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1 Guia de Nutrientes - BrFértil

Para apresentar pleno desenvolvimento vegetativo e reprodutivo


todas as plantas precisam de nutrientes. Existem dois grandes
grupos de nutrientes essenciais: os macronutrientes primários e
secundários e os micronutrientes.

Os macronutrientes primários são assim chamados em função


de que são estes os nutrientes que as plantas exigem as maiores
quantidades de absorção para o seu pleno desenvolvimento;
já os macronutrientes secundários também são exigidos em
quantidades expressivas, porém menores em comparação aos
macronutrientes primários.

Micronutrientes são de extrema importância para as plantas mas


estas necessitam absorver em quantidades menores para atingir
seu máximo potencial produtivo.

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MACRONUTRIENTES
PRIMÁRIOS

NITROGÊNIO (N)
É um dos nutrientes mais exigidos quantitativamente pela
maioria das plantas. Atua em todas as fases, crescimento,
floração, e frutificação. As plantas absorvem o N em suas
formas iônicas, NO3- e NH4+. Entra principalmente na
constituição de compostos orgânicos. É um nutriente móvel
na planta. Em excesso provoca um crescimento vegetal
acelerado, originando folhas de cor verde-escura, ocorre uma
diminuição da resistência a doenças, um retardamento da
floração e o ciclo de vida pode ser reduzido. A carência de
nitrogênio reduz o crescimento foliar, aumento do sistema
radicular, provoca clorose foliar, amarelecimento e queda das
folhas, os ramos caulinares ficam avermelhados. Os sintomas
aparecem inicialmente nas partes velhas da planta.

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FÓSFORO (P)
Também intervém na formação de compostos
orgânicos, produção de energia, na respiração, divisão
celular e em diversos outros processos metabólicos,
como nas substâncias de reserva. É um nutriente
móvel na planta. As formas iônicas absorvidas pelas
plantas são o H2PO4- e HPO42-. A carência de fósforo
reduz o crescimento do caule e das raízes, provoca
o aparecimento de necroses nas folhas e pecíolos,
as células deixarão de fazer o seu metabolismo
e morrerão. As folhas jovens têm tendência para
escurecer ou ficar verde azuladas e as mais velhas
ficam vermelhas. Numa fase inicial, os sintomas
acentuam-se nas partes mais velhas da planta.

POTÁSSIO (K)
É um dos macronutrientes mais consumidos pela
planta, juntamente com o nitrogênio. Favorece a
formação de raízes, amadurecimento dos frutos,
etc. Os tecidos meristemáticos possuem alto teor
de potássio. Seu papel principal é o de ativador
de funções enzimáticas e de manutenção da
turgidez celular. A forma iônica absorvida pelas
plantas é o K+. É um nutriente móvel na planta.
A carência de potássio provoca um crescimento
vegetal muito reduzido, clorose matizada da folha,
manchas necróticas, folhas recurvadas e enroladas
sobre a face superior e encurtamento de entrenós.
Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas
mais velhas das plantas.

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MACRONUTRIENTES
SECUNDÁRIOS

CÁLCIO (CA)
Contribui para o fortalecimento de todos os órgãos das
plantas, principalmente raízes e folhas, é um componente
da parede celular vegetal, sendo necessário para a
manutenção da estrutura e ativação da amilase. É um
nutriente imóvel na planta. Em excesso, altera o ritmo da
divisão celular. Também é importante na manutenção
do equilíbrio entre alcalinidade e acidez do meio e da
seiva das plantas. A forma iônica absorvida pelas plantas
é o Ca2+. A carência de cálcio causa malformações
nas folhas jovens, encurvamento dos ápices e clorose
marginal que evolui para necrose levando a folha a morrer
da extremidade para o centro. Ocorre a redução do
crescimento radicular e mudança da coloração das raízes
para castanho. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas
zonas mais jovens das plantas.

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ENXOFRE (S)
Encontra-se em sua maior parte na composição
das proteínas, associadas ao nitrogênio. Participa
na formação de alguns aminoácidos essenciais
ao metabolismo energético. Intervém na síntese
de compostos orgânicos, em especial vitaminas e
enzimas. É um nutriente pouco móvel na planta. A
forma iônica absorvida pelas plantas é o SO42-. A
carência de enxofre reduz o crescimento vegetal,
provocando a clorose foliar, as folhas permanecem
mais escuras e opacas com tonalidade amarelo-
esverdeada. Inicialmente, os sintomas se
manifestam nas zonas mais novas da planta.

MAGNÉSIO (MG)
É parte integrante da molécula da clorofila e por
isso está diretamente ligado ao metabolismo
energético das plantas. A forma iônica absorvida
pelas plantas é o Mg2+. É um nutriente móvel
na planta. Em excesso provoca interferências
na absorção de cálcio e potássio. A carência de
magnésio provoca cloroses entre as nervuras,
espalhando-se das margens para o centro das
folhas, encurtamento de entrenós, redução do
crescimento vegetal, inibição da floração, morte
prematura das folhas e degeneração dos frutos.
Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas
mais velhas das plantas.

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MICRONUTRIENTES
PRINCIPAIS

BORO (B)
Atua no metabolismo de carboidratos e transportes
de açúcares através de membranas, na formação da
parede celular, divisão celular, no movimento da seiva.
Contribui para a maior força e resistência de todos os
tecidos vegetais. Atua no desenvolvimento das folhas
e dos brotos. A forma iônica absorvida pelas plantas é
H3BO3. A carência de boro afeta os órgãos de reserva
e desorganiza os meristemas, causando a morte das
extremidades caulinares, e pecíolos quebradiços. A
floração é completamente suprimida ou originam-se
frutos e sementes anormais. Inicialmente, os sintomas
acentuam-se nas zonas mais jovens das plantas.

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COBRE (CU)
É um componente das metalo-enzimas e receptor
intermediário de elétrons, tem papel importante
na fotossíntese, respiração, redução e fixação de
nitrogênio. É nutriente pouco móvel na planta.
A forma iônica absorvida pelas plantas é Cu2+. A
carência de cobre altera a tonalidade das folhas,
tornando-as verde-azuladas e enroladas que
permanecem alongadas, deformadas e com as
margens cloróticas voltadas para baixo. Nos cereais,
a extremidade da folha se torna branca e pode cair.
Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas
mais jovens das plantas.

FERRO (FE)
É um constituinte do grupo prostético de
proteínas, necessário à síntese de clorofila e à
divisão celular, atua na fixação do nitrogênio e
desenvolvimento do tronco e raízes. É nutriente
pouco móvel na planta. A forma iônica absorvida
pelas plantas é Fe2+. A carência de ferro
provoca uma extensa clorose foliar em que as
nervuras permanecem verdes, uma redução do
crescimento vegetal, inibição do desenvolvimento
de primórdios foliares. Inicialmente, os sintomas
aparecem nas zonas mais jovens das plantas.

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MANGANÊS (MN)
É um ativador enzimático, controlando reações
de oxi redução essenciais à fotossíntese e síntese
de clorofila. É nutriente pouco móvel na planta.
A forma iônica absorvida pelas plantas é Mn2+. A
carência de manganês provoca clorose intervenal
nas zonas mais jovens, enrolamento e queda
de folhas e aparecimento de pontos necróticos
espalhados nas folhas. Inicialmente, os sintomas
surgem nas zonas mais velhas das plantas.

ZINCO (ZN)
É um ativador enzimático. Atua na fotossíntese,
na respiração, no controle hormonal, na síntese
de proteínas e amido. É um nutriente móvel
na planta. A carência de zinco provoca uma
redução do crescimento vegetal, impedindo o
alongamento dos caules e a expansão foliar e
interfere na frutificação. Com o agravamento
dos sintomas, todo o limbo foliar fica necrosado.
Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas
mais jovens das plantas.

Referências: Circular Técnica Embrapa - 31

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de mais de 20 anos de mercado nacional e
internacional de fertilizantes. Nosso know-how está
focado em entender e atender as necessidades de
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