Derivadas de funções hiperbólicas


Como as funções hiperbólicas são definidas em termos da função exponencial, podemos
facilmente determinar suas derivadas, usando as regras de derivação já estabelecidas.

𝑒 𝑥 −𝑒 −𝑥 1 1
Por exemplo, se 𝒚 = 𝐬𝐞𝐧𝒉 𝒙, então 𝑦 ′ = = 2 𝑒 𝑥 − 𝑒 −𝑥 ′
= 2 𝑒 𝑥 + 𝑒 −𝑥
2

𝑦′ = 𝑐𝑜𝑠𝑕 𝑥
Exemplo: Determinar a derivada da seguinte função: 𝑦 = senh (𝑥 3 + 3)
Solução: 𝑦 = senh (𝑥 3 + 3)
senh 𝑢, 𝑢 = 𝑥 3 + 3
16

𝑦 ′ = cosh 𝑢 ∙ 𝑢′

𝑦 ′ = cosh 𝑥 3 + 3 ∙ 3𝑥 2

𝑦 ′ = 3𝑥 2 ∙ cosh 𝑥 3 + 3

Similarmente, obtemos as derivadas das demais funções hiperbólicas


 𝒚 = 𝐬𝐞𝐧𝐡 𝒖 ⟹ 𝒚′ = 𝐜𝐨𝐬𝐡 𝒖 ∙ 𝒖′
 𝒚 = 𝐜𝐨𝐬𝐡 𝒖 ⟹ 𝒚′ = −𝐬𝐞𝐧𝐡 𝒖 ∙ 𝒖′
 𝒚 = 𝐭𝐠𝐡 𝒖 ⟹ 𝒚′ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒉 𝒖 ∙ 𝒖′
 𝒚 = 𝐜𝐨𝐭𝐠𝐡 𝒖 ⟹ 𝒚′ = −𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒉 𝒖 ∙ 𝒖′
 𝒚 = 𝐬𝐞𝐜𝐡 𝒖 ⟹ 𝒚′ = 𝐬𝐞𝐜𝐡 𝒖 ∙ 𝐭𝐠𝐡 𝒖 ∙ 𝒖′
 𝒚 = 𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜𝐡 𝒖 ⟹ 𝒚′ = −𝐜𝐨𝐬𝐞𝐜𝐡 𝒖 ∙ 𝐜𝐨𝐭𝐠𝐡 𝒖 ∙ 𝒖′
17

CONCLUSÃO
Uma função é contínua em todos os pontos onde ela é derivável. Mas vale lembrar que,
existem funções contínuas que não são deriváveis em um valor 𝒙𝟏 e obedece as seguintes
regras:
 𝑓(𝑥1 ) existe;
 lim𝑥→𝑥 1 𝑓(𝑥) existe;
 lim𝑥→𝑥 1 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑥1 )
Uma função é derivável em um ponto, quando as derivadas à direita e à esquerda nesse ponto
existem e são iguais.
𝒇 𝒙𝟏 + ∆𝒙 − 𝒇 𝒙𝟏
𝒇′± (𝒙𝟏 ) = 𝐥𝐢𝐦±
∆𝒙→𝟎 ∆𝒙
𝒅𝒚 𝒅𝒚 𝒅𝒖
A derivada das funções compostas é dada por : = ∙ ou 𝒚′ 𝒙 = 𝒈′ (𝒙) ∙ 𝒇′ (𝒙) as
𝒅𝒙 𝒅𝒖 𝒅𝒙

demais funções pode-se achar as suas derivadas aplicando a definição ou mesmo a derivação
por tabela.
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BIBLIOGRAFIA
FIGUEIRA, M. 1996. Fundamentos de Analise Infinitesimal, Textos de Matematica. Lisboa :
Texto editora, 1996. Vol. 5.

MUALACUA, Isidro Ramos. 2016. Manual de Cálculo Diferencial e Integral em R.


Moçambique : UCM - CED, 2016.

NHÊZE, Ismael Cassamo e PAULO, Luís do Nascimento. 2009. Manual de Preparação


para o Ensino Superior. Maputo : Plural Editores, 2009.

VUMA, José Pedro. 2008. PRÉ-UNIVERSITÁRIO MATEMÁTICA 12. Maputo : Longman


Moçambique, 2008.

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